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Enviado por walena.lopes em 8 Novembro 2018 - 1:53pm

O Presídio Estadual Metropolitano II (PEM II), que fica no Complexo Penitenciário de Marituba, vai receber novaenfermaria adaptada para atender inicialmente 20 internos com dificuldade de locomoção e portadores debolsa de colostomia.

O Presídio Estadual Metropolitano II (PEM II), que fica no Complexo Penitenciário de Marituba, vai receber novaenfermaria adaptada para atender inicialmente 20 internos com dificuldade de locomoção e portadores debolsa de colostomia. A iniciativa é da Diretoria de Administração Penitenciária, juntamente com a Diretoria deAssistência Biopsicossocial da Superintendência do Sistema Penitenciário do Estado (Susipe). A enfermaria deveser inaugurada até dezembro.

A nova enfermaria está sendo instalada em cela com banheiro novo e totalmente acessível para facilitar amovimentação de presos em cadeiras de rodas. Para a diretora de Assistência Biopsicossocial da Susipe,Eugênia Fonseca, o espaço de acolhimento irá possibilitar atendimento mais humanizado aos internos. “Comrecursos próprios da Susipe, vamos comprar camas hospitalares e colchões casca de ovo (que ajudam aminimizar a formação de ferimentos em pessoas acamadas). A equipe de médicos, enfermeiros e técnicos deenfermagem também será ampliada. Eles vão trabalhar em regime de plantão 24 horas para atender aosinternos cadeirantes, amputados, paraplégicos, portadores de bolsas de colostomia e outras enfermidades quedificultem a locomoção”, diz.

Na avaliação do diretor de Administração Penitenciária da Susipe, coronel Wilson Araújo, o PEM II foi escolhidopor dispor de infraestrutura maior para receber a enfermaria do que os outros dois presídios do complexo, alémde também ter laboratório exclusivo para análise de tuberculose. “Já precisávamos de enfermaria nessesmoldes no Complexo de Marituba, então decidimos que seria no PEM II, para centralizar o atendimento dosinternos que precisam desse atendimento especializado a fim de garantirmos tratamento bem maishumanizado. Inicialmente vamos atender 20 detentos, e depois vamos continuar ampliando e reformandooutras enfermarias para atender toda a população carcerária que precisa de cuidados médicos específicos",explica.

“É difícil ser cadeirante na cadeia, a gente não tem muito apoio, mas a nova enfermaria vai melhorar isso, vaiter estrutura melhor. A gente vai ter cadeiras adaptadas, camas mais baixas e banheiro acessível”, anseia odetento Charles Diego Cardoso, custodiado no PEM II, e que por conta de um tiro está sem o movimento daspernas, dependendo da cadeira de rodas para se locomover.

O diretor do PEM II, Paulo Andrey, diz que o espaço também vai ser bom para o trabalho dos servidores. “Vai sermais fácil para que os técnicos, enfermeiros e médicos possam trabalhar, além de que os presos também vãoter mais conforto para que, além de cumprir a pena, tenham acesso à saúde, direito deles”, assegura.

Criado há cerca de oito anos, o Laboratório para Análise de Tuberculose funciona no PEM II, em Marituba, e temsido fundamental para a o diagnóstico precoce e tratamento dos detentos custodiados pelo Estado queapresentam quadro da doença. O local recebe amostras das unidades prisionais da Região Metropolitana deBelém e faz, mensalmente, cerca 200 exames.

Os detentos com suspeita da doença fazem a coleta da secreção nas próprias unidades prisionais da Susipeonde estão custodiados, e as amostras são encaminhadas para o laboratório no PEM II, onde é feita abaciloscopia (exame de escarro). Este procedimento é considerado 100% eficaz e também o método dediagnóstico mais rápido, pois fica pronto em até 48 horas.

Se confirmado o caso de tuberculose, o setor de saúde da unidade onde o preso cumpre pena é comunicadopara que o interno inicie imediatamente o tratamento, que é feito com três drogas diferentes: pirazinamida,isoniazida e rifamicina. As amostras dos internos com tuberculose são encaminhadas para o Laboratório Centraldo Estado (Lacen), que em torno de 45 dias divulga o teste de sensibilidade que identifica a resistência da

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bactéria aos medicamentos que serão utilizados na segunda etapa do tratamento.

Por Melina Marcelino / Foto Akira Onuma

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