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1 Orival Eredia Junior 1 Prof.ª Dr.ª Sandra Fabiana Rodgher 2 Resumo: Este trabalho propõe uma metodologia para a identificação dos princípios e causas que levam a estrutura à colapso, através dos vários padrões de fissuras e patologias em Obras de Artes Especiais (OAEs), oriundas de patologias de estruturas com risco iminente de colapso devido, ao uso de materiais inapropriados e em alguns casos possíveis erros de projeto, foi realizada pesquisas bibliográfica com foco em levantamento de alguns incidentes localizados na região Sudeste do Brasil. Os resultados desse trabalho reforçam a importância de inspeções frequentes para prevenir e evitar colapsos em estruturas, buscando identificar sinais que a estrutura apresenta, podendo minimizar os incidentes. A partir das patologias apresentada é aplicado o método de recuperação ideal, visando corrigi- los. Palavras-chave: causas. colapso de estruturas. Identificar (OAEs). OAEs IDENTIFICATIONS OF SIGNS LEADING TO COLLAPSE OF SPECIAL ART WORKS Abstract: This paper proposes a methodology for the identification of the principles and the causes that lead to the collapse of structures, through the patterns of cracks and the cause of death. In the Works of Art Special (OAEs), arising from disorders of the structures with an imminent risk of collapse due to the use of inappropriate materials and, in some cases, errors in design, was carried out the bibliographical research, with a focus on a survey of a number of incidents that are located in the south-eastern region of Brazil. The results of this work 1 Graduando do Curso de Engenharia Civil da Universidade de Araraquara- UNIARA. Araraquara-SP. E-mail: ([email protected]) 2 Doutora em Engenharia de Transportes Civil. Orientadora Docente do curso de Engenharia Civil da Universidade de Araraquara-UNIARA. Araraquara-SP. (Email:[email protected]) OAES IDENTIFICAÇÃO DOS SINAIS QUE PODEM LEVAR AO COLAPSO AS OBRAS DE ARTES ESPECIAIS.

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Orival Eredia Junior 1

Prof.ª Dr.ª Sandra Fabiana Rodgher 2

Resumo: Este trabalho propõe uma metodologia para a identificação dos princípios e causas

que levam a estrutura à colapso, através dos vários padrões de fissuras e patologias em Obras

de Artes Especiais (OAEs), oriundas de patologias de estruturas com risco iminente de

colapso devido, ao uso de materiais inapropriados e em alguns casos possíveis erros de

projeto, foi realizada pesquisas bibliográfica com foco em levantamento de alguns incidentes

localizados na região Sudeste do Brasil. Os resultados desse trabalho reforçam a importância

de inspeções frequentes para prevenir e evitar colapsos em estruturas, buscando identificar

sinais que a estrutura apresenta, podendo minimizar os incidentes.

A partir das patologias apresentada é aplicado o método de recuperação ideal, visando corrigi-

los.

Palavras-chave: causas. colapso de estruturas. Identificar (OAEs).

OAEs

IDENTIFICATIONS OF SIGNS LEADING TO COLLAPSE OF SPECIAL ART

WORKS

Abstract: This paper proposes a methodology for the identification of the principles and the

causes that lead to the collapse of structures, through the patterns of cracks and the cause of

death. In the Works of Art Special (OAEs), arising from disorders of the structures with an

imminent risk of collapse due to the use of inappropriate materials and, in some cases, errors

in design, was carried out the bibliographical research, with a focus on a survey of a number

of incidents that are located in the south-eastern region of Brazil. The results of this work

1 Graduando do Curso de Engenharia Civil da Universidade de Araraquara- UNIARA. Araraquara-SP. E-mail: ([email protected]) 2 Doutora em Engenharia de Transportes Civil. Orientadora Docente do curso de Engenharia Civil da Universidade de Araraquara-UNIARA. Araraquara-SP. (Email:[email protected])

OAES

IDENTIFICAÇÃO DOS SINAIS QUE PODEM LEVAR AO COLAPSO AS

OBRAS DE ARTES ESPECIAIS.

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reinforce the importance of frequent inspections to prevent breakdowns in the practical design

features can minimize the occurrence.

On the basis of the pathologies presented method is applied for optimal recovery, aim to

correct them.

Keywords: causes. collapse of structures. Identify (OAEs).

INTRODUÇÃO

Obras de Artes Especiais,(OAEs) dispõe, é um estudo para identificação de possível Sinais

de patologias e fissuras que possam causar riscos iminente de colapsos a estrutura. Este

trabalho propõe uma metodologia para identificação dos princípios de causas que levam a

estrutura a colapso, por meio dos padrões de fissuras e patologias identificadas, casos

registrados no Brasil sobre OAEs com problemas recorrentes.

A verificação e acompanhamento das inspeções com maior frequência, seria de grande

importância na fiscalização para diminuição dos casos de incidentes colapsáveis da estrutura,

ou seja, a queda da estrutura e rompimento de suas bases e estruturas de apoios, com métodos

de visualização. A partir do conhecimento de alguns profissionais, foi elaborado um manual

de inspeção editado pelo DNIT Departamento Nacional de Infra -Estrutura de Transporte em

1980, reeditado em -2004. O antigo manual apoiava-se, no Bridges Inspector Training

manual /70, na edição de 2004. Essa revisão seguiu as orientações do FHWA, (Federal

Highway Administration) e a AASHTO (American Association of State Highway and

Transportation Oficcials, sobre parâmetros para padrão de análise e fiscalização.

Capacitar profissionais para que a partir dos padrões de identificação, possa analisar e

especificar, quais medidas devem ser tomada, de acordo com a análise efetuada, o grau em

que se encontra a estrutura; a criação de ferramentas digitais com o uso de comparativos das

informações obtidas pelas condições em que a estrutura se encontra e também uma simulação

da frequência através de cálculos, que serão abordados no decorrer deste trabalho.

O estudo sobre OAEs, abrange determinados tipos de estruturas: alvenaria de pedra, concreto

armado, concreto protendido e aço.

A partir do método criado para registrar Pontes e Viadutos (OAE) em cada qual, quanto mais

informações obtidas, da atual situação da estrutura, melhor o diagnóstico e procedimentos a

serem aplicados a situação encontrada. Evita-se assim os riscos de acidentes, que de certa

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forma leva a estrutura a colapso, e total ruína da estrutura, livrando o usuário de acidentes

graves e até a morte.

Breve relato de casos na região sudeste do Brasil:

Viaduto da pista expressa da Marginal Pinheiros, uma das placas de apoio das juntas de

dilatação, obrigatórias em estruturas elevadas, como pontes, viadutos e alças, cedeu.

De acordo com os engenheiros do IPT, encontraram os pilares de sustentação com fissuras,

vigas com armação expostas , deficiência na drenagem de água e diversos pontos com

infiltração, um dos problemas de maior gravidade é o deslocamento de uma viga que está

apoiada sobre um dos pilares que ficaram em pé muito parecido com o que aconteceu no

trecho que ruiu.

Figura 1: Viaduto sobre Marginal Pinheiros 15/11/2018.

Fonte: Site Pleno News, 2019

Em matéria publicada pelo site Pleno News - 17/11/2018 diz: ROSENDO, M. Agência

Record ,07/02/2019.

“[...] Os engenheiros do IPT verificaram na vistoria que há pilares de

sustentação com rachaduras, armação de ferragem sob o concreto exposta

e enferrujada, infiltração e drenagem deficiente...”

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Outro caso, também de grande repercussão foi o caso do Viaduto Guararapes em Minas

Gerais que desabou em 2014, com duas vítimas fatais Figura 2.

Tem em seu motivo de colapso, a falta de inspeção, a negligência, como principal fator.

Figura 2 : Viaduto Batalha dos Guararapes, em BH desabou em 2014.

Fonte: Foto de Lincon Zarbietti / O Tempo/Futura Press.

O site G1 Globo de Minas Gerais BH Publicou: FIUZA, P. e Leocadio T., 03/07/2019.

[...]“De acordo a Polícia Civil de Minas Gerais, a queda da alça sul

ocorreu porque as construtoras responsáveis desprezaram normas mínimas

de segurança, além de omissão daqueles que poderiam impedir as mortes e

os ferimentos sofridos pelas vítimas. As investigações apontaram que o

desabamento era previsível e iminente durante o processo de retirada das

escoras das obras.”

Como estes, já são vários os que aconteceram, e de acordo com pesquisas já realizadas esse

número poderá aumentar, e muito, os exemplos citados aqui são só alguns de muitos que

foram repercutidos, e se não atentarmos com a devida importância que merece haverá mais

casos se repetindo; por isso a importância do monitoramento e uma frequente pesquisa e

criação de um padrão de diagnostico.

É o que propõe esse trabalho de pesquisa dos princípios das patologias que são detectadas em

cada tipo de estrutura.

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1. REVISÃO BIBLIOGRÁFICA

De acordo com Castro(1994,p.02e p.05):

[...] “A metodologia desenvolvida tem por base a realização de inspeções periódicas em edificações com estruturas de concreto, através de engenheiros e técnicos com experiência na área, objetivando a verificação do desempenho dos elementos estruturais nos mais variados aspectos de segurança, funcionalidade e estética.”

[...] “para manutenção estrutural, com o objetivo de preencher a lacuna existente, estabelecendo critérios de quantificação para o grau de deterioração dos elementos isolados e da estrutura como um todo, baseando-se em parâmetros que consideram as manifestações mais frequentes de danos, sua evolução e a influência do meio ambiente em que a estrutura está inserida. Um programa eficiente de manutenção periódica garante a durabilidade das edificações e permite o estabelecimento de prioridades para as ações necessárias ao cumprimento da vida útil prevista, minimizando o custo de eventuais intervenções.”

Causas das Patologias podem ser divididas por serem de reações químicas, físicas e

biológicas.

Químicas podem variar entre: Ataque de Sulfatos, Cloretos, Carbonatação do Concreto

Reação álcali-agregados, agressividade do meio ambiente, corrosão do concreto, corrosão das

armaduras e eflorescência; podem ser derivadas por mal execução da obra, uso de materiais

sem os devidos cuidados na aplicação, ação do clima vento e temperatura dentre outros

fatores. De acordo (RIPPER, T; SOUZA, V. C. M., 1998):

[...] “as causas da deterioração podem ser as mais diversas, desde o envelhecimento “natural” da estrutura até os acidentes, e até mesmo a irresponsabilidade de alguns profissionais que optam pela utilização de materiais fora das especificações .”

Segundo os autores pode-se classificar como sendo “Causas Intrínsecas” e “Causas

Extrínsecas”:

• Causas intrínsecas inerentes as estruturas originam-se em materiais e peças

estruturais na execução ou utilização da obra, causando problemas no material ou seu

uso incorreto e ou falhas humanas.

• Causas extrínsecas externas ao corpo estrutural independem do corpo da obra,

causadas por fatores externos. São “fatores que atacam a estrutura de fora para dentro”

seguindo os mesmos princípios do autor, tabelas (1.1 e 1.2).

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As causas Extrínsecas aos processos de deterioração das estruturas de concreto armado são:

Tabela-1 Causas Extrínsecas

CA

US

A E

XT

RÍN

SE

CA

S

FALHAS HUMANAS

DURANTE O PROJETO

Modelização inadequada da

Estrutura

Má Avaliação das Cargas

Detalhamento Errado ou

Insuficiente

Inadequação ao Ambiente

Incorreção na Interação Solo-

Estrutura

Incorreção na Consideração de

Juntas

de Dilatação

FALHAS HUMANAS

DURANTE A ULTILIZAÇÃO

Alteração Estruturais

Sobrecarga Exageradas

Alterações das condições do

Terreno

de Fundação

AÇÕES MECANICAS

Choque de Veículos

Recalques de Fundações

Acidentes (Ações Imprevisíveis)

AÇÕES FÍSICAS

Variação de Temperatura

Insolação

Atuação da Água

AÇÕES BIOLÓGICAS

Fonte: RIPPER, T; SOUZA, V. C. M., (1998)

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As causas Intrínsecas aos processos de deterioração das estruturas de concreto armado são:

Tabela-2 Causas Intrínsecas C

AU

SA

IN

TR

INS

EC

AS

FALHAS HUMANAS

DURANTE A

CONSTRUÇÃO

FALHAS HUMANAS

DURANTE A UTILIZAÇÃO (ausência de manutenção)

CAUSAS

NATURAIS

transporte

lançamento

juntas de concretagem

adensamento

cura

DEFICIENCIA DE

CONCRETAGEM

INADEQUAÇÃO DE ESCORAMENTO E FÔRMAS

má interpretação dos projetos

insuficiência de armaduras

mau posicionamento das armaduras

cobrimento de concreto insuficiente

dobramento inadequado das barras

deficiências nas ancoragens

deficiências nas emendas

má utilização de anticorrosivos

DEFICIENCIA

NAS ARMADURAS

fck inferior ao especificado

aço diferente do especificado

solo com características diferente

utilização de agregados reativos

utilização inadequadas de aditivos

dosagem inadequada dos concretos

UTILIZAÇÃO

INCORRETA

DOS MATERIAS

DE CONSTRUÇÃO

INEXISTENCIA DE CONTROLE DE QUALIDADE

CAUSAS PROPRIAS À ESTRUTURA POROSA DO CONCRETO

reações internas ao concreto

expansibilidade de certos constituintes do cimento

presença de cloretos

presença de ácidos e sais

presença de anidrido carbônico

presença da água

elevação da temperatura interna do concreto

CAUSAS QUIMICAS

Variação de temperatura

Insolação

Vento

água

CAUSAS FISICAS

CAUSAS BIOLÓGICAS

Fonte: RIPPER, T; SOUZA, V. C. M., (1998).

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De acordo com o manual do DNIT as causas pela deterioração em Obras de Artes Especiais

podem ser classificadas:

• Fatores intrínsecos: ligados a estrutura que podem gerar fatores de degradação,

resultantes ao tráfego rodoviários de natureza externa devido ao uso gerando desgastes

da pavimentação aumentado os efeitos de fadiga.

• Fatores Ambientais: de natureza climática e/ou atmosférica, que independem de

atividades humanas.

• Fatores resultante do tipo de Intensidade da manutenção: ao serem aplicados de forma

correta, retardam a degradação da estrutura garantindo durabilidade ao funcionamento.

• Fatores correlacionados a atividade humana: variam de acordo com a interferência do

ser humano na estrutura, seja essa, boa ou ruim.

2 METODOLOGIA

Este trabalho partindo da identificação de fatores intrínsecos e extrínsecos conforme RIPPER,

T; SOUZA, V. C. M., (1998) e DNIT (2010) para melhor obtenção e diagnostico dos mesmos.

Propõe o estabelecimento de fases do procedimento de inspeção.

Seguido o padrão de inspeção independente do caso apresentado para que o tipo de

manutenção seja identificado de acordo com o processo.

Através de sinais que a estrutura apresenta, será aplicados procedimento de acordo com o tipo

e nível de fissuras ou patologias apresentada.

Os procedimentos principais a serem adotados são preparação das inspeções, os equipamentos

necessários, segurança do processo e a responsabilidade e deveres do inspetor das obras, ou

seja, o Inspetor de Pontes.

2222.1.1.1.1 ResponsaResponsaResponsaResponsabbbbilidadeilidadeilidadeilidades s s s e e e e obrigaobrigaobrigaobrigaçõesçõesçõesções do do do do Inspetor de PonInspetor de PonInspetor de PonInspetor de Pontes.tes.tes.tes.

• Das responsabilidades;

- Registro minucioso, fiel aos itens que precisam ser reparados ou dada o devido

serviço de manutenção; mantendo assim a funcionalidade e segurança da obra

garantindo a confiança do usuário.

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• Deveres;

- Planejamento das inspeções para a realização e preparação dos relatórios e correta

identificação para quantificar os custos.

O sucesso para a inspeção está ligado aos esforços e dedicação no seu planejamento.

2.2 No planejamento deve ser concluídas as seguintes atividades:

Coletar todos dados disponíveis

-Desenhos “as-built” encontrada na NBR 14645-1 “como construído”, métodos

construtivos relatórios de inspeções anteriores, caso tenha, registros de reparos e de

manutenção, dados geotécnicos e hidrológicos e outros que caso existam.

- Identificar os componentes e elementos para a orientação da estrutura

Figura 3: Manual de Inspeção de Pontes Rodoviária.

Fonte: ipr.dnit.gov.br/normas-e-manuais, 2004.

2.3 Desenvolver a sequência para inspeção.

Normalmente se inicia pelo estrado e elemento da superestrutura, e seguindo ao elemento da

infraestrutura.

Para tal deve ser considerado uma serie de fatores para o planejamento da sequência da

inspeção de uma ponte, tipo de ponte estados dos componentes, estado dos componentes o seu

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estado em geral, tipo de inspeção, complexidade e tamanho da ponte, condições de tráfego e

caso tenha algum procedimento especial.

Segue caso de complexidade média para melhor elucidar.

a) Elementos do Estrado.

Acessos, dispositivo de segurança de tráfego, estrado, juntas de dilatação, passeios,

guarda corpos, dispositivo de drenagem, sinalização, barreiras.

b) Elementos da Superestrutura.

Vigamento principal, vigamento secundário, aparelhos de apoio, ancoragens,

canalizações de utilidade pública.

c) Elemento de Infraestrutura.

3 -TIPOS DE PATOLOGIAS IDENTIFICADAS NO PROCESSO DE PESQUISA E

INSPEÇÃO.

Nesta seção, são apresentados os tipos de patologia mais comuns encontrados nas OAEs

citados a seguir: segregação, eflorescência, manchas, desagregação, esfoliação, cobrimento

deficiente, flechas, manchas de corrosão, fissuras, infiltrações, carbonatação, presença de

cloretos.

3.1 Segregação

Segregação Figura 4: é conhecido também como (Ninhos de Concretagem) e um tipo de

deficiência causada na concretagem do elemento estrutural que separa os materiais da

composição do concreto. ocorre quando o lançamento é feito de maneira inadequada alturas

elevadas excesso de vibração, doses erradas dos componentes necessários para a pasta,

diferenças no diâmetro dos agregados., onde faz com que alguns casos a armadura fiquem

exposta dando início a danos a estrutura.

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Figura 4 Segregação base de um pilar.

Fonte: cdninstagran.com/segregação 21/10/2019

3.2 Eflorescência

Eflorescência Figura 5: é o aparecimento de manchas esbranquiçadas (carbonato de cálcio)

pela superfície do concreto, processo químico que se inicia com a dissolução dos sais

(Hidróxido de cálcio) componente presente no concreto, quando da infiltração de águas

provocando reações com o CO² do meio.

Por Processo conhecido de lixiviação e da evaporação desses sais são depositados na

superfície, quando das reações internas, outros elementos que contêm no concreto se expõem

no processo de decomposição Química.

Figura 5 Eflorescência na base de um viaduto.

Fonte: ecivilnet, 09/10/2019.

3.3 Manchas

Manchas Figura 6: surgem nas estruturas principalmente na parte externas geralmente

proveniente de infiltração e por formação de mofos e fungos, na maior parte expostas por

umidade e ou luz solar.

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Figura 6: Mofos e ou fungos causados por infiltração.

Fonte: portaldobixiga.com.br acesso: 11/09/2019.

3.4 Desagregação

Desagregação do concreto Figura 7: é quando o aglomerante do concreto perde sua

capacidade de fixação ocasionando o destacamento dos agregados expondo a armadura da

estrutura, ocorre por efeito de ataque químico, fatores externos ou agravação de um estado de

esfoliação.

Figura 7: Perda de Cobrimento.

Fonte: https://www.docsity.com Acesso:21/10/2019.

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3.5 Esfoliação

Esfoliação Figura 8: É a presença de lascas que se descolam da superfície do concreto,

provavelmente de processos de reações químicas ou as vezes biológicas, ou ainda pela

expansão inertes, causando uma perda de ligamento entre os agregados.

Figura 8:Cobertura soltando lascas.

Fonte: Editada pelo autor.

3.6 Cobrimento deficiente

Cobrimento deficiente Figura 9: de acordo com a norma (NBR 6118:2014), é o cobrimento

nominal mínimo de camada de concreto sobre a armadura de aço deve ser rigoroso para

protege-la, a falta desse cobrimento ou cobrimento inferior ao exigido pela norma implica em

uma situação de exposição da armadura ficando suscetível as ações externas, esse erro é

proveniente da falta de fiscalização e realização indevida do serviço.

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Figura 9: Cobrimento ineficiente.

Fonte: http://1.bp.blogspot.com/-6yVnJkLBKDg/T7 Acesso:21/10/2019.

3.7 Flechas

A presença de flechas figura 10: significa que o carregamento para a peça está inapropriado,

a NBR 6118:2014 determina limite para deslocamento de peças de estruturas, para evitar esse

tipo de questão que em alguns caso essa flecha e visível causando um certo desconforto aos

leigos e de certa forma o comprometimento da estrutura e causando fissurações durante a

deformação.

Figura 10: Flexão de Viga

Fonte: rbsdirect,2019.

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3.8 Manchas de corrosão

Manchas de corrosão figura 11: em muitos casos é o aparecimento de manchas de tom

marrom, proveniente de corrosão da ferragem interna na estrutura, ocorrem em ambientes

sujeitos a umidade ou deficiência na concretagem que proporciona um acúmulo de água,

reagindo quimicamente com a armadura provocando as marcas de ferrugens, isso a longo

prazo podendo diminuir a resistência da peça.

Figura 11 Manchas de Ferrugem na estrutura.

Fonte: cinpar/2017 Acesso 21/10/2019.

3.9 Fissuras

As Fissuras figura 12: abrange vários fatores, os quais pode ocorrer por diversos motivos, o

que diferenciam cada uma é quanto ao seu comportamento, fissuras por cura mal executada;

fissura por recalque diferencial; fissuração por expansão do material; e outros mais.com o

aparecimento de fissuras provoca uma falha quanto a proteção da partes internas do concreto

em especial a armadura, as fissuras criam um meio de condução de agua, CO², fungos

causando a degradação iminente do aço.

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Figura 12 Fissura camada do concreto.

Fonte: infonet /cidade Grande Rio 21/10/2019.

3.10 Infiltrações

As Infiltrações Figura 13: tem fácil acesso pelas fissuras na peça de concreto, a exposição

direta a chuva, área de contato maior, acumulo de agua em cantos ou pontos mais baixos,

umidade do solo por capilaridade, esse contato com agua desencadeia patologias como a já

citadas nos itens de eflorescência, manchas de corrosão (ferrugem na armadura ), para isso e

de grande importância aplicação de drenos para uma eficiência do projeto.

Figura 13 Infiltração.

Fonte: reporterdiario.com.br acesso 21/10/2019.

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3.11 Carbonatação

A Carbonatação Figura 14: acontece devido a presença de CO² no ar, penetra pelos poros do

concreto reagindo com alcalinos do mesmo. A carbonatação da cal reduz o Ph do concreto e

provoca a degradação do aço das armaduras.um processo simples para a identificação é a

aplicação de uma solução de fenolftaleína na superfície e do concreto. Muito desse casos

foram identificados em ambientes como garagens e ambiente com acúmulo CO².

Figura 14: Carbonatação

Fonte: Sinicesp 21/10/2019.

3.12 Presença de cloretos

A presença de cloretos Figura 14: em áreas litorâneas e o uso excessivo de aceleradores a base

de cloreto em peças pré-moldadas provocam danos que podem variar.

Os danos próximos as armaduras e manchas devido ao acúmulo da umidade retido na peça.

Figura 15 Pilar de ponte regiões marítimas

Fonte: static,2019

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CONCLUSÃO

Após a análise visual e identificação das causas de cada patologia procura-se pontuar e

classificar o método que será usado para aplicação das correções a estrutura, essa pontuação

levara a qual nível está classificado os danos na estrutura da Obra de Arte Especial,

diagnosticando, em manutenção preventiva cautelar ou de fatores de risco, emergencial,

existem vários processos que chegam a essa pontuação e classificação, o mais importante é

que seja necessário a execução do serviço, os métodos aplicados para uma inspeção

determinados pela metodologia SGO/DNIT nota técnica, vem ao encontro da necessidade de

suas avaliações frequente e que ao primeiro caso de irregularidade, seja para uma intervenção

ou sugestão de medida a ser tomada, a metodologia preventiva e cautelar de identificação das

patologias apresentadas aqui são simplesmente pontos a serem seguido e padronizados de

acordo com pontuações obtidas nas avaliações por métodos de situação.

Um sistema de gestão OAEs tem como objetivo principal de auxiliar na alocação de recursos,

o que em algumas ocasiões são escassos e limitados para que o serviço seja completo e

executável, com tudo isso, esse sistema deve ser alimentado para o gestor ter as devidas

informações da estrutura e com os resultados da analise feitas, para cada base de modelo de

deterioração de acordo com a pontuação obtida a decisão seja apoiada em subsídios

consistentes. Muito importante que o gestor ou inspetor tenha experiencia, conhecimento.

Para uma decisão gerencial, para avaliar também necessidades locais e considerações políticas

usando isso a favor da necessidade de execução do serviço.

A metodologia do DNIT está descrita em DNIT (2004a,2004b,2004c) DNIT (2004c) incluiu

dois novos tipos de inspeção intermediaria e extraordinária.

O período de inspeções visuais geralmente e definida de um ano a 15 meses pois possibilita a

inspeção em diferentes períodos do ano, inspeções mais detalhadas de três a seis anos, e

inspeções subaquáticas são realizadas a cada quatro anos (ALMEIDA,2013) Tabela 2.1

abaixo.

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Tabela 2.1 - Tipos de inspeções em

OAEs (adaptado de ALMEIDA, 2013).

De acordo com o trabalho apresentado (CALAZANS, R.V..; 2015 015A/15 BRASÍLIA/DF) diz

que:

“[---] A inspeção visual é o método de melhor relação custo/informação. Quando realizada por pessoal qualificado, se mostra um meio econômico e confiável, fornecendo em um curto prazo uma visão geral da condição da estrutura. [---]”

O objeto de estudo desse trabalho, de conclusão do curso de Engenharia Civil, visa a

importância e regularidade nas inspeções frequente, de pontes e viadutos tão somente as

chamadas Obra de Artes Especiais, que sim, são Especiais e necessitam desse cuidado e

atenção, como mostra muitos trabalhos com temas dessa necessidade, e que através desse

artigo possa aparecer mecanismos e ideias com a presença da tecnologia auxiliando e que hoje

já podemos encontrar, mas não está sendo usada como deveria, para isso acontecer ter

profissionais capacitados dentro da área, que possam de uma maneira crescente cada dia

aumentar a curiosidade e atenção a esses pontos tão importantes e simples de resolver, antes

de um eminente colapso estrutural.

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RRRREFERÊEFERÊEFERÊEFERÊNCIANCIANCIANCIASSSS BIBLIOGRBIBLIOGRBIBLIOGRBIBLIOGRÁÁÁÁFICAFICAFICAFICASSSS

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. Projeto de estruturas de

concreto – Procedimento, Rio de Janeiro, 2003.

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. Projeto de estruturas de

concreto - Procedimento: NBR 6118. Rio de Janeiro, 2004.

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. Concreto endurecido –

Avaliação da dureza superficial pelo esclerômetro de reflexão – Método de ensaio: NBR

7584. Rio de Janeiro, 2012.

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. Concreto – Determinação do

módulo estático de elasticidade à compressão: NBR 8522. Rio de Janeiro, 2008.

CALAZANS, R.V. (2015) – “avaliação de metodologias de inspeção como instrumento de

priorização de intervenções em obras de arte especiais”, Dissertação de Mestrado.

Universidade de Brasília,

CASTRO, K.E. Desenvolvimento de Metodologia para Manutenção de Estruturas de

Concreto Armado. Pag. 01-129. Dissertação de Mestrado Universidade de Brasília

Faculdade de Tecnologia Dep. Engenharia Civil – UNICEUB, Brasília, 12/1994.

DNIT (DEPARTAMENTO NACIONAL DE INFRA-ESTRUTURA DE TRANSPORTES)

(2004) – “Inspeção em pontes e viadutos de concreto armado e protendido –

Procedimento

(NORMA DNIT 010/2004 - PRO)”.

DNIT (2010) – 159p. (IPR. Publ., 744). “Manual de Recuperação de Pontes e Viadutos

Rodoviários”

FERREIRA, V.S.J. Inspeção e Monitoramento de Obras de Arte Especiais Com Vista a

manutenção Preditiva.

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FIUZA, P. Leocadio T. G1 minas - Belo Horizonte 03/07/2019. Disponível em:

<https://g1.globo.com/mg/minas-gerais/noticia/2019/07/03/cinco-anos-apos-queda-de-

viaduto-matar-dois-em-bh-prefeitura-diz-que-obra-nao-era-necessaria.ghtml>. Acesso em:

25/10/2019.

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ROSENDO, M. Agência Record 07/02/2019. [S.I.] 2019.Disponível em:

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VITÓRIO, J. A. P. Pontes Rodoviárias – Fundamentos, Conservação e Gestão, CREA-PE,

Recife, 2002.

TABELAS

Tabela-1 Causas Extrínsecas

Causas Extrínsecas. Fonte: RIPPER, T; SOUZA, V. C. M., (1998)

Tabela-2 Causas Intrínsecas

Causas Intrínsecas. Fonte: RIPPER, T; SOUZA, V. C. M., (1998)

FIGURAS

Figura 1 Viaduto sobre Marginal Pinheiros. Disponível em: https://pleno.news/wp-

content/uploads/2018/11/viaduto.jpg Acesso em:14/10/2019

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Figura 2 Viaduto Batalha dos Guararapes, em BH desabou em 2014

https://g1.globo.com/mg/minas-gerais/noticia/2019/07/03/cinco-anos-apos-queda-de-viaduto-

matar-dois-em-bh-prefeitura-diz-que-obra-nao-era-necessaria.ghtml

Figura 3 Manual de Inspeção de Pontes Rodoviária

http://ipr.dnit.gov.br/normas-e-

manuais/manuais/documentos/709_manual_de_inspecao_de_pontes_rodoviarias.pdf

Figura 4 Segregação base de um pilar

Fonte: cdninstagran.com/segregação

https://scontent-lga3-

1.cdninstagram.com/vp/11c9b1694e3624a350ff057e32718fa9/5E189828/t51.2885-

15/e35/41923859_308109669774842_6650538999673537913_n.jpg?_nc_ht=scontent-

lga3-1.cdninstagram.com&_nc_cat=102.

Figura 5 Eflorescência na base de um viaduto

Fonte: https://www.ecivilnet.com/dicionario/images/lixiviacao.jpg

Figura 6 Mofos e ou fungos causados por infiltração

Fonte: http://www.portaldobixiga.com.br/wp-content/uploads/2018/11/01-5-300x169.jpg

Figura 7 Perda de Cobrimento

https://encrypted-tbn0.gstatic.com/images?q=tbn:ANd9GcRFg7xJA43Gd_PCSQoM6UH5F2LpArA-

m_Zf5EJ4SFYPERwz3fSh

Fonte: https://www.docsity.com/pt/tcc-nova-metodologia-para-vistorias-expeditas-em-pontes-

e-viadutos/4894486/

Figura 8 Cobertura soltando lascas

http://1.bp.blogspot.com/-6yVnJkLBKDg/T7_VFfrDnpI/AAAAAAAAADM/pH6vVc-

MrBM/s1600/foto+1.png

Figura 10 Flexao de viga

Fonte: https://www.rbsdirect.com.br/imagesrc/24723212.jpg?w=700

Figura 11 Manchas de Ferrugem na estrutura.

http://www.urca.br/novo/portal/docs/pdf/2017/Eventos/CINPAR/CINPAR-Vol%20I-B.pdf

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Figura 12 Fissura camada do concreto

https://infonet.com.br/wp-infonet/img/cidade/grande-rio_poxim_ponte_corroida_070613.jpg

Figura 13 Infiltrações

https://www.reporterdiario.com.br/noticia/2337280/crea-alerta-santo-andre-sobre-

deterioracao-de-viadutos/

Figura 14 Carbonatação

http://sinicesp.org.br/44rapv/trabalhos/TrabalhoFinal_187.pdf

Figura 15 Presença de cloretos

https://static.wixstatic.com/media/52477e_583f2db721c942bda4f637a8f982e100~mv2_d_396

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