Ondas estacionarias
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Ministério da EducaçãoUniversidade Tecnológica Federal do Paraná
Campus Pato Branco Engenharia Mecânica
Ondas Estacionárias em uma Corda
Acadêmicos:
Adenauer A. Junior
Renata Daneluz
Wiliam Kaffer
Pato Branco – 31/05/2011
INTRODUÇÃO
O objetivo da prática é estudar as condições de ressonância e as
relações entre as grandezas freqüência e comprimento de uma onda em uma
corda tracionada, encontrando assim a densidade linear da mesma.
Faremos uso dos cálculos utilizando equações que relacionam essas
grandezas de forma a nos ajudar e encontrar dados que não conhecemos.
01. DESENVOLVIMENTO TEÓRICO
As ondas estacionárias numa corda de comprimento L com as duas
extremidades fixas podem ter os seguintes comprimentos de onda: λ1 = 2L
(modo fundamental ou primeiro harmônico), λ2 = λ1 / 2 = L (segundo
harmônico), λ3 = λ1 / 3 = 2L / 3 (terceiro harmônico), e assim
Sucessivamente. Sendo então o comprimento de onda dado por:
λ = 2L / n'
onde n' é o número de harmônicos e λ é o comprimento de onda.
As freqüências correspondentes são dadas pela expressão
f= vc/λ.
A corda, vibrando segundo qualquer uma de tais ondas estacionárias,
produz no ar ondas sonoras com a freqüência correspondente.
Em uma onda harmônica progressiva, todas as partículas do meio
executam movimentos harmônicos simples com a mesma amplitude. Em uma
onda estacionária, as amplitudes dependem das posições das partículas.
O módulo da velocidade de propagação de qualquer onda sonora num
dado meio é constante e depende apenas das propriedades desse meio. Ou
seja, o módulo da velocidade de propagação não depende nem do
comprimento de onda nem da freqüência da onda. Isso garante, por exemplo,
que uma música seja percebida do mesmo modo a qualquer distância da fonte.
O módulo da velocidade de propagação de uma onda numa corda é
dado por:
V=√T /µonde T é o módulo da tensão e µ, a massa por unidade de
comprimento da corda.
O número de oscilações por unidade de tempo é a freqüência da onda. O
intervalo de tempo de uma oscilação é o período. A distância percorrida pela
onda num período é o comprimento de onda. O módulo da velocidade de
propagação de uma onda pode ser escrito:
v = f
As ondas que se movem em sentidos contrários (ao longo da corda, por
exemplo) produzem ondas estacionárias mesmo se têm amplitudes diferentes.
Não pode haver fluxo de energia através dos nós. Assim, não pode
haver fluxo de energia ao longo da corda quando sobre ela existe uma onda
estacionária. Cada partícula do meio executa o seu particular movimento
harmônico simples sem perder ou ganhar energia das partículas vizinhas.
DESENVOLVIMENTO EXPERIMENTAL
3.1. Material utilizado
Corda de nylon;
Dinamômetro (incerteza ±0,01N);
Fonte regulável;
Tripé com suporte;
Régua milimetrada;
Conjunto gerador de ondas mecânicas;
3.2. Descrição do experimento
Primeiramente amarramos uma linha de forma a ter uma de suas
extremidades fixada no dinamômetro e outra no conjunto gerador de ondas,
logo após penduramos o dinamômetro no tripé passando a linha pela roldana.
Distanciamos o tripé do gerador de ondas e fizemos com que a linha
ficasse estendida sob uma pequena tensão equivalente a um Newton.
Anotamos a distancia L de 1,124m entre os equipamentos, na atividade 1 e
então ligamos o gerador de ondas a uma freqüência de 51,374 Hz de forma a
obtermos um harmônico.
Nosso próximo passo foi novamente distanciar o tripé do gerador, porém
agora sem alterar a freqüência e ate formar dois harmônicos, efetuamos a
leitura do dinamômetro.
Por último aumentamos ainda mais a distância dos equipamentos
criando então na corda três ventres, como feito anteriormente tomou nota dos
dados de interesse.
Na atividade dois o objetivo era ter a mesma tensão e achar harmônicos
com freqüências diferentes. Os resultados encontrados estão na tabela abaixo.
Resultados obtidos
Atividade 1
No de Harmônicos(Com L= 1,124 (m))
Tenção (N)
Frequência (Hz)
Densidade linear (µ)(Kg/m)
Comprimento de onda λ(m)
1 1,30 51,374 4,87.10-5 2,2482 0,30 51,374 4,50.10-5 1,1243 0,10 51,374 3,36.10-5 0,749
Fórmulas utilizadas: μ= n2T8 f 2L2
, λ=2Ln
n2=−4T +12,667
Coef. Angular: -6,667
O coeficiente angular representa o valor médio da taxa de variação do
gráfico n2=f(T). Seu valor negativo demonstra que conforme o valor de T
aumenta, n2 diminui.
Atividade 2
No de Harmônicos(Com L= 1,124 (m))
Tensão (N)
Frequência (Hz)
Velocidade(m/s)
Comprimento de onda
ƛ(m)1 1,30 50,512 160,59 2,2482 1,30 103,00 163,73 1,1243 1,30 76,720 81,30 0,7494 1,30 68,620 54,54 0,562
Fórmulas utilizadas: v=√ 8 f 2L2n2, λ=
2Ln
n2=0,2f2+7
0.1 0.3 1.30123456789
10
n2
n2Linear (n2)Linear (n2)
Coef. Angular: 1,86.10-3
O coeficiente
angular representa o
valor médio da taxa de
variação do gráfico n2=f(f2). Seu valor positivo indicaria que o valor de n2 cresce
conforme o valor de f2, porem o gráfico não possui uma tendência linear,
tornando tal indicativa imprecisa.
CONCLUSÃO
Onda é uma perturbação oscilatória que se propaga em um meio, com
uma frequência. Ondas mecânicas precisam de um meio material para se
propagar, ao contrario das ondas eletromagnéticas, as quais não necessitam
de um meio material. Ondas estacionárias ocorrem quando duas condas de
mesmo comprimento se propagam em direções opostas, como ocorre uma
corda com as extremidades fixas, como nos experimentos.
Com a realização do experimento observa-se que quando a frequência
mantem-se constante, a diminuição da tensão na corda permite obter-se um
maior número de harmônicos, pois o comprimento de onda diminui. Com isso,
o valor da densidade linear obtida para a corda diminui.
Quando a tenção manteve-se constante, e a frequência variou não pode-
se observar uma tendência para a obtenção de harmônicos, pois os resultados
foram dispersos. Assim como a velocidade, que apresentou resultados
dispersos. Isto pode ter ocorrido devido a uma imprecisão nos equipamentos,
instrumentos de medida, ou uso incorreto por parte de seus operadores.
REFERÊNCIAS
http://www.ufsm.br/gef/Ondas16.htm
2551.46 4708.7 5885.96 1060902468
1012141618
n2
n2Linear (n2)