Obra dentro de casa agora já tem novas regras - 08-04-14.pdf

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DE A TRIBUNA ON-LINE O Centro de Informação, Defe- sa e Orientação ao Consumi- dor (Cidoc) de Santos notificou a operadora Vivo por conta de novos problemas a usuários da região. Na manhã de ontem, clientes reclamavam da ausên- cia do sinal de internet 3G e lamentavam os prejuízos. Par- te dos assinantes declarou que começou a ficar sem acesso já no domingo. A informação foi divulgada pela Prefeitura na noite de on- tem. Em comunicado, a Admi- nistração Municipal afirmou que 100 mil pessoas foram atin- gidas pelo problema. No final da tarde, a assessoria de im- prensa da operadora emitiu no- ta oficial esclarecendo que o motivo dos transtornos foi o rompimento de cabos de fibra óptica, que afetou usuários de Santos e Praia Grande. De acordo com a Prefeitura santista, a empresa tem dez dias para se manifestar, caso contrário, será lavrada uma sanção pecuniária. “Notifica- mos a Vivo para que preste esclarecimentos sobre o ocorri- do. O objetivo é reparar os pre- juízos causados aos cidadãos”, afirmou Rafael Quaresma, coordenador do Cidoc. CRÍTICAS Desde o ano passado, a opera- dora vem sendo alvo de críticas de usuários. Os problemas co- meçaram com uma pane geral, no dia 11 de dezembro, afetan- do os assinantes de toda a área do código 13. Na ocasião, após a notificação, a Administração Municipal lavrou auto de infra- ção no valor de R$ 7,1 milhões. Segundo o Cidoc, as falhas que geraram a pane em dezem- bro consequências de um rom- pimento no sistema de fibra óptica na Rodovia Padre Ma- nuel da Nóbrega, às 9h40, e na Via Anchieta, 20 minutos depois. No início de março, mora- dores do Morro Nova Cintra e da Zona Noroeste denuncia- ram que estavam sem telefo- ne, situação que persiste até hoje. Segundo a Vivo, os pro- blemas foram causados por atos de vandalismo no dia 4 de março, nas instalações da operadora. Desde então, os assinantes permanecem com o serviço ir- regular. O prazo dado pela Vi- vo para solucionar os transtor- nos vence nesta quinta-feira. DA REDAÇÃO Entra em vigor a partir de 18 de abril uma série de regras esta- belecida pela Associação Brasi- leira de Normas Técnicas (ABNT) para reforma de imó- veis. Entre as principais mu- danças, está a exigência que obras dentro de residências se- jam feitas somente com libera- ção de arquitetos ou engenhei- ros e que o síndico do prédio fique ciente de tudo. A NBR 16.280 vale tanto pa- ra edifícios novos quanto os antigos, sejam comerciais ou residenciais. O morador deve comunicar o síndico sobre sua intenção e procurar o profissio- nal que fará um laudo descre- vendo toda a reforma. Caso isso não seja feito, o síndico terá o dever de avisar o dono do imóvel sobre o risco que ele corre e acionar a Prefei- tura para vistoria ou até possí- vel interdição. Anteriormente, tal procedi- mento abrangia apenas a exe- cução de alterações significati- vas na estrutura do imóvel. Agora, vale para quase tudo. “A instalação de um piso tem de passar por um crivo, pois preci- sa considerar, por exemplo, a idade do edifício. O mesmo va- le para outras intervenções, co- mo instalações elétricas mais complexas”, ressalta Ricardo Pina, coordenador da Comis- são de Estudos de Reformas em Edificações da ABNT. Na prática, as pinturas estão liberadas desse trâmite, mas o mesmo não pode se dizer de furos, remoções de paredes e instalação de itens não indus- trializados não previstos no projeto original. A criação de uma cozinha americana exigirá um laudo. O mesmo vale para o ar-condicio- nado ou aumento e diminui- ção de varanda. Estima-se que para fazer um projeto de refor- ma em um apartamento seja cobrado perto de R$ 2,5 mil. A norma não tem força de lei e o morador não será multado por desrespeitá-la. Porém, se a reforma provocar algum dano, o descumprimento da regra se- rá agravante e, provavelmente, deve ser considerado em uma possível decisão judicial. A NBR 16.280 foi criada pa- ra evitar tragédias semelhan- tes a ocorrida no dia 25 de janeiro de 2012, no Rio. Naquela data, o Edifício Li- berdade, de 20 andares, desa- bou e levou abaixo duas cons- truções vizinhas. A suspeita é que o prédio tenha ruído por- que, em uma obra no 9º andar, duas paredes de sala comercial foram retiradas e, consequente- mente, tenham abalado a estru- tura. Houve 22 mortes. AVANÇO O engenheiro André Monteiro De Fázio, presidente da Asso- ciação Brasileira de Engenhei- ros Civis do Estado de São Pau- lo (Abenc-SP), classifica as nor- mas como um avanço na segu- rança da população. “Para qual- quer reforma ou ampliação, é necessário um técnico em En- genharia ou Arquitetura, para que a intervenção seja feita com segurança. Existem vários abusos realizados por quem não é profissional da área”. A arquiteta Leda Nardella também apoia a iniciativa. “As pessoas estão mais esclareci- das no que diz respeito à contra- tação de nossos serviços, mas ainda acontecem reformas sem um profissional. Isso não deve ocorrer, pois projetos saem errados e podem compro- meter a estrutura”. Rubens Moscatelli, presiden- te do Sindicato dos Condomí- nios do Litoral Paulista (Si- con), afirma que as novas nor- mas não devem alterar a rotina do síndico. “A obrigação legal de garantir a segurança dos condomínios já existe”. A versão completa da NBR 16.280 custa R$ 67,00 e pode ser adquirida no www.abnt. org.br/catalogo, pelo atendi- [email protected] ou nos telefones: (11) 3017-3610 e 3644-3652. DA REDAÇÃO A Diretoria da Agência Nacio- nal de Energia Elétrica (Aneel) aprovou a regulamentação das modalidades de pré-pagamen- to eletrônico de energia elétri- ca. A novidade na forma de cobrança preocupa a Funda- ção Procon-SP. Segundo o órgão, vinculado à Secretaria da Justiça e Defesa da Cidadania, o sistema pré-pa- go potencializa situação de vul- nerabilidade do consumidor, por permitir a desconexão auto- mática. Isso descaracteriza a essencialidade do serviço e per- mite práticas de comercializa- ção que poderão gerar abusos no mercado de consumo. O Procon-SP considera que a adoção do sistema de pré-pa- gamento oferece uma mudan- ça radical no modelo de negó- cio, repassando ao consumidor a responsabilidade integral de ter ou não a continuidade do serviço de energia elétrica. Outro ponto está no fato de a Agência autorizar que os con- sumidores residentes em loca- lidades à espera de regulariza- ção de área fiquem sujeitos à conveniência e arbítrio das concessionárias. De acordo com Patrícia Al- ves, assessora de Regulação do Procon-SP, é impossível com- parar esse serviço com a telefo- nia celular. “Telecomunicação é um serviço privado, há uma série de opções de empresas e você pode ficar sem (quando acabam os créditos). Energia é um serviço público, tem uma única distribuidora na região e não há como ficar sem ela”. FUNCIONAMENTO Em nota, a Aneel ressalta que a modalidade de pré-paga- mento será uma facilidade oferecida ao consumidor co- mo opção e, não, uma obriga- toriedade. Aqueles que esco- lherem o pré-pagamento po- derão retornar ao sistema de fatura convencional, bastan- do solicitar a alteração à dis- tribuidora, que deve realizá- la em até 30 dias. O sistema funcionará da se- guinte forma: o consumidor recebe um crédito inicial de 20 kWh, a ser quitado na compra subsequente. Poste- riormente, poderá comprar novos créditos quando e quan- tas vezes quiser, sendo 5 kWh o montante mínimo. A venda dependerá da estratégia da distribuidora. A tarifa do pré- pagamento será igual à do pós-pago. No pré-pagamento, a notifi- cação prévia ao esgotamento dos créditos ocorrerá por meio de alarmes visual e sonoro dis- poníveis no interior da unida- de consumidora, para que haja tempo de se providenciar uma nova recarga. Quando houver o esgotamen- to dos créditos, o consumidor poderá solicitar à distribuidora crédito de emergência de 20 kWh, que deverá ser disponibi- lizado em qualquer dia da se- mana e horário, sendo pago pelo consumidor na primeira compra subsequente. O retorno ao modelo conven- cional poderá ser solicitado a qualquer tempo. A regulamentação da modali- dade de pré-pagamento pela Agência por si só não garante a sua aplicação plena, já que exis- tem outros aspectos alheios à competência da Aneel que de- vem ser solucionados. O primeiro deles refere-se à aprovação do regulamento técnico metrológico para me- didores de pré-pagamento, e a posterior certificação dos medidores pelo Instituto Na- cional de Metrologia, Quali- dade e Tecnologia (Inmetro). Usuários da operadora ficaram sem acesso ao sinal de internet 3G Cidoc faz nova notificação à Vivo Obra dentro de casa já tem novas regras Até intervenções simples precisam ser liberadas por especialistas ARQUIVO Procon-SP diz que o serviço não pode ser comparado ao da telefonia Conta de luz pré-paga é aprovada Além do pré-pagamento, a Aneel regulamentou o pós-pagamento eletrônico, modalidade em que o medidor informa o fechamento do ciclo de faturamento. De posse dessa informação (armazenada geralmente em cartão magnético), o consumidor deve se dirigir ao posto da distribuidora e realizar o pagamento da energia consumida na data de vencimento escolhida. Em seguida, o cartão magnético deve ser reinserido no medidor de modo a registrar o pagamento efetuado A NBR surgiu após uma tragédia no Rio de Janeiro, em 2012, quando um edifício de 20 andares ruiu. Suspeita-se que uma obra abalou a estrutura do prédio ❚❚❚ A Prefeitura de Santos, por meio de nota enviada ao jornal, esclarece que a Associação Bra- sileira de Normas Técnicas (ABNT) é o órgão responsável pela normatização técnica no Brasil, fornecendo subsídios para a elaboração das legisla- ções municipais. Nesse sentido, a Prefeitura vai receber a documentação em questão e analisar o que é pertinente ser aplicado ou acrescentando ao Código de Edificações já existente, em vi- gor desde 1993 Segundo o Artigo 16 do Códi- go, independem de licença ou comunicação os serviços de re- paros e substituição de revesti- mentos em geral. Ainda conforme o texto, nos demais casos de reforma em unidade privativa de edifício, como alteração estrutural, de- verá ser apresentado projeto arquitetônico, com a responsa- bilidade técnica de profissio- nal habilitado e inscrito na Pre- feitura, e Laudo de Vistoria de Segurança, com as devidas guias e licenças recolhidas pa- ra o projeto, a obra e o laudo. Reformas dentro dos imóveis, até a substituição de revestimento, precisarão do laudo de um profissional ARQUIVO SHUTTERTOCK No cartão Justificativa Prefeitura analisará aplicação Terça-feira 8 A TRIBUNA Consumidor A-7 abril de 2014 www.atribuna.com.br

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  • DEATRIBUNAON-LINE

    OCentrodeInformao,Defe-

    sa e Orientao ao Consumi-

    dor(Cidoc)deSantosnotificou

    a operadora Vivo por conta de

    novos problemas a usurios da

    regio. Na manh de ontem,

    clientes reclamavamdaausn-

    cia do sinal de internet 3G e

    lamentavam os prejuzos. Par-

    te dos assinantes declarou que

    comeou a ficar sem acesso j

    nodomingo.

    A informao foi divulgada

    pela Prefeitura na noite de on-

    tem.Emcomunicado, aAdmi-

    nistrao Municipal afirmou

    que100milpessoasforamatin-

    gidas pelo problema. No final

    da tarde, a assessoria de im-

    prensadaoperadoraemitiuno-

    ta oficial esclarecendo que o

    motivo dos transtornos foi o

    rompimento de cabos de fibra

    ptica, que afetou usurios de

    SantosePraiaGrande.

    De acordo com a Prefeitura

    santista, a empresa tem dez

    dias para se manifestar, caso

    contrrio, ser lavrada uma

    sano pecuniria. Notifica-

    mos a Vivo para que preste

    esclarecimentossobreoocorri-

    do.Oobjetivo reparar os pre-

    juzos causados aos cidados,

    afirmou Rafael Quaresma,

    coordenadordoCidoc.

    CRTICAS

    Desde o ano passado, a opera-

    doravemsendoalvode crticas

    de usurios. Os problemas co-

    mearamcomumapanegeral,

    no dia 11 de dezembro, afetan-

    do os assinantes de toda a rea

    do cdigo 13. Na ocasio, aps

    a notificao, a Administrao

    Municipal lavrouautodeinfra-

    onovalordeR$7,1milhes.

    Segundo o Cidoc, as falhas

    quegeraramapaneemdezem-

    bro consequncias deumrom-

    pimento no sistema de fibra

    ptica na Rodovia Padre Ma-

    nuel da Nbrega, s 9h40, e

    na Via Anchieta, 20 minutos

    depois.

    No incio de maro, mora-

    doresdoMorroNovaCintrae

    da Zona Noroeste denuncia-

    ram que estavam sem telefo-

    ne, situao que persiste at

    hoje. Segundo a Vivo, os pro-

    blemas foram causados por

    atos de vandalismo no dia 4

    de maro, nas instalaes da

    operadora.

    Desde ento, os assinantes

    permanecemcomoservio ir-

    regular.OprazodadopelaVi-

    voparasolucionarostranstor-

    nosvencenestaquinta-feira.

    DAREDAO

    Entraemvigorapartirde18de

    abril uma srie de regras esta-

    belecidapelaAssociaoBrasi-

    leira de Normas Tcnicas

    (ABNT) para reforma de im-

    veis. Entre as principais mu-

    danas, est a exigncia que

    obras dentro de residncias se-

    jam feitas somente com libera-

    o de arquitetos ou engenhei-

    ros e que o sndico do prdio

    fiquecientedetudo.

    ANBR16.280 vale tanto pa-

    ra edifcios novos quanto os

    antigos, sejam comerciais ou

    residenciais. O morador deve

    comunicar o sndico sobre sua

    intenoeprocuraroprofissio-

    nal que far um laudo descre-

    vendotodaareforma.

    Caso isso no seja feito, o

    sndico ter o dever de avisar o

    dono do imvel sobre o risco

    queelecorreeacionaraPrefei-

    tura para vistoria ou at poss-

    vel interdio.

    Anteriormente, tal procedi-

    mento abrangia apenas a exe-

    cuo de alteraes significati-

    vas na estrutura do imvel.

    Agora,valeparaquase tudo. A

    instalao de um piso tem de

    passarporumcrivo,poispreci-

    sa considerar, por exemplo, a

    idadedo edifcio.Omesmova-

    leparaoutras intervenes, co-

    mo instalaes eltricas mais

    complexas, ressalta Ricardo

    Pina, coordenador da Comis-

    so de Estudos de Reformas

    emEdificaesdaABNT.

    Na prtica, as pinturas esto

    liberadas desse trmite, mas o

    mesmo no pode se dizer de

    furos, remoes de paredes e

    instalao de itens no indus-

    trializados no previstos no

    projetooriginal.

    A criao de uma cozinha

    americanaexigir um laudo.O

    mesmovaleparaoar-condicio-

    nado ou aumento e diminui-

    o de varanda. Estima-se que

    para fazer umprojeto de refor-

    ma em um apartamento seja

    cobradopertodeR$2,5mil.

    Anormano temfora de lei

    e o morador no ser multado

    por desrespeit-la. Porm, se a

    reforma provocar algumdano,

    odescumprimentodaregra se-

    r agravante e, provavelmente,

    deve ser considerado em uma

    possveldeciso judicial.

    A NBR 16.280 foi criada pa-

    ra evitar tragdias semelhan-

    tes a ocorrida no dia 25 de

    janeirode2012,noRio.

    Naquela data, o Edifcio Li-

    berdade, de 20 andares, desa-

    bou e levou abaixo duas cons-

    trues vizinhas. A suspeita

    que o prdio tenha rudo por-

    que, emumaobrano9 andar,

    duas paredes de sala comercial

    foramretiradase,consequente-

    mente,tenhamabaladoaestru-

    tura.Houve22mortes.

    AVANO

    Oengenheiro AndrMonteiro

    De Fzio, presidente da Asso-

    ciao Brasileira de Engenhei-

    rosCivisdoEstadodeSoPau-

    lo(Abenc-SP),classificaasnor-

    mas como um avano na segu-

    ranadapopulao.Paraqual-

    quer reforma ou ampliao,

    necessrio um tcnico em En-

    genharia ou Arquitetura, para

    que a interveno seja feita

    comsegurana.Existemvrios

    abusos realizados por quem

    noprofissionaldarea.

    A arquiteta Leda Nardella

    tambm apoia a iniciativa. As

    pessoas esto mais esclareci-

    dasnoquedizrespeitocontra-

    tao de nossos servios, mas

    ainda acontecem reformas

    sem um profissional. Isso no

    deve ocorrer, pois projetos

    saemerradosepodemcompro-

    meteraestrutura.

    RubensMoscatelli,presiden-

    te do Sindicato dos Condom-

    nios do Litoral Paulista (Si-

    con), afirma que as novas nor-

    masnodevemalterar a rotina

    do sndico. A obrigao legal

    de garantir a segurana dos

    condomnios jexiste.

    A verso completa da NBR

    16.280 custa R$ 67,00 e pode

    ser adquirida no www.abnt.

    org.br/catalogo, pelo atendi-

    [email protected] ou nos

    telefones: (11) 3017-3610 e

    3644-3652.

    DAREDAO

    ADiretoria da Agncia Nacio-

    naldeEnergiaEltrica (Aneel)

    aprovou a regulamentao das

    modalidadesdepr-pagamen-

    to eletrnico de energia eltri-

    ca. A novidade na forma de

    cobrana preocupa a Funda-

    oProcon-SP.

    Segundo o rgo, vinculado

    SecretariadaJustiaeDefesa

    daCidadania,osistemapr-pa-

    gopotencializasituaodevul-

    nerabilidade do consumidor,

    porpermitiradesconexoauto-

    mtica. Isso descaracteriza a

    essencialidadedoservioeper-

    mite prticas de comercializa-

    o que podero gerar abusos

    nomercadodeconsumo.

    O Procon-SP considera que

    aadoodo sistemadepr-pa-

    gamento oferece uma mudan-

    a radical no modelo de neg-

    cio, repassandoaoconsumidor

    a responsabilidade integral de

    ter ou no a continuidade do

    serviodeenergiaeltrica.

    Outro ponto est no fato de

    aAgnciaautorizarqueoscon-

    sumidores residentes emloca-

    lidades esperade regulariza-

    o de rea fiquem sujeitos

    convenincia e arbtrio das

    concessionrias.

    De acordo com Patrcia Al-

    ves, assessora de Regulao do

    Procon-SP, impossvel com-

    parar esse servio coma telefo-

    nia celular. Telecomunicao

    um servio privado, h uma

    srie de opes de empresas e

    voc pode ficar sem (quando

    acabam os crditos). Energia

    um servio pblico, tem uma

    nica distribuidora na regio e

    nohcomoficarsemela.

    FUNCIONAMENTO

    Emnota, a Aneel ressalta que

    a modalidade de pr-paga-

    mento ser uma facilidade

    oferecida ao consumidor co-

    mo opo e, no, uma obriga-

    toriedade. Aqueles que esco-

    lherem o pr-pagamento po-

    dero retornar ao sistema de

    fatura convencional, bastan-

    do solicitar a alterao dis-

    tribuidora, que deve realiz-

    la emat 30dias.

    O sistema funcionar da se-

    guinte forma: o consumidor

    recebe um crdito inicial de

    20 kWh, a ser quitado na

    compra subsequente. Poste-

    riormente, poder comprar

    novos crditosquandoequan-

    tas vezes quiser, sendo 5 kWh

    omontante mnimo. A venda

    depender da estratgia da

    distribuidora. A tarifa do pr-

    pagamento ser igual do

    ps-pago.

    No pr-pagamento, a notifi-

    cao prvia ao esgotamento

    dos crditos ocorrer pormeio

    de alarmes visual e sonoro dis-

    ponveis no interior da unida-

    de consumidora, para quehaja

    tempo de se providenciar uma

    novarecarga.

    Quandohouveroesgotamen-

    to dos crditos, o consumidor

    podersolicitardistribuidora

    crdito de emergncia de 20

    kWh,quedeverserdisponibi-

    lizado em qualquer dia da se-

    mana e horrio, sendo pago

    pelo consumidor na primeira

    comprasubsequente.

    Oretornoaomodeloconven-

    cional poder ser solicitado a

    qualquertempo.

    Aregulamentaodamodali-

    dade de pr-pagamento pela

    Agncia por si s no garante a

    suaaplicaoplena, jqueexis-

    tem outros aspectos alheios

    competnciadaAneelquede-

    vemsersolucionados.

    Oprimeirodelesrefere-se

    aprovao do regulamento

    tcnicometrolgicoparame-

    didores de pr-pagamento, e

    a posterior certificao dos

    medidores pelo InstitutoNa-

    cional de Metrologia, Quali-

    dadeeTecnologia(Inmetro).

    Usurios da operadora ficaram sem acesso ao sinal de internet 3G

    Cidoc faznovanotificaoVivo

    Obradentrodecasa

    j temnovas regras

    At intervenes simples precisam ser liberadas por especialistas

    ARQUIVO

    Procon-SP diz que o servio no pode ser comparado ao da telefonia

    Contade luzpr-pagaaprovada

    Almdopr-pagamento,aAneel

    regulamentouops-pagamento

    eletrnico,modalidadeemque

    omedidor informao

    fechamentodo ciclode

    faturamento.Depossedessa

    informao (armazenada

    geralmenteemcarto

    magntico),o consumidordeve

    sedirigir aopostoda

    distribuidorae realizaro

    pagamentodaenergia

    consumidanadatade

    vencimentoescolhida.Em

    seguida, o cartomagntico

    deveser reinseridonomedidor

    demodoaregistrar o

    pagamentoefetuado

    ANBRsurgiuapsumatragdia

    noRiode Janeiro, em2012,

    quandoumedifciode20andares

    ruiu.Suspeita-sequeumaobra

    abalouaestruturadoprdio

    APrefeitura de Santos, por

    meiodenotaenviadaao jornal,

    esclarecequeaAssociaoBra-

    sileira de Normas Tcnicas

    (ABNT) o rgo responsvel

    pela normatizao tcnica no

    Brasil, fornecendo subsdios

    para a elaborao das legisla-

    esmunicipais.

    Nesse sentido, a Prefeitura

    vai receber a documentao

    em questo e analisar o que

    pertinente ser aplicado ou

    acrescentando ao Cdigo de

    Edificaes j existente, em vi-

    gordesde1993

    SegundooArtigo16doCdi-

    go, independem de licena ou

    comunicao os servios de re-

    paros e substituio de revesti-

    mentosemgeral.

    Ainda conforme o texto, nos

    demais casos de reforma em

    unidade privativa de edifcio,

    comoalteraoestrutural,de-

    ver ser apresentado projeto

    arquitetnico,comaresponsa-

    bilidade tcnica de profissio-

    nalhabilitadoeinscritonaPre-

    feitura, eLaudodeVistoriade

    Segurana, com as devidas

    guias e licenas recolhidas pa-

    raoprojeto,aobraeolaudo.

    Reformas dentro dos imveis, at a substituio de revestimento, precisaro do laudo de um profissional

    ARQUIVO

    SHUTTERTOCK

    Nocarto

    Justificativa

    Prefeitura analisar aplicao

    Tera-feira 8 ATRIBUNA

    Consumidor A-7

    abril de2014 www.atribuna.com.br