Oracoes subordinadas

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Orações contidas numa frase complexa, que desempenham uma função sintática na frase em que se encontra, estando dependente de uma oração ou elemento subordinante. Nota: As orações subordinadas finitas ou não finitas denominam-se desta forma conforme apresentam o verbo numa forma finita ou não finita (infinitivo, gerúndio, particípio passado), respetivamente. Orações subordinadas adverbiais Desempenham a função sintática de modificador da frase ou de modificador do grupo verbal. Causal Exprime a razão, o motivo (a causa) do evento descrito na subordinante. Finita Ex.: Está tudo como eu queria. Não finita Infinitiva Ex.. Gostamos deste lugar por ser calmo. Participial Ex.: Encontrado este lugar, ficámos a adorá-lo. Gerundiva Ex.: Suas mãos abriam-se, como pedindo algo. Concessiva Transmite uma ideia de contraste relativamente ao que é apresentado na subordinante. Finita Ex.. Não conseguia sair, embora fosse essa a sua vontade. Não finita Infinitiva Ex.: Apesar de ser essa a sua vontade, não conseguia sair. Participial Ex.: Apesar de determinada, não conseguia sair. Gerundiva Mesmo sendo essa a sua vontade, não conseguia sair. Condicional Exprime a condição em que se verifica o facto expresso na subordinante. Finita Ex.: Se dormisses mais tempo, estarias melhor. Não finita Infinitiva Ex.: A pensar assim, deve ter alguns problemas. Participial Ex.: Dito isso, ninguém acreditará em ti. Gerundiva Ex.: Afirmando isso, ninguém acreditará em ti. Consecutiva Exprime a consequência de um facto apresentado na subordinante. Finita Ex.: O dia estava tão frio que não saí de casa. Não finita Infinitiva Ex.: Estava frio a ponto de a água do rio gelar. Final Exprime a intenção (finalidade) da realização da situação descrita na subordinante. Finita Ex.: Escrevi a carta para que tudo ficasse esclarecido. Não finita Infinitiva Ex.: Escrevi a carta para tudo ficar esclarecido. Temporal Estabelece a referência temporal em relação à qual a subordinante é interpretada. Finita Ex.: Quando leres o livro, empresta-mo. Não finita Infinitiva Ex.: Até leres o livro não devias distrair-te. Participial Ex.: Uma vez lido o livro, já poderei ouvir música. Gerundiva Lendo esse artigo, começo a fazer o trabalho. Comparativa Exprime o grau em relação a um elemento da oração subordinante. O verbo da oração comparativa pode não estar expresso. Finita Ex. Gosto mais da montanha que do mar. Orações subordinadas substantivas Desempenham a função sintática de sujeito ou complemento de um verbo, nome ou adjetivo. Completiva É sujeito ou complemento de um verbo, nome ou adjetivo, podendo ser introduzida pelas conjunções subordinativas completivas que, se e para. Finita Ex.: A Sofia disse que nada sabia sobre rios. Não finitas Infinitivas Exs.:O Luís pediu para sair. Afirmou adorar a banda daquela noite. Relativa Introduzida por quantificadores e pronomes relativos sem antecedente, como quem, o que, onde, quanto. Finita Exs.: Quem espera sempre alcança. Leio livros onde os encontro. Não finitas Infinitivas Ex.: Esta noite, não tenho onde dormir. Orações subordinadas adjetivas Desempenham uma função sintática própria de um adjetivo. Relativa restritiva Introduzida por um pronome relativo, tem a função de restringir a informação dada sobre o antecedente, ou seja, de identificar a parte do domínio denotado pelo antecedente. Ex.: Os versos que ele escreveu são belíssimos. Relativa explicativa Introduzida por um pronome relativo, contribui com informação adicional sobre o antecedente. Ex.: A literatura, que é imortal, encanta os leitores. Professora Olga Morouço Ficha Informativa - Orações subordinadas Ano Letivo 2011/2012

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Orações contidas numa frase complexa, que desempenham uma função sintática na frase em que se encontra, estando dependente de uma oração ou elemento subordinante. Nota: As orações subordinadas finitas ou não finitas denominam-se desta forma conforme apresentam o verbo numa forma finita ou não

finita (infinitivo, gerúndio, particípio passado), respetivamente.

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Desempenham a função sintática de modificador da frase ou de modificador do grupo verbal.

Causal Exprime a razão, o motivo (a causa) do evento descrito na subordinante.

Finita Ex.: Está tudo como eu queria.

Não finita

Infinitiva Ex.. Gostamos deste lugar por ser calmo.

Participial Ex.: Encontrado este lugar, ficámos a adorá-lo.

Gerundiva Ex.: Suas mãos abriam-se, como pedindo algo.

Concessiva Transmite uma ideia de contraste relativamente ao que é apresentado na subordinante.

Finita Ex.. Não conseguia sair, embora fosse essa a sua vontade.

Não finita

Infinitiva Ex.: Apesar de ser essa a sua vontade, não conseguia sair.

Participial Ex.: Apesar de determinada, não conseguia sair.

Gerundiva Mesmo sendo essa a sua vontade, não conseguia sair.

Condicional Exprime a condição em que se verifica o facto expresso na subordinante.

Finita Ex.: Se dormisses mais tempo, estarias melhor.

Não finita

Infinitiva Ex.: A pensar assim, deve ter alguns problemas.

Participial Ex.: Dito isso, ninguém acreditará em ti.

Gerundiva Ex.: Afirmando isso, ninguém acreditará em ti.

Consecutiva Exprime a consequência de um facto apresentado na subordinante.

Finita Ex.: O dia estava tão frio que não saí de casa.

Não finita Infinitiva Ex.: Estava frio a ponto de a água do rio gelar.

Final Exprime a intenção (finalidade) da realização da situação descrita na subordinante.

Finita Ex.: Escrevi a carta para que tudo ficasse esclarecido.

Não finita Infinitiva Ex.: Escrevi a carta para tudo ficar esclarecido.

Temporal Estabelece a referência temporal em relação à qual a subordinante é interpretada.

Finita Ex.: Quando leres o livro, empresta-mo.

Não finita

Infinitiva Ex.: Até leres o livro não devias distrair-te.

Participial Ex.: Uma vez lido o livro, já poderei ouvir música.

Gerundiva Lendo esse artigo, começo a fazer o trabalho.

Comparativa Exprime o grau em relação a um elemento da oração subordinante. O verbo da oração comparativa pode não estar expresso.

Finita Ex. Gosto mais da montanha que do mar.

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Desempenham a função sintática de sujeito ou complemento de um verbo, nome ou adjetivo.

Completiva É sujeito ou complemento de um verbo, nome ou adjetivo, podendo ser introduzida pelas conjunções subordinativas completivas que, se e para.

Finita Ex.: A Sofia disse que nada sabia sobre rios.

Não finitas Infinitivas Exs.:O Luís pediu para sair. Afirmou adorar a banda daquela noite.

Relativa Introduzida por quantificadores e pronomes relativos sem antecedente, como quem, o que, onde, quanto.

Finita Exs.: Quem espera sempre alcança. Leio livros onde os encontro.

Não finitas Infinitivas Ex.: Esta noite, não tenho onde dormir.

Ora

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Desempenham uma função sintática própria de um adjetivo.

Relativa restritiva

Introduzida por um pronome relativo, tem a função de restringir a informação dada sobre o antecedente, ou seja, de identificar a parte do domínio denotado pelo antecedente.

Ex.: Os versos que ele escreveu são belíssimos.

Relativa explicativa Introduzida por um pronome relativo, contribui com informação adicional sobre o antecedente.

Ex.: A literatura, que é imortal, encanta os leitores. Professora Olga Morouço

Ficha Informativa - Orações subordinadas Ano Letivo 2011/2012