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1 Organograma Oficial – Falando de Amor - 2017

ORGANOGRAMA OFICIAL

CARNAVAL VIRTUAL 2017

Liga Independente das Escolas de Samba Virtuais - LIESV

Presidente: Ewerton Fintelman

Vice Presidente Administrativo: Murilo Sousa


Vice Presidente Artístico: João Salles

GREVE FALANDO

DE AMOR

PRESIDENTE

DIG

“VIVA LA SANTA MUERTE”


CARNAVALESCA ALLINE XAVIER

FICHA TÉCNICA

Enredo


Tema-Enredo (Título do enredo e subtítulos se houverem)*

Viva la Santa Muerte

Carnavalesca*

Alline Xavier

Autor(es) do Enredo*

Dig

Elaborador(es) do Roteiro do Desfile*

Dig e Alline Xavier

Outras Informações Julgadas Necessárias (fontes de consulta, livros etc)*

Bibliografia: Livro Día de los Muertos, de Sérgio Aragonés, Editora Pandora Books, 2001.


SINOPSE DO ENREDO

“Viva la Santa Muerte”! Venerada nos túmulos, a protetora dos

homens nos levará a uma viagem inusitada ao México para conhecer o

tradicional “Día de los Muertos”.

Quem nunca ouviu falar na tradicional festividade do dia de finados

ou dia dos mortos celebrada nos dias 1 e 2 de novembro no México?

Considerada a mais importante festa popular do país, essa tradição cultua de

maneira alegre as almas dos parentes falecidos, que regressam ao convívio dos

seus familiares para aproveitar as oferendas feitas.

A Origem

Sua origem remete aos rituais indígenas realizados pelos Astecas e

Maias, entre outras civilizações pré-colombianas que habitavam o território

hoje ocupado pelo México. Esses rituais aconteciam no mês de agosto do

calendário solar azteca, ocasião em que se comemorava o nascimento das

crianças e a morte e o renascimento dos antepassados. Também eram

realizados sacrifícios para os deuses na busca da cura para os enfermos

importantes das sociedades Astecas e Maias, como os sacerdotes e o

próprio imperador.

O Sincretismo Religioso

O sincretismo religioso seria a marca do “día de los muertos”. Com

a conquista da América pelos espanhóis, os jesuítas aproveitaram essas

festividades consideradas pagãs para catequizar os índios e mudaram o

calendário do ritual indígena para novembro, para que coincidisse com o

tradicional “dia de todos os santos” do catolicismo, celebrado em 1º de

novembro. Mais tarde, a figura da Santa Muerte passou a ser associada com

a Virgem de Guadalupe.

Alegria, festividade e adoração... Caveiras e doces


Qual a criança que não gosta de doces? Qual a criança que não gosta

de se fantasiar de caveira ou de monstro? A proximidade física com os

Estados Unidos e com o dia 31 de outubro, data do dia das bruxas ou

halloween, fizeram com que esse “dia de todos os santos” agregasse

características típicas dessa festa que encanta as crianças. Assim, as

caveiras e os doces se misturam ao festival que ultrapassa os limites de

celebração tradicional com os mortos, onde apenas se decoravam os

túmulos dos entes queridos com flores. O Día de los Muertos é muito mais

que uma lembrança simples, é alegria, é celebração, é festa!

Vamos celebrar com a Falando de Amor?

No carnaval de 2017 a "Poderosa de São Gonçalo" vai apresentar

um pouco desse tema pouco conhecido dos brasileiros: o “Día de los

Muertos”. Uma celebração que se originou com os povos pré-hispânicos,

se mesclou aos costumes católicos dos colonizadores espanhóis e utilizou

ainda traços da tradicional festa do Haloween dos Estados Unidos. Como

dizia o saudoso Paulo Baptista, o fundador da nossa escola - Vamos arrasar

juntos nesta festa?


Autoria do Samba-Enredo*

César Maia, Carlos Augusto e Tio Ju

Letra do Samba-Enredo (repetições devem ser destacadas e em negrito)*

Falando de Amor... Eu vou

Pra essa festa de beleza sem igual

“Viva la Santa Muerte”

Colorindo a passarela virtual

Em terras mexicanas

Quem nunca ouviu falar

Surgiram as bases profanas

Dessa tradição secular

Meu querido México

Da celebração tradicional

Vamos saudar em oferendas

Vai começar o festival

O índio canta e dança

Em rituais e celebrações

Sacrifício aos deuses

Das antigas civilizações

E com a chegada do europeu

O índio se catequizou

A festa atingiu seu apogeu

O calendário se transformou

Mais tarde surgem doces e caveiras

E o dia americanizou

O medo rompeu barreiras

E a festa ficou muito mais legal

Salve os que se foram

Celebremos juntos nesse carnaval

Defesa do Samba (se a escola julgar necessário)

FICHA TÉCNICA

Samba Enredo


ROTEIRO DO DESFILE

Número de elementos de desfile (Número de alas; de carros alegóricos; de tripés e quadripés, incluindo

os utilizados pela comissão de frente, se houver; de casais de mestre-sala e porta-bandeira; de

destaques de chão e afins, se houver)*

Alas – 16

Alegorias – 4

Tripés e/ou Quadripés – 1

Mestre Sala e Porta Bandeira – 1

Guardiões de Casal de MS & PB – 0

Destaques de Chão – 0

Organização dos elementos de desfile (a setorização é obrigatória; alas obrigatórias devem ser

devidamente discriminadas)*

SETOR 1 (ABERTURA): A ORIGEM

01 – CF - Rituais indígenas e Tripé da CF – Altar de Sacrifício

02 - Ala 1 - Maias

03 - Ala 2 - Astecas

04 - Alegoria 1 - Grandes Civilizações Pré-hispânicas

SETOR 2: O SINCRETISMO RELIGIOSO

05 - Ala 3 – A chegada de Cristóvão Colombo

06 - Ala 4 - Jesuítas

07 - Ala 5 - Índios catequizados

08 - Ala 6 - Baianas - Mudança no calendário

09 - Alegoria 2 - O Sincretismo religioso

SETOR 3: ALEGRIA, FESTIVIDADE E ADORAÇÃO… CAVEIRAS E DOCES

10 - Ala 7 - Influência norte-americana

11 - Mestre-sala e Porta-Bandeira - EUA e México

12 - Ala 8 - Crianças - Balas e doces ou susto

13 - Ala 9 - Bateria - Gato Preto

14 - Ala 10 - Passistas - Abóboras

15 - Ala 11 - Bruxas

16 - Alegoria 3 - A festa do Halloween

SETOR 4: VAMOS CELEBRAR COM A FALANDO DE AMOR

17 - Ala 12 - Robocop em terras mexicanas

18 - Ala 13 – Mariachis

19 - Ala 14 – Flores aos que se foram

20 - Ala 15 - La Santa Muerte

21 - Alegoria 4 - Celebremos con la Santa Muerte

22 - Ala 16 - Velha-guarda - Baluartes da Falando de Amor


Criador(es) dos Desenhos*

Nome(s) do(s) artista(s)*: Alline Xavier Nome do Elemento O que representa

01 – CF - Rituais indígenas e Tripé da CF –

Altar de Sacrifício com logotipo da escola A Comissão-de-frente da poderosa de São Gonçalo

representa os rituais de civilizações pré-

colombianas, nomeadamente, astecas e maias. Os

rituais, realizados em agosto, celebravam o

nascimento, a morte e o renascimento de

antepassados. O tripé simboliza um altar destas

civilizações, onde se faziam sacrifícios aos deuses.

02 - Ala 1 - Maias

A ala alude à civilização dos Maias, notável

civilização que habitava a América antes da

chegada dos espanhóis.

03 - Ala 2 - Astecas

FICHA TÉCNICA

Elementos do Desfile


A ala representa a civilização dos Astecas,

civilização que também habitava a América antes da

chegada dos espanhóis. Seus rituais, assim como os

dos maias e de outros povos menores são vistos

como antecessores da Santa Muerte.

04 - Alegoria 1 - Grandes Civilizações Pré-

hispânicas

Representa as civilizações pré-hispânicas que

habitavam o que hoje é o México. Há um letreiro

com o nome da escola a frente. Logo atrás há um

calendário Maia, e ao fundo uma escultura de

Montezuma, líder asteca morto pelos espanhóis. Os

destaques são indígenas pré-colombianos.

05 - Ala 3 – A chegada de Cristóvão

Colombo

A ala simboliza a chegada de Cristóvão Colombo à

América, representando a chegada do europeu e o

início da mudança do cenário e da miscigenação

entre os índios e o homem branco.


06 - Ala 4 - Jesuítas A ala representa os jesuítas, os quais compunham

uma ordem religiosa que teve um papel importante

na catequização dos povos indígenas. A presença

deles na América ajudou a criar um forte

sincretismo que, mais tarde, incorporou-se na

tradição da “Santa Muerte”.

07 - Ala 5 - Índios catequizados A ala simboliza os índios americanos catequizados,

os quais, mesmo em contato com o cristianismo,

não perderam as origens pagãs.

08 - Ala 6 - Baianas - Mudança no calendário A igreja procurou dar um fim aos rituais pagãos e

o calendário do ritual indígena passou para

novembro, para coincidir com o dia de los santos

do catolicismo, celebrado em 1º de novembro. As

baianas representam essa mudança no calendário.

09 - Alegoria 2 - O Sincretismo religioso


A alegoria representa Nossa Senhora de Guadalupe

e a Basílica de Guadalupe, construída na Cidade do

México em homenagem à santa. A imagem foi

encontrada próximo ao rio Gadalupe. Com o

tempo, a figura da santa passou a ser associada om

a figura da santa muerte pelos sincretistas. É o

início do sincretismo religioso. Os destaques são os

religiosos da igreja católica.

10 - Ala 7 - Influência norte-americana A ala 7 faz referência à influência norte-americana

sobre a cultura mexicana. No dia 31 de outubro é

celebrado o halloween, ou dia das bruxas, nos

EUA. Essa proximidade de datas e física dos países

fez com que o dia de los santos agregasse

características do dia de halloween, contribuindo

para o início do festival da santa muerte com os

moldes atuais.

11 - Mestre-sala e Porta-Bandeira - EUA e

México

O casal representa a fusão da celebração do Dia dos

Santos com o Dia das Bruxas, que cria a cultura

alegre do dia dos mortos.

12 - Ala 8 - Crianças - Balas e doces ou susto


A ala 8 faz referência ao costume infantil de pedir

doces, típico do halloween, e que foi incorporado à

festa mexicana. Assim as caveiras e os doces

começaram a fazer parte da celebração mexicana.

Doce ou susto?

13 - Ala 9 - Bateria - Gato Preto A bateria da Falando de Amor vem representando

o gato preto, elemento característico do universo da

bruxaria, presente no halloween e também na santa

muerte.

14 - Ala 10 - Passistas - Abóboras A ala das passistas simboliza as abóboras,

elementos também incorporados pela festa

mexicana. Ala que possui apenas passistas

femininas.

15 - Ala 11 - Bruxas


A ala simboliza mais um elemento absorvido pelo

festival mexicano: a bruxa, com sua vestimenta

tradicional e a vassoura.

16 - Alegoria 3 - A festa do Halloween A alegoria representa a festa saxônica do

halloween, que muito influenciou a festa mexicana.

A bruxa, as abóboras, doces e balas, além do

caldeirão são esculturas. Os destaques laterais

representam os monstros que vestem os foliões do

dia das bruxas e o destaque central representa uma

bruxa, figura central da celebração americana.

17 - Ala 12 - Robocop em terras mexicanas A ala representa a entrada da Falando de Amor na

festa da santa muerte. O símbolo da escola, o

Robocop, surge caracterizado com elementos

típicos do México, como a pimenta, o sombreiro e

o cacto.

18 - Ala 13 – Mariachis


A ala simboliza o gênero musical “mariachi”.

Várias canções do gênero são compostos todo ano

em homenagem à santa muerte.

19 - Ala 14 – Flores aos que se foram A ala representa as flores, a forma mais comum de

se homenagear os entes queridos que se foram.

20 - Ala 15 - La Santa Muerte A ala 15 se refere à própria figura de “la santa

muerte” com sua foice tradicional e a sua coroa.

21 – Alegoria 4 – Celebremos con la Santa

Muerte

A alegoria traz a festa mexicana da santa muerte

para a passarela João Jorge Trinta. O Robocop,


símbolo da Falando de Amor, mergulha nesta

grande festa em homenagem aos mortos. As velas,

as escuturas de um casal de caveiras, crânios

coloridos de caveiras fazem referência ao dia de los

muertos. As flores são uma homenagem aos

mortos. Os destaques frontais (ao centro)

representam mexicanos e o destaque central (ao

fundo) representa a Santa Muerte.

22 - Ala 16 - Velha-guarda - Baluartes da

Falando de Amor

Fantasia masculina e feminina.

A Velha-guarda da Falando de Amor fecha o

desfile trajada com vestes mexicanas.


Nome Completo da Escola*

Grêmio Recreativo Escola Virtual Educativa Falando de Amor Presidente Administrativo da Escola (Apenas na forma que usa no Carnaval Virtual)*

Dig Carnavalesco(a)/Comissão Carnavalesca da Escola (Apenas na forma que usa no Carnaval Virtual)*

Alline Xavier Intérprete(s) da Escola (Apenas na forma que usa no Carnaval Virtual)*

Claudio Bardelli Junior Demais Membros Internos da Escola (Apenas na forma que usa no Carnaval Virtual e respectivo cargo na escola, se houver)*

Autores do Samba-Enredo da Escola*

César Maia, Carlos Augusto e Tio Ju Data de Fundação da Escola*

12 de outubro de 2012 Cores da Escola*

Vermelho e branco Símbolo da Escola*

Robocop

Texto de Apresentação da Escola (máximo de 05 linhas)*

Surgida no dia 12 de outubro de 2012, homenagem à padroeira do Brasil e às crianças, a escola e o pavilhão, são uma homenagem ao saudoso Paulo “Robocop”, que tinha um amor incondicional pela comunidade do Anaia, em São Gonçalo, fazendo caridade, samba e levando amor àquela comunidade carente, distribuindo doces no dia de Cosme e Damião. A escola participou dos desfiles do CAESV em 2013, 2014, 2015 e em 2016 ficou em 4º lugar no CAESV.

Viva la Santa Muerte

Dig

“Viva la Santa Muerte”! Venerada nos túmulos, a protetora dos homens nos levará a

uma viagem inusitada ao México para conhecer o tradicional “Día de los Muertos”. Quem

nunca ouviu falar na tradicional festividade celebrada em novembro no México?

Considerada a mais importante festa popular do país, essa tradição cultua de maneira

alegre as almas dos parentes falecidos, que regressam ao convívio dos seus familiares para

aproveitar as oferendas feitas. Dessa forma, a poderosa de São Gonçalo vai passear pelos

primórdios dos sacrifícios aos deuses cultuados pelos Maias e Astecas, mostrará o

sincretismo com os cultos católicos trazidos pelos espanhóis e a influência norte-

Título do Enredo*

Autor do Enredo*

Breve Resumo do Enredo (máximo de 10 linhas)*

FICHA TÉCNICA

Resumo da Escola


americana através do dia das bruxas. Por fim, será feita uma celebração da Falando de

Amor com o povo mexicano para celebrar o “Día de los Muertos”.

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