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O FÍSICO MÉDICO NA MEDICINA NUCLEAR
Janaína Dutra Ins,tuto Nacional de Câncer Seção de Medicina Nuclear
UM POUCO DE HISTÓRIA
Leonardo da Vinci, no século XVI, pode ser cons iderado como o primeiro Asico médico devido a seus estudos de biomecânica, como a locomoção humana e o movimento do coração e do sangue no sistema cardiovascular.
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FÍSICA MÉDICA
Somos profissionais especializados nas
aplicações dos conceitos e métodos
da Asica na área de saúde.
3 Janaína Dutra
EQUIPE DE SAÚDE
• O Asico médico faz parte de uma equipe.
– Dose,
– Escolha de equipamentos e materiais,
– Cálculo de blindagem de instalações
– Etc.
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RECOMPENSAS
• Desafio de aplicar princípios Asicos na medicina
• Sa,sfação de desenvolver novas tecnologias para uso médico
• Contribuição para o bem estar dos pacientes
• Boa compensação financeira – dentre os campos da Asica, somos os mais bem pagos
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FORMAÇÃO ESPERADA DO FÍSICO MEDICO
Graduação (Física, Física Médica,
Licenciatura)
Residência ou aprimoramento
Prova de Supervisor CNEN
Prova de especialista ABFM
Mestrado Doutorado
Prova de especialista ABFM
Prova de Supervisor CNEN 4 a 5 anos
1 a 2 anos
1 a 2 anos 2 a 4 anos
+ 1 ano
+ alguns meses
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O QUE SIGNIFICA SER UM FÍSICO MÉDICO BEM QUALIFICADO?
• Um individuo que é capaz de realizar prá,cas de forma independente em um ou mais campos da Física Médica – Cer,ficação e educação con,nuada – Familiar com os princípios Asicos usados nos equipamentos e instrumentos
– Fami l ia r com as normas e regu lamentações governamentais
– Familiar com especificações de performance de equipamentos
– Familiar com limitações dos equipamentos, procedimentos de calibração e algoritmos computacionais
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CAMPOS DA FÍSICA MÉDICA
• Radioterapia
• Medicina Nuclear
• Radiodiagnós,co
• Outros campos não tão bem delimitados
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CLÍNICA
• Suporte clínico diário • Aquisição de equipamentos • Site planning • Controle de qualidade • Cálculo de doses • Ligação entre profissionais do setor, agências regulatórias e fabricantes
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PESQUISA
• Desenvolvimento de novos procedimentos para terapia e diagnós,co
• I n t e g r a ç ão ou imp l emen t a ç ão um equipamento a ro,na
• Inves,gação de procedimentos diagnós,cos e terapêu,cos
• Pesquisa básica
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IMPORTÂNCIA DA ATIVIDADE DE PESQUISA
“Mark my words, if we do not regain the aktude that medical physicists are also researchers, our role in clinical prac,ce will slowly erode, and no amount of job protec,on via licensure and other quasi-‐union means will protect our high paying jobs since they will be taken over by the upcoming genera,on of highly trained and competent technologists who are significantly less costly to the health care system.” Fonte: ROGERS et al. All graduate medical physics programs should have an original research component. Med. Phys. 38 (5), May 2011
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EDUCAÇÃO
• Graduação FM
• Pós graduação FM
• Outros programas (medicina, farmácia)
• Palestras
• Educação con,nuada e treinamento
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SOBRE A MEDICINA NUCLEAR
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Área mul,disciplinar que envolve: • Médicos; • Físicos; • Enfermagem; • Farmacêu,cos; • Técnicos em Medicina Nuclear; • Psicólogos*.
SOBRE A MEDICINA NUCLEAR
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• A Medicina Nuclear não é uma tecnologia ornamental nem para demonstrar status de um setor.
• A elevada tecnologia nuclear de imagem e terapia é um inves,mento em saúde.
Fonte: Nuclear medicine resources manual. Vienna : International Atomic Energy Agency, 2006.
SOBRE A MEDICINA NUCLEAR
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• Reduz a dor de inves,gação, mostrando exteriormente o interior do paciente, permi,ndo um resultado obje,vo da análise.
• Ela pode caracterizar o tecido, por exemplo, como cancerígeno ou não, mas somente se puder confiar na garan,a da qualidade em todos os níveis de hardware e sotware, bem como na competência dos recursos humanos envolvidos.
Fonte: Nuclear medicine resources manual. Vienna : International Atomic Energy Agency, 2006.
O QUE É MEDICINA NUCLEAR?
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• Alto custo/beneAcio,
• I n f o r m a ç ã o d a fi s i o l o g i a e d a estrutura do corpo e
• I n f o r m a ç ã o d a d o e n ç a s o b inves,gação.
BENEFÍCIOS
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• As informações fornecidas são únicas e, muitas vezes, ina,ngíveis com outros procedimentos de imagem. • Para muitas doenças, os exames de Medicina Nuclear promovem uma informação mais ú,l para um diagnós,co específico ou determinar o tratamento apropriado, se houver. • Procedimentos são menos caros e podem resultar em informações mais precisas do que a cirurgia exploratória.
RISCOS
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• São usadas baixas a,vidades para exames, então o risco à exposição à radiação é aceitável para os exames de diagnós,co, mas existem.
• Reações alérgicas aos radiofármacos podem ocorrer, mas são extremamente raros e, geralmente, passageiros.
• Mulheres grávidas ou lactantes.
O FÍSICO EM MEDICINA NUCLEAR
• 3 responsabilidades básicas – Radioproteção – Controle de qualidade – Educação e treinamento
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RADIOPROTEÇÃO
• Elaborar e manter atualizado o Plano de
Radioproteção;
• Norma,zar a ins,tuição segundo normas
vigentes;
• Realizar monitoração de área e de
funcionários periodicamente. 25 Janaína Dutra
RADIOPROTEÇÃO
• O,mização de protocolos – Reduzir as doses de radiação recebidas pelos pacientes
sem comprome,mento da qualidade da imagem;
– Aumentar o “tempo de vida” dos tubos de raios X dos
aparelhos (principalmente tomógrafos – custo de R$
80.000,00 por tubo);
– Reduzir os gastos.
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RADIOPROTEÇÃO
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Princípio ALARA • Estabelece que todas as exposições devem ser man,das tão baixas quanto possível. As doses individuais (trabalhadores e indivíduos do público) não devem exceder os limites anuais estabelecidos pela norma CNEN NN 3.01.
RADIOPROTEÇÃO
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“Ars longa, vita brevis, occasio praeceps, experimentum periculosum, iudicium difficile. ”
“A vida é breve, a arte é longa, a ocasião fugidia, a experiência enganosa, o julgamento diAcil.”
Fonte: Hipócrates. Aphorismu, sessão I, n. 1
RADIOPROTEÇÃO
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“Nenhuma tecnologia pode subs,tuir a consideração cuidadosa das queixas do paciente, a arte da Medicina pela mente esclarecida do médico”
Fonte: MacBryde CM. Prefácio da Primeira Edição. In: Blacklow RS. MacBryde sinais e sintomas. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan; 1986
• Implementar um programa de garan,a da
qualidade e manter os assentamentos dos dados
ob,dos, incluindo informações sobre ações
corre,vas;
• Protocolo de procedimentos – RDC 38.
CONTROLE DE QUALIDADE
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• Gamacâmaras;
• Calibradores de dose;
• Monitores de radiação;
• Captadores de ,reóide.
CONTROLE DE QUALIDADE
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EDUCAÇÃO
• Coordenar programas de treinamentos periódicos da equipe sobre aspectos de proteção radiológica, Física Radiológica e Garan,a de Qualidade.
• Redigir e distribuir instruções e avisos sobre proteção radiológica aos pacientes e profissionais envolvidos.
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• Novas modalidades de imagem;
• Especificidades de cada modalidade;
• Atualização constante, pois o desenvolvimento
tecnológico ocorre de maneira abrupta;
• Atribuições do Físico no serviço;
• Relacionamento na equipe.
OS FÍSICOS DEVEM ESTAR ATENTOS
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ASSOCIAÇÕES
• SBF – Sociedade Brasileira de Física • ABFM – Associação Brasileira de Física Médica • SBBMN – Sociedade Brasileira de Biologia, Medicina Nuclear e Imagem Molecular
• SBBN – Sociedade Brasileira de Biociências Nucleares
• AAPM – American Associa,on of Physicist in Medicine
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SUGESTÕES • Domine as normas per,nentes a sua área • Fale inglês, pelo menos • Escolha um Asico de devoção • Aproveite as oportunidades • Estabeleça prioridades • Seja pró-‐a,vo e supere-‐se • Esteja preparado para receber feedback • Atualize-‐se sempre • Networking (LinkedIn)
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PARA SABER MAIS
www.mednuclear.net
www.abfm.org.br
www.sbbmn.org.br
www.emitel2.eu
www.emerald2.eu
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PARA SABER MAIS
www.mednuclear.net
www.abfm.org.br
www.sbbmn.org.br
www.emitel2.eu
www.emerald2.eu
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OBRIGADA [email protected]