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Oração, falar com Deus

EXPEDIENTE:Boletim Informativo da Associação Maria Regina CordiumRua Pedro Doll, nº 48 • CEP 02404-000São Paulo • SP • Fone: (11) 2959-2633www.mariarainha.org.brProjeto Gráfico: Angá Prop. e MarketingDiagramação: Ass. Maria Regina CordiumDistribuição: Gratuitafale@amrc.org.br

Envie sua mensagem, ela

poderá ser publicada

no nosso Boletim

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Se sois riqueza, como estais despido?Se onipotente, como desprezado?Se rei, como de espinhos coroado?Se forte, como estais enfraquecido?Se luz, como a luz tendes perdido?Se sol divino, como eclipsado?Se Verbo, como é que estais calado?Se vida, como estais amortecido?Se Deus? Estais como homem nessa cruz?Se homem? Como dais a um ladrão,com tão grande poder, a posse dos Céus?Ah, que sois Deus e Homem, bom Jesus!Morrendo por Adão enquanto Adão,e redimindo Adão enquanto Deus.

Anônimo, séculos XVI-XVII

Oração, falar com Deus

ANO 4 • N° 10 • FEVEREIRO DE 2012

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O Coração de Jesus é meu confidente

Padre Luiz Alexandre, Saúde e Paz! Foi com imensa satisfação que recebi o quadrinho do Sagrado Coração de Jesus. Será realmente o símbolo da nossa união, a corrente de orações; já preenchi a lista com as in-tenções para as 30 missas. Sou devotíssima do Sagrado Coração de Jesus, o qual amo de paixão, confiança e veneração. O Coração de Jesus é meu irmão, amigo e confidente de todas as horas. Diante dele recebo for-ças, coragem e fé. Agradeço de coração toda a correspondência vinda de vossas mãos. Peço que me abençoe e não me esqueça. Atenciosamente.

Maria José Lopes Torres – Jabitacá-PE

Gostei do Boletim Informativo

Lendo o Boletim Informativo, gostei imensamente do artigo “A primeira família brasileira”, do Pe. Luiz de Oliveira. Um artigo humano, real e acontecido no Brasil, com pessoas que estuda-mos na escola. Eu me senti nos tempos passados, parabéns!!! Um abração.

Luiz Molina – Leme-SP

Recuperei a visão

Eu me apaixonei por esta as-sociação que se preocupa com as famílias. O Sagrado Coração de Jesus é o presente mais lindo que eu recebi. Depois que

encontrei esta associação lindís-sima, recuperei a visão, graças a Nossa Senhora de Lourdes.

Marlene dos Santos Silvério – Campinas-SP

Minha situação mudou

Eu sou uma mãe de três filhos e viúva há dois anos e meio. Passei por muitas dificuldades, mas, graças à Associação Maria Regina Cordium, desde que recebi a primeira cartinha da campanha, minha situação mudou. Graças a Deus e ao Coração de Jesus, as bênçãos entraram em minha casa. Obrigada pelos presentes, anel em forma de terço, o pôster do Coração de Jesus e de Maria, vou colocá-lo no quadro e colo-car na parede do meu quarto.

Maria de Lourdes Lopes da Silva Xavier – Casa Nova-BA

Alegria contagiante ao avis-tar o envelope bonito

Cada vez que chego em casa e de longe já avisto aquele envelope bonito no quintal, tenho uma alegria muito grande e contagiante, não vejo a hora de abrir e poder ler as belas histórias e receber os presentes. Saber o quanto vocês da Associação Maria Regina Cordium se importam comigo, só faz aumentar a minha fé!! Em Jesus e Maria, um enorme abraço a todos.

Kátia Neto Lorenzeta – Leopoldina-MG

Nos momentos que mais precisamos

Saudações! Quero agradecer a vocês por todos os presentes que recebemos mensalmente. É impressionante como vocês enviam as lembrancinhas nos momentos que nós mais preci-samos. Gostaria de pedir saúde espiritual, física e psicológica, não só para mim, mas para to-dos os filhos de Jesus. Que Deus abençoe a todos nós. Amém!

Josefa Márcia Rodrigues Barbo-sa – Vitória de Santo Antão-PE

Que Jesus envie os mais belos anjos

Peço nesta linda corrente de orações que o Sagrado Coração de Jesus envie os mais belos anjos iluminando e fortificando esta corrente. Que ele renove a nossa fé, esperança e amor, trazendo prosperidade a toda a nossa família, livrando-nos dos pecados e de todo e qualquer mal, em especial as almas mais fracas e com influências exter-nas. Louvado seja o Sagrado Coração de Jesus!

Maria Verônica S. Costa – Recife-PE

Alcancei a graça

Quando recebi a novena de Nossa Senhora de Lourdes, para rezar pelos doentes, comecei a rezar por mim também, pois sofria de alergia, e alcancei a graça. Muito obrigada por me enviar esta maravilhosa novena. Recebemos muitas graças de nossa Mãezinha querida.

Maria Aparecida Medeiros Willy – Ibiporã-PR

Cartas que falam de Deus

Eu admiro muito o trabalho de vocês, eu tenho recebido graças pelas orações que vocês fazem por minha família e por mim. Faço hemodiálise e tenho mui-tos momentos difíceis na minha vida, mas com as cartas que vocês mandam falando de Deus, me dá força e assim a gente vai

vivendo. Que Deus abençoe a todos vocês da Associação.

Maria do Prado Martins – Silveiras-SP

Maravilhas estão aconte-cendo

Saudações, Padre Luiz Ale-xandre de Souza e todos da Associação. Venho agradecer pelo lindo quadro do Sagrado Coração de Jesus e de Maria e pela oração do dia das mães. Desde que em minha casa vocês entraram, maravilhas estão acontecendo. Que a fé continue a reinar em nossos lares. E que Maria Rainha dos Corações continue abençoando todos, para que a divulgação do evangelho continue por todo o mundo. Amém.

Marcilene Lemos Borges de Jesus – Santo Antônio de Jesus-BA

Força e alegria para vencer as batalhas

Agradeço muito pelas graças recebidas pela Associação Maria Regina Cordium, pois através dela encontro força para seguir em frente em meio a tantos problemas que passo. Através desta associação encontro força e alegria para vencer todas as batalhas e seguir em frente.

Maria Aparecida de Jesus – Riacho dos Machados-MG

Cora ããção de J

Envie você também a sua mensagem, seu pe-dido ou seu recado. Ele pode ser publicado em nosso Boletim. Escreva um e-mail para fale@amrc.org.br ou escreva uma carta para o seguin-te endereço: Rua Pedro Doll, nº 48 – Bairro San-tana – CEP.: 02404-000 – São Paulo–SP.

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Exemplos dos Santos

Uma família bem constituída é condição essencial para a boa formação psicológica e o equilíbrio emocional. Ter a seu lado

quem simbolize o carinho e a bondade, alguém que auxilie a superar as dificuldades da vida e a quem na hora das aflições se possa procurar com toda a confiança é fundamental na estruturação mental de uma criança. Do ponto de vista natural, talvez seja esta a principal função das mães junto a seus filhos. Mas também é fundamental ter alguém que represente a força, o vigor, o apoio, a proteção e o esteio do lar. É a figura do pai.

Mas, se essa é a responsabilidade do pai em uma família comum, como fica essa mis-são quando a Esposa desse lar é Maria Santíssima, e o Filho único, a própria Segunda Pessoa da Santíssima Trin-dade?

Bem sabemos que Jesus nas-ceu da ação miraculosa do Espírito Santo no claustro materno de Nos-sa Senhora, sendo, portanto, filho deste divino desposório. Mas quis Ele vir ao mundo no seio de uma família legalmente constituída, da qual fazia parte o castíssimo esposo da Santíssima Virgem. Conheçamos, pois, um pouco mais este homem a quem o próprio Deus quis chamar “pai”: São José!

Uma missão: ser guardião daSagrada Família

De fato, Nosso Senhor foi chamado o “filho de José” (Jo 1, 45; 6, 42 e Lc 4, 22), o carpinteiro (Mt 13, 55), mas o Evangelho pouco fala de seu pai adotivo. São José foi, entretanto, um escolhido de Deus e desde o início recebeu a graça de guardar os mais preciosos tesouros do Pai Celestial: Jesus e Maria.

As fontes seguras que falam da vida de São José são os primeiros capítulos dos Evangelhos de São Mateus e São Lucas: a sua genealogia e sua des-cendência da casa de Davi (Mt 1, 1-17 e Lc 3, 23-38) e o fato de ser esposo de Maria Santíssima, a Vir-gem Mãe do Messias (Mt 1, 18 e Lc 1, 27).

Mas há uma antiga tradição que conta o be-líssimo episódio de seu desposório com Nossa Se-nhora. Diriam os italianos: si non è vero è bene tro-vato (mesmo se não for verdade, está bem achado). Consta que Nossa Senhora estava no Templo, já em idade de casar-se. Cada um de seus pretendentes

levava em sua mão um bastão de madeira seca. No momento da escolha, o bastão de José flores-ceu milagrosamente, nascendo belos lírios em sua ponta, símbolo da pureza que ele havia prometi-do guardar para sempre. Este fato deu segurança a Maria, que também havia feito promessa de vir-gindade.

Fazendo jus ao grande elogio que a Escri-tura lhe atribui: “José era um homem justo” (Mt 1, 19), quando percebeu que sua esposa esperava um filho, sem compreender o que acontecera, não desconfiou da pureza d’Ela. Por isso decidiu aban-doná-La e não denunciá-La, conforme mandava a

lei de Moisés. Na noite em que ia partir, foi avisado em sonhos sobre a maravilhosa

concepção do filho do Altíssimo, e pas-sou a amá-La ainda mais.

Que família admirável, à qual o menor epíteto que cabe é mesmo o de “Sagrada”, como a chama a Igreja.

A devoção a São José ao longo dos tempos

Ao longo dos séculos, vários santos recomendaram com empe-

nho a devoção a São José: São Vicen-te Ferrer, Santa Brígida, São Bernardino de Sena, São Francisco de Sales. Porém, quem mais a propagou foi Santa Teresa d’Ávila, a qual obteve, por sua interces-são, a cura milagrosa de uma doença

terrível e crônica que a deixava quase inteiramen-te paralisada. A partir desse fato, nunca deixou de recomendar a devoção ao pai adotivo de Jesus: “Parece que outros santos têm especial poder para solucionar certos problemas. Mas Deus concedeu a São José um grande poder para ajudar em tudo.” Com efeito, todos os conventos que fundou Santa Teresa, a Grande, foram colocados sob a proteção do Santo Patriarca.

A festa de São José é celebrada em 19 de mar-ço desde o pontificado de Sixto IV (1471 - 1484). Em 1870 o Bem-aventurado Papa Pio IX declarou-o patrono da Igreja Universal, e São Pio X aprovou, em 1909, a Ladainha em louvor a ele.

No mundo atual, no qual abundam as famí-lias desfeitas e é difícil manter a singela harmonia do lar, a devoção a São José desponta como espe-cialmente recomendável.

Irmã Juliane Almeida Campos

O homem a quem Deus quis chamar “Pai”

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Exemplos dos Santos

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Maria se encontrava junto a Jesus no momento de sua morte. (Nos-sa Senhora da Piedade, Catedral de Salamanca, Espanha)

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Página Mariana

N ão há quem não se en-cante com as maravilhas da natureza. Se admira-

mos a beleza existente no mun-do material, o que dizer do rei-no muito mais rico das almas, dentre as quais uma se sobressai, adornada por Deus de qualida-des que se avizinham do divino? A eternidade, por assim dizer, será insuficiente para compreen-dermos as grandezas e maravi-lhas de Maria Santíssima.

Dignidade da Mãe de Deus

Sim, pois ensina São Tomás de Aquino: “Por ser Mãe de Deus, a Bem-Aventurada Virgem tem certa dignidade infinita em vir-tude do bem infinito, isto é, o pró-prio Deus.” E o Cardeal Caietano acrescenta: “A Beata Virgem Maria chegou aos confins da divindade com sua própria operação, já que concebeu, deu à luz, engendrou e alimentou a Deus com seu próprio leite.”1

1 Cf. Fr. Royo Marín, La Virgen María, p. 102.

O povo simples, com a sua inestimável e robusta fé, tem uma arraigada devoção a Maria Santís-sima, pois já “provou” que Ela é verdadeiramente nossa Mãe. Já teve, aplicando a Nossa Senhora, a experiência recomendada pelo consagrado cântico eucarístico: Provai e vede quão suave é o Senhor. E isso lhe basta. Ele dis-pensa maiores demonstrações, não necessitando de provas para aquilo que lhe é evidente. Sua alma voa para o alto com facilida-de, sem empecilhos. Feliz dele!

No entanto, podendo nos aprofundar nas razões que justi-ficam esse papel único da Virgem Santíssima na ordem do univer-so e na economia da graça, de-vemos fazê-lo, pois isso consoli-dará ainda mais nosso enlevo e devoção a Ela. Adentremos, pois, cheios de admiração e venera-ção, na consideração de um de seus principais atributos.

Co-Redentora

O mérito da Santíssima VirgemO mérito da Santíssima Virgem é o de haver desposado, com extraordinária aplicação de todo o seu ser, o doloroso des-tino de seu querido Filho. Com o mesmo amor e devotamento demonstrado na Encarnação, Ela consente e auxilia na Redenção.

Nós A veremos tornar-se semelhante ao Salvador na mor-te e, de certo modo, ser pregada com Ele na cruz. Porque Jesus não se contentou em sofrer es-piritualmente pelos homens: Ele quis entregar-se fisicamente e le-var sua caridade até o sacrifício a vida.

Ela se encontrava junto a Jesus no momento de sua mor-te, acompanhou-O até o fim e O

encorajou a morrer. De pé jun-to à Cruz, sofreu tudo com Ele e completou assim, na sua pessoa, o que faltava ainda às provações de Cristo “por seu corpo que é a Igreja” (Col 1, 24).

Maria cooperou, pois, real e imediatamente com o Divino Salvador, na obra da Redenção dos homens. A este respeito, afir-ma o famoso teólogo Pe. Royo Marín: “A Co-Redenção mariana — assim como a Redenção de Cristo, com a qual forma uma só coisa — atinge todo o gênero humano, sem exceção. Não há um Redentor por um lado e uma Co-Redentora por outro, mas uma só Redenção, realizada por Cristo com a cooperação secun-dária de Maria.” 2

E o insigne teólogo do sé-culo XVII, Pe. Bartolomé de los Ríos, O.S.A., escreve que “pode-mos chamá-la Co-Redentora do mundo”, pelo fato de Ela, junto com Jesus Cristo, “nos ter com-prado por seu justo preço e nos ter resgatado da servidão ao de-mônio.” 3

No alto do Calvário, por-tanto, três amores participaram do mesmo sacrifício, para a nos-sa salvação. Deus Pai entregou seu Filho em holocausto; o Ver-bo Encarnado se imolou para a Redenção dos homens; e a Mãe inigualável consentiu na Paixão de seu Divino Filho.

Temos um só Redentor. Mas a Mãe que O ofereceu para nossa salvação não tem direito ao título de Co-Redentora?

Irmã Margarita Hughes

2 La Virgen María, p. 158.3 De Hierarchia Mariana”, I, 27, p. 67; I, 25, p. 61.

Co-Redentora e Mãe de DeusNo alto do Calvário, de certo modo, Maria foi pregada com seu Divino Filho na Cruz.

Assim colaborou Ela efetivamente na obra da Redenção.

Página Mariana

Entrega da Capelinha da Sagrada Família para os fi éis de Mairiporã-SP

A família de Neide Vital se reúne em torno da Capelinha da Sagrada Família.

Mons. Jayme Kramer da Fonseca, que dá assistência aos grupos de famílias da Catedral de Vacaria, agradeceu a Capelinha e o material de evangelização.

Celina Rezende Paulus, rodeada de familiares, segura a Capelinha. No alto do arco ela afi xou a Consagra-ção aos Sagrados Corações de Je-sus e de Maria.3

Palavra do Sacerdote

C om a alma transbordante de ale-gria e satisfação, constatamos que a Capelinha da Sagrada Fa-

mília está tendo uma excelente recep-tividade por parte dos aderentes da As-sociação Maria Regina Cordium.

Com as graças de Maria Santíssi-ma, já temos centenas de Capelinhas presentes nos lares, peregrinando en-tre grupos de familiares, amigos ou vi-

zinhos. Assim, a Sagrada Família de Na-zaré abençoa todas as famílias que participam deste movimento e é tomada como exemplo para todos.

Tive a alegria de entregar pessoalmente a Ca-pelinha para os grupos de famílias da Capela da Sa-grada Família em Mairiporã, onde dou assistência espiritual.

A Sra. Inês Lacerda me escreveu de Divinópolis-MG, dizendo que “o mundo poderia ser bem melhor se to-dos tivessem a Sagrada Família como modelo. Quero receber a Capelinha!”

Da capital paulista, a Sra. Alzira Rezende da Silva agradece muito “pela Capelinha da Sagrada Família de Nazaré que foi enviada”, pois ela se interessou muito por esta devoção. E acrescentou: “Ela deve ser muito divulgada, porque muitas pessoas esqueceram dos ensinamentos de Deus sobre a fa-mília. A Sagrada Família deve ser o nosso modelo.”

De Santo Ângelo, no Rio Grande do Sul, a Sra. Celina Te-reza Paulus envia a fotografia da

família com a Capelinha, com uma pequena men-sagem: “Obrigada por todas as bênçãos recebidas, agradeço de coração, Padre Luiz Alexandre.” Eu não pude deixar de notar no alto da fotografia o pôster da Consagração aos Sagrados Corações de Jesus e de Maria que foi enviado pela nossa Associação.

Por outro lado, a Sra. Benedita Aparecida de Faria escreveu de Natividade da Serra-SP, dizendo: “Já arrumei 12 famílias para peregrinar com a Ca-pelinha. As famílias daqui do bairro de Paraitinga amarão a Capelinha da Sagrada Família.” Ela se dis-põe também a organizar a peregrinação da Capeli-nha entre os amigos, vizinhos e familiares.

Uma das cartas que mais me alegraram foi a de Monsenhor Jayme Kramer da Fonseca, que dá assistência aos grupos de famílias da Catedral de Vacaria-RS:

“Aqui estou com esta cartinha para agradecer-vos de todo o coração a linda Capelinha da Sagrada Família. De fato é linda! Desde padre jovem fui muito de-voto da Sagrada Família, e agora que dou assistência aos grupos de família da Pa-róquia da Catedral, sempre incentivo a devoção a Jesus, Maria e José. Agradeço este material e o plano de evangelização, que é ótimo.”

Por estas e outras cartas recebidas, eu tenho a certeza de que a Sagra-da Família de Nazaré vai derramar as melhores graças e bênçãos so-bre todas as famílias brasileiras.

Padre Luiz Alexandre de Souza

A difusão da Capelinha pelo Brasil

Palavra do Sacerdote

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O Papa se encontra com os jovens na Inglaterra, em setembro de 2010.

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Em sua mensagem para o Dia Mundial da Paz, em 1º de janeiro de 2012, o Papa Bento XVI mostrou qual a atitude que devemos ter ao

olhar para o ano novo, e abordou o tema da educa-ção dos jovens, pois “eles podem, com o seu entu-siasmo e idealismo, oferecer uma nova esperança ao mundo”.

Selecionamos aqui, para os nossos leito-res, alguns trechos desta importante mensagem:

• Com qual atitude devemos olhar para o novo ano? No salmo 130, encontramos uma ima-gem muito bela. O salmista diz que o homem de fé aguarda pelo Senhor « mais do que a sentinela pela aurora » (v. 6), aguarda por Ele com firme esperança, porque sabe que trará luz, misericór-dia, salvação. (...) Convido-vos a olhar o ano de 2012 com esta atitude confiante.

• Trata-se de comunicar aos jovens o apre-ço pelo valor positivo da vida, suscitando neles o desejo de consumá-la ao serviço do Bem. Esta é uma tarefa na qual todos nós estamos, pessoal-mente, comprometidos.

• A paz é fruto da justiça e efeito da carida-de. É, antes de mais nada, dom de Deus. Nós, os cristãos, acreditamos que a nossa verdadeira paz é Cristo: n’Ele, na sua Cruz, Deus reconciliou consigo o mundo e destruiu as barreiras que nos separavam uns dos outros (cf. Ef 2, 14-18); n’Ele, há uma única família reconciliada no amor.

• Queridos jovens, vós sois um dom pre-cioso para a sociedade. Diante das dificuldades, não vos deixeis invadir pelo desânimo nem vos abandoneis a falsas soluções, que frequentemen-te se apresentam como o caminho mais fácil para superar os problemas. Não tenhais medo de vos empenhar, de enfrentar a fadiga e o sacrifício, de optar por caminhos que requerem fidelidade e constância, humildade e dedicação.

• Vivei com confiança a vossa juventude e os anseios profundos que sentis de felicidade, verdade, beleza e amor verdadeiro. Vivei inten-samente esta fase da vida, tão rica e cheia de en-tusiasmo.

• Sabei que vós mesmos servis de exem-plo e estímulo para os adultos, e tanto mais o sereis quanto mais vos esforçardes por superar as injustiças e a corrupção, quanto mais desejar-des um futuro melhor e vos comprometerdes a construí-lo. Cientes das vossas potencialidades, nunca vos fecheis em vós próprios, mas trabalhai por um futuro mais luminoso para todos. Nunca vos sintais sozinhos!

• A Igreja confia em vós, acompanha-vos, encoraja-vos e deseja oferecer-vos o que tem de mais precioso: a possibilidade de levantar os olhos para Deus, de encontrar Jesus Cristo – Ele que é a justiça e a paz.

• Oh vós todos, homens e mulheres, que tendes a peito a causa da paz! Esta não é um bem já alcançado mas uma meta, à qual todos e cada um devem aspirar. Olhemos, pois, o futuro com maior esperança, encorajemo-nos mutuamente ao longo do nosso caminho, trabalhemos para dar ao nosso mundo um rosto mais humano e fraterno, e sintamo-nos unidos na responsabi-lidade que temos para com as jovens gerações, presentes e futuras, nomeadamente quanto à sua educação para se tornarem pacíficas e pacifi-cadoras!

• Unamos as nossas forças espirituais, mo-rais e materiais, a fim de educar os jovens para a justiça e a paz.

(Fonte www.vatican.va)

Educar os jovens para a justiça e a pazEEE

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O cartaz da Campanha da Fraternidade-2012 atualiza o encontro do Bom Samaritano com o doente que neces-sita de cuidado (Lc 10,29-37).

Senhor Deus de amor,Pai de bondade,nós vos louvamos e agradecemospelo dom da vida,pelo amor com que cuidais detoda a criação.Vosso Filho Jesus Cristo,em sua misericórdia, assumiua cruz dos enfermose de todos os sofredores,sobre eles derramou a esperançade vida em plenitude.Enviai-nos, Senhor, o Vosso Espírito.Guiai a vossa Igreja, para que ela,pela conversão,se faça sempre mais solidária àsdores e enfermidades do povo,e que a saúde se difunda sobre a terra.Amém.

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C onvidamos os amigos e benfeitores da Asso-ciação Maria Regina Cordium a se unirem à CNBB (Conferência Nacional dos Bispos

do Brasil) em torno da Campanha da Fraterni-dade deste ano, que trata sobre a saúde pública no Brasil.

Segundo o texto base da Campanha da Fraternidade, assinado por Dom Leonardo Ulri-ch Steiner e pelo Pe. Luiz Carlos Dias, “a Igreja, nessa quaresma, à luz da Palavra de Deus, deseja iluminar a dura realidade da Saúde Pública e le-var os discípulos-missionários a serem consolo na doença, na dor, no sofrimento e na morte. E, ao mesmo tempo, exigir que os pobres tenham um atendimento digno em relação à saúde.”

Signifi cado do cartaz da CF-2012

Segundo o site da CNBB, o cartaz da CF-2012 atualiza o encontro do Bom Samaritano com o doente que necessita de cuidado (Lc 10, 29-37). A mão do profissional da saúde, seguran-do as mãos da pessoa doente, afasta a cultura da morte e torna visível a acolhida entre irmãos (o próximo). A Igreja como mãe aproxima-se e cui-da dos doentes, dos fracos, dos feridos, de todos que se encontram à margem do caminho.

O profissional de pé, o enfermo sentado, olhos nos olhos, lembram o compromisso e a dedicação do profissional da saúde, no proces-so de cura do paciente, e a confiança do doente naquele que o acolhe e cuida. A acolhida e o cui-dado aliviam a dor, estabelecem uma relação de confiança decisiva para a cura e superação das barreiras sociais.

A cruz, que sustenta e ilumina o sentido do cartaz, recorda a salvação que Jesus Cristo nos conquistou. Ela ilumina a vida humana, a morte, as dores, o sofrimento das pessoas sem assistência de saúde. No entanto, é ela também que ilumina o encontro entre o profissional da saúde e o doente, pois aponta para a esperança da transformação completa: um novo céu e uma nova terra.

Fraternidade e Saúde Pública

Igreja

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