OAC – OBJETO DE APRENDIZAGEM COLABORATIVO · - que fatores dificultadores ou facilitadores...

OAC – OBJETO DE APRENDIZAGEM COLABORATIVO IDENTIFICAÇÃO Autora: Arlete Gomes de Sousa

Ensino: Profissionalizante

Disciplina: Organização do Trabalho Pedagógico

Conteúdo Estruturante: Coordenação do Trabalho Pedagógico

Conteúdo Específico: Refletindo sobre o papel e a prática do pedagogo

na escola que se quer democrática

1- RECURSO DE EXPRESSÃO (OBRIGATÓRIO)

Problematização do Conteúdo

“O objetivo deste recurso é apresentar o conteúdo a ser

desenvolvido no OAC. Deve justificar a escolha do conteúdo do objeto,

indicando o que será estudado e o porquê, tendo como referência as

Diretrizes Curriculares da Educação Básica do Estado do Paraná”.

Este recurso será composto por:

*Chamada para recurso de expressão (no mínimo 85 e no máximo 125

caracteres):

O pedagogo como organizador do processo ensino-aprendizagem

no espaço escolar: uma reflexão sobre sua práxis educativa.

*Título: Um tempo para reflexão: como nós, pedagogos, devemos desenvolver nossa práxis educativa?

*Texto:

O trabalho do professor pedagogo1 como coordenador do processo

ensino-aprendizagem, às vezes, se distancia de pontos fundamentais

inerentes à sua função, sendo que trabalhos burocráticos e disciplinares

tornam-se o eixo de sua ação. Assim, percebe-se que o trabalho do

pedagogo na escola assume o papel de “apagar incêndios” (atender

alunos doentes, confusões de pátio, indisciplina na sala de aula, convocar

1 Neste trabalho optou-se pelo termo professor pedagogo, atualmente utilizado pela SEED numa visão unitária, onde professor pedagogo abrange as funções de supervisão, orientação e coordenação pedagógica. Ressalta-se que, sendo uma denominação do âmbito da SEED/PR, os textos referenciados nem sempre utilizarão a mesma nomenclatura.

e atender pais, conferir livros, produzir documentos e encaminhá-los ,

receber e agilizar documentos oficiais e etc.):

Afinal de contas, qual o papel da supervisão? Diversas são as reclamações que

emergem do cotidiano dos coordenadores: sentem-se sozinhos, lutando em muitas

frentes, tendo que desempenhar várias funções. Qual seria sua efetiva identidade

profissional? A sensação que têm, com freqüência, é de que são “bombeiros” a apagar

os diferentes focos de “incêndio” na escola, e no final de dia vem o amargo sabor de que

não se fez nada de muito relevante... Sentem ainda o distanciamento em relação aos

professores, a desconfiança, a competição, a disputa de influência e de poder, etc.

(Vasconcellos, 2002, p. 85)

No entanto, o trabalho de organização pedagógica deve: visar o

estudo/análise de temas como evasão escolar, avaliação/reprovação,

conselho de classe, inclusão, cultura-afro, sexualidade, drogas...;

diagnosticar alunos com dificuldades de aprendizagem, trabalhar a

transição dos alunos da quarta para a quinta série, refletir com os

professores sua prática em sala de aula...; voltar-se para todo o trabalho

de intermediação pedagógica junto aos professores. É preocupante a falta

de tempo para a reflexão e aprofundamento dessas questões, pois o

tempo é consumido nesse “apagar incêndios” e mostra-se difícil ao

professor pedagogo superar essa rotina, frente aos diversos fatores

dificultadores que se fazem presentes na escola.

*Referências: VASCONCELLOS, Celso dos Santos. Coordenação do trabalho pedagógico: do projeto político-pedagógico ao cotidiano da sala de aula. São Paulo: Libertad, 2002.

2- RECURSOS DE INVESTIGAÇÃO

2.1 Investigação Disciplinar (OBRIGATÓRIO)

“Este recurso tem como objetivo apresentar, a partir de questões

e/ou problematizações, o desenvolvimento de sugestões que favoreçam a

compreensão e o aprofundamento do conteúdo pesquisado, tendo como

referencial as Diretrizes Curriculares para a Educação Básica do Estado

do Paraná.”


*Título:

Que papel o professor pedagogo deve desempenhar no ambiente escolar e no processo de ensino-aprendizagem?

*Texto: O educador, atualmente, precisa estar numa constante luta e busca

reflexiva para se atualizar frente a um mundo cada vez mais complexo, a

fim de superar as barreiras encontradas na tarefa de educar. Conforme

cita Caldas:

(...) este profissional é hoje tensionado pelas crescentes e renovadas exigências do

mundo atual (que envolve desde a preparação para o mundo do trabalho reestruturado

até o convívio pessoal e coletivo, numa sociedade cada vez mais cindida e

desagregada) e a deterioração trazida pela globalização, com a conseqüente redução

de investimentos públicos que suportem o empreendimento desta gigantesca tarefa

social.

(...) Reconstruir a teia de relações da escola, a “ciranda” pedagógica, este parece ser o

início da trilha, difícil, complexa, mas necessária! (Caldas, 2002, p. 7-14)

É necessário refletir sobre esta rotina de trabalho do professor

pedagogo:

- que fatores dificultadores ou facilitadores encontra para o desempenho

de suas funções?

- que conhecimentos tem do efetivo papel do pedagogo na escola?

- qual o perfil dos professores e quais as críticas e sugestões que fazem

ao trabalho dos pedagogos de sua escola?

- como os professores vêem o trabalho do professor pedagogo junto ao

seu trabalho docente?

- é possível construir um plano de trabalho que contribua para

solucionar/minimizar as questões pedagógicas mais urgentes da escola?

- como contemplar este plano no projeto político pedagógico, numa visão

participativa?

Ao definir o papel da supervisão,2 VASCONCELLOS apresenta

duas definições, a negativa e a positiva, facilitando assim o entendimento

sobre o papel do coordenador pedagógico:

2 Embora este autor se refira especificamente à supervisão (não incorporando, portanto, a concepção de pedagogo unitário), as considerações que faz a respeito do papel que esse profissional desempenha e do que deveria desempenhar contribui para a reflexão a que se propõe o presente trabalho.

Definição Negativa do Papel

(...)Comecemos pela definição negativa, qual seja, por aquilo que a supervisão não é (ou

não deveria ser): não é fiscal de professor, não é dedo-duro (que entrega os professores

para a direção ou mantenedora), não é pombo correio (que leva recado da direção para os

professores e dos professores para a direção), não é coringa/tarefeiro/quebra-galho/salva-

vidas (ajudante de direção, auxiliar de secretaria, enfermeiro, assistente social, etc.), não é

tapa buraco (que fica “toureando” os alunos em sala de aula no caso de falta de professor),

não é burocrata (que fica às voltas com relatórios e mais relatórios, gráficos, estatísticas

sem sentido, mandando um monte de papéis para os professores preencherem- escola de

“papel”), não é de gabinete (que está longe da prática e dos desafios efetivos dos

educadores), não é dicário (que tem dicas e soluções para todos os problemas, uma

espécie de fonte inesgotável de técnicas, receitas), não é generalista (que entende quase

nada de quase tudo).

Definição Positiva

Poderíamos dizer que a coordenação pedagógica é a articuladora do Projeto

Político-Pedagógico da instituição no campo pedagógico, organizando a reflexão, a

participação e os meios para a concretização do mesmo, de tal forma que a escola possa

cumprir sua tarefa de propiciar que todos os alunos aprendam e se desenvolvam como

seres humanos plenos, partindo do pressuposto de que todos têm direito e são capazes de

aprender. O núcleo de definição e de articulação da supervisão deve ser, portanto, o

pedagógico (que é o núcleo da escola, enquanto especificidade institucional) e, em

especial, os processos de ensino-aprendizagem. Neste sentido, a própria concepção de

supervisão se transforma, na medida em que não se centra na figura do supervisor , mas

na função supervisora, que inclusive, pode, e deve, circular entre os elementos do grupo,

cabendo à coordenação a sistematização e integração do trabalho conjunto, caminhando

na linha da interdisciplinaridade. (...) É importante lembrar que, antes de mais nada, a

coordenação é exercida por um educador, e como tal deve, estar no combate a tudo aquilo

que desumaniza a escola: a reprodução da ideologia dominante, o autoritarismo, o

conhecimento desvinculado da realidade, a evasão, a lógica classificatória e excludente

(repetência ou aprovação sem apropriação do saber), a discriminação social na e através

da escola, etc. (VASCONCELLOS 2002, p. 85-87)

Para um aprofundamento maior no tema sugerimos a leitura do autor VASCONCELLOS, conforme indicado no item 4. *Referências:

CALDAS, Andréa R. Chão da escola. “Profissional da educação: sujeito do processo pedagógico. Curitiba: Sismac(?), 2002. VASCONCELLOS, Celso dos S. Coordenação do trabalho pedagógico: do projeto político-pedagógico ao cotidiano da sala de aula. São Paulo: Libertad, 2002.

2.2 perspectiva Interdisciplinar

“Este recurso possibilita ampliar a abordagem disciplinar do

conteúdo proposto sob um enfoque que estabeleça relações com as

diferentes disciplinas escolares, tendo como referencial as Diretrizes

Curriculares da Educação Básica”.


*Título: Refletindo sobre a lógica disciplinar da escola.

*Texto: A interdisciplinaridade é uma característica inerente ao trabalho do

professor pedagogo, pois este profissional transita pelas diversas áreas

curriculares presentes na escola. E, praticamente em todas as áreas, uma

das questões geradoras de conflito em sala de aula é a indisciplina, cujas

conseqüências também se refletem diretamente no trabalho do professor

pedagogo. Dessa forma, estudos que provoquem reflexão coletiva e

mudanças na forma de atuar dos professores e pedagogos refletir-se-ão

em todo o contexto escolar e, principalmente, nas relações de poder

presentes na escola. Como comenta Vasconcellos(2002), é necessário

que os sujeitos que atuam na escola assumam uma nova postura, e que,

reconhecer a existência do poder e discuti-lo é um início para o processo

de mudança.

Abordando essa questão, das relações de poder que transitam

pela escola, o disciplinamento, as verdades estabelecidas e a

conscientização/internalização das normas estabelecidas como forma de

exercício de poder, Ratto comenta que

(...) As relações de poder são imanentes às relações sociais, não lhes são exteriores ou

superestruturais; movem os vários afrontamentos, disputas e distribuições que acabam por

configurar e produzir as práticas sociais de certas maneiras e não de outras: produzem

verdades, conhecimentos, identidades, funcionamentos, realidades. E também não há

exterioridade com relação à resistência: a produção do poder é imanente à produção de

resistências, onde há relações de poder pode haver, a qualquer momento, relações de

resistência. (Ratto, 2007, p.175).

A partir das leituras propostas e análise das fichas de ocorrências

da escola, pode-se aprofundar, para entender, qual é a lógica disciplinar

que move a escola e assim, grande parte do “apagar incêndios” ao qual a

equipe pedagógica se submete, poderá ser revista.

Tem-se a consciência da inserção da escola neste macro sistema

em que o exercício do poder perpassa todos os níveis hierárquicos, e de

que nós também fazemos uso do poder no cotidiano escolar, vigiando e

punindo alunos, nas várias formas de controle. É necessário refletir sobre

o nosso trabalho, sobre as situações cotidianas da escola, com um novo

olhar e estabelecermos espaços e alternativas possíveis, mesmo que

singelas, para que o nosso fazer pedagógico seja mais emancipável e

menos punitivo.

Para compreender melhor as relações de poder que perpassam

pela escola, sugere-se a leitura do texto de Ratto, indicada no item 4.

*Referências: VASCONCELLOS. Celso dos S. Coordenação do trabalho pedagógico: do projeto político-pedagógico ao cotidiano da sala de aula. São Paulo: Libertad, 2002, p. 85. RATTO, Ana Lúcia Silva. Livros de ocorrência: (in)disciplina, normalização

e subjetivação. São Paulo: Cortez, 2007.

2.3 Contextualização

“Este recurso tem como objetivo estabelecer relações entre o

conteúdo proposto e a realidade histórico-social a partir de conhecimentos

relevantes da ciência, da cultura, da arte, da literatura e da filosofia”.


*Título: O professor pedagogo, a escola e a sociedade *Texto:

A educação que acontece na escola está longe de ser a educação

buscada e sonhada por todos. Vários fatores atuam e influem no sistema

educacional, como bem sintetiza Romanelli, ao se referir às constatações

que fez em seu estudo a respeito da história da educação brasileira:

(...) o êxito da inovação pedagógica está condicionado a variáveis que fogem ao controle

da experiência em si. (...) Dentre elas, sobressaem as referentes à forma como se organiza

e se estrutura o sistema educacional.

[a primeira constatação] (...) é a forma como evolui a economia, [que] interfere na

evolução da organização do ensino, já que o sistema econômico pode ou não criar uma

demanda de recursos humanos que devem ser preparados pela escola. A segunda

constatação relaciona-se com a evolução da cultura, sobretudo da cultura letrada. A

herança cultural influi sobre os valores e as escolhas da população que procura a escola.

Os objetivos perseguidos na escola por essa demanda social de educação estão

diretamente relacionados com o conteúdo que a escola passa a oferecer.

A terceira constatação tem implicações com o sistema político. A forma como se

organiza o poder também se relaciona diretamente com a organização do ensino, em

princípio porque o legislador é sempre o representante dos interesses políticos da camada

ou facção responsável por sua eleição ou nomeação e atua, naquela organização,

segundo esses interesses ou segundo os valores da camada que ele representa.

(Romanelli, 1986, p. 13-14)

Evidente fica que estas três dimensões – a econômica, a cultural e

a política -, estão presentes e interferem no chão da escola, podendo

transformá-lo num espaço em que se reproduz a sociedade caótica atual,

desumana, injusta e exclusiva.

É compreensível e esperado, também, que cada cidadão, de

acordo com sua vontade e visão crítica da sociedade, possa usar de suas

potencialidades e, conscientemente, contribuir para transformar tal

realidade, buscando o bem comum, a justiça social e a promoção do

ser humano na construção de um mundo mais igual e ético, conforme

afirma SAVIANI, 1983, p.39): “ ... a educação visa o homem; na verdade,

que sentido terá a educação se ela não estiver voltada para a promoção

do homem?”.

Assim, nós que trabalhamos em educação, temos

primordialmente o dever de contribuir no sentido de reverter este quadro

social, buscando soluções para que a escola viabilize a formação de

pessoas que efetivamente estejam preparadas para o enfretamento do

mundo do trabalho e, capazes de refletir e se posicionar política e

criticamente perante a sociedade.

O educador deve estar sempre atento para buscar esse ideal de

escola, e será com ações concretas, fruto da reflexão crítica a respeito do

macro e micro sistemas onde a escola está inserida, que poderá

encontrar formas de um fazer diferente. Para tanto, é imprescindível o

conhecimento e a clareza do papel e objetivos da escola; assim, é

essencial que toda a ação pretendida esteja pautada no plano maior da

escola, que é seu projeto político-pedagógico (PPP), entendido, conforme

Veiga:

(...) como a própria organização do trabalho pedagógico da escola. A construção do

projeto político-pedagógico parte dos princípios de igualdade, qualidade, liberdade,

gestão democrática e valorização do magistério. A escola é concebida como espaço

social marcado pela manifestação de práticas contraditórias, que apontam para a luta

e/ou acomodação de todos os envolvidos na organização do trabalho pedagógico.

(...) devemos analisar e compreender a organização do trabalho pedagógico, no sentido

de se gestar um nova organização que reduza os efeitos de sua divisão do trabalho, de

sua fragmentação e do controle hierárquico. Nessa perspectiva, a construção do projeto

político-pedagógico é um instrumento de luta, é uma forma de contrapor-se à

fragmentação do trabalho pedagógico e sua rotinização, à dependência e aos efeitos

negativos do poder autoritário e centralizador dos órgãos da administração central.

(Veiga, 1995, p.22)

Assim, verifica-se a importância do PPP na escola e o

quanto este deverá ser construído de forma democrática e participativa,

com toda a comunidade escolar, visando alcançar uma escola cidadã,

onde se priorize o acesso ao aprendizado, ao conhecimento e à cultura,

tendo em vista os objetivos educacionais postos em lei, referentes ao

Ensino Fundamental e Médio. Acontece que, na prática, tem sido grande

a dificuldade em se elaborar os projetos das escolas de forma conjunta e

participativa. Algumas tentativas estão sendo feitas neste sentido e cada

vez mais as escolas procuram se aproximar do ideal; mas, ainda

apresentam muitas falhas e, às vezes, distanciamento da realidade.

Percebe-se que o trabalho do professor pedagogo é colocado de maneira

difusa nestes projetos, e que, nem sempre os fundamentos teóricos,

referentes à sua ação, refletem a prática por eles desenvolvida no

contexto escolar.

*Referências: ROMANELLI, Otaíza de Oliveira. História da educação no Brasil. 8.ed. Petrópolis: Vozes, 1986. SAVIANI, Dermeval. Educação: do senso comum à consciência filosófica. 3 ed. São Paulo: Cortez, 1986.

VEIGA, Ilma Passos A. Projeto político-pedagógico da escola: uma construção possível. 20. ed. Campinas, 2005.

3- RECURSOS DIDÁTICOS

3.1 Sítios

“A proposta deste recurso é levar ao leitor uma seleção de

endereços eletrônicos cujo enfoque está relacionado com o conteúdo em

questão. As indicações devem trazer comentários sobre o sítio na

Internet, informando qual a profundidade, a abrangência e quais as

possibilidades de abordagem pedagógica para o conteúdo pesquisado”.


*Título do Sítio: Portal dia a dia educação / Gestão Escolar - CADEP

*Disponível em (endereço web):

http://www.diaadiaeducacao.pr.gov.br/portals/portal/cadep/

Acessado em (mês, ano): novembro/2007

*Comentários: (limite máximo: 250 caracteres):

É interessante fazer a leitura deste material, pois aborda de

maneira específica, a concepção de pedagogo e sua função, papel,

trabalho e outros, tendo como foco o desempenho de sua atividade na

escola pública do Estado do Paraná.

3.2 Sons e Vídeos

“Este recurso oferece indicações de áudios e vídeos como filmes, entrevistas, documentários, reportagens e músicas, que têm como objetivo auxiliar na compreensão ou ilustração do conteúdo trabalhado. Traz, ainda, um comentário do professor-autor com explicações referentes à relação das suas sugestões com o assunto abordado”. -Vídeo


*Título: A Invenção da Infância * Direção; Liliana Sulzbach

Produtora: Raça Filmes

Duração (hh:mm); 26min

Local da Publicação;

Ano: 2000

Disponível em (endereço web):

http://www.portacurtas.com.br/pop_160.asp?cod=672&Exib=2770

Acessado em novembro/2007

• Sinopse:

Das esquecidas às estressadas, das mimadas às exploradas,

todas as nuances das crianças do Brasil.

*Comentário: (limite máximo: 250 caracteres):

Um filme tocante: o descaso das políticas públicas com os excluídos, uma

realidade cruel; um paralelo entre o tempo das crianças pobres e das

ricas, umas ocupadas no trabalho, outras com várias atividades, ambas

não tendo tempo para viver a sua infância.

-Áudio-CD/MP3 Este recurso será composto por:

*Título da música: Desconforto

• Executor/Intérprete; Zélia Duncan

• Título do CD; Sortimento

• Número da faixa; 6

• Nome da Gravadora; Universal Music Ano; 2001

• local: São Paulo

• Disponível em (endereço web);

http://vagalume.uol.com.br/zelia-duncan/desconforto.html


*Texto (ex: letra da música):

Zélia Duncan - Desconforto Rita Lee - Zelia Duncan

06. DESCONFORTO

Rita Lee - Zélia Duncan

Incidental: RAP Irritação (Johnny MC | Rappin Hood)

O desconforto

Anda solto no mundo

E você sempre junto

E você sempre atento

Ao que menos importa

Você enche os bolsos, solta os cachorros

Tem títulos, círculos

Todos são íntimos

Todos são múltiplos, polivalentes

Ou poliglotas contentes

Não há pacote que esgote seu dia feliz

Não pensa, nem vive

O que sua boca farta diz

Você enche o peito, empina o nariz

Faz vista grossa

Enquanto almoça o que não quis

Chama a polícia por causa de um cigarro

Enquanto tira um sarro

Com a filha do melhor amigo

Onde está o perigo?

Onde está o que importa?

Na marca que você gosta

Ou na ferida que você sopra?

Se joga mas não se mostra

Reclama mas não se toca

Que o desconforto anda solto no mundo

E o corte é profundo

Bem lá no fundo de sua alma

(John) Não bate de frente, não trinca com a gente

Esbanja dinheiro, como o Presidente

Na banca se sente, quebrou a corrente

Sujeira na mente, infelizmente.

(RH) Não desce do salto não sai do Senado

Não vem para a rua, toma enquadro

Sem roupa da moda, na TV fofoca

Violência e crime não te incomondam

O carro é blindado, novo, importado

E pouco lhe importa quem morre do lado

Whisky no gelo, ouro de tolo

Tanto desconforto na vida do povo

*Comentário: (limite máximo: 250 caracteres):

“Desconforto”: fazendo um paralelo com a escola, a letra nos leva a refletir sobre o sentimento gerado pelas dificuldades presentes na prática pedagógica, e, por não realizarmos uma leitura crítica do real, ou por não conseguirmos a superação das dificuldades, acabamos por ficar mais atentos ao que menos importa. 3.3 Proposta de Atividade (OBRIGATÓRIO) “Considerando como atividade toda a ação desenvolvida pelo interlocutor e que tenha como objetivo sua interação com o conteúdo, para dele se apropriar, neste recurso o professor-autor deverá propor a elaboração de atividades de investigação, de pesquisa e de estudo, que estimulem o desenvolvimento do pensamento, da análise e do debate, bem como da criatividade e do espírito crítico”.


*Título: Dialogando com a escola *Texto:

O diálogo é essencial para a compreensão/constatação das

dificuldades presentes no contexto escolar e também é um dos eixos para

a construção de uma gestão democrática, sendo esta, um dos alicerces

no enfretamento dos problemas e na busca de uma educação

emancipadora. Assim, sugere-se que através de entrevistas seja

estabelecido um diálogo com colegas professores (pedagogos,

professores, direção), com o objetivo de diagnosticar o real conhecimento

que apresentam do projeto político pedagógico da escola e em referência

ao papel do pedagogo.

C - QUESTIONÁRIO: (sugestão)

I – DADOS PESSOAIS:

Nome: Data de Nascimento: Sexo: masc. ( ) fem. ( ) Formação: ( ) acadêmico(a) ( ) graduação ( ) pós-graduação ( ) mestrado ( ) outros: especifique: ____________ Em quantas escolas trabalha? __________________________________________________________ Função: _________________________________________________________ Disciplina que ministra: _________________________________________________________ Tempo de magistério: __________________________________________________________ Tempo no Colégio: __________________________________________________________

D - ENTREVISTA (sugestão) Poderá ser através de conversa informal (entrevistas livres) e também com perguntas objetivas (entrevistas semi-estruturadas): Questões norteadoras: - Fale como percebe a atuação das(os) professoras(es) pedagogas(os) do Colégio: que importância representa para o bom desempenho do seu trabalho? - Você acha que independe do trabalho do professor pedagogo para desenvolver o seu trabalho em sala de aula? - Você já necessitou, em algum momento no desempenho de suas atividades, da colaboração profissional do professor pedagogo? Cite alguns casos importantes para você e relate como foi o procedimento deste profissional. Especifique. - É claro para você qual o real papel do pedagogo numa escola? - Que críticas faz quanto à forma que está organizado o trabalho pedagógico do Colégio? - Você tem conhecimento do PPP do Colégio? Está claro nele para você, de que forma é desenvolvido o trabalho do professor pedagogo? *Referências: VEIGA, Ilma Passos A. Projeto político-pedagógico da escola: uma construção possível. 20. ed. Campinas, 2005, p.16-33. http://www.pde.pr.gov.br/arquivos/File/pdf/Textos_Videos/Carlos_Rodrigues_Brandao/5_A_PESQUISA_NA_DOCENCIA.pdf Acessado em fevereiro/2008 3.4 Imagens

Este recurso tem como objetivo a apresentação de imagens a fim

de ampliar e ilustrar a compreensão do conteúdo estudado.

*As imagens relacionadas ao conteúdo serão selecionadas do Banco de

Imagens do Portal.


• Imagem: Título: Somos um só...

Descrição da Imagem: Quatro mãos demonstrando a junção das forças e a união do povo. Autor: Natalia Tomen Zeschotko e Adilson F. da Silva Proprietário: Natalia Tomen Zeschotko e Adilson F. da Silva Fonte Bibliográfica: Data inclusão da imagem: 22/11/2007

Categoria/SubCategoria: Pessoas e Estilo de Vida/Raças Pessoas e Estilo de Vida/Sociedade Palavras-chaves: união , um só povo , mãos

Disponível em (endereço web); http://www.diaadiaeducacao.pr.gov.br/portals/bancoimagem/frm_buscarIm

agens2.php


Comentário:

Esta imagem, repleta de significados, relaciona-se com as

dimensões multirracial e multicultural da sociedade, expressa a

diversidade de culturas e, principalmente, o respeito ao ser humano, como

detentor de uma história de vida única. História essa que, no espaço

escolar, precisa ser valorizada; da mesma forma, a união e compromisso

de todos em busca de um só objetivo contribuirá significativamente no

avanço da defesa dos direitos, promoção e dignidade da pessoa humana.

4- RECURSO DE INFORMAÇÃO

4.1 Sugestão de Leitura (OBRIGATÓRIO)

“Indicações de leituras que propiciem a formação e a atualização

sobre o conteúdo, servindo para referenciar, contrapor, sustentar,

articular, entre outras funções, as idéias apresentadas. Exemplo: textos

integrais ou fragmentos, artigos, poesias, cartas, peças de teatro, ditos

populares, entre outros”.

Observação: para este recurso será obrigatório a sugestão de no mínimo

três leituras.

. Revista Científica


*Título do Artigo: A organização do trabalho na escola *Referência: PIMENTA, Selma Garrido – PUC-SP • Comentários: (limite máximo: 250 caracteres):

O artigo desvela, de forma crítica, a questão da organização do

trabalho pedagógico na escola, a democratização do saber e outros

aspectos fundamentais pertinentes ao tema em discussão, a partir de uma

visão progressista, sócio-política.

. Periódico


*Título do Artigo: Vigiar e punir ou educar? *Referência: Araújo, Inês Lacerda. Vigiar e punir ou educar? Revista educação - Especial: biblioteca do professor – Foucault pensa a educação, ed. Segmento, São Paulo, n. 3, p. 26-35. s/d. * Comentários: (limite máximo: 250 caracteres):

Uma leitura instigante que nos leva a refletir sobre questões

complexas, como as relações de poder na sociedade e como uso do

poder disciplinar está presente e interfere diretamente nas ações

cotidianas do contexto escolar.

. Livro


*Título do Livro: Livros de ocorrência: (in)disciplina, normalização e subjetivação

*Referência:

RATTO, Ana Lúcia Silva. Livros de ocorrência: (in)disciplina,

normalização e subjetivação. São Paulo: Cortez, 2007.

. Comentários: (limite máximo: 250 caracteres):

Esta leitura muito nos aproxima da realidade histórico-social na

qual a escola está inserida e nos leva a refletir sobre a forma de exercício

do poder relacionado com a organização e disciplina na escola.

*Título do Livro: Coordenação do trabalho pedagógico: do projeto político-pedagógico ao cotidiano da sala de aula. *Referência: VASCONCELLOS. Celso dos S. Coordenação do trabalho pedagógico: do projeto político-pedagógico ao cotidiano da sala de aula. São Paulo: Libertad, 2002, p. 85.

. Comentários: (limite máximo: 250 caracteres):

É fundamental esta leitura, pois o autor nos remete ao âmago da

questão - a coordenação do trabalho pedagógico na escola -, de forma

muito prática e contextualizada.

. Internet


*Título: Portal dia a dia educação / Domínio Público *Disponível em (endereço web); http://www.diadiaeducacao.pr.gov/ http://www.dominiopublico.gov.br/pesquisa/PesquisaObraForm.jsp;jsessionid=7356C9280BC0F1B359F1C5FE802C2E6B Acessado em fevereiro/2008 * Comentários: (limite máximo: 250 caracteres):

Excelentes sites, os indicados, onde estão disponibilizados vários

links relativos à educação, como produções de autores, informações,

textos, vídeos, trabalhos e produções diversas para pesquisa, estudo e

apreciação.

Outros


*Título: A educação em Roma *Referência: MANACORDA, Mario Alighiero. A educação em Roma. História da educação: da antiguidade aos nossos dias. 12. ed. São Paulo: Cortez, 2006. p. 73-110. • Comentários: (limite máximo: 250 caracteres):

A leitura do capítulo indicado e/ou o livro como um todo, é

relevante pelo seu aspecto histórico que nos remete aos primórdios

da função pedagoga, contribuindo assim, para uma melhor

compreensão do contexto pedagógico atual.

4.2 Notícias

“A proposta deste recurso é a apresentação de notícias para que, a

partir do que foi veiculado nas mídias impressa, televisiva ou virtual, os

educadores percebam que o conhecimento é produzido historicamente, e

indiquem a relação do conteúdo proposto com os fatos do cotidiano”.

. Jornal


*Título da notícia: Teste de múltipla falta de escolha *Referência: DIMENSTEIN, Gilberto. Teste de múltipla falta de escolha. Folha de São Paulo, São Paulo, 10 fev. 2008. Cotidiano, p. CII. * Comentários: (limite máximo: 250 caracteres):

O autor, através da comparação de resultados na aplicação de um

teste de leitura, a alunos da escola privada e da escola pública, traz à

tona números expressivos sobre a falta de domínio no ato de ler e

compreender textos com grau mínimo de complexidade, na escola

pública. Chama a atenção dos pedagogos com referência às

avaliações que utilizam muito o “pedagogês”, ao explicitar “as

habilidades necessárias para pontuação”, dizendo que estas deveriam

ser mais simples, de modo a facilitar o entendimento aos pais sobre o

que realmente o filho aprende na escola.

. Revista de circulação


*Título da notícia: Platão: o primeiro pedagogo / Michel Foucault: Um crítico da instituição escolar • Fonte: *Referência: NOVA ESCOLA. Idealismo/realismo. São Paulo: Abril, (edição especial - Grandes pensadores), v. 2, n.10, p. 13, 58, ago. 2006 * Comentários: (limite máximo: 250 caracteres):

Interessante a leitura de toda a revista e principalmente das

matérias indicadas, pois abordam, numa perspectiva histórica, a obra

dos grandes pensadores sobre as quais estão fundamentadas as

diversas teorias da educação.

. Revista on-line


*Título da notícia: Português: ferramenta indispensável *Referência: http://www.terra.com.br/istoe/ Isto é – Independente (revista on line)/ Editoriais / Comportamento/ Português: ferramenta indispensável Acessado em fevereiro/2008 • Texto: http://www.terra.com.br/istoe/

Acessado em fevereiro/2008

• * Comentários:

A matéria apresenta uma estatística alarmante, ao informar que

“apenas 26% dos adultos são plenamente alfabetizados”. Isto nos leva

a refletir criticamente sobre o papel da escola e a respeito de que

ações são necessárias para minimizar/reverter esta situação.

Jornal on-line


*Título da notícia:

A questão curricular na reorganização da escola pública

*Referência:

Jornal 30 de Agosto / Edição Pedagógica Especial – outubro de

2004/APP-Sindicato:

* Texto

www.app.com.br/portalapp/uploads/publicacoes/Edicao_Pedagogica_esp

ecial_2004.pdf-


* Comentários: (limite máximo: 250 caracteres):

Esta edição pedagógica traz uma série de textos voltados para a

reflexão da escola pública, tendo como foco as discussões curriculares. É

uma leitura bastante oportuna e com indicação de extensa bibliografia

para aprofundamento do tema.

4.3 Destaques

“Fatos importantes que se destacam a respeito do conteúdo em

questão, e que propiciem estímulos para o conhecimento e o trabalho

com o conteúdo.

O destaque será acompanhado de um comentário realizado pelo

autor”.


*Título: O papel dos colegiados na gestão escolar / o papel do professor / o projeto político pedagógico: passo a passo *Referências: Ensino Médio – fazendo escola. Tvescola – DVDescola- MEC 023. Secretaria de Educação a Distância. Ministério da Educação * Texto: * Comentário: (limite máximo: 250 caracteres):

Este DVD aborda temas que perpassam pela coordenação do

trabalho pedagógico na escola e apresenta o trabalho desenvolvido em

escolas públicas do País, seguido de consistente debate com

renomados educadores/autores da área temática.

4.4 PARANÁ

“Neste recurso são inseridas informações para que o leitor possa

conhecer melhor a característica regional e local da sociedade

paranaense, em seus aspectos naturais, culturais, sociais, políticos e/ou

econômicos. Essa informação deve ter relação com o conteúdo do OAC e

favorecer o conhecimento da cultura local”.


*Título:

Litoral paranaense: lugar de contrastes

.Texto:

http://www.guaratubaonline.com.br/: “Ao acessar esse site, que tem

como propósito destacar a cidade na mídia, pode-se verificar as belezas

naturais de uma cidade litorânea do Paraná e conhecer um pouco a

respeito de sua história, pontos turísticos, eventos e notícias políticas.

Entretanto, em contraste a tantas belezas e lugares aprazíveis,

geralmente desfrutados por uma população flutuante de veranistas, vive

uma população fixa, constituída em sua maioria de pessoas que

sobrevivem com recursos mínimos, famílias às vezes numerosas e sem

acesso à saúde, moradia digna, trabalho e, conseqüentemente, ao

consumo dos bens essenciais. Paralelamente existem também os que

trabalham como profissionais autônomos, pescadores, caseiros, diaristas,

artesãos, pequenos comerciantes, trabalhadores no comércio local,

funcionários públicos, coletores de materiais recicláveis, além de muitos

desempregados. A economia do município baseia-se fundamentalmente

na pesca e no turismo, este principalmente na temporada, época em que

a cidade fica repleta de veranistas, aquecendo assim a economia e

aumentando significativamente os postos de trabalho. No restante do ano,

parte da população depende quase inteiramente do assistencialismo e

programa dos governos. A situação acima é também nitidamente

percebida no espaço escolar, onde a criança e o jovem que ali aportam

trazem consigo os reflexos desta constante falta de recursos materiais e

emocionais. Assim, a escola (e toda a macro estrutura que lhe é inerente)

precisa atender com mais qualidade a esses alunos, pois, muitas vezes,

ela será sua única oportunidade de acesso ao saber sistematizado e à

promoção humana.”

*Referências: Guaratubaonline.com.br

http://www.guaratubaonline.com.br/


SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO – SEED/PR PROGRAMA DE DESENVOLVIMENTO EDUCACIONAL -

PDE

ARLETE GOMES DE SOUSA

MATERIAL DIDÁTICO

GUARATUBA 2008

OAC – OBJETO DE APRENDIZAGEM COLABORATIVO · - que fatores dificultadores ou facilitadores...

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