Organização da Vida 20042012 Estudante - escs.edu.br · bacteriana com base na coloração de...

Escola Superior de Ciências da Saúde - FEPECS/ESCSCurso de Graduação em Enfermagem

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ORGANIZAÇÃO DA VIDA

Manual do EstudanteMódulo 104E


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GOVERNADOR DO DISTRITO FEDERAL Agnelo dos Santos Queiroz Filho

SECRETÁRIO DE ESTADO DE SAÚDE DO DISTRITO FEDERAL - SES-DF e PRESIDENTE DA FUNDAÇÃO DE ENSINO E PESQUISA EM CIÊNCIAS DA SAÚDE - FEPECS

Rafael de Aguiar Barbosa

DIRETOR-EXECUTIVO DA FUNDAÇÃO DE ENSINO E PESQUISA EM CIÊNCIAS DA SAÚDE-FEPECS

Luciano Gonçalves de Souza Carvalho.

DIRETOR DA ESCOLA SUPERIOR EM CIÊNCIAS DA SAÚDE-ESCSMaria Dilma Alves Teodoro

COORDENADORA DO CURSO DE ENFERMAGEM

Leonora de Araújo Pinto Teixeira


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Fundação de Ensino e Pesquisa em Ciências da Saúde - FEPECSEscola Superior de Ciências da Saúde - ESCS

Organização da VidaMÓDULO 104E

MANUAL DO ESTUDANTE

Coordenação:William Khalil El Chaer

BrasíliaFEPECS/ESCS

2012


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Organização da vida : manual do tutor : módulo 104 E. / Coord. William Khalil El Chaer – Brasília: Fundação de Ensino e Pesquisa em Ciências da Saúde, Escola Superior de Ciências da Saúde, 2012.46 p.

1.Enfermagem. Chaer, William Khalil El. CDU 616-083

Copyright © 2012- Fundação de Ensino e Pesquisa em Ciências da Saúde - FEPECS Curso de Enfermagem – 1ª sérieMódulo 104E Organização da vidaPeríodo: 21 de maio a 29 de junho de 2012A reprodução do todo ou parte deste material é permitida somente com autorização formal da FEPECS/ ESCS.Impresso no BrasilTiragem: 20 exemplaresCapa: Gerência de Recursos Audiovisuais – GERAV/CAO/FEPECSEditoração Gráfica: Núcleo de Informática Médica – NIM/GEM/CCM/ESCSNormalização Bibliográfica: NAU/BCE/FEPECS

Coordenadora do Curso de Enfermagem: Leonora de Araújo Pinto Teixeira

Elaboração:

William Khalil El Chaer

Coordenador do Módulo:

William Khalil El Chaer

Revisão e coordenação da 1º série: Nilvia Jacqueline Reis Linhares

Dados Internacionais de catalogação na Publicação (CIP)NAU/BC/FEPECS

Endereço: QR 301 conjunto 04 lote 01 72300-573 Samambaia – DFTel: 61 33584208Endereço eletrônico: http://www.saude.df.gov.br/escs E-mail: [email protected]


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SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO, p. 7

2 ÁRVORE TEMÁTICA, p. 9

3 OBJETIVOS, p. 11

3.1 Objetivo geral, p. 11

3.2 Objetivos específicos, p. 11

4 PALESTRAS, p. 13

5 SEMANA PADRÃO, p. 13

6 CRONOGRAMA, p. 13

7 AVALIAÇÃO DA UNIDADE EDUCACIONAL, p. 17

8 PROBLEMAS, p. 19

8.1 Análises citológicas, p. 19

8.2 Análises histológicas, p. 21

8.3 Bactérias versus primeira linha de defesa, p. 23

8.4 Amor de Mãe, p. 25

8.5 HIV versus Linfócito T, p. 27

8.6 Infecção oportunista, p. 29

8.7 Enfermeiro de uma tribo indígena, p. 31

8.8 Medo de injeção, p. 33

8.9 Quanta medicação!, p. 35

9 AVALIAÇÃO DE MÓDULO TEMÁTICO, p. 37

REFERÊNCIAS, p. 43


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INTRODUÇÃO1

A necessidade de sobrevivência fez com que os seres unicelulares, ao longo de milhões de anos de evolução, se juntassem, formando seres complexos com muitas células: os seres multicelulares. No ser multicelular (ou pluricelular) todas as suas células são provenientes de uma única célula-mãe, que se dividiu inúmeras vezes, e cujas células filhas se especializam, desempenhando diferentes funções.

Aliás, sem as células não há vida. Esses pequenos compartimentos, limitados por uma membrana e preenchidos por uma substância aquosa repleta de compostos químicos (o citoplasma), desempenham em miniatura todas as funções vitais. A célula move-se, cresce, reage a estímulos, defende-se e se reproduz. Para manter rotina tão variada, a célula eucariota utiliza-se de um conjunto bem organizado de estruturas que lembram um pequeno complexo industrial. Cada estrutura, ou organela, tem funções definidas.

À medida que as células vão se especializando, elas se agrupam seguindo certos padrões para formar os diversos tecidos existentes em um determinado ser vivo. Um tecido não é um simples aglomerado de células, e sim um conjunto que funciona, coordenadamente, para executar determinadas tarefas, como por exemplo, isolar o ser do meio externo, absorver nutrientes, contrair e permitir a locomoção, sustentar todos os outros tecidos, permitir e realizar a comunicação entre tecidos distantes, ou mesmo acumular energia sob a forma de compostos, entre outras funções.

Por outro lado, na natureza é enorme o interrelacionamento entre os milhares de seres vivos, o que é fundamental para a manutenção da vida. Os seres humanos, por exemplo, constantemente entram em contato com vírus, bactérias, fungos, protozoários e helmintos. Este contato pode ser harmônico, como o desempenhado pela microbiota humana, ou desarmônico, resultando em diversas

doenças infecciosas. Nas ciências da saúde é de suma importância conhecer as características dos principais agentes agressores humanos e as doenças que podem ocasionar.

Felizmente, o homem ao longo de sua existência desenvolveu mecanismos de defesa sofisticados que tornaram possível sua sobrevivência frente a agentes agressores. Para cada natureza de agente agressor, o organismo responde por meio de mecanismos próprios. As barreiras físicas e o sistema imunológico funcionam de maneira integrada para obter uma resposta adequada capaz de impedir a entrada ou eliminar os agentes agressores.

No sistema imunológico os linfócitos representam seu componente celular mais diferenciado, responsável por um papel central na memorização e na especificação da resposta imunológica. Ao lado de outros constituintes celulares e das diversas substâncias mediadoras, essas células são capazes de originar uma resposta cada vez mais específica e eficaz contra os diversos agentes agressores.

Mesmo antes de conhecer os elementos fundamentais do sistema imune, o homem começou a utilizar a capacidade de resposta desse sistema por meio da imunização. Na atualidade, as vacinas representam uma das mais promissoras áreas de atuação da enfermagem.

Apesar da sofisticação da resposta imunológica, muitas vezes ela é insuficiente, sendo necessária então a administração de drogas para o combate aos agentes agressores. Entretanto, os fármacos não são utilizados apenas para tratar doenças infecciosas, existindo diversas classes de medicamentos empregadas no intuito de curar, ou pelo menos aliviar os sintomas de diversas morbidades, seja ela de natureza biológica, física, química ou psicológica. Cabe ao estudante de enfermagem conhecer os efeitos das drogas no organismo, já que é este o profissional responsável


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pela administração de medicamentos nos pacientes hospitalizados.

Nas estratégias de aprendizagem desta unidade educacional, serão realizadas sessões de tutoria, palestras e atividades práticas, abordando temas que permitam a integração das seguintes áreas de conhecimento: citologia, histologia, microbiologia (virologia, bacteriologia e micologia), parasitologia (protozoologia e helmintologia), imunologia e farmacologia.

Ao final deste módulo, os estudantes deverão possuir os conceitos básicos das áreas do conhecimento supracitadas, o que permitirá uma melhor compreensão dos módulos subseqüentes. Portanto, é imprescindível a dedicação.

Sejam bem vindos!


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2 ÁRVORE TEMÁTICA


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3 OBJETIVOS

3.1 Objetivo geral

Compreender a organização celular e tecidual dos seres humanos, os principais agentes biológicos patogênicos bem como os mecanismos de defesa do organismo a eles, e os principais conceitos da farmacocinética e da farmacodinâmica.

.3.2 Objetivos específicos

1. Conhecer os constituintes celulares do citoplasma, da membrana plasmática e do núcleo dos eucariontes, com ênfase nas funções de cada um;

2. Compreender o tecido epitelial, o conceito, as funções, a classificação e as formas e características das células epiteliais, e os tipos de epitélios (revestimento e glandular);

3. Conhecer o tecido conjuntivo propriamente dito, suas funções, sua classificação e seus componentes (células, fibras e substância fundamental intercelular);

4. Conhecer os principais microorganismos e organismos invasores, suas características morfológicas assim como as respectivas morbidades ocasionadas (bactérias, vírus, fungos, protozoários e helmintos);

5. Conhecer o modo de transmissão das principais doenças infecto-contagiosas humanas, e as portas de entrada de seus respectivos agentes etiológicos;

6. Entender a genética bacteriana e os mecanismos de aquisição de resistência aos

antibióticos;

7. Identificar os principais grupos de bactérias e os princípios da classificação bacteriana com base na coloração de Gram e Ziehl-Neelsen;

8. Conhecer as barreiras físicas no nosso organismo e seu papel nos mecanismos de defesa;

9. Entender o funcionamento do sistema imune inato e o processo inflamatório agudo e seus sinais clínicos;

10. Compreender o funcionamento do sistema imune adaptativo;

11. Compreender o mecanismo da memória imunológica e os princípios da imunização;

12. Conhecer a microbiota normal das principais regiões colonizadas do organismo humano.

13. Conhecer os principais parasitas intestinais e teciduais, seus respectivos modos de transmissão e profilaxia.

14. Entender a dinâmica das infecções nosocomiais, os principais agentes responsáveis, e a atuação do enfermeiro no controle das infecções hospitalares.

Compreender a farmacocinética das 15. drogas em nosso organismo (absorção, distribuição, metabolização e excreção), assim como os principais conceitos associados.

Entender os mecanismos gerais de 16. ação dos fármacos (farmacodinâmica) e conhecer os principais conceitos associados.


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4 PALESTRAS

Data Horário Local Palestra Palestrante

22/05/12 16h-18h Auditório Introdução a histologia Selma Kuchehaus

05/06/12 16h-18h Auditório A resposta imunológica Forlan

19/06/12 16h-18h Auditório Infecções hospitalares A confirmar

26/06/12 16h-18h Auditório Introdução à Farmacologia William Khalil

5 SEMANA PADRÃO

Período: 21/05/2012 a 29/06/2012

Duração: 6 semanas

Semana Padrão do Estudante da 1ª Série*2ª feira 3ª feira 4ª feira 5ª feira 6ª feira

Manhã8:00As

12:00

Dinâmica TutorialHabilidades

Profissionais em Enfermagem

HabilidadesProfissionais em

Enfermagem Dinâmica Tutorial

Tarde14:00

As16:00

Horário Protegido para Estudo

HabilidadesProfissionais em

Enfermagem

Horário Protegido para Estudo

16:00 as 18:00

Horário Protegido para Estudo Palestra Horário Protegido

para Estudo

6 CRONOGRAMA1ª SEMANA – 21/05 a 29/05/2012

1ª Semana do Módulo 104E – 1ª Série*2ª feira21/05

3ª feira22/05

4ª feira23/05

5ª feira24/05

6ª feira25/05

Manhã8:00 às

9:55Dinâmica Tutorial

Abertura do 1 problema - Análises citológicas

HPE HPEDinâmica Tutorial

Fechamento do Problema 1 Abertura do problema 2

Análises histológicas

10:05às

12:00HPE HPE

Tarde14:00

às 15:55 Horário Protegido

para Estudo

HPEHorário Protegido

para Estudo16:05

às18:00

Palestra: Introdução a

histologia


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2ª Semana do Módulo 104E – 1ª Série2ª feira28/05

3ª feira29/05

4ª feira30/05

5ª feira31/05

6ª feira01/06

Manhã8:00 às

9:55

Dinâmica Tutorial Fechamento do problema

2 Abertura do problema 3

“Bactérias versus primeira linha de defesa”

HPE HPE Dinâmica Tutorial

Fechamento do problema

3 Abertura do problema 4

Amor de Mãe

10:05às

12:00HPE HPE

Tarde14:00

às 15:55 HPE

Aula PráticaGram(A e B)

16:05às

18:00

Aula PráticaGram

(C e D)


3ª feira05/06

4ª feira06/06

5ª feira07/06

6ª feira08/06

Manhã8:00 às


Fechamento do problema

4 Abertura do problema 5HIV versus Linfócito T

HPE HPEFERIADO

10:05às

12:00HPE HPE

Tarde14:00

às 15:55

Aula PráticaGram(E e F)

HPE

16:05às

18:00

Aula PráticaGram

(G e H)

Palestra:A resposta

Imunológica


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3ª feira12/06

4ª feira13/06

5ª feira14/06

6ª feira15/06

Manhã8:00às

9:55

Dinâmica Tutorial Fechamento do problema 5 Abertura

do problema 6 Infecção

oportunista

HPE HPE

Dinâmica Tutorial

Fechamento do problema 6 Abertura do problema 7 Enfermeiro

de uma tribo indígena

10:05às

12:00HPE HPE

Tarde14:00

às15:55

Aula Prática Leucograma

(A e B)HPE


(E e F)


(G e H)

16:05às

18:00


(C e D)

5ª Semana do Módulo 104E – 1ª Série

2ª feira18/06

3ª feira19/06

4ª feira20/06

5ª feira21/06

6ª feira22/06

Manhã8:00às

9:55

Dinâmica Tutorial

Fechamento do problema 7 Abertura do problema 8 Medo de Injeção

HPE HPEDinâmica Tutorial

Fechamento do problema 8 Abertura

do problema 9 Quanta

medicação

10:05às

12:00HPE HPE

Tarde14:00

às15:55


(A e B)

HPE

16:05às

18:00

Palestra:Infecções

hospitalares


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6ª Semana do Módulo 104E – 1ª Série

2ª feira25/06

3ª feira26/06

4ª feira27/06

5ª feira28/06

6ª feira29/06

Manhã8:00às


Fechamento do problema 9

HPE HPE

EAC 10410:05

às12:00

HPE HPE

Tarde14:00

às18:00

HorárioProtegido para

Estudo

HPE

Palestra:Introdução a Farmacologia


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7 AVALIAÇÃO DA UNIDADE EDUCACIONAL

A avaliação do estudante no Módulo 104E será formativa e somativa.

7.1 Avaliação Formativa

A auto-avaliação, avaliação interpares e avaliação do estudante pelo tutor serão realizadas oralmente ao final de cada sessão de tutoria.

7.2 Avaliação Somativa

Os estudantes serão avaliados pelos docentes, com base nos seguintes formatos e instrumentos:

Formato 3ST: Avaliação do desempenho nas sessões de tutoria. No final do Módulo 104E, o tutor realizará, utilizando-se do formato 3ST, uma síntese do desempenho dos estudantes nas sessões de tutoria, principalmente quanto à habilidade de explorar problemas e às atitudes em relação ao trabalho de grupo e nas relações interpessoais.

Exercício de Avaliação Cognitiva (EAC) - é uma avaliação escrita versando sobre o conteúdo do módulo. Esse exercício constará de problemas, com questões de resposta curta ou ensaio sintético.

Essa avaliação será realizada no dia 28/06/2012 (5ª. Feira) das 08h às 12h.

7.3 Critérios para obtenção de conceito “satisfatório” no módulo 104E

Ao final do Módulo 104E, obterá conceito “satisfatório” o estudante que:

Obter freqüência mínima obrigatória de • 75% em todas as atividades previstas para o módulo;

Obter conceito “satisfatório” em todas• as avaliações somativas do módulo.

O estudante que não obtiver conceito “insatisfatório” no Módulo 104E será submetido ao plano de reavaliação especial. Esse plano, elaborado pelo coordenador do módulo, será cumprido na unidade subseqüente. O R1 será realizado 26/07 e o R2 dia 09/08 respectivamente, ambos às 14:00 horas.

OBSERVAÇÃOTodos os formatos deverão ser obrigatoriamente

preenchidos conforme prazo estabelecido pela Gerência de Avaliação.


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8 PROBLEMAS

Problema 8.1- Análises citológicas A enfermeira Ana Kelly do CST 04 coletou

amostra cérvico-vaginal de RCO, 33 anos, para realização do exame preventivo de câncer de colo uterino (Papanicolaou). De posse do resultado, Ana Kelly explicou à RCO que o Papanicolaou é um exame de triagem no qual são analisadas as características das células descamativas, que o seu resultado estava alterado e que deveria ser confirmado pela biópsia do colo uterino. RCO, estudante de biologia, relembrou que nas aulas de citologia do 1º. Semestre de seu curso aprendera que as funções celulares são desempenhadas por diversas organelas citoplasmáticas reguladas pelo núcleo, da importância da membrana celular, pela qual moléculas entram e saem das células a todo instante, e que as células dos organismos multicelulares se comunicam para organizar o crescimento dos tecidos e coordenar as funções dos diversos órgãos.


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Problema 8.2- Análises histológicas

RCO (problema 8.1) foi então encaminhada para ginecologia do CST 04 para a realização de colposcopia e coleta de um fragmento da lesão que se localizava na transição do colo uterino com a vagina para a realização de biópsia. No laboratório de anatomia patológica da SES, após preparo e coloração da amostra, o patologista analisou as características das células que compunham o epitélio de revestimento vaginal e do epitélio glandular do colo uterino, se haviam células malignas, e se estas haviam atravessado a membrana basal e invadido o tecido conjuntivo propriamente dito adjacente. A paciente retornou à ginecologista com o resultado, que recomendou a histerectomia.


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Problema 8.3 – Bactérias versus primeira linha de defesa

Mariana foi tratada cirurgicamente para remover uma pequena lesão cutânea. Após três dias, observou que em volta da ferida a pele apresentava vermelhidão, inchaço e dor. Procurou o cirurgião e este lhe explicou que a incisão cutânea rompeu uma importante barreira física de seu organismo, tendo ocorrido a entrada de bactérias presentes em sua pele, que estavam ocasionado os sinais clínicos presentes.

O cirurgião recomendou apenas a observação da lesão por 24 a 48 horas, pois era provável que as defesas imunológicas inatas de Mariana conseguissem controlar a proliferação bacteriana.

Porém, ao final de 48 horas, os sintomas se acentuaram, indicando que uma infecção bacteriana ocorrera. Foi então solicitada uma bacterioscopia e uma cultura para identificar e classificar o agente etiológico da infecção, o que permitiu a escolha de um antibiótico apropriado.


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Problema 8.4 - Amor de Mãe

Ao ganhar seu primeiro bebê, Ana Maria ficou muito angustiada, pois o achou muito indefeso. Entretanto, o enfermeiro a tranqüilizou explicando que na gestação a mãe transfere vários anticorpos de um determinado tipo para o feto, e estes anticorpos, reforçados pelos oriundos da amamentação, fariam com que seu filho permanecesse protegido, por um certo tempo, de diversos agentes agressores, e que alguns anticorpos apenas surgiriam após o reconhecimento de novos antígenos. Explicou ainda, em linhas gerais, como estes anticorpos eram produzidos e a importância do sistema imunitário adaptativo na defesa do organismo. Ana Maria ficou muito contente com a explicação, e de fato seu bebê cresceu saudavelmente.


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Problema 8.5 – HIV versus Linfócito T

JAS, 20 anos, é portador do vírus HIV há 02 anos. Semestralmente realiza contagem de seus linfócitos T CD4 e CD8 e a quantificação de sua carga viral. JAS sabe que a contagem de linfócitos T CD4, juntamente com a avaliação clínica e a medida da carga viral plasmática, são parâmetros a serem considerados na decisão de iniciar ou modificar a terapia antirretroviral, e que caso seus níveis sanguíneos de CD4 reduzam abaixo de 500 células/mm3, é maior o risco de surgimento de infecções oportunistas. Uma enfermeira da Policlínica de Taguatinga, um centro de referência do programa de DST/AIDS do DF, lhe afirmou que o HIV se reproduz nos linfócitos T CD4, ocasionado a sua destruição e prejudicando a sua diferenciação e a ativação da resposta imunitária celular, necessária para o combate aos agentes intracelulares. Intrigado e apreensivo, JAS se pergunta como um ser tão microscópico é capaz de causar tamanho estrago.


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Problema 8.6 – Infecção oportunista

JAS (problema anterior) interrompeu a terapia antirretroviral e deixou de realizar os exames complementares regularmente. Passados dois anos surgiram placas esbranquiçadas e aveludadas na mucosa oral, ocasionadas por um fungo. JAS emagreceu muito, já que não conseguia se alimentar, e foi então hospitalizado na Clínica Médica do Hospital Regional de Taguatinga para tratamento da micose. Seu sistema imunológico ficava cada vez mais suprimido e, transcorridas três semanas de internação, JAS desenvolveu pneumonia seguida de septicemia, ocasionadas por germes adquiridos no ambiente hospitalar. Os exames mostraram a presença de uma bactéria multirresistente no sangue de JAS, que infelizmente não resistiu e foi a óbito.


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Problema 8.7 – Enfermeiro de uma tribo indígena

Marcos, enfermeiro da FUNAI no Xingu/MT, constatou que os índios da Aldeia Kamaiurá apresentavam alta prevalência de parasitoses intestinais e teciduais. Nas consultas de enfermagem solicitava periodicamente exames de fezes, e os resultados eram muitas vezes positivos para protozoários e helmintos intestinais. Muitos índios também exibiam lesões cutâneas cujo agente etiológico era um protozoário e o vetor um mosquito (artrópode). Marcos decidiu então implantar na aldeia diversas medidas profiláticas no intuito de reduzir a prevalência de parasitoses intestinais e transmitidas por insetos.


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Problema 8.8 – Medo de injeção

Guilherme, 11 anos, apresenta amidalite de repetição. Na última vez, seu pediatra prescreveu penicilina benzatina por via intramuscular. Guilherme esbravejou, já que morre de medo de injeção, e sua mãe, sensibilizada, solicitou ao médico que indicasse um antibiótico por via oral. O pediatra atendeu à solicitação, prescrevendo amoxicilina com clavulanato 400 mg de 12 em 12 horas por 10 dias, mas ponderou que o medicamento demoraria mais para fazer efeito, já que a absorção e a distribuição do fármaco dependem da via de administração, sendo que este precisa vencer algumas barreiras fisiológicas para atingir seu local de ação. Também alertou que a amoxicilina possui meia-vida curta sendo rapidamente metabolizada e excretada, e por isso a posologia deve ser obedecida rigorosamente para que a biodisponibilidade se mantenha e a bactéria não adquira resistência. Comentou ainda que a amoxicilina é geralmente bem tolerada possuindo ampla faixa terapêutica e poucos efeitos colaterais.


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Problema 8.9 – Quanta medicação!

Sra. Lucimar, 70 anos, hipertensa, diabética, hipercolesterolêmica e tabagista, sofreu um infarto agudo do miocárdio (IAM) há um ano. Para controlar a hipertensão arterial, os níveis séricos de glicose e do colesterol, e para minimizar o risco de recidiva do IAM, toma diariamente diversos medicamentos. Adriana, enfermeira da ESF da área da Sra. Lucimar, preocupada com uma possível interação medicamentosa, listou todos os remédios para estudar seus mecanismos de ação. Descobriu que quase todos os fármacos não são seletivos pelos seus receptores e por isto podem causar reações indesejadas, que os fármacos possuem potência e eficácia variáveis, que alguns são agonistas enquanto outros são antagonistas de receptores, e que em alguns casos, após o uso contínuo de uma droga, é necessário aumentar a dose, já que pode ocorrer tolerância. Adriana sentiu-se mais segura para orientar a Sra. Lucimar nas visitas domiciliares.


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9 AVALIAÇÃO DE MÓDULO TEMÁTICO

FORMATO 5 MT

AVALIAÇÃO DE MÓDULO TEMÁTICO

Unidade Educacional:Turma: Série: 1ª Grupo: ________________ Data: ____/____/_____

( ) Tutor ( ) Estudante

1 – Avalie os objetivos educacionais, quanto à clareza, pertinência e adequação.

Nº Objetivos Educacionais Sim Não Observações

1 Expressaram com clareza os componentes pretendidos

2 Estabeleceram a articulação entre as áreas do conhecimento

3 Promoveram abordagem das dimensões biopsicos social

Justifique

Conceito ( ) Satisfatório ( ) Insatisfatório•

2 – Avalie os problemas:

2.1 – Título do 1º problema Análises citológicasComo foi o problema para o processo de aprendizagem?

Nº Aspectos Formais de Avaliação dos Problemas Sim Não Observações

1 Havia contexto relevante

2 Despertou interesse do estudante para a discissão

3 Evocou conhecimentos prévios

4 Motivou a busca de informações

5 Favoreceu a articulação das dimensões biopsicos social e da teoria e prática

6 Proporcionou o alcance de objetivos educacionais

Justifique



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2.2 – Título do 2º problema: Análises histológicasComo foi o problema para o processo de aprendizagem?



2 Despertou interesse do estudante para a discussão





Justifique


2.3 – Título do 3º problema: Bactérias vesus primeira linha de defesaComo foi o problema para o processo de aprendizagem?








Justifique



39

2.4 – Título do 4º problema: Amor de mãeComo foi o problema para o processo de aprendizagem?








Justifique


2.5 – Título do 5º problema: HIV versus linfócitos TComo foi o problema para o processo de aprendizagem?








Justifique



40

2.6 – Título do 6º problema: Infecção oportunistaComo foi o problema para o processo de aprendizagem?






5 Favoreceu a articulação das dimensões biopsicossocial e da teoria e prática


Justifique


2.7 – Título do 7º problema: Enfermeiro de uma tribo indigenaComo foi o problema para o processo de aprendizagem?








Justifique



41

2.8 – Título do 8º problema: Medo de injeçãoComo foi o problema para o processo de aprendizagem?








Justifique


2.9 – Título do 9º problema: Quanta medicaçãoComo foi o problema para o processo de aprendizagem?








Justifique



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3 – Como foram as atividades práticas no processo de aprendizagem? Justifique.


4 – Como foram as palestras, mesas redondas, oficinas ou conferências no processo de aprendizagem? Justifique.


5 – Como foram os recursos educacionais no processo de aprendizagem? Justifique.


6 – Comentários adicionais e/ou recomendações sobre objetivos educacionais e problemas:


Conceito Final ( ) Satisfatório ( ) Insatisfatório


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REFERÊNCIAS

ABBAS, LICHTMAN. Imunologia básica: funções e distúrbios do sistema imunológico. 3. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2009.

ABBAS, LICHTMAN, PILLAI. Imunologia celular e molecular. 6. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2007.

ASPERHEIN, M. K. Farmacologia para enfermagem. 9. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2004

BURTON, G. R. W.; ENGELKIRK, P. G. Microbiologia para ciências da saúde. 7. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2004

CORMACK, D. H. Fundamentos de histologia. 2. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2003.

CRAIG, C. R., STETZEL, R. E. Farmacologia moderna com aplicações clínicas. 6. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2005.

DAVID, P. N. Parasitologia humana. 11. ed. São Paulo: Atheneu, 2010

FUCKS, F. D., WANNMACHER, L., FERREIRA, M. B. C. Farmacologia clínica: fundamentos da terapia racional. 3. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan. 2006.

GARTNER, L. P., HIATT, J. L. Tratado de histologia em cores. 2. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2003.GOLAN, D. A.; TASHJIAN, H.; ARMSTRONG, E., ARMSTRONG, A. Princípios de farmacologia: a base fisiopatológica da farmacoterapia. 2. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2008.

GOODMAM, L.; GILMAN, A. As bases farmacológicas da terapêutica. 11. ed. Rio de Janeiro: McGraw-Hill, 2010.

HARVEY, R. A.; CHAMP, P. C.; FISHER, B. D. Microbiologia ilustrada. 2. ed. Rio de Janeiro: ArtMed, 2008.

JUNQUEIRA, L. C. Biologia celular e molecular. 7. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2000.

JUNQUEIRA, L. C.; CARNEIRO, J. Histologia básica. 11. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2008.


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KATZUNG. Farmacologia básica e clínica. 9. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2006.

KINDT, J. K.; GOLDSBY, R. A.; OSBONE, B. A. Imunologia de Kuby. 6. ed. São Paulo: Artmed, 2008.

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Vídeos

Citologia – problema 1:

http://www.youtube.com/watch?v=s-FPh9Icmtkhttp://www.youtube.com/watch?v=nNDxQFbVvRI&feature=relatedhttp://www.youtube.com/watch?v=2FE206MtIUA&feature=relatedhttp://www.youtube.com/watch?v=9DGWJU7P-uM&feature=relatedhttp://www.youtube.com/watch?v=2WihuVlWUkg&feature=relatedhttp://www.youtube.com/watch?v=_ZTaAlqiTB4&feature=related

Histologia – problema 2

http://www.youtube.com/watch?v=KiROtlSICqQhttp://www.youtube.com/watch?v=P9B6EDc9G5I&feature=relatedhttp://www.youtube.com/watch?v=dWgZc4IMEFs&feature=relatedhttp://www.youtube.com/watch?v=hVfJKW3DRTE&feature=relatedhttp://www.youtube.com/watch?v=YJerqRrgHRA&feature=relatedhttp://www.youtube.com/watch?v=POKpPlPk3ao&feature=relatedhttp://www.youtube.com/watch?v=fbq3x39doMI&feature=related

Bacteriologia, resposta imune inata e processo inflamatório agudo – problema 3:

http://www.youtube.com/watch?v=MgjYSJGAKBUhttp://www.youtube.com/watch?v=q5nCeib1mrs&feature=relatedhttp://www.youtube.com/watch?v=ReIB36tbhEM&feature=relatedhttp://www.youtube.com/watch?v=rhwDHE0OcxA&feature=relatedhttp://www.youtube.com/watch?v=cFGmslRl_sg&feature=relatedhttp://www.youtube.com/watch?v=-1Mp9-jEdXY&feature=relatedhttp://www.youtube.com/watch?v=pa2NFOPTvLo&feature=related

Respota imunológica humoral – problema 4

http://www.youtube.com/watch?v=kZrAm3Ho6Lc&feature=relatedhttp://www.youtube.com/watch?v=wRK77_xE5Dk&NR=1http://www.youtube.com/watch?v=90hSVkaOG_w&feature=relatedhttp://www.youtube.com/watch?v=L32Na8fGjzA&feature=relatedhttp://www.youtube.com/watch?v=jcdCDYtdBB4&feature=related

Respota imunológica celular e vírus – problema 5

http://www.youtube.com/watch?v=f2T2aqGMpk0&feature=relatedhttp://www.youtube.com/watch?v=bq5vWiyFMMQ&NR=1http://www.youtube.com/watch?v=plU2Vd2Z-e0&feature=relatedhttp://www.youtube.com/watch?v=HNP1EAYLhOs&feature=fvwrel


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http://www.youtube.com/watch?v=VOD5tuQ5wvo&feature=fvwrelhttp://www.youtube.com/watch?v=9leO28ydyfU&feature=relatedhttp://www.youtube.com/watch?v=Dh4C-qmfuro&feature=relatedhttp://www.youtube.com/watch?v=yEAf8gF9wTU&feature=related

Infecções hospitalares e fungos – problema 6

http://www.youtube.com/watch?v=OE7YrqtR_Gwhttp://www.youtube.com/watch?v=4Ci-8MqA-gYhttp://www.youtube.com/watch?v=Qwr6uxt5H0Mhttp://www.youtube.com/watch?v=p3jHBOibin8&feature=relatedhttp://www.youtube.com/watch?v=3zyvWhVk_nI&feature=related

Parasitologia – problema 7

http://www.youtube.com/watch?v=WH0m81RKNAghttp://www.youtube.com/watch?v=QhwDyR0a1E8&feature=relatedhttp://www.youtube.com/watch?v=rauf6jPYi3o&feature=relatedhttp://www.youtube.com/watch?v=IyhdCaNsCOE&feature=relatedhttp://www.youtube.com/watch?v=3tHSL6Z0vg0http://www.youtube.com/watch?v=7qKgUGTYfP4&feature=relatedhttp://www.youtube.com/watch?v=6QParLwDr_8

Farmacocinética – problema 8

http://www.youtube.com/watch?v=a63R8Ztnn9Mhttp://www.youtube.com/watch?v=YFSKCBgsueg&feature=relatedhttp://www.youtube.com/watch?v=LDZ-9WPxf0g&playnext=1&list=PL148720B9C4BC5407

Farmacodinâmica – problema 9

http://www.youtube.com/watch?v=JeFXtpPQXjY&feature=relatedhttp://www.youtube.com/watch?v=5brqsYtw6nc&feature=relatedhttp://www.youtube.com/watch?v=fi-pyIkymKw&feature=relatedhttp://www.youtube.com/watch?v=4ADwMz4-Z-8&feature=relatedhttp://www.youtube.com/watch?v=T49sGhNrknk

Organização da Vida 20042012 Estudante - escs.edu.br · bacteriana com base na coloração de...

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