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Navegantes, 21 de Fevereiro de 2014 • Circulação Navegantes e região • Ano IV • Edição 122 Distribuição gratuita www.jornalonavegantes.com.br Economia Instituto Caracol e As- sociação Empresarial realizam palestra sobre economia criativa. Bom público foi até a facul- dade Sinergia, palco do evento, e aprovou tema abordado – Pg. 07 RodrigoRamos/ON Divulgação/PMSC CÂMARA BARRA COBRANÇA NO IPTU Prefeitura de Navegantes comete erro na emissão de valores referentes a melhorias no loteamento Novo Camboriú, bairro Meia Praia, mas vereadores intervêm e boletos serão reemitidos com correções, porém, projeto precisará retornar para votação no legislativo – Especial Pg. 04 e 05 Divulgação/Acin Polícia Ladrão rouba bolsa, acaba imobilizado por policial e vítima apro- veita para dar uma lição, na chinelada. Dinheiro roubado, que seria usa- do em exames, foi recu- perado – Pg.15 Comunidade Moradores do bairro São Pedro reclamam de demora na regularização fundiária. Empresa contratada não estaria prestando informações, depois de clientes pagarem por serviços – Pg. 08 Geral Bombeiros orientam população como agir quando encontrar corrente de retorno. Perigo nas praias navegantinas é evidente e três afogamentos foram registrados em 2014 – Pg. 06 Entrevista Entrevista da semana traz o promotor Diego Rodrigo Pinheiro, que explicou o funcionamento do Ministério Público e disse que todos podem enviar denúncias ao órgão – Pg. 09

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Navegantes, 21 de Fevereiro de 2014 • Circulação Navegantes e região • Ano IV • Edição 122Distribuição gratuita

www.jornalonavegantes.com.br

Economia

Instituto Caracol e As-sociação Empresarial realizam palestra sobre economia criativa. Bom público foi até a facul-dade Sinergia, palco do evento, e aprovou tema abordado – Pg. 07

RodrigoRamos/ON

Divulgação/PMSC

CÂMARA BARRA COBRANÇA NO IPTUPrefeitura de Navegantes comete erro na emissão de valores referentes a melhorias no loteamento Novo Camboriú, bairro Meia Praia, mas vereadores intervêm e boletos serão reemitidos com correções, porém, projeto precisará retornar para votação no legislativo – Especial Pg. 04 e 05

Divulgação/Acin

Polícia

Ladrão rouba bolsa, acaba imobilizado por policial e vítima apro-veita para dar uma lição, na chinelada. Dinheiro roubado, que seria usa-do em exames, foi recu-perado – Pg.15

Comunidade

Moradores do bairro São Pedro reclamam de demora na regularização fundiária. Empresa contratada não estaria prestando informações, depois de clientes pagarem por serviços – Pg. 08

Geral

Bombeiros orientam população como agir quando encontrar corrente de retorno. Perigo nas praias navegantinas é evidente e três afogamentos foram registrados em 2014 – Pg. 06

Entrevista

Entrevista da semana traz o promotor Diego Rodrigo Pinheiro, que explicou o funcionamento do Ministério Público e disse que todos podem enviar denúncias ao órgão – Pg. 09

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2 Navegantes, 21 de Fevereiro de 2014Redação

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Av. João Sacavem, 571 -Ed. Atlantis Center sala 1208

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Fato no mínimo inusitado este da cobrança de me-

lhorias no loteamento Novo Camboriú, área que engloba 14 ruas no bairro Meia Praia, em Navegan-tes, pois, após proposição na Câmara de Vereadores, que contou com votos fa-voráveis de todos os ve-readores de situação, fora suspenso tal rateio, sen-do que o próprio prefeito admitiu que irá mandar novo ordenamento para o parlamento municipal em breve. Em dois casos relatados na matéria espe-cial da semana, são quase R$ 20 mil que estão sendo exigidos de dois proprie-tários de imóveis em uma

rua, onde o serviço sequer restou finalizado. O dire-tor de Tributos defende a cobrança, porém, não explica quantas vezes será novamente cobrado por tal benfeitoria, pois, há de presumir que ao comple-mento dos trabalhos, os imóveis serão ainda mais valorizados e, pelo racio-cínio do paço, novamente serão apresentadas co-branças, o que gera medo e mesmo revolta nos con-tribuintes, pois, a obra é financiada pelo Governo Federal através do PAC, portanto, a municipalida-de não fez nenhum reem-bolso, por outro lado, como a obra não está concluída, não haveria de ser paga à

Erros que assustam e pesam no bolsoEditorial

empreiteira contratada, ao menos não na totalidade. Não fosse o reclame de moradores, talvez o erro não fosse descoberto e o prejuízo seria arcado pelos contribuintes, já tomados por cobranças devidas, agora apresentados tam-bém a algumas indevidas e abusivas. A pergunta que fica no ar é se não há possibilidade de o mesmo erro persistir em outras localidades. Será mesmo possível que o lapso esteja localizado em Meia Praia? É bom a população ficar atenta e reivindicar seus direitos, caso contrário milhares de reais se esvai-rão em taxas e cobranças fictícias e imaginárias

Renato Sandrini Rocha ME - CNPJ - 15.201.885/0001-64

Editor: Renato Sandrini Rocha47 9917-1805 | [email protected] Fulvio Pinto, 117, Meia Praia. Navegantes - SCCEP-88375-000

Comercial: 47 3319-2932 | [email protected]

Jornalista responsável: Renato Sandrini Rocha 44852/SCProjeto gráfico e diagramação: Vivenci ComunicaçãoImpressão: Gráfica Rio Sul | Tiragem: 5 mil exemplares

Circulação: O Navegantes é distribuído em prédios, condomínios, e casas residenciais. Estabelecimentos comerciais, agências bancárias, órgãos públicos, pontos turísticos, através de mailing list e pontos de distribuição nas cidades de Navegantes, Itajaí, Penha, Balneário Camboriú, Piçarras e Florianópolis.

Os conteúdos de artigos e colunas são de inteira responsabilidade de seus autores.

A IGREJA EVANGÉLICA ASSEMBLÉIA DE DEUS BOM PASTOR, com sede na Rua Verea-dor Nereu Liberato Nunes nº 746 – Centro de Navegantes, por intermédio do Pastor Vice-Presidente em Exercício, VILSON DORVALINO CIPRIANO, atendendo requerimento firmado por mais de 1/5 (um quinto) de seus membros em comunhão, CONVOCA todos os membros em comunhão da Igreja Evangélica Assembléia de Deus Bom Pastor para a realização de Assembléia Geral Extra-ordinária, com base nos artigos 13, 14 e 15 do Estatuto da Igreja Assembléia de Deus Bom Pastor, combinado com o artigo 60 do Código Civil Brasileiro, que assegura a 1/5 (um quinto) dos membros o direito de promover a Assembléia Geral para a ELEIÇÃO DA NOVA DIRETORIA, tendo em vista o que foi deliberado na Assembléia Geral Extraordinária realizada no dia 17 de janeiro de 2014, onde ocorreu a jubilação do Pastor OLIVIO CALDEIRA SANTIAGO, que renunciou à presidência voluntariamente. O artigo 15 do Estatuto da Igreja Evangélica de Deus Bom Pastor estabelece que:

“Compete à Assembléia Geral: Eleger a Diretoria Executiva.DATA E LOCAL DA ASSEMBLÉIA GERAL:

A Assembléia Geral será realizada na sede da Igreja, na rua Vereador Nereu Liberato Nunes nº 746 – Centro de Navegantes, no dia 22 de fevereiro de 2014, às 20:00hs em primeira convocação, com pelo menos 1/3 dos membros presentes, ou às 20:30hs, com qualquer número dos membros. A nova diretoria executiva, composta por Presidente, vice-Presidente, Primeiro e Segundo Secretários e Primeiro e Segundo Tesoureiros, será eleita através de escrutínio secreto, de maioria simples (50% mais

um), conforme o parágrafo 2º Dio artigo 14 do Estatuto da IEADMB. Os membros interessados em candidatarem-se devem solicitar a inscrição de suas respec-tivas chapas diretamente ao Presidente em Exercício, na Secretaria da Igreja, na Rua Vereador Nereu Liberato Nunes nº 746 – Centro de Navegantes com antecedência mínima de 24 horas, indicando,

aqueles que deverão concorrer aos respectivos cargos. Cada chapa inscrita poderá indicar um representante para uso da palavra por 10 minutos, devendo o interessado inscrever-se previamente junto ao Secretário da mesa, aguardando que o Presi-

dente em exercício lhe conceda a palavra. A reunião será presidida pelo Senhor, VILSON DORVALINO CIPRIANO, Vice-Pre-sidente, em exercício, que elegerá dentre os membros da Igreja quatro obreiros idôneos para formar a

Comissão Eleitoral.

Navegantes, 12 de fevereiro de 2014VILSON DORVALINO CIPRIANO

Vice-Presidente, em exercício

EDITAL DE CONVOCAÇÃO DE ASSEMBLEIA GERAL EXTRAORDINÁRIA

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3Navegantes, 21 de Fevereiro de 2014 Opinião

Mata a cobra...E mostra o pau. O

presidente da Câmara de Vereadores, Donizete José da Silva, fez contato com este rotundo colu-nista, na sexta-feira (14), para dizer que chamou o assessor de comunicação para uma conversa e que cobrará o cumprimento do horário, das 7h às 13h de segunda a sexta-fei-ra e durante as sessões. Naquela mesma data, no instante previsto para ini-ciar a jornada, o referido comissionado não estava no posto de trabalho no instante previsto.O progenitor

Uma fonte muito pró-xima a Donizete confi-denciou-me – O presi-dente não fez tal escolha por opção própria, mas precisou aceitar uma in-dicação do prefeito. O passarinho jura de pé jun-to que a partir de agora,

ou cumpre o horário, ou o padrinho do paço que arranje outra árvore para colocar aquela tartaruga. Ou faz jus ao salário, ou, quem pariu que embale!É pai pra toda obra

A classe política bra-sileira muda nossos con-ceitos, pois apresenta à população costumes e práticas não condizentes com o imaginário popu-lar no que tange a lisura e transparência e agora mexe com nosso verná-culo. Explico, na ocasião da assinatura da ordem de serviço para duplica-ção da BR-470, segunda-feira (17), era político de todas as esferas querendo beneficiar-se com aque-la situação, uma pandega patrocinada com verbas públicas. Tinha pouco fi-lho para muito pai.Muita cara de pau

A obra deveria já estar concluída, pois a presi-

dente Dilma Rousseff (PT) prometera, duran-te a campanha em 2010 que executaria esta du-plicação. Sabedora que é do período do mandato, quatro anos, a inquilina do Palácio da Alvorada está bastante atrasada e, caso não conquiste a ree-leição, não cumprirá a pa-lavra. Dificilmente a obra tenha início ainda este ano, há problemas no tra-çado e licenças. O tal ato de assinatura nada mais foi do que um espetáculo eleitoreiro, pago com di-nheiro do contribuinte.Quanto custou?

Veio a ministra Ideli Salvatti (PT), aquela que é investigada por utilizar helicóptero da Polícia Rodoviária Federal em deslocamentos de ordem pessoal por Santa Cata-rina. O governador Rai-mundo Colombo (PSD) lotou de papagaios de

pirata um avião em Flo-rianópolis e aportou em Navegantes para o show pirotécnico. Deveria vir por terra para ver a reali-dade da BR-470 e cobrar celeridade no início das obras, não ser partícipe de um teatro de manipu-lação.Enquanto isto

Os navegantinos e mo-radores do litoral norte parecem parte uma cla-que, pessoas convidadas para rirem em programas humorísticos, neste caso, de criatividade duvido-sa. Raimundo Colombo deveria ir até Luis Alves, onde uma agência do Banco do Brasil se recusa a trabalhar com dinheiro, pois não há segurança na cidade. A culpa não é do tenente coronel Marco Antonio Otavio, coman-dante do 25º Batalhão, tampouco dos comanda-dos, pois fazem milagre com o efetivo que dispõe. Sim destes burocratas que fazem campanha em ho-rário de serviço. Incoerências

O mais engraçado de tudo é ver os membros de partidos, aqueles que em breve estarão em trin-cheiras opostas, atacan-do até a mãe um do ou-tro, agora abraçados. Na mesma mesa PT, PSDB, PMDB, PSD, PP, se é que não esqueci algum. Faltou convidar a vergo-nha na cara, os princí-pios e os bons costumes.

[email protected] - @ Renato_Sandrini

Pedra no SapatoÉ inaceitável que tentem manipular o povo e usem para isto uma rodovia que diariamente ceifa vidas. Dinheiro bem vindo

Que utilizassem o mon-tante em verbas públicas que utilizaram no com-bustível do avião do go-vernador e doassem para famílias que perderam os arrimos no trecho que um dia será duplicado, mas que já fora comemora-do. O enredo deste filme está de trás para frente e termina em outubro pró-ximo. Basta a população votar certo para que pos-samos ter esperança de não perpetuarmos este tipo de atitude. Passou da hora de dar um basta.Não deve ser assim

Como é que pode a prefeitura mandar uma lei para a Câmara de Ve-readores e enviar cobran-ças para munícipes, com erros crassos e valores in-devidos? É aceitável que seja cobrada melhoria de uma rua que deveria ter duas pistas de 10 metros e canteiro central, porém foi entregue parcialmen-te a pavimentação? Algo não parece nos eixos no paço ladeado pelo Itaja-í-açu. Há desrespeito à Lei do Acesso à Informa-ção e ao Código Tributá-rio, posso afirmar!Sem noção

Sou contra esta coisa de justiça com as próprias mãos, até por acreditar que uma sociedade pauta-

Renato Sandrini - Jornalista 44852/SC

da no olho por olho, den-te por dente, é constituída por pessoas banguelas e zarolhas. Mas o inusitado caso da senhora que teve a bolsa roubada e depois se vingou do marginal que fora imobilizado por um sargento da reserva, foi muito engraçado. Já levei surras maiores de minha mãe e não morri. Foi algo quase didático, com di-reito a puxão de orelha e chinelada. Se aquele ra-paz tivesse alguém para discipliná-lo, como tenta-ra aquela senhora, talvez estivesse trabalhando, não roubando.

Sou contra esta coisa de justiça com as próprias mãos, até por acreditar que uma sociedade pautada no olho por olho, dente por dente, é constituída por pessoas banguelas e zarolhas. Mas o inusitado caso da senhora que teve a bolsa roubada e depois se vingou do marginal que fora imobilizado por um sargento da reserva, foi muito engra-çado

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Avenida Prefeito José Juvenal Mafra, 1999, Centro. Navegantes/SC. Valor R$ 45 mil. Aceito proposta. Interessados ligar para

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4 Navegantes, 21 de Fevereiro de 2014Especial

Cobranças abusivas

Moradores reclamam de valores cobrados pela prefeitura Vamos tentar resumir

a vida dos navegantinos em contas a pagar. Água. Telefone. Internet. Ele-tricidade. Taxa de cole-ta de lixo. IPVA. IPTU. Estes são apenas alguns itens, excluindo outros gastos costumeiros como plano de saúde, remédios, compras para a casa, edu-cação e por aí vai. A lista é extensa. O fato é que a população vive para pagar cobranças e os impostos fazem questão de deixar essa conta ainda mais alta.

Imagina você, que vive de dois salários mínimos, como é o caso de J.C., aposentado, e então rece-be em sua residência um bloqueto de R$ 9.408,34 para ser pago. Assim, sem mais nem menos. E nem estamos falando de IPTU, e sim de uma contribuição de melhoria. A tal melhoria se refere às obras de pavimenta-ção em lajota, drenagem pluvial e calçada na rua Osvaldo José Reiser, lo-calizada no bairro Meia Praia, em Navegantes.

Cobrança bomba O recebimento de uma

cobrança de valor altís-simo e sem aviso prévio chegou como uma bomba para J.C., um dos poucos residentes da rua. “Eu re-cebo dois salários míni-mos. Não tenho condição de pagar isso”, desabafou.

Assustado com a dívida, ele diz que não se recusa-ria a pagar pelas melho-rias da rua se elas existis-sem de fato. Reclamações

A primeira reclamação do munícipe é de que as obras naquela rua nem sequer terminaram – e o que foi feito, segundo

ele, ainda foi realizado de qualquer jeito. Quem passa pela rua, percebe que as calçadas estão com mato em cima delas, as lajotas para deficientes não foram devidamen-te colocadas e as rampas para cadeirantes apre-sentam problemas, umas

nem sequer foram pinta-das e outras estão ceden-do, inclusive com buracos logo ao lado na calçada. Mau exemplo

Do lado da rua de J.C., percebe-se um gran-de espaço, tomado pelo matagal. Esses terrenos pertencem à prefeitura. O morador reclama que

nenhum funcionário da prefeitura se dá ao tra-balho para cortar o mato que ali cresce. “Se eu não roçar o mato nesse espaço que é público, eu não te-nho acesso à minha casa”, contou o aposentado. Barganha

Durante as obras da rua, ele conta que até pedia para os funcioná-rios cortarem um pouco do mato, mas eles só ce-diam ao pedido dele em troca de um pouco de água ou comida. Ficou no projeto

No projeto existente, a rua Osvaldo José Reiser deveria ser uma avenida de duas pistas, com 10 metros de largura cada, com um canteiro cen-tral de cinco metros de largura, além das calça-das. De acordo com este plano inicial, o terreno

Péssimo exemplo, terreno que pertence à prefeitura está tomado pelo mato

RodrigoRamos/ON

cheio de mato na frente da casa de J.C. não de-veria mais existir. No en-tanto, a realidade é outra, pois a obra efetuada não traz esse canteiro central e nem as duas pistas de 10 metros cada. Também está bravo

Outro reclamante é Sérgio Medeiros, que não é um morador, mas tem casa na rua e rece-beu R$10.119,12 para pagar como contribuição de melhoria. E, obvia-mente, ele não está nada contente. “É direito do cidadão e contribuin-te ser esclarecido. [...] A obra já nem bem foi entregue e o mato toma conta das calçadas, há imperfeições no final da pista com afundamento e a obra está inacabada”, relatou.

Questionamento Sérgio ainda questiona

se uma obra que é finan-ciada com recursos do PAC pode ser cobrada do contribuinte.Nova Camboriú

Devido aos altos valo-res, os vereadores Mu-rilo Cordeiro (PT) e Fredolino Alfredo Ben-to (PMDB) solicitaram através de requerimento na Câmara de Verea-dores de Navegantes na quarta-feira (12), que a contribuição de melho-ria atribuída para os mo-radores do loteamento Novo Camboriú - este envolve 14 ruas benefi-ciadas com as reformas da prefeitura, incluindo a rua Osvaldo José Rei-ser, na Meia Praia, fosse suspendida. O requeri-mento foi aprovado na quinta-feira (13).

No projeto existente, a rua Osvaldo José Reiser deveria ser uma avenida de duas pistas, com 10 metros de largura cada, com um canteiro central de cinco metros de largura, além das calçadas. De acordo com este plano inicial, o terreno cheio de mato na frente da casa de J.C. não deveria mais existir. No entanto, a realidade é outra, pois a obra efetuada não traz esse canteiro central e nem as duas pistas de 10 metros cada

Distante poucos metros da Av. Joao Sacavem, com supermercado, farmácia, padaria, acade-mia e bancos nas proximidades. Fácil acesso ao Ferryboat.Imóvel com móveis e ar condicionados já ins-talados. Excelente para moradia e investimen-to. Condomínio de baixo custo. Possui uma vaga de garagem privativa. R$ 195.000,00.

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5Navegantes, 21 de Fevereiro de 2014 Especial

(PSDB) para que ela seja construída. Estaria previsto um estudo da área, mas não há previ-são de quando esta obra será realizada.Apenas prorrogada

Marcos ainda revela que não há como a co-brança ser suspendida, apenas prorrogada. “A cobrança de melhoria ainda será cobrada. O que houve foi uma pror-

Marcos Müller

Diretor defende cobrança mesmo com obra em fase de acabamentoDiante de todos os fa-

tos que chegaram até o jornal, a reportagem de O Navegantes foi à prefei-tura para tentar compre-ender a situação. Marcos Müller, diretor de Fis-calização e Tributos, foi quem recebeu para es-clarecer algumas das de-núncias. Em relação ao PAC, Marcos esclarece que o dinheiro é finan-ciado. A verba que vem do governo federal não é um presente ao municí-pio, é apenas um emprés-timo. Logo, a prefeitura e, é claro, os cidadãos é que acabam pagando a obra, enquanto a esfera federal apenas facilita a vida do município para realizá-la.

Quanto ao valor cobra-do, Marcos alega que na maioria dos casos, salvo um erro ou outro, que aca-ba acontecendo por um engano na hora da digi-tação, não está sendo feita uma cobrança indevida.

Ele explica que não há como cobrar igualmente de todos os proprietários porque o cálculo é feito a partir “da valorização do imóvel. [...] Logo quan-to maior o imóvel, maior será a cobrança”, O di-retor alegou que cerca de 45% da população daquela área já parcelou em 20 ve-zes a taxa de cobrança pe-las melhorias.Explicações

O representante do setor

de tributos da prefeitu-ra diz que a avaliação dos imóveis feita pela prefeitu-

ra fica 30% a menos do que o valor do mercado para não interferir tanto na hora do cálculo da contribuição de melhoria. Ele garante que o valor cobrado pelos moradores não pode ul-trapassar o valor das obras naquela localidade. Além disso, esclarece que o Mi-nistério Público proíbe que a divisão do valor cobrado dos cidadãos seja feita pelo metro quadrado de obra construída.

Sem previsão Em relação a recla-

mação de J.C., Marcos

diz que apesar de o lado da rua dele não ter sido calçada devidamente como estava previsto, a melhoria na rua causa a valorização do imóvel, direta ou indiretamen-te. Müller está ciente de que a rua deveria ser uma avenida de duas vias e com o canteiro central e já teria con-versado com o prefeito Roberto Carlos Souza

Servidor considera cobrança correta, ainda que serviço não tenha sido finalizado

RodrigoRamos/ON

Em relação a reclamação de J.C., Marcos diz que apesar de o lado da rua dele não ter sido calçada devidamente como estava previsto, a melhoria na rua causa a valorização do imóvel, direta ou indire-tamente. Müller está ciente de que a rua deveria ser uma avenida de duas vias e com o canteiro central e já teria conversado com o prefeito Rober-to Carlos Souza

rogação de 90 dias para o pagamento a partir do vencimento”, que agora deve ficar para maio. Estudo

O diretor de Fiscali-zação e Tributos conta que está sendo elabo-rado pela prefeitura um critério de cobrança da contribuição de melho-ria, que deve ser enca-minhado para a Câmara de Vereadores em breve.

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6 Navegantes, 21 de Fevereiro de 2014Geral

Tenente Maico Francisco de Alcântara

Comandante do Corpo de Bombeiros fala sobre perigos do marDepois de mais de um

ano sem mortes nas praias navegantinas, a cidade fora abalada nos últimos dias por três afogamentos, todos de adolescentes, o que gerou muita comoção e tristeza para as famílias. Em um dos casos dois ir-mãos perderam a vida, no outro um garoto entrou no mar de noite, subiu em uma pedra e foi levado pela força das águas. Se-gundo o comandante do Corpo de Bombeiros de Navegantes, tenente Mai-co Francisco de Alcântara, nunca se deve entrar no mar no período noturno, sem nenhum guarda-vi-das de prontidão. Ele ain-da não recomenda, mes-mo durante o dia, subir ou ficar próximo às pedras, pois elas são qualificadas como perigo permanente do mar e facilitam aci-dentes no mar, desde uma batida ou até correntes de retorno, que costumam se formar próximo a elas.

Sem bandeirasO comandante do Cor-

po de Bombeiros ressal-ta que as bandeiras, que identificam as condições de banho, são retiradas no período noturno, o que torna ainda mais perigoso o banho fora do horário de trabalho dos guarda-vi-

das. “Recolhemos porque se deixarmos as bandeiras lá, a gente está dizendo que está trabalhando, mas a gente não está lá. Outro motivo é que o mar está em constante movimen-to, então a corrente pode estar num local de ma-nhã cedo e de tarde estar em outro lugar. Então a bandeira pode estar num lugar a noite e não corres-

ponder ao local perigoso”, explicou Maico.Perigo

Alcântara relembra que é recomendável nadar sempre próximo a um posto de guarda-vidas du-rante o experiente, que vai das 8h às 20h, diariamen-te. Ainda sobre a corrente

de retorno, a principal vilã do mar, ele faz algumas considerações. “A corren-te é o retorno da água que vem ao mar. Quanto mais fortes são as ondas, mais forte será a corrente de retorno. A água vai buscar um ponto onde ela tem mais facilidade pra voltar. Ela vai voltar aonde, pela dinâmica da areia, ela vai formar um buraco e vai

proporcionar que gravita-cionalmente ela volte com mais facilidade por esse ponto.”Buraco

“Para ter uma quebra de onda, tem que ter uma bancada de areia. Ela não vai quebrar onde não ti-ver uma bancada. Ao la-dos das bancadas de areia geram um buraco, onde a água retorna”, completou o tenente Maico Alcân-tara.

Corpo de Bombeiros orienta população para banhar-se próximo aos guarda-vidas

Divulgação/CBMSC

Ilusão Por isso, existe uma ilu-

são de que o local aonde não há ondas é mais segu-ro. Negativo. A presença de ondas significa que há bancos de areia por ali. A possibilidade do local com mar tranquilo ter algu-ma corrente de retorno é grande. Como agir?

Se você entrar numa corrente de retorno e for um bom nadador, o te-

nente recomenda que nade em diagonal. “Ele vai sair da corrente de retorno e vai chegar mais perto da areia, mas vai nadar mais”, explicou. Para quem não sabe ou tem pouca expe-riência, a recomendação é que se nade para os lados. “Entre uma corrente de retorno sempre vai existir duas bancadas de areia. Então vai nadar menos e vai sair em uma bancada”, finalizou o comandante.

Por isso, existe uma ilusão de que o local aonde não há ondas é mais seguro. Negativo. A presença de ondas significa que há bancos de areia por ali. A possibilidade do local com mar tranquilo ter algu-ma corrente de retorno é grande

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7Navegantes, 21 de Fevereiro de 2014 Economia

Palestra reuniu bom público e teve por meta desenvolver a criatividade nos negócios

Economia Criativa

Instituto Caracol e Acin realizam palestra na faculdade Sinergia

Na última segunda-feira (17), aconteceu na faculda-de Sinergia, com realização do Instituto Caracol e da Associação Empresarial de Navegantes – Acin, a palestra Economia Criati-va – criatividade a favor do desenvolvimento de ne-gócios. A apresentação foi ministrada por Ana Carla Fonseca, uma profissional de referência em econo-mia, cidades e negócios criativos.

A palestra teve como

objetivo mostrar que até mesmo no lugarzinho mais escondido do pla-neta é possível fazer com que a cidade se destaque, chamando a atenção para o turismo e ganhando es-paço no comércio. Basta apenas ter criatividade. Durante a apresentação, Ana, que é administradora pública da Fundação Ge-túlio Vargas, diz que num mundo conectado e cada vez mais padronizado, a saída para se destacar nos

negócios é apostar no local, no diferencial que somente aquela cidade pode ofere-cer. Uma boa ideia pode vir das coisas mais inusitadas. Exemplo

Um dos exemplos que Ana utiliza na apresenta-ção é um casal londrino, Elvis &Kresse, que traba-lhavam como voluntários em uma base do corpo de bombeiros. No tempo de trabalho lá, eles percebe-ram que as mangueiras utilizadas pelos bombeiros,

quando eram danificadas, eram descartadas por com-pleto. Ali os dois tiveram a ideia de utilizar o material dessas mangueiras para fabricar assessórios como carteiras, bolsas e cintos. A moda lançada por eles pe-gou e hoje fazem sucesso com as vendas. Com o di-nheiro arrecadado, o casal repassa parte da verba para as instituições dos bombei-ros. Intenção

A palestra mostra-se im-portante para o município, como coloca o diretor do Instituto Caracol Cristia-no Moreira. “A intenção de trazer a palestra é provocar esse primeiro pensamento a respeito disso [economia criativa], como isso pode se desenvolver daqui pra frente com a manuten-ção desse pensamento e a criação de articulação entre produtores e empresários”, declarou. Desafio

Para se desenvolver a

Divulgação/Acin economia criativa, Cris-tiano acredita que deve-se pensar na cidade como um “procedimento sistêmico, ou seja, as coisas não es-tão isoladas; estão ligadas em rede”. O desafio é fa-zer com que aquele sujei-to que tem um potencial criativo, isolado, faça com que o item que ele possui se transforme em algo com potencial econômico. Como fazer?

Como despertar a eco-nomia criativa nos nave-gantinos? Ana Carla diz que depende muito do contexto, mas que o ser humano, desde criança, já desenvolve essa criati-vidade, trabalhando por emulação. Ou seja, vê o outro fazendo, vai lá e co-pia. Fazendo isso, para ela, é uma forma de aprendi-zado. “Uma forma muito poderosa é contar o que os outros lugares estão fazen-do para que as pessoas am-pliem o seu leque. Muito funciona mexer com o ego

da cidade. A pessoa pensa ‘poxa, o cara tá numa si-tuação mais complicada do que a minha e conse-guiu dar um nó em pingo d’água. Se ele consegue, por que eu não?’”.

“Uma forma muito po-derosa é contar o que os outros lugares estão fazendo para que as pessoas ampliem o seu leque. Muito funciona mexer com o ego da cidade. A pessoa pensa ‘poxa, o cara tá numa situação mais compli-cada do que a minha e conseguiu dar um nó em pingo d’água. Se ele consegue, por que eu não?’” - Ana Carla Fonseca, profissional de referência em eco-nomia, cidades e negó-cios criativos

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8 Navegantes, 21 de Fevereiro de 2014Comunidade

gularização ser aberto, ele precisa conter não somen-te a documentação dos residentes, mas também depoimento e/ou docu-mentos dos proprietários originais da área e vizi-nhos.

A ferramenta judiciá-ria utilizada nestes pro-cessos é o Lar Legal, que possibilita que áreas de-finidas como prioritárias pelas prefeituras sejam regularizadas e seus ter-renos tenham emitidos seus títulos de proprie-dade. Regulamentação

Apesar de não ser uma lei regulamentada fede-ralmente, ela vem sendo utilizada em Santa Ca-tarina e outros estados. De acordo com o juiz

Regularização fundiária

Moradores reclamam que empresa não presta informaçõesTodo mundo tem o so-

nho de ter seu próprio imóvel. Por isso Jaime Correa dos Santos e vários moradores do bairro São Pedro estão ansiosos com uma decisão que depende, no momento, apenas do despacho do Fórum. Seu Jaime e seus vizinhos es-tão atrás da regularização fundiária dos imóveis em que residem. No entanto, a vontade de ter a situa-ção regularizada tem sido acompanhada de muita burocracia e demora.

Morador do bairro São Pedro, Seu Jaime mora naquela localidade há 15 anos. A ocupação do terreno se deu de forma

pacífica e, oficialmente, desde 2010, ele e os outros moradores na mesma situ-ação buscam a regulariza-ção dos imóveis. Naquele ano, a convite da prefeitu-ra, foi realizada uma reu-nião para encontrar uma solução para o problema. Através de uma ação cole-tiva, os residentes contra-taram os serviços da em-presa curitibana RAGserv – Gestão e Serviçoes Ltda. para lidar com os trâmites

legais e ajudar de todas as maneiras o processo de re-gularização fundiária.Contrato

No caso de Jaime, o contrato foi assinado por sua esposa, Wanderleia Muniz de Carvalho, no dia 9 de julho de 2010. Sua família e as demais das outras residências in-teressadas no assunto pa-garam para a empresa um valor de R$ 1.426,60 pe-los seus serviços, dividido em catorze parcelas de R$ 101,90 num carnê. Convocação

Após todas as presta-ções estarem pagas, a pre-feitura, juntamente com a RAGserv, convocaram

o grupo para conferência e assinatura das plantas e memoriais descritivos da área do bairro no dia 25 de outubro de 2011. A reunião ocorreu no salão da Capela Nossa Senhora de Fátima. Seu Jaime afir-ma que neste dia todos os documentos necessários para geração da matrícula definitiva do imóvel foram entregues. “A assinatura do contrato foi na última reunião”, confirmou.

Falta informação A história parecia ca-

minhar para um desfecho feliz. Mas não foi bem as-sim. Estamos em fevereiro de 2014 e os moradores do bairro ainda não tive-ram sua situação resolvi-da. De acordo com Jaime, desde a última reunião, em outubro de 2011, eles não conseguem nenhuma in-formação do andamento do processo. “Alguém tem que nos dar uma explica-ção convincente. A gen-te vai lá no escritório e o funcionário que mexe com isso não está”, reclamou. Passou a bola

Em contato com Ricar-do Paludo Calixto, advo-gado que representa o cor-po jurídico da RAGserv, ele diz que o escritório da empresa em Navegan-tes está lá exclusivamente para fornecer informações às famílias que possuem contrato com eles. Ele ainda informa que os pro-cessos em relação a regu-larização fundiária estão no Fórum desde 2012 e que no presente momen-to não há mais nada que a empresa possa fazer a não ser esperar pela sentença do juiz.Prefeitura

Segundo a diretora do setor de Patrimônios da prefeitura, Natália Ferreira da Costa, o processo está com o Fórum. E garante que não é o único. “Não é só o do [bairro] São Pe-

dro. Nós temos mais de 90 ações de regularização fundiária”, revelou.O juiz

Em conversa com Mar-cos D’Avila Scherer, juiz de direito da 2ª Vara Cível da Comarca de Navegan-tes, ele diz que “os proces-sos estão tramitando”, mas que ainda “existe pendên-cia em cada um, são mui-tos documentos, muitos detalhes em cada proces-so”. Por envolver cerca de mil famílias nesses proces-sos de regularização fun-diária, é normal que falte um ou outro documento. Por conta disso, as ações estão “demorando mais do que deveriam”, de acordo com o juiz.Lar Legal

Para um processo de re-

Jaime e Wanderleia aguardam por posse de terreno

Divulgação

“A complexidade é o número de envolvidos. [O Lar Legal] facilita muito, porque numa localidade de 20 moradores, ao invés de 200 processos de usu-capião, temos só um processo” - Marcos D’Avila Scherer, juiz de direito da 2ª Vara Cível da Comar-ca de Navegantes

Marcos Scherer, a dife-rença entre o Lar Legal e o usucapião é que o pri-meiro é apenas um pro-cesso coletivo, enquanto o segundo é um processo individual. Complexidade

“A complexidade é o número de envolvidos. [O Lar Legal] facili-ta muito, porque numa localidade de 20 mora-dores, ao invés de 200 processos de usucapião, temos só um processo”. Precisa aguardar

Mesmo reconhecendo a demora, o juiz lamen-ta que não há muito a se fazer para acelerar o an-damento e por isso ainda não há previsão de quan-do haverá um desfecho nessa história.

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9Navegantes, 21 de Fevereiro de 2014 Entrevista

Diego Rodrigo PinheiroPromotor recebe jornal e esclarece funções do Ministério Público

Desde seu nascimento ele luta pelos direitos in-dividuais indisponíveis, como o direito à vida, à liberdade e à saúde; e os direitos difusos e coleti-vos, que dizem respeito a todos, como a prote-ção do meio ambiente, do consumidor e do pa-trimônio público. Tam-bém é responsável por defender a democracia e garantir que as leis não contrariem o estabelecido na Constituição da Re-pública, que é a lei maior do País. Ele é acessível, qualquer pessoa pode ir até ele e pedir informa-ções ou fazer denúncias. Ele é muito comentado, mas poucos o conhecem realmente, pelo menos até hoje, já que na entrevista dessa semana aqui de O Navegantes você conhe-cerá a história, as funções e como fazer uso do Mi-nistério Público. Para re-

presentar o órgão nesta entrevista, o convidado é o doutor Diego Rodri-go Pinheiro, promotor público da Comarca de Navegantes, sendo que a única exigência para a conversa fora de que não seriam registradas ima-gens.

ON: Começando com a clássica pergunta, quem é o Dr. Diego?

Dr. Diego: Bem eu sou promotor de justiça há sete anos, iniciei minha carreira no município de Concórdia, já passei por diversas cidades do esta-do, sou catarinense nas-cido no oeste. Me tornei promotor por um ideal, por uma profissão que pudesse oportunizar a população a própria sen-sação de justiça, do que é certo e este é um dos papeis fundamentais do Ministério Público; bus-car o que é correto.

ON: Quais as funções do Ministério Público?

Dr. Diego: O MP tem inúmeras atribuições. Eu sou responsável pela sonegação fiscal, pelo combate a improbidade administrativa e sou res-ponsável pela parte cri-minal e do tribunal do júri, a minha é a terceira promotoria. A segunda promotoria, que é de res-ponsabilidade de um co-lega novo, Dr. Alexandre, que vem removido de São Miguel D’oeste, é respon-sável pela área do consu-midor, meio ambiente e a outra metade da parte criminal. E o Dr. André é responsável pela infância e juventude e cidadania. O MP também faz in-vestigações, ele trabalha muito em parceria com as polícias, todas elas. Nós temos os Gaecos que são grupos de combate à or-ganizações criminosas.

ON: A quem o MP está atrelado?

Dr. Diego: O Ministé-rio Público não está atre-lado a ninguém. Existem três poderes constituídos no Brasil, o executivo, o legislativo e o judiciário e o MP não está ligado a nenhum deles, até existem correntes que discutem qual seria a vinculação do órgão, mas ele é indepen-dente. As únicas ligações que o MP tem com al-gum poder são o repasse de verbas que é feito pelo poder executivo e a indi-cação do chefe do órgão, ocorre uma eleição entre os promotores e o nome dos três mais votados é encaminhado ao governa-dor do estado, este decide entre os indicados quem será nomeado o manda-tário. Isso ocorre para que nenhum órgão seja com-pletamente desvinculado. Isso ocorre com o judiciá-rio também, por exemplo.

ON: Qual a função desse chefe eleito?

Dr. Diego: Ele é o pro-curador geral de justiça, ele é o chefe mor do MP, ele representa a institui-ção como um todo. Ele tem as atribuições pró-prias dele, diferentes das atribuições do promotor de justiça de uma comar-ca. Ninguém pode dizer para o promotor, seja ele quem for, “olha você tem de fazer assim”. O que eu tenho de subordinação é administrativa, se eu qui-ser derrubar uma parede no MP, por exemplo, eu

Por conta da atividade profissional, promotor pediu que não fossem feitas imagens

Ilustração preciso de autorização porque não sou que man-do administrativamente. Agora, a independência funcional me permite agir da forma que julgo ser correta em prol da comu-nidade que represento.

ON: Qualquer cida-dão pode fazer uma de-núncia?

Dr. Diego: Qualquer cidadão pode fazer uma denúncia ao MP, na ver-dade não só pode como deve, a gente espera que a população faça a de-núncia para que a infor-mação chegue o mais rápido possível ao nosso conhecimento, porque as vezes passa um ano com um crime acontecendo e todo mundo está sabendo mas ninguém informou a promotoria. Quem quiser fazer uma denúncia é só se dirigir até a promotoria ou enviar um e mail para o da comarca mais próxi-ma.

ON: Ano passado ten-taram retirar o poder do MP de fazer investi-gações, foi a cancelada PEC 37, o senhor acha que ainda há chance de um projeto como este voltar à Câmara?

Dr. Diego: Não só há chances como já voltou, segundo informações que nós recebemos aqui na promotoria. Infelizmente temos uma série de pro-cessados pelo MP que estão fazendo nossas leis. Há, sem dúvida, um cli-ma de revanchismo para tentar limitar o trabalho

de investigações. Muitas pessoas foram levadas a justiça pelo MP, o que faz com que muitos não te-nham um grande apreço pela instituição.

ON: Quais os meios que a população tem para acessar o Ministé-rio público?

Dr. Diego: O endereço do MP aqui em Nave-gantes é na avenida João Sacavem, 571 - Centro. Prédio: Edifício Atlantis Trade Center 6º andar, salas 604, 606 e 607. Há também o e-mail [email protected] que é da primeira promo-toria, o [email protected] da segunda e [email protected] que é da promo-toria de que sou respon-sável. Volto a dizer que qualquer cidadão pode e deve denunciar irregula-ridades.

“Infelizmente temos uma série de processa-dos pelo MP que estão fazendo nossas leis. Há, sem dúvida, um clima de revanchismo para tentar limitar o trabalho de investigações. Muitas pessoas foram levadas a justiça pelo MP, o que faz com que muitos não tenham um grande apreço pela instituição” - Diego Rodrigo Pinheiro, promotor de justiça

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10 Navegantes, 21 de Fevereiro de 2014Pet

A Vita Sacer é uma organização do terceiro setor que tem como finalidade a defesa, preservação e conservação do meio ambiente e promoção do desenvolvimento sustentável, com ênfase na fiscalização e na atuação em parceria com os órgãos competentes governamentais ou não, na busca de repreender os responsáveis pelas ações criminosas referentes à causa, bem como contribuir com tais órgãos na promoção de políticas públicas e ações sociais relacionadas à defesa e proteção do meio ambiente.Informações: (47)9688 8887/ [email protected] / Facebook Pró-Bichos de Navegantes.

• possuir grande número de pets e não garantir as necessidades básicas de todos eles, como alimentação sau-dável, higiene e cuidados médicos; • não enxergar a deterioração da hi-giene e da saúde dos animais e do ambiente em que vivem, ficando “de olhos vendados” perante as doenças, a fome, a morte e a superlotação;• ser incapaz de dizer “não” para a chegada de novos animais, mesmo que a situação já esteja alarmante, e de oferecer seus animais para adoção;• acolher animais doentes que apre-sentam sérios riscos aos outros pets

Acumuladores de AnimaisEm meio às pessoas que amam e protegem os animais e àqueles que lutam por essa nobre causa, há um grupo distinto e bastante preocupan-te que chamamos de “acumuladores de animais”. São pessoas que não se contém em ter dois ou três animais em casa e que os mantém em núme-ros excessivos, sem condições básicas de cuidado e higiene para com eles, em um local nada adequado para conter tantos moradores.É entendido que a acumulação de animais (ou Hoarding), além de uma questão de saúde pública, é

uma patologia severa, que faz parte do quadro de Transtorno Obsessivo Compulsivo, onde a pessoa alimenta compulsivamente uma obsessão que a assola. Há especialistas, entretanto, que encaixam o Hoarding em qua-dros de depressão, transtorno bipo-lar e ansiedade social. Seja lá onde a ciência o encaixa, o fato é que é um transtorno mental que desafia as au-toridades públicas. A maior parte das pessoas que sofre desse mal é invisível aos olhos das políticas de saúde dos municípios.    Os acumuladores não são pessoas

más ou egoístas, mas estão perdidas em um mundo de boa vontade. É assim que começa, a pessoa se vê le-vando dezenas, muitas vezes centenas de animais para casa. A problemática desta perspectiva é que quase sempre não há local apropriado, nem ali-mentação, higienização ou cuidados com a saúde dos bichinhos, devido a superpopulação da casa onde todos habitam. Isso é muito prejudicial não só para a pessoa acumuladora em si, mas principalmente para os animais. Ao invés de serem ajudados e prote-gidos, eles estão sofrendo e definhan-

do em meio a condições calamitosas de sobrevivência, em um ambiente onde apenas o amor e a boa intenção não são úteis. No entanto, devemos tomar cuidado com nosso julgamento. Muitas pes-soas realmente cuidam de um núme-ro grande de animais e investem em abrigos e organizações que prestam um serviço maravilhoso à socieda-de. Por isso, nada de generalizações. Um grupo de pesquisadores definiu alguns aspectos que podem identifi-car se alguém sofre dessa patologia de acumulação de animais:

do local; • abdicar da própria vida para se de-dicar aos animais, extinguindo sua vida social; • não conseguir tomar nenhuma ati-tude para resolver o problema, mes-mo nos casos em que o indivíduo reconhece a gravidade da situação. Caso reconheça alguém nessa situ-ação, não hesite em procurar ajuda especializada. Faça por alguém, faça por você, faça pelos animais.Tálita Rodrigues HeusiPsicóloga e Assessora de Comunicação da Pró-Bichos.

Importante! Telefone apenas para adoção do respectivo animal.

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11Navegantes, 21 de Fevereiro de 2014 Mulher

Taís [email protected]

O Jeans por muitas mulheres pode ser usado no trabalho, mas poucas sabem que a modelagem adequada faz toda a diferença.

O mais adequado para ser usado é aquele jeans flare ou de modelagem reta, para não evidenciar as coxas, curvas e quadril.

Optar sempre por cores mais escuras sem efeitos de lavagem.A calça jeans pode ser usada em várias ocasiões, no trabalho, festas,

jantares, mesmo sendo uma peça mais despojada.e para seu passeio de fim de semana, pode abusar do seu jeans rasgado,

manchado, com aplicações que e agora está super em alta.

INSPIRE-SE!

Gisele de Paula - graduada em cosmetologia e esté[email protected]

Beleza

Gisele de Paula

Levanta a mão quem não tem nenhum tipo de coloração nos cabelos? É raro, ou melhor, muito raro! Pesquisas informam que 80% das brasileiras entre 20 a 50 anos possuem algum tipo de coloração nos cabelos, isso inclui tinturas, mechas, tonalizantes, “ombréhair” e todas outras tendências que aderimos.

Independente, de nomes e cores, cada um faz seu papel com diferentes resultados. A coloração não é uma coisa simples, pois depende não só da cor do cabelo, mas também do estado do fio. Os fios brancos, por exemplo, são mais resistente a absorver o tonalizante (que não tem amônia), mas isso pode ser usado de maneira positiva.

Por exemplo, para os homens, o uso de tonalizantes mais claros que a cor dos cabelos, evita que o uso de tintura fique evidente, já que o produto não penetra no fio e acaba dando apenas um brilho diferente aos fios brancos, ficando assim mais natural.

Segundo a L´oreal os tonalizantes cobrem 70% de cada fio, ao contrário da tinta, que tinge tudo. Desta forma ao utilizar tonalizante, 70% do fio ficará com a cor desejada, os outros 30% ganharão uma leve transparência. Isso é resultado do processo químico do tonalizante, o que não significa que alguns fios fica-rão brancos.

As mulheres têm duas opções na hora de escolher os tona-lizantes: usar um tom mais escuro para cobrir os brancos ou então tons mais claros, que pegará apenas os fios brancos e dará a impressão de luzes, esta dica serve principalmente para quem tem até 50% dos fios brancos.

Quem tem mais de 70% da cabeça com fios brancos a desco-loração completa é uma saída. O look usado por Meryl Streep no filme “O Diabo Veste Prada”, dura mais que a tintura escura em quem já está com todo o cabelo branco. Mas essa é uma das soluções mais drásticas, pois danifica os fios.

A tintura permanente, apesar do resultado mais uniforme, também é mais prejudicial aos fios. A amônia contida nesses produtos penetra fortemente na fibra capilar, já a etanolamina, do tonalizante, dilata menos o fio.

Apesar de ser menos absorvido, o tonalizante também acu-mula nos fios. É um mito essa idéia de que o produto vai todo embora após 20 lavagens. Ele perde o brilho e a maciez, mas o produto continua lá.

1. Mechas2. Coloração3. OmbréHair

4. Descoloração5. Tonalizante6. Tonalizante

7. Coloração Imédia da Lóreal e Socolor da Matrix8. Tonalizante Supéria da Amend, In Shine da Lóreal Matrix e BiocolorHomem

Diante de tantas opções, vale a pena sempre buscar informações na hora de decidir a coloração, o profissional irá avaliar o estado dos fios, o fundo de clare-amento dos cabelos, e o resultado final que irá chegar, claro..para ficar sempre

linda(o)!!

JEANS FLARE

Tonalizante X Tintura

EM BREVE

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12 Navegantes, 21 de Fevereiro de 2014Social

Por Maila Santos Gaya

Nossa querida amiga Angela Lima comemorando sua formatura em Pe-dagogia no último final de semana. A coluna lhe deseja parabéns e muito sucesso.

Nossos queridos professores de Educação Física sem-pre presentes e ajudando nos eventos da Fundação Municipal de Esportes (FME). Parabéns moçada.

Num momento em família, a coluna clicou a sobrinha Jade e sua tia Ananda. Dois belos sorrisos.

Quem não gosta de receber carinho?

Vereador João do Posto e o governador Raimundo Co-lombo durante a assinatura da ordem de serviço para duplicação do Lote 1 da BR 470.

A coluna destaca o nosso querido amigo Juliano Vieira mestre de cerimonias da Prefeitura de Navegantes, que conduziu a solenidade de assinatura da duplica-ção da BR 470, evento que contou com a presença do governador Raimundo Colombo e da ministra Ideli Salvatti.

Um click especial nas queridas colegas da Prefeitura de Navegantes Lilian, Sueli, Gisele e Miroslava.

Nossos queridos professores de Educação Física sem-pre presentes e ajudando nos eventos da Fundação Municipal de Esportes (FME). Parabéns moçada.

A galera da Imprensa compareceu em massa para registrar a assinatura da Ordem de Serviço para Duplicação do Lote 1 da BR 470, trecho entre Navegantes e Ilhota. Parabéns pelo belo trabalho que fazem, deixando a população sempre bem informada.

Os amiguinhos e familiares se reuniram no último domingo (16) para comemorar o aniversário do Steven, que pelo jeito estava muito animado. Os pais Fernando e Juliana lhe desejam muitas felicidades e que essa data se repita por muitos e muitos anos. Parabéns Steven!

Os parabéns da coluna e de todos os familiares vão para a querida Laura Bandeira Cremonese, que no úl-timo dia 15 se formou em Pedagogia, pela Faculdade Sinergia. Parabéns e sucesso Laurinha!

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13Navegantes, 21 de Fevereiro de 2014 Saúde

Produtos embalados Cientistas alertam para riscos de produtos sintéticos à saúde

Divulgação

Plástico utilizado na embalagem de produtos alimentícios pode causar doenças

Os produtos químicos sintéticos utilizados no processamento, embalo e armazenamento da co-mida que consumimos podem trazer prejuízos à saúde a longo prazo, aler-tam os cientistas. As preo-cupações foram levantadas no Journal of Epidemiolo-gy and Community Heal-th, parte do grupo British Medical Journal. Com informações do site do jornal britânico The Guar-dian.

Os cientistas alegam que as pequenas quantidades de produtos químicos sin-téticos podem contaminar a comida. Apesar de es-sas pequenas quantidades não representarem danos, ninguém sabe o quanto estamos seguros diante de uma vida toda de exposi-ção a componentes como formaldeído, por meio da ingestão de alimentos pre-viamente embalados ou armazenados em plástico.Regulamentação

Os especialistas obser-vam que alguns destes produtos químicos são regulamentados, mas isso não impede que sejam uti-lizados em larga escala nas embalagens dos produtos. Eles afirmam que as pes-soas que comem alimen-tos processados ou pre-

viamente embalados estão mais propensas a estar cronicamente expostas a baixos níveis destas subs-tâncias ao longo da vida.Impactos

Muito pouco é conhe-cido sobre os impactos de longo prazo e especial-mente sobre a exposição a este tipo de componente em momentos críticos do desenvolvimento humano, como no útero ou durante a primeira infância. Os es-critores, que incluem Jane Muncke, da Food Packa-ging Forum Foundation, em Zurique, dizem que isto traz muitas preocu-pações, uma vez que os produtos químicos são

conhecidos por serem tó-xicos.Câncer

O formaldeído, substân-cia causadora de câncer, é legalmente utilizado. Ele está presente, ainda que em baixos níveis, em gar-rafas de bebidas gaseifica-das.

Outros componentes conhecidos por atrapalhar a produção de hormônio são usados em embala-gens de comida e bebida, incluindo o bisfenal A, tributilteno, triclosan e osftalatos. Substâncias

Ao todo, existem mais de 400 substâncias en-volvidas. Os especialistas

alertam que estas poten-ciais alterações celulares causadas pelo contato com o material que envolve a comida e, particularmen-te, com a capacidade de atrapalhar os hormônios, ainda não são nem mesmo consideradas na rotina das análises toxicológicas.Monitoramento

Eles ressaltam que vai ser difícil monitorar e ava-liar os efeitos ao longo das décadas, já que o número de pessoas não exposta a estas substâncias é muito pequeno. Uma avaliação de base populacional é uma necessidade urgente, para estabelecer quaisquer ligações potenciais entre os produtos químicos e condições crônicas como câncer, obesidade, diabetes e doenças neurológicas e inflamatórias, argumen-tam os cientistas.

Por um Brasil Sorridente!

Muita gente perde a dentição muito cedo, por medo de ir ao dentista, ou até mesmo por falta de cuidados. Mas este quadro está prestes a mudar. Uma pesquisa do Ministério da Saúde aponta que o brasileiro está investindo na prevenção, para garantir a saúde bucal ainda na infância.

Um levantamento do Ministério da Saúde realizado re-centemente com o Projeto SB Brasil, divulgou que a cárie dentária continua sendo o nosso principal problema. Mas, a situação melhorou já que, em 2003 a doença atingia 69% das crianças, e em 2010 esse número caiu para 56%. Isso se deve principalmente por dois motivos: a fluoretação da água, pois o flúor presente na água ajuda na resistência do esmalte do dente, evitando a doença cárie, e pela conscien-tização dos pais que levam seus filhos mais cedo ao dentista realizando medidas preventivas, como limpezas, selantes, e tendo uma orientação de higiene adequada.

“Os cuidados com a higiene bucal têm crescido e cada vez mais as pessoas se conscientizam de que uma boca saudável contribui não só para uma boa aparência, mas também para evitar uma série de doenças que afetam o organismo, como a endocardite bacteriana, infecção que afeta diretamente o coração, e também pneumonia que pode ser causada por bactérias da boca que podem chegar aos pulmões.”

A arte de um SorrisoCRO-SC 10655Clínica Geral – Endodontia

Dra Franciane Persin

O formaldeído, substância causadora de câncer, é legalmente utilizado. Ele está presente, ainda que em baixos níveis, em garrafas de bebidas gaseificadas.

Outros componentes conhecidos por atrapalhar a produção de hormônio são usados em embalagens de comida e bebida

Durante a vida, as pessoas têm duas dentições e a primeira co-meça a partir dos seis meses de idade e se completa por volta dos dois anos e meio. A outra dentição aparece em média aos 6 ou 7 anos e se completa até os 12 anos. É quando os dentes de leite caem e são substituídos pelos permanentes.

Desejamos a todos um excelente final de semana!!!

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14 Navegantes, 21 de Fevereiro de 2014Publicidade

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Quer comprar um novo smartphone, mas ainda não se decidiu entre iOS, Android ? Apesar das muitas especificações que um aparelho pode ter, o maior responsável por sua usabilidade é o sistema operacional. Assim como nos computadores, eles são a ponte que oferece ao usuário uma interação simples e amigável com os aplicativos. Portanto, esse é um dos quesitos mais importante para se analisar ao comprar um smartphone.

iOSO grande trunfo do iOS mora em sua usabilidade extremamente intuitiva. Desde o seu lançamento, não houve mudanças radicais em sua interface. Embora muitas pessoas pessoas acusem a Apple pela “falta de ousadia”, isso também é reflexo da estabilidade que o sistema possui tanto em termos de performance, quanto no seu design consagrado. Já um fator negativo em sua interface é que ela é extremamente fechada. Ou seja, o usuário quase não consegue fazer nenhuma personalização no sistema e encontra dificuldades em utilizar acessórios de outros fabricantes no iPhone.

AndroidAndroid é o sistema operacional mais utilizado no mundo. Sua plataforma é licenciável, o que significa que qualquer fabricante que atenda aos pré-requisitos do Google pode usá-lo em seus aparelhos. Por conta desse modelo, possui uma de suas maiores vantagens competitivas: ele atende a diversos tipos de usuário. É possível encontrar no mercado desde smartphones básicos e baratos até os top de linha concorrentes do iPhone, como o Galaxy S3. Em termos de interface, o Android tem muitas semelhanças com o iOS. Os aplicativos ficam expostos basicamente da mesma maneira e a central de notificações de ambos também se parecem bastante. No entanto, o sistema do Google perde um pouco na facilidade de uso, fruto talvez da maior maturidade do iOS. Apesar disso, o Android evoluiu bastante e, hoje, sua disputa com o maior rival é mais voltada ao gosto do próprio usuário. A maior diferença entre os dois está no nível de personalização disponível no Android, que é muito superior.

Android, iOS qual é o melhor sistema para smartphones?

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15Navegantes, 21 de Fevereiro de 2014 Polícia

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Assaltou quem não devia

Bandido é imobilizado por militar aposentado e apanha da vítima

Há algumas semanas, ti-vemos ocorrências de “justi-ceiros” no Rio de Janeiro, e na semana passada também houve um caso semelhante em Itajaí, quando populares amarram a um poste Rafael Chaves, de 26 anos, e o es-pancaram após ele e outro comparsa terem assaltado uma lanchonete no bairro Cordeiros. A onda de justiça com as próprias mãos atinge agora também o município de Navegantes: um ladrão apanhou em plena luz dos

dias pelas mãos de uma ido-sa.

Na segunda-feira (17), por volta das 10h, dona Célia dos Santos Sagas, de 70 anos, es-tava saindo de uma agência bancária e indo em direção a um laboratório para marcar um exame. A senhora carre-gava consigo a quantia de R$ 600,00 quando foi abordada por Maxwel David da Silva, 18, que empunhava uma faca. O cidadão pegou a bol-sa que continha o dinheiro, descartou a mesma no lixo e

partiu em fuga a pé. No en-tanto, populares começaram a perseguir o cidadão. Ele foi cercado pelas pessoas, mas como estava armado, nin-guém conseguiu se aproxi-mar. Então o rapaz foi para-do na rua Vereador Manoel Fernandes, no Centro, por um policial da reserva, o sar-gento Rozenei Camargo da Luz, que mora bem próximo ao local do assalto.Instinto policial

“Eu tava aqui sentado no computador quando come-

cei a ouvir uns gritos. Ouvi o pessoal gritando ‘pega ladrão, pega ladrão’. Daí foi meu ins-tinto né. A mulher tava pe-dindo socorro. Fui correndo atrás dele e consegui algemá-lo”, relatou Rozenei. Chineladas

O detalhe que diferencia essa história das outras é o que aconteceu a seguir. En-quanto ligavam para a polícia e Rafael já estava imobilizado no chão e algemado, a dona Célia começou a agredir o rapaz, com socos, tapas, pu-xões de orelha e até mesmo chineladas. A senhora, que tem idade para ser avó do sujeito, trabalha com o seu marido em uma confecção de redes de pescas. População apoiou

O sargento aposentado diz que a maioria dos presentes apoiou a decisão de dona Célia em dar uma lição no

Policial aposentado algemou marginal e idosa recuperou dinheiro roubado

Divulgação/PMSC ladrão. “O pessoal queria lin-chá-lo, mas tinha alguns, que eram minoria, que quando ela começou falaram ‘não faz isso com ele’”, contou o sar-gento. Desaconselhável

A Polícia Militar não aconselha ninguém a fa-zer justiça com as próprias mãos, como afirma a soldado Adriana Ribeiro Machado Urbano, auxiliar de comuni-cação social do 25º Batalhão da Polícia Militar em Nave-gantes. Dica da PM

“Todo cidadão tem o direi-to de prender um criminoso – qualquer cidadão pode fazê-lo. O problema é que temos que tomar cuidado com os excessos. Se a pessoa se exce-de, que é o caso das agressões, pode vir responder judicial-mente por agressões de nível médio e grave, até tentativa

de homicídio e homicídio se for o caso. Então de vítima ela pode se tornar agente”, alertou a soldado Adriana.

“Todo cidadão tem o direito de prender um criminoso – qualquer cidadão pode fazê-lo. O problema é que temos que tomar cuidado com os excessos. Se a pessoa se excede, que é o caso das agressões, pode vir responder judi-cialmente por agressões de nível médio e grave, até tentativa de homi-cídio e homicídio se for o caso...” – Adriana Ri-beiro, soldado da Polícia Militar

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16 Navegantes, 21 de Fevereiro de 2014Contra Capa