Ócio, Lazer e TIC virgílio ribeiro

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ÓCIO, LAZER E TIC Nas Necessidades Especiais Virgílio Ribeiro, 2010 1

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  • 1. CIO, LAZER E TIC
    Nas
    Necessidades Especiais
    Virglio Ribeiro, 2010
    1

2. LAZER E RECREAO
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DESENVOLVIMENTO E DESCOBERTA DE NOVAS POTENCIALIDADES INDIVIDUAIS
Promovem
INTEGRAO COMUNITRIA
aumento da auto-estima
um veculo privilegiado de incluso
PROMOVE A relao directa entre indivduos ditos normais e pessoas portadoras de limitaes
QUALIDADE DE VIDA
3. mobilidade
e
acessibilidade
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constitui um direito universal
conquistas sociais importantes
reforam o conceito de cidadania
4. EXCLUSO
POBREZA
EXCLUSO SOCIAL
PRECONCEITO
DISCRIMINAO
INDIFERENA
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SOCIEDADE
MARCADA
Estas formas de excluso so mais evidentes para com as pessoas com necessidades especiais: a falta de acessibilidade a muitos espaos ditos pblicos, a falta de conhecimento a respeito de questes relacionadas com estas pessoas, o super-protecionismo por parte da famlia e das pessoas do crculo restrito de amigos e vizinhos, a falta de polticas pblicas de lazer e recreao para estes, so a prova evidente desta excluso.
5. LAZER=INCLUSO
lazer
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indispensvel vida de qualquer indivduo
uma importante componente no processo de incluso social
O que define a pessoa portadora de deficincia no a falta de um membro nem a viso ou audio reduzidas. O que caracteriza a pessoa portadora de deficincia a dificuldade de se relacionar, de se integrar na sociedade, o grau de dificuldade para a integrao social que definir quem ou no portador de deficincia. Arajo (1997)
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6. O NOSSO TRABALHO DIRIO
Desenvolvemos processos de avaliao da acessibilidade dos indivduos portadores de limitaes s Tecnologias da Informao e Comunicao (TIC).
neste sentido que nos iremos debruar mais sobre estes aspectos na vida destas pessoas e de que forma podem utilizar as tecnologias no seu tempo de cio e lazer.
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7. 7
PROGRESSO TECNOLGICO
promove horizontes mais amplos
melhora a qualidade da vida
incrementa as possibilidades do ser humano
Melhora a sociedade em todos os seus aspectos
Para se usufruir das oportunidades oferecidas requer-se continuamente novos e mais especficos conhecimentos e habilidades da parte dos indivduos
Nas pessoas portadoras de limitaes, esta complexidade progressiva das exigncias do ambiente social pode ter um efeito oposto ao pretendido pelo progresso social.
8. Muitas vezes, em vez de facilitar e simplificar o desenvolvimento destas pessoas, podem criar-se obstculos intransponveis, que devem ser evitados em prol do acesso s tecnologias. No campo da tecnologia, se um sistema tecnolgico est configurado de modo a que seja pouco acessvel s pessoas portadoras de limitaes ao nvel cognitivo, sensorial e/ou motor, estamos a criar um processo de excluso digital e consequentemente social. Se se considerarem as tecnologias no contexto educacional, em que o potencial como ferramenta de ensino est a mostrar-se extremamente importante, as limitaes no acesso a estas tecnologias traduzem-se necessariamente em limitaes no acesso educao. Mas tambm vale a pena recordar o perigo que representam os meios tecnolgicos quando considerados como a panaceia universal para contemplar o sucesso de todos os alunos com necessidades educativas especiais (NEE). O recurso tecnolgico em si no a varinha mgica que resolve totalmente qualquer problema, embora se possa dizer que as novas tecnologias no mundo de hoje e do futuro, representam um caminho de esperana na educao especial e vida quotidiana das pessoas com necessidades especiais. (Gonzalez e Lopez, 1994).
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BENEFCIOS DAS TIC
Versatilidade e flexibilidade que permite mltiplas aplicaes, com objectivos diferentes, e ainda a adaptao a cada caso especfico.
ainda possvel utilizar um nico dispositivo ou programa por vrias crianas e/ou adultos, apenas com alguns ajustes.
Facilita a individualizao do ensino, combinando tarefas, tendo em conta o nvel de habilidades de cada aluno e de acordo com seu prprio ritmo.
Permite a repetio de um exerccio (com "pacincia infinita") e autocorreco imediata.
Aumenta o grau de autonomia e independncia pessoal uma vez que a criana pode trabalhar sozinha e com necessidade de menos ajuda do outro.
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BENEFCIOS DAS TIC
Aumenta a auto-estima,
Permite que o professor tenha mais tempo para dedicar a outros alunos ou actividades.
Permite uma maior rapidez e qualidade do trabalho, poupando um esforo considervel criana e ajuda a eliminar a sensao de fracasso.
Permite a concepo de actividades de trabalho cooperativo, o que pode ser um meio para aumentar a comunicao e a socializao do grupo (por exemplo, actividades de lazer ou treino de habilidades sociais).
O computador oferece a possibilidade de armazenar dados sobre as realizaes de cada criana, gravando ou imprimindo.
11. O elevado custo do software e do hardware, pelo que no possvel o acesso a estes recursos por todos aqueles que deles necessitam. Alm disso, o rpido progresso da investigao, em muitos produtos, torna-os ultrapassados num curto perodo de tempo.
A falta de preparao dos profissionais da educao, com a incorporao das TIC no currculo escolar exige uma reavaliao, resultando, por vezes em situaes de suspeita e rejeio. Alm disso, h poucas escolas, ou nenhumas, que tm profissionais especializados num determinado programa, responsvel por analisar a evoluode um determinado software.
A utilizao inadequada de meios tecnolgicos, como resultado da introduo destes no campo educacional, como mera moda e a falta de abordagens anteriores que considerem os estudos das reais capacidades da criana e conformes com as suas necessidades e as possibilidades de integrar a sua utilizao num currculo convencional.
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INCONVENIENTES DAS TIC
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TECNOLOGIA DE APOIO/PRODUTO DE APOIO
TIC para as pessoas com limitaes
Tecnologia de Apoio
tecnologia assistiva ou adaptada e mais recentemente, produto de apoio.
Por ajudas tcnicas entende-se ento "qualquer item, equipamento global ou parcial ou sistema adquirido comercialmente, adaptado s limitaes de uma pessoa e que usado para aumentar ou melhorar as capacidades funcionais desta, ou para alterar ou introduzir novos comportamentos." (Cook e Hussey, 1995).
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FUNES RECURSOS TECNOLGICOS NA EDUCAO
Ferramenta de comunicao.
Ferramenta para o desenvolvimento da capacidade de ateno e concentrao, capacidade lgica e pensamento convergente, da linguagem nas suas duas vertentes compreensiva e expressiva, incluindo mesmo a criatividade e a socializao.
Instrumento para a valorizao educacional. Especialmente no caso dos alunos com limitaes graves que necessitam de utilizar esses meios para comunicar e realizar as suas tarefas escolares.
Como objecto ldico, para jogar individualmente ou em grupo, o que tambm promove a socializao.
Como meio para desenvolver a autonomia pessoal e integrao social.
Como meio de preparao profissional. Para adquirir conhecimentos bsicos para o exerccio de uma profisso e superar limitaes pessoais, permitindo trabalhar num meio normalizado.
(Lopez e Lopez, 1994)
14. O computador uma mquina facilmente modificvel e adaptvel s necessidades individuais de cada um;
Satisfaz os objectivos adequando-se s necessidades de cada um dos utilizadores;
facilita a acessibilidade e elimina barreiras;
Existem aparelhos desenvolvidos especificamente para pessoas portadoras de limitaes;
Recurso valioso para pessoas com limitaes;
No vulgar encontrar noutras tecnologias esta facilidade de adaptao.
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CIO, LAZER E O COMPUTADOR
15. Para os profissionais da educao, no h dvidas de que a Internet implica a possibilidade de obter informaes actualizadas sobre praticamente qualquer coisa, que vo desde o treino educativo at aos ltimos desenvolvimentos da pedagogia, quer convencionais quer adaptadas, uma vez que nela se podem encontrar referncias a quase todos os tipos de problemas. Alm disso facilita o contacto entre profissionais, no importa onde seja o local de trabalho, permitindo conhecer outras e novas experincias que podem ser interessantes para cada um de ns.
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possibilidade de obter informaes actualizadas sobre praticamente qualquer coisa
INTERNET : A COMUNICAO POR EXCELNCIA
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OUTRASFORMAS DE APRENDER
Para as pessoas cujas caractersticas so os problemas graves de mobilidade (ou outras deficincias)
formao no prprio contexto
aula virtual
videoconferncia
(e-learning)
Teletrabalho
17. INCLUSO
Contudo devemos questionar-nos se estas opes sero realmente inclusivas e se isto implica a integrao social?
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18. Manipular um objecto num ambiente diferente, sem existir fisicamente... Imagine-se o que pode significar para as pessoas com determinadas deficincias, esta oportunidade.
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Realidade Virtual
19. CONCLUINDO
Educar na diversidade, requer uma grande quantidade de materiais na sala de aula de modo a diversificar o processo ensino-aprendizagem. A diversificao das estratgias de ensino-aprendizagem exigem o uso de muitos materiais diferentes. Neste sentido, as tecnologias de apoio podem representar para os alunos com NEE, um elemento crucial para normalizar as suas vidas e em alguns casos, uma das poucas opes de acesso a um currculo que, de outro modo, lhe estaria vedado. Tambm pode ser considerado um meio de serem resgatados de um mundo de silncio, onde a ausncia de um cdigo compreensvel para a maioria deles, os condicionaria, no mnimo, a serem comunicadores passivos, deixando-lhes oportunidades muito reduzidas para serem capazes de expressar todo o seu rico mundo interior. As TIC so, sobretudo, para estas populaes, um caminho para a integrao. Vrias experincias mostram que, para individualizar o ensino, a vida quotidiana e o lazer, a adaptao das tecnologias s necessidades especficas de cada um, incorporando os computadores na sala de aula e nos servios pblicos, como um recurso de acesso comunicao, promove a integrao no s fsica, mas tambm a integrao social, tornando a sociedade mais inclusiva. (Stevenson, 2002).
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Obrigado por terem tido a pacincia de me ouvir.
Talvez tenhamos a oportunidade de nos voltarmos a encontrar.
Adeus!