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Pesquisa da ANP aponta que maior valor foi de R$ 4,99 nos postos da Capital. Página A8 Carnaval não é feriado nacional, no entanto a indecisão no funcionalismo afeta empresários Reinaldo Azambuja anuncia investimentos recordes para MS Mara Caseiro é a 1ª mulher líder do governo no Legislativo No crédito ou aditivada, gasolina passa dos R$ 5 Indefinição sobre ponto facultativo do carnaval deixa setores da economia sem planejamento Palmeiras empata antes do embarque para o Mundial de Clubes ESPORTES Sesau muda cronograma para vacinar idosos acima dos 94 anos Drive-thru de vacinação começa a atender hoje Timão tem confronto direto por vaga na Libertadores Grêmio e Santos duelam para espantar má fase Três dias depois de levantar a taça da Libertadores e com a estreia no Mundial à vista, o Palmeiras mostrou pouco foco na partida de ontem à tarde contra o Botafogo. O empate de 1 a 1, no Alianz Parque, fez a equipe da casa cair uma posição no Brasileiro. O embarque do Palmeiras para Doha, no Catar, seria reali- zado ainda na terça-feira. A previsão é de que a equipe chegue ao local para a disputa do Mundial de Clubes na tarde de hoje. O adversário da semi- final sairá do confronto entre Tigres, do México, e Ulsan Hyundai, da Coreia do Sul. O anúncio de que um novo lote de vacinas da CoronaVac deve chegar a Mato Grosso do Sul até sexta-feira (5) fez a prefeitura adiantar o cro- nograma para ampliar a vacinação. A partir de hoje (3), idosos acima dos 94 anos podem ser imu- nizados nas unidades de saúde de Campo Grande. Além disso, os idosos acamados começaram a ser imunizados ontem (2), por equipes de saúde da Sesau. Ao todo, devem ser vacinadas em casa 1.147 pessoas em até duas semanas de ações. Até o momento, Campo Grande imunizou 29%. Página A5 Diante da indefinição do go- verno do Estado sobre cancelar o ponto facultativo de carnaval dos servidores em Mato Grosso do Sul, muitos empregadores e representantes do comércio estão vivendo dias incertos. Sem a medida, que ainda precisa ser decidida, os empresários alegam que não conseguem planejar a escala do trabalhador e sequer criar estratégias melhores para as vendas. Em todo caso, essa instabilidade pode afetar, de certa forma, a economia segmentada. É o que afirma a economista do Instituto de Pesquisa e Desenvol- vimento Fecomércio-MS (IPF-MS), Daniela Dias. O carnaval não é feriado nacional, e muitas em- presas trabalham normalmente no período. Página A7 Durante retomada dos traba- lhos na Assembleia Legislativa, o governador Reinaldo Azam- buja anunciou que o Estado terá recorde de investimentos nos 79 municípios. Página A3 A deputada Mara Caseiro será a nova líder do governo na Assembleia. O governador Reinaldo Azambuja disse que ela vai cumprir seu papel, pois fez parte da gestão. Página A3 A previsão de um novo lote de vacinas em Mato Grosso do Sul permitiu que Campo Grande tirasse o drive-thru do papel. De acordo com a Sesau, a estrutura será montada no Parque Ayrton Senna e de 25 a 35 pessoas devem atuar no local para atender a demanda. Haverá ainda uma base da Guarda Muni- cipal. A prefeitura vai inau- gurar o sistema drive-thru hoje (3), com a presença do prefeito Marquinhos Trad. Os atendimentos no parque serão feitos apenas no pe- ríodo da tarde, assim como são os atendimentos nos postos de saúde. Página A5 Safra e Safrinha são acolhidas por empresa e tornam- se ‘funcionárias’ Artes Cachorrinhas são ado- tadas por empresa de Mara- caju e se tornam funcioná- rias voluntárias com direito a crachá e tratamento veterinário. Página C3 ANO XIX | Nº 5.648| CAMPO GRANDE-MS | R$ 1,00 |QUARTA-FEIRA, 3 DE FEVEREIRO DE 2021 JornalOEstadoMS ESTADO O 3345-9000 (67) www.OESTADOONLINE.com.br Loterias Resultados na página A8 Cidades Mín. Máx. Campo Grande 23º 33º Corumbá 25º 35º Dourados 22º 25º Ponta Porã 21º 33º Três Lagoas 26º 36º Tempo Sol e aumento de nuvens de manhã. Pancadas de chuva à tarde e à noite. Saiba mais sobre o tempo na página A8 Página B1 Página B2 Reprodução Valentin Manieri Cesar Greco/Agência Palmeiras Chico Ribeiro/Portal MS Nilson Figueiredo

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  • Pesquisa da ANP aponta que maior valor foi de R$ 4,99 nos postos da Capital. Página A8

    Carnaval não é feriado nacional, no entanto a indecisão no funcionalismo afeta empresários

    Reinaldo Azambuja anuncia investimentos recordes para MS

    Mara Caseiro é a 1ª mulher líder do governo no Legislativo

    No crédito ou aditivada, gasolina passa dos R$ 5

    Indefinição sobre ponto facultativo do carnaval deixa setores da economia sem planejamento

    Palmeiras empata antes do embarque para o Mundial de Clubes

    ESPORTES

    Sesau muda cronograma para

    vacinar idosos acima dos 94 anos

    Drive-thru de vacinação

    começa a atender hoje

    Timão tem confronto

    direto por vaga na Libertadores

    Grêmio e Santos duelam para espantar

    má fase

    Três dias depois de levantar a taça da Libertadores e com a estreia no Mundial à vista, o Palmeiras mostrou pouco foco na partida de ontem à tarde contra o Botafogo. O empate de 1 a 1, no Alianz Parque, fez a equipe da casa cair

    uma posição no Brasileiro. O embarque do Palmeiras para Doha, no Catar, seria reali-zado ainda na terça-feira. A previsão é de que a equipe

    chegue ao local para a disputa do Mundial de Clubes na tarde de hoje. O adversário da semi-final sairá do confronto entre

    Tigres, do México, e Ulsan Hyundai, da Coreia do Sul.

    O anúncio de que um novo lote de vacinas da CoronaVac deve chegar a Mato Grosso do Sul

    até sexta-feira (5) fez a prefeitura adiantar o cro-

    nograma para ampliar a vacinação. A partir de

    hoje (3), idosos acima dos 94 anos podem ser imu-nizados nas unidades de saúde de Campo Grande.

    Além disso, os idosos acamados começaram

    a ser imunizados ontem (2), por equipes de saúde da Sesau. Ao todo, devem

    ser vacinadas em casa 1.147 pessoas em até duas semanas de ações. Até o momento, Campo Grande

    imunizou 29%. Página A5

    Diante da indefinição do go-verno do Estado sobre cancelar o ponto facultativo de carnaval dos servidores em Mato Grosso do Sul, muitos empregadores e representantes do comércio

    estão vivendo dias incertos. Sem a medida, que ainda precisa ser decidida, os empresários alegam

    que não conseguem planejar a escala do trabalhador e sequer criar estratégias melhores para as vendas. Em todo caso, essa

    instabilidade pode afetar, de certa forma, a economia segmentada. É o que afirma a economista do

    Instituto de Pesquisa e Desenvol-vimento Fecomércio-MS (IPF-MS),

    Daniela Dias. O carnaval não é feriado nacional, e muitas em-

    presas trabalham normalmente no período. Página A7

    Durante retomada dos traba-lhos na Assembleia Legislativa, o governador Reinaldo Azam-

    buja anunciou que o Estado terá recorde de investimentos nos 79 municípios. Página A3

    A deputada Mara Caseiro será a nova líder do governo na Assembleia. O governador

    Reinaldo Azambuja disse que ela vai cumprir seu papel, pois fez parte da gestão. Página A3

    A previsão de um novo lote de vacinas em Mato Grosso do Sul permitiu

    que Campo Grande tirasse o drive-thru do papel. De

    acordo com a Sesau, a estrutura será montada

    no Parque Ayrton Senna e de 25 a 35 pessoas devem

    atuar no local para atender a demanda. Haverá ainda

    uma base da Guarda Muni-cipal. A prefeitura vai inau-gurar o sistema drive-thru hoje (3), com a presença do prefeito Marquinhos Trad. Os atendimentos no parque serão feitos apenas no pe-ríodo da tarde, assim como

    são os atendimentos nos postos de saúde. Página A5

    Safra e Safrinha são acolhidas por empresa e tornam-

    se ‘funcionárias’

    Artes

    Cachorrinhas são ado-tadas por empresa de Mara-caju e se tornam funcioná-rias voluntárias com direito

    a crachá e tratamento veterinário. Página C3

    ANO XIX | Nº 5.648| CAMPO GRANDE-MS | R$ 1,00 |QUARTA-FEIRA, 3 DE FEVEREIRO DE 2021 JornalOEstadoMS

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    LoteriasResultados na página A8

    Cidades Mín. Máx.Campo Grande 23º 33ºCorumbá 25º 35ºDourados 22º 25ºPonta Porã 21º 33ºTrês Lagoas 26º 36º

    TempoSol e aumento de nuvens de manhã. Pancadas de chuva à tarde e à noite.

    Saiba mais sobre o tempo na página A8

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  • Campo Grande-MS | Quarta-feira, 3 de fevereiro de 2021A2 OPINIÃO

    A eleição de Arthur Lira (PP-AL) para o comando da Câmara coroa a série de derrotas sofridas por Rodrigo Maia (DEM-RJ) nos últimos meses e lança uma in-certeza sobre o seu futuro. Vão praticamente à lona as expectativas de que assuma papel de protagonismo nas articulações de partidos de centro-direita que buscam uma alternativa, em 2022, a Jair Bolsonaro.

    O primeiro sinal de perda de poder recente de Maia ocorreu quando o “centrão”, sob liderança de Arthur Lira (PP-AL), embarcou na aliança com o governo justamente no mo-mento em que Bolsonaro elevava ao máximo os ataques ao presidente da Câmara.

    Sob o discurso oficial de que a prioridade era o combate à COVID-19, Maia segurou ainda ao máximo a definição sobre sua sucessão com a esperança de concorrer à reeleição. O projeto individual custou caro. Nesse intervalo a candidatura de Lira vinha sendo trabalhada há alguns anos.

    A pá de cal nas pretensões do presidente da Câmara veio com a decisão apertada do Supremo Tribunal Federal que vetou a possibilidade de reeleição na Câmara e no Senado, trazendo o rompimento com o colega do Senado, Davi Acolumbre.

    O desastre da sua sucessão foi a escolha de Baleia Rossi, do MDB, pois alguns dos preteridos passaram a atuar como adversá-rios. A falta de uma candidatura robusta de Simone Tebet no Senado, pelo partido aliado, contribuiu para o insucesso.

    A vitória de Bolsonaro no Congresso indica amadurecimento, a ponto de não necessa-riamente jogar fora todas as oportunidades que surgirem. O domínio permite o poder de avançar na sua agenda de valores e costumes. Novamente, isso reforçaria sua governabili-dade e mostrará mais uma vez a capacidade de negociação. Em resumo, Bolsonaro ganha fôlego para seu projeto político, mas depen-derá de como encarará a pandemia.

    Editorial

    Todas as pessoas jurídicas e inclusive pessoas naturais (físicas) deverão seguir o que determina o texto da lei, e deverão corrigir dados pessoais incompletos, inexatos ou desatualizados

    OPINIÃO DO LEITOR A RESPEITO DA EDIÇÃO DE ONTEM

    1 Co le ti va men te, a man che te de ontem:

    Foi: 90% mui to im por tan te | 0% pouco im por tan te 10% im por tan te | 0% sem im por tân cia

    2 Os tex tos da pri mei ra pá gi na con ti nham algum exa ge ro em re la ção às pá gi nas in ter nas? 0% SIM 100% NÃO

    3 A charge da edição de ontem foi: 95% interessante | 0% indiferente 3% pouco interessante | 2% não viu

    4 Qual foi a notícia mais importante?

    5 Dê a sua avaliação à edição de ontem: 90% ótimo | 10% bom | 0% regular | 0% ruim

    ATENDIMENTO AO ASSINANTE: (67) 3345-9050 A CIDADE É SUA, O PROBLEMA É NOSSO: [email protected]

    Os artigos assinados publicados neste espaço são de responsabilidade de seus autores e não representam, necessariamente, a opinião do jornal O Estado de Mato Grosso do Sul

    “Mato Grosso do Sul tem queda nos casos de internações por COVID”

    “Mato Grosso do Sul tem queda nos casos de internações por COVID”

    Rua 14 de Ju lho, 204 - Vi la San ta Do ro théaCam po Gran de - MS - CEP 79004-392 - PABX: (67) 3345-9000

    “Somos o que fazemos. No dia em que fazemos, realmente existimos; nos outros, apenas duramos.”

    Padre Antônio Vieira

    OESTADOMATO GROSSO DO SUL

    Comercial | (67) 3345-9030 - co mer cial@oes ta doms. com.br - ge ren te co mer cial@oes ta doms. com.br | Circulação | Aten di men to ao as si nan te: (67) 3345-9050 cir cu la cao@oes ta doms. com.brRepresentantes: Brasilia-DF, EC Comunicação e Marketing – Quadro QS 01, Rua 210 Lt. Nº 34/36, Bloo A Sala 512, Ed. Led Offi ce, Cep 71.950-770, Email: [email protected], Telefone (61) 99186-6647,

    Rio de Janeiro-RJ: Planejamento Negócios de Midia, Rua 24 de Maio n.º 29-G3- Rocha, CEP 20950-085- Rio de Janeiro – RJ, Telefone: (021) 3280-4309 e 3280-4312.São Paulo-SP: Planejamento Negócios de Midia, Avenida Jandira, 667, Bairro Moema, CEP: 04080-004, Telefone (11) 2985-9444 2985-9444

    O derrotado

    Tenho de me adequar à Lei Geral de Proteção de Dados?

    Ínati ra tikóti énjerui.

    Giuliana Gattass

    Rosildo Barcellos

    De forma geral, a lei LGPD veio impor limites e obrigações através de re-gras claras sobre como os dados de pessoas naturais (físicas) podem ou não ser tratados (coletados, utilizados, partilhados, transferidos e armazenados, modificados, excluídos, etc) em um momento no qual muito se tem falado sobre ataques de hackers e vazamento de informações, a medida parece chegar na hora certa. Afinal, não faz tanto tempo desde que Facebook, Twitter, STJ, Serasa tiveram seus suportes operacionais invadidos, os dados vazados… e muitas pessoas afetadas.

    Porém, a grande maioria das pessoas que não leu o artigo da semana anterior não sabe o que é LGPD e nem ao certo quais são as pessoas que devem obrigatoriamente seguir o que determina a norma, isto é, se a lei abrange somente empresas ou não.

    A maior dúvida sobre quem está obrigado a seguir o que determina a lei, pode ser reslvida com as seguintes perguntas: Aqui

    são tratados dados (RG, CPF, endereço, CEP, telefone, idade, sexo, etc,) de pessoas (sejam elas clientes, fornecedores, colaboradores, voluntários, doadores)? Com fins econô-micos? Eu estou em território brasileiro ou estou oferecendo produtos ou serviços para quem está em território brasileiro? Ou ainda os dados estão sendo coletados em território brasileiro?

    Se você respondeu sim há algumas das perguntas anteriores você está sujeito as regras constantes no texto da lei mesmo que não seja uma empresa, como ocorre com os escritórios de advogados, escritórios de arquitetura, consultórios médicos, clinicas de estética e odontológica, associação de classe, partidos políticos, Cooperativas.

    Todas as pessoas jurídicas e inclusive pessoas naturais (física), sejam elas de direito público ou privado que tratem dados pessoais, sejam eles de funcionários ou colaboradores, fornecedores, sócios ou clientes, seja anotando num caderno/papel

    ou pela via digital, deverão seguir o que determina o texto da lei, e deverão corrigir dados pessoais incompletos, inexatos ou desatualizados, efetuar bloqueio ou elimi-nação de dados desnecessários, excessivos ou tratados em desconformidade com a lei, permitir e portabilidade de dados a outro fornecedor de produto ou serviço, além de eliminar dados tratados sem consentimento..

    No caso de descumprimento da lei ou no caso de vazamento de dados poderão ser aplicadas sanções na esfera administrativa que vão desde uma advertência, o bloqueio de dados pessoais, a suspensão temporária ou a proibição da atividade de tratamento de dados pessoais até a aplicação de multa simples de até 2% do faturamento no seu último exercício, excluídos os tributos, limi-tada a R$ 50.000.000,00 por infração e ainda multa diária, respeitado o limite do da LGPD e ainda poderão ser aplicadas também san-ções na esfera do poder judiciário. Você vai correr o risco de sofrer uma sanção?

    O Brasil não foi descoberto, não, Santo Padre. O Brasil foi inva-dido e tomado dos indígenas. Esta é a verdadeira história de nosso povo, Santo Padre. Eu deixo aqui o meu apelo, apelo de 20 mil índios que habitam, lutam pela sua sobrevivência, neste país tão grande e tão pequeno para nós.” Com estas palavras dirigidas ao sumo pontífice João Paulo II, o mundo conhecia Tupã-Y (Deus pequeno, em guarani), em julho de 1980 na capital do Amazonas. Um verdadeiro líder nascido às vésperas dos festejos natalinos no início da década de 20, na localidade denomi-nada Rincão do Júlio, proximidades de Ponta Porã, no então Mato Grosso.

    Essa mesma voz que fez tremer o planeta, pela repercussão internacional que teve, foi calada com cinco tiros na noite de 25 de novembro de 1983. Conta a his-tória que dias antes ele havia recusado uma oferta significativa de um fazendeiro para que convencesse os kaiowá a saírem da al-deia de Pirakuá, em Bela Vista, para um local específico proposto pelo governo. Mas esse calar foi momentâneo, porque Marçal de Souza, nos manuscritos de seus discursos deixou muito mais que letras ali-

    nhadas. Com ele aprendemos a dar valor na tríade de importância : Palavra,Terra e Teko (jeito de ser indígena).

    Marçal de Souza já havia completado 63 anos quando feneceu ao lado de sua esposa, Celina Vilhava, com 27 anos e que estava grávida de nove meses, mas quando o assunto era lutar pela sua gente, tinha a vitalidade de um menino. Aliás, órfão antes de completar 10 anos, ele foi educado numa missão onde aprendeu muito. Também residiu com um oficial do exército, em Recife/PE onde teve a oportunidade de continuar estudando. Quando retorna a Ponta Porã, na década de 40 renova-se com a cultura de sua gente e torna-se guia e intérprete dos an-tropólogos Egon Shaden e Darcy Ribeiro, trabalhando também na condição de enfer-meiro no posto da Funai. Inclusive, na oca-sião de sua morte, Darcy Ribeiro discursou no senado, chamando o amigo de “brilhante intelectual Guarani”.

    Com gestos e palavras eloquentes, Marçal de Souza não foi simplesmente um líder mas sim um símbolo da resis-tência inteligente, procurando ser combativo dentro da legalidade, fato que o promove e o ascende intelectual e espiritualmente.

    No próximo dia 7 de fevereiro estaremos comemorando o Dia Nacional da Luta dos Povos Indígenas. Lei nº 11.696/08. A data foi escolhida em homenagem ao líder indígena Guarani Sepé Tiaraju, que lutou contra a dominação espanhola e portuguesa no Rio Grande do Sul de 1753 a 1756. Sepé Tiaraju (São Luís Gonzaga, em 1723 – São Gabriel, 7 de fevereiro de 1756) foi quem comandou a revolta dos Sete Povos das Missões; contra o Tratado de Madri e enfrentou os exércitos de Portugal e Espanha, em defesa do terri-tório localizado nos atuais centro e leste do Paraguai, noroeste da Argentina, sul do Brasil e norte do Uruguai. Em memória de Sepé e Marçal e tantos outros excelsos intimoratos e intemeratos homens, não po-demos deixar que o estampido da pólvora seja mais alto que o diálogo do entendimento, e que a guerra seja maior que a paz; e que o bem seja derrotado pela iniquidade. O título “Ínati ra tikóti énjerui” faz em tra-dução direta na língua indígena Terena: “A madeira que eu levantei é pesada”. Tantos ancestrais nossos, levantaram ideais e ban-deiras pesadíssimas. Será que não chegou a hora de ombrearmos na luta por um Brasil melhor, e o fardo ser mais leve para cada

    DiretorJaime Vallér

    Editor-ChefeBruno [email protected]

    Opiniã[email protected]

    PolíticaAlberto Gonç[email protected]

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    Economia e AgronegóciosRosana [email protected]

    Artes e LazerMarcelo [email protected]

    ReportagemPatricia Belarmino

    Fotografi afotografi [email protected]

    ArteWendryk [email protected]

    Fundado em 2 de dezembro de 2002

    Articulista.

    Advogada no Brasil e na Europa, professora de pós-graduação.

    um? Mato Grosso do Sul, está avançando bem, imunizando 18.058 indígenas contra a COVID-19 nos 30 municípios que têm aldeias. Esse número representa 39,1% do total imunizável nessa comunidade, considerada prioritária por causa da sua maior vulnera-bilidade frente a esta doença. Temos ainda um grande horizonte a percorrer!

  • ObrasPrioridades

    Parlamento

    Campo Grande-MS |Quarta-feira, 3 de fevereiro de 2021 A3Política

    Governador afirma que MS terá investimentos recordes em 2021

    Após derrota, Simone Tebet diz que é hora de priorizar vacinação e pautas econômicas

    Deputada Mara Caseiro é nova líder do governo e a 1ª mulher no cargoAssembleia foi fundamental para chegarmos com o Estado equilibrado, diz Riedel

    Luci

    ana

    Nass

    ar

    Luciana Nassar

    Nilson Figueiredo

    Rafaela Alves

    O governo do Estado tem um novo líder na Assembleia Legislativa, a deputada es-tadual Mara Caseiro (PSDB) substitui o deputado estadual Gerson Claro (PP). Com isso, os tucanos voltam a ter a li-derança para o partido. Antes de Gerson, Barbosinha (DEM) e Rinaldo Modesto (PSDB) foram os líderes do governo.

    Segundo o governador Reinaldo Azambuja (PSDB), por conhecer detalhadamente o governo, Mara saberá de-fender as pautas do Executivo. A deputada estadual esteve por dois anos à frente da Fundação de Cultura de Mato Grosso do Sul. Em novembro, com a morte do Onevan de Matos, ela assumiu o man-dato.

    “Mara compôs a nossa equipe recentemente e, pela fatalidade de perdermos o Onevan, ela veio assumir a cadeira como a única mulher, porque na eleição não tivemos nenhuma mulher eleita. Ela saberá fazer a defesa das pautas que nós entendemos importantes”, assegurou.

    A deputada garantiu que foi com muita responsabilidade e seriedade que assumiu o papel de líder do governo. E que, como mulher, a primeira a desempenhar este papel na política de Mato Grosso do Sul, terá a importante missão de ser a ponte entre os poderes Legislativo e Executivo.

    “Com muito respeito às po-sições contrárias e sempre priorizando o caminho do di-

    Governador Reinaldo Azambuja anunciou investimentos durante a sessão na Assembleia

    Andrea Cruz

    Na abertura da 3ª Sessão Legislativa da 11ª Legisla-tura da Assembleia Legisla-tiva, o governador Reinaldo Azambuja afirmou que Mato Grosso do Sul terá investi-mento recorde nos anos de 2021 e 2022.

    “Com o esforço e a força do povo sul-mato-grossense, vamos rasgar o chão, abrindo novas estradas, que levarão o fruto do nosso trabalho e por onde vão passar milhares de novos empregos, gerados por uma economia pujante e muito mais diversificada”, disse.

    Ao mesmo tempo, o presi-dente da Assembleia, depu-tado Paulo Corrêa (PSDB), destacou o respeito e a har-monia entre os Poderes no Estado. “Existe um respeito pelas instituições, a har-monia se dá com respeito.” Ele que também agradeceu ao governador pela receptivi-dade de todo o secretariado no período entre os dias 26 e 30 de janeiro, quando o deputado assumiu a chefia do Poder Executivo estadual, em substituição ao próprio Reinaldo e ao vice-gover-nador Murilo Zauith (DEM).

    Em seu discurso, Azam-buja destacou que, apesar da tragédia sem precedentes, provocada pela pandemia da COVID-19, o Estado agiu com presteza e responsabilidade para atender a população e conter a disseminação do vírus.

    No começo do ano, Rei-naldo Azambuja já autorizou um pacote de obras no valor de R$ 2,8 bilhões. “Com ca-pacidade de investimentos única no Brasil, estamos de-terminados a transformar nossas cidades em um au-têntico canteiro de obras. E assim, também ajudaremos cada um dos nossos 79 muni-cípios a fazer sua retomada.”

    Ele também destacou o enfrentamento da pandemia e a esperança com a chegada das vacinas. “Viramos a pá-gina de 2020. Se a pandemia infelizmente não foi vencida e ainda hoje enfrentamos dias difíceis nas UTIs dos nossos hospitais, chegamos a um novo momento. Com as vacinas e o programa de imunização ganhando mais ritmo, estamos prontos para nos reencontrar com as nossas mais valiosas voca-ções: o trabalho, a produção, o crescimento, a geração de empregos e oportunidades; o avanço da qualidade de vida de toda nossa gente. Mato Grosso do Sul abre 2021 movido a otimismo e esperança”, declarou.

    O governador destacou ainda indicadores econô-micos que mostram que Mato Grosso do Sul é líder nacional em transparência, um dos que mais geram em-pregos e tem o maior inves-timento per capita do país. “Peço licença para traduzir esse indicador de forma bem simples, tal a sua relevância: somos o estado que mais de-

    volve à população, em inves-timento e serviços, o que o estado recolhe em impostos”, explicitou.

    A cerimônia contou com as presenças dos secretá-rios Eduardo Riedel (Go-verno e Gestão Estratégica), Sérgio de Paula, Carlos Al-berto de Assis, Geraldo Re-

    sende (Saúde), Ana Caro-lina Nardes (Administração e Desburocratização), Elisa Cleia Nobre (Direitos Hu-manos e Assistência Social), Maria Cecília Amendola da Motta (Educação) e do de-sembargador Sideni Soncini Pimentel (vice-presidente do TJMS).

    Na primeira sessão do ano da Assembleia Legislativa, o secretário de Governo, Edu-ardo Riedel, afirmou que a Assembleia teve um papel importante para o equilíbrio do Estado e depositou na vacina a esperança da reto-mada econômica do Estado. “Depois de um ano extre-mamente difícil por conta da pandemia, entramos 2021 com esperança em função da vacina, ainda lenta, mas com perspectiva de concluir este ano positivamente com relação à saúde. Ao longo dos últimos anos, Mato Grosso do Sul fez seu dever de casa e a Assembleia foi fundamental para que chegássemos em 2021 com o Estado equili-brado, preparado e fazendo investimentos”, disse.

    Cotado como um dos nomes para assumir a Seinfra (Secretaria de Estado de In-fraestrutura), o governador Reinaldo Azambuja afirmou que tem algumas opções de nomes para assumir não só a Secretaria de Infraestrutura, mas para a Fundação de Cultura também. Segundo Azambuja, no momento oportuno os novos secretá-rios serão anunciados.

    “As equipes estão ali com-prometidas com o planeja-mento do governo nas duas

    Mara Caseiro retorna ao Legislativo depois de atuar na Secretaria de Cultura do Governo do Estado de MS

    álogo, teremos a responsabi-lidade de discutir os desafios da educação, da saúde, da segurança, do meio ambiente, da infraestrutura, da agricul-tura, da pecuária, da cultura, do esporte e do bem-estar social”, declarou.

    Presidência O presidente da Assembleia

    Legislativa, deputado Paulo Corrêa (PSDB), conduziu a solenidade da primeira sessão de 2021, que ocorreu ontem (2), no Plenário Júlio Maia. Segundo o presidente, o com-prometimento da Casa com todos os Poderes tem ajudado o Legislativo.

    “Não só com o Executivo, mas também com o Judici-ário e os demais poderes do Estado. O respeito às insti-tuições é fundamental à har-monia dos Poderes e essa harmonia tem possibilitado que a assembleia cumpra seu

    poder”, disse. Conforme Paulo Corrêa, foi

    fundamental também a atu-ação dos parlamentares para o desenvolvimento de Mato Grosso do Sul. “Os deputados sempre me ajudam a tomar a decisão. Infelizmente, não estamos aqui para agradar a todos, e sim para manter o Estado de pé”, afirmou.

    O presidente solicitou ainda aos deputados cele-ridade nas formações dos blocos e dos líderes e que a reunião fosse realizada já nesta quarta-feira (3), além das indicações para compor as composições das comissões temáticas desta sessão legis-lativa. Uma sessão extra está agendada para hoje às 9h.

    Em razão da pandemia da COVID-19, a Assembleia se-guirá fechada para o público. O presidente ressaltou que será feita uma avaliação dos próximos 90 dias para saber

    como está funcionando o re-torno gradativo da Casa de Leis.

    “Muitos me questionaram e eu quero informá-los de que a Assembleia Legisla-tiva de Mato Grosso do Sul continua fechada ao público. Nós respeitamos a ciência, os protocolos técnicos da OMS (Organização Mundial da Saúde), mas continuamos funcionando. Em 2020, não deixamos de aprovar projeto algum. Avaliaremos, em 90 dias, se haverá mudança em relação aos trabalhos legisla-tivos”, disse.

    RitosNa rampa de acesso ao Pa-

    lácio Guaicurus houve a evo-lução da PMMS (Polícia Militar de Mato Grosso do Sul). Em seguida, os parlamentares e autoridades que participaram da solenidade seguiram para o Pavilhão das Bandeiras, para receber o governador, que passou em revista a tropa e foi recepcionado pelo presidente, deputado Paulo Corrêa, para o hasteamento das bandeiras do Brasil, de Mato Grosso do Sul, e de Campo Grande.

    Após, os parlamentares e autoridades foram para o Plenário Júlio Maia, onde o presidente da Casa recebeu a mensagem do governador do Estado, durante a instalação da 3ª Sessão Legislativa da 11ª Legislatura. A deputada Mara Caseiro (PSDB), líder do governo na Casa de Leis, proferiu seu discurso, seguida do deputado Pedro Kemp (PT), representante da oposição.

    Secretário Eduardo Riedel participou da solenidade

    pastas, com inúmeros projetos, entre eles de infraestrutura. Mesmo hoje sem a efetividade dos titulares, as secretarias não ficam paradas. Mais de R$300 milhões em novas licitações foram publicadas nos Diários Oficiais do mês de janeiro”, res-saltou.

    O vice-presidente do TJMS (Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul), o desembar-gador Sideni Soncini Pimentel, também esteve na primeira sessão e disse que a pandemia tem exigido da classe política e dos Poderes um trabalho con-junto. “A atuação alinhada é o caminho. A relação entre as instituições tem sido harmônica. Obtivemos uma resposta rápida do Poder Legislativo, quando o assunto foi em favor de toda população sul-mato-grossense. Apesar da pandemia, não tenho dúvida que 2021 será um ano promissor”, afirmou.

    A senadora Simone Tebet (MDB) afirma que a partir de agora vai focar ainda mais nas ações relacionadas à imuni-zação em massa da população e nas agendas econômica e social. Ela foi derrotada por 21 votos a 57 na disputa pela presi-dência do Senado com Rodrigo Pacheco (DEM-MG).

    Sobre o resultado das elei-ções para o comando do Se-nado e da Câmara dos De-putados, Simone criticou a ingerência do Executivo. Ao longo do processo, ela pros-seguiu com sua candidatura independente, pois parte do MDB a abandonou para nego-ciar cargos na Mesa Diretora e em comissões. “A primeira mulher candidata da história do Senado foi com muito or-gulho uma sul-mato-grossense. Então, nós mulheres, temos de ficar orgulhosas porque nós não cedemos a tentações, a verbas extraorçamentárias, a cargos para abrir mão de candidatura como a gente sabe que é ofe-recido”, disse, lembrando que o senador Rodrigo Pacheco, eleito presidente do Senado, apresentou uma candidatura “com selo do governo federal”.

    A senadora Simone Tebet la-menta as 225 mil vidas levadas pelo coronavírus e o impacto da pandemia, com aumento do desemprego e da miséria no Brasil. Após a eleição, ela quer discutir pautas essenciais para a população.

    “Estou mais preocupada com o amanhã, com o plano de imunização, com auxílio emer-gencial, com uma reforma tri-butária que faça com que quem ganhe menos tenha que passar a pagar relativamente menos impostos. Então essa é a minha prioritdade no mês de feve-

    reiro”, disse. Para a senadora, passado o processo eleitoral para a Mesa do Senado, é hora de focar nas pautas imprescin-díveis para o país.

    Auxílio emergencialSimone entende que é pos-

    sível encontrar saídas para ga-rantir a prorrogação do auxílio emergencial. Na conta dela, os R$ 3 bilhões de recursos extra-orçamentários distribuídos se-letivamente para garantir votos no Congresso dão mostras de que também é possível ao go-verno encontrar verbas para estender o auxílio emergencial. No cálculo da senadora, os R$ 3 bilhões teriam garantido 1 mês de auxílio de R$ 300 a 10 milhões de famílias. “Com res-ponsabilidade, sem furar teto, cortando aqui e ali, não só é possível, como necessário. O co-mércio vai quebrar se não tiver essa circulação de recurso, as famílias vão passar fome e nós poderemos ter uma rua muito nervosa a partir de março”, alertou.

    VacinaOutra pauta urgente para

    a senadora Simone é a imuni-zação em massa da população. Ela propõe unir forças a favor do Brasil. “Vacina, vacina, va-cina. Daqui a 4, 5 meses, o Brasil terá uma nova cepa que a vacina pode não cumprir e co-meça todo o pesadelo de novo. Acho que esse é um discurso concentrado que une os 81 se-nadores nesse projeto de imu-nização e da discussão da volta do auxílio emergencial, ainda que dentro dos limites fiscais. É possível, corta gordura, mas o brasileiro não pode passar fome”, disse em entrevista à Rádio CBN de Campo Grande.

    Reinaldo Azambuja acompanhou a retomada dos trabalhos do Legislativo

  • Campo Grande-MS |Quarta-feira, 3 de fevereiro de 2021 POLÍTICAA4

    Chico Alencar, ex-deputado e vereador (PSOL-RJ), sobre a eleição de Rodrigo Pacheco (PSD-MG) para a presidência do Senado

    Compõe com Bolsonaro sempre que acha conveniente. O problema é que ele acha o tempo todo...

    BoquinhaPivô da crise que quase implodiu o bloco de Baleia Rossi

    (MDB-SP), o DEM termina as eleições da Câmara e do Senado sob duras críticas. A principal impressão consolidada entre políticos de lados diferentes é a de que a sigla escolheu o caminho do pragmatismo pelo poder. Para líderes partidários, o DEM vai ficar esperando de longe a articulação para 2022 e só se movimentará quando souber com qual lado terá mais chance de ganhar. Virou o PP, concluíram dois ex-parlamentares experientes.

    Explicando Virar PP significa, em termos políticos, a representação

    máxima do centrão, do fisiologismo.

    Deu ruim Além de ser chamado de traidor por integrantes do bloco

    de Baleia, como mostrou o Painel nessa segunda-feira (1°), o presidente do DEM, ACM Neto (BA), ouviu de parlamentares no domingo (31) que se tratava de uma quebra de confiança e que ele deixou a imagem de não ter palavra, atuando pelas costas.

    Culpa dele Entre aliados de Neto, a opinião é a de que Rodrigo Maia

    (DEM-RJ) se afundou sozinho. De acordo com essas pessoas, o agora ex-presidente não teve capacidade de articular sua base mesmo sentado na cadeira.

    PoderNo final, no entanto, os mais próximos do presidente do

    DEM assumiram a narrativa do sacrifício feito pelo cacique. Mesmo com parlamentares contra Maia, ele garantiu que seu partido não fechasse com o bloco de Arthur Lira (PP-AL).

    Trinca Para 2022, o DEM era a principal aposta de parceria do

    PSDB. O futuro agora é incerto. As desconfianças que existiam de que o partido de ACM Neto já estava tentando se descolar de uma candidatura de João Doria (PSDB) agora também se fortaleceram.

    E agora Para o presidente do Cidadania, Roberto Freire, com a

    opção por Lira, o DEM rompe com os partidos que discutiam a construção de uma frente ampla contra Jair Bolsonaro em 2022 e se afasta de Luciano Huck, que cogitava se filiar ao partido para se candidatar a presidente.

    Sem match “Como você pode ser oposição a Bolsonaro e se integrar

    a um partido que se dispõe a se aliar a ele?”, diz. Apesar do retrocesso na coalizão de centro esquerda, Freire crê que o desgaste de Bolsonaro é irreversível, em meio à pandemia. A saída de Maia do DEM ainda é esperada no meio político.

    Apagão Na época em que doenças como dengue, chikungunya e

    zika alcançam auge de disseminação (entre janeiro e abril), o Ministério da Saúde passou um mês sem publicar boletim epidemiológico sobre elas, entre 24 de dezembro e 26 de janeiro.

    Referência Por tradição publicados semanalmente ou quinzenalmente

    em épocas de sazonalidade, os boletins mostram em detalhes quantos casos foram notificados e em quais regiões. Eles servem de base para planos de contenção das doenças. O mais recente foi publicado na noite desta segunda, após questionamento do Painel.

    Escolta A Mesa Diretora da Câmara Municipal de SP aprovou

    medidas extras de segurança para a proteção de vereadores, que passarão a receber a escolta de guardas civis em casos de ameaças registradas em boletim de ocorrência.

    Atenção A vereadora Erika Hilton e as covereadoras Samara

    Sosthenes, da bancada Quilombo Periférico, e Carolina Iara, da Bancada Feminista, foram alvos de ataques.

    Dilema Apenas Hilton poderá ter escolta. Como mandatos coletivos

    não existem na lei, só a vereadora diplomada poderá ter a proteção. Vereadores da Mesa disseram que estão de mãos atadas diante da falta de regulamentação. A Câmara afirma que não há recursos para destinar guardas aos funcionários, que é a função formal de covereadores.

    Vip O plenário do Tribunal de Contas da União arquivou

    representação do Ministério Público da União contra a intenção da Procuradoria-Geral da República de contratar sala especial no aeroporto de Brasília para os subprocuradores-gerais.

    Escolha

    Supremo Congresso

    Dificuldades

    Com acordo, eleição da Mesa Diretora da Câmara termina hoje

    STF vê risco de impasse sobre situação de Lira em linha sucessória da Presidência

    CNI: reformas na pauta são grandes desafios para presidentes da Câmara e do Senado

    Cleia Viana/Câmara dos Deputados

    Agência Câmara de Notícias

    A Câmara dos Deputados realiza nesta quarta-feira (3), às 10h (horário de Brasília), nova eleição para os cargos de 1º e 2º-vice-presidentes, quatro secretários e quatro suplentes da Mesa Diretora.

    A nova escolha é necessária após o novo presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), eleito ontem em 1º turno para presidir a Casa de Leis, ter re-vogado a decisão do então pre-sidente Rodrigo Maia (DEM--RJ) de aceitar o registro do bloco de partidos que apoiou o candidato Baleia Rossi (MDB--SP). A revogação foi o pri-meiro ato de Lira no cargo.

    Depois do impasse gerado pelo presidente da Câmara, Arthur Lira, que anulou a eleição para os demais cargos da Mesa Diretora, os líderes partidários chegaram a um acordo para realizar a escolha hoje (3). Ao anular a eleição ontem, Lira argumentou que houve atraso no registro do bloco do adversário, Baleia Rossi (MDB-SP). O PT só conseguiu registrar a parti-

    Folhapress

    Recursos apresentados contra o resultado de dois jul-gamentos do STF (Supremo Tribunal Federal) reforçam na corte um impasse sobre a con-dição do deputado Arthur Lira (PP-AL) como substituto even-tual do presidente Jair Bolso-naro (sem partido).

    Lira foi eleito presidente da Câmara para o biênio 2021/2022 nessa segunda-feira (1º). O ocu-pante do cargo é o segundo na linha sucessória presidencial – o primeiro é o vice-presidente, Hamilton Mourão (PRTB).

    Uma decisão do STF de 2016 diz que réus em ações penais não podem substituir o presidente e o vice caso os dois se ausentem do país, ainda que estejam liberados para comandar as duas casas legislativas federais.

    O novo presidente da Câmara é alvo de duas denúncias por crimes de corrupção passiva e organização criminosa, re-sultantes de investigações da Operação Lava Jato. As duas acusações foram julgadas e aceitas pelo Supremo.

    No andamento processual, após a denúncia ser aceita, a fase seguinte é a abertura da ação penal. Nela, os acu-sados passam a ser réus.

    Mas cabem recursos.E foi justamente o que

    ocorreu nos dois casos que en-volvem Lira. Foram apresen-tados recursos contra as deci-sões dos ministros de aceitar as denúncias, adiando a abertura das ações penais.

    A reportagem apurou que há no Supremo uma divisão sobre o momento em que o denunciado passa a receber o tratamento de réu – se a partir do recebimento da denúncia ou se a partir da formalização da ação penal.

    Para parte dos ministros, uma vez acatada a acusação apresentada pela PGR (Procu-radoria-Geral da República), o investigado torna-se automati-camente réu.

    Outra ala do tribunal, to-davia, entende que Lira po-deria assumir o Executivo porque seria necessário es-gotar os recursos e formalizar a abertura da ação para que ele ficasse impedido.

    Isso, porém, ainda deve ser discutido pelo STF. A aposta é que partidos de oposição devem acionar o Supremo para que a corte defina se o aliado de Bolso-naro e líder do centrão pode ou não substituí-lo na Presidência da República. A avaliação in-terna na corte é que, além da discussão jurídica, o resultado do julgamento dependerá do

    comportamento que o deputado terá em relação ao Supremo.

    A maioria dos ministros sim-patizava com a atuação de Ro-drigo Maia (DEM-RJ), que, como presidente da Câmara, ajudava o STF para impor limites às ofensivas de Bolsonaro contra os demais poderes.

    Maia, por exemplo, deu res-paldo ao inquérito das fake news em curso no Supremo com a CPMI do Congresso que também investigava a atuação da militância bolsonarista nas redes sociais para descredibi-lizar as instituições.

    Caso Lira reforce o alinha-mento com o chefe do Execu-tivo a ponto de respaldar os ataques ao Supremo, a corte não deve enfrentar o julga-mento sobre sua situação jurí-dica com bom humor.

    Em uma das denúncias aceitas pelo STF, Lira foi acu-sado de receber R$ 106 mil em propina do então presidente da Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU), Francisco Colombo, em troca de apoio para mantê-lo no cargo.

    Em sessão no final de no-vembro, a Primeira Turma do STF formou maioria para negar recurso do parlamentar de Alagoas. O julgamento foi suspenso após pedido de vista do ministro Dias Toffoli.

    Ao lado de colegas do PP, o deputado também responde ao inquérito chamado “quadrilhão do PP”, por suposta partici-pação em esquema de desvios da Petrobras.

    De acordo com a acusação, integrantes da cúpula do par-tido integrariam uma organi-zação criminosa, com ascen-dência sobre a diretoria da Pe-trobras, e que desviava verbas em contratos da estatal.

    A denúncia foi aceita pela 2ª Turma do Supremo, em junho de 2019, mas a ação penal ainda não começou a tramitar em razão de recursos apresentados pelas defesas dos réus.

    O criminalista Pierpaolo Bot-tini, advogado do presidente da Câmara, disse que não há no Supremo uma decisão defini-tiva sobre o tema. Para ele, a condição de réu não constitui fator impeditivo.

    “Afastar o parlamentar réu da linha sucessória, por acu-sação de crime sem relação com o exercício da Presidência da República, é impor medida não prevista em lei”, afirmou. “Se um réu em ação penal tem condições de disputar o cargo de presidente da República pela eleição direta, não há impedi-tivo para uma pessoa na mesma situação ocupar o posto em linha sucessória.”

    Agência Brasil

    A Confederação Nacional da Indústria (CNI) parabenizou os novos presidentes da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), e do Se-nado, Rodrigo Pacheco (DEM--MG), em uma nota divulgada

    na noite de segunda-feira (1º). Na nota, a entidade aponta que o principal desafio dos dois novos presidentes será colocar em votação e aprovar pautas urgentes, em especial as reformas tributária e admi-nistrativa.

    “Apenas com a implemen-tação de reformas estruturais será possível reduzir o Custo Brasil, melhorar o ambiente de negócios do país, atrair investi-mentos e gerar mais empregos e renda para a população”, disse o presidente da CNI, Ro-

    bson Braga de Andrade.Para Andrade, a atuação do

    Congresso Nacional é funda-mental para o Brasil encontrar soluções adequadas à severa crise sanitária e econômica enfrentada pelo país em função da pandemia.

    Colégio de Líderes chegou a um acordo sobre impasse relativo ao bloco de oposição e eleição foi adiada

    Sessão seria realizada nessa terça-feira à noite, mas foi adiada para hoje

    cipação no bloco às 12h06. O prazo se encerrava às 12h. Na segunda-feira (1º), partidos da oposição ameaçaram judicia-lizar a questão, entrando com um recurso no STF (Supremo Tribunal Federal). Ontem, após reuniões, os líderes de-cidiram tentar primeiro uma saída política para o impasse.

    O tamanho dos blocos é importante porque influencia a divisão dos cargos na mesa,

    distribuídos proporcional-mente ao tamanho dos blocos. O acordo que está sobre a Mesa é o de que o bloco de Baleia seria considerado, sem o PT, como um ato de “boa vontade” pelo bloco de Lira na distri-buição de cargos da Mesa.

    A eleição está marcada para 10h (horário de Brasília). Pelo acordo fechado no Colégio de Líderes, a divisão dos cargos vai ficar da seguinte maneira:

    Primeira-vice-presi -dência: PL - Marcelo Ramos (AM)

    S e g u n d a - v i c e - p r e s i -dência: PSD - André de Paula (PE)

    Primeira-secretaria: PSLSegunda-secretaria: PTTerceira-secretaria: PSBQuarta-secretaria: Repu-

    blicanosSuplentes: PDT, DEM, PV

    e PSC

  • Campo Grande-MS |Quarta-feira, 3 de fevereiro de 2021

    A5

    cidadES

    Arquivo OEMS/Valentin Manieri ExpectativaParque Ayrton Senna

    Nova remessa de vacinas deve chegar nesta semana, por isso Sesau liberou vacinação para idosos acima dos 94 anos

    Com um entre 4 prioritários vacinados, Campo Grande muda cronograma para acelerar vacinação

    Com novo lote de vacina, MS pode iniciar a imunização em idosos acima de 60 anos

    Rafael Ribeiro

    A prefeitura anunciou ontem (2) mudanças no crono-grama estabelecido para a va-cinação de idosos na Capital. Segundo o município, todas as pessoas com 94 anos ou mais poderão ser imunizadas a partir de hoje (3). O objetivo é acelerar o processo após o anúncio por parte do secre-tário de Estado da Saúde, Geraldo Resende, de que a União vai repassar mais doses de vacina contra a COVID-19 até o fim desta semana. Até o momento, a Capital vacinou 29,2%, o que significa que apenas uma entre quatro pes-soas selecionadas para a imu-nização recebeu a dose.

    Segundo informações do “vacinômetro” da pasta es-tadual, 8.796 pessoas foram imunizadas até o momento na Capital, ou seja, 29,2% das 33.538 pessoas do grupo priori-tário (trabalhadores da saúde e idosos, principalmente). A média é considerada baixa na comparação com o Estado e outros municípios.

    Desse total de vacinados, a grande maioria é de traba-lhadores da saúde, 8.267 ao todo, 27,9% do total de profis-sionais credenciados para a imunização. O restante é todo de idosos acolhidos em insti-tuições, em que a prefeitura zerou a demanda, com 106,5% de vacinados.

    O objetivo, agora, é vacinar os demais idosos. Iniciado na última segunda-feira (1º), o calendário de vacinação inicial previa a aplicação de doses discriminando a faixa etária de acordo com o dia da se-mana, sendo este concluído

    até o fim do mês de fevereiro. “A partir do anúncio de envio de um novo lote de doses, será possível agilizar o aten-dimento ao público abrindo, inclusive, novos pontos de va-cinação a partir da semana que vem”, diz nota enviada pela prefeitura a O Estado.

    “Com a garantia de rece-bimento dessas doses, con-seguimos adiantar também o cronograma para que te-nhamos um quantitativo maior de idosos imunizados e em um período de tempo menor. Assim o público imunizado será bem maior do que o ini-cialmente planejado”, explica o secretário municipal, José Mauro Filho.

    O novo cronogramaSegundo a Prefeitura de

    Campo Grande, hoje (3) será a vez de pessoas com 94 anos ou mais tomarem a primeira dose do imunobiológico em uma das 18 unidades que já estão fazendo a aplicação da vacina. O cronograma seguirá assim até o fim da semana, podendo ser imu-nizados, a partir de quinta--feira (4), os idosos a partir de 92 anos e, no dia seguinte, aqueles que tenham no mí-nimo 90 anos, e no sábado (6) as unidades estarão abertas para imunizar todo esse pú-blico da primeira semana que não conseguiu se vacinar na data prevista.

    A partir da próxima se-mana, as vacinas estarão disponíveis nas 55 unidades de saúde descritas no plano municipal de vacinação, e o calendário, que iria até o fim do mês, será adiantado, com a vacinação daqueles com mais

    Mariana Moreira

    A Prefeitura de Campo Grande vai iniciar hoje (3) a vacinação contra COVID-19 no drive-thru. Segundo a Sesau (Secretaria Muni-cipal de Saúde Pública), a estrutura vai ser montada no Parque Ayrton Senna, no bairro Aero Rancho, e vão atuar no local de 25 a 30 pessoas. O atendimento será feito de segunda a sábado, das 13h às 17h. A implantação do novo ponto de vacinação se deve ao envio do quarto lote de vacinas da CoronaVac, pre-visto para chegar na sexta--feira (5).

    Conforme o plano municipal de imunização, haverá no local o apoio da GCM (Guarda Civil Metropolitana), de profissio-

    nais de limpeza, acadêmicos de universidades parceiras, enfermeiros, técnicos de en-fermagem, grupo de apoio e orientação à população.

    Em nota, a Sesau reiterou que o envio das vacinas é de responsabilidade do Mi-nistério da Saúde, portanto não há como garantir quando elas deverão ser entregues ao município.

    Nesta primeira etapa estão sendo vacinados tra-balhadores da saúde lotados em hospitais, unidades de urgência e emergência e na atenção primária, além de idosos asilados. Na segunda--feira (1º), a prefeitura ini-ciou a imunização em idosos acima de 99 anos.

    De acordo com o secre-tário municipal de Saúde,

    José Mauro Filho, as pró-ximas etapas da vacinação contra a COVID-19 em Campo Grande devem contar, ainda, com um polo de atendimento para pessoas com alguma debilidade ou dificuldade de locomoção que estejam en-quadradas no público defi-nido como prioritário pelo Ministério da Saúde. O polo deve ser instalado no ginásio Guanandizão.

    As formas de acesso, identificação e agendamento ainda não foram divulgadas pela Sesau (Secretaria Mu-nicipal de Saúde Pública). O público total prioritário que deve receber as primeiras doses dos imunizantes no mu-nicípio é estimado em 233,6 mil pessoas. (Colaborou Ra-fael Ribeiro)

    Mariana Moreira

    A quarta remessa da va-cina CoronaVac, desenvolvida pelo Instituto Butantan em parceria com a farmacêutica chinesa Sinovac, deve chegar até o fim desta semana a Mato Grosso do Sul. Por ora, ainda não se sabe o quantita-tivo de doses encaminhadas pelo Ministério da Saúde ao Estado, conforme a SES (Se-cretaria de Estado de Saúde). De acordo com a secretaria, se a chegada for confirmada, há probabilidade de que se inicie na próxima semana a imunização de idosos acima de 60 anos.

    A expectativa é de que a nova remessa de vacinas seja suficiente para finalizar a imunização dos profissionais de saúde e dos idosos acima de 80 anos. Conforme o se-cretário estadual de Saúde, Geraldo Resende, o Conass (Conselho Nacional de Se-cretários de Saúde) comu-nicou na segunda-feira (1º) que o Ministério da Saúde deve liberar mais 3,2 milhões de doses do imunizante até sexta-feira (5).

    Resende afirmou ainda que entrou em contato com diversos secretários muni-cipais e cobrou agilidade no processo de imunização, principalmente para aqueles municípios que possuem po-pulação indígena aldeada.

    “Quero que os municípios que têm essa população me-lhorem a performance de

    Ontem (2) equipes da Sesau imunizaram idosos acamados; vacinação para este público começou na segunda-feira,

    nos postos (abaixo)

    Divulgação/Câmara Municipal

    Ampliação da imunização

    de 88 anos na segunda-feira (8), com idades a partir dos 86 no dia seguinte e idosos com mais de 84 anos na quarta.

    Na quinta-feira será feita a aplicação das doses nas pessoas com mais de 82 anos, na sexta naqueles que têm mais de 80 anos e no sábado também ocorrerá a vacinação do público que não conseguiu comparecer às unidades na data prevista.

    Para idosos com mais de 80 anos que possuem dificul-dade de locomoção, a pasta municipal iniciou ontem (2) o processo de vacinação na casa das pessoas. Neste primeiro momento, a estimativa é de imunizar 1.147 pessoas desse grupo em até duas semanas. A Câmara Municipal cedeu veí-culos para que a imunização fosse feita na casa dos idosos acamados.

    vacinação nas aldeias. Em paralelo, tenho procurado conversar com todos os mu-nicípios para resolver ques-tões pontuais para que nós possamos garantir eficiência no processo de aplicação de doses”, reiterou Geraldo.

    Para o secretário, caso o repasse se concretize, o Estado já tem expertise na rápida distribuição de doses para os municípios. “Fizemos essa distribuição em menos de 24 horas e isto colocou o nosso Estado em primeiro lugar na distribuição de doses no país. Então, assim que o Ministério da Saúde fizer a distribuição na sexta--feira [5], vamos acionar a nossa logística para enviar as novas remessas das vacinas aos municípios até sábado [6]”, afirmou Geraldo.

    CasosDe acordo com o último bo-

    letim epidemiológico apresen-tado ontem (2), Mato Grosso do Sul registrou mais 849 novos casos em 24 horas, e os números se elevam para 162,2 mil casos confirmados no Estado desde o início da pandemia. Foram registradas ainda 16 novas mortes em de-corrência da doença. O novo coronavírus já foi responsável pela morte de 2.937 pessoas.

    Dos 488 pacientes que per-manecem internados pelo novo coronavírus, 258 estão em leitos clínicos e 230 em leitos de UTI (Unidade de Terapia Intensiva). A taxa de ocupação de leitos na macrorregião da Capital está em 72%; em Dou-rados chega a 95%. Três La-goas está com 60% dos leitos ocupados e Corumbá, 58%.

    Arquivo OEMS/Valentin Manieri

    Segundo Geraldo Resende, titular da SES, novo lote deve chegar nessa sexta-feira (5)

    Valentin Manieri

    Em 2020, Parque Ayrton Senna serviu de polo de atendimento para pacientes com COVID-19

    Capital lança drive-thru para ampliar vacinação contra COVID

  • Campo Grande-MS |Quarta-feira, 3 de fevereiro de 2021

    A5

    cidadES

    Arquivo OEMS/Valentin Manieri ExpectativaParque Ayrton Senna

    Nova remessa de vacinas deve chegar nesta semana, por isso Sesau liberou vacinação para idosos acima dos 94 anos

    Com um entre 4 prioritários vacinados, Campo Grande muda cronograma para acelerar vacinação

    Com novo lote de vacina, MS pode iniciar a imunização em idosos acima de 60 anos

    Rafael Ribeiro

    A prefeitura anunciou ontem (2) mudanças no crono-grama estabelecido para a va-cinação de idosos na Capital. Segundo o município, todas as pessoas com 94 anos ou mais poderão ser imunizadas a partir de hoje (3). O objetivo é acelerar o processo após o anúncio por parte do secre-tário de Estado da Saúde, Geraldo Resende, de que a União vai repassar mais doses de vacina contra a COVID-19 até o fim desta semana. Até o momento, a Capital vacinou 29,2%, o que significa que apenas uma entre quatro pes-soas selecionadas para a imu-nização recebeu a dose.

    Segundo informações do “vacinômetro” da pasta es-tadual, 8.796 pessoas foram imunizadas até o momento na Capital, ou seja, 29,2% das 33.538 pessoas do grupo priori-tário (trabalhadores da saúde e idosos, principalmente). A média é considerada baixa na comparação com o Estado e outros municípios.

    Desse total de vacinados, a grande maioria é de traba-lhadores da saúde, 8.267 ao todo, 27,9% do total de profis-sionais credenciados para a imunização. O restante é todo de idosos acolhidos em insti-tuições, em que a prefeitura zerou a demanda, com 106,5% de vacinados.

    O objetivo, agora, é vacinar os demais idosos. Iniciado na última segunda-feira (1º), o calendário de vacinação inicial previa a aplicação de doses discriminando a faixa etária de acordo com o dia da se-mana, sendo este concluído

    até o fim do mês de fevereiro. “A partir do anúncio de envio de um novo lote de doses, será possível agilizar o aten-dimento ao público abrindo, inclusive, novos pontos de va-cinação a partir da semana que vem”, diz nota enviada pela prefeitura a O Estado.

    “Com a garantia de rece-bimento dessas doses, con-seguimos adiantar também o cronograma para que te-nhamos um quantitativo maior de idosos imunizados e em um período de tempo menor. Assim o público imunizado será bem maior do que o ini-cialmente planejado”, explica o secretário municipal, José Mauro Filho.

    O novo cronogramaSegundo a Prefeitura de

    Campo Grande, hoje (3) será a vez de pessoas com 94 anos ou mais tomarem a primeira dose do imunobiológico em uma das 18 unidades que já estão fazendo a aplicação da vacina. O cronograma seguirá assim até o fim da semana, podendo ser imu-nizados, a partir de quinta--feira (4), os idosos a partir de 92 anos e, no dia seguinte, aqueles que tenham no mí-nimo 90 anos, e no sábado (6) as unidades estarão abertas para imunizar todo esse pú-blico da primeira semana que não conseguiu se vacinar na data prevista.

    A partir da próxima se-mana, as vacinas estarão disponíveis nas 55 unidades de saúde descritas no plano municipal de vacinação, e o calendário, que iria até o fim do mês, será adiantado, com a vacinação daqueles com mais

    Mariana Moreira

    A Prefeitura de Campo Grande vai iniciar hoje (3) a vacinação contra COVID-19 no drive-thru. Segundo a Sesau (Secretaria Muni-cipal de Saúde Pública), a estrutura vai ser montada no Parque Ayrton Senna, no bairro Aero Rancho, e vão atuar no local de 25 a 30 pessoas. O atendimento será feito de segunda a sábado, das 13h às 17h. A implantação do novo ponto de vacinação se deve ao envio do quarto lote de vacinas da CoronaVac, pre-visto para chegar na sexta--feira (5).

    Conforme o plano municipal de imunização, haverá no local o apoio da GCM (Guarda Civil Metropolitana), de profissio-

    nais de limpeza, acadêmicos de universidades parceiras, enfermeiros, técnicos de en-fermagem, grupo de apoio e orientação à população.

    Em nota, a Sesau reiterou que o envio das vacinas é de responsabilidade do Mi-nistério da Saúde, portanto não há como garantir quando elas deverão ser entregues ao município.

    Nesta primeira etapa estão sendo vacinados tra-balhadores da saúde lotados em hospitais, unidades de urgência e emergência e na atenção primária, além de idosos asilados. Na segunda--feira (1º), a prefeitura ini-ciou a imunização em idosos acima de 99 anos.

    De acordo com o secre-tário municipal de Saúde,

    José Mauro Filho, as pró-ximas etapas da vacinação contra a COVID-19 em Campo Grande devem contar, ainda, com um polo de atendimento para pessoas com alguma debilidade ou dificuldade de locomoção que estejam en-quadradas no público defi-nido como prioritário pelo Ministério da Saúde. O polo deve ser instalado no ginásio Guanandizão.

    As formas de acesso, identificação e agendamento ainda não foram divulgadas pela Sesau (Secretaria Mu-nicipal de Saúde Pública). O público total prioritário que deve receber as primeiras doses dos imunizantes no mu-nicípio é estimado em 233,6 mil pessoas. (Colaborou Ra-fael Ribeiro)

    Mariana Moreira

    A quarta remessa da va-cina CoronaVac, desenvolvida pelo Instituto Butantan em parceria com a farmacêutica chinesa Sinovac, deve chegar até o fim desta semana a Mato Grosso do Sul. Por ora, ainda não se sabe o quantita-tivo de doses encaminhadas pelo Ministério da Saúde ao Estado, conforme a SES (Se-cretaria de Estado de Saúde). De acordo com a secretaria, se a chegada for confirmada, há probabilidade de que se inicie na próxima semana a imunização de idosos acima de 60 anos.

    A expectativa é de que a nova remessa de vacinas seja suficiente para finalizar a imunização dos profissionais de saúde e dos idosos acima de 80 anos. Conforme o se-cretário estadual de Saúde, Geraldo Resende, o Conass (Conselho Nacional de Se-cretários de Saúde) comu-nicou na segunda-feira (1º) que o Ministério da Saúde deve liberar mais 3,2 milhões de doses do imunizante até sexta-feira (5).

    Resende afirmou ainda que entrou em contato com diversos secretários muni-cipais e cobrou agilidade no processo de imunização, principalmente para aqueles municípios que possuem po-pulação indígena aldeada.

    “Quero que os municípios que têm essa população me-lhorem a performance de

    Ontem (2) equipes da Sesau imunizaram idosos acamados; vacinação para este público começou na segunda-feira,

    nos postos (abaixo)

    Divulgação/Câmara Municipal

    Ampliação da imunização

    de 88 anos na segunda-feira (8), com idades a partir dos 86 no dia seguinte e idosos com mais de 84 anos na quarta.

    Na quinta-feira será feita a aplicação das doses nas pessoas com mais de 82 anos, na sexta naqueles que têm mais de 80 anos e no sábado também ocorrerá a vacinação do público que não conseguiu comparecer às unidades na data prevista.

    Para idosos com mais de 80 anos que possuem dificul-dade de locomoção, a pasta municipal iniciou ontem (2) o processo de vacinação na casa das pessoas. Neste primeiro momento, a estimativa é de imunizar 1.147 pessoas desse grupo em até duas semanas. A Câmara Municipal cedeu veí-culos para que a imunização fosse feita na casa dos idosos acamados.

    vacinação nas aldeias. Em paralelo, tenho procurado conversar com todos os mu-nicípios para resolver ques-tões pontuais para que nós possamos garantir eficiência no processo de aplicação de doses”, reiterou Geraldo.

    Para o secretário, caso o repasse se concretize, o Estado já tem expertise na rápida distribuição de doses para os municípios. “Fizemos essa distribuição em menos de 24 horas e isto colocou o nosso Estado em primeiro lugar na distribuição de doses no país. Então, assim que o Ministério da Saúde fizer a distribuição na sexta--feira [5], vamos acionar a nossa logística para enviar as novas remessas das vacinas aos municípios até sábado [6]”, afirmou Geraldo.

    CasosDe acordo com o último bo-

    letim epidemiológico apresen-tado ontem (2), Mato Grosso do Sul registrou mais 849 novos casos em 24 horas, e os números se elevam para 162,2 mil casos confirmados no Estado desde o início da pandemia. Foram registradas ainda 16 novas mortes em de-corrência da doença. O novo coronavírus já foi responsável pela morte de 2.937 pessoas.

    Dos 488 pacientes que per-manecem internados pelo novo coronavírus, 258 estão em leitos clínicos e 230 em leitos de UTI (Unidade de Terapia Intensiva). A taxa de ocupação de leitos na macrorregião da Capital está em 72%; em Dou-rados chega a 95%. Três La-goas está com 60% dos leitos ocupados e Corumbá, 58%.

    Arquivo OEMS/Valentin Manieri

    Segundo Geraldo Resende, titular da SES, novo lote deve chegar nessa sexta-feira (5)

    Valentin Manieri

    Em 2020, Parque Ayrton Senna serviu de polo de atendimento para pacientes com COVID-19

    Capital lança drive-thru para ampliar vacinação contra COVID

    A6 Campo Grande-MS |Quarta-feira, 3 de fevereiro de 2021 CIDADES

    que pode diminuir a pos-sibilidade de aglomeração, é importante diante da pandemia e pode conter o contágio do vírus. “O Es-tado de Mato Grosso do Sul e os municípios têm ado-tado medidas restritivas discretas e o número de casos, mesmo que estável ou em queda em alguns locais, ainda são altos e preocupam”, declarou.

    Contra aglomerações

    Preocupação Ação contra COVID

    Mais 15 dias

    Decisão é vista como benéfica para conter COVID-19

    Ponto facultativo do carnaval segue indefinido pelo governo do Estado

    Variantes podem contribuir para novo pico da COVID-19 em MS, aponta infectologista

    Agepen prorroga suspensão de visitas em presídios de MS até o dia 18 de fevereiro

    Prefeitura prorroga suspensão do corte de água

    Fica parecendo muito que são os funcionários públicos os culpados pelas aglomerações e não é issoReinaldo Azambuja, governador do Estado

    Rafaela Alves

    A menos de duas semanas do ponto facultativo de car-naval, o funcionalismo pú-blico ainda não sabe se terá folga no período entre o dia 12 e 17 de fevereiro. E por mais que o secretário estadual de Saúde, Geraldo Resende, se manifeste ser favorável ao cancelamento, o governo do Estado emitiu uma nota, no dia 29 de janeiro, declarando que não há decreto nenhum com essa decisão.

    O governador do Estado, Reinaldo Azambuja, explicou, durante sessão de abertura dos trabalhos da Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul, ontem (2), que o ponto facultativo é para os funcionários públicos e que não dá para atingir apenas os, aproximadamente, 40 mil servidores em um universo de mais de 2 milhões de ha-bitantes do Estado.

    Ele afirmou ainda que a decisão será tomada após reunião com o Comitê de Ope-

    rações de Emergência e com o Fórum de Governadores, e que a ciência saberá dar o norte sobre a decisão. Será levado em conta o equilíbrio entre o número de pessoas infectadas e o número de leitos disponíveis.

    “Eu também tenho meu posicionamento que é o que eu vou discutir com eles, o que efetivamente isso resolve para evitar as aglomerações. Porque fica parecendo muito que são os funcionários pú-blicos os culpados pelas aglo-merações e não é isso. Acho que nos temos que ter nesse período de carnaval todo o cuidado para evitar as aglo-merações e isso depende dos decretos tanto a nível muni-cipal quanto estadual, para evitar grande encontros e festas”, assegurou.

    Segundo o governador, tem ainda o planejamento dos servidores para o período de carnaval. “É tradição o ponto facultativo nesse período, e às vezes as pessoas já têm um planejamento”, ressaltou.

    Mas garantiu que o mais importante neste momento para o governo é ampliar rapidamente o número de pessoas imunizadas em Mato Grosso do Sul.

    “Se conseguirmos imu-nizar essa população da linha de frente que são os idosos, os profissionais de saúde e ir ampliando essa base vacinal, com certeza vamos diminuir o volume de pessoas infectadas e consequentemente retomar algumas atividades econô-micas que são primordiais para o volume e continuidade do crescimento do Estado. Tem um primeiro contrato de 46 milhões de doses que já estão sendo disponibili-zadas aos Estados e, agora, o governo federal anunciou a compra de mais 54 milhões, parece que a AstraZeneca vai ter um volume disponível também, então a nossa ur-gência é receber as vacinas e distribuir”, garantiu.

    Para a infectologista Ma-riana Croda, o cancelamento, assim como toda iniciativa

    Mariana Moreira

    A afirmação do secretário de estado de Saúde, Geraldo Resende, de que Mato Grosso do Sul ainda não passou pelo pior da pandemia, pode ser justificada pelas novas cepas da COVID-19 em circulação. De acordo com a infectologista e integrante do COE (Comitê de Operações de Emergência) Mariana Croda, o cenário atual de contágio é muito pre-ocupante mesmo com a queda no número de internações por coronavírus no Estado.

    Croda relembrou que o Es-tado não possui uma vigilância virológica capaz de fazer um sequenciamento genético das cepas, e saber se essa nova variante do coronavírus é a que circula ou não em Mato Grosso do Sul. Outro ponto que pode contribuir para um au-mento no número de casos da doença neste mês é a demora na vacinação.

    “Isso logicamente não é culpa do Estado, e sim do governo federal que não conse-guiu disponibilizar vacinas em tempo oportuno para abranger a maior parte da população de risco”, afirmou Croda. De acordo com a infectologista, o quantitativo de vacinas rece-

    bidas até o momento não será capaz de mudar o cenário da doença em MS.

    “Nós temos um cenário ins-tável, as pessoas precisam entender que não acabou a pandemia. Com a vacinação, provavelmente não será sufi-ciente para controlar a doença em um curto espaço de tempo, pensamos [na imunização] como uma estratégia a longo prazo, para o ano que vem a gente conseguir uma boa parte da população já imunizada”, ressaltou Mariana.

    Conforme a médica, para que a doença de fato seja controlada, são necessários ainda estudos com as vacinas em crianças. Isso deve ocorrer para que toda a população possa ser imunizada e não apenas uma parcela. Para o titular da SES (Secretaria de Estado de Saúde), Geraldo Re-sende, apesar de apresentar certa estabilidade no número de casos e mortes, Mato Grosso do Sul só poderá controlar o avanço da doença a partir de uma ampla vacinação.

    Por ora, com as 190 mil doses recebidas, Mato Grosso do Sul já vacinou 46,1 mil pro-fissionais da saúde, indígenas aldeados, deficientes institu-cionalizados e idosos em insti-

    tuições de longa permanência. O percentual equivale apenas a 1,64% de toda a população.

    Dentro deste cenário, Croda aponta ainda que a COVID-19 pode avançar em razão da falta de estudos sobre a eficácia das vacinas desenvolvidas no Brasil às novas variantes do vírus. “Ainda não sabemos se a CoronaVac e a Oxford/Astra-Zeneca serão eficazes contra essas novas cepas. Tanto essa variante que está concentrada na região norte, a P1, como as novas variantes que possam surgir”, finalizou.

    Segunda ondaPesquisa divulgada pela

    AMB (Associação Médica Brasileira), ontem (2), apontou que oito em cada dez médicos da linha de frente veem a segunda onda tão ou mais grave que a primeira. O levantamento contou com a participação de 3.882 pro-fissionais de todas as regiões do país, durante o mês de janeiro deste ano.

    Em relação ao número de pacientes que chegam às uni-dades de saúde como casos suspeitos ou confirmados de COVID-19, 91,5% dos médicos acreditam que houve um au-mento nos atendimentos. Oito

    em cada dez entrevistados apresentam a percepção de que as UTIs (Unidades de Terapia Intensiva) estão mais lotadas que habitualmente, sendo que 17,7% apontam que isso está comprometendo a qualidade da assistência. Especificamente na Região Norte, o índice é de 21,3% e no Amazonas, esse número saltou para 54,5%.

    Quase 25% dos médicos en-trevistados já tiveram COVID-19. Enquanto a relação de casos da doença entre os 209 milhões de brasileiros é de 4,3%, a razão entre os pro-fissionais da linha de frente pesquisados é de 23,4%.

    Outro número que impres-siona: três em cada dez con-sideram que as autoridades de Saúde não estão aplicando adequadamente uma só me-dida. E o que causa mais perplexidade ainda: 76,10% veem inadequações nas orien-tações de isolamento, 80% em relação à necessidade de ventilação de ambientes, 56% insuficiências no tocante a evitar aglomerações, 88,6% no rastreamento aos contac-tantes e 76,10% inadequações no quesito campanha para busca de serviços de Saúde em caso de sintomas.

    A Agepen (Agência Es-tadual de Administração do Sistema Penitenciário) pror-rogou até o dia 18 de feve-reiro a suspensão de visitas presenciais nas unidades pe-nais de regime fechado em Mato Grosso do Sul. O novo prazo foi publicado no DOE (Diário Oficial do Estado) de ontem (2).

    Por enquanto, a opera-cionalização das visitas sociais virtuais continuará sendo uma alternativa para priorizar o contato familiar durante o cumprimento de pena de homens e mulheres em situação de cárcere. A suspensão atende às di-retrizes do Ministério da Saúde, do Depen (Depar-tamento Penitenciário Na-cional) e a recomendação do CNJ (Conselho Nacional

    de Justiça), tendo em vista a vulnerabilidade da popu-lação em situação de encar-ceramento.

    Em razão da pandemia de COVID-19, a medida de sus-pensão das visitas é também uma forma de garantir maior proteção não só aos internos e servidores, como aos fa-miliares dos detentos e à sociedade como um todo. De acordo com a Agepen, em casos de suspeita do contágio por coronavírus, o interno recebe atendimento médico e é isolado da massa, se ne-cessário.

    Testagens em massa também são realizadas, bem como o isolamento e acompanhamento sistemá-tico do quadro de saúde dos casos positivos. (MM com assessoria).

    Governador Reinaldo Azambuja participou da abertura dos trabalhos da Assembleia Legislativa

    Com suspensão das visitas, Agepen mantém as visitas virtuais para os detentos

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    iredo

    A Prefeitura de Ponta Porã, cidade a 312 quilômetros de Campo Grande, suspendeu eventos alusivos ao carnaval deste ano. O texto vale tanto para ações públicas quanto privadas e tem o objetivo de frear o contágio da COVID-19 na cidade.

    Conforme o decreto publicado no Diário Oficial do município na segunda-feira (1º), além da suspensão das festas comemorativas ao carnaval, foi determinado ainda que o período entre os dias 15 e 17 de fevereiro não seja ponto facultativo em órgãos e entidades

    municipais. Também está suspensa

    “em caráter excepcional” a tradicional festa da “guerra d’agua”. No caso de descumprimento das medidas, a prefeitura pode aplicar multas previstas no Código Sanitário Municipal e demais cominações legais. (Raiane Carneiro)

    Ponta Porã suspende ponto facultativo e festas de carnaval

    Divulgação

    Raiane Carneiro

    A Prefeitura de Campo Grande prorrogou a sus-pensão do fornecimento de água em função da pandemia da COVID-19 pela quarta vez. A

    medida está valendo por mais 15 dias. O decreto foi publicado oficialmente em julho de 2020.

    A medida entra em vigor a partir da data de sua publi-cação, retroagindo seus efeitos a contar de 31 de janeiro de

    2021. As contas vencidas du-rante a vigência da medida poderão ser parceladas em até 36 vezes, sem cobrança de juros e correção monetária.

    A suspensão do corte de água visa minimizar os im-

    pactos e contribuir no combate à COVID-19, evitando a propa-gação do vírus. A prefeitura da Capital vem prorrogando a vali-dade do decreto desde setembro de 2020. A última prorrogação ocorreu no dia 15 de janeiro.

  • Campo Grande-MS |Quarta-feira, 3 de fevereiro de 2021 A7EconomiaCarnaval

    O carnaval não é feriado nacional, no entanto a indecisão por parte do governo afeta o organização do comércio

    Indefinição sobre ponto facultativo deixa setores da economiade MS “sem rumo”

    Comércio, por exemplo, aproveita a data para abrir e vender produtos segmentados

    Valentin ManieriVa

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    Agência Brasil

    Bancos

    SebraeEnergia

    Dourados terá agência de agronegócio do BB

    De cada mil empresas abertas em MS no ano passado, 41,3 eram MEIs

    Bandeira tarifária em fevereiro segue amarela, com custo de R$ 1,343 para cada 100 kWh

    Izabela Cavalcanti

    Diante da possibilidade de o governo do Estado can-celar o ponto facultativo de carnaval em Mato Grosso do Sul, muitos empregadores e representantes do comércio estão vivendo dias incertos, sem conseguir planejar a escala do trabalhador e sem criar estratégias melhores para vendas. Em todo caso, essa instabilidade pode afetar, de certa forma, a economia segmentada. É o que afirma a economista do Instituto de Pesquisa e De-senvolvimento Fecomércio--MS (IPF-MS), Daniela Dias.

    “A indecisão pode inter-ferir no comércio e em como as pessoas vão se planejar para essa data e também para que elas possam se

    planejar para as vendas dife-renciadas e atender as novas necessidades do público, que ainda precisará ficar em dis-tanciamento social. Se as pessoas têm um pouco mais de tempo disponível, elas podem movimentar um pouco mais o comércio e criarem outras necessidades naquele momento”, acrescenta a pro-fissional.

    Na última quinta-feira (28), o governo do Estado divulgou uma nota oficial informando que ainda não existe decreto sobre o can-celamento do ponto faculta-tivo de carnaval, que neste ano cai entre os dias 15 e 17 de fevereiro. No entanto, o Comitê Gestor do Prosse-guir (Programa de Saúde e Segurança na Economia) está estudando maneiras de

    evitar aglomerações neste período e, ao mesmo tempo, seguindo os protocolos de saúde para combater a pan-demia do novo coronavírus (COVID-19).

    Diante da situação, re-presentantes do setor de comércio de Campo Grande esperam uma resposta rá-pida do governo quanto a isso e compactuam da mesma opinião.

    Na visão da Câmara de Di-rigentes Lojistas (CDL), a in-definição deixa os trabalha-dores sem saber qual rumo tomar. “Primeiro que nós lamentamos a indefinição até o momento. Essa falta de po-sição já está impactando no comércio, porque a gente não sabe se vai fechar o estabe-lecimento, se compensa abrir nesses dias, se aumenta a

    Michelly Perez

    A Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica) informou que a bandeira tarifária de fevereiro será amarela, a mesma prati-cada em janeiro deste ano. Com isso, o custo médio por cada 100 kWh será de R$ 1,343. A decisão, de acordo com a agência, foi tomada levando em conta que o mês se destaca pela combi-nação de reservatórios baixos e com perspectiva de chuvas abaixo da média, o que tende a reduzir a produção de energia. Em contrapartida, a Energisa MS relembra que é preciso ter alguns cuidados a fim de, evitar “surpresas” com a chegada das faturas.

    Segundo a Aneel, a combi-nação de reservatórios baixos com a perspectiva de chuvas abaixo da média histórica si-naliza patamar desfavorável de produção de energia pelas

    hidrelétricas, pressionando os custos relacionados ao risco hidrológico (GSF). A conciliação da geração esperada das hidre-létricas com o preço da energia no mercado de curto prazo (PLD) levou à caracterização do patamar amarelo para o acio-namento das bandeiras. O PLD e o GSF são as duas variáveis que determinam a cor da bandeira a ser acionada.

    Mesmo com a manutenção do acionamento da bandeira amarela, a Energisa MS orienta sobre a importância de reforçar ações relacionadas ao uso cons-ciente e ao combate ao desper-dício de energia neste período.

    A concessionária alerta que o consumidor precisa redobrar a atenção para o uso adequado da energia elétrica, especial-mente porque as temperaturas seguem elevadas e os equipa-mentos como refrigeradores e aparelhos de ar-condicionado

    Agência Brasil

    Os produtores rurais de seis estados poderão contar com atendimento especializado do Banco do Brasil (BB). Até o fim de março, a instituição fi-nanceira abrirá 14 agências voltadas para o agronegócio. Em MS será uma agência em Dourados.

    As novas agências funcio-narão nas seguintes cidades: Rio Verde (GO), Sorriso (MT), Dourados (MS), Cascavel (PR), Maringá (PR), Londrina (PR), Ponta Grossa (PR), Ijuí (RS), Santa Maria (RS), Passo Fundo

    (RS), Araçatuba (SP), Presi-dente Prudente (SP), Ribeirão Preto (SP) e Franca (SP).

    Atualmente, o BB tem quatro agências do tipo: em Goiânia, Uberlândia (MG), Campo Grande (MS) e Campo Mourão (PR).

    O Banco do Brasil também intensificará o atendimento por gerentes especializados em agronegócio, com o reforço de 276 profissionais voltados para o setor. Segundo a instituição financeira, o número de clientes com atendimento especializado saltará de 158 mil para 227 mil.

    Atualmente, o BB concentra

    Agência conta com atendimento especializado no agro

    55,2% do crédito rural no país. Até setembro, segundo os dados mais recentes, o total de crédito do banco voltado para o agrone-gócio somava R$ 190,5 bilhões

    corresponde a 26% da carteira de crédito total da instituição. Nos 12 meses terminados em setembro, o volume de crédito rural cresceu 4,2%.

    Rosana Siquerira FOLHAPRESS

    Mato Grosso do Sul fechou 2020 com o registro de 12.267 microemprendedores indi-viduais, ou seja uma média de 41,3 empresas a cada mil constituídas. O volume coloca o Estado como o 11º do país na abertura de MEIs. O mon-tante é superior ao volume de empresas constituídas em MS porque somaram, de janeiro a dezembro, 7.903 empresas em Mato Grosso do Sul, uma média de 21 novos estabele-cimentos por dia e o maior resultado em 21 anos de série histórica da Jucems (Junta Comercial de Mato Grosso do Sul).

    O resultado de 7.903 em-presas abertas em todo o ano de 2020 foi 11,51% superior aos 7.087 novos estabelecimentos constituídos em igual período de 2019. A média mensal de aberturas de empresas no ano passado foi de 659. Somente em dezembro foram abertos 587 novos estabelecimentos em Mato Grosso do Sul, re-corde para o mês.

    O Brasil abriu 3,3 milhões de empresas em 2020, um au-mento de 6% em relação a 2019. Os números mostram o avanço durante a pandemia dos micro-empreendedores individuais (os MEIs), que responderam por 79,3% dos novos CNPJs.

    Os MEIs representaram 56,7% das 19,9 milhões de em-presas ativas no Brasil ao fim de 2020 (o número considera CNPJs ativos, não conside-rando se estão com atividades em funcionamento ou não).

    O ministério interpreta que o crescimento dos mi-croempreendedores decorre

    de fatores como uma busca por medidas emergenciais do governo (como as de crédito a empresas) e a demanda obser-vada a partir da mudança de comportamento de consumo da população.

    Gleisson Rubin, secretário adjunto de Desburocratização, Gestão e Governo Digital, do Ministério da Economia, afirma que há evidências de mudanças no padrão de con-sumo influenciando a abertura de empresas, principalmente na prestação de serviços e comércio na forma de delivery (como entrega de alimentos).

    “É possível que vejamos fe-nômeno similar [à da entrega de alimentos] na prestação de serviço. No e-commmerce de maneira geral, há um mo-vimento de substituição de lojas físicas por empresas que só funcionam no ambiente vir-tual”, afirmou. O comércio di-gital mostrou crescimento em todo o mundo após a pandemia e as medidas de distancia-mento. No Brasil, estimativas do Ministério da Economia apontam que a modalidade tenha avançado mais de 40% no ano passado.

    Os dados mostram que o número de empresas abertas em 2020 foi puxado por co-mércio varejista de vestuário e acessórios; promoção de vendas; cabeleireiros, mani-cure e pedicure; e forneci-mento de alimentos prepa-rados preponderantemente para consumo domiciliar.

    O Ministério da Economia avalia que a abertura de em-presas mesmo em um mo-mento de crise ocorreu graças a medidas que facilitaram o ambiente de negócios, como a expansão de atividades que dispensam alvará ou licença para funcionamento.

    naturalmente já consomem mais energia neste período.

    É preciso rever os hábitos individuais e coletivos no dia a dia, que são fundamentais para garantir um consumo mais adequado às condições de cada família.

    TarifasCriado pela Aneel, o sistema

    de bandeiras tarifárias sinaliza o custo real da energia gerada, possibilitando aos consumi-dores o bom uso da energia elétrica. O funcionamento das bandeiras tarifárias é simples: as cores verde, amarela ou ver-melha (nos patamares 1 e 2) indicam se a energia custará mais ou menos em função das condições de geração.

    quantidade de trabalhadores para atender a demanda. A gente depende desse posi-cionamento para adotar es-tratégias melhores”, enfatiza Adelaido Vila, presidente da CDL.

    Para o presidente do Sin-dicato dos Empregados no Comércio de Campo Grande, Carlos Sérgio, a falta da in-formação faz com que o em-presário deixe de oferecer um melhor preço ao consumidor, por exemplo. “Essa indecisão faz com que o empresário fique inseguro. Nós também precisamos nos planejar, com ou sem ponto facultativo.

    O empresário pode se pla-nejar em fazer um anúncio especial de promoção, por exemplo”, ressalta.

    Na mesma posição, o pre-sidente da Federação dos Empregados no Comércio e Serviços de Mato Grosso do Sul, Douglas Rodrigues, diz que o comércio realmente precisa de uma definição para poder se planejar em relação ao período.

    Até o fechamento desta edição, o Sistema Fiems não se posicionou sobre o setor.

    Não é feriado!O carnaval não é um fe-

    riado nacional. Porém, fica a critério dos estados e mu-nicípios decretarem feriados locais. É o que explica o advogado trabalhista Tiago Alves da Silva.

    “Não existe, em princípio, feriado de carnaval, sendo apenas um costume de dar folga aos empregados em geral em tais dias, sem que isso seja uma obrigação legal. Não havendo lei que obrigue, fica ao critério do empregador”, diz.

    O advogado lembra ainda que o termo “ponto facul-tativo” só diz respeito aos funcionários públicos.

    Consumidores devem adotar medidas de economia para evitar alta nas contas

  • Campo Grande-MS |Quarta-feira, 3 de fevereiro de 2021 ECONOMIAA8

    Apostas

    Pesquisa da ANP aponta que litro custa em média R$ 4,811

    Litro da gasolina custa até mais de R$ 5 na Capital, se for aditivada ou no crédito

    Mega-Sena pode pagar hoje prêmio de R$ 25 milhões a ganhadores

    Postos tiveram de repassar duas altas consecutivas nos custos da gasolina desde o início do ano

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    Bioenergia

    MS evitou emissão de 3,1 milhões de toneladas de dióxido de carbono (CO2) na atmosfera Michelly Perez com Semagro

    Só em 2020, a produção de etanol a partir da cana-de--açúcar em Mato Grosso do Sul somou os 2,5 bilhões de litros, o que representa uma queda de 3,1 milhões de toneladas de dióxido de carbono (CO2) emitidos na atmosfera. Tais resultados foram consolidados graças a que, das 18 unidades sucroenergéticas que operam no Estado, 16 foram certificadas já no primeiro ano do RenovaBio (Programa Nacional de Biocom-bustíveis) criado em 2017, que atualmente é o maior programa de descarbonização do mundo e tem como estratégia incentivar a expansão da produção e do uso dos combustíveis verdes como forma de reduzir a emissão dos gases causadores do efeito estufa (GEE).

    De acordo com o presidente

    da Biosul, Roberto Hollanda, para 2021, a meta estabelecida para o programa é de 24,86 milhões de CBIOs (Créditos de Descarbonização) a serem ad-quiridos pelas distribuidoras, que é parte obrigatória, ou por terceiros. Segundo o Ministério de Minas, 5,7 milhões de cré-ditos já foram ofertados pelas produtoras de biocombustíveis certificadas. Até 2030, o pro-grama deve gerar 1,4 milhão de novos empregos no país. Em todo o país as operações dos CBIOs no mercado financeiro somaram pouco mais de R$ 650 bilhões em 2020. A meta previa a aquisição de 14.898.230 CBIOs no período, contudo 98% dessa quantidade foi adquirida pelas distribuidoras de combustíveis fósseis até 31 de dezembro. As usinas certificadas ofertaram 18.508.636 de CBIOs, 3.120.294 desses créditos provenientes

    Michelly Perez

    Pesquisa semanal da ANP (Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis) constatou que na Capital o preço da gasolina já chega a R$ 4,999 em alguns locais. Mas, se o con-sumidor optar pela aditivada à vista, o gasto pode passar de R$ 5 e se pagar no crédito também o custo chega a R$ 5,09. O cenário refelete os reajustes nos preços praticados nos principais com-bustíveis nas refinarias do país. O último deles aconteceu no dia 27 de janeiro e, com isso, o preço médio de venda de gasolina para as distribuidoras passou a ser de R$ 2,08 por litro, aumento médio de R$ 0,10 por litro no preço de venda. Já no diesel, o custo médio, por sua vez, passou a ser de R$ 2,12 por litro, refletindo uma aumento médio de R$ 0,09 por litro. Mesmo que o mercado seja livre para aplicar ou não tais repasses aos consumidores, nos últimos dias os preços estão pesando mais no bolso dos con-sumidores.

    De acordo com a ANP a pes-quisa realizada entre os dias

    24 e 30 de janeiro constatou que em Campo Grande o preço médio por litro da gasolina foi de R$ 4,811, com valor mínimo de R$ 4,679 encontrado no Acerto Posto de Servicos Ltda., da Ave-nida Joaquim Dornelas, e custo mais alto de R$ 4,999 obtido em dois estabelecimentos, sendo eles: Auto Posto Brilhante Ltda., da Avenida Bandeirantes, e no Auto Posto Premium Ltda., da Rua Manoel de Oliveira Gomes. Na semana anterior, a mesma pesquisa já alertou a que em Campo Grande o litro da ga-solina saía em média R$ 4,721. Mesmo assim, é fácil achar gaso-lina acima de R$ 5 se for pagar no crédito. Em contrapartida, os consumidores ainda podiam abastecer pagando um valor mínimo de R$ 4,549. Ou seja, em uma semana o custo aumentou R$ 0,09 centavos ou 1,91%.

    Já no etanol, o comporta-mento dos preços praticados na última semana na Capital revelou que o custo médio foi de R$ 3,347, porém, quando se analisa o resultado dos preços mais atrativos, este se manteve em R$ 3,239 encontrado em dois

    O mês de fevereiro co-meçou trazendo a chance de que um dos apostadores da Mega-Sena se torne mi-lionário. Nesta quarta-feira (03), o concurso 2.341 pode pagar um prêmio estimado em R$ 25 milhões.

    O sorteio será realizado a partir das 20h (horário de Brasília), no Espaço Loterias CAIXA, localizado no Ter-minal Rodoviário do Tietê, em São Paulo.

    As apostas podem ser registradas até as 19 horas nas lotéricas ou pelas plata-formas digitais.

    De acordo com a Caixa, caso apenas um apostador leve o prêmio da Mega-Sena e aplique todo o valor na poupança da Caixa, receberá R$ 28,9 mil de rendimento no primeiro mês.

    Caso o apostador prefira investir o valor do prêmio em imóveis, terá dinheiro suficiente para comprar 62 casas, investindo R$ 403,2 mil em cada. O valor de uma aposta simples na Mega--Sena é de R$ 4,50.

    Quem quiser obter mais chances de levar para casa o prêmio total é possível apostar na modalidade do “bolão”, cujo valor mínimo é de R$ 10 e cada cota deve ser de pelo menos R$ 5, sendo possível realizar um bolão de no mínimo duas e no máximo 100 cotas. (MP)

    locais, sendo estes: L.h. Fenner – Combustíveis, da Avenida Três Barras, e no Auto Posto Sao Jorge Ltda., da Avenida Guaicurus, chegando até os R$ 3,499 tanto no Edemir Jardim Neto, quanto no Ana R. Torres – Guanandi, ambos localizados na Avenida Marechal Deodoro. Na semana anterior, no etanol, enquanto o preço médio foi de R$ 3,348, o custo mais alto chegou aos R$ 3,699 e o mínimo a R$ 3,239. Com isso é possível observar que em uma semana os preços se mantiveram pra-ticamente estáveis.

    Em contrapartida, no diesel, os preços encontrados indicam que o custo médio em 28 postos da Capital foi de R$ 3,695, com valor mínimo de R$ 3,544 no Bonatto & Cia. Ltda., da Ave-nida Guaicurus, e máximo de até R$ 3,936 no Posto Vitória

    Ltda., da Avenida Costa e Silva. Para quem abasteceu os seus veículos com diesel na semana anterior, a notícia foi de que, naquele período, o custo médio foi de R$ 3,687, com preço mais alto de até R$ 3,836 e valor mínimo de R$ 3,569. Com tal cenário, a diferença entre as duas semanas é de 0,22%.

    Quando se analisam os resultados médios para o mês de janeiro é possível ob-servar que, segundo a ANP, durante o primeiro mês do ano, o preço médio da ga-solina foi de R$ 4,706, com preço mínimo de R$ 4,499 e máximo de R$ 4,999. No etanol, o custo médio no mês se manteve em R$ 3,337, variando entre R$ 3,159 e R$ 3,699. No entanto, no diesel, o custo médio foi de R$ 3,695, com preço mais baixo de R$

    3,544 e máximo de R$ 3,936.

    Preços no interiorNo i