opinião economia circular e inovação · para a Inovação, pois a utilização de “novas”...

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www.vidaeconomica.pt NEWSLETTER N.º 38 | MARÇO 2013 ÍNDICE Opinião................................ 1 Editorial ............................... 2 Opinião................................ 3 Redes sociais ..................... 4 Notícias ............................... 7 Agenda de eventos......... 7 Financiar a inovação ....... 8 OPINIÃO PUB (Continua na página seguinte) Público em Geral ....... G130* Assinantes VE ........... G100* *acresce o IVA, o preço inclui documentação, coffee-breaks e almoço Parceria: Iniciativa: INFORMAÇÕES E INSCRIÇÕES: Vida Económica – Patricia Flores Tel.: 223 399 466 • Fax: 222 058 098 E-mail: patriciafl[email protected] O mundo está cada vez mais global e os mercados internacionais mais abertos e acessíveis. Neste seminário serão discutidas as principais formas de abordagem aos mercados externos bem como as vantagens e desvantagens relevantes de cada uma delas, os principais tipos e fontes de informação relevante a recolher sobre os mercados para se tomarem decisões com maior confiança. Programa: • As 15 regras de internacionalização • As principais formas de entrada nos mercados internacionais • Os principais tipos de informação a recolher sobre os mercados • As fontes de recolha de informação • As metodologias de preparação da abordagem aos mercados internacionais • A preparação de um plano de internacionalização • As condicionantes culturais e religiosas nos negócios internacionais PORTO 22 março 9h30 às 13h 14h30 às 18h O que leva consigo: • Conhecimentos práticos para planear e preparar o contato com os mercados externos • Contactos com outros participantes no seminário que poderão gerar negócios interessantes • Contacto com o moderador e com outros participantes no seminário que poderão gerar negócios interessantes • CD-Rom com toda a documentação Formador: Dr. António Paraíso Consultor de Marketing e Internacionalização, Gestor de mercados externos, durante 18 anos, onde coordenou processos de internacionalização. Fernando Leite, Administrador da Lipor. É nas alturas de crise que se devem repensar estratégias, provocar novas abordagens para problemas e soluções do quotidiano das Empresas e das Pessoas, inclusive provocar ruturas com modelos de desenvolvimento tradicionais, modelos esses já gastos nos seus efeitos e consequências. Vem isto a propósito de modernas abor- dagens à problemática do Desenvolvimento Sustentá- vel, eu diria mesmo, do aprofundar de um pensamento já muito claro há alguns anos, mas que nos anos recentes completamente se justifica. Uma economia que extrai recursos desmesuradamente, que potencia crescimentos sem considerar os efeitos ambientais da sua atividade, não é uma economia prós- pera, responsável e com futuro. Num mundo com um crescimento populacional extre- mo, que atingirá brevemente os 9 mil milhões de seres, é fundamental uma nova abordagem do modelo de de- senvolvimento económico de países e do funcionamen- to das empresas, que coloque a proteção ambiental no centro das preocupações dos decisores. O conceito da economia circular veio trazer-nos uma abordagem diferente e que nos abre excelentes perspe- tivas. Neste domínio, há a ideia firme que um produto não se torna, num ápice, um resíduo, antes se devem procurar processos de reutilização e reciclagem, que po- tenciem o seu valor. Por outro lado, há uma perspetiva complementar, hoje já muito interiorizada nas estratégias da União Europeia – não tanto, ou muito pouco em Portugal – e que é o Economia circular e inovação de considerarmos um resíduo como um recurso, ou seja, algo que encerra um potencial de aproveitamento, de va- lorização e que pode e deve estar na origem de um novo produto. Esta abordagem de uma economia circular é ainda po- tenciadora de crescimento de valor, mas também atrativa para a Inovação, pois a utilização de “novas” matérias-pri- mas na produção de bens, a possibilidade de potenciar- mos o ecodesign é muito estimulante. Associado também a esta problemática está o conceito e prática do “zero resíduos” , que incentiva importantes mul- tinacionais, como a Lever ou a Whirlpool, a conceber no- vas unidades fabris, onde a matéria-prima provenha, em larga percentagem, de resíduos de equipamentos que

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www.vidaeconomica.ptnewsletter n.º 38 | Março 2013

Índice

Opinião................................ 1

Editorial ............................... 2

Opinião................................ 3

Redes sociais ..................... 4

Notícias ............................... 7

Agenda de eventos ......... 7

Financiar a inovação ....... 8

opinião

PUB

(Continua na página seguinte)

Público em Geral .......G130* Assinantes VE ...........G100**acresce o IVA, o preço inclui documentação, coffee-breaks e almoço

Parceria:

Iniciativa:

INFORMAÇÕES E INSCRIÇÕES:

Vida Económica – Patricia Flores Tel.: 223 399 466 • Fax: 222 058 098 E-mail: [email protected]

O mundo está cada vez mais global e os mercados internacionais mais abertos e acessíveis. Neste seminário serão discutidas as principais formas de abordagem aos mercados externos bem como as vantagens e desvantagens relevantes de cada uma delas, os principais tipos e fontes de informação relevante a recolher sobre os mercados para se tomarem decisões com maior confiança.

Programa:

• As 15 regras de internacionalização

• As principais formas de entrada nos mercados internacionais

• Os principais tipos de informação a recolher sobre os mercados

• As fontes de recolha de informação

• As metodologias de preparação da abordagem aos mercados internacionais

• A preparação de um plano de internacionalização

• As condicionantes culturais e religiosas nos negócios internacionais

PORTO 22 março9h30 às 13h 14h30 às 18h

O que leva consigo: • Conhecimentos práticos para planear e

preparar o contato com os mercados externos

• Contactos com outros participantes no seminário que poderão gerar negócios interessantes

• Contacto com o moderador e com outros participantes no seminário que poderão gerar negócios interessantes

• CD-Rom com toda a documentação

Formador: Dr. António ParaísoConsultor de Marketing e Internacionalização, Gestor de mercados externos, durante 18 anos, onde coordenou processos de internacionalização.

Fernando Leite, Administrador da Lipor.

É nas alturas de crise que se devem repensar estratégias, provocar novas abordagens para problemas e soluções do quotidiano das Empresas e das Pessoas, inclusive provocar ruturas com modelos de desenvolvimento tradicionais, modelos esses já gastos nos seus efeitos e consequências. Vem isto a propósito de modernas abor-dagens à problemática do Desenvolvimento Sustentá-vel, eu diria mesmo, do aprofundar de um pensamento já muito claro há alguns anos, mas que nos anos recentes completamente se justifica.Uma economia que extrai recursos desmesuradamente, que potencia crescimentos sem considerar os efeitos ambientais da sua atividade, não é uma economia prós-pera, responsável e com futuro.Num mundo com um crescimento populacional extre-mo, que atingirá brevemente os 9 mil milhões de seres, é fundamental uma nova abordagem do modelo de de-senvolvimento económico de países e do funcionamen-to das empresas, que coloque a proteção ambiental no centro das preocupações dos decisores.O conceito da economia circular veio trazer-nos uma abordagem diferente e que nos abre excelentes perspe-tivas. Neste domínio, há a ideia firme que um produto não se torna, num ápice, um resíduo, antes se devem procurar processos de reutilização e reciclagem, que po-tenciem o seu valor.Por outro lado, há uma perspetiva complementar, hoje já muito interiorizada nas estratégias da União Europeia – não tanto, ou muito pouco em Portugal – e que é o

economia circular e inovação

de considerarmos um resíduo como um recurso, ou seja, algo que encerra um potencial de aproveitamento, de va-lorização e que pode e deve estar na origem de um novo produto.Esta abordagem de uma economia circular é ainda po-tenciadora de crescimento de valor, mas também atrativa para a Inovação, pois a utilização de “novas” matérias-pri-mas na produção de bens, a possibilidade de potenciar-mos o ecodesign é muito estimulante.Associado também a esta problemática está o conceito e prática do “zero resíduos”, que incentiva importantes mul-tinacionais, como a Lever ou a Whirlpool, a conceber no-vas unidades fabris, onde a matéria-prima provenha, em larga percentagem, de resíduos de equipamentos que

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newsletter n.º 38 | Março 2013

O trabalho em equipa é funda-mental para que a inovação acon-teça. A inovação deixou há muito de ser um ato isolado. O mito do inventor isolado no seu laborató-rio não deixa de ser uma “mentira” que a história por vezes nos tenta mostrar como sendo desta manei-ra que as coisas aconteceram. Na realidade, a maior parte das inova-ções resultaram de um processo colaborativo e de um processo de descoberta conjunta, não sendo baseada numa epifania de um só individuo (Berkun, 2007). Como Robinson (2001) afirmou, a “criati-vidade não resulta da performan-ce individual. Sendo assim como estes investigadores o afirmaram e provaram, trata-se também de uma mudança cultural que de-vemos operar e institucionalizar o mais breve possível, para que o trabalho em equipa seja melhor articulado com o trabalho indivi-dual de uns quantos indivíduos com capacidades fora do comum, ou seja, o segredo estará no balan-ceamento entre estes dois duran-te o processo criativo.Na maior parte das ocasiões, as inovações são resultantes de pro-cessos sociais do que processos técnicos, no entanto, acreditam sempre que é no laboratório que elas nascem, quando, na verdade, podem ocorrer em todo o lado onde o processo criativo esteja presente, de uma forma cada vez mais partilhada por um ou vários grupos dedicados a atividades criativas.Podemos apresentar um verdadei-ro exemplo de trabalho em equipa e de coordenação como aquele que é desenvolvido pelos Dabba-walas (entregadores de marmi-tas) numa das cidades com maior densidade populacional do mun-do, com 12 milhões de habitantes, Mumbai – Índia. Coordenar as ro-tas de entrega de mais de 200.000 caixas com alimentos numa cidade com esta parece tarefa impensável, mas para os cerca de 4000 Dabba-walas é uma tarefa que é executa-da com uma margem de erro de 1% em 6 milhões de entregas. Se pensarmos que estes entregadores não têm qualquer tipo de instrução escolar e que só se orientam por pequenos pedaços de papel com cores, possamos pensar neste ser-viço como fonte de inspiração para qualquer empreendedor/inovador. E, a propósito, a comida chega quente ao seu destinatário.

Jorge oliveira [email protected]

editorial

(Continuação da página anterior)

opinião

cumpriram já uma primeira função para o consumidor.A economia circular não passou, também, à margem do Fórum Económico Mundial de Davos, onde um Relatório justamente titulado “Towards the Circular Economy” ava-lia em cerca de 380 mil milhões de $US, em negócios que não são aproveitados na Europa, devido ao facto de não tomarmos como fundamental este tipo de abordagem.Voltemos ao conceito base, e que se centra numa pers-petiva de desligar o crescimento económico do impac-to ambiental da atividade da economia. Mais produção, mais consumo não pode ser sinónimo de maior gasto de recursos naturais, maior produção de gases de efeito de estufa. Numa economia circular e numa ótica de produto, po-tenciarmos por exemplo a remanufactura de bens/pro-dutos e a reciclagem como fonte de obtenção de novas matérias-primas é um objetivo maior.Num escrito recente de uma Partner da Consultora EPEA Brasil, Ana Rossetto, e sobre a economia circular, ela re-fere “…No caso de eletrodomésticos, há oportunidades para as empresas envolvidas em toda a cadeia produ-tiva. Resumindo, um mesmo produto tem o potencial de ser comercializado inúmeras vezes, multiplicando a geração de receitas. A nova lógica para que tudo isso tenha sucesso é a oferta dos “serviços do produto”, ou seja, comercializar a performance do uso do produto e não simplesmente a sua posse. Para isso, são neces-sárias estratégias mais agressivas para inovar a relação cliente-fabricante: explorar novos modelos comerciais focados no Serviço que o produto realiza ao cliente, transformar técnicos de manutenção em “consultores de venda”, envolver parcerias com grandes cadeia de distribuição, aumentar o relacionamento com clientes, planear a manutenção para redistribuição em múltiplos ciclos de uso e perpetuar a experiência positiva com di-versas camadas de consumidores…”.Ana Rossetto alude, ainda, a uma “nova Indústria”, a “Crad-le to Cradler” (do berço ao berço), já em ampla potencia-ção, conceito que envolve várias áreas de uma empresa numa estratégia única de inovação para a sustentabili-dade, e onde a minimização da produção de resíduos é fundamental.Como também é referido, “…todos os produtos devem ser criados para que os seus materiais retornem à Indús-tria após cada ciclo de uso, em fluxos contínuos de ma-teriais…”.No Relatório Anual da multinacional SGS, no capítulo dedicado a uma das suas subsidiárias, a SGS INTRON, en-contramos a dimensão da aposta desta Companhia no domínio da proteção ambiental, quando titulam uma das áreas que eles reconhecem como uma das mais lu-crativas dentro da SGS, como a “waste not”. O potencial deste setor é reconhecido quando assumem que esta-mos, na Europa, apenas a 30% dos 70% das taxas de re-ciclagem definidas para 2020, pelo que existe um poten-cial muito grande neste domínio. Como refere Rico Van Selst, Diretor de Business Development da SGS INTRON “…Globally, SGS can be the solution leader for waste”.

Também a multinacional VEOLIA, em publicações recen-tes, aborda esta problemática do resíduo como um re-curso, de um modo estratégico para o seu crescimento económico.Refere mesmo que, em articulação com esta Visão, e porque a transformação de resíduos em novas maté-rias-primas/produtos requer a integração de tecnolo-gias avançadas, o desenvolvimento de processos ino-vadores é um dos motores do crescimento da Organi-zação.Na VEOLIA, os designados Centros de Excelência, criados em 2011, e já em atividade brilhante, corporizam uma mudança que se pretende seja transferida para a Indús-tria como um todo.Pegando, agora, na posição do WBCSD, World Business Council for Sustainable Development, que o BCSD, Con-selho Empresarial para o Desenvolvimento Sustentável, acolhe para Portugal, vemos que, na Visão para 2050, nos é colocado o desafio do “Resíduos Zero” numa nova agenda para as Empresas.A problemática, no domínio dos materiais, teremos que, no médio prazo (até 2020), potenciar a inovação na ca-deia de valor, promover a conceção em circuito fechado, potenciar a eficácia energética na produção, inovar com os consumidores.Já nos designados (pelo WBCSD) tempos de transforma-ção, no 2050, a visão definitiva é o Resíduo Zero.E também aqui, vemos o potencial da economia circu-lar, onde num capítulo específico se refere liminarmente “Hora da Transformação: fechar o circuito. É cada vez mais consensual que as pessoas têm de limitar a sua utilização de materiais não renováveis das 85 toneladas registadas nos EUA, em 2009, para cerca de 5 toneladas por pessoa, por ano. Os circuitos fechados circulares tornam-se na tendência principal da indústria (ver figura).”

Figura - Eliminação dos resíduos, fechando o circuito dos materiais.

Em conclusão, parece-nos fundamental, num caminho de saída para os anos de crise que vivemos, que o de-senvolvimento sustentável e a sustentabilidade encara-da pelas empresas como alavanca e motivação para um crescimento com bases sólidas, terá na economia circular um contributo fundamental. Inerente ao reforço da eco-nomia circular, estará sempre indissociavelmente ligado um pilar de inovação, pelo que as bases de crescimento das políticas, iniciativas e projetos não serão nunca con-taminados pelo “status quo” que nos conduziu à crise dos últimos anos.

Fonte: WBCSD

Um alternativo ciclo de vida dos materiais

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newsletter n.º 38 | Março 2013

opinião

Portugal digitalPortugal vai ter a sua Agenda Di-gital. Em 2013 Portugal é já clara-mente um país da linha da frente em matéria de infraestruturas de última geração – ligação das es-colas e de grande parte de insti-tuições públicas em banda larga, forte modernização da Adminis-tração Pública Central e Local e uma boa Rede de Espaços Públi-cos de acesso universal à internet, com grande impacto em zonas mais isoladas e segmentos sociais mais desfavorecidos. Por isso, im-porta que a Nova Agenda Digital seja a base de um Novo Portugal Digital.A reconstrução de um Portugal Digital tem que ser um proje-to global da sociedade, assente numa verdadeira parceria estra-tégica alargada entre o Estado e os atores económicos e sociais, capaz de dar resposta às seguin-tes questões – na sua resolução está em grande medida a base

para uma nova agenda da socie-dade da informação e conheci-mento no nosso país: - Qual o caminho a dar às TIC enquanto instrumentos centrais duma política ativa de interven-ção pública como matriz trans-versal da renovação da nossa sociedade?- Qual a forma possível de fazer das empresas (e em particular das PME) os atores relevantes na criação e valor e garantia de padrões de qualidade e vida so-cial adequados, num cenário de crescente “deslocalização” eco-nómica?- Qual o papel efetivo da edu-cação como quadro referencial essencial da adequação dos ato-res sociais aos novos desafios da sociedade do conhecimento? Os atores do conhecimento de que tanto se precisa são “educados” ou “formados”?- Qual o papel do I&D enquanto

área capaz de fazer o compromis-so necessário entre a urgência da ciência e a inevitabilidade da sua mais do que necessária aplicabi-lidade prática para efeitos de in-dução duma cultura estruturada de inovação?- Qual o sentido efetivo das polí-ticas de empregabilidade e inclu-são social enquanto instrumen-tos de promoção dum objetivo global de coesão social? O que fa-zer de todos os que pelo desem-

prego se sentem cada vez mais marginalizados pelo sistema?A consolidação dum Novo Por-tugal Digital entre nós passa em grande medida pela efetiva res-ponsabilidade nesse processo dos diferentes atores envolvidos – Estado, Universidade e Empre-sas. No caso do Estado, no quadro do processo de reorganização em curso e de construção dum novo paradigma tendo como centro o cidadão-cliente, urge a operacio-nalização de uma atitude de mo-bilização ativa e empreendedora da revolução do tecido social. A reinvenção estratégica do Estado terá que assentar numa base de confiança e cumplicidade estra-tégica entre os “atores empreen-dedores” que atuam do lado da oferta e os cidadãos que respon-dem pela procura. Um Novo Por-tugal Digital é um ponto central para uma Nova Agenda de Com-petitividade.

franciscoJaime quesado

Especialista em Estratégia,Inovação e Competitividade

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NOVIDADEA não perder

Prefácio de Júlio Magalhães

Autor: Ricardo Peixe Págs.: 232

O trabalho existe e há empresas a contratar.

Saiba como conquistar essas vagas!

Guia PráticoEMPREGO Bom e Já!

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newsletter n.º 38 | Março 2013

Redes sociais

o que define as redes sociais e qual o seu futuroveja esta apresentação publicadano site innovation excellence

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seis habilidadesque qualquer leader necessita ter relativamente às redes sociaisPor Roland Deiser and Sylvain Newton

A literacia organizacional em termos de redes sociais está a tornar-se uma fon-te de vantagem competitiva. Se aprendermos através da visão dos executivos da General Electric, você e os seus quadros diretivos podem fazer a diferença.Poucos temas têm sido alterados desde o surgimento da revolução das redes sociais – e isto nem tem mais de uma década. Muitas organizações já respon-deram a esta nova realidade, compreendendo o poder e o potencial desta tecnologia para a vida das empresas: os wikis permitem uma mais eficiente colaboração virtual em projetos funcionais cru-zados, os blogs internos, quadros de discussão e os canais do YouTube, encora-jaram conversas globais e partilha de conhecimento; sofisticadas campanhas virais incluem os clientes e criam lealdade com a mar-ca; a próxima geração de produtos será desenvolvi-da em colaboração através de processos de inovação aberta e os leaders desta organizações já trabalham no desenvolvimento da sua estratégia 2.0

Fonte: McKinsey Quarterley

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será real o vÍcio da internet?

Nos cinco gráficos que lhe apresentamos, queremos que os analise com um sentido critico e que não os encare como verdades, cada vez mais te-mos de nos distanciar da informação que nos é disponibilizada, tentando descobrir e entender o que por vezes nos querem fazer crer em termos de informação. Em todo o caso não deixa de ser alarmante a excessiva de-pendência que passamos a ter da internet e por consequência do uso das redes sociais e de que forma essa utilização excessiva pode influenciar as nossas vidas.Seremos viciados relativamente a esta série de programas? Com sites como Facebook, Twitter, Google, Wikipedia e o Reditt, o nosso dia poderá ser absorvido num instante. Certamente que não ajuda quando o seu tra-balho requer uma atividade em que se dedique ao acompanhamento das redes sociais ou dependa de serviços alojados na “nuvem”. O nosso dia a dia está diretamente relacionado com a internet, o que nos permite afirmar que é um vicio.

Figura 1 - IAD, Internet Addiction Disorder (fonte: Daily Infographic)

Figura 2 - Diferentes gerações de viciados na internet (fonte: Daily Infographic)

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newsletter n.º 38 | Março 2013

Redes sociais

ToRne-se membRodo nosso gRupo

ToRne-se fã da inovação& empReendedoRismo

Figura 3 - Efeitos de uso desproporcionadonado da internet (fonte: Daily Infographic)

Figura 4 - Poderá ser considerado uma desordem mental o uso desproporcional da internet(fonte: Daily Infographic)

Figura 5 - E o uso excessivo do Facebook? (fonte: Daily Infographic)

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“Vender móveisem caixas planas?

Isso não faz sentido nenhum.

É caro e dámuito trabalho.”

- Anónimo

Uma excelente ideia de pouco vale se não for activada. E numa conjuntura empresarial cada vez mais feroz e competitiva, nenhuma organização se pode dar ao luxo de dispensar as boas ideias, muito menos de não as implementar. A ACCELPER disponibiliza-lhe as ferramentas, os processos e as metodologias que dão vida à sua vontade de inovar. E isso faz toda a diferença: a diferença entre ficar no anonimato ou fazer história.

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Formação e Certificação em Inovação Empresarial e Six Sigma

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newsletter n.º 38 | Março 2013

Nota: Se pretender divulgarum evento relacionado

com Inovação e empreendedorismo

ageNda de eveNtosnoTícias/aRTigos

A newsletter single Market entrepreneurs Centre – do The Lisbon Council dedicada à cobertura das ativi-dades do 2º semester de 2012 e uma previsão de proje-tos para o corrente ano

22Improvisation

and Innovation: Clinicians, scientists

and artists together, Improving Performance Oxford,

Reino Unido

5World Research and

Innovation CongressBruxelas, Bélgica

9global Innovation

and Knowledge academy

Valencia, Espanha

17Managing services

in the Knowledge economy

International Conference 2013

Vila Nova de Famalicão,

Porto, Portugal

MaRço 2013

JuNho 2013

Julho 2013

Download SME Centre Newsletter July-December 2012

Download

a comissão euroPeia acaba de Publicar um relatório onde é analisada a imPortância da Promoção do emPreendedorismo sénior

A comissão europeia e a OCDE juntaram esforços na produção do relatório “Policy Brief on Senior Entrepre-neurship”, documento este que enfatiza a importância na mudança que deve ser operada para encorajar a po-pulação sénior a terem uma maior atividade.Esta publicação examina uma diversidade de iniciati-vas que podem ser implementadas para a promoção de start-ups pela população sénior da União Europeia.A população europeia continua a envelhecer e este relatório reveste-se de uma importância fundamental para ajudar a população sénior a continuar economica-mente ativa e refletindo assim benefícios para a socie-dade como um todo.

Contacte

Para incrementar a inovação,to increase innovation, retire o “aguilhão” do fracassoPor Doug Sundheim

“Necessitamos de mais inovação em todos os setores de atividade. Precisamos de pessoas que pensem de uma forma criativa e que sejam mais empreendedoras. Venho afirmando esta importância nos últimos anos, e no entanto continuo a verificar, que de uma forma geral, muito pouco se tem feito para mudar, é muito frustrante.” Este foi um lamento recente de um cliente que registei, da autoria de leader de uma empresa de média dimen-são da área dos serviços. Ele estava frustrado apesar da sua empresa encorajar as pessoas da organização a todos os níveis, a arriscarem em novas ideias e poucas foram as que deram o passo em frente.

como inovar com o PatrocÍnio de um executivoPor Maxwell

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newsletter n.º 38 | Março 2013

uma questão de oPortunidadeÉ do senso comum e conhecimento geral que o atual mundo dos negó-cios caracteriza-se por uma forte vo-latilidade, incerteza, complexidade, concorrência e rapidez. Se isto é ver-dade, também não é menos verda-de que nem sempre há a capacida-de e/ou vontade de diagnosticar na devida altura as causas que condu-zem aos problemas. Por outro lado, e não raras vezes, o diagnóstico é levado a cabo de uma forma algo superficial, isto é, centra-se em de-masia no imediato, com particular incidência nos problemas de tesou-raria, julgando que todos os outros problemas se resolverão por esta via, esquecendo, ou relegando para um plano secundário outros fatores igualmente importantes a conside-rar, e que poderão fazer a diferen-ça. Entre estes fatores, a Inovação assume inevitavelmente um papel

preponderante, pois que procurar basear a modelo de negócio apenas e tão-só no fator preço é insuficien-te. Certamente que, se o diagnósti-co for profundo, detalhado e não restrito ao corte de custos, ou seja, um diagnóstico abrangente, outras soluções de maior valor acrescenta-do poderão ser apontadas entre as quais, a Inovação não passará des-percebida, constituindo-se como

uma potencial fonte catalisadora de novas oportunidades de negócio e afirmação da empresa. No fundo, as crises para além de gerarem opor-tunidades, também nos obrigam a conhecer com um maior grau de profundidade e abrangência o que efetivamente se pode aproveitar e melhorar.Uma outra questão que se pode-rá levantar é: em vez de se canali-

zar demasiado para a tesouraria, por que não “desviar” uma parte do mesmo para inovar em novos produtos, métodos ou processos? Porém, tal não deve ser levado a cabo sem haver na fase ex-ante o cuidado de definir a devida estra-tégia, planeamento e objetivos que se pretende atingir, com o processo inovativo. Contudo, não se pode desistir ao primeiro contratempo. Quanto os contratempos surgem, o que se deve, isso sim, é analisar a ra-zão do mesmo, e tomar as medidas corretivas em tempo.Tal qual a bússola que é um instru-mento de navegação e orientação, a Inovação pode também funcio-nar do mesmo modo, bastando para tal haver vontade.

luís aRCheR – [email protected]

Ficha técnica:coordenador: Jorge Oliveira Teixeiracolaboraram neste número: Álvaro Gomez Vieites, Carlos Barros, Dustin Mattison, Jaime Quesado e Luís Archer aconselhamento técnico: Praven Gupta, IIT, Center for Innovation Sciencetradução: Sofia Guedes Paginação: José Barbosacontacto: [email protected]

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