Obras Da Carne e Fruto Do Espírito Volume 1

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OBRAS DA CARNE E FRUTO DO ESPÍRITO Gl. 5:16 - concupiscência - no original grego, é "epithumia" que pode ter um sentido positivo ou um sentido negativo. Assim, pois, pode indicar um desejo intenso e bom. (Fil. 1:23,24). Quando paixões dominam os homens I Pe 1:14; quando ilude e seduz a alma Ef 4:22, ilude - engana, defraudar, cair ou viver em erro; seduz - atrair, encantar, fascinar, levar à rebelião, sublevar. São desejos mundanos - Tt. 2:12, sendo especialmente associados aos desejos do corpo, aos apetites proibidos, o que usualmente envolve alguma perversão do impulso sexual. Carne - Com freqüência significa o corpo físico.(paixões carnais). A própria conversão tem por intuito transferir o indivíduo do terreno onde tais coisas dominam para o terreno celestial ou espiritual, na forma de pensamentos e expressões exteriorizadas, o que torna o crente um membro real do reino celeste. Andai - O andar, por ser uma ação contínua, requer uma atenção contínua, sim conflito espiritual e uma busca contínua - Mc 7:5; Jo 8:12; At 22:21; Rm 6:4; Rm 8:4; I Co 3:3; Fp 3:18, Rm 13:13. Espírito - Seguir a orientação do Espírito é obter um duplo livramento: por um lado, o livramento dos maus apetites e das paixões da carne; e por outro lado, o livramento do domínio exercido pela lei. É fácil determinar qual dessas duas coisas - a carne ou o espírito - está exercendo domínio em alguém. Satisfazer - Vem do grego "teleo" que quer dizer levar ao fim, terminar, consumar. O crente sofrerá tentações, é certo, mas poderá impedir que o pecado obtenha sua vitória (Gn 4:7). As obras pecaminosas não se manifestarão e nem se completarão no crente. Ele sempre encontrará forças para derrotar e frustrar a tentação, não chegando a ceder à mesma, praticando atos pecaminosos. Gl. 5:17 - No presente versículo, a salvaguarda mencionada é a mais poderosa de todas, pois é divina. O Espírito Santo é essa salvaguarda. Ele nos confere fé (Ef 2:8); Ele nos santifica (I Ts 4:3; Rom 15:16 e I Co 6:11). Milita contra... - Uma tradução literal do texto grego diria... deseja contra. Trata-se da mesma palavra, que em forma verbal, é empregada no versículo anterior, para indicar as "concupiscências" da carne. O Espírito e a carne humana são duas forças conflitantes, são dois reinos opostos. E o crente se vê dividido entre essas duas tendências, visto que

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OBRAS DA CARNE E FRUTO DO ESPRITO

OBRAS DA CARNE E FRUTO DO ESPRITO

Gl. 5:16 - concupiscncia - no original grego, "epithumia" que pode ter um sentido positivo ou um sentido negativo. Assim, pois, pode indicar um desejo intenso e bom. (Fil. 1:23,24).

Quando paixes dominam os homens I Pe 1:14; quando ilude e seduz a alma Ef 4:22, ilude - engana, defraudar, cair ou viver em erro; seduz - atrair, encantar, fascinar, levar rebelio, sublevar.

So desejos mundanos - Tt. 2:12, sendo especialmente associados aos desejos do corpo, aos apetites proibidos, o que usualmente envolve alguma perverso do impulso sexual.

Carne - Com freqncia significa o corpo fsico.(paixes carnais). A prpria converso tem por intuito transferir o indivduo do terreno onde tais coisas dominam para o terreno celestial ou espiritual, na forma de pensamentos e expresses exteriorizadas, o que torna o crente um membro real do reino celeste.

Andai - O andar, por ser uma ao contnua, requer uma ateno contnua, sim conflito espiritual e uma busca contnua - Mc 7:5; Jo 8:12; At 22:21; Rm 6:4; Rm 8:4; I Co 3:3; Fp 3:18, Rm 13:13.

Esprito - Seguir a orientao do Esprito obter um duplo livramento: por um lado, o livramento dos maus apetites e das paixes da carne; e por outro lado, o livramento do domnio exercido pela lei. fcil determinar qual dessas duas coisas - a carne ou o esprito - est exercendo domnio em algum.

Satisfazer - Vem do grego "teleo" que quer dizer levar ao fim, terminar, consumar. O crente sofrer tentaes, certo, mas poder impedir que o pecado obtenha sua vitria (Gn 4:7). As obras pecaminosas no se manifestaro e nem se completaro no crente. Ele sempre encontrar foras para derrotar e frustrar a tentao, no chegando a ceder mesma, praticando atos pecaminosos.

Gl. 5:17 - No presente versculo, a salvaguarda mencionada a mais poderosa de todas, pois divina. O Esprito Santo essa salvaguarda. Ele nos confere f (Ef 2:8); Ele nos santifica (I Ts 4:3; Rom 15:16 e I Co 6:11).

Milita contra... - Uma traduo literal do texto grego diria... deseja contra. Trata-se da mesma palavra, que em forma verbal, empregada no versculo anterior, para indicar as "concupiscncias" da carne. O Esprito e a carne humana so duas foras conflitantes, so dois reinos opostos. E o crente se v dividido entre essas duas tendncias, visto que possui em si mesmo, as duas naturezas que correspondem a essa luta, ou seja o "velho homem" e o "novo homem". Os rabinos judeus pensavam que Deus teria dado a Ado dois desejos em conflito, requerendo dele que se apegasse a um e rejeitasse o outro. O trecho de Rm 7:15,25 descreve a agonia da luta entre esses dois elementos no homem crente.

OBS.: A lei em si era boa, s que falava o que era certo ou errado, mas no capacitava ningum a guard-la e o homem a guardava pelo seu prprio esforo. Tg 2:10.

So opostos entre si - A dualidade do bem e do mal, nas regies celestiais, no mundo, nas dimenses espirituais e at mesmo em cada ser humano uma grande realidade. Para obtermos a vitria devemos estar em contato com o Esprito do Deus vivo, sendo esse o nico meio de obter a santidade nessa luta. E devemos ainda lanar mo de vrios outros meios como o: "Estudo das Escrituras, a orao e a meditao, mas tais coisas desacompanhadas do poder pessoal do Esprito Santo, nunca conseguiro propiciar-nos a vitria sobre o pecado".

A lei do Esprito, alm de mostrar o que certo e errado, ela capacita o homem a observ-la. Fil 4:13.

Para que no faais... - A liberdade crist no indica licena para pecar, e nem significa viver isento de qualquer Senhor. Pelo contrrio, consiste em tornar-se servo de um novo Senhor.

Esprito...

1) O fator decisivo no conflito, e que nos proporciona a vitria, a presena do Esprito. Sem isso, a f crist no seria melhor do que qualquer filosofia ou religio, e certamente no seria superior lei.

2) Em II Co 5:16 temos a maior dessas salvaguardas o ministrio do Esprito Santo.

3) Essa luta no se fere automaticamente, mas requer a nossa cooperao o cultivo proposital da presena do Esprito e os meios do desenvolvimento espiritual, que so os seguintes:

a) O estudo dos documentos espirituais (a dedicao da mente; ver Rom 12:1,2).

b) A prtica da orao (ver as notas em Ef 6:18).

c) A meditao (no aguardo da iluminao divina; Ef l:18).

d) A vida segundo a lei do amor (as obras Ef 2:10).

e) A posse e o uso dos dons espirituais, que cumprem a misso do crente (I Co 12:1-31 e Ap 2:17).

Gl. 5:18 - Somos filhos de Deus por isso somos guiados pelo Esprito de Deus e no estamos mais debaixo da lei.

Gl. 5:19 - "As obras da carne so conhecidas".

1) Essas obras so conhecidas pelo senso natural do homem, que traz a lei escrita em seu corao, compreendendo seus preceitos pelo discernimento intuitivo - Rom 1:20,21.

2) E tambm so conhecidas essas obras da carne mediante a revelao divina: os profetas falaram e os livros sagrados so testemunhas do que direito e do que errado.

As obras da carne so claramente definidas, sendo to bem conhecidas como so os diversos aspectos do fruto do Esprito. Sendo esse o caso, todos deveriam facilmente tomar conscincia do que deve ser evitado e do que deve ser cultivado. No mister nenhuma pesquisa elaborada para que fique demonstrado o que significa cumprir as concupiscncias da carne.

Listas de vcios - H diversas listas de vcios nas Escrituras. Rm 1:29-31; I Co 5:11; Col 3:5-9.

Prostituio - imoralidade - pornia raiz grega = porne = prostituta.

Imoralidade indica todas as formas de pecado de natureza sexual. Naquela poca havia os "cultos de fertilidade", havia no tempo de Paulo as prostitutas religiosas que trabalhavam nestes templos, e o dinheiro que ganhavam era para manter a abertura de novos templos dedicado a esta prtica de imoralidade condenada pelo Senhor. (I Co 6:13-20 e I Co 10:1-13). Tais pecados so uma violao de nossa relao e de nossa comunho com Cristo.

"Refugo" - rejeitar, desprezar, separar, por de lado, apartar.

Impureza... - No original grego, "akatharsia" = impureza, imundcia, refugo, imoralidade, vcio, impureza nas questes sexuais.

"Devassido" - incontinncia, infidelidade, luxria.

Lascvia... - No grego, "aselgeia" = licenciosidade, sensualidade exagerada. Est em pauta a conduta assinalada por indulgncia sexual irrestrita, por violncia e voluntariedade pervertida. (ver Ef 4:19), vemos que aqueles que destroem completamente a conscincia, tendo-a cauterizada", entregando-se ao "deboche", aos pecados sexuais exagerados, entregando-se "lascvia". (Ez 16:15, Mc 7:22, II Co 12:21, Gl 5:19, I Ts 4:5, Cl 3:5).

Gl. 5:20 - Pecados se dividem em quatro categorias.

1) Pecados sensuais;

2) Pecados de superstio ou religio falsa;

3) Pecados de mau temperamento;

4) Pecados de vrias formas de excessos.

Idolatria... - Esse pecado era considerado pelos judeus como o motivo bsico da corrupo do homem aquele que aliena o homem de Deus, servindo de alicerce para todos os demais pecados. (Rm 1:18-32).

A idolatria uma obra da carne. I Co 8:4-6 e I Co 10:19-21, I Co 5:10. Mediante a idolatria a natureza humana no regenerada cria suas divindades segundo a imagem humana e conforme os desejos mundanos, edificando uma teologia capaz de racionalizar a maneira como os pagos viviam e como tencionavam continuar vivendo. Por todo o discurso da histria da humanidade a sua forma mais sutil e perigosa tem sido sempre o estado da adorao ao prprio eu. (I Co 5:10).

OBS.: Os idlatras so os violadores do direito mais alto, isto , de Deus. Essa a instncia mais antiga que se conhece do uso dessa palavra. Idolatria tudo aquilo que ursupe o lugar que por direito cabe a Deus.

A palavra diz-nos que a cobia ou avareza idolatria, e que aquele cobioso um idlatra. Algumas pessoas adoram o dinheiro, outras adoram a posio social, outras ainda, o prestgio, e ainda outras, os prazeres carnais. Existem inmeras formas de idolatria, e quase todas as pessoas, se no sempre, pelo menos ocasionalmente, se tornam culpadas desse pecado.

"Feitiarias"... traduo do termo grego "pharmakeia" aluso do uso de drogas de qualquer espcie, benficas ou venenosas. Visto que as feiticeiras e bruxas usavam drogas em seus ritos, essa palavra veio designar a prtica da feitiaria, da mgica, das bruxarias e de todas as formas de encantamento.

OBS.: A lei de Moiss mostrava-se extremamente severa nesse particular, exigindo a pena de morte para aqueles que praticassem ou participassem de tais prticas. At 13:6, At 19:15,18,19.

A experincia mostra-nos que tais prticas, embora em muitos casos sejam fraudulentas, no deixam de ter certo poder; e no h que duvidar que espritos malignos, de vrios nveis do mundo espiritual, algumas vezes se envolvem nessas manifestaes, outorgando aos homens os seus desejos, mas furtando-lhes o controle sobre o mal, sobre as polues morais reduzindo-os a estados mais profundos ainda de inimizade contra Deus. (sia menor - At 19:19). E a bruxaria continua bem viva em nosso mundo.

... inimizades - no grego "echthrai" ou seja, dios, inimizades, uma palavra usada no plural, indicam muitas modalidades de dios contra Deus e contra os homens. Mt 24:9e10; Mc 13:11,12e13, Lc 21:16,17, Ap 16:8e9. Essa emoo o oposto exato do amor, pois ao invs de buscar o benefcio e o bem estar do prximo, busca prejudic-lo, almejando a sua destruio; e assim fica exibido um carter profano, visto que Deus amor. As inimizades geram as hostilidades de todas as formas.

"porfias"... - Vem do vocbulo grego "eris", desavena, contenda. Trata-se da atitude mental hostil, que cria problemas os mais inesperados entre as pessoas, resultando em dissenses e divises. Pv 6:19, II Co 12:20, Fp 1:15, Rm 13:13.

OBS.: AS QUATRO CATEGORIAS DOS PECADOS

1) Pecados sensuais - De onde procedem estes pecados? Mt 15:19

Licenciosidade, sensualidade exagerada. (Lascvia, devassido, infidelidade, luxria, incontinncia, impureza). Rom 1:18-27; I Co 6:12-20; Gl 5:19 e 21; Cl 3:5-6, I Ts 4:3-7; I Tm 4:12; Tt 2:11-14.

2) Pecados de superstio ou religio falsa - O que superstio? Sentimento religioso baseado no temor ou ignorncia religiosa. Ex.: gato preto, n 13, n 7, chinelo de bruo, mo na nuca, dormir com o p virado para a porta, passar debaixo de escada, andar de costa, sexta feira 13, dormir com as mos cruzadas, cachorro uivar, pombo rular no telhado, mula sem cabea, saci perer e outras.

Falsa religio - no tempo de Jesus.

Saduceu - membros de uma seita ou partido religioso do judasmo, discordavam dos outros israelitas quanto aos rituais de purificao, crena na ressurreio dos mortos, nos anjos e na providncia divina. E eles eram recrutados entre as famlias sacerdotais. Mt 22:23-33, Mc 12:18-27, Lc 20:27-40.

Fariseu - membro de uma seita ou partido religioso judeu que se caracteriza pela oposio aos outros, fugindo-lhes ao contato, e pela observncia exageradamente rigorosa das prescries legais. ( indivduo que aparenta santidade, no a tendo, hipcrita, fingido). Mt 6:2-4; Mt 6:16, Mt 7:1-5; Mt 15:1-14; Mt 23:13-36.

Nos dias de hoje: Existem vrias religies falsas, seitas e heresias.

O que uma heresia? Para ns, os evanglicos, toda doutrina que em matria de f sustenta opinies contrrias s da Palavra de Deus. Muitos crentes julgam desnecessrio o estudo dessa matria, afirmando que no nos interessa estudar heresias, mas apenas a Palavra de Deus. Sem criticar os que pensam assim, dentre muitos outros motivos julgamos necessrio estudar as religies e seitas falsas. Pois seu estudo:

A) Nos capacita a combat-las: Precisamos conhecer o inimigo que vamos enfrentar. Quanto mais conhecermos suas tticas e sua natureza, mais teremos possibilidades de venc-lo. Gl 1:8.

B) Nos auxiliar na evangelizao: No sabemos quais os tipos de pessoas que vamos encontrar quando formos pregar o Evangelho. Conhecendo seu credo e suas doutrinas, teremos maior facilidade para falar do amor de Deus. necessrio conhecer a verdade para combater a mentira.

C) Aumentar nossa f: Quando nos deparamos com as doutrinas das falsas seitas, na maioria das vezes ridculas e sem fundamento temos mais segurana naquilo que temos crido. (II Tm 1:12)

D) Aumentar nossa responsabilidade: O cristo individualmente responsvel pela busca do conhecimento da verdade e pelo combate mentira Ef 6:14 e 17.

COMO IDENTIFICAR UMA HERESIA.

No muito difcil para o cristo sincero identificar uma heresia. Existem alguns aspectos bsicos que observados mostraro a moderna estratgia do diabo, que a conquista das mentes.

1) Desarmonia com a Bblia: No trato com as doutrinas da Bblia, podemos dividir os argumentos da seguintes maneira:

Argumento Bblico.

Argumento extra-bblico.

Argumento anti-bblico.

O argumento bblico aquele extrado da Bblia, em uma interpretao correta e lgica. Jesus usou esse argumento em uma sinagoga em Nazar acerca de sua misso: Lc 4:16-30.

O argumento extra-bblico o argumento que no tem base na Bblia, entretanto no se choca com os seus ensinamentos. Ex: Pregadores que usam estes argumentos em suas pregaes devem tomar cuidado (um mil chegar dois mil no passar; faa da tua parte e eu te ajudarei, etc...).

O argumento anti-bblico aquele que fere, torce, subtrai, acrescenta ou se choca com as verdades ensinadas na Palavra de JESUS. Aqui encontramos as heresias que so anti-bblicas. Algumas so fundamentadas em versculo ou uma expresso isolada da Bblia quando basta um pequeno conhecimento dos princpios auxiliares da Hermenutica para refut-las.

2) Unilateralidade de apreciao doutrinria: Em muitos casos a heresia caracterizada pelo fato de "escolher" uma doutrina para nela descarregar suas atenes em detrimento das outras. Isto , afirma a divindade de Cristo abandonando sua humanidade, preocupa-se com o corpo do homem e se aquece da sua alma ou do seu esprito.

3) Contradio com os fatos: Histria e doutrinas baseadas em fatos que no fornecem base para tal; incredulidade para com ensinamentos baseados em fatos reais, bblicos ou com razes bblicas. Muitos bons cristos tem sido enganados por coisas deste jaez (qualidade, sorte, laia).

4) Incoerncia lgica: Nada impede que o bom senso e a razo sejam usados em matria de religio. A maioria das heresias no resiste a um confronto lgico com a histria, cincia, Bblia ou com a religio propriamente dita. A Bblia prev o surgimento e a evoluo das heresias como um sinal dos tempos.

COMO IDENTIFICAR UMA SEITA FALSA.

Existem alguns aspectos muito comuns s seitas falsas; dentre eles vamos ver alguns:

1) Jesus no o centro das atenes: As seitas falsas, de um modo geral subestimam o valor de JESUS. As orientais tm os seus deuses ou profetas que colocam acima de tudo e os ocidentais ou substituem JESUS por outro "Cristo" ou colocam o Filho de Deus em segundo lugar, tirando-lhe a divindade e os atributos divinos. Exemplo: Ex 20:1-6, Sl 16:1-4, Sl 115:1-11.

2) Tm outras fontes doutrinrias alm da Bblia: Crem apenas em partes da Bblia. Admitem e aceitam como "inspirados" escritos de seus fundadores ou de pessoas que repartem com eles boa dose daquilo em que crem. Alguns chegam at desacreditar da Bblia, da qual fazem muitas restries. II Tm 3:16.

3) Dizem serem os nicos certos: Uma das principais caractersticas de uma seita falsa esta: Pode ter sido fundada h 5, 10, 20 ou 100 anos; isto no importa.

4) Usam de falsa interpretao: As interpretaes que fazem do texto bblico, desprezando os princpios auxiliares da Hermenutica tm levado inmeras pessoas s vezes bem intencionadas a fundarem uma seita. De um modo geral isso acontece pela total ignorncia das regras de interpretao do nosso prprio idioma que so ensinados em nossos colgios.

Obs.: O que Hermenutica? a arte de interpretar textos, (dicionrio) do grego hermenevein, interpretar, da qual nos ocuparemos, forma, parte da Teologia exegtica, ou seja, a que trata da reta inteligncia e interpretao das Escrituras bblicas.

5) Ensinam ao homem a desenvolver sua prpria salvao: No somente ensinam os homens a se salvarem mas prometem uma salvao inteiramente naturalista em seu conceito. Os antigos egpcios ensinavam "preparai-vos para os julgamentos de Osris observando as regras da boa conduta.

Obs.: Osris: deus do Nilo, da vegetao e tambm o deus dos mortos, que por ele eram julgados.

Confcio preceituava: "Andai nas veredas pisadas; sede bons cidados do imprio celeste".

Obs.: Confucionismo: doutrina tica e poltica de Confcio, filsofo chins (551-479 A.C.).

6) So proselitistas: Uma das atividades principais das falsas seitas "pescar no aqurio dos outros". Fazem os seus nefitos no entre os doentes, aflitos, desesperados ou necessitados. Aproveitam a f de quem j possudo, aquele que tm em mira e com um pouco de sutileza conseguem desencaminhar at mesmo muitos bons cristos para o meio deles. Devemos estar com os nossos olhos bem abertos para com essa gente (I Tm 4:1).

OS "ISMOS" DO PENSAMENTO HUMANO.

A busca do saber por parte do homem conhecida teoricamente por "Filosofia", de Philos, "amigo", "amante" e sophia, "conhecimento, saber".

A filosofia, segundo a tradio que remonta a Aristteles, comea historicamente no sculo VI a.C., nas colnias gregas da sia Menor, entretanto, sabemos que o ser humano comeou a filosofar desde que intentou no seu corao afastar-se de Deus. A pregao apostlica combate ferrenhamente a filosofia ou sabedoria dos gregos e ensina que verdadeira sabedoria vem do alto, de Deus e nunca de esforos humanos Tg 1:5; Pv 2:6-7; I Co 1:19-25.

O mais importante que essas escolas de pensamento fornecem s falsas religies e seitas o material necessrio sua pregao. H vestgios de uma ou mais filosofias seculares no contexto doutrinrio de cada religio ou seita falsa detrimento das verdades divinas registradas na Palavra de Deus. Um exame cuidadoso e sincero mostrar isso.

Agnosticismo: Este vocbulo agnosticism foi forjado (falsificado) em 1869 por Thomas H. Huxley.

Filosofia naturalista e afeita s coisas e relaes da cincia experimental.

" o sistema que ensina que no sabemos, nem podemos saber se Deus existe ou no. A frase predileta do Agnosticismo : "No podemos crer". Um resumo do seu ensino que Deus no existe. Osteismo, absurdo, porque ningum pode provar que Deus no existe. O tesmo no menos absurdo, porque ningum pode provar que Deus existe. Mentores do Agnosticismo: Huxley, Spencer e outros enganadores, porque Deus facilmente compreensvel pela alma sequiosa, honesta e constante; Rm 1:20.

CORRENTES DE PENSAMENTOS.

Animismo, Ascetismo, Ceticismo, Desmo, Dualismo, Ecletismo, Empirismo, Epicurisma, Esoterismo, Espiritualismo, Estoicismo, Evolucionismo, Gnosticismo, Humanismo, Liberalismo, Materialismo, Monismo, Pauteismo, Pietismo, Pluralismo, Politeismo, Positivismo, Racionalismo, Unitarismo, Universalismo.

ASTROLOGIA

O que Astrologia?

uma cincia divinatria que supe a influncia dos astros sobre o curso dos acontecimentos e sobre o destino dos seres humanos.

Pretende que a posio dos corpos celestes num dado momento (nascimento da criana condicionou seu futuro "bom ou mau?". A vida torna-se, ento, previsvel e predizvel pelo exame do cu. II Rs 21:6. Pelos documentos antigos que podem ser encontrados na biblioteca Assria sabe-se que a idia do homem de adorar, cultuar e mesmo pensar ser dirigido pelos astros data desde os primrdios da humanidade.

Obs.: Astrologia e Astronomia so a mesma coisa?

Astronomia cincia que estuda os astros.

ASTROS - DEUSES.

O curso do sol e outros planetas foram estabelecidos 1.000 A.C. Cinco eram conhecidos e juntando o sol e a lua formou-se o nmero mstico sete.

Correspondncia de uma divindade maior:

Marduk ou Nebiru (Jpiter)

Ishtar ou Milita (Vnus)

Ninurta ou Ninib (Saturno)

Nebo ou Nabu (Mercrio)

Nergal ou Neinodhac (Marte)

Sin ou Nannaru (Lua)

Samas ou Shamash (Sol).

Esses deuses-planetas eram chamados interpretes, pois permitiam interpretar o futuro. A Igreja Catlica na Idade Mdia aceitava, embora relutante a astrologia.

QUE ZODACO?

A astrologia tomou esse termo da Astrometria. (Cincia que estuda as posies e os movimentos dos astros).

O centro do Sol descreve na esfera celeste um crculo mximo. Sua trajetria aparente plana e situada no plano que contm a Terra. A tal plano, d-se o nome de "eclptica" pois os eclipses s se produzem quando a lua atravessa. A zona limitada pelos dois crculos paralelos situados a 8 , 5, de cada lado da ecliptica, recebe o nome de "Zodaco". Esta zona, por onde circulam os planetas do sistema solar, foi cortada em doze casas de 30 cada, nas quais o sol parece progredir razo de 1 por dia; em outras palavras, a nossos olhos, ele percorre cada casa em um ms; esses os signos do Zodaco. Assim, a expresso ter nascido sob o signo de carneiro, por exemplo, significa ter visto a luz durante o perodo da primavera - de 21 de maro a 21 de abril - que a tradio o faz comear em Aries (carneiro) J 38:31-32.

OS SIGNOS DO ZODACO.

A astrologia moderna se baseia na histria envolvida nos signos do Zodaco. Como, porm, podemos explicar a existncia desses signos? Quando os consideramos, descobrimos que no passam de invencinces e que so muitos especiais e peculiares.

CRENDICE POPULAR.

Os hindus tm a astrologia como base fundamental de sua religio, o mesmo acontecendo com outros povos orientais. No ocidente, a astrologia largamente difundida e consultada. Nos programas de rdio, televiso, jornais, revistas, gibis, revistas de horscopos, no faltam informaes astrolgicas que exploram a boa f popular.

A ASTROLOGIA E A BBLIA.

Embora alguns estudiosos tentem combinar a astrologia com a Bblia; sabemos que pela Palavra de Deus isto abominao aos olhos do Senhor que a proibiu desde o princpio Dt 4:19.

Obs.: Se tal cincia fosse verdadeira, a Bblia apoiaria Is 47:12,13; II Rs 23:5.

Os magos de Mateus 2 no eram astrlogos mas sim homens tementes a Deus e que esperavam a vinda do Messias de Israel (Lc 2:25 a quem foi dado em grande sinal da parte de Deus).

No somos dirigidos pelos astros e sim por Deus I Co 10:13 e a Bblia ainda nos ensina fugir da idolatria I Co 10:14.

A Astrologia de origem pag e idlatra. Seus "sacerdotes" so na maioria espiritualistas (espritas) e se envolvem com o ocultismo. Quando no o so fazem da astrologia sua profisso, pois muito rendosa, sempre envolvendo mentiras nas suas predies, sempre envolvendo os mesmos problemas: vida sentimental, financeira, sade, problemas familiares, etc...

Cabe aos verdadeiros cristos o combate destas abominaes para que elas no tentem substituir a f na direo divina e providencial (Jr 2:17).

O CATOLICISMO ROMANO.

O que quer dizer catlico?

A Igreja Catlica afirma ser a nica verdadeira Igreja de Cristo; alegando ser a Igreja que Jesus Cristo fundou (33 d.C) tendo em Pedro um dos seus discpulos, o seu primeiro papa.

Apologistas: Justino (100-165) grego Filosofia perfeita. Tertuliano (160-320) advogado cartagins.

Mestres: Orgenes de Alexandria (185-253) maiores homens da Igreja. Foi vtima do Imperador Dcio.

At 8:1; At 2:1-8; Perseguio, imperadores: Nero 54-68, imperador Dcio. As celebraes eram feitas a portas fechadas. Ex: Santa Ceia. E o povo no cedia s prticas pags, e havia amor fraternal, fidelidade e amor aos descrentes.

Obs.: Os cristos eram tidos como a pior classe de revolucionrios, destruidores I Co 4:9-13; Mt 24:9-14.

Dcio: Pior imperador (250-260) (ltima perseguio Diocleciano).

"PAX LONGA" (260-303), perseguio suspensa por Galieno.

Obs.: O que ser cristo?

ter uma vida de moralidade superior de fraternidade crist, de onestidade e bondade, eram as principais caractersticas.

O Catolicismo Romano pode ser encarado como uma religio to falsa como as outras. Infelizmente a Igreja Catlica est usando uma estratgia que est enganando a muitas pessoas; trata-se do Ecumenismo que tem como principal finalidade enredar todos os credos na teia catlica, e muitos evanglicos desapercebidos tem aceitado.

A Igreja Romana conserva, ainda que teoricamente, algumas doutrinas bsicas da f crist, como o nascimento virginal de Jesus Cristo, sua deidade sua ressurreio corporal e a doutrina da Trindade, mas com o passar do tempo ela vem acrescentando tradies, inovaes e prticas religiosas, como a deificao de Maria, a canonizao dos Santos e muitas crenas e prticas pags.

Outro erro do Romanismo ter como autoridade igual Bblia as tradies eclesisticas; a prpria Igreja Catlica e os livros apcrifos, no inspirados pelo Esprito Santo que foram acrescentados no Cann Sagrado em 1546.

Obs.: Estes livros foram escritos por judeus no perodo interbblico entre Malaquias e Mateus; nunca foram conhecidos pelos telogos judeus como inspirados e nem nunca foram citados por Jesus, nem pelos escritores do N.T.: (Tobias, Judite, Macabeus I e II, Sabedoria, Eclesistico, Baruc e no livro de Daniel tem o acrscimo de mais dois caps.: 13 e 14).

Apcrifos Obras ou fatos sem autenticidade.

As Igrejas eram autnomas e dirigidas e orientadas pelo E. S., o consolador prometido por Jesus; e no reconheciam nenhum lder sobre eles quer espiritualmente, quer administrativamente, papel atribudo ao prprio E. S.

Os cristos sofreram muitas perseguies comeando por Nero (54 a 68 A.D). No ano 323 d.C. surgiu o dito de tolerncia aos cristos e no ano 312 d.C Constantino I adotou a religio crist e no ano seguinte fez do Cristianismo a religio oficial do Imprio Romano nisto multides de pessoas no convertidas sem experimentarem a genuna converso por Cristo se uniram Igreja. A partir da, penetraram na Igreja ritos, cerimnias, crenas pags e as idolatrias e desde ento passou a chamar: Igreja Catlica Romana.

Obs.: Quanto aos verdadeiros cristos ficaram marginalizados por no concordarem com tal situao, formando grupos parte e passaram a serem perseguidos pelos outros "cristos" e muitos dos seus lderes eram queimados na fogueira em praa pblica e chamados de herticos.

Inquisio: Antigo tribunal eclesistico institudo com o fim de investigar e punir crimes contra a f catlica.

Nos primeiros 500 anos da Igreja no houve papa como hoje conhecemos. Nos dias apostlicos e nos sculos seguintes as igrejas locais eram independentes entre si, e reuniam-se em casas particulares. No ento imprio Romano com o culto devotado ao imperador, no havia permisso para a construo de templos cristos. As congregaes reuniam-se em casas particulares (Cl 4:15; Fil v.2, Rm 16:5, I Co 16:9).

O primeiro templo cristo foi construdo no reinado de Alexandre Severo (222-233 d.C). As igrejas eram dirigidas por uma junta de pastores, sendo o seu dirigente chamado bispo ou presbtero. O presbitrio, da igreja de feso (I Tm 4:14). No fim do sculo IV, as igrejas crists do mundo evangelizado, ficaram sob a jurisdio de cinco grandes centros religiosos: Roma, Constantinopla, Alexandria, Antioquia, e Jerusalm. Seus dirigentes passaram a chamar-se "Patriarcas". No fim deste sculo 395 d.C. o grande imprio se dividiu em dois: o do Oriente, em Constantinopla, e do Ocidente com sede em Roma.

CONCLIO DE NICIA.

O conclio de Nicia, na sia Menor (325 A.D.) presidido por Constantino, bem como os outros que lhe sucederam, eram compostos de todos os bispos, alguns nomeados pelo imperador; outros que se auto-nomeavam e outros que eram nomeados por lderes religiosos das diversas comunidades. Com o decorrer do tempo, o bispo de Roma passou a exercer autoridade sobre os outros, pelo fato de pertencer antiga capital do mundo (Roma). A palavra papa que era usada para todos os bispos, passou a ser reservada s para o bispo de Roma. O primeiro bispo que resolveu governar a Igreja toda foi Inocncio III (402-417), o segundo a fazer o mesmo foi Leo I (440-461 d.C.). Porm Gregrio I (590-604) que foi considerado o primeiro papa, comeou a mandar nos reis em 741 foi instituida a doutrina da infabilidade do papa, que foi transformada em dogma em 1870. Porm a Igreja Catlica Romana insiste em afirmar que o primeiro papa foi o apstolo Pedro (Mt 16:18)

A 1 DIVISO.

A Igreja dividiu-se pela 1 vez em 869 d.C. no Conclio de Constantinopla, devido os abusos cometidos pelo Papa Nicolau I (856-867 d.C.). A parte Oriental da Igreja passou a chamar-se Igreja Ortodoxa Grega e no aceitava a autoridade do papa. E a parte Ocidental denominou igreja Catlica Romana, doutrinas, crenas e prticas romanas.

1) A Bblia, no autoridade mxima e final em matria de f e prtica da vida crist. E se julgam os nicos a interpretarem corretamente a Bblia. Isso uma pretenso antibiblica, arbitrria e falsa. A Igreja evanglica tem somente a Bblia como autoridade suprema quanto f e conduta de seus membros. Is 8:20; Is 30:8; Sl 19:7,8; Dt 4:2; Mt 15:2,6,9; Ap 22:18.

2) Purgatrio: O Romanismo ensina que seus fiis que morrem com pecados veniais no perdoados vo para o purgatrio, para purgarem esses pecados, tal doutrina nega a eficcia da morte expiatria de JESUS CRISTO consumada na cruz do calvrio. Jo 19:30; I Jo 1:7; Hb 9:12; Hb 10:12; Lc 16:19-31. A diviso que a Igreja Romana faz dos pecados mortais e veniais antibblica pois a Palavra de Deus nos diz que o nico pecado que no tem perdo a "blasfmia contra o E.S." (Mt 12:22-32; Mc 3:20-30; Lc 11:14-23). Ao pecador penitente, convicto pelo Esprito Santo e sinceramente arrependido, Deus o perdoa de todo pecado Sl 103:3; Is 55:7; Is 1:18; 1 Jo 1:9; Rm 8:1. O salvo ao deixar este corpo entra imediatamente na presena do Senhor (2 Co 5:8; Fil 1:23). Os catlicos citam em apoio ao purgatrio Mt 5:25-26, onde Jesus se referia a um aprisionamento literal.

3) Maria, chamada "Me de Deus". Os catlicos assim a chamam e a adoram como a Deus, dizem que ela intercede a Deus I Ts 2:5 por ns. E ainda afirmam que ela foi concebida sem pecado e que ascendeu ao cu do mesmo modo que Nosso Senhor JESUS CRISTO.

E foi cheia da graa, porm no imaculada Lc 1:47. O que imaculada?

Os catlicos nos acusam de desprezarmos a ela, quando nos a honramos porque primeiro Deus a honrou escolhendo-a para ser a me de Deus.

Segundo ns procuramos observar o nico mandamento que ela nos deixou; (coisa que os catlicos no fazem, Jo 2:5 e a primeira ordem do primeiro sermo do Senhor, Mc 1:15)

SEGURANA DA SALVAO:

O Romanismo ensina que enquanto uma pessoa est viva no tem meios para saber se est salva ou no. Estes confiam muito nas boas obras pessoais para serem salvos e crem tambm na intermediao dos santos para serem salvos. Tudo isso falta de conhecimento. Pois a salvao mediante a graa divina e f Tt 3:25; Rm 1:16; Rm 3:23-26; Gl 2:16; Jo 5:24 e Rm 8:16.

A 2 DIVISO.

A 2 diviso se deu atravs de Martinho Lutero em 1521 quando Lutero deixou a Igreja Catlica Romana e iniciou o movimento da Reforma Protestante. Quando lia em Rm 1:17 teve uma experincia com Deus, seu zelo religioso aprofundou-se e passou a compartilhar com outros a sua experincia. O papa sabedor disso excomungou-o e procurou extermin-lo, mas alguns nobres alemes o apoiaram e o protegeram. Era o incio da Reforma na Igreja; seu crescimento foi rpido na Europa. Roma criou a contra Reforma atravs dos Jesutas para combater os evanglicos. Desde esta poca o Romanismo se ope aos Evanglicos.

MOVIMENTO ECUMNICO.

Os recentes papas Joo XXIII e Paulo VI trabalham no sentido de aproximar catlicos e evanglicos. Os catlicos j chamam os crentes de "irmos separados" e no "hereges" como antigamente. Assim se iniciou o movimento Ecumnico.

A verdadeira unio que nos convm atravs de Jesus Cristo como nosso Salvador. (Ef 2:8-9, Gl 2:16) Quanto raa humana somos todos irmos, mas quanto Igreja de Deus somos irmos ambos nascidos pela f em Cristo o cabea da Igreja (I Co 11:3).