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UNIVERSIDADE ANHEMBI MORUMBI
ESCOLA DE ENGENHARIA
RELATÓRIO VISITA TÉCNICA
OBRAS DE TERRA
Prof. Pedro Silveira
São Paulo
2015
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2
EQUIPE
RA NOME
20408814 Andrew Will de Souza Santos
20409559 Beatriz Martins da Silva
20417512 Carlito Guedes
20364991 Marco Antônio Arezes Junior
20375278
Thiago Martins
CONTENÇÃO LATERAL
CORTINA ATIRANTADA
_____________________________________________
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3
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO ............................................................................................... 6
1.1 informações do empreendimento ................................................................ 7
2 MÉTODO ....................................................................................................... 10
2.1 Contenções ............................................................................................... 10
2.1.1Cortina atirantada. .................................................................................... 12
3. DETALHAMENTO ...................................................................................... 16
4. CANTEIRO DE OBRA ................................................................................ 32
5. FALHAS ...................................................................................................... 36
6. CONCLUSÕES ........................................................................................... 41
7. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ............................................................ 42
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4
LISTA DE ILUSTRAÇÕES
Figura 1 – Vista do futuro empreendimento ...................................................... 7
Figura 2 - Localização ........................................................................................ 8
Figura 3 – Corte esquemático do empreendimento .......................................... 8
Figura 4 – Vista superior ................................................................................... 9
Figura 5 – Planta arquitetônica do interior do edifício ....................................... 9
Figura 6 – Tensões internas dos solos ............................................................ 10
Figura 7 – Solos com alta coesão (1) e solos com baixa coesão (2) ............... 11
Figura 8 – Estruturas de contenção ................................................................. 11
Figura 9 – Estruturas de contenção ................................................................. 11
Figura 10 – Cortina com pranchas de madeiras já colocadas .......................... 12
Figura 11 – Características do tirante ............................................................. 15
Figura 12 - Início do acompanhamento à obra ................................................ 16
Figura 13 – Retirada de solo ........................................................................... 17
Figura 14 – Retirada de solo ............................................................................ 18
Figura 15 – Retirada de solo ............................................................................ 18
Figura 16 – Retirada de solo solos .................................................................. 19
Figura 17 – Tirante .......................................................................................... 20
Figura 18 – Máquina ........................................................................................ 20
Figura 19 – Cordoalhas para fixação ............................................................... 21
Figura 20 – Injeção da calda de cimento. ......................................................... 22
Figura 21 – Distancia entre tirantes ................................................................. 23
Figura 22 - Tirante finalizado. ........................................................................... 24
Figura 23 – Cabeça ......................................................................................... 25
Figura 24 – Lençol freático. .............................................................................. 26
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5
Figura 25 – Fase intermediária ........................................................................ 27
Figura 26 – Muro lateral ................................................................................... 28
Figura 27 – Escavadeira .................................................................................. 29
Figura 28 – Vista lateral. .................................................................................. 30
Figura 29 – Parede colateral ............................................................................ 31
Figura 30 – Refeitório (lado externo) ................................................................ 32
Figura 31 – Lado interno do refeitório ............................................................. 33
Figura 32 – Lado interno do refeitório .............................................................. 33
Figura 33 – Recipiente para coleta de lâmpadas, pilhas e baterias, materiais
radioativos ........................................................................................................ 34
Figura 34 – Almoxarifado ................................................................................ 35
Figura 35 – Ponta amassada no estaqueamento. ............................................ 36
Figura 36 – Casa tombada .............................................................................. 37
Figura 37 – Casa tombada ............................................................................... 38
Figura 38 – Casa tombada ............................................................................... 38
Figura 39 – Casa tombada ............................................................................... 39
Figura 40 – Integrantes na obra ....................................................................... 40
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6
1. INTRODUÇÃO
Em atendimento as diretrizes para elaboração de relatório de visita técnica a
canteiro de obras de terra, foram realizadas duas vistorias, acompanhadas pelo
gestor de obra, engenheiro Márcio Teixeira, que esteve esclarecendo todas as
etapas de projeto e execução da obra.
O método de contenção periférica de solos utilizado na obra é a cortina
atirantada, que vem sendo cada vez mais utilizado na realização de obras de
construção civil, principalmente em zonas urbanas, que tem tido considerável
crescimento, ocupando de forma mensurável, o hanking de soluções
concorrentes, como as paredes de diafragmas.
A expansão de ocupação das grandes cidades tem deliberado a
multiplicação do número de estruturas e infra-estruturas enterradas,
executadas com obras de contenção, condicionadas por razões geológica,
geotécnica, vizinhança, serviços afetados, entre outras.
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7
1.1. Informações do empreendimento
A obra está localizada no principal marco geográfico, financeiro e turístico
de São Paulo e sob altíssimos padrões tecnológicos, o PJM 109 é um
empreendimento conceituado pelo escritório Botti Rubin Arquitetos Associados.
Sua arquitetura moderna em forma de "L" abriga 15 pavimentos para
escritórios inteligentes de alto padrão e 7 andares de sub-solos onde será
garagens.
O PJM 109 foi projetado para otimizar a circulação e ocupação de seus
amplos espaços. O edifício apresenta acessos modernos e infraestrutura
inovadora, marcada pela excelência e pelo alto padrão de acabamentos.
Figura 1 – Vista do futuro empreendimento.
Fonte: http://stan.com.br/pjm-109.
![Page 8: obras.pdf](https://reader034.fdocumentos.com/reader034/viewer/2022051700/5695d0a31a28ab9b029342f9/html5/thumbnails/8.jpg)
8
Figura 2 – Localização.
Fonte: http://stan.com.br/pjm-109.
Figura 3 – Corte esquemático do empreendimento.
Fonte: http://stan.com.br/pjm-109.
![Page 9: obras.pdf](https://reader034.fdocumentos.com/reader034/viewer/2022051700/5695d0a31a28ab9b029342f9/html5/thumbnails/9.jpg)
9
Figura 4 – Vista superior.
Fonte: http://stan.com.br/pjm-109.
Figura 5 – Planta arquitetônica do interior do edifício.
Fonte: http://stan.com.br/pjm-109.
![Page 10: obras.pdf](https://reader034.fdocumentos.com/reader034/viewer/2022051700/5695d0a31a28ab9b029342f9/html5/thumbnails/10.jpg)
10
2. MÉTODO
Uma obra de contenção lateral de solos acontece quando a superfície lateral
de um maciço tem uma inclinação em relação à horizontal maior do que aquela
que assumiria segurança sem o auxílio de qualquer ação exterior.
2.1. Contenções
As contenções possibilitam a resistência aos empuxos de terra e/ou
água, cargas estruturais e quaisquer outros esforços induzidos por
estruturas ou equipamentos adjacentes.
O reconhecimento do terreno é objeto de especial atenção à
detecção de camadas moles, mesmo de pouca espessura, pois podem
tornar‐se em superfícies de escorregamento, comprometendo a
estabilidade da estrutura. Também ao se verificar sob a fundação
terrenos muito compressíveis terá de se ter em conta os possíveis
assentamentos, sendo recomendável providenciar no sentido de evitar
assentamentos diferenciais. É também de capital importância o
conhecimento dos níveis de água e as suas variações sazonais, bem
como a sua composição química por poder ser agressiva ao cimento ou
inferior na sua presa. Os conhecimentos dos níveis de água são
essenciais para a determinação das solicitações na estrutura, devendo a
pressão da água ser adicionada ao impulso ativo ou passivo do terreno
ser considerado submerso.
Figura 6 – Tensões internas dos solos.
Fonte: Estrutura de contenção – Universidade Federal de Pelotas.
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11
Figura 7 – solos com alta coesão (1) e solos com baixa coesão (2).
Fonte: Estrutura de contenção – Universidade Federal de Pelotas.
Figura 8 - Estruturas de contenção
Fonte: Estrutura de contenção – Universidade Federal de Pelotas.
Figura 9 - Estruturas de contenção
Fonte: Estrutura de contenção – Universidade Federal de Pelotas.
As escavações junto ao pé da contenção são operações delicadas que
podem levar à perda de estabilidade da estrutura por diminuição do
empuxo passivo.
![Page 12: obras.pdf](https://reader034.fdocumentos.com/reader034/viewer/2022051700/5695d0a31a28ab9b029342f9/html5/thumbnails/12.jpg)
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2.1.1. Cortina atirantada
Cortina Atirantada é uma técnica de contenção que consiste na execução
de uma “cortina” de contenção seja ela de concreto armado, projetado,
parede diafragma ou perfis metálicos cravados, concomitantemente com a
perfuração, aplicação, injeção e protensão dos tirantes. Este tipo de
contenção pode ser de caráter provisório (subsolos) ou definitivo.
O processo se inicia com a cravação dos perfis de aço, depois é iniciada
a escavação do solo. Para isso há necessidade de uma contenção do solo
nas delimitações do terreno onde são cravados os perfis. Inicialmente é
feita a escavação mecânica até próximo aos perfis cravados, e
posteriormente, é feita a escavação manual entre os perfis em vãos
alternados, para possibilitar a colocação das pranchas de madeira por de
trás do perfil em tempo hábil para que o solo se mantenha estável.
Figura 10 – Cortina com as pranchas de madeira já colocadas.
Fonte: Autoria própria.
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13
O processo de execução segue o sentido descendente, respeitando
que a escavação e retirada do solo se dá em etapas, a fim de não por
em risco a estabilidade do solo.
Dessa forma as cargas de empuxos, que serão absorvidas pela
cortina, serão recebidas pelas pranchas e transferidas para o perfil.
A prancha de madeira utilizada pode ser: de madeira serrada com
dimensões que variam de 4 a 7 cm na espessura e largura de 20 a 30
cm ou troncos de Eucalipto com diâmetro de 5 a 10 cm.
Essa contenção em madeira tem duas funções: a primeira é a de
conter o solo e a segunda a de servir como forma para a concretagem,
que é uma etapa subsequente. Vale ressaltar que o prancheamento com
madeira é uma contenção provisória e que precisa da estrutura de
concreto armado para ser definitiva. Assim deve ter alguns cuidados
caso haja uma demora na execução da concretagem.
Conforme o andamento da obra as cortinas são concretadas em
conjunto ou separadamente dos elementos estruturais da obra, como
lajes, vigas ou pilares.
A execução é feita a partir das seguintes etapas:
1. Primeira linha é escavada;
2. Execução da cortina do cravamento dos perfis metálicos;
3. Perfuração e inserção dos tirantes:
a. São chumbados em nichos no fundo do orifício;
b. Cada tirante é pintado com tinta epóxi anticorrosiva e envolvido em
um tubo de borracha individual;
c. O conjunto de tirantes é inserido num tubo coletivo, estando dentro do
orifício, é revestido com nata de cimento;
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14
d. É importante aprofundar os tirantes ou chumbadores até que fiquem
fora da zona de movimentação do terreno. Os tirantes são posicionados
de forma a atender a inclinação de projeto, assim decompondo as
forças.
4. Protensão dos tirantes;
5. Escavação da segunda linha;
6. Lançar e adensar o concreto com resistência de 25 a 40 MPa e brita
1-2;
7. Desformar e cortar os ganchos.
A etapa final de acabamento da cortina pode ser definida conforme
as exigências do empreendimento, pois o concreto pode ficar aparente
ou fazer o emboço de massa sobre o mesmo.
Sua aplicação é recomendada para cortes em terrenos com grande
carga a ser contida ou solo que apresenta pouca resistência á sua
estabilidade. É um dos métodos mais modernos de contenção.
![Page 15: obras.pdf](https://reader034.fdocumentos.com/reader034/viewer/2022051700/5695d0a31a28ab9b029342f9/html5/thumbnails/15.jpg)
15
Figura 11 – Características do tirante.
Fonte: ABNT NBR 5629.
![Page 16: obras.pdf](https://reader034.fdocumentos.com/reader034/viewer/2022051700/5695d0a31a28ab9b029342f9/html5/thumbnails/16.jpg)
16
3. DETALHAMENTO
Figura 12 - Início do acompanhamento à obra.
Foi feito o estaqueamento lateral, colocação das pranchas de madeira para o
reforço do talude, e dado inicio a retirada de terra do local onde será realizada
a fundação.
![Page 17: obras.pdf](https://reader034.fdocumentos.com/reader034/viewer/2022051700/5695d0a31a28ab9b029342f9/html5/thumbnails/17.jpg)
17
Figura 13 – Retirada de solo.
É dado sequência as escavações após todos os elementos necessários para a
execução do projeto estarem de acordo com padrões exigidos.
![Page 18: obras.pdf](https://reader034.fdocumentos.com/reader034/viewer/2022051700/5695d0a31a28ab9b029342f9/html5/thumbnails/18.jpg)
18
Figura 14 – Retirada de solo.
No decorrer da operação do projeto, é visto alguns intervalos entre as estacas
com platô elavado e intercalados, por questão de segurança do projeto.
Figura 15 – Retirada de solo.
Ao fundo, máquina retroescavadeira, retirando o material da área locada.
![Page 19: obras.pdf](https://reader034.fdocumentos.com/reader034/viewer/2022051700/5695d0a31a28ab9b029342f9/html5/thumbnails/19.jpg)
19
Figura 16 – Retirada de solo.
Retirada de material especificamente localizada, para evitar deslocamento de
massa e por questão de segurança, que pode ser gerado pelo próprio peso do
solo como pelo peso e movimentação da máquina.
![Page 20: obras.pdf](https://reader034.fdocumentos.com/reader034/viewer/2022051700/5695d0a31a28ab9b029342f9/html5/thumbnails/20.jpg)
20
Figura 17 – Tirantes.
Na imagem pode se ver em detalhe o processo de colocação dos
tirantes compostos por cordoalhas.
Figura 18 – Máquina.
Máquina de fixação operando para a implementação dos tirantes no
talude.
![Page 21: obras.pdf](https://reader034.fdocumentos.com/reader034/viewer/2022051700/5695d0a31a28ab9b029342f9/html5/thumbnails/21.jpg)
21
Figura 19 – Cordoalhas para fixação.
No detalhe vemos as cordoalhas de aço utilizadas para a fixação e
transferência de carga de dentro do maciço para a estrutura de
contenção (cortina atirantada).
![Page 22: obras.pdf](https://reader034.fdocumentos.com/reader034/viewer/2022051700/5695d0a31a28ab9b029342f9/html5/thumbnails/22.jpg)
22
Figura 20 – Injeção da calda de cimento.
Após a colocação dos tirantes no furo, através de um tubo de pvc é
injetado a calda de cimento no furo, garantindo-se o preenchimento total
do furo aberto no solo.
![Page 23: obras.pdf](https://reader034.fdocumentos.com/reader034/viewer/2022051700/5695d0a31a28ab9b029342f9/html5/thumbnails/23.jpg)
23
Figura 21 – Distância entre tirantes.
A distância utilizada entre os tirantes foi no geral 2 metros na horizontal,
podendo haver modificações atendendo as forças, diretamente
proporcional à área calculada em função dos fatores: Empuxo,
Resistencia do maciço, Altura de contenção, dentre outros.
![Page 24: obras.pdf](https://reader034.fdocumentos.com/reader034/viewer/2022051700/5695d0a31a28ab9b029342f9/html5/thumbnails/24.jpg)
24
Figura 22 – Tirante finalizado.
Tirante finalizado, onde é visto acima: bainha, trecho ancorado, bulbo de
ancoragem, chapas de apoio, cunha de grau, bloco de protensão e
cortina de contenção.
![Page 25: obras.pdf](https://reader034.fdocumentos.com/reader034/viewer/2022051700/5695d0a31a28ab9b029342f9/html5/thumbnails/25.jpg)
25
Figura 23 – Cabeça
Finalizada a etapa das injeções e após a cura do cimento (três dias para
cimento ARI), pode-se instalar a cabeça de ancoragem, acoplada junto ao
paramento de contenção para realização das protensões.
As protensões devem ser executadas por macacos hidráulicos devidamente
calibrados, compatíveis com as cargas de testes dos tirantes e com sua
composição estrutural.
![Page 26: obras.pdf](https://reader034.fdocumentos.com/reader034/viewer/2022051700/5695d0a31a28ab9b029342f9/html5/thumbnails/26.jpg)
26
Figura 24 – Lençol freático.
No detalhe vemos a presença do lençol freático, onde devido ao fato da
locação da obra se localizar no cume dum espigão ele se encontra em
baixas profundidades, especificamente a cerca de 20 metros em relação
ao NT, o que favoreceu a execução operacional.
![Page 27: obras.pdf](https://reader034.fdocumentos.com/reader034/viewer/2022051700/5695d0a31a28ab9b029342f9/html5/thumbnails/27.jpg)
27
Figura 25 – Fase intermediária.
Obra se encontra na fase intermediaria, onde é visto a retirada de
material e parte da dimensão da estrutura da contenção.
![Page 28: obras.pdf](https://reader034.fdocumentos.com/reader034/viewer/2022051700/5695d0a31a28ab9b029342f9/html5/thumbnails/28.jpg)
28
Figura 26 – Muro lateral.
Uma das partes que mais demandou cautela na execução da obra,
onde o primeiro tirante se encontra a cerca dez metros de profundidade,
pois no terreno ao lado, havia uma área livre de sobrecarga externa,
contendo 3 metros de extensão, e já que a cordoalha do tirante
necessitava de no mínimo 22 metros de extensão, assim foi escavado
10 metros de solo do terreno, pois era a dimensão do subsolo do
vizinho, para a aplicação do primeiro tirante, onde foi a operação com
mais riscos de movimentação do terreno.
![Page 29: obras.pdf](https://reader034.fdocumentos.com/reader034/viewer/2022051700/5695d0a31a28ab9b029342f9/html5/thumbnails/29.jpg)
29
Figura 27 – Escavadeira.
Na seção uma escavadeira abaixo removendo a terra, e a outra acima
de grande dimensão retirando a terra para fora do terreno.
![Page 30: obras.pdf](https://reader034.fdocumentos.com/reader034/viewer/2022051700/5695d0a31a28ab9b029342f9/html5/thumbnails/30.jpg)
30
Figura 28 – Vista lateral.
Vista lateral da entrada principal, e sua contenção.
![Page 31: obras.pdf](https://reader034.fdocumentos.com/reader034/viewer/2022051700/5695d0a31a28ab9b029342f9/html5/thumbnails/31.jpg)
31
Figura 29 – Parede colateral.
Parede colateral, onde já havia um reforço prévio pela existência da
fundação do prédio vizinho. Mas chegando na fase final de escavação,
ela acabou ultrapassando o limite de profundidade da fundação vizinha,
assim havendo complementação, ou seja, reforço da estrutura.
![Page 32: obras.pdf](https://reader034.fdocumentos.com/reader034/viewer/2022051700/5695d0a31a28ab9b029342f9/html5/thumbnails/32.jpg)
32
4. CANTEIRO DE OBRA
Croqui em anexo.
Figura 30 – Refeitório (lado externo).
![Page 33: obras.pdf](https://reader034.fdocumentos.com/reader034/viewer/2022051700/5695d0a31a28ab9b029342f9/html5/thumbnails/33.jpg)
33
Figura 31 – Lado interno do refeitório.
Figura 32 – Lado interno do refeitório.
![Page 34: obras.pdf](https://reader034.fdocumentos.com/reader034/viewer/2022051700/5695d0a31a28ab9b029342f9/html5/thumbnails/34.jpg)
34
Figura 33 – Recipiente para coleta de lâmpadas, pilhas e baterias,
materiais radioativos.
![Page 35: obras.pdf](https://reader034.fdocumentos.com/reader034/viewer/2022051700/5695d0a31a28ab9b029342f9/html5/thumbnails/35.jpg)
35
Figura 34 – Almoxarifado.
![Page 36: obras.pdf](https://reader034.fdocumentos.com/reader034/viewer/2022051700/5695d0a31a28ab9b029342f9/html5/thumbnails/36.jpg)
36
5. FALHAS
Figura 35 – Ponta amassada no estaqueamento.
No detalhe acima pode-se notar a ponta de uma estaca amassada.
Consequência de ter atingido seu ponto de néga(impenetrável). Mesmo
assim continuou-se a cravação, danificando-a.
![Page 37: obras.pdf](https://reader034.fdocumentos.com/reader034/viewer/2022051700/5695d0a31a28ab9b029342f9/html5/thumbnails/37.jpg)
37
Figura 36 – Casa tombada.
Vemos a residência que pertenceu a família Vicente de Azevedo,
encontrando-se tombada como patrimônio histórico. Apesar de situar-se
na área da locação da obra, ela não poderá sem mexida ou removida,
ficando a cargo da empresa a restauração da mesma, pois foi pouco
danificada com a execução da obra.
![Page 38: obras.pdf](https://reader034.fdocumentos.com/reader034/viewer/2022051700/5695d0a31a28ab9b029342f9/html5/thumbnails/38.jpg)
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Figura 37 – Casa tombada.
Vista dos fundos da antiga residência da família Vicente de Azevedo.
Figura 38 – Casa tombada.
Fachada da antiga residência da família Vicente de Azevedo.
![Page 39: obras.pdf](https://reader034.fdocumentos.com/reader034/viewer/2022051700/5695d0a31a28ab9b029342f9/html5/thumbnails/39.jpg)
39
Figura 39 – Casa tombada.
Muro vizinho
Além desses exemplos, foi relatado durante a visita a queda de
um muro, no terreno a frente da obra, no período de bate estaca.
O muro já se encontrava em condições ruins, a situação foi
propicia para a queda.
![Page 40: obras.pdf](https://reader034.fdocumentos.com/reader034/viewer/2022051700/5695d0a31a28ab9b029342f9/html5/thumbnails/40.jpg)
40
Figura 40 - Integrantes na obra.
![Page 41: obras.pdf](https://reader034.fdocumentos.com/reader034/viewer/2022051700/5695d0a31a28ab9b029342f9/html5/thumbnails/41.jpg)
41
6. CONSIDERAÇÕES FINAIS
Os objetivos propostos foram alcançados, de uma forma simples e direta,
ficando assim disponível e de fácil consulta um documento sobre o
acompanhamento em obra da execução de cortinas atirantadas.
Refletindo nos aspectos mais relevantes, ficou clara a necessidade do
engenheiro civil ter visão sobre matérias relativas a solos, não apenas no
clássico contexto das fundações, mas especificamente na vertente contenção.
É uma área da engenharia que deve ser tratada de um modo especial. O
engenheiro civil deve, portanto, analisar todas as condicionantes existentes e
possíveis, de modo a decidir sobre eventuais alterações de maneira mais
sensata e, acima de tudo, mais racional.
Cabe ressaltar como curiosidade, durante a primeira visita, o engenheiro
esteve explicando que na cidade de São Paulo é a primeira vez que se utiliza o
método das cortinas atirantadas, para profundidades tão grandesno exemplo
acima de 20m , em geral obras do mesmo porte se utilizam de paredes
diafragmas, porém nessa obra, com os estudos de projeto, foi possível se
aplicar tal técnica.
O desenvolvimento do trabalho foi feito adaptando uma cronologia de
dificuldade tanto na sucessão dos capítulos quanto na obra.
Resultando na descrição desse trabalho, pode ser comprovado a gama de
métodos e a versatilidade da solução de contenção em cortina atirantadas,
destacando-se em especial, a forma como as mesmas poderão ser ajustadas
as particularidades. Pela importância da otimização e ajuste das soluções aos
condicionamentos existentes, destaca-se o papel da geotecnia efetuada antes
e durante os trabalhos.
![Page 42: obras.pdf](https://reader034.fdocumentos.com/reader034/viewer/2022051700/5695d0a31a28ab9b029342f9/html5/thumbnails/42.jpg)
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7. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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ABNT NBR 11682 – Estabilidade de Encostas;
ABNT NBR 6122 – Projeto e Execução de Fundações;
ABNT NBR 5629 – Execução de tirantes no solo;
ABNT NBR 6118 – Projeto de Estruturas de Concreto;
ABNT NBR 9288 – Emprego de aterros reforçados.
CARDOSO, Francisco Ferreira. Sistemas de Contenção. Escola Politécnica da Universidade de
São Paulo – Tecnologia da Construção de Edifícios I. Fevereiro 2002. Disponível em
http://portalvirtuhab.paginas.ufsc.br/files/2013/08/Conten%C3%A7%C3%B5es.pdf. Acesso em:
02 de novembro de 2015.
Cortina Atirantada. – Tecnologia em Contenções. Documento não publicado. disponível em
http://portalvirtuhab.paginas.ufsc.br/files/2013/08/Cortina-Atirantada.pdf. Acesso em: 02 de
novembro de 2015.
VARGAS, M. Progresso dos Estudos Geotécnicos dos Solos Tropicais em São
Paulo. Simpósio Brasileiro de Solos Tropicais em Engenharia. COPPE/UFRJ.
ABMS. vol.2. Rio de Janeiro, 1981.
TERZAGHI, K. Mecanismos de Escorregamentos de Terra. Mechanism of
Landslides. Tradução de E. Pichler. Departamento de Livros e Publicações do
Grêmio Politécnico, São Paulo, 1967.
Talude Seguro. Revista Téchne, edição 83. Editora Pini, São Paulo, Fevereiro de 2004.
UERJ. Universidade do Estado do Rio de Janeiro. Estabilidade de Taludes.
Departamento de Estruturas e Fundações. Rio de Janeiro, 2007.