Oftalmologia

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Os ultravioletas

Os ultraviOletas

apesar da luz solar ser fundamental para a fisiologia da viso, uma exposi-o excessiva de uma forma pontual ou prolongada, pode determinar leses do globo ocular.

as consequncias da exposio luz j so conhecidas desde a antiguidade. actualmente, sabemos que dentro do espectro das ondas electromagnti-cas tm particular importncia os raios ultravioletas.

as ondas electromagnticas so caracterizadas por fotes, que so classificados de acordo com o seu com-

primento de onda e a respectiva ener-gia (inversamente proporcional ao seu comprimento de onda).

a camada de ozono da estratosfera filtra os ultravioletas at aos 290 nm, pelo que o olho fica exposto aos restan-tes ultravioletas (uvB e uva - 290 a 400 nm) e ao espectro de luz visvel.

a transmisso intra-ocular das ondas electromagnticas depende do seu comprimento de onda, sendo os raios ultravioletas essencialmente absorvidos pela crnea e cristalino. Pensa-se que menos de 2% dos ultravioletas alcan-

cem a retina do olho adulto, ao passo que nas crianas com menos de 10 anos esta percentagem atinge 2 a 8%.

a dose de ultravioletas a que o ser humano est exposto dependente das condies ambientais, como a altitude (a quantidade de ultravioletas aumenta 10% por cada 1000 m de altitude), o meio aqutico (aumenta 20%), a areia (aumenta 10%) e a neve (aumenta cerca de 80%).

as leses oculares provocadas pelos ultravioletas incluem o ptergio (cresci-mento localizado da conjuntiva sobre

a crnea), a catarata e as leses macu-lares. estas doenas so determinadas essencialmente pela inflamao pro-vocada pelos ultravioletas. esta pode ser combatida pelo consumo semanal de peixe e marisco, pela ingesto fre-quente de vegetais (incluindo cenouras) e frutas (especialmente citrinos), e pelo consumo de ch.

a proteco do olho com culos escuros, ou com lentes fotocromticas, e pela utiliza-o de chapu. Devem prestar particular aten-o a estes cuidados os profissionais expostos luz solar (como pescadores e agricultores), assim como as crianas, que devido ao facto de terem cristalinos mais transparentes ab-sorvem menos os ultravioletas, estando assim mais sujeitas a leses maculares.

a Organizao Mundial de sade aconselha: