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O PASSE E A ÁGUA FLUIDIFICADA NA CASA ESPÍRITA Federação Espírita Pernambucana Av. João de Barros, 1629 Espinheiro Recife PE CEP: 52021-180 Fone/Fax (81) 3427-6904 / 3241-2157 3426-3615 CNPJ: 11.001.120/000120 Insc. Est.: Isenta www.federacaoespiritape.org e-mail: [email protected] ORIENTAÇÕES FEDERATIVAS 07 / SETEMBRO 2012 Xerxes Pessoa de Luna. O PASSE “O passe significa, no capítulo da troca de energias, o que a transfusão de sangue representa para a permuta das hemácias, ajudando o aparelho circulatório. O passe é essa doação de energias que nós colocamos ao alcance dos outros, de modo que eles possam ter seus centros vitais reestimulados e, em consequência disso, recobrem o equilíbrio ou a saúde, se for o caso. O passe que nós aplicamos no Centro Espírita, decorre da sintonia mental com os Espíritos Superiores, não uma vinculação para incorporação.” (Divaldo P. Franco) COMO DEVE SER O PASSE NA CASA ESPÍRITA Deve ser silencioso, simples e natural, sem excessos de gesticulações e de outros maneirismos como o estalido de dedos, respiração ofegante, sopros, assovios, gemidos, massagens, aplicação de unguentos etc. Durante o passe não há necessidade de toques físicos no assistido uma vez que os fluidos transmitidos atuam diretamente sobre o perispírito. Por outro lado, tal comportamento pode gerar no paciente desconcentração do pensamento elevado necessário ao passe, constrangimento ou mesmo suspeita de assédio. Portanto, para salvaguardar o trabalhador do passe e a casa espírita de quaisquer prejuízos ou suspeitas, recomenda-se a aplicação do passe sem qualquer toque físico no assistido. QUEM PODE APLICAR O PASSE O passe pode ser dado por pessoas em bom estado de saúde física e mental, dotadas de boa vontade e disposição para ajudar o semelhante, desde que esteja devidamente preparada para tal. Em face da gravidade da tarefa, algumas recomendações se fazem necessárias. Nesse sentido o passista deve: a) Cuidar de sua saúde física porque no passe há uma contribuição magnética, e do estado de saúde do passista dependerão a quantidade e a qualidade dos fluidos por ele doados. Devem abster-se de dar passes pessoas com doenças graves, infecciosas ou debilitantes. b) Cuidar da higiene pessoal para evitar constrangimentos aos assistidos. c) Abolir vícios, como por exemplo, a ingestão excessiva de alimentos, consumo de fumos, tóxicos, drogas, álcool, etc., já que tais práticas, além de atraírem espíritos impróprios à atividade, afetam a qualidade dos fluidos transmitidos. d) Primar por uma conduta cristã para não alterar, prejudicialmente, a qualidade dos fluidos transmitidos pelas entidades espirituais que o assiste na tarefa, além do que a necessidade do seu concurso para a atividade pode surgir a qualquer momento. e) Buscar um equilíbrio emocional não dando espaço para mágoas, ressentimentos, nervosismos e ódios. f) Não aplicar passe quando estiver com enfermidade grave, infecciosa, fisicamente debilitado ou em estado de desequilíbrio espiritual. g) Procurar adquirir conhecimentos sobre o passe, sua finalidade e mecanismo, segundo o Espiritismo, para melhor favorecer o trabalho da entidade espiritual que o assiste na tarefa. h) Ter perseverança na tarefa. O AMBIENTE ONDE SERÁ APLICADO O PASSE. O local apropriado para a aplicação dos passes é a instituição espírita por contar com pessoas devidamente habilitadas para o serviço e com local adequado e preparado pelos Espíritos benfeitores. A aplicação de passes só deve ser realizada fora da Casa Espírita em casos de extrema necessidade onde a pessoa necessitada não pode dirigir-se ao Centro em virtude de suas limitações físicas ou enfermidade. Para esse atendimento é aconselhável designar uma pequena equipe de passistas que se dirigirá ao local onde se encontra o paciente. No ambiente de aplicação do passe só devem estar presentes os passistas e familiares do assistido que estejam em condições de colaborar.

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O PASSE E A ÁGUA FLUIDIFICADA NA CASA ESPÍRITA

Federação Espírita Pernambucana

Av. João de Barros, 1629 – Espinheiro – Recife – PE – CEP: 52021-180 Fone/Fax (81) 3427-6904 / 3241-2157 – 3426-3615 – CNPJ: 11.001.120/0001–20 Insc. Est.: Isenta

www.federacaoespiritape.org e-mail: [email protected]

ORIENTAÇÕES FEDERATIVAS 07 / SETEMBRO 2012

Xerxes Pessoa de Luna.

O PASSE “O passe significa, no capítulo da troca de energias, o que a transfusão de sangue representa para a permuta das hemácias, ajudando o aparelho circulatório. O passe é essa doação de energias que nós colocamos ao alcance dos outros, de modo que eles possam ter seus centros vitais reestimulados e, em consequência disso, recobrem o equilíbrio ou a saúde, se for o caso. O passe que nós aplicamos no Centro Espírita, decorre da sintonia mental com os Espíritos Superiores, não uma vinculação para incorporação.” (Divaldo P. Franco)

COMO DEVE SER O PASSE NA CASA ESPÍRITA Deve ser silencioso, simples e natural, sem excessos de gesticulações e de outros maneirismos como o estalido de dedos, respiração ofegante, sopros, assovios, gemidos, massagens, aplicação de unguentos etc. Durante o passe não há necessidade de toques físicos no assistido uma vez que os fluidos transmitidos atuam diretamente sobre o perispírito. Por outro lado, tal comportamento pode gerar no paciente desconcentração do pensamento elevado necessário ao passe, constrangimento ou mesmo suspeita de assédio. Portanto, para salvaguardar o trabalhador do passe e a casa espírita de quaisquer prejuízos ou suspeitas, recomenda-se a aplicação do passe sem qualquer toque físico no assistido.

QUEM PODE APLICAR O PASSE O passe pode ser dado por pessoas em bom estado de saúde física e mental, dotadas de boa vontade e disposição para ajudar o semelhante, desde que esteja devidamente preparada para tal. Em face da gravidade da tarefa, algumas recomendações se fazem necessárias. Nesse sentido o passista deve:

a) Cuidar de sua saúde física porque no passe há uma contribuição magnética, e do estado de saúde do passista dependerão a quantidade e a qualidade dos fluidos por ele doados. Devem abster-se de dar passes pessoas com doenças graves, infecciosas ou debilitantes.

b) Cuidar da higiene pessoal para evitar constrangimentos aos assistidos. c) Abolir vícios, como por exemplo, a ingestão excessiva de alimentos, consumo de fumos, tóxicos, drogas,

álcool, etc., já que tais práticas, além de atraírem espíritos impróprios à atividade, afetam a qualidade dos fluidos transmitidos.

d) Primar por uma conduta cristã para não alterar, prejudicialmente, a qualidade dos fluidos transmitidos pelas entidades espirituais que o assiste na tarefa, além do que a necessidade do seu concurso para a atividade pode surgir a qualquer momento.

e) Buscar um equilíbrio emocional não dando espaço para mágoas, ressentimentos, nervosismos e ódios. f) Não aplicar passe quando estiver com enfermidade grave, infecciosa, fisicamente debilitado ou em

estado de desequilíbrio espiritual. g) Procurar adquirir conhecimentos sobre o passe, sua finalidade e mecanismo, segundo o Espiritismo,

para melhor favorecer o trabalho da entidade espiritual que o assiste na tarefa.

h) Ter perseverança na tarefa.

O AMBIENTE ONDE SERÁ APLICADO O PASSE. O local apropriado para a aplicação dos passes é a instituição espírita por contar com pessoas

devidamente habilitadas para o serviço e com local adequado e preparado pelos Espíritos benfeitores. A aplicação de passes só deve ser realizada fora da Casa Espírita em casos de extrema necessidade

onde a pessoa necessitada não pode dirigir-se ao Centro em virtude de suas limitações físicas ou enfermidade. Para esse atendimento é aconselhável designar uma pequena equipe de passistas que se dirigirá ao local onde se encontra o paciente. No ambiente de aplicação do passe só devem estar presentes os passistas e familiares do assistido que estejam em condições de colaborar.

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Tal cuidado se justifica em função dos riscos espirituais a que o médium fica exposto quando em ambiente que não apresenta as defesas necessárias para o exercício do intercâmbio espiritual seguro. Não constitui regra geral a diminuição da luminosidade do ambiente onde se processa o serviço dos passes, a não ser para facilitar a concentração do assistido evitando a dispersão de sua atenção ou favorecer a concentração do ectoplasma liberado pelo médium passista, se assim for à orientação da equipe espiritual da Casa. O PASSE INDIVIDUAL. É aquele transmitido diretamente pelo passista ao paciente e deve ser desprovido de ritualismo. É válida a aplicação de algumas técnicas desde que não sejam condições essenciais, para que não troquemos os valores do espírito pelas preocupações das fórmulas e para que não venhamos a criar um ritual, no qual o sentimento cede lugar à aparência. (Divaldo P. Franco – Diretrizes de Segurança) Nessa atividade é importante lembrar que:

a) Antes de iniciar a tarefa o trabalhador do passe deve concentrar-se e orar a Deus com todo o seu sentimento e espírito sincero de ajuda ao próximo, a fim de expelir os fluidos negativos remanescentes das atividades diárias, haurir do Plano Espiritual Superior os fluidos salutares que serão operados em favor do próximo e atrair a simpatia dos operadores do Plano Espiritual Superior. Além disso, deve estabelecer com o assistido um clima de cordialidade animando-o e transmitindo-lhe confiança no Plano Espiritual Superior e em Deus.

b) O assistido deve ser acomodado numa posição que favoreça a recepção dos fluídos, com postura distencionada e em estado de concentração.

c) O passe de dispersão aplicado no paciente no início do procedimento fluidoterápico deve ser realizado com movimentos rítmicos leves, começando a partir da base do crâneo (centro coronário).

d) Após o passe de dispersão inicia-se a doação dos fluidos fazendo a imposição das mãos sobre o centro coronário em face do seu alto poder de irradiação, assimilação das energias do Plano Superior e supervisão dos demais centros de força que lhe obedecem ao comando.

e) Não é recomendada sua aplicação durante o decorrer da palestra pública doutrinária, uma vez que para receber o benefício do passe o paciente terá que se ausentar da reunião, deixando assim de receber parte importante do seu tratamento espiritual, isto é a parte relativa às lições doutrinárias inerentes ao tema abordado na palestra. Por outro lado a circulação de pessoas no espaço da reunião, no decorrer da palestra, além de provocar uma possível desconcentração do palestrante pode ser interpretada por alguns dos presentes como uma desatenção ao trabalho que está sendo realizado.

f) Não há necessidade do passista e do assistido retirarem sapatos, relógios, alianças ou outros objetos, metálicos ou não, que tragam consigo, a não ser que possam incomodar ou distrair a atenção durante o trabalho. Esses utensílios em nada afetam a qualidade do fluido magnético utilizado no passe.

O PASSE COLETIVO Preferencialmente é aplicado por ocasião da reunião pública doutrinária quando a equipe de passistas da instituição apresenta-se em pequeno número ante a quantidade de necessitados que buscam o benefício. Quando de sua aplicação os pacientes devem ser orientados a se postarem de forma receptiva aos benefícios que lhes serão destinados, guardando respeito, atenção, concentração e mantendo-se em estado de fé, durante o decorrer da palestra. Nessa ocasião os passistas disponíveis para o trabalho devem participar integralmente da reunião, devidamente sintonizados com o Plano Espiritual Superior, pois durante a palestra os necessitados estarão sendo assistidos pelos Espíritos benfeitores, através da doação de fluidos, inclusive dos médiuns presentes e dos assistentes que estejam em condições de doar. Ao término, por ocasião da prece de encerramento dos trabalhos, os presentes devem ser convidados a se concentrarem nas suas rogativas ao Pai. ÁGUA FLUIDIFICADA É a água magnetizada pelos Espíritos Superiores com a participação ou não do médium encarnados, utilizadas como recurso da terapêutica espiritual. Segundo Divaldo P Franco; “Quando um paciente está enfermo, poderemos magnetizar a água, fluidificá-la, para que lhe prolongue aquele bem-estar que ele vai buscar ao centro espírita.” É sempre bom lembrar ao assistido que antes de bebê-la prepare-se mentalmente, e busque sorvê-la num momento de paz, a fim de melhor assimilar os fluidos que nela estão contidos. O recipiente (garrafa) que contém a água pode ser de qualquer cor. Por questões de higiene e de cuidado com a saúde o mesmo deve estar limpo. Durante a fluidificação da água o recipiente pode estar aberto ou fechado.

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PREPARAÇÃO DO ASSISTIDO PARA O PASSE. Para uma melhor receptividade dos fluidos o assistido deve ser orientado a:

a) Aprimorar sua conduta ético-moral, voltando-a para a vivência do bem. b) Manter-se em estado de oração, respeito e fé durante o decorrer da aplicação do passe, para bem assimilar

os fluidos benfazejos que lhes estão sendo endereçados. c) Acomodar-se de forma distencionada e confortável. Alguns sugerem que as mãos sejam estendidas e os

braços e as pernas descruzadas para facilitar a circulação da energia magnética, entretanto é sempre bom atentar que os fluidos são assimilados pelos centros de forças situados no perispírito e transmitidos aos plexos e não diretamente ao organismo físico. O que de real podemos constatar e que braços e pernas descruzadas favorecem o conforto da acomodação e a boa fluidez da circulação sanguínea.

d) Mentalizar sua recuperação porque a mente tem grande participação na captação e fixação das energias. PASSE MEDIÚNICO. É aquele em que os Espíritos atuam através de um encarnado mediunizado. Durante esse procedimento, os fluidos dos bons Espíritos passam através do encarnado, podendo alterar-se um pouco (como água límpida passando por um vaso impuro). Daí, para todo verdadeiro médium curador, a necessidade absoluta de trabalhar a sua depuração. (Revista Espírita, set/1865 "Da Mediunidade Curadora"). Em situações especiais haverá necessidade do passista atuar mediunizado, mas, no trabalho usual da aplicação de passes na casa espírita, não é recomendável, porque nem sempre o assistido está preparado para presenciar manifestações mediúnicas e poderá se impressionar mal, mesmo sem que o comunicante chegue a falar qualquer palavra. Poderá causar uma diferenciação entre os passistas que não se justifica e é indesejável. O passe não é o momento adequado para as manifestações mediúnicas. Quem é médium, além de passista, tem as reuniões apropriadas para dar passividade aos espíritos comunicantes. (André Luiz). CENTR

O EFEITO DO PASSE. O efeito do passe dependerá:

a) Do estado de receptividade do assistido durante e depois de sua aplicação. Paciente que durante a aplicação do passe se apresentar com descrença, aversão, irreverência, alheamento, etc., certamente desviará, com tais atitudes, todos os fluidos benfazejos que lhe estão sendo transmitidos. É sempre bom ressaltar que o êxito de qualquer socorro espiritual está rigorosamente ligado a conduta ética e moral do assistido uma vez que os fluidos salutares transmitidos pelos Espíritos benfeitores só se fixarão na energética perispiritual do paciente, se a mesma guardar relativa afinidade com estes fluidos;

b) Do merecimento do paciente e dos imperativos da lei de causas e efeitos a que esteja submetido. Por vezes a problemática que envolve o paciente é decorrência de suas invigilâncias e comprometimentos contraídos em vidas passadas e que, na presente encarnação, seu resgate se faz necessário ante a lei de evolução a que todos estamos subordinado (o plantio é livre mas a colheita é obrigatória). Mesmo assim, nesses casos, o socorro espiritual por meio dos passes, ajuda o paciente a compreender seu “resgate” e a enfrentá-lo com energia e dignidade, o que decerto minimizará sua dor. Por outro lado, há situações que podem ser resolvidas em curto prazo, caso o assistido colabore, cumprindo com as recomendações do tratamento, principalmente no item relativo à sua reforma ético – moral e comportamental.

c) Da disciplina no cumprimento das recomendações espirituais. Essa disciplina refere-se à efetivação consciente do que foi determinado pelas Entidades Superiores que assistem o necessitado no que se refere às etapas do tratamento;

d) Das condições físicas e espirituais do médium passista. Passista que desenvolve a atividade por obrigação, sem a devida consciência da gravidade do trabalho que realiza e que não se resguarda de práticas prejudiciais à qualidade dos seus fluidos como, por exemplo, melindres, intrigas, maledicências, vícios de fumo, bebidas alcoólicas, etc., não obstante a ajuda dos bons Espíritos, compromete, negativamente, o potencial superior dos fluidos por ele canalizados, dificultando o trabalho do Plano Espiritual Superior e consequentemente, a eficácia do tratamento.

SUGESTÃO.

Considerando a necessidade do paciente submetido ao tratamento fluidoterápico ter um relativo

conhecimento do procedimento a que será submetido, bem como da sua responsabilidade no êxito do socorro

espiritual buscado, sugerimos que lhe seja entregue uma pequena publicação escrita sobre o assunto. Como

modelo apresentamos, a seguir, uma proposta para essa publicação.

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RECOMENDAÇÕES AOS PACIENTES SUBMETIDOS AO TRATAMENTO DE PASSES.

O QUE É O PASSE. “O passe significa, no capítulo da troca de energias, o que a transfusão de sangue representa para a permuta das hemácias, ajudando o aparelho circulatório. O passe é essa doação de energias que nós colocamos ao alcance dos outros, de modo que eles possam ter seus centros vitais reestimulados e, em consequência disso, recobrem o equilíbrio ou a saúde, se for o caso. O passe que nós aplicamos no Centro Espírita, decorre da sintonia mental com os Espíritos Superiores, não uma vinculação para incorporação.” (Divaldo P. Franco) O AMBIENTE ONDE SERÁ APLICADO O PASSE.

O local apropriado para a aplicação dos passes é a instituição espírita por contar com pessoas devidamente habilitadas para o serviço e com local adequado e preparado pelos Espíritos benfeitores.

A aplicação de passes só deve ser realizada fora da casa espírita em casos de extrema necessidade onde a pessoa necessitada não pode dirigir-se a casa espírita em virtude de suas limitações físicas ou enfermidade. Para esse atendimento é aconselhável designar uma pequena equipe de passistas que se dirigirá ao local onde se encontra o paciente. No ambiente de aplicação do passe só devem estar presentes os passistas e familiares do assistido que estejam em condições de colaborar. Tal cuidado se justifica em função dos riscos espirituais a que o médium fica exposto quando em ambiente que não apresenta as defesas necessárias para o exercício do intercâmbio espiritual seguro. O PASSE INDIVIDUAL. É aquele transmitido diretamente pelo passista ao paciente e deve ser desprovido de ritualismo. É válida a aplicação de algumas técnicas desde que não sejam condições essenciais, para que não troquemos os valores do espírito pelas preocupações das fórmulas e para que não venhamos a criar um ritual, no qual o sentimento cede lugar à aparência. (Divaldo P. Franco – Diretrizes de Segurança)

Não há necessidade do passista e do assistido retirarem sapatos, relógios, alianças ou outros objetos, metálicos ou não, que tragam consigo, a não ser que possam incomodar ou distrair a atenção durante o trabalho. Esses utensílios em nada afetam a qualidade do fluido magnético utilizado no passe. O PASSE COLETIVO Preferencialmente é aplicado por ocasião da reunião pública doutrinária. Sua aplicação se dá no decorrer da palestra proferida durante a reunião, através do concurso direto da Equipe Espiritual responsável pela tarefa, com a ajuda anônima dos médiuns passistas e frequentadores que estejam em condições de doar fluidos. Daí ser importante que o necessitado do benefício se apresente durante todo o decorrer da reunião em condições receptivas, guardando respeito, atenção, concentração e mantendo-se em estado de fé. Nessa ocasião os passistas disponíveis para o trabalho se fazem presentes a reunião, como assistentes, de forma anônima, devidamente sintonizados com o Plano Espiritual Superior. Ao término, por ocasião da prece de encerramento dos trabalhos, os presentes devem se concentrar em suas necessidades e, intimamente, fazer sua rogativa a Jesus e ao Pai Celestial. ÁGUA FLUIDIFICADA É a água magnetizada pelos Espíritos Superiores com a participação ou não do médium encarnados, utilizadas como recurso da terapêutica espiritual. Segundo Divaldo P Franco; “Quando um paciente está enfermo, poderemos magnetizar a água, fluidificá-la, para que lhe prolongue aquele bem-estar que ele vai buscar ao centro espírita.” É sempre bom lembrar ao assistido que antes de bebê-la prepare-se mentalmente, e busque sorvê-la num momento de paz, a fim de melhor assimilar os fluidos que nela estão contidos. O recipiente (garrafa) que contém a água pode ser de qualquer cor. Por questões de higiene e de cuidado com a saúde o mesmo deve estar limpo. Durante a fluidificação da água o recipiente pode estar aberto ou fechado. PREPARAÇÃO DO ASSISTIDO PARA O PASSE. Para uma melhor receptividade dos fluidos o assistido deve ser orientado a:

a) Aprimorar sua conduta ético-moral voltada para a vivência do bem. b) Manter-se em estado de oração, respeito e fé durante o decorrer da aplicação do passe, para bem

assimilar os fluidos benfazejos que lhes estão sendo endereçados.

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c) Acomodar-se de forma distencionada e confortável. Alguns sugerem que as mãos sejam estendidas e os braços e as pernas descruzadas para facilitar a circulação da energia magnética, entretanto é sempre bom atentar que os fluidos são assimilados pelos centros de forças situados no perispírito e transmitidos aos plexos e não diretamente ao organismo físico. O que de real podemos constatar e que braços e pernas descruzadas favorecem o conforto da acomodação e a boa fluidez da circulação sanguínea.

d) Mentalizar sua recuperação porque a mente tem grande participação na captação e fixação das energias.

O EFEITO DO PASSE. O efeito do passe dependerá:

e) Do estado de receptividade do assistido durante e depois de sua aplicação. Paciente que durante a aplicação do passe se apresentar com descrença, aversão, irreverência, alheamento, etc., certamente desviará, com tais atitude, todos os fluidos benfazejos que lhe estão sendo transmitidos. É sempre bom ressaltar que o êxito de qualquer socorro espiritual está rigorosamente ligado a conduta ética e moral do assistido uma vez que os fluidos salutares transmitidos pelos Espíritos benfeitores só se fixarão na energética perispiritual do paciente, se a mesma guardar relativa afinidade com estes fluidos;

f) Do merecimento do paciente e dos imperativos da lei de causas e efeitos a que esteja submetido. Por vezes a problemática que envolve o paciente é decorrência de suas invigilâncias e comprometimentos contraídos em vidas passadas e que, na presente encarnação, seu resgate se faz necessário ante a lei de evolução a que todos estamos subordinado (o plantio é livre mas a colheita é obrigatória). Mesmo assim, nesses casos, o socorro espiritual por meio dos passes, ajuda o paciente a compreender seu “resgate” e a enfrentá-lo com energia e dignidade, o que decerto minimizará sua dor. Por outro lado, há situações que podem ser resolvidas em curto prazo, caso o assistido colabore, cumprindo com as recomendações do tratamento, principalmente no item relativo à sua reforma ético – moral e comportamental.

g) Da disciplina no cumprimento das recomendações espirituais. Essa disciplina refere-se à efetivação consciente do que foi determinado pelas Entidades Superiores que assistem o necessitado no que se refere às etapas do tratamento;

h) Das condições físicas e espirituais do médium passista. Passista que desenvolve a atividade por obrigação, sem a devida consciência da gravidade do trabalho que realiza e que não se resguarda de práticas prejudiciais à qualidade dos seus fluidos como, por exemplo, melindres, intrigas, maledicências, vícios de fumo, bebidas alcoólicas, etc., não obstante a ajuda dos bons Espíritos, compromete, negativamente, o potencial superior dos fluidos por ele canalizados, dificultando o trabalho do Plano Espiritual Superior e consequentemente, a eficácia do tratamento.