Oeste Semanal Edição 53

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Comarca já tem dois novos promotores Hora da ordem na bagunça do trânsito Prefeito anuncia mudanças no secretariado Deputado Oziel é acusado de contratar compra de 35 mil litros de combustíveis por mês quando prefeito de Luís Eduardo O gasto fantástico do ex-prefeito Oziel Ano I Nº 53 Luís Eduardo Magalhães, 10 a 16 de março de 2012 Oeste A C I D A D E E M R E V I S T A SEMANAL Preço do exemplar em banca R$ 1,00 Tiragem desta edição 6.000 exemplares Seu imóvel urbano ou rural está quitado? A Caixa o refinancia em até 180 meses PÁGINA 4 PÁGINA 6 PÁGINAS 16, 17 E 18 PREZADO LEITOR, PÀGINA 2 IMAGEM similar à exibida pelo Fantástico mostra a trajetória da Terra à Lua, que poderia ser completada com o combustível contratado mensalmente pelo então prefeito Oziel. MONTAGEM SOBRE FOTO DA NASA

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Oeste Semanal Edição 53

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Comarca já tem dois novos promotores

Hora da ordem na bagunça do trânsito

Prefeito anuncia mudanças no secretariado

Deputado Oziel é acusado de contratar compra de 35 mil litros de combustíveis por mês quando prefeito de Luís Eduardo

O gasto fantástico do ex-prefeito Oziel

Ano I Nº 53 Luís Eduardo Magalhães, 10 a 16 de março de 2012❑ ❑

Oeste AC

IDADE

EM REVIS

TA

SEMANAL

Preço do exemplar em banca

R$ 1,00

Tiragem desta edição

6.000e x e m p l a r e s

Seu imóvel urbano ou ruralestá quitado? A Caixa o

refinancia em até 180 meses

PÁGINA 4

PÁGINA 6

PÁGINAS 16, 17 E 18

PREZADO LEITOR, PÀGINA 2

IMAGEM similar à exibida pelo Fantástico mostra a trajetória da Terra à Lua, que poderia ser completada com o combustível contratado mensalmente pelo então prefeito Oziel.

MONTAGEM SOBRE FOTO DA NASA

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Oeste Semanal ❒ Luís Eduardo Magalhães, 10 a 16 de março de 20122

P R E Z A D O L E I T O R

Publicação da Oeste Comunicação Integrada Ltda.Rua Jorge Amado, 1.327 – Jardim Paraíso – CEP47.850-000 – Luís Eduardo Magalhães/BAInscrição muni ci pal 007132/10CNPJ 12.835.627/0001-41 - Telefone (77) 3628-0686oes te se ma [email protected]

SÓCIOS-DIRETORESAntonio Calegari / Pedro Callegari

REDA ÇÃOJoão Penido (edi tor), Antonio Calegari, Luciano Deme -trius Leite, Raul Beiriz Marques, Rafael Dias, SebastiãoNery, Tizziana Oliveira, Henrique Cabelo (fotó gra fo edia gra ma ção), Paulo Cezar Goivães (pro je to grá fi co)

PUBLI CI DA DEJuliana Cadore - (77) 9988-0114 Walmor Stresser - (77) 9953-8224

CIR CU LA ÇÃOAroldo Vasco de Souza

IMPRES SÃOCâmara GráficaCsg 09 – LOTE 03 – GAL PÃO 03 – Taguatinga Sul –Distrito Federal – Fone (61) 3356-7654

TIRA GEM*6 mil exem pla res

*Tiragem jura da pela edi to ra, com pro vá vel quan do da

impres são do jor nal, na Câmara Gráfica, a par tir das

23 horas das sextas-feiras e quan do do iní cio da dis tri -bui ção das edi ções, na Rua Jorge Amado, 1.327 –Jardim Paraíso – Luís Eduardo Magalhães, a par tir das7 horas da manhã dos sábados.

As publi ca ções da Oeste Comunicação – OesteSemanal e DiariodoOeste.com.br não publi cam maté -rias reda cio nais pagas sem caracterizá-las comoInforme Publicitário.

A Oeste Comunicação tam bém edita o site onli neDiariodoOeste.com.br.

Peso desi gualMédio pro du tor mem bro da Associação

de Agricultores e Irrigantes da Bahia (Aiba)queixa-se da des pro por cio na li da de na fixa -ção de taxas extras pela enti da de, como

ocor reu na cole ta de recur sos para paga -men to da banca de advo ga dos que acom pa -nha pro ces sos rela ti vos à manu ten ção daisen ção da con tri bui ção ao Funrural.

“Deviam esta be le cer o valor da con tri bui çãocon for me o tama nho da lavou ra dos sócios,

como ocor re com a anui da de, cal cu la da sobre aárea plantada. Não é justo que quem tenha doismil hec ta res pague taxa extra de igual valor queo desem bol sa do por dono de 50 mil hec ta res”,disse o médio pro du tor, que pede anonimato.

“Ao esta be le cer igual valor para gran des epeque nos, a Aiba dá mais uma prova de queé enti da de dos gran des produtores. Talvezeste ja aí a razão do esva zia men to das assem -bleias”, afirma.

O médio pro du tor con si de ra absur do aAiba pagar R$ 800 mil anual men te à bancade advo ga dos que trata do Funrural. “Émuito dinhei ro e os peque nos estão sendopena li za dos”, ressaltou.

Dizendo que não disse

O verea dor Ondumar Marabá disse naúlti ma ses são da Câmara que não disse o quedisse na reu nião de aber tu ra dos tra ba lhoslegis la ti vos, na sema na ante rior (OesteSemanal, edi ção 52, pági na 12).

O verea dor cha mou o jor nal de “irres pon -sá vel desde o pri mei ro núme ro”.

O que o repór ter ouviu e repro du ziu todosos pre sen tes àque la ses são ouviram.

Gabrielli no Governo

O gover na dor Jaques Wagner aca boumesmo tra zen do o ex-presidente daPetrobras Sérgio Gabrielli para o Governodo Estado. Gabrielli foi empos sa do nestasexta-feira secre tá rio de Planejamento, nolugar de Zezéu Ribeiro (PT), que reas su mi ráca-deira na Câmara dos Deputados. Como jáse noti ciou aqui, Wagner quer fazer doamigo can di da to à sua suces são em 2014.

Contas apro va das

O Tribunal de Contas dos Municípios daBahia (TCM-BA) apro vou as con tas do pre -fei to Humberto Santa Cruz, rela ti vas ao anode 2010, na quin ta feira, 8.

O tri bu nal redu ziu de R$ 2 mil para R$ 500multa que havia sido impos ta ao pre fei to porincon sis tên cias técnicas. O pre fei to disse queo aper fei çoa men to dos meca nis mos de con -tro le de ges tão pos si bi li tou a apro va ção dascon tas e a redu ção da multa.

Visita de cor te sia

Como não pode estar pre sen te à posse, opre fei to  Humberto visi tou o novo pre fei to deSão Desidério, Demi Barbosa (PMDB). Alémda cor te sia, con ver sas polí ti cas em torno daselei ções de outubro. Barbosa subs ti tiu Zito,que é pré-candidato a pre fei to de Barreiras.

O pre fei to Humberto Santa Cruz anun ciou no final da tarde desta sexta-feira, 9, maismudan ças no secretariado. Sérgio Verri, de Infraestrutura, foi des lo ca do para a pastade Administração e Finanças, no lugar de Carlos Augusto Prazeres Daniel, que subs ti -

tui rá Cândido Trilha como secre tá rio de Planejamento, Orçamento e Gestão. O advo ga doHugo Leonardo Tosta Arantes Silva subs ti tui rá Eder Fior na Secretaria de Segurança, OrdemPública e Trânsito. Fior já havia saído e Trilha deixa agora o gover no por que inte gra a TerceiraVia e é can di da to a vereador.

Na sema na pas sa da, Renato Faedo já havia assu mi do a pasta da Agricultura, no lugar deJaime Cappellesso, tam bém da Terceira Via.

O pre fei to deve com ple tar a refor ma do secre ta ria do nos pró xi mos dias, com esco lha do ti-tular da Infraestrutura e a troca de coman do na Educação e na secre ta ria de Cultura eTurismo, já que Ana Célia Alves é can di da ta a vereadora. O pre fei to tam bém deve rá anun ciarmudan ças no segun do esca lão da administração.

O pre fei to disse que a prin ci pal razão da mudan ça é a subs ti tui ção dos que são can di da tos ea maior efi ciên cia administrativa.

A esco lha de Pedro Parente, CEO daBunge, para pre si den te do ConselhoDeliberativo da Unica (União daIndústria de Cana-de-Açúcar) temencon tra do resis tên cias entre as usi -nas de capi tal nacional. A preo cu pa çãoé que a indi ca ção acen tue ainda mais ainfluên cia dos inves ti do res estran gei -ros no setor, com a ins tru men ta li za çãoda Unica de acor do com os inte res sesdos foras tei ros e, prin ci pal men te, daBunge.

Quinta ColunaPrefeito mudamais secre tá rios

Neste 12 de março, Oeste Semanal com ple -ta um ano.  Graças à empa tia con quis ta dajunto aos lei to res e ao apoio publi ci tá rio decerca de 80 empresas-anunciantes, o jor nal ésuces so edi to rial e comercial. Consolida-secomo a publi ca ção de melhor con teú do parao lei tor e como a melhor mídia para anun -cian te do Oeste da Bahia.

A tira gem do jor nal, de 6 mil exem pla res,dos quais 5,7 mil são entre gues porta-a-porta, é expe riên cia iné di ta no inte rior daBahia. O jor nal chega em mais da meta de dosende re ços – comer ciais e resi den ciais - docadas tro do Imposto Territorial e Urbano(IPTU) de Luís Eduardo Magalhães.

Oeste Semanal não só tem a maior cir cu la -ção, como tam bém é o mais foca do em temasque inte res sam aos mora do res de LuísEduardo. Suas repor ta gens dis cu tem aCidade e ouvem seus habi tan tan tes – doJardim Paraíso ao Santa Cruz, do Centro aoJardim das Oliveiras. Quase 800 pes soas jáforam entre vis ta das pelo jor nal nas 53 edi -ções publicadas.

Quando o jor nal se diz a melhor mídia paraa publi ca ção de anún cios, não exagera.Adotando-se o cri té rio de agên cias de publi -ci da de, de três lei to res por exem plar, OesteSemanal se apro xi ma ria dos 18 mil lei to ressemanais.

No ano II de sua exis tên cia, Oeste Semanalcon ti nua rá sendo feito pelo lei tor e para oleitor. ■

Oeste Semanal com ple ta um ano

www.relatorioreservado.com.br

O jor nal do Leitor está na pági na 20

I N F O R M A Ç Ã O E O P I N I Ã O

Parcerias para estra das no OesteO pre fei to Humberto Santa Cruz este ve em Salvador onde entre gou ao vice-governador e

secre tá rio de Infraestrutura do Estado da Bahia, Otto Alencar, o pro je to de asfal ta men to daestra da vici nal Carolina Taboada, a cha ma da linha Timbaúba. Este pro je to, em par ce ria coma Associação dos Irrigantes e Agricultores da Bahia (Aiba) e pro du to res, tem custo orça doem R$ 380 mil por qui lô me tro, mas o pre fei to e os pro du to res envol vi dos na ela bo ra ção daobra espe ram redu zir este custo para R$ 300 mil.

“Foi feito um pro je to, do qual a Prefeitura par ti ci pou com R$ 75 mil, que foi entre gue aovice-governador. A idéia foi muito bem rece bi da”, disse Santa Cruz, des ta can do que o custototal da obra será divi do em 50% de recur sos do Governo do Estado e 50% dos produtores.“Boa parte dos recur sos deve rá vir de par ce rias firmadas. Fornecimento de máqui nas, com -bus tí vel, enfim, insu mos para rea li za ção das obras”, informou. “Esta estra da vici nal é muitoimpor tan te para o escoa men to da pro du ção do muni cí pio”, afirmou.

Em dezem bro, quan do este ve em Luís Eduardo para par ti ci par do V GP do Estado da Bahiade Turfe, even to no qual foi home na gea do, Otto Alencar pro me teu inves ti men tos em torno deR$ 200 milhões para a região Oeste da Bahia. Estes recur sos são parte de um emprés ti mo acer -ta do com o Banco Mundial (Bird), no valor de R$ 600 milhões. “É inten ção do gover na dorJaques Wagner que um terço deste dinhei ro seja apli ca do aqui na região em obras de infraes -tru tu ra”, disse o gover na dor em exer cí cio na ocasião.

Também foi entre gue pelo pre fei to Humberto Santa Cruz ao vice-governador o pro je to de asfal -ta men to de uma outra estra da vici nal conhe ci da como Linha da Soja, boa parte dela em RodaVelha, no muni cí pio de São Desidério.

O pre fei to tam bém des ta cou o pro je to de cons tru ção de estra da asfal ta da de cerca de 220qui lô me tros que liga rá Luís Eduardo Magalhães a Formosa do Rio Preto, pas san do porRiachão das Neves e Barreiras e conec tan do duas impor tan tes rodo vias esta duais: a BA-459,conhe ci da como Anel da Soja e a BA-225, em Coaceral. Toda a logís ti ca do pro je to que bene fi -cia os pro du to res locais foi resul ta do de uma Parceria Pública Privada (PPP) fir ma da entreGoverno do Estado, Banco do Nordeste e Aiba. O valor para a implan ta ção deste tre cho,conhe ci do como Rodoagro, está esti ma do em R$ 80 milhões.

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Gasto fan tás ti co de OzielEx-prefeito apa re ce em pro gra ma nacio nal que denun cia des per dí cio de dinhei ro público

O ex-prefeito de Luís Eduardo Magalhãese atual depu ta do fede ral Oziel Alves deOliveira (PDT/BA) foi per so na gem de

repor ta gem exi bi da pelo Fantástico, no domin -go, 6, sobre usur pa ção de dinhei ro público.Oziel fez com pa nhia na repor ta gem a outrosqua tro pre fei tos que estão sendo pro ces sa dospelo Ministério Público.

A repor ta gem do Fantástico afir ma, com baseem denún cia do Ministério Público da Bahia,que Oziel, quan do pre fei to, con tra tou a com prade com bus tí veis que pre via, por mês, 15 millitros de gaso li na e 20 mil litros de óleo diesel.

Os 15 mil litros de gasolina contratados porO ziel custaram à Prefeitura aproximada -men te R$ 33,195 mil e os 20 mil litros de die -sel, R$ 37,760 mil, totalizando R$ 71,915 milmensais. A preços de hoje, o gasto seria de R$44,250 mil em gasolina e R$ 38,720 mil emdiesel, somando R$ 78,970 mil mensais.

A repór ter Camila Bonfim diz na maté riaque o MP cal cu lou que o com bus tí vel adqui -ri do a cada mês por Oziel, com dinhei ro docaixa da Prefeitura, seria sufi cien te para veí -cu lo per cor rer 360 mil quilômetros. Daria,segun do os pro mo to res, para ida à Lua oupara se dar quase nove vol tas no Planeta.

A repor ta gem infor ma que o pro ces so aber tocon tra o depu ta do encontra-se no SupremoTribunal Federal (STF), à espe ra de julgamen-to. A repór ter diz ainda que pro cu rou ouvirOziel por 15 dias, mas não foi rece bi da por ele.

Em nota, o ex-prefeito diz que suas con tasforam apro va das pelo Tribunal de Contas doEstado da Bahia e que as denún cias par temde “adver sá rios polí ti cos”, sem fazer refe rên -cia dire ta à com pra de combustíveis.

Companhias. Na repor ta gem de 9 minu tos e48 segun dos do Fantástico, Oziel Alves de Oli -vei ra é acom pa nha do pelos pre fei tos de Tori -xoréu (MT), Máximo Rodrigues dos Santos, oMáximo Barriga, que usou máqui nas empres ta -das pelo Governo do Estado e fun cio ná rios daPrefeitura na cons tru ção de pista de aero por tona fazen da de um amigo, Walmir Ferreira; deCarmolândia (TO), João Holanda Leite, o Bogó,que ficou um mês preso e res pon de a pro ces soem liber da de por haver se apro pria do de R$1,086 milhão do Fundo de Participação dosMunicípios para a com pra de gado para suafazen da; de Itaporã do Tocantins (TO), JonasCarilho Rosa, que man dou refor mar a casa deuma amiga, Alessandra Barbosa da Silva, nacida de de Colméia, com dinhei ro públi co; e dePoá (SP), Francisco Pereira de Souza, oTestinha, que usou verba públi ca para a pin tu rade parte da cida de com a cor laran ja, usada emsua cam pa nha eleitoral. Nem o cemi té rio esca -pou, segun do mos trou o Fantástico.

O pro gra ma infor mou tam bém que em 1/3dos muni cí pios bra si lei ros são encon tra das

irre gu la ri da des na apli ca ção do dinhei ro docontribuinte.

“Lugar de ges tor cor rup to é na cadeia”, disseà repór ter o ministro-chefe da ControladoriaGeral da União (CGU), Jorge Hage. O minis trores sal tou, porém, que “um bom escri tó rio deadvo ca cia não deixa pro ces so che gar ao fim emmenos de 10, 20 anos, e os cor rup tos podempagar os melho res escri tó rios de advo ca cia”.

Mais processos. No total, o depu ta doOziel Alves de Oliveira res pon de no SupremoTribunal Federal a qua tro ações penais (as denúme ros 574, 575, 576 e 609) e a seis inqué ri -tos (os de núme ros 3107, 3108, 3109, 3190,3304 e 3330). Das qua tro ações penais, duas

dizem res pei to a cri mes pre vis tos na Lei deLicitações, uma a crime pre vis to na LeiEleitoral e uma a crime de responsabilidade.Dos seis inqué ri tos, qua tro referem-se a frau -des em lici ta ções e dois a cri mes eleitorais.

Todos os pro ces sos foram enca mi nha dospelo Tribunal de Justiça do Estado da Bahia,que aco lheu denún cias apre sen ta das peloMinistério Público por atos pra ti ca dos quan doOziel era pre fei to de Luís Eduardo Magalhães.Em um deles, o MP afir ma que Oziel con tra touadvo ga dos com recur sos públi cos, mas os pro -fis sio nais foram uti li za dos inde vi da men te emseu pró prio benefício. Em outro, o MP acusaOziel de ter bur la do a Lei de Licitações entre2005 e 2006 na con tra ta ção de mão de obra

para con fec cio nar fral das des car tá veis e adqui -rir medicamentos. Em um ter cei ro, Oziel édenun cia do por fal si da de ideo ló gi ca e con cur somate rial em con tra to de loca ção de imóvel. Emum quar to pro ces so, o Ministério Públicoacusa Oziel de pro mo ver lici ta ções dire cio -na das por meio de cartas-convite em vez deusar a modalidade de toma da de preço, res -trin gin do a par ti ci pa ção de mais empresas. Omode lo de con tra ta ção por carta-convite foiusado para refor mar esco las municipais.

A len ti dão da Justiça cer ta men te per mi ti ráque o depu ta do Oziel che gue às elei ções des -te ano sem ser jul ga do pelo STF. Con de na do,o depu ta do seria atin gi do pela Lei da FichaLimpa e se tor na ria inelegível. ■

DA REDA Ç‹O

A NOTA DO DEPUTADOO depu ta do Oziel Alves de Oliveira

enviou ao Fantástico a seguin te nota:“Fui pre fei to do muni cí pio de Luis

Eduardo Magalhães por dois man da toscon se cu ti vos e duran te o perío do de 8anos tive a honra de aju dar a trans for marum sim ples dis tri to do muni cí pio deBarreiras na cida de que mais cres ceu nosúlti mos 12 anos no Brasil e que, atual men -te, figu ra entre as 10 maio res eco no miasda minha que ri da Bahia.

Durante minha ges tão sem pre pre zeipelos prin cí pios éti cos e morais que nor -teiam e bali zam a admi nis tra ção pública.Prova disso, é que enquan to pre fei to deLuis Eduardo Magalhães, todas as con tasdo muni cí pio sem pre rece be ram a apro va -ção do Tribunal de Contas dos Municípiosda Bahia. Nunca houve ques tio na men tosdesse cole gia do em rela ção ao uso do

dinhei ro públi co por mim admi nis tra do,na qua li da de de prefeito.

O inqué ri to no qual estou sendo cita dopela repor ta gem do pro gra ma Fantástico,par tiu de adver sá rios polí ti cos que nuncacon se gui ram me ven cer nas urnas, atra vésdo voto popular. Ressaltando-se que nãohá denún cia apre sen ta da pelo MinistérioPúblico, se tra tan do, tão somen te, de peçainvestigativa.

Minha atua ção como depu ta do fede ral,que rece beu a maior vota ção da regiãooeste da Bahia, tam bém tem inco mo da doos meus adver sá rios polí ti cos, pois, pes -qui sas de opi nião públi ca me colo camcomo um dos nomes pre fe ri dos pelapopu la ção para vol tar a Prefeitura de LuisEduardo Magalhães.

Acredito na Justiça do meu esta do e domeu país, acre di to na serie da de do

Ministério Público e tam bém na reco nhe -ci da com pe tên cia do Tribunal de Contasdos Municípios da Bahia que jamais repro -vou quais quer pres ta ções de con tas fei tasduran te meu man da to como prefeito.

As pro vi dên cias legais para com pro varque não houve dano ao patri mô nio públi -co, cita do nessa repor ta gem, já estãosendo toma das pela minha asses so ria jurí -di ca e que vão mos trar que o epi só dio nãopassa de denun cis mo dos meus adver-sários.

Sem mais, na qua li da de de homempúbli co, me colo co a dis po si ção desta con -cei tua da emis so ra de tele vi são, sem preque for me soli ci ta do, para escla re ci men -tos sobre este e qual quer assunto. 

Oziel Oliveira Deputado Federal”

OZIEL dri blou repór ter da TV Globo por 15 dias; vinhe ta usada na repor ta gem do Fantástico.

C I D A D E

REPRODUÇÃO DE TV/FAN TÁS TI COARQUIVO/RAUL MARQUES

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Oeste Semanal ❒ Luís Eduardo Magalhães, 10 a 16 de março de 20126 C I D A D E

D ois novos promotores do MinistérioPúblico da Bahia assumiram a funçãona quarta-feira, 7, no Fórum de Luís

Eduardo Magalhães. Sávio HenriqueDamasceno Moreira ( à esquerda), e ÍcaroTavares Cardoso de Oliveira Bezerra foramaprovados em concurso realizado em 2011.Ambos fazem parte de grupo de 22 promo-tores empossados no último dia 13 dejaneiro, em Salvador. Sávio Moreira, queresponderá pela área cível, é natural deBrasília e viveu em Goiânia. Luís EduardoMagalhães será sua primeira comarca. ÍcaroBezerra, natural de Aracaju, responderápela área criminal. Os dois novos promo-tores estão conhecendo a Cidade e seinteirando das ações do MP na comarca.

Comarcatem novospromotores

A praça do Jardim das Acácias, com 20 milmetros qua dra dos de área, a maior da Cidade,será inau gu ra da neste domingo. Parceria daPrefeitura e do Governo do Estado com oGrupo Galvani pos si bi li tou a obra.

O novo espa ço de espor te e lazer, que secha ma rá Praça Elenir da Silva Vargas, temduas qua dras de vôlei e uma de fute bol socie-ty, todas ilu mi na das, palco, play ground, equi -pa men tos para exer cí cio físi cos, três quios -ques, banhei ros e sede da Associação deMoradores do Jardim das Acácias.

A cons tru to ra WRF foi res pon sá vel pelacons tru ção, que durou seis meses.

Para a inau gu ra ção da praça, a Pre feiturapro gra mou ati vi da des que se esten de rão portodo o domingo. A sole ni da de de inau gu ra -ção será às 20 horas, segui da de show com abanda Cangaia de Jegue.

A par tir das 10 horas, have rá tor neios defute bol society e vôlei de areia. A par tir das 15horas,  estão pro gra ma das apre sen ta ções degru pos de capoei ra, hip-hop e violão.

Haverá ainda estan de de pinta-cara, ins tru -to res de saúde para exer cí cios físi cos, orien ta -ções sobre hábi tos sau dá veis, ação do pro gra -ma Amigos do Peso e lan ça men to da cam pa -nha con tra o van da lis mo ao bem públi co. ■

DA REDAÇ‹O

A maior praça da Cidade será inaugurada

RAUL MARQUES

RAUL MARQUES

A PRIMEIRA PRAÇA COM NOME DE MULHER

Elenir da Silva Vargas, que deu nome ànova praça, chegou em Luís EduardoMagalhães em 2002, vinda dePalmeiras das Missões, no Rio Grandedo Sul,  juntamente com seu marido, oserralheiro Clenio Flores Vargas. Veiopara Luís Eduardo com o sonho de abriruma panificadora. Morou, inicialmenteno Centro da Cidade, mas logo mudou-se para o Jardim das Acácias, ondemorou por oito anos. Dedicou-se a fazerdoces, massas e salgados em casa, quevendia nos escritórios e empresas dacidade.

Segundo sua cunhada, Cleide Vargas,Elenir era uma mulher batalhadora ereligiosa. “Pouca gente sabia que elalutava contra um câncer no intestino.Era uma luta silenciosa. Era uma pessoafeliz. Amiga de todos no bairro. Muitoconhecida no Jardim das Acácias”, disse.

Elenir tinha apenas 37 anos quandomorreu, no dia 29 de março de 2010. Eladeixou dois filhos: Douglas da SilvaVargas, hoje com 19 anos, e Gabrielle daSilva Vargas, de 11 anos. Será a primeirapraça da Cidade a ganhar o nome de umamulher. ELENIR da Silva Vargas

ÁLBUM DE FAMÍLIA

Prefeitura programa atividades para todo o domingo

A NOVA praça tem 20 mil metros de área para esportes e lazer, além de sede da Associação de Moradores d

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A Valec Engenharia, Construções eFerrovias ainda não tem pre vi são dequan do será apre sen ta do ao Instituto

Brasileiro do Meio Ambiente (Ibama) o novotra ça do da Ferrovia de Integração Oeste-Leste (Fiol), no tre cho entre Caetité e oOeste baia no (ou Caetité-Barreiras, con for -me cha ma do pela esta tal encar re ga da dacons tru ção de fer ro vias). No final do ano pas -sa do, a expec ta ti va era de que o novo tra ça dopudes se estar pron to até o final deste mês,mas isso não é mais possível.

“Por enquan to ainda não foram con cluí dos osestu dos de alte ra ção do tra ça do no tre choCaetité-Barreiras. Trata-se de um local atí pi co,com topo gra fia bas tan te aci den ta da e irre gu lar,pas san do por áreas de serra e pro prie da desrurais. Uma coisa é fazer a cons tru ção num ter re -no plano e outra numa região com ple xa queneces si ta de maior aten ção”, justificou a Valec.

A mudan ça do tra ça do foi uma exi gên cia doIbama para con ce der a Licença de Instalação,neces sá ria para as emprei tei ras mon ta remseus can tei ros e ini cia rem a construção. Para

que a obra se con cre ti ze, é neces sá ria a con ces -são de três prin ci pais licen ças: 1. A licen çaprévia. 2. A licen ça de instalação. 3. A licen çade ope ra ção.

A Licença de Instalação per mi te, porexem plo, cons truir cidades-alojamento paraos tra ba lha do res, com toda a infraes tru tu raneces sá ria (água, esgo to, ener gia elé tri ca,etc). Uma cida de des sas tem cerca de 250 milmetros qua dra dos e não custa menos de R$ 3milhões.

Veto do Ibama. O Ibama ale gou que o tra -ça do ori gi nal pas sa va por cima de caver nasexis ten tes em tre chos situa dos nos muni cí piosde Barreiras, São Félix do Coribe, Santa Mariada Vitória e São Desidério. Na ocasião, o supe -rin ten den te do Ibama na Bahia, Célio CostaPinto, jus ti fi cou a deci são de vetar o tra ça doori gi nal com base no decre to 6.640, bai xa dopelo então pre si den te Lula em 7 de novem brode 2008, quan do o minis tro do Meio Ambienteera Carlos Minc.

Pelo decre to, as caver nas “deve rão serpro te gi das, de modo a per mi tir estu dos epes qui sas de ordem técnico-científica, bemcomo ati vi da des de cunho espe leo ló gi co,étnico-cultural, turís ti co, recrea ti vo e edu -ca ti vo”. O decre to esta be le ce tam bém queas caver nas serão clas si fi ca das de acor docom seu grau de rele vân cia, em máxi mo,alto, médio ou baixo. O arti go ter cei ro dizque as caver nas “com grau de rele vân ciamáxi mo e sua área de influên cia nãopodem ser obje to de impac tos nega ti vosirre ver sí veis, sendo que sua uti li za çãodeve fazer-se somen te den tro de con di çõesque asse gu rem sua inte gri da de físi ca e amanu ten ção do seu equi lí brio eco ló gi co”.Já as caver nas com grau de rele vân cia alto,médio ou baixo “pode rão ser obje to deimpac tos nega ti vos irre ver sí veis, median -te licen cia men to ambien tal”.

O maior projeto. A Fiol é o maior pro je tologís ti co da his tó ria da Bahia e uma dasprin ci pais obras do Programa de Aceleraçãodo Cresci mento (PAC). Quando con cluí da,liga rá Ilhéus a Figue irópolis, no Tocantins,per cor ren do 1.527 qui lô me tros e pas san dopor 32 municípios. Em Figueirópolis, a Fiolse liga rá à Ferrovia Norte-Sul, per mi tin doque as car gas sejam dire cio na das para asdemais regiões do País.

Os tre chos incluí dos no PAC como prio ri -tá rios são os de Ilhéus a Caetité (o único cujacons tru ção já foi ini cia da) e o de Caetité aoOeste baia no (a fer ro via pas sa rá ao sul deBarreiras e Luís Eduardo Magalhães e aOeste de São Desidério). São 537 qui lô me trosentre Ilhéus e Caetité e 485 qui lô me trosentre Caetité e o Oeste baiano. R$ 6 bilhõesestão des ti na dos à cons tru ção des ses doisgran des trechos.

O ter cei ro e últi mo gran de tre cho, entre oOeste baia no e Figueirópolis,no Tocantins, com 505 qui lô -me tros, não che gou sequer aser licitado. Falta ainda umadefi ni ção por parte doGoverno fede ral, que é quemlibe ra os recursos. O custototal da fer ro via é esti ma doem R$ 7,43 bilhões.

Após suces si vos atra sos, apre vi são da Valec, agora, é deque o tre cho entre Ilhéus eCaetité este ja con cluí do emmea dos de 2014. Já o tre choentre Caetité e o OesteBaiano deve estar pron to nofinal de 2015. Isso se tudo cor rer bem e nãohou ver novos adiamentos. Em rela ção à pre -vi são inicial, o atra so já chega a dois anos.

De con cre to, até agora foram lici ta dos ostre chos Ilhéus-Caetité e Caetité-Oeste

baiano. Mas só o pri mei ro rece beu licen çasdo Ibama. Saíram com atra so as licen ças pré -via e de ins ta la ção dos qua tro pri mei ros lotesde cons tru ção do tre cho entre Ilhéus eCaetité, cada um a cargo de uma emprei tei ra.A licen ça pré via, que per mi te fazer a lici ta -ção, saiu em 22 de março, e a de ins ta la ção em30 de novem bro de 2010.

Atrasos. Em recen te entre vis ta à TVSeplan, canal da Secretaria de Planejamentodo Estado da Bahia no you tu be, o supe rin -ten den te de Construções da Valec, NevilleBarbosa, atri buiu os atra sos prin ci pal men tea dois fato res: difi cul da des no licen cia men toambien tal por parte do Ibama, que já levou àmudan ça de loca li za ção do com ple xo PortoSul, onde ter mi na rá a fer ro via, e difi cul da -des tam bém nas desapropriações. “Temosainda algu mas difi cul da des na ques tãoambien tal, que hoje exige um cui da do

enorme. O Ibama é um órgãoextre ma men te rigo ro so nassuas ava lia ções”.

O supe rin ten den te daValec disse tam bém quefazer desa pro pria ções aolongo dos 1.023 qui lô metrosdos dois pri mei ros gran destre chos da fer ro via é umdesa fio muito difícil.“Teremos cerca de 3.500uni da des desa pro priadas,seja de gran des fazen das sejade assen ta dos nas mar gensdos rios. É um pro ces solento, de nego cia ção”. Ele

lem brou que a Valec é uma empre sa doGoverno e tem res pon sa bi li da de social. “Oobje ti vo é sem pre dei xar o expro pria do emcon di ção no míni mo igual a que ele tinha, depre fe rên cia melhor”. ➧

Ferrovia aindanão se des vioude caver nasJO‹O PENI DODa Oeste Comunicação

Dificuldades nolicenciamento

ambiental e nasdesapropriações

atrasam a construção daOeste-Leste

CAVERNAS em São Desidério e Santa Maria da Vitória estavam no pri mei ro tra ça do da Ferrovia Oeste-Leste.

E S T A D O

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VARREDEIRA MECA NI ZA DA pul ve ri za, varre e aspi ra a areia do asfal to.

Oeste Semanal ❒ Luís Eduardo Magalhães, 10 a 16 de março de 20128

Para que os grãos do Oeste pos sam seguirpela fer ro via, será cons truí do um porto seco,que fica rá loca li za do no muni cí pio de LuísEduardo Magalhães, logo após a divi sa comSão Desidério. O ter mi nal deve ficar pron totam bém no final de 2015, junto com o tre choCaetité-Oeste baiano.

A Fiol deve rá repre sen tar uma revo lu çãona eco no mia da Bahia. Entre os bene fí ciosestão a redu ção de cus tos com o trans por teda safra de grãos do Oeste e do miné rio deferro de Caetité; o aumen to da com pe ti ti vi -da de dos pro du tos do agro ne gó cio e a pos si -bi li da de de implan ta ção de novos pólosagroin dustriais e de explo ra ção de miné rios,apro vei tan do a cone xão da Fiol com a malhafer ro viá ria nacio nal, atra vés da FerroviaNorte-Sul, em Figueirópolis.

Para se ter uma ideia, os agri cul to res daregião Oeste, que hoje ganham na pro du ti vi -da de, mas per dem no alto custo do frete,pagam R$ 100 para trans por tar por rodo viauma tone la da de grãos até o lito ral baiano.Quando a Fiol esti ver ope ran do, esse custocairá para R$ 20 por tonelada.

Na região Oeste, São Desidério, LuísEduardo Magalhães, Correntina e Barreirasserão dire ta men te influen cia dos pela fer ro -via e pode rão regis trar cres ci men to aindamaior. “Hoje o Oeste da Bahia explo ra ape nascerca de 25% de seu poten cial, exa ta men te

por falta de uma logís ti ca ade qua da”, afir mouNeville Barbosa.

De acor do com ele, os baia nos sofrem emrela ção à logística. “Não temos fer ro vias, aexis ten te hoje é secu lar e não tem com pe ti ti vi -da de; e nos sos por tos estão atra sa dos em rela -ção a outros”, assinalou. Isto, no entan to, vaimudar com o com ple xo ferrovia-porto.“Teremos um gran de porto gra ne lei ro comgran de pro fun di da de, com capa ci da de pararece ber navios de gran de porte, e uma fer ro viacompetitiva. Isso vai mudar efe ti va men te afei ção da Bahia”, des ta cou o superintendente.

“A Fiol, jun ta men te com o com ple xo PortoSul, pro mo ve rá uma mudan ça radi cal naBahia. O refle xo no desen vol vi men to eco nô -mi co e na gera ção de empre go e renda seráextraor di ná rio”, disse Neville Barbosa.

O supe rin ten den te da Valec des ta cou quejá foram cria dos 2 mil empre gos dire tos notre cho Ilhéus-Caetité, o único que está emobras. No pico da cons tru ção, os empre gosche ga rão a 10 mil.

- As cida des da região onde estão sendo exe -cu ta das as obras já sen tem o movi men to nocomér cio crescer. A fer ro via já gera opor tu ni -da de de novos negó cios que aten dam à expec -ta ti va de deman da por parte das pes soas queestão sendo agre ga das às obras – disse.

Joia da coroa. O supe rin ten den te enfa ti -zou que a Fiol é uma fer ro via extre ma men teviá vel, já exis tin do deman da pelos ser vi çosque prestará. “Hoje vários empreen de do respro cu ram a Valec no sen ti do de se cre den cia -rem para no futu ro usar a fer ro via”.

Para Neville Barboso, a Fiol é a jóia dacoroa da Valec. “Hoje a Valec tra ba lha nacons tru ção de qua tro ferrovias. Está con -cluin do a Norte-Sul e cons truindo a cha ma -da Extensão Sul da Norte-Sul, que liga aregião de Brasília a São Paulo (vai de OuroVerde, em Goiás, a Estrela d´Oeste, em SP,num total de 680 km), bem como a Ferroviade Integração Centro Oeste (Fico) e a Fiol.Dessas qua tro, a Fiol é a joia da coroa. É aobra mais impor tan te da Valec por que é aúnica das fer ro vias que terá um porto liga dodire ta men te a ela”, disse.

As demais fer ro vias em cons tru ção, paraaces sa rem um porto, pre ci sa rão entrar emoutras fer ro vias, seja a Estrada de FerroCarajás, ao norte, seja a da América LatinaLogística, ao sul, seja a Ferrovia Centro-Atlântica.

Ferrovia da soja. O Tribunal de Contas daUnião (TCU) deci diu libe rar o pro ces so delici ta ção do pro je to exe cu ti vo da Ferrovia deIntegração Centro-Oeste (Fico), que terá iní -cio em Campinorte (GO) e se esten de rá atéLucas do Rio Verde (MT), com 1.040 qui lô -me tros de tri lhos e pre vi são de entre ga em2014. Em deci são ante rior, o TCU haviaimpe di do a lici ta ção da cha ma da “fer ro via dasoja” por conta de irre gu la ri da des encon tra -das no pro je to bási co de engenharia. Ematen di men to ao tri bu nal, a Valec fez umasérie de mudan ças no projeto. Um exem plo éa alte ra ção no tra ça do da fer ro via, que ficou19 qui lô me tros mais curta. Além disso, ovolu me de ter ra ple na gem cairá em cerca de10 milhões de metros cúbicos. O custo totalesti ma do para a obra é de R$ 4,1 bilhões. ■

Porto secofica rá emLuís Eduardo

E S T A D O / C I D A D E

Silobag Ipesa - Peças ori gi nais - Implementos agrí co las em geral77 3628-4780 - 3628-9605 - 3639-0189

Rua Kiichiro Murata, Q. 28 - L. 04 e 21Jardim Imperial - LEM - BA Email: cam poes [email protected]

Uma var re dei ra meca ni za da che gou aLuís Eduardo Magalhães na segunda-feira,5, para refor çar a lim pe za das ruas do muni -cí pio e faci li tar o tra ba lho dos garis.Segundo o geren te da Cone Sul (empre saque fará a lim pe za das ruas com o cami -nhão), Ricardo Muradás, a máqui na operapor meio de três pro ces sos: pul ve ri za paranão levan tar muita poei ra, varre e aspi ra aareia do asfalto.

Muradás infor mou que a var re dei ra meca -

ni za da tem capa ci da de para lim par 8 qui lô -me tros em uma hora. Além disso, tem umreser va tó rio para detri tos de 5 metros cúbi -cos e um reser va tó rio de 2 mil litros de água.

De acor do com o secre tá rio muni ci pal deInfraestrutura, Sérgio Verri, a var re dei rameca ni za da vai agi li zar a limpeza. “Este éum dos mais moder nos equi pa men tos paralim pe za de rua e vai dei xar a cida de maislimpa”, disse.

A var re dei ra meca ni za da come çou a seruti li za da na noite da mesma segunda-feira,lim pan do o cen tro da cidade.

Varredeira meca ni za da refor ça lim pe za de ruasDa Assessoria de Imprensa da Prefeitura

O carnê do IPTU (Imposto Predial eTerritorial Urbano) de Luís EduardoMagalhães come çou a ser entre gue naterça-feira, 6. Os mora do res rece be rão ocarnê em suas residências. Quem nãorece ber o carnê até a pró xi ma sexta-feira,16, deve rá buscá-lo no Departamento deTributos, loca li za do no CentroAdministrativo, na Avenida Barreiras,825, no Centro.

Os pro prie tá rios de ter re nos e aque lesque tive rem cons tru ções novas ainda nãocadas tra das pela Prefeitura já podemreti rar o carnê no Departamento deTributos no Centro Administrativo, poiseles não serão entre gues no endereço.

A data de ven ci men to do IPTU deste

ano é dia 30 de março. O bole to pode serpago em qual quer banco ou nas casasloté ri cas até o vencimento. Depois,somen te no Banco do Brasil ou pode ráser recal cu la do no Departamento deTributos.

Quem pagar à vista terá des con to de30%. O paga men to par ce la do em atécinco vezes terá isen ção da últi ma par ce -la, caso o par ce la men to este ja em dia. Nopaga men to par ce la do em dez vezes, ocon tri buin te terá a isen ção das duas últi -mas par ce las para o paga men to em dia, oque cor res pon de a um des con to de 20%.

Os con tri buin tes que ade ri ram ao pro -gra ma Nota Fiscal Solidária deve rãolevar seu cupom de des con to até oDepartamento de Tributos para que sejacon ce di do o des con to no IPTU. ■

Entrega de carnê do IPTU vai até sexta-feiraDa Assessoria de Imprensa da Prefeitura

PREFEITURA MUNICIPAL

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Oeste Semanal ❒ Luís Eduardo Magalhães, 10 a 16 de março de 2012 9

D uzentas e cin quen ta pes -soas, entre pro du to res,téc ni cos agrí co las, agrô -

no mos e repre sen tan tes comer -ciais par ti ci pa ram do Dia deCampo 40 anos da FT Sementes,na Fazenda Eliane, em SãoDesidério. O even to acon te ceuna quarta-feira, 7, e nele foramapre sen ta dos dez novas varie da -des de soja e uma, a CampoNovo, que já está no mercado.

Com matriz em Ponta Grossa(região dos Campos Gerais doParaná), a FT Sementes ini ciousuas ati vi da des em 1972 apósexpe ri men tos de FranciscoTerasawa, seu pre si den te, quedesde 1964 atua va com o plan tiode soja na região de Londrina,no norte do Paraná.

A empre sa é a pio nei ra empes qui sa no Brasil, com atua çãopre do mi nan te na soji cul tu ra eres pon sá vel por pes qui sas paraa adap ta ção do cul ti vo da sojanas diver sas con di ções de climae solo. Com a cul ti var FT-Cristalina, aempre sa foi uma das res pon sá veis pelo des -bra va men to do Cerrado brasileiro.

Com a FT-Abyara e FT-Jatobá, a empre saobte ve avan ços em pro du ti vi da de, esta bi li -da de e sani da de em várias regiões do País.Além da soja, a FT Sementes tra ba lha napes qui sa e desen vol vi men to de cul ti va resde fei jão e milho.

Uma carac te rís ti ca comum das novasvarie da des FTS é a resis tên cia a algu ma dasespé cies de nema tói des que ata cam aslavou ras dos cerrados. A inci dên cia denema tói des tem cau sa do per das de pro du -ti vi da de em áreas expres si vas e é uma preo -cu pa ção da maio ria dos produtores.

Os agri cul to res pode rão encon trar nes sasvarie da des resis tên cia a nema tói des decisto raças 1, 3 e 14, de forma iso la da ou con -jun ta, a nema tói des de galhas e até a nema -tói des do gêne ro pratilenchus. Outro fatorimpor tan te é o preen chi men to do port fó lio,

com varie da des que vão do grupo de matu -ra ção 8.1 até 9.0.

Durante expla na ção no Dia de Campo,Terasawa relem brou as pri mei ras pes qui sasrea li za das nos anos 60, no Paraná, até osmais recen tes tra ba lhos em labo ra tó riodesen vol vi dos para os lan ça men tos, no even -to, das semen tes Galante, Soberana, Avante,Master, Triunfo, Invicta, Diamantino,Correntina, Bela Vista e Uruçuí. Ele tam bémcitou as varie da des de semen tes que se tor -na ram his tó ri cas, na sua ava lia ção, para asoji cul tu ra bra si lei ra: FT-Cristalina (a rai nhados cer ra dos), FT-Estrela, FT-Abyara, FT-Jatobá, FT-Seriema, FT-Bahia, Série 100 (FT103, FT 104, FT 106).

Nestas qua tro déca das de dedi ca ção àsoji cul tu ra e tra ta men to de semen tes paraesta cul tu ra, Francisco Terasawa real çou acon di ção atual dos solos, con si de ra dos ade-quados. “Vimos as mui tas fases pelas quaispas sou a soja. Hoje temos solos fer ti li za dos

e uma gran de pro cu ra por mate rial pre co ce,que está mais aces sí vel ao agri cul tor quepode tra ba lhar com este tipo de pro du to”.

Durante o tra je to do Dia de Campo, osmais recen tes tipos de semen tes foramdemons tra dos por pro fis sio nais que deta lha -vam a qua li da de de cada produto. O geren tede pes qui sas da FT Sementes, MarcosKamikoga, expli cou as espe ci fi ca ções dasvarie da des Galante, Balsas, Jaciara e Avante.

A Galante é pre co ce, ciclo 8.0. As varie da -des Balsas e Jaciara já são cul ti va das naregião. A Avante é con si de ra da o mate rialmais com ple to, com cres ci men to inde ter -mi na do e resis tên cia aos cis tos 1 e 3 e anema tói des de galha.

Antônio Carlos Peters, pes qui sa dor daSementec-BA, apre sen tou os lan ça men tosSoberana, Master, Campo Novo e Invicta. ASoberana resis te aos cis tos 1 e 3 e galha. AMaster tem como maior qua li da de a resis tên -cia a cis tos tipo 1, 3 e 14 e está em fase de estu -

dos para resis tên cia a outras raças. A Campo Novo é alta men te pro -

du ti va, segun do o pes qui sa dor, ede alta per for man ce e rota ção comalgodão. É um mate rial muito téc -ni co, com aten ção espe cial na po-pulação. Seu hábi to de cres ci men -to é inde ter mi na do e já é um mate -rial comer cial com volu me desemen tes para aten der ao merca-do. A Invicta, com resis tên cia aoscis tos 1 e 3, é alter na ti va para tra -ba lhar em todo o Cerrado, apre -sen ta bom porte e tem ele va dopeso de grão.

A Correntina teve suas carac -te rís ti cas deta lha das pelo repre -sen tan te comer cial Lúcio Elias,da Sementes Eliane. Tem gran depoten cial pro du ti vo e nível deresis tên cia para cis tos 1 e 3.

Lúcio Elias tam bém fez expla -na ção sobre as varie da des BelaVista, Esperança e Uruçuí. A BelaVista tem resis tên cia ao cisto 1 e 3com poten cial pro du ti vo maior e ociclo da FT Esperança. A Uruçuí é

a de ciclo 9.0 e tem alto poten cial produtivo.A Fazenda. O local em que foi rea li za do o

even to come mo ra ti vo aos 40 anos da FTSementes, a Fazenda Eliane, de pro prie da dede Anildo Kurek, tem área de 1.200 hectares.Ela está loca li za da no muni cí pio de SãoDesidério, a 40 km de dis tân cia do dis tri tode Roda Velha, sen ti do Brasília.

Na Fazenda Eliane são intro du zi das esele cio na das novas linha gens de soja,milha res a cada ano, de onde saem as novasvariedades. A pes qui sa no local é deter mi -nan te para o lan ça men to de varie da desbem adap ta das a cada região, como ocor recom a nova gera ção da FTS apre sen ta da noDia de Campo. Para aten der bem a deman -da regio nal, os asso cia dos na Bahia,Sementes Eliane e a Sementec, de JorgeLuis Pinto Saldanha, inves ti ram em moder -nas uni da des de bene fi cia men to e arma ze -na men to de semen tes, bem como no con -tro le de qualidade.

FT Sementes: 40 anose dez novas varie da des

PARTICIPANTES foram divi di dos em cinco gru pos para acom pa nhar os expe ri men tos dos lan ça men tos de dez novas variedades da FT Semen tes.

INFORME PUBLICITÁRIO

EM PÉ: Denilson Rodrigues (Fazenda Cajueiro, de Balsas/MA); Antônio Carlos Peters (Sementec-BA); FranciscoTerasawa (FT Sementes); Gregory Sanders (Progresso Sementes/PI); Idone Luiz Grolli (Fazenda Cajueiro,Balsas/MA) e Sérgio Telles (FTS/MG). Agachados: Anildo Kurek (Sementes Eliane/BA); Antonio Carlos Florêncio(FT Sementes); Daniel Grolli (Sementes Cajueiro/MA); Cornélio Adriano Sanders (FTS MG e PI) e MarceloCampos (Tucano), da FTS/MT.

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Oeste Semanal ❒ Luís Eduardo Magalhães, 10 a 16 de março de 201210 A G R O N E G Ó C I O

WALTER Horita: feira está amadurecendo FELIPE Faccioni espera repetir suceso de 2011 ALEX Rasia: espaço para pequeno produtor

A Bahia Farm Show, maior feira de tec -no lo gia e negó cios da Bahia e uma dascinco maio res do gêne ro do Brasil, será

rea li za da de 29 de maio a 2 de junho desteano, em Luís Eduardo Magalhães. Mas, fal -tan do ainda quase três meses para o even to, omer ca do na região do cer ra do baia no, e asaten ções dos fabri can tes de máqui nas eimple men tos se vol tam para a feira. A estaaltu ra, 95% dos espa ços já foram comer cia li -za dos e a pro cu ra ainda é alta entre novos pos -sí veis expositores. Os vete ra nos, um espe lhoda indús tria mun dial de máqui nas e imple -men tos, já garan ti ram seus luga res ainda naedi ção de 2011. São ao todo mais de 300 mar -cas repre sen ta das no Complexo Bahia FarmShow, e uma novi da de: um espa ço total men tededi ca do à agri cul tu ra familiar.

“Será uma feira den tro da feira”, disse ocoor de na dor geral da Bahia Farm Show edire tor exe cu ti vo da Associação deAgricultores e Irrigantes da Bahia (Aiba),Alex Rasia. Este espa ço, deno mi na do“Plantando o Futuro”, será orga ni za do pelaSecretaria da Agricultura, Irrigação eReforma Agrária do Estado da Bahia (Seagri)e trará uma repre sen ta ção das cadeias pro -du ti vas regio nais, sobre tu do das que inte -gram a micror re gião do Vale do Rio Grande,carac te ri za da pela peque na agricultura.Haverá um audi tó rio onde serão minis tra daspales tras espe cí fi cas para as cara va nas deagri cul to res fami lia res que deve rão par ti ci -par da feira, além da pres ta ção de ser vi çoscom apoio de outras secre ta rias e órgãos doGoverno. A orga ni za ção da Bahia Farm Show

dis po ni bi li zou uma área de 4.500 m2 para amon ta gem desta estrutura.

“Tratores de peque no porte, cul ti va do rese for ra gei ras são alguns exem plos de tec no lo -gias dis po ní veis ao peque no produtor. Alémdisso, Banco do Nordeste, Banco do Brasil,Bradesco e Desenbahia, apre sen ta rão suaslinhas de finan cia men to para este públi co”,disse Alex Rasia.

Expectativa em alta. Para o pre si den teda Associação das Revendas de Máquinas eImplementos Agrícolas do Oeste da Bahia(Assomiba), Felipe Faccioni, a feira de 2012deve repe tir o suces so da edi ção anterior. “Omer ca do está aque ci do, os pre ços das com -mo di ties con ti nuam em alta e ainda há muitaárea para abrir”, jus ti fi ca Faccioni. Segundoele, as máqui nas agrí co las têm uma vida útilmédia de cerca de 10 anos. O pro du tor reno -va a frota a par tir do tér mi no dos finan cia -men tos e à medi da que cres ce em área, ouinves te em tec no lo gia para ganhar mais efi -ciên cia nas lavouras. 

“Vejo muito posi ti va men te esse esfor ço dafeira em abran ger tam bém a peque na emédia agricultura. Temos muita tec no lo giapara isto, mas, é pre ci so haver mais infor ma -ção e ini cia ti vas gover na men tais para o aces -so desse público. Programas como o MaisAlimentos aca ba ram finan cian do menos doque espe rá va mos, não por falta de recur sosdis po ní veis, mas de infor ma ção”, aler touFelipe Faccioni.

Crescimento contínuo. A edi ção 2012 daBahia Farm Show regis tra, até agora, cres ci -men to de 15% em rela ção ao ano passado.

Segundo o coor de na dor Alex Rasia, deve che -gar a 20% ao final das vendas. “Era o que espe -rá va mos, den tro da infraes tru tu ra de que dis-pomos. Priorizamos a melho ria no par que,como pavi men ta ção das vias, a cons tru ção denovas estru tu ras per ma nen tes, redes hidráu -li ca e elé tri ca, aces so à inter net, além do pai-sagismo. Isso gera con for to e segu ran ça parapúbli co e expo si to res”, afirma.  Rasia dizainda que, se con ti nuar no ritmo de cres ci -men to atual, den tro de cinco anos a feiradeve rá figu rar entre as três maio res do país.

Para o pre si den te da Aiba, Walter Horita,a evo lu ção da Bahia Farm Show repe te oritmo de cres ci men to do pró prio Oeste daBahia. “A fase do cres ci men to ver ti gi no so jácome ça a dimi nuir, e, tanto a região, como afeira, estão amadurecendo. Estão melho ran -do, na medi da em que um alto pata mar deexce lên cia já foi alcan ça do”, disse Horita.

Segundo o pre si den te da Aiba, a regiãocres ce em torno de 7% a 10% ao ano, acima damédia do PIB do agro ne gó cio bra si lei ro, quecres ceu mais do que o PIB do Brasil. “Apesarda con so li da ção, o Oeste ainda é uma área emexpan são, que aguar da a defi ni ção da legis la -ção ambien tal para alcan çar o seu plenocrescimento. A expan são se faz com máqui -nas, e a melhor vitri ne para comprá-las é aBahia Farm Show”, disse Horita.

A Bahia Farm Show é uma rea li za ção daAssociação de Agricultores e Irrigantes daBahia (Aiba), em par ce ria com a AssociaçãoBaiana dos Produtores de Algodão (Abapa),Associação das Revendas de Máquinas eImplementos Agrícolas do Oeste da Bahia(Assomiba), Fundação Bahia e Prefeitura deLuís Eduardo Magalhães. ■

Bahia Farm Show jávendeu 95% dos espaçosDa Assessoria de Imprensa da Aiba

A vota ção do Código Florestal,que esta va pre vis ta para terça-feira pas sa da, na Câmara dosDeputados, foi adia da para estaterça-feira, 13. A deci são foitoma da duran te reu nião doslíde res da base aliada. Segundo olíder do gover no na Câmara,Cândido Vaccarezza (PT-SP), avota ção foi adia da para que orela tor, Paulo Piau (PMDB-MG),con cluís se seu parecer. Ele disseacre di tar que, com a pror ro ga -ção, será pos sí vel fechar umacor do mais amplo, que via bi li zea vota ção com tranquilidade.

Para Vaccarezza, o atual textodo Código é o melhor pos sí vel eserá defen di do pela base gov-ernista. Apesar disso, ele admi teque o tre cho do pro je to quedeter mi na a reser va de pelomenos 20 metros qua dra dos deárea verde por habi tan te nasexpan sões das cida des aindadeve rá cau sar polêmica. É pro -vá vel que esse arti go seja supri -mi do do subs ti tu ti vo envia dopelo Senado.

O texto do Código Florestalcome çou a tra mi tar noCongresso há mais de dez anospela Câmara dos Deputados.Após ser apro va do na Câmaraem maio do ano pas sa do, foienca mi nha do ao Senado. Lá, amaté ria rece beu subs ti tu ti vo dosena dor Jorge Viana (PT-AC) eretor nou à Câmara para revisão.

Os depu ta dos agora nãopodem incluir novos tre chos notexto ou fazer alte ra ções no quefoi envia do pelos senadores. ACâmara pode rá ape nas supri mirpar cial ou inte gral men te o textoou aprová-lo do jeito que está.Em segui da, a maté ria será enca -mi nha da para a pre si den teDilma Rousseff, que tam bémpode rá vetar tre chos do projeto.

Outro adia men to no CódigoFlorestalIolando LourençoAgência Brasil

ARQUIVO/RAUL MARQUESARQUIVO/HENRIQUE CABELO HENRIQUE CABELO

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Oeste Semanal ❒ Luís Eduardo Magalhães, 10 a 16 de março de 2012 11

Falta de chuva pre ju di caalgo dão no Sudoeste

E ntre janei ro e feve rei rode 2012 a região sudoes -te da Bahia regis trou 42

dias sem chuva. O perío do deestia gem, a exem plo do que jáocor reu em safras ante rio res,pode com pro me ter parte dapro du ção de algo dão da re -gião. Segundo José Lima Bar -ros, coor de na dor do Pro gra -ma Fitossanitário da As so ci -ação Baiana dos Produtoresde Algodão (Abapa), cerca de 70% da pro du -ção já estão comprometidos.

“Essa situa ção pode rá mudar somen te secho ver com certa regu la ri da de entre março eabril, caso con trá rio, as lavou ras pode rão sertotal men te per di das”, obser va com preo cu -pa ção o coordenador. “Esses lon gos perío dosde estia gem já estão deses ti mu lan do algunspro du to res”, reforça.

Na safra 2010/11 a área cul ti va da com algo -dão na região foi de 32,5 mil hectares. Para estasafra houve uma redu ção de 1,5 mil hec ta res naárea de cultivo. A estia gem, segun do José Lima,não é o único pro ble ma enfren ta do pelos coto -ni cul to res do sudoeste. A alta infes ta ção daspra gas do algo doei ro, em espe cial o bicu do,tam bém con tri bui para esse decréscimo.

De acor do com a pre si den te da Abapa,Isabel da Cunha, a asso cia ção está tra ba -

lhan do para mini mi zar o custo para os pro -du to res, já que man tém uma equi pe comtrês téc ni cos para aten der a região. “Estespro fis sio nais, além do levan ta men to detodas as áreas cul ti va das com algo dão, rea li -zam um tra ba lho de cons cien ti za ção com ospro du to res locais em rela ção ao uso deestra té gias para o con tro le das pra gas doalgo doei ro”, escla re ce a presidente.

“Não esta mos imu nes às adver si da des doclima ou a infes ta ção das pra gas do algo-doeiro. O que temos de fazer é man ter umtra ba lho de pre ven ção para não ser mospegos de surpresa. A Abapa tem inves ti dono moni to ra men to das lavou ras de algo dãono esta do, mas pre ci sa do retor no do pro du -tor, para o cum pri men to dos pra zos de des -trui ção da soquei ra, prin ci pal foco do bicu -do”, fina li za Isabel. ■

Da Assessoria de Imprensa da Abapa

A Associação dos Cafeicultores do Oesteda Bahia (Abacafé) fir mou con vê nio paraações con jun tas com o Sindicato dosProdutores Rurais de Luís EduardoMagalhães visan do for ta le cer a defe sa deseus interesses. Pelo con vê nio, todos os asso -cia dos da Abacafé estão auto ma ti ca men teasso cia dos no Sindicato Patronal. “Estaunião de for ças per mi ti rá melhor repre sen -ta ção dos cafei cul to res do Oeste da Bahiajunto ao Sistema CNA e ao Senar”, disse opre si den te da Abacafé, Glauber de Castro.

Ele assi na lou que além das ações polí ti cas eins ti tu cio nais do setor, aumen tam as opor tu -ni da des de capa ci ta ção dos cola bo ra do res dosassociados. Através do Senar, uma nova agen -da de trei na men tos aos envol vi dos no caféesta rá dis po ní vel, espe cial men te nas áreas detra to ris ta, segu ran ça em apli ca ções, NR 31 e

outros, haja vista que há obri ga to rie da de emtodos os anos rea li zar tais treinamentos.

O refle xo ime dia to, des ta cou Glauber deCastro, será a melho ria de desem pe nho nasfazen das, quan to ao desen vol vi men to deati vi da des ope ra cio nais, como ope ra ção detra to res ou manu seio de equipamentos.Esta preo cu pa ção com a capa ci ta ção doscola bo ra do res visa pre pa rar os envol vi dosna pro du ção de café do Oeste da Bahia parafins de ele var a efi ciên cia nos tra ba lhos emelho rar a qua li da de do pro du to final. Estademan da por trei na men tos é refor ça dapelo Ministério do Trabalho que veri fi caanual men te em cada pro prie da de cafeei rase estão ocor ren do ações de capacitação.

- Com o for ta le ci men to do café da regiãopela Indicação Geográfica, par ce rias destanatu re za são impor tan tes para que o setoreste ja mais atuan te junto às demais enti da -des, geran do ações ins ti tu cio nais maisamplas – afir mou o pre si den te da Abacafé.

Para Vanir Kolln, pre si den te do Sindicatodos Produtores Rurais de Luís EduardoMagalhães, quem ganha são todos os pro du -to res, pois a enti da de se for ta le ce e amplia adefe sa dos inte res ses de seus associados. ■

Abacafé une for çascom Sindicato deProdutores RuraisDa Assessoria de Imprensa da Abacafé

LAVOURA de algo dão afe ta da pela falta de chuva.

ABAPA

SOJA ama re la da pela falta de chu vas em lavou ra pró xi ma à Cidade.

A estia gem que se prolonga em par tes daregião Oeste pro vo cou per das de até 90% emlavou ras de soja. As per das são loca li za das,em con se quên cia das cha ma das chu vas demanga. Numa mesma pro prie da de, pró xi maa Luís Eduardo Magalhães, são encon tra daslavou ras com áreas de perda quase total,áreas com queda de pro du ção em torno de30% e áreas que ainda podem se recu pe rar sehou ver chuva nos pró xi mos dias.

A Climatempo prevê a ocor rên cia dechu vas em Luís Eduardo Magalhães nasegun da 12, e na terça-feira, 13. A SomarMeteorologia faz pre vi são de chuva paraeste sába do, 10.

As plan ta ções afe ta das são de soja plan ta -da em mea dos de dezembro. Quem plan tou

cedo, já está colhen do, sem perdas.O regis tro de per das ocor rem com maior

inten si da de no Anel da Soja, em RodaVelha, nas pro xi mi da des do trevo que ligaas rodo vias Correntina-São Desidério eentre Luís Eduardo e Barreiras, mar gean doa BR 020/242.

O pre si den te do Sindicato dosProdutores Rurais de Luís EduardoMagalhães, Vanir Kölln, man te ve nestasema na esti ma ti va que fez a Oeste Semanalna sema na pas sa da, de que o aumen to daárea plan ta da na região Oeste, de 70 milhec ta res, com pen sa rá as perdas.

Kölln rea fir mou que a estia gem afe toumicror re giões, com exce ção de Jaborandi,onde não chove há um ano e foi decre ta doesta do de cala mi da de públi ca, Cocos eAndaraí. ■

Estiagem se pro lon ga e aumen ta per das DA REDA Ç‹O

PEDRO CAL LE GA RI

A G R O N E G Ó C I O

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Oeste Semanal ❒ Luís Eduardo Magalhães, 10 a 16 de março de 201212

A Empresa Brasileira de Pesquisa Agro pe cu -á ria (Embrapa), uni da de Solos, lan çou a segun -da ver são do Sistema Brasileiro de Classificaçãode Terras para Irrigação (SiBCTI). O soft wa reorien ta agri cul to res, ges to res da área agrí co la,pro fes so res e estu dan tes na clas si fi ca ção dossolos e melho res tipos de irri ga ção para umaárea espe cí fi ca, com infor ma ções total men teadap ta das ao solo brasileiro. Além da ver são ele -trô ni ca, as infor ma ções tam bém estão dis po ní -veis na ver são impressa.  

“Antes do sis te ma não havia uma forma pre -ci sa do gover no ado tar polí ti cas de irri ga ção,sobre tu do na região Nordeste, onde uma dis -tri bui ção ina de qua da de água é capaz de tor -nar toda a área desér ti ca, com o solo abso lu ta -men te sal ga do”, expli ca o pes qui sa dor daEmbrapa Solos, Fernando Cézar Amaral. Opes qui sa dor cita o exem plo de Petrolina, em

Pernambuco, que apre sen ta a maior área irri -gá vel do Brasil. Apesar dessa con di ção, pelosis te ma ame ri ca no, que era o único dis po ní velaté então, a região não era con si de ra da pró priapara irri ga ção, por apre sen tar solo arenoso.

O Sistema está divi di do em dois: a parteteó ri ca, publi ca da em livro ( já dis po ní velpara down load no site da Embrapa Solos -www.cnps.embrapa.br) e o soft wa re, res -pon sá vel pelo cru za men to de dados e indi -ca ções do melhor tipo de irri ga ção, que fica -rá dis po ní vel até março.

Avaliando o ambien te para irri ga ção, cru -zan do infor ma ções do solo, da água, da plan -ta e do sis te ma de irri ga ção esco lhi dos, o sis -te ma foi estru tu ra do para aten der aos diver -sos níveis tec no ló gi cos e de mane jo pra ti ca -dos, prin ci pal men te na região de solo semi-árido. Desenvolvido em uma lin gua gem sim -pli fi ca da, pos sui vários graus de ajuda, pos si -bi li tan do sua uti li za ção mesmo que o usuá rionão seja um especialista. O Sistema, fruto dapar ce ria com a Companhia deDesenvolvimento dos Vales do São Franciscoe do Parnaíba (CODE VASF), é vol ta do parages to res da área agrí co la, pro fes so res, con -sul to res e estu dan tes. ■

Da Assessoria de Imprensa do Ministério daAgricultura

Brasília - A pro du ção de grãos bra si lei radeve che gar a 157,8 milhões de tone la das,de acor do com o sexto levan ta men to dasafra 2011/2012, feito pela CompanhiaNacional de Abastecimento (Conab) edivul ga do na quinta-feira, 8. O volu me é3,1%, ou cerca de 5 milhões de tone la das,menor que os 162,9 milhões de tone la dascolhi das na safra anterior. No entan to, emrela ção ao quin to levan ta men to, publi ca dohá um mês, houve aumen to de 0,5%, ou744,2 mil toneladas.

Segundo a Conab, o acrés ci mo em rela -ção ao últi mo levan ta men to se deve à recu -pe ra ção da lavou ra do milho pri mei ra safrae do cres ci men to do milho segun da safra.No total, a pro du ção de milho deve cres cer7,5%, che gan do a uma safra de 61,7 milhõesde toneladas. Considerando ape nas o milhosegun da safra, deve rá haver cres ci men to de20,1%, com esti ma ti va de 25,8 milhões detoneladas.

A soja, no entan to, que junto com o milhocom põe mais de 80% do volu me de grãos,deve ter sua pro du ção redu zi da em 8,7%,fican do em 68,7 milhões de toneladas.

A área plan ta da deve che gar a 51,68 mi-lhões de hec ta res, 1,79 milhão de hec ta res, ou

3,6% a mais, que os 49,88 milhões de hec ta resda últi ma safra. De acor do com a Conab, omilho e a soja são res pon sá veis pela amplia -ção de área. O arroz e o fei jão, no entan to,apre sen ta ram redu ção na área plantada.

A pes qui sa foi rea li za da por 60 téc ni cosda Conab, entre os dias 23 e 29 de feve rei ro,ouvin do repre sen tan tes de órgãos públi cose pri va dos liga dos à pro du ção agrí co la dostodos os esta dos produtores.

IBGE. O Levantamento Sistemático daProdução Agrícola de feve rei ro, divul ga dotam bém na quinta-feira, 8, pelo InstitutoBrasileiro de Geografia e Estatística(IBGE), prevê queda de 1,5% na pro du çãoda safra bra si lei ra, que deve che gar a 157,5milhões de tone la das em 2012 ,ante 159,9milhões de toneladas. Na com pa ra ção como ano ante rior, tanto a pro du ção de arrozcomo a de soja tive ram redu ção de 13,2% e9,3%, res pec ti va men te, enquan to a domilho aumen tou 12,8%.

Ainda segun do o IBGE, a área a ser colhi daem 2012 deve somar 50,3 milhões de hec ta -res, 3,4% supe rior à de 2011. A área plan ta dade arroz apre sen tou queda de 9,6%, a domilho teve aumen to de 11,3% e a da soja regis -trou ele va ção de 2,1%. As cul tu ras de soja,milho e arroz repre sen tam jun tas 90,7% dapro du ção total e 83,1% da área a ser colhida.

Danilo MacedoAgência Brasil

Conab prevê queda de 3,1% nesta safra

PIB da agro pe cuá ria aumen ta 3,9%

O Produto Interno Bruto (PIB) da agro -pe cuá ria, que é a soma das rique zas gera daspelo setor, cres ceu 3,9% em 2011 sobre omesmo perío do do ano anterior. Em valo rescor ren tes, che gou a R$ 192,7 bilhões. O per -cen tual ficou acima do PIB da eco no miaque, em igual perío do, cres ceu 2,7%, segun -do dados do IBGE divul ga dos na terça-feira,6. Os dados mos tram ainda que no perío do,a indús tria cres ceu 1,6% e os ser vi ços 2,7%.

Na ava lia ção do coor de na dor dePlanejamento Estratégico do Ministério daAgricultura, Pecuária e Abastecimento(Mapa), José Garcia Gasques, o bom

desem pe nho do PIB da Agropecuária refle -te os resul ta dos posi ti vo de pro du tos comoo algo dão, café, cana-de-açúcar, milho esoja. Também deve ser con si de ra da a evo -lu ção dos pre ços agrí co las que foram favo -rá veis no ano passado.

O quar to tri mes tre de 2011 foi o melhordo ano, com cres ci men to do PIBAgropecuário de 8,4%, ante 1,4% do PIBbrasileiro. A varia ção da indús tria foi nega -ti va (0,4%) e do seg men to de ser vi ços ocres ci men to foi peque no (1,4%). ParaGasques, o aumen to da pro du ti vi da de naagri cul tu ra e os bons desem pe nhos de pro -du ções espe cí fi cas, como laran ja, man dio -ca, fumo e fei jão foram pre pon de ran tespara esse desem pe nho no trimestre.

Da Assessoria de Imprensa do Ministérioda Agricultura

Software ensi na agerir e irri gar solo

A Agência de Defesa Agropecuária daBahia (Adab), órgão vin cu la do àSecretaria da Agricultura, con cluiu o

estu do qua li ta ti vo para deter mi nar as áreasde risco para Encefalopatia EspongiformeBovina (EEB), doen ça conhe ci da como “Malda Vaca Louca”, no Estado. A clas si fi ca ção foidefi ni da após a apli ca ção de ques tio ná riostéc ni cos em todos os muni cí pios baia nos eela bo ra dos com parâ me tros epi de mio ló gi cospelo Ministério da Agricultura (Mapa).

“Nunca tive mos casos dessa doen ça naBahia, mas a deter mi na ção e clas si fi ca ção deáreas de risco ofe re cem impor tan tes sub sí diospara a oti mi za ção das ações por parte dosEstados, racio na li zan do recur sos huma nos efinan cei ros nas tare fas em campo, evi tan doque a doen ça che gue aos plan téis bra si lei ros”,diz o Secretário da Agricultura, Eduardo Salles.

O estu do na Bahia resul tou em um mapea -men to, apon tan do os muni cí pios com maiorpro ba bi li da de de ocor rên cia da EEB. “A van -ta gem desse tipo de estu do é a pos si bi li da dede esta be le cer ações espe cí fi cas para cadaregião, faci li tan do o desen vol vi men to dasmedi das de pre ven ção e das ati vi da des deroti na da defe sa agro pe cuá ria em cadaregião”, salien ta o dire tor geral da Adab, PauloEmílio Torres. Os polos de Feira de Santana,Vitória da Conquista, Barreiras e Ribeira doPombal foram iden ti fi ca dos como áreas de

maior pro ba bi li da de de ocor rên cia da EEB.“Nessas regiões, o estu do apon tou a uso de

prá ti cas ina de qua das e proi bi das peloMinistério da Agricultura, o que colo ca ria emrisco o reba nho baia no e requer maior aten -ção por parte da Agência”, aler ta o dire tor deDefesa Sanitária Animal da Adab, Rui Leal.Entre essas prá ti cas o dire tor cita a uti li za çãode fari nha de carne e ossos não cal ci na dos(não tor ra dos), da cama de fran go e de raçãonão fis ca li za da para ali men tar os animais.

A par tir des ses dados a Agência já ela bo rouações pre ven ti vas direcionadas. “Nosso obje ti -vo é tor nar mais efi cien te a defe sa agro pe cuá riano Estado, man ten do os reba nhos da Bahia e doBrasil livres dessa doen ça”, res sal ta o médi covete ri ná rio da Adab, José Neder, coor de na dordas ações con tra o Mal da Vaca Louca. Entre asati vi da des, destacam-se a vigi lân cia em ali men -tos para rumi nan tes com a fis ca li za ção de pro -prie da des que ali men tam seus ani mais nococho, fis ca li za ção em fri go rí fi cos da rede esta -dual para obser var o cum pri men to das medi daspre ven ti vas con tra a EEB, vigi lân cia em campodos ani mais sus pei tos ou com sin to ma to lo gianer vo sa e ações de Educação Sanitária.

Vale res sal tar que o Brasil nunca regis troucasos do Mal da Vaca Louca, pois, além de tera maior parte do seu reba nho cria do a pasto,apli ca as medi das reco men da das inter na cio -nal men te de vigi lân cia e de miti ga ção derisco. Nos últi mos sete anos tam bém nãohouve impor ta ção de bovi nos vivos ou defari nha de rumi nan tes de paí ses con si de ra -dos de risco para a doença.

Da Assessoria de Imprensa da Secretariaesta dual de Agricultura

Identificadas áreas de risco de Âvaca-loucaÊ

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A pro du ção de ali men tos no país deve rácres cer 21,1% nos pró xi mos anos, pas san -do dos atuais 153,26 milhões para 185,60milhões de tone la das ano um incre men tode 35 milhões até 2021/2022.

O coor de na dor de PlanejamentoEstratégico do Minis té rio da Agricultura,José Garcia Gasques, disse que a pro du ti -vi da de será o prin ci pal fator de cres ci -men to da produção. Soja, trigo e milhoestão entre as cul tu ras que mais devemcres cer no perío do, com varia ções de25,1%, 22,1% e 18,1%, respectivamente.Outros pro du tos, entre os quais açú car,café e leite tam bém terão cres ci men toexpres si vo no período.

O desem pe nho da pro du ção pecuá ria,no caso as car nes, chama aten ção pela

pro je ção de incre men to: mais 10,9 mi-lhões de tone la das de car nes em 2022, umaumen to de 43,2%, pas san do de 25,3 mi-lhões na atual safra para 36,2 milhões em2022. Os bons prog nós ti cos são atri buí -dos ao con su mo do mer ca do inter no, àsexpor ta ções e à pro du ti vi da de, espe cial -men te pelo incen ti vo à pes qui sa e dis po -ni bi li da de de cré di to para o custeio.

O secre tá rio de Política Agrícola, CaioRocha, disse que o minis té rio vem aten den -do as neces si da des dos agricultores. Rochacitou os limi tes dis po ni bi li za dos para cus -teio por meio do cré di to (R$ 650 mil porpro du tor por safra); para esto ca gem (R$ 1,3milhão); par ce ria e inte gra ção (R$ 70 mil);e cré di to de inves ti men to (R$ 300 mil). Osecre tá rio tam bém rei te rou a neces si da dede se ante ci par o anún cio da polí ti ca agrí co -la para que ela este ja em sin to nia com ascadeias produtivas. ■

Da Assessoria de Imprensa do Ministério da Agricultura

Produção de ali men tos deve cres cer 21,1%

A G R O N E G Ó C I O

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Oeste Semanal ❒ Luís Eduardo Magalhães, 10 a 16 de março de 2012 13

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Oeste Semanal ❒ Luís Eduardo Magalhães, 10 a 16 de março de 2012 15Oeste Semanal ❒ Luís Eduardo Magalhães, 10 a 16 de março de 201214

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Oeste Semanal ❒ Luís Eduardo Magalhães, 10 a 16 de março de 201216

F altam pla cas de sina li za ção até mesmo nos cru za men tos de viasecun dá ria com pre fe ren cial; sinais lumi no sos, só em Barreiras;fai xas de pedes tre não che gam a meia dúzia e estão quase invi sí -

veis, apa ga das pela gran de quan ti da de de terra ou pela má qua li da deda tinta, que em mui tos casos nem é refle xi va, ou seja, não é vista ànoite; rua asfal ta da que cruza ave ni da de terra é con si de ra da via pre -fe ren cial; e moto ris tas tra fe gam em ave ni das na contramão. Esses sãoalguns exem plos do que acon te ce no bagun ça do trân si to de LuísEduardo Magalhães.

A con fu são resul ta em aci den tes, mui tos deles com víti mas fatais. Asmor tes no trân si to não ocor rem somen te na BR. A últi ma víti ma do trân -si to na Cidade (fora da BR) foi a moto ci clis ta Lindinalva Lins Barbosa, 39anos. Ela mor reu após sua moto coli dir com um carro no final da manhãdo dia 14 de feve rei ro, no Santa Cruz. O aci den te acon te ceu no cru za -men to da Rua Irará com a ave ni da Tancredo Neves – caso de rua asfal ta -da, con fun di da como pre fe ren cial,  com ave ni da de terra.

A muni ci pa li za ção do trân si to, final men te con ce di da peloDepartamento Nacional de Trânsito (Denatran) na sexta-feira, 25 defeve rei ro, e o pro je to de sina li za ção, já lici ta do pela Prefeitura, vão per mi -tir o iní cio do orde na men to da bagun ça urbana. As rota tó rias serão eli mi -na das e as esqui nas de maior movi men to ganha rão sinais luminosos.

Com a muni ci pa li za ção, a Prefeitura pode rá fazer cum prir a legis la -ção e as nor mas de trân si to, além de pla ne jar, pro je tar, regu la men tare ope rar a cir cu la ção de veí cu los e de pedestres. A muni ci pa li za çãotam bém per mi ti rá que agen tes de trân si to da Prefeitura e poli ciaismili ta res exer çam fis ca li za ção e apli quem mul tas, que entra rão nosis te ma nacio nal do Denatran.

Enquanto as medi das de orde na men to não che gam, Oeste Semanalpas sou um dia obser van do o trân si to da Cidade. Viu bar ba ri da des, demoto ris ta deso rien ta do a moto ris ta que se con si de ra esper to, ou faz-se de sabi do, pos si vel men te acre di tan do na pro te ção dos anjos daguarda. Um bom exem plo disso é o que ocor re na Rua Paraíba. Emtodos os cru za men tos da rua, tida como a prin ci pal da Cidade, a maio -ria dos car ros, em cru za men tos com ou sem rota tó ria, passa dire to,sem parar, frear ou, no míni mo, redu zir a velocidade.

Outros exem plos podem ser cita dos, como o das ave ni das JK,Brasília e Salvador. Todas têm pista dupla, com alguns tre chos asfal ta -dos e outros de terra. Há moto ris tas que as cru zam sem pes ta ne jar,vin dos de ruas que, por terem asfal to, pare cem preferenciais. Não háqual quer indí cio de qual mão tem a pre fe rên cia, mas em nenhumlugar do mundo, pelo menos que se tenha notí cia, uma rua tem pre fe -rên cia sobre uma avenida.

O des ca so chega a ser tão gri tan te que empre sá rios se viram obri ga -dos a colo car pla cas de trân si to nas redon de zas de super mer ca dos eempre sas de ven das de máqui nas agrí co las, para evi tar problemas.

RAUL MAR QUESDa Oeste Comunicação

Ordem nabagun ça do trân si toMunicípio tem agora ins tru men -tos para sina li zar e fis ca li zar

O tridente. Quem vem de Brasília, Palmasou Barreiras pela BR 020/242 logo se depa racom um gran de pro ble ma: des co brir onde é aentra da da Cidade. Não há nenhu ma setaindi ca ti va do local da entra da em LuísEduardo Magalhães. Cidades de menor porteque ficam nas rodo vias que cor tam a Bahiatêm seta indi can do onde é a entra da ou pelomenos o aces so ao Centro.

O car tão de visi ta da má sina li za ção daCidade está estam pa do no pri mei ro trevo degran de porte, que fica quase em fren te àPrefeitura, cha ma do de tridente. Há três pis -tas; à esquer da, ao cen tro e à direi ta e todasser vem para os moto ris tas que entram esaem da Cidade, quan do não é usual – nempoli ti ca men te cor re to – que em tre vos degran des rodo vias exis ta mão dupla.

Em rápi da enque te com os fren tis tas emoto ta xis tas que pas sa vam pelo trevo, cujassaí das tam bém não indi cam a dire ção a tomarde Barreiras, Brasília ou Palmas, a res pos taveio sem pre dúbia e sem a con fian ça de quemmora na Cidade. Exemplo disso foi um senhorque pre fe riu não se iden ti fi car, mora dor hámais de 10 anos em Luís Eduardo, que suge riuà repor ta gem que saís se pela pista do canto,do lado de Barreiras. Ao ser inda ga do comofazer para ir para Brasília, ele disse: “O Senhorpode pegar qual quer uma. Nunca vi nin guémser mul ta do ali em dez anos de Cidade”.

Neste trevo, em forma de tri den te, já mor re -ram várias pes soas, uma das quais a pro fes so raMarlei Pretto, na segunda-feira, 5 de março.Para tem pe rar com mais peri go o local, há aindauma pista que vem do Posto Porto Brasil, pelaqual cir cu lam diver sos veí cu los pesados. Essetrevo fun cio na como um por tal de entra da daCidade. Mas só exis te um por tal pro pria men tedito na entra da do lotea men to Tropical Ville.

Armadilhas. Os pro ble mas de trân si to naCidade não come çam exa ta men te no trevo.Estão espar ra ma dos por toda a Cidade e lite ral -men te cru zam a BR 020/242, que divi de aCidade ao meio. É impos sí vel não falar dos pro -ble mas de trá fe go sem citar as arma di lhas darodovia. Em nenhu ma entra da para a esquer daou direi ta há um trevo de acesso. Nos pou coscasos em que isso exis te, faz-se uso de um acos -ta men to, o que aumen ta o perigo.

Se alguém dese jar aces sar o Posto Ursa, vindode Barreiras, não vai achar trevo. O peri goaumen ta por que o posto conta com ser vi ços debor ra cha ria e de apoio, sendo muito usado porcaminhoneiros. A opção mais segu ra paraentrar no posto é a de parar à direi ta no acos ta -men to da rodo via e espe rar a chan ce de dobrar àesquer da, cru zan do a pista. Mas em dez veí cu losobser va dos pela repor ta gem (seis eram bitrense car re tas), só um parou para fazer a manobra.Os demais cru za ram a pista sem parar .

Mais adian te, há outro cru za men to bas tan teperi go so e dos mais movi men ta dos da Cidade.Antes deste tre cho, nos dois sen ti dos, não háquebra-molas, o que ser vi ria para ame ni zar, tal -vez, o pro ble ma para os motoristas. Aliás, ali nãoé uma entra da; é mais um cru za men to, queenvol ve a entra da para o Jardim Paraíso, bair ronobre da Cidade, o aces so ao Jardim Imperial,onde está Câmara dos Vereadores e as duas pis -tas da rodovia. Não há opção. As duas entra das

não estão loca li za das uma em fren te à outra.Não há recuo e os car ros param na pista parapoder entrar onde desejam. “Não há regras.Sempre há um pro ble ma ali”, disse MauricioAndré de Sá, moto ris ta que pas sa va a pé pelolocal e per gun tou por que ainda não havia sidocons truí da, pelo menos, uma pas sa re la entre osdois bair ros da Cidade.

Problemas para os pedes tres não fal tam emLuís Eduardo Magalhães. Jovania Pereira,mora do ra do Santa Cruz, diz pas sar por váriospro ble mas quan do tem que ir de casa para otra ba lho, no Centro. “Todo o dia eu atra ves so aEnedino Alves da Paixão, a rodo via e a RuaParaíba. Devia ter uma pas sa re la dire to daquido Centro para o Santa Cruz. Eu colo co aminha vida em risco todos os dias”, disse.

Outra pedes tre, Simone Pereira, tem omesmo problema. Para ela, não só a pas sa re -la resol ve ria o problema. “Falta sina li za ção,quebra-molas, fai xas de pedestre. A pas sa re lapode difi cul tar a vida de quem tem algu madifi cul da de de se locomover. Precisa-se é detomar pro vi dên cias urgen tes”, disse.

Nos trin ta minu tos em que a repor ta gem deOeste Semanal ficou obser van do a região doentor no da Prefeitura, em uma manhã de quar-ta-feira, deu para notar que os quebra-molas sóser vi riam para aju dar os pedes tres a atra ves saras ruas se fos sem colo ca dos em dis tân ciasmeno res, como ocor re na Avenida EnedinoAlves da Paixão e no tre cho da rodovia.

Lei da selva.Na entra da da Rua Paraíba, emfren te de onde será o anexo do CentroAdministrativo, há uma faixa de pedes tres pin -ta da por ini cia ti va do pro prie tá rio do PostoPorto Brasil, que fica do outro lado da rua. Arepor ta gem atra ves sou a pista várias vezes paratirar fotos ou fazer entrevistas. Em rarís si masoca siões con tou com a boa von ta de dos moto -ris tas em cum prir a lei, paran do para o pedes treatravessar.

Givan Joaquim dos Santos foi um que sofreupara ten tar atra ves sar na faixa de pedestres. Eledisse que a Cidade pre ci sa ace le rar a muni ci pa -li za ção do trân si to, além de dar maior pro te çãoaos pedestres. “Você mui tas vezes é obri ga do aandar pela rua por que a cal ça da está ocupada.Moro aqui há sete anos e no trân si to da Cidadevale a lei da selva: a lei do mais forte”, disse.

O fren tis ta Marcos Cardoso de Souza,natu ral de Barreiras, que tra ba lha no PostoPorto Brasil há pouco tempo, diz que deviahaver mais sina li za ção no local. “A gente tra -ba lha aqui e vê cada coisa terrível. É muitodesor ga ni za do”.

O gaú cho Pedro Fagundes, com pra dor desoja que conhe ce a Cidade há 14 anos, con si -de ra que o trá fe go pio rou sem as rotatórias.“Era uma forma de parar esta lou cu ra no trá -fe go de Luís Eduardo. Sem elas, ficou piorainda”, disse. Pedro Fagundes lem brou,ainda, que cru za men tos nas ruas do JardimParaíso tam bém deve riam rece ber sinaliza-ção. “Vários cru za men tos naque le bair ro nãotêm sinal. As pes soas não param. Dão só umaredu zi di nha para ver se algum carro vai pas -sar”, disse. ➧

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Oeste Semanal ❒ Luís Eduardo Magalhães, 10 a 16 de março de 2012

MOTORISTAS são obrigados a cruzar a BR 020/242 expondo suas vidas a perigo, principalmente na hora do almoço. Na primeira rotatória da Rua Paraíb

VEÍCULOS vindos do Santa Cruz com destino ao Centro têm que aguardar que carros parem na BR 020/242 para cruzá-la. No trevo da Prefeitura, ch

QUEM vai em direção à Brasília e quer entrar para o Santa Cruz é obrigado a parar na pista para atravessar. Motoristas também são obrigados a desviar de

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Oeste Semanal ❒ Luís Eduardo Magalhães, 10 a 16 de março de 201218

Na opi nião do pre si den te da Associação dosMototaxistas de Luís Eduardo Ma ga lhães(Amotalem), Silvano Oliveira dos Santos, aCidade está cheia de pro ble mas no trânsito. “Acome çar pelas entra das da Cidade. Este tri -den te em fren te ao Posto Brasil tem umaentra da para quem vem de Barreiras e duassaídas. A entra da para quem vem de Brasíliadevia ser a Rua Pará, que nin guém usa. Tem atéum trevo do outro lado que nin guém usa.Neste ponto está o cru za men to mais peri go soda Cidade. Tem car ros, car re tas e motos nosqua tro sen ti dos, usan do a pista na mão queacham certa”, disse.

Silvano Oliveira disse que todos os moto ris -tas que tra fe gam pela rodo via no sen ti doBrasília e que rem entrar à esquer da no bair roSanta Cruz param no meio da pista. “Isso émuito perigoso. Pode repa rar que todo mês hácasos de coli sões envol ven do vários veículos.Não se deve parar no meio da rodo via”, disse.

O pre si den te da asso cia ção que res pon de pelamaior parte do trans por te de pas sa gei ros naCidade enten de que a falta de pla cas, incluin doas que sina li zam onde fica o Santa Cruz ou oCentro, piora ainda mais a sen sa ção de insegu-rança. “Já exis tem os moto ris tas sem noção(res pon sa bi li da de) e a falta de sinais deso rien tamais ainda todo mundo. Quem vai por onde, ficaa cri té rio de cada moto ris ta”, disse, refor çan doque sente falta de pla cas que indi quem de quemé a vez. “Nas ruas da Cidade é tudo muito intuiti-vo. Não há como a gente negar isso. É pre ci soordem”, disse.

O pior cruzamento. No local que SilvanoOliveira disse ser o cru za men to mais peri go so daCidade, já que pega a maior con fluên cia urba na,entre o Santa Cruz e o Centro, a repor ta gem deOeste Semanal ficou cerca de uma hora, entre as12 e às 13 horas de quarta-feira. Por pouco nãoforam fla gra dos aci den tes, sem pre evi ta dospelos moto ris tas mais cautelosos.

O ven de dor Jorge da Silva disse que, a seuver, só não acon te cem mais aci den tes ali porobra e graça divina. “Ninguém sabe para ondevai. Ou melhor, sabe, mas pensa só em si. Nãose res pei ta os outros”, disse Jorge, enquan toven dia algu mas melan cias para os clien tes emplena hora de almo ço, debai xo de sol forte. Aentre vis ta foi várias vezes inter rom pi das dian -te da con fu são esta be le ci da no local. A bar ra cade Jorge fica bem em fren te à entra da para oSanta Cruz que vai dar na Avenida AyrtonSenna. Às 11h58 de quarta-feira, 29 de feve rei -ro, uma Kombi do Derba fez a mano bra proibi-da. Ia no sen ti do Brasília, ace le rou, cru zou apista à fren te de um cami nhão e entrou comdes ti no ao Santa Cruz. Derba é oDepartamento de Infraestrutura deTransportes da Bahia.

Jorge da Silva defen de a colo ca ção de umsinal de trân si to para evi tar os problemas.“Não adian ta colo car guar di nha, quebra-molas, mas se colo car um sinal, com multa,duvi do que não vá haver ordem”, disse.

O sol da dor José Antonio dos Santos, quemora na Rua Eunápolis, lem bra que os pro ble -mas de trá fe go tam bém exis tem no SantaCruz, onde as ruas seguem a mesma recei tadas demais de Luís Eduardo Magalhães.“Muita gente morre nas ruas do Santa Cruzpor que fal tam sinais. Nem mesmo o piso ruimimpe de as colisões. Até ajudam. A pes soa vaides viar de um bura co e acaba por acer tar outrocarro ou moto. Não basta só asfal tar o bair ro”,disse o soldador.

Seguindo pela Rua Paraíba, em dire ção ao

Mimoso I, os pri mei ros sinais de que a muni ci pa li -za ção do trân si to chega em boa hora está no pri -mei ro cru za men to, com a Rua José Cardoso deLima. Em ape nas sete minu tos, por volta das 15horas de uma quarta-feira, duas car re tas não fize -ram a rotatória. Uma delas che gou a subir na cal ça -da em fren te à loja Novo Mundo para poder virarna José Cardoso de Lima emdire ção à Bunge. No mesmoespa ço de tempo, car ros pas sa -vam pela Rua Paraíba dire to,embo ra um veí cu lo já esti ves seamea çan do entrar na rota tó ria, oque lhe dá a preferencial. Váriospedes tres ten ta vam atra ves sar arua e tinham que con tar com aboa von ta de dos motoristas.

Pior hora. Um comer cian teesta be le ci do pró xi mo à es qui nadisse que o pior horá rio ali éentre 11h30 e 13h30, quan do ocru za men to fica com muito movi men to, e há filana Rua José Cardoso de Lima para entrar na RuaParaíba. “Quando um carro de som está liga do asitua ção piora ainda mais. É a con fu são no trá fe -go com o barulho intermitente. A sen sa ção é decaos”, disse.

Na esqui na seguin te da Rua Paraíba, com aClériston Andrade, a rota tó ria adian ta pouco. ARua Paraíba é a pre fe ren cial para 90% dos carros.Em dez veí cu los, só um parou na rotatória. Osdemais cru za ram como se tives se uma placa de

“pare” ima gi ná ria para quem esta va na Clé ris tonAndrade. Lembrando que nesta esqui na está aMaternidade Gileno de Sá Oliveira.

Os car ros que tra fe gam pela Paraíba só redu -zem a velo ci da de a cerca de 100 metros à fren tedo cru za men to, onde há um quebra-molas. Foraisso, outras irre gu la ri da des foram cons ta ta das

como um carro esta cio na do navaga des ti na da aos com pra do -res da farmácia. Não haviaqual quer clien te na drogaria.

A esqui na seguin te da RuaParaíba, a reti ra da da rota tó rianão alte rou muita coisa no trân-sito. Só há um pro ble ma graveque pre ci sa ser resol vi do com amuni ci pa li za ção: o estaciona-mento. Quem vem pela Rua RuiBarbosa em dire ção à PraçaSergio Alvim Motta e vai entrarna Rua Paraíba à esquer da, nemsem pre con se gue boa visibili-

dade. É que car ros esta cio na dos ao longo do meiofio, alguns bem dis tan tes, impe dem que o moto -ris ta tenha noção se vem carro ou não. Os moto -ris tas até redu zem a velo ci da de em fun ção de umquebra-mola exis ten te na porta da FarmáciaBiofarma. Com isso, para fazer a mano bra eterem a visão dos dois lados da pista são obri ga dosa colo car quase que o bico do carro intei ro na RuaParaíba, o que pode cau sar acidentes.

A Rua Paraná, tam bém no Centro, é a segun damais movi men ta da da Cidade e sofre do mesmo

mal que a para le la, a Rua Paraíba: todo mundoacha que ela é pre fe ren cial sobre todas asdemais. Só que na Rua Paraná há vários pon tosde gran de peri go, com área de ali men ta ção,bares, lojas, colé gios, igre jas e bancos. Nemmesmo o quebra-mola em fren te à Praça daMatriz é capaz de impe dir cer tas estri pu lias dosmoto ris tas mais ousa dos, incluin do motociclis-tas. Um moto ci clis ta che gou a andar sobre ape-nas uma roda, enpi nan do a roda da fren te damoto, após pas sar em fren te a onde fun cio namuma piz za ria e uma cafeteria.

A bal co nis ta da loja de con ve niên cia doPosto Montevidéu, Fabiana Freitas, disse que éneces sá ria algu ma pro vi dên cia em rela ção aolocal. “Isso aqui enche nos finais de semana.Fica muito perigoso. Junta o pes soal da Igreja,os jovens do bar, o pes soal que vem ao posto. Épre ci so um sinal de trân si to”, disse.

Mais adian te na Rua Paraná, na rota tó ria queante ce de o banco Bradesco e a Policlínica, naesqui na com a Clériston Andrade, a repor ta -gem de Oeste Semanal notou que nin guémdava vez ao outro se esti ves se na Rua Paraná,com o agra van te de o tre cho seguin te ter ummonte de cava le tes espa lha dos pela rua atémesmo nos finais de semana. Os cava le tes nãoficam encos ta dos no meio fio; estão há uma dis -tân cia considerável. O pro ble ma cau sa do peloscava le tes é o esta cio na men to de car ros quaseque den tro das rota tó rias, o que é mais umagen te pro vo ca dor de acidentes.

A inau gu ra ção da Praça Gerson Hoffmann,no Mimoso I, no final do ano pas sa do, aumen -tou con si de ra vel men te o trân si to na Cidade emdire ção ao bair ro, espe cial men te no cru za men -to da Paraíba com a São Francisco, no final datarde. Ali, acon te ce o que pode se cha mar derole ta russa. “Os moto ris tas não estão habi tua -dos a dar sinal. Não indi cam se vão virar à direi -ta ou à esquerda. O que acon te ce aqui é isso.Você tem que adi vi nhar o que o carro da fren teou o do lado vai fazer”, disse uma comer cian teque pre fe riu não se identificar.

A rua Paraíba dá a opção de o moto ris ta seguirem fren te ou virar para os bair ros Mimoso II eM3 ou, ainda, ir para o Jardim Imperial. Váriasvezes o trá fe go ficou inten so, com os pedes tresenfreen tan do gran de difi cul da de para atra ves sar- boa parte deles era de crian ças inte res sa das emjogar bola na praça ou se diver tir nos brin que dosda praça. Durante os 40 minu tos em que a repor -ta gem ficou para da lá, não havia qual quer sinal deguar da municipal.

Mão inglesa. Não é só a falta de sinais e demanu ten ção das ruas que pro vo ca aci den tes emLuís Eduardo Magalhães. Em cer tas oca siões,niti da men te falta bom senso por parte dosmotoristas. Em uma ave ni da de duas pis tas, pre -su mi vel men te uma serve para ir e outra para vir.Não é o que acon te ce na Cidade. Na Avenida JK,de cada 10 car ros que pas sa vam pela pista, meta -de esta va na mão errada. Esta ave ni da tem tre -chos asfal ta dos e outros com ple ta men te esbura-cados. A cha ma da mão ingle sa é feita jus ta men tenos pon tos onde há mais comér cio, sem res pei taras nor mas natu rais da mão ado ta da pela maio riados países. Na maior parte dos cru za men tos há ocha ma do des ní vel de pista, às vezes bem alto, queimpe de o moto ris ta de pas sar sem frear o carro.

Na pista em volta da Câmara dosVereadores, a cha ma da Praça dos TrêsPoderes, boa parte dos car ros pre fe re fazer ocon tor no tam bém em mão inglesa. Foi o queacon te ceu com o carro que pas sou por ali, empleno horá rio de ses são, na terça-feira, dia 28de feve rei ro, uma Veraneio azul, que anun cia -va a mani fes ta ção que acon te ce ria horasdepois pela “ordem no trân si to de LuísEduardo Magalhães”. O carro seguia no sen ti -do inver so – da esquer da para a direita.

Outro pro ble ma comum na Cidade foiobser va do na esqui na da Rua Paraíba com aSão Francisco. De 25 car ros que lá pas sa vamem deter mi na do momen to, a repor ta gem con -tou 20 moto ris tas sem cinto de segu ran ça eoito que fala vam ao celular. ■

Nem entradasna Cidade têmsina li za ção

“Ninguém sabepara onde vai. Oumelhor, sabe, mas

pensa só em si.Não se res pei taos outros”, diz

vendedor

JOVANIA PEREIRA SILVANO OLIVEIRA SIMONE PEREIRA GIVAN JOAQUIM

PEDRO FAGUNDES MARCOS CARDOSO JORGE DA SILVA FABIANA FREITAS

FOTOS DE RAUL MARQUES

MAIS OITO QUEBRA-MOLASLuís Eduardo Magalhães instalará mais oito quebra-

molas no trecho da BR 020/242 que corta a Cidade.Alocalização dos novos obstáculos se dará nos pontosnão cobertos pelos sete existentes.

A instalação dos quebra-molas foi acertada peloConselho Comunitário de Apoio à Segurança de LuísEduardo Magalhães (ConsegLem) com o secretário deInfraestrutura, Sérgio Verri. Embora sem competêncialegal, o Município co-nstruirá as lombadas na tentativade conter a ocorrência de mortes na rodovia, quesomam 17 em 12 meses.

Oeste Semanal consultou o Departamento Nacionalde Trânsito (Denatran) se a municipalização do trân-sito, obtida recentemente por Luís Eduardo, autorizaráa instalação de obstáculos em rodovia federal. ODenatran informou que a Resolução 39/98 doConselho Nacional de Trânsito (Contran), anexa aoDecreto 2.327, que trata do Sistema Nacional deTrânsito, condiciona a instalação de lombadas a auto-

rização do Departamento Nacional de Infraestruturade Transportes (Dnit), e depois de avaliação técnicasobre outros meios de regulação do tráfego.

O procurador do Ministério Público Federal deBarreiras, Fernando Túlio da Silva, deu entrada, nestasexta-feira, 9, com ação intimando o Dnit a tomarprovidências de segurança na BR 020/242 na área deLuís Eduardo Magalhães, como a instalação de lom-badas, sinalização, trevos e faixas de pedestre.Segundo o presidente da Associação de Moradores eAmigos do Bairro Independência, Leandro Borges deAmorim, o procurador ficou sensibilizado após ler asnotícias sobre as mortes nas rodovias em OesteSemanal.

“Outra coisa que incomodou o procurador foi ofato do Dnit já ter sido alertado sobre o problema hámuito tempo e não ter tomado qualquer providência”,disse Leandro. A ação foi impetrada no TribunalRegional Federal.

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Oeste Semanal ❒ Luís Eduardo Magalhães, 10 a 16 de março de 2012 19

A C O N T E C E U

MAIS SAÐDE PARA AS MULHERES

Na quinta-feira, 8 de março, Dia Internacional da Mulher, a Secretaria de Saúde do Município deLuís Eduardo Magalhães realizou palestras e atendimentos nas unidades de saúde do Jardim dasAcácias, Oswaldo Cruz, Oscar Doerner, Mimoso I, Moacir Marchesan, Luís Gustavo Rocha, LuísGustavo Rosa, Buriti e na Policlínica, no Centro. Foram feitos exames preventivos, entre os quais ode câncer de mama. No Centro de Convivência da Terceira Idade (Promati), no Santa Cruz, foirealizada palestra com enfoque no combate à violência contra a mulher. Cada posto teve uma pro-gramação diferente. No posto do Jardim das Acácias (foto), mulheres receberam orientação deequipe médica e de profissionais de outras áreas.

OPERAÇ‹O TAPA-BURACO NA BR 242

A promessa do vice-governador e secretário de Infraestrutura do Estado, Otto Alencar, feita aoprefeito Humberto Santa Cruz quando visitou a Cidade, em setembro passado, de operação tapa-buraco na BR 0242, demorou, mas está sendo cumprida. Funcionários da empreiteira Rodocontrabalham no trecho mais esburacado, entre o trevo e o Setor Industrial. O Estado tem convêniocom o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) para conservação darodovia.

A G E N D A Informações para esta seção: oes te se ma [email protected]

Destaques do anoSerá realizada no dia 23 de março, no

Centro de Eventos Nossa Senhora Aparecida(Gruta), a entrega do prêmio Destaques daAcelem 2011. A partir das 20h, anúncio eentrega de prêmios aos vencedores; às 21h,baile com a dupla Chico Rey e Paraná. O even-to é uma produção da Associação Comercial eEmpresarial de Luís Eduardo Magalhães(Acelem), Live Produções e MS Eventos. Maisinformações pelos telefones (77) 3628-2790 e9978-8817 ou pelos sites www.acelem.com.bre www.liveproducoes.com

Show na Praça

O cantor Léo Magalhães se apresenta nestesábado, 10, na praça Luís Eduardo Magalhães(em frente à sede da prefeitura) a partir das22h.

Festa da Vibe

No dia 27 de abril, a partir das 22h30, noEstação Gê, festa de dois anos da Vibe Originalcom a apresentação da dupla de Léo e Lian edos DJs Marciano Cristo e Sabrina Boingboing.Informações pelos telefones (77) 3628-2443 e9950-8087.

Cursos na Faahf

A Faculdade Arnaldo Horácio Ferreira (Faahf)está com inscrições abertas para cursinho pré-vestibular (início em 12 de março), para con-curso público da Caixa Econômica Federal(vagas para técnico bancário); para curso depós-graduação em Direito, com início em abril(Direito Penal e Processo Penal; DireitoConstitucional Aplicado; Direito do Trabalho eProcesso do Trabalho); e para curso de MBA,

com início em abril (Gestão de NegóciosImobiliários e da Construção Civil; GestãoEstratégica do Agronegócio; Gestão Financeira,Controladoria e Auditoria; Gestão de Pessoas;Gestão Empresarial; Logística; Gerenciamentode Projetos). Mais informações pelo telefone(77) 3628-9900.

Estação Gê

Neste domingo, 11, domingueira com abanda de pagode Jogada do Beko, às 19h. Nodia 17 de março, apresentação da duplaMaurício e Eduardo, às 22h. Mais informaçõespelo telefone (77) 3628-0054.

Curso de fotografia

Será realizado na quinta-feira, 15 de março,das 9h às 18h, o curso Luzes & Música -Workshop Fotografia, com os fotógrafos CaduAndrade e Rui Rodrigues (ambos de Brasília) epocket show com o DJ Marciano Cristo. Noprograma do curso serão abordados temascomo ética profissional, relacionamento com ocliente, fotos em show, fotos promocionais econhecimentos de luz, em atividades práticas epor meio de palestras. Os participantes terãocredenciais para fotografar o evento Orange ProRock, na sexta-feira, dia 16, no Estação Gê.Local a definir e vagas limitadas a 40 pessoas.Pessoas ligadas a jornais e revistas terãodesconto de 20% na inscrição. Mais infor-mações pelo telefone (77) 9924-7887 ou peloe-mail [email protected]

Baile Country

No dia 19 de maio será realizado o BailãoCountry Sertanejo, a partir das 22h30, no CTGSinuelo dos Gerais, no Mimoso I. Apresentaçãoda dupla Paulo César e Juliano e da banda LordCompany. Mais informações pelos telefones

(77) 3628-2443 e 9950-8087.

Programa de Intercâmbio

As inscrições para participação no Programade Intercâmbio de Jovens (YEP), do RotaryInternacional, encerram-se na quinta-feira, 15.Os quatro programas disponíveis são: LongaDuração, Curta Duração, Programa de Bolsa eo de Novas Gerações. Os programas variam de12 semanas a 12 meses, exceto o de NovasGerações. Os jovens interessados devemprocurar o Rotary Club de sua cidade. A idademínima é para nascidos a partir de primeiro dejaneiro de 1996, exceto para o programa NovasGerações, cuja cidade mínima é para nascidosa partir de 1º de janeiro de 1988. As regras e oformato do programa estão disponíveis no sitewww.yep4510.org.br.

Lembrete

O evento Passarela da Soja e do Milho serárealizado neste sábado, 10, a partir das 7h30,na Fazenda Maria Gabriela, em Roda Velha. Asinscrições serão realizadas no local, entre as7h30 e 8h30. A partir das 8h30, visitas àsestações. Na 1ª estação, palestra “NovasCultivares de Soja”, com o presidente daFundação Bahia Clóvis Ceolin e com opesquisador do Embrapa Sebastião Pedro; na2ª estação, “Os indicativos tecnológicos para aobtenção de máximas produtividades na cul-tura da soja”, com Plínio Itamar de Mello(fitotecnista) e Roberto Pellizaro (produtorrural); na 3ª estação, “Nematoide, diretrizespara o combate a esta praga”, com João LuizCoimbra (nematologista), Marco Antônio Tamai(entomologista) e Júlio Busato (produtor rural);na 4ª estação, “Mofo branco – aspectos maisaplicados do manejo da doença”, com MuriloLobo (fitopatologista) e Paulo Schimdt (produ-

tor rural); na 5ª estação, “Manejo de milhopara alta produtividade”, com Gustavo Pazzetti(fisiologista) e Volnei Martinazzo e VolmirMartinazzo (produtores rurais).

● Na terça-feira, 13, Amauri Crozariolli con-duz o treinamento “O Gerente Minuto – comotomar decisões rápidas”, no Hotel Porto Center,das 14h às 18h. Mais informações pelos tele-fones (77) 9198-8604 ou 9978-8817.

● Na sexta-feira, 16, a partir das 20h, serárealizado o Orange Pro Rock, no Estação Gê.Shows com as bandas Scalene e Massay, deBrasíla (DF), Emphasis, de Barreiras, eMinistério Tribolado, de Luís EduardoMagalhães. Nos intervalos das apresentações,música eletrônica com o Dj Marciano Cristo. OMoto Clube Rota 20 participará do evento,promovendo encontro de carros antigos.Apresentação: Anton Roos. Mais informaçõespelo telefone (77) 9924-7887.

● A CCAA lançou a promoção “CCAA pelomundo”, válida até o próximo dia 31. Trata-sede um concurso cujos prêmios são um cursode inglês em unidade CCAA nos EstadosUnidos ou Inglaterra , ou um curso de espan-hol na Espanha ou México. São 20 dias deestudos, 10 de entretenimento e US$ 2 milpara gastar como quiser, com direito a acom-panhante. Também serão sorteados 20 kitsApple com iPad, iPhone e iPod. Para concorrer,os interessados devem fazer uma aula demon-strativa ou um teste de nivelamento, ou sematricular ou rematricular em unidade do CCA.

● A banda Maskavo se apresenta no QuatroEstações Avenida, no dia 14 de abril, a partirdas 22h. Durante o evento também irão seapresentar o Dj Marciano Cristo e a dupla Léoe Lian. Mais informações pelo telefone (77)3639-0399 ou 9993-9299. ■

C I D A D E

PEDRO CALLEGARILEANDRO ABREU/PREFEITURA MUNICIPAL

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Oeste Semanal ❒ Luís Eduardo Magalhães, 10 a 16 de março de 201220

S E B A S T I Ã O N E R Y

SerraOs esquer dis tas sol ta ram uru bus na porta do

auditório. Quando as cor ti nas foram aber tas, co -me çou a vaia, que só parou duran te a exe cu çãodo Hino Nacional. A con fu são se generalizou.

Ricardo Zaratini, um estu dan te gran da lhão,inva diu o palco, dis pos to a avan çar sobreLacerda. A pales tra de Lacerda virou dis cur so edurou duas horas. O pro gra ma teve gran deaudiên cia e, no dia seguin te, o epi só dio esta vana pri mei ra pági na dos jornais.

Os esquer dis tas eram lide ra dos pelo entãopre si den te da União Estadual dos Estudantesde São Paulo e, em 1963, da UNE, José Serra.

Fernando Henrique

No fim de 2002 e do seu segun do man da -

to na pre si dên cia da República, FernandoHenrique Cardoso con ver sa va no palá cio daAlvorada, em Brasília, com José Serra, can -di da to do PSDB, do PFL e da maio ria doPMDB à sua suces são, e nume ro sos líde restuca nos, sobre a esco lha do seu can di da to avice, quan do Serra falou em Itamar Franco.

Fernando Henrique per gun tou:– Serra, e se você mor rer?Isso os jor nais contaram. Mas escon de -

ram o resto da per gun ta:– Serra, o Itamar é con fiá vel? Ele assu -

me e vai per se guir até o fim a todos nós,que fica mos vivos.

Mal Serra saiu, Fernando Henrique, quesabia que ele já tinha con vi da do JarbasVasconcelos, que não acei tou por que nãoia dei xar o gover no de Pernambuco, eItamar Frasnco, man dou Pimenta da Veigavetar ime dia ta men te Itamar em nome do

PSDB de Minas, e Gedel Vieira Lima vetarem nome do PMDB oficial.

Com o veto de Fernando Henrique noPSDB e no PMDB, Itamar, que vinha cre du -la men te con ver san do com Aécio Neves ehavia anun cia do que só fala ria na noite desexta-fera, 5, ante ci pou a deci são para amanhã de sexta e ficou no gover no para dis -pu tar a ree lei ção e dis cu tir o apoio a Lula.

Gasparian

O Conselho Editorial da “Editora Paz eTerra” era assim: Antônio Cândido, CelsoFurtado, Fernando Henrique Cardoso. Odono e edi tor, Fernando Gasparian. Foiassim que a “Paz e Terra” nasceu.

Cansados de bri ga rem com UlyssesGuimarães e Orestes Quércia, por que que -riam con tro lar o PMDB de São Paulo paralan ça rem Mário Covas à Presidência daRepública nas elei ções de 89, os entãosena do res Mário Covas e FernandoHenrique Cardoso, e os depu ta dos JoséSerra e Fernando Gasparian, todos doPMDB de São Paulo, reuniram-se umanoite em São Paulo, duran te aConstituinte, para fun dar um novo partido.

Serra fez longa expo si ção defen den do ofim do Estado forte, o neo li be ra lis mo e asprivatizações. Gasparian não gos tou:

– Nesse par ti do eu não entro. Vai seruma UDN entreguista.

Os três par ti ci pa ram do coman do da fun da -ção do PSDB. Gasparian con ti nuou no PMDB.

MarçoJosé Serra é assim. Desde a UEE (União

Estadual dos Estudantes de São Paulo) edepois a UNE (União Nacional dosEstudantes), quan do pre si diu as duas,sem pre foi assim. Não manda recado.Debate e defen de suas opi niões e posi çõesaber ta men te,

O mês de março é dele. Nasceu em 19 demarço (dia de São José) de 1942. Em 13 demarço de 1964, como pre si den te da UNE,foi o mais jovem ora dor do his tó ri co comí -cio em defe sa das “Reformas de Base”,dian te da Central do Brasil, no Rio deJaneiro, coman da do por João Goulart,Leonel Brizola, Miguel Arraes, FranciscoJulião, os lide res sin di cais ClodsmithRiani, Dante Pelacani, Mario Lima, outros.Todos mortos. Vivo, só Serra.

Agora, neste março, deci de afi nal dis pu -tar a pre fei tu ra de São Paulo, for çan do aante ci pa ção e aber tu ra de um pro ces sopolí ti co nacio nal que vai desa guar nas elei -ções de 2014, quais quer que sejam osresul ta dos de 2012.

O homem de marçoRIO – Na tarde de 22 de agosto de 1961, às dezessete horas, o presidente da Assembleia

Legislativa de São Paulo, Abreu Sodré, o presidente de Centro Acadêmico 22 de agosto daPUC paulista, Mário Garnero, políticos e jornalistas receberam no aeroporto de Congonhaso governador Carlos Lacerda, da Guanabara.

O Centro Acadêmico da PUC estava realizando uma “Semana da Unidade Nacional”, econvidou treze governadores, outros políticos, empresários e jornalistas para falarem, aolongo da semana, no auditório da TV Excelsior, que transmitia as palestras e debates ao vivo.

Quando Lacerda chegou ao auditório, foi recebido por uma pequena multidão. A muitocusto o governador da Guanabara conseguiu alcançar o auditório, enquanto lacerdistas eesquerdistas se engalfinhavam.

Sebastião Nery, baia no de Jaguaquara, é jor na lis tapolítico. Foi comen ta ris ta do Jornal Nacional, colu nis ta daFolha de S. Paulo e da Tribuna da Imprensa, cor res pon -den te de jor nais bra si lei ros em Moscou, Praga eVarsóvia. Fundou o jor nal Politika no iní cio dos anos 70,fecha do pela dita du ra militar. É autor de 19 livros, entreeles a anto ló gi ca série Folclore Político. Nery foi tam bémverea dor em Belo Horizonte, depu ta do esta dual na Bahiae depu ta do fede ral pelo Estado do Rio de Janeiro. Foiainda adido cul tu ral do Brasil na França e na Itália.

“Quero regis trar o mau aten di men to e afalta de huma ni za ção da enfer mei ra da tria -gem Anelize que me aten deu hoje (quarta-feira, 7) de manhã no pron to socor ro Gilenode Sá. Cheguei por volta das 8h30, fiz minhaficha e me pedi ram que aguar das se aten di -men to na sala de tria gem, onde havia trêscadei ras desocupadas. A enfer mei ra Anelizepediu que me reti ras se da sala como se eufosse uma cachorra. Expliquei a ela que esta -va sen tin do muita dor na colu na e mesmoassim ela pediu que me reti ras se da sala detria gem para dar lugar a outras pes soas queela cha ma ria para a triagem. Na entra da dopron to socor ro Gileno de Sá exis te um car -taz escri to com letras de forma com 5 metasna prio ri da de de atendimento. Pedi para aenfer mei ra Anelize que reti ras se a pri mei rae a segun da meta do cartaz. 1ª meta: huma -ni za ção no atendimento. 2ª meta: prio ri da decom quem está sen tin do dor e grau de sofri-mento. Mesmo assim tive de espe rar mais deduas horas pelo aten di men to médico.Quando a médi ca me aten deu ela me recei -tou duas inje ções, uma de vol ta rem e outrade benzetacil. Espero de órgãos com pe ten -tes que pelo menos tenham uma con ver sacom a enfer mei ra Anelize para ela apren dero que sig ni fi ca prio ri zar o aten di men to eque ela pro cu re no dicio ná rio o que sig ni fi caa pala vra humanização. Senhora secre tá ria

de Saúde de Luís Eduardo Magalhães, façacon cur so públi co para que pelo menos colo -quem pes soas que sai bam como aten derquem pro cu ra aten di men to de saúde nomunicípio. É a segun da vez que pro cu ro pelasenho ra na Secretaria e a senho ra está sem -pre viajando.

Excelentíssimo senhor pre fei to, vou rela -tar fatos que tal vez não sejam do seu co-nhecimento. Os órgãos com pe ten tes de LuísEduardo Magalhães foram capa zes de reti -rar os guar das muni ci pais da praça doJardim Paraíso, dei xan do a popu la ção dobair ro ao Deus dará. Com isso, pes soas deoutros bair ros se dão ao direi to de virem àpraça para rou bar o celu lar de nos sos filhos.Um filho meu foi abor da do por dois melian -tes que se diziam meno res e pedi ram paraele entre gar o celu lar, caso con trá rio leva ria‘uma faca da no bucho’. Eu lhe peço humil -de men te, como cida dão de Luís Eduardo,que colo que nova men te os guar das muni ci -pais para aten der e cui dar de nos sos filhosna praça do Jardim Paraíso. Outro fato quequero rela tar é que meu filho menor deidade tra ba lha va junto comi go no espe ti nhoda praça, mas teve que ser des pe di do por queos donos do espe ti nho seriam mul ta dospelos órgãos com pe ten tes por ter lhe dado oemprego. Por que nos sos filhos não podemtra ba lhar com 16 anos , mas podem esco lherquem vai gover nar o País? Espero ajuda ecom preen são das auto ri da des com pe ten tespara pelo menos ten tar fazer algu ma coisaboa para os nos sos filhos”.

Lorena Fiorentin.

Jornal do Leitor

Atendimento na Saúde

Nota do DEM“Na con di ção de líder muni ci pal do

Democratas, rei te ro que res pei ta mos a deci -são pes soal do Sr. Renato Faedo, enquan tofilia do ao par ti do, de assu mir a Secretaria deAgricultura da atual admi nis tra ção, porémres sal to que não houve qual quer com po si çãopolí ti ca envol ven do o Democratas, comotenta trans mi tir aos seus lei to res a edi çãopas sa da do jornal. Assim sendo, venho escla -re cer que o Democratas con ti nua não somen -te inte gran do o fórum polí ti co deno mi na do“Terceira Via” pela socie da de, mas sendo umde seus mais ins pi ra dos idealizadores.

Fraternal abra ço, Rafael D’AgostiniPresidente do DEM”.

NOTA DA REDAÇÃO. Em momen toalgum o jor nal afir mou ter havi do com po si -ção polí ti ca envol ven do o DEM na esco lhado sr. Renato Faedo para a Secretaria de

Agricultura do Município. O jor nal ape nasregis trou que o PMDB abriu mão da secre ta -ria, que lhe cabe ria nas nego cia ções com opre fei to Humberto Santa Cruz, em favor dodemo cra ta Faedo, e regis trou que o esco lhi -do tem atua ção acima das ques tões par-tidárias. Mesmo sem ter havi do com po si ção,como res sal ta o mis si vis ta, é fato que o DEMtem inte gran tes na Terceira Via e noGoverno ao qual faz oposição.

Correções

Em legen da de foto nesta pági na, na últi -ma edi ção, o depu ta do Lúcio Vieira Limateve o nome tro ca do para Lúcia Vieira Lima.O jor nal pede des cul pas ao depu ta do e aoslei to res pelo erro.

● Na pri mei ra pági na, fal tou acen to agudono advér bio já, no títu lo Cidade já tem cen -tro psi cos so cial. ■

Oeste Semanaltambém pode ser lido no site

Diariodooeste.com.br

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Oeste Semanal ❒ Luís Eduardo Magalhães, 10 a 16 de março de 2012 21

Quatro mor rem em aci den te na BR 020

U m aci den te na BR 020, nas pro xi mi da -des do Rio de Pedras, dei xou qua tropes soas mor tas e qua tro feri das no

domin go, 4. De acor do com a PolíciaRodoviária Federal em Barreiras, por voltadas 15h40 o Astra placa NWD 4588, deValparaíso de Goiás (GO), con du zi do porJucimário Ramos de Souza, seguia no sen ti -do Luís Eduardo Magalhães quan do umamoto Sundown sem placa, con du zi da porHeldes da Silva, saiu do acos ta men to e inva -diu a rodovia. Após bater na moto ci cle ta, oAstra saiu da pista e capo tou diver sas vezesaté parar à beira do rio. Além do con du tor damoto, mor re ram três pes soas, entre elas doismeno res: Charles Henrique da Silva, 11 anose Rodrigo Nunes Amorim, de 15. A ter cei ravíti ma não foi identificada. Jucimário Ramosde Souza e os outros três ocu pan tes do Astrasofre ram feri men tos leves.

Segundo poli ciais rodo viá rios, Charles daSilva, Rodrigo Amorim e a víti ma não iden ti -fi ca da fre quen ta vam o Rio de Pedras, foramatro pe la dos pelo Astra e mor re ram na hora.O con du tor da moto, Heldes da Silva, che goua ser socor ri do pelo Samu, mas mor reu a

cami nho do Hospital do Oeste, em Barreiras.Ao tom bar em dire ção ao rio, o Astra bateu no

Fiat Uno Mille placa JSM 4558 que esta va esta -cio na do em um bar ran co pró xi mo ao rio. O pro -prie tá rio do Fiat, Adelson Bispo dos Santos, nãoesta va no carro no momen to do choque. “Euesta va longe do local do acidente. Apenas ouvi obaru lho da frea da do Astra e da bati da na moto.Depois, vi quan do meu carro foi atin gi do peloAstra”, disse Adelson dos Santos na Delegaciade Polícia de Luís Eduardo Magalhães.

Outro acidente. Um segun do aci den teacon te ceu na BR 020, tam bém no domin go,4, por volta das 17h10, no Km 200, cinco qui -lô me tros adian te do Rio de Pedras. O FiatStrada placa NTQ 0196, que seguia no sen ti -do Brasília, capo tou após sair da pista.Segundo poli ciais rodo viá rios, o con du tor doveí cu lo esta va embria ga do e fugiu do local.Ele não foi iden ti fi ca do e os qua tro ocu pan -tes do carro não reve la ram o seu nome aospoliciais. Os pas sa gei ros Iangs Carvalho daCosta, Maiane Silva Rocha e Davi VicenteLima de Liva, com feri men tos leves, eAdriano Monteiro de Matos, que ficou gra ve -men te feri do, foram enca mi nha dos para oHospital do Oeste, em Barreiras.

DA REDA Ç‹O

Comerciante sofresequestro-relâm pa go

O comer cian te Ivo Pereira Rodrigues, 56anos, teve sua cami nho ne te S-10 placa JSL9457 leva da por dois homens arma dos nanoite de domin go, 4, após sofrer seques tro-relâmpago. Ele foi abor da do pelos assal tan tesna rua São Francisco, em fren te ao mer ca doGoiás, no Mimoso I, por volta das 23h. Ocomer cian te che ga va de Barreiras e dirigia-sea sua casa em com pa nhia do amigoUberlândio Batista da Silva quan do, nas pro -xi mi da des do mer ca do, teve sua cami nho ne tefecha da por um carro de pas seio vermelho.

Do carro saí ram dois homens arma dos,anun cian do o assalto. Um dos ban di dos assu -miu a dire ção da caminhonete. Segundo IvoRodrigues, o ban di do era more no claro, tinhaapro xi ma da men te 1,65m de altu ra, esta vacom a barba por fazer, era gri sa lho e usavaboné. O outro, apa ren tan do ter 28 anos, alto ebran co, retor nou para o carro de pas seioassim que o com par sa domi nou IvoRodrigues e o amigo dele.

Os ban di dos segui ram com os dois veí cu losaté a BR 020 e segui ram pela BR 020 e depoispor uma estra da vici nal a cerca de 30 qui lô -me tros do dis tri to de Roda Velha, muni cí piode São Desidério, onde o comer cian te e oamigo foram abandonados. Eles retor na rama Luís Eduardo Magalhães após con se guircaro na com um moto ris ta que pas sa va pelarodovia. A Polícia Civil acre di ta que o roubotenha rela ção com ocor rên cias seme lhan tesregis tra das recen te men te em Luís EduardoMagalhães.

Preso na BR 020com carro rou ba do

Ao rea li zar ronda em busca de cami nhão degás fur ta do, poli ciais da Cipe Cerrado aca ba -ram por encon trar um homem com um carrorou ba do, na madru ga da de sexta-feira, 2, na

BR 020, nas pro xi mi da des do povoa do NovoParaná. Por volta das 4h45, enquan toseguiam pela rodo via, os poli ciais des con fia -ram quan do um Monza verde placa JTF 1628,que rebo ca va o Fiat Uno Mille ver me lho placaGTR 6719, saiu em dis pa ra da e dois de seusocu pan tes fugi ram do carro. Os poli ciais per -se gui ram os sus pei tos, mas eles fugi ram paraum mata gal pró xi mo à estrada. Porém, o con -du tor do Fiat Uno, Hernando Antonio daSilva, ficou no local e foi preso em flagrante.Com ele foram encon tra dos um celu lar, umatrou xa de maco nha, um reló gio, duas bocas desom e qua tro bocas de alto-falantes.Hernando da Silva foi leva do à Delegacia dePolícia, onde poli ciais civis detec ta ram que oFiat Uno havia sido roubado.

Quatro são pre sos por trá fi co de dro gas

Após abor da gem a três meno res, poli ciaismili ta res che ga ram a dois tra fi can tes e con -se gui ram prendê-los na Praça Ayrton Senna,no Santa Cruz, às 18 horas de segunda-feira,5. Segundo a PM, os ado les cen tes P. R. C. C.,17 anos, O. O. S., 15, e N. D. S. B., 14, foramapreen di dos por uso de drogas. Por meio deinfor ma ções dos meno res, os poli ciais loca li -za ram Veríssimo Rodrigues Teixeira, 32, eEvilasi Silva de Oliveira, 25. Com eles foramapreen di das 109 pedras de crack, 25 pape lo -tes de cocaí na (tota li zan do 42 gra mas dadroga) e R$ 639. Após serem ouvi dos naDelegacia de Polícia, os três ado les cen tesforam liberados. Veríssimo e Evilasi vão res -pon der por trá fi co de drogas.

● Sueli Borges da Silva, 40 anos, que cum -pria pena em regi me domi ci liar por trá fi co dedro gas, foi presa na madru ga da desta sexta-feira, 9, fla gra da com maco nha em sua casa,no Santa Cruz. No momen to da pri são elaesta va em com pa nhia de dois menores.Policiais mili ta res che ga ram à resi dên cia damulher por meio de denún cia de Ednaldo

Joaquim da Silva, 20, que ale gou ter per ten -ces na residência. Os PMs encon tra ram nolocal nove trou xas de maco nha, um celu larMotorola e R$ 668. Ela ale gou que a droga erapara con su mo próprio.

Ednaldo da Silva infor mou aos poli ciaisque uma casa vizi nha à de Sueli da Silva tam -bém era ponto de venda de drogas. Os poli -ciais foram até o local e encon tra ram R$ 750,dois celu la res, três trou xas de maco nha, doispape lo tes de cocaí na e 13 car tu chos de armade fogo. O pro prie tá rio da casa, conhe ci doape nas pelo ape li do de “bai xi nho”, fugiuquan do per ce beu a che ga da da polícia.

● Erivelton Santana Barbosa, 20 anos, foipreso na noite de quinta-feira, 8, enquan toven dia dro gas a uma estu dan te menor deidade em uma qui ti ne te no bair ro Jardim dasAcácias. Policiais mili ta res che ga ram até oimó vel, que fica na rua Pau Brasil, por meiode denún cia anônima. Foram encon tra das20 trou xas de maco nha e R$ 614.

Dois são pre sos após arrom ba rem igre ja

Aleandro Silva dos Santos, 30 anos, e JosineyAlmeida dos Santos, 24, foram pre sos namanhã de sexta-feira, 2, no Jardim das Acácias,com um vio lão e uma caixa ampli fi ca da quehaviam fur ta do ao arrom ba rem uma igre ja,duran te a madru ga da, no Jardim das Acácias.Por volta das 10h, o pas tor Francisco Marquesde Sousa, da Igreja Batista Independente, quefica na rua 10, che gou à igre ja e deparou-se comuma das jane las arrombadas. Vizinhos da igre -ja dis se ram ao pas tor que viram dois sus pei toscom o mate rial furtado. A Polícia Militar foiacio na da e, por meio de infor ma ções de mora -do res da região, poli ciais che ga ram até a casa deJosiney dos Santos.

Aos PMs, Josiney admi tiu ter sido um dosauto res do arrom ba men to e disse que o mate -rial fur ta do esta va na casa de seu com par sa,Aleandro dos Santos. Lá os poli ciais encon tra -ram o vio lão e a caixa amplificada. Aleandro eJosiney foram pre sos e enca mi nha dos àDelegacia de Polícia e vão res pon der por furto.O mate rial recu pe ra do foi devol vi do à igreja.

Dois são pre sospor recep ta ção

José Bispo dos Santos e Joaquim André dosSantos foram pre sos no domin go, 4, no SantaCruz, com 44 cai xas de óleo de soja sem notafis cal encon tra das em duas casas. Outras seiscai xas foram apreen di das no carro de José

Bispo. Em cada caixa havia 20 gar ra fas plás ti -cas com o produto. A Polícia Militar che gou atéos envol vi dos por meio de denún cia anônima.

Por volta das 10h50, os PMs abor da ramJosé Bispo, que con du zia o Fiat Palio placaJQE 5160. Com ele havia seis cai xas de óleode soja, sem com pro va ção de pro ce dên cia enota fiscal. José Bispo disse que com prou omate rial de um cole ga conhe ci do porAntônio e levou os poli ciais até a casa dele. Aoche gar à resi dên cia, na rua Lençóis, os PMsencon tra ram outras 20 cai xas, que foramapreen di das, mas o sus pei to não esta va nolocal. Depois, José Bispo levou os PMs até acasa de Joaquim dos Santos, na mesma rua,onde foram encon tra ram outras 24 caixas.

José Bispo e Joaquim dos Santos forampre sos em fla gran te por receptação.

Dono dis pa ra 6 tirosem bar e é preso

O comer cian te Raimundo Claudio da Silva,44 anos, foi preso na tarde de sába do, 3, após ati -rar a esmo por seis vezes den tro do bar de suapro prie da de, no Jardim das Oliveiras, no SetorW 6. Ele foi denun cia do por vizi nhos que liga -ram para a cen tral da Polícia Militar con tan doque o homem dava tiros no inte rior do esta-belecimento. Por volta das 14h20, poli ciais mili -ta res che ga ram até o bar, que esta va aber to, massem nenhum clien te, e encon tra ram o comer -cian te sen ta do atrás do balcão. Raimundoadmi tiu ter feito os dis pa ros, mas não expli coupor que atirou. Com ele foi apreen di do umrevól ver cali bre 38 com os seis car tu chos defla-grados. O comer cian te foi leva do à Delegacia dePolícia e preso por posse de arma. ■

C I D A D E

MÁRIO MACHADO JÚNIORRua Paraná 455 Grupo 203/204 Ed. Ana LuisaCentro - Luis Eduardo Magalhães - BATel.: 77 3628.0007e-mail [email protected]: http://mmjadvs.jur.adv.br

CÍVIL

CRIMINAL

TRABALHISTA

AMBIENTAL

EMPRESARIAL

A c o m p a n h e d i a r i a m e n t e o n o t i -c i á r i o p o l i c i a l d a C i d a d e n o s i t e

D i a r i o d o O e s t e . c o m . b r

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Oeste Semanal ❒ Luís Eduardo Magalhães, 10 a 16 de março de 201222

Inauguração A empresária Dinéa Wisch inaugurou a loja

Petit, de roupas infanto-juvenil, na quinta-feira, 8, com um coquetel para convidados. Aloja multimarcas, que atende baixinhos dediversas idades, oferece produtos de grifesnacionais e importadas, entre elas RalphLauren, Tommy Hilfinger, Aramis e Joy.Entre os convidados para a inauguraçãoestavam Solange Arita, Silvana Sabadin eElisângela Cunha. A loja garante um conceitode moda infantil confortável, alinhado àstendências da moda internacional.

Aniversariantes

O car dio lo gis ta Cleber Winkler de Mouracom pletou 40 anos no sábado, 3. Sua espo sa, ape dia tra Jociete Carvalho de Moura, preparouuma festa especial para o marido. Compare ce -ram amigos como Jacob Lauck e a esposa Te re -zinha, Fabio e Giovanna Ricardi, Marcelo eMar cia Canzi, Fábio Bastos Peixoto e DayaneHolnik; e Alexandre Pedrotti, Rodrigo Schu ma -

cher, João Bento de Moura Neto com suas res -pectivas esposas. A festa aconteceu na resi dên -cia do cardiologista, com cerca de 50 pessoas. Aanimação ficou por conta do Dj Alex. A festa es -tendeu-se até às 4h da madrugada de do mingo.

● O casal Paloma Pereira da Silva e GabrielAugusto Pereira reuniu amigos e familiarespara comemorar o primeiro aniversário dapequena Isabella, no domingo, 4. “Asbonecas” foi o tema da festa escolhido pelospais da menina. Paloma e Gabriel receberamcerca de 100 convidados no Espetinho doGaúcho. A mamãe Paloma comemorou seuaniversário na mesma data. Os avós EvaldoJosé Pereira e Nilsa Teresinha Oliveira pro-prietários do local estavam radiantes.

● Liana Souto Pacheco de Oliveira comple-tou idade nova no dia 24 de fevereiro. A festaaconteceu em sua residência para amigos maispróximos. O marido Humberto Oliveira e as fi-lhas Virgínia e Carolina estavam presentes.

● Ana Paula Severo comemorou aniver-sário em su a residência com seus fami-

liares na quarta-feira, 7.

● Os aniversariantes da semana foram:Rodrigo Schossler na segunda-feira, 4.Pedro Tomazini na terça-feira, 6. RoseMaria Schroeder, na quarta-feira, 7. DaniellePortella Pliacekos Cherem e LeocleciaLauck, na quinta-feira, 8; e RosannaCarraretto Monteiro nesta sexta-feira, 9.

Casamentos

Marikel Toniazzo e Arlei Gehlen casam-seno dia 5 de maio, às 17h30. A cerimôniareligio sa será realizada na Gruta NossaSenhora Apa recida. Após a cerimônia, osnoivos receberão a proximadamente 300convidados no Espaço Qua tro Estações.

● Undreson Gil de Souza e Vanusa Gilcasaram-se no domingo, 4, em Taguatinga(TO), onde a noiva residia com sua família.Vanusa agora mora em Luís EduardoMagalhaes com o marido.

Bebê à vista

Angela Kappes Pineschi deu à luz na quar-ta-feira, 7, ao seu segundo filho, na Clínica SãoCamilo. Angela já tem uma menina chamadaCatharina Pineschi de 1 ano e 9 meses.

Mundo da Escrita

Na segunda feira, 5, a escola Mundo daEscrita comemorou 16 anos de existência ede contribuição para a educação no municí-pio. A escola é conveniada ao Sistema Maxide Ensino e conta com profissionais experi-entes que buscam qualidade de ensino. Acomemoração incluiu culto de Ação deGraças, na Igreja Batista, às 19h30. Na noite,todos os professores foram homenageados.

VIRGINIA Oliveira, Liana Souto Pacheco deOliveira, Humberto Oliveira e Carolina Oliveira

GABRIEL Augusto Pereira, Isabella e PalomaPereira da Silva

SOLANGE Arita, Silvana Sabadin, DinéaWisch e Elisângela Cunha CLEBER WINKLER DE MOURA

O s dias 1º, 2 e 3 de março ficarão marcados na história de 67 alunos da FaculdadeArnaldo Horácio Ferreira, sendo 3 de Administração de Empresas, 12 de Agronomia,16 de Ciências Contábeis, 16 de Direito, 12 de Engenharia de Produção e 8 de Letras. A

cerimônia religiosa aconteceu na Igreja Matriz, na quinta-feira, 1º, e foi marcada pela emoçãode alunos, pais e professores; a colação de grau, na sexta-feira, 2; e os bailes de formatura, nosábado, 3. O baile dos formandos dos cursos de Administração, Ciências Contábeis eEngenharia foi no Espaço Quatro Estações; o dos formandos em Direito, que durou até as 8horas de domingo, no Avenida Lounge; e o dos formandos em Agronomia, na ChurrascariaTradição. Na foto, o formando Michel Pes, do curso de Engenharia de Produção (ao centro),sua irmã Daiana Fernanda Pes Lessa e o marido dela, Saulo Lessa, no baile de formatura.

tiz zia nao li vei [email protected]

S O C I E D A D ET I Z Z I A N A O L I V E I R A

Por que Luís Eduardo Magalhães? Foio lugar onde encon tra mos mui tas opor -tu ni da des profissionais.Uma Paixão: O cer ra do do oeste daBahia.Saudade: Da infân cia e da famí lia quemora no Rio Grande do Sul.Sonho: Ver minha filha for ma da emarquitetura.Por que sua pro fis são? Porque me rea -li zo, adoro o que faço, pois me pro por -cio na um con ta to diá rio com a natu re zae com as pessoas.Mania: Organização.Moraria: Na África.O que não sai da sua bolsa: Fotos daminha filha Manoela e do meu mari doAntônio de Paula.Tem lou cu ra por: Chocolates e flores.Que luga res gos ta ria de conhe cer:Todas as capi tais bra si lei ras e o biomapantanal.O que mais lhe irri ta: Mulheres falsas.Como defi ni ria sua per so na li da de:Forte e dinâmica.Música: Todas do Roberto Carlos.Um Filme: Shrek.Um Livro: Co-Criando 2012.Uma ideia fixa: Trabalhar e cres cerpessoalmente.Um per fu me: Euphoria - Calvin Klein.Comida pre fe ri da: Italiana.Uma bebi da: Vinho - CabernetSauvignon.Medo: De abelha.Futuro: Muita pros pe ri da de e paz paratodos.Frase: “Calma! Tudo se resolve...”Luís Eduardo Magalhães pre ci sa de:Pessoas hones tas junto ao poder públi co.

PING-PONGIZABEL CRISTINA CERON DE PAULA

Engenheira florestal

Maratona de formatura

KIKA

ISOLDE HONILK

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Oeste Semanal ❒ Luís Eduardo Magalhães, 10 a 16 de março de 2012 23P A Í S

A s mulhe res bra si lei ras con ti -nuam ganhan do menos que oshomens, e essa dife ren ça sala -

rial não dimi nuiu no Brasil nos últi -mos três anos. É o que apon ta o estu -do Mulher no Mercado de Trabalho:Perguntas e Respostas, fivul ga do noDia Internacional da Mulher, peloInstituto Brasileiro de Geografia eEstatística (IBGE), em home na gemao Dia Internacional da Mulher.

De acor do com o levan ta men to, asmulhe res rece be ram, em média, 72,3%do salá rio dos homens no ano passado.Essa pro por ção, de acor do com o IBGE,mantém-se inal te ra da desde 2009.

A dife ren ça já foi maior em anosante rio res, che gan do a 70,8% em2003. Para a pes qui sa do ra do IBGEAdriana Beringuy, uma das orga ni za -do ras do estu do, os avan ços, ocor remem ritmo lento.“As mudan ças acon te -cem, mas são bem graduais. Esse per -cen tual, de 72%, é o mesmo desde2009. Já foi pior mais para o iní cio dadéca da, mas ainda assim per sis te essadife ren ça”, enfatizou.

O levan ta men to demons trou aindaque a jor na da de tra ba lho das mulhe -res é infe rior à dos homens. No anopas sa do, as mulhe res tra ba lha ram,em média, 39,2 horas sema nais, con -tra 43,4 horas dos homens, uma dife -ren ça de 4,2 horas. Mas, de acor docom o estu do, 4,8% das mulhe res ocu -pa das em 2011 gos ta riam de aumen -tar a carga horá ria semanal.

Os dados tra ba lha dos pelo ins ti tu tosão da base da Pesquisa Mensal deEmprego (PME) e abran gem seisregiões metro po li ta nas: Rio, SãoPaulo, Porto Alegre, Belo Horizonte,Recife e Salvador. Outro dado reve la -do pelo estu do é a pre pon de rân cia dasmulhe res no ser vi ço públi co, nos trêsníveis administrativos. Do total demulhe res ocu pa das, 22,6% esta vamno setor públi co, enquan to entre oshomens, esse per cen tual era 10,5%.No setor públi co, 55,3% são mulhe rese 44,7%, homens.

Para a pes qui sa do ra do IBGE, entreas expli ca ções para essa van ta gemfemi ni na no ser vi ço públi co estão ogran de núme ro de mulhe res liga das àárea de edu ca ção e tam bém umingres so mais forte de tra ba lha do rasnos últi mos anos via con cur so público.

Ganhos.“O que se per ce be em 2011 é acon ti nui da de, ainda que mode ra da, dega-nhos entre as mulheres. Mesmo quehaja al gu mas dife ren ças, a ten dên ciaque ob ser va mos, desde 2003, é que elassejam reduzidas”, disse Adriana.

Já nos ser vi ços domés ti cos, a popu la -ção femi ni na ocu pa da está diminuindo.Passou de 7,6% em 2003 para 6,9% em2011. No entan to, a mão de obra dasmulhe res ainda é pre do mi nan te nessesetor (94,8%), per cen tual idên ti co aoregis tra do em 2003.

As ati vi da des que mais absor ve rammão de obra femi ni na em rela ção a 2003

Mulheres aindaganham quase30% a menosque os homensLuciana LimaAgência Brasil

foram o comér cio, em que a par ti ci pa ção dasmulhe res cres ceu de 38,2% para 42,6%, e osser vi ços pres ta dos às empre sas, com aumen tode 37,3% para 42,0%.

O estu do apon tou tam bém um aumen to dapar ti ci pa ção femi ni na no mer ca do for mal, emcom pa ra ção a 2003, quan do a pro por ção dehomens com car tei ra assi na da no setor pri va doera 62,3%, enquan to a das mulhe res era 37,7%,

uma dife ren ça de 24,7 pon tos porcentuais.No ano pas sa do, o mer ca do for mal com por -

tou 59,6% de homens e 40,4% de mulhe res,uma redu ção de 19,1 pon tos por cen tuais emcom pa ra ção a 2003.

O estu do apon tou, no entan to, que o maiorcres ci men to da par ti ci pa ção femi ni na foiobser va do no empre go sem car tei ra assi na dano setor privado. Em 2003, as mulhe res par ti -

ci pa vam com 36,5%. Em 2011, essa par ti ci pa -ção subiu para 40,5%.

No ano pas sa do, as mulhe res soma ram53,7% da popu la ção bra si lei ra com 10 anos oumais (idade ativa). Elas ainda fica ram emmenor núme ro do que os homens na popu la -ção ocu pa da (45,4%). Em rela ção a 2003,houve cres ci men to de 2,4 pon tos per cen tuaisna popu la ção ocu pa da feminina.

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Oeste Semanal ❒ Luís Eduardo Magalhães, 10 a 16 de março de 201224

EM PÉ: Guto, Araújo, Romerito, Danilo, Uilton Almeida (técnico), Raul e Uillian. Agachados: João, Vinícius, Pyerry, Bruno e Zé Marcos.

E m noite de Pyerry – que mar cou qua trogols – a equi pe da Igreja Presbiterianader ro tou a Avivamento da Fé por 5 a 4 na

deci são e con quis tou o títu lo da II Copa Evan -gélica. O jogo foi dis pu ta do na noite de quin ta-feira, 8, no Ginásio de Esportes José Al ber toLauck. O outro gol que garan tiu o títu lo foimar ca do por Bruno (o pri mei ro que abriu o ca -mi nho da vitó ria e da con quis ta). Pela Avi va -mento da Fé mar ca ram, pela ordem, Benilton,Marcos de Dega, José Roberto e Binaias.

Na dis pu ta pelo ter cei ro lugar, a Adven tis -ta ven ceu a Primeira Igreja Batista por 5 a 3.Os gols da Adventista foram mar ca dos porElton (2), Rogério, Samuel e James, enquan -to Wilton (2) e Gideon mar ca ram para a Pri -me ira Igreja Batista. O golei ro Weder, daPri meira Igreja Batista, foi pre mia do comoo menos vaza do da com pe ti ção, e Alexandre,da Mundial Servos, rece beu o tro féu de arti -lhei ro, com 20 gols marcados.

Destaque da deci são, Pyerry dedi cou o títu loao téc ni co Uilton Almeida (Lapão) tão logo re -ce beu o tro féu do secre tá rio de Es portes eLazer, Valtair Fontana. “Se há alguém quemere ce esta con quis ta é o trei na dor Lapão.Não ape nas pelas orien ta ções repas sa das parao grupo, antes e duran te os jogos, mas peladedi ca ção e com pro mis so com a equipe’, disse.

Apesar de ir para o inter va lo com van ta gemde 3 a 2, a Presbiteriana somen te garan tiu avitó ria nos cinco minu tos finais de par ti daquan do, após sofrer o empa te no iní cio dosegun do tempo, mar cou dois gols e che gouaos 5 a 3. A Avivamento da Fé dimi nuiu o pla -car para 5 a 4 a um minu to do final de jogo,com Binaias, mas não che gou ao empa te queleva ria a deci são para a cobran ça de pênaltis.

A vitória. O quar to e o quin to gols daPresbiteriana – ambos fei tos por Pyerry –foram os mais boni tos da partida. Quando ojogo esta va ner vo so, com o pla car de 3 a 3, ecom mui tas recla ma ções dos dois lados con traa arbi tra gem, Pyerry rece beu pró xi mo da áreae dis pa rou na saída do golei ro Cosmo, da Avi -va mento. A par tir daí, a pres são pelo empa teaumen tou por parte da Avivamento, que che -gou a chu tar uma bola na trave. Porém, em jo -ga da rápi da de contra-ataque, Pyerry avan çoupela direi ta e, quase sem ângu lo, chu tou fortepara ampliar o marcador.

Além do títu lo, a equi pe trei na da por Lapãoque brou um tabu con tra o adver sá rio: nas duasvezes em que se enfren ta ram na com pe ti ção, aAvivamento da Fé havia saído vito rio sa (6 a 5,na pri mei ra fase, e 4 a 3, na segun da fase). Estasduas der ro tas foram as úni cas sofri das pelaPresbiteriana na II Copa Evangélica.

Em nove jogos, a Pres bi te ri ana obte ve setevitó rias e duas der ro tas, mar cou 46 gols (me-

lhor ata que da com pe ti ção, com média de 5,11gols/par ti da) e sofreu 29. Na pri mei ra fase, ajor na da para o títu lo come çou com vitó riapor 9 a 2 sobre o Aliança, na pri mei ra roda da,dia 10 de janeiro. Na segun da roda da, dia 17 dejanei ro, der ro ta para o Avi va mento da Fé, por6 a 5. No dia 24 de janei ro, vitó ria por 8 a 5con tra o Quadrangular. Em 31 de janei ro, nofecha men to da pri mei ra fase, vitó ria por 4 a 0sobre o time da Primeira Igreja Batista.

Na segun da fase, venceu por 4 a 2 a Mun -dial Servos, na pri mei ra rodada. Na se gun daroda da, der ro ta por 4 a 3 para Avi va men to daFé. Na ter cei ra roda da, vitó ria por 4 a 3 sobreo Adventista. Nas semi fi nais, no va vitó ria por4 a 3 dian te do Adventista. Na de ci são, a vitó -ria por 5 a 4 em cima do Aviva men to da Fé.

Terra Agrícola (pré-mirim e mirim), Bar eBola (fral di nha) e Projeto Semeando oFuturo/polo Santa Cruz (infan til) foram asequi pes cam peãs do IV Torneio Volta àsAulas de Futsal, dis pu ta do no domin go, 4,no Ginásio Terra Agrícola.

A com pe ti ção teve pou cos par ti ci pan tes,com duas equi pes em cada uma das cate go -rias (Terra Agrícola e Bar e Bola), exce to naInfantil que con tou com qua tro times(Terra Agrícola, Bambinos do Senhor, PraçaJardim Paraíso e Projeto Semeando oFuturo/pólo Santa Cruz). “Houve con vi teante ci pa do às esco li nhas de fute bol, às esco -las da rede públi ca e aos colé gios particu-lares. Muitos dos con vi da dos con fir ma ram

pre sen ça infor mal men te, mas infe liz men tenão se ins cre ve ram oficialmente. Apesar donúme ro redu zi do de par ti ci pan tes, tudoocor reu de manei ra tran qui la”, disse a orga -ni za do ra da com pe ti ção, Wilma Ferreira.

Na cate go ria chu pe ti nha (para atle tas atésete anos), que acon te ceu ape nas em cará -ter de apre sen ta ção, o Terra Agrícola der ro -tou o Bar e Bola por 5 a 2 (os da vitó ria forammar ca dos por Gabriel e Arthur, duas vezescada, e Leandro Júnior).

Na fral di nha (para nas ci dos em 2003 e2004), o Bar e Bola foi cam peão na dis pu ta porpênal tis, ao ven cer por 8 a 7 o Terra Agrícola.No tempo nor mal, empa te por 2 a 2 (os gols doBar e Bola foram mar ca dos por Felipe).

Na pré-mirim, o Terra Agrícola ven ceu oBar e Bola por 3 a 1 (gols de Rodrigo, MarcoAntônio e Gabriel).

Na mirim, nova con quis ta do TerraAgrícola e desta vez com faci li da de: golea dapor 8 a 0 dian te do Bar e Bola. Os gols davitó ria foram mar ca dos por Mateus (3),Willian (2), Vicente, Lucas e Felipe.

Na infan til, a equi pe do ProjetoSemeando o Futuro/polo Santa Cruz sur -preen deu a da Terra Agrícola na deci são aoven cer na dis pu ta por pênal tis, por 4 a 3.No jogo nor mal, empa te por 3 a 3 (Renato,Wallison e Wanderson mar ca ram para oProjeto Semeando o Futuro). A cam pa nhada cam peã teve iní cio com vitó ria, na pri -mei ra fase, sobre Bambinos do Senhor por3 a 2 (dois gols de Wellington e um deWanderson), e der ro ta por 4 a 3 para oTerra Agrícola (dois gols de Wanderson eum de Wellington, para a equi pe doProjeto).

Com sete pon tos, a Agrovitta foi a pri mei raa garan tir clas si fi ca ção à segun da fase daCopa Barreiras I de Futsal. Na com pe ti çãodis pu ta da no Ginásio Barreiras I, emBarreiras, a equi pe de Luís EduardoMagalhães estreou no sába do, 3, com vitó riapor 5 a 3 dian te da Liper Bode, de Barreiras.Na terça-feira, 7, no clás si co com outra repre -sen tan te luí se duar den se, a Roma, houveempa te por 2 a 2, resul ta do que garan tiu a idado time trei na do por Francisco Brito Júnior(Faixa) para a outra etapa da competição. Osoutros três pon tos foram ganhos pela desis -tên cia de São Desidério da competição.

Já o Roma (qua tro pon tos) pre ci sa ape nas deum empa te con tra o Liper Bode (três pon tos)neste sába do, 10, às 20h, para tam bém avan çarà segun da fase da Copa Barreiras I de Futsal.

Outro repre sen tan te de Luís EduardoMagalhães que está pró xi mo da clas si fi ca ção éo Santa Cruz, que no sába do, 3, der ro tou a equi -pe Vila dos Funcionários, de Barreiras, por 3 a2. Um empa te con tra o Sandra Regina naterça-feira, 13, às 20h30, no Ginásio BarreirasI, é o sufi cien te para con fir mar a classificação.

De acor do com o regu la men to, as oitomelho res colo ca das na clas si fi ca ção geral –entre as dez par ti ci pan tes – garan tem lugarna segun da fase. Inicialmente, 12 equi pesesta vam ins cri tas para dis pu tar a CopaBarreiras I de Futsal. Além de São Desidério,Sarayevo (Barreiras) tam bém desis tiu depar ti ci par da competição.

Neste sába do, 10, além do jogo do Romacon tra Liper Bode, a equi pe do Ibotiramaentra em qua dra duas vezes: às 19h, enfren taa Amigos (Barreiras) e, às 21h, joga com aRebolation (Barreiras). ■

Juventus vencetor neio de futebol society

Com o retor no do téc ni co Jeder deOliveira às qua dras, o Juventus con quis touseu segun do títu lo no ano – e pela segun davez no fute bol society – no II Torneio doMEC, dis pu ta do na qua dra do clube, nodomin go, 5. Na deci são, o Juventus der ro toua Torneadora Imperial por 2 a 0, com gols deEdson e Wilton.

Dezenove equi pes par ti ci pa ram da com -pe ti ção, que teve jogos com dura ção de 15minu tos em um só tempo. A cam pa nha vito -rio sa do Juventus teve iní cio com uma vitó -ria por 1 a 0 dian te do Roma, com gol deEdinaízio (que tornou-se arti lhei ro doTorneio do MEC, com três gols). Na segun dafase, o Juventus ven ceu nova men te por 1 a 0,desta vez em jogo com o Palmeirinhas, emais uma vez com gol de Edinaízio. Nassemi fi nais, após empa te por 1 a 1 com oUdinese, com gol mar ca do por Edinaízio, oJuventus ven ceu na dis pu ta por pênal tis, por3 a 2, com gols de Alexandre, Édson e Jéder.O golei ro Rangel garan tiu a clas si fi ca ção àfinal ao defen der dois pênaltis.

O ter cei ro lugar ficou com a equi pe daAsmeg, que após empa tar por 1 a 1 com oUdinese, ven ceu nos pênal tis por 6 a 5.

Como pre mia ção, o Juventus rece beu R$ 1mil pela con quis ta do títu lo; a TorneadoraImperial ganhou R$ 450 pelo vice cam peo -na to; e a Asmeg, por ter fica do em ter cei rolugar, ficou com R$ 250.

Presbiteriana é cam peãda II Copa Evangélica

Agrovitta clas si fi ca da naCopa Barreiras

Esvaziado, Torneio Voltaàs Aulas tem três cam peões

O GOLEIRO Weder e o artilheiro Alexandre

LUCIA NO DEME TRIUSDa Oeste Comunicação

FOTOS DE LUCIANO DEMETRIUS

C I D A D E

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Oeste Semanal ❒ Luís Eduardo Magalhães, 10 a 16 de março de 2012 25

UM ANOOUVINDO O

LEITOR EDISCUTINDOA CIDADE

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rafael [email protected]

G E N T E J O V E MR A F A E L D I A S

exer cer atri bui ções pre vis tas noRegulamento do Estatuto da FederaçãoTradicionalista Gaúcha do Planalto Central(FTGPC). A par ti ci pa ção nes ses even tos sãoimpor tan tes, pois as deli be ra ções vota das nacon ven ção visam sem pre o melhor para osCTGs filia dos na FTGPC.

Engenheiro agrô no mo

Thiago Xavierformou-se no Cur -so de En genha riaAgro nô mica pelaUni ver sidade Fe -deral do To cantins(UFT). Ele enchede orgu lho os fami -lia res pela con-quista. Nesse finalde sema na ocor -rem as ceri mô niasda formatura.Nesta sexta-feira, 9,acon te ceu o Culto Ecumênico, às 9 horas; e acola ção de grau, às 20 horas, no Nova FronteiraCountry Club. Neste sába do, 10, acon te ce oBaile de Gala, a par tir da 23 horas, tam bém noNova Fronteira Country Club.

Biomédica

Caterina Rücker formou-se no curso deBiomedicina pela UniCeub (CentroUniversitário de Brasília). As ceri mô nias decola ção de grau e o Baile de Gala acon te cemneste fim de sema na no Garden Hall, na AsaNorte, em Brasília.

Dia de Campo

Estudantes de agro no mia, repre sen tan tescomer ciais, pro du to res rurais e apre cia do -res par ti ci pa ram do Dia de Campo daSementes Oilema que acon te ceu, no últi mosába do, 3, no Condomínio Irmãos Gatto, naregião de Placas. O dia de campo no con do -mí nio é um dos mais tra di cio nais da região,acon te cen do sem pre no perío do que ante ce -de a colhei ta da soja na região. O dia decampo é vol ta do para a apre sen ta ção dasnovas varie da des de semen tes e pales trassobre mane jo e mer ca do de soja e milho.

Quinta de volta

As quintas-feiras do boli che estão devolta. Depois de um reces so no perío do decar na val, o Huba reto ma o happy hour com100 litros de cer ve ja de graça e músi ca aovivo. Na quin ta, 8, quem se apre sen tou foi adupla ser ta ne ja João Pedro e Junior. Pelapri mei ra vez, foi dis tri buí da a cer ve jaBaden Baden, pro du zi da na cida de deCampos do Jordão (SP).

De volta ao Brasil

Mariane Hoppe Leite está de volta aoBrasil. Ela esta va na Austrália, onde faziaum está gio e estu da va inglês. Entre oslocais que visi tou estão Sidney e Gold

Coast, bem como as belas praias aus tra lia -nas, os par ques olím pi cos das Olimpíadasde Sidney, que acon te ceu em 2000, e oParque de Blue Mountains. Mariane é for -ma da em Publicidade e Propaganda pelaPontificia Universidade Católica de Goiás(PUC – GO).

Futura médi ca

JaquelineSulzbach con se guiumais um obje ti voem sua vida. Ela foiapro va da no tãosonha do curso demedicina. Aprovadacom esti lo, ela pas -sou em três facul da -des, todas no esta dodo Rio de Janeiro:Universidade GamaFilho (UGF);Faculdade de

Medicina de Campos (FMC); e Faculdade deMedicinaPetrópolis. Felizes da vida estão ospais Renato e Vanda Sulzbach. Jaqueline jáse mudou para o Rio e ini ciou as aulas naUniversidade Gama Filho, a escolhida.

Corrida Noturna

No pró xi mo sába do, dia 17, acon te ce umeven to dife ren te na cida de, o Kart CrossFest. A pro gra ma ção come ça às 21 horas,com uma cor ri da notur na de Kart cross; umaboate iti ne ran te esta rá mon ta da no localpara quem tiver ânimo de se diver tir commúsi ca eletrônica. O even to acon te ce rá  naPista de Auto Cross Junior Poletto, na saídapara Barreiras.  Os ingres sos já estão àvenda com vários repre sen tan tes na Cidade ecus tam a par tir de R$ 20.

Aniversariantes

Os ani ver sa rian tes em des ta que da sema na:na segun da, 5, Pablo Martins, JulyanneSuarte, Saíla Itacarambi, Luís Henrique Raf -fler, Marga Eliza Granich e Sai mon Biselo; naterça, 6, Caroline Stefanello, Franciele Fer -rari, Angela Gorgen e Myrlon Luan; na quar -ta, 7, Cleiandro Ram bo, Franciele Schmitd ePablo Hoerlle; na quin ta, 8, Marciano CristoPauletti e Igor Oliveira; nesta sexta, 9,Vinicius Fasolin Santetti, Tha ryn Friedrich eGustavo Oliveira. Neste sá ba do, 10, ElizabethVitória, Anderson Kolln e Angela Gatto. Nodomin go, 11, come mo ram Luana Rambo,Bruno Campanholi e Marina Pessoa. ■

IGOR OLIVEIRA PABLO MARTINS

JAQUELINE SULZBACH

Calourada Universitária

N a sexta, 2, aconteceu mais uma Calourada Universitária no espaço Avenida QuatroEstações. A Calourada, que a cada ano ganha destaque entre os eventos da Cidade,trouxe animação aos presentes e atrações de peso. A noite começou com o DJ

Marciano Cristo agitando a galera com as batidas eletrônicas do house. Após o DJ, veio aatração principal da noite, o cantor Diego Falk, com sua banda, que conta com SaimonBiselo, ex-morador de Luís Eduardo . Diego foi o vencedor do concurso Garagem do Faustãode 2011. Na sua primeira apresentação no Oeste Baiano, Diego, incluiu no repertório algu-mas músicas próprias e músicas pops, que estão em alta no cenário mundial, todas tocadasde forma acústica, com voz, violão e percussão. Houve um leve problema de som, que nãoabalou o evento. Fechando a noite, veio a banda luiseduardense Muleke Travesso, tocandoaxé e sertanejo, levantando o público até quase o amanhecer. Os organizadores anunciaramque o próximo evento será com a banda Maskavo, no próximo dia 14 de abril. Ótima opçãopara os apreciadores de reggae music e pop rock da Cidade.

NA CALOURADA UNIVERSITÁRIA: Beth Maciel, Camila Stipanich e Vena Giongo...

CTG em Rio VerdeAlguns inte gran tes da inver na da Artística

Adulta e repre sen tan tes do Centro deTradições Gaúchas Sinuelo dos Gerais parti-ciparam da 10ª Convenção da Federação

Tradicionalista Gaúcha do Planalto Central,que acon te ceu nos últi mos dias 3 e 4, no CTGQuerência de Rio Verde. Entre os prin ci paisdeba tes da con ven ção esta vam alte ra ções eapro va ções dos regu la men tos espe cí fi cos queregem as ati vi da des dos depar ta men tos e

...OS MÚSICOS Saimon Biselo e Diego Falk.

...MARCELO FARIAS E TAIS GATTO... ...ALINE DEON E MARINA FAGUNDES.

THIAGO XAVIER

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Oeste Semanal ❒ Luís Eduardo Magalhães, 10 a 16 de março de 2012 27

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L I N H A S D E ATA Q U EL U C I A N O D E M E T R I U S

O s técnicos Jeder de Oliveira, do Juventus, e Zé Lito, do Portelinha, repetem a fórmulade não revelar os times que entram em campo neste sábado, 10, no clássico entre asduas equipes, no Campo da Bunge, às 15h30, em jogo pela terceira rodada da Copa

Interclubes do Além São Francisco (Ciasf ).Jeder despista dizendo que haverá alterações por atacado, mas na convocação. “Vou

mudar pelo menos em cinco funções, mas serão modificações na convocação. Não possodizer nada sobre o time principal”. Zé Lito segue na esteira do rival e evita abrir o jogo. “Sóvou anunciar a equipe que vai começar jogando minutos antes da bola rolar”, diz.

O discurso dos treinadores, porém, se dissolve ao olhar para as duas rodadas anteriores econstatar que as equipes sofreram poucas alterações. Salvo alguma decisão radical de um ououtro treinador, o Juventus deve ir a campo com Aparecido, Georgethon, Jerrão, Edson eAlex; Babuíno, Amaral, Marcelo e Natanael; Neto e Binho Geladeira. Já o provável time doPortelinha será o seguine: Zaroi, Júnior, Macumba, Boca e Gil Cabecinha; Miltinho, Gil,Nem e Pita; Radinho e Erivélton.

O Portelinha divide a liderança com o Rio Grande (São Desidério), com seis pontos, masleva a melhor no critério de número de gols marcados (sete a seis). O Juventus está em oitavo,com três pontos, ainda na zona de classificação. No primeiro confronto entre as duas repre-sentantes de Luís Eduardo Magalhães, o Portelinha venceu por 3 a 2, no dia 25 de fevereiro.

A arbitragem será de Ivonei Baldez de Souza, auxiliado por Paulo Roberto Pereira deSouza e Willian Pais dos Santos (trio de Barreiras). O quarto árbitro será Fábio JúniorMedeiros, de Luís Eduardo Magalhães.

Outros jogos. Além do clássico entre as duas representantes de Luís Eduardo Magalhães,a abertura da terceira rodada da Copa Interclubes do Além São Francisco (Ciasf ) terá outrasquatro partidas. Neste sábado, 10, em Barreiras, Morada da Lua x Vila Brasil, no EstádioMunicipal Geraldo Pereira Silva, às 18h; em São Desidério, Rio Grande x Formosinha, noEstádio Municipal Ocival Rodrigues, às 18h. No domingo, 11, em Serra Dourada, Sobradinhox Ibotiraminha, no Estádio Municipal de Serra Dourada, às 15h30; em Angical, Angical xCorintians, no Estádio Nossa Senhora Santana, às 15h30.

DesmentidoO téc ni co Marcos Silva, do Young Boys,

pro cu rou a colu na para des men tir ainfor ma ção de que sua equi pe será dis-solvida. Segundo ele, o fato de boa partede seus atle tas muda rem para outrasequi pes não repre sen ta o fim do YoungBoys, mas ape nas uma nova fase. “Vamospros se guir no cená rio do fut sal local ecom o pro pó si to de mon tar um grupocom pe ti ti vo”, afirmou.

Apito rui do so

Árbitros que atuam em Luís EduardoMagalhães estão reclamando. Segundo eles,as suces si vas com pe ti ções – prin ci pal men tede fut sal e fute bol society – que são rea-lizadas na Cidade, acon te cem sem pla ne ja -men to que valo ri ze as taxas de arbitragem.Eles dizem que, devi do ao baixo valor ofe re -ci do, são pou cos os pro fis sio nais que sehabi li tam a assu mir com pro mis sos e, assim,ocor re uma sobre car ga de tra ba lho que nãocom pen sa o esforço.

Garrafão

O téc ni co da sele ção mas cu li na de bas -que te de Luís Eduardo Magalhães, PyerryCarddan, pre pa ra seu grupo para a com pe -ti ção inter na, a ser dis pu ta da nos dias 24 e25 de março. O local não está defi ni do, maso trei na dor mostrou-se sur pre so com onúme ro de atle tas que trei nam desdefevereiro. “Tenho 27 joga do res com pa re -cen do aos treinos. Em pou quís si mo tempoo bas que te vol tou a Luís Eduardo com aforça que mere cia ”, disse Pyerry.

Boa ViagemEstá con fir ma da a par ti ci pa ção da equi pe

femi ni na do Ginásio Terra Agrícola em com -pe ti ção em Poções nos dias 17 e 18 de março.A ida esta va con di cio na da à pos si bi li da de depatro cí nio para o trans por te, obti do junto auma empre sa local.

Na ativa

Integrante da Secretaria Municipal deEsporte e Lazer infor mou à colu na que assele ções mas cu li na e femi ni na de vôlei játrei nam na qua dra cober ta da Avenida JK,no Mimoso I. O que falta, segun do aSecretaria, é ofi cia li zar o con tra to com ostreinadores.

Society na praça

Durante as come mo ra ções de inau gu ra -ção da praça do Jardim das Acácias, nestedomin go, 11, será rea li za do tor neio de fute -bol society no local.

Brasileirão

A CBF anun ciou na quinta-feira, 8, a tabe lada Série A do Campeonato Brasileiro 2012.Os jogos da pri mei ra roda da, em 19 e 20 demaio, são os seguin tes: Botafogo x São Paulo,Vasco x Grêmio, Palmeiras x Portuguesa,Corinthians x Fluminense, Internacional xCoritiba, Cruzeiro x Atlético-GO, PontePreta x Atlético-MG, Figueirense x Náutico,Sport x Flamengo, Bahia x Santos. Os locais ehorá rios das par ti das ainda não foram defi ni -dos pela entidade.

BATE-BOLAA fór mu la mini-tubular (mais conhe ci da

como kart cross) ama du re ceu e está indepen-dente. Após uma tem po ra da no calen dá rioofi cial do auto mo bi lis mo da região Oeste, ospilo tos da moda li da de vão dis pu tar o cam -peo na to de 2012 des vin cu la dos da fór mu latubu lar (auto cross). “Ano pas sa do dis pu ta -mos pro vas em con jun to com a auto cross, aolado de pilo tos e equi pes expe rien tes na rea -li za ção de even tos automobilísticos. Oapren di za do que tive mos per mi tiu absor ver -mos os pon tos for tes e fra cos e atuar demanei ra autô no ma”, afir ma o pilo to VitorYoshizumi Closs, vice-campeão da cate go riana pri mei ra tem po ra da de com pe ti ção, em2011. Porém, isso não sig ni fi ca que a auto -cross e a kart cross estão desunidas. “Pelomenos qua tro eta pas serão dis pu ta dassimul ta nea men te entre estas duas cate go -rias e a nova Fórmula Turismo”, garan teVitor Closs.

O que esti mu lou a sepa ra ção da kart -cross da auto cross?

A pri mei ra com pe ti ção acon te ceu em2011, jun ta men te com as eta pas do auto -cross. O kart cross come çou “atra sa do” emrela ção à outra cate go ria, com pro vas acon -te cen do quan do a auto cross já esta va em an -damento. Com a expe riên cia, vimos a neces -si da de de evo luir, com pra mos equi pa men tosde cro no me tra gem e resol ve mos atuar demanei ra inde pen den te, mas sem pre em sin -to nia com os orga ni za do res das pro vas doauto cross e da nova Fórmula Turismo.

Pode-se afir mar que o kart cross ama -du re ceu em tão pouco tempo?

Levando em conta o pouco tempo deatua ção e a forma como tudo come çou, euafir mo que sim. O kart cross, em Luís Edu -ardo Magalhães, sur giu de uma brin ca dei raentre nove ami gos que tornaram-se pi lotos.Primeiro, com pra mos um kart para cor rerpelas fazen das como forma de dis tra ção nosfinais de semana. O grupo – for ma do pormim e por Júnior Closs, Iradi Júnior(Gauchinho), Augusto Montani, An dré daVeiga, Onírio Pereria (Reta lha do), SidneiMuller e Cláudio Marçal – per ce beu que abrin ca dei ra pode ria ficar séria e inves tiu nomesmo ano, em 2011, na pri mei ra com-petição. O André da Veiga con quis tou o pri -mei ro títu lo e eu fiquei em se gun do lugar. Atem po ra da de 2011 cha mou a aten ção, tam -bém, pela forma como o tí tu lo foi defi ni do,na últi ma prova e na últi ma bate ria, palmoa palmo entre mim e o André da Veiga.

Qual o per fil da com pe ti ção em 2012?Para 2012, pelo menos cinco pro vas

serão dis pu ta das em pis tas par ti cu la res,além da Júnior Poletto: na Fazenda SantaMaria (cuja pista já está pron ta), FazendaApoena, ambas a cerca de 55 qui lô me trosde dis tân cia de Luís Eduardo, na região deRoda Velha, outra em Roda Velha, AltoHorizonte e na Comunidade de Placas.

Quais as carac te rís ti cas da pista daFazenda Santa Maria?

A pista de Santa Maria está apro pria dapara as carac te rís ti cas da pista espe cí fi capara o kartcross. O cir cui to mede 750 me-tros, que está den tro dos padrões exi gi dospara com pe ti ções ofi ciais que osci la entre600 metros e 1.200 metros. A prova, para

este local, está pre -vis ta para maio.

Uma das ino va -ções será a segun -da prova da tem -po ra da (a pri mei -ra foi dis pu ta daem 12 de feve re -rei ro), a ser rea li -za da no perío donotur no?

Sim, em 17 demarço, na pista daJúnior Poletto. Pri -meiro have rá a pro -va, a par tir das 21h e, na sequên cia, uma festacom tenda ele trô ni ca e boate itinerante. Aprova notur na é para dei xar a moda li da de emevidência. É um atra ti vo a mais do evento.

Na pri mei ra prova, 16 pilo tos partici-param. Esse núme ro tende a aumen tar?

A ten dên cia é que 25 pilo tos par ti ci pemda tem po ra da 2012.

Qual a van ta gem de se des mem brar doauto cross?

A van ta gem é que cria mos nos sos cri té -rios, há maior rigor na pena li za ção, por quevocê atua com a moda li da de específica. Eumesmo fui pena li za do na pri mei ra bate ria dapri mei ra prova deste ano (por ter quei ma dona relar ga da). Isso prova que eu, na con di çãode vice-campeão e de um dos orga ni za do resda tem po ra da, não estou blindado.

Dentre as cate go rias do auto mo bi lis mo,o kart cross é a que exige menos cus toscom manun ten ção?

O kart cross não é um espor te caro, masé pre ci so ava liar as con di ções da região emque você vai atuar com o carro. O come çopara nós, por exem plo, foi mais difí cil, poisnosso grupo geren ciou os pri mei ros car-ros. Eu mesmo perdi três moto res antesde colo car meu carro nas pis tas, para com-petir. O des gas te maior está no motor enos pneus. Hoje, um carro novo custaentre R$ 13 mil e R$ 14 mil. Por cor ri da, ocusto é bai xís si mo, cerca de R$ 100 porprova. Os maiores custos são com ins cri -ções, ali men ta ção e transporte.

Houve mudan ças no tra ça do da JúniorPoletto para se ade quar à cate go ria?

Tivemos que mudar para pro por cio narmais emo ção às provas. O cir cui to ficou maistra va do e mais com pe ti ti vo para des ta carmais o pilo to do que o motor. Valorizamos ospon tos de fre na gem e de velocidade.

Em ape nas duas tem po ra das, qual aava lia ção feita em ter mos de apoio tantoda ini cia ti va públi ca como pri va da à cate -go ria?

O grupo do kart cross sem pre pro cu roucami nhar autonomamente. Buscamos, econ se gui mos, apoio do poder públi co, masevi ta mos ficar na total depen dên cia por quesabe mos das prio ri da des exis ten tes porparte da Prefeitura. Não exi gi mos demaispor que temos cons ciên cia de que o kart -cross, ape sar de com pe ti ti vo, é um hobby.Por isso, pri mei ra men te bus ca mos resol vernos sas neces si da des finan cei ras interna-mente. É um risco depen der total men te doapoio de um patro ci na dor, seja públi co oupar ti cu lar, por que o even to fica ameaçado.

VITOR CLOSS

LUCIANO DEMETRIUS

Escondendo o jogo

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