OCB - Agenda Legislativa do Cooperativismo 2013.pdf
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Edio 2013
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Agenda Legislativa do Cooperativismo - 20132
SiStema OCB CNCOOP OCB SeSCOOP
Presidente
Mrcio Lopes de Freitas
suPerintendente da OCB
Renato Nobile
suPerintendente dO sesCOOP
Luis Tadeu Prudente Santos
Gerente Geral da OCB
Tnia Regina Zanella
Gerente Geral de OPeraes dO sesCOOPRyan Carlo R. dos Santos
Gerente Geral de desenvOlvimentO
de COOPerativas dO sesCOOPMaurcio Cordeiro Alves
Setor de Autarquias Sul, Quadra 4, Bloco I70070-936 Braslia-DFTel.: (61) 3217-2119Fax: (61) 3217-2121
HOme PaGe
www.brasilcooperativo.coop.br
Fichatcnic
a
realizaO
OCB Gerncia de Relaes Institucionaishttp://ocbnocongresso.brasilcooperativo.coop.br
COOrdenaO
Fabola Nader Motta
equiPe tCniCa
Clara Pedroso MaaCludio Nbrega
Eduardo Lima QueirozGabriela PradoGuara I. Flor da Rocha Gerente de COmuniCaO dO sistema OCBThiago Borba Abrantes
PareCeristas
Adriano Campos Alves, Adriene de Faria Lbo, Adson Oliveira Borgesde Sousa, Aldo Francisco Guedes Leite, Ana Paula de Andrade R.
R., Andra Sayar Ferreira Nunes, Carla Nri, Edimir Oliveira Santos,Flvia Zerbinato Martins, Gustavo Beduschi, Junia Queiroz Alvez DalSecchi, Laudo Rogrio dos Santos, Leonardo Papp, Maria EugniaRuiz Borba, Marco Olivio Morato, Paulo Csar Dias do NascimentoJnior, Paulo Roberto Chuery
PrOjetO GriCO e diaGramaO
Duo Design Comunicao, Braslia-DF
Braslia-DF, evereiro de 2013
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Organizao das Cooperativas Brasileiras (OCB) 3
Apresetao ...................................................................................................................................................... 8
Mesages
2013: um ano de desaos e novas conquistas .............................................................................................................1 0
Frencoop: aliana com o cooperativismo no Congresso Nacional ................................................................................. 1 2
Etea o cooperativismo
Cooperativismo ..........................................................................................................................................................1 4
Cooperativas ..............................................................................................................................................................1 4
Cooperativismo no mundo ..........................................................................................................................................1 4
Princpios do cooperativismo ...................................................................................................................................... 1 5
Cooperativismo no Brasil ............................................................................................................................................1 5
Ramos ....................................................................................................................................................................... 1 6
Sistema OCB
Conederao Nacional das Cooperativas (CNCoop).................................................................................................... 1 7
Organizao das Cooperativas Brasileiras (OCB) .......................................................................................................... 1 7
Servio Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop) ................................................................................ 1 7Contatos do Sistema OCB ..........................................................................................................................................1 8
Frete Parlametar o Cooperativismo (Frecoop)
Atuao ocada em momentos-chave do processo poltico ..........................................................................................2 2
O quadro de integrantes da Frencoop .........................................................................................................................2 3
Acoteceu em 2012Proposies da Agenda Legislativa do Cooperativismo ................................................................................................2 8
Proposies de interesse do cooperativismo ................................................................................................................ 2 9
Audincias Pblicas .................................................................................................................................................... 3 0
Reunies .................................................................................................................................................................... 3 1
Publicaes ................................................................................................................................................................ 3 1
Eventos ...................................................................................................................................................................... 3 2
Frente Parlamentar do Cooperativismo (Frencoop) ....................................................................................................... 3 2
Ano Internacional das Cooperativas 2012 ...............................................................................................................3 3 n
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Agenda Legislativa do Cooperativismo - 20134
Siglas
Na Cmara, 20 comisses ..........................................................................................................................................3 6
No Senado Federal, 11 comisses ............................................................................................................................... 3 7
No Congresso Nacional, comisses mistas .................................................................................................................. 3 7Proposies ................................................................................................................................................................ 3 8
Proposies de interesse do cooperativismo ................................................................................................................ 3 9
ProPosiesToos os Ramos
PLS 03/2007 Lei Geral das Cooperativas .................................................................................................................. 4 2
PLP 271/2005 Ato Cooperativo ...............................................................................................................................4 3
PL 3.723/2008 Tratamento Tributrio .......................................................................................................................4 4
PL 3.337/2004 Agncias Reguladoras ..................................................................................................................... 4 5
PL 1.953/2011 Juntas Comerciais ...........................................................................................................................4 6
PL 1.572/2011 Novo Cdigo Comercial .................................................................................................................. 4 7
AgropecurioPL 268/2007 Lei de Biossegurana ..........................................................................................................................5 0
PL 3.336/2008 Biocombustveis...............................................................................................................................5 1
PL 7.062/2010 Cana-de-acar ...............................................................................................................................5 2
PL 8.023/2010 Integrao Rural .............................................................................................................................5 3
PL 2.353/2011 Importao de Leite ........................................................................................................................5 4
PL 05/2011 Biocombustveis ................................................................................................................................... 5 5
PL 3.692/2008 Crdito Rural ................................................................................................................................... 5 6PL 5.487/2009 Pagamento por Servios Ambientais ................................................................................................. 5 7
PLS 381/2012 Assistncia Tcnica e Extenso Rural (Novo!) .....................................................................................5 8
PL 7.416/2010 Carne Suna (Novo!) ........................................................................................................................5 9
PL 2.182/2011 Classicao de Produtos Vegetais (Novo!) ......................................................................................6 0
Cosumo
PL 2.543/2007 Iseno de CSLL ..............................................................................................................................6 2n
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Organizao das Cooperativas Brasileiras (OCB) 5
Crito
PL 3.067/2011 Crdito Rural e FAT .......................................................................................................................... 6 4
PLP 100/2011 Operaes Financeiras ..................................................................................................................... 6 5
PL 409/2011 Fundos Constitucionais ....................................................................................................................... 6 6PL 2.760/2011 Jornada de Trabalho ........................................................................................................................6 7
PL 7.512/2006 Iseno de CSLL ..............................................................................................................................6 8
PL 5.408/2005 Depsitos de entes pblicos .............................................................................................................6 9
PL 3.931/2004 Adicional da CSLL ............................................................................................................................7 0
Eucacioal
PLS 250/2009 Acesso ao Prouni .............................................................................................................................7 2
Especial
PL 7.699/2006 Estatuto do Portador de Decincia..................................................................................................7 4
PL 1.931/2007 Cooperativas Sociais ....................................................................................................................... 7 5
HabitacioalPL 1.181/2007 Acesso ao FGTS ...............................................................................................................................7 8
Ifraestrutura
PL 7.063/2010 Descontos Especiais ......................................................................................................................... 8 0
PL 3.672/2012 Ecincia Energtica (Novo!) ...........................................................................................................8 1
PL 3.048/2011 Energia de Pequeno Porte (Novo!) ...................................................................................................8 2
MieralPL 6.327/2009 Iseno da TAH ................................................................................................................................ 8 4
PL 2.538/2007 Pronamim ....................................................................................................................................... 8 5
Prouo
PL 7.755/2010 Prosso de Arteso ........................................................................................................................8 8
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Agenda Legislativa do Cooperativismo - 20136
Sae
PL 7.419/2006 Planos Privados de Sade ................................................................................................................9 0
PDC 2.349/2009 Resoluo Normativa ANS 175/2008 ............................................................................................9 1
PLS 277/2004 Segmentao de Planos ................................................................................................................... 9 2PL 318/2011 Cooperativas de Prossionais da Sade ..............................................................................................9 3
PL 422/2007 Segurana e Medicina do Trabalho ...................................................................................................... 9 4
PL 6.964/2010 Contratos entre Operadoras e Prestadores de Servios (Novo!) ........................................................ 9 4
Sescoop
PLS 290/2011 Parcerias na Educao Prossional ....................................................................................................9 8
PL 3.483/2012 Criao do SESAP e do SENAP (Novo!) ...........................................................................................9 9
Siical
PEC 369/2005 Reorma Sindical ............................................................................................................................1 0 2
PL 4.954/2005 Organizao Sindical ....................................................................................................................1 0 3
PEC 314/2004 Organizao Sindical .....................................................................................................................1 0 4
PEC 71/1995 Contribuio Sindical ......................................................................................................................1 0 5
PL 6.706/2009 Dirigentes Sindicais .......................................................................................................................1 0 6
PLS 252/2012 Mandatos Sindicais (Novo!) ...........................................................................................................1 0 7
Trabalho
PL 142/2003 Vnculo Empregatcio ........................................................................................................................1 1 0
PL 1.490/2011 Participao em Licitaes ............................................................................................................1 1 1
PL 6.420/2005 Participao em Licitaes ............................................................................................................1 1 2
Trasporte
PL 3.833/2008 Limites de Peso ..............................................................................................................................1 1 4
PLS 271/2008 Estatuto do Motorista (Novo!)........................................................................................................1 1 5
PL 7.646/2010 Danos Materiais Causados a Terceiros (Novo!) ..............................................................................1 1 6
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Organizao das Cooperativas Brasileiras (OCB) 7
Turismo e Lazer
PL 5.774/2009 Turismo Rural .................................................................................................................................1 1 8
PL 1.435/2011 Turismo Rural .................................................................................................................................1 1 9
Posicioametos
Cooperativismo ........................................................................................................................................................1 2 2
Cdigo Florestal: um olhar para o uturo ...................................................................................................................1 2 4
Avano para o Marco Legal das Cooperativas ...........................................................................................................1 2 6
O papel do cooperativismo na terceirizao e nas relaes de trabalho ......................................................................1 2 9
Uma tributao adequada ao ato cooperativo ...........................................................................................................1 3 2
A atuao dos rgos reguladores ............................................................................................................................1 3 4
Legislao
Cooperativismo na Constituio Federal ....................................................................................................................1 3 8
Cooperativismo no Cdigo Civil ................................................................................................................................1 4 0
Lei Geral das Cooperativismo....................................................................................................................................1 4 1
n
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Contedo do Cd
1. Lei n. 5.764, de 16 de dezembro de 1971 Lei Geral do Cooperativismo2. Lei n. 12.651, de 25 de maio de 2012 Novo Cdigo Florestal3. Lei n. 12.727, de 17 de outubro de 2012 Alteraes ao Novo Cdigo Florestal4. Lei n. 12.690, de 19 de julho de 2012 Regulamentao das Cooperativas de Trabalho5. Vdeo Ano Internacional das Cooperativas 20126. Estatuto da Frente Parlamentar do Cooperativismo7. Recomendao 193 da OIT, de 20 de junho de 20028. Publicao A Viso do Legislativo sobre o Cooperativismo - Pesquisa de Opinio Parlamentar 20119. Estatuto das Cooperativas do Mercosul10. Livro - Lei Marco para as cooperativas da Amrica Latina
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Ap
resenta
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Organizao das Cooperativas Brasileiras (OCB) 9
Homenagem cooperativista
ao arquiteto das curvasCaro leitor,
E
ste ano decidimos inovar a Agenda Legislativa do Cooperativismo. Pela primeira vez, alm de trazeruma compilao das proposies de maior interesse do cooperativismo brasileiro, decidimos aprovei-
tar as pginas desta publicao para prestar uma homenagem a um brasileiro do qual o mundo seorgulha: Oscar Ribeiro de Almeida Niemeyer Soares Filho.
O arquiteto das curvas deixou sua marca em todos os cinco continentes. So prdios, esculturas, praase monumentos repletos de inspirao e de genialidade. Niemeyer conquistou o respeito e a admirao detodo um planeta. Nem por isso deixou de ser simples e de cultivar valores como a solidariedade, a igual-dade entre as pessoas, alm do pensamento comunitrio, valores intimamente ligados ao cooperativismo.
E por entender que Niemeyer sempre deendeu uma sociedade mais justa e igualitria, que ns domovimento cooperativista dedicamos a ele esta edio da Agenda Legislativa.
Cada detalhe desta publicao oi pensado para reverenciar o arquiteto. A onte cursiva que voc verao longo das prximas pginas imita a letra de Niemeyer. As imagens so cpias dos croquis originais,cedidos ao Sistema OCB pela Fundao Niemeyer entidade sem ns lucrativos que promove a pesquisaem arquitetura e a preservao da memria e da obra do arquiteto.
Alm disso, todos os captulos so abertos por uma rase deste ilustre brasileiro, que nos deixou noltimo dia 5 de dezembro, aos 104 anos. Todas as citaes oram extradas de uma entrevista dada por ele,em 2007, para a TV Globo.
Esperamos que vocs apreciem esta homenagem e principalmente que usem este material parapromover, cada vez mais, o crescimento do movimento cooperativista brasileiro.
Boa leitura!
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PALAvRAdOPRE
SIdEnTEdO
SISTEMAO
CB
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2013: um ano de desafiose novas conquistas
Um ano de vitrias para 33 milhes de brasileiros que acreditam e trabalham por uma gesto democrtica e par-ticipativa, a partir da prtica da cooperao. Em 2012, o tema cooperar ganhou ainda mais destaque com oreconhecimento das Naes Unidas e a comemorao do Ano Internacional das Cooperativas.O cenrio levou a conquistas em diversas rentes, principalmente na ormulao de polticas pblicas contemplativas
ao setor e na denio de marcos regulatrios determinantes para o seu desenvolvimento. Os resultados refetem umtrabalho intenso de sensibilizao do governo quanto importncia do cooperativismo como modelo de negcio empre-endedor, responsvel pela incluso econmica e social de milhes de pessoas em todo o Pas.
Como deensor da sustentabilidade, o movimento atuou ortemente pela aprovao do novo Cdigo Florestal brasilei-ro, com a convico de que seria um marco para toda a sociedade. Agora, temos a certeza de estar no caminho certo, paracumprir eetivamente o desao de preservar os recursos naturais e viabilizar a continuidade da produo agropecurianacional, restabelecendo a segurana jurdica no campo.
Com a mesma determinao, conseguimos, aps oito anos de debate, garantir ao cooperativismo de trabalho umambiente mais avorvel ao seu crescimento. A sano da Lei n 12.690/2012 no s regulamenta as relaes das co-operativas do ramo com tomadores de servio, mas traz um salto qualitativo para o segmento, se traduzindo em maiorcompetitividade e espao no mercado.
Assim, tambm, concentraremos nossos esoros em 2013 para a validao de outras matrias prioritrias ao sistemano Congresso Nacional. Trabalharemos, por exemplo, para que a regulamentao do adequado tratamento tributrio ao atocooperativo, prevista na Constituio Federal de 1988, seja realmente cumprida e o segmento possa, ento, concorrer em pde igualdade com outras empresas.
E, considerando a excelncia dos produtos e servios oerecidos pelo cooperativismo brasileiro, continuaremos rmesno propsito de viabilizar o acesso das cooperativas de crdito aos recursos do Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT).Para tanto, contaremos com o apoio e o comprometimento constantes de todas as organizaes integrantes do SistemaOCB e membros da Frente Parlamentar do Cooperativismo (Frencoop).
Unidos, certamente, seremos vitoriosos. Que 2012 sirva de inspirao e ponto de partida para inmeras outras conquistas.
Atenciosamente,
Mrcio Lopes de Freitas
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LAvRAdOPRESIdEnTE
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Organizao das Cooperativas Brasileiras (OCB) 13
Frencoop: alianacom o cooperativismono Congresso Nacional
com satisao que iniciamos mais um ano de trabalho em prol do cooperativismo no Congresso Nacional. O cenriopoltico de renovao das lideranas partidrias e da Mesa Diretora na Cmara dos Deputados e no Senado Federal,o que nos traz a oportunidade de ampliar o canal de comunicao com os atores-chave do processo legislativo. Nesse
contexto, ns, integrantes da Frente Parlamentar do Cooperativismo (Frencoop), temos o dever de inserir as bandeiras domovimento na agenda de deliberaes das duas Casas legislativas.
Foi com esse direcionamento que atuamos em 2012, um ano marcado por resultados expressivos, como a aprovaodo novo Cdigo Florestal, a regulamentao das cooperativas de trabalho e a desonerao da olha de pagamento devrias cadeias do setor produtivo. Em 2013, renovaremos o nosso compromisso, trabalhando pelo ortalecimento do marcoregulatrio cooperativista, com uma atuao transparente e articulada.
A meta prioritria avanar nas tramitaes do PLP 271/2005, que dene o adequado tratamento tributrio ao atocooperativo, e do PL 3.067/2011, que d acesso s cooperativas de crdito ao Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT). Asatenes tambm estaro voltadas para a sistematizao das atividades da Frente, com o objetivo de ampliar a articulaodo movimento no Legislativo.
Nesse sentido, consideramos undamental a renovao das lideranas da Frencoop, trazendo cada vez mais deputa-dos e senadores comprometidos com as causas do segmento. A inteno consolidar a imagem do cooperativismo noCongresso Nacional e raticar sua importncia para o desenvolvimento do Pas. E, para tanto, contaremos com o apoioconstante do Sistema OCB.
Senador Waldemir Moka
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Entenda o cooperativismo
CooperativismoBaseado na unio de pessoas, o cooperativismo um modelo socioeconmico com reerenciais de participao democrtica,
solidariedade, independncia e autonomia. Por sua natureza e particularidades, visa s necessidades do grupo e no somente aolucro, aliando o economicamente vivel ao ecologicamente correto e ao socialmente justo. O objetivo nal promover simulta-neamente o desenvolvimento econmico e o bem-estar social de todos.
CooperativasEmpreendimento entre pessoas que se unem voluntariamente em busca de melhor renda, respeitando valores como aju-da mtua, democracia, igualdade, equidade e solidariedade. Nesse modelo empresarial, cada pessoa representa um voto. Asdecises so tomadas coletivamente e os resultados obtidos so distribudos de orma justa e igualitria, na proporo de suaparticipao na cooperativa.
Cooperativismo no mundo
O modelo cooperativo surgiu no sculo XVIII, aps a Revoluo Industrial, na Inglaterra. Um grupo de 28 operrios na maio-ria teceles da cidade de Rochdale se uniu para superar as diculdades e buscar uma orma de organizao que respeitassevalores humanos e praticasse regras, normas e princpios mais solidrios.
Em 1844, nascia a primeira cooperativa moderna: Sociedade dos Probos de Rochdale, pertencente ao ramo consumo. Emapenas doze anos, os 28 pioneiros j tinham reunido mais de trs mil pessoas em torno desse novo modelo empresarial, quemovimentou a economia da regio e melhorou a qualidade de vida de todos os seus associados.
A experincia deu to certo que se espalhou pelo mundo. Hoje, o setor cooperativo rene 1 bilho de pessoas em mais de 100pases e responde pela gerao de mais de 100 milhes de empregos. O setor representado internacionalmente pela AlianaCooperativa Internacional (ACI) associao independente e no governamental, com sede em Genebra (Sua), que congregamais de 277 organizaes representativas do cooperativismo nos cinco continentes.
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Organizao das Cooperativas Brasileiras (OCB) 15
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Princpios do cooperativismo
1. Adeso voluntria as cooperativas so abertas a todas as pessoas aptas a utilizar os seus servios e a assumirresponsabilidades como membros, sem discriminao de gnero, cor, poltica, religio ou classe social.
2. Gesto democrtica o controle da cooperativa realizado por seus membros, que so convidados a compartilhartodas as decises. Cada associado tem direito a um voto, independentemente de seu capital no empreendimento.
3. Participao econmica dos membros cada associado contribui para a constituio do capital de suas coopera-tivas, controlando-o democraticamente;
4. Autonomia e independncia as cooperativas so organizaes autnomas, de ajuda mtua, controladas por seusmembros de orma independente.
5. Educao, ormao e inormao as cooperativas promovem a educao e a ormao de seus associados para
que estes possam contribuir, cada vez mais, com o crescimento do empreendimento.6. Intercooperao as cooperativas devem ajudar-se entre si, trabalhando sempre que possvel em conjunto. A
lgica unir oras, pensamento oposto competio vivida pelas empresas tradicionais.
7. Interesse pela comunidade as cooperativas trabalham para o desenvolvimento sustentado das suas comunidadese devem tomar todas as suas decises de maneira socialmente responsvel.
Cooperativismo no BrasilOs ideais cooperativistas azem parte da nossa histria desde o tempo das misses, mas oi somente no sculo XIX que sur-
giram as primeiras cooperativas brasileiras. O registro mais antigo desse modelo econmico data de 1889, ano da undao daSociedade Econmica dos Funcionrios Pblicos de Ouro Preto (MG), cooperativa de consumo, habitao e crdito.
O marco denitivo do cooperativismo brasileiro, no entanto, aconteceu alguns anos depois, no Sul do Pas. L, mais preci-samente na cidade de Nova Petrpolis (RS), surgiu a primeira cooperativa de crdito do Pas. O empreendimento undado em1902 pelo padre jesuta suo Theodor Amstad unciona at hoje e j rene mais de dois milhes de brasileiros.
O segundo grande marco do cooperativismo brasileiro oi a criao da Organizao das Cooperativas Brasileiras (OCB),em 1969. A entidade colaborou ortemente com a expanso e a legitimao do segmento, dando maior visibilidade poltica aomovimento. A instituio tambm ajudou a sancionar, em 1971, a Lei n 5.764, que regula o setor e especica as regras para acriao de cooperativas. A autogesto do processo oi instituda em 1988, com a promulgao da Constituio Federal, que preva no-intererncia do Estado nas associaes.
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Agenda Legislativa do Cooperativismo - 201316
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Agpcu: cooperativas de produtoresrurais ou agropastoris e de pesca, cujos meiosde produo pertencem ao cooperado.
Cum: dedicadas compra em comum
de artigos de consumo para seus cooperados.
C: destinadas a promover a poupanae nanciar necessidades ou empreendimentosdos seus cooperados.
eucacal: ormadas por prossionais emeducao, alunos, pais de alunos, empreende-
dores educacionais e atividades ans.
epcal: constitudas por pessoas que pre-cisam ser tuteladas ou que se encontram emsituao de desvantagem, nos termos da Lein 9.867/1999.
Habacal: destinadas construo, manuteno e administrao de conjuntoshabitacionais para seu quadro social.
ifauua: atendem direta e priorita-riamente ao seu quadro social com serviosessenciais, como energia e teleonia.
Mal: tm a nalidade de pesquisar, ex-trair, lavrar, industrializar, comercializar, impor-tar e exportar produtos minerais.
Pu: estimulam o empreendedorismo,
reunindo pessoas dispostas a produzir bens eprodutos, como donos do prprio negcio.
sa: destinadas preservao e promo-o da sade humana.
tabalh: dedicam-se organizao e ad-ministrao dos interesses inerentes ativida-
de prossional dos trabalhadores associadospara prestao de servios no identicadoscom outros ramos j reconhecidos.
tap: atuam na prestao de serviosde transporte de cargas e de passageiros.
tum Laz: atendem direta ou prio-ritariamente ao seu quadro social, com servi-os tursticos, de lazer, de entretenimento, deesportes, artsticos, de eventos e de hotelaria.
Ramos
Atualmente, as cooperativas mantm atividade em 13 setores distintos da economia. Essa diviso em ramos tem por objetivodar maior visibilidade a cada tipo de negcio e mostrar a diversidade do setor.
Conhea os 13 ramos do cooperativismo:
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Si
stema
OCB
Organizao das Cooperativas Brasileiras (OCB) 17
Sistema OCB
No Brasil, o movimento cooperativista representado ocialmente pelo Sistema OCB, instituio privada compostade trs entidades complementares entre si: Organizao das Cooperativas Brasileiras (OCB), Conederao Nacio-
nal das Cooperativas (CNCoop) e Servio Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop).
O Sistema conta com uma unidade nacional e 27 unidades estaduais, localizadas nas capitais de cada estado e tam-bm no Distrito Federal. Enquanto o Sistema OCB trabalha pelo ortalecimento do cooperativismo no Brasil, as unidadesestaduais oerecem apoio s necessidades das cooperativas a elas vinculadas. So ocos dierenciados e, ao mesmo tempo,complementares. A soma de todas essas oras tm um importante objetivo comum: potencializar a presena do setor naeconomia e na sociedade brasileira.
Confederao Nacional das Cooperativas (CNCoop)
rgo mximo de representao sindical das cooperativas, ormado tambm por ederaes e sindicatos. Tem pormisso a deesa dos direitos e interesses, individuais ou coletivos, da categoria econmica do setor, no mbito extrajudiciale judicial, em todo o territrio nacional.
Organizao das Cooperativas Brasileiras (OCB)
Entidade representativa do cooperativismo no Pas, responsvel pela promoo, omento e deesa do sistema coope-rativista em todas as instncias polticas e institucionais, no Brasil e no exterior. Disposta a promover a competitividade eo crescimento do setor, a OCB investe no uturo e desenvolve produtos e servios estratgicos h mais de 40 anos. Dentreeles, destacam-se: cadastro e registro das cooperativas; coordenao e representao institucional; articulao poltica;consultoria jurdica, contbil e tributria; e inteligncia comercial.
Servio Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop)Integrante do Sistema S, responsvel pela promoo da educao cooperativista desde 1999. A instituio tem
trs ocos principais: a ormao prossional, a promoo social e o monitoramento das cooperativas. Um de seus dieren-ciais o compromisso com a sustentabilidade, omentado em projetos desenhados para a juventude, com o objetivo deeducar e levar a losoa cooperativista s novas geraes.
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OCB
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Contatos do Sistema OCBUnidade Nacional
Ogo Coop B - OCBSetor de Autarquias Sul, Quadra 4, Bloco I,70070-936 Braslia-DFTel.: (61) 3217-2119Fax: (61) 3217-2121Home Page: www.brasilcooperativo.coop.brE-mail: [email protected]
Regio Cetro-Oeste
do OCdSindicato e Organizao das Cooperativas do DistritoFederalEQS 102/103 Bloco A Sobreloja 200 Centro EmpresarialSo Francisco
70330-400 - Braslia-DFTel.: (61) 3345-3036Fax: (61) 3245-3121Home Page: www.dcooperativo.coop.brE-mail: [email protected]
Go OCB/GOSindicato e Organizao das Cooperativas Brasileiras noEstado de Gois
Av. H com Rua 14, n550 - Jardim Gois74810-1070 - Goinia-GOTel.: (62) 3240-2611Fax: (62) 3240-2602Home Page: www.ocbgo.org.brE-mail: [email protected]
mo Goo OCB/mt
Sindicato e Organizao das Cooperativas Brasileiras noMato GrossoRua 2, Quadra 4, Lote 3, Setor A, Centro Poltico Adminis-trativo (CPA)78049-050 Cuiab-MTTel.: (65) 3648-2400Fax: (65) 3644-2306Home Page: www.ocbmt.coop.brE-mail: [email protected]
mo Goo o s OCB/msSindicato e Organizao das Cooperativas Brasileiras noMato Grosso do SulRua Cear, 2.245 Vila Clia79022-390 Campo Grande-MSTel.: (67) 3389-0200Fax: (67) 33890210
Home Page: www.ocbms.org.brE-mail: [email protected]
Regio norte
ac OCB/aCOrganizao das Cooperativas Brasileiras no Estado doAcre
Rua Coronel Alexandrino, 580, salas 5 a 8, Bosque69909-730 - Rio Branco-ACTel.: (68) 3324-9151Fax: (68) 3223-8189Home Page:E-mail: [email protected]
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OCB
Organizao das Cooperativas Brasileiras (OCB) 19
ap OCB/aPSindicato e Organizao das Cooperativas do Estado doAmapRua Jovino Dino, 1770, 3 andar - Centro
68900-075 Macap-APTel/Fax: (96) 3223-0110Home Page: www.amapa.coop.brE-mail: [email protected]
ao OCB/amSindicato e Organizao das Cooperativas do Estado doAmazonasAvenida Japur, 241 Centro69025-020 Manaus-AMTel.: (92) 3611-2226Fax: (92) 3631-8518Home Page: www.ocbam.coop.brE-mail: [email protected]
P OCB/PaSindicato e Organizao das Cooperativas Brasileiras do
Estado do ParTravessa Humait, 2.778 Marco66093-047 Belm-PATel.: (91) 3226-5280/3226-5307/ 3226-4140Fax: (91) 3226-5014Home Page: www.paracooperativo.coop.brE-mail: [email protected]
ro OCB/rOSindicato e Organizao das Cooperativas Brasileiras noEstado de Rondnia - OCB-RORua Quintino Bocaiva, n 1.671, Bairro So Cristovo76804-076 Porto Velho-ROTel.: (69) 3229-2866Fax: (69) 3229-4475Home Page: www.ocb-ro.org.brE-mail: [email protected]
ro OCB/rrSindicato e Organizao das Cooperativas Brasileiras noEstado de Roraima - OCB/RRAvenida Major Williams, 1.018 So Francisco
69301-110 Boa Vista-RRTel.: (95) 3623-2912/3623-2312Fax: (95) 3623-0978Home Page:E-mail: [email protected]
toc OCB/tOSindicato e Organizao das Cooperativas no Estado doTocantinsAvenida JK, 110 Norte, Lote 1177006-130 Palmas-TOTel/Fax: (63) 3215-3291Home Page: www.ocbto.coop.brE-mail: [email protected] Nordeste
ago OCB/al
Sindicato e Organizao das Cooperativas do Estado deAlagoasAvenida Governador Lamenha Filho, 1.880 Feitosa57043-000 Macei-ALTel.: (82) 2122-9494Fax: (82) 2122-9459Home Page: www.ocb-al.coop.brE-mail: [email protected]
Bh OCeBSindicato e Organizao das Cooperativas do Estado da BahiaRua Boulevard Suisso, 129 Nazar JD. Baiano40050-330 - Salvador-BATel.: (71) 3321-1769/3321-9118Fax: (71) 3322-1769 / 33219118Home Page: www.sescoopba.org.brE-mail: [email protected]
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OCB
Agenda Legislativa do Cooperativismo - 201320
C OCB/CeSindicato e Organizao das Cooperativas Brasileiras noEstado do CearRua Ildeonso Albano, 1.585 - Salas 2/4 Aldeota60115-000 Fortaleza-CE
Tel.: (85) 3535-3650Fax: (85) 3535-3666Home Page: www.ocbce.coop.brE-mail: [email protected]
mho OCemaSindicato e Organizao das Cooperativas do Estado doMaranhoRua do Alecrim, 415 Ed. Palcio dos Esportes 3 andar sala 310 Centro65010-040 So LusMATel.: (98) 3221-3292Home Page: www.ocema.com.brE-mail: [email protected]
Pb OCB/PBSindicato e Organizao das Cooperativas do Estado da
ParabaAvenida Coremas, 498 Centro58013-430 Joo Pessoa-PBTel.: (83) 3221-6753Fax: (83) 3222-3660E-mail: [email protected]
Pbco OCB/PeSindicato e Organizao das Cooperativas Brasileiras emPernambucoRua Manuel Joaquim de Almeida, 165 Iputinga50670-370 Recie-PETel.: (81) 3271-2672Fax: (81) 3271-4142Home Page: www.sescoop-pe.org.brE-mail: [email protected]
P OCePiSindicato e Organizao das Cooperativas do Estado doPiauRua Alto Longa, s/n Ed. Cidapi gua Mineral64006-140 Teresina-PI
Tel.: (86) 3225-3034/3225-4444Fax: (86) 3225-3034Home Page: www.piauicooperativo.coop.brE-mail: [email protected]
ro G o no OCB/rnSindicato e Organizao das Cooperativas do Estado doRio Grande do NorteRua Jernimo Cmara, 2.994 Nossa Senhora de Nazar59060-300 Natal-RNTel.: (84)3605-2531Fax: (84) 3605-2532Home Page:www.sescooprn.org.brE-mail: [email protected]
sgp OCeseSindicato e Organizao das Cooperativas do Estado de Sergipe
Rua Vila Cristina, 369Bairro: So Jos49015-000 Aracaju-SETel.: (79) 3259-1134Fax: (79) 3259-2752Home Page: -E-mail: [email protected]
Regio Suesteepo so OCB/esSindicato e Organizao das Cooperativas Brasileiras doEstado do Esprito SantoAvenida Marechal Mascarenhas de Moraes, 2.501 Bento Ferreira29050-625 Vitria-ESTel.: (27) 2125-3200
Fax: (27) 2125-3201Home Page: www.ocbes.coop.brE-mail: [email protected]
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OCB
Organizao das Cooperativas Brasileiras (OCB) 21
m G OCemGSindicato e Organizao das Cooperativas do Estado deMinas GeraisRua Cear, 771 Funcionrios30150-311 Belo Horizonte-MG
Tel.: (31) 3025-7118Fax: (31) 3025-7120Home Page: www.ocemg.org.brE-mail: [email protected]
ro jo OCB/rjFederao e Organizao das Cooperativas Brasileiras doEst. do Rio de JaneiroAvenida Presidente Vargas, 583, Sala 120420071-003 Rio de Janeiro-RJTel.: (21) 2232-0133Fax: (21)2232-0344Home Page: www.ocbrj.coop.brE-mail: [email protected]
so Po OCesPOrganizao das Cooperativas do Estado de So Paulo
Rua Treze de Maio, 1.376 - Bela Vista01327-002 So Paulo-SPTel.: (11) 3146-6200Fax: (11) 3146-6210Home Page: www.sescoopsp.org.brE-mail: [email protected]
Regio Sul
P OCeParSindicato e Organizao das Cooperativas do Estado doParan
Avenida Cndido de Abreu, 501 Centro Cvico80530-000 Curitiba-PRTel.: (41) 3200-1105/3200-1104Fax: (41) 3200-1106Home Page: www.ocepar.org.brE-mail: [email protected] [email protected]
ro G o s OCerGsSindicato e Organizao das Cooperativas do Estado do
Rio Grande do SulRua Flix da Cunha, 12 - Bairro Floresta90570-000 Porto Alegre-RSTel.: (51) 3323-0000Fax: (51) 3323-0026Home Page: www.sescooprs.coop.brE-mail: [email protected]
s C OCesCSindicato e Organizao das Cooperativas do Estado deSanta CatarinaAvenida Almirante Tamandar, 633 - Bairro Capoeiras88080-161 Florianpolis-SCTel.: (48) 3878-8800Fax: (48) 3878-8815Home Page:www.ocesc.org.br
E-mail: [email protected]
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Frencoop
Agenda Legislativa do Cooperativismo - 201322
Atuao focada em momentos-chave do processo poltico
Levantar a bandeira do cooperativismo perante os atores polticos e a opinio pblica, inserindo os interesses do Sis-tema OCB na deliberao de proposies no Congresso Nacional e no processo de ormulao de normativos e depolticas pblicas do Governo. Esses so os principais objetivos da Frente Parlamentar do Cooperativismo (Frencoop),bancada ormada por deputados ederais e senadores da Repblica, independentemente do seu estado de origem ou
liao partidria.Instalada pela primeira vez em 1986, a Frencoop est em evidncia no Poder Legislativo desde a Constituinte, per-
odo em que inseriu a criao de cooperativas e sua autogesto entre os direitos e garantias undamentais dos cidadosbrasileiros, conorme dispe o art. 5 da Constituio Federal de 1988. Em 2013, a Frente Parlamentar do Cooperativismocompleta 27 anos de atividade, consolidando-se como uma importante erramenta de aproximao dos lderes cooperati-vistas com o processo poltico-decisrio.
Essa articulao tem incio na base, nas prprias cooperativas, com a escolha e o apoio queles que sero os represen-tantes do setor na Cmara dos Deputados e no Senado Federal. Por esse motivo, a ampliao dos canais de comunicaocom os parlamentares integrantes da Frente tem sido recorrente entre as prioridades de atuao do Sistema OCB, estandopresente tanto nas diretrizes estabelecidas no Planejamento Estratgico da OCB 2011-2013, como no XIII CongressoBrasileiro do Cooperativismo (XIII CBC).
Contribuindo diretamente para esse processo, a Gerncia de Relaes Institucionais (Gerin/OCB) trabalha sistematica-mente para acionar os integrantes da Frencoop em momentos-chave do processo poltico, com atuao ocada em aes pon-tuais e de impacto macro, de modo que se potencialize a atuao exercida pelo Sistema OCB nas comisses e nos plenriosda Cmara dos Deputados e do Senado Federal, bem como na insero do cooperativismo entre as prioridades da agenda dedecises governamentais.
O sucesso da Frencoop no Congresso tem incentivado a criao de rentes parlamentares nas cmaras de vereadores enas assembleias legislativas em todo o Brasil. Com o incentivo do Sistema OCB, o Programa Brasil Cooperativo Frencoop/OCB terminou o ano de 2012 com o total de 12 Frencoops estaduais, espalhadas por quatro regies, e outras 78 Frencoopsmunicipais instaladas nas cmaras de vereadores.
Acreditamos que o cenrio positivo e que existe espao para ampliar cada vez mais a legitimidade da deesa dosinteresses do Sistema OCB e a denio de marcos regulatrios sintonizados com a realidade das cooperativas, infuen-ciando diretamente o seu processo evolutivo.
Frente Parlamentardo Cooperativismo
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Frencoop
Organizao das Cooperativas Brasileiras (OCB) 23
O quadro de integrantes da Frencoop
As rentes parlamentares so associaes suprapartidrias compostas de pelo menos 1/3 dos integrantes do PoderLegislativo e extintas ao nal de cada legislatura, conorme determina o Ato da Mesa Diretora da Cmara dos Deputados69/2005.
Em virtude das eleies municipais de 2012 e da distribuio de cargos de governo nos mbitos ederal, estadual emunicipal, a Frente Parlamentar do Cooperativismo (Frencoop) soreu alteraes no seu quadro de integrantes de 2011,incio da 54 Legislatura, para 2013. Atualmente, a Frencoop conta com 233 parlamentares, dos quais 203 deputados e30 senadores.
A seguir, segue a lista da Frencoop atualizada no dia 23 de janeiro de 2013:
Cmara os deputaosdpo() Po u
Abelardo Lupion DEM PR
Ademir Camilo PSD MG
Adrian PMDB RJ
Aelton Freitas PR MG
Aonso Hamm PP RSAlberto Filho PMDB MA
Alceu Moreira PMDB RS
Alex Canziani PTB PR
Alexandre Leite DEM SP
Alexandre Roso PSB RS
Alredo Kaeer PSDB PR
Alredo Sirkis PV RJ
Aline Corra PP SP
Andr Figueredo PDT CE
Andr Moura PSC SE
Andr Zacharow PMDB PR
ngelo Agnolin PDT TO
Anbal Gomes PMDB CE
dpo() Po u
Antnia Lcia PSC AC
Antnio Andrade PMDB MG
Antonio Balhmann PSB CE
Antnio Carlos MendesThame
PSDB SP
Ariosto Holanda PSB CE
Arnaldo Faria de S PTB SP
Arnaldo Jardim PPS SP
Arnon Bezerra PTB CE
Artur Bruno PT CE
Assis do Couto PT PR
tila Lins PMDB AMAugusto Carvalho PPS DF
Bernardo Santana deVasconcellos
PR MG
Bi PT MS
Bruna Furlan PSDB SP
Carlos Alberto Leria PSDB GO
Carlos Bezerra PMDB MT
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Agenda Legislativa do Cooperativismo - 201324
dpo() Po u
Carlos Magno PP RO
Carlos Sampaio PSDB SP
Carlos Souza PSD AM
Celso Maldaner PMDB SC
Cesar Conalgo PSDB ES
Chico Lopes PCdoB CE
Cida Borghetti PP PR
Cleber Verde PRB MA
Dalva Figueiredo PT AP
Darcsio Perondi PMDB RSDcio Lima PT SC
Diego Andrade PSD MG
Dilceu Speraco PP PR
Domingos Savio PSDB MG
Dr. Jorge Silva PDT ES
Dr. Ubiali PSB SP
Duarte Nogueira PSDB SPEdinho Bez PMDB SC
Edson Pimenta PCdoB BA
Eduardo Azeredo PSDB MG
Eduardo Barbosa PSDB MG
Eduardo Sciarra PSD PR
Eleuses Paiva DEM SP
Erika Kokay PT DF
Esperidio Amin PP SC
Eudes Xavier PT CE
Fbio Faria PSD RN
Fbio Trad PMDB MS
Ftima Bezerra PT RN
Ftima Pelaes PMDB AP
dpo() Po u
Fernando Francischini PSDB PR
Fernando Marroni PT RS
Fernando Torres PSD BA
Flvia Morais PDT GO
Flaviano Melo PMDB AC
Francisco Praciano PT AM
Genecias Noronha PMDB CE
Geraldo Resende PMDB MS
Geraldo Thadeu PSD MG
Giovani Cherini PDT RSGiovanni Queiroz PDT PA
Giroto PR MS
Givaldo Carimbo PSB AL
Gladson Cameli PP AC
Gonzaga Patriota PSB PE
Gorete Pereira PR CE
Guilherme Campos PSD SPHenrique Oliveira PR AM
Heuler Cruvinel PSD GO
Homero Pereira PSD MT
Hugo Leal PSC RJ
Iraj Abreu PSD TO
Jaime Martins PR MG
Jairo Atade DEM MG
Janete Rocha Piet PT SP
Jernimo Goergen PP RS
Jesus Rodrigues PT PI
Joo Ananias PCdoB CE
Joo Dado PDT SP
Joo Magalhes PMDB MG
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Fr
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Organizao das Cooperativas Brasileiras (OCB) 25
dpo() Po u
Jorge Boeira PT SC
Jorge Tadeu Mudalem DEM SP
Jorginho Mello PSDB SC
Jos Airton PT CE
Jos Guimares PT CE
Jos Linhares PP CE
Jos Mentor PT SP
Jos Otvio Germano PP RS
Josias Gomes PT BA
Josu Bengston PTB PAJulio Cesar PSD PI
Jlio Delgado PSB MG
Junji Abe PSD SP
Lzaro Botelho PP TO
Leandro Vilela PMDB GO
Lelo Coimbra PMDB ES
Leonardo Monteiro PT MGLeonardo Quinto PMDB MG
Leopoldo Meyer PSB PR
Lincoln Portela PR MG
Lira Maia DEM PA
Lourival Mendes PTdoB MA
Luciana Santos PCdoB PE
Luciano Castro PR RR
Luis Carlos Heinze PP RS
Luiz Carlos PSDB AP
Luiz Couto PT PB
Luiz Fernando Faria PP MG
Luiz Nishimori PSDB PR
Manato PDT ES
dpo() Po u
Mandetta DEM MS
Manoel Junior PMDB PB
Manuela DAvila PCdoB RS
Maral Filho PMDB MS
Mrcio Bittar PSDB AC
Marcio Marinho PRB BA
Marco Tebaldi PSDB SC
Marcos Montes PSD MG
Marinha Raupp PMDB RO
Mauro Lopes PMDB MGMauro Mariani PMDB SC
Mendona Prado DEM SE
Moreira Mendes PSD RO
Nelson Marchezan Jnior PSDB RS
Nelson Marquezelli PTB SP
Nelson Meurer PP PR
Nelson Pellegrino PT BANilton Capixaba PTB RO
Odair Cunha PT MG
Onore Santo Agostini PSD SC
Osmar Serraglio PMDB PR
Osmar Terra PMDB RS
Oziel Oliveira PDT BA
Padre Joo PT MG
Pastor Eurico PSB PE
Pastor Marco Feliciano PSC SP
Paulo Abi-Ackel PSDB MG
Paulo Cesar Quartiero DEM RR
Paulo Foletto PSB ES
Paulo Pimenta PT RS
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Agenda Legislativa do Cooperativismo - 201326
dpo() Po u
Paulo Rubem Santiago PDT PE
Paulo Wagner PV RN
Perptua Almeida PCdoB AC
Proessor Stimo PMDB MA
Proessora Dorinha SeabraRezende
DEM TO
Raimundo Gomes deMatos
PSDB CE
Raul Lima PSD RR
Reinaldo Azambuja PSDB MS
Reinhold Stephanes PSD PR
Renato Molling PP RS
Renzo Braz PP MG
Ricardo Izar PV SP
Roberto Balestra PP GO
Roberto Britto PP BA
Roberto de Lucena PV SPRoberto Teixeira PP PE
Rogrio Peninha Mendona PMDB SC
Ronaldo Benedet PMDB SC
Ronaldo Caiado DEM GO
Ronaldo Nogueira PTB RS
Rose de Freitas PMDB ES
Rubens Otoni PT GOSabino Castelo Branco PTB AM
Sandes Jnior PP GO
Sandra Rosado PSB RN
Sandro Alex PPS PR
Sebastio Bala Rocha PDT AP
Sib Machado PT AC
Silas Cmara PSD AM
dpo() Po u
Sueli Vidigal PDT ES
Taumaturgo Lima PT AC
Valdir Colatto PMDB SC
Valdivino de Oliveira PSDB GO
Valtenir Pereira PSB MT
Vander Loubet PT MS
Vicente Candido PT SP
Vieira da Cunha PDT RS
Vilson Covatti PP RS
Vitor Penido DEM MGWaldir Maranho PP MA
Walney Rocha PTB RJ
Walter Ihoshi PSD SP
Wandenkolk Gonalves PSDB PA
Washington Reis PMDB RJ
Weliton Prado PT MG
William Dib PSDB SPZ Silva PDT MG
Zeca Dirceu PT PR
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Organizao das Cooperativas Brasileiras (OCB) 27
Seao Feeral
so() Po u
Acir Gurgacz DPT RO
Alvaro Dias PSDB PRAna Amlia PP RS
Ana Rita PT ES
Antonio Russo PR MS
Casildo Maldaner PMDB SC
Ccero Lucena PSDB PB
Ciro Nogueira PP PI
Cristovam Buarque PDT SPCyro Miranda PSDB GO
Delcdio do Amaral PT MS
Francisco Dornelles PP RJ
Gim PTB DF
Incio Arruda PCdoB CE
Ivo Cassol PP RO
so() Po u
Joo Ribeiro PR TO
Jorge Viana PT ACJos Pimentel PT CE
Luiz Henrique PMDB SC
Paulo Bauer PSDB SC
Paulo Paim PT RS
Ricardo Ferrao PMDB ES
Rodrigo Rollemberg PSB DF
Romero Juc PMDB RRSrgio Souza PMDB PR
Valdir Raupp PMDB RO
Vanessa Grazziotin PCdoB AM
Waldemir Moka PMDB MS
Walter Pinheiro PT BA
Welington Dias PT PI
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Conquistas2
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Aconteceu em 2012Proposies da Agenda Legislativa do Cooperativismo
Pl 1.876/1999: Aps intensos debates a respeito da construo de uma nova legislao ambiental, no ltimoano oi aprovado o novo Cdigo Florestal. A legislao representa um importante avano na busca pela eetivasegurana jurdica no campo, ao conciliar a preservao de recursos naturais com a continuidade da produoagropecuria brasileira, garantindo assim segurana jurdica aos produtores rurais. O Sistema OCB se mobilizou eesteve atento durante toda a tramitao da matria, provendo suporte tcnico aos parlamentares e sensibilizandoos deputados e senadores, alm do prprio governo, sobre a necessidade de alterao do cenrio. Aprovada noCongresso Nacional em maio, transormou-se na Lei n 12.651/2012.
Pl 4.622/2004: Foi aprovado, por unanimidade, no Plenrio da Cmara dos Deputados o projeto que regulamenta
o cooperativismo de trabalho no Brasil, esclarecendo as relaes entre as cooperativas, seus scios e tomadores(contratantes das cooperativas), nos contratos de prestao de servios, seja de orma continuada ou eventual. Onormativo reconhece, ainda, os direitos sociais previstos na Constituio Federal e estabelece critrios para que elessejam observados pelas cooperativas do ramo. A expectativa do cooperativismo que a nova legislao possa bene-ciar o setor em pelo menos duas vertentes: nortear o Ministrio Pblico do Trabalho e demais rgos do governo noque diz respeito ao trato com as especicidades do cooperativismo de trabalho, e instituir o Programa Nacional deFomento s Cooperativas de Trabalho (Pronacoop), como meio de incentivo ao desenvolvimento econmico e socialdas entidades desse ramo. Aprovada no Congresso Nacional em junho, transormou-se na Lei n 12.690/2012.
Pl 5/2011: A CAPADR-CD aprovou o projeto que cria o Programa de Produo de Biocombustveis por Coope-rativas (PNBC). O Sistema OCB atuou direta e decisivamente para a aprovao da matria. Com o Programa, osprodutores rurais podero associar-se em cooperativas agropecurias para produo e comercializao de bio-combustveis, com iseno de tributos indiretos sobre a produo. A matria garantir assim a correta incidnciado ato cooperativo na produo e utilizao de biocombustveis, reduzindo custos e, consequentemente, o valoragregado do produto nal. Agora, o projeto aguarda parecer do deputado Eduardo Sciarra (PR), na CME-CD.
Pls 250/2009: Aps intensas negociaes com os membros da CEC-SF, com representantes do Governo, com orelator da matria e com o presidente da Frente Parlamentar do Cooperativismo (Frencoop), senador Waldemir Moka
(MS), oi aprovado o projeto que d acesso ao Prouni s cooperativas educacionais. O Sistema OCB atuou em todosos debates a respeito da proposta, por deender que as cooperativas educacionais desempenham papel mpar naprestao de servios dessa natureza, com importante atuao em reas nas quais o Poder Pblico ausente ou tempresena meramente ormal. No momento, o projeto aguarda incluso na pauta de deliberaes do Plenrio-SF.
Pl 1.435/2011: A proposta, que dispe sobre os undamentos e a poltica do agroturismo ou turismo rural,valorizando as atividades agropecurias e o patrimnio cultural e natural do campo, com refexos positivos para oprodutor rural, para a comunidade e para a natureza, oi aprovada na CTD-CD, conorme substitutivo da CAPADR--CD. Originalmente o projeto no beneciava o setor cooperativista. No entanto, por solicitao do Sistema OCB,
oram includas, na comisso anterior, duas emendas que contemplam o cooperativismo brasileiro. No momento,o projeto aguarda deliberao de parecer do deputado Guilherme Campos (SP) na CFT-CD.
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Organizao das Cooperativas Brasileiras (OCB) 29
Conquistas2
012
Pl 3.067/2011: Aprovado na CAPADR-CD projeto que possibilita o acesso direto aos recursos provenientes doFAT por bancos cooperativos, conederaes e centrais de cooperativas de crdito, redigido com base nas suges-tes do Conselho Especializado de Crdito da Organizao das Cooperativas Brasileiras (Ceco/OCB) e alinhadocom a Frente Parlamentar do Cooperativismo (Frencoop) desde o incio da Legislatura. O Sistema OCB trabalhouintensamente pela aprovao da matria, que ratica o argumento de que cooperativas de credito renem carac-
tersticas que habilitam a cumprir na plenitude a tarea a eles conada pelo Poder Pblico. Originrio do SenadoFederal (PLS 40/2011), o projeto aguarda neste momento parecer do deputado Andr Figueiredo na CTASP-CD.
Pl 6.327/2009: De autoria do deputado Carlos Bezerra (MT), a proposta que isenta as cooperativas de garimpei-ros em operao do pagamento da Taxa Anual por Hectare (TAH) na autorizao ou alvar de pesquisa oi apro-vada na CME-CD. A medida benecia o setor mineral, que tem uma alta exigncia de custos, permitindo assim oavano sustentvel de novas cooperativas, ainda em ase de estruturao. Agora, o projeto aguarda parecer dodeputado Junior Coimbra (TO), na CFT-CD.
Proposies de interesse do cooperativismo mPv 563/2012: A proposio institui o Plano Brasil Maior de estmulo economia e concede iseno tributria
a produtos, estabelecendo regimes scais dierenciados para desonerar a olha de pagamentos. O Sistema OCBatuou ortemente com o intuito de suprimir alguns setores, que no contam com nmero elevado de uncionrioscontratados, para que esses permanecessem contribuindo com alquota baseada na olha de pagamentos e nono aturamento. Em virtude da diculdade de atendimento do pleito pelo relator, ocasionada pela mudana natramitao das medidas provisrias, houve tambm atuao perante a Receita Federal, o Ministrio da Fazenda,
o Ministrio de Indstria e Comrcio e a Casa Civil, o que garantiu veto da presidente da Repblica sobre oscdigos prejudiciais ao cooperativismo. Aprovada no Congresso Nacional em setembro, transormou-se na Lei n12.715/2012. Diversas outras Medidas Provisrias editadas em 2012 tambm trataram de temas relacionadoscom a desonerao da olha de pagamentos e oram acompanhadas de perto pelo Sistema OCB: MPV 540/2012,MPV 552/2012, MPV 574/2012, MPV 582/2012.
mPv 571/2012: Editada para evitar o vcuo legislativo ocasionado pelos vetos ao novo Cdigo Florestal (Lein 12.651/2012), a proposio alterava diversos dispositivos da nova legislao ambiental. Dentre os pleitosdeendidos pelo Sistema OCB, destaca-se a adequao do artigo 1, que trata dos objetivos gerais da legislao
em questo, a alterao do artigo 4, para esclarecer que vrzea no rea de preservao permanente ora doslimites de proteo da mata ciliar, alm do estabelecimento de limites percentuais da rea total do imvel a sercomprometida com a recuperao de APP. Aps aprovao pelo Congresso Nacional, em setembro, transormou--se na Lei n 12.727/2012.
mPv 579/2012: A proposio, que trata da reduo das tarias de energia eltrica e da renovao das con-cesses do setor, oi acompanhada de perto pelo Sistema OCB, que apresentou diversas emendas para incluiros consumidores industriais das cooperativas pequenas indstrias de implementos agrcolas, bem como seusconsumidores residenciais e rurais, nos benecios das redues taririas previstas pelo Governo Federal. Aps
atuao conjunta com a Frente Parlamentar do Cooperativismo (Frencoop), o relator da matria, senador RenanCalheiros (AL), incluiu as emendas do cooperativismo em seu relatrio. Aprovada pelo Congresso Nacional emdezembro, transormou-se na Lei n 12.783/2013.
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Conquistas2
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Pl 422/2007: A matria, que altera a CLT estabelecendo a obrigatoriedade da incluso de exames odontolgi-cos nas consultas de sade ocupacional, executados por prossionais odontlogos, nos trabalhadores admitidosem empresas com mais de 100 empregados, oi aprovada na CTASP-CD. O projeto conta com o apoio do SistemaOCB por ser de suma importncia um acompanhamento odontolgico peridico do empregado, uma vez queeste se reveste de consequncias positivas tanto para o trabalhador, seu estado psicolgico e sua atividade na
comunidade, quanto para a empresa. No momento, a proposta aguarda parecer do deputado Paes Landim (PI) naCCJC-CD.
Pl 782/2011: O projeto, que probe a circulao de veculos de carga com mais de 3,5 toneladas (peso brutototal) em rodovias e estradas durante os ns de semana, oi rejeitado na CVT-CD aps importante trabalho reali-zado pelo Sistema OCB. Sendo esta a nica comisso de mrito, a proposta oi arquivada em outubro de 2012.
Pls 688/2011: Aprovado, na CDR-SF, projeto que dispe sobre o perdo de dvidas oriundas de operaes decrdito rural contratadas por instituies nanceiras ederais na rea de atuao da SUDENE. O Sistema OCBapoia a proposta, que benecia produtores rurais dessa regio, que convive com srias diculdades devido ao
baixo aporte de tecnologia, elevado risco climtico, e carncias estruturais e de servios pblicos. Agora, o projetodeve ser analisado pela CAE-SF e aguarda a designao de relator.
Pl 2.191/2011: O projeto, que legaliza os Acordos Comunitrios de Pesca em todo o territrio nacional, oi apro-vado na CMADS-CD. Para o Sistema OCB, a proposta positiva, j que inibir a explorao irregular, garantindoa sustentabilidade da atividade pesqueira. Aguarda neste momento a apresentao de parecer do deputado LiraMaia (PA) na CAPADR-CD.
Pls 156/2012: De autoria do senador Ciro Nogueira (PI), oi aprovado, na CRA-SF, o projeto que reduz a zero as
alquotas da Cons e do PIS/PASEP, incidentes sobre a receita de venda no mercado interno de produtos oriundosda piscicultura. O Sistema OCB avorvel matria, j que a alta tributao incidente nas cooperativas de pis-cicultura az com que elas operem margem da ormalidade. No momento, a matria aguarda parecer do relatorna CAE-SF, senador Delcidio Amaral (MS).
Audincias Pblicas
Foram acompanhadas 110 audincias pblicas na Cmara dos Deputados e no Senado Federal, entre as quais 12
contaram com a participao de expositores do Sistema OCB. Destacamos a presena do presidente Mrcio Lopes de Freitas em audincia Pblica na CAPADR-CD para de-
bater o Ano Internacional das Cooperativas (determinado pela ONU). Durante a audincia, o presidente Mrcioressaltou a denio de marcos regulatrios e o omento a polticas pblicas para o cooperativismo como deter-minantes para o crescimento do setor. Dentre as questes prioritrias, oi destacada a necessidade de sano deuma lei complementar que dena o adequado tratamento tributrio ao ato cooperativo e a regulamentao dascooperativas de trabalho. Representantes do Governo Federal rearmaram a importncia do cooperativismo parao desenvolvimento nacional, inormando a criao de um grupo de trabalho interministerial, que tem o objetivo
de desenvolver aes voltadas para a comemorao do Ano Internacional do Cooperativismo e conta com aparticipao do Sistema OCB.
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Conquistas
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Outro destaque oi a audincia realizada no Senado Federal com o objetivo de debater a construo doPLS 03/2007, que dispe sobre as sociedades cooperativas. Para o presidente Mrcio Lopes de Freitas, a au-dincia pblica trouxe resultados extremamente importantes para a discusso sobre a modernizao da Lei n5.746/1971, j que, apesar dos importantes avanos ao longo dos anos, a atual legislao cooperativista possuiaspectos ultrapassados que precisam ser revistos para garantir a sustentabilidade e o crescimento contnuo do
movimento. Alm da presena do presidente do Sistema OCB, o cooperativismo esteve representado na audinciapelo presidente do Sindicato e Organizao das Cooperativas do Estado do Rio Grande do Sul (Ocergs), VerglioPerius; pelo assessor especial e ex-ministro dos Transportes, Odacir Klein; alm do coordenador do Centro deAgronegcio da FGV e ex-ministro da Agricultura, Roberto Rodrigues.
Reunies
P: Durante todo o ano o Sistema OCB, por intermdio de sua Diretoria e reas tcnicas, reuniu-se
com parlamentares integrantes e no integrantes da Frencoop, com a inteno de debater temas de interessedo sistema cooperativista em tramitao no Congresso Nacional. Houve em torno de 40 audincias com parla-mentares, com participao da Diretoria da OCB, da Gerin e das reas tcnicas pertinentes. Entre os temas maisdebatidos podemos citar o Cdigo Florestal brasileiro, o PL 4.622/2004, o PL 3.067/2011, o PLP 271/2005 e oPLS 03/2007.
e Pc: O Sistema OCB participa de reunies semanais com entidades parceiras do sistema co-operativista brasileiro. Dentre elas, destaca-se a reunio com as entidades ligadas ao Ramo Agropecurio, comoa Conederao da Agricultura e Pecuria do Brasil (CNA), a Frente Parlamentar da Agropecuria (FPA), a Asso-
ciao Brasileira dos Produtores de Soja (Aprosoja) e a Unio da Indstria de Cana-de-acar (nica). Integraainda a reunio semanal do Frum das Conederaes Patronais (CNC, CNT, CNI, CNA, CNF e OCB) para discutirtemas em voga no Congresso Nacional e dividir as tareas semanais ligadas s proposies em pauta. Em julhode 2012, a OCB oi escolhida entre as entidades participantes para coordenar as atividades do grupo por um ano,demonstrando a ora do cooperativismo entre os integrantes do Frum.
Publicaes
Ch Coopo e 2012: Desenvolvida com o intuito de orientar e omentar o processode escolha de nossos representantes, com base em inormaes sobre os normativos que denem as regras daseleies no Pas, contribui para as cooperativas e seus membros participarem legal e democraticamente do pleitoeleitoral.
tc o Co Poco nco: Ferramenta que indica oportunidades e desaos para o setorcooperativista no Congresso Nacional calcada em estudo prospectivo do cenrio poltico brasileiro para o ano de2012, com a apresentao de dados sobre o cenrio poltico nacional e sobre o uncionamento prtico do Con-gresso Nacional, permite assim uma melhor elaborao de estratgias de promoo e deesa do cooperativismo.
no tcc ob o oo o o po (mPv): Estudo que retratadetalhadamente o modo como as recentes alteraes na tramitao de MPVs podem intererir na atuao legis-
l ti d Si t OCB id ti d d t id d d i d d d b
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lativa do Sistema OCB, identicando os desaos e as oportunidades advindas da mudana, bem como as novasestratgias que devem ser adotadas pelo cooperativismo na atuao diante dessas proposies.
Po e mcp 2012: Publicao que traou a participao dos parlamentares duranteo processo eleitoral, o desempenho dos integrantes da Frente Parlamentar do Cooperativismo (Frencoop) nascandidaturas e a comparao da representatividade partidria nos municpios e em dierentes eseras polticas.
Bog OCB o Cogo: Mais um instrumento de interao com o pblico-alvo da OCB. Seu objetivo acilitar o acesso aos produtos e publicaes produzidos pela Gerin, colocando disposio do Sistema OCBinormaes rpidas e atualizadas a respeito do andamento dos trabalhos legislativos. Durante 2012, houve 198postagens e 24.137 visualizaes do Blog.
Pg co o cbook: Durante o ano, alm do Blog OCB no Congresso, oi desenvolvida umapgina institucional na rede social Facebook para aumentar a divulgao das aes e produtos, dando maioreetividade comunicao com o pblico do Sistema OCB. Dentre as 126 postagens, possvel destacar a divul-
gao dos diversos eventos em comemorao ao Ano Internacional das Cooperativas 2012 e a participao delideranas cooperativistas em atividades do Congresso Nacional.
Eventos
lo ag lg o Coopo 2012: Em 28 de evereiro, aconteceu o lana-mento da 6 edio da publicao que contempla as principais propostas de interesse do cooperativismo quetramitam no Congresso Nacional. A solenidade contou com a participao de cerca de 400 pessoas, entre elas
lderes cooperativista e em torno de 55 deputados e 11 senadores. Na oportunidade tambm estiveram presenteso ministro da Agricultura, Mendes Ribeiro Filho, e o presidente do Banco Central, Alexandre Tombini, que desta-caram a importncia do cooperativismo para o desenvolvimento nacional.
d ico o Coopo: Em julho, o Sistema OCB comemorou no Congresso Nacional o DiaInternacional do Cooperativismo e o Ano Internacional das Cooperativas em sesso solene realizada no SenadoFederal. O evento contou com a presena de todos os colaboradores da unidade nacional do Sistema OCB, almde parlamentares, ministros e outros convidados. Durante seu discurso, o presidente do Sistema OCB, Mrcio Lopesde Freitas, ressaltou a importncia do relacionamento mantido com o Congresso Nacional em prol da deesa dos
interesses cooperativistas, aproveitando a oportunidade para agradecer a atuao de algumas autoridades presentescom a entrega de uma placa condecorativa. No mesmo perodo, o Sistema OCB lanou, na Cmara dos Deputados,a exposio Cooperativas constroem um mundo melhor, com o objetivo de celebrar o reconhecimento por parteda ONU da importncia do movimento para o desenvolvimento e crescimento da economia mundial.
Frente Parlamentar do Cooperativismo (Frencoop)
ao lg: Sob a coordenao do senador Waldemir Moka (MS), a Frencoop esteve presente na
articulao de importantes pleitos para o cooperativismo, como na aprovao e sano do novo Cdigo Florestal,e da regulamentao das cooperativas de trabalho e da desonerao da olha de pagamento de vrias cadeiasCo
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do setor produtivo Aps indicao da Gerin a Frencoop tambm representou o cooperativismo no avano dos
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do setor produtivo. Aps indicao da Gerin, a Frencoop tambm representou o cooperativismo no avano dosprincipais pleitos nas comisses do Senado e da Cmara, como nos casos da excluso dos empreendimentoscooperativos no novo Cdigo Comercial; da manuteno do texto do projeto que d acesso ao cooperativismo decrdito ao Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT); e na deesa da incluso das cooperativas educacionais paraterem acesso aos benecios do Programa Universidade para Todos (Prouni).
eo: Os eventos institucionais realizados pelo Sistema OCB contaram com presena signicativa dos parla-mentares da Frencoop, como observado na Sesso Solene de comemorao ao Dia Internacional do Cooperativis-mo, realizada no Senado Federal. Na Cmara dos Deputados, a exposio Cooperativas constroem um mundomelhor celebrou com ora e visibilidade a importncia do cooperativismo nacional e internacionalmente. Pormeio da coordenao da Gerin, o Sistema OCB reuniu mais de 40 depoimentos de parlamentares integrantes daFrencoop, que oram divulgados na exposio durante duas semanas e encaminhados s Organizaes Estaduais.O mesmo comprometimento oi demonstrado no Lanamento da Agenda Legislativa do Cooperativismo, quando55 deputados e 11 senadores da Frente estiveram presentes.
dco: O Sistema OCB, em parceria com a Frencoop, responsvel pelo monitoramento, gesto e divulgaode pronunciamentos parlamentares de interesse do cooperativismo, com a inteno de identicar parlamentarescom potencial para deender os interesses do setor nas atividades legislativas. O Sistema OCB trabalhou inten-samente para garantir a insero e a deesa da bandeira do cooperativismo no Congresso Nacional, subsidiandoos parlamentares com inormaes atualizadas sobre o movimento cooperativista. No total, oram realizados 77pronunciamentos que citaram especicamente a Organizao das Cooperativas Brasileiras e mais de 400 discur-sos sobre temas reerentes ao cooperativismo proeridos nos plenrios da Cmara dos Deputados e no SenadoFederal. O material oi compilado mensalmente e encaminhado s Organizaes Estaduais por meio do Relatrio
de Discursos. r tbho: Os encontros aconteceram periodicamente na sede da OCB, com o objetivo de discutir
as proposies prioritrias para o setor no Congresso Nacional. As reunies da Diretoria da Frente tambm tive-ram papel importante para ortalecer o contato e o grau de conhecimento dos parlamentares em relao OCB,que, ao longo dos encontros, se colocou disposio para atuar em parceria em temas reerentes ao cooperati-vismo. Durante o ano, aconteceram trs reunies.
Ano Internacional das Cooperativas 2012Em 18 de dezembro de 2009, por meio da Resoluo 64/136, a ONU declarou 2012 como o Ano Internacional
das Cooperativas. O lanamento oicial oi realizado em outubro de 2011, em Nova York, Estados Unidos. Para ga-rantir que os objetivos do Ano Internacional ossem alcanados, disseminando o cooperativismo entre os rgos doGoverno e a populao brasileira, o Sistema OCB esteve envolvido em diversas aes ao longo do ano, dentre asquais destacamos:
Coc ro+20: O movimento cooperativista esteve presente no evento internacional para o desenvol-vimento sustentvel, em palestra do presidente Mrcio Lopes de Freitas, no painel Segurana Alimentar e Sus-tentabilidade no Agronegcio e com a realizao do Dia do Cooperativismo, no espao AgroBrasil da CNA,que contou com a divulgao de casos de sucesso do cooperativismo em ambientes de parceiros (CIB, Embrapa Co
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e Mapa) Com o apoio do Sistema OCB o cooperativismo oi includo como tema nos documentos ociais do
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e Mapa). Com o apoio do Sistema OCB o cooperativismo oi includo como tema nos documentos ociais doGoverno Brasileiro e da ONU para a RIO+20, e participou da coneco do Documento de Posicionamento doAgronegcio.
r igo: O setor cooperativista, em parceria com o Governo Federal Ministrio daAgricultura, Secretaria de Relaes Institucionais e Casa Civil elaborou um plano de trabalho conjunto, alusivo
ao Ano Internacional das Cooperativas, com aes comemorativas e estruturais. No mbito do Legislativo, oi re-alizado um trabalho em conjunto para aprovao do projeto de lei que regulamenta as cooperativas de trabalho(PL 4.622/2005) e esoro para retorno das tratativas do ato cooperativo (PLP 271/2005).
Ho ao 2012: Desenvolvido para sensibilizar o maior nmero de internautas sobre a importncia do co-operativismo para o desenvolvimento econmico. Foi um instrumento para divulgao das aes do Ano Interna-cional das Cooperativas 2012, publicao de notcias, pers de cooperativas, disseminao de material multimdiae calendrio de eventos.
so Po: Durante a Conerncia Rio+20, oi lanado o selo postal em comemorao ao Ano Internacionaldas Cooperativas, em parceria com o Ministrio de Agricultura, Pecuria e Abastecimento (Mapa). Tendo comooco a sustentabilidade, oi escolhida para ilustrar o selo a rvore Ip Amarelo, espcie que est entre as maisprocuradas em viveiros e muito utilizada em projetos de restaurao forestal. Ao todo, os Correios produziram 40mil unidades.
lo : O Sistema OCB, articulou com a Caixa Econmica Federal uma extrao comemorativa da Lo-teria Federal sobre o Ano Internacional das Cooperativas. O bilhete correu no primeiro sbado de julho, data emque se comemora o cooperativismo internacionalmente.
mo Coo: Durante o IV Frum sobre Incluso Financeira em Porto Alegre (RS), em outubro, oia vez de o Banco Central homenagear o Ano Internacional das Cooperativas. Na ocasio, teve o lanamento damoeda comemorativa em reconhecimento s cooperativas brasileiras e importncia do Ramo Crdito. Cunhadaem prata, a moeda apresenta a logomarca ocial e o slogan: Cooperativas constroem um mundo melhor. Ini-cialmente, oram produzidas 3,5 mil unidades, podendo ser aumentada para, no mximo, 10 mil.
ebxo o Coopo: Em solenidade realizada em Roma, na sede da Organizao das NaesUnidas para Agricultura e Alimentao (FAO), o ex-presidente do Sistema OCB e ex-presidente da ACI, RobertoRodrigues, oi nomeado Embaixador Especial da FAO para o cooperativismo mundial.
ii ecoo Bo Po Coopo (eBPC): Nos dias 30 e 31 de agosto, a Fa-culdade de Tecnologia do Cooperativismo (Escoop), em Porto Alegre/RS recebeu a segunda edio do EBPC. Coma participao de 150 estudantes, estudiosos e lderes cooperativistas, o evento contou com seminrios, painis esesses temticas, com o objetivo de omentar o intercmbio e a produo tcnica e cientca, em diversas reasdo conhecimento.
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Siglas
Sou um homem comum - que trabalhou como todos os outros. Passou
a vida debruado sobre uma prancheta. Interessou-se pelos mais
pobres. Amou os amigos e a famlia. Nada de especial.
Palcio do Planalto Braslia-DF
O Congresso Nacional composto de duas Casas, a Cmara dos Deputados e o Senado Federal. Cada uma delas possui
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Siglas
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O Co g esso ac o a co posto de duas Casas, a C a a dos eputados e o Se ado ede a Cada u a de as possusuas comisses permanentes ou temporrias, com unes legislativas e scalizadoras denidas pela Constituio Federal epor seus respectivos Regimentos Internos.
tarea das comisses avaliar todas as inormaes, antecedentes e convenincia de uma proposio, por amplas discus-ses, que inclua a participao da sociedade em geral, para, em seguida, ormar um consenso, que surge na orma do parecer
da comisso sobre o projeto avaliado.
Na Cmara, 20 comissesConra os nomes e siglas das comisses permanentes da Cmara dos Deputados:
sg no
CAINDR Comisso da Amaznia, Integrao Nacional e de Desenvolvimento RegionalCAPADR Comisso de Agricultura, Pecuria, Abastecimento e Desenvolvimento Rural
CCJC Comisso de Constituio e Justia e de Cidadania
CCTCI Comisso de Cincia e Tecnologia, Comunicao e Inormtica
CDC Comisso de Deesa do Consumidor
CDEIC Comisso de Desenvolvimento Econmico, Indstria e Comrcio
CDHM Comisso de Direitos Humanos e Minorias
CDU Comisso de Desenvolvimento UrbanoCEC Comisso de Educao e Cultura
CFFC Comisso de Fiscalizao Financeira e Controle
CFT Comisso de Finanas e Tributao
CLP Comisso de Legislao Participativa
CMADS Comisso de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentvel
CME Comisso de Minas e Energia
CREDN Comisso de Relaes Exteriores e de Deesa Nacional
CSPCCO Comisso de Segurana Pblica e Combate ao Crime Organizado
CSSF Comisso de Seguridade Social e Famlia
CTASP Comisso de Trabalho, de Administrao e Servio Pblico
CTD Comisso de Turismo e Desporto
CVT Comisso de Viao e Transportes
No Senado Federal 11 comisses
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Siglas
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No Senado Federal, 11 comissesA seguir, as 11 comisses permanentes instaladas no Senado Federal:
sg no
CAE Comisso de Assuntos Econmicos
CAS Comisso de Assuntos Sociais
CCJ Comisso de Constituio, Justia e Cidadania
CCT Comisso de Cincia, Tecnologia, Inovao, Comunicao e Inormtica
CDH Comisso de Direitos Humanos e Legislao Participativa
CDR Comisso de Desenvolvimento Regional e Turismo
CE Comisso de Educao, Cultura e Esporte
CI Comisso de Servios de InraestruturaCMA Comisso de Meio Ambiente, Deesa do Consumidor e Fiscalizao e Controle
CRA Comisso de Agricultura e Reorma Agrria
CRE Comisso de Relaes Exteriores e Deesa Nacional
No Congresso Nacional, comisses mistas
Criadas no mbito do Congresso Nacional, so compostas simultaneamente de deputados e senadores, podendo serpermanentes ou temporrias. Assim como as demais comisses de cada uma das Casas, tm regras de criao e unciona-mento denidos no Regimento Comum (Resoluo n 01, de 1970-CN).
Comisso Mista de Planos, Oramentos Pblicos e Fiscalizao (CMO);
Comisso Mista Permanente sobre Mudanas Climticas (CMMC) e
Representao Brasileira do Parlamento do Mercosul.
Proposies
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Siglas
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ProposiesA elaborao de normas jurdicas, ainda que no exclusivamente, de competncia do Poder Legislativo e so as propo-
sies que, seguindo as regras de tramitao da Constituio Federal e dos respectivos Regimentos Internos da Cmara dosDeputados e do Senado Federal, iniciam o processo legislativo ederal.
Seguem abaixo as principais espcies de proposies que tramitam no Congresso Nacional:
sg dco C o
MPV Medida Provisria SF/CD
PEC Proposta de Emenda Constituio SF/CD
PLV Projeto de Lei de Converso SF/CD
PLC Projeto de Lei da Cmara dos Deputados SF
PLS Projeto de Lei do Senado Federal SFPDS Projeto de Decreto Legislativo do Senado Federal SF
PDC Projeto de Decreto Legislativo CD
PL Projeto de Lei CD
PLP Projeto de Lei Complementar CD
Proposies de interesse do cooperativismo
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Siglas
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p pAs proposies de interesse do cooperativismo no Congresso Nacional so muitas e diversicadas. Com o objetivo de
divulgar essas matrias ao Sistema Cooperativista Brasileiro aos parlamentares e demais interessados, oram selecionadaspara a Agenda Legislativa de 2013 as principais proposies que, de orma positiva ou no, aetam o cooperativismo no Pas.Para acilitar o manuseio, esta edio agrupa as proposies por reas temticas, cada qual indicada por uma aba. Alm daidenticao das proposies no topo da pgina, o leitor tambm visualiza um quadro com inormaes bsicas da matria.
dco: Resume os principais pontos do texto da proposio e sua ltima tramitao no CongressoNacional.
Pocoo: De orma clara, objetiva e sinttica, relata qual a importncia ou carncias da matria em
relao ao cooperativismo brasileiro. O posicionamento tambm representado por cones no topo da pgina: signica apoia, quando a proposio vai ao encontro dos interesses do Sistema; , a indicao deapoia, com ressalvas, quando h necessidade de adequaes; e ho, no apoia, nas vezes em que o texto contrrio aos objetivos do cooperativismo.
Popo: Sugesto de linha de ao da OCB para a proposio, com o objetivo de indicar o caminho para asautoridades que desejam agir em avor dos interesses cooperativistas.
O o? So listadas as ltimas mudanas ocorridas na tramitao da matria.
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Todosos ramos
Congresso Nacional Braslia-DF
Ela ia crescendo. Depois apareciam os
contornos e comevamos a dizer: ali o
Teatro, l o Congresso, a Torre.Braslia surgia como num passe
de mgica, um milagre.
PLS 03/2007
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Todososra
mos
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ao: Senador Osmar Dias (PR).
e: Dispe sobre sociedades cooperativas.
dpcho: Senado Federal: s Comisses de Constituio, Justia e Cidadania (CCJ); de Agricultura e Reorma Agrria
(CRA) e de Assuntos Econmicos (CAE).
apo : PLS 153/2007.
descrioRevoga a Lei n 5.764/1971, estabelecendo novo regime jurdico para a constituio de sociedades cooperativas. No mo-
mento, o projeto aguarda parecer do relator, senador Waldemir Moka (MS), na CRA-SF.
PosicioametoDesde 2007, o Sistema OCB debate com dirigentes e tcnicos de cooperativas o projeto que revoga a Lei n 5.764/1971,
no intuito de destacar os pontos mais importantes da proposta. A ideia central que a legislao cooperativista seja adap-
tada s necessidades reais e atuais das sociedades cooperativas sem, entretanto, haver uma ruptura com a ordem legal
vigente. Um dos pontos meritrios do projeto a criao do Certicado de Crdito Cooperativo, cuja inteno omentar
capital para as cooperativas. Outras iniciativas poderiam se somar ao texto, tais como a denio de um modelo de recu-
perao judicial especialssimo e adequado realidade das sociedades cooperativas ou ainda a possibilidade de reunio
destas em grupos, com concentrao econmica benca aos cooperados e expanso de suas atividades, sem que
implique em sua transormao em sociedade empresria ou na sua dissoluo. No entanto, o projeto apresenta alguns
pontos que merecem maior debate, como a questo da unicidade de representao do sistema cooperativista, a sujeio
das cooperativas ao processo de alncia, o contrato de parceria, a denio de ato cooperativo para ns societrios, entre
outros que esto hoje devidamente estabelecidos na Lei n 5.764/1971 e devem ser resguardados.
PropostaAprovao de um substitutivo que contemple as indicaes do setor cooperativista.
O que muou?Aprovada na CCJ-SF em dezembro de 2010, em 2011, a matria seguiu para anlise da CAE-SF. No entanto, em novembro
do mesmo ano, a senadora Ana Amlia (RS) encaminhou requerimento Mesa Diretora da Casa solicitando que, sobre o PLS
03/2007, alm das Comisses constantes do despacho inicial, seja ouvida tambm a CRA-SF. Tendo o requerimento sido aprova-
do em evereiro de 2012, a matria seguiu para anlise da CRA-SF, sob a relatoria do senador Waldemir Moka (MS).
PLS 03/2007APoiAMos
CoM ressALvAs
PLP 271/2005
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Todososra
mos
Organizao das Cooperativas Brasileiras (OCB) 43
ao: Deputado Luiz Carlos Hauly (PR).
e: Dispe sobre o adequado tratamento tributrio ao ato cooperativo.
dpcho: Cmara dos Deputados: s Comisses de Desenvolvimento Econmico, Indstria e Comrcio (CDEIC); deFinanas e Tributao (CFT) e de Constituio Justia e de Cidadania (CCJC).
apo : PLP 62/2007, PLP 198/2007 e PLP 386/2008.
descrioO projeto visa dar o adequado tratamento tributrio s operaes praticadas pelas cooperativas, demonstrando exatamen-
te em que momento incide a legislao tributria brasileira em suas operaes, atendendo assim ao preceito constitucional
do art. 146, III, c, da Constituio Federal de 1988. A proposio contempla ainda a distino entre ato cooperativo e
ato no cooperativo. O projeto encontra-se na CFT-CD, onde aguarda designao de relator.
PosicioametoEm consonncia com a previso constitucional a respeito do adequado tratamento tributrio ao cooperativismo, o projeto tem o
objetivo de evitar que a cooperativa seja obrigada a recolher tributos cujos atos geradores nela no tenham ocorrido, em razo de
suas caractersticas, haja vista a ausncia de ns lucrativos nas sociedades cooperativas. Esto nessa relao, por exemplo, o Imposto
de Renda, a CSLL, as contribuies PIS/Cons. Assim, busca-se delimitar a incidncia tributria na pessoa do cooperado, verdadeiro
contribuinte. E, para que sejam contemplados os interesses do setor cooperativista, o Sistema OCB trabalhou pela aprovao de um
substi