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OITLISBOA
OrganizaçãoInternacionaldo Trabalho
EDITORIAL CONFERÊNCIA INTERNACIONAL DO TRABALHO (CIT)
NOTÍCIAS NOTÍCIAS EM DESTAQUE EM DESTAQUE
RELATÓRIO SOBRE O TRABALHO NO MUNDO EM 2013
ENCERRAMENTO DOS 10 ANOS DA OIT-LISBOA
SEMINÁRIO NACIONAL NA GULBENKIAN
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SETEMBRO 2013
www.ilo.org/lisbon
ANO 11
NEWSLETTER Nº29
A agenda do trabalho digno é essencial para a concretização dos Objetivos de Desenvolvimento do Milénio (ODM). Esta mensagem foi reconhecida logo em 2005, com a inclusão de um novo objetivo (1.B) no quadro do ODM: “Assegurar o pleno emprego e o trabalho digno para todos, incluindo mulheres e jovens”.
O que a experiência mostra, e tal como a OIT tem vindo a alertar neste contexto de crise, é que políticas de apoio ao crescimento económico não geram emprego de forma au-tomática. A criação de emprego digno tem de ser central a qualquer estratégia global e nacional que vise o progresso económico e social.
Não é pois surpreendente que nas consultas levadas a cabo pelas Nações Unidas no quadro da agenda de desenvolvi-mento pós-2015, em quase 90 países, a criação de emprego surja como necessidade urgente. Criação de oportunidades
TRABALHO DIGNO E DESENVOLVIMENTO PÓS-2015: DUAS AGENDAS INDISSOCIÁVEIS
para melhores empregos, constitui ainda uma das quatro pri-meiras prioridades identificadas no questionário global online Myworld2015, participado por cerca de 800000 pessoas. Estes resultados podem ser consultados no Relatório do Grupo de Desenvolvimento das Nações Unidas – UNDG - “A million voices: the world we want”.
Para a OIT, a agenda de desenvolvimento pós-2015 deverá ain-da constituir uma verdadeira agenda global e adotar uma visão integrada para o desenvolvimento sustentável. As parcerias são fundamentais na sua implementação. Governos, empregadores e trabalhadores são parceiros-chave neste desígnio.
Os seus representantes no Conselho de Administração da OIT identificaram prioridades para acelerar o progresso dos ODM até 2015 e para o quadro de desenvolvimento sustentável após 2015. Políticas de sustentabilidade ambiental que criem tra-balho digno e seguimento da Recomendação (Nº 202) da OIT
sobre Pisos de Proteção Social, de 2012, como importante contributo para o desenvolvimento sustentável e redução da pobreza, marcam a agenda.
São ainda destacadas a promoção das pequenas empresas e absorção progressiva das atividades informais na economia formal para aumentar a criação de trabalho digno e produtivo e o investimento em infraestruturas destinado a maximizar a cria-ção de emprego. O alargamento do acesso à formação relacio-nada com o emprego para que jovens, pessoas com deficiência e outros grupos vulneráveis sejam mais capazes de adquirir competências e empregos produtivos seguros e o combate à discriminação no trabalho e promoção da igualdade de género integram igualmente as preocupações dos constituintes.
Mafalda TronchoDiretora da OIT-Lisboa
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EDITORIAL NOTÍCIAS EM DESTAQUE PROGRAMAS PARCERIAS A FECHAR OIT ESTEVE PRESENTE BREVES NOVAS PUBLICAÇÕES
EDITORIAL
As delegações tripartidas adotaram na 102ª sessão da CIT um qua-
dro de ação para a promoção e reforço do diálogo social. Este re-
forço foi considerado essencial para o desenvolvimento económico
e social pelo Comité para a Discussão do Item Recorrente (este
ano sobre Diálogo Social).
Os mandantes tripartidos concordaram igualmente que é impor-
tante uma visão de longo prazo que permita responder às ne-
cessidades de emprego e de proteção dos trabalhadores e das
trabalhadoras de todas as idades e que seja promotora da solida-
riedade entre gerações.
Pela primeira vez na história da OIT, as três partes chegaram a acor-
do quanto a uma forte visão comum e princípios orientadores-chave
que garantam uma justa transição para uma economia mais verde.
Na base destas discussões estiveram três relatórios disponibili-
zados em língua portuguesa pela OIT-Lisboa. “Diálogo Social” foi
traduzido com o apoio da UGT e “Desenvolvimento Sustentável,
Trabalho Digno e Empregos Verdes” traduzido e editado com
fundos disponibilizados pela Universidade Lusófona. “Emprego e
Proteção Social no Novo Contexto Demográfico”, resultou de um
esforço da OIT.
Esta Conferência foi a primeira desde a eleição de Guy Ryder
como diretor-geral da OIT. No seu relatório à CIT, apelou à ação
urgente em áreas críticas capazes de responder às necessidades
de um mundo do trabalho cada vez mais exigente. Assim, “Towar-
ds the ILO centenary: realities, renewal and tripartite commitment”
propõe sete iniciativas potenciadoras de maior eficácia na prosse-
cução dessas áreas.
Paralelamente aos trabalhos da Conferência, teve lugar a Mesa Re-
donda dos Ministros do Trabalho e Assuntos Sociais da CPLP (11
de junho), com a participação de Paulo Bárcia, diretor do Gabinete
do diretor-geral da OIT. O principal objetivo deste encontro passou
por divulgar os resultados da XII Reunião dos Ministros do Traba-
lho e dos Assuntos Sociais da CPLP, que decorreu em Maputo, em
abril. Entre outros pontos da agenda, destaque-se ainda o lança-
mento do livro “Estudo sobre a aplicação das Convenções N° 138
e N° 182 da OIT e suas Recomendações na legislação nacional dos
países da CPLP”.
CONFERÊNCIA INTERNACIONAL DO TRABALHO (CIT)
DIÁLOGO SOCIAL CENTRAL AO DESENVOLVIMENTO
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NOTÍCIAS
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A OIT lançou em junho o Relatório sobre o Trabalho no Mundo 2013.
Neste é analisada a situação do emprego, cinco anos após a crise
financeira, a nível regional e mundial.
A situação do mercado de trabalho e dos rendimentos é desigual.
Segundo o relatório, pode ser melhorada consolidando o processo
de reajuste nas economias emergentes e em desenvolvimento e
encontrando o equilíbrio certo entre objetivos macroeconómicos e
emprego nas economias avançadas.
O tecido social tem sido afetado por crescentes e persistentes di-
ferenças de rendimento entre pobres e ricos. Embora se registem
progressos nos países em desenvolvimento e nas economias emer-
RELATÓRIO SOBRE O TRABALHO NO MUNDO EM 2013
RESTAURAR O TECIDO ECONÓMICO E SOCIAL
gentes, são necessários esforços adicionais para consolidar esses
ganhos. Por outro lado, essa desigualdade acentuou-se nos países
industrializados.
Como é recordado, é crucial assegurar que os espetaculares avanços
ao nível da educação, nos últimos anos, encontram correspondência
em ofertas de trabalho digno para os jovens. Este é um desafio glo-
bal para o futuro, pode ler-se no documento que alerta para o risco
de crescentes tensões sociais na maioria das regiões.
O estudo conclui que apenas o progresso tendente à redução
das desigualdades económicas e sociais assegurará uma retoma
duradoura.
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NOTÍCIAS
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ENCERRAMENTO DOS 10 ANOS DA OIT-LISBOA
PROTOCOLO DE COOPERAÇÃO COM O INSTITUTO DA SEGURANÇA SOCIAL
Da direita para a esquerda: Pedro Mota Soares, ministro da Solidariedade, Emprego e Segurança Social; Mafalda Troncho, diretora da OIT-Lisboa; Maria João Lourenço, secretária-geral do MSESS; Marco António Costa, então secretário de Estado da Solidariedade e Segurança Social; Mariana Ribeiro Ferreira, presidente do Conselho Diretivo do ISS
Da direita para a esquerda: Alejandro Bonilla Garcia, então diretor interino do Departamento da OIT de Segurança Social; Mafalda Troncho, diretora da OIT-Lisboa; Luis Monteiro, vogal do Conselho Diretivo do ISS; Carlos Castro Almeida, 1º diretor da OIT-Lisboa
Assinatura do protocolo
Este evento marcou o final do ciclo comemorativo do 10º aniversário
da abertura do Escritório da OIT para Portugal, em que se desenvol-
veu um conjunto de temáticas marcantes no seu percurso. Visou ain-
da o envolvimento e colaboração dos parceiros tripartidos e outros
parceiros institucionais, que fizeram este percurso com a OIT-Lisboa.
Este encerramento foi dedicado à área da Segurança Social. A OIT-
-Lisboa associou-se ao Instituto da Segurança Social (ISS) na ce-
lebração do Dia Nacional da Segurança Social, que contou com a
participação do ministro da Solidariedade, Emprego e Segurança
Social, Pedro Mota Soares e do então secretário de Estado da Soli-
dariedade e Segurança Social, Marco António Costa.
O evento incluiu uma conferência subordinada ao tema “A proteção
social no novo contexto demográfico”, tema da apresentação do
especialista da OIT em Segurança Social, Alejandro Bonilla Garcia.
Carlos Castro Almeida, o primeiro diretor da OIT-Lisboa, foi um dos
oradores e apresentou a versão portuguesa das publicações de refe-
rência da OIT sobre o tema da Proteção social. Sobre estas – “Finan-
ciamento da Proteção Social”, “Orçamento Social” e “Prática Actuarial
em Segurança Social” – é feita referência na secção Novas publicações.
Nesta sessão foi assinado o protocolo (atualizado) de cooperação
entre o ISS e a OIT-Lisboa.
Esta atualização corresponde à vontade de ambas as partes, de
alargamento de áreas de colaboração que, para além da partilha de
informação, passam a incluir a colaboração técnica e institucional,
as publicações e outras atividades que possam ser desenvolvidas no
âmbito da CPLP.
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EM DESTAQUE
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Painel: Apresentação das principais conclusões de um estudo sobre o impacto da crise nos intervenientes e instituições do diálogo social em Portugal. Da esquerda para a direita: Cristina Nagy Morais, chefe de gabinete da Confederação dos Agricultores de Portugal (CAP); João Vieira Lopes, presidente da Confederação do Comércio e Serviços de Portugal (CCP); Arménio Carlos, secretário-geral da Confederação Geral dos Trabalhadores Portugueses (CGTP-IN); António Saraiva, presidente da Confederação Empresarial de Portugal (CIP); Nuno Bernardo, vogal da Comissão Executiva da Confederação do Turismo Português (CTP); Catarina Tavares, secretária executiva da União Geral de Trabalhadores (UGT); José Albino da Silva Peneda, presidente do Conselho Económico e Social (CES); Maria do Rosário Palma Ramalho, consultora; Pedro Roque, então Secretário de Estado do Emprego
Com o apoio da Comissão Europeia, a OIT está a desenvolver o
projeto “Promovendo na Europa uma recuperação equilibrada e in-
clusiva da crise, através do diálogo social e de relações industriais
sólidas”, que já contou com a realização de 3 seminários: Dublin (de-
zembro de 2012), Lisboa (maio de 2013) e Atenas (junho de 2013).
SEMINÁRIO NACIONAL NA GULBENKIAN
UMA RECUPERAÇÃO EQUILIBRADA E INCLUSIVA DA CRISE NA EUROPA, ATRAVÉS DO DIÁLOGO SOCIAL E DE RELAÇÕES INDUSTRIAIS SÓLIDAS
Este projeto visa estudar o impacto da crise e das respetivas respos-
tas políticas no diálogo social tripartido a nível nacional, na negocia-
ção coletiva e na legislação laboral, nos Estados-membros da OIT
e da União Europeia (UE). O papel dos atores e das instituições de
diálogo social neste contexto também não é esquecido.
O projeto, que envolve países como Portugal, Irlanda, Grécia e Espa-
nha, assenta em duas componentes – estudos e seminários nacionais.
O seminário de Lisboa - “The governance of policy reform in Por-
tugal: social dialogue actors and institutions in times of economic
downturn and structural adjustment”, realizou-se a 23 de maio e
contou com a participação dos parceiros tripartidos portugueses,
do presidente do Conselho Económico e Social, dos representantes
da troika, de representantes de outros países e de diversos investi-
gadores convidados.
Neste seminário foram discutidas as primeiras conclusões do estudo
nacional “Portuguese labour law and industrial relations during the cri-
sis”, realizado por Maria do Rosário Palma Ramalho. Foi também apre-
sentada pela OIT uma primeira versão do estudo que a Organização
está a realizar sobre o impacto da crise em Portugal, num painel que
contou com a participação dos representantes da troika.
A troca de experiências entre representantes dos países envolvidos
neste projeto contribuiu para a riqueza do debate, que teve lugar
em espaço cedido pela Fundação Calouste Gulbenkian.
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EM DESTAQUE
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Milhões de crianças em todo o mundo, especial-
mente do sexo feminino, estão envolvidas em tra-
balho doméstico, remunerado ou não, em casa de
terceiros ou para um(a) empregador(a), segundo o
relatório da OIT publicado por ocasião do Dia Mun-
dial contra o Trabalho Infantil (12 de junho).
Estas crianças estão muitas vezes isoladas, a traba-
lhar longe da sua família, e em total dependência do
agregado para o qual trabalham. Dos cerca de 15,5
milhões de crianças envolvidas em trabalho domés-
tico, estima-se que 10,5 milhões estão numa situação
de trabalho infantil, quer porque não atingiram a ida-
de mínima de admissão ao emprego, quer porque o
trabalho que realizam é considerado perigoso.
Em 2013, a campanha mobilizou os parceiros tri-
partidos da OIT, e a sociedade civil e apelou à ra-
tificação da Convenção (N.º 189) da OIT, sobre o
trabalho digno para trabalhadoras e trabalhadores
domésticos, e à sua aplicação em simultâneo com
as Convenções da OIT sobre o trabalho infantil.
Este ano, os(as) ministros(as) do Trabalho e dos
Assuntos Sociais da Comunidade dos Países de
A campanha “Objetivo zero. Zero novas infeções,
zero discriminação e zero mortes relacionadas
com a SIDA” está a mobilizar personalidades de
muitos países, ganhando adesão e compromisso
público.
A OIT tem estado a desenvolver à escala mun-
dial um conjunto de atividades dirigidas quer aos
constituintes tripartidos quer a outros grupos-
-chave de promoção dos princípios da Recomen-
dação (Nº 200).
Os mais altos dirigentes de organizações de
empregadores e de trabalhadores, bem como
NÃO AO TRABALHO INFANTIL NO TRABALHO DOMÉSTICO
associações empresariais de Portugal, associaram-
-se a este compromisso de e através do local de
trabalho contribuir para eliminar o estigma e a
discriminação.
A campanha decorre até 1 de dezembro e está
aberta a novas adesões em todo o mundo.
Portugal é o primeiro país de língua portu-
guesa a participar nesta campanha que está
d isponíve l nas páginas do departamento
ILO/AIDS e da OIT-Lisboa.
VIH/SIDA: PARCEIROS PORTUGUESES ADEREM A CAMPANHA MUNDIAL DA OIT
< 7 >OIT-LISBOAEDITORIAL NOTÍCIAS EM DESTAQUE PROGRAMAS PARCERIAS A FECHAR OIT ESTEVE PRESENTE BREVES NOVAS PUBLICAÇÕES
Língua Portuguesa (CPLP) reiteraram a priorida-
de na erradicação do trabalho infantil no conjun-
to da CPLP, reconhecendo os esforços conjuntos
já desenvolvidos com a OIT. A CPLP associou-se
novamente à campanha.
PROGRAMAS
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< 8 >OIT-LISBOA
FORMAÇÃO SOBRE AS NORMAS INTERNACIONAIS DO TRABALHO
Font
e: O
IT-L
isb
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A ação de formação sobre “As obrigações consti-
tucionais relacionadas com as normas internacio-
nais do trabalho”, organizada pelo departamento
de normas da OIT e pelo escritório de Yaoundé,
com o apoio da OIT-Lisboa, juntou em Lisboa re-
presentantes dos governos e dos parceiros sociais
dos Países Africanos de Língua Oficial Portuguesa
(PALOP), entre os dias 17 e 20 de setembro.
A representante do governo de Cabo Verde e o
representante da Direção-Geral do Emprego e das
Relações de Trabalho de Portugal apresentaram
as experiências destes dois países em matéria de
submissão das normas. O debate sobre o papel
tripartido na preparação dos relatórios também
foi alargado à participação dos parceiros sociais
portugueses, com os contributos da CCP, da CG-
TP-IN, da CIP, da CTP e da UGT.
Os(as) participantes ficaram também a conhecer
as bases de dados e publicações em língua portu-
guesa existentes na OIT sobre as normas. A sessão
de encerramento e entrega de certificados teve lu-
gar na sede da CPLP, cuja visita proporcionou um
contacto mais próximo com o secretariado desta
Organização.
Formandos(as) de países lusófonos, que fre-
quentaram o curso “Modernização da legislação
e promoção do diálogo social na Administra-
ção Pública” em Turim, visitaram diversas ins-
tituições públicas portuguesas entre 10 e 13 de
setembro.
Uma perspetiva da legislação laboral portugue-
sa e da realidade do diálogo social procurou
guiar a visita. No final do curso foram entregues
os certificados de formação nas instalações do
escritório da OIT-Lisboa.
A OIT-Lisboa, no âmbito do programa Universitas,
apoiou a investigação e o lançamento dos livros
“Portugal e a Organização Internacional do Trabalho
(1933-1974)”, de Cristina Rodrigues (15 de maio) e
“Tripartismo, Ética e Concertação Social”, de Jorge
Gaspar (25 de junho).
No âmbito do mesmo programa e ainda em maio,
a OIT-Lisboa dinamizou uma aula no curso de Ci-
ência Política e Relações Internacionais da Univer-
sidade Nova de Lisboa. Foi apresentada a história,
missão, estrutura e funcionamento da OIT e o sis-
tema das Normas Internacionais do Trabalho.
INTERCÂMBIO DE EXPERIÊNCIAS ENTRE PAÍSES LUSÓFONOS
UNIVERSITAS APOIA INVESTIGAÇÃO
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PROGRAMAS
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PARCERIAS A FECHAR
ESPECIALISTA DA OIT PARTICIPA EM REFLEXÕES SOBRE A CRISE
Miguel Angel Malo, economista sénior da OIT, participou nos seguin-
tes eventos organizados pelo Observatório sobre Crises e Alterna-
tivas do Centro de Estudos Sociais da Universidade de Coimbra
(CES-Coimbra):
- Colóquio “A crise portuguesa na Europa em crise: diagnósticos e
alternativas”, com a comunicação “Uma perspetiva internacional da
anatomia da crise: os países do Sul da Europa” (vídeo-conferência),
Reitoria da Universidade de Lisboa, 4 de julho
- Seminário Internacional “Cenários para o futuro da Ibero-América”,
no painel “Trabalho, emprego e rendimento no contexto da crise”,
Fundação Calouste Gulbenkian, 8 e 9 de julho.
Esta participação decorreu no quadro do protocolo de coope-
ração, assinado entre o Instituto de Estudos Laborais da OIT
e o CES-Coimbra, no dia 8 de fevereiro de 2010.
DIA MUNDIAL DA JUVENTUDE
MIGRAÇÃO JOVEM À PROCURA DE UM FUTURO MELHOR
No verão de 2013 (12 de agosto), a celebração deste dia preten-
deu chamar a atenção para oportunidades e riscos associados à
migração de jovens.
Outro objetivo passou pela troca de experiências por parte dos
jovens e o seu maior envolvimento nas discussões. Foi ainda dada
visibilidade a pesquisas e análises recentes bem como potenciada
a partilha de conhecimento.
Os jovens representam parte significativa do número global de
migrantes a nível internacional. Apesar das migrações proporcio-
narem oportunidades importantes e contribuírem para o desen-
volvimento das comunidades, também acarretam riscos. Alguns
destes traduzem-se em situações inaceitáveis como a discrimina-
ção e a exploração.
Para o diretor-geral da OIT, “as normas internacionais do trabalho –
em particular as que lidam com migrações em contexto de trabalho,
inspeção do trabalho, proteção social, segurança e saúde no trabalho
e proteção dos trabalhadores mais vulneráveis, como os trabalhado-
res domésticos, oferecem excelentes orientações para a ação”.
Neste dia, Guy Ryder reitera ainda que a definição de políticas que
garantam trabalho digno para os jovens – no país de origem ou em
contexto de migração – exige o compromisso dos parceiros tripartidos
com o diálogo social.
< 9 >OIT-LISBOAEDITORIAL NOTÍCIAS EM DESTAQUE PROGRAMAS PARCERIAS A FECHAR OIT ESTEVE PRESENTE BREVES NOVAS PUBLICAÇÕES
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- Mesa Redonda “Novas Formas de Organização do Trabalho”, AMI e GCNP, Auditório da Microsoft, 27 de setembro;
- Sessão de encerramento do Seminário “Desafios 2015”, CPLP, 25 de setembro;
- Workshop “Equality Pays off”, Comissão Europeia, Representação da Comissão Europeia em Portu-gal, 24 de setembro;
- Conferência Internacional “Projeto de Cooperação para o Desenvolvimento Sustentável no Espaço Lu-sófono”, CGTP-In, Hotel ViP Zurique, 20 de setembro;
- Conferência “Direitos e garantias dos sinistrados no trabalho, 100 anos depois”, ANDST, Auditório Ordem dos Médicos, Porto, 19 de setembro;
- Ciclo de Conferências CIP “Saúde, Sociedade e De-senvolvimento Económico”, Centro de Congressos de Lisboa, 17 de setembro;
- Cerimónia de entrega do Prémio Calouste Gul-benkian 2013, Gulbenkian, 19 de julho;
Durante o último quadrimestre, a OIT-Lisboa interveio, organizou ou participou em várias iniciativas. Para além do já relatado noutros espaços desta Newsletter, destacamos:
- Ciclo de Conferências CIP “O Processo de Reforma do Estado – O Estado Social e o Crescimento Econó-mico”, Associação Comercial de Lisboa, 9 de julho;
- Workshop “Arquivos Universitários”, Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa, 4 e 5 de julho;
- Apresentação do Relatório sobre os Objectivos de Desenvolvimento do Milénio 2013, Instituto Camões e UNRIC, Auditório Instituto Camões, 1 de julho;
- Conferência “Repensar a Segurança Social: Cons-truir um novo contrato entre gerações”, Ordem dos Economistas, Gulbenkian, 1 de julho;
- I Congresso Internacional ”A Economia Social nos Desafios do Século XXI”, CASES, Centro de Con-gressos do Estoril, 29 de junho;
- Workshop CESIS, Tráfico e Trabalho Infantil, Audi-tório CESIS, 28 de junho;
- Audição Parlamentar “Violência de Género: Violên-cia Contra Idosas e Idosos”, CACDLG, Assembleia da República, 25 de junho;
- Debate “Reforço da Participação Democrática nas Eleições Europeias”, AEC, Torre do Tombo, 20 de junho;
- Seminário “A Economia Social, O Emprego e o Desenvolvimento Local”, Cáritas Portuguesa, Au-ditório Banco de Portugal, 18 de junho;
- Ciclo de Conferências CIP “O Movimento de Rein-dustrialização, a Internacionalização e o Cresci-mento da Economia Portuguesa”, Exponor Porto, 17 de junho;
- Apresentação do anuário “Janus 2013 – As incertezas da Europa”, Observare, FNAC Chiado, 11 de junho;
- 6ª Conferência sobre Igualdade entre Mulheres e Homens, CGTP-In, Instituto Franco-Português, 4 de junho;
- Semana da Responsabilidade Social 8ª edição “Ca-minhos do Futuro”, APEE, Fundação Cidade de Lisboa, 3 a 7 de junho;
- Dia Nacional e Mundial da Segurança Social, GP/CDS-PP, Assembleia da República, 28 de maio;
- Apresentação Pública “Portugal na Rota do Tráfico de Seres Humanos”, IEEI, Gulbenkian, 22 de maio;
- VII Colóquio “Os Direitos Humanos na Ordem do Dia”, Associação para a Cooperação sobre a Popu-lação e Desenvolvimento, Assembleia da Repúbli-ca, 14 de maio;
- Conferência “A CPLP na era da Globalização”, CPLP, 13 de maio;
- Agenda de Desenvolvimento Pós-2015, Associa-ção para a Cooperação sobre População e Desen-volvimento, Instituto Camões, 13 de maio;
- Colóquio Internacional “Mobilidade Social e Desi-gualdades em Tempos de Austeridade”, Instituto Franco-Português, CES-Coimbra, Gulbenkian, 10 de maio.
< 10 >OIT-LISBOAEDITORIAL NOTÍCIAS EM DESTAQUE PROGRAMAS PARCERIAS A FECHAR OIT ESTEVE PRESENTE BREVES NOVAS PUBLICAÇÕES
OIT ESTEVE PRESENTE
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Com a entrada em vigor da Convenção do Trabalho Marítimo, a 20
de agosto, a OIT elaborou uma base de dados, com informação atu-
alizada sobre a sua implementação. A sua consulta pode ser feita no
portal da Convenção.
A compreensão do princípio da igualdade de remuneração en-
tre homens e mulheres por trabalho de igual valor é essencial
para acabar com a discriminação salarial. Para apoiar os con-
stituintes tripartidos, a OIT preparou um novo guia sobre esta
temática com o objetivo de esclarecer os conceitos subjacen-
tes a este princípio, que é o cerne da Convenção da OIT (N.º
100) sobre Igualdade de Remuneração, de 1951, e de promover
a sua eficaz implementação.
O diálogo social tripartido e a igualdade de género cons-
tituem valores fundamentais da OIT. Uma análise de como
as instâncias de diálogo social lidam com a questão da
igualdade de género foi realizada pelo departamento Go-
vernance da OIT. O documento técnico, que abrange 50
países, também olha para dentro da Organização, refle-
tindo sobre a composição das delegações à Conferência
Internacional do Trabalho. Mais informação disponível em:
http://www.ilo.org/ifpdial/lang--en/index.htm
BASE DE DADOS SOBRE TRABALHO MARÍTIMO
IGUALDADE SALARIAL - UM NOVO GUIA DA OIT
A IGUALDADE DE GÉNERO NO DIÁLOGO SOCIAL TRIPARTIDO A OIT e o seu diretor-geral estiveram
presentes na Cimeira do G20, que teve
lugar em S. Petersburgo, entre 5 e 6 de
setembro.
A atenção dos líderes nesta reunião centrou-
-se no crescimento económico e na estabi-
lidade financeira. A criação de empregos
de qualidade e o combate ao desemprego
também foram centrais na discussão.
O preâmbulo da Declaração final apre-
senta o reforço do crescimento e a cria-
ção de emprego como prioridade máxima.
CIMEIRA DO G20
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No âmbito do Protocolo estabelecido em 2005 entre o Governo da
República Portuguesa e a OIT, em matéria de publicações, a OIT-
-Lisboa editou conjuntamente:
Financiamento da Proteção Social DL: 358349/13
Orçamentação Social DL:350572/13
Prática Actuarial em Segurança Social DL:350572/12
Relatório IV Emprego e proteção social no novo contexto demográfico ISBN 978-92-2-826870-1 (Web-pdf)
Relatório V Desenvolvimento sustentável, trabalho digno e empregos verdes Tradução e edição apoiada pela Universidade Lusófona de
Humanidades e Tecnologia ISBN 978-989-8512-59-8
Relatório VI Diálogo Social, Discussão recorrente sobre o diálogo social, no quadro da Declaração da OIT sobre Justiça Social para uma Globalização Justa, 2013 Tradução apoiada pela UGT ISBN 978-92-2-826870-6 (Web-pdf)
Outras publicações em língua portuguesa:
BREVESNOVAS PUBLICAÇÕES
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Diretora: Mafalda Troncho
Gestora de Programas: Albertina Jordão
Secretária: Alzira Morais
Responsável do Centro de Documentação e Informação: Ana Santos
Assessora de Direção: Joana Gomes
Gestor de Informação: Paulo Costa
Perita Associada: Sofia Amaral de Oliveira
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