Opinião 864

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ANO 17 • Nº 864 • Gratuito 26 DE NOVEMBRO A 2 DE DEZEMBRO DE 2008 DIRECTOR: JOÃO FERNANDES Empresa de Joane vai despedir 18 trabalhadores p p. . 1 11 1 Dois homens levaram dinheiro e prenderam proprietária na cozinha BE apresenta plano contra crise na região Café assaltado à mão armada em Mogege p p. . 9 9 Governador civil visitou equipamento e ficou surpreendido NOVAS URGÊNCIAS ABREM ANTES DO FIM DO ANO As novas Urgências do Hospital de Famalicão devem entrar em funcionamento antes do final do ano. A convicção é do presidente da direcção do Centro Hospitalar do Médio Ave, José Dias, que falava na segunda-feira, durante uma visita do governador civil de Braga, Fernando Moniz, ao novo espaço. A obra já está pronta, faltam apenas alguns equipamentos. Famalicão vai passar a ter uma urgência médico-cirúrgica, com outras valências, nomeadamente um serviço de TAC. p. 7 p p. . 8 8 p p. . 4 4 ACIF distribuiu 500 mil euros em descontos p p. . 6 6 Campanha de Natal já avançou, promovida pela Associação Comercial, em colaboração com a Unidade de Gestão opi ni ã o s port: Golfistas amadores de Famalicão querem criar associação Joane e Oliveirense derrotam líderes do campeonato D. Sancho e Camilo suspendem avaliação de professores p p. . 6 6 Câmara cria comissão para acompanhar RIB’s em Fradelos António Freitas

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Page 1: Opinião 864

ANO 17 • Nº 864 • Gratuito26 DE NOVEMBROA 2 DE DEZEMBRO DE 2008DIRECTOR: JOÃO FERNANDES

Empresa de Joanevai despedir18 trabalhadorespp.. 1111

Dois homens levaram dinheiro e prenderam proprietária na cozinha

BBEE apresenta plano contra crise na região

Café assaltado à mãoarmada em Mogege

pp.. 99

Governador civil visitou equipamento e ficou surpreendido

NOVAS URGÊNCIAS ABREM ANTES DO FIM DO ANO

As novas Urgências do Hospital de Famalicão devem entrar em funcionamento antes do final do ano. A convicção é do presidente da direcçãodo Centro Hospitalar do Médio Ave, José Dias, que falava na segunda-feira, durante uma visita do governador civil de Braga, Fernando Moniz,ao novo espaço. A obra já está pronta, faltam apenas alguns equipamentos. Famalicão vai passar a ter uma urgência médico-cirúrgica, comoutras valências, nomeadamente um serviço de TAC. p. 7

pp.. 88

pp.. 44

ACIF distribuiu 500 mil euros em descontos

pp.. 66

CCaammppaannhhaa ddee NNaattaall jjáá aavvaannççoouu,, pprroommoovviiddaa ppeellaa AAssssoocciiaaççããoo CCoommeerrcciiaall,, eemm ccoollaabboorraaççããoo ccoomm aa UUnniiddaaddee ddee GGeessttããoo

opi ni ã os port:Golfistas amadores deFamalicão querem criarassociação

Joane e Oliveirensederrotam llííddeerreess do campeonato

D. Sancho e Camilo suspendem avaliação de professorespp.. 66

Câmara cria comissão paraacompanhar RIB’s em Fradelos

António Freitas

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02 pública: 26 de Novembro de 2008 eessppaaççoo aabbeerrttoo

Objectiva Pública

CON SE LHO EDI TO RI AL:Ale xan dri no Cos me, An tó nio Cân di do Oli vei ra,An tó nio Jor ge Pin to Cou to, Ar tur Sá da Cos ta,Cris ti na Aze ve do, Fe liz Ma nu el Pe rei ra, Jo a -quim Lou rei ro, Jo ão Fer nan des.

DI REC TOR: Jo ão Fer nan des (CIEJ TE-95) jfer nan des@opi ni ao pu bli ca.pt

CHE FE DE RE DAC ÇÃO:Cris ti na Aze ve do (CPJ 5611)cris ti na@opi ni ao pu bli ca.pt

EDI TOR DE TUR NO: Mag da Fer rei ra (CPJ 4625)mag da@opi ni ao pu bli ca.ptEDI TOR DES POR TO:Bru no Mar ques (CPJ 8022)[email protected]

RE DAC ÇÃO:in for ma cao@opi ni ao pu bli ca.ptCar la Ale xan dra So a res (CICR-248), Cris ti naAze ve do (CPJ 5611), Mag da Fer rei ra (CPJ4625), Mar ta Mar ques (CICR-320) e So fiaAbreu Sil va (CPJ 10952).

DES POR TO: Bru no Mar ques (CPJ 8022),Jor ge Hum ber to, Jo sé Cle men te (CNID 297) ePe dro Sil va (CICR-220).

GRA FIS MO:Car la Ale xan dra So a res, Eli se te San tos, Pe dro Sil va.

APOIO À RE DAC ÇÃO:Jor ge Ale xan dre

OPI NI ÃO: An tó nio Cân di do Oli vei ra, Ave li noLei te, Car los Sou sa, Do min gos Pei xo to, Gou- veia Fer rei ra, J. Sil va Lo pes, Jo ão Ca si mi ro,Jo a quim Lou rei ro, Lu ís Pau lo Ro dri gues, Mi -guel Mo rei ra Sil va, Pau lo Cu nha e Vi ei ra Pin to.

GE RÊN CIA: João Fernandes

CA PI TAL SO CI AL:350.000,00 Eu ros.

DE TEN TO RES DE MAISDE 10% DO CA PI TALFe liz Ma nu el Pe rei raAn tó nio Jor ge Pin to Cou to

SER VI ÇOS AD MI NIS TRA TI VOS:Fran cis co Araú jo

TÉC NI COS DE VEN DAS:co mer cial@opi ni ao pu bli ca.ptAgos ti nha Bair ri nho, Ma ria Fer nan da Cos ta eSó nia Ale xan dra

PRO PRI E DA DE E EDITOR:EDI TA VE Multimédia, Lda. NIPC 502 575 387

SE DE, RE DAC ÇÃO E PU BLI CI DA DE:Rua 8 de De zem bro, 214 An tas S. Ti a go - Apar ta do 4104760-016 VN de Fa ma li cão

IN TER NETwww.opi ni ao pu bli ca.pt

CON TAC TOSRe dac ção:Tel.: 252 308145 • Fax: 252 308149

Ser vi ços Ad mi nis tra ti vos: Tel.: 252 308146 / 252 308147 • Fax: 252 308149IM PRES SÃO:Na ve prin ter - In dús tria Grá fi ca do Nor te, SAEs tra da Na ci o nal, 14 - MaiaEM BA LA GEM E ETI QUE TA GEM:Al mei da Pe rei ra - Ope ra dor de Marke ting e Im pres são Do cu men tal, LdaPar que In dus tri al do Min de loVi la do Con de

TI RA GEM DES TE NÚ ME RO:15.000 exem pla res, nº 864

NÚ ME RO DE RE GIS TO: 115673DE PÓ SI TO LE GAL: 48925/91

FICHA TÉCNICA

AA gg ee nn dd aa

Questão Pública

“Depois do PS ter anunciado o seu candidato à Câmara nas Autárquicas de 2009, é agora tempo de Armindo Costa anunciar se é ou não de novo candidato?”

Sábado, 291133hh3300Formação inicial de vo-luntariado, no auditórioda Biblioteca Municipal,destinada a todos osinscritos no Banco Localde Voluntariado.

2211hh0000Concerto de música decâmara pelos Quartetosde Cordas da Artave, Triode Madeiras, Quintetode Sopros Artave e co-mentários de Ana Sério.Na sede dos escuteirosde S. Tomé de Negrelos(Santo Tirso).

Rancho Folclórico de Oli-veira Santa Maria reúneem assembleia geral, nosalão paroquial, paraaprovar as contas e apre-sentar listas para os ór-gãos sociais.

CCoonnhheeccee ssiittuuaaççõõeess qquuee ppooddeemm sseerr rreettrraattaaddaass nnaa OObbjjeeccttiivvaa PPúúbblliiccaa?? EEnnvviiee aass ssuuaassffoottooggrraafifiaass,, aaccoommppaannhhaaddaass ddee uumm ppeeqquueennoo tteexxttoo ccoomm oo llooccaall ee aa ddeessccrriiççããoo,, ppaarraa ooee--mmaaiill:: iinnffoorrmmaaccaaoo@@ooppiinniiaaooppuubblliiccaa..pptt oouu eennttrreegguuee nnaass iinnssttaallaaççõõeess ddoo OOppiinniiããoo PPúúbblliiccaa,,nnaa RRuuaa 88 ddee DDeezzeemmbbrroo,, nnºº 221144,, eemm AAnnttaass..

Amanhã, 272211hh3300Cineclube apresenta ofilme “Nós Controlamosa Noite”, de James Gray.A sessão é no pequenoauditório da Casa das Ar-tes.

Sexta-feira, 281199hh1155Centro de Cultura Musi-cal e Artave dão mais umrecital da série “35 minu-tos com… 2008”. No au-ditório Padre AntónioVieira, nas Caldinhas,serão apresentadas “Assonatas para violino epiano de Schumann”.

2211hh3300Associação de Morado-res da Lage, Barreiros eS. Miguel, de Calendá-rio, reúne em assem-bleia geral para aprovaras contas do biénio2007/08 e para elegernovos corpos gerentespara o triénio 2009/11.

Segunda-feira, 199hh//1122hh3300Colheita de Sangue nasede da Junta de S. Tiagoda Cruz, com o apoio doagrupamento de escutei-ros. Aberta à populaçãoem geral

Ana Maria Oliveiraautarca

Maria Augusta Santosprofessora

Penso que a apresentação doDr. Reis Campos como candi-dato do PS à autarquia nãodeve condicionar de modo al-gum a opção do Arq. ArmindoCosta ou da coligação quesustenta este executivo.Existem investimentos estru-turais para o Concelho que seaproximam agora de uma faseimportante e que merecemtoda a atenção da administra-ção municipal. No meu en-tendimento, o Arq. Armindo Costa estará mais preocupado como desenrolar de projectos que vão marcar o desenvolvimentodo Concelho do que com a sua recandidatura. Lembro que exis-tem obras e projectos importantes em curso que captam a aten-ção e o esforço do Presidente. A cobertura total de sanea-mento e água no Concelho, o futuro museu do surrealismo, opróprio parque da cidade e o ambicioso projecto da cidade des-portiva são exemplos disso e são, por si só, dossiers que mar-cam neste momento a agenda do executivo municipal.

Não sei se o anúncio da recandidatura do actual Presi-dente da Câmara, Arquitecto Armindo Costa, estava de-pendente ou não do nome do candidato do PS, se haveráqualquer outra razão, ou se será apenas uma questão es-tratégica o tabu que tem mantido sobre este assunto. Noentanto, apesar de ter dito que era concorrente apenasa dois mandatos, ninguém terá dúvidas da vontade jáevidenciada, de candidatar-se a um terceiro mandato.Considero, contudo, que esta é uma questão a desva-lorizar. Pois, de acordo com os normativos legais, são ele-gíveis para os órgãos representativos das autarquiaslocais, entre outros, os cidadãos portugueses eleitoresque não se encontrem em situação de inelegibilidade ge-ral ou especial, tendo as candidaturas de ser apresentadas pelos partidos políticos,coligações de partidos para fins eleitorais ou por grupos de cidadãos eleitores. De-corrente destes princípios legais e estando o cidadão Armindo Costa em situação deelegibilidade, é da sua inteira competência e responsabilidade a decisão de se re-candidatar ou não e caberá a si e à coligação PSD/PP escolherem o momento queconsiderem oportuno para o anúncio da sua eventual recandidatura. Foi com basenestes princípios que o PS, de forma responsável e no momento que considerou certoe oportuno, apresentou o Dr. Reis Campos como seu candidato a Presidente da Câ-mara Municipal de Vila Nova de Famalicão.

Custódio Oliveiradirigente associativo

Sendo Presidente da Câmara, o Arquitecto Armindo Costa não precisa, nem é aconselhável que apresentetão cedo a sua candidatura. O seu dever é gerir o Município com isenção e dinamismo. Se apresentasse jáa sua candidatura prejudicaria a gestão municipal e de algum modo diminuiria a sua função de Presidente.Não acredito que o faça, nem seria normal que o fizesse. Aliás, por regra, nenhum presidente de Câmarao faz com tanta antecedência. Quem está na oposição é que precisa de definir com muita antecedência ocandidato, para planear o trabalho e projectar a sua imagem. É, assim, natural, em termos de estratégiapolítica, que o PS já tivesse escolhido o seu candidato à Câmara, como é natural que o Arquitecto ArmindoCosta não anuncie tão cedo a sua candidatura.

A Rua dos Loureiros, em De-lães, é um caso paradigmá-tico de sinalização vertical.No início da artéria existeum sinal que indica que avia é de sentido único; al-guns metros à frente apareceum sinal de sentido proi-bido, que, como o nome in-dica, proíbe os automobilis-tas de continuar. Ora, se arua é de sentido único, oscondutores ficarão, certa-mente, confusos. É que sairdaquela situação implicará,sempre, infringir o código daestrada…

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03pública: 26 de Novembro de 2008cciiddaaddee

A ATP – Associação Têxtil e Vestuário dePortugal promove hoje, 26 de Novem-bro, pelas 14 horas, no auditório do Ci-teve, o 10º Fórum da Indústria Têxtil, su-bordinado ao tema “Que ‘Private Label’na era das Marcas?”.

O ministro da Economia, Manuel Pi-nho, vai encerrar, uma vez mais, o fó-rum, que conta ainda com as presençasdo novo presidente da ATP, João Costa, ede Daniel Bessa, economista e presi-dente da Escola de Gestão do Porto, aosquais se vão juntar vários empresários eespecialistas têxteis.

O director-geral da ATP, Paulo Vaz,revelou que “a ITV portuguesa tem vindoa produzir algumas marcas com grandepotencial de crescimento; mas importanão esquecer que muitas outras empre-sas não conseguirão descolar da sua es-pecialização básica que é o ‘private la-bel’”. “Trabalhar em ‘private label’, notodo ou em parte da sua actividade, nãotem de ser necessariamente negativo oucondenado a prazo. Haverá muitas em-presas que farão disso uma vantagemcompetitiva extraordinária, desde queinterligada a um sistema que funcionecomo um ‘cluster’, continuou o respon-sável.

Esta ligação será discutida por JavierGuerra, que construiu o êxito da marca“El Niño” e que ancorou o sucesso desteprojecto na colaboração que teve comempresas de ‘private label’ portugue-sas. Carlos Coelho, especialista em mar-keting e branding à escala europeia, irápronunciar-se sobre as marcas, a im-portância das mesmas e de que formapoderão interagir com a indústria.

Fórum Têxtil ddeebbaattee‘private label’

e marcas

Números lançados nas Jornadas Autárquicas que decorreram em Seide

Cinco milhões transferidos para as freguesias

A Câmara de Famalicão trans-fere 5,2 milhões de euros anuaispara as 49 freguesias. Estes nú-meros foram avançados por Ar-mindo Costa, na abertura dasJornadas Autárquicas destina-das às freguesias do Vale do Ave.

A iniciativa, que decorreu du-rante a tarde da passada quarta-feira, no Centro de Estudos Ca-milianos, em Seide S. Miguel, foisubordinada ao tema “As Fre-guesias e a Lei das Finanças Lo-cais”. Promovidas pela CCDR-N(Comissão de Coordenação e De-senvolvimento Regional doNorte), as jornadas tiveram comoobjectivo sensibilizar e informaras autarquias locais sobre asprincipais alterações decorren-tes da implementação da novaLei das Finanças Locais e doPlano Oficial de Contabilidadedas Autarquias Locais (POCAL).

O presidente da Câmara fa-malicense, que presidiu à ceri-mónia da abertura da iniciativa,adiantou que a Câmara canalizamais dinheiro para as freguesiasdo que o Governo central. O au-tarca assumiu “com orgulho”,que, em 2002, promoveu umplano de descentralização fi-nanceira para as 49 freguesias,começando por duplicar as ver-bas que o município transfere li-

vremente para as freguesias, deacordo com a população e a áreaterritorial de cada uma delas. As-sim, com a duplicação dessasverbas, o município canalizapara as 49 freguesias uma verbaanual no montante de 2,2 mi-lhões de euros. Já o GovernoCentral, no âmbito da Lei das Fi-nanças Locais, transfere para asfreguesias de Famalicão umaverba que não chega a 1,9 mi-lhões de euros. “Significa istoque hoje, o município de Fama-licão transfere para as fregue-sias mais dinheiro do que o Go-verno central”.

VViiccee ddaa CCCCDDRR--NN ppeeddee mmaaiiss fifissccaalliizzaaççããooPerante um auditório lo-

tado, com a presença de au-tarcas de todo o Vale do Ave,nomeadamente famalicenses,Armindo referiu-se ainda aovalor dos subsídios e protoco-los celebrados com as Juntas,que lhes garantem mais di-nheiro para a execução dasobras. “Só em subsídios e pro-tocolos, em 2008, as fregue-sias receberam um total de 3milhões de euros, isto paraalém dos 2,2 milhões já referi-dos como transferências regu-lares”, frisou Armindo.

Já Paulo Gomes, vice-pre-sidente da CCDR-N, frisou, nasua intervenção, que não hátempo para desperdiçar em in-vestimentos que não são ne-cessários, tendo em conta que

para essa selectividade ser efi-caz tem que haver coopera-ção. “É preciso que, quandochegarmos a 2015, nos possa-mos rever naquilo que foramas intervenções fundamentaisque ocorreram em cada umdos territórios, em cada con-celho, em cada freguesia”, re-feriu.

Por outro lado, o respon-sável pediu às Juntas de Fre-guesia para estarem cada vezmais vigilantes às inconformi-dades que surjam no seu ter-ritório e deu vários exemplos:“Seja uma sucata ilegal, umapedreira abandonada, umaatrocidade a um curso deágua, seja uma perda de qua-lidade do ar que respiramos,seja uma atrocidade a nível deordenamento do território”.

Assim, pediu a todos osautarcas presentes que sejam,cada vez mais, os actores prin-cipais neste processo de fis-calização, querendo intensifi-car a rede de cumplicidadeentre a Comissão e as Juntas.“O actor Comissão de Coorde-nação estará atento e respon-derá no mais curto espaço detempo a situações que nãosão comportáveis e que fragi-lizam o vosso território e lheretiram competitividade e qua-lidade de vida”, garantiu.

CCaarrllaa AAlleexxaannddrraa SSooaarreess

Armindo Costa ladeado pelo vice-presidente da CCDR-N, Paulo Gomes (à esquerda)

António Freitas

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04 pública: 26 de Novembro de 2008 cciiddaaddee

O e-Learning, ensino com o auxílioda tecnologia e a educação à dis-tância, foi discutido e explicadona passada sexta-feira, duranteuma iniciativa denominada “e-Learning Day’08”, promovida peloCiteve – Centro Tecnológico das In-dustrias Têxtil e do Vestuário dePortugal, de Famalicão.

A acção teve como objectivoprincipal informar as comunidadeseducacionais, empresariais e go-vernamentais sobre os aspectoschave do e-Learning e alertar paraa sua importância.

A nova forma de ensino eaprendizagem teve assim uma de-monstração da sua diversidade edifusão, um indício de que será aforma de educação do futuro. Se-gundo Augusto Lima, director dodepartamento de formação do CI-TEVE, “há uma grande resistênciaà palavra mas, como vimos aqui,há varias iniciativas e várias enti-dades que estão a trabalhar no e-Learnig e julgamos que num fu-turo muito próximo a forma daspessoas aprenderem ao longo davida será através do e-Learning,senão vejamos aquilo que acon-tece aos nossos jovens e às nos-sas crianças que já tem um con-tacto muito mais directo com astecnologias”.

Augusto Lima relevou ainda ofacto da iniciativa se ter realizadofora da capital. “Foi a primeira vezque a região Norte recebeu um en-contro destes”, frisou, na sequên-

cia do trabalho desenvolvidodesde há três anos pelo Citeve,que agora juntou todas as parce-rias num “e-Learnig Day”, uma ini-ciativa “que esperamos repetir nopróximo ano”, afirmou aquele res-ponsável. Será também o Citeve arepresentar Portugal, em Bruxelas,no próximo dia 28 de Novembro, aconvite da Plataforma TecnológicaEuropeia Têxtil, porque, referiu Au-gusto Lima, “é reconhecido o valordo trabalho que tem feito ao nívelda formação dirigida ao sector têx-til e do vestuário”.

O método de ensino e-Learninge as novas tecnologias estão já aser aplicados ao nível das autar-quias. A Câmara de Famalicão éum exemplo da sua aplicação,tanto a nível interno como na rela-ção com os munícipes, comoadiantou ao OP o vice-presidenteda edilidade, Leonel Rocha: “NaCâmara isso acontece a nível in-terno através de medidas comopor exemplo o GSE, ou seja um cir-cuito de decisões abolindo o papelque sendo através da Net favorecea comunicação entre os diversossectores da Câmara Municipal e,com isso, a rapidez e fluidez dasdecisões. Não posso deixar de fa-lar no cartão do munícipe, que nofundo transfere este princípio parao exterior, nomeadamente para osmunícipes que através das novastecnologias facilmente acedem àCâmara satisfazendo as suas ne-cessidades”.

O ensino do futuro passa pelo ee--LLeeaarrnniinngg

AApprreennddiizzaaggeemm à distância

tende a afirmar-se

Leonel Rocha no encerramento do “e-Learning Day’08”

Posição tomada na passada quinta-feira, durante a reunião de Câmara

Apesar de ter sido aprovada, aproposta para a criação deuma Comissão de Acompanha-mento do Centro de Valoriza-ção de Resíduos IndustriaisBanais (RIB) foi a única queprovocou alguma discussão naúltima reunião do executivo,quinta-feira passada.

Foi mesmo o único temaque motivou a intervenção dosvereadores socialistas, que semostraram contra a criaçãodesta comissão, votando con-tra. Para a sua aprovação con-tou com os votos favoráveis damaioria de direita.

De acordo com a propostaapresentada, a Comissão serácomposta por um represen-tante da Câmara, que será overeador do Ambiente, outroda Assembleia Municipal, ou-tro do consórcio promotor doequipamento e ainda da asso-ciação ambientalista Quercus.Por outro lado, e tendo emconta que o equipamento estáa ser construído em Fradelos,haverá ainda um membro daJunta de Fradelos e serão indi-cados dois populares destafreguesia.

A maioria justifica a criaçãodesta comissão com a neces-sidade de dar resposta àspreocupações das populaçõesque vivem junto a este equi-pamento.

Os socialistas estão contraa intervenção da Câmara nestamatéria e defendem que estepasso não vai resolver nada.Por outro lado, mostraram-secontra os moldes da propostaapresentada, que não atribuià comissão qualquer compe-tência ou objectivo. O verea-dor António Barbosa dissemesmo que a Câmara “não de-veria ser o polícia da activi-dade de uma entidade pri-vada”, questionando ainda oedil pela escolha da associa-ção Quercus “e não doutraqualquer”. Já Rubim Santos,mais duro nas palavras, disseque a proposta “não tem pontapor onde se pegue”. “A formu-

lação da proposta revela al-guma má vontade da própriaautarquia e um esforço paradar a aparência de que tudovai ser controlado, quando nãovai ser isso que vai acontecer”,explicou.

““CCoommiissssããoo ppaarraa ffiinnggiirr qquueeaaccoommppaannhhaa””

No final da reunião, em de-clarações aos jornalistas, o ve-reador socialista foi maislonge, referindo que se insta-lou em Famalicão a indústriado lixo sobre o beneplácito dopresidente da Câmara. “Resol-veu, para branquear a sua pró-pria posição em ano de elei-ções, constituir esta Comissãode Acompanhamento que, pe-los vistos, se destina exclusi-vamente a fingir que acompa-nha”, atirou.

Rubim critica ainda a faltade definição de objectivospara a comissão, referindo-seespecificamente aos meiostécnicos, humanos e financei-ros. “Nem o modo do seu fun-cionamento está definido. Quepoderes tem esta comissãopara fiscalizar a estrutura? Ameu ver, nenhuns. É perfeita-mente inútil”, declarou o so-cialista.

Não obstante estas afirma-ções, Rubim Santos sublinhouque, tal como o partido que re-presenta, considera que estesequipamentos são importan-

tes para o país, tendo emconta que vão reciclar os resí-duos industriais dos distritosde Braga e Porto. Alerta aindaque a freguesia de Fradelosnão vai ganhar nada com a suainstalação, pelo contrário, echamou a atenção para os pro-blemas que vão ser levantadoscom a circulação diária de ca-miões de e para o local.

Na resposta, Armindo Costalembrou que o centro tem oaval do Ministério do Am-biente, adiantando que omesmo vai ser inaugurado coma presença do secretário de Es-tado da tutela, devido a im-possibilidades da agenda doprimeiro-ministro.

No que diz respeito à Co-missão, o presidente da Câ-mara diz que ela vem dar res-posta a um compromissoassumido em Assembleia Mu-nicipal. “É uma proposta sériaque eu pensava ser pacífica.Depois destas sete pessoas seconhecerem vão definir atéque ponto devem ir, quando odevem fazer, qual a área de in-tervenção. Mas têm que ser aspessoas a decidir, não podeser a Câmara”, justificou.

O edil disse ainda estarconfiante nas pessoas, quepara si são capazes de fazerum regulamento equilibrado,que sirva todas as partes e quedefenda os interesses de to-dos.

CCaarrllaa AAlleexxaannddrraa SSooaarreess

Rubim Santos foi duro nas criticas à proposta apresentada pela câmara

PS contra Comissão de AAccoommppaannhhaammeennttoo

de RIB’s

Page 5: Opinião 864

05pública: 26 de Novembro de 2008cciiddaaddee

O hipermercado Jumbo de Fa-malicão está a levar a cabo,mais uma vez, uma campanhasolidária. Sob o lema “NesteNatal ofereça Solidariedade”,esta campanha contemplou oano passado cinco instituiçõese este ano será alargada a maisinstituições.

“Esta campanha é a conti-nuidade de um projecto que ini-ciamos há dois anos atrás, emque pedimos aos nossos clien-tes que nos trouxessem, du-rante o mês de Novembro, brin-quedos, livros e roupas edepois no mês de Dezembrobens alimentares”, referiu Ade-laide Santos, responsável daárea de solidariedade doJumbo.

Este ano cada instituição iráfazer recolha dos bens alimen-tares num dia e naqueles emque não esteja nenhuma asso-ciação irá estar o banco de vo-luntariado da Câmara, pois esteano o Jumbo conta também como apoio da autarquia.

Segundo a mesma respon-sável, esta campanha foi umêxito o ano passado, pelo quetiveram de alargar a iniciativaa cerca de 11 instituições, no-meadamente, o Centro Social eCultural de Castelões, CentroSocial e Paroquial de Avidos,AFPAD, ACIP, Engenho, CentroSocial e Paroquial de Ribeirão,o “Recreio do João” e a Asso-

ciação de Moradores das La-meiras.

Adelaide Sousa acrescentouque “a iniciativa foi de tal formaboa, que fomos ‘obrigados’ amanter estes contentores du-rante todo o ano pois, os clien-tes continuavam a fazer doa-ções”, concluiu.

OOffeerreeççaa uumm ccaabbaazzMais uma vez, o hipermer-

cado Jumbo de Famalicão estátambém a disponibilizar caba-

zes de Natal, que podem fun-cionar como prenda de Natal.Há cabazes de todos os preçose de certeza não vai ser difícilde encontrar aquele que maislhe agrada. Caso isso não acon-teça, pode ainda personalizaro seu próprio cabaz mandandofazer um a seu gosto. Os inte-ressados podem obter mais in-formações no balcão de infor-mação.

PPAASS

Campanha tem sido um ssuucceessssoo

Recolha Solidária no JJuummbboo Famalicão

Contentores onde são colocados os donativos

Carlos Silva mantém-se à frente dos Dadores de SangueA Associação de Dadores deSangue de Famalicão, elegeuem Assembleia Geral, decor-rida no passado sábado, osseus novos corpos gerentespara o biénio 2008/2010.

Carlos Silva mantém-sena presidência e prometecontinuar a implementar aassociação em mais fregue-sias, sendo que para já, estáem 30 das 49 freguesias doconcelho. “Um dos nossosprojectos passa por aumen-tar este número e ultima-mente conseguimos quemais três freguesias fossemdadoras de sangue e da me-

dula óssea”.Entretanto, o presidente

adiantou que nestas eleiçõesentraram para a associaçãoquatro jovens com quemconta a 100%.

Assim, a Assembleia Ge-ral é presidida por CamiloFreitas, sendo Manuela Fer-reira a sua vice-presidente. ADirecção e então presididapor Carlos Silva, enquanto avice-presidência está a cargode Alberto Silva. O tesoureiroda Associação de Dadores deSangue é Joaquim Vilarinho,enquanto Daniel Dias presideo Concelho Fiscal.

Numa acção pioneira no país, a Câmara de Famalicão vaipromover, nos dias 2 e 4 de Dezembro, pelas 10 horas, naCasa das Artes, acções de formação gratuitas destinadas a to-dos os fornecedores e entidades que mantêm relações con-tratuais com o município, no âmbito da implementação donovo Código dos Contratos Públicos.

As acções de formação serão ministradas por técnicosinformáticos especializados, da empresa Ano – Sistemas deInformática e Serviços, Lda, que está responsável pela im-plementação de novos sistema de gestão da informação nomunicípio de Famalicão. O objectivo é dar a conhecer às en-tidades os novos procedimentos electrónicos, potenciando etornando mais eficazes as relações entre o município e osseus fornecedores.

Os interessados em participar nas formações devem efec-tuar a sua inscrição através do e-mail: [email protected] ou do fax nº 252 323751.

Câmara dá aaccççããoo ddee ffoorrmmaaççããoo a fornecedores

Page 6: Opinião 864

06 pública: 26 de Novembro de 2008 cciiddaaddee

Depois de várias escolas do país játerem decidido embargar o pro-cesso de avaliação, também as Se-cundárias Camilo Castelo Branco eD. Sancho I – ambas no centro dacidade – decidiram o mesmo.

A Secundária Camilo CasteloBranco suspendeu o processo deavaliação de professores no pas-sado dia 12 de Novembro, en-quanto a Sancho I tomou a decisãona transacta quarta-feira, dia 19.

Os docentes da Camilo reuni-ram e deliberaram, assim, suspen-der o processo de avaliação de de-sempenho dos professores,instituído pelo Ministério da Edu-cação, sendo a suspensão votadafavoravelmente por 115 dos 131 pro-fessores que leccionam naqueleestabelecimento de ensino.

À semelhança de outros do-centes do país, os da SecundáriaCamilo também discordam do mé-todo do processo. “Os motivos sãode conhecimento geral e prendem-se com a insatisfação relativa-mente ao modelo de avaliação dosdocentes proposto pela tutela”, ex-plicou ao OPINIÃO PÚBLICA o pro-fessor Joaquim Almeida, porta-vozdos docentes da Camilo.

Para os professores, o actualmodelo “tem aspectos que não sãoexequíveis”, além de “ter aspec-tos que contrariam a ConstituiçãoPortuguesa, concretamente a nívelde equidade de tratamento de to-dos os intervenientes do processode avaliação”.

Joaquim Almeida acredita queesta decisão é “uma das formas demostrar à tutela o quanto de erradotem o processo”. “Pode ser um dosmotivos que leve à reconsideraçãodeste modelo”, acrescenta.

A decisão de suspensão acon-teceu por maioria, sendo que osprofessores que estão em desa-cordo, num total de 16, terão a li-berdade de cumprirem o que estáestipulado pela lei. “Ficará no en-tendimento pessoal”, refere o do-cente.

DDiiggnniiddaaddee ddaa ccllaassssee ppoossttaa eemm ccaauussaa

Já na Secundária D. Sancho I,cerca de 150 docentes reuniram-se em plenário, na passadaquarta-feira, dia 19, e votaram,por unanimidade, a moção quedefendia a suspensão da avalia-ção de professores.

“Depois de apresentada e lidaa moção, os professores conside-

raram que se devia suspender naEscola D. Sancho I a avaliação dosdocentes e, a partir deste mo-mento, a escola não vai realizar aavaliação”, disse ao OP, no fimda reunião, Eugénio Oliveira.

Os docentes daquela Secun-dária asseguram que, enquantoeste modelo apresentado pelo Mi-nistério da Educação prevalecer,os professores não entregarãoqualquer ficha de avaliação e nãoirão dar seguimento ao processo,pelo que propõem a alteração domodelo.

“O que queremos é que o Mi-nistério da Educação, pura e sim-plesmente, pare o processo deavaliação”, porque, advogam osprofessores, esta lei “põe emcausa a dignidade da classe do-cente”. “É inexequível. Pretende-mos outro tipo de modelo, cujosresultados sejam positivos, querpara a escola pública, quer para oprocesso de ensino-aprendiza-gem”, defendem ainda.

De resto, tanto os professoresda D. Sancho I e como os da Se-cundária Camilo prometem estarpresentes nas próximas jornadasde luta, promovidas pelos sindi-catos.

** CCoomm BBrruunnoo MMaarrqquueess

Professores das secundárias não dão seguimento à lei do ME

DD.. SSaanncchhoo ee CCaammiilloosuspendem avaliação

de professoresSSoofifiaa AAbbrreeuu SSiillvvaa**

Iniciativa da ACIF, da Câmara Municipal e da Unidades Gestão Centro Urbano

Campanha Natal arrancou em FamalicãoA Campanha de Natal 2008 arrancou emFamalicão na passada sexta-feira e comalgumas novidades, nomeadamente adistribuição de 100 mil ‘notas’ de cincoeuros para descontar no comércio tradi-cional.

Numa iniciativa da ACIF – AssociaçãoComercial e Industrial de Famalicão, emcolaboração com a Câmara Municipal ea Unidade Gestão do Centro Urbano, estacampanha visa, essencialmente, a pro-moção e divulgação do comércio tradi-cional e para isso vão realizar-se diversasiniciativas ligadas à época natalícia.

Este ano, o grande destaque vai paraa campanha “O Comércio dá Descon-tos”, que pressupõe a distribuição de100 mil ‘notas’ de cinco euros com a in-dicação dos estabelecimentos aderentesonde os consumidores poderão obterdescontos mediante as suas compras.Esta é uma forma de seduzir os clientespara comprarem neste Natal no comérciotradicional, como referiu António Pei-xoto, presidente da ACIF.

Para esta Campanha de Natal, a Câ-mara de Famalicão atribui um subsídiode 65 mil euros para as diversas activi-dades natalícias. De resto, o edil famali-cense, Armindo Costa, elogiou a novi-dade apresentada pela ACIF: “Queriaaqui realçar os quinhentos mil euros quea ACIF, de uma maneira inteligente e in-teressante, disponibiliza. As pessoas sa-bem que uma vez de posse da nota, elanada vale, mas se entrar num estabele-cimento e fazer uma compra já lucrarácom isso. Ganha toda a gente e o cliente

acaba por ser seduzido pela cor, pelaluz e pela magia do Natal”.

Fazem ainda parte desta campanhaa iluminação de Natal, que este anoabrange dez ruas e quatro rotundas eque foi inaugurada também n sexta-feira; e ainda os tapetes vermelhos nospasseios, também alargados a maisruas.

A campanha contempla igualmentealguns divertimentos de Natal, taiscomo os já tradicionais carrossel e com-boio turístico, espaços que estarão àdisposição de todas as escolas, crechese jardins-de-infância. Também comoacontece todos os anos vai acontecerno dia 29 de Novembro a chegada doPai Natal à Praça D. Maria II, com um es-

pectáculo onde não faltará a neve arti-ficial, balões e guloseimas.

Nesta época vão realizar-se aindaalguns concertos e espectáculos de Na-tal, bem como o desfile de Pais Nataisseniores, ainda o Natal Ecológico comexposição de trabalhos efectuados pe-las escolas e o som de rua.

Destaca-se ainda a campanha derecolha de brinquedos, numa parceriaentre a ACIF e a Associação MilhoD’Oiro, que decorrerá de 6 a 12 de De-zembro e irá recolher brinquedos paraas famílias mais carenciadas dos bair-ros sociais do concelho.

Referência também para o facto dea campanha de Natal nas vilas arrancarapenas no dia 1 de Dezembro.

Armindo Costa aproveitou ainda para inaugurar naPraça D. Maria II o Quiosque Multimédia. Trata-se de umposto de informação onde as pessoas facilmente po-derão ter acesso a um conjunto de informação diver-sificada, como referiu Miguel Soares, da Partteam, em-presa responsável pela instalação deste quiosque.

“O quiosque multimédia, e nomeadamente este es-paço de informação urbana, tem imensas potenciali-dades na medida em que permite que qualquer utili-zador, qualquer visitante de uma cidade possapesquisar as informações turísticas, relativamente arestauração e sem ter que se deslocar a um local inte-rior”, referiu. Acrescentando: “Este é o primeiro quios-que que estamos a colocar na cidade de Famalicão, ejá temos centenas espalhados por todo o país e até noestrangeiro, nomeadamente na Grécia e Itália e pensoque apenas um quiosque deste género é escasso parauma cidade como Famalicão”, frisou Miguel Soares.

Inaugurado Quiosque Multimédia

PPeeddrroo AAlleexxaannddrree SSiillvvaa

Apresentação pública das iniciativas de Natal na cidade

Este é o primeiro posto instalado na cidadeAntónio Freitas

António Freitas

A secção da Fanfarra dos Bombeiros Voluntários Famalicensesinaugurou, no passado sábado, as suas novas instalações. A ce-rimónia decorreu ao final da tarde com a presença de váriosconvidados, que quiseram marcar presença neste dia.

Fundada em Junho de 1950, esta secção tem, passados 50anos, um local para perpetuar a sua história. O novo espaço pre-tende, acima de tudo, dignificar o trabalho tão importante de-senvolvido pelos bombeiros, tal como referiu António Meireles,presidente da direcção da corporação. “Este espaço demonstraa união e o empenho que os bombeiros põem nestas causas. Elestêm-nos beneficiado tanto no concelho como fora dele, por issochegou à altura da Fanfarra ter um espaço condigno como este,onde seja mostrada toda a sua história”.

O dia foi ainda aproveitado pela Associação de Dadores deSangue de Famalicão oferecer uma cadeira de rodas motorizadaa um membro da fanfarra, que depois de um acidente de traba-lho, está impedido de se movimentar.

Carlos Silva, presidente da Associação de Dadores de Sanguede Famalicão falou desta oferta como fazendo parte da doaçãorecebida pela associação de Carlos Quaresma, um amigo da as-sociação, que tem contribuído com material ortopédico. Depoisdesta dádiva a associação vai voltar a oferecer mais material or-topédico e médico já no dia 6 Dezembro.

MM..II..MM..

Fanfarra dos BombeirosFamalicenses

com novas instalações

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07pública: 26 de Novembro de 2008cciiddaaddee

GGoovveerrnnaaddoorr cciivviill gostou do novo equipamento

UUrrggêênncciiaass devemabrir até final de Dezembro

As novas Urgências do Hos-pital de Famalicão devementrar em funcionamentoantes do final do ano. Aconvicção foi manifestadapor José Dias, presidente doCentro Hospitalar do MédioAve, que integra a unidadefamalicense, na segunda-feira, durante uma visita dogovernador civil de Braga aonovo equipamento.

A obra já está pronta,faltando apenas algunsequipamentos. “Vamos fa-zer todos os possíveis paraque possamos ter as portasabertas até final de Dezem-bro”, declarou o responsá-vel, visivelmente satisfeitocom o resultado final daobra: “O que temos aquinão tem nada a ver com oque tínhamos. Passámosde 600 metros quadradospara 1.600. Temos equipa-mentos de topo, o que vaipermitir às equipas médi-cas e de enfermagem fazerum trabalho muito qualifi-cado”, resumiu.

José Dias sublinhoutambém o facto de a obrater terminado dentro do

prazo previsto e sem au-mento do custo. Ao todo, anova Urgência famalicenserepresenta um investimentode 4 milhões de euros,sendo que 3 milhões resul-tam de fundos comunitá-rios. “É muito dinheiro,achamos que o emprega-mos bem. É o maior investi-mento na área da Saúde nanossa região nos últimosanos”, completou o res-ponsável.

Com este investimento,Famalicão passa a ter umaurgência médico-cirúrgica,o que representa mais ser-viços disponíveis para a po-pulação, nomeadamenteuma unidade de TAC. O con-curso para a colocaçãodeste equipamento está adecorrer e, afirmou JoséDias, deverá estar disponí-vel em Abril.

Também a partir dessadata, a VMER (Viatura deEmergência Médica), vaipassar a estar localizada naunidade famalicense. Alémdisso, existirá ainda umaviatura de transporte intra-hospitalar entre a urgênciabásica de Santo Tirso e a deFamalicão. “Teremos mon-

tado tudo aquilo que ne-cessitamos na nossa re-gião”, apontou.

O governador civil deBraga, o famalicense Fer-nando Moniz, mostrou-se“surpreendido” com o queviu. “Aquilo que vi ultra-passa as melhores expecta-tivas que podia ter”, disseaos jornalistas, frisando aqualidade das instalaçõese a inovação tecnológica.“Será, porventura, uma dasmelhores salas de urgênciado país, o que significa umaaposta na qualidade devida das pessoas. É umavanço muito importante.Que melhor prenda de Natalpoderiam ter os famalicen-ses e todos os cidadãosdesta região”, referiu.

Moniz também não dei-xou de sublinhar o trabalho“feito por uma administra-ção atenta e competente”.“Reparamos que a obra foifeita em tempo recorde,sem trabalhos a mais, semacréscimos em relação aoprevisto em termos decusto, com todas as áreasdevidamente previstas deuma forma superior, comexcelência”, enumerou.

“Quem de boa fé está atento ao que se passa verifica que há investimentos sérios,qualificadores” do Governo no concelho de Famalicão. Fernando Moniz, governa-dor civil de Braga, respondia assim, questionado pelos jornalistas, às críticas lan-çadas a semana passada pela coligação PSD/PP.

Em conferência de imprensa, a coligação de direita que sustenta o executivo ca-marário, acusou o governador civil de utilizar o cargo para partidarizar a acção po-lítica, em vez de reivindicar mais investimento e atenção do Governo para Famali-cão. Durante a visita às novas Urgências, Moniz aproveitou para dizer que esta obraé exemplo, precisamente, do contrário. “Quem não quer ver está com alguma ce-gueira política. Não estamos a lidar com cenários de politiquice caseira, paro-quial, estamos a tratar de coisas sérias”, atirou.

Moniz recordou ainda vários investimentos efectuados pelo Governo em Fa-malicão, como o novo Tribunal; o quartel da GNR de Joane, que será inaugurado nopróximo dia 7 de Dezembro; e os apoios dados para a construção de vários equi-pamentos sociais.

Moniz: “Há investimentos sérios do Governo em Famalicão”

MMaaggddaa FFeerrrreeiirraa

Fernando Moniz ficou surpreendido com as novas urgências famalicenses

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08 pública: 26 de Novembro de 2008 cciiddaaddee

Armindo Costa é um autarca “insuficiente”. Aacusação é do Secretariado do Partido Socialistade Famalicão, que em comunicado de imprensadeclara que se o presidente da Câmara tivesseque ser avaliado como os professores pela suaactuação enquanto autarca, mereceria nota finalde “’insuficiente’, tendo que, em consequênciadisso, e com “insuficientes” repetidos ao longodos anos, de abandonar o lugar”.

Desde logo, dizem os socialistas, “porqueconfunde objectivos com promessas demagó-gicas e não cuida de saber que para atingir ob-jectivos é necessário, em primeiro lugar, traba-lho, e depois, todo um conjunto de condições,a começar pela transparência, pela persistênciae pelo diálogo, e a acabar na concertação de es-forços e na abertura democrática à sociedade fa-

malicense”.O PS escreve que o exemplo mais recente

das “incapacidades do presidente da Câmara”está relacionado com a instalação da empresade componentes para automóveis Tesco, em Ri-beirão. “Armindo Costa quis sair na fotografiacomo o grande impulsionador da instalação daempresa, quando não teve qualquer responsa-bilidade, nem fez qualquer gesto ou diligênciapara que isso acontecesse. Limitou-se a assis-tir passivamente aos acontecimentos”, dizem.

Recordam, a esse propósito, que o edil tinhaanunciado que esta empresa criaria de ime-diato 300 novos postos de trabalho em Famali-cão, “o que não é, infelizmente, verdade”. “A fá-brica começou a trabalhar com 20 trabalhadoresdeslocados das instalações que possui no vizi-

nho concelho da Trofa e, na melhor das hipóte-ses, criará apenas 50 novos postos de trabalhono médio prazo”, adiantam.

“Em vez de falar verdade, com conhecimentodos problemas e dos dossiês, Armindo Costaestá obstinado em divagar e iludir, pensandoque essa postura dura para sempre. Mas, não,não dura, e está a chegar o dia em que os fa-malicenses vão ver com os seus próprios olhosque ‘o rei vai nú’!”, afirmam ainda, continuando:“É, por outro lado, a evidência de um trauma quepersegue o actual inquilino dos Paços do Con-celho: sendo um presidente/empresário nãoconseguiu criar até hoje nenhum novo postode trabalho”.

PS diz que AArrmmiinnddoo é um autarca“insuficiente”

E sugere mmeeddiiddaass eexxcceeppcciioonnaaiiss para a região

BE preocupado com ccrriissee ssoocciiaallno Ave e no Cávado

A situação dramática que se vive no Vale doAve e no Vale do Cávado, com uma taxa de de-semprego a rondar os 14%, preocupa o Blocode Esquerda (BE) que apresentou, na passadasegunda-feira, aquilo que designa de “Planopara combater o desemprego, diversificar otecido económico e aumentar os apoios sociaisno Vale do Cávado e Vale do Ave”.

Pedro Soares, dirigente nacional do BE,mostrou-se preocupado com o facto de cercade 70% dos desempregados serem de longaduração e terem mais de 45 anos e de nãoexistir nenhum plano, por parte do Governo,para resolver a actual situação.

O partido sugere medidas excepcionaispara o Ave e Cávado que apresentam um qua-

dro “de grave crise social”, dado o aumentodas falências e do desemprego, como com-provam as declarações de alguns autarcas daregião.

Segundo o Bloco de Esquerda, numa aná-lise feita ao QREN – Quadro de Referência Es-tratégica Nacional – facilmente se percebe quepara a região Norte “não há nenhum programaespecífico” , nem medidas combativas em re-lação aos desempregados de longa duração.“Quer dizer que este sector está completa-mente desprotegido. Os apoios sociais escas-seiam e acabam por findar”, evidenciou.

Tendo em conta a “excepcionalidade” daconjuntura que se vive, o BE apresentou umaproposta de alteração ao Orçamento de Es-tado (OE) que está em discussão na Assem-bleia da República.

“Dada a urgência, introduziríamos no Or-çamento medidas legais no sentido de acorrera esta situação que se vive nesta região”, por-que, acusam, “se o OE vai apoiar bancos ebanqueiros, não há qualquer razão para quenão se preocupe com as pessoas que vivem si-tuações dramáticas”.

MMeeddiiddaass ccoommbbaattiivvaass Em linhas gerais, o Bloco de Esquerda co-

meça por defender a criação de emprego queprivilegie as pequenas e médias empresas e,inclusive, fora da fileira do têxtil e do vestuário.

Neste caso, Pedro Soares explica que é ne-cessário readaptar os desempregados, delonga duração e com mais de 45 anos, ao novotecido económico. Mas, caso as pessoas nãoencontrem emprego deve haver uma mudançana atribuição do subsídio porque a “estes tra-balhadores que sempre viveram do têxtil e nãotêm perspectivas de futuro” devem ser garan-tidos meios de subsistência até à idade da re-forma.

Também em relação aos jovens com quali-ficação, o BE alega que o Estado devia apoiarna contratação dessas pessoas e preocupar-se, de igual forma, com a baixa qualificaçãodos jovens do Ave e Cávado. É que 60% destesabandonam o ensino básico o que, no enten-der dos bloquistas, contribui “para aumentar ociclo depressivo da região”.

Em relação às deslocalizações e falênciasfraudulentas, o partido fala dos casos em queas empresas fecham devido à crise, mas tam-bém de outras que encerram e depois voltama abrir com outra sociedade. Aqui, argumen-tam, é necessária a “responsabilização dosempresários”.

Em breve, o partido espera ver as suas pro-postas aprovadas no Parlamento.

JJoorrggee HHuummbbeerrttoo BBaassttooss

Pedro Soares, ao centro, apresentou medidas de combate à crise social

Adrave promove formação para activosA Adrave – Agência de Desen-volvimento Regional do Vale doAve tem abertas as inscriçõespara cursos financiados de For-mações Modulares Certificadas.As acções, gratuitas, destinam-se a activos que possuam bai-xas qualificações escolares e/ouprofissionais, com idade igualou superior a 16 anos. As for-mações modulares constituemuma oferta de Unidades de For-mação de Curta Duração com aduração de 25 ou 50 horas, quepoderão ser capitalizáveis, istoé, acumuláveis, para obtençãode qualificações constantes doCatálogo Nacional de Qualifica-ções. Os referidos cursos abran-gem diversas áreas tais como:gestão e administração, hotela-ria e restauração, industriais ali-mentares, trabalho social eorientação, marketing e publici-dade, construção civil e enge-nharia, segurança e higiene notrabalho e secretariado e traba-lho administrativo. As inscriçõespodem ser efectuadas na sededa Adrave, na Rua Ana Plácido,Edifício Europa, 1, em Famali-cão), por telefone (252 302 600),ou através do sitewww.adrave.pt.

1 e 8 de Dezembro sem recolha de lixoNos feriados de 1 e 8 de Dezem-bro não vai haver recolha de lixono concelho de Famalicão.Neste sentido, o pelouro do Am-biente da Câmara de Famalicãochama a atenção dos munícipespara que o lixo gerado dessesdias só seja depositado nos lo-cais, nos dias de recolha.

AFPAD comemora 15 anos com noite de fadosA AFPAD – Associação Famali-cense de Prevenção e Apoio àDeficiência está a comemorar 15anos de existência. Para assina-lar a data vai realizar-se no pró-ximo domingo, 30 de Novembro,pelas 21h30, no Centro Culturalde Joane, uma “Grande Noite deFados”. Os bilhetes estão àvenda no Lar Residencial “A Mi-nha Casa” que a instituição temna Avenida João XXI, em Ver-moim; e na sede da AFPAD, emfrente à PSP, na Rua António Sér-gio. Cada bilhete custa 7,5 euros.

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09pública: 26 de Novembro de 2008ffrreegguueessiiaass

Rancho da Casa Povo de Calendário aguarda cedência de espaço

O Rancho da Casa do Povo deCalendário esteve, sábado, noprograma “Povo e Saber” – umespaço da Rádio Digital FM de-dicado à música tradicional efolclórica portuguesa.

Fundado em Junho de1980, o grupo é composto ac-tualmente por 52 elementos,sendo que o mais novo tem 9anos e o mais velho 72. Têmrealizado várias actuações noestrangeiro, das quais se des-taca a visita a Espanha para participar no Festival Internacional em Castellón de La Pena– Valencia. O grupo ensaia actualmente no Pavilhão Municipal de Famalicão, cedido pelaCâmara. Segundo José Olmos, presidente do rancho, continuam à espera da cedência daescola primária de Pelhe, que está desocupada. “A intenção é manter os ensaios no pa-vilhão e usar o espaço da escola para colocar os trajes e, no futuro, uma vez que esta es-cola tem bastante terreno disponível, a nossa intenção é construir um espaço para os en-saios”, adiantou José Olmos. Refira-se que o grupo vai criar este ano uma escola de músicadedicada a cavaquinho, violão e viola braguesa para dar mais uma oportunidade aos jo-vens de passar o seu tempo. Os interessados devem contactar o rancho.

Festas de Vale SS.. MMaarrttiinnhhoo regressaram em grandeNo passado fim-de-semana de 14e 16 de Novembro realizaram-se,na freguesia de Vale S. Martinho,as festividades em honra de S.Martinho. Esta festa, organizadapor uma comissão composta sópor mulheres, a “Staff Woman”2008, contou com uma procissão,onde se podiam admirar persona-gens bíblicas alusivas ao milagrede S. Martinho, e o respectivo an-dor do padroeiro, por elas trans-portado. Para além desta, realiza-ram também a festa pagã ondenão faltaram as castanhas assadas e o vinho verde, assim como grupos musicais duranteos três dias de festa. Por isso, a comissão não deixou de agradecer a todas as pessoas queparticiparam de forma directa ou indirectamente na realização da romaria.

JJOORR GGEE MMAA NNUU EELL CCAAMM PPOOSS SSEE AA RRAAAniversário Natalício

A fa mí lia vem por es te meio co mu ni car às pes so as de su as re la ções eami za de, que a mis sa de Ani ver sá rio Natalício se rá ce le bra da Quinta-feira, dia 27 de Novembro pe las 18 ho ras no Mos tei ro S. Fran cis code As sis em Va le S. Mar ti nho. Igual men te aqui dei xam o seu agra de -ci men to a to dos aque les que par ti ci pa rem nes te pi e do so ac to, pe lo seueter no des can so.

Cruz de Pê lo, 26 de Novembro de 2007

Des de já, an te ci pa da men te agra de ceA Fa mí lia

Tudo aconteceu, na passada segunda-feira, em plena luuzz ddoo ddiiaa

Café aassssaallttaaddoo à mão armada em Mogege

O Café Casa Mourisca, na fre-guesia de Mogege, foi assal-tado à mão armada, em plenaluz do dia, na passada se-gunda-feira.

Pouco antes das 11h30 damanhã, dois homens de caratapada e munidos de uma ca-çadeira entraram no estabe-lecimento. Àquela hora, nocafé encontrava-se a proprie-tária e um vendedor de brin-des.

Os assaltantes exigiram aambos que entregassem o di-nheiro que tinham. À proprie-tária levaram os 100 eurosque ela tinha em caixa, e dovendedor conseguiram 125euros. “O assalto demorouuns minutos e nesse tempoestava muito assustada”, con-tou ao OPINIÃO PÚBLICA aproprietária do café, MariaJosé Ribeiro, que acredita queos assaltantes teriam seguidoo distribuidor de brindes, con-vencidos que era um reven-dedor de tabaco.

Segundo a mesma, osdois homens, encapuzados,eram jovens e portugueses edepois de entrarem no caféforam directos ao vendedorperguntando-lhe se ele ‘sabiao que era um tiro’. “Eu, cheiade medo, encostei-me à má-quina do café e nem abri a

boca. Eles depois de falarempara o senhor dirigiram-se amim, pedindo-me o dinheiroque tinha”, recordou. MariaJosé nem hesitou e deu-lhestodas as notas que estavamna caixa.

Consumado o assalto, osdois ladrões fecharam a mu-lher e o vendedor na cozinhae fugiram na carrinha do ven-dedor, em direcção à Via In-termunicipal. “Não sei como éque chegaram aqui, mas fugi-ram a grande velocidade”,contou a proprietária, refe-rindo que o espaço já tinhasido assaltado uma vez, masdurante a noite.

No local esteve a GNR deJoane e a Polícia Judiciária doPorto, que depois de recolherimpressões digitais, vai agorainvestigar o caso.

Sobre o dinheiro que per-deu, Maria José Ribeiro dissetambém ao OP que não temesperança nenhuma de o re-cuperar. “Acho mais fácil en-contrarem a carrinha”, desa-bafou. Uma certeza Maria Josétem, é que a partir de agoravai ter medo de estar sozinhano café.

CC..AA..SS..

Esta foi a segunda vez que o café “Casa Mourisca” foi assaltado

O Rancho Folclórico de Delãesvai levar a cabo a organiza-ção da festa em honra do pa-droeiro da freguesia, o DivinoSalvador, no próximo ano de2009. No âmbito dos traba-lhos para a angariação de fun-dos para a realização da

mesma, vai, no próximo fim-de-semana, 29 e 30 de No-vembro, realizar um arraial,junto à igreja de Delães. Nosábado, a partir das 15 horas,haverá chincalhão e paulimpo e às 21 horas cantaresao desafio. Já no domingo vai

actuar o Rancho Folclórico “Di-vino Salvador” de Delães, às15 horas e 45 minutos, depoisa Escola de Karaté de Delãesfará uma demonstração dekaraté e entregará os prémios“Kimonos de Ouro” aos atle-tas que mais se destacaramna época transacta; às 16h30o Rancho Folclórico conti-nuará s sua actuação.

Telma Pereira tomou posse, no sábado, como presidente doNúcleo do PSD de Oliveira Santa Mateus. No seu discurso, adirigente começou por dizer que aceitou este desafio “commuita satisfação”, porque pensa “que está na altura de nãoparar a freguesia de Oliveira S. Mateus”, que, diz, começouquando a coligação PSD/PP chegou ao poder. “É gratificanteagora viver em Oliveira S. Mateus e pertencer a este concelhocom projectos passados do papel para a realidade”, afir-mou. “Contudo, tenho noção que a freguesia não cresce sócom saneamento, água, estradas, escolas, estacionamen-tos ou piscinas”, declarou a nova presidente, anunciando queas consequências sociais da crise económica que se vive ac-tualmente serão a sua principal preocupação.

Arraial em Delães

Telma Pereira pprreessiiddee ao PSD/Oliveira S. Mateus

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10 pública: 26 de Novembro de 2008 cciiddaaddee

FFaa llee ccii mmeenn ttooss

JJoosséé MMaannuueell GGoonnççaallvveess,, no dia 22 de Novembro,com 61 anos, casado com Judite da Conceição daCruz Barbosa, da freguesia de AArrnnoossoo SSttªª EEuulláálliiaa..

GGrraacciinnddaa BBaattiissttaa ddaa CCoossttaa,, no dia 22 de Novem-bro, com 85 anos, viúva de Carlos Sampaio daCosta, da freguesia de CCrruuzz..

AAnnttóónniioo CCaarrvvaallhhoo BBaarrbboossaa,, no dia 20 de Novem-bro, com 89 anos, viúvo de Leonor Martins, dafreguesia de AArreennttiimm ((BBrraaggaa))..

AArrmmaannddoo GGoommeess ddaa CCoossttaa,, nno dia 19 de Novem-bro, com 79 anos, casado com Maria Júlia DiasMoreira, da freguesia de MMoouuqquuiimm..

Agência Funerária Armando Cunha PereiraArnoso Santa Eulália - Telf. 252 961 428

MMaannuueell FFeerrnnaannddoo FFaarriiaa CCaarrnneeiirroo,, no dia 21 de No-vembro, com 48 anos, casado com Rosa RibeiroPereira, da freguesia de VViillaa NNoovvaa ddee FFaammaalliiccããoo..

EEllmmaannoo ddoo CCaarrmmoo GGuuiimmaarrããeess MMoouuttiinnhhoo,, no dia22 de Novembro, com 81 anos, casado comMaria Alina Rodrigues Pereira Moutinho, dafreguesia de AAnnttaass SS.. TTiiaaggoo..

AAllzziirraa RRoossaa MMoorreeiirraa FFiigguueeiirreeddoo,, no dia 23 de No-vembro, com 80 anos, viúva de Dionísio deAlmeida, da freguesia da LLaammaa ((SSaannttoo TTiirrssoo))..

AAmmaaddeeuu ddee LLeemmooss SSooaarreess,, no dia 23 de Novem-bro, com 86 anos, viúvo de Ana de Jesus PereiraSoares, da freguesia de RReeqquuiiããoo..

MMaannuueell ddee FFrreeiittaass,, no dia 24 de Novembro, com85 anos, viúvo de Carolina Correia da Rocha, dafreguesia de VVeerrmmooiimm..

Agência Funerária da LagoaLagoa – Telf. 252 321 594

IIssaauurraa BBaarrbboossaa ddaa CCoossttaa,, no dia 19 de Novembro,com 85 anos, viúva de Alberto Rebelo, da fregue-sia de GGaavviiããoo..

AArrttuurr OOssóórriioo ddaa SSiillvvaa,, no dia 23 de Novembro,com 81 anos, casado com Maria Ilídia Carvalhoda Rocha, da freguesia de RReeqquuiiããoo..

Agência Funerária Rodrigo Silva, LdaVila Nova de Famalicão – Tel.: 252 323 176

MMaannuueell ddee AAzzeevveeddoo OOlliivveeiirraa,, no dia 21 de No-vembro, com 90 anos, casado com FilomenaGonzaga Dias Araújo, da freguesia de RRiibbeeiirrããoo..

LLaarraa RRaaffaaeellaa AAzzeevveeddoo AAllvveess,, no dia 22 de No-vembro, com 18 meses, filha de Ricardo Manuelda Silva Alves e de Daniela Filipa NogueiraAzevedo, da freguesia de RRiibbeeiirrããoo..

JJooaaqquuiimm PPiinnttoo,, no dia 23 de Novembro, com 91anos, casado com Olívia Gonçalves Maia, dafreguesia de RRiibbeeiirrããoo..

LLuuííss MMaacchhaaddoo FFeerrrreeiirraa ddaa SSiillvvaa,, no dia 20 de No-vembro, com 64 anos, casado com Palmira Ro-drigues Costa, da freguesia de SSaannttoo TTiirrssoo..

Funerária Ribeirense Paiva & Irmão LdaRibeirão – Telf. 252 491 433

AAnnttóónniioo MMeennddeess BBaarrrrooss,, no dia 19 de Novembro,com 71 anos, casado com Leonor Amália deSousa Ribeiro, da freguesia de AAnnttaass ((SS.. TTiiaaggoo))..

MMaannuueell FFeerrrreeiirraa ddaa SSiillvvaa OOlliivveeiirraa,, no dia 21 deNovembro, com casado Maria Lucília Freitas deCarvalho, da freguesia de PPeeddoommee..

Agência Funerária S. JorgePevidém– Tel.: 253 533 396

MMaarriiaa GGoonnççaallvveess ddaa SSiillvvaa,, no dia 22 de Novem-bro, com 90 anos, viúva de Amadeu da CostaCampos, da freguesia de FFrraaddeellooss..MMaannuueell JJooaaqquuiimm ddaa SSiillvvaa,, no dia 16 de Novem-bro, com 87 anos, viúva de Gracinda Pereira daSilva, da freguesia de FFrraaddeellooss..

Agência Funerária PalharesBalazar– Tel.: 252 951 147

MMaarriiaa RRoossaa AAzzeevveeddoo LLeeiittee,, no dia 18 de No-vembro, com 60 anos, casada com José Car-los Sarmento Borges Araújo, da freguesia deOOlliivveeiirraa SS.. MMaatteeuussAgência Funerária de Riba D’ AveRiba D’Ave – Tel.: 252 982 032

JJuussttiinnoo PPeerreeiirraa,, no dia 19 de Novembro, com 84anos, casado com Josefina Almeida de Sousa, dafreguesia de PPeeddoommee..

Agência Funerária Carneiro & GomesOliveira S. Mateus – Telm. 91 755 32 05

JJoosséé MMoorraaiiss AAnnttuunneess,, no dia 19 de Novembro, com64 anos, divorciado, da freguesia de AArreeiiaass ((SSaann--ttoo TTiirrssoo))..

AAnnggeelliinnaa FFeerrrreeiirraa GGuuiimmaarrããeess,, no dia 22 de Novem-bro, com 89 anos, viúva de Albino Sampaio Fer-reira, da freguesia de BBaaiirrrroo..

MMaarriiaa PPeerreeiirraa GGoonnççaallvveess,, no dia 22 de Novembro,com 96 anos, viúva de Manuel Fernandes, dafreguesia de SSeeqquueeiirrôô ((SSaannttoo TTiirrssoo))..

JJooaaqquuiimm MMaarrttiinnss ddaa FFoonnsseeccaa,, no dia 22 de No-vembro, com 72 anos, casado com Maria Madale-na Ferreira Barbosa, da freguesia deBBuurrggããeess ((SSaann--ttoo TTiirrssoo))..

MMaarriiaa CCeelleessttee FFeerrrreeiirraa MMaarrttiinnss,, no dia 23 de No-vembro, com 74 anos, casado com José Alberto Pi-menta Andrade, da freguesia de SS.. TToomméé ddee NNee--ggrreellooss ((SSaannttoo TTiirrssoo))..

MMaannuueell MMoorreeiirraa LLooppeess,, no dia 23 de Novembro,com 59 anos, divorciado de Felizarda MachadoNeto, da freguesia de BBuurrggããeess ((SSaannttoo TTiirrssoo))..

Agência Funerária de BurgãesSede.: Burgães / Filial.: Delães Telf. 252 852 325

MMaannuueell ddee AAzzeevveeddoo OOlliivveeiirraa

Agradecimento e Missa de 7º Dia

Sua família agradece a todas aspessoas que participaram no funeraldo seu ente querido e aproveita paracomunicar que a Missa de 7º Dia serácelebrada Quarta-Feira, dia 26,pelas 19 horas na Igreja Matriz da

Vila de Ribeirão, o que desde já antecipadamenteagradece a quem se digne estar presente.

Ribeirão, 26 de Novembro de 2008

Desde já, antecipadamente agradece

A Família

Funerária Ribeirense - 252 491 433

AAnnttóónniioo FFeerrrreeiirraa ddaa CCoossttaa OOrrttiiggaaAAggrraaddeecciimmeennttoo ee MMiissssaa 3300ºº DDiiaa

Sua esposa e família vem manifestar o seu mais profundoreconhecimento para com todas as pessoas de suas relações eamizade que se dignaram a tomar parte no funeral deste seu entequerido, assim como na Missa de 7º Dia, ou que por qualqueroutra forma lhes testemunharam o seu sentimento de pesar.E participa que manda celebrar missa de 30º Dia, Terça-Feira, dia02 de Dezembro, pelas 19.15 horas, na Igreja Paroquial deBrufe.

Antecipadamente agradece,A Família

Brufe, 26 de Novembro de 2008Funerária Palhares - 252 951147

MMaarriiaa ddee LLuurrddeess CCoossttaa OOlliivveeiirraaMMiissssaa ddee 11ºº AAnniivveerrssáárriioo

Seu marido e filho, vem por este meio comu-nicar que será celebrada um Missa de 1ºAniversário de falecimento do seu ente queri-do, no dia 30 de Novembro, pelas 9h na Igre-ja Paroquial de Lemenhe. Antecipadamente agradece a todos quantoscom a sua presença se dignarem assistir aeste acto religioso .

Antecipadamente agradece,Marido e Filhos

Lemenhe, 26 de Novembro 2008

Page 11: Opinião 864

11pública: 26 de Novembro de 2008ffrreegguueessiiaass

A empresa Sersoni, de Joane, vaidespedir 18 trabalhadores. A de-núncia partiu do Sindicato Têxtil deDelães, mas a decisão foi confir-mada pela administração da firma.

Dedicada ao sector da confec-ção de malha, a empresa já comuni-cou aos trabalhadores a intenção deproceder ao despedimento colec-tivo. A comunicação chegou aos ope-rários há cerca de 15 dias e nela a ad-ministração da têxtil alega“necessidade de redução dos cus-tos, planificação da produtividade eaproveitamento de trabalhadoresque estão sub-aproveitados”.

Confrontados com esta decisão,os funcionários afectados recorre-ram ao Sindicato Têxtil de Delães,

que já está a acompanhar a situa-ção. Contactado pelo OPINIÃO PÚ-

BLICA, o sindicalista José Araújo dizque em causa está um despedi-

mento colectivo, o que determina ocumprimento dos vários itens cons-tantes da lei, “que determina queos trabalhadores têm 60 dias depoisdo aviso da empresa, para forma-rem uma comissão para acompa-nhar esta situação”.

É, precisamente, isso que osoperários estão a fazer, até porque odirigente sindical diz que não vãobaixar os braços e “vão lutar pelamanutenção dos postos de traba-lho”. “Eles são novos, têm entre 30e 40 anos, ainda têm muitos anospara trabalhar, são ainda muito no-vos para adquirir uma reforma, e asdificuldades de conseguir empregosão muitas”, acrescenta.

A Sersoni emprega cerca de 100

trabalhadores e o Sindicato Têxtil deDelães diz que os funcionários estãosurpreendidos com a decisão da em-presa. “Os trabalhadores não sen-tem que há menos trabalho, dizemque continuam a ter trabalho e mui-tas vezes são chamados a fazer tra-balho suplementar”, alega JoséAraújo. Em declarações ao OP naquinta-feira passada, Conceição Ro-riz, da administração da Sersoni,confirmou a decisão de rescindir ocontrato com 18 trabalhadores daempresa. “Chegamos a acordo com11 trabalhadores e 7 estamos em ne-gociações”, declarou, acrescentandoque a eliminação dos postos de tra-balho se deve à “falta de encomen-das”, uma situação provocada pelacrise que afecta também o sectortêxtil. A empresa Sersoni pertenciaao Grupo Sonicarla, mas deixou defazer parte da sociedade em Setem-bro último.

MM..FF..

A empresa Sersoni pertencia ao grupo Sonicarla até Setembro

CCeenntteennáárriiaa em Pedome

Maria Pereira de Castro, residente em Pe-dome, assinala no próximo domingo o cen-tésimo aniversário. A data vai ser assina-lada com uma festa, organizada por amigose familiares desta centenária. Às 15 horasvai realizar-se uma missa solene, se-guindo-se um convívio, onde marcarão,com certeza, presença os seus 10 filhos, 58netos e perto de uma centena de bisnetos.

Palestra sobressoobbrreeddoottaaççããoo

na Didáxis de S. Cosme

A Escola Didáxis de Vale de S. Cosme rea-lizou, segunda-feira, uma palestra direc-cionada para os directores de turma, como tema sobredotação. Este foi o primeiropasso para se criar um grupo de professo-res que vai, ao longo deste ano, trabalharna expectativa de se lidar da melhor ma-neira com alunos acima da média.

A palestra teve como orador LeandroAlmeida, vice-reitor da Universidade do Mi-nho, que foi invocando os problemas e ossinais a que os professores devem estaratentos em relação a esses alunos, dosquais uma das características é o seu iso-lamento perante o grupo, sendo que mui-tos deles e sem o devido acompanhamentotende-se a dissolver, deixando assim deser perceptíveis as suas características es-peciais.

Tradicionalmente confinou-se a sobre-dotação às habilidades cognitivas, recor-rendo-se geralmente aos testes de inteli-gência para a sua identificação. Nos diasde hoje, apesar de não existir consenso, amaioria dos autores aceita uma definiçãomais alargada que inclui múltiplas áreas decapacidade e actividade humana.

Depois desta palestra, a Didáxis de S.Cosme vai criar um grupo de professorespronto para lidar com mais facilidade comestes alunos, com o apoio do vice-reitorda UM e também da Associação Nacionalpara o Estudo e Intervenção da Sobredo-tação (Aneis).

Empresa Sersoni quer despedir 1188 trabalhadores

DDeessppeeddiimmeennttoo colectivo em Joane

Page 12: Opinião 864

12 pública: 26 de Novembro de 2008 ppuubblliicciiddaaddee

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SE NHOR CO O PE RA DOR:

Nos ter mos do dis pos to no nº. 2 do ar ti go 20º dos Es ta tu tos daCo o pe ra ti va Eléc tri ca do Va le d’Es te, con vo co a As sem bleiaGe ral a re u nir em ses são or di ná ria, às 14H00 do dia 13 deDezembro de 2008, na sua se de, com a se guin te Or dem de Tra- ba lhos:

1. APRE SEN TA ÇÃO, DIS CUS SÃO E VO TA ÇÃO DO ORÇA-MENTO E PLANO DE ACTIVIDADES PARA EXERCÍCIO DE2009.

2. DIS CUS SÃO DE QUA IS QUER OU TROS AS SUN TOS DEIN TE RES SE PA RA A CO O PE RA TI VA.

Se à ho ra mar ca da para a reunião não se ve ri fi car o nú me ro depre sen ças pre vis to no nº. 1 do ar ti go 48º do Có di go Co o pe ra ti vo,es ta, re u ni rá com qual quer nú me ro de Co o pe ra do res, uma ho rade pois (15,00h), con for me o n.º 2 do mes mo ar ti go.

Lou ro, 21 de Novembro de 2008

O PRE SI DEN TE DA ME SA DA AS SEM BLEIA GE RALDr. Ma nu el J. Car va lho Nu nes de Sá

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Page 13: Opinião 864

13pública: 26 de Novembro de 2008pprraaççaa ppuubblliiccaa

D’Esguelha

GGoouuvveeiiaa FFeerrrreeiirraa

Mais fumo!O porquê das coisas

Pelos quatro cantos da ca(u)sa

DDoommiinnggooss PPeeiixxoottoo

Retomar a esperança1. É verdade! Os famalicenses es-tão a retomar a esperança, por-que o Partido Socialista já anun-ciou e apresentou um candidatopara mudar os destinos do Con-celho e porque já não falta umano para o fim dum pesadelo semmemória por estas bandas!

Na campanha eleitoral queestá a promover e no périplo queestá a efectuar pelas freguesias,Armindo Costa desdobra-se emfotografias, em anúncios de infra-estruturas que nunca mais vêem aluz do dia, em juras de equidadee equidistância que não quadramcom a rotina, numa estuga inces-sante na ânsia de alagar laudasde jornais com o seu sorriso.

Paulatinamente, os famali-censes percebem a farsa, con-cluindo que o Concelho estagnou,está a sair do mapa do desenvol-vimento, as suas carências so-ciais agudizam-se a cada dia quepassa, estalando, apenas, muitofoguetório!

Era, pois, neste cenário nos-tálgico e de imensa ansiedade,que se sofria o advento do candi-dato do PS! Chegou, finalmente!

Estão, assim, criadas todas ascondições para começar a debelara crise de identidade, de estag-nação e de retrocesso em muitoscasos, de imobilismo, de reivin-dicação objectivada em propos-tas e projectos inovadores, semse estar à espera que o poder cen-tral aqui traga de “pára-quedas” asolução para os problemas dosfamalicenses.

Pessoa de trato fácil, de dis-curso lúcido e fluente, reputadotécnico na área da saúde e da in-vestigação, docente universitárioe há muito envolvido nas lides po-líticas, Reis Campos tem todas ascondições para coordenar e im-plementar uma “reviravolta” noConcelho de Famalicão. Os fama-licenses e o PS estarão ao seulado, necessariamente.

Atenção, porém, que o cami-nho é desleal, há muitos esco-lhos, a ambição é pérfida e pró-diga em embuste, pelo que osFamalicenses, ávidos de renova-ção, de novos métodos, de serie-dade, de ataque aos seus reaisproblemas, de que o interesse pú-blico e não o privado e pessoalseja o objecto único da actuaçãoda nova Câmara, não têm maismargem de manobra nem tolera-rão que se esbanje nova oportu-nidade no retomar da esperança!

2. Obama ganhou as eleiçõesamericanas e com isso o “mundo”desanuviou-se um pouco mais,retomou a esperança na liberdadee na dignidade humanas. Os pa-rabéns foram endereçados detodo o lado. Muitos, hipocrita-mente, pediram-lhe que se “vol-tasse” para o Iraque no sentidode ali levar a paz! Um desses pe-didos foi emitido por um dos prin-cipais apoiantes da invasão de-cretada por Bush, aliás alicerçadaem pressupostos falsos. Quem,sendo bom português, não selembra da vergonhosa, cúmplice,cruel e repugnante cimeira dasLajes nas vésperas dos ataques?

Já nos imaginamos indefesose pobres como somos, a passa-rem noite adentro sobre as nos-sas casas uns “pássaros de aço”,despejando fogo e destruição?

Já imaginamos como agora,tudo destruído, que muitos mi-lhares dos nossos pais, irmãos,avós, netos, amigos e vizinhos fo-ram mortos, vamos olhar paraquem deu a ordem ou foi cúm-plice de tamanha barbaridade, eainda por cima vem pedir que sefaça a paz?

É preciso não ter vergonha ne-nhuma na cara… Zé Manel.

Mas estamos a retomar a es-perança…

Com Obamas.

Chão Autárquico

VViieeiirraa PPiinnttoo

Da Capela Sistina saiu fumo brancoJá aqui o tínhamos afirmado. A única notícia político-autárquica que, por estes tempos, poderia surgir, ela te-ria que vir do Partido Socialista, dado que parece sercerto que a direita vai, de novo, tentar a recandidaturado actual Presidente da Câmara.

Assim, dali, da Rua S. João de Deus, mais concre-tamente da sede do Partido Socialista, por uma cha-miné, bem clara, deste escuro mês de Novembro, saiufumo branco. E, de facto, aquele Partido, no quadro doseu timing, designou o seu candidato, para concorreràs eleições autárquicas de 2009.

Tudo aconteceu, pela entrada da noite, numa alturaem que os famalicenses já se preparavam para calçaras pantufas. Com efeito, aquele Partido, com os colé-gios orgânicos do partido (Secretariado e ComissãoPolítica) a discutiram e deliberaram um assunto domaior interesse para os famalicenses. E foi, assim, que

ia a noite famalicense, quase no cimo da meia, quando,sobre os céus lunares de Famalicão, cai a notícia, deonde se ouvia e lia: o PS designou o seu Candidato àPresidência da Câmara de Vila Nova de Famalicão.(Ecce homo) Eis, o homem: - Professor Doutor ReisCampos. Homem das Ciências, das Letras e da Cultura.Homem da terra e da gente famalicense que os fama-licenses bem conhecem. Homem apolítico porquegosta da política. Da política limpa, da política clara, dapolítica transparente, da política com ética, como disse,Homem que, por bem conhecer Famalicão e os fama-licenses, melhor conhece os seus problemas e as suaspreocupações. Problemas e preocupações, estas, quesão a sua motivação e empenho, para democratica-mente, sob a égide do Partido Socialista, ganhar a Câ-mara Municipal, para, de novo, como também já disse,a entregar aos famalicenses.

A Coordenadora Distrital de Bragado Bloco de Esquerda realizou, nopassado sábado, em Guimarães,um encontro autárquico com a pre-sença de militantes do BE de todo odistrito e do coordenador autár-quico Pedro Soares.

Feita a análise dos 10 anos doBloco e das perspectivas para o fu-turo, muitos participantes usaramda palavra para manifestar as suasposições e a forma como achamque deverá ser a acção e o desem-penho do partido. Sendo ponto as-sente que o Bloco de Esquerda émuito mais que um mero partidocom vocação eleitoral, mas é antesum movimento social que luta porcausas colectivas com uma deter-minação, criatividade e inovaçãoque consegue confrontar com cer-tos interesses instalados e que pornorma são profundamente nefas-tos para a maioria das pessoas.

A vontade dos militantes e ami-gos do BE é a de continuar a ser avoz do povo nas freguesias e nosmunicípios, de continuar a marcar aagenda política cada vez com maisentusiasmo e sempre empenhadosem conseguir o melhor para as po-pulações que representem, tenhamou não sido eleitos. É esta a marca

que distingue o Bloco, é a posturaque transmite confiança a uma po-pulação muito descrente numaclasse política que ao longo de mui-tos anos apenas se lembrou delapara lhe sacar o voto a troco de pro-messas repetidas vezes sem contae sucessivamente adiadas, comose tem verificado no concelho de V.N. de Famalicão.

É com esta determinação que oBE continuará a fazer tudo o queestiver ao seu alcance para imple-mentar uma verdadeira democra-cia participativa em que o povo te-nha sempre uma importantepalavra a dizer sobre todos os as-suntos. Desta forma será possívelum desenvolvimento equilibrado.Para isso o Bloco não tem qualquerreceio em trabalhar para estar re-presentado nos executivos locais,dificultando a obtenção de maio-rias absolutas com tiques ditato-riais, mas proporcionando uma coo-peração institucional capaz decorresponder aos desafios que secolocam à sociedade.

Estou plenamente convencidoque em 2009 o BE conseguirá atin-gir metas que alguns nem imagi-nam, sei também que isso não seráfácil e exigirá um trabalho redo-

brado e uma esforço extra, mas a re-ceptividade e a forma com que hojeas pessoas consideram o Bloco,dão-nos uma maior motivação paracontinuar o trabalho empenhado esério que tem vindo a ser desen-volvido.

A causa colectiva mais preocu-pante e que exige uma acção ur-gente por parte de todas as entida-des é a profunda crise económica esocial que atravessamos, com umamaior incidência na região Norte.Nas regiões do Vale do Ave e Vale doCávado encontramos das situaçõesmais dramáticas, desde o elevadodesemprego, aos baixos salários,aumento de falências e em algunscasos fraudulentas, etc. O Blocoapresentou um aditamento ao Or-çamento de Estado com uma sériede propostas que visam agir comcarácter de urgência em auxílio detodos quantos estão a ser mais se-veramente afectados por esta crise.Numa palavra, se o Estado podeapoiar os bancos com muitos mi-lhões de euros, também tem quepoder ajudar milhares de pessoasnaquilo que é da mais elementarjustiça social.

www.jlaraujo.com

Maré Alta

JJoosséé LLuuííss AArraaúújjoo

Causa colectiva

Quando a grande maioria dos portugueses corta nasdespesas, o Governo enfrenta a crise aumentando areceita.

As execuções fiscais, a recuperação de dívidas àSegurança Social e a venda de património do Estadosão diariamente notícia. Não está em causa a legiti-midade do Governo para o fazer, muito menos a apli-cação de justiça aos não cumpridores, o problema re-side no princípio, reside no porquê das coisas.

No decorrer da actual legislatura, o actual execu-tivo governamental já arrecadou mais de 800 milhõesde euros de dívidas à Segurança Social, dos quais 260milhões no corrente ano. Arrecadou também váriascentenas de milhões de euros de dívidas ao fisco eprepara-se, mais uma vez, para vender património.

Não se trata de uma questão de justiça, não setrata de uma questão de equidade para com os cum-pridores. Trata-se, sim, da necessidade de alimentaruma máquina imensa de propaganda, trata-se da ne-cessidade de alimentar um Estado Central despe-sista e ineficiente, trata-se de alimentar o cliente-

lismo partidário em detrimento de uma distribuiçãojusta do investimento, cujo reflexo são Municípioscomo Vila Nova de Famalicão onde os investimentos daAdministração Central são reduzidos ou quase nulos.

Este tipo de “gestão” (claramente uma visão decurto prazo) tem um problema grave – os recursossão limitados. O que será do país quando já nãohouver mais dívidas para executar, o que será dopaís quando já não houver mais património paravender? Infelizmente, a resposta é evidente – maisimpostos.

O Governo, já que não dá o exemplo, deveriapelo menos seguir o exemplo das famílias portu-guesas, ou seja, cortar nas despesas desnecessá-rias, gerir de forma mais eficiente os recursos deque dispõem e preocupar-se com o futuro das gera-ções vindouras. A reforma da administração pública,a redução da carga fiscal que sufoca famílias e em-presas, os incentivos às PME que são o motor da eco-nomia nacional, serão promessas que ouviremos,novamente, em breve.

Voz Off

SSííllvviioo VViilleellaaO título que escolhi para meia dúzia de palavras, com a redacção

a fechar, na semana passada, era “Fumo!”. Por culpa do meu escrito,sempre retardatário, a redacção deixou ficar o “Manif” da semana an-terior.

Pretendi referir-me à candidatura do Dr. Reis Campos, pelo PS, emdirecção à Presidência da Câmara Municipal, sem classificar, todavia,o colorido do gás. Ainda não se sabe se é branco, cinzento ou negro,porque tudo dependerá da equipagem que o acompanhará na traves-sia do revoltoso oceano.

As primeiras canhoneiras a disparar, já se previa, talvez nem seapercebam que funcionam como espantalhos dos apoios mais credí-veis e independentes de que o ilustre candidato necessita.

Aguarde-se o tiroteio, para ver a franqueza dos atiradores.Haja pólvora!

Page 14: Opinião 864

14 pública: 26 de Novembro de 2008 ccuullttuurraa

No próximo sábado, 29 de Novembro, às 21h30, a Casa das Artes re-cebe Tito Paris, guitarrista, compositor e cantor cabo-verdiano, paraum concerto que promete ser marcante.

A sua guitarra, ora melancólica ora frenética, a sua voz indolentee o swing com que embala o público fazem dele um dos ícones damoderna música luso-africana.

Em palco, Tito Paris, que é considerado a verdadeira personifi-cação da alma cabo-verdiana, é como que um dínamo que magne-tiza as suas audiências com a entrega, a energia e a sinceridade deum grande compositor e intérprete.

Tito Paris nasceu numa casa de música, absorveu desde meninoos sons e os ritmos de Cabo Verde. O pai tocava banjo e baixo, a avócantava mornas e coladeras, o avô, além de construtor de instru-mentos musicais, tocava violino. A música de Tito está profunda-mente enraizada na tradição musical cabo-verdiana, mas respi-rando outras sonoridades venham elas da contra-costa africana, dooutro lado do Atlântico ou do hemisfério Norte.

Tito Paris foi um dos convidados no espectáculo de Mariza no Royal Albert Hall, Londres, em Novembrode 2006, tendo, depois desse espectáculo, actuado em diversas ocasiões com a cantora.

A entrada para o concerto custa 12 euros.

Ritmos cabo-verdianos de TTiittoo PPaarriiss em Famalicão

Cabo-verdiano actua no sábado, às 21h30

As reivindicações da classe militartambém se fizeram ouvir na edição2008 dos Encontros de Outono,que decorreram na sexta-feira e nosábado, na Casa das Artes de Fa-malicão. O tema era “A Guerra e aPaz entre as Nações”, numa orga-nização da Câmara Municipal, atra-vés do Museu Bernardino Machado.

Ao longo dos dois dias, passa-ram por Famalicão vários especia-listas nas questões da guerra e dapaz, desde historiadores, jornalis-tas e até militares, muitos dosquais viveram de perto vários con-flitos armados.

Um deles é o coronel Luís AlvesFraga, diplomado pela AcademiaMilitar, que veio falar da participa-ção de Portugal na I Guerra Mundiale acabou por criticar a forma comoos militares são tratados pelos vá-rios governos, desde o início do sé-culo 20. “Continua a não se daraos militares a importância queeles têm, continua-se a cortar nosorçamentos militares, a impedir-lhes que eles possam, de facto de-senvolver a sua acção e a sua pre-paração”, lamentou, no final dasua intervenção, em declaraçõesaos jornalistas.

O militar considera que os su-periores interesses estratégicos dePortugal ainda “não estão devida-mente identificados, nem são co-nhecidos, e particularmente dagrande massa popular, tal comonão eram conhecidos em 1914, es-tamos iguais a essa época”. Razãopela qual, em seu entender, semantém “a crítica popular em rela-ção aos militares”.

Nestes encontros abordaram-se também alguns dos conflitos re-centes que mais impacto tiveramem todo o mundo, como as guerrasno Iraque e no Kosovo. Carlos Gas-par, director do Instituto Portuguêsde Relações Internacionais, abor-dou a guerra do Iraque que, na suapercepção, era suposto ter termi-nado em Julho de 2003, mas cincoanos depois “a sua decisão aindanão está adquirida”.

A responsabilidade, considerao também docente na UniversidadeNova de Lisboa, é dos “falsos pre-textos” apontados pelos EstadosUnidos da América para invadir o

Iraque, como são exemplo as ar-mas de destruição maciça. CarlosGaspar diz que os EUA queriam era“instalar uma força militar perma-nente norte-americana no Iraque”.

Por seu lado, o jornalista PedroCaldeira apresentou a sua visão daGuerra do Kosovo, entre 1989 e2008, ou seja, desde a intervençãoda NATO até à declaração de inde-pendência. Enquanto jornalista doPúblico, Pedro Caldeira foi desta-cado para a região dos Balcãsdesde 1992, conhecendo, portanto,bem de perto o conflito do Kosovo.

O repórter considera que a de-claração de independência do Ko-sovo, decretada em Fevereiro desteano, “era previsível”, mas sublinhaque trará consequências “do pontode vista da lei internacional”. “Sãonovos factores políticos interna-cionais que adivinham um cenáriocomplexo e que depois podem terconsequências também comple-xas. Há caixas de Pandora que seabrem e que por vezes se podemmostrar incontroláveis”, alerta.

MMaaiiss aaccttiivviiddaaddeess nnoo MMuusseeuu BBeerrnnaarrddiinnoo MMaacchhaaddooNa sessão de abertura dos En-

contros de Outono, na sexta-feirade manhã, o presidente da Câmarade Famalicão sublinhou as activi-dades desenvolvidas pelo MuseuBernardino Machado, que considera“singular no plano nacional”, umavez que Bernardino Machado é o

único presidente da República quetem um museu consagrado à suapessoa.

“Temos desenvolvido uma sé-rie de iniciativas que trouxeram aFamalicão um grande número deacadémicos e historiadores”, apon-tou, destacando também o arquivodocumental do museu sobre a 1ªRepública.

Nessa linha, Armindo Costaaproveitou para anunciar que nopróximo ano vai realizar-se umaconferência sobre as Invasões Fran-cesas e outra sobre os 40 anos dasEleições Legislativas de 1969. En-tretanto, está também a ser prepa-rado um plano para as comemora-ções do Centenário da RepúblicaPortuguesa, em 2010, que terão emFamalicão um dos seus pontos al-tos. O programa será anunciadonos próximos dias.

Na sessão de encerramento, overeador da Cultura e vice-presi-dente, Leonel Rocha, salientou aimportância desta iniciativa, umavez que “este evento já faz parte daagenda cultural não só do nossoconcelho mas de todo o país, jáque vem gente de todo lado paraassistir estas conferências”. O res-ponsável fez ainda um balançomuito positivo destes encontros,“até porque a edição deste ano fo-cou muitas notas da actualidade”,acrescentou.

**ccoomm MMaarrttaa IIssaabbeell MMaarrqquueess

EEnnccoonnttrrooss ddee OOuuttoonnoo debateram a Guerra e a Paz

Condição dos militaresabordada em Famalicão

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Armindo Costa à conversa com o coronel Luís Fraga

António FreitasO Presidente da República,

Cavaco Silva, louvou o traba-lho de divulgação e preserva-ção da memória de AlbertoSampaio, que tem sido de-senvolvido pela comissão or-ganizadora das comemora-ções do centenário da mortedo historiador, formada pelosmunicípios de Famalicão eGuimarães, pelo Museu de Al-berto Sampaio, entre outrasinstituições culturais e uni-versitárias.

O chefe de Estado, quepreside à comissão de honradas comemorações, recebeu,na semana passada, no Palá-cio de Belém, diversos repre-sentantes da comissão orga-nizadora, que lhe deram aconhecer as actividades,eventos e debates, que têmvindo a ser promovidos desdeo início de 2008.

Durante o encontro, Ca-vaco Silva mostrou-se inte-ressado em conhecer melhor

o historiador, fazendo per-guntas sobre a vida e obra,mas foi a faceta de vitivini-cultor de Alberto Sampaioque mais atraiu a curiosidadedo Presidente da República.

A comitiva, constituídapelo vice-presidente da Câ-mara Municipal de Famalicão,Leonel Rocha, pela directorado Museu de Alberto Sam-paio, Isabel Fernandes, e pelarepresentante da ComissãoExecutiva das Comemora-ções, Emília Nóvoa, ofereceua Cavaco Silva diversas pu-blicações lançadas ao longodo ano.

Dada a impossibilidadede marcar presença no encer-ramento das comemorações,que decorrem no próximo dia2 de Dezembro, em Famali-cão, o Presidente da Repú-blica, assumiu, no entanto, ocompromisso de enviar umamensagem que será lida noinício da sessão solene.

Cavaco Silva lloouuvvaadivulgação a memória de Alberto Sampaio

A Comissão organizadora foi recebida por Cavaco Silva

Livros com ddeessccoonnttoona Fundação

Desde o passado dia 20 de Novembro e até 15 de Janeiro de2009, as edições da Fundação Cupertino de Miranda encon-tram-se com grandes descontos. São mais de 40 edições que sedividem pelos temas de Catálogos de Exposições, Cadernos doCentro de Estudos do Surrealismo, Postais e CD’s, com descon-tos que chegam aos 80%. Em nota à imprensa, a Fundação in-forma que “as receitas líquidas geradas são totalmente consig-nadas a projectos de cariz social”. A livraria está aberta desegunda a sexta-feira, das 9h30 às 12h30 e das 14 às 18 horas.

Presidência da República

DDaannççaaTokonoma na Casa das Artes

A Casa das Artes de acolhe nopróximo fim-de-semana, dias 27e 28 de Novembro, pelas 21h30,um espectáculo de dança únicoe fantástico, “Tokonoma”, deLudger Lamers. Tokonoma é umtríptico, isto é, apresenta a on-dulação e a co-existência de três

elementos, em várias dimen-sões, focalizando a pureza dacomponente física. Uma criaçãode dança dedicada a KazuoOhno e a Marcel Marceau. A en-trada custa sete euros e o es-pectáculo tem uma duração de90 minutos.

T3+UNS no ccaafféé--ccoonncceerrttoo“Músicas de apartamento” é o primeiro CD dos T3+UNS, um pro-jecto independente baseado no Porto, com fortes ligações ao Bra-sil. As canções, em português, utilizam ritmos e sonoridades damúsica brasileira, podem ser ouvidas no próximo sábado, nocafé-concerto da Casa das Artes. Os T3+UNS actuam às 23 horase a entrada custa cinco euros.

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15pública: 26 de Novembro de 2008ccuullttuurraa

No encerramento das ccoommeemmoorraaççõõeess da morte do historiador

Armindo aapprreesseennttaafuturo Arquivo

Municipal AlbertoSampaio

As comemorações do cente-nário da morte do historiadorAlberto Sampaio, que decor-rem desde 1 de Dezembro de2007, envolvendo os municí-pios de Famalicão e Guima-rães, o Museu de Alberto Sam-paio, para além de outrasinstituições culturais e uni-versitárias, terminam na pró-xima ter próxima terça-feira,dia 2 de Dezembro, com aapresentação do projecto dearquitectura das novas insta-lações do Arquivo MunicipalAlberto Sampaio. A cerimóniavai decorrer no auditório daCasa de Camilo, em Seide S.Miguel, às 10 horas.

O Arquivo Municipal, quetem como patrono o historia-dor Alberto Sampaio, vai sair,assim, da cave do edifícioprincipal dos Paços do Conce-lho onde se encontra actual-mente para ocupar novas ins-talações na Rua Adriano PintoBasto, na antiga Casa Ma-lheiro, no centro da cidade.

A cerimónia de encerra-mento das comemorações fi-

cará ainda marcada pela apre-sentação da conferência “Al-berto Sampaio, Precursor daHistória do Presente”, a cargodo professor Amado Mendes,que irá abordar a importânciados estudos desenvolvidospor Alberto Sampaio, nocampo da História.

Mas o programa de encer-ramento arranca já na próximasegunda-feira, dia 1 de De-zembro, quando passam pre-cisamente 100 anos após amorte de Alberto Sampaio.Neste âmbito, a Casa das Artesde Famalicão acolhe um con-junto de iniciativas dedicadasà memória do historiador,desde logo, com a apresenta-ção da peça de teatro “A Vidade Alberto”, encenada pelosalunos do Centro Social deBairro e que subirá ao palcopelas 15 horas. Segue-se aapresentação multimédia dascomemorações e a entrega dosprémios do concurso “AlbertoSampaio: Artes e Letras”. Atarde termina com a actuaçãodo grupo “Vozes d’Oiro”.

Música, poesia e livros homenagearam Mário Cesariny

A Fundação Cupertino Mirandahomenageou, no passado fim-de-semana, Mário Cesariny, na pas-sagem do segundo aniversário dasua morte.

Ao longo de dois dias foramvárias as actividades desenvolvi-das para homenagear este artista,desde a poesia à música. iniciati-vas que foram muito bem recebi-das pela comunidade como con-firmou, ao OPINIÃO PÚBLICA,António Gonçalves da FundaçãoCupertino Miranda. “As pessoasaderiram muito bem a estas ini-

ciativas. Para se ter uma ideia, nasexta-feira, durante a tarde, de-clamamos poesia na rua e depoisconvidamos as pessoas a viremà Fundação aprender a declamar.As pessoas acabaram por ficaraqui até às 23 horas. Depois tive-mos dois DJ’s e a música foi até às4h da madrugada”.

No sábado, a poesia voltou àsruas, mas o culminar da iniciativaaconteceu ao final da tarde com apublicação da obra de Mário Ce-sariny, pela editora Assírio. Ma-nuel Rosa, o responsável da edi-

tora, e falou um pouco da obraapresentada. “Mário Silva o Cas-telo Surrealista é um livro de Má-rio Cesariny que revela a grandepaixão que ele tinha pela pinturade Vieira da Silva e a simplifica-ção de Álvaro de Campos”.

No final da apresentação daobra seguiu-se uma mesa re-donda sobre o homenageado,tendo as actividades terminadocom o espectáculo “Nicolau Can-sado Escritor”, por Isaque Fer-reira, com música de OSGA.

MM..II..MM..

Actividades desenvolvidas pela Fundação Cupertino de Miranda

Mesa que falou da vida e obra de Mário Cesariny

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16 pública: 26 de Novembro de 2008 ppuubblliicciiddaaddee