ÓLEO DE COPAÍBA E ÓLEO MINERAL ASSOCIADOS COM … · waldiane araÚjo de almeida Óleo de...

WALDIANE ARAUacuteJO DE ALMEIDA

OacuteLEO DE COPAIacuteBA E OacuteLEO MINERAL ASSOCIADOS COM

INSETICIDAS SINTEacuteTICOS NO CONTROLE DA Spodoptera

frugiperda (LEPIDOPTERA NOCTUIDAE)

RIO BRANCO - AC

2013





Dissertaccedilatildeo apresentada ao Curso de Poacutes-graduaccedilatildeo em Agronomia Aacuterea de Concentraccedilatildeo em Produccedilatildeo Vegetal da Universidade Federal do Acre como parte das exigecircncias para obtenccedilatildeo do tiacutetulo de Mestre em Agronomia

Orientador Prof Dr Adalberto Hipoacutelito de Sousa

RIO BRANCO - AC

2013

Aacute minha querida vovoacute Josefa Mariano de Almeida pelos saacutebios ensinamentos

Dedico

AGRADECIMENTOS

Agrave Universidade Federal do Acre pela oportunidade de desenvolver esta

pesquisa e ao Coordenaccedilatildeo de Aperfeiccediloamento de Pessoal de Niacutevel Superior

(CAPES) pela concessatildeo da bolsa de estudos

Ao meu orientador Dr Adalberto Hipoacutelito de Sousa pelos ensinamentos

paciecircncia e apoio prestado ao longo desta pesquisa

Aos professores do programa de Poacutes-graduaccedilatildeo em Produccedilatildeo Vegetal pelos

ensinamentos em especial a professora Regina Luacutecia Feacutelix Ferreira pelo apoio e

atenccedilatildeo ao longo do curso e ao professor Sebastiatildeo Elviro de Arauacutejo Neto pela ajuda

prestada e apoio na realizaccedilatildeo deste trabalho A professora Sandra Ribeiro pela ajuda

e confianccedila Aos amigos e companheiros de sala em especial ao Igor Honorato Leduino

da Silva que foi um verdadeiro irmatildeo neste periacuteodo de trabalho ajudando e incentivando

sempre com palavras otimistas e com grande disposiccedilatildeo para trabalhar

A Dona Lila que atraveacutes da COPERIACO (Cooperativa Agroextrativista dos

Produtores Rurais do Vale do Rio Iaco - Sena MadureiraAC) proporcionou toda

assistecircncia e informaccedilotildees necessaacuterias para realizaccedilatildeo deste estudo

A EMBRAPAAC que abriu portas e incentivou a pesquisa em especial ao Dr

Murilo Fazolin e ao Sr Tiboca que me receberam de coraccedilatildeo e me deram toda atenccedilatildeo

Ao meu pai Valdemar Mariano de Almeida que sempre se preocupou com

meu futuro e sempre se esforccedilou para me dar o melhor

Agrave minha matildee Walkiacuteria Arauacutejo Pimenta grande batalhadora e incentivadora dos

meus estudos E ao meu padrasto Luiacutes Antocircnio pelo apoio sempre

Ao meu irmatildeo Vladimir Luiacutes Cardoso de Almeida pelo imenso

companheirismo A famiacutelia Tomio em especial Denir pai Faacutetima Denir filho

Alessandra e Raphael que mesmo a distacircncia sempre foram tatildeo carinhosos

Ao meu amado Denis Borges Tomio pelo amor amizade paciecircncia

companheirismo atenccedilatildeo e apoio em todos os momentos

Aos meus amigos Romaacuterio Valdemar Eacuterica Thaline Jessica Alisson Luiz

Emilio Faelen Francieli Maisa Karina Gisley Cassiano e Antocircnio por tornarem minha

distacircncia de casa mais feliz

E obrigada Papai do ceacuteu por ser tatildeo generoso comigo colocando essas

pessoas em minha vida e tornando possiacutevel este trabalho

RESUMO

Um dos mais importantes cereais cultivados e comercializados no mundo eacute o milho

(Zea mays) apresentando inuacutemeras espeacutecies de insetos praga que atacam a cultura

dentre elas destaca-se Spodoptera frugiperda (Lepidoptera Noctuidae) conhecida

vulgarmente como lagarta-do-cartucho e apresenta-se como a praga causadora de

maiores danos e prejuiacutezos econocircmicos a cultura Uma alternativa ao controle de

pragas eacute a utilizaccedilatildeo de plantas com efeito inseticida sendo que esta teacutecnica manejo

pode reduzir impactos econocircmicos e ambientais Este trabalho teve por objetivo

avaliar o efeito das misturas dos inseticidas deltametrina beta-cifutrina beta-

cipermetrina metomil triazofoacutes e clorpirifoacutes com o oacuteleo de copaiacuteba e com o oacuteleo

mineral sobre Spodoptera frugiperda (Lepidoptera Noctuidae) Foram realizados

bioensaios em laboratoacuterio com a utilizaccedilatildeo de larvas de 3ordm iacutenstar Inicialmente foram

realizados testes preliminares para obtenccedilatildeo das curvas de concentraccedilatildeo-

mortalidade dos inseticidas separadamente Posteriormente avaliou-se a toxicidade

dos oacuteleos com os inseticidas sendo determinada por meio de estimativas das

concentraccedilotildees letais para 50 dos insetos (CL50) Os testes foram realizados com a

utilizaccedilatildeo de superfiacutecie contaminada (papel filtro) Houve mortalidade de

aproximadamente 100 da populaccedilatildeo com a utilizaccedilatildeo de concentraccedilotildees a partir da

dose comercial de todos os inseticidas indicando a ausecircncia de resistecircncia na

populaccedilatildeo testada Constatou-se efeito sineacutergico em todas as misturas tanto com oacuteleo

de copaiacuteba como com oacuteleo mineral sendo a mistura de copaiacuteba com

betacipermetreina e com betacifutrina as com maiores razotildees de sinergismo e na

mistura com oacuteleo mineral as maiores razotildees sineacutergicas das misturas foram para

betacipermetrina e metomil

Palavras-chave Lagarta-do-cartucho-do-milho Copaifera sp mistura

ABSTRACT

One of the most important cereals grown and marketed in the world is corn (Zea mays)

with numerous species of pests that attack the crop among which stands out Spodoptera

frugiperda (Lepidoptera Noctuidae) commonly known as Spodoptera cartridge and

presents itself as the plague causing further damage and economic losses culture An

alternative to pest control is the use of plants with insecticide being that this management

technique can reduce economic and environmental impacts This study aimed to evaluate

the effect of mixtures of deltamethrin beta-cifutrina beta-cypermethrin methomyl

triazophos and chlorpyrifos with copaiba oil and mineral oil on Spodoptera frugiperda

(Lepidoptera Noctuidae) Laboratory bioassays were conducted using larvae of the third

instar Initially preliminary tests were performed to obtain the concentration-mortality of

insecticides separately Subsequently evaluated the toxicity of oils with insecticides being

determined by estimates of concentrations lethal to 50 of the insects (LC50) The tests

were conducted using contaminated surface (paper filter) There was nearly 100

mortality of the population with the use of concentrations from commercial dose of all

insecticides indicating the absence of resistance in the population tested It was observed

synergistic effect in all blends both copaiba oil as mineral oil and the mixture copaiba with

betacipermetreina and the betacifutrina with higher ratios synergism and mineral oil in

admixture with the major reasons for synergistic mixtures were betacipermetrina and

methomyl

Key-words Spodoptera frugiperda Copaifera sp mixture

LISTA DE QUADROS

QUADRO 1 - Inseticidas quiacutemicos para controle de Spodoptera frugiperda ndash na cultura

do milho com base no mecanismo de accedilatildeo (Garcia 2006) 14

QUADRO 2 - Componentes utilizados na confecccedilatildeo da dieta artificial 19

QUADRO 3 ndash Inseticidas utilizados na pesquisa 19

LISTA DE FIGURAS

Figura 1 - Curvas de concentraccedilatildeo resposta para o oacuteleo de copaiacuteba e as misturas com

os inseticidas deltametrina betacipermetrina metomil betacifutrina e

triazofoacutes 29

Figura 2 - Curvas de concentraccedilatildeo resposta para o oacuteleo de mineral e as misturas com


triazofoacutes 32

LISTA DE TABELAS

Tabela 1 - Toxicidade relativa de inseticidas sinteacuteticos para Spodoptera frugiperda 25

Tabela 2 - Efeito das misturas do oacuteleo de copaiacuteba e do oacuteleo mineral com os inseticidas

sinteacuteticos nas proporccedilotildees de 11 (CL25 + CL25) sobre larvas de Spodoptera

frugiperda 26

Tabela 3 - Toxicidade das misturas do oacuteleo de copaiacuteba com os inseticidas sinteacuteticos

para Spodoptera frugiperda 28

Tabela 4 - Toxicidade das misturas do oacuteleo mineral com os inseticidas sinteacuteticos para

Spodoptera frugiperda 29

SUMAacuteRIO

1 INTRODUCcedilAtildeO 8

2 REVISAtildeO DE LITERATURA 10

21 SPODOPTERA FRUGIPERDA (SMITH 1797) (LEPIDOPTERA NOCTUIDAE)10

22 CRIACcedilAtildeO LABORATORIAL DE S FRUGIPERDA 11

23 INSETICIDAS SINTEacuteTICOS 12

231 Principais grupos de inseticidas 13

24 SINERGISMO 15

25 OacuteLEO MINERAL 16

26 OacuteLEO DE COPAIacuteBA 16

3 MATERIAL E MEacuteTODOS 18

31 OBTENCcedilAtildeO E CRIACcedilAtildeO DE S frugiperda 18

32 PREPARO DA DIETA DE ACORDO COM KASTEN JUNIOR ET AL (1978) 18

33 INSETICIDAS 19

34 OacuteLEO DE COPAIacuteBA E OacuteLEO MINERAL 20

35 CURVAS DE CONCENTRACcedilAtildeO X MORTALIDADE 20

36 BIOENSAIOS DE TOXICIDADE 21

37 BIOENSAIO POR CONTATO EM SUPERFIacuteCIE CONTAMINADA (PAPEL

FILTRO) 21

38 TESTES DE POTENCIALIZACcedilAtildeO 22

39 TESTES DE SINERGISMO 22

4 RESULTADOS E DISCUSSAtildeO 24

5 CONCLUSAtildeO 34

REFEREcircNCIAS 35

8

1 INTRODUCcedilAtildeO

O milho (Zea mays) eacute um dos mais importantes cereais cultivados e

comercializados no mundo em funccedilatildeo do seu uso na alimentaccedilatildeo humana e animal

e como mateacuteria prima para induacutestria (LIMA et al 2009) No Brasil tem sido cultivado

em aproximadamente 14 milhotildees de hectares com produccedilatildeo de aproximadamente 57

milhotildees de toneladas por ano e produtividade meacutedia de 40 toneladas por hectare No

Estado do Acre apresenta-se como a cultura com a maior aacuterea cultivada (39 000 ha)

com uma produccedilatildeo de 91260 toneladas no ano de 20102011 aleacutem de elevada

importacircncia na agricultura familiar (AGRIANUAL 2012) Entretanto um dos fatores

que podem comprometer o rendimento e a qualidade da produccedilatildeo eacute a incidecircncia de

pragas as quais podem causar grandes prejuiacutezos agrave lavoura e agrave produccedilatildeo

(CARVALHO et al 2010)

Dentre as inuacutemeras espeacutecies de insetos praga que atacam a cultura do milho

a Spodoptera frugiperda (Lepidoptera Noctuidae) conhecida vulgarmente como

lagarta-do-cartucho apresenta-se como a praga causadora de maiores danos e

prejuiacutezos econocircmicos Ocorre em todas as aacutereas produtoras de milho podendo atacar

a planta desde a emergecircncia ateacute a formaccedilatildeo dos gratildeos o que a torna um grande

problemas para os produtores brasileiros

O controle deste lepidoacuteptero em milho tem sido realizado exclusivamente com

produtos quiacutemicos que satildeo aplicados logo que detectada sua ocorrecircncia na cultura

Esses produtos geram problemas como a ocorrecircncia de resiacuteduos nos alimentos

destruiccedilatildeo de inimigos naturais e aparecimento de pragas resistentes (ROEL et al

2000) Assim surge a necessidade de buscar meacutetodos de controle alternativos que

inclui a utilizaccedilatildeo de produtos e subprodutos de origem vegetal resistecircncia de plantas

controle comportamental aleacutem do controle bioloacutegico

A utilizaccedilatildeo de plantas com efeito inseticida apresentam-se como uma

alternativa no controle de pragas podendo ateacute reduzir impactos econocircmicos e

ambientais Estudos referentes a essas plantas tornam-se cada vez mais frequentes

sendo de grande importacircncia pois pode possibilitar a associaccedilatildeo a outras praacuteticas de

manejo como o controle quiacutemico ou bioloacutegico (BRITO 2009) No uso associado com

o controle quiacutemico pode gerar misturas sineacutergicas favoraacuteveis ao manejo de pragas

9

O gecircnero Copaifera L eacute encontrado na regiatildeo tropical da Ameacuterica Latina e por

apresentar ampla utilizaccedilatildeo muitos estudos foram realizados sobre este gecircnero

abordando suas diversas aplicaccedilotildees seu oacuteleo tem sido utilizado pelos povos nativos

desde muitos anos apresentando uso tambeacutem na medicina popular No que se refere

aos compostos quiacutemicos o β-cariofileno eacute descrito como insetiacutefugo (VEIGA JUNIOR

PINTO 2002) O oacuteleo mineral apresenta amplo uso na agricultura em misturas tanto

com fungicidas como inseticidas apresentando propriedades adjuvantes que tecircm

como funccedilatildeo melhorar a eficaacutecia das aplicaccedilotildees em misturas com outros produtos

Portanto os oacuteleos minerais e os oacuteleos vegetais possuem amplo espectro de uso

utilizados isoladamente ou em misturas no controle de insetos e fungos (MENDONCcedilA

et al 2007)

Em fase das informaccedilotildees expostas desenvolveu-se esta pesquisa com o

objetivo de investigar o efeito das misturas dos inseticidas deltametrina beta-ciflutrina

beta-cipermetrina metomil triazofoacutes e clorpirifoacutes com o oacuteleo de copaiacuteba e com o oacuteleo

mineral sobre Spodoptera frugiperda

10

2 REVISAtildeO DE LITERATURA

De acordo com dados da FAO (2012) o Brasil eacute o terceiro maior produtor

mundial de milho com 7 da produccedilatildeo mundial em primeiro lugar se encontram

Estados Unidos (42) seguido da China (23)

O milho eacute o cereal mais produzido no mundo e no Brasil ocorre durante todo

ano pois o paiacutes apresenta grande potencial na produccedilatildeo deste gratildeo que se adapta a

diferentes ecossistemas assim ocupando todo o territoacuterio nacional com a produccedilatildeo

concentrada nos estados de Mato Grosso Mato Grosso do Sul Goiaacutes Minas Gerais

Satildeo Paulo Paranaacute Santa Catarina e Rio Grande do Sul que correspondem a 98

da produccedilatildeo nacional (SANTOS 2006)

Um dos fatores que pode gerar grandes perdas na produccedilatildeo das lavouras de

milho eacute a incidecircncia de pragas que podem ocasionar danos ao crescimento e

desenvolvimento da planta tendo como principal praga a Spodoptera frugiperda que

pode ocorrer em todos os estaacutedios fenoloacutegicos da cultura inicialmente apenas

raspando as folhas poreacutem apoacutes o desenvolvimento das larvas e consequentemente

as mesmas tornando-se mais ativas ocorre perfuraccedilatildeo das folhas gerando diminuiccedilatildeo

da aacuterea fotos-sinteticamente ativa da planta reduzindo o rendimento da cultura e

consequentemente trazendo danos muitas vezes irreparaacuteveis aos agricultores (CRUZ

1995)

21 SPODOPTERA FRUGIPERDA (SMITH 1797) (LEPIDOPTERA NOCTUIDAE)

A lagarta-do-cartucho (Spodoptera frugiperda) tambeacutem conhecida como

lagarta militar e lagarta do milharal foi reconhecida pela primeira vez na Geoacutergia

(EUA) em 1797 ocorrendo desde a regiatildeo central dos EUA ateacute a Argentina e em

algumas ilhas a oeste da Iacutendia este inseto possui ampla distribuiccedilatildeo geograacutefica

(BERTELS 1970) Fato este que dificulta a realizaccedilatildeo do seu controle aleacutem da sua

grande capacidade de dispersatildeo durante os periacuteodos de cultivo e sua ampla gama de

hospedeiros sendo considerada uma praga poliacutefaga que ataca diversas culturas de

importacircncia econocircmica aleacutem do milho tais como algodatildeo arroz batata sorgo trigo

amendoim alfafa feijatildeo tomate couve espinafre aboacutebora repolho Os primeiros

relatos de sua ocorrecircncia no Brasil datam de 1964 e de laacute para caacute vem trazendo

prejuiacutezos aos produtores de milho de todo o paiacutes (KNIPLING 1980 CRUZ

MONTEIRO 2004)

11

De acordo com GALLO e seus colaboradores (2002) as lagartas apresentam

coloraccedilatildeo variando de pardo escura a preta e agraves vezes ateacute verde com a presenccedila de

trecircs finas listras longitudinais branco amarelada no dorso podendo medir

aproximadamente 50mm A duraccedilatildeo do periacuteodo larval varia de 12 a 30 dias apoacutes isso

as lagartas penetram no solo onde transformam-se em pupas que apresentam

coloraccedilatildeo avermelhada e medem cerca de 15 mm o periacuteodo pupal eacute de 8 dias no

veratildeo e 25 dias no inverno para entatildeo surgimento dos adultos (mariposas) com

aproximadamente 35mm de envergadura com asas anteriores pardo escuras e

posteriores branco acinzentadas apresentando haacutebito de realizar as posturas nas

folhas Eacute importante salientar que o ataque desta praga se intensifica em periacuteodos em

que o clima se encontra mais seco aumentando assim sua proliferaccedilatildeo

S frugiperda apresenta metamorfose completa e os adultos possuem haacutebito

noturno o acasalamento ocorre trecircs dias apoacutes a emergecircncia do adulto e quatro dias

apoacutes ocorre agrave postura de 1000 a 2000 ovos na parte superior da folha que eclodem

apoacutes dois ou trecircs dias (FERRAZ 1982 VALICENTE CRUZ 1982) As lagartas receacutem

eclodidas dispersam-se uniformemente ao longo da lavoura atacando a princiacutepio o

parecircnquima foliar quando este ataque ocorre em fases iniciais da cultura ocasiona

morte das plantas e consequentemente reduccedilatildeo do estande O ataque ao cartucho

do milho eacute o dano mais frequente ocasionado por esta praga podendo ser destruiacutedo

completamente (eacute comum encontrar apenas uma lagarta por planta devido ao seu

haacutebito canibal) pode ainda haver ataque agraves espigas ocasionando danos irreparaacuteveis

a mesma (BIANCO 1991 CARVALHO 1982 CRUZ TURPIN 1982 VALICENTE

CRUZ 1992 WAQUIL et al 1982)

22 CRIACcedilAtildeO LABORATORIAL DE INSETOS

A criaccedilatildeo de insetos se iniciou com a criaccedilatildeo de abelhas e do bicho-da-seda

fazendo portanto parte da histoacuteria da humanidade (PARRA 1998) Assim a criaccedilatildeo

de insetos em dietas artificiais promoveu grande avanccedilo em programas de Manejo

Integrado de Pragas nos uacuteltimos 30 anos nestas criaccedilotildees a fabricaccedilatildeo de dietas

artificiais satildeo de fundamental importacircncia permitindo a manutenccedilatildeo das colocircnias de

maneira contiacutenua reduzindo matildeo de obra e risco de contaminaccedilatildeo com

entomopatoacutegenos geralmente encontrados nas dietas naturais (KOGAN 1980)

12

Segundo Parra (2001) as dietas artificiais podem ser definidas como alimentos

fornecidos pelo homem na tentativa de substituir o alimento natural por outro mais

acessiacutevel ou conveniente sob o ponto de vista teacutecnico ou econocircmico devendo esta

possuir propriedades fiacutesicas e conter produtos quiacutemicos para estimular e manter o

desenvolvimento aleacutem de nutrientes essenciais e natildeo essenciais em proporccedilotildees

adequadas para permitir oacutetimo crescimento e completar o ciclo de desenvolvimento

do inseto aleacutem de ser livre de micro-organismos contaminantes Portanto a nutriccedilatildeo

de insetos eacute de grande importacircncia devido agrave necessidade crescente de sua produccedilatildeo

massal visando agrave resoluccedilatildeo de problemas relacionados agrave entomologia geral assim o

conhecimento da dieta tanto agrave fase larval e dos adultos da espeacutecie pesquisada eacute

fundamental para manutenccedilatildeo de seu niacutevel populacional no laboratoacuterio (FONSECA

2005) O consumo e utilizaccedilatildeo de alimento constituem condiccedilatildeo baacutesica para o

crescimento desenvolvimento e a reproduccedilatildeo de insetos uma vez que a quantidade

e qualidade do alimento utilizado na fase larval afeta o desempenho dos adultos

(SCRIBER SLANSKY 1981 PARRA 1991)

Existem basicamente trecircs tipos de criaccedilatildeo de insetos Criaccedilatildeo em pequena

escala onde haacute possibilidade de apenas uma pessoa conduzir geralmente satildeo

criaccedilotildees utilizadas em pesquisas Criaccedilatildeo comercial geralmente compostas por

empresas que comercializam inimigos naturais muito frequente na Europa e Estados

Unidos estas criaccedilotildees dependem da demanda do mercado podendo apresentar

pequeno meacutedio ou grande porte E a criaccedilatildeo massal que possui as mais variadas

definiccedilotildees envolvendo operaccedilotildees semelhantes a de uma faacutebrica para servir de

suporte a programas de controle bioloacutegico (PARRA 2002) Segundo Finney e Fisher

(1964) a criaccedilatildeo massal eacute a produccedilatildeo econocircmica de milhotildees de insetos beneacuteficos

em uma linha de montagem com o objetivo de produzir com o miacutenimo de

homenshoras e de espaccedilos no tempo mais curto possiacutevel e com baixo custo

23 INSETICIDAS SINTEacuteTICOS

De acordo com o Decreto nordm 4074 de 4 de janeiro de 2002 que regulamenta

a Lei nordm 78021989 os defensivos agriacutecolas ou agrotoacutexicos satildeo produtos e agentes

de processos fiacutesicos quiacutemicos ou bioloacutegicos destinados ao uso nos setores de

produccedilatildeo no armazenamento e beneficiamento de produtos agriacutecolas nas

pastagens na proteccedilatildeo de florestas nativa ou plantadas e de outros ecossistemas e

13

de ambientes urbanos hiacutedricos e industriais cuja finalidade seja alterar a composiccedilatildeo

da flora ou da fauna a fim de preservaacute-las da accedilatildeo danosa de seres vivos

considerados nocivos bem como as substacircncias empregadas como desfolhantes

dessecantes estimuladores e inibidores de crescimento (SINDAG 2008)

Inseticidas satildeo compostos quiacutemicos ou bioloacutegicos que em doses adequadas

satildeo utilizados para matar atrair e repelir insetos o poder toacutexico de um inseticida eacute

determinado estabelecendo-se a dose miacutenima necessaacuteria para matar o inseto

(MARICONI 1963 GALLO et al 2002)

O uso de inseticidas na agricultura eacute considerado indispensaacutevel na maioria

das vezes para aumento da produccedilatildeo sabendo que os insetos satildeo responsaacuteveis por

perdas muitas vezes irreparaacuteveis na agricultura evitar perdas e maximizar a produccedilatildeo

de alimentos com maior qualidade e quantidade eacute uma tarefa difiacutecil (BAPTISTA 2011)

Em contra partida a valorizaccedilatildeo do controle bioloacutegico pelas grandes empresas e

minimizaccedilatildeo do uso de inseticidas quiacutemicos vem aumentando a cada dia surgindo

estrateacutegias que visam minimizar os impactos sobre os organismos natildeo alvo

preservando assim os inimigos naturais A busca de outros meacutetodos de controle inclui

a utilizaccedilatildeo de produtos naturais que sejam menos agressivos ao ambiente dentre os

quais os inseticidas de origem vegetal (SANTOS 2008)

Bilhotildees de doacutelares em inseticidas satildeo gastos na tentativa de controlar insetos

Os produtos sinteacuteticos ganharam espaccedilo a partir da 2ordf Guerra Mundial devido a

pesquisas em produtos biocidas Sendo muito mais potentes e menos especiacuteficos que

os naturais ateacute entatildeo utilizados no controle de pragas agriacutecolas que foram em sua

maioria substituiacutedos (VIEGAS JUNIOR 2003)

231 Principais grupos de inseticidas

Os grupos quiacutemicos de defensivos podem ser classificados em quatro

geraccedilotildees na primeira os produtos inorgacircnicos na segunda os organoclorados os

organofosforados os carbamatos e os piretroacuteides na terceira os reguladores de

crescimento e os fagos-inibidores e na quarta a biotecnologia e os produtos

neonicotinoacuteides (FARIA 2009)

Existem 125 produtos registrados para o controle de Spodoptera frugiperda

(MAPA 2013) dentre eles os grupos que apresentam maior destaque satildeo os

piretroacuteides

14

O grupo dos piretroacuteides satildeo os inseticidas mais usados devido a sua eficaacutecia

contra uma vasta diversidade de insetos e as baixas dosagens necessaacuterias para

exercer sua accedilatildeo aleacutem de apresentarem baixo impacto ambiental satildeo efetivos contra

um largo espectro de insetos e satildeo necessaacuterias baixas quantidades para exercerem

sua accedilatildeo (QUEIROZ et al 2001) Satildeo inseticidas sinteacuteticos derivados da siacutentese da

piretrina oriundas flores do Chrysantemum cinerariafolium L Satildeo utilizados no

controle de pragas na agricultura pecuaacuteria aleacutem de pragas urbanas (GOULART et

al 2004)

Os organosfosforados satildeo compostos derivados do aacutecido fosfoacuterico

apresentam-se como um grupo de inseticida amplamente utilizados na agricultura

sendo inibidores da acetilcolinesterase causando estiacutemulos contiacutenuos no sistema

nervoso central e perifeacuterico seu modo de accedilatildeo pode ser sistecircmico de fumigaccedilatildeo ou

de contato (MIDIO SILVA 1995)

Os carbamatos satildeo inseticidas orgacircnicos derivados do aacutecido carbacircmico

apresentam accedilatildeo semelhante aos organofosforados inibindo a accedilatildeo da enzima

acetilcolinesterase possuem alta atividade inseticida com amplo espectro de accedilatildeo

aleacutem de baixa accedilatildeo residual e baixa toxicidade a longo prazo (MIDIO SILVA 1995)

Os neonicotinoacuteides satildeo produtos sistecircmicos e seletivos que agem no sistema

nervoso central dos insetos satildeo sintetizados a partir de nicotina natural e apresentam-

se como os inseticidas mais importantes das uacuteltimas trecircs deacutecadas (TOMIZAWA

CASIDA 2003)

Segundo Garcia (2006) a principal forma de controle da lagarta-do-cartucho

tem sido feita atraveacutes da utilizaccedilatildeo de produtos quiacutemicos (Quadro 1)


do milho com base no mecanismo de accedilatildeo (Garcia 2006)

Mecanismo de Accedilatildeo Grupo Quiacutemico Ingrediente ativo

Inibidores da biossiacutentese da quitina

Derivados de ureia

clorfluazuron diflubenzuron lufenuron novaluron teflubenzuron

e triflumuron

Agonistas de ecdisteroacuteides

Diacilhidrazinas metoxyfenozide e

tebufenozide

Moduladores de canais de soacutedio

Piretroacuteides

alfametrina betacyflutrina

ipermetrina cyfluthrina deltametrina

15

esfenvalerate fenvalerate

fenpropatrina lambdacialotrina

permetrina e zetacipermetrina

Moduladores de receptores da acetilcolina

Inseticidas antibioacuteticos spinosad

Inibidores da enzima acetilcolinesterase

Organofosforados

clorpirifoacutes fenitrotion piridafention paration

metiacutelico triclorfon e triazofoacutes


Carbamatos Carbaril metomil

tiodicarb

24 SINERGISMO

O efeito sineacutergico gerado pela mistura de compostos com os oacuteleos vegetais

podem funcionar como aditivos proporcionando assim a utilizaccedilatildeo de menores

quantidades de inseticida quiacutemico pois agem como um substrato alternativo

poupando o inseticida da detoxificaccedilatildeo (inativaccedilatildeo de substacircncias toacutexicas) ou reage

com outro siacutetio de accedilatildeo prevenindo a detoxificaccedilatildeo do inseticida (CASIDA 1970)

aumentando assim a letalidade dos mesmos nas populaccedilotildees resistentes (BRINDLEY

SELIM 1984) Portanto a accedilatildeo combinada de inseticidas e oacuteleos minerais podem

gerar resultados como a soma dos efeitos de cada composto ou um efeito total

superior a esta soma aleacutem disso essa mistura pode minimizar a contaminaccedilatildeo

ambiental dos resiacuteduos de inseticidas persistentes e preservar insetos beneacuteficos

(RAFFA PRIESTER 1985)

Inseticidas derivados de plantas podem ser utilizados para atrair e matar

insetos assim como tambeacutem podem interferir no desenvolvimento alimentaccedilatildeo e

reproduccedilatildeo dos mesmos (COPPING MENN 2000) O interesse em estudar

inseticidas botacircnicos vem atrelado a necessidade de identificar novos compostos para

controle de pragas com efeitos menos deleteacuterios ao meio ambiente e menos

problemaacuteticos quanto a contaminaccedilatildeo ambiental resiacuteduos nos alimentos efeitos

prejudiciais a organismos beneacuteficos (VENDRAMIN CASTIGLIONI 2000) Oacuteleos de

maneira geral apresentam grande efeito sobre os insetos incluindo repelecircncia

deterrecircncia inibiccedilatildeo da mortalidade e respiraccedilatildeo aleacutem da reduccedilatildeo de crescimento e

fecundidade rompimento da cutiacutecula e efeitos sobre ciclos bioquiacutemicos (COPPING

MENN 2000 ISMAN 2000 ENAN 2001)

16

25 OacuteLEO MINERAL

A utilizaccedilatildeo de oacuteleos para o controle de insetos na agricultura natildeo eacute uma

praacutetica recente no primeiro seacuteculo dC Pliacutenio em seu tratado de ldquoHistoacuteria Naturalrdquo

refere-se agrave utilizaccedilatildeo de oacuteleo cru para o controle de insetos existem tambeacutem relatos

que em 1919 na Iacutendia o uso de um tipo de oacuteleo de peixe jaacute era feito para controlar

insetos (FLETCHER 1919 JOHNSON 1985) Antigamente alguns oacuteleos minerais

chegaram a causar alguns problemas como fitotoxidade isso talvez pelo fato de

serem menos refinados que os oacuteleos atuais o que gerou um certo esquecimento do

uso destes como alternativa para controle de pragas (RAE et al 1997) A utilizaccedilatildeo

do oacuteleo mineral para controle de pragas dos citros eacute utilizada na Austraacutelia e vem se

mostrando bastante eficaz para controle de aacutecaros cochonilhas e larva minadora

(BEATTIE 1995)

O nome oacuteleo mineral de acordo com Johnson (1985) eacute utilizado para definir

um produto derivado do petroacuteleo altamente refinado sendo muito utilizado juntamente

com inseticidas para controle de diferentes pragas e em herbicidas funcionado como

espalhante adesivo A eficiecircncia e fitotoxidade de destilados de petroacuteleo variam com

diferentes temperaturas de destilaccedilatildeo e estatildeo relacionados com seu grau de

refinamento e peso molecular Os oacuteleos natildeo satildeo seletivos e apresentam uma atividade

residual curta porem se misturados a outros produtos como inseticidas e acaricidas

potencializam seu efeito melhorando sua eficiecircncia (RODRIGUES CHILDERS 2002)

26 OacuteLEO DE COPAIacuteBA

A Copaiacuteba (Leguminosae) eacute pertencente agrave famiacutelia Caesalpinaceae gecircnero

Copaifera sp eacute uma arvore que apresenta de 25 a 40 metros de altura chegando ateacute

4 metros de diacircmetro sendo nativa da Ameacuterica Latina e Aacutefrica Ocidental com grande

incidecircncia no Brasil e ampla distribuiccedilatildeo na floresta amazocircnica podendo viver cerca

de 400 anos (FRANCISCO 2005 ARAUacuteJO JUacuteNIOR et al 2005) Todas as

variedades da planta produzem uma resina conhecida por oacuteleo de copaiacuteba que eacute

extraiacutedo do tronco da aacutervore sendo constituiacutedo de aacutecidos resinosos e compostos

volaacuteteis (LORENZI 1992 VEIGA JUNIOR PINTO 2002)

17

O oacuteleo de copaiacuteba eacute naturalmente encontrado na regiatildeo amazocircnica sendo

muito utilizados pelos povos nativos como repelente de insetos Na medicina popular

este oacuteleo eacute utilizado contra mais de 50 tipos de doenccedilas agindo principalmente como

anti-inflamatoacuterio bactericida diureacutetico e expectorante aleacutem de apresentar usos

industriais como a extraccedilatildeo da madeira (FREIRE et al 2006)

A origem do nome parece ter vindo do tupi ldquocupa-ybardquo que significa ldquoaacutervore de

depoacutesitordquo ou que tem jazida referindo-se ao oacuteleo que possui em seu interior (VEIGA

JUNIOR PINTO 2002 RAMOS 2006)

O oacuteleo resina da copaiacuteba proveacutem do escoamento atraveacutes de canais

localizados no lenho da planta e eacute coletado atraveacutes de perfuraccedilatildeo do tronco da aacutervore

a fraccedilatildeo volaacutetil (oacuteleo de copaiacuteba destilado ou oacuteleo essencial) eacute obtida do oacuteleo resina

por arraste a vapor esta eacute composta basicamente de hidrocarbonetos

sesquiterpenicos oxigenados onde predomina β-cariofileno β-bisaboleno β-

bergamoteno e β-selineno (VEIGA JUNIOR PINTO 2002 CARVALHO 2004)

No que se refere agrave composiccedilatildeo quiacutemica dos oacuteleos-resina das espeacutecies de

Copaifera sp observa-se a predominacircncia de sesquiterpenos como o α-humuleno α

e β-selineno β-bisaboleno e β-cariofileno (LANGENHEIM FEIBERT 1988 PINTO et

al 2000) O β-bisaboleno possui propriedades anti-inflamatoacuteria e analgeacutesica e o β-

cariofileno eacute descrito como anti-inflamatoacuterio bactericida e insetiacutefugo (VEIGA JUNIOR

PINTO 2002)

De acordo com Alencar (1982) e Pontes et al (2003) o oacuteleo de copaiacuteba em

termos bioloacutegicos eacute o produto da excreccedilatildeo ou desintoxicaccedilatildeo do organismo vegetal e

funciona como defesa da planta contra animais fungos e bacteacuterias

O oacuteleo natural de copaiacuteba apresenta variedade nos seus componentes

parecendo essa ser mais sensiacutevel a fatores abioacuteticos (como insetos e fungos) do que

agrave luminosidade e nutrientes Como produto florestal primaacuterio a exploraccedilatildeo do oacuteleo de

copaiacuteba apresenta algumas caracteriacutesticas originaacuterias de seu manejo que definem as

possibilidades de suas aplicaccedilotildees industriais e estabelecem o seu padratildeo de

qualidade para o mercado (TAPPIN et al 2004)

Vaacuterias marcas de oacuteleos estatildeo disponiacuteveis no mercado brasileiro e apresentam

bom potencial para reduzir custos e melhorar a e eficiecircncia nos sistemas de produccedilatildeo

18

3 MATERIAL E MEacuteTODOS

Os bioensaios foram conduzidos no Laboratoacuterio de Entomologia da

Universidade Federal do Acre ndash UFAC utilizando-se larvas de Spodoptera frugiperda

de 3ordm instar Criadas em temperatura controlada de 25 plusmn 05 ordmC umidade relativa de

70 plusmn 5 e foto-periacuteodo de 12 horas

31 OBTENCcedilAtildeO E CRIACcedilAtildeO DE S FRUGIPERDA

A colocircnia-estoque de S frugiperda foi estabelecida por meio de exemplares

provenientes do Centro de Pesquisa Agroflorestal do Acre (EMBRAPAAC) A criaccedilatildeo

dos insetos foi adaptada dos procedimentos adotados por Bavaresco et al (2002) Onde

individualizados 20 casais adultos em gaiolas de PVC com 30 cm de altura e 200 mm de

diacircmetro revestidas internamente com folhas de papel sulfite dispostas em pratos

plaacutesticos tambeacutem forrados com o mesmo papel e fechadas na extremidade superior com

tecido tipo tule preso com elaacutestico Os adultos alimentados com soluccedilatildeo de mel a 10 e

vitamina C fornecida por capilaridade atraveacutes de pedaccedilos de algodatildeo mantidos em

recipientes de vidro renovado a cada dois dias

As lagartas que se apresentavam em terceiro instar foram individualizadas em

recipientes de plaacutestico com furos na tampa (50 x 55 cm) contendo dieta artificial Kasten

Junior et al (1978) onde foram mantidas ateacute atingirem a fase de pupa Posteriormente

os adultos foram sexados (BUTT CANTU 1962) e apoacutes a emergecircncia dos adultos os

mesmos foram transferidos para as gaiolas de PVC

32 PREPARO DA DIETA

De acordo com Kasten Junior et al (1978) inicialmente o feijatildeo eacute cozido por

30 minutos dispensando-se toda aacutegua usada durante o seu cozimento posterior a isto

eacute batido no liquidificador por trecircs minutos juntamente com o aacutegar e 500 ml de aacutegua

destilada Esta mistura (feijatildeo + aacutegar + aacutegua) eacute passada para uma panela e o que

ficou nas paredes do liquidificador lavado usando 200 ml de aacutegua destilada e

depositado na panela esta eacute levada ao fogo mexendo sempre para que o conteuacutedo

natildeo grude ao fundo permanecendo durante trecircs minutos apoacutes fervura Em seguida

se junta no liquidificador o aacutecido ascoacuterbico aacutecido soacuterbico formol germe de trigo

levedura de cerveja metil parahidroxibenzoato soluccedilatildeo inibidora (84 ml de aacutecido

fosfoacuterico 836ml de aacutecido propiocircnico e 108 ml de aacutegua destilada) e 500 ml de aacutegua

destilada (Quadro 2)

19

QUADRO 2 - Componentes utilizados na confecccedilatildeo da dieta artificial

Componentes Quantidade

Aacutecido ascoacuterbico 51 g

Aacutecido soacuterbico 17 g

Aacutegar 150 g

Aacutegua destilada 1200 ml

Feijatildeo 16655 g

Formol (10) 5 ml

Geme de Trigo 792 g

Levedura de cerveja 507g

Metil parahidroxibenzoato (nipagin) 32 g

Soluccedilatildeo inibidora 5 ml

A mistura da panela deve ser colocada no liquidificador com os demais

componentes e batida durante trecircs minutos para sua homogeneizaccedilatildeo Logo em

seguida despeja-se a mistura em bandeja de alumiacutenio de 40 cm x 25 cm e 5 cm de

fundo previamente esterilizada (3 horas em estufa a 105 degC) e apoacutes o resfriamento

total da dieta a mesma ficou exposta no raio ultravioleta por 20 minutos A bandeja eacute

coberta com papel alumiacutenio tambeacutem esterilizado para evitar possiacuteveis

contaminaccedilotildees por fungos e bacteacuterias Esta dieta foi conservada em geladeira (sem

congelar) podendo ser utilizada em ateacute 10 dias sendo cortado em cubos de 50 g (15

cm x 10 cm)

33 INSETICIDAS

Foram selecionados seis inseticidas registrados para o controle de S

frugiperda na ANVISA (Agecircncia Nacional de Vigilacircncia Sanitaacuteria) conforme as

informaccedilotildees contidas na paacutegina do SIA (Sistema de Informaccedilotildees sobre Agrotoacutexicos)

sendo trecircs piretroacuteides dois organofosforados e um metil carbamato de oxina

QUADRO 3 ndash Inseticidas utilizados na pesquisa

Ingrediente ativo Grupo quiacutemico Dose comercial

Beta-cipermetrina Piretroacuteide 100 gL

Deltametrina Piretroacuteide 25 gL

Triazofoacutes Organofosforado 400 gL

Metomil Metilcarbamato de oxina 215 gL

Clorpirifoacutes Organofosforado 480 gL

Beta-ciflutrina Piretroacuteide 50 gL

20

34 MISTURA DO COPAIacuteBA E OacuteLEO MINERAL

O oacuteleo resina de copaiacuteba foi fornecido pela (COPERIACO ndash Cooperativa

Agroextrativista dos Produtores Rurais do Vale do Rio Iaco - Sena MadureiraAC) sendo

analisadas suas caracteriacutesticas fiacutesicas e quiacutemicas pela FUNTAC Fundaccedilatildeo de

Tecnologia do Estado do Acre

As Coletas das amostras foram realizadas na Cooperativa nos meses de

Agosto e Dezembro de 2011 pelos teacutecnicos da FUNTAC as amostras provenientes

das reservas Cazumbaacute-Iracema e Flona MacauatildeSena Madureira

Inicialmente foi realizada anaacutelise do Iacutendice de Acidez em seguida estas foram

misturadas de acordo com a proximidade no valor de Iacutendice de Acidez formando 4

lotes Estes lotes foram submetidos aos seguintes testes Iacutendice de Acidez (IA)

Iacutendice de Saponificaccedilatildeo (IS) Iacutendice de Eacutester (IE) Iacutendice de Refraccedilatildeo (IR)

Viscosidade Densidade e Cromatografia em Camada Fina (CCF)

O oacuteleo mineral utilizado foi o encontrado no mercado local composto por 756

gL (756 mv) de oacuteleo mineral e 97 gL (97 mv) de ingredientes inertes com a

formulaccedilatildeo de concentrado emulsionaacutevel

35 CURVAS DE CONCENTRACcedilAtildeO X MORTALIDADE

Foram realizados testes preliminares para obtenccedilatildeo curvas de

concentraccedilatildeo-mortalidade do oacuteleo de copaiacuteba e do oacuteleo mineral e de seis inseticidas

usados isoladamente assim obtenccedilatildeo dos intervalos de concentraccedilatildeo que

ocasionaram mortalidade do inseto desde proacuteximo a zero ateacute proacuteximo a 100 A faixa

de resposta do oacuteleo foi obtida a partir de 10 ml do oacuteleo de copaiacuteba submetido a

diluiccedilotildees sequenciais em acetona pa ateacute obtenccedilatildeo da concentraccedilatildeo de 1562 (v v-

1) e a faixa de resposta dos inseticidas foi obtida a partir de 25 ml do produto tambeacutem

submetido a diluiccedilotildees sequenciais em acetona pa ateacute obtenccedilatildeo da concentraccedilatildeo de

3125 Dentro desta ampla faixa de concentraccedilatildeo foram obtidas faixas mais estreitas

de respostas tanto para o oacuteleo quanto para os inseticidas e dentro destes intervalos

foram estabelecidas cinco concentraccedilotildees aleacutem de um controle realizado com o uso

de acetona que foram usadas nos bioensaios definitivos de curva de concentraccedilatildeo-

mortalidade e determinaccedilatildeo da concentraccedilatildeo e dose com probabilidade de causar

50 (CL50) de mortalidade para cada oacuteleo e cada inseticida seguindo a metodologia

descrita por Finney (1971)

21

36 BIOENSAIOS DE TOXICIDADE

A toxicidade dos oacuteleos dos inseticidas e da combinaccedilatildeo de ambos foi

determinada por meio de estimativas das concentraccedilotildees letais para 50 e 95 dos

insetos (CL50 e CL95) Para isso foram estabelecidas curvas concentraccedilatildeo-resposta

mediante bioensaios com concentraccedilotildees crescentes de cada oacuteleo e de cada

inseticida Os oacuteleos e os inseticidas foram diluiacutedos em acetona afim de se procederem

as curvas de concentraccedilatildeo-mortalidade A exposiccedilatildeo dos insetos aos produtos foi

realizada por contato atraveacutes de superfiacutecie contaminada onde lagartas de 3deg instar

foram individualizadas em placas de petri de contendo papel filtro impregnando com

os tratamentos utilizados Foram realizados testes preliminares para se estimar as

concentraccedilotildees miacutenimas e maacuteximas a serem utilizados nos bioensaios de

concentraccedilatildeo-resposta definitivos utilizando-se cinco concentraccedilotildees de cada

inseticida combinado com o oacuteleo de copaiacuteba e com oacuteleo mineral

A avaliaccedilatildeo da mortalidade foi realizada agraves 24 horas apoacutes o iniacutecio da

exposiccedilatildeo das lagartas ao substrato tratado As lagartas que natildeo apresentaram

qualquer movimento ao serem tocadas levemente com pincel foram consideradas

mortas O delineamento experimental utilizado foi inteiramente casualizado com 5

(cinco) tratamentos e 5 (cinco) repeticcedilotildees sendo cada repeticcedilatildeo composta por 10

(dez) larvas

Os dados foram corrigidos pela mortalidade da testemunha utilizando-se a

foacutermula de Abbott (1925) Posteriormente submetidos agrave anaacutelise de probit para gerar

as curvas de concentraccedilatildeo-mortalidade Os intervalos de confianccedila para as razotildees de

toxicidade (RTs) foram calculados conforme Robertson e Preisler (1992) e os valores

das concentraccedilotildees letais (TLs) foram considerados significativamente diferentes

(p005) onde os intervalos de confianccedila das RTs natildeo englobarem o valor 1


FILTRO)

Os bioensaios de concentraccedilatildeo-mortalidade foram realizados utilizando-se

larvas de S frugiperda em placas de Petri contendo papeis filtro impregnados com 02

ml das seguintes concentraccedilotildees do oacuteleo de copaiacuteba e oacuteleo mineral 100 75 50

25 e 125 625 3125 e 1562 (v v-1) Depois da evaporaccedilatildeo total do

solvente os papeacuteis filtro foram colocados nas placas de Petri que em seguida

receberam uma larva de S frugiperda

22

38 TESTES DE POTENCIALIZACcedilAtildeO

Foram realizados testes para verificar o efeito das misturas do oacuteleo de copaiacuteba

e do oacuteleo mineral com os inseticidas sinteacuteticos nas proporccedilotildees de 11 (CL25 + CL25)

sobre larvas de Spodoptera frugiperda Assim inicialmente foram realizados testes

preliminares para verificar a CL25 dos oacuteleos e dos inseticidas separadamente Apoacutes

obtenccedilatildeo destes resultados realizou-se as seguintes misturas T1 - Beta cipermetrina

+ oacuteleo de copaiacuteba T2 - deltametrina + oacuteleo de copaiacuteba T3 - triazofoacutes + oacuteleo de copaiacuteba

T4 - clorpirifoacutes + oacuteleo de copaiacuteba T5 - metomil + oacuteleo de copaiacuteba e T6 - beta ciflutrina

+ oacuteleo de copaiacuteba T1 - Beta cipermetrina + oacuteleo mineral T2 - deltametrina + oacuteleo

mineral T3 - triazofoacutes + mineral T4 - clorpirifoacutes + oacuteleo mineral T5 - metomil + oacuteleo

mineral e T6 - beta ciflutrina + oacuteleo mineral

A mortalidade foi avaliada apoacutes 24 horas A eficiecircncia dos tratamentos foi

determinada conforme foacutermula de Abbott (1925) Os dados foram submetidos agrave

anaacutelise de variacircncia e teste de Tukey (ple005)

39 TESTES DE SINERGISMO

A toxicidade do oacuteleo de copaiacuteba e do oacuteleo mineral foram determinadas atraveacutes

de associaccedilotildees com inseticidas utilizando-se concentraccedilotildees dos inseticidas que natildeo

afetam a mortalidade dos insetos

Doze experimentos foram realizados com os inseticidas Beta-cipermetrina

Deltametrina Triazofoacutes Clorpirifoacutes Metomil Beta-ciflutrina seis destes experimentos

com os inseticidas em misturas com oacuteleo de copaiacuteba e outros seis em misturas com

o oacuteleo mineral Para realizaccedilatildeo deste teste foi utilizado concentraccedilotildees dos oacuteleos que

mataram 99 e 1 dos insetos nos bioensaios preliminares para o oacuteleo de copaiacuteba

foi utilizada as seguintes porcentagens 25 125 625 3125 e 1562

misturada em 18 da dose comercial de cada inseticida Para o oacuteleo mineral 50 25

e 125 625 e 3125 tambeacutem misturados a 18 da dose comercial de cada

inseticida as quais foram calculadas sobre a quantidade de ingrediente ativo dos

inseticidas utilizados em cada concentraccedilatildeo

23

Os bioensaios foram executados seguindo o meacutetodo recomendado pela FAO

(1974) com algumas modificaccedilotildees para a espeacutecie em estudo em sala climatizada

mantida a 25 plusmn 05ordmC e 65 plusmn 5 de UR As larvas foram submetidas a cinco

tratamentos com cada inseticida e um controle sem inseticida Os inseticidas em

mistura com os oacuteleos foram diluiacutedos em acetona PA Cada mistura foi testada sobre

papel filtro 55 cm de diacircmetro impregnado com cinco concentraccedilotildees onde era

aplicado com pipetador 02 ml das concentraccedilotildees colocado em placas de Petri em

quatro repeticcedilotildees Apoacutes a evaporaccedilatildeo do solvente uma larva natildeo sexada de terceiro

instar era colocada em cada placa A avaliaccedilatildeo da mortalidade foi feita pela contagem

do nuacutemero de insetos vivos e mortos 24 h apoacutes o tratamento considerando-se mortos

os insetos que natildeo apresentavam movimento ao serem tocados levemente com

pincel

Os dados foram corrigidos pela mortalidade da testemunha conforme a





(p005) onde os intervalos de confianccedila das RTs natildeo englobarem o valor 1 Razatildeo

de sinergismo (RS) eacute o resultado da CL50 do oacuteleo CL50 do oacuteleo + inseticida

24

4 RESULTADOS E DISCUSSAtildeO

Os resultados das curvas de concentraccedilatildeo mortalidade das populaccedilotildees de S

frugiperda expostas aos inseticidas sinteacuteticos satildeo apresentados na Tabela 1 Estas

curvas foram utilizadas para identificar a toxicidade dos inseticidas para as larvas de

S frugiperda O inseticida deltametrina foi o mais toacutexico para os insetos necessitando

uma menor quantidade de produto para causar mortalidade Por outro lado o

clorpirifoacutes foi o princiacutepio que apresentou menor toxicidade necessitando maior

quantidade do produto para garantir a mortalidade dos insetos Os inseticidas

utilizados nesta investigaccedilatildeo satildeo amplamente utilizados no Brasil para o controle de

S frugiperda O grupo dos piretroacuteides como eacute o caso da deltametrina apresenta

ampla utilizaccedilatildeo na agricultura sendo que em trabalho de levantamento de inseticidas

realizado por Valicente et al (2004) nas lavouras produtoras de milho concluiu-se que

666 dos produtores amostrados utilizavam inseticidas do grupo das benzoilureacuteias

222 usavam piretroacuteides e 111 utilizavam carbamatos para controlar S frugiperda

Nas concentraccedilotildees utilizadas a partir da dose comercial em todos os

inseticidas houve mortalidade de 100 dos insetos indicando a ausecircncia de

resistecircncia na populaccedilatildeo testada sendo no grupo dos piretroacuteides a maior toxicidade

encontrada assim utilizando as menores dosagens para exercerem sua accedilatildeo Os

piretroacuteides atualmente apresentam baixa toxicidade em mamiacuteferos baixo impacto

ambiental satildeo efetivos contra um largo espectro de insetos e satildeo necessaacuterias baixas

quantidades para exercer sua accedilatildeo inseticida (NARAHASHI 1996 QUEIROZ 2001)

25

TABELA 1 - Toxicidade relativa de inseticidas sinteacuteticos para Spodoptera frugiperda

1EPM=Erro padratildeo da meacutedia CL=Concentraccedilatildeo letal IF 95=Intervalo fiducial a 95 de probabilidade IC 95=Intervalo de confianccedila a 95 de probabilidade RT=Razatildeo de toxicidade para CL50 e CL95 χ2=Qui-quadrado p=Probabilidade

Inseticida Grupo quiacutemico Inclinaccedilatildeo

EPM1 DL50 (IF 95) mg L-1 RT (IC 95) CL50 χ2 P

Deltametrina Piretroacuteide 522075 371 (321-428) - 104 031

Betacifutrina Piretroacuteide 316044 679 (568-841) 183 320 036

Betacipermetrina Piretroacuteide 170049 3185 (2307-6552) 858 113 028

Metomil Metilcarbamato

de oxima 368043 8973 (7658-10475) 2418 306 038

Triazofoacutes Organofosforado 491082 14307 (12091-17267) 3856 404 013

Clorpirifoacutes Organofosforado 219048 46263 (32310-99215) 12468 147 048

26

Houve diferenccedila estatiacutestica entre os inseticidas e as misturas tanto com

o oacuteleo de copaiacuteba (F518=28361 plt001) como para o oacuteleo mineral (F518=35473

plt001) (Tabela 2)

Os inseticidas triazifoacutes clorpirifoacutes metomil e betacipermetrina natildeo

diferiram estatisticamente entre si quando diluiacutedos a uma concentraccedilatildeo de 25

apresentando mortalidade superior aos inseticidas betacifutrina e deltametrina

Observa-se efeito aditivo quando uma mistura eacute igual agrave soma da toxicidade

individual dos compostos logo se observa que a mistura do oacuteleo de copaiacuteba e

oacuteleo mineral com os inseticidas metomil e betacipermetrina apresentaram este

efeito

A reduccedilatildeo da quantidade de produto aplicada eacute importante natildeo soacute

economicamente mas tambeacutem devido a questotildees ambientais pois uma

concentraccedilatildeo de 25 de produto e de oacuteleo atingiu mortalidade de ateacute 100

(Tabela 2) Busato (2006) e seus colaboradores em estudos com inseticidas

verificou que o uso de clorpirifoacutes (inseticida neurotoacutexico) mostrou-se mais

eficientes no controle das lagartas de 3ordm iacutenstar dos bioacutetipos milho e arroz de S

frugiperda

TABELA 2 - Efeito das misturas do oacuteleo de copaiacuteba e do oacuteleo mineral com os inseticidas sinteacuteticos nas proporccedilotildees de 11 (CL25 + CL25) sobre larvas de Spodoptera frugiperda

Inseticidas Mortalidade () plusmn EPP

Oacuteleo de copaiacuteba Oacuteleo mineral

Triazofoacutes 1000 plusmn 000 a(1) 1000plusmn 000 a

Clorpirifoacutes 1000 plusmn 000 a 1000 plusmn 000 a

Metomil 950 plusmn 288 a 1000 plusmn 00 a

Betacipermetrina 950 plusmn 288 a 975 plusmn 250 a

Betacifutrina 325 plusmn 478 b 375 plusmn 250 b

Deltametrina 00 plusmn 000 c 325 plusmn 250 b

(1) Meacutedias seguidas de mesma letra natildeo diferem estatisticamente entre si pelo Teste de Tukey ao niacutevel de 5 de probabilidade

A deltamentrina quando misturada ao oacuteleo de copaiacuteba ambos a 25 foi

ineficiente na mortalidade de lagartas de 3ordm instar demostrando assim um efeito

antagocircnico enquanto a mistura entre deltametrina e oacuteleo mineral a 25

apresentou mortalidade estatisticamente igual ao inseticida betacipermetrina De

modo geral o oacuteleo mineral apresenta em valores brutos maiores taxas de

27

mortalidade quando comparadas ao oacuteleo de copaiacuteba

A CL50 do oacuteleo de copaiacuteba separadamente foi de 536 mg L-1 Por outro

lado quando misturado com os inseticidas deltametrina betacifutrina

betacipermetrina metomil e triazofoacutes apresentam respectivamente CL50 de 276

174 171 182 192 (Tabela 3)

28

TABELA 3 - Toxicidade das misturas do oacuteleo de copaiacuteba com os inseticidas sinteacuteticos para Spodoptera frugiperda

1EPM=Erro padratildeo da meacutedia CL=Concentraccedilatildeo letal IF 95=Intervalo fiducial a 95 de probabilidade RS=Razatildeo de sinergismo para CL50 χ2=Qui-quadrado P=Probabilidade

Mistura Inclinaccedilatildeo EPM1 CL50 (IF 95) mg L-1 RS (CL50) χ2 P

Oacuteleo de copaiacuteba 471069 536 (465-629) - 394 013

Oacuteleo de copaiacuteba + Deltametrina 300042 276 (222-333) 194 571 012

Oacuteleo de copaiacuteba + Betacifutrina 306038 174 (138-214) 308 572 022

Oacuteleo de copaiacuteba + Betacipermetrina 265031 171 (096-143) 313 719 012

Oacuteleo de copaiacuteba + Metomil 368049 183 (151-221) 292 203 036

Oacuteleo de copaiacuteba + Triazofoacutes 365049 192 (161-229) 279 399 013

29

Em geral foram necessaacuterias menores quantidades do oacuteleo de copaiacuteba para

matar os insetos quando adicionaram-se os inseticidas agraves misturas Os resultados

indicam que o oacuteleo de copaiacuteba foi sinergisado por todos os inseticidas uma vez que

quantidades de inseticidas natildeo deleteacuterias aumentou a toxicidade do oacuteleo de copaiacuteba

Observa-se que a deltametrina foi o inseticida que promoveu o menor efeito sinergico

entre os produtos testados (Figura 1)

Figura 1 - Curvas de concentraccedilatildeo resposta para o oacuteleo de copaiacuteba e as misturas com os inseticidas deltametrina betacipermetrina metomil betacifutrina e triazofoacutes

A CL50 do oacuteleo mineral separadamente foi de 3867 mg L-1 Quando misturada

aos inseticidas deltametrina betacifutrina betacipermetrina metomil e triazofoacutes

apresentam respectivamente CL50 de 2513 1538 206 276 287 (Tabela 4)

Em trabalhos realizados por Medeiros (2001) verificou-se tendecircncia de

aumento da eficiecircncia de controle de todos os tratamentos associados ao oacuteleo

mineral destacando-se os inseticidas betaciflutrina (6857) quando aplicados

isoladamente a eficiecircncia de controle foi de 5130 a combinaccedilatildeo de methomyl com

oacuteleo mineral natildeo resultou em grande acreacutescimo na eficiecircncia de controle

30

TABELA 4 - Toxicidade das misturas do oacuteleo mineral com os inseticidas sinteacuteticos para Spodoptera frugiperda



Oacuteleo mineral 251037 3867 (3119-4839) - 388 014

Oacuteleo mineral + Deltametrina 259049 2513 (2009-3413) 153 160 044

Oacuteleo mineral + Betacifutrina 170024 1527 (1176-2025) 253 506 016

Oacuteleo mineral + Betacipermetrina 111015 206 (122-328) 1877 443 034

Oacuteleo mineral + Metomil 343074 276 (118-349) 1401 276 025

Oacuteleo mineral + Triazofoacutes 112015 287 (181-416) 1347 895 011

31

Dentre os inseticidas as misturas com betacifutrina e betacipermetrina foram

as que apresentaram maiores efeitos sinergicos sendo assim as que indicam

menores quantidades de produtos quiacutemicos a serem aplicadas As misturas do oacuteleo

mineral com os inseticidas tambeacutem apresentaram razotildees sinergicas sendo maiores

para a betacipermetrina e metomil indicando assim potencial para reduccedilatildeo da

quantidade aplicada do produto (Tabela 4)

A razatildeo de sinergismo do oacuteleo mineral foi superior aos valores observados

nas misturas com oacuteleo de copaiacuteba O oacuteleo minral eacute um produto amplamente testado e

com efeito jaacute comprovado da accedilatildeo inseticida do produto enquanto o oacuteleo de copaiacuteba

eacute um produto relativamento pouco testado e com grande variabilidade de suas

propriedades quiacutemicas Como produto florestal primaacuterio a exploraccedilatildeo do oacuteleo de

copaiacuteba apresenta algumas caracteriacutesticas originaacuterias de seu manejo que vatildeo definir

em uacuteltima instacircncia as possibilidades de suas aplicaccedilotildees industriais e portanto

estabelecer o seu padratildeo de qualidade para o mercado A principal delas refere-se agrave

eventual mistura dos oacuteleos de espeacutecies botacircnicas variadas ou ainda de espeacutecimes

de idades e locais distintos (TAPPIN et al 2004) dificultando uma padronizaccedilatildeo de

suas caracteriacutesticas fiacutesico-quiacutemicas

O oacuteleo mineral como alternativa inseticida apontou mortalidade proacutexima a

100 (FIGURA 2)

Assim de acordo com os dados observado tanto o oacuteleo mineral quanto o oacuteleo

de copaiacuteba apresentaram efeitos sineacutergicos sendo que a mistura de dois produtos

ou mais sejam agrotoacutexicos ou demais produtos podem ocasionar trecircs efeitos aditivo

onde o efeito da aplicaccedilatildeo da mistura seraacute semelhante ao da aplicaccedilatildeo dos produtos

individualmente ou seja um produto natildeo interfere na eficaacutecia do outro sineacutergico o

efeito da aplicaccedilatildeo da mistura seraacute superior ao da aplicaccedilatildeo dos produtos

individualmente portanto um produto melhora a eficaacutecia do outro antagocircnico o efeito

da aplicaccedilatildeo da mistura seraacute inferior ao da aplicaccedilatildeo dos produtos individualmente

logo um produto piora a eficaacutecia do outro (QUEIROZ 2008)

32

Figura 2 - Curvas de concentraccedilatildeo resposta para o oacuteleo de mineral e as misturas com os inseticidas deltametrina betacipermetrina metomil betacifutrina e triazofoacutes

A utilizaccedilatildeo do oacuteleo de copaiacuteba isoladamente se mostrou eficaz no controle

de S frugiperda demonstrando poder inseticida nos testes preliminares (pgt005)

onde com 25 da concentraccedilatildeo do produto houve 99 de mortalidade Freire (2006)

e seus colaboradores verificaram a accedilatildeo repelente do oacuteleo de copaiacuteba demonstrando

ser boa alternativa para combater as infestaccedilotildees dos indiviacuteduos adultos de foriacutedeos

quando utilizados nas superfiacutecies das colmeias

De acordo com Oliveira et al 2007 emprego de substacircncias extraiacutedas de

plantas silvestres com poder inseticida apresentam vantagens se comparada aos

sinteacuteticos pois satildeo renovaacuteveis e facilmente degradaacuteveis assim natildeo ocasionando

contaminaccedilatildeo ambiental Mendonccedila e seus colaboradores (2007) descrevem que os

oacuteleos minerais e os oacuteleos vegetais possuem amplo espectro de uso sendo utilizados

isoladamente tanto no controle de insetos e fungos quanto como adjuvantes

adicionados agraves caldas de pulverizaccedilotildees Adicionados aos inseticidas favorecem

principalmente o controle de cochonilhas e aacutecaros De forma similar auxiliam no

controle do fungo causador da sigatoka-negra (Mycosphaerella fijiensis Morelet) na

cultura da banana quando associados aos fungicidas bem como no controle de

plantas daninhas em misturas aos herbicidas aplicados em poacutes-emergecircncia

(MENDONCcedilA et al 2007)

33

O oacuteleo mineral apresentou efeito inseticida bem como efeito sineacutergico

corroborando com os trabalhos de RAE et al (2000) que durante trecircs anos (1994-96)

na China observaram que trecircs diferentes formulaccedilotildees de oacuteleo mineral apresentaram

eficiente controle de Parlatoria pergandii Comstock (Hemiptera Diaspididae) aacutecaro-

vermelho P ulmi mosca-branca Aleurocanthus spiniferus (Quaint) (Hemiptera

Aleyrodidae) aacutecaro-da-falsa-ferrugem P oleivora e cochonilha-vermelha A aurantii

aleacutem disso Hicke (1996 1998) em estudos com cochonilha preconiza o uso de oacuteleo

mineral associado aos inseticidas quiacutemicos por este proporcionar uma peliacutecula

impermeaacutevel ao ar em torno da carapaccedila do inseto causando a morte por asfixia

34

5 CONCLUSOtildeES

1 - O oacuteleo mineral e o oacuteleo de copaiacuteba apresentam efeitos sineacutergicos entre as

misturas com os inseticidas deltametrina beta-ciflutrina beta-cipermetrina metomil

triazofoacutes e clorpirifoacutes

2 - As misturas do oacuteleo de copaiacuteba com betacifutrina e betacipermetrina

apresentam as maiores razotildees sineacutergicas logo necessitaram de menores

concentraccedilotildees nas misturas para promover o controle eficiente de S frugiperda

3 - As misturas do oacuteleo mineral com os inseticidas betacifutrina metomil e

betacipermetrina apresentam as maiores razotildees sineacutergicas logo necessitaram de

menores concentraccedilotildees nas misturas para promover o controle eficiente de S

frugiperda

4 - Haacute efeito aditivo na mistura do oacuteleo de copaiacuteba e oacuteleo mineral com os

inseticidas metomil e betacipermetrina

35

REFEREcircNCIAS

ABBOTT W S A A method of computing the effectiveness of an insecticide Journal of Economic Entomology Lanham v 18 n 2 p 265-267 Apr 1925

AGRIANUAL Anuaacuterio de agricultura brasileira Satildeo Paulo FNP Consultoria e Comeacutercio p 363-388 2012

ALENCAR J C Estudos silviculturais de uma populaccedilatildeo natural de Copaifera multijuga Hayne-Leguminosae na Amazocircnia Central 2 - Produccedilatildeo de oacuteleo-resina Acta Amazocircnica Manaus v 12 n 1 p 75-89 janmar 1982

ARAUacuteJO JUacuteNIOR F A de BRAZ M N NETO O G da R COSTA F de A BRITO M V H Efeito do oacuteleo de copaiacuteba nas aminotransferases de ratos submetidos agrave isquemia e reperfusatildeo hepaacutetica com e sem preacute-condicionamento isquecircmico Acta Ciruacutergica Brasileira Satildeo Paulo v 20 n 1 p 93-99 janfev 2005

BAPTISTA R de F F Efeitos cardiovasculares da exposiccedilatildeo preacute-natal agrave permetrina isoladamente ou em associaccedilatildeo agrave desnutriccedilatildeo intra-uterina em ratos adultos e o comportamento materno nestas condiccedilotildees 2011 83 f Dissertaccedilatildeo (Mestrado em Ciecircncias Bioloacutegicas) - Instituto de Biociecircncias da Universidade Estadual Paulista Juacutelio de Mesquita Filho Botucatu 2011

BAVARESCO A GARCIA M S GRUumlTZMACHER A D J FORESTI RINGENBERG R Biologia e exigecircncias teacutermicas de Spodoptera cosmioides (Walk) (Lepidoptera Noctuidae) Neotropical Entomology Londrina v 31 n 1 p 49-54 janmar 2002

BEATTIE G A C LIU Z M WATSON D M CLIFT A D JIANG L Evaluation of petroleumspray oils and polysaccharides for control of Phyllocnistis citrella Stainton (Lepidoptera Gracillaridae) Journal of the Australian Entomological Society v 34 p349-353 Jun 1995

BERTELS A Estudos da influecircncia da umidade sobre a dinacircmica de flutuaccedilatildeo de lepidoacutepteros pragas do milho Pesquisa Agropecuaacuteria Brasileira Brasiacutelia DF v 5 n 1 p 67-79 outdez 1970

BIANCO R R Pragas e seu controle In FUNDACcedilAtildeO INSTITUTO AGRONOcircMICO DO PARANAacute O milho no paranaacute Londrina IAPAR 1991 p 185-221 (Circular 29)

BRINDLEY W A SELIM A Synergism and antagonism in the analysis of insecticide resistance Environmental Entomology United States v 13 n 2 p 348-354 Apr 1984

BRITO A R S Extratos de Cymbopogon nardus (L) rendle sobre o parasitoacuteide de ovos Trichogramma pretiosum Riley (Hymenoptera trichogrammatidae) 2009 71 f Dissertaccedilatildeo (Mestrado em Produccedilatildeo Vegetal) ndash Universidade Estadual de Montes Claros Minas Gerais 2009

BUSATO G R GRUumlTZMACHER A D GARCIA M S ZOTTI M J NOumlRNBERG S D MAGALHAtildeES T R MAGALHAtildeES J DE B Susceptibilidade de lagartas dos bioacutetipos milho e arroz de Spodoptera frugiperda (JE Smith 1797) (Lepidoptera Noctuidae) a inseticidas com diferentes modos de accedilatildeo Ciecircncia Rural Santa Maria

36

v 36 n 1 p 15-20 janfev 2006

BUTT B A CANTU E Sex determination of lepidopterous pupae Washington United States Department of Agriculture (USDA) Agricultural Research Service 1962

CARVALHO A O R Pragas e seu controle In FUNDACcedilAtildeO INSTITUTO AGRONOcircMICO DO PARANAacute O milho no Paranaacute Londrina IAPAR 1982 p 141-148 (Circular 68)

CARVALHO E V GONCcedilALVES A H AFFEacuteRRI F S DOTT M A PELUZIO J M Influecircncia da lagarta-do-cartucho (Spodoptera frugiperda J E Smith) sobre hiacutebridos de milho no sul do Tocantins ndash Brasil Revista Verde Mossoroacute v 5 n 5 p 152-157 dez 2010

CARVALHO J C T Fitoteraacutepicos Anti-inflamatoacuterios (aspectos quiacutemicos farmacoloacutegicos e aplicaccedilotildees terapecircuticas) 1ordf ed Satildeo Paulo Tecmedd Editora v 1 2004 480 p

CASCON V Copaiacuteba - Copaifera spp In CARVALHO J C T Fitoteraacutepicos anti-inflamatoacuterios aspectos quiacutemicos farmacoloacutegicos e aplicaccedilotildees terapecircuticas Ribeiratildeo Preto Tecmedd 2004 480p

CASIDA J E Mixed-function oxidase involvement in the biochemistry of insecticide synergists Journal of Agricultural and Food Chemistry United States v 18 n 5 p 753-72 SeptOct 1970

COPPING L G MENN J J Biopesticidas a review of their action applications and efficacy Pest Management Science London v 56 n 2 p 651-676 Jun 2000

COSTA da G J MARINHO S de T J PEREIRA A C de R LEDO S da J F MORAES S de N R Adaptabilidade e estabilidade da produccedilatildeo de cultivares de milho recomendadas para o Estado do Acre Ciecircncia e Agrotecnologia Lavras v 23 n 1 p 7-11 janmar 1999

CRUZ I A lagarta-do-cartucho na cultura do milho Sete Lagoas Embrapa Milho e Sorgo 1995 (Circular teacutecnica 21)

CRUZ I Controle bioloacutegico em manejo integrado de pragas In PARRA JRP BOTELHO PSM CORREA-FERREIRA BS BENTO JMS (Ed) Controle bioloacutegico no Brasil parasitoacuteides e predadores Satildeo Paulo Manole 2002 p 543-570

CRUZ I Manejo integrado da lagarta-do-cartucho do milho In SEMINAacuteRIO SOBRE A CULTURA DO MILHO ldquoSAFRINHArdquo 4 1997 Campinas Anais Campinas IACCDV 1997 p189-195

CRUZ I MONTEIRO M A R Controle bioloacutegico da lagarta do cartucho do milho Spodoptera frugiperda utilizando o parasitoacuteide Trichogramma pretiosum Sete Lagoas Embrapa Milho e Sorgo 2004 (Comunicado teacutecnico 98)

CRUZ I TURPIN F T Efeito de Spodoptera frugiperda em diferentes estaacutegios de crescimento da cultura do milho Pesquisa Agropecuaacuteria Brasileira Brasiacutelia DF v 17 n 3 p 355-359 jun 1982

37

ENAN E Insecticidal activity of essential oils octopaminergic sites of action Comparetive Biochemistry and Physiology New York v 130 p 325-337 Nov 2001

FAO Faostat database results Maiores produtores de milho Disponiacutevel em lthttpfaostatfaoorgsite339defaultaspxgt Acesso em 01 nov 2012

FAO Recommended methods for the detection and measurement of resistance of agricultural pest to pesticides Tentative method for adults of some major beetle pest of stored cereals with malathion or lindane FAO Method Nordm 15 FAO Plant Protection Bulletin n 22 p 127ndash137 1974

FARIA A B de C A poliacutetica de educaccedilatildeo ambiental para o ensino em engenharia florestal Ambiecircncia - Revista do Setor de Ciecircncias Agraacuterias e Ambientais Guarapuava v 3 n 3 p 385-393 setdez 2007

FARIA A B de C Revisatildeo sobre alguns grupos de inseticidas utilizados no manejo integrado de pragas florestais Ambiecircncia - Revista do Setor de Ciecircncias Agraacuterias e Ambientais Guarapuava v 5 n 2 p 345 ndash 358 maioago 2009

FERRAZ M C V D Determinaccedilatildeo das exigecircncias teacutecnicas de Spodoptera frugiperda (J E Smith 1797) (Lepidoptera Noctuidae) em cultura de milho 1982 81 f Dissertaccedilatildeo (Mestrado em Entomologia) - Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz Piracicaba 1982

FINNEY G L FISHER T W Culture of entomophagous insects and their hosts In DEBACH P SCHLINGER Biological Control of Insect Pests and Weeds London Chapman and Hall Ed by P DEBACH p 328-355 1964

FLETCHER T B Annotated list of Indian crop pests In FLETCHER T B (ed) Proceedings of the third entomological meeting Pusa Calcutta Government Printer p 33-313 1919

FONSECA F L da MANFREDI-COIMBRA S FORESTI J KOVALESKI A Efeito de dietas artificiais para a alimentaccedilatildeo de adultos de Bonagota cranaodes (Meyrick) (Lepidoptera Tortricidae) em laboratoacuterio Cienc Rural Santa Maria v 35 n6 p 1229-1233 novdez 2005

FRANCISCO S G Uso do oacuteleo de copaiacuteba (Copaifera officinalis) em inflamaccedilatildeo ginecoloacutegica Femina v33 n2 p89-93 fev 2005

FREIRE D da C B BRITO FILHA C R da C CARVALHO ZILSE G A Efeito dos oacuteleos vegetais de andiroba (Carapa sp) e copaiacuteba (Copaifera sp) sobre foriacutedeo pragas de colmeacuteias (Diptera Phoridae) na Amazocircnia central Acta Amazocircnica Manaus v 36 n 3 p 365-368 dez 2006

GALLO D NAKANO O SILVEIRA NETO S CARVALHO R P L BAPTISTA G C D BERTI FILHO E LI PARRA J R P ZUCCHI R A ALVES S B VENDRAMIM J D Manual de entomologia agriacutecola 2 ed Satildeo Paulo Agronocircmica Ceres 2002

GARCIA L C Avaliaccedilatildeo de tecnologias de aplicaccedilatildeo de nematoacuteides entomopatogecircnicos visando o controle de Spodoptera frugiperda (JE Smith 1797) (Lepidoptera Noctuidae) na cultura do milho 2006 63 f Tese (Doutorado

38

em Agronomia Proteccedilatildeo de Plantas) ndash Faculdade de Ciecircncias Agronocircmica Universidade Estadual Paulista Botucatu 2006

GOULART S M QUEIROZ M E L R NEVES A A QUEIROZ J H ALVES I C Extraccedilatildeo e anaacutelise de piretroacuteides em leite In REUNIAtildeO ANUAL DA SBQ 29 e CONGRESSO LATINO AMERICANO DE QUIacuteMICA 26 2004 Salvador Anais Bahia 2004

HEMINGWAY J The molecular basis of two contrasting metabolic mechanisms of insecticide resistance Insect Biochemistry and Molecular Biology v 30 n 11 p 1009-1015 Nov 2000

HICKEL E R Pragas da videira In BRAGA SOBRINHO R CARDOSO J E FREIRE F C O (Eds) Pragas de fruteiras tropicais de importacircncia agroindustrial Brasiacutelia Embrapa-SPI Fortaleza Embrapa-CNPAT 1998 p191-194

HICKEL ER Pragas da videira e seu controle no Estado de Santa Catarina Florianoacutepolis EPAGRI 1996 52p

ISMAN M B Plant essential oils for pest and disease management Crop Protection Guilford v 19 p 603-608 Sep 2000

JOHNSON WT Horticultural oils Journal of Environmental Horticulture v 3 p188-191 Dec 1985

KASTEN-JUNIOR P PRECETTI A A C M PARRA J R P Dados bioloacutegicos comparativos de Spodoptera frugiperda (JE Smith 1797) em duas dietas artificiais e substrato natural Revista de Agricultura Piracicaba v 53 n 12 p 68-78 1978

KNIPLING E F Regional management of the fall armyworm - a realistic approch Florida Entomologist Gainesville v 63 n 4 p 468-480 Dec 1980

KOGAN M Criaccedilatildeo de insetos bases nutricionais e aplicaccedilatildeo em programas de manejo de pragas p 45-75 In (Congresso Brasileiro de Entomologia) 6 Campinas 1980 Anais Campinas Fundaccedilatildeo Cargill p 322 1980

LANGENHEIM JH FEIBERT EB Leaf resin variation in Copaifera langsdorfii relation to irradiance and herbivory Phytochemistry Santa Cruz v 27 n 8 p 2527-32 1988

LEITE A ALECHANDRE A RIGAMONTE-AZEVEDO C CAMPOS C A OLIVEIRA A Recomendaccedilotildees para o manejo sustentaacutevel do oacuteleo de copaiacuteba Rio Branco UFACSEFE 2001 38 p

LIMA M P L OLIVEIRA J V MARQUES E J Manejo da lagarta-do-cartucho em milho com formulaccedilotildees de nim e Bacillus thuringiensis subsp aizawai Revista Ciecircncia Rural Santa Maria v 39 n 4 p1227-1230 jul 2009

LORENZI H Aacutervores Brasileiras manual de identificaccedilatildeo e cultivo de plantas arboacutereas nativas do Brasil Satildeo Paulo Nova Odessa 1992

LORINI I GALLEY DJ Effect of the synergists piperonyl butoxide and DEF in deltamethrin resistance strains of Rhyzopertha dominica (F) (Coleoptera

39

Bostrychidae) Anais da Sociedade Entomoloacutegica do Brasil v29 p749-755 Dec 2000

MAPA - Ministeacuterio da Agricultura Pecuaacuteria e Abastecimento Disponiacutevel em lthttpagrofitagriculturagovbragrofit_consprincipal_agrofit_cons2011 Acesso em 26 dez 2012

MARICONI F A Inseticidas e seu emprego no combate agraves pragas 2 ed Satildeo Paulo Agronocircmica Ceres 1963

MENDONCcedilA C G de RAETANO C G MENDONCcedilA C G de Tensatildeo superficial estaacutetica de soluccedilotildees aquosas com oacuteleos minerais e vegetais utilizados na agricultura Engenharia Agriacutecola Jaboticabal v 27 nuacutemero sps p 16-23 jan 2007

MIDIO A F SILVA E S Inseticidas acaricidas organofosforados e carbamatos Satildeo Paulo Roca 1995

NARAHASHI T Neuronal ion channel as the target sites of insecticides Pharmacology Toxicology Chicago v79 n1 p1-14 Jul 1996

OLIVEIRA ECP LAMEIRA O A ZOGHBI M G B Identificaccedilatildeo da eacutepoca de coleta do oacuteleo-resina de copaiacuteba (Copaifera spp) no municiacutepio de Moju-PA Revista Brasileira de Plantas medicinais Botucatu v 8 n 3 p14-23 dez 2006

OLIVEIRA M S S ROEL A R ARRUDA E J MARQUES A S Eficiecircncia de produtos vegetais no controle da lagarta-do-cartucho-do-milho Spodoptera frugiperda (JESmith 1797) (Lepidoptera Noctuidae) Ciecircncia e Agrotecnologia Lavras v 31 n 2 p 326-331 marabr 2007

OLIVEIRA U D de MARINS de J F DE J F CHIUCHETTA S J R Avaliaccedilatildeo do ciclo celular de Aspergillus nidulansexposto ao extrato da planta Copaifera officinalis L Revista Sauacutede e Biologia Campo Mouratildeo v1 n2 p42-7 jul dez 2005

OPPENOORTH FJ Biochemistry and genetics of insecticide resistance In KERKUT GA GILBERT LI Comprehensive insect physiology biochemistry and pharmacology Oxford Pergamon Press United Kingdom p731-773 1985

PARRA J R P BOTELHO P S M FERREIRA B S C BENTO J M S 2002 Controle Bioloacutegico no Brasil Parasitoides e Predadores 2002 626 p Disponiacutevel emlthttpbooksgooglecombrbookshl=enamplr=ampid=E3ePKui6QkCampoi=fndamppg=PA19ampdq=Controle+BiolC3B3gico+no+Brasil+Parasitoides+e+Predadoresampots=69U2HE4dBampsig=f8_iwAjcGQLOanjcpLPcKaR1X58v=onepageampq=Controle20BiolC3B3gico20no20Brasil3A20Parasitoides20e20Predadoresampf=false

PARRA J R P Consumo e utilizaccedilatildeo de alimento por insetos p 9-65 In PANIZZI A R PARRA JRP (eds) Ecologia nutricional de insetos e suas implicaccedilotildees no manejo de pragas Satildeo Paulo Manole 359 p 1991

PARRA J R P Teacutecnicas de criaccedilatildeo de Anagasta kuehniella hospedeiro alternativo para produccedilatildeo de Trichogramma p 121-150 In Parra JRP amp RA Zucchi (eds) Trichogrammae o controle bioloacutegico aplicado Piracicaba FEALQ p 324 1998

PARRA J R P Teacutecnicas de criaccedilatildeo de insetos para programas de controle

40

bioloacutegico Piracicaba FEALQ p 134 2001

PINTO A C BRAGA W F REZENDE C M GARRIDO F M S VEIGA JUNIOR V F BERGTER L PATITUCCI M L ANTUNES O A C Separation of acid diterpenes of Copaifera cearensisHuber ex Ducke by flash cromatography using potassium hidroxide impregnated siacutelica gel Journal Brazilian Chemical Society Satildeo Paulo v 11 n 4 p 355-60 JulyAug 2000

PONTES A B CORREIA D Z COUTINHO M S MOTHEacute C G Emulsatildeo dermatoloacutegica a base de copaiacuteba Revista Analytica Rio de janeiro n 7 p 36-42 outnov 2003

QUEIROZ A A MARTINS J A S CUNHA J P A R da Adjuvantes e qualidade da aacutegua na aplicaccedilatildeo de agrotoacutexicos Bioscience Journal Uberlacircndia v 24 n 4 p 8-19 outdec 2008

QUEIROZ S C N COLLINS C H JARDIM I C S F Meacutetodos de extraccedilatildeo eou concentraccedilatildeo de compostos encontrados em fluidos bioloacutegicos para posterior determinaccedilatildeo cromatograacutefica Quiacutemica Nova Satildeo Paulo v 24 n 1 p 68-76 janfev 2001

RAE D J LIANG W G WATSON D M BEATTIE G A C HUANG M D Evaluation of petroleum spray oils for control of the Asian citrus psylla Diaphorina citri (Kuwayama) (Hemiptera Psyllidae) in China International Journal of Pest Management v 43 n 1 p71-75 Jan 1997

RAE D J WATSON D M HUANG M D CEN Y J WANG B Z BEATTIE G A C LIANG W G TAN BL LIU D G Efficacy and phytotoxicity of multiple petroleum oil sprays on sweet orange (Citrus sinensis L) and pummelo (C grandis L) in southern China International Journal of Pest Management v 46 n 2 p 125-140 2000

RAFFA K F PRIESTER T M Synergists as research tools and control agents in agriculture Journal of Agricultural Entomology United States v 2 n 1 p 27-45 Jan 1985

RAMOS M F S Desenvolvimento de microcaacutepsulas contendo a fraccedilatildeo volaacutetil de copaiacuteba por spray-drying estudo de estabilidade e avaliaccedilatildeo farmacoloacutegica 2006 132p Tese (Doutorado em Ciecircncias Farmacecircuticas) - Universidade de Satildeo Paulo Ribeiratildeo Preto 2006

RIGAMONTE AZEVEDO O C WADT P G S WADT L H de O Potencial de produccedilatildeo de oacuteleo-resina de copaiacuteba (Copaifera sp) de populaccedilotildees naturais do sudoeste da Amazocircnia Revista Aacutervore Viccedilosa v 30 n 4 p 583-91 2006

ROBERTSON J L PREISLER H K Pesticide bioassays with Arthropods Boca Raton Florida CRC Press 1992 127p

RODRIGUES J C V CHILDERS C C Oacuteleos no manejo de pragas e doenccedilas em citros Revista Laranja Cordeiroacutepolis v 23 n 1 p 77-100 out 2002

ROEL A R Utilizaccedilatildeo de plantas com propriedades inseticidas uma contribuiccedilatildeo para o desenvolvimento rural sustentaacutevel Revista Internacional de Desenvolvimento Local Universidade Catoacutelica Don Bosco v 1 n 2 p 43-50 mar

41

2001

ROEL A R VENDRAMIM J D FRIGHETTO R T S FRIGHETTO N Efeito do extrato acetato de etila de Trichilia pallida Swartz (Meliaceae) no desenvolvimento e sobrevivecircncia da lagarta-do-cartucho Bragantia Campinas v 59 n 1 p 53-58 mar 2000

SANTOS J P Controle de Pragas durante o armazenamento de Milho Sete Lagoas Embrapa Milho e Sorgo 2006 (Circular Teacutecnica 84)

SANTOS R M V Diversidade de aacutecaros (Arachnida Acari) associados agraves flores tropicais na regiatildeo litoral sul da Bahia e avaliaccedilatildeo de produtos naturais para o controle Tetranychus abacae Baker e Pritchard (Acari Tetranychidae) 2008 107 f Dissertaccedilatildeo (Mestrado em Produccedilatildeo Vegetal) ndash Universidade Estadual de Santa Cruz Ilheacuteus 2008

SCRIBER J M F SLANSKY JR The nutritional ecology of immature insects Annual Review of Entomology v 26 p 183-211 Jan 1981

SINDAG - Sindicato Nacional da Induacutestria de Produtos para Defesa Disponiacutevel emlthttpwwwsindagcombrdownloadlegislacaogeraldecreto-n4074pdfgt Acesso em 26 set 2012

TAPPIN M R R JISLAINE F G PEREIRA J F G LIMA L A SIANI A C MAZZEI J L RAMOS M S F Anaacutelise quiacutemica quantitativa para a padronizaccedilatildeo do oacuteleo de copaiacuteba por cromatografia em fase gasosa de alta resoluccedilatildeo Quiacutemica Nova Satildeo Paulo v 27 n 2 p 236-40 marabri 2004

TOMIZAWA M CASIDA J E Selective Toxicity of Neonicotinoids Attributable to Specificity of Insect and Mammalian Nicotinic Receptors Annual Review of Entomology California v 48 p 339-364 Jan 2003

VALICENTE F H CRUZ I Efeito de diferentes temperaturas sobre a infectividade da lagarta do cartucho com o Baculovirus spodoptera Relatoacuterio Teacutecnico Anual do Centro Nacional de Pesquisa de Milho e Sorgo 1988-1991 Sete Lagoas v 5 p 68 1992

VALICENTE F H CRUZ I Controle bioloacutegico da lagarta do cartucho Spodoptera frugiperda (J E Smith) com Baculovirus Sete Lagoas Embrapa Milho e Sorgo 1991 (Circular Tecnica 15)

VALICENTE F H VIANA P A WAQUIL J M Ocorrecircncia e controle de pragas durante a safrinha de milho no Sudoeste Goiano Sete Lagoas EMBRAPA-CNPMS 2004 4 p (Circular Teacutecnica 48)

VEIGA JUNIOR V F PINTO A C O gecircnero Copaifera L Quiacutemica nova Satildeo Paulo v 25 n 2 p 273-286 abrmaio 2002

VENDRAMIM J D CASTIGLIONI E Aleloquiacutemicos resistecircncia e plantas inseticidas In GUEDES J C DRESTER da COSTA I CASTIGLIONI E Bases e teacutecnicas do manejo de insetos Santa Maria UFSM CCR DFS Palloti p 113-128 2000

VIEGAS JUNIOR C R Terpenos com atividade inseticida uma alternativa para o

42

controle quiacutemico de insetos Quiacutemica Nova Satildeo Paulo v 26 n 6 p 390-400 novdec 2003

WAQUIL J M VIANA P A LORDELLO A I CRUZ I OLIVEIRA A C Controle da lagarta-do-cartucho em milho com inseticidas quiacutemicos e bioloacutegicos Pesquisa agropecuaacuteria brasileira Brasiacutelia DF v 17 n2 p 163-166 mar 1982





Dissertaccedilatildeo apresentada ao Curso de Poacutes-graduaccedilatildeo em Agronomia Aacuterea de Concentraccedilatildeo em Produccedilatildeo Vegetal da Universidade Federal do Acre como parte das exigecircncias para obtenccedilatildeo do tiacutetulo de Mestre em Agronomia

Orientador Prof Dr Adalberto Hipoacutelito de Sousa

RIO BRANCO - AC

2013


Dedico

AGRADECIMENTOS
































RESUMO

























ABSTRACT



















methomyl


LISTA DE QUADROS





LISTA DE FIGURAS



triazofoacutes 29



triazofoacutes 32

LISTA DE TABELAS




frugiperda 26





SUMAacuteRIO







24 SINERGISMO 15






33 INSETICIDAS 19





FILTRO) 21




5 CONCLUSAtildeO 34

REFEREcircNCIAS 35

8
































9











et al 2007)





10



















1995)













MONTEIRO 2004)

11
































12

































13
































piretroacuteides

14








al 2004)













CASIDA 2003)







Derivados de ureia


e triflumuron



tebufenozide


Piretroacuteides



15







Organofosforados





tiodicarb

24 SINERGISMO























16












(BEATTIE 1995)


















17




















PINTO 2002)












18





















32 PREPARO DA DIETA












19





Aacutegar 150 g


Feijatildeo 16655 g

Formol (10) 5 ml

Geme de Trigo 792 g












cm x 10 cm)

33 INSETICIDAS













20

































21



















(dez) larvas








FILTRO)







22





























23












pincel








24






















25









de oxima 368043 8973 (7658-10475) 2418 306 038



26



plt001) (Tabela 2)







efeito







frugiperda
















27





174 171 182 192 (Tabela 3)

28










29
















30










31



















100 (FIGURA 2)










32




















33










34

5 CONCLUSOtildeES










frugiperda



35

REFEREcircNCIAS













36

v 36 n 1 p 15-20 janfev 2006














37














38
















39















40














41

2001














42




Dedico

AGRADECIMENTOS
































RESUMO

























ABSTRACT



















methomyl


LISTA DE QUADROS





LISTA DE FIGURAS



triazofoacutes 29



triazofoacutes 32

LISTA DE TABELAS




frugiperda 26





SUMAacuteRIO







24 SINERGISMO 15






33 INSETICIDAS 19





FILTRO) 21




5 CONCLUSAtildeO 34

REFEREcircNCIAS 35

8
































9











et al 2007)





10



















1995)













MONTEIRO 2004)

11
































12

































13
































piretroacuteides

14








al 2004)













CASIDA 2003)







Derivados de ureia


e triflumuron



tebufenozide


Piretroacuteides



15







Organofosforados





tiodicarb

24 SINERGISMO























16












(BEATTIE 1995)


















17




















PINTO 2002)












18





















32 PREPARO DA DIETA












19





Aacutegar 150 g


Feijatildeo 16655 g

Formol (10) 5 ml

Geme de Trigo 792 g












cm x 10 cm)

33 INSETICIDAS













20

































21



















(dez) larvas








FILTRO)







22





























23












pincel








24






















25









de oxima 368043 8973 (7658-10475) 2418 306 038



26



plt001) (Tabela 2)







efeito







frugiperda
















27





174 171 182 192 (Tabela 3)

28










29
















30










31



















100 (FIGURA 2)










32




















33










34

5 CONCLUSOtildeES










frugiperda



35

REFEREcircNCIAS













36

v 36 n 1 p 15-20 janfev 2006














37














38
















39















40














41

2001














42



AGRADECIMENTOS
































RESUMO

























ABSTRACT



















methomyl


LISTA DE QUADROS





LISTA DE FIGURAS



triazofoacutes 29



triazofoacutes 32

LISTA DE TABELAS




frugiperda 26





SUMAacuteRIO







24 SINERGISMO 15






33 INSETICIDAS 19





FILTRO) 21




5 CONCLUSAtildeO 34

REFEREcircNCIAS 35

8
































9











et al 2007)





10



















1995)













MONTEIRO 2004)

11
































12

































13
































piretroacuteides

14








al 2004)













CASIDA 2003)







Derivados de ureia


e triflumuron



tebufenozide


Piretroacuteides



15







Organofosforados





tiodicarb

24 SINERGISMO























16












(BEATTIE 1995)


















17




















PINTO 2002)












18





















32 PREPARO DA DIETA












19





Aacutegar 150 g


Feijatildeo 16655 g

Formol (10) 5 ml

Geme de Trigo 792 g












cm x 10 cm)

33 INSETICIDAS













20

































21



















(dez) larvas








FILTRO)







22





























23












pincel








24






















25









de oxima 368043 8973 (7658-10475) 2418 306 038



26



plt001) (Tabela 2)







efeito







frugiperda
















27





174 171 182 192 (Tabela 3)

28










29
















30










31



















100 (FIGURA 2)










32




















33










34

5 CONCLUSOtildeES










frugiperda



35

REFEREcircNCIAS













36

v 36 n 1 p 15-20 janfev 2006














37














38
















39















40














41

2001














42



RESUMO

























ABSTRACT



















methomyl


LISTA DE QUADROS





LISTA DE FIGURAS



triazofoacutes 29



triazofoacutes 32

LISTA DE TABELAS




frugiperda 26





SUMAacuteRIO







24 SINERGISMO 15






33 INSETICIDAS 19





FILTRO) 21




5 CONCLUSAtildeO 34

REFEREcircNCIAS 35

8
































9











et al 2007)





10



















1995)













MONTEIRO 2004)

11
































12

































13
































piretroacuteides

14








al 2004)













CASIDA 2003)







Derivados de ureia


e triflumuron



tebufenozide


Piretroacuteides



15







Organofosforados





tiodicarb

24 SINERGISMO























16












(BEATTIE 1995)


















17




















PINTO 2002)












18





















32 PREPARO DA DIETA












19





Aacutegar 150 g


Feijatildeo 16655 g

Formol (10) 5 ml

Geme de Trigo 792 g












cm x 10 cm)

33 INSETICIDAS













20

































21



















(dez) larvas








FILTRO)







22





























23












pincel








24






















25









de oxima 368043 8973 (7658-10475) 2418 306 038



26



plt001) (Tabela 2)







efeito







frugiperda
















27





174 171 182 192 (Tabela 3)

28










29
















30










31



















100 (FIGURA 2)










32




















33










34

5 CONCLUSOtildeES










frugiperda



35

REFEREcircNCIAS













36

v 36 n 1 p 15-20 janfev 2006














37














38
















39















40














41

2001














42



ABSTRACT



















methomyl


LISTA DE QUADROS





LISTA DE FIGURAS



triazofoacutes 29



triazofoacutes 32

LISTA DE TABELAS




frugiperda 26





SUMAacuteRIO







24 SINERGISMO 15






33 INSETICIDAS 19





FILTRO) 21




5 CONCLUSAtildeO 34

REFEREcircNCIAS 35

8
































9











et al 2007)





10



















1995)













MONTEIRO 2004)

11
































12

































13
































piretroacuteides

14








al 2004)













CASIDA 2003)







Derivados de ureia


e triflumuron



tebufenozide


Piretroacuteides



15







Organofosforados





tiodicarb

24 SINERGISMO























16












(BEATTIE 1995)


















17




















PINTO 2002)












18





















32 PREPARO DA DIETA












19





Aacutegar 150 g


Feijatildeo 16655 g

Formol (10) 5 ml

Geme de Trigo 792 g












cm x 10 cm)

33 INSETICIDAS













20

































21



















(dez) larvas








FILTRO)







22





























23












pincel








24






















25









de oxima 368043 8973 (7658-10475) 2418 306 038



26



plt001) (Tabela 2)







efeito







frugiperda
















27





174 171 182 192 (Tabela 3)

28










29
















30










31



















100 (FIGURA 2)










32




















33










34

5 CONCLUSOtildeES










frugiperda



35

REFEREcircNCIAS













36

v 36 n 1 p 15-20 janfev 2006














37














38
















39















40














41

2001














42



LISTA DE QUADROS





LISTA DE FIGURAS



triazofoacutes 29



triazofoacutes 32

LISTA DE TABELAS




frugiperda 26





SUMAacuteRIO







24 SINERGISMO 15






33 INSETICIDAS 19





FILTRO) 21




5 CONCLUSAtildeO 34

REFEREcircNCIAS 35

8
































9











et al 2007)





10



















1995)













MONTEIRO 2004)

11
































12

































13
































piretroacuteides

14








al 2004)













CASIDA 2003)







Derivados de ureia


e triflumuron



tebufenozide


Piretroacuteides



15







Organofosforados





tiodicarb

24 SINERGISMO























16












(BEATTIE 1995)


















17




















PINTO 2002)












18





















32 PREPARO DA DIETA












19





Aacutegar 150 g


Feijatildeo 16655 g

Formol (10) 5 ml

Geme de Trigo 792 g












cm x 10 cm)

33 INSETICIDAS













20

































21



















(dez) larvas








FILTRO)







22





























23












pincel








24






















25









de oxima 368043 8973 (7658-10475) 2418 306 038



26



plt001) (Tabela 2)







efeito







frugiperda
















27





174 171 182 192 (Tabela 3)

28










29
















30










31



















100 (FIGURA 2)










32




















33










34

5 CONCLUSOtildeES










frugiperda



35

REFEREcircNCIAS













36

v 36 n 1 p 15-20 janfev 2006














37














38
















39















40














41

2001














42



SUMAacuteRIO







24 SINERGISMO 15






33 INSETICIDAS 19





FILTRO) 21




5 CONCLUSAtildeO 34

REFEREcircNCIAS 35

8
































9











et al 2007)





10



















1995)













MONTEIRO 2004)

11
































12

































13
































piretroacuteides

14








al 2004)













CASIDA 2003)







Derivados de ureia


e triflumuron



tebufenozide


Piretroacuteides



15







Organofosforados





tiodicarb

24 SINERGISMO























16












(BEATTIE 1995)


















17




















PINTO 2002)












18





















32 PREPARO DA DIETA












19





Aacutegar 150 g


Feijatildeo 16655 g

Formol (10) 5 ml

Geme de Trigo 792 g












cm x 10 cm)

33 INSETICIDAS













20

































21



















(dez) larvas








FILTRO)







22





























23












pincel








24






















25









de oxima 368043 8973 (7658-10475) 2418 306 038



26



plt001) (Tabela 2)







efeito







frugiperda
















27





174 171 182 192 (Tabela 3)

28










29
















30










31



















100 (FIGURA 2)










32




















33










34

5 CONCLUSOtildeES










frugiperda



35

REFEREcircNCIAS













36

v 36 n 1 p 15-20 janfev 2006














37














38
















39















40














41

2001














42



8
































9











et al 2007)





10



















1995)













MONTEIRO 2004)

11
































12

































13
































piretroacuteides

14








al 2004)













CASIDA 2003)







Derivados de ureia


e triflumuron



tebufenozide


Piretroacuteides



15







Organofosforados





tiodicarb

24 SINERGISMO























16












(BEATTIE 1995)


















17




















PINTO 2002)












18





















32 PREPARO DA DIETA












19





Aacutegar 150 g


Feijatildeo 16655 g

Formol (10) 5 ml

Geme de Trigo 792 g












cm x 10 cm)

33 INSETICIDAS













20

































21



















(dez) larvas








FILTRO)







22





























23












pincel








24






















25









de oxima 368043 8973 (7658-10475) 2418 306 038



26



plt001) (Tabela 2)







efeito







frugiperda
















27





174 171 182 192 (Tabela 3)

28










29
















30










31



















100 (FIGURA 2)










32




















33










34

5 CONCLUSOtildeES










frugiperda



35

REFEREcircNCIAS













36

v 36 n 1 p 15-20 janfev 2006














37














38
















39















40














41

2001














42



9











et al 2007)





10



















1995)













MONTEIRO 2004)

11
































12

































13
































piretroacuteides

14








al 2004)













CASIDA 2003)







Derivados de ureia


e triflumuron



tebufenozide


Piretroacuteides



15







Organofosforados





tiodicarb

24 SINERGISMO























16












(BEATTIE 1995)


















17




















PINTO 2002)












18





















32 PREPARO DA DIETA












19





Aacutegar 150 g


Feijatildeo 16655 g

Formol (10) 5 ml

Geme de Trigo 792 g












cm x 10 cm)

33 INSETICIDAS













20

































21



















(dez) larvas








FILTRO)







22





























23












pincel








24






















25









de oxima 368043 8973 (7658-10475) 2418 306 038



26



plt001) (Tabela 2)







efeito







frugiperda
















27





174 171 182 192 (Tabela 3)

28










29
















30










31



















100 (FIGURA 2)










32




















33










34

5 CONCLUSOtildeES










frugiperda



35

REFEREcircNCIAS













36

v 36 n 1 p 15-20 janfev 2006














37














38
















39















40














41

2001














42



10



















1995)













MONTEIRO 2004)

11
































12

































13
































piretroacuteides

14








al 2004)













CASIDA 2003)







Derivados de ureia


e triflumuron



tebufenozide


Piretroacuteides



15







Organofosforados





tiodicarb

24 SINERGISMO























16












(BEATTIE 1995)


















17




















PINTO 2002)












18





















32 PREPARO DA DIETA












19





Aacutegar 150 g


Feijatildeo 16655 g

Formol (10) 5 ml

Geme de Trigo 792 g












cm x 10 cm)

33 INSETICIDAS













20

































21



















(dez) larvas








FILTRO)







22





























23












pincel








24






















25









de oxima 368043 8973 (7658-10475) 2418 306 038



26



plt001) (Tabela 2)







efeito







frugiperda
















27





174 171 182 192 (Tabela 3)

28










29
















30










31



















100 (FIGURA 2)










32




















33










34

5 CONCLUSOtildeES










frugiperda



35

REFEREcircNCIAS













36

v 36 n 1 p 15-20 janfev 2006














37














38
















39















40














41

2001














42



11
































12

































13
































piretroacuteides

14








al 2004)













CASIDA 2003)







Derivados de ureia


e triflumuron



tebufenozide


Piretroacuteides



15







Organofosforados





tiodicarb

24 SINERGISMO























16












(BEATTIE 1995)


















17




















PINTO 2002)












18





















32 PREPARO DA DIETA












19





Aacutegar 150 g


Feijatildeo 16655 g

Formol (10) 5 ml

Geme de Trigo 792 g












cm x 10 cm)

33 INSETICIDAS













20

































21



















(dez) larvas








FILTRO)







22





























23












pincel








24






















25









de oxima 368043 8973 (7658-10475) 2418 306 038



26



plt001) (Tabela 2)







efeito







frugiperda
















27





174 171 182 192 (Tabela 3)

28










29
















30










31



















100 (FIGURA 2)










32




















33










34

5 CONCLUSOtildeES










frugiperda



35

REFEREcircNCIAS













36

v 36 n 1 p 15-20 janfev 2006














37














38
















39















40














41

2001














42



12

































13
































piretroacuteides

14








al 2004)













CASIDA 2003)







Derivados de ureia


e triflumuron



tebufenozide


Piretroacuteides



15







Organofosforados





tiodicarb

24 SINERGISMO























16












(BEATTIE 1995)


















17




















PINTO 2002)












18





















32 PREPARO DA DIETA












19





Aacutegar 150 g


Feijatildeo 16655 g

Formol (10) 5 ml

Geme de Trigo 792 g












cm x 10 cm)

33 INSETICIDAS













20

































21



















(dez) larvas








FILTRO)







22





























23












pincel








24






















25









de oxima 368043 8973 (7658-10475) 2418 306 038



26



plt001) (Tabela 2)







efeito







frugiperda
















27





174 171 182 192 (Tabela 3)

28










29
















30










31



















100 (FIGURA 2)










32




















33










34

5 CONCLUSOtildeES










frugiperda



35

REFEREcircNCIAS













36

v 36 n 1 p 15-20 janfev 2006














37














38
















39















40














41

2001














42



13
































piretroacuteides

14








al 2004)













CASIDA 2003)







Derivados de ureia


e triflumuron



tebufenozide


Piretroacuteides



15







Organofosforados





tiodicarb

24 SINERGISMO























16












(BEATTIE 1995)


















17




















PINTO 2002)












18





















32 PREPARO DA DIETA












19





Aacutegar 150 g


Feijatildeo 16655 g

Formol (10) 5 ml

Geme de Trigo 792 g












cm x 10 cm)

33 INSETICIDAS













20

































21



















(dez) larvas








FILTRO)







22





























23












pincel








24






















25









de oxima 368043 8973 (7658-10475) 2418 306 038



26



plt001) (Tabela 2)







efeito







frugiperda
















27





174 171 182 192 (Tabela 3)

28










29
















30










31



















100 (FIGURA 2)










32




















33










34

5 CONCLUSOtildeES










frugiperda



35

REFEREcircNCIAS













36

v 36 n 1 p 15-20 janfev 2006














37














38
















39















40














41

2001














42



14








al 2004)













CASIDA 2003)







Derivados de ureia


e triflumuron



tebufenozide


Piretroacuteides



15







Organofosforados





tiodicarb

24 SINERGISMO























16












(BEATTIE 1995)


















17




















PINTO 2002)












18





















32 PREPARO DA DIETA












19





Aacutegar 150 g


Feijatildeo 16655 g

Formol (10) 5 ml

Geme de Trigo 792 g












cm x 10 cm)

33 INSETICIDAS













20

































21



















(dez) larvas








FILTRO)







22





























23












pincel








24






















25









de oxima 368043 8973 (7658-10475) 2418 306 038



26



plt001) (Tabela 2)







efeito







frugiperda
















27





174 171 182 192 (Tabela 3)

28










29
















30










31



















100 (FIGURA 2)










32




















33










34

5 CONCLUSOtildeES










frugiperda



35

REFEREcircNCIAS













36

v 36 n 1 p 15-20 janfev 2006














37














38
















39















40














41

2001














42



15







Organofosforados





tiodicarb

24 SINERGISMO























16












(BEATTIE 1995)


















17




















PINTO 2002)












18





















32 PREPARO DA DIETA












19





Aacutegar 150 g


Feijatildeo 16655 g

Formol (10) 5 ml

Geme de Trigo 792 g












cm x 10 cm)

33 INSETICIDAS













20

































21



















(dez) larvas








FILTRO)







22





























23












pincel








24






















25









de oxima 368043 8973 (7658-10475) 2418 306 038



26



plt001) (Tabela 2)







efeito







frugiperda
















27





174 171 182 192 (Tabela 3)

28










29
















30










31



















100 (FIGURA 2)










32




















33










34

5 CONCLUSOtildeES










frugiperda



35

REFEREcircNCIAS













36

v 36 n 1 p 15-20 janfev 2006














37














38
















39















40














41

2001














42



16












(BEATTIE 1995)


















17




















PINTO 2002)












18





















32 PREPARO DA DIETA












19





Aacutegar 150 g


Feijatildeo 16655 g

Formol (10) 5 ml

Geme de Trigo 792 g












cm x 10 cm)

33 INSETICIDAS













20

































21



















(dez) larvas








FILTRO)







22





























23












pincel








24






















25









de oxima 368043 8973 (7658-10475) 2418 306 038



26



plt001) (Tabela 2)







efeito







frugiperda
















27





174 171 182 192 (Tabela 3)

28










29
















30










31



















100 (FIGURA 2)










32




















33










34

5 CONCLUSOtildeES










frugiperda



35

REFEREcircNCIAS













36

v 36 n 1 p 15-20 janfev 2006














37














38
















39















40














41

2001














42



17




















PINTO 2002)












18





















32 PREPARO DA DIETA












19





Aacutegar 150 g


Feijatildeo 16655 g

Formol (10) 5 ml

Geme de Trigo 792 g












cm x 10 cm)

33 INSETICIDAS













20

































21



















(dez) larvas








FILTRO)







22





























23












pincel








24






















25









de oxima 368043 8973 (7658-10475) 2418 306 038



26



plt001) (Tabela 2)







efeito







frugiperda
















27





174 171 182 192 (Tabela 3)

28










29
















30










31



















100 (FIGURA 2)










32




















33










34

5 CONCLUSOtildeES










frugiperda



35

REFEREcircNCIAS













36

v 36 n 1 p 15-20 janfev 2006














37














38
















39















40














41

2001














42



18





















32 PREPARO DA DIETA












19





Aacutegar 150 g


Feijatildeo 16655 g

Formol (10) 5 ml

Geme de Trigo 792 g












cm x 10 cm)

33 INSETICIDAS













20

































21



















(dez) larvas








FILTRO)







22





























23












pincel








24






















25









de oxima 368043 8973 (7658-10475) 2418 306 038



26



plt001) (Tabela 2)







efeito







frugiperda
















27





174 171 182 192 (Tabela 3)

28










29
















30










31



















100 (FIGURA 2)










32




















33










34

5 CONCLUSOtildeES










frugiperda



35

REFEREcircNCIAS













36

v 36 n 1 p 15-20 janfev 2006














37














38
















39















40














41

2001














42



19





Aacutegar 150 g


Feijatildeo 16655 g

Formol (10) 5 ml

Geme de Trigo 792 g












cm x 10 cm)

33 INSETICIDAS













20

































21



















(dez) larvas








FILTRO)







22





























23












pincel








24






















25









de oxima 368043 8973 (7658-10475) 2418 306 038



26



plt001) (Tabela 2)







efeito







frugiperda
















27





174 171 182 192 (Tabela 3)

28










29
















30










31



















100 (FIGURA 2)










32




















33










34

5 CONCLUSOtildeES










frugiperda



35

REFEREcircNCIAS













36

v 36 n 1 p 15-20 janfev 2006














37














38
















39















40














41

2001














42



20

































21



















(dez) larvas








FILTRO)







22





























23












pincel








24






















25









de oxima 368043 8973 (7658-10475) 2418 306 038



26



plt001) (Tabela 2)







efeito







frugiperda
















27





174 171 182 192 (Tabela 3)

28










29
















30










31



















100 (FIGURA 2)










32




















33










34

5 CONCLUSOtildeES










frugiperda



35

REFEREcircNCIAS













36

v 36 n 1 p 15-20 janfev 2006














37














38
















39















40














41

2001














42



21



















(dez) larvas








FILTRO)







22





























23












pincel








24






















25









de oxima 368043 8973 (7658-10475) 2418 306 038



26



plt001) (Tabela 2)







efeito







frugiperda
















27





174 171 182 192 (Tabela 3)

28










29
















30










31



















100 (FIGURA 2)










32




















33










34

5 CONCLUSOtildeES










frugiperda



35

REFEREcircNCIAS













36

v 36 n 1 p 15-20 janfev 2006














37














38
















39















40














41

2001














42



22





























23












pincel








24






















25









de oxima 368043 8973 (7658-10475) 2418 306 038



26



plt001) (Tabela 2)







efeito







frugiperda
















27





174 171 182 192 (Tabela 3)

28










29
















30










31



















100 (FIGURA 2)










32




















33










34

5 CONCLUSOtildeES










frugiperda



35

REFEREcircNCIAS













36

v 36 n 1 p 15-20 janfev 2006














37














38
















39















40














41

2001














42



23












pincel








24






















25









de oxima 368043 8973 (7658-10475) 2418 306 038



26



plt001) (Tabela 2)







efeito







frugiperda
















27





174 171 182 192 (Tabela 3)

28










29
















30










31



















100 (FIGURA 2)










32




















33










34

5 CONCLUSOtildeES










frugiperda



35

REFEREcircNCIAS













36

v 36 n 1 p 15-20 janfev 2006














37














38
















39















40














41

2001














42



24






















25









de oxima 368043 8973 (7658-10475) 2418 306 038



26



plt001) (Tabela 2)







efeito







frugiperda
















27





174 171 182 192 (Tabela 3)

28










29
















30










31



















100 (FIGURA 2)










32




















33










34

5 CONCLUSOtildeES










frugiperda



35

REFEREcircNCIAS













36

v 36 n 1 p 15-20 janfev 2006














37














38
















39















40














41

2001














42



25









de oxima 368043 8973 (7658-10475) 2418 306 038



26



plt001) (Tabela 2)







efeito







frugiperda
















27





174 171 182 192 (Tabela 3)

28










29
















30










31



















100 (FIGURA 2)










32




















33










34

5 CONCLUSOtildeES










frugiperda



35

REFEREcircNCIAS













36

v 36 n 1 p 15-20 janfev 2006














37














38
















39















40














41

2001














42



26



plt001) (Tabela 2)







efeito







frugiperda
















27





174 171 182 192 (Tabela 3)

28










29
















30










31



















100 (FIGURA 2)










32




















33










34

5 CONCLUSOtildeES










frugiperda



35

REFEREcircNCIAS













36

v 36 n 1 p 15-20 janfev 2006














37














38
















39















40














41

2001














42



27





174 171 182 192 (Tabela 3)

28










29
















30










31



















100 (FIGURA 2)










32




















33










34

5 CONCLUSOtildeES










frugiperda



35

REFEREcircNCIAS













36

v 36 n 1 p 15-20 janfev 2006














37














38
















39















40














41

2001














42



28










29
















30










31



















100 (FIGURA 2)










32




















33










34

5 CONCLUSOtildeES










frugiperda



35

REFEREcircNCIAS













36

v 36 n 1 p 15-20 janfev 2006














37














38
















39















40














41

2001














42



29
















30










31



















100 (FIGURA 2)










32




















33










34

5 CONCLUSOtildeES










frugiperda



35

REFEREcircNCIAS













36

v 36 n 1 p 15-20 janfev 2006














37














38
















39















40














41

2001














42



30










31



















100 (FIGURA 2)










32




















33










34

5 CONCLUSOtildeES










frugiperda



35

REFEREcircNCIAS













36

v 36 n 1 p 15-20 janfev 2006














37














38
















39















40














41

2001














42



31



















100 (FIGURA 2)










32




















33










34

5 CONCLUSOtildeES










frugiperda



35

REFEREcircNCIAS













36

v 36 n 1 p 15-20 janfev 2006














37














38
















39















40














41

2001














42



32




















33










34

5 CONCLUSOtildeES










frugiperda



35

REFEREcircNCIAS













36

v 36 n 1 p 15-20 janfev 2006














37














38
















39















40














41

2001














42



33










34

5 CONCLUSOtildeES










frugiperda



35

REFEREcircNCIAS













36

v 36 n 1 p 15-20 janfev 2006














37














38
















39















40














41

2001














42



34

5 CONCLUSOtildeES










frugiperda



35

REFEREcircNCIAS













36

v 36 n 1 p 15-20 janfev 2006














37














38
















39















40














41

2001














42



35

REFEREcircNCIAS













36

v 36 n 1 p 15-20 janfev 2006














37














38
















39















40














41

2001














42



36

v 36 n 1 p 15-20 janfev 2006














37














38
















39















40














41

2001














42



37














38
















39















40














41

2001














42



38
















39















40














41

2001














42



39















40














41

2001














42



40














41

2001














42



41

2001














42



42



ÓLEO DE COPAÍBA E ÓLEO MINERAL ASSOCIADOS COM … · waldiane araÚjo de almeida Óleo de...

Documents

Transcript of ÓLEO DE COPAÍBA E ÓLEO MINERAL ASSOCIADOS COM … · waldiane araÚjo de almeida Óleo de...