OBTENÇÃO DE COEFICIENTES AERODINÂMICOS ATRAVÉS DE MECÂNICA...

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1 Tema: Estruturas de Aço OBTENÇÃO DE COEFICIENTES AERODINÂMICOS ATRAVÉS DE MECÂNICA COMPUTACIONAL DE FLUIDOS PARA DETERMINAÇÃO DE AÇÕES EM EDIFICAÇÕES DEVIDAS AO VENTO Anderson Guerra¹ Zacarias M. Chamberlain Pravia² Resumo Devido à extrema necessidade da verificação das ações de vento em edificações, pretendese simular um túnel de vento por meio da Dinâmica dos Fluidos Computacional (CFD), e obter os valores aerodinâmicos de sobrepressão e sucção causados devido as ações do vento em edificações industriais em aço ou concreto, e por sua vez confrontálas com dados de túnel de vento real para sua validação. Para a simulação numérica computacional, foi utilizada a ferramenta computacional ANSYS 12.1, considerando a interação fluidoestrutura. A geometria da edificação foi determinada tridimensionalmente, totalmente vedada e inserida no fluido ar. Palavraschave: Vento, CFD, Túnel de Vento, MEF, Mecânica dos Fluidos. AERODYNAMIC COEFFICIENTS THROUGH COMPUTATIONAL FLUID MECHANICS FOR FORCES DUE TO WIND Abstract Due to the need to verify forces due to Wind, the aerodynamics parameters obtained in Wind tunnel can be determinate by Computational Fluid Dynamics (CFD), and can be compared with those obtained from Wind tunnel measurements of pressures. In this article, a computational numerical simulation was developed with CFD in the software ANSYS Version 12.1, considering the fluidstructure interaction. The geometry of the building was modeled in threedimensional space, fully sealed and inserted in the air fluid, simulating a numerical wind tunnel. Some examples are presented and some remarks about are commented. Keywords: Forces due to Wind, Computational Mechanical Fluids. ¹ Engenheiro Civil, Graduado, Calculista Estrutural, Universidade de Passo Fundo, Passo Fundo, Rio Grande do Sul Brasil. ² Engenheiro Civil, Doutor, Professor, Programa de Pós Graduação em Engenharia Civil e Ambiental e Da Faculdade de Engenharia e Arquitetura, Universidade de Passo Fundo, Passo Fundo, Rio Grande do Sul Brasil. ________________________________ * Contribuição técnica ao Construmetal 2014 02 a 04 de setembro de 2014, São Paulo, SP, Brasil. Congresso Latino-Americano da Construção Metálica

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Tema: Estruturas de Aço 

OBTENÇÃO DE COEFICIENTES AERODINÂMICOS ATRAVÉS DE MECÂNICA 

COMPUTACIONAL DE FLUIDOS PARA DETERMINAÇÃO DE AÇÕES EM EDIFICAÇÕES 

DEVIDAS AO VENTO 

Anderson Guerra¹ Zacarias M. Chamberlain Pravia² 

Resumo Devido  à  extrema  necessidade  da  verificação  das  ações  de  vento  em  edificações, 

pretende‐se  simular  um  túnel  de  vento  por meio  da  Dinâmica  dos  Fluidos  Computacional 

(CFD), e obter os valores aerodinâmicos de sobre‐pressão e sucção causados devido as ações 

do  vento  em  edificações  industriais  em  aço  ou  concreto,  e  por  sua  vez  confrontá‐las  com 

dados de túnel de vento real para sua validação. 

Para  a  simulação  numérica  computacional,  foi  utilizada  a  ferramenta  computacional ANSYS 

12.1,  considerando  a  interação  fluido‐estrutura. A  geometria  da  edificação  foi  determinada 

tridimensionalmente, totalmente vedada e inserida no fluido ar. 

 

Palavras‐chave: Vento, CFD, Túnel de Vento, MEF, Mecânica dos Fluidos. 

  AERODYNAMIC COEFFICIENTS THROUGH COMPUTATIONAL FLUID MECHANICS FOR  FORCES 

DUE TO WIND  Abstract Due to the need to verify forces due to Wind, the aerodynamics parameters obtained in Wind 

tunnel can be determinate by Computational Fluid Dynamics (CFD), and can be compared with 

those obtained from Wind tunnel measurements of pressures. In this article, a computational 

numerical simulation was developed with CFD in the software ANSYS Version 12.1, considering 

the  fluid‐structure  interaction.  The  geometry  of  the  building  was  modeled  in  three‐

dimensional  space,  fully  sealed  and  inserted  in  the  air  fluid,  simulating  a  numerical  wind 

tunnel. Some examples are presented and some remarks about are commented. 

 

Keywords: Forces due to Wind, Computational Mechanical Fluids.    ¹ Engenheiro Civil, Graduado, Calculista Estrutural, Universidade de Passo Fundo, Passo Fundo, Rio Grande do Sul ‐ Brasil. 

² Engenheiro Civil, Doutor, Professor, Programa de Pós Graduação em Engenharia Civil e Ambiental e Da Faculdade de Engenharia e Arquitetura, Universidade de Passo Fundo, Passo Fundo, Rio Grande do Sul ‐ Brasil. 

________________________________

* Contribuição técnica ao Construmetal 2014 – – 02 a 04 de setembro de 2014, São Paulo, SP, Brasil.

Congresso Latino-Americano da Construção Metálica

                                                                     

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  1  INTRODUÇÃO  As forças devidas ao vento são  importantes no projeto e dimensionamento de elementos de 

estruturas, sendo que, em alguns casos esta é a ação principal dentro daquelas que solicitam a 

edificação.  Para  definir  as  forças  devidas  ao  vento  são  usados  os  procedimentos  da  NBR 

6123:1988 – Forças devidas ao vento em edificações. Nela há dois aspectos para a obtenção 

das ações devidas ao vento: os dados meteorológicos, que principalmente  tem a ver com as 

velocidades do vento natural, e os dados aerodinâmicos. Ambos são obtidos por medições, a 

velocidade  básica do  vento  através de  estações, que  tem  seus dados processados  em uma 

rajada de 3 segundos, excedida em média uma vez em 50 anos, a 10m acima do terreno e em 

campo  aberto  e  plano.  Como  regra  geral,  é  admitido  que  o  vento  básico  pode  atuar  em 

qualquer direção horizontal. 

A norma brasileira NBR 6123 não é válida para edificações de forma, dimensões ou localização 

fora do comum e permite que as ações dinâmicas do vento sejam consideradas como ações 

estáticas, desde que o período da estrutura seja inferior a um segundo. Sendo assim, caso não 

atenda estas exigências, são necessárias estudos em túnel de vento. 

Com  a  necessidade  de  otimização  do  tempo,  o  baixo  custo  e  com  a  evolução  dos 

computadores,  ficou comum a pesquisa na área de análise numérica de mecânica de  fluidos 

para a determinação de fatores aerodinâmicos. Em indústrias aeronáuticas, automobilísticas e 

navais  este  tipo  de  pesquisa  e  análise  previa  em  computadores  é  rotineiro.  No  caso  da 

construção  civil há vários pesquisadores que  realizam estudos  ligados a este  tema, e com o 

aquecimento continuo da construção, edifícios com  formas diferentes e  cada vez mais altos 

será  necessário  o  acréscimo  de  novas  tecnologias  para  ajudar  o  estudo  da  influência 

aerodinâmica causada pelo vento. 

Este trabalho tem por objetivo reproduzir objetos testados em túnel de vento encontrados na 

bibliografia, e através de analise numérica computacional, obter os parâmetros aerodinâmicos 

comparando‐os  com  os  dados  ensaiados  em  túnel  de  vento.  Fazendo‐se  assim  provar  a 

eficiência  da  análise  numérica  computacional  para  a  determinação  de  coeficientes 

aerodinâmicos de uma edificação qualquer. 

2  MATERIAIS E MÉTODOS  2.1 Considerações iniciais  A  análise  numérica  foi  desenvolvida  através  do  software  ANSYS  12.1,  um  programa  de 

elementos  finitos,  onde  foi  simulado  um  edifício  industrial  sujeito  as  ações  do  vento 

semelhantes as condições naturais. 

                                                                     

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2.2 Obtenção de dados Prévios  2.2.1 Modelo 1  O primeiro modelo a ser simulado é um telhado a quatro aguas estudado e apresentado pelo 

professor Joaquim Blessmann da UFRGS.  

Blessmann (2004) ensaiou no túnel de vento Prof. Joaquim Blessmann da UFRGS os efeitos do 

vento em  telhados  a quatro  aguas, e  considerou  variações do mesmo,  como, platibandas e 

beiras de diferentes  tamanhos. Estas mesmas considerações  serão  feitas aqui e comparadas 

com os resultados obtidos por Blessmann. 

 

Figura 1 ‐ Vista Superior do modelo a ser estudado Fonte: Blessmann (2004) 

 

 

Figura 2 ‐ Corte do modelo a ser estudado Fonte: Blessmann (2004) 

 

 

                                                                     

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Tabela 1 ‐ dimensões e proporções dos modelos com Beiral Fonte: Blessmann (2004) 

Dimensões e Proporções dos Modelos com Beiral (7 modelos) 

Modelos  a x b x h (mm)  θ  ℓb (mm) ℓb/h  h/b 

Parede Alta (PA) 320 x 160 x 180  

[2 x 1 x 1,125] 15°    2/30  9/8 

 

 

Tabela 2 ‐ dimensões e proporções dos modelos com platibanda Fonte: Blessmann (2004) 

Dimensões e Proporções dos Modelos com platibanda (28 modelos) 

Modelos  a x b x h (mm)  θ  ℓb (mm) ℓb/h  h/b 

Parede Alta 320 x 160 x 180  

[2 x 1 x 1,125] 15° 

0         

3         

6         

12 

0         

0,05      

0,10      

0,20 

9/8 

 

2.2.2 Modelo 2  O segundo modelo a ser reproduzido e simulado é o apresentado em Almeida (2009) onde ele 

ensaiou no túnel de vento da UFRGS uma estrutura espacial em aço executada em 2006 em 

Gramado‐RS. Trata‐se de uma edificação cuja geratriz é um arco pleno com 53m de vão, 26,5m 

de  flecha, e  comprimento de 105m. A  velocidade usada para o  vento  turbulento no ensaio 

realizado por Almeida (2009) foi de 40,97m/s e foi a mesma usada nesta pesquisa. 

 

Figura 3 ‐ Estrutura estudada por Almeida (2009) 

                                                                     

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Figura 4 ‐ Estrutura estudada por Almeida (2009) Fonte: Almeida (2009) 

 

Almeida (2009) Apresentou dados do ensaio para todas as direções da edificação variando 15° 

para cada lado, chegando a um total de 360°, e com 255 tomas para cada direção. Porem ele 

não apresentou valores de pressões ou ate mesmo coeficientes de pressões não sendo assim 

possivel  uma  comparação  de  pressoes  com  os  valores  de  almeida,  entao  para  a  validação 

deste modelo  será  usado  o  anexo  E  da NBR  6123/88.  E  as  incidencias  de  vento  analisadas 

foram de 0 e 90 graus.  

 

 

Figura 5 ‐ Modelo em miniatura para estudo em túnel de vento Fonte: Almeida (2009) 

 

                                                                     

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Figura 6 ‐ Abóbodas cilíndricas de seção circular pela NBR 6123/88. 

 

2.3 Métodos e técnicas  Os  modelos  que  serão  analisados,  possuem  dimensões  de  comprimento,  largura  e  altura 

conforme os apresentados no item acima. O escoamento será turbulento p=0,23, classe entre 

III e IV da NBR 6123, serão analisados 7 direções do vento, girando os modelos 15° para cada 

direção, totalizando 90°  

Para a análise numérica de CFD (Computacional Fluid Dynamic), foi escolhido sistema 

Fluid  Flow  CFX  do  ANSYS  12.1,  as  velocidades  são  obtidas  do  princípio  de  conservação  de 

energia e a pressão é obtida do princípio de conservação de massa. O fluido onde a edificação 

está  inserida, tem como característica a  incompressibilidade, fluido  isotérmico, densidade de 

1,185kg/m³ e viscosidade de 1,83e‐005 kg/m.s, a 25° de temperatura ambiente. 

A edificação está inserida em um volume de controle onde a discretização do mesmo é 

feita  pelo  ANSYS  através  de  malhas  cujo  tamanho  é  definido  de  acordo  com  a  precisão 

requerida para os resultados. 

O volume de controle o qual a edificação está inserida segue recomendações indicadas 

por Franke et al. (2007) e possuem distância entre a entrada e o edifício de 5H entre a saída 

15H, laterais de 5H e altura de 6H sendo H a altura de cumeeira do edifício em questão. Estas 

dimensões podem ser visualizadas na Figura 7. 

                                                                     

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Figura 7 ‐ Proporções do Volume de Controle Sugeridas por Franke et al. (2007) 

 

 

Figura 8 ‐ Aplicação das Propriedades do Fluido (1,185 kg/m³ e 1,83x10^‐5 kg/m.s) 

 

 

Figura 9 ‐ Modelo de turbulência proposto RNG k‐Epsilon 

 

Para  os  elementos  de malha  foi  utilizado  o  ANSYS  ICEM  CFD  usando  o  CFX‐Mesh 

Method  que  é  composto  basicamente  por  malha  Tetraédrica.  A  turbulência  foi  simulada 

através do RNG k‐Epsilon, como vemos na Figura 9, que utiliza o modelo de  turbulência k‐ε

padrão onde a viscosidade turbulenta assume que os tensores de Reynolds são proporcionais 

                                                                     

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aos  gradientes  de  velocidade  média  com  a  constante  de  proporcionalidade  sendo 

caracterizada pela viscosidade turbulenta. 

As condições de contorno do volume onde a edificação está inserida são as seguintes: 

Na  face  do  volume  de  controle  a  barlavento,  na  direção  do  vento  a  velocidade  de 

entrada do vento Vz é igual a 45m/s; 

 

Figura 10 ‐ Aplicação das condições de contorno 

 

Na  face  inferior do volume de controle, onde é simulado a superfície  terrestre e em 

todas as faces da edificação, Vx=Vy=0 (condição de não deslizamento); 

 

Figura 11 ‐ Aplicação das Condições de contorno 

 

Nas duas faces laterais, na face superior e na face a sotavento do volume de controle, 

a pressão é igual a zero. 

 

Figura 12 ‐ Aplicação das condições de contorno 

 

                                                                     

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3  RESULTADOS E DISCUSSÃO  3.1 Modelo 1  3.1.1 Considerações Iniciais  Os resultados foram obtidos através de uma média dos valores proporcional a área da pressão efetiva referente a cada zona dos quadrantes 1, 2, 3 e 4. Os coeficientes de pressão  locais e médios  foram obtidos através da  formula Cp =  Δp/ q  sendo que  Δp = pressão efetiva e q = pressão dinâmica definida como 0,613.V².   3.1.2 Apresentação dos Resultados  Tabela 3 ‐ Coeficientes de Pressão médios adquiridos através da Análise Numérica 

Zona    

Quadrante 1 

  

Quadrante 2 

Beiral Platibanda p/h =  

Beiral Platibanda p/h =  

0  0,05  0,10  0,20  0  0,05  0,10  0,20 

0  ‐0,52  ‐0,81  ‐0,78  ‐0,71  ‐0,65  0  ‐0,28  ‐0,22  ‐0,02  0,04  ‐0,05 

15  ‐0,31  ‐0,52  ‐0,61  ‐0,88  ‐0,85  15 ‐0,60  ‐0,44  ‐0,30  ‐0,24  ‐0,31 

30  ‐0,41  ‐0,23  ‐0,58  ‐0,86  ‐0,82  30 ‐0,84  ‐0,51  ‐0,49  ‐0,48  ‐0,43 

45  ‐0,76  ‐0,40  ‐0,96  ‐1,04  ‐1,04  45 ‐0,89  ‐0,75  ‐0,63  ‐0,74  ‐0,85 

60  ‐0,97  ‐0,41  ‐1,30  ‐1,28  ‐1,12  60 ‐1,15  ‐0,56  ‐0,98  ‐0,87  ‐0,79 

75  ‐1,17  ‐0,56  ‐1,28  ‐1,12  ‐1,05  75 ‐1,15  ‐0,58  ‐1,09  ‐1,02  ‐0,63 

90  ‐1,34  ‐0,81  ‐1,15  ‐0,98  ‐0,94  90 ‐1,34  ‐0,81  ‐1,15  ‐0,98  ‐0,94 

II 

0  ‐0,27  ‐0,34  ‐0,34  ‐0,48  ‐0,36  0  ‐0,08  ‐0,15  ‐0,02  ‐0,04  ‐0,17 

15  ‐0,29  ‐0,41  ‐0,56  ‐0,35  ‐0,57  15 ‐0,29  ‐0,41  ‐0,32  ‐0,17  ‐0,32 

30  ‐0,42  ‐0,33  ‐0,53  ‐0,46  ‐0,69  30 ‐0,78  ‐0,40  ‐0,54  ‐0,45  ‐0,42 

45  ‐0,85  ‐0,68  ‐0,78  ‐0,79  ‐0,91  45 ‐0,92  ‐0,63  ‐0,72  ‐0,79  ‐0,88 

60  ‐1,15  ‐0,97  ‐1,01  ‐1,10  ‐0,97  60 ‐1,10  ‐0,92  ‐0,94  ‐0,96  ‐0,87 

75  ‐1,16  ‐1,15  ‐1,11  ‐1,05  ‐0,80  75 ‐1,15  ‐1,03  ‐1,08  ‐0,99  ‐0,67 

90  ‐1,23  ‐1,21  ‐1,07  ‐0,92  ‐0,84  90 ‐1,23  ‐1,21  ‐1,07  ‐0,92  ‐0,84 

III 

0  ‐0,85  ‐0,47  ‐0,94  ‐0,83  ‐1,11  0  ‐0,30  ‐0,26  ‐0,02  0,08  0,06 

15  ‐0,83  ‐0,58  ‐1,04  ‐1,00  ‐1,07  15 ‐0,61  ‐0,56  ‐0,36  ‐0,21  ‐0,14 

30  ‐0,86  ‐0,37  ‐0,97  ‐0,92  ‐1,13  30 ‐0,80  ‐0,56  ‐0,31  ‐0,36  ‐0,32 

45  ‐0,74  ‐0,40  ‐0,79  ‐0,88  ‐0,94  45 ‐0,77  ‐0,82  ‐0,59  ‐0,50  ‐0,44 

60  ‐0,75  ‐0,65  ‐0,49  ‐0,86  ‐0,80  60 ‐0,79  ‐0,88  ‐0,73  ‐0,68  ‐0,45 

75  ‐0,71  ‐0,76  ‐0,78  ‐0,81  ‐0,67  75 ‐0,60  ‐0,77  ‐0,94  ‐0,82  ‐0,61 

90  ‐0,89  ‐0,94  ‐0,91  ‐0,69  ‐0,77  90 ‐0,89  ‐0,94  ‐0,91  ‐0,69  ‐0,77 

Zona    

Quadrante 3 

  

Quadrante 4 

Beiral Platibanda p/h =  

Beiral Platibanda p/h =  

0  0,05  0,10  0,20  0  0,05  0,10  0,20 

I 0  ‐0,52  ‐0,81  ‐0,78  ‐0,71  ‐0,65  0  ‐0,28  ‐0,22  ‐0,02  0,04  ‐0,05 

15  ‐0,65  1,02  ‐0,84  ‐0,78  ‐0,84  15 ‐0,29  ‐0,48  ‐0,07  ‐0,12  ‐0,19 

                                                                     

10  

30  ‐0,80  ‐0,96  ‐0,79  ‐0,78  ‐0,69  30 ‐0,62  ‐0,60  ‐0,09  ‐0,08  ‐0,08 

45  ‐0,86  ‐0,67  ‐0,66  ‐0,64  ‐0,48  45 ‐0,72  ‐0,64  ‐0,32  ‐0,34  ‐0,38 

60  ‐0,83  ‐0,84  ‐0,36  ‐0,40  ‐0,37  60 ‐0,39  ‐0,66  ‐0,44  ‐0,53  ‐0,26 

75  ‐0,58  ‐0,85  ‐0,24  ‐0,32  ‐0,43  75 ‐0,26  ‐0,69  ‐0,47  ‐0,41  ‐0,49 

90  ‐0,29  ‐0,83  ‐0,39  ‐0,32  ‐0,55  90 ‐0,29  ‐0,83  ‐0,39  ‐0,32  ‐0,55 

II 

0  ‐0,27  ‐0,34  ‐0,34  ‐0,48  ‐0,36  0  ‐0,08  ‐0,15  ‐0,02  ‐0,04  ‐0,17 

15  ‐0,60  ‐0,76  ‐0,44  ‐0,39  ‐0,57  15 ‐0,29  ‐0,63  ‐0,07  ‐0,12  ‐0,20 

30  ‐0,69  ‐0,70  ‐0,46  ‐0,43  ‐0,40  30 ‐0,68  ‐0,70  ‐0,32  ‐0,08  ‐0,15 

45  ‐0,83  ‐0,64  ‐0,40  ‐0,21  ‐0,42  45 ‐0,80  ‐0,74  ‐0,32  ‐0,34  ‐0,42 

60  ‐0,71  ‐0,92  ‐0,41  ‐0,35  ‐0,32  60 ‐0,63  ‐0,88  ‐0,58  ‐0,60  ‐0,31 

75  ‐0,42  ‐0,91  ‐0,56  ‐0,58  ‐0,53  75 ‐0,39  ‐0,82  ‐0,56  ‐0,48  ‐0,53 

90  ‐0,40  ‐0,90  ‐0,52  ‐0,37  ‐0,55  90 ‐0,40  ‐0,90  ‐0,52  ‐0,37  ‐0,55 

III 

0  ‐0,85  ‐0,47  ‐0,94  ‐0,83  ‐1,11  0  ‐0,30  ‐0,26  ‐0,02  0,08  0,06 

15  ‐0,91  ‐0,77  ‐0,93  ‐0,96  ‐1,06  15 ‐0,54  ‐0,48  ‐0,07  ‐0,08  0,10 

30  ‐0,95  ‐0,59  ‐0,79  ‐0,95  ‐1,01  30 ‐0,69  ‐0,53  ‐0,07  ‐0,08  ‐0,02 

45  ‐0,94  ‐0,48  ‐0,68  ‐0,80  ‐0,93  45 ‐0,75  ‐0,66  ‐0,48  ‐0,34  ‐0,38 

60  ‐0,91  ‐0,70  ‐0,61  ‐0,58  ‐0,65  60 ‐0,40  ‐0,83  ‐0,52  ‐0,53  ‐0,24 

75  ‐0,56  ‐0,75  ‐0,38  ‐0,60  ‐0,56  75 ‐0,27  ‐0,71  ‐0,56  ‐0,41  ‐0,49 

90  ‐0,29  ‐0,83  ‐0,52  ‐0,56  ‐0,55  90 ‐0,29  ‐0,83  ‐0,52  ‐0,56  ‐0,55 

 Tabela 4 ‐ Coeficientes de Pressão médios apresentados por Blessmann 

Zona    

Quadrante 1 

  

Quadrante 2 

Beiral Platibanda p/h =  

Beiral Platibanda p/h =  

0  0,05  0,1  0,2  0  0,05  0,1  0,2 

0  ‐0,51  ‐0,65  ‐0,82  ‐0,77  ‐0,62  0  ‐0,26  ‐0,27  ‐0,05  0,03  ‐0,05 

15  ‐0,34  ‐0,39  ‐0,63  ‐0,89  ‐0,87  15 ‐0,51  ‐0,52  ‐0,28  ‐0,17  ‐0,11 

30  ‐0,39  ‐0,39  ‐0,57  ‐0,84  ‐0,86  30 ‐0,75  ‐0,66  ‐0,49  ‐0,40  ‐0,43 

45  ‐0,62  ‐0,61  ‐0,97  ‐1,00  ‐0,97  45 ‐0,82  ‐0,76  ‐0,66  ‐0,68  ‐0,60 

60  ‐0,92  ‐1,02  ‐1,31  ‐1,25  ‐1,04  60 ‐1,03  ‐0,93  ‐0,92  ‐0,82  ‐0,70 

75  ‐1,24  ‐1,25  ‐1,28  ‐1,11  ‐0,87  75 ‐1,24  ‐1,17  ‐1,01  ‐0,84  ‐0,77 

90  ‐1,32  ‐1,33  ‐1,13  ‐0,91  ‐0,84  90 ‐1,32  ‐1,33  ‐1,13  ‐0,91  ‐0,84 

II 

0  ‐0,27  ‐0,28  ‐0,32  ‐0,48  ‐0,64  0  ‐0,20  ‐0,20  ‐0,10  ‐0,10  ‐0,29 

15  ‐0,31  ‐0,32  ‐0,30  ‐0,32  ‐0,57  15 ‐0,36  ‐0,39  ‐0,30  ‐0,21  ‐0,20 

30  ‐0,54  ‐0,30  ‐0,57  ‐0,53  ‐0,65  30 ‐0,66  ‐0,62  ‐0,59  ‐0,50  ‐0,56 

45  ‐0,81  ‐0,82  ‐0,79  ‐0,79  ‐0,92  45 ‐0,87  ‐0,84  ‐0,76  ‐0,76  ‐0,80 

60  ‐0,99  ‐1,03  ‐1,04  ‐1,02  ‐1,01  60 ‐1,04  ‐0,98  ‐0,93  ‐0,94  ‐0,86 

75  ‐1,14  ‐1,13  ‐1,11  ‐1,01  ‐0,87  75 ‐1,12  ‐1,10  ‐1,06  ‐0,93  ‐0,81 

90  ‐1,14  ‐1,12  ‐1,08  ‐0,94  ‐0,86  90 ‐1,14  ‐1,12  ‐1,08  ‐0,94  ‐0,86 

III 

0  ‐0,89  ‐1,02  ‐0,90  ‐0,76  ‐0,61  0  ‐0,29  ‐0,28  ‐0,03  0,12  0,04 

15  ‐0,87  ‐0,91  ‐1,08  ‐1,05  ‐0,88  15 ‐0,44  ‐0,46  ‐0,07  0,06  0,03 

30  ‐0,70  ‐0,76  ‐0,97  ‐1,10  ‐0,91  30 ‐0,58  ‐0,52  ‐0,36  ‐0,33  ‐0,34 

45  ‐0,59  ‐0,66  ‐0,77  ‐0,88  ‐0,98  45 ‐0,65  ‐0,61  ‐0,61  ‐0,63  ‐0,55 

60  ‐0,53  ‐0,55  ‐0,49  ‐0,83  ‐0,98  60 ‐0,73  ‐0,66  ‐0,78  ‐0,75  ‐0,68 

75  ‐0,60  ‐0,63  ‐0,78  ‐1,03  ‐0,88  75 ‐0,74  ‐0,76  ‐0,93  ‐0,82  ‐0,78 

90  ‐0,77  ‐0,86  ‐1,00  ‐0,92  ‐0,85  90 ‐0,77  ‐0,86  ‐1,00  ‐0,92  ‐0,85 

Zona    Quadrante 3 

  Quadrante 4 

Beiral  Platibanda p/h =   Beiral  Platibanda p/h =  

                                                                     

11  

0  0,05  0,1  0,2  0  0,05  0,1  0,2 

0  ‐0,51  ‐0,65  ‐0,82  ‐0,77  ‐0,62  0  ‐0,26  ‐0,27  ‐0,05  0,03  ‐0,05 

15  ‐0,79  ‐0,82  ‐0,85  ‐0,85  ‐0,79  15 ‐0,35  ‐0,38  ‐0,03  0,15  0,32 

30  ‐0,80  ‐0,73  ‐0,79  ‐0,82  ‐0,81  30 ‐0,44  ‐0,46  ‐0,09  0,04  0,06 

45  ‐0,85  ‐0,77  ‐0,63  ‐0,61  ‐0,73  45 ‐0,46  ‐0,50  ‐0,32  ‐0,33  ‐0,35 

60  ‐0,82  ‐0,76  ‐0,37  ‐0,32  ‐0,56  60 ‐0,52  ‐0,53  ‐0,48  ‐0,51  ‐0,62 

75  ‐0,68  ‐0,65  ‐0,25  ‐0,31  ‐0,62  75 ‐0,48  ‐0,48  ‐0,48  ‐0,61  ‐0,72 

90  ‐0,49  ‐0,47  ‐0,44  ‐0,65  ‐0,74  90 ‐0,49  ‐0,47  ‐0,44  ‐0,65  ‐0,74 

II 

0  ‐0,27  ‐0,28  ‐0,32  ‐0,48  ‐0,64  0  ‐0,20  ‐0,20  ‐0,10  ‐0,10  ‐0,29 

15  ‐0,53  ‐0,58  ‐0,48  ‐0,49  ‐0,60  15 ‐0,39  ‐0,44  ‐0,20  ‐0,05  0,02 

30  ‐0,66  ‐0,66  ‐0,48  ‐0,33  ‐0,38  30 ‐0,55  ‐0,57  ‐0,29  ‐0,09  ‐0,03 

45  ‐0,76  ‐0,75  ‐0,39  ‐0,20  ‐0,37  45 ‐0,63  ‐0,65  ‐0,32  ‐0,32  ‐0,44 

60  ‐0,80  ‐0,77  ‐0,39  ‐0,43  ‐0,63  60 ‐0,68  ‐0,67  ‐0,55  ‐0,63  ‐0,70 

75  ‐0,73  ‐0,73  ‐0,53  ‐0,63  ‐0,81  75 ‐0,62  ‐0,61  ‐0,55  ‐0,68  ‐0,79 

90  ‐0,62  ‐0,59  ‐0,56  ‐0,77  ‐0,82  90 ‐0,62  ‐0,59  ‐0,56  ‐0,77  ‐0,82 

III 

0  ‐0,89  ‐1,02  ‐0,90  ‐0,76  ‐0,61  0  ‐0,29  ‐0,28  ‐0,03  0,12  0,04 

15  ‐0,97  ‐0,98  ‐0,92  ‐0,91  ‐0,80  15 ‐0,34  ‐0,35  0,07  0,23  0,33 

30  ‐0,89  ‐0,79  ‐0,85  ‐0,91  ‐0,89  30 ‐0,43  ‐0,43  ‐0,03  0,08  ‐0,01 

45  ‐0,96  ‐0,89  ‐0,68  ‐0,73  ‐0,87  45 ‐0,49  ‐0,52  ‐0,41  ‐0,36  ‐0,35 

60  ‐0,88  ‐0,82  ‐0,57  ‐0,52  ‐0,85  60 ‐0,57  ‐0,60  ‐0,53  ‐0,51  ‐0,59 

75  ‐0,67  ‐0,64  ‐0,38  ‐0,53  ‐0,88  75 ‐0,59  ‐0,61  ‐0,58  ‐0,68  ‐0,76 

90  ‐0,60  ‐0,55  ‐0,56  ‐0,80  ‐0,83  90 ‐0,60  ‐0,55  ‐0,56  ‐0,80  ‐0,83 

 

 

Figura 13 ‐ Pressão Total, ℓb/h = 0, 0° e 15° 

                                                                     

12  

 

Figura 14 ‐ Pressão Total, ℓb/h = 0.10, 60° e 75° 

 

 

 

 

 

Gráfico 1 ‐ Ce Quadrante 1 ‐ Zona 1 ‐ Beiral

Gráfico 2 ‐ Ce Quadrante 1 ‐ Zona 1 ‐ ℓb/h = 0.05

                                                                     

13  

 

 

 

 

Gráfico 5 ‐ Ce Quadrante 1 ‐ Zona 2 ‐ Beiral

Gráfico 3 ‐ Ce Quadrante 1 ‐ Zona 1 ‐ ℓb/h = 0.10

Gráfico 4 ‐ Ce Quadrante 1 ‐ Zona 1 ‐ ℓb/h = 0.20

                                                                     

14  

 

 

 

 

 

Gráfico 8 ‐ Ce Quadrante 1 ‐ Zona 2 ‐ ℓb/h = 0.20

Gráfico 6 ‐ Ce Quadrante 1 ‐ Zona 2 ‐ ℓb/h = 0.05

Gráfico 7 ‐ Ce Quadrante 1 ‐ Zona 2 ‐ ℓb/h = 0.10

                                                                     

 

15  

 

 

 

 

 

Gráfico 11 ‐ Ce Quadrante 1 ‐ Zona 3 ‐ ℓb/h = 0.20

Gráfico 10 ‐ Ce Quadrante 1 ‐ Zona 3 ‐ ℓb/h = 0.05

Gráfico 9 ‐ Ce Quadrante 1 ‐ Zona 3 ‐ Platibanda ‐ Beiral

                                                                     

16  

 

 

 

3.2 Modelo 2  3.2.1 Apresentação dos Resultados  

 

Figura 15 ‐ Pressão para Vento a 0° 

 

 

Figura 16 ‐ Pressão para Vento a 90° 

 

Gráfico 12 ‐ Ce Quadrante 1 ‐ Zona 3 ‐ ℓb/h = 0.20

                                                                     

17  

 

Figura 17 ‐ Coeficientes de Pressões através da NBR 6123/88.   

Tabela 5 ‐ Resultado Modelo 3 para vento a 0° 

Resultados Para vento a 0 graus 

Ponto  NBR6123/88 Analise Numerica 

Pd (m/s)  Pt (Pa)  Cpe 

A1  ‐1,8  40,97  1191  ‐1,157

A1+A2  ‐0,8  40,97  918  ‐0,892

B  ‐0,6  40,97  467  ‐0,454

C  ‐0,3  40,97  157  ‐0,153

D1+D2  ‐0,2  40,97  171  ‐0,166

 

Tabela 6 ‐ Resultado Modelo 3 para vento a 90° 

Resultados Para vento a 90 graus 

Ponto  NBR6123/88 Analise Numerica 

Pd (m/s)  Pt (Pa)  Cpe 

1  0,3  40,97  1032  1,003 

2  ‐0,3  40,97  ‐467  ‐0,454 

3  ‐0,6  40,97  ‐946  ‐0,919 

4  ‐0,7  40,97  ‐907  ‐0,881 

5  ‐0,6  40,97  ‐574  ‐0,558 

6  ‐0,2  40,97  ‐327  ‐0,318 

 

                                                                     

18  

 

Gráfico 13 ‐ Comparação para incidência de 0° 

 

 

Gráfico 14 ‐ Comparação para incidência de 90° 

 

3.3 Analise dos Resultados  3.3.1 Modelo 1 a) O exame da Tabela 3 e  

Tabela 4 e os Gráficos 1 ao 12 nos leva a concluir que os valores mais próximos entre a Analise 

Numérica Computacional e os valores de Blessmann (2004) acontecem nos quadrantes 1 e 3 

para  incidência de vento 0, 15 e 30 graus e nos quadrantes 1 e 2 para ventos com  incidência 

nos ângulos 60, 75 e 90 graus. 

b) Constatou‐se  também  valores divergentes os de Blessmann  (2004) nos quadrantes 2 e 4 

para as coberturas com platibanda ℓb/h = 0 e 0,20 de altura. 

c) O valor de |Ce| máximo foi de 1,34 e aconteceu para cobertura com beiral nos quadrantes 1 

e  2,  zona  1  e  incidência  de  vento  90  graus.  Valores  próximos  a  1,34  aconteceram  para  o 

                                                                     

19  

modelo com platibanda de ℓb/h = 0,05 e 0,10 no quadrante 1, zona 1 e incidências de 60 e 75 

graus.  

d) Conforme Blessmann (2004) já tinha constatado os valores absolutos maiores que 1 de Cpe 

aparecem nos quadrantes 1 e 2 sendo que nos quadrantes 3 e 4 os valores de |Ce| situaram‐

se abaixo deste valor. 

e) Para o uso de platibanda assim como Blessmann  (2004) notou‐se que a sua  influência em 

diversas situações aumentam os valores das sucções, tanto para valores médios |Ce| como os 

valores locais de Cpe. 

3.3.2 Modelo 2 a) Os  valores  obtidos  através  da NBR6123  para  coberturas  circulares  são  semelhantes  com 

aqueles do procedimento de analise numérico,  tendo divergências somente nos coeficientes 

de pressão de borda (Cpe médio). 

b) Para o Vento com  incidência de 0 graus o valor máximo de coeficientes de pressão obtido 

através da análise numérica computacional foi de ‐1,16 enquanto a norma nos traz ‐1,8 como 

máximo de borda. 

c) Já para o Vento com  incidência de 90 graus o valor de coeficiente de pressão de borda foi 

obtido  +1,003  através  da  análise  numérica  e  +0,3  com  o  procedimento  da  NBR6123, 

mostrando que a norma pode estar subestimando as pressões de borda em alguns casos.  

4  CONCLUSÃO  Em  analise  numérica  computacional  e,  especificamente  falando  em  engenharia  do  vento 

computacional, a confiabilidade dos resultados é um fator discutível. A  limitação do métodos 

numéricos e a correta forma de analise influenciam na confiabilidade dos resultados. 

Os resultados, em grande maioria, dos modelos analisados neste trabalho, através da dinâmica 

dos fluidos computacional ou analise numérica computacional, apresentaram valores não tão 

precisos  quanto  os  encontrados  em  túnel  de  vento.  Contudo  é  apresentado  casos  de 

incidências de vento onde valores das análises numéricas  chegam próximos aos obtidos em 

túnel de vento. 

É  importante  ressaltar que os valores das análises não  são  idênticos aos de  túnel de vento, 

porem Ferziger (1990) comenta que erros de mais de 25% podem ser aceitáveis na Engenharia 

do Vento, então estas variações podem ser toleradas. 

REFERÊNCIAS  BLESSMANN, J. Aerodinâmica das Construções. 2° ed. Porto Alegre: SAGRA. 1983. 

                                                                     

20  

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