One Church

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One Church, Magazine

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UM PERÍODO DE LUTASPORÉM UM PERÍODO DE VITÓRIAS

Faz mais de um ano, pensan-do bem, deve fazer quase dois anos que não publica-vamos essa segunda edição da revista.Era uma frustação ver que a One Church parecia não sair do chão, mas aconteceram algumas situações que trou-xeram um renovo do Senhor para o nosso projeto.Estivemos em Cachoeira do Sul, no retiro de jovens do in-terior, no período do carna-val, e com a ajuda de irmãos dessa cidade tão preciosa, criamos um espaço para que

os jovens pudessem ter co-munhão, e ao mesmo tempo conhecer um pouco do nos-so projeto.Esse espaço não veio sozi-nho, ele trouxe uma apro-ximação dos jovens, trouxe uma nova mentalidade de querer fazer a diferença na nossa geração.Essa é uma das ideias da One Church, ajudar a trans-formar a nossa geração atra-vés de um trabalho de cons-

cientização de que os jovens podem fazer a diferença.O renovo do Senhor, também veio com um email que re-cebemos do site que hospe-damos a nossa revista, eles nos falavam que atingimos uma marca de 15000 visua-lizações.Tudo isso faz com que a gen-te permaneça na direção que o Senhor nos deu, e ajude a você, querido leitor, a co-nhecer um pouco mais do Senhor, e assim o levando a fazer a diferença na sua ge-ração.

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Jars of Clay é uma banda de rock forma-da no Greenville Colle-ge, em Greenville, Illi-nois, Estados Unidos. A banda é reconheci-da pela mistura singu-lar de música pop, folk, rock, música eletrônica e música erudita, bem como pela maneira de

transmitir a Fé Cristã, por via de ricas e poé-ticas letras. Seus mem-bros são Dan Haseltine, Charlie Lowell, Stephen Mason and Matthew Odmark. A banda não possui um baterista e baixista fixos, logo, os lugares têm sido preen-chidos por amigos em

JARS OF CLAYA HISTÓRIA DA BANDA

apresentações ao vivo ou gravações.

O nome da banda é uma referência ao tex-to bíblico da Segunda Epístola de São Paulo Apóstolo aos Coríntios, Capítulo 4, Versículo 7, conforme segue abai-xo, em português e in-glês, na Nova Versão

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Internacional:“Mas temos

esse tesouro em vasos de barro, para mostrar que este poder que a tudo excede pro-vém de Deus e não de nós.”

“But we have this treasure in jars of clay to show that this all--surpassing power is from God and not from us.”

Esse verso é cantado na can-ção “Four Seven”, escondida ao final do primeiro álbum da banda, apro-ximadamente aos 5m50s da última canção, “Blind”.

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ASAPH BORBAQUERO SER ENCONTRADO FIEL

Quero ser encontra-do fiel marca a estréia de Asaph Borba na Onimusic. Considerado uma referên-cia no segmento de lou-vor e adoração da música gospel nacional, o ministro de louvor gravou esse que é seu 69º cd entre março e julho de 2010 em Porto Alegre, Belo Horizonte e São Vicente e promoveu um verdadeiro encontro de representantes das várias gerações de adoradores sob a batuta do produtor Alexandre Vieira.

Abrindo o repertório ao som dos riffs e distorções das guitarras de Alexan-dre Vieira, Quero ser en-contrado fiel conta com a participação de Fernandi-nho que deixou sua mar-ca registrada na faixa com sua voz.

Todas as canções do re-pertório possuem respaldo em versículos bíblicos que estão disponíveis no en-carte ao lado de suas res-

pectivas canções. O Sal-mo 27, por exemplo, foi a inspiração para O Senhor é a minha luz que começa com o solo de Nívea So-ares que teve seu minis-tério bastante influencia-do pelo músico. O famoso yeah! da cantora não po-deria faltar.

Jonathan Gottfridsson compôs Aos pés do monte com base no momento em que Abraão sobe ao mon-te para oferecer Isaque a Deus – “Aos pés do mon-te estou / O próximo pas-so eu dou / Confiando em Ti / No Teu guiar, Senhor / A força não vem mais de mim / Meus pés já não po-dem andar / Se Tua graça não me guiar / Fortalecen-do o meu andar”. Asaph faz dueto com Michael Gottfri-dsson e conta com Daniel, Jonathan e Martha Gottfri-dsson no back-vocal.

O violão pontua Deixa a tua luz brilhar em refe-rência ao texto de Mateus

5.14 sobre a importância de sermos luz neste mun-do e iluminar aqueles que jazem em trevas. Pon-to para o back-vocal for-mado por Adelei Schimitt, Alexandre Vieira, Carmé-lia Tonin e Eduardo Flor.

Sóstenes Mendes par-ticipa de Oh vinde a mim que começa com um pia-no durante 30 segundos por Samuel Oliveira. Asa-ph foi buscar inspiração no texto de Mateus 11.28-30 para escrever a canção que ganha acréscimo de outros instrumentos.

Bendize, oh minh’alma, ao Senhor tem base no ca-pítulo 103 do livro de Sal-mos e conta com a parti-cipação de Daniel Souza com uma interpretação impecável. Asaph faz uma

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declamação ao dedilhado do piano que dá um ar de jazz à faixa.

Dizem que por trás de um grande homem está uma grande mulher e na faixa Jesus, Tu és tudo pra mim conhecemos o talen-to de Lígia Rosana Borba, esposa de Asaph. Com sua voz de soprano, Lígia

faz um dueto emocionan-te com o ministro de louvor nessa que é uma canção de ações de graças.

Com arranjos vocais bem produzidos por Edu-ardo Flor, Pelo Teu sangue tem uma pegada bem forte com as distorções das gui-tarras – “Pelo Teu sangue, Jesus, nós recebemos a vida / Nos foi curada a fe-rida e temos pleno perdão / Pelo Teu sangue, Jesus, profetizamos vitória / Foi resgatada a história / Nas-ce uma nova nação”.

Muito mais que emo-ção vai além do título. Asaph Borba e seu con-vidado Mateus Otto tran-sitem com bastante inten-

sidade cada frase dessa canção para declarar todo seu amor ao Senhor Je-sus – “O que eu sinto por Ti, meu Jesus / É muito mais que emoção / É mui-to mais que uma paixão / Tenho uma aliança / Eter-na de amor”.

Se o meu povo é basea-da no trecho de II Crônicas

7.14 e ao som do violão é declarada uma verdadeira profecia em virtude dos úl-timos acontecimentos em nossa nação, mas somen-te se o povo que se chama pelo nome do Senhor fizer a sua parte – “Vou tirar a idolatria / E toda feitiçaria / Vou curar a violência / Sa-rarei sua nação / Vou curar seus governantes / Reis, rainhas, presidentes / Sa-rarei a economia / Restau-rarei sua alegria”.

O Salmo 139 é maté-ria-prima de Senhor, Tu me sondas e me conhe-ces que começa com um solo de flauta doce inter-pretado por Abner Bor-ba, irmão de Asaph que

teve o prazer de con-tar com a participação da irmã Carmélia Tonin e de Donald Stoll. Sem dúvida é uma das faixas mais bonitas do repertó-rio que é finalizado com Não deixes teu sonho morrer que conta com o saxofonista Filipe Car-doso e a interpretação

mais uma vez de Lígia Rosana Borba e um solo de violino feito pelo filho do asal – André Borba.

O álbum fecha com uma bela mensagem aos corações e com certeza irá falar ao seu quan-do você ouvir as primei-ras frases da música – “Quando Deus põe um sonho no teu coração / Você o segura, acalenta em suas mãos / Mesmo sendo invisível, algo im-possível / Foi Deus quem te fez sonhar / Quando Deus põe um sonho no teu coração / Eu sei que Ele mesmo te ajudará / Pois dEle é o querer e o realizar”.

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Há três ferozes inimigos do cor-po de Cristo que, quando identifica-dos, devem ser varridos da Igreja com zelo, porque geram destruição e abrem uma grande porta para o diabo trabalhar! São eles:

* Maledicência; * Juízo (julgamento ao próxi-

mo); * Falta de perdão.Podemos perceber que estas

três terríveis atitudes totalmente opostas às orientações que o Se-nhor nos dá provêm do orgulho.

Andrew Murray dizia que “o quanto de orgulho que você tem é o tanto de anjo caído que exis-te em você”. Pela força desta fra-se entendemos a gravidade de se permitir orgulhar. Quem tem orgu-lho dentro de si irá cometer um ou todos dos tipos de pecados cita-dos acima.

A maledicência (=mal dizer, por-tanto, falar mal de uma pessoa),

é um pensamento negativo que nutrimos a respeito de alguém ex-presso em palavras para um ter-ceiro.

Quando me permito cometer tal pecado, devo discernir o que me motivou a proceder assim.

Possivelmente, ou estou mago-ado com a pessoa citada ou tenho inveja da pessoa em algum aspec-to

(vida vitoriosa, ministério, cará-ter, etc.) de sua vida, ou, enxergo naquela pessoa algo que ainda não reflete a vida de Cris-to nela.

O fato é que Deus tem para cada um de nós uma vontade boa, agra-dável e perfeita (Rm. 12:2b). Se não estamos experimentando isto, devemos nos apresentar diante de Deus com um coração sincero e humilde, reconhecendo todo o pe-cado! Este é o caminho da salva-ção. Rendo-me a Cristo, para Ele

fazer o que quiser em mim.Uma das coisas mais preciosas

que a Igreja tem é o fato de haver Deus ter dado para cada um dos Seus filhos um talento, um dom a ser compartilhado com o corpo de Cristo! Se a Igreja tiver bilhões e bilhões de irmãos, cada um de-les tem algo específico e peculiar para expressar da parte de Deus. Se isto não está acontecendo, pre-cisamos avaliar se, de fato, esta-mos vivendo em dependência de Deus. Tiago 4:11 nos diz que “não devemos falar mal uns dos outros, pois aquele que fala mal do irmão ou julga a seu irmão fala mal da lei e julga a lei; ora, se julgamos a lei, não somos observadores da lei, mas juízes”.

Além disso, a maledicência é uma fonte de inimizade e conten-das entre irmãos!

Temos aprendido que não só o maledicente peca, mas o “ouvide-

OS TRÊS INIMIGOS DA IGREJAQUAIS SÃO ELES?

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cente” (aquele que ouve) também! Se dois irmãos, concordemente, resolvem pecar nisto, estão per-mitindo a semeadura da divisão do corpo de Cristo, e fecham o espaço para aquele irmão, que é o alvo da conversa, apresentar--se como discípulo de Jesus.

A maledicência é a expressão prática do julgamento, o segundo ponto que citamos. Jesus nos en-sinou dizendo “Não julgueis, para que não sejais julgados” (Mt. 7:1).

O juizo é uma resposta de Deus às nossas atitudes, e apenas d´Ele! Ele não me deu a responsabilidade de julgar aos meus irmãos, justa-mente por eu ser igual a eles. Além disso, nós julgamos por aparência, enquanto o Senhor vê o coração. Quantos de nós já dissemos “não é querendo julgar, mas...”.

O Senhor nos diz que quando julgamos, seremos julgados. É uma sentença forte! Quando sen-tamos na cadeira de juiz, estamos transmitindo a sentença para nós mesmos, uma vez que do peca-do que julgamos em nosso irmão, nós também fomos réus! Não de-vemos cair nesta tentação de jul-gar, Deus não nos permite!

O terceiro ponto citado é tão grave que o próprio Senhor pro-duz uma sentença fortíssima so-bre o homem que cai na tentação de não estender o perdão a seu irmão:

“Então, o seu senhor, chaman-do-o, lhe disse: Servo malvado, perdoei-te aquela dívida toda porque me suplicaste; não de-vias tu, igualmente, compadecer--te do teu conservo, como também eu me compadeci de ti? E, indig-nando-se, o seu senhor o entregou aos verdugos, até que lhe pagasse toda a dívida.Assim também meu Pai celeste vos fará, se do íntimo não perdoardes cada um a seu ir-mão.” Mt. 18: 32-35

A sentença proferida pelo Se-nhor no texto acima é a de que o homem que não perdoou, fique preso, sob tortura, até saldar a sua dívida! Mas sabemos que a nossa dívida não pode ser paga por nós mesmos. Só o Senhor Jesus pode nos salvar do pecado que comete-mos! Então, quando não perdoa-mos a alguém, estamos anulando a obra de Cristo em nossas vidas, desfazendo o milagre gerado por Ele na cruz e, conseqüentemente, rejeitando o perdão de Deus sobre nós mesmos, o que não nos leva a vida eterna!

Além disso, a falta de perdão gera mágoa e rancor, obras do diabo na carne. Ela é uma porta para não andarmos felizes e bem com o corpo de Cristo. Dificilmen-te alguém que retém o perdão, tem problema com uma pessoa só. A retenção do perdão se torna uma prática que se estende a outras

circunstâncias e pessoas.O caminho mais fácil.Para cada uma das atitudes ci-

tadas acima, há um caminho me-lhor e mais fácil:

No lugar de falar mal de alguém, devemos ver a obra de Cristo na vida daquela pessoa, e louvar ao Senhor por isto! Ficaremos em paz com nossa consciência e livres para ser um canal de bênção para aquela pessoa, além de receber algo do Senhor por parte deste ou-tro irmão!

Ao invés de julgar, podemos agradecer a Deus pela vida do nosso irmão, e pedir que o Senhor o faça prosperar a cada dia, para que a Igreja seja edificada por meio do Seu corpo. Se eu vejo algo que não está coerente com a palavra de Deus,posso chegar com humil-dade neste irmão e dizer ao mes-mo que algo não foi agradável ao Senhor. Assim, mutuamente sere-mos edificados!

Quando ofereço o perdão, es-tou amando e estou cooperando para que os pecados sejam elimi-nados do meio do corpo de Cristo, “porque o amor cobre multidão de pecados” (1 Pe. 4:8b).

sejamos a cada dia mais seme-lhantes a Jesus, que em todas es-tas coisas, manifestou a vida do Pai, e não se permitiu (mesmo sen-do justo) reter o amor, a graça e o perdão de Deus!

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CONECTADA AS NECESSIDADES DO CORPO

A história dele nos mostra que Deus está

sempre presente, mesmo nos momentos

mais difíceis.

Jeremy Camp

Muitas vezes quando vemos os artistas de nossa geração pensa-mos que eles levam uma vida fácil e sem problemas. Isso geralmente acontece porque apenas o conhe-cemos pela música que eles cantam ou pelo que a mídia nos oferece. As-sim, esquecemos de levar em consi-deração que eles são tão humanos quanto nós e passam por problemas que muitas vezes abalam a fé.

A história de Jeremy Camp nos mostra que Deus está sempre pre-

sente, mesmo nos momentos mais difíceis.

Antes de lançar seu primeiro álbum Jeremy Camp já fazia parte do Mi-nistério de Louvor de sua faculdade (Escola Bíblica do Sul da Califórnia). Durante este período de sua vida, ele liderava o louvor em diferentes igre-jas e reuniões de jovens que aconte-ciam ao redor da Califórnia. Foi em uma dessas reuniões que ele conhe-ceu Melissa. Ele se lembra: “Eu esta-va em admiração desta mulher que

claramente amava a Deus.” Logo os dois se encontraram e começaram a namorar. Mas o que parecia um con-to de fadas ou uma história que você provavelmente já ouviu em igrejas, se tornou em uma prova de fé que levaria Camp a passar a maioria de seu tempo sentando ao lado de uma cama de hospital. Melissa, já havia dito a Camp que eles deveriam termi-nar o namoro por que alguma coisa estava para acontecer. No fundo ela já sabia que sua vida mudaria com-

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CONECTADA AS NECESSIDADES DO CORPO

pletamente. Apenas seis meses de-pois que Jeremy e Melissa estavam juntos, ela foi obteve um diagnóstico de câncer. Dali em diante a vida de Camp passou a ser de muita oração para que Melissa pudesse se recu-perar.

Durante uma noite no hospital Me-lissa contou a Jeremy que ela não es-tava com medo de morrer, mas que gostaria que, através de sua morte, pelo menos uma pessoa pudesse vir a conhecer a Cristo. Mesmo que isso tivesse um impacto muito grande em sua vida, não era exatamente o que Camp queria ouvir naquele momen-to.

Dirigindo para longe do hospital, Jeremy Camp fez uma promessa um pouco estranha a Deus, dizen-do: “Se Você quiser que eu me case com ela, então eu o farei”. Cinco me-ses depois, a saúde de Melissa havia melhorado um pouco, ela e Camp se encontraram em frente ao altar.

A história de Jeremy Camp seria uma história maravilhosa se acabas-se aqui, mas Deus t i -nha muito mais reservado a ele. Enquanto Me-lissa e Camp estavam na lua de mel, o câncer começou a v o l -tar e as-

sim que eles ha-viam re-t o r n a -do para

casa, eles descobriram que Melissa teria apenas alguns meses de vida. Durante os próximos meses Camp passou muito tempo no quarto do hospital. Ele fazia o que sabia de me-lhor: tocava músicas para Melissa. Durante este período Camp desco-briu que a música não era mais tão importante para ele, mas sim o que ele poderia fazer com aquela músi-ca. Ele disse: “Música não é a minha vida, Cristo é a minha vida… A única coisa que realmente importa é o que fazemos para Cristo enquanto esta-mos aqui na terra”. E essa é a pers-pectiva que brilha em toda canção

que ele escreve.Em quanto estava em sua lua

de mel, Camp havia escrito uma canção que se encontra em seu

primeiro CD, “Walk By Faith”, que diz, “Eu acreditarei quan-do Você disser, sua mão me guiará por todo o caminho… Oh, eu andarei pela fé, mes-mo quando eu não puder ver…” e logo depois da mor-te de Melissa Camp escre-veu outra canção que virou número 1 nas radios ame-ricanas, “I Still Believe” (Eu Ainda Acredito). A canção

fala sobre os problemas que ele en-frentou e que mesmo diante da mor-te de sua esposa ele acreditou em Deus, que Ele tinha um plano maior.

O desejo de Melissa foi realizado quando o álbum de Jeremy Camp saiu nas lojas, e quando ele saiu para a turnê. Durante suas viagens, Camp teve a oportunidade de com-partilhar a sua história com muitas outras pessoas que estavam pas-sando por dificuldades similares a dele. A morte de Melissa e o teste-munho de Camp levaram muitas ou-tras pessoas a conhecerem a Cristo.

Hoje ele é casado com Adrienne Leisching (ex-lider da banda Benja-min Gate). E tem uma filha com ela. Todos os álbuns chegaram a núme-ro um nas rádios americanas e até hoje Camp ainda conta sua história e como Deus permaneceu fiel a ele.

A guitarra definitivamente conquis-tou seu espaço. Hoje a guitarra está presente em quase todos os estilos musicais, do jazz ao rock e do reg-gae ao funk. Apesar disso, a guitarra ainda é considerada um instrumento relativamente novo. A cada dia no-vas maneiras de se tocar são inven-tadas, fazendo da guitarra um instru-mento cada vez mais versátil.

Para ser um bom guitarrista

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VINEYARD RECURSOS

Nos dias de hoje não bas-ta apenas fazer solos ‘mira-bolantes’. Um bom guitarris-ta é aquele que se preocupa com a sua sonoridade (timbre), que tem um bom conhecimento de harmonia e que sabe exata-mente qual é a sua função den-tro de uma banda.

Guitarra x violãoMuita gente me pergunta se

existe diferença entre guitar-ra e violão. Existe, e muita! Apesar de teoricamente o vio-lão e a guitarra serem ‘iguais’ (possuem seis cordas, mesma afinação, mesmos acordes), na prática eles tem funções completamente diferentes. O violão é usado (principalmente no contexto de louvor) como instrumento de base, enquan-to a guitarra é um instrumen-to de detalhes, a ‘cobertura do bolo’. É claro que existem momentos em que a guitar-ra faz a base, mas no geral, principalmente se você tiver um piano ou um violão (ou os dois!), sua função será de preencher os espaços deixados pelos outros instrumentos. Uma boa dica seria ouvir o que os outros mú-sicos estão tocando antes de decidir o que você vai tocar.

Base x soloNa verdade, essa história de

ter uma guitarrista somente para base e outro apenas para solo praticamente não existe mais. O guitarrista moderno tem que estar preparado para fazer bem as duas funções. Dificilmente al-guém vai chamar um guitarrista apenas tocar apenas solo. Lem-bre-se: a palavra chave para o guitarrista de hoje é versatilida-de. Um bom solo é mais do que saber qual escala usar é preci-so entrar no clima da música, captar a idéia e fazer o que a música está querendo comuni-car. Por exemplo: se você fizer um solo na música ‘Me Derra-mar’, é melhor ir por um caminho mais melodioso em vez de que-rer mostrar todas as suas habi-lidades técnicas em oito com-passos, entendeu?

Segredos do bom guitarrista Existem pessoas que tem

maior facilidade em aprender um instrumento do que outras, porem uma coisa que todo bom músico tem em comum são mui-tas horas de estudo. Não exis-te fórmula mágica para apren-der um instrumento, portanto minha dica é que todo es-tudo seja acompanhado por um bom professor que vai saber direcionar corretamente as técnicas que você deve-

rá aprender no momento cer-to. Outra coisa importante é ter humildade para saber que sempre temos muito que apren-der com os outros. Humildade é essencial para se desenvol-ver como músico.

A seguir, algumas dicas prá-ticas para chegar lá:

1) Ouça muita música - Com-pre um bom fone de ouvido, vá para seu quarto, apague a luz e ouça com muita atenção;

2) Ouça de tudo – Não tenha preconceito com algum estilo musical, amplie seus horizon-tes. Em todos os estilos musi-cais você vai encontrar música boa e música ruim;

3) Invista no seu equipamento – É muito melhor você ter ape-nas uma boa guitarra, um bom amplificador e um bom pedal delay do que ter um monte de equipamento ruim que só vai ‘te dar dor de cabeça’.

4) Estude, estude, estude - Procure um bom professor, bons músicos, freqüente cursos, clínicas e workshops sempre que possível, mantenha-se atu-alizado;

5) Divirta-se - Nada disso faz sentido se tocar guitarra não for algo prazeroso. Mantenha seu coração perto do Pai e o adore com sua guitarra e com sua vida.

A GUITARRANO PERÍODO DE LOUVOR

POR RAPHAEL COSTA

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FELIPE CRIPPA

Estive assistindo nesses dias um video muito interessante, ele faz par-te de uma série chamada “Nooma”. Ela é uma série de curtas-metra-gens que explora o nosso mundo de uma perspectiva diferente, a de Jesus.

E escolhi um episódio chamado “Store”, pois foi o que mais me cham-ou atenção naquele momento.

Nele Rob Bell fala sobre a raiva, e de como ela faz parte do nosso dia-a-dia. Vemos ela em todos os lugar-es. Por mais que achemos que não, se pararmos um pouco e pensar-mos naquele momento no trânsito, naquela longa fila de supermercado, naquela reunião na empresa, ou até mesmo quando chegamos em casa e as crianças não obedecem, aca-bamos notando que ela realmente existe, e faz parte das nossas vidas.

Agora o segredo está em como li-dar com ela, em como canalizar ela da forma correta.

Em Efésios 4:26 diz assim: “Irai-vos, e não pequeis”. Não diz não irai-vos, isso nos mostra que podemos sim nos irar, porém não pecar.

Na Bíblia existe uma história so-bre Jesus no livro de Marcos, que Ele está sendo confrontado por um grupo de líderes religiosos. No meio deles existe um homem com uma mão ferida. E estes líderes religiosos acham que Ele não deveria curá-lo, pois isso quebraria uma de suas re-gras. Então Jesus disse para eles, “Bem, o que é melhor, fazer o bem ou o mal, salvar a vida ou destuí-la?”.

E as Escrituras dizem que eles

ficaram quietos, não tinham nada para dizer.

A sua pergunta, essencialmente, revelou a dureza dos seus cora-ções. E eles não tiveram resposta para Ele.

E, então, a Bíblia diz que Jesus olhou para eles com raiva. Jesus fi-cou com raiva.

Agora, esta história foi primeiro contada em grego, e existe uma nu-ance sutil nesta palavra “raiva”na língua grega. Está no tempo que se chama “aorist”, uma forma técnica de dizer que a raiva de Jesus é um sentimento passageiro. Vem a Ele e depois O deixa.

A raiva é só uma emoção. É o seu corpo avisando que sua vontade foi bloqueada.

O que você quer que aconteça não está acontecendo. O problema não é a raiva. O problema é o que fazemos com ela. É onde a leva-mos. É onde vamos com ela.

A questão é “Por que estou com raiva?” Porque minha raiva vai me levar a algum lugar.

Há uma resposta mesquinha e egoísta para a raiva. É um estado de ser completo. É facilmente ofen-dido, é uma agressividade que fica à flor da pele, e então se expressa nas mais estranhas oportunidades. Existe uma resposta para a raiva que é essencialmente sobre nós.

Nosso orgulho, nosso ego, todas as formas que usamos arduamente para proteger e defender nossos pequenos reinos egoístas.

Mas isso não é o que aconteceu aqui com Jesus, Ele identificou-se

com uma injustiça maior do que Ele mesmo.

Existe algo divino a respeito de Sua raiva porque algumas coisas merecem que se fique com raiva.

Na verdade, há raivas saudáveis e necessárias. O que é mais per-tubador? Um Deus que fica com raiva, ou um Deus que vê explora-ção abuso e injustiça e não fica com raiva?

Guerra, violência, alguém usan-do sua força para tirar vantagem da fraqueza do outro.

Deus é amor, e quando um hu-mano é abusado, maltratado, du-sumanizado, haverá uma raiva div-ina, o tipo de raiva que se identifica com quem está sendo maltratado ou ferido.

O que Jesus fez com sua raiva?A Escritura diz que Ele olhou em

volta para os líderes religiosos, e então disse ao homem com a mão ferida, “Estique a sua mão”. E o homem esticou a sua mão e Jesus o curou. A raiva de Jesus o levou a um ato de cura e restauração. Sua raiva aumentou a paz do mundo. Ela o levou a esta boa ação, que faz as coisas melhores. O que a sua raiva o leva a fazer? A sua raiva au-menta a paz em volta de você? A sua raiva torna o mundo melhor? O que é que, quando você vê, o faz pensar que está errado, e que al-guém devia fazer algo a respeito. Talvez esse alguém seja você. Nos momentos de raiva, procure ouvir a voz do Senhor, e fazer conforme a vontade d’Ele. Será muito melhor, você não acha?

COMO LIDAR COM A RAIVA?O QUE JESUS FEZ COM SUA RAIVA?

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Uma exposição de 28 palavras de esperança: começando com Deus, terminando com a vida e encorajando-nos a fazer o memo. Conciso o suficiente para ser escri-to em um guardanapo ou me mo-rizado em um instante, porém, só-lido o suficiente para superar dois mil anos de tempestades e dúvi-das. Se você não sabe nada da Bíblia, comece por aqui. Se você sabe tudo da Bíblia, volte para este texto.Todos nós precisamos do lembrete. A essência do prolema humano é o coração do ser huma-no. E o tratamento de Deus está prescrito em João 3:16.

O versículo é um alfabeto da gra-ça, um sumário da esperança cris-tã, cada palavra é um cofre com jóias. Leia-o devagar e em voz alta, e observe a palavra que prende sua atenção. “Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça,

mas tenha a vida eterna.”Deus deu o seu Filho... o seu Fi-

lho unigênito. Não há idéias abs-tratas, mas um Deus envolto em carne. As Escrituras igualam Je-sus a Deus. Deus, então, se en-tregou. Por quê? Para que “todo aquele que nele crê não pereça”.

Esse livro nos revela como o amor do Senhor por nós é grande. Esse amor não se pode medir, ele não tem um início, nem um fim. É um amor fora de nosso sistema de medições.

O autor aborda um tradutor de bíblia, John G. Paton, que en-controu, por acaso, uma solução enquanto estava caçando com o membro de uma tribo. Os dois apanharam um grande veado e o levaram preso em um varal até a casa de Paton pela trilha escar-pada de uma montanha. Quando chegaram à varanda, os dois sol-taram a carga e se jogaram nas cadeiras da varanda. Ao fazerem

isso, o nativo exclamou na língua de seu povo: “Meu Deus, é bom se estender aqui e descansar.” Paton imediatamente pegou um papel e um lápis e anotou a frase.

Assim, sua tradução final de João 3:16 poderia ser expressa desta forma:“Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele se estende não pereça, mas tenha a vida eterna.”

3:16 - A MENSAGEMDE DEUS PARA A VIDA ETERNA

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Depois do sucesso do álbum Tear Down the Wall, o Hillsong United irá lançar em fevereiro seu novo cd Aftermath.

Assim como o álbum All of the Above, esse também será grava-do em estúdio.

O significado de Aftermath sig-nifica “viver além da fórmula”, isto é, longe da religiosidade e cada vez mais próximo de Jesus.

Joel Houston declarou sobre o novo cd:

“Eu acho que buscamos criar um álbum que não seguisse fór-mulas, e que nós mesmos quería-mos adorar, mesmo estando em casa, dirigindo, na rua, no trabalho

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ou em qualquer lugar. Não quería-mos confiar no que é familiar.”

MÚSICAS DO ÁLBUM

01. Take Heart02. Go03. Like an Avalanche04. Rhythms of Grace05. Aftermath06. B.E. Interlude07. Bones08. Father09. Nova10. Light Will Shine11. Search My Heart12. Awakening13. Search My Heart

AFTERMATHHILLSONG UNITED

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POR TRÁS DA

CAPA Nessa segunda

edição da nossa re-

vista , abordamos

o segundo tópico

dos nossos l ivretos,

“TORNOU-SE HO-

MEM”. Jesus abriu

mão de sua divin-

dade, tornou-se

homem e veio até

aqui com o propó-

sito de nos salvar.

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zzzzzzzzzzzzzzzzz

Criou Deus o homem à sua imagem, à imagem de Deus o criou; homem e

mulher os criou.. | Gn 1:27

EU V

IVER

EI P

ARA

TI, S

E PR

ECIS

O F

OR M

ORRER

EI P

OR T

I, TU

ES M

EU D

EUS.

ES

MEU

PRAZ

ER, R

AZÃO

DO

MEU

VIV

ER.

| Eu

Viv

erei

Pra

Ti -

Dan

iel S

ouza

“NASCER DE NOVO. NASCIMENTO, POR DEFINIÇÃO, É UM ATO PASSIVO. A CRIANÇA

NO VENTRE EM NADA CONTRIBUI PARA O PARTO. AS COMEMORAÇÕES APÓS O

PARTO APLAUDEM O TRABALHO DA MÃE. NINGUÉM TRATA A CRIANÇA COMO UMA

CELEBRIDADE (“BOM TRABALHO, PEQUENINO!”). DÃO À CRIANCINHA UMA CHUPETA

E NÃO UMA MEDALHA. A MÃE MERECE O OURO. É ELA QUE FAZ O ESFORÇO. ELA FAZ

FORÇA, SOFRE DORES E DÁ À LUZ.”. | Max Lucado

“ROGO-VOS POIS IRMÃOS PELAS MISERICÓRDIAS DE DEUS, QUE APRESEN-

TEIS OS VOSSOS CORPOS COMO SACRIFÍCIO VIVO, SANTO E A AGRADÁV-

EL A DEUS, QUE É O VOSSO CULTO RACIONAL. E NÃO VOS CONFORMEIS

COM ESSE SÉCULO, MAS TRANSFORMAIS-VOS PELA RENOVAÇÃO DA VOS-

SA MENTE, PARA QUE EXPERIMENTEIS QUAL SEJA A BOA, PERFEITA E

AGRADÁVEL VONTADE DE DEUS.˜ | Rm 12:1-2

Mas vem a hora e já chegou, em que os verdadeiros adoradores

adorarão o Pai em espírito e em verdade; porque são estes que

o Pai procura para seus adoradores. | Jo 4:23

E o verbo se fez carne e habitou entre nós, cheio de graça e de verdade, e vimos a sua glória, glória como do unigênito do pai. | Jo 1:14

Vou usar o meu dom para atrair

as pessoas pro bem, pra luz, pra

Jesus!!! | Thalles Roberto

“ ‘Nos últimos dias, diz Deus, derramarei do meu Espírito sobre todos os povos. Os seus

filhos e as suas filhas profetizarão, os jovens terão visões, os velhos terão sonhos. So-

bre os meus servos e as minhas servas derramarei do meu Espírito naqueles as, e eles

profetizarão. Mostrarei maravilhas em cima, no céu, e sinais em baixo, na terra: sangue,

fogo e nuvens de fumaça. O sol se tornará em trevas e a lua em sangue, antes que

venha o grande e glorioso dia do Senhor. E todo aquele que invocar o nome do Senhor

será salvo!’c. | Jo 4:23

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