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Ciclo de Formação Construir em Betão 16, 17 Abril e 8 Maio Obra 4 Carlos Veloso AVA Arquitectos Teatro da Guarda

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Ciclo de Formação Construir em Betão

16, 17 Abril e 8 Maio

Obra 4

Carlos Veloso AVA Arquitectos

Teatro da Guarda

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0 — Índice de Conteúdos

A – Nota Biográfica

B – Ficha Técnica

C – Memória Descritiva

D – Caderno de Encargos (Extracto)

D.2 – Mapa de Quantidades (Extracto)

Em Anexo: Apresentação do autor com os conteúdos complementares:

Fotografias construção, fotografias obra acabada e desenhos de projecto.

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A – Nota Biográfica

Carlos Jorge C. Veloso

Guarda, 1970;

Exerce a actividade liberal na área de Arquitectura, Urbanismo e Design desde 1996;

Assistente do Curso de Arquitectura da Universidade Católica Portuguesa – Centro Regional das Beiras a

leccionar Projecto V e VI desde o ano lectivo de 2008/2009 e no curso de Design de Ambientes da ESTG

do IP de Viana do Castelo desde 2003;

Foi orientador convidado da disciplina de Projecto (final de curso) do Curso Superior de Arquitectura da

ESAP - Porto entre 2006 e 2008;

Em 1998 foi-lhe atribuído o Prémio Eng. António de Almeida;

Obteve uma Bolsa do Programa PRAXIS XXI - JNICT – MCT em 1998;

Pós graduação em Planeamento e Projecto do Ambiente Urbano - FAUP/FEUP/UP em 1997;

Licenciado em Arquitectura pela Faculdade de Arquitectura da Universidade do Porto em 1996;

Realizou estágio profissional em 1995 no Centro de Estudos da FAUP;

Colaborou no atelier do Arq. António Carvalho entre 1991 e 1995 e em 1992 com o Arq. Adalberto Dias.

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B – Ficha Técnica

Obra 4 – Teatro da Guarda

Arquitectura: Carlos Veloso

Colaboradores: Rui Veloso, Francisco Faria e Carla Guerra

Outros Colaboradores (Des. Gráfico, Tratamento Imagem, 3D): Ricardo Pinto, Teresa Fonseca, João Palmeira

Fundações e Estruturas: Eng. Augusto Xavier Rebelo Pinto

Instalações de Hidraulica: Eng. Paulo Cavaleiro

Instalações Técnicas Especiais: GET

Instalações Eléctricas: Eng. Fernando Ferreira Ramos

Estudo Acústico e Comportamento Térmico: Eng. Vitor Abrantes.

Coordenação: Carlos Veloso

Construção: EDIFER / MRG

Data Projecto: 1998/2001

Data Construção: 2002/2005

Localização: Rua Almirante Reis, Guarda.

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C – Memória Descritiva

1. Conceito

Uma cumplicidade ausente

O edifício é um espaço de representação do público para com a cidade. O objectivo foi formular formas e

espaços cénicos diversos e por inerência obrigar o espectador a um comportamento inter-relacional e

heterogéneo. O carácter contextualista não é visível de um modo aparente (nas formas e na linguagem)

na construção do lugar. Os novos edifícios foram “desenhados” a partir deste lugar, relacionando-se e

“preenchendo” um espaço de características singulares na estrutura urbana existente. Estabeleceu-se

uma cumplicidade e reinvenção nas formas e traçados entre o contexto envolvente e o complexo de

edifícios novos. A paisagem surge na composição cénica imposta pelos sucessivos patamares. Uma

presença física que se dilui na sua condição de “parte de cidade” e “objecto”. Integram-se e são

integrantes. Os edifícios constroem uma dependência tectónica do lugar onde se implantam com

vontade de revelar a sua especificidade formal, a partir do seu próprio conteúdo. Pretendem captar a

cidade a partir do seu interior. As aberturas foram pensadas para efectivar a ideia de “bocas de cena”,

onde o público passa a acção cénica. A organização dos espaços procura diferentes contemplações do

interior para o exterior e vice-versa.

2. Matéria

Os materiais de revestimento e construtivos foram pensados de acordo o uso, função, sistema

construtivo, forma e linguagem propostas.

Entendemos usar o betão armado aparente na estrutura e ao mesmo tempo acabamento de paredes

interiores. Os pavimentos são em soalho de madeira nas zonas públicas e autonivelante nas zonas

reservadas. Os painéis de betão com fibra de vidro (GRC) foram usados no revestimento exterior do

edifício de auditórios, devido às dimensões produzidas, coloração e textura pretendidas para a “imagem”

exterior. Os painéis de vidro esmaltado a branco foram os elementos de revestimento do segundo

edifício com estereotomia e escala dos vãos do edifício de auditórios. O aparelho de granito nos muros

que conformam as “bases” dos edifícios como elementos de ligação aos edifícios existentes a norte.

Correu-se o risco de se desenhar e compor-se os elementos plásticos no intuito de eliminar uma única

massa construída.

Carlos Veloso

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D—Caderno de Encargos (extracto)

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6.1.3- PLACAS DE “GFRC” tipo “pré-gaia”, ou equivalente 6.1.3.1- Encontram-se compreendidos no preço deste artigo todos os trabalhos e fornecimentos necessários à sua boa execução salientando-se os seguintes: 1. O fornecimento de placas de “G.F.R.C.” (betão reforçado com fibra de vidro) com 1 a 1,5cm de espessura do tipo “PRÉ-GAIA” ou “SOPLACAS”, ou equivalente, incluindo o sistema de fixação em estrutura tubular de aço galvanizado das placas à parede de betão, do tipo “STUD FRAME”, ou equivalente. 2. Está previsto uma caixa de ar com cerca de 3cm, poliestireno extrudido do tipo “WALLMATE - DOW” , ou equivalente, de 4cm de espessura, conforme peças gráficas. 3. As placas deverão ter um acabamento e coloração a definir em obra de acordo com indicações técnicas do fornecedor e deverão apresentar-se com arestas vivas, seguindo a estereotomia apresentada nas peças gráficas.

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SALA DE ESPECTÁCULOS DA CIDADE DA GUARDA

CÂMARA MUNICIPAL DA GUARDA

PROJECTO DE ARQUITECTURA, ARRANJOS EXTERIORES E ESPECIALIDADES

CONDIÇÕES TÉCNICAS ESPECIAIS

ÍNDICE

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Sala de Espectáculos da Cidade da Guarda Câmara Municipal da Guarda

atelier veloso arquitectos, lda

CONSIDERAÇÕES GERAIS

0.0- OBJECTO DA EMPREITADA

0.1- CONHECIMENTO DO LOCAL

0.2- LISTA DE QUANTIDADES DE TRABALHO E DE PREÇOS UNITÁRIOS

0.3- REGIME DE EMPREITADA

0.4- MATERIAIS E TÉCNICAS DE EXECUÇÃO

0.5- TERRENO

0.6- IMPLANTAÇÃO

01- MOVIMENTO DE TERRAS

02- BETÃO ARMADO

03- ESTRUTURA METÁLICA

04- ARRANJOS EXTERIORES

05- ALVENARIAS

06- REVESTIMENTO DE PAREDES

07- REVESTIMENTO DE PAVIMENTOS

08- REVESTIMENTO DE TECTOS

09- COBERTURAS

10- CARPINTARIAS

11- PINTURAS

12- SERRALHARIAS

13- VEDAÇÕES

14- VIDROS

15- DIVERSOS

16- EQUIPAMENTO CÉNICO

17- EQUIPAMENTO DE SOM, ILUMINAÇÃO E PROJECÇÃO

18- MOBILIÁRIO FIXO

19- EQUIPAMENTOS HOTELEIROS

20- SISTEMAS DE ELEVAÇÃO (ELEVADORES)

21- INSTALAÇÕES ELÉCTRICAS

22- SEGURANÇA

23- INFRA-ESTRUTURAS TELEFÓNICAS

24- INSTALAÇÕES E EQUIPAMENTOS MECÂNICOS

25- REDE PREDIAL DE ÁGUAS

26- SANEAMENTO

27- EQUIPAMENTO SANITÁRIO

28- REDE ÁGUAS PLUVIAIS

29- MEIOS DE EXTINÇÃO

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02 - BETÃO ARMADO PRÉ-FABRICADO E PRÉ-ESFORÇADO

TRABALHOS NÃO ESPECIFICADOS

Todos os trabalhos não especificados nestas Especificações Técnicas, que forem necessários para o

cumprimento da presente empreitada, serão executados com perfeição e solidez, tendo em vista os

regulamentos, normas e demais legislação em vigor, as indicações do Projecto e as instruções da

Fiscalização.

ESPECIFICAÇÃO GERAL PARA A REALIZAÇAO DOS TRABALHOS

1. IMPLANTAÇÃO DA OBRA

O Empreiteiro fará a implantação da obra, cabendo-lhe toda a responsabilidade de diferenças em relação

ao projecto.

Antes de iniciar os trabalhos deverá dar imediato conhecimento ao Dono de Obra, de qualquer anomalias

nas dimensões e cotas que, porventura, encontre.

O Empreiteiro deverá ter, na zona da obra, o material topográfico e auxiliar necessário à execução e

verificação dos trabalhos.

O Empreiteiro será responsável pela colocação e conservação das marcas, eixos ou referências.

O Dono de Obra poderá, em qualquer ocasião, proceder à verificação das implantações efectuadas, sem

que, todavia, daí resulte quebra das futuras obrigações ou responsabilidades do Empreiteiro.

2. ESTALEIRO

O Dono de Obra porá à disposição do Empreiteiro, dentro das possibilidades, pelo prazo de execução da

empreitada e sem pagamento de aluguer, uma área destinada à instalação do estaleiro. Esta área

destinar-se-á exclusivamente ao armazenamento de materiais e equipamento da obra, oficinas e aos

escritórios da administração local da empreitada.

O estaleiro será utilizado de modo a não interferir com as instalações de terceiros nem prejudicar outros

trabalhos que possam estar em curso de execução.

O projecto da instalação do estaleiro, com indicação da área a ocupar, construções, esgotos, acessos e

vedações, deverá ser aprovado pelo Dono de Obra como parte do Plano de Trabalhos.

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O Empreiteiro obriga-se a manter o estaleiro em bom estado de asseio, e a demolir, no prazo de 15 dias,

findos que sejam os trabalhos a seu cargo, todas as edificações construídas, devolvendo o terreno ao seu

estado primitivo.

De acordo com a legislação em vigor, obriga-se também a construir retretes devidamente resguardadas e

higiénicas, ligadas a fossas e nos locais a aprovar pelo Dono de Obra.

3. MÉTODOS DE TRABALHO E APETRECHAMENTO

Todos os métodos de trabalho, bem como o equipamento mecânico ferramentas e outro apetrechamento

utilizado na obra, carecem de prévia aprovação do Dono de Obra ou por proposta pelo Empreiteiro, sem

qualquer alteração de preços.

4. PRESCRIÇÕES COMUNS A TODOS OS MATERIAIS

Todos os materiais deverão ser da melhor qualidade, satisfazer às normas e regulamentos portugueses

em vigor e às condições das Especificações de execução dos trabalhos.

Deverão ser submetidos à apreciação do Dono de Obra, e para isso o Empreiteiro obriga-se a apresentar,

com a antecedência necessária, amostras de materiais a empregar, as quais, quando aprovadas, servirão

de padrão.

Os materiais em que se verifique, por simples exame ou em face dos resultados de ensaios, não

satisfazerem às condições exigidas, serão rejeitados estes materiais, se o Dono de Obra o entender, serão

imediatamente removidos da zona das obras, por conta do Empreiteiro.

O facto do Dono de Obra permitir o emprego de qualquer material não isenta o Empreiteiro da

responsabilidade sobre a maneira como ele se comportar na parte da construção em que for aplicada.

5. ENSAIOS DE MATERIAIS

Para verificação da qualidade dos materiais, o Dono de Obra poderá mandar submetê-los, antes do início

dos trabalhos ou durante a sua efectivação, as provas de ensaio que julgar convenientes.

Os ensaios serão realizados segundo os preceitos regulamentares em vigor, ou segundo as normas

técnicas do Laboratório Nacional de Engenharia Civil, ou ainda segundo as prescrições das especificações

de execução dos trabalhos.

São de conta do Empreiteiro o fornecimento das amostras bem como as despesas que haja a efectuar

com os ensaios.

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6. DEPÓSITO DE MATERIAIS

O Empreiteiro deverá ter sempre em depósito as quantidades de materiais necessárias para garantir a

laboração normal dos trabalhos.

LIMPEZA E DESMATAÇÃO

As superfícies de terrenos a escavar ou a aterrar devem ser previamente limpas de pedra grossa, detritos,

pavimentos existentes e vegetação lenhosa (arbustos e árvores).

A desmatação deve ser feita exclusivamente nas áreas sujeitas a terraplanagem, compreendendo além da

operação de limpeza, desenraizamento, destroncamento, arrumação e transporte de todos os materiais

provenientes da operação para fora da faixa a terraplanar.

ESCAVAÇÃO PARA IMPLANTAÇÃO DE FUNDAÇÕES

E ESTRUTURAS ENTERRADAS

1. OBJECTIVO

Fornecer indicações técnicas gerais sobre as operações de escavação/aterro necessárias à implantação de

fundações.

2. GENERALIDADES

A escavação a efectuar refere-se a terreno de qualquer natureza inclusive ao desmonte de rocha dura, de

modo a permitir a implantação de fundações, maciços e outras estruturas.

O Empreiteiro deverá certificar-se das dificuldades dos trabalhos, quer através dos desenhos do projecto,

quer através do reconhecimento do local.

A bombagem e esgoto de águas pluviais, de infiltração, de nascentes ou outra origem qualquer são

encargo do Empreiteiro.

Previamente ao começo dos trabalhos, serão colocadas em número suficiente e em locais convenientes,

marcas de nivelamento bem definidas, verificadas pela Fiscalização, que servirão de apoio e controlo aos

trabalhos de escavação e aterro, bem como, à implantação dos trabalhos.

3. ESCAVAÇÕES

O modo de escavação é da livre escolha do Empreiteiro à excepção do uso de explosivos que só serão

permitidos se a Fiscalização para tal, der autorização.

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O equipamento e os meios humanos utilizados deverão permitir sempre o bom andamento dos trabalhos.

No caso da escavação em rocha não será permitido o desmonte de uma camada sem se ter desmontado e

retirado totalmente a camada superior.

Dever-se-á ter o cuidado de retirar dos paramentos verticais, à medida que a escavação avança, os

elementos de rocha soltos ou desagregáveis.

Em qualquer caso, a escavação não deve ser levada abaixo das cotas indicadas nos desenhos, salvo por

indicação da Fiscalização, face ao aparecimento de solos que não correspondam à tensão exigida em

projecto para as fundações e que devem, por isso, ser removidos.

Os materiais removidos abaixo das cotas de projecto, deverão ser substituídos por solos devidamente

compactados, nas condições indicadas para os aterros ou por betão ciclópico quando indicado em

projecto, ou ainda, mesmo se não indicado, se a Fiscalização assim o entender.

Deverá atender-se à conveniência de reduzir ao mínimo possível, o tempo que medeia entre a abertura

dos caboucos ou valas e o seu enchimento, de modo a evitar o desmoronamento ou desagregação dos

paramentos das trincheiras e/ou o alagamento demorado destas.

O Empreiteiro executará todas as entivações e escoramentos necessários para satisfazer as condições de

segurança do pessoal, o bom andamento dos trabalhos ou para evitar a descompressão dos terrenos

limítrofes. Os fundos das escavações serão regularizados e nivelados. O material escavado que pela sua

natureza ou dimensões não possa ser aplicado em aterros, será transportado a vazadouro.

4. ATERROS

De igual modo, o equipamento e os meios humanos utilizados, deverão permitir sempre o bom andamento

dos trabalhos.

Os materiais para o aterro devem estar isentos de detritos orgânicos ou lixos e devem provir de solos

seleccionados.

Os solos a empregar nas camadas de aterro serão, quando necessário, regados, devendo procurar-se,

sempre que possível, conferir aos solos a humidade necessária a uma boa compactação.

Sempre que se verificar que a humidade dos solos excede os valores óptimos a uma boa compactação, de

acordo com a Fiscalização, tomar-se-ão as providências necessárias à sua correcção.

O teor de humidade dos solos aplicados em aterro, poderá ser inferior ou igual ao teor óptimo

determinado no ensaio PROCTOR MODIFICADO .

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Os aterros serão cuidadosamente executados em camadas. A espessura das camadas deve estar de

acordo com os meios de compactação.

Quando os meios utilizados não forem mecânicos a espessura da camada não deverá exceder os 0,20 M.

Não se deverá proceder ao espalhamento de uma camada sem que a Anterior se encontre com o grau de

compactação exigido.

O grau de compactação exigido em toda a espessura das camadas não deverá ser inferior a 95% da

baridade seca máxima, correspondente à obtida nos ensaios normalizados de compactação de solos

"PROCTOR MODIFICADO" (AASHO) compactação pesada, ou 80% de densidade relativa, no caso de

areias, de acordo com as indicações fornecidas pelos desenhos e pormenores do projecto

5. TRANSPORTE A VAZADOURO

O transporte dos produtos resultantes da escavação a vazadouro será encargo do Empreiteiro. Ter-se-á

sempre em consideração que a acumulação dos produtos escavados no local não deverá prejudicar o bom

andamento dos trabalhos; e em caso algum, poderá pôr em risco a segurança do pessoal.

6. PARTICULARIDADES

Quando a natureza dos solos escavados não permitir a sua utilização em aterros ou se só o permitir

parcialmente, os aterros serão efectuados em solos de empréstimo que obedeçam às qualidades exigidas

no artigo 4.

ESP. 04/CMG - ESTBA

BETÃO DE LIMPEZA

1. OBJECTIVO

Dar indicações gerais referentes à execução de uma camada de betão sob fundações ou estruturas

enterradas, para saneamento do seu local de implantação.

2. MATERIAIS E EXECUÇÃO

Utilizar-se-á um betão com a dosagem mínima de 150 kg ou de 200 kg de cimento por metro cúbico em

camadas de betão de 5 ou 10 cm de acordo com as indicações fornecidas nos desenhos de projecto.

O trabalho iniciar-se-á pela regularização e compactação do terreno, a que se seguirá a aplicação da

camada de betão depois de terem sido colocadas as marcas ou referências para cumprimento das cotas

das fundações ou elementos a moldar.

AÇOS EM ARMADURAS

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1. OBJECTIVO

Fornecer indicações técnicas sobre a execução e colocação de armaduras ordinárias em elementos de

betão.

2. GENERALIDADES

Os materiais a utilizar e as regras de execução devem obedecer ao expresso nesta especificação e às

normas e regulamentos oficiais, nomeadamente ao Regulamento de Estruturas de 13etão Armado e pré-

esforçado - Decreto nº 349- C/83 de 30 de Julho.

As classes de aço e diâmetros a utilizar serão os indicados nos desenhos de execução do projecto.

Durante o período de betonagem dever-se-á evitar a deslocação do posicionamento correcto e a

deformação das armaduras.

É por isso obrigatória a utilização de arames recozidos a fim de atar os varões entre si, de modo a

conferir às armaduras não só a rigidez suficiente para que estas não venham a sofrer deformações

acentuadas durante a betonagem, respectiva vibração, compactação e operações complementares, como

também, a manter o posicionamento e afastamento entre os varões e, a forma que o conjunto das

armaduras deve apresentar.

3. TIPOS CORRENTES DA AÇOS PARA ARMADURAS ORDINÁRIAS

As armaduras ordinárias de tipo corrente serão formadas por varões redondos simples ou constituindo

redes electrosoldadas com as características regulamentares.

4. DISPOSIÇÕES CONSTRUTIVAS

A utilização conjunta de aços de tipos diferentes não é permitida.

i) Agrupamento de armaduras

No caso de armaduras ordinárias, os agrupamentos de varões que haja necessidade de utilizar não devem

ser constituídos por mais de 3 varões; admite-se porém que para armaduras verticais sempre

comprimidas, este número possa aumentar para 4 . Além disso, os varões de um agrupamento devem ser

dispostos de tal modo que numa dada direcção, não existam mais de 2 varões em contacto, de acordo

com o Art.º 7611 do REBAP.

ii) Distância mínima entre armaduras

A distância livre entre armaduras ou entre agrupamentos destes elementos deve ser suficiente para

permitir realizar a betonagem em boas condições, assegurando-lhes desta forma um bom envolvimento

pelo betão e as necessárias condições de aderência.

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No caso de armaduras ordinárias, a distância livre entre varões não deve ser inferior ao maior diâmetro

dos varões em causa (ou ao diâmetro equivalente dos seus agrupamentos), com o mínimo de 2 cm.

iii) Recobrimento mínimo das armaduras

O recobrimento das armaduras (ou dos agrupamentos destes elementos) deve permitir realizar a

betonagem em boas condições e assegurar não só a necessária protecção contra a corrosão mas também

a eficiente transmissão das forças entre as armaduras e o betão. Os recobrimentos mínimos a adoptar não

laminares em que se utilize betão de classe inferior a B30 e armaduras ordinárias devem ser os seguintes:

- em ambientes pouco agressivos 2,0 cm

- em ambientes moderadamente agressivos 3,0 cm

- em ambientes muito agressivos 4,0 cm

Estes valores poderão ser diminuídos de acordo com os casos referidos no Art.º 781 do REBAP.

Os mesmos só deverão, porém, ser adaptados quando não expressos nos desenhos do projecto de

execução.

iv) Curvatura máxima das armaduras

No caso de armaduras ordinárias, as dobragens dos varões devem ser executadas com diâmetros não

inferiores aos regulamentares.

v) Amarração de varões de armaduras ordinárias

Os comprimentos de amarração para os casos correntes serão os estabelecidos regulamentarmente.

vi) Amarração de redes electrosoldadas

As extremidades dos varões longitudinais das redes electrosoldadas devem ser fixadas ao betão por

amarrações rectas.

Estas amarrações, devem em geral ter um comprimento superior a 35 cm e incluir o número de varões

transversais a seguir indicado:

- Redes simples:

a) Varões de aderência normal - 3 varões transversais;

b) Varões de alta aderência - 2 varões transversais.

- Redes duplas com varões longitudinais de diâmetro superior a 8,5 mm:

a) Varões de aderência normal - 4 varões transversais;

b) Varões de alta aderência -3 varões transversais.

Isto no caso de outros valores não estarem pormenorizados.

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vii) Emenda de varões de armaduras ordinárias

As emendas dos varões das armaduras ordinárias - que podem ser realizadas por sobreposição, por

soldadura ou por meio de dispositivos mecânicos especiais devem ser empregadas o menos possível e, de

preferência, em zonas em que os varões estejam sujeitos a tensões pouco elevadas.

As emendas de varões por sobreposição, devem ser realizadas de acordo com o estipulado no Art.º 84º

do REBAP, devendo todavia salientar-se que os comprimentos mínimos de sobreposição, no caso de

varões traccionados, não podem, em caso algum, ser inferiores a 15 nem a 20 cm.

No caso de varões comprimidos, as emendas por sobreposição devem ser feitas apenas com troços rectos,

e os comprimentos mínimos de sobreposição devem ser iguais ao valor definido no Art.º 81º do REBAP.

As emendas por sobreposição de agrupamentos de varões devem ser executadas varão a varão de tal

modo que os pontos médios das emendas dos diferentes varões fiquem separados entre si, pelo menos,

1.3 vezes o comprimento de sobreposição correspondente à emenda dos varões isolados.

As emendas por soldadura somente são de admitir em varões que possuam as necessárias características

de soldabilidade, em face do processo de soldadura utilizado, e atendendo ao estipulado no parágrafo

84.6 do REBAP.

As emendas por meio de dispositivos mecânicos devem ser executadas de acordo com os dados

constantes nas especificações do fabricante.

viii) Emenda de redes electrosoldadas

As emendas dos varões longitudinais das redes electrosoldadas devem ser realizadas por sobreposição de

troços rectos e satisfazer o estipulado no Art.º 85º do REBAP.

Os comprimentos mínimos de sobreposição nas emendas, devem ser em geral superiores a 45 cm e incluir

o número de varões transversais a seguir indicado:

- varões de aderência normal - 5 varões transversais;

- varões de alta aderência - 4 varões transversais.

5. TOLERÂNCIAS

Posicionamento das armaduras O posicionamento das armaduras deve satisfazer ao que se encontra

estabelecido nos artigos 1491 e 1511 do REBAP.

6. PARTICULARIDADES

As armaduras de espera para empalmes deverão ser - se dobradas - endireitadas cuidadosamente de

modo a não provocar fissuras nos. varões. De igual modo serão limpas de argamassas e outras sujidades

para que a sua aderência normal ao betão em caso algum seja diminuída.

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Os empalmes far-se-ão em zonas desencontradas de acordo com os regulamentos, de modo a não haver

cotas ou zonas sequenciais de sobreposições.

COFRAGENS E MOLDES

1. GENERALIDADES

i) Os moldes terão de satisfazer ao especificado no Regulamento de Betões de Ligantes Hidráulicos, no

Regulamento de Estruturas de Betão Armado e Pré- esforçado e nestas Condições Técnicas.

ii) Os moldes serão metálicos ou de madeira. No caso de serem de madeira utilízar-se-à contraplacado ou

tábuas de pinho, de largura constante, aplainadas, tiradas de linha e sambladas a meia madeira, para não

permitir a fuga da calda de cimento através das juntas e conferir às superfícies de betão um acabamento

perfeitamente regular.

As tábuas deverão ter espessura uniforme, com o mínimo de 2,5 cm, para evitar a utilização de cunhas ou

calços, e os seus quadros não deverão ficar mais afastados do que 50 cm.

O contraplacado terá uma espessura e composição proposta pelo Empreiteiro e aprovada pela

Fiscalização, as quais serão função do número de aplicações previstas para a sua utilização.

iii) O Empreiteiro obriga-se a estudar a disposição a dar ás tábuas dos moldes das superfícies vistas, e a

propô-la à Fiscalização, a qual se reserva o direito de introduzir as modificações que em seu entender

dêem à obra o aspecto estético julgado mais conveniente.

O estudo referido será executado de acordo com as especificações a indicar oportunamente, tendo-se

desde já em atenção que a disposição das tábuas, das juntas, das emendas, dos pregos, etc., deverá ser

devidamente fixada Para que as superfícies vistas da moldagem apresentem um aspecto agradável.

iv) A Fiscalização poderá exigir ao Empreiteiro a- apresentação dos moldes a utilizar, incluindo a

verificação da sua segurança.

v) Os moldes para as diferentes partes da obra deverão ser montados com solidez e perfeição, por forma

a que fiquem rígidos durante a betonagem, e possam ser facilmente desmontados sem pancadas nem

vibrações.

Não serão permitidas fixações dos moldes através de varões que fiquem incorporados na massa de betão,

devendo utilizar-se para tal efeito dispositivos especiais que permitam retirar os tirantes. Esses furos de

passagem serão posteriormente cheios com argamassa.

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vi) Os limites de tolerância na implantação dos moldes são os seguintes:

a) cinco centímetros, em valor absoluto, medidos em relação à piquetagem geral;

b) dois centímetros, em valor relativo, medidos entre dois pontos quaisquer das Cofragens das diferentes

partes de um mesmo apoio;

c) quatro centímetros, em valor relativo, medidos entre dois pontos quaisquer das Cofragens de apoios

diferentes.

Os moldes deverão estar nivelados em todos os pontos com uma tolerância de mais ou menos um

centímetro, e as larguras, ou espessuras entre paredes contíguas dos moldes, não deverão apresentar

insuficiências superiores a cinco milímetros.

vii) As superfícies interiores dos moldes deverão ser pintadas ou protegidas, antes da colocação das

armaduras, com produto apropriado previamente aceite pela Fiscalização, para evitar a aderência do

betão.

viii) Antes de se iniciar a betonagem, todos os moldes deverão ser limpos de detritos e, se forem de

madeira ou contraplacado, molhados com água durante várias horas.

ix) Se as superfícies desmoldadas não ficarem perfeitas, poder-se-à admitir excepcionalmente a sua

correcção, desde que não haja perigo para a resistência (sendo o defeito facilmente suprimido por reboco

ou por outro- processo que a Fiscalização determinar), mas, em qualquer dos casos, sempre à custa do

Empreiteiro e nas condições em que vier a ser exigida.

x) A (re) aplicação dos moldes será sempre precedida de parecer da Fiscalização, que poderá exigir do

Empreiteiro as reparações ou substituições que forem tidas por convenientes.

xi) No fim do emprego os moldas serão pertença do Empreiteiro.

xii) Para efeitos de medição, o trabalho será avaliado por medição real das peças moldadas.

2. DESMOLDAGEM

A desmoldagem ou o descimbramento só deverão ser realizados quando o betão tiver adquirido

resistência suficiente. Não só para que seja satisfeita a segurança em relação aos estados limites últimos,-

mas também, para que se não verifiquem deformações e fendilhações inconvenientes, tanto a curto como

a longo prazo.

As operações de desmoldagem ou o descimbramento devem ser conduzidas com os necessários cuidados

de modo a não provocar esforços inconvenientes, choques ou fortes vibrações.

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Nos casos correntes, a menos de justificação especial, em condições normais de temperatura e humidade

e para Betões com coeficientes de endurecimento correntes, os prazos mínimos para a retirada dos

moldes e dos escoramentos, contados a partir da data de conclusão da betonagem, serão os indicados no

REBAP.

Aos prazos de desmoldagem ou descimbramento deverá adicionar-se o mínimo de dias em que a

temperatura do ar se tenha mantido igual ou inferior a 5º C, durante e depois da betonagem.

Nos casos especiais ou em casos em que não se pretenda respeitar o acima dito, os prazos de

desmoldagem e descimbramento serão estabelecidos e justificados tendo em atenção o preceituado e

atendendo à evolução das propriedades mecânicas do betão, convenientemente determinadas por

ensaios.

Não poderá no entanto proceder-se à retirada dos moldes de faces inferiores e dos escoramentos de lajes

e vigas antes que o betão atinja uma resistência à compressão superior ao dobro da tensão máxima

resultante das acções a que a peça ficará então sujeita, com o mínimo de 10 MPa.

3. PARTICULARIDADES

As Cofragens para moldagem de elementos decorativos no betão a ficar à vista, com os desenhos e

relevos indicados em projecto, serão executadas com as reentrâncias, saliências, esquadrias ou

concordâncias aí indicadas. Para tanto, recorrer-se-á a fasquias, moldados de madeira ou de outros

materiais que, fixados por dentro do taipal confiram ao betão o efeito desejado.

As Cofragens para betão a ficar à vista, a envernizar ou pintar serão executadas com grande cuidado -

tendo em conta não só a operação de desmoldagem - por forma a obterem-se superfícies lisas, contínuas

sem sinais de interrupção de betonagem, sem ressaltes ou concavidades, de arestas vivas, cantos,

esquadrias e concordâncias perfeitas.

Deve ainda ter-se em atenção que a granulometria do betão e a sua vibração serão os mais adequados a

obterem-se superfícies com o acabamento pretendido, devendo este dispensar qualquer operação de

reparação ou beneficiação.

4. CIMBRES, CAVALETES E ANDAIMES

O Empreiteiro submeterá à prévia aprovação da Fiscalização o projecto estruturas de sustentação dos

moldes segundo o processo indicado nos desenhos de construção. É obrigação do Empreiteiro o

fornecimento e montagem de todas as estruturas auxiliares necessárias a uma adequada execução das

obras, satisfazendo em tudo as normas em vigor, nomeadamente no que respeita à segurança.

Dá-se liberdade de escolha dos diversos tipos de cavaletes, dentro das condições atrás estipuladas,

devendo os mesmos ser metálicos e obrigando-se o Empreiteiro a apresentar à Fiscalização o seu

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projecto, em triplicado, e mais uma cópia em transparente, projecto esse que consistirá na verificação da

segurança e no cálculo das deformações, e nos desenhos de construção, de conjunto e de pormenor, em

escalas convenientes e devidamente cotados.

Os cimbres e os cavaletes serão calculados de acordo com o Regulamento de Estruturas de Aço Para

Edifícios, o Regulamento de Segurança e Acções para Estruturas de Edifícios e Pontes e às especificações

destas Condições Técnicas.

As peças de madeira que venham a ser utilizadas nas estruturas de suporte e nos moldes serão calculadas

tendo em atenção que se não devem exceder as seguintes tensões unitárias:

- Flexão 12 MPa

- Compressão paralela às fibras 9 MPa

- Compressão normal às fibras, quando sobre toda a largura 2,4 MPa

- Compressão parcial normal as fibras 3,6 MPa

- Corte 1,2 MPa

Admitem-se, para madeiras duras, tensões até 50% superiores às indicadas, quando devidamente

justificadas por ensaios. Nos cálculos deverão ser tidas em conta todas as combinações de acções

possíveis mais desfavoráveis, e no cálculo das diferentes peças ter-se-ão em atenção as deformações

máximas que podem condicionar o seu dimensionamento, mesmo que as tensões correspondentes sejam

admissíveis.

Nos projectos dos cimbres e cavaletes ter-se-à em particular atenção às contraflechas a dar, o

descimbramento, a facilidade de deslocamento e a desmontagem

Os cimbres para construção dos tabuleiros e restantes cavaletes não deverão, quando em carga, sofrer

deformações superiores, respectivamente a três e a um centímetros em qualquer ponto.

Para medir os assentamentos e as deformações dos mesmos serão colocadas marcas de nivelamento

preciso, e efectuados os nivelamentos, trabalhos esses que serão realizados pelo Empreiteiro, à sua custa,

e sob a orientação da Fiscalização.

Todos os materiais empregues nos cimbres, cavaletes, andaimes e restantes estruturas auxiliares de

montagem serão pertença do Empreiteiro, uma vez finda a sua utilização.

5. DESCIMBRAMENTO

O descimbramento dos tabuleiros será objecto de um plano a apresentar pelo Empreiteiro à aprovação.da

Fiscalização.

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As operações de descimbramento de todas as peças betonadas serão realizadas com observância do

estipulado nestas Condições Técnicas, no Regulamento de Betões de Ligantes Hidráulicos e no

Regulamento de Estruturas de Betão Armado e Pré-esforçado e serão sempre precedidas de autorização

expressa da Fiscalização.

BETÃO SIMPLES OU ARMADO

1. OBJECTIVO

Fornecer as condições técnicas a que devem satisfazer os materiais, o fabrico, o transporte, a colocação e

cura do betão de cimento a utilizar em obras de betão simples ou armado a que se não exigem técnicas

especiais.

2. NORMAS DE EXECUÇÃO

Os materiais a utilizar e as regras de execução, devem obedecer ao expresso nesta especificação e no que

esta for omissa, às normas e regulamentas oficiais em vigor, nomeadamente:

- "REGULAMENTO DE ESTRUTURAS DE BETÃO ARMADO E PRÉ- ESFORÇADO" (R.E.B.A.P.) - Decreto-Lei

nº 349 - C/83 de 30 de Julho;

- "REGULAMENTO DE BETÕES DE LIGANTES HIDRAÚLICOS" (R.B.L.H.) - Decreto nº 445189 de 30 de

Dezembro e Despacho M.O.P.T.C. nº 6190 - X de 25 de Janeiro;

- NP ENV 206 - Betão, Comportamento, Produção, Colocação em Obra e Critérios de Conformidade.

3. MATERIAIS

- CIMENTO:

Os ligantes a utilizar devem satisfazer as.características estabelecidas na NP 2064 e na emenda 1 - de

Outubro de 1993 - à mesma norma.

Os ligantes devem ser escolhidos em função do tipo e classe do betão a fabricar, de acordo com o

prescrito no quadro V do anexo 11 do R.B.L.H..

Salvo determinação expressa em projecto, o ligante a empregar deverá ser de presa normal.

Só será admitida a utilização de cimento que se encontre em boas condições de aplicação.

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Não é autorizado o uso de ligantes com elevadas temperaturas resultantes de fabrico, com grânulos

endurecidos que se não possam desfazer com a pressão dos dedos; ou, qualquer outra característica que

ponha em perigo o tipo, classe e qualidade do betão pretendido.

- RECEPÇÃO E ARMAZENAMENTO:

A recepção e o fornecimento do cimento far-se-á de acordo com a NP 2065.

O cimento poderá ser recebido no estaleiro a granel, em sacos de linhagem ou de papel impermeabilizado.

Quando a recepção for feita a granel deverá ser armazenado em silos apropriados à sua conveniente

conservação.

No caso da recepção ser feita em sacos, estes devem ser armazenados em lotes, correspondentes a cada

fornecimento, para permitir o seu emprego por ordem cronológica e para facilitar a sua identificação face

a eventuais ensaios de recepção.

Os sacos serão conservados até à sua utilização em armazém, exclusivamente destinado a esse fim,

devidamente fechado, coberto e pavimentado com estrado ligeiramente sobre-elevado do chão, contendo

todas as disposições necessárias para evitar a acção da humidade.

- DOSAGENS MÍNIMAS

A dosagem mínima de cimento a empregar na fabricação do betão deve ser estabelecida por estudos

prévios, tendo em vista a resistência - classe do betão - e outras características - durabilidade,

agressividade do meio, impermeabilidade, trabalhabilidade, etc., do betão que se pretende obter.

As dosagens mínimas de ligante devem satisfazer às seguintes expressões:

A) Betões do tipo B destinados a estruturas de betão armado e pré-esforçado:

C = 550 / 5õ D

B) Betões do tipo BD:

C K / 5 õ D em que:

C - é a dosagem de ligante, em quilogramas por metro cúbico;

D - é a máxima dimensão do inerte, em milímetros;

K = valores definidos no quadro IX do anexo 11 do R.B.L.H. para os Betões das classes 1 e 2 e 650 para

os Betões da classe 3.

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No caso de estruturas de betão armado, os valores obtidos por aplicação da expressão indicada em 1,

nunca deve ser inferior a 270 kg de cimento Portland Normal por metro cúbico de betão.

Quando não forem utilizados estudos prévios de composição do betão, para que este possa ser

considerado da classe B 15, terá de ser fabricado com a dosagem mínima de 300 kg de cimento Portland

Normal por metro cúbico de betão.

- ÁGUA

A água a empregar nas amassaduras ou na lavagem de inertes, deverá ser doce e limpa, isenta de

substâncias orgânicas, de cloretos, sulfatos e outros sais em percentagens prejudiciais, bem como, óleos,

ou outras impurezas.

As águas captadas na zona das obras poderão ser utilizadas, desde que, obedeçam aos documentos

normativos sobre o seu uso; e, após aprovação da Fiscalização.

Sempre que o entender, a Fiscalização poderá mandar proceder à análise da água, mesmo que, esta

aparente estar em condições para ser usada no fabrico de Betões ou lavagem de inertes.

A recolha e acondicionamento das amostras, as análises e ensaios para averiguação da qualidade da

água, são encargo do Empreiteiro.

QUANTIDADES MÁXIMAS DE IMPUREZAS NA ÁGUA DE AMASSADURA

Quando houver necessidade de comprovar as características da água, deve proceder-se à sua análise e os

resultados terão de satisfazer os limites seguintes:

Impurezas Betão Simples Betão Armado Pré-Esforçado

Materiais

em suspensão

(resíduo suspenso) 5 g/dm3 2 g/dm3

Sais dissolvidos 35 g/dm3 35 g/dm3

(res. Dissolvido)

Matéria orgânica

(consumo.químico

de oxigénio) 500 mg/dm3' 500 mgl/dm3

(*) Nos casos de betão armado sujeito a fadiga e de betão pré-esforçado pré- tensionado - e ainda, de

caldas de argamassas para injecção de bainhas de armaduras de betão pré-esforçado - este valor deve

ser reduzido a 10 gldm3.

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(**) Poder-se-ão aceitar valores superiores aos indicados desde que se proceda a ensaios comparativos de

um betão fabricado com a água em causa e um betão fabricado com água comprovada, possuindo ambos

os Betões a mesma composição.

O valor médio da tensão de rotura por compressão ou por flexão aos vinte e oito dias do betão fabricado

com a água em causa, não deve ser inferior a 90% do correspondente valor do betão que serve de

padrão. Além disso, o tempo correspondente ao princípio de presa da pasta normal, amassados com a

água em estudo, não deve ser superior a duas vezes o tempo correspondente ao princípio de presa da

pasta normal em que se utiliza água comprovada.

- VALORES MÁXIMOS DA RAZÃO ÁGUA-LIGANTE

A razão Água-Ligante deve ser reduzida ao mínimo compatível com a utilização e com os processos de

colocação e compactação do betão.

Em particular, para os Betões do tipo BD das classes 1 e 2, o valor da razão Água-Ligante terá os limites

indicados no quadro X do anexo II do R.B.L.H.

Para Betões da classe 3 do mesmo tipo, o valor daquela razão não deve exceder 0,55.

- AREIA

Considera-se areia, o inerte resultante da desagregação de rochas, natural ou provocada, composto por

partículas de dimensões compreendidas entre,0,06 e 5 mm de diâmetro.

A areia a empregar no fabrico de betão, deverá de preferência, ser natural, de grãos siliciosos e

arredondados, sem conter elementos alongados ou achatados.

Deverá ser isenta de quaisquer substâncias que prejudiquem a boa ligação com os outros materiais, tais

como: argilas (especialmente as aderentes ao grão ou em nódulos), mica, carvão, conchas, detritos,

partículas vegetais ou outras matérias orgânicas, cloretos, sulfatos, ou outros sais em percentagens

prejudiciais.

Areia contendo argila nas percentagens toleradas pela Regulamentação Oficial, desde que se encontre sob

a forma de partículas finas, muito disseminadas, poderá ser aceite.

De igual modo, se poderá autorizar a utilização de areias marinhas, quando estas satisfaçam o exigido nos

documentos normativos.

A areia proveniente de britagem ou moagem de pedra deverá ser devidamente despoeirada.

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Quando nada for dito em contrário, a percentagem em peso de partículas e impurezas admitidas são as

seguintes:

- Partículas muito finas e matérias solúveis: % em peso

- areia natural < 3,0 %

- areia britada < 10,0 %

- Partículas friáveis < 1,0 %

- Partículas moles < 5,0 %

- Quantidade de matéria orgânica < 1,0 %

A granulometria da areia a utilizar será devidamente estudada e justificada para cada tipo de betão e

obedecerá aos documentos normativos existentes.

A areia deverá ser separada ou ensilada por granulometrias, de forma a não se misturarem no decorrer

dos trabalhos.

A Fiscalização pode impedir a entrada em estaleiro dos materiais que não estejam em condições; ou,

promover a remoção imediata do material rejeitado.

A Fiscalização poderá permitir a lavagem da areia, quando se verificar que da lavagem resulta a sua

recuperação.

No caso da areia ter de ser lavada para eliminar impurezas, somente deverá ser usada água doce potável.

- PEDRA

A pedra para o fabrico de betão, poderá ser obtida por britagem ou pela simples extracção de depósitos

naturais.

Sempre que possível, deverá ser dada preferencia a pedra britada, de origem calcária.

Britas provenientes de rochas ígneas, poderão ser aceites, quando satisfaçam o exigido nos documentos

normativos.

Pedra proveniente de depósitos naturais tanto quanto possível -ser- de natureza siliciosa e as superfícies

não devem apresentar-se excessivamente polidas.

A pedra a utilizar deverá ser isenta de quaisquer substâncias que prejudiquem a boa ligação com os

outros materiais, tais como: argilas (especialmente as aderentes à pedra ou em nódulos) mica solta,

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carvão, detritos, partículas vegetais ou outras matérias orgânicas, cloretos, sulfatos; ou outros sais em

percentagens prejudiciais.

Deverá ser rija, apresentar aspecto homogéneo, não ser margosa nem geladiça, porosa ou quebradiça,

alongada ou achatada.

A pedra deverá ser separada ou ensilada por granulometrias de forma a não se misturar no decorrer dos

trabalhos.

A Fiscalização pode impedir a entrada em estaleiro dos materiais que não estejam em condições, ou,

promover a remoção imediata do material rejeitado.

A Fiscalização poderá permitir a lavagem da pedra, quando se verificar que da lavagem resulta a sua

recuperação.

No caso da pedra ter de ser lavada para eliminar impurezas, somente deverá ser usada água doce potável

- MÁXIMA DIMENSÃO DO INERTE (D)

A granulometria dos inertes deve ser estabelecida de modo a conferir ao betão as propriedades que a

sua utilização impõe, doseando-se os inertes finos e os inertes grossos de forma a obter a maior

compacidade.

Assim, a granulometria de pedra a utilizar será devidamente estudada e justificada para cada tipo de

betão, e, obedecerá aos documentos normativos existentes.

A máxima dimensão do inerte a adoptar deverá ser fixada em cada caso, uma vez que está relacionada

com vários parâmetros como a geometria da peça, afastamento dos varões, dosagens dos ligantes, etc.

A título de orientação, recomenda-se para peças de betão armado de dimensões correntes, a utilização de

inertes, cuja máxima dimensão não exceda 38,1 mm; valor que, evidentemente, terá de ser redu7jdo em

casos de grande densidade de armaduras.

É aconselhável que a máxima dimensão do inerte respeite as condições a seguir indicadas:

D £ 1/5 a - em que a é a maior distancia entre faces opostas de um molde.

D £ 1/3 e - em que e é a espessura de uma laje.

D £ ¾ e - em que e é a distância mínima entre armaduras ou a espessura mínima de recobrimento das

armaduras. Este condicionamento refere-se, obviamente apenas às zonas das peças onde existam

armaduras.

- ARMAZENAMENTO DE INERTES

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Os inertes das diversas categorias devem ser armazenadas separadamente, por lotes, tomando-se os

cuidados necessários para que não haja mistura dos inertes entre si ou com substâncias estranhas

Cada lote não deverá conter mais de 10% em peso, de partículas fora das suas dimensões limites, nem

mais de 19%, também em peso, de elementos lamelares.

A humidade dos inertes, na ocasião do fabrico do betão, deve ser tão uniforme quanto possível.

Esta humidade, medida pelo teor em água total, deve ser devidamente tida em conta no estabelecimento

da quantidade de água a utilizar na amassadura em face da dosagem fixada na composição do betão.

4. CARACTERÍSTICAS DOS BETÕES

COMPOSIÇÃO DO BETÃO

As composições do betão devem- ser expressas através dos seguintes elementos:

- tipo, classe e qualidade;

- natureza e dosagem do ligante;

- identificação, características, granulometria, máxima dimensão dos inertes e quantidades a empregar por

cada categoria de inerte;

- razão Água-Ligante, referida aos inertes secos;

- natureza e dosagem dos aditivos quando utilizados.

Qualquer que seja a composição do betão a utilizar, carece de aprovação da Fiscalização, que poderá

exigir a apresentação dos estudos que conduziram às dosagens propostas para cada um dos

componentes.

A utilização do "betão pronto", não dispensa o Empreiteiro de submeter a respectiva composição à

apreciação da Fiscalização sempre que esta o solicitar.

ADITIVOS

Os aditivos que haja necessidade de introduzir no betão devem em geral, ter a sua utilização sancionada

pela experiência.

Quando tal não aconteça, devem ser submetidos a ensaios que provem a sua eficiência e inocuidade.

Não poderão ser utilizados no fabrico de betão, quaisquer aditivos sem autorização da Fiscalização.

CONTROLE DAS CARACTERÍSTICAS DOS BETÕES

Durante as betonagens serão realizados ensaios de controle de aceitação dos Betões.

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Esses controles serão realizados sobre amostras constituídas, cada uma, por, pelo menos, seis cubos por

amassadura, ou por cada vinte m3 de betão se as amassaduras ultrapassarem este valor.

A juízo da Fiscalização, e depois, de para cada tipo de betão se comprovar a sua qualidade em, pelo

menos, quatro betonagens independentes e sucessivas, pode o número de cubos de cada amostra ser

reduzido para três, voltando a ser de seis se entretanto se verificarem desvios significativos na resistência

dos Betões.

Em qualquer caso, em cada betonagem serão sempre realizadas três amostras.

Os cubos serão feitos do betão de amassaduras destinadas a serem aplicadas em obra e designadas pela

Fiscalização.

Os cubos só poderão ser fabricados na presença da Fiscalização.

Os cubos serão executados, transportados, curados e conservados de acordo com a especificação E255-

1971 do LNEC.

Deverá ser organizado um registo compilador de todos os ensaios de cubos, para Betões dos TIPOS ll, I I I

e IV a fim de, em qualquer momento, se verificar o cumprimento das características estabelecidas.

Todos os cubos serão numerados na sequência normal dos números inteiras, começando em 1, seja qual

for o tipo de betão ensaiado.

No cubo será gravado não só o número de ordem como também o tipo, classe e qualidade do betão a que

ele diz respeito, a obra e a data do fabrico.

Do registo compilador deverão constar os seguintes elementos:

a) Número do cubo;

b) Data do fabrico;

c) Data do ensaio;

d) Idade;

e) Tipo, classe e qualidade;

f) Dosagem;

g) Quantidade de água de amassadura;

h) Local de emprego do betão donde foi retirada a massa para fabrico do cubo;

i) Resistência obtida no ensaio;

j) Média da resistência dos três cubos que formam o conjunto do ensaio;

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k) Resistência equivalente aos 28 dias de endurecimento, segundo a curva de resistência que for

estipulada pelo laboratório oficial que procedeu ao estudo, tendo em conta a composição aprovada para o

betão ou, na falta dessa curva, segundo as seguintes relações:

i) R 3/R28 = 0.45

ii) R-7/R28 = 0.70

iii) R 8/R28= 0.73

iv) R90/R28 = 1. 1 5

l) Peso do cubo;

m) Observações.

A conservação dos cubos durante o endurecimento obedecerá ao que for determinado pela Fiscalização,

de acordo com as condições climatéricas existentes.

Sempre que forem fabricados cubos, por cada série de três será preenchido pela Fiscalização residente um

"verbete de ensaio", do qual constará o número dos cubos, a data do fabrico, a marca do cimento, a

dosagem, a granulometria, a água de amassadura, o modo de fabrico e outras indicações que se

considerarem convenientes. O Empreiteiro receberá o duplicado deste "verbete de ensaio".

Os cubos serão transportados para o laboratório de ensaio, devidamente acondicionados e por forma a

que se não deteriorem.

Com base no "verbete de ensaio", e depois de a Fiscalização ter fixado a data em que os cubos devem ser

ensaiados, será entregue ao Empreiteiro um ofício do Serviço Fiscalizador, que acompanhará os cubos na

sua entrega ao laboratório que há de proceder aos respectivos ensaios. Para o efeito, o Empreiteiro

obriga-se a tomar as precauções necessárias por forma a que seja observada a data prevista para o

ensaio e a que os resultados dos mesmos sejam comunicados imediata e directamente ao Serviço

Fiscalizador.

Cada controle de aceitação será representado por três amostras. Sendo Rl, R2 e R3 a resistência das

amostras, médias das resistências dos cubos de cada amostra, e sendo Rl a menor de todas, considera-se

o controle como positivo, conduzindo à aceitação do betão, quando se verificarem ambas as condições:

Rm >= Rbk + 3,5 (Nlmm2)

Rl >= Rbk - 3,5 (Nlmm2)

em que:

Rm = (Rl + R2 + R3/3.

Nos ensaios de consistência realizados com o cone de ABRAMS, admitem-se, para Betões colocados por

bombagem, consistências até 15 em e para os restantes consistências até 5 em.

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Serão conduzidos sistematicamente ensaios sobre cubos para determinar a resistência à compressão aos

3, 7 e 28 dias afim de se poderem planear e controlar devidamente as várias sequências dos trabalhos

(aplicação do pré- esforço, descimbramento e desmoldagens, entradas em carga, subida dos pilares, etc.).

Serão realizados os provetes que a Fiscalização determinar para obtenção dos módulos de elasticidade dos

Betões com várias idades, e para quantificar os parâmetros de retracção e de fluência reais, valores esses

essenciais para a correcta execução da obra..

Para as diversas partes constituintes da obra, e com a frequência que a Fiscalização entender, serão

executadas amostras de pelo menos três cubos cada, os quais devem ser curados nas condições reais,

com a intenção de avaliar a resistência inicial dos Betões e verificar a eficiência dos processos de cura e

protecção adaptados.

Estes provetes serão fabricados simultaneamente com os provetes para cura em laboratório e registados

por forma em que entre eles se possa estabelecer a necessária relação.

Se a resistência dos provetes curados nas condições da obra for inferior a 85% da resistência obtida para

o provetes "gémeos" curados em laboratório serão revistos os processos de colocação, protecção e cura

do betão em obra.

Se a resistência dos provetes em laboratório for muito superior à exigida para a qualidade do betão em

causa, aos provetes curados em obra bastará apresentarem uma resistência superior a 5 MPa à tensão de

rotura exigida, mesmo que não atinjam os 85% da resistência dos provetes curados em laboratório.

Os encargos e despesas provenientes dos estudos de composição, e dos ensaios de controle e de

informação, consideram-se incluídos nos preços unitários do betão.

REJEIÇÃO DE BETÕES

No caso de a Fiscalização determinar a rejeição imediata dos Betões que não satisfaçam o estipulado, o

acordo a que se refere o parágrafo único do artigo 39 do Regulamento de Betões de Ligantes Hidráulicos

poderá, a seu juízo, ser estabelecido nas seguintes condições:

Proceder-se-á, por conta do Empreiteiro, à realização de ensaios não destrutivos ou a ensaios normais de

provetes recolhidos em zonas que não afectem de maneira sensível a capacidade de resistência das

peças; se os resultados obtidos forem satisfatórios juízo da Fiscalização, a parte da obra a que digam

respeito será aceite.

Se os resultados destes ensaios mostrarem, como os ensaios de controle, características do betão

inferiores às requeridas, considerar-se-ão dois casos:

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i) Se as características atingidas (em particular as de resistência aos esforços) se situarem acima de 80%

das exigidas proceder-se-à a ensaios de carga e de comportamento da obra, por conta do Empreiteiro, os

quais, se derem resultados satisfatórios a juízo da Fiscalização, determinarão a aceitação da parte em

dúvida.

ii) Se as características determinadas forem inferiores a 80% das exigidas, o Empreiteiro será obrigado a

demolir e a reconstruir as peças deficientes, à sua conta..

5. FABRICO DO BETÃO

MEDIÇÃO DOS COMPONENTES

Medição do ligante deve ser sempre efectuada por pesagem ou por número de secos de embalagem de

origem.

De igual modo, a medição dos inertes deva ser feita em peso, podendo em casos a aprovar pela

Fiscalização, ser feita em volume.

A apreciação da medição dos componentes a utilizar em cada amassadura, deve ter em conta, a qualidade

do betão que se pretende.

AMASSADURA

O Empreiteiro é obrigado a equipar-se corri os meios necessários à satisfação das quantidades de betão a

colocar.

Todos os Betões, qualquer que seja o seu tipo ou a sua aplicação, serão fabricados mecanicamente.

Deve utilizar-se equipamento que promova a mistura homogénea dos componentes e que não dê lugar a

segregação, assentamento ou fractura dos inertes.

O volume de cada amassadura não deve ser superior à capacidade nominal da betoneira indicada pelo

Fabricante.

O tempo de cada amassadura - contado a partir da junção do último componente - não deve ser inferior

a:

- betoneiras de tipo corrente .............. 30 rotações do tambor;

- betoneiras de pás móveis .............. 10 rotações do tambor;

não podendo, em qualquer caso, ser inferior a 60 s, nem ao tempo t, dado pela expressão:

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t = [ 60 + [ ( V 750 ) / 250 ] x 10

em que:

t é expresso em segundos

V volume da amassadura expresso em litros;

O valor numérico da fracção que figura na expressão, deve ser aproximado às unidades por excesso.

Não são admissíveis paragens da betoneira depois de iniciado o seu carregamento e antes de

completamente esvaziada.

A saída das amassaduras das betoneiras, deve ser feita com esta em rotação, e, de modo a não provocar

a desagregação total ou parcial dos materiais. De igual modo, não é permitida a descarga da betoneira

por fracções.

Dever-se-á dar atenção, ao fabrico e colocação do betão em condições de temperatura desfavoráveis e

cumprir-se rigorosamente as disposições normativas para estes casos.

6. BETONAGEM

PLANO DE BETONAGEM

Antes do início das betonagens, o Empreiteiro deverá apresentar à Fiscalização o plano das betonagens a

executar onde se indique claramente a localização das juntas de trabalho.

Quando seja de recear efeitos de retracção, a Fiscalização poderá mandar deixar em aberto as juntas de

betonagern, com largura suficiente para que possam ser betonadas posteriormente.

Transporte.

Os processos a utilizar para o transporte ou o transbordo do betão, desde a descarga da betoneira até ao

local de aplicação, deverão ser submetidos à aprovação da Fiscalização.

O intervalo de tempo entre a amassadura e a colocação do betão, deve ser o menor possível.

Não será permitido qualquer processo de transporte ou transbordo que possa causar segregação,

assentamento ou fractura dos inertes, excessiva secura, exagerada exposição à chuva e ao sol ou

quaisquer outros inconvenientes que prejudiquem a sua qualidade.

DEPÓSITO

Sempre que o betão tenha de aguardar um certo tempo antes de ser colocado em obra, deve ser

depositado em local limpo, não absorvente, protegido das intempéries, de modo a que se mantenham as

suas características de composição e uniformidade.

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Durante o período de depósito e quando da colocação em obra, não é permitida a junção ao betão de

qualquer componente, em especial água. O betão apenas poderá ser remexido, reamassado, colocado e

compactado.

O tempo de permanência em depósito, deve ser o mínimo possível. Em qualquer caso, este tempo será

sempre limitado pela possibilidade de boa colocação posterior, tendo em atenção os meios de

compactação, a temperatura ambiente e o eventual uso de retardadores de presa.

Nos casos correntes e salvo justificação especial, o intervalo de tempo referido não deve ser superior a

hora e meia..

COLOCAÇÃO

Os meios a utilizar para colocar o betão "in situ", deverão estar em correspondência com as restantes

instalações, com os volumes exigidos, o tipo, classe e qualidade do betão, bem como, o local da sua

aplicação.

Só se deverá colocar o betão no espaço que o irá conter, depois de se verificar que este está em

condições de o receber.

A colocação deve ser efectuada de modo a evitar a segregação e de segregação do betão, e, em

condições de temperatura e humidade, que permitam que a presa e o endurecimento do betão se

realizem normalmente.

O enchimento deve processar-se tanto quanto possível de modo contínuo. No caso de interrupção, a

escolha da localização desta; e, a preparação da superfície do betão para o recomeço da colocação,

devem ser objecto de cuidados especiais.

O enchimento deve fazer-se por camadas de espessura proporcionada aos meios de compactação.

Em caso algum a espessura das camadas deve exceder os 50 cm.

O espalhamento do betão para formar estas camadas, poderá ser efectuado por meios manuais ou

mecânicos, mas nunca por vibração.

Todas as operações de transporte, depósito e colocação propriamente ditas, deverão realizar-se antes de

se iniciar a presa do betão. Durante a colocação e a posterior compactação do betão, não será permitido

transitar directamente sobre as armaduras, se as houver, ou, por qualquer outra forma, modificar a sua

posição em relação aos elementos estruturais.

COMPACTAÇÃO

Salvo determinação em contrário, todo o betão será compactado com vibração mecânica a massa; ou, no

caso de peças pouco espessas, com vibração especial por meio de réguas ou chapas vibradoras, ou ainda,

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nos casos justificáveis e devidamente autorizados pela Fiscalização, por qualquer sistema de vibração à

cofragem.

A vibração deverá ser caracterizada por alta frequência e pequena amplitude,

O número, a massa e a potência dos vibradores deverão estar de acordo com o volume de betão a vibrar.

A frequência será regulada de harmonia com a granulometria dos inertes e a trabalhabilidade do betão.

Cada camada deve ser vibrada até que, depois de obtido o refluimento da água e das partículas mais finas

cesse a libertação de bolhas de ar.

Os vibradores deverão trabalhar sempre que possível verticalmente e entrarem até atingirem a camada

inferior, graças ao seu peso próprio.

Mesmo quando haja necessidade de manter o vibrador inclinado, para levar o betão a envolver as

armaduras ou até mesmo, para facilitar o seu espalhamento, dever-se-á repetir a vibração com o vibrador

vertical, a fim de garantir que a camada inferior seja atingida..

A extracção dos vibradores deve ser feita lentamente, de modo a não deixar vazias, não excedendo a

velocidade de cerca de 10 cm/s.

A compactação do betão deve portanto ser feita de modo que o betão venha a constituir dentro dos

moldes uma massa homogénea.

Após a desmoldagem ou descimbramento, as superfícies do betão deverão ficar sem pedras à vista,

ninhos de pedras, poros,- concavidades o convexidades.

INTERRUPÇÃO DA BETONAGEM

Não serão permitidas interrupções da betonagem por períodos superiores a 1 hora.

Períodos de tempo superiores ao acima indicado, poderão ter que ser encarados como juntas de trabalho

ou de betonagem.

JUNTAS DE TRABALHO OU DE BETONAGEM

Quando houver necessidade de criar juntas de betonagem. estas devem ser localizadas, tanto quanto

possível, nas secções menos esforçadas das peças e ter orientação sensivelmente perpendicular à direcção

das tensões principais de compressão.

O Empreiteiro deverá submeter à aprovação da Fiscalização o plano de localização das juntas, caso estas

não se possam evitar.

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A localização das juntas deve ser, portanto, estabelecida antes do começo das betonagens e dependerá

do tipo da estrutura e das solicitações que nela actuam, da capacidade de fabrico e colocação do betão,

dos processos de compactação utilizados e de exigências estéticas quando se trate de superfícies que vão

ficar à vista..

Na execução das juntas devem ter-se os cuidados necessárias para obter a ligação eficaz entre os Betões

a ligar, atendendo-se quando nada for especificado em contrário, às seguintes indicações:

- antes do recomeço da betonagem, a superfície da junta deve ser tornada rugosa, de modo que os

inertes grossos do betão fiquem a descoberto.

Para esse efeito, poder-se-ão usar conforme o estado de endurecimento do betão: jactos de água, de ar

comprimido ou de areia, escovas metálicas e, mesmo, meios mecânicos mais poderosos, como por

exemplo, martelos pneumáticos;

- no entanto, qualquer dos processos para pôr o inerte de maiores dimensões a descoberto não deve

retirá-lo nem abalá-lo;

- a superfície da junta deve ser cuidadosamente limpa, molhando-se abundantemente e retirando-lhe as

partículas soltas e desagregáveis;

- quando da aplicação do novo betão a superfície deve encontrar-se apenas humedecida, com aspecto

mate e sem brilho resultante de água em excesso.

No recomeço da betonagem, a aderência entre o betão fresco e o betão já endurecido, pode ser

assegurada pela interposição de uma camada de argamassa ou betão, do seguinte modo:

1º ) Utilizando uma argamassa - que pode ser a do próprio betão - cuja dosagem de ligante não exceda

800 kglm3. A espessura da camada não deve exceder cerca de 2 cm.

2º) Sobredoseando o betão, por exemplo:

em areia - mais 10%

em ligante - mais 50 kglm3

em água de modo a aumentar a trabalhabilidade

A espessura da camada não deve exceder 10 cm.

3º ) Utilizando o betão depois de excluído o inerte de dimensões superiores a 20 mm. A espessura da

camada não deve exceder cerca de 10 cm.

Em caso algum deve ser utilizada calda de ligante.

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Na betonagem dos nós das estruturas préfabricadas o tratamento das superfícies que contactem com o

betão "in situ" deverá ser idêntico ao preconizado para as juntas de betonagem, devendo o betão a aplicar

apresentar características de não retractibilidade.

Em casos especiais poder-se-ão utilizar colas apropriadas depois de aprovadas pela Fiscalização.

Nas faces visíveis dos elementos em elevação (pilares e encontros) as juntas só serão permitidas nas

secções das juntas da cofragem. Não são toleradas, escorrências ou diferenças de secção, pelo que as

juntas de cofragem terão de ser convenientemente vedadas e as Cofragens cuidadosamente apertadas

contra as peças já betonadas.

As juntas de betonagem dos tabuleiros serão lavadas com jacto de água, retirando-se alguma pedra que

se reconheça estar solta..

Se uma interrupção de betonagem conduzir a uma junta mal orientada, o betão será demolido na

extensão necessária, por forma a conseguir-se uma junta convenientemente orientada; mas antes de se

recomeçar a betonagem, e se o betão anterior já tiver começado a fazer presa, a superfície da junta

deverá ser --cuidadosamente tratada e limpa por forma a que não fiquem nela inertes com possibilidades

de se destacarem. A superfície assim tratada deverá ser molhada a fim de que o betão seja

convenientemente humedecido, não se recomeçando a betonagem enquanto a água escorrer ou estiver

acumulada..

Todas as arestas das superfícies de betão serão obrigatoriamente chanfradas a 45 graus, tendo 1 a 2 em

de cateto a secção triangular resultante do chanfro, quer este corresponda a um enchimento, quer a um

corte da peça chanfrada..

Excepto em casos especiais devidamente justificados, e após obtido o acordo da Fiscalização, a

desmoldagem dos fundos dos elementos estruturais só poderá ser realizada quando o betão apresente

uma resistência de, pelo menos, 2/3 do valor característico, e nunca antes de 3 dias após a última

colocação de betão, ou após a aplicação da totalidade do pré-esforço, da injecção da argamassa coloidal e

da selagem das amarrações.

Para efeitos de medição, os Betões serão considerados pelo volume geométrico das peças executadas.

CURA DO BETÃO

A cura deve processar-se em condições que favoreçam a presa e o endurecimento do betão.

Para tal, tomar-se-ão logo após a betonagem, as medidas convenientes face à temperatura ambiente ou

outros factores que possam provocar a perda prematura da água do betão ou que impeçam a sua reacção

com o ligante.

Os cuidados a ter com a cura do betão deverão ser objecto de aprovação da Fiscalização.

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Em qualquer circunstância e nada sendo determinado em contrário, deverão ser observadas as normas

seguintes:

a) pelo menos, nas primeiras setenta e duas horas após a betonagem, o betão deve ser protegido de

temperaturas inferiores a 0º C;

b) a perda de água do betão por evaporação deve ser evitada, usando-se os seguintes meios:

- manter as superfícies do betão protegidas pelos moldes, não os retirando prematuramente;

- quando os moldes forem permeáveis, conservá-los humedecidos;

c) revestir as superfícies pelas quais se dá a evaporação, com materiais impermeáveis ou com materiais

humedecidos;

d) aplicar sobre as superfícies, por pintura, películas que contrariem a evaporação; manter continuamente

molhadas as superfícies expostas.

As medidas de protecção contra a perda de água por evaporação devem ser mantidas a partir da

betonagem durante os seguintes períodos:

- Betões de cimento "Portland" normal, "Portland" de ferro e Portland composto ..... 7 dias

- Betões que utilizem outros ligantes ........... ......... 14 dias

Processos especiais de cura de betão, devem ser aplicados de acordo com técnica de eficácia comprovada.

Devem além disso, ter-se em conta as eventuais alterações das propriedades do betão, motivadas por tais

processos, em particular no que se refere à evolução da resistência no tempo, à relação entre as

resistências à compressão e à tracção e às propriedades reológicas.

PARTICULARIDADES

Gerais

Tendo em vista uma correcta metodologia de trabalho, o Empreiteiro dará particular importância ao

definido nesta Especificação, respectivamente "Plano de Betonagern" e "Juntas de Trabalho ou de

Betonagem", assim, corno ao ponto 6 - Particularidades da Especificação "Aços em Armaduras",

apresentando à Fiscalização - em tempo útil e oportuno - para sua aprovação, não só o plano de

betonagens, como também os métodos que pretende seguir no tratamento das juntas.

Por motivos óbvios, dentro deste espírito, devido à grande extensão de alguns elementos a betonar e

tendo por objectivo minorar efeitos secundários de retracção, dará particular importância à execução

desses elementos.

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Em qualquer caso, as juntas de trabalho ou de betonagem devem ser reduzidas ao mínimo indispensável.

O Empreiteiro - tal como se diz no ponto 6 desta especificação - dará especial atenção ao tratamento das

superfícies dos elementos préfabricados que se liguem a betão a aplicar "in situ".

PERFIS EM JUNTAS DE ESTANQUEIDADE

1. OBJECTIVO

Fornecer indicações técnicas gerais sobre as características e colocação de perfis de tipo "water-stop" em

juntas de estanqueidade.

2. CARACTERÍSTICAS

As características gerais a que os perfis do tipo water-stop de borracha ou P.V.C. devem obedecer são:

- Resistência: deverão ser resistentes ao envelhecimento e à abrasão.

- Elasticidade: a sua elasticidade deve manter-se e garantir sem rotura, os movimentos diferenciais dos

elementos estruturais onde se insere.

3. CONDIÇÕES DE APLICAÇÃO

O perfil será mantido na posição indicada nos desenhos de projecto, se necessário por meio de elementos

suplementares das armaduras, de modo a não sofrer deslocamentos durante a- betonagem e sem que,

esses ou outros elementos o perfurem.

Nas mudanças de direcção serão utilizados acessórios apropriados soldados ou colados ao perfil.

A largura total do perfil não deve ser maior que a espessura do betão onde vai ser inserido, bem como,

nunca deve ser inferior a seis vezes a dimensão do agregado do betão de maior dimensão.

A distância da face da peça betonada ao perfil não deve ser maior que metade da largura do mesmo

perfil.

4. PARTICULARIDADES

Os espaços da junta serão preenchidos e refechados de acordo com o expresso na especificação "Juntas

de Dilatação".

A estanqueidade pretendida poderá ser adjuvada pela aplicação de outros materiais de acordo com as

indicações fornecidas nos desenhos e pormenores de projecto.

ENDURECEDORES DE SUPERFÍCIE DE PAVIMENTOS

1. OBJECTIVO

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Fornecer indicações técnicas gerais sobre a aplicação de um produto anti- poeiras e endurecedor de

superfície de pavimentos de argamassa de cimento.

2. GENERALIDADES

O endurecimento do pavimento será obtido pela aplicação de um produto pré- doseado em pó, à base de

ligantes hidráulicos e agregados minerais de granulometria especialmente estudada.

A sua aplicação será preferencialmente feita sobre a superfície betonada, devidamente regularizada,

quando ainda não iniciada a cura ou quando esta ainda se processa e a ligação pode ser estabelecida.

3. CARACTERÍSTICAS

Os pavimentos endurecidos com o produto aplicado, após a sua cura deverão apresentar as seguintes

características:

- Resistência à compressão - 28 dias 75 a 80 N/mm2

- Módulo de elasticidade - 28 dias 29 500 N/rnm 2

- Resistência à abrasão (ensaio Bohme) 6 a 8 g/c

(dependendo do consumo por metro quadrado);

- Resistência ao impacto (LA) após 2000 cicios 45-50% perca de peso; Resistência química média a

baixa

4. APLICAÇÃO

Como atrás se diz, o produto será aplicado sobre a superfície de betão quando este ainda se encontra na

fase plástica; ou seja, sem que a sua cura se tenha iniciado.

O espalhamento da mistura pré-doseada do endurecedor far-se-á o mais uniformemente possível, fogo

após a regularização da camada que revestirá - que se deve efectuar por talochagem mecânica -

deixando-o embeber completamente na água da amassadura que ressumar resultante da operação de

alisamento.

O espalhamento do endurecedor far-se-á à razão de:

- 4 kglm2 quando se preveja um trânsito ligeiro a médio;

- 6 kglm2 quando se preveja um trânsito pesado;

Assim que a superfície se encontre com o grau de dureza necessário a poder suportar a peso de um

homem sem que à sua superfície restem marcas de pisoteio, proceder-se-á a nova operação de

talochamento - com talocha mecânica rotativa - de modo a que não restem elementos soltos do produto à

superfície e estes fiquem totalmente embebidos na superfície do betão.

Em seguida a esta operação processar-se-á - por pulverização - a aplicação de um agente de cura

indicado pelo fornecedor do produto aplicado.

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Assim que a consistência do pavimento o permitir, executar-se-á a abertura das juntas, as quais deverão

coincidir com as juntas de esquartelamento (quando existentes) da camada de betão.

Os pavimentos logo que acabados, deverão ser convenientemente protegidos contra eventuais danos que

ocorram durante a fase construtiva. 2

COLOCAÇÃO DE PEÇAS EMBEBIDAS EM BETÃO

-SELAGENS-

1. OBJECTIVO

Fornecer indicações técnicas gerais sobre a colocação de peças embebidas em betão.

2. METODOS DE COLOCAÇÃO

Segundo as dimensões, natureza e funções de cada peça, assim como o seu posicionamento e fixação,

será executado de acordo com os seguintes métodos:

- Peças posicionadas durante a betonagem Colocação e posicionamento definitivo quando da betonagem

do elemento onde se inserem, exigindo ou não selagem - fixação complementar.

- Peças posicionadas posteriormente à betonagem Colocação e posicionamento posterior à betonagem do

elemento onde se inserem exigindo uma selagem posterior - fixação complementar.

3. ESCOLHA DO MÉTODO

Independentemente do método escolhido as tolerâncias planimétricas e altimétricas permitidas à

colocação das peças são em geral muito exigentes quando não nulas.

Por esta razão, em qualquer dos métodos deve ser exigido a utilização de meios e/ou sistemas que

garantam em relação a cada peça um posicionamento final correcto.

Regra geral as peças são acompanhadas de marcas ou referências que permitam seguir durante a

betonagem a manutenção da sua verticalidade e azirnutagem correcta.

Para peças de grande envergadura ou cujo posicionamento o exija justifica-se a presença permanente de

aparelhos topográficos e operadores que assegurem a exactidão desse posicionamento.

Para peças menos possantes ou para as quais não é exigido um posicionamento e verticalidade tão

rigoroso poder-se-á recorrer a fios de nylon esticados sobre marcas ou referências previamente

estabelecidas podendo o nivelamento ser obtido com um nível de pedreiro de comprimento razoável.

Quando o método de colocação não estiver completamente esclarecido nos desenhos e pormenores de

projecto caberá ao Empreiteiro defini-lo e propô-lo à aprovação da Fiscalização.

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Dever-se-á atender que as características de colocação do betão e os meios escolhidos para a sua

compactação podem fazer rejeitar o método definido na alínea a) do ponto 2 desta especificação. Do

mesmo modo, razões que ponham em causa a aderência das peças ao betão deverão fazer rejeitar a

escolha do método definido na alínea b) do mesmo ponto.

Escolher-se-á alternativamente o método a utilizar, de acordo com as dimensões, funções e características

de cada peça.

Quando se tratar de equipamentos especiais, como por exemplo: compressores, calvos, etc., deverá ser o

próprio fabricante desses equipamentos a especificar objectivamente o método ou métodos a utilizar. Na

ausência destas indicações o Empreiteiro obriga-se a obtê-las e a executar o trabalho - depois de ter dado

conhecimento à Fiscalização das informações obtidas - de acordo com elas.

4. PEÇAS POSICIONADAS DURANTE A BETONAGEM

Como é evidente, neste caso, são dispensáveis tacos, Cofragens ou aberturas prévias para colocação das

peças.

As peças a colocar podem ser de dois tipos:

- peças não exigindo selagem posterior;

- peças exigindo selagem posterior.

No primeiro caso, a peça fica integralmente posicionada, não lhe sendo permitido posteriormente qualquer

correcção planimétrica ou altimétrica.

No segundo caso, a peça é normalmente composta por uma manga e haste - esta última colocada no

interior da manga - metálica e, pretende-se a colocação da peça sem que o betão penetre no interior da

manga deixando a haste livre para posteriores pequenos acertos planirnétricos ou altimétricos.

Este último sistema, como é evidente, exige a selagem posterior da haste, enchendo-se a manga - depois

de posicionado o equipamento correspondente - com a argamassa indicada nos desenhos e pormenores

de projecto.

5. PEÇAS POSICIONADAS POSTERIORMENTE À BETONAGEM

Este método oferece uma maior liberdade que os anteriores, uma vez que o posicionamento e

nivelamento das peças de fixação de equipamento se faz, quando este está já, também, perfeitamente

posicionado.

O problema consiste fundamentalmente em deixar aberto nos elementos a betonar - com as dimensões e

localizações correctas - "caixas", "Cavidades", aberturas" ou "orifícios" onde, as peças de fixação de

equipamento se possam movimentar e posicionar em conjunto com o equipamento.

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Urna vez concluída esta operação haverá que proceder à obturação - com urna argamassa adequada e

suplementar - dessas "caixas", "cavidades", "aberturas" ou "orifícios", dando ao conjunto uma posição

consistente e definitiva.

São condição indispensável para a execução dessas aberturas que os elementos inseridos para a sua

moldagem sejam de fácil desmontagem.

Assim, quando se aplicarem elementos de madeira maciça devem esses elementos ter forma de tronco de

pirâmide; ou, em alternativa, quando compostos por mais de um elemento, conjuntos de tábuas em

cunha que permitam igualmente uma fácil retirada; ou ainda, moldes de poliestireno ou de material

semelhante, facilmente desagregáveis.

Quando se aplicarem "caixas" a ficarem inseridas estas devem ser de chapa fina de ferro galvanizado, de

zinco, etc.

Conforme os elementos de fixação o exijam, as Cofragens poderão apresentar formas mistas,

combinações cúbicas com formas paralelepipédicas, desenvolvimentos laterais cúbicos, etc.

6. FIXAÇÃO COMPLEMENTAR

Consiste esta operação- na sela em ou fecho dos orifícios, caixas ou cavidades deixadas em aberto, de

modo a solidarizar definitivamente os elementos de fixação de equipamentos ou estruturas.

A selagem far-se-á através da aplicação de argamassas de composição igual à do elemento de betão, de

composição especial ou de uma argamassa sem retracção, de acordo com as indicações fornecidas nos

desenhos e pormenores de projecto.

Seja qual for a argamassa de selagem aplicada importa que a obturação se faça o mais rapidamente

possível à execução da cavidade. Sempre que a selagem se faça depois de decorridos 48 horas após a

execução da cavidade, as faces desta deverão ser picadas, limpas e preparadas para receber a

argamassa.

Carlos Veloso, Arquitecto

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D.2 — Mapa de Quantidades (extracto)

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MEDIÇÃO ORÇAMENTO

DESIGNAÇÃO P. Comp. Larg. Alt. Por artigo Preço Preço

S. m m m Parciais Totais unitário artigo

2 - BETÃO ARMADO PRÉFABRICADO E PRÉESFORÇADO

2.1 - Fabrico, fornecimento e colocação

de Betão de limpeza de resistência

C12/15 em saneamento e regularização

de fundos de caboucos e leitos de

fundação dos respectivos elementos e

lajes de fundo, com 0,10 m de espessura.

(m3)1 495,93 495,93 15.719,00$ 7.795.524$

2.2 - Betão armado em laje de fundação

do corpo da Boca de Cena, caixas dos

elevadores e de escadas, incluindo vigas,

constituído por Betão da Classe B30 e aço

em varão redondo do Tipo A500NR,

incluindo emendas (apenas quando

representadas em projecto) empalmes,

dobragens, ligações, ganchos e

elementos complementares para

montagem da armadura e sua colocação

no local (m3)

1 455,35 455,35 26.730,00$ 12.171.506$

2.3 - Idem, do anterior em laje de fundo do

auditório principal com forma de

pendente. (m3)1 370,17 370,17 45.841,00$ 16.968.963$

2.4 - Idem, do anterior em sapatas

isoladas de pilares. (m3)1 251,92 251,92 30.849,00$ 7.771.480$

2.5 - Idem, do anterior em sapatas

corridas de fundação sob muros de

suporte de terras periféricos, paredes das

cisternas e paredes de elevação. (m3)

1 1085,74 1085,74 35.190,00$ 38.207.191$

2.6 - Idem, do anterior em vigas e lintéis

de fundação. (m3) 1 221,42 221,42 48.149,00$ 10.661.152$

2.7 - Idem, do anterior e incluindo, ainda,

as respectivas cofragens e os necessários

escoramentos em muros de suporte de

terras periféricos, em paredes de cisternas

e paredes de elevação. (m3)

1 3875,48 3875,48 41.000,00$ 158.894.680$

2.8 - Idem, idem dos anteriores em pilares

e arranques de pilares. (m3) 1 260,27 260,27 76.228,00$ 19.839.862$

2.9 - Idem, idem dos anteriores em lajes

de escadas, incluindo patamares. (m3)

1 258,40 258,40 45.648,00$ 11.795.443$

2.10 - Idem, idem dos anteriores, em

rampas de acesso ao estacionamento e

de circulação interior no edifício do Café-

Concerto. (m3)1 140,30 140,30 35.432,00$ 4.971.110$

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Sala de Espectáculos da Cidade da Guarda - Câmara Municipal da Guarda

MEDIÇÃO ORÇAMENTO

DESIGNAÇÃO P. Comp. Larg. Alt. Por artigo Preço Preço

S. m m m Parciais Totais unitário artigo

2.11 - Idem, idem dos anteriores, em

paredes e fundo do fosso de orquestra.

(m3)1 285,88 285,88 38.623,00$ 11.041.543$

2.12 - Idem, idem dos anteriores, em

degraus de apoio das cadeiras do

Auditório, incluindo os septos longitudinais

de apoio. (m3) 1 198,89 198,89 48.894,00$ 9.724.528$

2.13 - Idem, idem dos anteriores em lajes

maciças dos pavimentos e coberturas.

(m3)1 2034,81 2034,81 35.807,00$ 72.860.442$

2.14 - Idem, idem dos anteriores em vigas

das superestruturas. (m3)1 2666,28 2666,28 54.731,00$ 145.928.171$

2.15 - Execução de junta de dilatação

incluindo aplicação de chapa de esferovite

de 3cm na meação e de membrana

butílica ou PVC com nódulo central do tipo

"Water-Stop", e fechamento da junta com

cordão de neoprene e silicone incolor. (ml)

1 475,83 475,83 3.697,00$ 1.759.144$

2.16 - Fornecimento e colocação de vigas

préfabricadas do tipo "Civibral", ou

equivalente, para apoio das lajes de

pavimentos e coberturas, préesforçadas

da sala de exposições do Café-Concerto.

(ml) 1 60,00 60,00 51.102,00$ 3.066.120$

2.17 - Idem do anterior para cobertura do

corpo da Boca de Cena. (ml)1 82,60 82,60 48.289,00$ 3.988.671$

2.18 - Idem do anterior para a cobertura

do Polivalente. (ml)1 109,86 109,86 35.527,00$ 3.902.996$

2.19 - Idem do anterior de lajes do tipo TT

50.8 do tipo "Civibral", ou equivalente, em

cobertura da sala de exposições e do

edifício da Boca de Cena. (m2)1 718,85 718,85 30.418,00$ 21.865.979$

2.20 - Idem do anterior de lajes do tipo TT

60.8 da "Civibral", ou equivalente, em

pavimentos da sala de exposições. (m2)1 255,00 255,00 19.896,00$ 5.073.480$

2.21 - Idem do anterior de vigas

préesforçadas de cobertura do tipo

"Civibral", ou equivalente, com 22,00 ml de

vão em cobertura do Auditório Principal e

do Polivalente, inclindo todos as ligações

à estrutura e selagem respectiva. (Un)

1 8,00 8,00 1.815.234,00$ 14.521.872$

2.22 - Idem, do anterior com 16,50 ml de

vão em fecho superior da Boca de Cena e

suporte da parede que lhe é superior. (Un)

1 10,00 10,00 647.100,00$ 6.471.000$

2.23 - Idem, do anterior com 15,50 ml de

vão em fachadas dos Auditórios. (Un)1 5,00 5,00 544.484,00$ 2.722.420$

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MEDIÇÃO ORÇAMENTO

DESIGNAÇÃO P. Comp. Larg. Alt. Por artigo Preço Preço

S. m m m Parciais Totais unitário artigo

TOTAL (2 - Betão armado) 556.518.553,84$

6 - REVESTIMENTOS DE PAREDES

6.1.3 - Fornecimento e colocação de

painéis pré-fabricados em "GFRC" do tipo

"PRÉ-GAIA" e/ou "SOPLACAS", ou

equivalente, com 1/1,5cm de espessura

com estereotomia e desenho, conforme

peças gráficas de arquitectura;

Incluindo fixação metálica do tipo ("Stud

Frame" - estrutura tubular em aço

galvanizado, fixação com elementos

metálicos e buchas do tipo "HILTI", ou

equivalente), devidamente pintada;

Incluindo todas as peças de remate e

acessórios, isolamento térmico em

poliestireno exturdido do tipo "WALMATE -

DOW", ou equivalente com 4cm de

espessura, conforme peças gráficas e

C.T.E.. (m2)

Controle de estacionamento 1 11,40 10,20 116,28

1 2,20 9,60 21,12

1 1,40 8,70 12,18

1 3,00 1,70 5,10

2 15,00 8,70 261,00

1 7,00 4,20 29,40

1 0,35 6,00 2,10

1 1,80 6,00 10,80

1 7,00 4,20 29,40

1 0,35 3,10 1,09

1 1,80 3,10 5,58

Auditório 1 53,00 17,65 935,45

1 53,00 17,65 935,45

1 35,00 17,65 617,75

1 35,00 17,65 617,75

cota 105.50m (paredes dos terraços) 1 36,00 3,80 136,80

1 31,70 3,80 120,46

3857,71

deduzir vãos -1 2,50 3,00 -7,50

-1 2,00 3,00 -6,00

-1 11,50 0,60 -6,90

-1 5,50 2,50 -13,75

-3 2,00 2,50 -15,00

-1 6,60 1,70 -11,22

-1 3,70 2,00 -7,40

-1 4,00 3,00 -12,00

-1 16,50 3,00 -49,50

-2 3,00 3,00 -18,00

-1 6,00 3,00 -18,00

-1 12,00 3,00 -36,00

-1 2,40 1,70 -4,08

-1 10,00 3,00 -30,00

-2 4,75 3,00 -28,50

-1 4,00 3,00 -12,00

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MEDIÇÃO ORÇAMENTO

DESIGNAÇÃO P. Comp. Larg. Alt. Por artigo Preço Preço

S. m m m Parciais Totais unitário artigo

-1 2,40 3,00 -7,20

-1 2,40 1,30 -3,12

-1 3,20 1,80 -5,76

-1 4,00 1,80 -7,20

-1 5,50 3,00 -16,50

-2 2,70 2,50 -13,50

-1 8,50 2,50 -21,25

-1 10,00 3,00 -30,00

-1 3,00 3,00 -9,00

-1 4,00 2,70 -10,80

-1 14,00 3,00 -42,00

-1 4,00 2,00 -8,00

-3 1,00 2,00 -6,00

-1 2,00 1,70 -3,40

-459,58

3398,13 3398,13 20.000,00$ 67.962.500$

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