Olhares sobre o belo

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DEFINIÇÕES ACERCA DO “BELO”. O que é o “belo”? Beleza pode ser definida racionalmente ou é um conceito subjetivo?

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Slides disponibilizados pelo professor Flávio de Filosofia do Colégio Castro Alves de Cariacica

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DEFINIÇÕES ACERCA DO “BELO”.

O que é o “belo”? Beleza pode ser definida

racionalmente ou é um conceito subjetivo?

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Analisar as várias possibilidades de perceber e debater sobre o conceito de

“belo” a partir das teorias dos filósofos em diferentes

períodos históricos.

Perceber como se dá a construção dos discursos sobre

a “beleza” e suas variações, isto é, construir possibilidades

de olhares e interpretação.

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ANTIGUIDADE GREGA• PLATÃO

O belo é a ideia perfeita que daria forma a todas as coisas que

são bonitas.

Associava o belo às manifestações da alma e não da sensibilidade física. O belo estava ligado ao bom, ao justo, ao verdadeiro.

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ARISTÓTELES

Destacava a relação da beleza com a justa medida, a proporção, a simetria e a

harmonia. O belo é característica dos objetos e

o homem a apreende por meio da sensibilidade.

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IDADE MÉDIA

O conceito de beleza estava atrelado às questões teológicas ,

isto é, valorizava-se a beleza espiritual cuja forma perfeita é “Deus” . As coisas consideradas

belas e bonitas são reflexos imperfeitos da beleza perfeita

de Deus.

A arte, a música, a poesia, a pintura, a literatura, enfim, só

eram consideradas belas quando refletiam o ideal divino.

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SÉCULO XVIII – IMMANUEL KANT

Belo é o que agrada universalmente sem depender de um interesse ou de

um conceito.

A beleza era um dado objetivo presente nos próprios objetos e o gosto era a

faculdade humana de julgar esse dado.

JUÍZOS ESTÉTICOS: faculdade humana de julgar e perceber o belo, de apreciar uma obra de arte, de encantar-se com

ela ou de depreciá-la.

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KANT

Estabeleceu diferenças do belo entre o bom, o agradável e o sublime. Para

ele são conceitos diferentes.• O agradável: se busca devido a um

interesse – nós temos a liberdade. • O bom: depende de conceitos bem particulares – culturais, morais, etc. • Já o belo: é independente de

normas previamente estabelecidas. • O sublime: o que desperta a

perplexidade.

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HEGEL – SÉCULO XIX

Discordava de Kant: para ele o belo não tem validade universal.

Trata-se de um ideal que depende das diversas opiniões dos indivíduos e povos , isto é, um ponto de vista particular

permitido pelo estágio histórico-cultural em que se encontrariam diferentes grupos de pessoas em diferentes períodos históricos e

ou regiões geográficas.