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ENCICLOPÉDIA BIOSFERA, Centro Científico Conhecer - Goiânia, v.9, N.16; p. 2013 1634 OCORRÊNCIA DE MINICANCRO EM Eucalyptus viminalis Labill. NO BRASIL __________________________________________________________________ Ana Lídia Moura do Carmo 1 ; Flávio Augusto de Oliveira Garcia 2 ; Fabiana Schmidt Bandeira Peres 3 . 1. Mestre em Ciências Florestais, Universidade Estadual do Centro-Oeste 2. Professor Doutor Universidade Estadual do Centro-Oeste ([email protected]) 3. Professor Doutor Universidade Estadual do Centro-Oeste Universidade Estadual do Centro-Oeste, Setor de Ciências Agrárias, Departamento de Engenharia Florestal, BR 153 Km 7, 84500-000, Irati, Paraná. Brasil. Recebido em: 06/05/2013 – Aprovado em: 17/06/2013 – Publicado em: 01/07/2013 ___________________________________________________________________ RESUMO Observou-se na região de Guarapuava, PR, lesões diminutas em troncos e ramos lenhosos de árvores de Eucalyptus viminalis, essas lesões caracterizavam o típico sintoma de cancro, com lesões profundas e recobertas por periderme necrofilática. Ainda na região dessas lesões observou-se a intensa exsudação de goma, demonstrando que a agressão atingiu o câmbio vascular. Observações em cortes histológicos, feitos a mão livre, de fragmentos dos tecidos sintomáticos demonstraram a presença de estruturas fúngicas identificadas como Coniothirium sp. Isolamento indireto realizado dos tecidos sintomáticos também apresentaram estruturas conidiogênicas do mesmo fungo. Inoculações realizadas em mudas de cerca de 120 dias após semeadura, não reproduziram os sintomas. A semelhança dos sintomas apresentados com os descritos na literatura e a recorrente ocorrência do fungo junto a tecidos lesionados permitiu atribuir a associação de Coniothyrium sp. a etiologia da doença. Trata-se do primeiro relato do minicancro em Eucalyptus viminalis no Brasil. PALAVRAS-CHAVE: Coniothyrium sp., eucalipto; cancro. MINI CANKER IN Eucalyptus viminalis Labill. IN BRAZIL. ABSTRACT It was observed in the region of Guarapuava, PR, tiny lesions on woody trunks and branches of trees of Eucalyptus viminalis, these lesions characterized the typical symptom of cancer, with deep lesions and covered with necrophylatic periderm. Still in the area of these lesions was observed intense exudation of gum, showed that was affected vascular cambium. The histological handmade free tissue cells of patients had typical conidia of Coniothirium sp. Insulation these tissues also showed hyphae and conidia of fungi. Seedlings with 120 days before sowing was inoculate seedlings of microorganism, but did not reproduce the symptoms. The similarity of the symptoms observed in diseased tissue to field reports in the literature and the constant association structures of the fungus to the diseased tissue, enabling

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OCORRÊNCIA DE MINICANCRO EM Eucalyptus viminalis Labill. NO BRASIL __________________________________________________________________ Ana Lídia Moura do Carmo1; Flávio Augusto de Oliveira Garcia2; Fabiana Schmidt

Bandeira Peres3.

1. Mestre em Ciências Florestais, Universidade Estadual do Centro-Oeste 2. Professor Doutor Universidade Estadual do Centro-Oeste

([email protected]) 3. Professor Doutor Universidade Estadual do Centro-Oeste

Universidade Estadual do Centro-Oeste, Setor de Ciências Agrárias, Departamento de Engenharia Florestal, BR 153 Km 7, 84500-000, Irati, Paraná. Brasil.

Recebido em: 06/05/2013 – Aprovado em: 17/06/2013 – Publicado em: 01/07/2013

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RESUMO Observou-se na região de Guarapuava, PR, lesões diminutas em troncos e ramos lenhosos de árvores de Eucalyptus viminalis, essas lesões caracterizavam o típico sintoma de cancro, com lesões profundas e recobertas por periderme necrofilática. Ainda na região dessas lesões observou-se a intensa exsudação de goma, demonstrando que a agressão atingiu o câmbio vascular. Observações em cortes histológicos, feitos a mão livre, de fragmentos dos tecidos sintomáticos demonstraram a presença de estruturas fúngicas identificadas como Coniothirium sp. Isolamento indireto realizado dos tecidos sintomáticos também apresentaram estruturas conidiogênicas do mesmo fungo. Inoculações realizadas em mudas de cerca de 120 dias após semeadura, não reproduziram os sintomas. A semelhança dos sintomas apresentados com os descritos na literatura e a recorrente ocorrência do fungo junto a tecidos lesionados permitiu atribuir a associação de Coniothyrium sp. a etiologia da doença. Trata-se do primeiro relato do minicancro em Eucalyptus viminalis no Brasil. PALAVRAS-CHAVE: Coniothyrium sp., eucalipto; cancro.

MINI CANKER IN Eucalyptus viminalis Labill. IN BRAZIL. ABSTRACT

It was observed in the region of Guarapuava, PR, tiny lesions on woody trunks and branches of trees of Eucalyptus viminalis, these lesions characterized the typical symptom of cancer, with deep lesions and covered with necrophylatic periderm. Still in the area of these lesions was observed intense exudation of gum, showed that was affected vascular cambium. The histological handmade free tissue cells of patients had typical conidia of Coniothirium sp. Insulation these tissues also showed hyphae and conidia of fungi. Seedlings with 120 days before sowing was inoculate seedlings of microorganism, but did not reproduce the symptoms. The similarity of the symptoms observed in diseased tissue to field reports in the literature and the constant association structures of the fungus to the diseased tissue, enabling

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associated Coniothyrium sp. mini canker with E. viminalis in Brazil. This is the first report of minicancro in Eucalyptus viminalis in Brazil. KEYWORDS: Coniothyrium sp., eucalyptus; canker.

INTRODUÇÃO As espécies de Eucalyptus estão entre as mais importantes culturas florestais

do mundo, isso se deve tanto pela versatilidade em que permite o seu cultivo em diversas partes do planeta (BROOKER et al., 2002), quanto pelo rápido crescimento (ALFENAS et al., 2009), conferindo-lhes características de grande importância econômica.

Todavia, o cultivo de Eucalyptus spp. pode ser prejudicado pela ocorrência de problemas fitossanitários, com especial importância aos ataques de fitopatógenos. Em algumas regiões do globo doenças têm limitado o cultivo de algumas espécies, híbridos ou procedências de Eucalyptus spp. (FERREIRA, 1989; OLD et al., 2003; ALFENAS, et al., 2009).

Recentemente, uma nova doença foi relatada em plantios de Eucalyptus grandis Hill ex Maiden na África do Sul (WINGFIELD et al., 1997). Essa doença foi denominada de minicancro, devido as lesões diminutas com características de cancro que são formadas nos ramos lenhosos como troncos e galhos das árvores atacadas (OLD et al., 2003). O agente causal é o fungo Coniothyrium zuluense Wingfield, Crous & Coutinho e naquele país a maior severidade é relatada em árvores com cerca de dois anos de idade.

Devido à agressividade do patógeno e aos danos causados é considerada uma das doenças mais importantes da eucaliptocultura na África do Sul (WINGFIELD et al., 1997).

A partir do relato inicial a doença tem sido descrita em várias regiões do globo como: Havaí (ROUX et al., 2002), China (CORTINAS et al., 2006), Tailândia (VAN ZYL et al., 2002a), México (ROUX et al., 2002), Vietnam (GEZAHGNE et al., 2003; OLD et al., 2003). No Brasil há a descrição de sua ocorrência em um plantio de E. grandis no sul do país (FERREIRA, 1997), citado por ALFENAS et al., (2009).

Contudo não há maiores informações sobre a severidade da doença, as perdas causadas e suas implicações de sua ocorrência em outras espécies como E. viminalis no sul do Brasil.

A agressividade supracitada do patógeno, o rápido progresso da doença em campo e a similaridade edafoclimática das áreas de ocorrência na África do Sul com as regiões eucaliptocultoras brasileiras, faz com que o minicancro seja uma doença com potencialidade de causar grandes perdas à silvicultura do país.

A sintomatologia expressa por pequenas lesões profundas na casca, recobertas por periderme necrofilática e com frequente exsudação de goma, por todo o fuste da árvore, refletem o potencial de perdas e danos aos cultivos, uma vez que esses sintomas podem ser interpretados como sinônimo de depreciação da madeira para usos nobres como a indústria de papel e celulose pelo maior custo no clareamento no processo de fabricação do produto (OLD et al., 2003) e, na fabricação de produtos sólidos por danos às propriedades físicas e químicas da madeira.

Ainda é comum observar a formação de cancro nas intercessões de galhos e ramos mais jovens no ápice das árvores (WINGFIELD et al., 1997), fato que implica em quebra de dominância havendo redução de crescimento e da altura comercial do espécime doente. Em ataques severos e em materiais mais suscetíveis a doença

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pode ser fatal. Devido aos danos causados e a facilidade de dispersão, Coniothyrium sp. é

hoje um dos principais patógenos do eucalipto. O presente trabalho tem como objetivo relatar a primeira ocorrência de minicancro de Coniothyrium em Eucalyptus viminalis Labill. no Brasil.

MATERIAL E MÉTODOS

Realizou-se uma visita em um plantio de Eucalyptus viminalis com cerca de dois anos de idade, no mês de julho de 2011 na região de Guarapuava, Paraná, para a avaliação da ocorrência de uma doença em árvores de um povoamento.

Foram realizadas observações em campo da sintomatologia apresentada nas árvores do plantio procedendo posteriormente a coleta de amostras de tecido sintomático do tronco, casca e ramos apicais das plantas e essas foram levadas para o Laboratório de Patologia Florestal da UNICENTRO, para análise.

No laboratório realizaram-se cortes histológicos a mão livre na expectativa de observar estruturas do possível agente causal da doença.

O isolamento de micro-organismos associados aos tecidos sintomáticos foi realizado. Para tanto, fragmentos de tecidos sintomáticos foram desinfestados em álcool 70% (v/v) por um período de dois minutos, após foram imersos em solução de hipoclorito de sódio a 2% (v/v) por cerca de um minuto e meio tendo o excesso removido em banho em água destilada esterilizada e por último esperando o escorrimento dessa.

Os fragmentos de tecido desinfestados foram depositados sobre a superfície de placas de Petri esterilizadas, contendo meio batata-dextrose-agar (BDA) e incubados à 25°C ± 1°C, com fotoperíodo de 12 horas por dez dias (TUITE, 1960). As colônias individualizadas que surgiram na superfície do meio BDA, foram repicadas para tubos de ensaio contendo o mesmo meio e incubadas como supracitado e posteriormente preservadas em geladeira. Ainda, fragmentos das colônias isoladas foram observados em microscópio de luz para a identificação das mesmas.

Os isolados obtidos foram inoculados em mudas de E. viminalis aos 120 dias após a semeadura, por meio de incisão na base do caule próximo ao coleto e deposição de fragmentos do patógeno sobre a lesão. A região foi recoberta por um chumaço de algodão umedecido e envolvido em filme plástico por 60 dias. O controle constou de mudas que tiveram apenas o tecido lesionado e cobertos pela câmara úmida pelo mesmo período.

RESULTADOS E DISCUSSÃO

Na diagnose realizada a campo foi possível observar sintomatologia similar a descrita na literatura para o minicancro de Coniothyrium zuluense em Eucalyptus sp (WINGFIELD et al., 1997; ALFENAS et al., 2009). Os mesmos caracterizavam-se por lesões profundas nos tecidos verdes do ápice das árvores, com depressões nas áreas lesionadas, com coloração marrom escura e presença de estruturas fúngicas (Figura 1). Ao longo do tronco observaram-se numerosas lesões que, muitas vezes encontravam-se coalecidas, e exsudação de goma, resultando em grandes áreas com manchas necróticas nas hastes (Figura 2). A maioria das áreas lesionadas observadas indicavam lesões antigas, já com tecido necrosado e apresentando a formação de lenho posterior, do mecanismo de compartimentalização de lenho de Shigo (FERREIRA, 1989).

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O patógeno infectou no sentido casca-cerne tendo o câmbio vascular sido atingido em várias árvores examinadas e nessas circunstâncias foi possível visualizar bolsas de goma na madeira (Figura 3A e B).

A doença encontrava-se disseminada por quase todo o plantio, com a presença de alguns indivíduos mortos, demonstrando a severidade do ataque, em algumas árvores mais atacadas também observou-se a presença concomitantemente da doença conhecida como Cancro do eucalipto causada por Chrysoporthe cubensis (sin. = Cryphonectria cubensis). A ocorrência simultânea das duas doenças pode implicar em maiores perdas, dada a alta virulência dos dois patógenos.

A observação de cortes histológicos permitiu identificar a presença de estruturas fúngicas similares à descrita na literatura como sendo Coniothyrium sp. (VAN ZYL et al., 2002a; b). Todavia, as frutificações desses micro-organismos eram parcas, o que pode ser atribuída à época de avaliação da doença, que foi no inverno, período desfavorável à ocorrência do patógeno.

Cortes realizados em lesões mais velhas, apresentaram, intensa presença de conidiomas e conídios de Pestalotiopsis sp., um patógeno fraco (FERREIRA, 1989) que colonizaram os tecidos lesionados anteriormente por outro agente, possivelmente Coniothyrium sp.

O isolamento realizado apresentou alto índice de contaminação por Pestalotiopsis sp. devido a provável colonização do tecido lesionado. Mas foi possível obter colônias puras de Coniothyrium sp.

A inoculação artificial do patógeno não produziu doença nas mudas de E. viminalis, esse fato é atribuído a dois fatores, falta de controle da variável climática temperatura, uma vez que as inoculações foram feitas no inverno e pela juvenilidade do tecido inoculado.

Todos os relatos da doença foram feitos em plantas que possuíam lenho já formado (WINGFIELD et al., 1997; FERREIRA, 1997 citado por ALFENAS et al., 2009; VAN ZYL et al., 2002b; CORTINAS et al., 2004; CORTINAS et al., 2006). Todavia a ausência de material em estádio fenológico similar para a realização do ensaio e a urgência em responder ao produtor sobre a etiologia da doença levaram os autores a utilizarem os métodos disponíveis para tentar completar o postulado de Koch e realizar a correta diagnose.

Assim, não é possível afirmar que Coniothyrium sp. é o agente causal do minicancro em E. viminalis, no município de Guarapuava, PR. Mas com base nas descrições literárias e na constante observação do fungo com os sintomas é possível afirmar que o micro-organismo está associado à ocorrência da doença, restando completar o postulado de Koch para sacramentar a diagnose.

A ocorrência do minicancro em E. viminalis é de extrema relevância, pois essa é uma das poucas espécies de eucalipto recomendadas para plantios em locais de ocorrência de geadas (STURION, 2008) e até o momento, não há relatos da ocorrência dessa doença nessa espécie de Eucalyptus. Faz-se também o primeiro relato da co-ocorrência do minicancro e do cancro do eucalipto em uma mesma árvore de E. viminalis, fato ainda não relatado.

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FIGURA 1 – Lesões, depressivas, marrons em tecidos jovens de E. viminalis com presença de esporulação de Coniothyrium sp.

Fonte – O Autor.

FIGURA 2 – Minicancros em seções do tronco de árvores de E. viminalis, (setas

brancas) tendo associados propágulos de Coniothyrium sp. Fonte – O Autor.

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FIGURA 3– Sintomas de minicancro em árvores de E. viminalis. A) Exsudação

de goma em tronco de árvore de E. viminalis em região de minicancro com agressão ao câmbio vascular. B) Fuste de E. viminalis escurecido pela exsudação de goma. Fonte – O Autor

CONCLUSÕES

Esse é o primeiro relato de minicancro de Coniothyrium sp. em Eucalyptus

viminalis no Brasil. Sabendo-se das consequências que essa doença traz na África do Sul, é interessante que se tome atenção da ocorrência no país, pois, pode-se considerar como uma doença em potencial. É também a primeira descrição da ocorrência concomitante de minicancro e cancro do eucalipto em uma mesma árvore de E. viminalis no Brasil.

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