Orçamento Empresarial UNIDADE I RESUMO DE APOSTILA.
Transcript of Orçamento Empresarial UNIDADE I RESUMO DE APOSTILA.
Orçamento Empresarial
UNIDADE I
RESUMO DE APOSTILA
Educação a Distância – EaD
Professor: Flávio Brustoloni
Orçamento Empresarial
Objetivos da Disciplina:• Capacitar o(a) acadêmico(a) para que ele analise a empresa
como um sistema;
• Conhecer o que são orçamentos e como podem ser aplicados nas empresas;
• Compreender de que forma os orçamentos podem ser utilizados na gestão dos recursos financeiros e resultados econômicos da empresa;
• Conhecer os custos industriais e entender o seu reflexo no processo orçamentário da produção;
• Possibilitar ao(à) acadêmico(a) a prática da elaboração do orçamento, considerando as diversas áreas relacionadas, como o orçamento de vendas, o orçamento de produção e o orçamento das despesas operacionais;
• Contribuir para o aprendizado do DRE, do Orçamento de Caixa, do BP projetado e da análise de suas variações;
Unidade 1
ORÇAMENTOS
Objetivos da Unidade:• Conhecer de que maneira a empresa é percebida como um sistema;
• Compreender as características do sistema organizacional de uma empresa;
• Aprender de que forma uma empresa pode ser vista como um sistema aberto e dinâmico;
• Compreender o que é orçamento e quais são seus objetivos;
• Conhecer por que se deve realizar um orçamento e qual é a sua função para o administrador;
• Identificar qual a contribuição do orçamento para o trabalho do gestor da empresa;
• Conhecer os principais tipos de orçamentos existentes;
• Compreender a maneira como o orçamento exerce influência nos administradores da empresa quanto ao seu aspecto comportamental;
• Avaliar a importância da gestão para a implantação de um processo orçamentário.
Sistema Empresa no Orçamento Empresarial
Tópico 1
1/77
1 Introdução
Sistema empresa é a área onde estudamos orçamentos para a identificação e
compreensão das atividades e departamentos que interagem entre si. Uma
empresa, ou qualquer outro sistema, apenas consegue atingir a plena eficiência e eficácia nas suas atividades se houver
harmonia no sistema de comunicação das mesmas.
2/77
Tópico 1
Unid. 1
3
2 A Empresa como um Sistema2.1 Conceito de Empresa
É uma entidade constituída juridicamente, ou não, que exerce atividade econômica de produção,
transformação, comércio ou prestação de serviços, podendo ter fins
lucrativos, filantrópicos ou sociais.
3/77
Tópico 1
Unid. 1
4
2 A Empresa como um Sistema2.2 Conceitos de Sistema Empresa
O sistema é “um conjunto de elementos interdependentes, ou um
todo organizado, ou partes que interagem formando um todo unitário e
complexo”.
4/77
Tópico 1
Unid. 1
4
2 A Empresa como um Sistema2.2 Conceitos de Sistema Empresa
As empresas, de modo geral, possuem as mesmas características de
interatividade de funções, porque elas também fazem parte de um
macrossistema que fornece seus serviços para um conjunto de empresas que agregam seus bens ao produto final.
5/77
Tópico 1
Unid. 1
5
2 A Empresa como um Sistema2.2 Conceitos de Sistema Empresa
As empresas devem estar preparadas para se adequar às constantes mudanças que acontecem no
mercado, pois isto é fundamental para a sua manutenção e sobrevivência. Em outras palavras, adequar-se e
melhorar sempre.
6/77
Tópico 1
Unid. 1
6
2 A Empresa como um Sistema2.2 Conceitos de Sistema Empresa
Existem dois tipos de comportamentos: o operacional e o estratégico, por meio dos quais a
empresa interage com o ambiente que o cerca e que se complementam entre si, dando um caráter holístico que toda
a organização deve ter.
7/77
Tópico 1
Unid. 1
6
2 A Empresa como um Sistema2.2 Conceitos de Sistema Empresa
Todos esses fatores podem se constituir em oportunidades e ameaças à sobrevivência da empresa no mercado. Para garantir a
sua continuidade, é necessário que a empresa mantenha sua capacidade de mudanças e adaptações aos diversos
fatores que a influenciam tanto internamente quanto externamente.
8/77
Tópico 1
Unid. 1
8
2 A Empresa como um Sistema2.3 Características do Sistema Organizacional de uma Empresa
Para que o sistema empresa tenha um bom funcionamento, é dividido em
vários subsistemas, que são: institucional, gestão, organização,
social, informação e físico-operacional.
9/77
Tópico 1
Unid. 1
8
2 A Empresa como um Sistema2.4 Missão da Empresa
A missão de cada empresa encontra-se ligada ao seu respectivo motivo básico de existência, notadamente
correlacionado aos produtos e serviços oferecidos por ela junto ao
mercado, visando à satisfação de seu público-alvo.
10/77
Tópico 1
Unid. 1
10
2 A Empresa como um Sistema2.5 A Empresa como Sistema Aberto
No regime de livre comércio, o alvo da empresa é o maior lucro possível,
conciliável com o seu crescimento a longo prazo e também com o bem-estar da coletividade, mediante o
atendimento das suas necessidades.
11/77
Tópico 1
Unid. 1
12
2 A Empresa como um Sistema2.5 A Empresa como Sistema Aberto
É importante ressaltar que cada decisão tomada, inclusive por dirigentes políticos, pode afetar o andamento das empresas e implicar a necessidade de tomadas de decisões, mudando estratégias e ações
já previstas.
12/77
Tópico 1
Unid. 1
12
2 A Empresa como um Sistema2.5 A Empresa como Sistema Aberto
Por exemplo, se determinadas empresas exportam alguns tipos de produtos e na
política econômica daquele país foi aplicada alguma lei protecionista referente a esses produtos, essas empresas deverão rever seus planos de expansão, pois assim não
terão condições de buscar esses mercados.
13/77
Tópico 1
Unid. 1
12
2 A Empresa como um Sistema2.6 A Empresa como Sistema Dinâmico
A palavra “Dinâmica” significa que todas as coisas se transformam com a influência de
outros fatores ou mecanismos, com o poder de decisão. A empresa processa, executa e operacionaliza as suas atividades a partir
do momento em que os gestores utilizam a força decisória para a tomada de decisões.
14/77
Tópico 1
Unid. 1
14
2 A Empresa como um Sistema2.6 A Empresa como Sistema Dinâmico
Existem diversos fatores externos como o mercado, a política econômica, o
governo, a concorrência e a sazonalidade. Esses fatores influenciam
tanto as corporações contratantes de produtos ou serviços como as empresas
de produção em escala.
15/77
Tópico 1
Unid. 1
16
2 A Empresa como um Sistema2.6 A Empresa como Sistema Dinâmico
As grandes corporações industriais fornecem os insumos necessários
para empresas de menor porte, que transformarão os insumos em
produtos acabados, ou prestarão serviços às grandes corporações.
16/77
Tópico 1
Unid. 1
16
2 A Empresa como um Sistema2.6 A Empresa como Sistema Dinâmico
Ao encerrar a produção ou a prestação de determinado serviço, a empresa de menor porte retorna os
produtos elaborados para o seu contratante de serviços (as grandes corporações) e, através da entrega,
conclui-se o processo produtivo.
17/77
Tópico 1
Unid. 1
16
2 A Empresa como um Sistema2.6 A Empresa como Sistema Dinâmico
As grandes corporações disponibilizam seus produtos ao mercado consumidor. Por sua vez, o mercado consumidor poderá ou não consumir estes produtos, dependendo
dos estímulos provocados pelos fatores externos como mercado, política
econômica, governo, concorrência, sazonalidade dentre outros.
18/77
Tópico 1
Unid. 1
16
2 A Empresa como um Sistema2.6 A Empresa como Sistema DinâmicoPara muitos estudiosos da economia, a
empresa responde aos estímulos do mercado exterior. Esses estímulos estão
relacionados com a sua produção (compra de insumos), controles internos, venda de
produtos, contratação de mão de obra (aspectos sociais), dentre outras, com o
objetivo da maximização dos seus resultados (em busca do lucro).
19/77
Tópico 1
Unid. 1
17
2 A Empresa como um Sistema2.7 Modelo Conceitual de Sistema Empresa
A concorrência exerce um papel fundamental no sistema empresa, pois ela faz parte dos fatores externos da
empresa que podem afetar o resultado econômico, pois as decisões que os
gestores concorrentes tomarem afetam positivamente ou negativamente.
20/77
Tópico 1
Unid. 1
18
2 A Empresa como um Sistema2.7 Modelo Conceitual de Sistema Empresa
Se o gestor da empresa concorrente decidir baixar o preço e, por
conseguinte diminuir a qualidade dos seus produtos, corre o risco de afetar
a manutenção da perenidade dos seus negócios no mercado.
21/77
Tópico 1
Unid. 1
19
2 A Empresa como um Sistema2.7 Modelo Conceitual de Sistema EmpresaRessalta-se que esses resultados são
reflexos das movimentações financeiras geradas pelas decisões tomadas, pois
com a escassez dos recursos financeiros no mercado é preciso tomar
decisões convenientes para não comprometer os resultados da
companhia.22/77
Tópico 1
Unid. 1
19
2 A Empresa como um Sistema2.7 Modelo Conceitual de Sistema Empresa
Essas decisões podem estar relacionadas ao tipo de recurso que a
empresa necessita (a forma de financiamento), as habilidades
desenvolvidas pelos profissionais e aos recursos tecnológicos
disponíveis.23/77
Tópico 1
Unid. 1
19
2 A Empresa como um Sistema2.7 Modelo Conceitual de Sistema Empresa
Isso impacta nos resultados da empresa, e essas decisões estão
fundamentadas nas ferramentas dos ORÇAMENTOS, que são
suficientemente capazes de fornecer informações para gerar os melhores
resultados.24/77
Tópico 1
Unid. 1
19
Tipos de Orçamento e suas Aplicações
Tópico 2
25/77
2 Aspectos Conceituais
Nos tempos atuais, os empresários têm necessidade de planejar as
ações e buscar o controle da empresa, com isso o processo torna-se indispensável na administração de
qualquer negócio.
26/77
Tópico 2
Unid. 1
23
2 Aspectos Conceituais
O Orçamento pode ser conceituado como um planejamento de
operações detalhado em todas as suas fases para um período futuro, buscando retratar formalmente as
políticas, planos e metas estabelecidas pelos administradores,
expressos em forma quantitativa.
27/77
Tópico 2
Unid. 1
24
2 Aspectos Conceituais
A importância do sistema orçamentário está basicamente no
modo de conduzir de forma ordenada as ideias e progredir, passo a passo,
nas ações.
28/77
Tópico 2
Unid. 1
25
2 Aspectos Conceituais
Além disso, está ligado às constantes mudanças que ocorrem no mundo
globalizado, especificamente na área tecnológica. Dentro deste contexto, é importante que as empresas planejem
os seus objetivos e suas atividades sempre considerando a necessidade de
se adaptar às novas realidades.
29/77
Tópico 2
Unid. 1
25
3 Objetivos dos OrçamentosOs orçamentos possuem objetivos
direcionados para o bom funcionamento das empresas, e são constituídos de
planos específicos em datas e unidades monetárias que visam atingir objetivos
programados. É o plano financeiro para implantar a estratégia da empresa em
determinado exercício e, portanto, é uma ferramenta básica de gestão que pode ser
de curto ou longo prazo.
30/77
Tópico 2
Unid. 1
27
3 Objetivos dos Orçamentos
• Planejamento: é um conjunto de metas a serem atingidas, de acordo com as ações individuais e coletivas.Pode ser dividido em três atividades:
* Planejamento Estratégico;* Planejamento Programa;
* Planejamento Orçamentário.
31/77
Tópico 2
Unid. 1
28
3 Objetivos dos Orçamentos
• Direção: pode ser compreendida como o “tomar cuidado” para que as ações individuais e grupais estejam sendo coordenadas da melhor forma
possível. E essa direção deve ser bem orientada através das reuniões
dos comitês de avaliação.
32/77
Tópico 2
Unid. 1
29
3 Objetivos dos Orçamentos
• Controle: o controle é um sistema de verificação do desempenho obtido com os objetivos traçados, de forma
que ações corretivas possam ser implementadas. Sua existência é
fundamental tanto para execução de planejamento de curto como de longo
prazo.
33/77
Tópico 2
Unid. 1
29
4 Tipos de Orçamentos
O orçamento estático é baseado a partir de um determinado volume de produção e vendas que a empresa deseja atingir. Se
ocorrerem mudanças no ambiente do sistema empresa, os orçamentos para um determinado período perdem sua validade, pois estarão “engessados” de acordo com
o volume de produção e vendas que outrora foram definidos.
34/77
Tópico 2
Unid. 1
31
4 Tipos de Orçamentos
Se ocorrer qualquer incidente no mercado do mundo globalizado, como uma catástrofe natural, ou
problemas na economia mundial ou em determinados países, isso poderá
afetar de forma negativa os orçamentos estáticos.
35/77
Tópico 2
Unid. 1
31
4 Tipos de Orçamentos
Mas, se ocorrerem fatores positivos na economia global ou de determinado país, isso também poderá afetar de
forma negativa os orçamentos estáticos. Os Orçamentos Estáticos não poderão ser alterados, a própria
palavra já nos coloca isso:ESTÁTICO -> IMÓVEL.
36/77
Tópico 2
Unid. 1
31
4 Tipos de Orçamentos
O Orçamento Flexível pode ser ajustado de acordo com as
necessidades da empresa e com as mudanças de mercado, envolvendo
outros.
37/77
Tópico 2
Unid. 1
32
4 Tipos de Orçamentos
O Orçamento de Tendências é uma prática orçamentária que utiliza dados passados para projetar o futuro, pois
situações ocorridas no passado, decorrentes da estrutura organizacional
já existente, servem de base para projetar situações futuras, uma vez que
se corre o risco de tais situações acontecerem novamente.
38/77
Tópico 2
Unid. 1
32
4 Tipos de Orçamentos
A proposta do orçamento Base Zero está em rediscutir toda a empresa toda vez que se elabora o orçamento. Está em questionar cada gasto, buscando
verificar a real necessidade. Resumindo, a questão fundamental permanente para o orçamento base zero é a seguinte: não
é porque aconteceu que deverá acontecer.
39/77
Tópico 2
Unid. 1
33
5 Sistema de Orçamentos
O Sistema de orçamentos é o modelo de mensuração que avalia e demonstra, sob um formato contábil,
as projeções de desempenhos econômicos e financeiros de uma
empresa.
40/77
Tópico 2
Unid. 1
36
5 Sistema de Orçamentos
O sistema orçamentário compila as informações advindas de cada setor
da empresa e apresenta os resultados da execução dos planos de ação que foram aprovados por
cada gestor.
41/77
Tópico 2
Unid. 1
36
5 Sistema de Orçamentos
Após serem aprovados pela administração da empresa,
juntamente com os respectivos planos de ação, são confiados aos responsáveis pela execução dos
mesmos.
42/77
Tópico 2
Unid. 1
36
6 O que Refletem os Orçamentos
Os orçamentos refletem a necessidade da empresa – dos seus administradores – em comunicar aos
seus gerentes ou responsáveis os planos de ação que devem ser executados de acordo com as
políticas e diretrizes nele atribuídos.
43/77
Tópico 2
Unid. 1
37
6 O que Refletem os Orçamentos
Deverão dar origem aos resultados projetados para avaliação e análise.
Portanto, o que os orçamentos refletem são as políticas, que estão
presentes nas seguintes áreas: compras, estoques, vendas,
qualidade, etc.
44/77
Tópico 2
Unid. 1
37
7 Por que Prever?
Quando elaboramos um orçamento devemos levar em consideração que o principal objetivo da empresa é a
venda, mas esta será efetivada somente se estiver precedida de um
conjunto completo de previsões.
45/77
Tópico 2
Unid. 1
38
8 Como Prever? Perguntas frequentes como: a) Quais são as bases de previsão?b) Quais são os limites orçamentários?
São perguntas em como prever, que somente tem fundamento na definição dos produtos ou serviços nos quais a empresa possa garantir suas vendas.
46/77
Tópico 2
Unid. 1
39
8 Como Prever?
Garantia de Vendas -> CARRO CHEFE
Em seguida, é importante que se faça uma previsão por produto e por
período, levando em consideração o que o mercado pode absorver.
46/77
Tópico 2
Unid. 1
39
9 Os Efeitos do Orçamento nas Pessoas
Quando se trata de aplicar os orçamentos para a sua execução, muitas vezes nos deparamos com situações que
necessitam ser avaliadas sob a ótica comportamental. Podem surgir erros no processo de elaboração e implantação
dos orçamentos em níveis de supervisão.
47/77
Tópico 2
Unid. 1
40
9 Os Efeitos do Orçamento nas Pessoas
E quais seriam suas consequências?
48/77
Tópico 2
Unid. 1
40
9 Os Efeitos do Orçamento nas Pessoas
a) Reação às pressões: se as pressões orçamentárias forem excessivas por
busca de resultados, que não se está conseguindo cumprir, podem ocorrer
desconfiança, hostilidade e, eventualmente, baixa do nível de
desempenho como reação aos controles orçamentários.
49/77
Tópico 2
Unid. 1
40
9 Os Efeitos do Orçamento nas Pessoas
Um dos problemas que pode gerar este tipo de hostilidade seria o
problema do controle dos custos, pois é uma causa comum de tensão
entre os gestores, geralmente oriunda da pressão de “cortar custos”.
50/77
Tópico 2
Unid. 1
41
9 Os Efeitos do Orçamento nas Pessoas
b) Grande ênfase no curto prazo: um dos perigos com que se depara na organização quando se avalia a efetividade dos gestores
na busca dos melhores resultados é a ênfase na lucratividade de curto prazo. As
medidas tomadas para melhorar a lucratividade de curto prazo podem
prejudicar as expectativas de longo prazo da organização.
51/77
Tópico 2
Unid. 1
41
9 Os Efeitos do Orçamento nas Pessoas
c) Má qualidade das decisões do executivo principal: se o executivo da
empresa possuir excessiva confiabilidade no desempenho da empresa – em
lucratividade – apenas por confiar nos relatórios orçamentários, pode também
afetar a qualidade das decisões realizadas pelo mesmo.
52/77
Tópico 2
Unid. 1
41
9 Os Efeitos do Orçamento nas Pessoas
Se a competência gerencial dos gestores baseia-se somente na lucratividade de sua respectiva
empresa, podem surgir daí erros sérios de julgamento. O gestor precisa
conhecer o mercado.
53/77
Tópico 2
Unid. 1
41
9 Os Efeitos do Orçamento nas Pessoas
d) Má qualidade da comunicação: quando se adota o estilo de gestão
autoritária de liderança, podem surgir atitudes negativas contra os objetivos da organização, levando à falsificação dos
resultados orçamentários e à falta de boa vontade de transmitir informações.
54/77
Tópico 2
Unid. 1
41
9 Os Efeitos do Orçamento nas Pessoas
Quando um comportamento negativo prevalece numa organização que pratica o
modelo de administração autoritária, pode acontecer que informações necessárias para a tomada de decisão não sejam transmitidas adequadamente aos gestores, ou que nem sejam transmitidas. É o popular “salve-se
quem puder” ou “vou cuidar do meu emprego”.
55/77
Tópico 2
Unid. 1
42
9 Os Efeitos do Orçamento nas Pessoas
e) Departamentos excessivamente centrados em si mesmos: esse tipo de
tendência de centralização egoísta obscurece a importância do relacionamento entre todos os departamentos, sendo que
muitas vezes o gestor esquece que o resultado global da empresa é o resultado
total de cada departamento individual.
56/77
Tópico 2
Unid. 1
42
9 Os Efeitos do Orçamento nas Pessoas f) Limitação à iniciativa: o gestor acaba
perdendo a livre iniciativa de tomar atitudes, criar, liderar e ter motivação. Os orçamentos,
muitas vezes, são camisas de força que desencorajam os gestores de se desviarem das
previsões orçamentárias, mesmo quando fatores internos ou externos da empresa podem indicar que ações individuais podem e devem
ser desenvolvidas, para melhorar os resultados da empresa.
57/77
Tópico 2
Unid. 1
43
9 Os Efeitos do Orçamento nas Pessoas
g) Desvios no Orçamento: os gestores podem aumentar as expectativas das receitas
e reduzir custos, quando estabelecem as metas orçamentárias, e assegurar que sejam,
mais facilmente atingidas. Desta forma, a introdução dos chamados “desvios
conscientes” é uma tentativa deliberada de assegurar que seu desempenho como gestor
será mais bem avaliado.
58/77
Tópico 2
Unid. 1
43
10 Vantagens e Limitações do Orçamento
O orçamento auxilia na coordenação e sintonia das ações pertinentes às
diferentes áreas de acordo com os objetivos da empresa. As principais vantagens podem ser vistas nas
páginas 43 e 44 da apostila.
59/77
Tópico 2
Unid. 1
43
10 Vantagens e Limitações do Orçamento
Da mesma forma, o orçamento apresenta algumas limitações, que
podem ser vistas na página 45.
60/77
Tópico 2
Unid. 1
45
Implantação do Orçamento Empresarial
Tópico 3
61/77
2 Plano Orçamentário
Quando falamos em plano orçamentário, devemos estar atentos
ao orçamento e ao processo de gestão como ferramenta para direcionamento
das atividades da empresa. Os gestores também devem compreender
a utilidade das ferramentas orçamentárias e implementá-las.
62/77
Tópico 3
Unid. 1
49
2 Plano Orçamentário2.1 Orçamento e Processo de Gestão
Em um processo de gestão, a avaliação das áreas de responsabilidades deve ser
realizada em concordância com os objetivos da empresa, sendo que estes objetivos
devem atender às premissas do mercado. Por exemplo, se a empresa atua no ramo
têxtil, o objetivo desta empresa é o atendimento do mercado neste segmento.
63/77
Tópico 3
Unid. 1
50
2 Plano Orçamentário2.1 Orçamento e Processo de Gestão
Imagine você fazendo a previsão de uma receita de recursos financeiros para a sua
conta corrente pessoal. Você, com certeza, planejará onde investir esse dinheiro. Caso isso não ocorra, ficará
frustrado, já que havia uma expectativa de obter determinado resultado.
64/77
Tópico 3
Unid. 1
50
2 Plano Orçamentário2.1 Orçamento e Processo de Gestão
Em um processo decisório descentralizado acontece a delegação de responsabilidade e
autoridade. Isso se chama ACCOUNTABILITY, que consiste na obrigação que têm as pessoas envolvidas no processo decisório e operacional de prestar contas dos resultados obtidos, em
função das suas responsabilidades vinculadas às suas funções que decorrem da delegação de
poder.
65/77
Tópico 3
Unid. 1
51
2 Plano Orçamentário2.1 Orçamento e Processo de Gestão
Dentro dessa cadeia de accountability, a expectativa será sempre atingir a gestão
eficiente e eficaz dos negócios da empresa. Todos os envolvidos estarão
engajados na consecução dos objetivos e nas metas estabelecidas dentro de seu
âmbito de autoridade e responsabilidade.
66/77
Tópico 3
Unid. 1
51
2 Plano Orçamentário2.1 Orçamento e Processo de Gestão
No Quadro 1, na página 52, é possível observar a cadeia de accountability dentro do conceito de autoridade e
responsabilidade.
67/77
Tópico 3
Unid. 1
52
2 Plano Orçamentário2.1 Orçamento e Processo de Gestão
Existem dois fatores importantes, que são a motivação e o
empreendedorismo. A motivação tem relação com a satisfação pessoal e envolve diversos fatores, inclusive
pessoais e familiares, durante a sua vida cotidiana.
68/77
Tópico 3
Unid. 1
53
2 Plano Orçamentário2.1 Orçamento e Processo de Gestão
A inovação é a constante busca de novos valores profissionais e de
resultados e está vinculada com o perfil empreendedor. No processo de gestão tem-se a necessidade de estar sempre
inovando.
69/77
Tópico 3
Unid. 1
53
2 Plano Orçamentário2.2 Princípios Fundamentais do Sistema de Orçamentos
Como o processo orçamentário é formado por pessoas, cada membro
envolvido responde por diversos estímulos e necessidades que o próprio mercado estabelece e a
empresa (sistema empresa) deve se adequar.
70/77
Tópico 3
Unid. 1
55
2 Plano Orçamentário2.2 Princípios Fundamentais do Sistema de Orçamentos
Existem alguns princípios fundamentais que refletem os orçamentos e podem ser definidos da seguinte forma:
a) Envolvimento dos gerentes;b) Adaptação organizacional;c) Contabilidade por áreas de responsabilidade;
71/77
Tópico 3
Unid. 1
55
2 Plano Orçamentário2.2 Princípios Fundamentais do Sistema de Orçamentos
d) Orientação para objetivos;e) Comunicação integral;f) Expectativas realísticas;g) Oportunidade;h) Aplicação flexível;i) Reconhecimento dos esforços individuais e de grupos;j) Acompanhamento.
72/77
Tópico 3
Unid. 1
56
2 Plano Orçamentário2.3 Criação de Novas Mentalidades
Geralmente, nas empresas as atividades funcionam ao estilo top-down. Se as mudanças partem de cima, do topo da administração, os demais funcionários assimilam e
acatam, mas não incorporam uma nova mentalidade.
73/77
Tópico 3
Unid. 1
57
2 Plano Orçamentário2.3 Criação de Novas Mentalidades
É fundamental ressaltar que não serão bem-sucedidas as mudanças propostas com as filosofias
orçamentárias se não ocorrer a incorporação de uma nova cultura
orçamentária.
74/77
Tópico 3
Unid. 1
57
2 Plano Orçamentário2.3 Criação de Novas Mentalidades
A educação orçamentária está voltada para atender à necessidade de
conscientização, principalmente dos gestores, na mesma linha de comando, ou seja, conscientizar primeiramente a
diretoria, ou no caso, a gerência.
75/77
Tópico 3
Unid. 1
57
2 Plano Orçamentário2.4 Adequação do Sistema de Orçamentos à Estrutura Organizacional
Para o sistema de orçamento alcançar o sucesso na empresa e ser reconhecido como uma ferramenta útil à gestão de negócios é importante que a empresa
adote uma estrutura organizacional que seja de fácil visualização em um
organograma.
76/77
Tópico 3
Unid. 1
59
2 Plano Orçamentário2.4 Adequação do Sistema de Orçamentos à Estrutura Organizacional
Os níveis de autoridade e responsabilidade devem apresentar-se na estrutura
organizacional de forma simples, objetiva e permitir a identificação de quais são as pessoas responsáveis em cada setor da empresa. Desta forma, torna-se mais acessível o contato com os
profissionais, além de facilitar a comunicação interna.
77/77
Tópico 3
Unid. 1
59
Parabéns!!! Terminamos a Unidade.
PRÓXIMA AULA:
Orçamento Empresarial
2º Encontro da Disciplina1ª Avaliação da Disciplina (Redação com Consulta)