Ocupação antrópica e problemas de ordenamento Bacias...

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Ocupação antrópica e problemas de ordenamento - Bacias Hidrográficas

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Ocupação antrópica e problemas de ordenamento - Bacias Hidrográficas

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São cursos de água, mais ou menos contínuos, que correm em

leito próprio, transportando partículas de rochas de várias

dimensões e substâncias em solução.

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Conjunto de todos os cursos de água

ligados a um rio principal.

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Área onde está

implantada a rede

hidrográfica.

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Espaço que pode

ser ocupado

pelas águas.

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Meteorização e erosão

Transporte

Sedimentação

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Foto cedida : João Nogal

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Extração progressiva de materiais do leito e das margens do rio. Deve-se à pressão exercida pela água em movimento

sobre as saliências do leito e das margens dos rios

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Deslocação dos detritos rochosos erodidos pela corrente de

água para outros locais.

Designa-se por Carga sólida de um curso de água o conjunto

de fragmentos sólidos por ele transportados.

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Foto cedida : João Nogal

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Deposição dos materiais ao longo do leito e nas margens

dos cursos de água – nos terraços fluviais, nos deltas e nos

aluviões.

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Foto cedida : João Nogal

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A deposição de materiais é

importante quando ocorrem

cheias.

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Foz do Douro

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Formação de um delta

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Normalmente, as cheias são fenómenos naturais extremos e

temporários, provocados por precipitações moderadas e prolongadas

ou por precipitações repentinas e de elevada intensidade ou, ainda, por

fusão de grandes massas de gelo.

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Causas das

cheias

1. Climáticas

2. Marinhas

3. Obstáculos e

derrocadas

Chuvas concentradas de intensas

Chuvas contínuas

Fusão rápida da neve

Chuvas + Fusão rápida da neve

Caudal abundante + elevação do

nível do mar

Obstáculos transportados pelos rios

Desmoronamentos das margens

para o leito

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A elevação do leito normal de um rio e consequente inundação

das margens pode ser benéfica ou prejudicial para as

populações ribeirinhas. É benéfica porque os sedimentos

acumulados nas margens inundadas vão enriquecer os

solos para a agricultura.

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As cheias podem provocar muitos prejuízos

o isolamento, a evacuação e o desalojamento de

populações;

a destruição de propriedades e explorações agrícolas;

a submersão e/ou os danos em vias de comunicação;

a interrupção no fornecimento de eletricidade, água,

gás e telefone;

as alterações no meio ambiente.

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Como prevenir e controlar os possíveis

danos de uma cheia?

ordenar e controlar as ações humanas nos leitos

de cheia;

implementar medidas que impeçam a construção

e a urbanização em potenciais zonas de cheia;

construir sistemas integrados de regularização dos

cursos de água, como a construção de barragens

e de diques nas suas margens.

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alterações nas correntes e no equilíbrio do rio;

redução na quantidade de sedimentos que chegam à

foz de um rio;

alteração da estabilidade das fundações de obras de

engenharia (pontes, marinas, ancoradouros, etc.);

redução da fertilidade de algumas espécies de peixes

nos estuários fluviais;

modificações irreversíveis a nível dos ecossistemas.

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Liuzhou – China

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Os Planos de Bacia Hidrográfica constituem instrumentos de

gestão equilibrada, planificação, valorização e proteção das

bacias hidrográficas em Portugal. Estes planos, de alguma

forma, podem ajudar a selecionar e a prevenir alguns dos

problemas referidos anteriormente.

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Estes planos permitem avaliar e, se neces-

sário, intervir em alguns aspetos, como,

por exemplo:

captações de água e rejeições de águas residuais;

armazenamento de água em albufeiras e

transferências de água dentro de uma mesma bacia

hidrográfica ou entre bacias hidrográficas;

intervenções na rede hidrográfica e na ocupação do

solo das bacias hidrográficas;

análise da ocorrência de fenómenos extremos,

designadamente cheias secas;

distribuição dos recursos, hídricos e avaliação da

qualidade da água;

conservação da natureza e dos recursos naturais,

incluindo os valores patrimoniais naturais e

construídos e os valores paisagísticos relevantes.