obasto_Abril_11

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Senhora da Graça recebe obras de beneficiação adbasto promoveu “Jantar da Liberdade” Publicação mensal da adbasto Ano VII - N.º 76 - 20 de Abril de 2011 Preço: 0,60 Director - Gonçalo de Meirelles Director Adjunto - Albino Antunes Sub-Director - Marco Gomes “Amor de Perdição” na Casa de Camilo em Ribeira de Pena Pág. 4 Pág. 2 www.jornalobasto.com Mais notícias em www.jornalobasto.com Pág. 4 Parque Empresarial de Celorico vai criar 30 postos de trabalho Alma Nova Vinho Verde Distribuidor: Almaverde S.A., Lda Rua do Paraíso, 73 4000 - 377 Porto Eduardo A. P. Valente Leal Tel 22 339 0303 - Tel/Fax. 22 3322635 Denominação de Origem Controlada (Sub-Região de Basto) Quinta das Carvalhas - Cavez “Destruição” da Linha Ferroviária do Tâmega já começou Ministra inaugura obras sociais em Cabeceiras e Celorico Pág. 6 Pág. 5 Por que pararam as obras no Centro de Dia da ADIB? Pág. 3 Pág. 4 Pág. 5 Viaje no tempo até Cabeceiras de Basto em 1975 em: Porte Pago

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Senhora da Graçarecebe obras debeneficiação

adbasto promoveu“Jantar da Liberdade”

Publicaçãomensal daadbasto

Ano VII - N.º 76 - 20 de Abril de 2011 Preço: 0,60 €Director - Gonçalo de Meirelles Director Adjunto - Albino Antunes Sub-Director - Marco Gomes

“Amor de Perdição”na Casa de Camiloem Ribeira de Pena

Pág. 4

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Celorico vai criar 30

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Rua do Paraíso, 73 4000 - 377 PortoEduardo A. P. Valente LealTel 22 339 0303 - Tel/Fax. 22 3322635

Denominação de Origem Controlada(Sub-Região de Basto)

Quinta das Carvalhas - Cavez

“Destruição” da Linha

Ferroviária do Tâmega

já começou

Ministra inauguraobras sociais emCabeceiras eCelorico Pág. 6 Pág. 5

Por que pararam asobras no Centro deDia da ADIB?

Pág. 3

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Pág. 5

Viaje no tempo até Cabeceiras de Basto em 1975 em:Porte Pago

20 de Abril de 20112

O semáforo de Basto Por Marco GomesR

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Em Celorico de Basto, na passadasemana, foram inauguradas váriasinfras-estruturas que irão, à partida,promover o seu desenvolvimento: oParque Empresarial de Basto ealgumas infra-estruturas de apoiosocial. Em tempo de crise, são boasnotícias. Somente com o desen-volvimento sócio-económico se

poderá combater a crise. Crescimento que leva à poupança, e não austeridade, é oconceito que permite o equilíbrio e a “boa saúde” financeira de uma região.

A Câmara Municipal de Amaranteaceitou uma compensação de cincomilhões e seiscentos mil euros emtroca do seu aval à eventualconstrução da Barragem de Fridão.Este foi o resultado de umanegociação secreta entre o excutivo

de Amarante e a EDP. Isto é algo contrário a uma posição da Assembleia Municipalque, por unanimidade, votou favoravelmente a uma moção de recusa à barragemde Fridão. Para além do atropelo à democracia, o executivo de Amarante mostrouque a segurança de uma cidade e de dezenas milhares de pessoas (a barragemestará situada a oito km da cidade e terá uma cota de mais de uma centena demetros) possui o preço simbólico de alguns milhões de euros.

As obras para a “ciclo-eco-pista” doTâmega já arracaram. De facto,arrancaram, no seu sentido literal, ea consequência foi o desapa-recimento dos carris que aindaexistiam no traçado da linhaferroviária do Tâmega. Não se

conhece nenhum estudo que prove a mais-valia sócia-económica de termos emvez de uma linha ferroviária uma “ciclo-eco-pista”. Não é público, porque não existe.Pelo contrário, ou seja, existe vários contra-exemplos. Basta vermos a “ciclo-pista”entre Guimarães e Fafe (sobreposta a uma antiga linha ferroviária) que estáabandonada e desvalorizada, para sabermos o que, possivelmente, acontecerá nacongénere do Tâmega. Existem estudos e exemplos reais que demonstram queuma possível reabilitação de uma linha ferroviária traria mais valias sócia-económicas do que uma “ciclo-eco-pista”. Conclusão: tudo depende dos estudos(virtuais ou não) que os governantes baseiam as suas decisões.

“Trata-se de uma iniciativa organizada peloCentro de Estudos Camilianos emcolaboração com a Câmara Municipal deRibeira de Pena e pretende divulgar e dara conhecer a dimensão e o impacto queteve no cinema, um dos romances maisfamosos do escritor”.Na bonita aldeia de Friúme, fica a casaonde Camilo Castelo Branco viveu com asua primeira esposa, Joaquina Pereira deFrança, e integra-se no Roteiro Camilianode Ribeira de Pena. Hoje transformada emcasa-museu, recria os aposentos onde terávivido o romancista. Possui ainda umaexposição permanente que aborda aligação de Camilo com Ribeira de Pena eum espaço de exposições temporárias.O Roteiro Camiliano é formado por setereferências dignas de uma visita.Nomeadamente, a ponte de Cavez, aaldeia de Friúme, a Igreja de Salvador, asCapelas de Nossa Senhora da Guia eGranja velha, a Ponte de Arame e a Casa do Barroso (Bragadas).“Seguramente, Ribeira de Pena não era terra para Camilo. Mas a sua arte teriasido bem mais pobre sem o manancial humano que o escritor aqui bebeu em doiscurtos anos de vida” – Francisco Botelho.

Ribeira de Pena

Exposição documentalalusiva à obra “Amor dePerdição” na Casa de Camilo

Exposição sobre a obra de Camilo,pode ser visitada na casa do autorem Friúme

“Para assinalar os 170 anos da vinda de Camilo Castelo Branco para Ribeirade Pena, está patente até 26 de Setembro na Casa de Camilo em Friúme,uma exposição documental alusiva às versões cinematográficas da obraliterária “ Um Amor de Perdição”, pode ler-se num comunicado enviado à nossaredacção pela Câmara de Ribeira de Pena.

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“O Basto” e o “Fontenário” – Em 1975 era assim!

Nos meses a seguir à revoluçãodemocrática de Abril de 1974, não o FMI(esse haveria de vir em 1977 e 1983)mas a RTP, deslocou-se a Cabeceirasde Basto e dedicou sensivelmente umahora a recolher imagens e depoimentosdo nosso concelho, dando a conhecerao País e ao mundo, as potencialidadesculturais, sociais e económicas danossa terra.A referida reportagem foi enquadradanum programa chamado “O Povo e aMúsica”, uma série documentalrealizada nos anos setenta do séculopassado pela RTP, onde se procuravamostrar as raízes e a música tradicionalportuguesa.No referido filme, que faz parte doarquivo da RTP, ao qual o Jornal “OBasto” teve acesso, podemosvisualizar como era a sociedadecabeceirense no pós-25 de Abril.Personagens inesquecíveis da nossacentenária Banda Cabeceirense,como os saudosos António Mendes,Álvaro Mendes (Alfaiate) ouLourenço Castro entre outrosCabeceirenses que já não pertencemao mundo dos vivos, e muitos jovensmúsicos na época como AntónioTeixeira (ex. encarregado geral daCâmara), Joaquim (Carteiro), ManuelRodrigues ou Zeca Vieira, sãopersonagens centrais deste filme, numConcerto memorável ministrado pelaBanda Cabeceirense no Salão Nobredos Paços do Concelho.O filme mostra imagens do ConventoBeneditino de S. Miguel de Refojos, doColégio de S. Miguel de Refojos, daPraça da República e da Estátua doGuerreiro “O Basto” junto ao fontanário.As cantigas ao desafio no Lugar doSamão em Gondiães, com os melhores

Viaje no tempo até Cabeceiras de Basto em 1975 em:

www.jornalobasto.comNo mês em que a edição on line do Jornal “O Basto” completa um ano de existência, convidamos os nossos leitores a efectuar uma viagemno tempo até ao ano de 1975 em www.jornalobasto.com, visualizando como era, nos meses a seguir ao 25 de Abril, a sociedade cabeceirense

cantadores cabeceirenses da época,que faz iam as del íc ias dosapreciadores, assumem papel dedestaque nesta reportagem. Aexibição do Jogo do Pau, actividadeque na época era tradicional emAbadim e em Bucos, é tambémmostrada ao País através deste filmehistór ico sobre o concelho deCabeceiras de Basto. Muitas figurasconhecidas do nosso concelho,

alguns cabeceirenses que já nãopertencem ao mundo dos vivos, sãoas personagens centrais deste filmeque nos faz recuar no tempo cercade 37 anos. Cabeceiras na época eraum concelho bem diferente do que éhoje. Mas, seguramente, o f i lmedemonstra que havia mais união eamizade entre as pessoas. Nestearquivo histórico, a nossa terra éretratada como um concelho pobre e

rural , mas com inúmeraspotencialidades culturais, artísticas eassociativas.O Jornal “O Basto” proporciona-lhea partir de agora à distância de um“clik” em www.jornalobasto.com apossibilidade de recuar no tempo efazer uma viagem até aos anossetenta do século passado emCabeceiras de Basto.Esperemos que goste!

São vários os factores que explicameste resultado, dos quais destacamosos seguintes: a actualização diária(notícias, vídeos etc.), o excelente“painel” de cronistas “residentes” e aconsequente qualidade das crónicas,as várias opções de partilha de notíciasque o sítio fornece, a possibilidade devisualização da edição impressa emformato digital e os serviços quedisponibiliza (e.g. verificação emtempo real de quais as farmácias de

“O Basto” online é um sítio de referência no espaço noticioso da Região de Basto

www.jornalobasto.com

completou um anoO jornal “O Basto” “online” atingiu 49758 visitas, 287614 páginas vistas,561 notícias, 491 comentários publicados e centenas de partilhas dos seusconteúdos na Internet (no facebook, blogs, twitter etc.). O jornal “O Basto”“online” recebe, em média, cerca de 250 visitas por dia e que em cada visita“visualiza”, em média, 5.63 páginas. Estes números, que foram fornecidospela awstats (uma ferramenta de análise de tráfego) no dia 19 de Abril,demonstram o sucesso deste espaço de informação na Internet.

serviço de um dado concelho deBasto).Para a manutenção deste espaço virtualcontribuem periodicamente cerca decatorze colaboradores. Este espaçocolaborativo, após um ano deexistência, irá melhorar e crescer. Estáa ser planeado um programa deenriquecimento de conteúdos (espaçosde discussão, mais serviços etc.) e denovas funcionalidades, que serãoimplementadas daqui a alguns meses.

4 20 de Abril de 2011

Santuário da senhora da Graça vai receber obras de beneficiação para acolherperegrinos e visitantes

Cumprindo a tradição a adbasto com oapoio do Jornal “O Basto” realizoumais uma edição do Jantar da Liberda-de em Moscoso. Num jantar sem proto-colos vários associados e amigos daadbasto usaram da palavra para “colo-car o dedo na ferida” e criticar o estadodo concelho de Cabeceiras de Basto,caracterizado pela falta de liberdade epela ausência, por parte do poder insti-tuído, de um projecto de desenvolvi-mento que mobilize e que envolva osCabeceirenses. Miguel Teixeira, vice-presidente da adbasto, alertou para o“deplorável” e “miserável” controlopolítico de instituições concelhiasligadas ao ensino, que afecta grave-mente a liberdade e a autonomia deEscolas e que conduzem à sua asfi-xia e atrofiamento. Aquele dirigenterecordou a grave situação económicaa que o actual Governo conduziu o País,que tem também grande contributo ecorrespondência em Cabeceiras. Comocompreender, referiu Miguel Teixei-ra, que estando o “País de Joelhos”e praticamente sem dinheiro para

Jantar da Liberdade/adbasto com muitascríticas ao Poder Local e NacionalIntervenções produzidas no Jantar da Liberdade/adbasto alertam para um concelho sem liberdade, sem projecto de desenvolvimento e onde se gastadesmesuradamente em festas e Boletins Municipais, numa altura, em que “o País está de Joelhos”

fazer face aos seus compromissos,a Câmara de Cabeceiras continue ainvestir em Boletins Municipais, queconsomem milhares de euros aoerário público, com dezenas de fo-tos do Presidente da Câmara unica-mente com o objectivo de promo-ver o culto de imagem? Crise? Qualcrise? Interrogou-se aquele dirigenteda adbasto.O Presidente da adbasto, Nóbrega Mou-ra, manifestou a confiança de que “o pro-jecto da adbasto está vivo e vai conti-nuar, recordando que o Jornal “O Bas-to” já vai no sexto ano de publicação,ao contrário das previsões, que apon-tavam para que o jornal se extinguissedois meses depois da sua criação”.Mário Leite, Presidente da ComissãoPolítica local do PSD reafirmou que oprojecto da adbasto “é importantepara Cabeceiras e disse estar a tra-balhar para que o Partido a que pre-side possa construir com a ajuda demuitos Cabeceirenses, independen-temente da sua ideologia, um pro-jecto credível que una e mobilize os

cidadãos do concelho para a neces-sária mudança”. Intervieram tam-bém o Dire-ctor do Jornal “O Bas-to”, Eng. Gonçalo de Meirelles, JoséMarinho, Eng.António Basto, Do-mingos Silva, Dra. Custódia Maga-lhães, Professor Alexandre Vaz e o

sub-director do Jornal “O Basto”Marco Gomes.O jovem Médico de Arco de Baúlhe VítorPimenta recordou por último, que é im-portante continuar a manter este tipo deiniciativas, para aprofundar a Liberdade ea Democracia em Cabeceiras de Basto.

Cumpriu-se a tradição. A adbasto continua a ser um espaço de liberdade ede expressão da cidadania…coisa rara no concelho de Cabeceiras!

O Santuário da Senhora da Graça é um dos monumentos de culto mais visitadosdo norte de Portugal.Todos os anos atrai milhares de visitantes.A cerimónia contou com a presença do, o Bispo da Diocese de Vila Real, D.Joaquim Gonçalves, o Presidente da Câmara de Mondim de Basto, Eng.ºHumberto Cerqueira, a Presidente da Assembleia Municipal, Dr.ª Laura Ínsua,o Presidente da Junta de Freguesia de Vilar de Ferreiros, José Queirós e oresponsável daquela paróquia, o Pe. Manuel Guedes.O momento serviu para o Secretário de Estado visitar parte da obra já executada,tendo merecido por parte de todos os presentes os melhores elogios.

Santuário de NossaSenhora da Graça alvode obras de beneficiaçãoNo passado, dia 07 de Abril, deslocou-se a Mondim de Basto, o Secretáriode Estado da Administração Local, Dr. José Junqueiro, para assinar umContrato de Financiamento para Obras no Santuário de Nossa Senhora daGraça.

A cerimónia contou com apresença do presidente da Agência para o Investimentoe Comércio Externo de Portugal (AICEP), Basílio Horta, e do presidente da CâmaraMunicipal de Celorico de Basto, Joaquim Mota e Silva, os quais assinaram umprotocolo de cedência de instalações do CCAME à empresa Davimalhas, Lda.A construção do Parque Empresarial de Basto, um investimento de cerca de ummilhão de euros, tem como principal objectivo a diversificação das actividadescomerciais do concelho e, sobretudo, a criação de 30 novos postos de trabalho, acurto prazo.Segundo o presidente da Câmara, Joaquim Mota e Silva, “Celorico está a entrarnuma época de desenvolvimento económico e social.” O autarca sublinhou queos seus principais objectivos, neste segundo mandato, são, para além da criaçãode novos postos de emprego, “o aumento dos apoios a nível social e de ensino e,acima de tudo, melhorar as condições de vida das famílias do concelho.”O presidente da AICEP, Basílio Horta, afirmou que “é dificil viver num país quenão dá a imagem de uma boa governação” e congratulou o presidente da câmarade Celorico de Basto, pelo notório desenvolvimento que se tem vindo a verificarno concelho.

Investimento de cerca de um milhão de euros emCelorico de Basto

Parque Empresarial deCelorico vai criar 30 novospostos de trabalho

Celorico pretende dinamizar o emprego com o lançamento de um ParqueEmpresarial em Crespos

No passado dia 18 de Abril, foi inaugurado, em Crespos, Celorico de Basto,o Pólo 2 -Indústria e Serviços do Parque Empresarial de Basto e o CentroConcelhio de Apoio às Micro Empresas (CCAME) em Celorico de Basto

20 de Abril de 2011 5

Começou o desmantelamento da Linha Ferroviária do Tâmega junto à Estaçãode Arco de Baúlhe. Um atentado ao património e à memória afectiva das gentesdo Arco de Baúlhe e do concelho, com os responsáveis bem identificados

De acordo com o Blogue Arcoense“malmaior.blogspot.com” “já começa-ram os trabalhos de desmantelamen-to da antiga Linha Ferroviária doTâmega, para instalação do projectoautárquico de uma Pista para velocí-pedes”.A imagem que reproduzimos neste jor-nal e que se encontra reproduzida noreferido blogue é absolutamente cho-cante e traduz a insensibilidade da au-tarquia local cabeceirense perante ovalioso património ferroviário que ago-ra se perdeu para sempre.Recorde-se que a Câmara Municipalassumiu há largos anos o projecto daconstrução de uma Pista paravelocípedes na antiga Linha ferroviáriado Tâmega, entre Arco de Baúlhe e VilaNune, um projecto que está longe deser pacífico e tem provocado aindignação de vários munícipes de Arcode Baúlhe, que têm exprimido a suarevolta nas redes sociais e nos blogues.Recorde-se que o projecto de reconver-são de Linhas Ferroviárias em ciclovi-as é um projecto que não é novo, e tem

Um Património e a memória de um povo que se perde para sempre em Arco de Baúlhe…

Começaram os trabalhos de desmantelamento da Linhado Tâmega para instalação do projecto da Ciclovia

provocado situações muito pouco reco-mendáveis bem próximo de nós. EntreFafe e Guimarães, por exemplo, nosanos noventa as Câmaras Municipaisrespectivas “abraçaram” o projecto dereconverter a antiga linha ferroviárianuma ciclovia. Se entre Fafe e o limitedo concelho com Guimarães o projectoteve relativo sucesso, o mesmo já nãose pode dizer na parte da ciclovia tute-lada pelo concelho de Guimarães. OJornal de Notícias, há bem pouco tem-po, trazia uma reportagem em que “pu-nha a nu” o completo abandono da ci-clovia (antiga Linha férrea), com as gi-estas a cobrir o percurso, e noticiando,que a mesma se tinha transformadonum local propício à prática da prosti-tuição e do consumo de drogas, por to-xicodependentes, dada a configuração“escondida” do traçado. Viam-se inclu-sivamente “seringas” espalhadas porvários pontos da ciclovia.Uma situação que pode muito bem vira acontecer entre Arco de Baúlhe e VilaNune. A Câmara de Cabeceiras conti-nua irredutível no projecto de desman-

telar a antiga Linha Ferroviária, inclusi-vamente, próximo do local da antigaestação ferroviária de Arco de Baúlhe,onde existe ainda as locomotivas e oComboio Histórico um importante evalioso património rodoviário.No Blogue malmaior.blogspot.com, ojovem Médico arcoense Vítor Pimentamanifesta a sua indignação, referindoque “os trabalhos de arrancamento

da Linha do Tâmega para o projec-to tolo da ciclovia, já se prolonga-ram estação terminal adentro. Umavergonha gritante, maior aindaquando a autarquia local (sim, Jun-ta de Freguesia) e a população ar-coense e Cabeceirense em geral,assiste impávida e serena a estegrande atentado ao seu patrimónioe memória”.

O primeiro subsídio público no valor de60 mil euros, seguiu para os cofres daADIB após deliberação da Câmara Mu-nicipal de Cabeceiras ocorrida em 23de Outubro de 2008. Nos primeirosmeses de 2010, a ADIB volta a ser con-templada com um subsídio da CâmaraMunicipal de Cabeceiras de Basto novalor de mais 50 mil eurosNo entanto, as obras de construção doCentro de Dia e de Apoio Domiciliárioda ADIB nas imediações do Centro Hí-pico de Vinha de Mouros estão paradashá vários meses, desconhecendo-se emabsoluto as razões que estão por de-trás desta situação.Recorde-se que A ADIB, aproveitandoa onda dos Governos Sócrates, des-de 2005, constituiu-se à pressa comoIPSS e com o total apoio da Câmaralançou-se na construção de um Cen-tro de Dia e de Apoio Domiciliário. Umprojecto localizado na freguesia dePainzela, nas imediações do CentroHípico de Vinha de Mouros, cujo in-vestimento ascende os 432.700 euros.Trata-se de um equipamento com ca-pacidade para albergar 34 utentes eservir, através do apoio domiciliário,40 casas. A obra foi lançada em Agos-to de 2008, aquando da visita do Mi-nistro do Trabalho e da SolidariedadeSocial, Vieira da Silva, destacado diri-gente do aparelho nacional do PS eamigo pessoal de Joaquim Barreto.

Terá a ADIB condições financei-ras para concluir este projecto deApoio Social?Apesar de ter sido lançada em Agos-to de 2008, a obra do Centro de Dia ede Apoio Domiciliário parou há vári-

Por que pararam as obras neste Centro de Dia?As “estranhas ligações” entre a Câmara de Cabeceiras e a ADIB

Por que pararam as obras de construção do Centro de Dia da ADIB?Permanece o mistério…

A Câmara Municipal de Cabeceiras que já tinha doado um terreno público à ADIB com a área de 2500 metros quadrados, pelo período de 50 anos para aedificação de um Centro de Dia, desde Agosto de 2008 já “injectou” nesta Associação, proprietária do Jornal “Ecos de Basto” e onde pontificam militantesdo PS e colaboradores do actual Presidente da Câmara, cerca de 110 mil euros do erário público.

os meses, não se sabendo ao certoo que está a motivar um atraso tãosignificativo. Aliás o aspecto exteriordo equipamento é precisamente o mes-mo que já tinha em Abril de 2010 e dehá um ano para cá, pouco ou nada sealterou. A especulação sobre o quese estará a passar por detrás da cons-trução deste equipamento social temaumentado na vila de Cabeceiras deBasto, duvidando-se agora da realcapacidade financeira da ADIB paracolocar a parte que lhe cabe, na edi-ficação deste Centro de Dia e deApoio Domiciliário. Não queremosacreditar que a obra parou por falta deverba e que a Câmara Municipal deBasto se esteja a preparar para injectarmais dinheiro público na ADIB

As “estranhas ligações” da ADIBcom o Poder instituído no concelhoHá quem diga em Cabeceiras de Bas-to que a ADIB se confunde com aCâmara Municipal, não se sabendomuito bem onde acaba a Câmara ecomeça a ADIB e vice-versa. Funda-da nos anos oitenta por Joaquim Barre-to, actual presidente da Câmara e poroutros militantes do PS local, a ADIBorganizou-se como resistência ao po-der social-democrata que governouCabeceiras entre 1979 e 1993. O Jor-nal Ecos de Basto, propriedade da as-sociação, tornou-se pois o órgão oficialdo Partido Socialista local, difundindocomunicados e ajudando a consolidaro projecto de ascensão ao Poder deJoaquim Barreto. O Poder chegou final-mente em 1993 e com a chegada deJoaquim Barreto à Câmara, a ADIBpassou num ápice de parente pobre

do associativismo a nível local, paraa Associação mais privilegiada pelo“regime”. Ficaram célebres as come-morações do 25 de Abril e os sucessi-vos subsídios que foram sendo atribuí-dos pela autarquia para a sua organi-zação. Os editais camarários e convo-catórias da Assembleia Municipal, bemcomo os relatórios de contas das em-presas municipais como a Emunibastoou Basto Solidário, têm sido diligente-mente publicados nas páginas do órgãooficial da ADIB, “o isento Ecos”, ape-sar da Lei, no caso dos Editais obri-gar a que sejam publicados em pelomenos dois jornais locais. Desde1993 uns bons milhares de euros têmentrado directamente para os cofres daADIB, vindos directamente da Câmara.Mas foi nos últimos anos que a ADIBmais “privilégios” teve do Poder lo-cal. A atribuição de um terreno públicoem Vinha de Mouros com a área de2500 metros quadrados, pelo períodode 50 anos à ADIB foi uma excelente“prenda” do homem que fundou a As-sociação e que preside com “mão deferro” aos destinos de Cabeceiras há

quase 18 anos. A situação, de tal formainsólita e feita às “escancaras” chegoua “chocar” a oposição Social-Democra-ta. Mas com o tempo, “a oposição ca-lou-se” e deu o facto como normal.Na ficha técnica do Jornal Ecos de Bastoe na Direcção da ADIB continuam a figu-rar amigos e camaradas de Joaquim Bar-reto. Desde a fiel Benvinda Magalhães,Directora do Jornal e destacada figura doPS local, ao submisso José GonçalvesLopes, que foi líder da bancada do PS naAssembleia Municipal de Cabeceiras aolongo de vários mandatos, e também aMaria João Baptista, adjunta de Barretona Câmara Municipal. A redacção do jor-nal integra ainda Luís Filipe Silva, que ésó o Chefe de Gabinete do Presidente daCâmara e o Jornal Ecos de Basto assimcomo a ADIB, liderada pela funcionáriada Câmara Irene Fontes (que integra oJúri de concursos de admissão de no-vos funcionários na Câmara Munici-pal) é hoje, um “viveiro de camaradase amigos”. Portanto, tudo boa gente,que tem cumprido com eficácia a funçãode “engordar” a ADIB, como a Associa-ção eleita pelo Poder.

A Assembleia Geral de Sócios é liderada pelo Presidente deAssembleia Óscar Barroso tendo como Secretários Vítor Paradae António Barroso. No Conselho Fiscal foram empossados JoséFernandes como Presidente e Nuno Gonçalves e JorgeFernandes como relatores.“Nesta sessão, os novos dirigentes da ARCDA, após osagradecimentos aos convidados, sócios e simpatizantes daassociação que se fizeram deslocar à sede da Junta deFreguesia para também eles tomarem parte em mais umimportante momento desta associação, foi apresentado pelaPresidente de Direcção o novo Plano de Actividades para o ano 2011”, conclui.

O antigo bispo de Timor-Leste, que esteve no ano de2004 em Mondim de Basto no âmbito dos “Encon-tros de Basto”, presidiu a “ realizada em Mondim deBasto no passado dia 10 de Abril. Esta procissão,organizada pela Paróquia de Mondim, é considera-da “um dos pontos altos” do período pascal em Mon-dim de Basto.Posteriormente, Ximenes Belo foi recebido pelo Pre-sidente da Câmara de Mondim de Basto, HumbertoCerqueira, no salão Nobre dos Paços de Concelhodaquela vila de Basto. Humberto Cerqueira justifi-cou a cerimónia como um gesto de reconhecimentoe gratidão da população de Mondim de Basto pelopapel de D. Ximenes Belo na luta pela auto-determinação do povo de Timor-Leste.

6 20 de Abril de 2011

Celorico de BastoO Centro Social de Codessoso, umainfra-estrutura social que vai funcionarcom várias valências, que resulta de uminvestimento de cerca de 1 milhão e 300mil euros.A cerimónia de inauguração contou coma presença da Ministra do Trabalho eda Solidariedade Social, Helena André,com o presidente da Câmara Municipalde Celorico de Basto, Joaquim Mota eSilva, com a directora da SegurançaSocial do Distrito de Braga, Dra. Mariado Carmo Antunes, com o GovernadorCivil do distrito de Braga, entre outrasindividualidades, das quais se destacamos representantes de algumasempresas que têm ligação à freguesiade Codessoso (Mota Engil, Resinorte,Portucel, EDP).Este equipamento, localizado numterreno adquirido pela CâmaraMunicipal de Celorico de Basto, anexoà Igreja Paroquial com 3396 m2, vaidispor de uma série de serviços embenefício da população, com apoiodomiciliário para 25 utentes, lar de

Helena André, inaugura obras em Cabeceirase Celorico de Basto

A Ministra do Trabalho e da Solidariedade Social

A Ministra do Trabalho e da Solidariedade Social, Helena André, inaugurou duas infra-estruturas de apoio social em Cabeceiras e Celorico de Basto

idosos que abrangem 20 utentes, eainda está preparada para centro de diapara 30 utentes com espaço multiusospara actividades recreativas.

Cabeceiras de BastoA ministra do Trabalho e daSolidariedade Social, Helena André,inaugurou, na freguesia de Cavez, aCreche, Lar e Serviço de ApoioDomiciliário do Centro Social daParóquia de Cavêz, equipamento quevem criar 25 novos postos de trabalho.Durante a cerimónia de inauguração dasnovas valências do Centro Social daParóquia de Cavêz foram assinados osacordos de cooperação para o Lar deIdosos e para o Serviço de ApoioDomiciliário entre a Segurança Sociale a Instituição, confirmando a ministrado Trabalho a celebração dos acordos.A cerimónia contou com a presença dospresidentes da Câmara e AssembleiaMunicipais de Cabeceiras de Basto,Eng.º Joaquim Barreto e Dr. ChinaPereira, do Arcebispo Primaz, D. JorgeOrtiga, do Governador Civil de Braga,

Dr. Fernando Moniz, da directora doCentro Regional de Segurança Socialde Braga, Maria do Carmo Antunes, dopresidente do Centro Social da Paróquiade Cavês, Monsenhor José Augusto

Ribeiro, do presidente da Junta deFreguesia de Cavez, Carlos AugustoBoticas, vereadores e demais autarcas,funcionários da instituição e populaçãoem geral.

Ministra inaugurou ampliação do Centro Social de Cavez em Cabeceiras e oCentro Social de Codessoso (na foto) em Celorico

Ximenes Belo, prémioNobel da Paz, esteve emMondim de BastoXimenes Belo, que recebeu o prémio Nobel da Paz em 1996, esteve emMondim de Basto no passado dia 10 de Abril e presidiu à Procissão doEncontro do Senhor e foi recebido no Salão Nobre dos Paços de Concelho

Ximenes Bele e HumbertoCerqueira

No dia 9 de Abril, celebrou-se o 93.º aniversário do Dia Nacional doCombatente e da Batalha de La Lys, uma celebração que culminou com adeposição de coroas de flores junto ao Monumento ao Combatente, naRotunda dos Combatentes, em Cabeceiras de Basto

Dia Nacional do Combatentecelebrado em Cabeceiras

O programa teve início com a celebração damissa em sufrágio pelos ex-combatentes naIgreja do Mosteiro de S. Miguel de Refojos,seguindo-se a homenagem aos ex-comba-tentes que tombaram durante a Batalha deLa Lys.A iniciativa organizada pela Liga dos Com-batentes – Núcleo Regional de Braga emparceria com a Câmara Municipal de Cabe-ceiras de Basto, contou ainda com a cola-boração do RC6 (Regimento de Cavalaria)de Braga.À cerimónia associaram-se as autoridadescivis, militares e religiosas, instituições eAutarquias do Município Cabeceirense, bem como familiares e amigos dos ex-combaten-tes e população em geral.

Cabeceiras assinalou Dia doCombatente

Elegeu novos órgãos sociais

Associação Recreativa Cultural e Desportiva de Abadim

“Perante a Assembleia-Geral de sócios foram empossados os novos órgãossociais da ARDCA, sendo a nova Presidente da Direcção Ana Rocha,coadjuvada nas suas funções pelo Vice-Presidente de Direcção OrlandoLopes, sendo o Secretário José Andrade Teixeira, Tesoureiro José Magalhãese os Vogais Herculano de Moura, Filipe Magalhães, Tiago Rocha, JoaquimMiguel Gonçalves e Bruno Casacas Barroso”, pode ler-se num comunicadoenviado à nossa redacção por Orlando Lope

Ao longo das jornadas foram abordadastemáticas de grande interesse para osviticultores, que puderam ver esclarecidasalgumas dúvidas relacionadas com asdoenças do lenho e tratamentosespecíficos a realizar, prevenção dedoenças da vinha, custos associados auma viticultura sustentável e estratégiaspara a nutrição vegetal.O evento, que contou com a colaboraçãoda Direcção Regional de Agricultura ePescas do Norte, da Comissão deViticultura da Região dos Vinhos Verdes eda SAPEC, contou com a presença decerca de 60 viticultores da região que participaram activamente no debate e manifestaramo seu agrado com a existência deste tipo de actividade no concelho de Mondim de Basto.As jornadas encerraram com um “Verde de Honra” com vinhos oferecidos por alguns dosprodutores mondinenses (“Casa de Santa Eulália”, “Latuca”, “Quinta D´Onega, e “Quintada Travessa”).

Jornadas Regionais sobre

Viticultura em MondimRealizaram-se no passado dia 14 de Abril de 2011 as Jornadas Regionaissobre Viticultura que tiveram como objectivo dar formação e informaçãosobre as questões fitossanitárias relacionadas com a vinha

Viticultura continua a ser uma maisvalia para Mondim

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José de Carvalho Francisco, nascido a 17de Abril de 1940, é natural da Covilhã eapós se reformar optou por vir morar paraCabeceiras de Basto, terra da sua esposa,onde conta passar o resto a sua vida. Emconversa com o nosso jornal, contou-nosum pouco da sua história de vida. Aventu-ras e episódios caricatos não lhe faltam.Mas este homem, que foi funcionário pú-blico, futebolista, atleta e, recentemente,criador de vários núcleos e membro de al-guns grupos populares, também já passoupor muitos obstáculos e teve que lutar paraconseguir vencer na vida.Nascido no seio de uma família pobre, en-frentou as maiores dificuldades para sobre-viver. “Os meus pais eram muito pobres.Desde os cinco ou seis anos eu era obriga-do a ir para uns montes, onde agora se si-tua a Universidade da Covilhã, guardarcabras. Eu e os meus quatro irmãos tive-mos uma vida muito dura, passamos fome,as piores misérias que um ser humanopode imaginar. Posso afirmar que por mo-rar numa terra muito fria e ter de andardescalço, cheguei ao ponto de urinar nospés para os aquecer”, revelou.Mais tarde, por volta dos 16 anos de idade,Francisco resolveu ir trabalhar para Lisboa,onde se encontrava o seu pai. Aí, mais umavez, teve que se sujeitar a trabalhos durospara sobreviver, até que integrou na fun-ção pública.O simpático e divertido senhor dos “seteofícios”, foi funcionário administrativo nogoverno durante cerca de 30 anos, ondedesempenhava a função de motorista. Es-teve ao serviço de Ministros e Secretáriosde Estado dos mais variados partidos polí-ticos. Entre outros, Lopes Cardoso, Antó-

Ex-motorista do Governo, agora habitante de Cabeceiras de Basto, conta-nos um pouco da sua história de vida

“Raptei a empregada doméstica de um membro

do Governo e orgulho-me disso”nio Barreto, ÁlvaroBarreto, Arlindo Cu-nha, e, inclusive, oPresidente da Repu-blica, Aníbal CavacoSilva.Ao longo da sua vida,passou pelos maiscaricatos episódios,os quais relembracom saudade e comum sorriso no rosto:“Quando tinha uns 14anos, fui com um gru-po para a colheita daazeitona, em TorresNovas, e como eu erao mais pequeno dogrupo, eles resolve-ram meter-me dentrode um saco, para as-sim não pagarem aminha viagem decomboio. Lembro-me de jogarem às cartasem cima da minha cabeça, de urinar dentrodo saco, porque a viagem durou muitas ho-ras. Depois com o dinheiro poupado com omeu bilhete, fomos a uma taberna beber unscopos.” Francisco revelou-nos também queem 1986, enquanto ainda atravessava umprocesso de divórcio, conheceu a sua actualesposa, natural de Cabeceiras de Basto, queera empregada doméstica na casa de ummembro do governo. “Apaixonei-me por elae resolvi raptá-la e levá-la para minha casa.Nesse fim-de-semana, levei-a até Fátima,onde almoçamos e onde a surpreendi comum pedido de casamento. Contei-lhe, então,que tinha tido uma conversa com a NossaSenhora, onde lhe prometi que casaríamos

lá, no santuário. Ofacto é que na se-gunda-feira seguinteos senhores Secretá-rios de Estado infor-maram-me do desa-parecimento dela, efui eu que os levei atéà esquadra da polí-cia, sempre calado,sem revelar o seuparadeiro. Este epi-sódio foi muito fala-do, na altura. Mas eunão me arrependo,hoje é a coisa maisimportante da minhavida. Na verdade,raptei a empregadadoméstica de ummembro do governoe orgulho-me disso”,afirmou. Contou-nos

ainda que sempre foi muito alegre e que “an-dava sempre na ‘paródia’, imitava a maneirade andar e de falar dos senhores do gover-no. Punha toda gente a rir!”Enquanto estava em Lisboa e trabalhava parao governo, Francisco foi jogador de futebol,no Palmense e fundou um clube de futebolnum bairro popular, no Areeiro. No qual eradirector e também jogador. Contudo, não seficou por aqui, e enveredou também pelo atle-tismo. “Nessa altura, o Sporting andava aadquirir membros para o atletismo. Eu fiz asprovas muitas vezes, até que um dia conse-gui ser apurado no salto em comprimento efui, então, convidado a entrar no Sporting.Mas a verdade é que eu sou benfiquista.Ganhei coragem e fui às instalações do Ben-

fica contar que tinha sido apurado no Spor-ting, mas que era benfiquista e, por isso, pre-feria ir para lá. Aceitaram-me e foi então quecomecei a dar os primeiros passos no atle-tismo. Contudo, tinha treinos todas as quar-tas-feiras e tinha que inventar sempre umadesculpa ao meu patrão para poder treinar.Até que um dia, ele avisou-me que se conti-nuasse a dar desculpas me despedia. Tivemedo e sai do Benfica”, confessou.Recentemente, reformou-se e optou por fi-car a viver em Outeiro, Cabeceiras de Bas-to. Embora tenha vindo com algum receio,está feliz com a escolha e está já rodeadode amigos. “Sou uma pessoa de relaçõesfáceis e respeito muito quem me respeita eme aceita”, garantiu.Orgulhoso por ser “aldeão” e ainda commuito para dar, decidiu criar quadros doBenfica pelos cafés de Cabeceiras e a“Alma benfiquista”, de Cabeceiras de Bas-to. O ex-motorista do governo faz tambémparte de um grupo de concertinas, ondetoca castanholas, reco-reco e tambor. Eintegra ainda o rancho folclórico de S. Ni-colau, em algumas das suas actuações.José de Carvalho Francisco afirma-se comoum homem activo e muito alegre e conside-ra que o respeito, a amizade e a lealdadesão os principais valores que regem o serhumano. Finda o seu discurso deixando al-guns agradecimentos: “não posso deixar deagradecer a todos aqueles que, no governo,me acolheram e me acarinharam; a todosos cabeceirenses que me aceitaram e setornaram meus amigos; à adbasto pelo ca-rinho e atenção que prestam com a minhapessoa; e, sobretudo, à minha esposa, quesempre me apoiou e me aturou, a quem eudevo tudo.” Teresa Magalhães

José de Carvalho Francisco foi motoristade Lopes Cardoso, António Barreto, Álva-ro Barreto, Arlindo Cunha e Cavaco Silva

8 20 de Abril de 2011

Procissão dos Passos animouCabeceiras (S. Nicolau)

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A freguesia de Cabeceiras de Basto (S.Nicolau) recebeu nos dias 16 e 17 deAbril, a Procissão do Senhor dos Passos.Organizada pela Confraria do Senhordesta paróquia, e dando continuidade auma tradição que remonta a 1938, estamajestosa procissão reviveu o Mistérioda Paixão e Morte de Jesus Cristo,assinalando, deste modo, a época daquaresma.Do programa fez parte a habitualprocissão de velas, realizada no sábado,dia 16, pelas 21h, na qual seguiram asimagens de Nosso Senhor Jesus dosPassos e de Nossa Senhora das Dores,sendo que cada imagem percorreu umtrajecto diferente.No domingo, por sua vez, pelas 16h teve lugar a procissão, que contou com a presençade inúmeros figurantes, e que teve como principal destaque o encontro entre as duasimagens, momento em que os andores se encontraram no percurso, sendo colocadosfrente a frente, representando o encontro entre mãe e filho. Neste momento foi proferidoo Sermão do Encontro.Após este acto, e a finalizar a cerimónia, as imagens seguiram para a igreja paroquial deCabeceiras de Basto, onde foi proferido o Sermão do Calvário.Estas celebrações deram assim início a uma semana dedicada à preparação para avisita pascal, que contou com a realização de pregações da Paixão do Senhor nos dias18, 19 e 20 de abri. Na Quinta-Feira, dia 21 de Abril, teve lugar a Eucaristia da Instituiçãocom o litúrgico cerimonial do lava-pés do Senhor aos Apóstolos.

Procissão dos Passos São

Nicolau (Cabeceiras de Basto)

A Biblioteca Municipal de Ribeira de Pena celebra o seu 1º aniversário no próximo dia 30de Abril com um conjunto de actividades que se prolongarão ao longo de uma semana,entre exposições, teatro, música, actividades lúdicas e de promoção da leitura. Entre as

diversas actividades programadas,destaca-se a apresentação do Livro “ARepública no Distrito de Vila Real”, deJoaquim Ribeiro Aires, uma edição daMaronesa, a 7 de Maio, às 11 horas.30de Abril10:30h - Atelier de Pintura “A tuaBiblioteca”; 15:00h - Inauguração da Feirado Livro 2011, inauguração da exposição“Passos de uma Biblioteca”; 15:30h - Teatrodas Palavras Necessárias com encenaçãode Joaquim Jorge Carvalho; 16:00h -Lançamento do livro “Um Barco ChamadoSophia Loren”, de Joaquim JorgeCarvalho.4 de Maio15:00h - Peddy-Paper“Descobre a Biblioteca”.7 de Maio 11:00h -Apresentação do Livro “A República noDistrito de Vila Real”, de Joaquim RibeiroAires; 12:30h - Encerramento da Feira doLivro; 21:30h - Espectáculo de Hip-Hop pelaAcademia de Bailado de Esposende.

Juniores do Mondinense sagram-seCampeões Distritais da Associaçãode Futebol de Vila Real

Biblioteca Municipal de

Ribeira de Pena assinala 1º

aniversário

Os Juniores do Mondinense Futebol Clube sagraram-se Campeões Distritais de Futebolda Associação de Futebol de Vila Real.Os jovens campeões foram recebidos com grande euforia por centenas de adeptos noedifício dos Paços do Concelho de Mondim de Basto. O Presidente da Câmara HumbertoCerqueira dirigiu-se a toda a equipa, técnicos e Direcção, congratulando-os pelo feitoinédito que tinham conseguido.Segundo comunicado enviado pela Câmara ao nosso jornal “Este percurso dos jovens doMondinense prova que a aposta dos clubes na formação é um contributo importantepara o desenvolvimento desportivo. O Presidente da Câmara garantiu a continuidade doapoio que vem sendo dado pela autarquia à formação”.

“A Conta de Gerência e Relatório de Gestão foram aprovados com os votosfavoráveis do Partido Socialista (5) e a abstenção dos vereadores do PSD (1), emreunião da Câmara realizada no passado dia 21 de Abril e serão presentes no dia29 de Abril, à Assembleia Municipal para apreciação e votação”, pode ler-se nosite da Câmara na Internet.Quanto ao Património do Município, segundo a Câmara, “constata-se que esteatingiu no último ano o montante de 92,3 milhões de euros, o que representaum aumento de 5,9 milhões de euros comparativamente ao ano de 2009. Secompararmos a situação actual do Património com o ano de 1993, em queestava avaliado em 18,8 milhões de euros, verifica-se que aumentou 390 %,ou seja, 73,4 milhões de euros ao longo destes anos”. Relativamente à situaçãofinanceira da Câmara Municipal constata-se que a dívida diminui e a capacidadede endividamente é de 23%.

Cabeceiras aprova relatório e contas domunicípio relativo a 2010

Através da leitura desta comunicação camarária publicada no site daautarquia na Internet, subentende-se que os Cabeceirenses poderão estardescansados. A dívida da Câmara segundo a comunicação, continua adiminuir. Aliás outra coisa não seria de esperar.Seguramente, que há 17 anos que a dívida diminui, apesar dos muitosempréstimos bancários que a autarquia tem contraído nos últimos anos,na ordem de vários milhões de euros, que de resto o Jornal “O Basto”tem feito alusão. Portanto, os cabeceirenses que estejam descansadosporque a dívida tem diminuído todos os dias.Se calhar a cada minuto que passa! Há também um ênfase muito grandedado ao Património Municipal averbado, fazendo-se sempre a inevitávelcomparação com 1993. Portanto, 17 anos depois é forçoso continuarmosa estabelecer comparações com o Património que a Câmara de maioriaSocial-Democrata tinha em 1993.Apesar dos muitos milhões de euros que entraram na autarquia desdeessa altura, apesar do aumento na transferência de fundos financeirosdo Estado para a Câmara Municipal que nada tinha a ver com as verbasirrisórias que a Câmara recebia nessa época, convém sempre (como diz oSenhor Presidente da Câmara) fazer sempre comparações, mesmo ao fimde 17 anos, e depois de várias gerações, E percebe-se porquê!.A Câmara contabiliza o Património averbado, viaturas, edifícios etc, etc,como receita do município, o que para muitos é manifestamentequestionável.O que nos vale é que se não tivermos dinheiro para pagarmos osempréstimos bancários contraídos poderemos sempre vender o valiosopatrimónio que temos (é preciso é arranjar compradores o que não estáfácil para ninguém), quem sabe a começar pelo potente BMW do Gabinetede Apoio à Presidência.E já agora alguém nos sabe dizer por onde tem andado o BMW dapresidência?

Autarquia diz que “a dívida

diminuiu e que a capacidade de

endividamento do município é

de 23%

Da Câmara Municipalsó boas notícias!

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Nova Comissão Política do PSDpromete preparar o partido para aseleições autárquicas de 2013

O PS e o PSD aprovaram em Co-missão Política Nacional as listas decandidatos a Deputados pelo Distri-to de Braga. No que concerne aoconcelho de Cabeceiras de Basto,Isabel Coutinho, actual Deputada doPS nas duas últimas legislaturas,volta a ocupar o nono lugar da Listade candidatos do PS por Braga. ALista Socialista é liderada por António José Seguro, seguindo-se António Braga,actual Secretário de Estado das Comunidades, Gabriela Canavilhas, actual Minis-tra da Cultura e Sónia Fertuzinhos, indicada pela quota nacional de José Sócrates.No que concerne ao PSD A lista por Braga é encabeçada por Miguel Macedo, actuallíder da bancada social-democrata na Assembleia da República.Seguem-se: Fernando Negrão (indicação da direcção nacional), Francisca Almei-da (Guimarães), Nuno Reis (Barcelos) e ainda o Emídio Guerreiro (Guimarães),todos eles deputados em exercício. A lista segue com: Clara Marques Mendes(Fafe), Jorge Paulo Oliveira (Famalicão), João Lobo (Vila Verde), Maria da GraçaMota (Celorico de Basto), Hugo Soares (Braga), Isidro Araújo (Amares), ManuelPenteado Neiva (Esposende), Bruna Ferreira (Barcelos), Francisco Pacheco Ri-beiro (Vizela), Custódia Magalhães (Cabeceiras de Basto).

Como já referimos na última edição do nosso jornal, o PSD de Cabeceirasde Basto foi a votos no passado dia 2 de Abril e elegeu uma nova ComissãoPolítica liderada pelo Professor Mário Leite, “que se propõe renovar ecredibilizar o PSD local, preparando um projecto de desenvolvimento parao concelho de Cabeceiras de Basto, tendo como horizonte a vitória naseleições autárquicas de 2013”.

“Vida Nova” no PSD/Cabeceiras

Nova Comissão Política

já está em funções

Para além do Professor Mário Lei-te, a nova equipa dirigente Social-Democrata é composta pela Dra.Custódia Magalhães, pelo Bancá-rio Francisco Magalhães (vice-pre-sidentes) pelo Consultor ImobiliárioDomingos Monteiro e pelos vogaisAlice Magalhães Alves, Ana MariaMota, Armando Pereira e Rui deCarvalho.Abílio Alves preside à AssembleiaGeral sendo acompanhado porJosé Francisco Leite e Elisa Ma-galhães, como vice-presidente esecretária.

PS e PSD aprovam listas de Deputados para asLegislativas de 5 de Junho

Isabel Coutinho e CustodiaMagalhães representamCabeceiras de Basto

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Este seminário, organizado pela Juvebombeiro do Distrito de Braga e pela Federa-ção Distrital de Bombeiros e a Federação de Bombeiros, decorreu no PavilhãoDesportivo de Refojos e contou ainda, na sessão de abertura, com a presença doGovernador Civil de Braga, Dr. Fernando Moniz, do presidente da Federação dosBombeiros do Distrito de Braga, Comandante Marinho Gomes, do representante daLiga dos Bombeiros Portugueses, Inspector Fernando Vilaça, do Comandante Dis-trital da Associação Nacional de Protecção Civil, Hercílio Campos, do presidente daAssociação Humanitária dos Bombeiros Voluntários Cabeceirenses, Dr. Jorge Ma-

chado e do Comandante do VoluntáriosCabeceirenses, Duarte Ribeiro.Durante o seminário foi apresentado,aos cerca de 600 participantes, seispainéis de debate tais como “Organiza-ção inicial de teatro de operações”, “In-cêndios florestais: comunicações no te-atro de operações”, “Ordenamento flo-restal”, “O fogo e a sua vertente peran-te a lei”, “FEB – a 1.ª intervenção efec-tuada por equipas helitransportadas” eo “Comportamento eruptivo do fogo”.Na sessão de encerramento do primei-ro seminário de incêndios florestais mar-caram presença o presidente da direc-ção e o comandante da Associação Hu-manitária dos Bombeiros VoluntáriosCabeceirenses, o Governador Civil deBraga, o presidente da Federação dosBombeiros do Distrito de Braga, o dele-gado distrital da Juvebombeiro, a Ligados Bombeiros Portugueses e ainda umrepresentante da ANPC Nacional.

Primeiro seminário deIncêndios Florestais

O primeiro seminário nacional de Incêndios Florestais realizou-se emCabeceiras de Basto, num concelho em que 80% do território tem aptidãoflorestal, e contou com cerca de seiscentos participantes

Entrar em contacto com os sabores autênti-cos que resultam da ligação do homem coma terra foram objectivos da iniciativa, ondeo visitante pôde saborear as especialidadesservidas nos bons restaurantes do concelhoaderentes à iniciativa, entre os quais se des-tacam os restaurantes e churrasqueiras: ACafreal (Refojos), A Paragem (Portela –Alvite), Cozinha Real de Basto (Pinheiro– Refojos), Churrascaria Do Paço (Arco deBaúlhe), Luís do Outeirinho (Outeirinho– Refojos), Marisqueira Cabeceirense(Praça da República – Refojos), Nariz doMundo (Moscoso – Riodouro), O Botas(Arosa – Cavez), O Caneiro (Caneiro –Arco de Baúlhe), O Verde Gaio (Campo doSeco – Refojos) e O Vale Verde (Lamas –Alvite).Entretanto, decorreram até 21 de Abril, as Féri-as Criativas, cujo arranque contou com a parti-cipação de cerca de 20 crianças e jovens que animaram a Praça da República,em pleno centro histórico da vila. A construção de objectos poéticos, a máscara eo figurino, histórias da história do Teatro, ler e interpretar, cantigas e lenga-lengas,teatro no espaço público e a transformação plástica da Praça numa instalaçãoteatral foram as actividades propostas para estas férias da Páscoa.

Pão-de-Ló e Cabrito Assado nos

Fins de Semana Gastronómicos

de Cabeceiras de BastoOnze restaurantes participaram no passado fim de semana no Fim-de-SemanaGastronómico de Cabeceiras de Basto dedicado ao Cabrito Assado e aoPão-de-ló, uma parceria do Município e da Entidade de Turismo do Porto eNorte de Portugal.

A Associação de Municípios do Baixo Tâmega promoveu nodia 16 de Abril, o Concerto de Órgão de Tubos no restauradoinstrumento da Igreja do Mosteiro de São Miguel de Refojos,em Cabeceiras de Basto.Este evento fez parte do Ciclo de Concertos do Órgão de Tubosda referida igreja, numa iniciativa para aproximar o público damúsica erudita e da sonoridade singular deste tipo deinstrumentos.

Concerto de Órgão deTubos em Cabeceiras deBasto

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D. Deolinda da SilvaCosta

Nasceu a 25/12/1940Faleceu a 15/03/2011

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(Refojos de Basto)

Nasceu a 24/11/1933Faleceu a 07/04/2011

Amilcar Marquesda Costa

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José TeixeiraLeite

(Passos)

Nasceu a 02/03/1922Faleceu a 26/03/2011

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(Pinhó - Outeiro)

Nasceu a 14/06/1929Faleceu a 20/03/2011

AntónioGonçalves

(Painzela)

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Júlio CalçadaVides

(Cachim - Refojos)

Nasceu a 07/08/1935Faleceu a 17/04/2011

FUNERÁRIA CABECEIRENSE, LDAGERÊNCIA DE PAULINO FERREIRA E ISIDRO FERREIRA

Tlm: 968 081 863 - 969 009 619 Telef: 253 662 203 - 253 662 365

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� NECROLOGIA �

O oráculo Marcelo Rebelo de Sousa afirmou, nosprincípios do mês de Março, preto-no-branco:“Não se sabe exactamente quando é passada acertidão de óbito, mas o Governo está morto”.Sim, senhor Marcelo, a certidão foi, finalmente,passada:Morte por doença crónica desconhecidaMas onde vai ser o lugar do morto?Convém recordar porque andamos ao colo com estemorto, durante anos, com esquerdas que nuncadobraram o cabo leninista do PREC e direitas,embaraçadas, que demoraram a digerir o fim docavaquismo, não houve, de facto, alternativa.Venderam-nos a ideia de que o Estado ia tomar contade tudo, muito bem tomadinho, até das nossasconsciências.Sócrates, agarrado desesperadamente à bóia desalvação do sacrossanto Estado Social, vive num paísque não existe. Não, por acaso, Portugal era o únicopaís da União Europeia com um governo minoritário,à deriva. A instabilidade que estamos a gramar tem asua primeira causa nesta tonta especificidade. E maistonta ainda é a causa deste surrealismo “made inPortugal”. O PREC essa sarna histórica que não noslarga.Como é sabido, a nossa patética e pateta democraciafoi feita contra o PREC; e, após 1976, um governoPS/PCP tornou-se o anátema do sistema. Mas, poramor da santa, esta incomunicabilidade das

O País das Maravilhas!Por Alexandre Vaz“ A verdade é que já não somos (se é que alguma vez fomos) um Estado de Direito, hoje não passamosde um Estado de Necessidade” – João Espanha (Diário Económico)

esquerdas, devia ser matéria para a história e nãopara o jornalismo. Estamos em 2011, refastelados nademocracia, mas continuamos a ser atingidos pelosestilhaços de 1975. Esta loucura revelou a essênciadas nossas esquerdas: vivem para o conflito edesprezam a normalidade do compromisso e dodiálogo institucional..É claro que o PS está em fim de ciclo,autodesautorizou-se.Admitamos que houve um cadáver em S. Bento.Esteve lá muito tempo a apodrecer. O morto –fantasma viveu ou sobreviveu de meter medo, deassustar.José Sócrates lançou o país numa crise política,económica e social num lodaçal; e, alguns beatosainda perguntam por aí: porquê? O que terá Sócratesa ganhar com o chumbo do PEC? A resposta básicapara esses básicos é só uma: tudo. Ao encostar o PSDà parede, qualquer reacção de Passos Coelho menosesclarecida ou confusa, será uma vitória paraSócrates, que está fartinho, desde há seis anos, desaber cantar muito bem a velha cantiguinha folclórica.Sócrates é um “animal feroz”; mas também é, com osfiéis catecúmenos espalhados pelo país, como umapraga, perigoso. Com um bónus: ir a eleições choraras mágoas às suas multidões, engajadas emanipuladas, pela injustiça e infâmia de o teremcorrido com paus e pedras. Porque é, nas suaspróprias palavras, “um animal feroz”, o país precisa,

como de pão para a boca, de o empurrar borda-fora:não para evitar anos, vidas esmifradas, geraçõescomprometidas, que serão longos; mas para que oaperto de tarraxa possa ser suportado com dor maspara salvar o país – e não a pele do PS e do seu líder.A nossa situação é calamitosa, estamos cada vez maiscom a corda na garganta, mercê de um estadista detomo chamado José Sócrates, que ficará para aHistória como o pior Primeiro-Ministro abrilino. A suareeleição para secretário-geral do PS foi o seu cantodo cisne.O país está bloqueado. Não se sabe se é bom pouparaté ao cotão, gastar, investir ou consumir, ficar no paísou emigrar, acreditar ou desesperar.Durão Barroso e Vítor Constâncio, comparsas de fila,homens engendrados no laboratório de Bruxelas,poderão constituir o duo providencial. Bem vistostodos os nós-górdios, quem merecia uma soberbaMoção de Censura era toda aquela numerosa, alegree folgada Câmara dos Deputados.Consigo fazer da indignação uma serenidade. Procuro,ao invés, falar de uma grandeza que dá ao homem odireito de usar um nome que não o envergonhe. Eusei bem de que grandeza falo, pois encontro-a naspalavras de Albert Camus: “No segredo do meucoração não me sinto em estado de humildadesenão perante as vidas mais pobres ou nasgrandes aventuras do espírito humano. Entre asduas, encontra-se hoje uma sociedade que dávontade de rir”Este é o mundo que fez de “A Sociedade doEspectáculo” (Guy Debord) o seu livro de estilo: “Todaa vida das sociedades nas quais reinam as condiçõesmodernas de produção anuncia-se com elas comouma acumulação de espectáculos. Tudo o que eradirectamente vivido afastou-se numa representação”.Nele, o cronista é um Fernão Lopes da suaperplexidade. Talvez as gerações futuras olhem umdia com horror a mistura explosiva de cinismo eviolência, avidez e leviandade, sobranceria eperversidade com que nos olhamos no mundo. Nestetempo megalómano e exibicionista em que todosprocuram uma insaciada autoestima, convémmantermos o sentido da memória e da medida. Porisso, não há melhores palavras para dizer estetempo e este modo do que as que Lampedusa deuao príncipe de Salina:“Nós fomos os Leopardos, os Leões; os que vêmaí são os chacais, as hienas”.Agora, olho o céu e a sua luz desfeita. Há um raio queentra e cai sobre a capa de um velho livro onde se dizdo “amor que move o sol e as outras estrelas”. E issotorna a minha vida feliz.

12 20 de Abril de 2011

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D. Teresa deOliveira Gomes

(Arco de Baúlhe)

Nasceu a 23/04/1936Faleceu a 31/03/2011

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Joaquim Ribeirode Morais

(Arco de Baúlhe)

Nasceu a 16/04/1919Faleceu a 03/04/2011

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D. RosalinaFernandes

Nasceu a 24/12/1917Faleceu a 29/03/2011

(Carrazedo - Bucos)

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D. RosaTeixeira

Nasceu a 23/06/1931Faleceu a 20/03/2011

(Calvos - Casares)

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D. Maria da Conceiçãode Magalhães

Nasceu a 01/04/1936Faleceu a 12/03/2011

(Sendim - S Nicolau)

A NOTÁRIA(Leonor da Conceição Moura)

O Basto – 20 de Abril de 2011 – Nº 76

-------------------CERTIFICADO----------------------------Certifico que no dia dezoito de Março de dois mil e onze perante mim,Notária, Leonor da Conceição Moura, com cartório sito no Campo doQuinchoso, Refojos, Cabeceiras de Basto, foi outorgada uma escriturade JUSTIFICAÇÃO notarial, iniciada a folhas 146 do Livro 55-A, intervindocomo justificantes:-----------------------------------------------------------------------José Andrade Fernandes NIF 144 889 978 e mulher Maria Isabel TeixeiraMagalhães Fernandes NIF 177 779 225 casados sob o regime dacomunhão geral de bens, naturais ele da freguesia de Atei, concelho deMondim de Basto e ela da freguesia de Vila Nune, deste concelho eresidentes nesta no lugar do Picoto.-------------------------------------------------Mais certifico que foi declarado:---------------------------------------------------Que são donos e legítimos possuidores, e com exclusão de outrem,do seguinte prédio sito no lugar de Picoto, freguesia de Vila Nune,concelho de Cabeceiras de Basto:---------------------------------------------------Rústico - terra de cultivo denominado de “Vinha do Picoto” com a áreade mil setecentos e vinte e oito metros quadrados, a confrontar de norte,sul e poente com Maria da Conceição Vieira Teles Tavares Vasconcelos enascente com caminho público, omisso na conservatória e inscrito na matrizem nome do justificante sob o artigo 366 com o valor patrimonial e atribuído

de • 690,00.-----Que, os justificantes adquiriram verbalmente no ano de milnovecentos e setenta e seis, por compra a Avelino Cunha e mulher Ana Teixeira,residentes que foram no dito lugar do Picoto, Vila Nune e já falecidos, o referidorústico, tendo entrado nessa data na posse do mesmo, estandoimpossibilitados de suprir a referida aquisição não titulada pelos meiosnormais, e registar na conservatória, em seu nome, o mesmo prédio.------------Que, esse contrato verbal não teve a virtualidade jurídica de transmitir odomínio e propriedade de tal prédio, mas o certo é que por via dele, osjustificantes passaram a usufrui-lo, cultivando-o e limpando-o, por si ouintermédio de outrem, fazendo obras de beneficiação e pagando osrespectivos impostos e gozando todas utilidades por ele proporcionadas,com ânimo de quem exercita de direito próprio, de boa fé, por ignorar lesardireito alheio, pacificamente porque sem violência, continua e publicamente,com conhecimento de toda a gente e sem oposição de ninguém - e isto porlapso de tempo superior a vinte anos.--------------------------------------------------Que, dadas as enunciadas características de tal posse, os justificantesadquiriram aquele prédio, por usucapião - título esse que, por natureza,não é susceptível de ser com provado pelos meios normais.---------------------Cabeceiras de Basto, dezoito de Março de dois mil e onze.----------------

Telefone 253 625 644Telef. Fax. 253 662 661

Lugar de Sobreiro - Real4700 - 272 BRAGA

e-mail: [email protected]

A História do “Bar” e da “Barbearia doChico Careca” que existia por detrásdo Fontenário e Estátua de “O Basto”Por Mamede Mendes

Tanto para aqueles que conheceram,quer ainda para os que não conheceram“O Basto” e o “Fontenário”, vivendo jun-tinhos, um ao outro, perto de século emeio na Ponte da Praça, vou fazer umapequena “estória”.No ano de 1878, a estátua de “O Basto”localizava-se junto de uma pequena Pon-te existente perto da Igreja do Mosteiro edava acesso ao caminho que vinha do Alto do Pinheiropara a Igreja.Com a construção da Estrada Real, hoje E.N. 205 queatravessava, antes de recentemente ser desviada, em frentedo Cruzeiro a Praça da República, no ano de 1879 a Câ-mara Municipal mandou construir, junto a este Cruzeiro ejunto à Ponte, um lindo fontenário e, por detrás deste, umgrande tanque que, para além do mais, servia tambémpara lavar a roupa.Após concluída a obra do fontenário, procederam entãoao deslocamento da estátua de “O Basto” para junto des-se fontenário, proporcionando deste modo, um local muitoaprazível e de muita beleza.Logo de seguida ao Tanque, havia uma grande faixa deterreno, arborizada com frondosas árvores, designadamen-te, chorãos de ramos pendentes que, com a magníficasombra que projectavam, deliciavam principalmente noVerão, os seus utentes.Mais tarde, talvez por volta do ano de 1935, edificaramneste terreno uma pequena casa que, pelo Verão, era des-tinada a “Bar” espalhando pelo recinto algumas mesas ecadeiras, formando uma verdadeira esplanada, onde seserviam, entre outras coisas, sanduíches, vinho, bebidasfrescas e café, aos frequentadores deste aprazível sítio,durante as tardes e noites de Verão. Quem explorava aquele“Bar” era a Pensão Cabeceirense, cujos proprietários na-

quele tempo era o Senhor Arnaldo deMoura Coutinho e sua mulher Glória Vaz.Lembro-me muito bem destes factospela circunstancia de, apesar de ser ain-da criança, o meu pai me trazer diver-sas vezes a este local, para ver comofuncionava a esplanada, e até da D. Glo-rinha, como era conhecida, me dar bo-lachas e rebuçados.

Assim se foi, durante alguns anos, conservando esta situ-ação, até que um dia transformaram o “Bar” em recolhados utensílios destinados aos trabalhos de conservaçãodo Jardim da Praça, sendo depois, mais tarde, adaptada àBarbearia do Chico Careca, acabando com a morte deste.Em 2000 a Câmara Municipal de maioria socialista fezdesaparecer este sítio de lazer, com a construção deum “Mamarracho” de todo o tamanho, que descarac-terizou completamente a nossa bela Praça, para insta-larem o Serviço de Turismo.A este edifício, vieram encostar sem dó e sem dignidade,“O Basto” não se lembrando de que ele era e é a figuradas Terras de Basto, representando, portanto, o espírito, aalma e a tradição de toda esta região.E bem para dizer: - Pobre “Basto” Amigo! Como foipossível terem-te encostado à parede? Seria por se-res de pedra? Por não poderes agora mostrar a tuabravura? Por não poderes de espada em riste der-rotar, como outrora, os teus inimigos? Não! …So-mente por falta de sensibilidade, por maldade. Comote deves sentir triste e magoado com a passividadedos Cabeceirenses. Foi uma grande Barretada, nãofoi?Quanto ao belo fontenário encostaram-no, por sua vez,do lado de lá do Ribeiro, ao outro “Mamarracho”.Eis, pois, a pequena “estória” que tinha para vos contar.

Portugal foi, nestes últimos meses, alvode um ataque especulativo lançado porgrandes investidores. A cada emissão detítulos de dívida pública, a procurasuperava sempre largamente a ofertadisponível; portanto, os «mercados»

estiveram sempre interessadíssimos em emprestar dinheiro aoEstado português, sabendo que Portugal está no euro e queem circunstâncias difíceis sempre viria o FEEF ou o FMI emauxílio do País (e deles). Muita gente na alta finança mundialirá proximamente arrecadar fortunas em juros à custa do nossosuor.Contra essa alcateia, adivinhava-se há muito o resultado: orecurso à ajuda externa. Na linguagem da selva (a que melhorilustra o capitalismo actual), metemo-nos no covil do leão paraassim escaparmos às hienas. Para manter as hienas à distânciae nos dar tempo de curar as nossas chagas, o leão imporá assuas condições… leoninas.Dito isto, a pele de cordeiro também não serve a Portugal. Naverdade, temos sobejas razões para nos sentirmosenvergonhados.Por um lado, envergonha-nos o comportamento dosnossos líderes polít icos. Nesta hora de emergêncianacional, em que pensam eles? Cavaco Silva perde-seem quezílias e melindres, Passos Coelho esforça-se pornão ficar associado às medidas duríssimas que aí vêm,Paulo Portas só quer garantir que o seu partido consigauma fatia do poder, Louçã e Jerónimo encerram-se nassuas re tór icas. Quanto a José Sócrates , a suapersonalidade e o seu calculismo político serão um diaobjecto de estudos e teses; entretanto, vai marcando onível geral do debate, segundo o princípio de que tudo oque vier de mau é sempre bom desde que a culpa possaser assacada aos adversários.Ou seja: para os nossos políticos, não é demasiado relevanteque Portugal esteja de rastos e que o povo sofra. O que importaé que o povo seja levado a culpar outros por essas desgraças.Se estivéssemos na Idade Média, assanhariam o povo contraos Judeus, os heréticos ou as bruxas. Hoje, apontam o dedoaos rivais, como fazem os miúdos, para escaparem às suaspróprias responsabilidades.Mas há outro lado, mais sombrio ainda, na vergonha quenos cobre. Lá fora, na Europa rica, olham-nos com certodesdém: somos o povo que não gosta de trabalhar, amigodas cunhas e dos esquemas, que não prevê nem organiza,que foge ao fisco, que inveja o vizinho bem sucedido,que insiste em viver acima das posses, que prefere oqueixume à acção, que recusa fazer sacrifícios pessoaispelo bem comum. Esses preconceitos não são novos, masrenascem agora em força depois de um certo apagamentotemporário. E, por mais que nos repugne, são todosjustificados.É claro que os Portugueses não são todos iguais, e algunsde nós são mais culpados do que outros. Quem se cobriuinsensatamente de dívidas, quem lesou o Estado e asociedade com esquemas fraudulentos (nos impostos, nossubsídios, nos benefícios, nas negociatas), quem nunca tevecomportamentos cívicos responsáveis, esses são decertoculpados. Estão por todo o lado, e muitos são «boaspessoas», bons vizinhos, bons amigos, bons pais e mães.Estão no meio de nós; muitas vezes até estão no espelho ànossa frente. A maioria tentará, não haja dúvidas, escapar àpenitência e fazer recair noutros a responsabilidade e oscustos da travessia do deserto que nos aguarda. Doutrinadopor séculos de eucaristias a repetir mecanicamente «porminha culpa, minha máxima culpa», o povo nem por isso setornou humilde.Os políticos que temos são, pois, os que merecemos ter. Mas,assim como no deserto uma simples chuvada faz germinarplantas e flores, pode ser que as dificuldades nos unam eregenerem. E que alguns sinais de esperança (os movimentoscívicos da «geração à rasca», o exemplo de figuras prestigiadasna sociedade portuguesa, a decência de alguns políticos queesperam ainda a sua hora, etc.) venham a restituir-nos o orgulhoe, um dia, quem sabe, a prosperidade.

num incêndio, mas morre o corpo e não o espírito,porque o espírito é uma energia superior ao lume.O outro subgrupo é composto por aqueles quealém de estarem ligados à matéria estão sedentosde vingança. Estes são o mal da fita. Interferemna vida daqueles que por ignorância consideramadversos, não perdoam nem esquecem asdesavenças ou invejas que arrastaram da vidamaterial, desconhecendo que além deprejudicarem terceiros estão a ser prejudicados noseu processo evolutivo. Chegam mesma a matarse a vítima não for socorrida. Quantos acidentesde viação, de trabalho, desporto ou quaisqueroutros são provocados por estes espíritos, bemcomo separações ou perdas de trabalho ou bens.Todos nós já ouvimos falar de fantasmas e barulhosnas habitações, uns acreditam outros não, mas naverdade eu já vi e ouvi, não fantasmas mas espíritos,também já retirei esses barulhos de dezenas decasas. Os espíritos tentam impor o medo, no entantose as pessoas não ligarem aos barulhos eles nãoconseguem levar a deles avante e ou desistem outentam outras formas de provocação que pode iraté prejudicar a saúde da pessoa visada.Como já disse em capítulos anteriores, a Terra estácheia de vingança, necessita de ser limpa. Quandofalo de limpeza refiro-me ao encaminhamento paraos planos espirituais e não trocas, é precisotransmitir-lhes com firmeza que já não pertencemà matéria e que o trabalho bem ou mal feito nesteplaneta terminou. Tenho de referir aqui os CentrosEspíritas que não são uma religião, mas associaçõesque tratam espiritualmente milhares de pessoas.Trabalho que fazem sem custos para o paciente.Existem casos muito complicados, de revolta evingança, mas muitas vezes por causa da presafácil. Nem todos somos iguais em resistência física.Alguns pacientes são portadores de grande doseneurótica e não aceitam qualquer interferênciaespiritual e isso complica o tratamento.No próximo capítulo vou falar das cargas quese arrastam com a morte física.

Paulo Pinto*(Professor)

O QUE OS OLHOS MORTAIS

NÃO ENXERGAM

Albino Antunes*

*Colaborador

*Colaborador

(CAPÍTULO LXXIII)

* Colaborador

Blogue do Professorhttp://bloguedoprofessor.blogspot.com

Mário Leite*(Professor)

A que morre

sempre solteira

Os artigos de opinião publicados são exclusivamente da responsabilidade dosseus autores, não vinculando o Jornal “ O Basto”.

20 de Abril de 2011

Liberdade e Demo-cracia - Só há liberdadee democracia onde háindependência.Portugal fez uma “revolu-ção” em 1974, para darliberdade e democracia ao

povo, já que não se discutia a independência.Salazar e Caetano tinham assegurado, até, umestatuto de “orgulhosamente sós”, porque aindependência de Portugal o colocava fora doscircuitos dos poderes instalados na comunidadeinternacional.Otelo Saraiva de Carvalho, um dos estrategasdo “25 de Abril”, veio agora dizer que se sabiao que viria a acontecer em Portugal, nunca teriaparticipado na revolução.Porquê tanta desilusão?Porque Portugal acaba de perder a suaindependência.Ao reconhecer o estado de pré-falência, oGoverno pediu a ajuda internacional, sujei-tando-se às medidas que nos vierem a serimpostas. Aqui acaba a nossa capacidade deescolha, a nossa capacidade de decidir, a nossacapacidade de autonomia.Passaremos a executar as medidas que osnossos credores nos imporão.Foi este o ponto onde nos levaram as medidase as teimosias de um (des)governo lideradopor um homem que só tem um objectivo:manter-se no poder a qualquer custo.

Com a sua atitude, não hesitou em colocarPortugal na bancarrota, fazendo-nos perder aindependência, hipotecando a democracia e aliberdade.Como diz o ministro Luís Amado, temos de sairda situação actual de “vergonha” e“humilhação” face ao estrangeiro, a que nosconduziram.Temos agora de fazer uma revolução financeirapara reganhar a independência e, com ela, aliberdade e a democracia.Esta é agora a nossa prioridade. Precisamosde estar conscientes das dificuldades, dascondicionantes, da factura pesada que teremosde pagar.Mas primeiro teremos de punir claramentequem nos arrastou para o abismo, sob penade lá continuar.Dia 5 de Junho temos a oportunidade de fazerjustiça pelas próprias mãos.

Começou a caminhada - No dia 2 deAbril, comecei uma nova caminhada.Na sequência do desafio a que me propus, oPSD tem uma nova Comissão Política, queprocurará levar o partido à vitória nas batalhaspolíticas que se avizinham.E começa já em Junho, com as legislativas.É óbvio que continuarei, aqui em “O Basto”, adefender as minhas ideias, a lutar pelos mesmosprincípios por que sempre pautei a minha conduta.Agora com responsabilidades acrescidas.

Neste capítulo vou, dentrodo possível, fazer umaabordagem sobre algumasrazões que levam osespíritos a permanecerem

no estado de refractários.A permanência em estado refractário reflecte oestado de ignorância. Existem dois grupos, ogrupo dos que morrem em acidentes e por mortesúbita e o grupo dos que morrem por velhice ede doença prolongada. Dentro destes gruposformam-se mais dois subgrupos, os quepermanecem em estado refractário por medo eos que permanecem por sede de vingança,estes últimos são os maus da fita. Os quemorrem por acidente e morte súbita que nãoacreditam na vida depois da morte, ficam emestado de choque quando se sentem fora docorpo e ainda mais, quando falam para aspessoas, amigos e familiares e ninguém lhe liga.Passam por vezes muito tempo até seaperceberem que já não pertencem à matéria.Os que morrem por velhice ou doença prolongada,sentem-se mais confortados porque o físico já erapara eles um pesadelo. Estes geralmente já têmente queridos à sua espera que os conduzem àLuz, a não ser que estejam muito agarrados àmatéria ou a paixões exageradas. Neste caso aelevação será mais demorada e teimam emmanter-se em estado refractário para satisfazeras suas vinganças ou para tentar manter o controlodos seus bens, julgando que ainda lhe pertence.De entre os referidos nos dois grupos, existemaqueles que se deixam estar por aqui com medode um suposto castigo, o tal fogo do inferno. Éverdade haver necessidade de expurgar os nossoserros, mas não em lume. O inferno é um sentidofigurado que depende do ponto de vista de cadaum em relação a qualquer esforço adicionalnecessário para a nossa elevação. Como todossabemos neste mundo dual estamos sujeitos aomeio ambiente que nos cerca e podemos morrer

Aluga-se

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Ilídio Santos*

Opin ião

20 de Abril de 2011

Cave ne cadas!

*António Basto

* Colaborador

* Colaborador

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“francamente insuportável quando se trata de crimescometidos por pessoas de elevado estatuto económico ousocial”.

Não fora o povo na rua e a democracia estaria suspensa.Afinal, a premonição feita em tempos, encontrou eco e satisfação nadecisão resultante da conferência de líderes da Assembleia daRepública, que se puseram de acordo e decidiram que, na casa dopovo, não se celebrará o 25 de Abril.Dificilmente se compreende que, aqueles que deveriam representar

a vontade popular, pois essa é a substância do voto eletivo, decidam, sem mandato,denunciar o compromisso tácito e glorificador estabelecido.Estranhamente, cedemos à ideologia daqueles que, por preconceito, nunca se derambem com a revolução de Abril.O 25 de Abril de 1974, foi um acontecimento histórico que devolveu a dignidade ao povo.Porém e apesar de significar a abertura de horizontes jamais conhecidos, sobra semprepara alguns, a marca de um movimento que, apesar de inclusivo, porque transversal,não deixou de ser conotado ideologicamente com avareza. Se dúvidas subsistem quantoà democracia que foi sendo construída ao longo dos tempos, eis que, no esplendor deuma mistificação ardilosamente urdida, o povo português é confrontado com a maisdespudorada espoliação sem que, ao que conheço, algum dia se tenha pronunciado.Não se comemora o 25 de Abril, ou, comemora-se a destempo, à laia de um qualquermomento facultativo, o que, inevitavelmente, nos conduz à descrença e à não comunhão.Portugal, por obra e graça de gente comprometida até ao tutano com o que de maisespúrio e corrupto que se pode imaginar, abre portas a uma ajuda externa que nosimpingem como acto e entidade abstratas e sem rosto.O FMI e a EU, são entidades perfeitamente identificáveis, assim como os objectivos queprosseguem, que são exclusivamente interesses de grupos, que mais não fazem do quesugar até ao tutano os povos cercados.Aos portugueses, já lhes retiraram ao anéis dos, entretanto, esguios dedos. Não basta… osalgozes cúmplices nesta chacina, degladiam-se na procura da vitória efémera a 5 de Junho.Esta gente que nos tem arruinado ao longo de décadas, de mãos lavadas como Pilatos,não se detêm, um só momento, perante a hecatombe que se abate sobre os portugueses.Humilhados e roubados pela comunidade do betão, do alcatrão e da finança, perantequem o estado claudica e se submete, está expectante quanto à grossura da fatia quevão abocanhar dos milhões que cairão do céu, por milagre.A ordem é para abater Portugal e forçar até a sua saída da moeda única. Subentende-seo desejo alemão e entende-se a encomenda feita à Finlândia. Portugal, Irlanda e Grécia(os célebres PIGS), servem, quando muito, para comprar submarinos.Em 29.10.2010 e 26.01.2001, diz o Presidente do BPI: Portugal não precisa do FMI.Em 31.03.2011: Portugal perdeu tempo para recorrer ao FMI.Em 12.01.2011 e 02.02.2011, diz o Presidente do BCP: Portugal deve evitar o FMI.Em 04.04.2011: É urgente recorrer ao FMI.Em 25.01.2011 e 29.03.2011, diz o Presidente do BES: Portugal pode evitar o FMI.Em 05.04.2011, é urgente pedir apoio do FMI:Pergunta inocente: Quem lhes paga este serviço? “francamente insuportável quando se trata de crimes cometidos por pessoas de elevadoestatuto económico ou social”. (Euclides Dâmaso).

Li algures que, quando ao general romano era concedida peloSenado a suprema honra do triunfo, este era celebrado com umasolene marcha até ao Fórum, e aquele, nas melhores vestes,cingido de uma coroa de louros (laureado de facto), numa belaquadriga de cavalos, tinha a secundá-lo um escravo escolhidopara lhe sussurrar ao ouvido “Cave ne cadas” para que não sedeixasse levar pelo orgulho. Deste modo procurava a Repúblicade Roma mitigar a embriaguez do poder.

Os actuais governantes, em público, discursando (e não só…), não têm ninguém atrásde si a lembrar-lhe a verdade. Já ouvi sugerir dever-se colocar um rolo de papel higiénicoà vista de cada púlpito para lembrá-los da sua condição, afinal são iguais que devemrespeito aos seus iguais. Essa ideia original não se concretizará claro, a solução passaantes por uma imprensa que fale alto e bom som, muito diferentemente do sussurro daverdade daquele escravo.Ora os actuais governantes caíram. Assim foi porque exerceram o poder de modosobranceiro, sem respeito pela verdade e com perigo para os demais, os impostos detodo o tipo (retroactivos, directos, indirectos, dissimulados etc.) demonstram-no. Asvozes livres denunciaram-nos.Não ouviu, pois, Sócrates, a voz que vem da antiguidade “Cave ne cadas”.Latim “Cave ne cadas” pode traduzir-se por “ Cuidado para não caíres”.

Há quatro meses várias associações e movimentosapresentaram um cheque simbólico no valor de sete milmilhões de euros ao governo. Este valor é o preço que os

contribuintes-consumidores, e não as entidades privadas, irão pagar caso asbarragens previstas no contraproducente “Programa Nacional de Barragenscom Elevado Potencial Hidroléctrico” sejam construídas. Este valor resulta dasoma ao investimento inicial (três mil e seiscentos milhões de euros) os encargosfinanceiros, manutenção e lucro das empresas eléctricas, dentro setenta e cincoanos (o tempo da concessão). As nove barragens terão custado aosconsumidores e contribuintes portugueses não menos de sete mil milhões deeuros (mais um enorme encargo por força da crise e mais os custos de deficittarifário eléctrico que neste momento atinge cerca de mil e oitocentos milhõesde euros) essencialmente suportados pelos contribuintes (ajudas estatais àenergia renovável) e consumidores (que pagarão na factura da electricidade).Em suma: sete mil milhões de euros para produzir um por cento, sublinho,um por cento da energia nacional. A mesma quantidade de electricidadeque as barragens viriam a gerar pode ser poupada com medidas de usoeficiente da energia, na indústria e nos edifícios, com investimentos dezvezes mais baixos, na casa dos trezentos e sessenta milhões de euros,com períodos de retorno até três anos, portanto economicamente positivaspara as famílias e as empresas. Temos 170 grandes barragens, um terço dasquais hidroeléctricas, será que precisamos de mais estas barragens? Claroque não. O esforço financeiro é incomportável, as consequências ambientaisserão desastrosas e o desenvolvimento sócio-económico não existirá nas terrasque (espero que não) albergarem as barragens (o concelho de Montalegre éum exemplo paradigmático de que as barragens não promovem odesenvolvimento, pelo contrário).No entanto, e ao nível local, a barragem de Fridão trará consequências(negativas) directas em quatro concelhos: Amarante, Cabeceiras, Celorico eMondim de Basto. O poder camarário destes quatro concelhos há muito que serenderam (venderam) à retórica e ao aliciamento das poderosas empresas defornecimento e produção de energia (EDP e IBERDROLA) e ao “lobbying” doGoverno.O executivo de Amarante, no mês de Abril, tornou público um acordo(secretamente negociado) entre a Câmara de Amarante e a EDP, que estipulaque a Câmara (não necessariamente o concelho de Amarante) seja compensadaem cinco milhões e seiscentos mil euros pela EDP, em troca do seu aval àconstrução da barragem de Fridão. O executivo camarário de Celorico de Basto,após o fecho do SAP durante o período nocturno, afirmou que conseguiu ofinanciamento necessário (cerca de duzentos e cinquenta mil euros) para queeste serviço não acabe até que o Hospital de Amarante seja concluído. Ficouimplícito que o financiamento obtido foi um “adiantamento” de umacompensação a dar pela EDP em troca, mais uma vez, do aval à construçãoda barragem de Fridão por parte dos responsáveis políticos de Celorico deBasto.Os executivos de Cabeceiras, Celorico e Mondim de Basto juntaram-se hácerca de um ano atrás e fizeram uma declaração conjunta em que admitiramque a barragem de Fridão irá provocar consideráveis prejuízos locais, decariz sócio-económico, ambiental e territorial mas estipularam um valorpara a troca do seu aval para a construção da barragem. Conclusão: estesexecutivos, que em outros momentos (nomeadamente, antes das secretasnegociações) anunciaram as consequências devastadoras para esta região,provenientes da construção desta barragem, trocam o desenvolvimento sócio-económico sustentável por uns míseros milhões de euros. Os contribuintes-consumidores portugueses irão pagar cerca sete mil milhões de euros paraproduzir mais um por cento de energia (com um enorme custo sócio-económicoe ambiental) quando poder-se-ia “produzir” mais energia por dez vezes menose com um retorno económico de curto prazo. A barragem de Fridão, para alémde um entrave ao desenvolvimento de uma região, é economicamenteincomportável.

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O Governo não parece entender que a crise está muito além da política monetária. É umproblema estrutural, que exige uma mudança de mentalidades de quem nos governa. Oinvestimento público não pode servir o clientelismo, que pode gerar formas de corrupçãopolítica. Só após o fim das práticas de clientelismo político, tão comuns em Portugal,e fazendo uma separação clara entre a finança e a economia real é que Portugalpode sair da crise, podendo até haver uma subida de salários enquanto formaredistributiva de novos ganhos ou de menor despesismo dos dinheiros públicos.Até há pouco tempo o Governo, supostamente baseava a sua política económica noinvestimento público como motor de arranque da Economia.No período de 1933 – 37 e após a crise de 1929, quando o Presidente Roosevelt dosEstados Unidos da América decidiu investir as divisas públicas na recuperação daEconomia e na Reforma do estado, este País teve um crescimento económicosignificativo. Mas ao contrário do que sucede com o actual Governo Português, oinvestimento público foi feito numa perspectiva de rentabilização de recursos e decriação de postos de emprego. Em vez de investirem em auto-estradas que ligampontos em movimento, fizeram barragens para produzirem energia ao desenvolvimentoda indústria; em vez de atribuírem rendimentos mínimos, contrataram milhares de Norte-Americanos para limpar as florestas, salvaguardando esse recurso natural tão importante;em vez de nomearem assessores políticos, contrataram técnicos para criar novos serviçose garantir a regulação dos principais sectores da economia, como a banca e os transportes.Exemplos que dadas as devidas distâncias, no espaço e no tempo não têm sidoseguidos pelos actuais governantes. É, por isso, necessário mudar de políticase de políticos no nosso País.

“No período de 1933 – 37 e após a crise de 1929, quando oPresidente Roosevelt dos Estados Unidos da Américadecidiu investir as divisas públicas na recuperação daEconomia e na Reforma do estado, este País teve umcrescimento económico significativo. Mas ao contrário doque sucede com o actual Governo Português, o investimentopúblico foi feito numa perspectiva de rentabilização derecursos e de criação de postos de emprego”

16 20 de Abril de 2011

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