Órgão aos interesses do Commercio, cLeu Lavoora e da...

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Quirtá-íeira-aa de Novembro de 1878" Xx¦ *,-, ¦ /.. ütio ' <u> j«a«aro -.. ^i>_no o.- __ Órgão aos interesses do Commercio, cLeu Lavoora e da InAixstna, --^-r—^^^T^—' M«omETA KSÜTMLIDAMI ^ LOTA DOS PAMPOS POLÍTICOS||ggj|' feft ~ g | «^ °- 61 u EDIÇÃO DE H : ^ li ¦ m § h i vix ¦• Si unieo agente autorisado pela emgiresa «lõ «íiSoB»oi> para agen- ciar assfignaíiiras e cobrar o im- |torte «lelflas é o Sr. .losé Vieira <ia Rocha, actualmente em via- gem. Com excepção «lesta pessoa não temos outros agentes, na lóniiii «3í» advertência por nós puB»licu«la. Nesta conformidade devem ser rematados irritos e nullos todos os recibos passados por outros quaesquer indivíduos que se «IS»am agentes da nossa foilia, destie que suspendemos a auto- i-isaeão concedida a vários como opportunamentc annunciamos. 'B'oíB:ís as pessoas que rcs«-m- do no interior quizerem assãg- n-tr a nossa folha, tenham a bondade de autorisar aos seus correspondentes nesta capatal o •nagaíiicnto da sua assignatura, »„ s-e ie>ettam o importe desta «rio correio, em carta registra- lia, com a declaração do valor. IVYo nos responsabilasaiiios, «o, tanto, por nenhuma assig- naíoira feita fora destas conda- «•òes." \«s nossos coílegas das pro- vincias rogamos o favor de tran- screver esta advertência para í-íMíbeeimento «le todos aquelles a íí»B«m cila possa interessar. A advertência acima publs- eaala nào se refere aos nossos ....-entes e cobradores da corte; àu^is sim e unicamente com as pessoas»' residentes no interior. fas^^^aBsesáfisaasn-': a, »ia3jaiffl=2»»«aK-.«*a3aB0ss^swifiíij»Jr SUWM Á LAVOURA E O SO- _— E' bom sabermos como Registro civil. —Revolu- OS INCÊNDIOS E OS INCENDIAMOS A.-J PROVÍNCIAS. A LEI no AUXILIO CIALISMO. Exterior nos julgam. cões ottomanas. * Licttras e artes. (0 autor dramático Parnli). íSciencias. (A.s temperaturas externas do globo). Chronica diária. V ARI AS NOTICIAS. OS INFALLIVEIS DE ROMA. Actualidade política. Variedade. (Fôrma das menagens ordenadas por El-rei D. João II). Tribunaes. Folhetim:—0 Guarany, romance por Gustave Aimard. Os incêndios e os incendiarios. Os incêndios, assim como certos fruc- t0s, parecem ter, nesta nossa capital, a sua estação própria... Ordinariamente é para o fim do anno que elles se tornam mais freqüentes, mais intensos e mais rápidos nos seus effeitos. Pur esse motivo o iustineto popular inelíaou-se de ha muito a conside- rnl,os uma espécie de balanços on li- quidações com merciaes, operadas por certas"firmas equívocas. a n0Va organisacão do corpo de p .sobretudo coma energia lo actual director desse, deplorável inércia diante de um atten ; tado tão repugnante e odioso. ! Parece-nos impossível que a proxi- ma sessão legislativa termine sem que se vote uma lei sobre este assumpto. j Os elementos de ciiminalidade colhidos por diversas autoridades e a irritação do animo publico em face desses attentados repetidos com gran- de audácia, hão de coagir moralmente o legislador a interessar-se por uma questão que até aqui tem sido des- prezada. Estando próxima a oceasião, e sendo inútil adduzir hoje argumentos em favor da lei desejada e tornada neces- saria, ag-uardamol-a tranquillos para não antecipar a opportunidade das considerações que o assumptosuggere. Por hoje o nosso intuito é outro; em- bora se relacione com os incêndios, e especialmente com um dos últimos, pois que nestes próximos dias temos estado em alarma constante. Sempre que oceorre um incêndio nesta capital a reflexão feita pelo pu- blico é a seguinte : « Fomos muito felizes, porque o pe- rigo podia ser maior e o desastre mais considerável. » Esta reflexão prende-se ao seguinte fa cto: Não ha uma autoridade policial ou municipal, governamental, emfim, que zele a segurança publica e evite o risco a que anda exposta a população pela imprudência com que certas casas de commercio conservam, no seio dos mais habitados quarteirões da cidade depósitos de matérias inflammaveis, taes como pólvora e kerosene. A' sombra de um falso principio de liberdade commercial quem quer esta- belece depósitos desses e de outros ge- aeros, igualmente perigosos, sem pre- tie-ííl com o risco próprio, 1 fumaça das suas casas ou officinas não prejudicam a saúde dos vizinhos, como lhes arruinam os prédios e os moveis; emfim, faz cada um o que quer. Nada disto suecede nas cap itaes ci- vilisadas onde o poder social é verda- deiramente garantido por leis com- muns e autoridades zelosas, que sem restring-iremas faculdades individuaes não toleram, comtudo, que estas se sobreponham ao interesse collectivo. Com estas considerações não temos em vista conseg iir alg-uui resultado favorável. Demasiado sabemos que, emquanto não tivermos uma câmara municipal digna desta cidade, nada se pôde al- cançar em beneficio publico. Continuaremos, porém, a protestar contra essa desidia e contra essa ne- gligencia, porque este é o único fraco serviço que a imprensa pode prestar. x,.'.. 1»^ , , , m „„,,„ cc-m* !sp,i ra-optp,. pm <?nmma nor seu tra-' cuja vista perspicaz pode reconhecer te se.estabeleça.o registro civil; Nessa %SSZ EES&fSS- ^ SoSSfS: ffit°S5^?^>SSÓHS: |^P^ÍSSfqS Sdu- os'pontos íonvUnL, essas situa- exposto lê-se o se#uintó: elevados por altos cargos de ouse, em these, wuiicoi.oi a. uci^u,^, ^±~. 0—„™ .™„— ~ AW- Um» zileira, de que é representante, o direi- ; tender que é conveniente, bom, ou justo j por seus esforçospor ----- & , desenvolvido progresso material to que ella assumio de g-overnar-se a A missão desses delegados não pôde por-sua x^í^Sòtaaa^de ?ffuaés Ora, o governo aproveitando essas si mesma. Acredital-o fora duvidar de | ser outra, legitimamente e ¦em fece | S^g^h^ra^íáS^&síTeieSar- íiosicõeé feli.es, pôde crear esses cen- dos direitos de seus constituintes, se- predicados ou quaiiaaaes as aesse ma. jy ^,OVAaritia Âif *0 nm-^ntnr» pilo* nao a de prevenir e evitar o mal, re- gerado, tem o direito^n«9™** \^^f^^^l^T^^^ pjJaMOttpap.uwi>WKtiwCT Q rs r ••» ~>-\\ lll- ISalasa A estrada de ferro da Bahia ao S. Francisco rendeu no mez de Outu- oro ultimo 22:939$040 e despendeu 34:117$420, resultando, portanto, o de- ticit de 11:178#420. 0 trafego foi feito por 68 trens ordi- narios,sendo 60 rnixtos, de passageiros e carga, e 8 exclusivamente de passa- geiros (suburbanos). Foram transportados : 283 passagei- ros em Ia classe, 694 1/2 em 2a e 4/707 em 3\ Total. 5.685. 5 t. 981 kg. e 4 m3, 940 dm3 de en- commendase excedentes de bagagem. 609 t. 650 kg. e 811 m3, 544 dm3 de mercadorias. 3099 animaes e 1 carro. O letegrapho transmittio 144 despa- chos, com 2,390 palavras. No mez ultimamente findo rende- ram : a alfândega, 628:999^462 ; mesa de rendas provinciaes, 187:264.s'605; recebedoria, 130:967.->138; correio. 5:692^400. Com bombeiros ( e intelligencia ci corpo se tem conseguido muito no limital-os eno de esclarecer publico sobre a origem .sentido de :'i p dicia e ao desses sinistros, casuaes ás vezes, mas ua maioria dos casos demasiado mys- teriosos para não despertarem graves suspeitas. Não .sendo o incêndio, embora inten- 1, um caso previsto pela nossa crime não existe legal- sombra dessa omissão da lei livremente os in- cioil legislação, o mente e a penal carupeam n-uinaudo a propriedade de cendiarios, arT alheia, salteando as companhias seguros e pondo em risco a segurança individual, sem que neühuma autori- dade tenha poder para reprimir esse delicto. Uma tal situação não pôde nem deve par Jurar. Seria uma vergonha para a nossa civilisação, uma affronta aos nossos costumes e um testemunho de -•-*¦. at mm^ sagBB3ssittag!SEa FOLHETA DO GLOBO í'! 1 à T J x R í,Ai íi -OR a^i^^^e «itó^ IX A CACA. E com effeito ao passo que assim falia- -va ia amarrando-o com seu laço a cies- ZlilZ dos prodigiosos esforços que fazia o mestiço para escapar-lhe. « Prompto, disse Diogo, ao dar o ul- timo nó, Agora me resta mordaçar- vos e estará tudo acabado. Mordacar-me ! exclamou o mesti- co mordacar-me! e porque? ' L_ Ora, meu amigo, lido, permitti que' mo é nrovavelmer L -., do e-ntar e pedirdes o auxilio dos ¦vos aoeix- 1 _ ^_^ devem estar acho-vos muito r-indido7pennittiquevol-o diga; se vos acaimo é provavelmente para impedir- oecupar se nem com o alheio Attende cada qual somente ao o teresse ou ásuacommodidadee é assim que, ostensivamente ou clandestina- mente, são taes gêneros expostos á ven- da publica nas mesmas casas e ruas onde se acham depositados. São óbvios os inconvenientes resul- (antes desse facto e da inércia ou im- passibilidade com qne as autoridades toleram esse abuso. Ha tempos tratando nós desta mes- ma questão vimos confirmadas as nos- sas suspeitas por algumas buscas e inquirições policiaes levadas a effeito com alguma opportunidade. Passado, porém, o primeiro assomo, tudo volveu ao antigo estado e os de- positos de pólvora e kerosene conti- nuam patentes e até annunciados sem que a câmara municipal nem a policia se inquietem com o facto. Sabe-se que em uma das casas da rua d is Ourives próximas ás que se incendiaram, ha poucos dias, existiam ilguns cenfcenares de latas contendo kerozene, e se o fogo não fosse tão promptamente dominado, não sabemos quantas desgraças oceorreriam. Como gênero infiammavel, sabem todos que o kerosene é ainda mais pe- rigoso do que a própria pólvora, pois que se esta possue um poder explosivo muito mais forte, aquelle sobrepuja Dela intensidade com que alimenta a chamma, levando-a até a grandes dis- tancias e sendo muito mais difficil de ser dominada. Sob este ponto de vista somos o povo menos policiado e menos garantido do mundo civilisado. Entre nós, a entidade social, collec- tiva, está sempre subordinada ao ca- pricho ou ao interesse individual. Uns estabelecem depósitos de gene- eos inflammaveis ; outros fabricas de nroduetos ou perigosos ou inccmmo- dos á vizinhança, outros levantam chaminés demasiado curtas, e com a ²Se isto vos é agradável respon derei, Malco, duas horas me bastarão. ²Duas horas'? ²Sim. ²Pois bem, se vos promettesse íi- car tranquillo e sem gritar, nesta mesma posição em que estou, me açai- maneis? Oh! disse o capitão, uma pro- messa é cousa muito vaga quando se trata de vida e de morte. ²E' verdade, mais se vos fizesse esse promessa? Diogo cocou a cabeça com um ar embaraçado. Bespoudei-me, tornou-lhe o mes- tico., . '— Pois bem, não, não poderia accei- tal-a, respondeu Diogo, porque isso seria muito perigoso para mim.» Preparou-se para mordaçal-o. 1- Esperai, gritou vigorosamente o mestiço. Diog-o* parou. Se substituísse essa promessa por iiiiüha palavra de honra de cavalheiro, que ferieis V "Paris Lê-se no Diário de Grão-Pará : olas de instrucção prima- -••'o matriculados « Nas ria desta cidade es ia... uo trimestre findo em Setembru meninos de ambos os sexos, frequen- tando as mesmas escolas 2,163, como segme : EscolasMatr.Freq escolas publicas no Io districto ...395335 4 no2o •» ...289237 no 3a » ...490390 4 no 4o » ...226198 2 escol. nocturnas.98. 77 Educandos artific;5150 Oolleg. do Amparo.155155 Ensino particular.72073") 2,4222,163 Se, como o dissemos, não corres- oondem estes números á cifra dapopu- Iação escolar desta capital, que em seus 35,000 habitantes d»-ve conter pelo menos 5,000 pessoas de 6 a 14 au- tios de idade, aptas para freqüentarem a escola, é indubitav 1 que acha no- nos em mais lisongeiras condições quanto á propagação do ensino do que a maior parte das provincias do Imp-1.- rio, com mais recursos, maior popula ção e maior desenvolvimento que o Pará. Da escola deve partir a reforma do modo de ser da sociedade. Compsne- irados desta verdade administração e povo, convém que não lhe retire-a o interesse, que lhe tôm consagrado, e cujos benéficos resultados ahi ficam I consignados nessas eloqüentíssimas cifras. Da divida activa da provincia foi ar- recadada na primeira quinzena de 0;»- tubro Corrente a somma de 3:354;?619. sendo: Pelo thesouro 1:9120925 Pelo juizo dos feitos da fa- zenda I:441g694 Al leâ üo asaxâSIo à Iavoaaa*a e o soelsnSIsiao TOU MARTINUS HOYEB w Fallemos seriamente, pois que tra- ta-se do futuro, do bem-estar, da prós- peridadeda grandeza moral e material de um povo culto, civilisado e livre que tem elementos para tornar se em pou- cos annos uma das primeiras, uma das mais ricas, poderosas e felizes nações do mundo, o que somente depende do !>om senso e do patriotismo de seus Es- tadistas. Em face das livres instituições poli- seu patriotismo, um dos mais nobres, elevados e espontâneos sentimentos que se possam abrigar no coração hu- mano. Tomo, pois, como ponto de partida, nesta discussão de socialismo, como facto incontestável e incontestado_ que os brazileiros constituiram-se não .-ó em nação independente, mas em nação livre, pois qne o mesmo titulo que a constituição conferio a seu supremo magistrado e de que elle com razão orgulha-se, reconhece expressamente a soberania popular neste vasto Im- perio. Posto isto, perguntarei : o que é ura povo livre, ou o que vem a será liber- dade em sentido político"? Os adversários da liberdade confim- dem- 11'a geralmente com a licença; sem o qne, por certo, jamais hostilisariam ou contrariariam; a humanidade clie- g-.-u felizmente a um gráo de civilisa- ção em que os próprios reis têm a lucrar com a liberdade: constitue ella sua força; e se fossem sempre bem aconselhados, esta verdade lhes salta- ria aos olhos, e comprehenderiammais que a questão de Republica e Monar- chia verdadeiramente democrática ou constitucional, é mera questão de for- ma e não de essência, no mecanismo político de urna sociedade livre. Essas adversários da liberdade não a conhe- cem ou não a comprehendem; estão tão longe da verdade como aquelles que a exageram no sentido opposto. porque a exageração é o verdadeiro es colho do espirito humano. Creio, porém, que nenhum homem instruído e intelligente contestará em these que não é completamente livre e por tanto responsável o homem, senão quando pôde dispor livremente de sua pessoa, de seus bens, de seu tempo ; quando pôde escolher livremente sua profissão, sua religião, estado etc, etc. Em outros termos : quando pôde pra- ticar tudo quanto quizer, com excepção da injustiça ou da immoralidade manifesta, porqne. ahi é que elle pôde prejudi . car a liberdade ou offender os direitos de seus semelhantes. Será isso exigir demasiado"? Pois bem, nesíe caso concedam-me outra cousa : a responsabilidade, única mente a responsabilidade, mas absoluta para todos, para quem quer que seja quan- do praticar a injustiça 011 a immorali- ^«de manifesta. Admittireis em these , . --' ííó indivíduo no meio que haja umdireito de da sociedade que teuha ^ - ser injusto e manifestamente immo- ral ? Se concordardes , como creio na negativa absoluta, prescindo da li oerdade, porque m'a concedestes ipso facto. A Pl)ilosophi:ve a Economia poli- tica não devem preoecupar-se com a liberdade senão por amor da responsa- büidade. Esta deve ser absoluta e uni- versai, porque a falta delia em uns cerceando a liberdade de outros não produz um excesso de liberdade e sim de irresponsabilidade para os primeiros, e um excesso de responsabilidade para ¦a>.^ segundos. Em outras palavras : a ¦somma de liberdade subtrahida a uns, e assumida por outros, não acerescen- ta á Liberdade mas á Irresponsabilida- le dos que a assumem. Liberdade e Responsabilidade—Irresponsabilidade d Oppressão—são correlativos. Irres- ponsavel, de facto e de direito, peran- Se a lei fundamental do Império ha. creio eu, um único cidadão no Bra- dl, e essa mesma irresponsabilidade c instituindo um deposito sagrado de dez milhões de creaturas humanas, implica tremenda responsabilidade moral. (Jolloque-se um indivíduo em qual- quer degráo da escada s ciai (e, com excepção de um qual é o que se julga- .-a com o direito de permanecer no cume ?) e tenha a condescendência de encarar seus semelhantes para cima e para baixo. Sejam quaes forem as idéas que seu egoísmo lhe possa suggerir a res- peito da liberdade humana emquanto elle estiver olhando para baixo, fico em que estará de perfeito accordo com as minhas, quando olhar para cima. Demais, legitimamente pôde retirar um direito quem o concedeu; e os di reitos naturaes do homem recebeu-os elle, com o livre arbítrio, das mãos de seu Creador: não lhes foram concedi- dosou outorgados por governo ou au toridade alguma estabelecida sobre a face da terra. E quando o progresso nas idéas de justiça e de liberdade, es- paneando as trevas que envolviam o espirito humano, começaram a mos- trar esta eterna verdade á humanidade toda, e fizeram banir das principaes sociedades christãs, o pretenso des- potismo de direito, esse despotismo, submettüudo-se á nova ordem de cousas , nada, outorgou ou çonçe- deu : restituio apenas oque havia usur- pado, Toda a vez que o homem, vivendo primindT-o rq nando e "onde edle" possa ! concorrer ao alto cargo que elle oecupa, I estiverem ereados, dar-lhes maior ^iiumiuu u quciuuu c uiiu.o cue VJ- _ ° a" nor cuir,a sua, impulso para seu rápido incremento manifestar-se. E essa distineção é %m-. ese o nao alcançar sera poi ouipa&ua, r ^^í^i „:„,„.„,.£ a~ ™™™™„,-, portantissima, é capital, porque é jus- j do mesmo modo que outro industrial tamente de sua confusão que nasce o falseamento nas idéas de justiça e de liberdade. O bem é a ordem natural; não requerer nunca coacçâo : é espon- terá deixado de enriquecer por lhe fal lecerem as faculdades de seu concur- rente ou porque a fortuna lhe foi adver- sa. Esse cargo do alto magistrado não tanéo sempre; deve sel-o,porque deixa! e um monopólio, economicamente lal- de èer o bem quando lhe falta essa es-. lando, porque não constitue artificial- pontaneidade ou quando em vez delia j mente, em virtude de uma lei positiva, ha coacção que, applicada para promo- j privilegio de tal ou tal individuo, fa- vel-o, provoca o mal. O mal é a ordem milia ou classe ²Oh! oh! disse o capitão encaran- doro fixamente, isto é serio"? ²Muito serio, acceitais *? ²Aceito, respondeu Diog-o lançando fora a mordaça. Estranha anomalia do caracter de certos homens, e que freqüentemente se encontra entre os mestiços brazilei- ros ; para elles a palavra é tudo, nada os levaria a não cumprii-a. Malco Dias, comquanto fosse um bandido da peior espécie, obedecendo sem o minimo remorso aos mais san- guinarios instinetos, julgar-se-hia des- bQnrado se,depois de haver empenhado sua palavra, faltasse a ella; artificial, o accidente, a aberração ; e para que somente possa ser artificial, accidente e aberração, é indispensável que a autoridade constituída se não envolva nunca no bem, sob o pretexto de promovel-o; sua acção ahi é inde- bita, illegitima. A saúde do orgauismo humano é seu estado normal ou natu- ral; a alteração desse estado resulta de causas artificiaes ou accidentaes. A Pbysiologia estuda esse organismo para que, conhecendo-lhe perfeita.men- te os componentes e suas funeçOes nor- mães, ou seu estado natural, possa o medico descobrir a causa de qualquer alteração produzida artificial ou acci- dentafmente pela enfermidade. A me- dicina tem por fim restabelecer, por meios artificiaes o estado natural e re- mover os embaraços que o alteram, quando este estado se não pôde resta- belecer por si.mesmo: nunca applica esses meios para aperfeiçoar o organis- mo humano. Quando muito aconselha, indica ao homem como elle j>óde, por meio da ipplicação de preceitos hygienicos. por meio de exercicios gymuasticos et.;., conservar seu estado normal, des- envolver suas forças physicas e preser- yar-se de certas enfermidades. Nunca se vio homem algum, são, no physico e no moral, entregar sua pessoa a 11 ni medico para aperfeiçoar-lhe a saúde. Que monstruoso organismo não seria o do homem hoje, se os Esculapios dos se- eulos bárbaros tivessem podido estra- gar-lhe o physico, mutilando e trans- formando ao capricho de sua igno- rancia, esse machinismo assombroso arranjado pelo Creador do Universo, como os Lycurgos de todos os tempos conseguiram transformar em um acer- vo de monstruosidades, a julg-armos por seus effeitos, o bellissimo, harmo- nico, simples e por isso mesmo admirar vel código de leis sociaes que o mesmo Creador em sua previdência lhe prepa- ""'«. nodig'0 que bs modernos Lycurgos julgam inútil e^fJar- Esquecem-se _ de que sua missão de hoje não é a quê | assumio o legislador grego, fazer ãor- mir as leis absurdas; é de revogal-as ; e para que possam construir um «dificio habitavei, e em harmonia com a nova hygiene moral exigida pela civilisação em que por toda a parte penetre a luz, afim de que todos possam ver, terão de começar por demolir a velha mons- truosidacie, atirando as ruínas para o lugar que lhes compete—pára Os mu- seos archeologicos... V Tendo, pois, o homem o direito de dispor, de seu tempo, de seus bens, e de suas faculdades, como, quando e onde lhe convier, tem ioso facto o di- reito de pedir por seus serviços o preço que lhe parecer no meio da sociedade, o que implica ig-ual direito em seus semelhantes. Tem o direito, em outros termos, de viver sob a acção da lei da livre concurrencia, expressão econômica equivalente á palavra Liberdade no sentido poüti- co. Portanto,onde não houver aquella, não existirá esta, ha monopólio ; foi supprimido um ou mais direitos na- tu raes, foi violada por qualquer fôrma a liberdade humana. Para que fique bem claro o epie deve entender-se por monopólio, em sentido economico-social, será indispensável entrarmos em alguns detalhes, porque a confusão de palavras e a consequen- te confusão de idéas tem sido um dos maiores escolhos da sciencia, resul- tando d'ahi ter, cada economista por assim dizer, necessidade de dar defi- nições próprias, afim de ser compre- hendido, E, assim, sejam-me permit- tidos alguns exemplos. Um alto magistrado, membro do supremo tribunal de justiça, pratica certos actos e exerce certas funeções de seu cargo que outros homens, seus iguaes em outros sentidos ou em rela- çab a direitos civis é políticos, não podem praticar ou exercer, Está elle de posse de um monopólio"? Sim no sentido lato genérico do termo; não,no sentido econômico. Sim, porque elíe adquirio e assumio uma posição excepcional e gqsa das respectivas yauiágferis, ten- do-se elevado a essa posição por seus talentos especiaes, por suas luzes, por Um grande cantor, um tenor ex- traordinario, requestado pelos prin- cipaes theatros lyricos da Europa, exerce um monopólio "? No sentido ge- nerico, sim; não, no sentido econômico. O talento especial ou a garganta extraordinária que a natureza lhe concedeu, constitue um privilegio na- tural: nenhuma lei humana, nenhum meio artificial existe para dar-lh'o. Quem o quizer ouvir; terá talvez de fazer sacrifícios, mas ninguém é obri- gado a fazel-os: a esse monopólio só- mente sujeita-se quem o quer. Um negociante, porém, consegue dos poderes públicos, um privilegio exclusivo para a venda de tal ou tal espécie de mercadoria. Exerce elle um monopólio ? Sem duvida, e em todo sentido do termo, genérico e econo- mico, porque exclue outros negociantes da venda dessa mercadoria monopoli- sada, e obriga a sociedade toda a pa- g-ar-lhe por ella um preço artificial e elevado, em vez do preço determinado pela concurrencia. Se o mag-istrado que figurei está de posse, com alguns outros, de certos pri- vilegios, onde um monopólio uo senti do genérico do termo,—privilegio aliás accessivel a quaesquer outros membros da sociedade que dispuzerem de facul dades intellectuaes iguaes ás suas-—ò no interesse social, para garantia da liber- dade de seus concidadãos; e quando elle e seus coílegas exercem suas legitimas funeções que são: applicar as leis posi- uvas* nos casos sujeitos á sua jurisdic- ção, ou reprimir o mal, condemnando ó crime, a injustiça e a immoralidade manifesta, conservam-se, mgntêm-se dentro dos limites de sua legitima es- phera de acção. Toda a vez, porém, que um negocian- te, uni individuo qualquer, uma asso- ciaçao ou corporação, gosa de privile- g-ios artificiaes ou'legaes inaocessiveiq a seus concurrentes, illude essa S"»-^ tia da liberdade; ataca. ^.e ÜS di^itos de seus semeHiXntes. Creio serem suficientes estes exem- pios para a eomprehensáo do verdadei- ro sentido econômico dos termos mono- polio e privilegio. Resta-nos indagar o sentido econômico da palavra socialismo. ( Continua.) O desenvolvimento do commercio interno é a missão do oeste do império. Mas se elle continuar no mesmo aban- dono como acé hoje, o desenvolvimento do commercio interno do Brazil, que tem um iminenso futuro, não se fará tao cedo. Ficando a grande distancia do lito- ral, não tem quem immediatamente cuide de dar vida aos seus grandes, inexplorados e magníficos recursos. O próprio litoral do império, pela defi- ciência do beste, não tem attingido no commercio e na industria o posto a que devera chegar depois de mais de meio século; le né«sa independência. >â.s estradas de ferro que vão ter aq rio de S. Francisco augmentarão aim- portancia da capital da provincia da Bahia, mas até que alcance o Joazeiro. gastará muitos aunos. Portanto, todo o desenvolvimento daquella estrada para que se torne benéfica aquelles po- vos será muito tardio, è muito fraco a principio o proveito, se elles não tive- rem centros administrativos e merca- dos organisados. A estrada de ferro do Joazeiro quando é que ha de chegar alli'? Quando alcan- cará a estrada de ferro de Pernambuco a Petrolina"? Mas se houver um centro administrativo no rio de S. Francisco, as margens uberrimas daquelle pode- EXTfcâl R E' bom sabermos julgam «orno nos O LADO OCCIDENTAL DO BRAZIL (Da Quartely Review) O oceidente do Brazil está quasi abandonado e barbarisando-se. E a razão é porque fica muito distante do litoral;. porque o transito é penoso e caro, e o commercio difficil ; porque os commodos da vida são poucos, e re- motos os pontos onde elles se obtém, no litoral, que está em relação com os paizes civilisados por meio da nave- gação. Õ oceidente do Brazil é uma verda- deira desgraça, quanto a melhoramen- tos moraes, e" o seu atraso é grande. Todo aquelle que obtém uma fortuna no oeste procura vir g-osal-a no litoral, porque é alli, que se encon iram as commodidades da vida, fruetos da civi- lisaçãõ; onde, em summa, podem edu- car seus filhos e accommodar suas fa- milias, como permittem os recursos de um paiz civilisado. No oeste não ha nada disto, ha a Barbaria que cada vez continua mais. E porque, j)erguntare- mos ainda"? Por falta de centros administrativos e por falta de grandes mercados, que facilitam os commodos da vida civili- sada ; o homem se isola por tal fôrma que perde os hábitos adquiridos, ainda pela educação mais esmerada, e ado- pta pu áücVita outros da atmosphera, social onde respira, ce Os centros administrativos se podem criar por um arbítrio prudente do governo, guiado pelas convenien- cias publicas. » Ha, é certo, o ins.tincto. do commer- cio qúè' pôde por si só. crear o esta- belecimento de ux grande merca- do; mas sem a injei < i iva do governo, roso manancial ganharão muito e apressar-se-ha a sua conclusão. A regular administração do paiz, a segurança de vida e de propriedade, a esperança bem fundada do futuro de taes territórios arrastará muita g"ente para aquelles sertões ; e, quando essas estradas alli che; arein, encontrarão mercados organisados e industrias preparadas para a expedição de pro- duetos, hoje sem valor alli. Eoutrosim havendo alli um centro administractivo forte, escudado no prestigio da posição e da força publica, haverá meio daquelles povos viverem tranquillos, sem o ..einor do futuro, podendo elles dedicar-se ás suas indus- tidas, mandar educar seus filhos nas proximidades do seu lar, porquanto os estabelecimentos de instrucção alli Stí fundarão, ' i mocidade, em serf-^ fâ0 remoto, nao tem uma - stl.ucça, facil e talvez <lue llôm mesmo a estrictamente ne cessaria. A creação da um centro administra- tivo naquellas margens trará como corollario os estabelecimentos littera- rios, que derramarão a civilisação x^or alli, se os meios de instrucção "se tor- narem fáceis. Não basta levar a riqueza, a civilisa- ção, que apparece na orla marítima, para o interior desse sertão com o silvo da locomotiva; é tambem preciso pre- parar naquellas regiões remotas nucle- os i)ara receberem essa civilisação que vai transbordando da beira-mar para o oceidente.' Se se levar somente a locomotiva com todo o seu cortejo do progresso, com todo seu futuro por entre flores- tas, onde não encontre nucle s, onde não haja nada que tenda a garantir o porvir dos colonos e estabelecer o res- peito a lei,a propriedade e aos direitos do cidadão, é claro que a metade dos elementos civilisadores que a locomo- tiva levar eomsig >, hão de ficar perdi- dos por essas paragens. Ao oeste do império, como sabem todos aquelles que conhecem o paiz., existe um valle magnífico, intermédio entre o litoral e outras regiões mais longínquas do oceidente, e um rio que tem um curso navegável de centenas de léguas, e é, por assim dizer, o nosso Mediterrâneo, podendo formar um élo para ligar varias provincias. Não queremos encarecer a necessi- dade do governo tomar em considera^ ção o que aqui fica dito, mas diremos respeitosamente qne o desfavor, o modo porque tem sido tratado o oceidente do Império,pôde ser até impolitico,porque pó/le concorrer para fazer acreditar aos habitantes daquelle lado do Brazil que d g*overno geral não cuida de seus in- teresses, ao menos com a mesma solli- citude como faz por outras partes ; po- dendo isso concorrer para enfraquecer os laços de união que devem çonseiv var-se sempre, estreitos e firmes como desejam todos aquelles que esperam da integridade s paz do Império sua verdadeira felicidade. gião, abjurando o seu credo religioso.» Este é o facto, que não é possivel desconhecer, e contra o qual não ha lei que prevaleça, porque se funda na pro- pria lei que o garante; Io, a Carta cons- titucional, que no § 4.° do artigo 145, affiança a todos os cidadãos que ne- nhum será perseguido por motivo de religião; 2o. no Código civil, que esta- beleceu o registro civil, e, portanto, torna todos o-.\ actos da vida civil inde- pendentes da religião dos cidadãos. Assim, os portuguezes que se apar- taram, ou apartam da religião do Estado, e na sua educam seus filhos, têm garantida na lei a sua liberdade de consciência, e por conseguinte im- põe ao Estado a obrigação de lhes affi- ançar o seu estado civil, do mesmo modo que o affiança aos que seg-uem a religião officiaí Estado. O regimen actual contraria esta obri- gação do Estado, porque os cidadãos que não adoptam a religião officiaí não podem, hoje, authenticar o seu estado civil. Se têm filhos, não encontram funcçionario que registre o nascimento; se casam, não ha igualmente modo de legausar a constituição da sua fami- lia; se morre, tambem não ha registro authentico para este facto, de que se derivam direitos e obrigações. Ha, pois, muitos cidadãos portug-ué- zes, neste momento, aos quaes não se mes tolhe a liberdade de seguirem um culto, que nao seja o do Estado, mas a quem se nega a legalidade das conse- quencias daquella liberdade. Não ha ahi verdadeira perseguição mas ha peior, porque a perseguição é r-iiica a o estado actual é a hypocrisia. u estado uiz aos cidadãos :—a vossa- consciência é livre; podeis seguir ou uao seguir a religião do estado; mas adverti que não podereis nunca au- tnenticar os actos da vossa vida civil- ¦sereis e não sereis cidadãos; sereis cidadãos para todos os ônus cívicos mas não sereis cidadãos para disfruc- tardes todos os direitos que a lei o-a_ - rante aos portuguezes; iremos buscar vossos filhos para que paguem o tri- buto de sangue, porque tendes de de- nuueiar a existência delles nos recen- seamentos; mas se elles precisarem rt» SzeTiin^"61^^ ^ à vXãl caSm^i^^^^H^rafemiliapelo „,. - -«o, mas a lei não o reconhe- ' ".erá; podereis morrer na vossa fé, ímis vossos pais, vossos filhos, vossos pa- rentes, não terão um funcçionario que archive esse facto, por um modo au- thentico. » E' este o estado presente da socie- dade portugueza, emquanto á liber- dade de consciência. Por um lado, garantida na lei fun- damental, por outro lado contrariada 110 código penal, reflexo do livro 5.° das antigas Ordenações do Reino; por um lado favorecida pelo codig-o civil por outro lado, annullada pela falta regulamento do registro, decretado no mesmo código. Esta situação é impossível, e deve acabar quanto autes. Temol-o dito m uitas vezes: não accei- tamos direitos cívicos por mer-- favor ou como resultado du brandura dos costumes; queremql-os claramente de- tinidos nas leis e soit lamente a-a- rantidos. A. liberdade de consciência éo ma- xitno direito civico; combate-o o clero comba te-o o partido réaccionàno por - que o dogma principal da sua crença ó o crê ou morre, e porque eom a cons- ciência livre não pôde haver nenhuma escravidão imposta por qualquer poder, seja religioso seja político. conseqüência do disfarce que tinha, dirigio-se para o rio por um caminho oblíquo. Logo que attingio a margem aban- donou o cavallo e pôz-se a nado. Posto que esse rio formigasse de jacarés, não era dado ao capitão hesitar em attirar- se nelle ; sabia por experiência que os jacarés raramente atacam os homens e que basta um leve rumor para afugen- tnl-os. A única cousa que temia era ser visto pelas sentinellas indias que sem duvida deviam estar de emboscada nos arbustos circumvisinhos, pois para re- i haver seus trajes, fòraJJhe preciso ir D.* Diogo Gonheçeudo quanto podia ' buscal-os do lado onde os Guaycurús 1 ta i vossos amigos qne nao mHou?fúm momento de silencio; o m2?So reflectia, e Diogo preparava uma mordaça com todo cuidado. "TAuanto tempo careceu; para por- vos em segurança? perguntou-lhe em 1'raucamente. ²Ora, disse o outro,fallarieis mui- to, mas estou certo que não m'a da- rieis. ²E porque"? Porque serieis capaz decurapril-a e vós não quereis tomar compromisso para commigo. Então acreditais na minha pala- vra de honra ? ²Certamente. ²Pois bem, Diogo, eu vol-a dou, não me mordaceis. Ora ! vós estais brincando. ²De nenhum modo, dou-vos mi- contar com essa palavra, acceitou-a immediatamente sem lazer a menor objecção. '«. Eu vos deixo, Malco disse elle, não vos impacienteis. Ah ! a propósito levo vosso cavallo, que vos é absolu- __mente inútil nesse momento, e do qual não posso prescindir ; mas des- cancai, vós o encontrareis ao da collina; não quero privar-vos delle. Agora, adeus. ²Ide para o inferno, mas lembrai- vos que prometti matar-vos. ²Essa é boa, tornou-lhe o outro em tom de mofadora bondade, dizeis isso agora porque estais furioso ; com- prehendo-o, hoje não fostes feliz com- migo, sel-o-heis em outra oceasião. ²Assim o espero, disse o mestiço, trincando os dentes. Diog-o, sem mais occúpar-se delle, achou facilmente o cavallo, que não se havia affastado muito, e partio sem mais demora. Antes de entrar no campo, o capitão, brulho parecia descer suavemente se- guindo o curso do rio; visto da mar- gem tinha o aspecto de um monte de folhas e de ramos, e fora impossível, ao mais penetrante olhar, descobrir a cabeça do nadador por entre a folha- gem "qne a cobria. Chegou em breve ao da collina. Alli estava salvo, e poderia ser visto p~>r alguém que o acaso houvesse conduzido á outra margem ; mas gra- ças á largura do lençol da água e âs armas de que usam os indios, não pro- curou esconder-se. Tendo calculado com os olhos a al- tura que tinha de subir, altura assàs considerável, erguendo-se quasi per- pendicularmente acima do rio, o car pitão tomou em uma mí$q, o punhal, na outra, a faca que Tarou-Niom lhe havia dado, como signal de reconhe- cimento ; e com facilidade e uma dex- Registro civil ( «JORNAL DO COMMERCIO» DE LISBOA) Ha dias publicamos uma petição ao governo, assignada por mais de 500 ci- dadãos, requerendo que definitivamen- tinham estabelecido seu invisível blo< queio, O acaso que protegera Diogo até a esse momento, não o abandonou nessa suprema e derradeira prova. -Veudo-se próximo do arbusto que tresa extremas, começou a escalar essa desejava attingir. Diogo deixou-se es- espécie de muralha, enterrando sue- corregar entre duas águas, precaução quasi inútil, cumpre dizel-o, porque não era o rio que os Guaycurús vigia- vam e sim a cqllina onde se achavam seus inimigos. Diogo introduzio-se sem obstáculos entre os arbustos, abrio o escondrijo onde havia escondido seus trajes, e re- tirourse. dalli com viva satisfação, mas em lugar de vestil-os embrulhou-os, juntamente com suas armas, e atirou- se de novo ao rio. . Esse caminho parecia-lhe mais certo e mais seguro, e além disso folgava em desembaraçar-se de algumas pintu- ras que ainda lhe restavam pelo corpo. Para mão attratifç a attenção Diogo tiuhá envolvido seu embrulho em fo- cessivamente as armas nas cavidades dos rochedos, e erguendo o corpo em seguida comas forças de seus punhos ; exercicio gymnastico mui fatigante e extremamente perigoso, A ascenção de Diogo foi longa; por um momento esteve suspenso entre o céo e a terra, não podendo subir nem descer ; mas o capitão era um homem dotado de demasiado sangue frio e co- ragem para desanimar ; um segundo de reflexão fez-lhe perceber uma decli- vidade menos íngreme do que a qúe seguia; dt-sviou^se um pouco, redo^ brou de esforços, e em breve alcançou a plata-fórma da collina.;-* Chegando alli parou um instante, não para tomar fôlego pomo para »ha palavi-a de honra aue nao f d | IpMMpl»!^ ££3 £&?"" ° ta™ »??|Ü|SSi^®SíiPl^ §Í§°§!!lllÍtó: SIMÉÜl^^ü^^ ^on§vaaaoniyoldaa?naoem-itoda3 as f||«fP; x*Ww| felizmente; as infor.nações que co- lhera não deixavam de ser importam tes, tudo era para "melhor, e felicita- va-se internamente, não do modo por- que conduzira tão espinhosa empreza, mas", do prazer que seu regresso ia causar aos companheiros, sobre tudo ao marquez. Pouco depois ergueu-se e poz-se de novo a caminho com um passo tão livre e aprumado - como se não hou- vesse, por algumas horas supportado fadigas inauditas, O sol descambava, no momento em que o capitão chegava ao cimo da collina; por conseguinte j*á era noite fechada quando elle entrou no campo, Ao constar a sua volta os compa- nheiros cercaram-no dando gritos de alegria, que avisaram o marquez e o fizeram correr. A' vista do espectaculo que se lhe offereceu aos olhos, logo que se achou no centro do campo, o capitão soltou uma exclamação de surpreza. As tendas e os carros estavam redu-> zidas a cinzas ; a mór parte das mulas e dos cavallos haviam sido mortos; sete ou oito eadaveres de caçadores e de negros, juncavam o solo aqui e alii; as arvores meio queimadas e retorci- das convulsivamente, deitadas umas sobre as outras augmentavam ainda o horror de espeGtaculo. D. Laura Antonia, refugiada como lhe era possivel debaixo de uina W*- niana (1) aberto a todos os ventos, e ágaohada "tristemente diante de um fogo quasi extineto, preparava a Tefei- ção da noite, com o auxílio de sua es- crava Phrçbé, Tudo emfim apresentava o aspecto assegurar todas as liberdades, ga- iantü-as pelo modo mais solemne, é levantai um antemural invencível contra toda a sorte de aggressão. O definitivo estabelecimento do re- gistro civil desesperará o clero e os ivaccionarios. Vulgárisar-seofactò dos cidadãos dispensarem a intervenção do clero em tudo quanto não lhes p*re- judica os direitos; o registro civil, an- uüllándo essa intervenção, sem que aos cidadãos resulte qualquer incon- 'emente, é claro que a influencia do clero irá dnnin ui nd > progressivãmente e que muitos cidadãos não quererão que o clero intervenha nos actos da sua vida civil. E a conseqüência disto será perder- se de todo a idéa da duíacao do clero sustente o clero officiaí quem carecer de seus serviços; não se obriguem os cidadãos de outros cultos a contribui- rem para elle: sendo voluntários os actos a que o clero é chamado, é evi- dentissimo que aquelle que o chamar lhe deve pagar. Os prelados, os synodos diocesanos regulem os emolumentos que os fieis devem pagar ao clero pelos actos que pratica : isto porém ó cousa que per- tence exclusivamente a igreja e a que o estado deve ser indiflêrente. Este é o primeiro passo para a sepa- (1) Espécie ide al pendi e feito de galhos de ar- TQWSi xx:';-:!;, X"^ da ruina e da desolação nesse campo, que na véspera, o capitão deixara tão formidavelmente estabeleoido, « Que significa tudo isto, meu Deos? exclamou elle com afflicção, ²Significa, respondeu o marquez amargamente, que "não vos tinheis en- ganado, Diogo, e que os Guaycurús são ferrenhos adversários. ²Houve então combate durante minha ausência ? ²N-ão, houve surpreza; mas affas- temo-nos um pouco e vos explicarei tudo que passou-se; depois me dareis conta do que fizestes, •» O capitão acompanhou-o. Logo que se acharam fora do alcance da vista dos brazileiros o marquez en- cetou sua narração; ella foi mui curta porém terrivel, Duas horas depois da partida de Dio- go, sem que as sentinellas houvessem percebido um inimigo, uma nuvem de frechas inflammadas, cahira repen- tinamente sobre o campo de todos os lados, e d'um modo tão inopinaclo que no primeiro momento os brazileiros não sabiam como se defendessem; o incêndio ateara-se com tal rapidez que não fora possivel extinguil-o; e como para augmentap o horror da situação uma das frechas cahira infelizmente sobre o carro da pólvora e o fizera saltar matando a muitos homens. Os Guaycurús aproveitando-se do assombro dos brasileiros haviam tenta- do um assalto furioso, assalto que tinha sido repellido, depois d'um en^ carnicado combate corpo a eorpo, mas durante, o, qual bavia-se esg-otado, quasi completamente, o resto das mu- hicões. " x ¦'¦'-¦¦-¦-¦¦_ Diogo meneoü tristeniente a cabeça ouvindo tão afflictiva narração; era seguida, a instâncias 4q marqneíH começou a delle que seu interlocutor ouvio com a mais seria attenção. Quando Diogo terminon sèguio-se um longo silencio. Que me aconselhaes que faça? per- guntou emfim o marquez. ii— A posição é quasi desesperada, respondeu francamente o capitão. O mais prudente, no meu entender, seria tentar uma sortida, procurar abrir pas- sagem e re vencer quanto antes as ha- bitações. ²Sim, murmurou comsigo o mar- quez, talvez que fosse bom; mas quero esperar ainda ; despachei para fora um batedor de estrada para colher noticias do inimigo; quem sabe as que nos tra- rá? ²Sois o único senhor, respondeu Diogo que o ouvira; mas crêde que cada minuto que se passa arrebata-nos muitos dias de existência. ²Talvez! exclamou violentamente o marquez, batendo com o no chão- mas, viva Deus! tudo não está dito ainda; não, aconteça o que acontecer uão recuarei covardemente diante destes bárbaros; não posso por acaso tentar reunir-me a D. Joaquim Fer- reira? ¦—Certamente que o podeis, Excel- lencia. E então? disse elle com alegria. ²E então! o que vós conseguireis será fazer-nos trucidar a todos mais depressa, eis tudo. Acabando de proferir essas palavras o capitão deu as costas ao marquez e foi reunir-se a seus companheiros, não querendo por mais tempo continuar ttfua conversa inútil, e desdenhando discutir contra uma decisão tão obsti- nadamente tomada. _-.»;(Continua.) -•*-.>- .'V--' ¦ XX^Vx II ' .' XV"xít''^';S!xx "x-x :-xxx-.. ./¦:•"¦'¦.'. æ- , -X;x - 9gl|giggjg^ r ;IxÍXv:'-.;-;.':'.-¦.yx.-'-/ .;-\X :.-¦¦ '¦¦¦¦¦ v-y "V" æxxx-^v":

Transcript of Órgão aos interesses do Commercio, cLeu Lavoora e da...

Page 1: Órgão aos interesses do Commercio, cLeu Lavoora e da ...memoria.bn.br/pdf/369381/per369381_1876_00317.pdf · _— E' bom sabermos como — Registro civil. —Revolu-OS INCÊNDIOS

Quirtá-íeira-aa de Novembro de 1878 " Xx ¦ *,-, ¦ /.. • ütio ' <u> j«a«aro -.. ^i>_no o.- __

Órgão aos interesses do Commercio, cLeu Lavoora e da InAixstna,--^-r—^^^T^ —'

«omETA KSÜTMLIDAMI ^ LOTA DOS PAMPOS POLÍTICOS || ggj|' feft ~

g | «^ °- 61

uEDIÇÃO DE H

: ^ li ¦ m § hi vix ¦• Si

dí unieo agente autorisado pelaemgiresa «lõ «íiSoB»oi> para agen-ciar assfignaíiiras e cobrar o im-

|torte «lelflas é o Sr. .losé Vieira<ia Rocha, actualmente em via-gem.

Com excepção «lesta pessoanão temos outros agentes, nalóniiii «3í» advertência já por nóspuB»licu«la.

Nesta conformidade devem serrematados irritos e nullos todosos recibos passados por outros

quaesquer indivíduos que se«IS»am agentes da nossa foilia,destie que suspendemos a auto-i-isaeão concedida a vários comoopportunamentc annunciamos.

'B'oíB:ís as pessoas que rcs«-m-do no interior quizerem assãg-n-tr a nossa folha, tenham abondade de autorisar aos seuscorrespondentes nesta capatal o•nagaíiicnto da sua assignatura,»„ s-e ie>ettam o importe desta«rio correio, em carta registra-lia, com a declaração do valor.

IVYo nos responsabilasaiiios,«o, tanto, por nenhuma assig-naíoira feita fora destas conda-«•òes. „"

\«s nossos coílegas das pro-vincias rogamos o favor de tran-

screver esta advertência paraí-íMíbeeimento «le todos aquellesa íí»B«m cila possa interessar.

A advertência acima publs-eaala nào se refere aos nossos....-entes e cobradores da corte;àu^is sim e unicamente com as

pessoas»' residentes no interior.

fas^^^aBsesáfisaasn-':a, »ia3jaiffl=2»»«aK-.«*a3aB0ss^swifiíij»Jr

SUWM

Á LAVOURA E O SO-

_— E' bom sabermos como— Registro civil. —Revolu-

OS INCÊNDIOS E OS INCENDIAMOS

A.-J PROVÍNCIAS.A LEI no AUXILIO

CIALISMO.Exterior

nos julgam.cões ottomanas.*

Licttras e artes. (0 autor dramáticoParnli).

íSciencias. (A.s temperaturas externas

do globo).Chronica diária.V ARI AS NOTICIAS.OS INFALLIVEIS DE ROMA.

Actualidade política.Variedade. (Fôrma das menagens

ordenadas por El-rei D. João II).Tribunaes.Folhetim:—0 Guarany, romance por

Gustave Aimard.

Os incêndios e os incendiarios.

Os incêndios, assim como certos fruc-

t0s, parecem ter, nesta nossa capital,

a sua estação própria...Ordinariamente é para o fim do anno

que elles se tornam mais freqüentes,

mais intensos e mais rápidos nos seus

effeitos.Pur esse motivo o iustineto popular

inelíaou-se já de ha muito a conside-

rnl,os uma espécie de balanços on li-

quidações com merciaes, operadas por

certas"firmas equívocas.

a n0Va organisacão do corpo de

p .sobretudo coma energia

lo actual director desse,

deplorável inércia diante de um atten

; tado tão repugnante e odioso.! Parece-nos impossível que a proxi-ma sessão legislativa termine sem quese vote uma lei sobre este assumpto.

j Os elementos de ciiminalidade jácolhidos por diversas autoridades e airritação do animo publico em facedesses attentados repetidos com gran-de audácia, hão de coagir moralmenteo legislador a interessar-se por uma

questão que até aqui tem sido des-

prezada.Estando próxima a oceasião, e sendo

inútil adduzir hoje argumentos em

favor da lei desejada e tornada neces-

saria, ag-uardamol-a tranquillos paranão antecipar a opportunidade das

considerações que o assumptosuggere.Por hoje o nosso intuito é outro; em-

bora se relacione com os incêndios, eespecialmente com um dos últimos,

pois que nestes próximos dias temosestado em alarma constante.

Sempre que oceorre um incêndio

nesta capital a reflexão feita pelo pu-blico é a seguinte :

« Fomos muito felizes, porque o pe-rigo podia ser maior e o desastre maisconsiderável. »

Esta reflexão prende-se ao seguintefa cto:

Não ha uma autoridade policial ou

municipal, governamental, emfim, quezele a segurança publica e evite o risco

a que anda exposta a população pelaimprudência com que certas casas de

commercio conservam, no seio dos

mais habitados quarteirões da cidade

depósitos de matérias inflammaveis,taes como pólvora e kerosene.

A' sombra de um falso principio de

liberdade commercial quem quer esta-

belece depósitos desses e de outros ge-

aeros, igualmente perigosos, sem pre-tie-ííl com o risco próprio,

1 fumaça das suas casas ou officinas nãosó prejudicam a saúde dos vizinhos,como lhes arruinam os prédios e osmoveis; emfim, faz cada um o quequer.

Nada disto suecede nas cap itaes ci-vilisadas onde o poder social é verda-deiramente garantido por leis com-muns e autoridades zelosas, que semrestring-iremas faculdades individuaesnão toleram, comtudo, que estas sesobreponham ao interesse collectivo.

Com estas considerações não temosem vista conseg iir alg-uui resultadofavorável.

Demasiado sabemos que, emquantonão tivermos uma câmara municipaldigna desta cidade, nada se pôde al-cançar em beneficio publico.

Continuaremos, porém, a protestarcontra essa desidia e contra essa ne-

gligencia, porque este é o único fracoserviço que a imprensa pode prestar.

x,.'.. 1»^ • , , , m „„,,„ cc-m* !sp,i ra-optp,. pm <?nmma nor seu tra-' cuja vista perspicaz pode reconhecer te se.estabeleça.o registro civil; Nessa

%SSZ EES&fSS- ^ SoSSfS: ffit°S5^?^>SSÓHS: |^P^ÍSSfqS Sdu- os'pontos íonvUnL, essas situa- exposto lê-se o se#uintó:

elevados poraltos cargos deouse, em these, wuiicoi.oi a. uci^u,^, ^±~. 0—„™ „ .™„— ~ - Um»zileira, de que é representante, o direi- ; tender que é conveniente, bom, ou justo j por seus esforçospor ----- —

& , desenvolvido progresso materialto que ella assumio de g-overnar-se a A missão desses delegados não pôde por-sua x^í^Sòtaaa^de ?ffuaés Ora, o governo aproveitando essassi mesma. Acredital-o fora duvidar de | ser outra, legitimamente e ¦em fece | S^g^h^ra^íáS^&síTeieSar- íiosicõeé feli.es, pôde crear esses cen-dos direitos de seus constituintes, se- predicados ou quaiiaaaes as aesse ma. jy ^,OVAaritia Âif *0 nm-^ntnr» pilo*

nao a de prevenir e evitar o mal, re- gerado, tem o direito^n«9™** \^^f^^^l^T^^^

pjJaMOttpap.uwi>WKtiwCT

Q rsr ••»

~>-\\ lll-

ISalasa

A estrada de ferro da Bahia ao S.Francisco rendeu no mez de Outu-oro ultimo 22:939$040 e despendeu34:117$420, resultando, portanto, o de-ticit de 11:178#420.

0 trafego foi feito por 68 trens ordi-narios,sendo 60 rnixtos, de passageirose carga, e 8 exclusivamente de passa-geiros (suburbanos).

Foram transportados : 283 passagei-ros em Ia classe, 694 1/2 em 2a e 4/707em 3\ Total. 5.685.

5 t. 981 kg. e 4 m3, 940 dm3 de en-commendase excedentes de bagagem.

609 t. 650 kg. e 811 m3, 544 dm3 demercadorias.

3099 animaes e 1 carro.O letegrapho transmittio 144 despa-

chos, com 2,390 palavras.No mez ultimamente findo rende-

ram : a alfândega, 628:999^462 ; mesade rendas provinciaes, 187:264.s'605;recebedoria, 130:967.->138; correio.5:692^400.

Combombeiros (

e intelligencia ci

corpo já se tem conseguido muito no

limital-os eno de esclarecer

publico sobre a origem.sentido de:'i p dicia e aodesses sinistros, casuaes ás vezes, mas

ua maioria dos casos demasiado mys-

teriosos para não despertarem graves

suspeitas.Não .sendo o incêndio, embora inten-

1, um caso previsto pela nossa

crime não existe legal-

sombra dessa omissão da leilivremente os in-

cioillegislação, o

mente e a

penal carupeamn-uinaudo a propriedade

decendiarios, arTalheia, salteando as companhias

seguros e pondo em risco a segurança

individual, sem que neühuma autori-

dade tenha poder para reprimir esse

delicto.

Uma tal situação não pôde nem deve

par Jurar. Seria uma vergonha para a

nossa civilisação, uma affronta aos

nossos costumes e um testemunho de

!¦ -•-*¦. at mm^ sagBB3ssittag!SEa

FOLHETA DO GLOBO

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TJ x Rí,Ai íi

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A CACA.

E com effeito ao passo que assim falia--va ia amarrando-o com seu laço a cies-

ZlilZ dos prodigiosos esforços que fazia

o mestiço para escapar-lhe.« Prompto, disse Diogo, ao dar o ul-

timo nó, Agora só me resta mordaçar-vos e estará tudo acabado.

— Mordacar-me ! exclamou o mesti-

co mordacar-me! e porque?' L_ Ora, meu amigo,lido, permitti que'mo é nrovavelmer L

-., do e-ntar e pedirdes o auxilio dos¦vos aoeix- 1 _ ^_^ devem estar

acho-vos muito

r-indido7pennittiquevol-o diga; se vos

acaimo é provavelmente para impedir-

oecupar senem com o alheio

Attende cada qual somente ao oteresse ou ásuacommodidadee é assim

que, ostensivamente ou clandestina-mente, são taes gêneros expostos á ven-da publica nas mesmas casas e ruasonde se acham depositados.

São óbvios os inconvenientes resul-(antes desse facto e da inércia ou im-

passibilidade com qne as autoridadestoleram esse abuso.

Ha tempos tratando nós desta mes-ma questão vimos confirmadas as nos-sas suspeitas por algumas buscas einquirições policiaes levadas a effeito

com alguma opportunidade.Passado, porém, o primeiro assomo,

tudo volveu ao antigo estado e os de-

positos de pólvora e kerosene conti-

nuam patentes e até annunciados sem

que a câmara municipal nem a policiase inquietem com o facto.

Sabe-se que em uma das casas darua d is Ourives próximas ás que se

incendiaram, ha poucos dias, existiam

ilguns cenfcenares de latas contendokerozene, e se o fogo não fosse tão

promptamente dominado, não sabemos

quantas desgraças oceorreriam.

Como gênero infiammavel, sabem

todos que o kerosene é ainda mais pe-rigoso do que a própria pólvora, pois

que se esta possue um poder explosivo

muito mais forte, aquelle sobrepuja

Dela intensidade com que alimenta a

chamma, levando-a até a grandes dis-

tancias e sendo muito mais difficil de

ser dominada.

Sob este ponto de vista somos o povomenos policiado e menos garantido do

mundo civilisado.Entre nós, a entidade social, collec-

tiva, está sempre subordinada ao ca-

pricho ou ao interesse individual.Uns estabelecem depósitos de gene-

eos inflammaveis ; outros fabricas de

nroduetos ou perigosos ou inccmmo-

dos á vizinhança, outros levantam

chaminés demasiado curtas, e com a

Se isto vos é agradável responderei, Malco, duas horas me bastarão.

Duas horas'?Sim.Pois bem, se vos promettesse íi-

car tranquillo e sem gritar, nestamesma posição em que estou, me açai-maneis?

Oh! disse o capitão, uma pro-messa é cousa muito vaga quando setrata de vida e de morte.

E' verdade, mais se vos fizesseesse promessa?

Diogo cocou a cabeça com um arembaraçado.

Bespoudei-me, tornou-lhe o mes-tico. , .'—

Pois bem, não, não poderia accei-tal-a, respondeu Diogo, porque issoseria muito perigoso para mim.»

Preparou-se para mordaçal-o.1- Esperai, gritou vigorosamente

o mestiço.Diog-o* parou.

Se substituísse essa promessa poriiiiüha palavra de honra de cavalheiro,

que ferieis V

"Paris

Lê-se no Diário de Grão-Pará :olas de instrucção prima--••'o matriculados« Nas

ria desta cidade es ia...uo trimestre findo em Setembrumeninos de ambos os sexos, frequen-tando as mesmas escolas 2,163, comosegme :

Escolas Matr. Freqescolas publicas

no Io districto ... 395 3354 no2o •» ... 289 237

no 3a » ... 490 3904 no 4o » ... 226 1982 escol. nocturnas. 98 . 77Educandos artific; 51 50Oolleg. do Amparo. 155 155Ensino particular. 720 73")

2,422 2,163Se, como já o dissemos, não corres-

oondem estes números á cifra dapopu-Iação escolar desta capital, que emseus 35,000 habitantes d»-ve conterpelo menos 5,000 pessoas de 6 a 14 au-tios de idade, aptas para freqüentarema escola, é indubitav 1 que acha no-nos em mais lisongeiras condiçõesquanto á propagação do ensino do quea maior parte das provincias do Imp-1.-rio, com mais recursos, maior população e maior desenvolvimento que oPará.

Da escola deve partir a reforma domodo de ser da sociedade. Compsne-irados desta verdade administração epovo, convém que não lhe retire-a ointeresse, que lhe tôm consagrado, ecujos benéficos resultados ahi ficam

I consignados nessas eloqüentíssimascifras.

Da divida activa da provincia foi ar-recadada na primeira quinzena de 0;»-tubro Corrente a somma de 3:354;?619.sendo:Pelo thesouro 1:9120925Pelo juizo dos feitos da fa-zenda I:441g694

Al leâ üo asaxâSIo à Iavoaaa*a e osoelsnSIsiao

TOU MARTINUS HOYEB

wFallemos seriamente, pois que tra-

ta-se do futuro, do bem-estar, da prós-peridadeda grandeza moral e materialde um povo culto, civilisado e livre quetem elementos para tornar se em pou-cos annos uma das primeiras, uma dasmais ricas, poderosas e felizes naçõesdo mundo, o que somente depende do!>om senso e do patriotismo de seus Es-tadistas.

Em face das livres instituições poli-

seu patriotismo, um dos mais nobres,elevados e espontâneos sentimentosque se possam abrigar no coração hu-mano.

Tomo, pois, como ponto de partida,nesta discussão de socialismo, comofacto incontestável e incontestado_ queos brazileiros constituiram-se não .-óem nação independente, mas em naçãolivre, pois qne o mesmo titulo que aconstituição conferio a seu supremomagistrado e de que elle com razãoorgulha-se, reconhece expressamente asoberania popular neste vasto Im-perio.

Posto isto, perguntarei : o que é urapovo livre, ou o que vem a será liber-dade em sentido político"?

Os adversários da liberdade confim-dem- 11'a geralmente com a licença; semo qne, por certo, jamais hostilisariamou contrariariam; a humanidade clie-g-.-u felizmente a um gráo de civilisa-ção em que os próprios reis só têm alucrar com a liberdade: constitue ellasua força; e se fossem sempre bemaconselhados, esta verdade lhes salta-ria aos olhos, e comprehenderiammaisque a questão de Republica e Monar-chia verdadeiramente democrática ouconstitucional, é mera questão de for-ma e não de essência, no mecanismopolítico de urna sociedade livre. Essasadversários da liberdade não a conhe-cem ou não a comprehendem; estãotão longe da verdade como aquellesque a exageram no sentido opposto.porque a exageração é o verdadeiro escolho do espirito humano.

Creio, porém, que nenhum homeminstruído e intelligente contestará emthese que não é completamente livre e portanto responsável o homem, senãoquando pôde dispor livremente de suapessoa, de seus bens, de seu tempo ;quando pôde escolher livremente suaprofissão, sua religião, estado etc, etc.Em outros termos : quando pôde pra-ticar tudo quanto quizer, com excepção dainjustiça ou da immoralidade manifesta,porqne. só ahi é que elle pôde prejudi .car a liberdade ou offender os direitosde seus semelhantes. Será isso exigirdemasiado"?

Pois bem, nesíe caso concedam-meoutra cousa : a responsabilidade, únicamente a responsabilidade, mas absolutapara todos, para quem quer que seja quan-do praticar a injustiça 011 a immorali-^«de manifesta. Admittireis em these

, . --' ííó indivíduo no meioque haja um „ direito deda sociedade que teuha ^ -ser injusto e manifestamente immo-ral ? Se concordardes , como creiona negativa absoluta, prescindo da lioerdade, porque m'a concedestes ipsofacto. A Pl)ilosophi:ve a Economia poli-tica não devem preoecupar-se com aliberdade senão por amor da responsa-büidade. Esta deve ser absoluta e uni-versai, porque a falta delia em unscerceando a liberdade de outros nãoproduz um excesso de liberdade e sim deirresponsabilidade para os primeiros, eum excesso de responsabilidade para¦a>.^ segundos. Em outras palavras : a¦somma de liberdade subtrahida a uns,e assumida por outros, não acerescen-ta á Liberdade mas á Irresponsabilida-le dos que a assumem. Liberdade eResponsabilidade—Irresponsabilidaded Oppressão—são correlativos. Irres-ponsavel, de facto e de direito, peran-Se a lei fundamental do Império só ha.creio eu, um único cidadão no Bra-dl, e essa mesma irresponsabilidadec instituindo um deposito sagrado dedez milhões de creaturas humanas,implica tremenda responsabilidade moral.

(Jolloque-se um indivíduo em qual-quer degráo da escada s ciai (e, comexcepção de um só qual é o que se julga-.-a com o direito de permanecer no cume ?)e tenha a condescendência de encararseus semelhantes para cima e parabaixo. Sejam quaes forem as idéas queseu egoísmo lhe possa suggerir a res-peito da liberdade humana emquantoelle estiver olhando para baixo, fico emque estará de perfeito accordo com asminhas, quando olhar para cima.

Demais, legitimamente só pôde retirarum direito quem o concedeu; e os direitos naturaes do homem recebeu-oselle, com o livre arbítrio, das mãos deseu Creador: não lhes foram concedi-dosou outorgados por governo ou autoridade alguma estabelecida sobre aface da terra. E quando o progressonas idéas de justiça e de liberdade, es-paneando as trevas que envolviam oespirito humano, começaram a mos-trar esta eterna verdade á humanidadetoda, e fizeram banir das principaessociedades christãs, o pretenso des-potismo de direito, esse despotismo,submettüudo-se á nova ordem decousas , nada, outorgou ou çonçe-deu : restituio apenas oque havia usur-pado,

Toda a vez que o homem, vivendo

primindT-o rq

nando e "onde

edle" possa ! concorrer ao alto cargo que elle oecupa, I já estiverem ereados, dar-lhes maior^iiumiuu u quciuuu c uiiu.o cue VJ - _ ° a" nor cuir,a sua, impulso para seu rápido incrementomanifestar-se. E essa distineção é %m-. ese o nao alcançar sera poi ouipa&ua, r ^^í^i „:„,„.„,.£ a~ ™™™™„,-,portantissima, é capital, porque é jus- j do mesmo modo que outro industrialtamente de sua confusão que nasce ofalseamento nas idéas de justiça e deliberdade. O bem é a ordem natural;não requerer nunca coacçâo : é espon-

terá deixado de enriquecer por lhe fallecerem as faculdades de seu concur-rente ou porque a fortuna lhe foi adver-sa. Esse cargo do alto magistrado não

tanéo sempre; deve sel-o,porque deixa! e um monopólio, economicamente lal-de èer o bem quando lhe falta essa es-. lando, porque não constitue artificial-pontaneidade ou quando em vez delia j mente, em virtude de uma lei positiva,ha coacção que, applicada para promo- j privilegio de tal ou tal individuo, fa-vel-o, provoca o mal. O mal é a ordem milia ou classe

Oh! oh! disse o capitão encaran-doro fixamente, isto é serio"?

Muito serio, acceitais *?Aceito, respondeu Diog-o lançando

fora a mordaça.Estranha anomalia do caracter de

certos homens, e que freqüentementese encontra entre os mestiços brazilei-ros ; para elles a palavra é tudo, nadaos levaria a não cumprii-a.

Malco Dias, comquanto fosse umbandido da peior espécie, obedecendosem o minimo remorso aos mais san-guinarios instinetos, julgar-se-hia des-bQnrado se,depois de haver empenhadosua palavra, faltasse a ella;

artificial, o accidente, a aberração ; epara que somente possa ser artificial,accidente e aberração, é indispensávelque a autoridade constituída se nãoenvolva nunca no bem, sob o pretextode promovel-o; sua acção ahi é inde-bita, illegitima. A saúde do orgauismohumano é seu estado normal ou natu-ral; a alteração desse estado resultade causas artificiaes ou accidentaes. APbysiologia estuda esse organismopara que, conhecendo-lhe perfeita.men-te os componentes e suas funeçOes nor-mães, ou seu estado natural, possa omedico descobrir a causa de qualqueralteração produzida artificial ou acci-dentafmente pela enfermidade. A me-dicina tem por fim restabelecer, pormeios artificiaes o estado natural e re-mover os embaraços que o alteram,quando este estado se não pôde resta-belecer por si.mesmo: nunca applicaesses meios para aperfeiçoar o organis-mo humano.

Quando muito aconselha, indica aohomem como elle j>óde, por meio daipplicação de preceitos hygienicos.por meio de exercicios gymuasticoset.;., conservar seu estado normal, des-envolver suas forças physicas e preser-yar-se de certas enfermidades. Nuncase vio homem algum, são, no physicoe no moral, entregar sua pessoa a 11 nimedico para aperfeiçoar-lhe a saúde. Quemonstruoso organismo não seria o dohomem hoje, se os Esculapios dos se-eulos bárbaros tivessem podido estra-gar-lhe o physico, mutilando e trans-formando ao capricho de sua igno-rancia, esse machinismo assombrosoarranjado pelo Creador do Universo,como os Lycurgos de todos os temposconseguiram transformar em um acer-vo de monstruosidades, a julg-armospor seus effeitos, o bellissimo, harmo-nico, simples e por isso mesmo admirarvel código de leis sociaes que o mesmoCreador em sua previdência lhe prepa-""'«. nodig'0 que bs modernos Lycurgos

julgam inútil e^fJar- Esquecem-se _de que sua missão de hoje não é a quê |assumio o legislador grego, fazer ãor-mir as leis absurdas; é de revogal-as ; epara que possam construir um «dificiohabitavei, e em harmonia com a novahygiene moral exigida pela civilisaçãoem que por toda a parte penetre a luz,afim de que todos possam ver, terãode começar por demolir a velha mons-truosidacie, atirando as ruínas para olugar que lhes compete—pára Os mu-seos archeologicos...

VTendo, pois, o homem o direito de

dispor, de seu tempo, de seus bens, ede suas faculdades, como, quando eonde lhe convier, tem ioso facto o di-reito de pedir por seus serviços opreço que lhe parecer no meio dasociedade, o que implica ig-ual direitoem seus semelhantes. Tem o direito,em outros termos, de viver sob aacção da lei da livre concurrencia,expressão econômica equivalente ápalavra Liberdade no sentido poüti-co. Portanto,onde não houver aquella,não existirá esta, ha monopólio ; foisupprimido um ou mais direitos na-tu raes, foi violada por qualquer fôrmaa liberdade humana.

Para que fique bem claro o epie deveentender-se por monopólio, em sentidoeconomico-social, será indispensávelentrarmos em alguns detalhes, porquea confusão de palavras e a consequen-te confusão de idéas tem sido um dosmaiores escolhos da sciencia, resul-tando d'ahi ter, cada economista porassim dizer, necessidade de dar defi-nições próprias, afim de ser compre-hendido, E, assim, sejam-me permit-tidos alguns exemplos.

Um alto magistrado, membro dosupremo tribunal de justiça, praticacertos actos e exerce certas funeçõesde seu cargo que outros homens, seusiguaes em outros sentidos ou em rela-çab a direitos civis é políticos, nãopodem praticar ou exercer, Está elle deposse de um monopólio"? Sim no sentidolato genérico do termo; não,no sentidoeconômico. Sim, porque elíe adquirioe assumio uma posição excepcional egqsa das respectivas yauiágferis, ten-do-se elevado a essa posição por seustalentos especiaes, por suas luzes, por

Um grande cantor, um tenor ex-traordinario, requestado pelos prin-cipaes theatros lyricos da Europa,exerce um monopólio "? No sentido ge-nerico, sim; não, no sentido econômico.

O talento especial ou a gargantaextraordinária que a natureza lheconcedeu, constitue um privilegio na-tural: nenhuma lei humana, nenhummeio artificial existe para dar-lh'o.Quem o quizer ouvir; terá talvez defazer sacrifícios, mas ninguém é obri-gado a fazel-os: a esse monopólio só-mente sujeita-se quem o quer.

Um negociante, porém, conseguedos poderes públicos, um privilegioexclusivo para a venda de tal ou talespécie de mercadoria. Exerce elle ummonopólio ? Sem duvida, e em todosentido do termo, genérico e econo-mico, porque exclue outros negociantesda venda dessa mercadoria monopoli-sada, e obriga a sociedade toda a pa-g-ar-lhe por ella um preço artificial eelevado, em vez do preço determinadopela concurrencia.

Se o mag-istrado que figurei está deposse, com alguns outros, de certos pri-vilegios, onde um monopólio uo sentido genérico do termo,—privilegio aliásaccessivel a quaesquer outros membrosda sociedade que dispuzerem de faculdades intellectuaes iguaes ás suas-—òno interesse social, para garantia da liber-dade de seus concidadãos; e quando elle eseus coílegas exercem suas legitimasfuneções que são: applicar as leis posi-uvas* nos casos sujeitos á sua jurisdic-ção, ou reprimir o mal, condemnandoó crime, a injustiça e a immoralidademanifesta, conservam-se, mgntêm-sedentro dos limites de sua legitima es-phera de acção.

Toda a vez, porém, que um negocian-te, uni individuo qualquer, uma asso-ciaçao ou corporação, gosa de privile-g-ios artificiaes ou'legaes inaocessiveiqa seus concurrentes, illude essa S"»-^tia da liberdade; ataca. ^.e ÜS di^itosde seus semeHiXntes.

Creio serem suficientes estes exem-pios para a eomprehensáo do verdadei-ro sentido econômico dos termos mono-polio e privilegio. Resta-nos indagar osentido econômico da palavra socialismo.

( Continua.)

O desenvolvimento do commerciointerno é a missão do oeste do império.Mas se elle continuar no mesmo aban-dono como acé hoje, o desenvolvimentodo commercio interno do Brazil, quetem um iminenso futuro, não se farátao cedo.

Ficando a grande distancia do lito-ral, não tem quem immediatamentecuide de dar vida aos seus grandes,inexplorados e magníficos recursos. Opróprio litoral do império, pela defi-ciência do beste, não tem attingido nocommercio e na industria o posto a quedevera chegar depois de mais de meioséculo; le né«sa independência.

>â.s estradas de ferro que vão ter aqrio de S. Francisco augmentarão aim-portancia da capital da provincia daBahia, mas até que alcance o Joazeiro.gastará muitos aunos. Portanto, todoo desenvolvimento daquella estradapara que se torne benéfica aquelles po-vos será muito tardio, è muito fraco aprincipio o proveito, se elles não tive-rem centros administrativos e merca-dos organisados.

A estrada de ferro do Joazeiro quandoé que ha de chegar alli'? Quando alcan-cará a estrada de ferro de Pernambucoa Petrolina"? Mas se houver um centroadministrativo no rio de S. Francisco,as margens uberrimas daquelle pode-

EXTfcâl RE' bom sabermos

julgam«orno nos

O LADO OCCIDENTAL DO BRAZIL

(Da Quartely Review)

O oceidente do Brazil está quasiabandonado e barbarisando-se. E arazão é porque fica muito distante dolitoral;. porque o transito é penoso ecaro, e o commercio difficil ; porqueos commodos da vida são poucos, e re-motos os pontos onde elles se obtém,no litoral, que está em relação comos paizes civilisados por meio da nave-gação.

Õ oceidente do Brazil é uma verda-deira desgraça, quanto a melhoramen-tos moraes, e" o seu atraso é grande.Todo aquelle que obtém uma fortunano oeste procura vir g-osal-a no litoral,porque é alli, que se encon iram ascommodidades da vida, fruetos da civi-lisaçãõ; onde, em summa, podem edu-car seus filhos e accommodar suas fa-milias, como permittem os recursos deum paiz civilisado. No oeste não hanada disto, ha a Barbaria que cada vezcontinua mais. E porque, j)erguntare-mos ainda"?

Por falta de centros administrativose por falta de grandes mercados, quefacilitam os commodos da vida civili-sada ; o homem se isola por tal fôrmaque perde os hábitos adquiridos, aindapela educação mais esmerada, e ado-pta pu áücVita outros da atmosphera,social onde respira,

ce Os centros administrativos só sepodem criar por um arbítrio prudentedo governo, guiado pelas convenien-cias publicas. »

Ha, é certo, o ins.tincto. do commer-cio qúè' pôde por si só. crear o esta-belecimento de ux grande merca-do; mas sem a injei < i iva do governo,

roso manancial ganharão muito eapressar-se-ha a sua conclusão.

A regular administração do paiz, asegurança de vida e de propriedade,a esperança bem fundada do futuro detaes territórios arrastará muita g"entepara aquelles sertões ; e, quando essasestradas alli che; arein, encontrarãomercados já organisados e industriaspreparadas para a expedição de pro-duetos, hoje sem valor alli.

Eoutrosim havendo alli um centroadministractivo forte, escudado noprestigio da posição e da força publica,haverá meio daquelles povos viveremtranquillos, sem o ..einor do futuro,podendo elles dedicar-se ás suas indus-tidas, mandar educar seus filhos nasproximidades do seu lar, porquanto osestabelecimentos de instrucção alli Stífundarão,'

i mocidade, em serf-^ fâ0 remoto,nao tem uma - stl.ucça, facil e talvez<lue llôm mesmo a estrictamente ne

cessaria.A creação da um centro administra-

tivo naquellas margens trará comocorollario os estabelecimentos littera-rios, que derramarão a civilisação x^oralli, se os meios de instrucção

"se tor-

narem fáceis.Não basta levar a riqueza, a civilisa-

ção, que apparece na orla marítima,para o interior desse sertão com o silvoda locomotiva; é tambem preciso pre-parar naquellas regiões remotas nucle-os i)ara receberem essa civilisação quevai transbordando da beira-mar parao oceidente. '

Se se levar somente a locomotivacom todo o seu cortejo do progresso,com todo seu futuro por entre flores-tas, onde não encontre nucle s, ondenão haja nada que tenda a garantir oporvir dos colonos e estabelecer o res-peito a lei,a propriedade e aos direitosdo cidadão, é claro que a metade doselementos civilisadores que a locomo-tiva levar eomsig >, hão de ficar perdi-dos por essas paragens.

Ao oeste do império, como sabemtodos aquelles que conhecem o paiz.,existe um valle magnífico, intermédioentre o litoral e outras regiões maislongínquas do oceidente, e um rio quetem um curso navegável de centenasde léguas, e é, por assim dizer, o nossoMediterrâneo, podendo formar um élopara ligar varias provincias.

Não queremos encarecer a necessi-dade do governo tomar em considera^ção o que aqui fica dito, mas diremosrespeitosamente qne o desfavor, o modoporque tem sido tratado o oceidente doImpério,pôde ser até impolitico,porquepó/le concorrer para fazer acreditar aoshabitantes daquelle lado do Brazil qued g*overno geral não cuida de seus in-teresses, ao menos com a mesma solli-citude como faz por outras partes ; po-dendo isso concorrer para enfraqueceros laços de união que devem çonseivvar-se sempre, estreitos e firmes comodesejam todos aquelles que esperamda integridade s paz do Império suaverdadeira felicidade.

gião, abjurando o seu credo religioso.»Este é o facto, que já não é possivel

desconhecer, e contra o qual não ha leique prevaleça, porque se funda na pro-pria lei que o garante; Io, a Carta cons-titucional, que no § 4.° do artigo 145,affiança a todos os cidadãos que ne-nhum será perseguido por motivo dereligião; 2o. no Código civil, que esta-beleceu o registro civil, e, portanto,torna todos o-.\ actos da vida civil inde-pendentes da religião dos cidadãos.

Assim, os portuguezes que se apar-taram, ou apartam da religião doEstado, e na sua educam seus filhos,têm garantida na lei a sua liberdadede consciência, e por conseguinte im-põe ao Estado a obrigação de lhes affi-ançar o seu estado civil, do mesmomodo que o affiança aos que seg-uem areligião officiaí dô Estado.

O regimen actual contraria esta obri-gação do Estado, porque os cidadãosque não adoptam a religião officiaí nãopodem, hoje, authenticar o seu estadocivil. Se têm filhos, não encontramfuncçionario que registre o nascimento;se casam, não ha igualmente modo delegausar a constituição da sua fami-lia; se morre, tambem não ha registroauthentico para este facto, de que sederivam direitos e obrigações.

Ha, pois, muitos cidadãos portug-ué-zes, neste momento, aos quaes não semes tolhe a liberdade de seguirem umculto, que nao seja o do Estado, mas aquem se nega a legalidade das conse-quencias daquella liberdade.

Não ha ahi verdadeira perseguiçãomas ha peior, porque a perseguição ér-iiica a o estado actual é a hypocrisia.u estado uiz aos cidadãos :—a vossa-consciência é livre; podeis seguir ouuao seguir a religião do estado; masadverti que não podereis nunca au-tnenticar os actos da vossa vida civil-¦sereis e não sereis cidadãos; sereiscidadãos para todos os ônus cívicosmas não sereis cidadãos para disfruc-tardes todos os direitos que a lei o-a_ -rante aos portuguezes; iremos buscarvossos filhos para que paguem o tri-buto de sangue, porque tendes de de-nuueiar a existência delles nos recen-seamentos; mas se elles precisarem rt»SzeTiin^"61^^ ^ à vXãlcaSm^i^^^^H^rafemiliapelo„,. - -«o, mas a lei não o reconhe-' ".erá;

podereis morrer na vossa fé, ímisvossos pais, vossos filhos, vossos pa-rentes, não terão um funcçionario quearchive esse facto, por um modo au-thentico. »

E' este o estado presente da socie-dade portugueza, emquanto á liber-dade de consciência.

Por um lado, garantida na lei fun-damental, por outro lado contrariada110 código penal, reflexo do livro 5.°das antigas Ordenações do Reino; porum lado favorecida pelo codig-o civilpor outro lado, annullada pela falta dóregulamento do registro, decretado nomesmo código.

Esta situação é impossível, e deveacabar quanto autes.Temol-o dito m uitas vezes: não accei-

tamos direitos cívicos por mer-- favorou como resultado du brandura doscostumes; queremql-os claramente de-tinidos nas leis e soit lamente a-a-rantidos.

A. liberdade de consciência éo ma-xitno direito civico; combate-o o clerocomba te-o o partido réaccionàno por -que o dogma principal da sua crençaó o crê ou morre, e porque eom a cons-ciência livre não pôde haver nenhumaescravidão imposta por qualquer poder,seja religioso seja político.

conseqüência do disfarce que tinha,dirigio-se para o rio por um caminhooblíquo.

Logo que attingio a margem aban-donou o cavallo e pôz-se a nado. Postoque esse rio formigasse de jacarés, nãoera dado ao capitão hesitar em attirar-se nelle ; sabia por experiência que osjacarés raramente atacam os homens eque basta um leve rumor para afugen-tnl-os.

A única cousa que temia era servisto pelas sentinellas indias que semduvida deviam estar de emboscada nosarbustos circumvisinhos, pois para re-

i haver seus trajes, fòraJJhe preciso irD.* Diogo Gonheçeudo quanto podia

' buscal-os do lado onde os Guaycurús

1 tai

vossos amigos qne nao

mHou?fúm momento de silencio; o

m2?So reflectia, e Diogo preparavauma mordaça com todo cuidado."TAuanto

tempo careceu; para por-

vos em segurança? perguntou-lhe em

1'raucamente.

Ora, disse o outro,fallarieis mui-to, mas estou certo que não m'a da-rieis.

E porque"? Porque serieis capaz decurapril-a

e vós não quereis tomar compromisso

para commigo. Então acreditais na minha pala-

vra de honra ?Certamente.

Pois bem, Diogo, eu vol-a dou,não me mordaceis.

Ora ! vós estais brincando.De nenhum modo, dou-vos mi-

contar com essa palavra, acceitou-aimmediatamente sem lazer a menorobjecção.'«.

Eu já vos deixo, Malco disse elle,não vos impacienteis. Ah ! a propósitolevo vosso cavallo, que vos é absolu-__mente inútil nesse momento, e doqual não posso prescindir ; mas des-cancai, vós o encontrareis ao pé dacollina; não quero privar-vos delle.Agora, adeus.

Ide para o inferno, mas lembrai-vos que prometti matar-vos.

Essa é boa, tornou-lhe o outroem tom de mofadora bondade, dizeisisso agora porque estais furioso ; com-prehendo-o, hoje não fostes feliz com-migo, sel-o-heis em outra oceasião.

Assim o espero, disse o mestiço,trincando os dentes.

Diog-o, sem mais occúpar-se delle,achou facilmente o cavallo, que não sehavia affastado muito, e partio semmais demora.

Antes de entrar no campo, o capitão,

brulho parecia descer suavemente se-guindo o curso do rio; visto da mar-gem tinha o aspecto de um monte defolhas e de ramos, e fora impossível,ao mais penetrante olhar, descobrir acabeça do nadador por entre a folha-gem

"qne a cobria.

Chegou em breve ao pé da collina.Alli estava salvo, e só poderia ser

visto p~>r alguém que o acaso houvesseconduzido á outra margem ; mas gra-ças á largura do lençol da água e âsarmas de que usam os indios, não pro-curou esconder-se.

Tendo calculado com os olhos a al-tura que tinha de subir, altura assàsconsiderável, erguendo-se quasi per-pendicularmente acima do rio, o carpitão tomou em uma mí$q, o punhal,na outra, a faca que Tarou-Niom lhehavia dado, como signal de reconhe-cimento ; e com facilidade e uma dex-

Registro civil

( «JORNAL DO COMMERCIO» DE LISBOA)

Ha dias publicamos uma petição aogoverno, assignada por mais de 500 ci-dadãos, requerendo que definitivamen-

tinham estabelecido seu invisível blo<queio,

O acaso que protegera Diogo até aesse momento, não o abandonou nessasuprema e derradeira prova.

-Veudo-se próximo do arbusto que tresa extremas, começou a escalar essadesejava attingir. Diogo deixou-se es- espécie de muralha, enterrando sue-corregar entre duas águas, precauçãoquasi inútil, cumpre dizel-o, porquenão era o rio que os Guaycurús vigia-vam e sim a cqllina onde se achavamseus inimigos.

Diogo introduzio-se sem obstáculosentre os arbustos, abrio o escondrijoonde havia escondido seus trajes, e re-tirourse. dalli com viva satisfação, masem lugar de vestil-os embrulhou-os,juntamente com suas armas, e atirou-se de novo ao rio. .

Esse caminho parecia-lhe mais certoe mais seguro, e além disso folgavaem desembaraçar-se de algumas pintu-ras que ainda lhe restavam pelo corpo.

Para mão attratifç a attenção Diogotiuhá envolvido seu embrulho em fo-

cessivamente as armas nas cavidadesdos rochedos, e erguendo o corpo emseguida comas forças de seus punhos ;exercicio gymnastico mui fatigante eextremamente perigoso,

A ascenção de Diogo foi longa; porum momento esteve suspenso entre océo e a terra, não podendo subir nemdescer ; mas o capitão era um homemdotado de demasiado sangue frio e co-ragem para desanimar ; um segundode reflexão fez-lhe perceber uma decli-vidade menos íngreme do que a qúeseguia; dt-sviou^se um pouco, redo^brou de esforços, e em breve alcançoua plata-fórma da collina. ;-*

Chegando alli parou um instante,não só para tomar fôlego pomo para

»ha palavi-a de honra aue nao f

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felizmente; as infor.nações que co-lhera não deixavam de ser importamtes, tudo era para

"melhor, e felicita-

va-se internamente, não do modo por-que conduzira tão espinhosa empreza,mas", do prazer que seu regresso iacausar aos companheiros, sobre tudoao marquez.

Pouco depois ergueu-se e poz-se denovo a caminho com um passo tãolivre e aprumado - como se não hou-vesse, por algumas horas supportadofadigas inauditas,

O sol descambava, no momento emque o capitão chegava ao cimo dacollina; por conseguinte j*á era noitefechada quando elle entrou no campo,

Ao constar a sua volta os compa-nheiros cercaram-no dando gritos dealegria, que avisaram o marquez e ofizeram correr.

A' vista do espectaculo que se lheoffereceu aos olhos, logo que se achouno centro do campo, o capitão soltouuma exclamação de surpreza.

As tendas e os carros estavam redu->zidas a cinzas ; a mór parte das mulase dos cavallos haviam sido mortos;sete ou oito eadaveres de caçadores ede negros, juncavam o solo aqui e alii;as arvores meio queimadas e retorci-das convulsivamente, deitadas umassobre as outras augmentavam ainda ohorror de espeGtaculo.

D. Laura Antonia, refugiada comolhe era possivel debaixo de uina W*-niana (1) aberto a todos os ventos, eágaohada "tristemente diante de umfogo quasi extineto, preparava a Tefei-ção da noite, com o auxílio de sua es-crava Phrçbé, •

Tudo emfim apresentava o aspecto

assegurar todas as liberdades, ga-iantü-as pelo modo mais solemne, élevantai um antemural invencívelcontra toda a sorte de aggressão.

O definitivo estabelecimento do re-gistro civil desesperará o clero e osivaccionarios. Vulgárisar-seofactò doscidadãos dispensarem a intervençãodo clero em tudo quanto não lhes p*re-judica os direitos; o registro civil, an-uüllándo essa intervenção, sem queaos cidadãos resulte qualquer incon-'emente, é claro que a influencia doclero irá dnnin ui nd > progressivãmentee que muitos cidadãos não quererãoque o clero intervenha nos actos da suavida civil.

E a conseqüência disto será perder-se de todo a idéa da duíacao do clerosustente o clero officiaí quem carecerde seus serviços; não se obriguem oscidadãos de outros cultos a contribui-rem para elle: sendo voluntários osactos a que o clero é chamado, é evi-dentissimo que aquelle que o chamarlhe deve pagar.

Os prelados, os synodos diocesanosregulem os emolumentos que os fieisdevem pagar ao clero pelos actos quepratica : isto porém ó cousa que per-tence exclusivamente a igreja e a queo estado deve ser indiflêrente.

Este é o primeiro passo para a sepa-

(1) Espécie ide al pendi e feito de galhos de ar-TQWSi xx:';-:!;, X"^ •

da ruina e da desolação nesse campo,

que na véspera, o capitão deixara tãoformidavelmente estabeleoido,

« Que significa tudo isto, meu Deos?exclamou elle com afflicção,

Significa, respondeu o marquezamargamente, que

"não vos tinheis en-ganado, Diogo, e que os Guaycurússão ferrenhos adversários.

Houve então combate duranteminha ausência ?

N-ão, houve surpreza; mas affas-temo-nos um pouco e vos explicareitudo que passou-se; depois me dareisconta do que fizestes, •»

O capitão acompanhou-o.Logo que se acharam fora do alcance

da vista dos brazileiros o marquez en-cetou sua narração; ella foi mui curtaporém terrivel,

Duas horas depois da partida de Dio-go, sem que as sentinellas houvessempercebido um só inimigo, uma nuvemde frechas inflammadas, cahira repen-tinamente sobre o campo de todos oslados, e d'um modo tão inopinaclo queno primeiro momento os brazileirosnão sabiam como se defendessem; oincêndio ateara-se com tal rapidez quenão fora possivel extinguil-o; e comopara augmentap o horror da situaçãouma das frechas cahira infelizmentesobre o carro da pólvora e o fizerasaltar matando a muitos homens.

Os Guaycurús aproveitando-se doassombro dos brasileiros haviam tenta-do um assalto furioso, assalto quetinha sido repellido, depois d'um en^carnicado combate corpo a eorpo, masdurante, o, qual bavia-se esg-otado,

quasi completamente, o resto das mu-hicões. " x ¦'¦'-¦¦-¦-¦¦ _

Diogo meneoü tristeniente a cabeçaouvindo tão afflictiva narração; eraseguida, a instâncias 4q marqneíH

começou a delle que seu interlocutorouvio com a mais seria attenção.

Quando Diogo terminon sèguio-seum longo silencio.

Que me aconselhaes que faça? per-guntou emfim o marquez.

ii— A posição é quasi desesperada,respondeu francamente o capitão. Omais prudente, no meu entender, seriatentar uma sortida, procurar abrir pas-sagem e re vencer quanto antes as ha-bitações.

Sim, murmurou comsigo o mar-quez, talvez que fosse bom; mas queroesperar ainda ; despachei para fora umbatedor de estrada para colher noticiasdo inimigo; quem sabe as que nos tra-rá?

Sois o único senhor, respondeuDiogo que o ouvira; mas crêde quecada minuto que se passa arrebata-nosmuitos dias de existência.

Talvez! exclamou violentamenteo marquez, batendo com o pé no chão-mas, viva Deus! tudo não está ditoainda; não, aconteça o que aconteceruão recuarei covardemente diantedestes bárbaros; não posso por acasotentar reunir-me a D. Joaquim Fer-reira?

¦—Certamente que o podeis, Excel-lencia.

• — E então? disse elle com alegria.E então! o que vós conseguireisserá fazer-nos trucidar a todos maisdepressa, eis tudo.

Acabando de proferir essas palavraso capitão deu as costas ao marquez efoi reunir-se a seus companheiros, nãoquerendo por mais tempo continuarttfua conversa inútil, e desdenhandodiscutir contra uma decisão tão obsti-nadamente tomada.

_-.»; (Continua.)

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ração da igreja e do estado: a dotação 1 A-chinet I, convidando a a um bando clero estreita a união dos dous po-deres, civil e religioso, ou antes tornaeste dependente daquelle, sendo certoque este mira á sua completa indepen-dencia, mais sempre com apoio do po-der civil, para favorecer a intoleran-cia, que tem sido a base da sua força.

Lidar, pois, para se chegar ao gran-de desideratum da soparação da igreja edo estado, é dever do todos os bons li-beraes, e o registro civil para isso pôdecontribuir eficazmente como garantiada liberdade de consciência.

As revoluções ottoinanasNARRATIVA HISTÓRICA

(Do Jornal do Commercio de Lisboa)Os últimos e graves acontecimentos

_?£

de qne tem sido theatro Constantinoplafazem com que a Europa inteira voltepara o oriente os seus olhares. Toda agente se preoccupa hoje com os neg*o-cios da Turquia, e o paiz de Mahomet—o Conquistador—e de Solimão — oMagnífico—é hoje objecto de estudopara uns, de meditações para outros,de interesse e de cuiiosidáde paratodos.

O povo ottomano, com o seu vernizde cultura e o seu fundo inteiramentebárbaro, com as suas pretenções a seradmittido no concurso das nações ci-vilisadas e o seu espirito rotineiro,apertado e fatalista ; com as suas fa-naticas multidões, que odeiam de mor-te os christãos, abrigam contra estesidéas de extermínio, assassinam oscônsules e mosfram-.se refractarios atodo o prog*resso, e os seus magma-tes scepticos e vaidosos, que deixa-ram o largo calção oriental pela cal-ca á moda de

"Pariz, o caftan pela

ãobrecasaca e o turbante pelo fez (bar-rete de lã encarnado); que bebem Cham-pagne e Bordéos, apezar dos preceitosdo Alcorão; que vão ao theatro Ja operaem vez de concorrerem á mesquita deAiub; que fazem viagens a Pariz e Lon-dres em vez de peregrinações a Medinae a Meca, e se riem de Ornar e de Ma-foma; o povo ottomano, que se acha in-teiramente na idade senil e só deve asua precária existência ao desaccordoreinante entre os que hão de herdal-o,a^gravou a sua situação com a revo-lução inesperada, que'custou o thronoe á vida a Abdul-Aziz.

E não é que tal espécie de aconte-cimentos seja rara, nem desconhecidana Turauia; de trinta e tres soberanosque antes do defunto Abdul-Aziz occu-param o throno de Othman, onze des-ceram delle violentamente, e oito en-centraram a morte como consequen-cia da sua queda. Solimão I, Muza,Bayaceto II, Mustafá I, que foi de-posto duas vezes, Othmau II, Ibra-him, Mahomet IV, Mustafá II, Ach-met III, Selim III e Mustafá IV,provaram com o seu desthronamen-to, e ás vezes com o seu trágico fimque não é o medo firme amparo dasjcorôas, nem o despotismo garantia in-destructivel do poder, pois nunca aEuropa conheceu outro mais tyran-nico do que o dos sultües, e sem em-bai*f**o, em nenhuma das nações, quea formam se tem repetido tanto. Desdea queda do império romano, o espe-ctaculo que o inundo acaba de presen-ciar.

Da citada e longa lista de soberanosdepostos, unicamente Mahomet IV.Mustafá II e Achmet III falleceram «lemorte natural, ainda que encerrad >sem um kiosko do serralho ; os demaissuccumbiram ao punhal dos assassinosou á corda dos verdugos, e só se; duvida se Bayaceto II foi ou não enve-nenado por seu filho Selim I, que otinha obrigado a abdicar. _

Mas a elevação do sentimento dehumanidade no nosso tempo e nestaterra européa não pôde tolerar a re-producção dos «ombrios e terríveisdramas* executa dos noutra época nasmargens do H--ph_«> ; d'aqm que oo-overuo da Sublime Porta g_ esforceporapngar, ou pelo menos desvaneceras escuras tintas com que foram mar-cados os últimos acontecimentos, ed'aqui tambem que não se percebammui distintamente os que precederamo seguiram o destrona mento de Abdul-Aziz. Isto faz com que, segundo pare-ce, até as revoluções degenerassemua Turquia.

Para estudal-as em toda a sua bar-baria, em toda a sua brutal violência,é preciso remontar aos passados se-culos, e ver alli quão âpparente é aforça de um poder tyranico e quão re-pugaaute a crueldade de um povo es-cravo e envilecido quando quebra assuas cadeias.

Referiremos, pois, com tal nm, a re-volucfio que arremessou do thronoOthman II.

Apezar de que o sultão Achmet I,que falleceu pelos annos de 1617, hou-vesse deixado sete filhos varões,nenhum delles lhe succedeu no throno,senão que, pelo respeito á tradiçãotartara, que por morre de cada sobe-rano chamava para a suecessão o prin-cipe de mais idade Mustafá I, irmãode Achmet e completamente imbecil,foi proclamado padischah da Turquia.

O seu idiotísmo tinha livrado Mus-tafá de seguir a sorte de todos os ir-mãos do Grão-Senhor Achmet, que sen-tia por elle muito affecto e muita com-paixão deixara-o veg*etar em um kios-ko do Serralho, onde a sua distracçãoconsistia em ver as ondas do mar des-pedaçarem-se nos rochedos das cestas,ê em'deitar moedas de ouro aos peixesdos tanques, para os ver subir á super-ficie, attrahidos pelo brilho do metal ;quando por isso o repreheudiarn, res-pondiaque os peixes tambem deviamter dinheiro para as suas despezas.

Nem as leis, nem o costume, tinhamprevisto na Turquia o caso de que oherdeiro do throno fosse nm idiota;assim foi que ninguém se atreveu aoppôr-se á proclamação de Mustafá I;a mãi deste, escrava circassiana, quenem sequer sabia ler, e que nao conhe-cia mais mundo que o ha rem, empu-nhou as rédeas do governo, de modo queeste foi dirigido exclusivamente pormulheres e eunucos. O Kislerhagá, quchefe destes últimos, e o camareiro-mordo serralho.disputavam-se ti influenciaeopoder,aopasso que nas províncias sesublevavam os pachás, e as fronteirasdo império eram violadas pelos persase pelos allemães. Tal etUiáo de cousasera, insustentável, e afinal o mufti, osnlemas. os vizires, oa agás dosjam-zàròs e dos spahis, isto é. os chefes re-ligiosos. civis e militares do império,reuniram-se em um divan geral e re-solveram â deposição de Mustafá I e aelevação de Othman II ao throno.

Ninguém oppôz aquella resolução amíaima resistência

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quete, e passou quatro dias e qua-tro noites no Serralho-Velho, nécro-polis vivente, como diz Lamartine dasbeldades depostas.

O animo do povo turco, sobreexci-tado por tal violação dos costumes eda etiqueta, mas

* o foi ainda pelas

exacções violentas do grã vizir A1H, oFormoso, grego renegado, que forapirata e que attrahira com os seusmagníficos presentes o favor dò jovensultão. Alli para se firmar no poderoffereceu ao seu senhor nas festas doBairam, espécie de Páscoa dos musul-manos, 18 formosíssimos escravos, 20cavallos daArabia,que dos seus collaresbordados de peroías levavam penden-tes os pergaminhos em que constava asua pobre genealogia, cem vasos| deprocellana da China, quarenta tapetesda Pérsia e cem riquíssimos caftães. Opovo, s«obrecarregado de impostos,murmurou ao ver aquella ostentosamostra da rapacidade do vizir e dapueril ambição do seu soberano pelosobjectos de luxo.

(Continua) .

francezes a leste e ao norte pelos alie-', Deferido com portarias de concessãomães. | de pennas d'agua ao inspector geral

Era absolutamente impossível na- j das obras publicas.

Mustafá voltou

LETTRASEA! Tg*1'se»

O i\u*io*r elrasnatico "Parodi

Vamos a saber ; quem é esse Sr* Pa-rodi ?

Ha cinco ou seis annos nas manhaslitterarias do Sr. Ballande, um dramafoi acolhido com suecesso esplendido.Esse drama era Vim o parricida, onderevelou-se o Sr. Parodi. Desembaraça-damente, ao erg-uer-se o panno, Pa-rodi transportava o publico â rústicaIslândia. A ficção de acto em acto, pa-tenteava a ambição de um filho de reidiante do throno de seu pai com umapunhalada ; esse filho esvasiou o thro-no ; com um pontapé arr_*^essí*f*»i paralonge, o cadáver de seu -oai è coll»*-tando a coroa era sua cabeça, gover-nou então. Tinha muito de horrível abarbara energia deste quadro. Masquem havia de vingar aquella morte.

Quem ? O próprio assassino. Nin-guem esperava por isso, a pujança desituação fez estrugir a sala de applau-sos ; durante um acto inteiro vio-se oassassino a braços comsigo mesmo.

Horrível aos* olhos de todos, maishorrível ainda aos olhos de si próprio,torcia-se desesperado em uma expia-ção inaudita.

Concepção tão trágica tornou conhe-cido o nome de Parodi, e pôl-o logoalém de qualquer rivalidade.

Mas quem era Parodi"? Um italiano,diziam. Italiano, sim ; mas tambemgrego.

Nasceu na ilha de Creta, de pai g*e-novez e mãi hellena. Na idade de 2*2annos, não pisara ainda na Europa.Veio para Paris com as suas duasqualidades, obstinação e imaginação.

Contando 2(3 annôs, escreveu Ulm,Não éura primor, é uma boa obra. Aexpressão nem sempre orna o pen-samento ; o pensamento é que por ve-zes escuda a expressão. Parodi espo-sou em Gênova a filha de d'Aste, dra-maturgo celebre, cujos bellos dramas,interpretados pelos Rossi e os Salvini,apaixonam sempre a Itália.

Esse homem excellente e de um me-rito superior, cuja perda lamenta ain-da hoje a arte italiana, dotou com dousthesouros o joven dramaturgo: umamulher de coração bem formado, deintelligencia e de animo para susten-fcal-o em suas lutas e em sua vocação.Vaie a pona contar esta historia.

O poeta genovez levava á scena arepetição de uma, de suas peças. Paroditomou" a liberdade de fazer uma ob-servacão. D'Aste respondeu-lhe quenem todos podem escrever uma peça.

« Apostemos, acerescentou elle, comnão és capaz de escrever uma.» O genronão disse palavra, mas poucos dias de-pois offereceu ao sogro um volumosomani se ri pto. D"Aste não arrependeu-se da aposta. O sentimento das situa-cões. o espirito do theatro assignala-vam-se ern cada pagina. Desde essedia Parodi votou-se á tragédia.

Disse que uma das qualidades do-minante de Parodi era a perseverança.Ha tres ou quatro annos talvez que asua Roma vencida entrou na comediafranceza.

Parodi nunca desesperou, ao con-trario trabalhou sempre na esperançade crear nome, porquanto é pai de fa-milia, casou moço e não é rico.

Tratou-se muitas vezes de montar asua "oeca, no entanto nunca se chega-va a levar a effeito o intento e Romavencida parecia definitivamente adiada.Parodi não desanimava.

Quanta amargura tragou, quantosdia^s de enlutada duvida ! Um "bello

dia a Comedia Franceza propôz a Paro-di uma indemnisação para não repre-sentar-se sua peça. Era grossa a quan-tia; cinco mil francos, e Parodi nãorolava em tapetes de ouro. O autor deRoma vencida, forte em seu direito,_ ten-do sido recebido pela mesa de leituralogo no dia seguinte ao suecesso ex-plendido de Ulm o parricida, teve a co-

quella época o conhecimento exactodas temperaturas extremas, sendo des-conhecida grande parte do mundo, enão havendo ainda o thermometro,semo qual são impossíveis observações se-guras.

Estamos mais adiantados hoje, aindaque não se conheça realmente toda asuperfície terrestre e como por ella sedestribue a temperatura.

O maximum de frio até agora conhe-cido observou-se a 21 de Janeiro de1875 em Yakoutsh, na Libéria Orien-tal.

Nesse dia um negociante russo, Se-verow, a quem deve a sciencia qua-torze annos de observações meteoro-lógicas, observou uma temperatura de59° abaixo de O.

Um medico do exercito russo affir-ma ter tambem observado na Libériaum frio de 63° abaixo de O.

Neste paiz o mercúrio permanecefreqüentemente gelado durante mezesinteiros, o que eqüivale a dizer que othermometro conserva-se constante-mente, abaixo de O, uns 40 gráos.

« Nestes casos, diz Midendorf, o fa-moso viajante siberiano, o mercúrio,convertido em metal, é partido a mar-tello como o chumbo; o ferro torna-sequeb radico; é summamente difficil cor-tar-se a madeira e até parece que gelao fogo, pois que os gazes que o alimen-tam, perdem calorico. »

No inverno de 1819 a 1820 tambemnão se podia sahir na Libéria sem col-locar-se no rosto uma mascara, sobpena de perder-se o nariz e as orelhas.

Na America do Norte em Smith-Sound, continuação da Bahia de Baf-fin, o celebre e infâtig*avel Kane obser-vou freqüentemente a temperatura de50° abaixo de O, e até de—56°, nos ri-gorosos invernos que passou naquellaregião.

Mac-Clure, navegante que teve agloria'de descobrir a passagem do no-roeste, vio um dia, na bahia de Mercy,descer o thermometro a 54* abaixo deO, e verificou que a temperatura me-dia no mez de Janeiro de 1853 foi de—42°.

No Fort-Reliance, uma das feitoriasda companhia da Bahia de Hudson,observou-se uma vez que a columnathermometrica baixou a— 57°.

Na Europa nunca se dão frios comoestes. Desde o estabelecimento das es-tações meteorológicas, othermo metroná" frigida S. Petersburg*o ainda nãodesceu tanto abaixo de O.

O frio mais intenso até agora obser-vado na Europa, foi na Suécia, emEnotehina, situada 250 metros acimado nivel do mar; esse frio, já muitorespeitável, foi de—48°.

Em Vienna duas vezes somente seobservou um frio de—33°. Para seobservar nas latitudes da Europa tem-peraturas tão baixas como as de Ia-koutsh, é Fort-Reliance, seria neces-sario elevar-se a 9 ou 10 mil metros delatitude ; mas, tranposto o atlântico:a scena muda : nas costas dos Estados-Unidos, cidades situadas na latitudede Berlim e de Vienna, experimentamfrios como somente se encontra na Eu-ropa, no extremo septentrional dogolpho de Bothnia.

Vamos ag*ora tratar do extremo ca-lor; este vamos nós encontrar pertodo Equador, como é fácil de presumir

— Pelo ministério dà marinha :Antônio Leite Chermont e João de

Lima Franco.—Informe o Sr. directorda escola de marinha.

l.os tenentes. Américo Leonidas Bar-bosa de Oliveira e Antônio Quintilianode Castro e Silva, Julia Brinckmann eMaria das Dores Araujo.—Deferidos.

Ricardo Augusto Marques de Figuei-redo. — A' inspectoria do arsenal dacorte para informar.

2.° tenente Guilherme PossidonioBorges.—Emquanto não passar a effec-tivo, não se lhe pode contar o tempo deserviço que allega.

Balthazar Baeellar.—Deferido.Henrique José daSilva.—O requeri-

mento do supplicante será opportuna-mente tomado na consideração quemerecer.

Jesuina Anna da Conceição.—A ca-derneta pertencente ao filho da sup-plicante, acha-se na companhia deaprendizes marinheiros da corte.

Pedro Baptista de Andrade e Orlan-do Baptista Roquette. —A' contadoriapara informar.

Antônio Joãu Pereira.—Prove o sup-plicante que é casado.

João José da Costa.—Deferido.Josué Francisco da Costa.—Idem.José Soares do Amaral.—Aviso â

contadoria.Jacintho Rodrigues de Souza e Vi-

cente de Panla. — A' vista da infor-macão indeferido.

E-sco-a, de marinlia. —O resul-tado dos exames de hontem foi o se-guinte:

3° anno~ (Balística). — Approvados :Benjamin Ribeiro de Mello, simples-mente," gráo 6 *, Albino da Silva Maia,idem, gráo 4; José Alfredo Del-Vechio,idem, gráo 2; José Nunes Belford Gui-marâes, idem, gráo 6; Jeronymo Re-bello de Lamare, idem, gráo 6.

_a cadeira do 2o anno: José AugustoArmelim, simplesmente, gráo 3; PedroCelestino Teixeira Mendes, idem, gráo2; Antônio Mariano de Azevedo Ju-nior, idem, gráo 2; Romão "Waldemirode Aguiar, idem, gráo 3.

por virem os carros de viajantes nacauda do trem e a elles dever chegarbastante amortecido o choque rece-bido pela machina.

« Se houve contusões foram de pe-quena importância e essas em pessoasque por curiosidade puzessem de foraa cabeça na oceasião em que se dava ofacto;

"mas mesmo dessas contusões

nenhuma noticia tivemos.»

FÍTeitos do alcoolismo;—3-Nol pitai, pelo seu collega*íMr.mfsmo dS 48 8 1.2 boras da noite José | ímrgião^do hospjtal^Bosu^ ern^umaBotelho de Paiva, estando muito em-briagado, promovia, desordem na ruada Quitanda, peloxadrez.

foi recolhido ao

se, e no immenso deserto que se exten-de no arco de circulo, com*alg*umas in-terrupções, situado entre as ilhas deCabo-Verde e a g*rande muralha daChina.

Ao norte e a leste do Sahara, ao pédo Hymalaya, no vale sagrado do Gan-ges, nos infinitos steppes do Afghnis-tan e da Bukharia, é onde se acham asfornalhas abrazadas da terra.

Em Massowa, na costa occidental domar Vermelho, a temperatura médiade Julho é de 37? e o maximun observado é de 57°.

Na índia a temperatura média deMaio é de 27°,6; em Selhampore (alturade 366 metros), de37°,8; em Myepurie,é 38; em Gongam, de 37°; em Auebolae Allahabad, de 36°.

Na África, Gerard Rohlf, em suaviagem de Mouganha-Kauha, obser-vou em Schimmedrou (oásis de Kaonar)uma temperatura média de 38°,2, nomez de Maio, e o maximum de 53°durante vinte dias consecutivos o maximum excedeu de 50°.

Em Abou-Arich, na Arábia, tem-seobservado a temperatura de 53<>; emSuez, 52P; no Assuan, Egypto, 53-no Ghadames e no Sahara, 53°; final-mente em Mourzank e no Fezzau, temsido freqüentes vezes observada a tem-peratura de 56°.

Todas estas temperaturas foram to-madas â sombra de alguma arvore,onde reina uma atmosphera amena esalutar. Rohlf e outros viajantes pro-fundos e laboriosos, observaram eleva-dos calores de 60° e70a gráos ao sol, eao mesmo tempo a arêa que pisavammarcava ao thermometro 55° a 63°.

No Afhgnistan encontra-se tempera-turas callidas, muito idênticas, senãoá sombra, pelo menos em pleno sei; o

ragem de recusar e dizer : Esperarei, j qUe vem justificar a celebre e decanta-ü Sr. Nigra, embaixador de Itália,

interveio, e Roma vencida entrou emensaios. O Sr. Perrin montou-a admi-ravelmente, com decorações que sãoverdadeiros primores. O* que Perrindeu de melhor ao poeta foram admi-raveis interpretes. Saiah Bernardtfe„ de Posthumia a sua mais bellacreação.

Moça, Sarah Bernadt, cobrio-se decãs, apagou o brilho dos olhos, e re-presentou esse papel épico com to ia aenergia de sua mocidade.Sarah estavasensivel e grandiosa a um tempo, edesde Rachel, que os parisienses nãoassistiam a semelhante espectaculo.

Laroche em Lentulus, Monnet-Sallyem Vesteapor, Manbant em Fabius,Dupont-Vernon em Enníus, rivalisa-vam em zelo e talento. Quanto á Ves-tal Opimia, haviam escolhido para re-preseníal-a uma artista moça, vinda deBruxeilas, Dulait, e que no cartaz, nãosei porque, chamam-na Dudlay. E:uma estrella que surge. Seus defeitossão ligeiros e do gênero dos que fácil-mente se corrige ; seus ditos são reaese daquelles que não se adquirem pelo«studo.

Foi grande o suecesso; principal-monte a partir do 4o acto. Quando Len-tulus responde ao grande pontíficeque o aceusa de traidor.Le Iraitre a su donner aux Romains son san,,lui.E vous ne lou» donnez. vous, qu « le sangcTautrui.

A sala estrugiu de applausos levan-tando-se como um só homem para su-blinhar esta apostrophe aos padres.

Parodi no câbeçalho de sua trag-e-dia escreveu esta êpigraphe, que lhedevemos agradecer:

da phrase dos indígenas a Allah, «paraque creaste o inferno'? já não creaste achamma *? >¦>

Bem se pó-^e applicar esta phrase, eque vem muito a propósito, quandoem viagem observa-se calores que ásombra marcam 60° e 65° em pleno sol.

Na America do Norte e America doSul uão se observam ainda calores tãoextraordinários. Na Austrália e nasplanícies baixas do rio Maacquarie, othermometro sobe a 53° á sombra.

Na Europa, nem na Hespanha, nemna Itália e na Grécia se tem até hojeobservado calores acima de 45°, e po-demos assegurar que nem na Americado Norte, nem na do Sul se tem tidotemperaturas maiores de 42° em Tejas,e no valle de Upar na Colômbia.

Assim, "pois, os extremos observadosdistam entre si 116°, ou 125° a 130°, sese adoptar como maximum a tempera-tura ao sol de 25» a 30°.

Pois bem; o homem com o auxilioda sciencia e de seus misteriosos estu-dos e investigações supporta tão bemo excesso de frio como o de calor; de-D_mstra-n"o perfeitamente as viagensao polo e as explorações saharianas.

CHRONICA DIABIAMalas*—Pelo paquete Rubens o cor-

correio expedirá malas amanhã paraNova-York, recebendo objectos pararegistrar até ás 7 horas da noite dehoje, cartas ordinárias até ás 7 horasda manha.

J'ai chanté les trancais en chantant les Romains

• - - • "7 ' ' -

SCIEMCIASAS tenipepaíiaras extremas

al» g'-o*3>o

: f

com sua mãi e algumas odaliscas parao departamento do serralho, onde porespaço de 25 annos tinha vivido e nodia 26 de Fevereiro de 1618 Othman II |pôz á cinta na mesquita de Aiub o sa-bre do fundador da sua dymnastia e dopatriarchada sua raça: ceremonia qué;segundo é sabido, symbdisava o to-mar posse cada sultão d i império ot-tomano. ...

Aquelle que então principiava a rei-nar desconheceu desde o primeiro mo-mento o modo de captar a affeição dosseus subditos; longe disso pareceu porespecial cuidado em òffet*der-lhes os

preconceitos eos sentimentos: cousa

perigosissima nos E^^^^^J^cyíha aterravam os filhos dabrilhante Hellade. Quando, porém, os romã-nos 'estenderam sua dominação pelaGallia,Germaniae especialmente pelospaizes dos Alpes, taes como a Rethia, ea Norica deixaram de citar como omais frigido o inverno da Taurida,descrevendo então ;C_zar- e Tácito comas mais sombrias cores, o frio das re-

habitadas actualmente pelos

Foram despa-

de o respeito pelo tradicionalderado como primeira virtude.

A de Othman II não era segura-mente a prudência. Até então passavaSr uso que o harem do soberano falle-Sido fosse respeitado pelo suecessor, o

qual nunca "devia vratal-o; apesar

disso,

Julgavam os gregos que no invernoo paiz o mais frio era a península daTaurida, e peusaram os romanos domesmo modo até a conquista das Gal-lias e da Germania.

As descripções que os viajantes, his-[ toriadores e poetas faziam do inverno

Othman II acceitou o convite

(cara de lua), uma das Viuvas deí

Requerimentos.chados:

— Pelo ministério.da justiça :Bacharel Agostinho Máximo No-

gueira Penido, pedindo ser nomeadojuiz municipal e de orphãos do termode Formiga, na província de MinasGeraes.—O termo não está vago.

Bacharel João Pinto ;de Castro, pe-dindo reconducçáo no. lugar de juizmunicipal e de orphiãos do termo deCapivary, ua província de 3, Paulo.-^rAo presidente da provincia para in-formar.

— Pelo ministério», da .agricultura :Moradores da fregne-?ia dev Inhatí, ma,

—Ao inspector., geral das obras publi-cas para

'satisfazer comas obras des-tinadas a melhorar o- - abaste cimento ¦»-d'agua-á cidade. ., . -

Joaquim Fernandes de Oliveira Men-des.—Antes da conclusão das obraspara ._Qelhqra*j.„J.Q.wAbastecimento, daágua á cidade, nãò"póde ser deferido.

José d« Souza da Rosa,- Joaquim da-

Associação dramaílca —O Gru-po Dramático Familiar 13 de Maio,realisou no sabbado próximo passado,no theatro particular á rua do Ria-chuelo, a sua 3a recita, levando áscena o drama em 2 actos Culpa è Perdãoe as comédias Ressonar sem dormir eEsperteza de rato ; terminando o espec-taculo com a chistosa scena cômica Fuiver a Grã-Duqueza.-

A" meia-noite foi offerecido um pro-fuso e delicado chá ; seguindo a soiréedansante que prolong*ou-se até pelamadrugada, correndo sempre animada.

Juizes substitutos da eôrte.—Por decreto n. 6,375 de lõ do corrente,ficou estabelecido que no anno pro-ximo futuro de 1877 os juizes substi-tutos da corte cooperem com os juizesde direito e se substituam reciproca-mente pelo modo seguinte :

Serão immediatos supplentes :O primeiro juiz substituto, da l.a

vara de orphãos e do auditor deguerra ;

O segundo, da 3.** vara eivei:O terceiro, do juiz dos feitos da fa-

zenda e do auditor de marinha ;O quarto, da l.J vara eivei;O quinto, da 2.a vara commercial;O sexto, do provedor de capellas e

resíduos ;O sétimo, da 2.a vara de orphãos ;O oitavo, da l.a vara commercial;O nono, da 2.a vara eivei.Na substituição reciproca dos juizes

substitutos se observará a ordem emque se acham collocados.

Satístittuisção reciproca «losjuizes «3e dârreãto da corte. —O decreto n. 6,374, de 15 do corrente,determinou que no próximo futuroanuo de 1877 os juizes de direito dacorte se substituam reciprocamente,comforme a ordem estabelecida na re-lação annexa ao decreto n.de* Novembro de 1875.

6,038 de

Propulsor layslrauilco.—Por de-creto n. 6,371, de 8 do corrente, conce-ceu-se privileg-io por vinte annos aoSr. Antônio Joaquim Pereira de Car-valho, para fabricar e vender o propul-sor hvdraulico de sua invenção.

Slorfe regjei-íiiia.—Na porta dosSrs. Mattemann & C, á rua do Rosa-rio, falleceu hontem repentinamenteum preto que andava ao ganho.

O cadáver alli se conservou desdeás 9 horas da manhã até ás 11 1/2 emque appareceu a carrocinha da Miseri-cordia que para lá o transportou, factoeste que não deve passar desapperce-bido e que levantou geraes censuras.

MacSsissa para alcsen-voSveranta força snoíriz. — Por decreton. 6.369, de 8 do corrente, concedeu-seprivilegio por vinte annos ao Sr. Au-tonio Joaquim Pereira de Carvalho,para uma machina de sua invenção,applicavel ao desenvolvimento de umaforca motriz.

i""íovo systeíiaa «tis; círnstrEieçãonaval.— Por decreto n. 6,390, de 8 docorrente, concedeu-se ao Sr. AntônioJoaquim Pereira de Carvalho, privile-gio por vinte annos para construir na-vios de fundo chato com uma ou maisquilhas,por um systema que inventou.

Transporte Parus.—Entrou hon-tem do Rio-Grande do Sul este trans-porte de guerra brazileiro, sob o com-mando do Sr. capitão-tenente Fran-cisco Espiridião Rodrigues Yaz.

Tentativa de suicídio.—Mauum triste acontecimento vem enche^a lug*ubre chronica destes últimosdias.

Parece que a quadra que atravessa-mos é a dos suicídios, tão freqüentestêm sido elles.

Ainda ante-hontem ás 3 1/2 horas datarde um moço portuguez de 20 annosde idade, de nome Antônio FranciscoRodrigues, caixeiro da casa de modasdos Srs. Salvador & C, á rua da As-sembléa n. 84, disparou um tiro derewolver no ouvido direito, pene-trando a bala até o rochedo, onde con-servou-se por não ter sido possivelextrahil-a.

O motivo que levou o infeliz moço aesse acto de loucura foi ter sido des-pedido da alludida casa, e entenderque estava prejudicado o seu futurocommercial com essa exoneração. Quês-tão de brio infelizmente malinterpre-tada pelo desventurado joven !

Os primeiros soecorros foram-lheprestados pelos Srs. Drs. Gama Lobo eBraulio, e immedi.atameníe compare-ceram os Srs. Drs. Chagas Rosa, sub-delegado da freguezia e José Pinto deOliveira e Souza, que actualmenteserve de promotor nesta capital.

O estado do paciente é gravíssimo edizem os profissionaes que poucas esperanças ha de salval-o.

Os Srs. Salvador & C, fizeram-notransportar para o Hospital da Mise-ricordia, onde foi recolhido a um quar-to particular, correndo as respectivasdespezas com o tratamento por contados mesmos senhores.

»Iury «Ia còríe.—A' 8a sessão dejulgamento compereceu hontem nestetribunal o réo aceusado de crime deoffensa phisica leve José Moreira daSilva, natural desta corte, de idade 19annos, solteiro, caixeiro, morador an-tes de ser preso a rua do Bomjardimn. 195, sabendo ler e escrever.

Quanto ao facto negou, dizendo quesendo caixeiro da rua Uruguayana foipor mandado de seu amo cobrar umaconta á rua do Rezende, e passandona dos Inválidos foi á casa de sua la-vadeira ahi moradora a buscar um parde calças, e ella não lhe quiz entre-gar, e daqui originou-se uma disputaarremessando-lhe ella um prato, qneelle repellio. Diz que é tudo quantohouve.

Lidos qs autos, constava destes queem dias de Junho deste anno o réo ti-vera com effeito um conflicto com asua lavadeira á rua dos Inválidos, fi-cando, porém, ella ferida, como mos-trava o auto de delicto, sendo os feri-mentos classificados leves.

O promotor pedio a pena do gráominimo do art. 201 do Código Criminaipor não haver circumstancias aggra-vantes e haver attenuante da menor-idade.

Foi ouvida a defeza feita peloDr.Jansen Junior que prestou juramentode curador, o qual fez vêr ao jury queatirar, o seu joven cliente á casa decorrecção seria em vez de moraiisal-o,estragál-o, corrompel-o pelo contactocom outros condemnados, viciosos edesmoralisados. Disse que a um moçonas condições de seu curatellado, cai-xeiro e com bom comportamento, émais útil dar-lhe bons conselhos e ti-ral-o do contacto com pessoas viciosas.

Não havendo réplica da promotoria,*foram resumidos e'encerrados os deba-tes, e recebendo o conselho os quesit sdados pelo Sr. presidente, encerrou-sepor algum tempo na sala reservada ásJsuas deliberações, trazendo depois o'verdicit de não culpado por 11 votos.

O Sr. presidente absolveu o réo daaceusacão, e mandou dar-lhe alvará e

«íSafauUastíss.—De uma fazenda ad-jacence á estação de Ubá {Paty do Al-feres) escrevem-nos o seguinte :

Grandes e lamentáveis eram os pre-juizos a que estavam expostos, e sof-friam os lavradores, quasi já acosto-mados a verem sempre boa parte deuas melhores plantações arrasadas

pela formiga saúva,peia lesma-, pelobixo do café, pela lagarta, e emfimpela falia ou demasia quer de chuvasquer de sol em epochas opportunas;—mas todos estes prejuizos eram e sãoinsignificantes á" vista dos que produ-ziramehão de produzir os gafanho-tos.

Ninguém imagina os damnos, porenormemente incalculáveis, que ascondensadas nuvens destes emigran-tes precursores da miséria, acarreta-ram e acarretarão á lavoura tão so-brecarregada já, tão cheia de difficul-dades a lutar.

A nuvem de gafanhotos que poraqui passou, negra como um prenun-cio de males futuros, muitos estragosfez nas plantações, mas não tantoscomo o que ora faz a immensa quanti-dade nascida dos ovos que ficaram in-cubados na terra, por oceasião da pas-sag-em da devastadora prag*a de arri-bação.

Ê' cousa triste vêr-se extensas e pi*o-mettedoras roças cie milho, arroz, etc,completamente cobertas, e destruídasaté a ultima folha pelos insectos recém-nascidos, ainda sem azas bem forma-das para o vôo á nova emigração, eque em tempo não deixarão escapar oscafezaes, ultimo recurso a que seagar-ram para completarem sua obra de de-vastaçâo !

Nâu haverá um meio de afugentar,senão de acabar de vez esta praga"?

baixa na culpa.Os jurados que serviram no conselho

foram os Srs. : José Maria Pereira,Francisco Agnello de Souza Valente,Pedro de Alcântara Miranda, Maxi-miano Pereira Monteiro, Joaquim Mar-quês da Cunha Pinto, Ernesto Carvalhode Souza e Mello, Francisco Ramos daSilva, Frederico Januário da Silva,João Baptista Jardineiro, João Caetanoda Silva Gomes,-Antônio Joaquim Diasde Abreu, Jqão Oeto.vio Nebias.

Hoje será julgado José Joaquim deSouza, aceusado de furto, que ficouadiado de hontem.

Pintoseguinte:

Praça do «Conselleeiro"Lima.-- Commuicam-nos o«A câmara municipal de Nictheroy,

tendo em consideração os serviçosprestados á provincia, e os melhora-mentos mandados executar nesta ci-dade pelo actual administrador, o con-selheiro Francisco Xavier Pinto Lima,resolveu em sessão de 20 do correntemez, por proposta do seu respectivopresidente, Luiz Antônio Cardoso deMenezes e Souza, dar â praça Munici-pai o nome de praça do ConselheiroPinto Lima. »; -

-Lê-se no Correio de Can-.Cafezaes.tagaila:

| «A nossa lavouça de café pouco pro-mette para-a futura colheita. Os fa-zendeiros esperavam, á vista da pe-«quena quantidade colhida neste anno,que sènam no seguinte compensados,mas a estação tem corrido mal e estaserá quasi nenhuma.

« A continuada chuva que tem ha-vido tem ainda causado bastante pre-juizo a muitos lavradores qué aindatinham algum café. á colher, estra

Costa Meirelles, Maria Pimentel da. gando tambem o que ainda estava porTrindade e Miguel Antônio Leitão.-— seccar nos terreiros, »

Estrada ale fera*© D. Feslro 31.—Escreve-nos o Sr. Dr. Francisco dePaula Bicalho, eng*enheiro residentedaquella estrada:

«Lendo no seu conceituado jornalde hoje a noticia do accidente que sedeu com o trem do ramal do PortoNovo, no dia 18 do corrente, cumpre-me dar á V.V. S.S. alguns esclareci-mentos.

«Deixarei sem respostas as phrasesdescortezes de seu informante e asparvoices com que se aprouve adornarsua noticia, que revelam não só o seuespirito de desarrasoada censura e in-justa critica, como tambem a maiscompleta ignorância das causas queoriginam accidentes desta ordem, suadifficil previsão e o modo porque é feitoo serviço da via permanente desta es-trada.

« O facto deu-se em um corte de pe-dras stractificadas, não havendo entreellas filtração d'agua, e a sua dispo-sição e apparencia, como ainda se vê,náo apresentava indicio de desagrega-mento e nem ameaçava desmorona-mento. "'¦*

«A linha é sempre rondada e inspec-cionada por g-uardas especiaes ou pelosfeitores das turmas de conservação, aoaproximar-se a hora da passagem dostrens: nessa ronda nada foi descoberto.

« O exame do local, a posição da ma-china e tender, depois do accidente, emais que tudo, as informações do pro-prio machinista que podia avistar esselugar á mais de 240m,00 de distancia enão a poucas braças como diz o seuinformante, levam â crer que o desmo-ronamento começara ao approximar-se o trem, effectuando-se em maiorquantidade depois da passagem da ma-china.

«A' noticia do accidente o Sr. di-:rector, o Sr. chefe da locomoção éeu, dirigimo-nos ao lugar em qúe ellese dera, e, pelo eserupuloso exame esyndicancia que fizemos, ficou patentenão haver culpabilidade dpjoessoal porser de impossível previsto" esse desmo-ronamento; cujas* grav^s-^e lamenta-veis conseqüências não éstám em re-lação com a sua impí-rtancia.

«Foram immediatamente tomadastodas *as providencias e 24 h*í*Bas depoisa linha dava passagem1 aos trens. "

« Das informações que colhemos,nãò consta que fossem feridos passa*

O a Mosquito ». — Publicou-se on. 392 deste iuteressantissimo,espiri-tuoso e bem redigido periódico.

Incontestavelmente é um dos me-lhores números que a empreza temdistribuído aos seus assignantes, e oinsigne caricaturista o Sr. BordalloPinheiro, aproveitou-se, com rara ha-bilidade, de assumptos de actualidadepara enriquecer as paginas do ultimonumero do Mosquito.

Se alguma das paginas podesse so-brésahir ás outras, chamaríamos a at-teação para a que tem por titulo—Questão religiosa, allusiva á morte docardeal Antonelli.

Felicitamos o talentoso Sr. BordalloPinheiro.

Internato do Imperial collegiode Pedro 13.—O resultado dos exa-mes de sufficiencia do 2o anno destecollegio foi o seguinte :

Latim. —Approvados com distineçãoJoão Maria do Valle, Francisco DiasCardozo.

Plenamente.—Ascanio Mondar, M.Gularte de Souza, Antônio CelestinoSoares, Arthur de Albuquerque, M.Werneck, Alberto "Werneck, ManoelQ. C. Mattoso, Caio Gomes Cunha, Fre-derico Roxo.

Simplesmente. —Hercnlano Mayer,Manoel H. F. Portella, Alberto Firmi-no R. Silva, Américo Gomes da Cu-nha, Antônio Augusto Carvalho, Au-reliano "Werneck.

Reprovados.—-6. 'Francez.—Approvados com distin-

ção: João Maria do Valle, F. DiasCardoso.

Plenamente. — Ascanio P. Monclar,"vlanoel Gularte Souza, Alberto Firmi-no R. Silva, Manoel Werneck, AlbertoWerneck, Aureliano Werneck. Caioda Cunha, Frederico Roxo, ManoelMattoso, Antônio Celestino, ManoelPortella,

Simplesmente. — Antônio AugustoCarvalho, Américo Gomes, Arthur C.Freitas Albuquerque, Herculano G.Haver.

Reprovados. —5.

Processo esn andamento.—Ter-minou hontem a formação do processodo joven estudante Alexandre Pereira,réo de homicídio praticado na pessoade seu collega João Capistrauo daCunha.

Hoje deve o processo subir ao juizdo 4.° districto criminal.

'T.líesordem.—Ante-hontem á noiteJosé Pereira de Azevedo e Clara Rosade Jesus, travaram desordem dentroda casa n. 139, da rua da Prainha. -=-

Foram intimados para comparece-rem na presença da autoridade.

Lefort,4ci-n ide umhemorrhagia em conseqüência

parto. .Injectaram-se-lhe 160 grammas de

sangue; no dia seguinte notaram-selogo melhoras sensíveis 'e tres sema-nas depois da operação, a cura estavacompleta.

Rcecm.nascido.—Ante-hontem ánoite foi encontrada na porta da casan. 29 da rua Haddock Lobo, umacriança de côr branca, do sexo. mascu-lino, á qual foi recolhida á casa dosexpostos.

Corpo niâlãtar de policia dacorte. — O official de estado-maior noquartel, á rua de Estacio de Sá, man-dou apresentar ao subdelegado da fre-guezia do Engenho-Velho o preto denome Camillo, escravo de VictorinoCoelho de Carvalho, residente á ruade Haddock Lobo n. 137, padaria, pordesobediência a seu senhor.

O commandante da patrulha querondou o Campo da Acclamacão, das 4horas da tarde ás 11 1*2 da noite, con-duzio para a 8.a estação da guarda ur-bana, á disposição da* autoridade local,os individuos Manoel Rodrigues, Vie-torino Pontes da Rocha e Polucena Ma-ria da Conceição, por embriaguez eprovocarem desordem, sendo enco%-trada em poder do 1.° a quantia delí*580. que ficou entregue ao sargentoda referida estação, para ter o conve-niente destino.

O da que rondou á rua dos Volunta-rios da Pátria, das 11 1/2 horas da noiteaté amanhecer hontem, conduzio parao posto pidicial estacionado em Bota-fog*o, á disposição da autoridade local,um estrangeiro, por andar vagandofora de horas, tornando-se por isso sus-peito.

0 Visconde da Inliomerisn.—Foram hontem dados á sepultura nocemitério de S. João Baptista os des-pojos mortaes do Visconde de Inhome-rim, despojes recentemente chegadosda Europa onde falleceu este illustreparlamentar e eminente escriptor.

A' fúnebre ceremonia concorrerammuitos amigos do illustre finado, re-presentantes da politica e do funecio-na lismo.

O feretro foi conduzindo ern um co cheda casa imperial.

Hlí-isèo "*¥aaions*il. — Ao Sr. Dr.Ladisláo Netto, director do nosso Mu-sêo Nacional, foram offerecidos peloillustrado presidente da provincia deSanta Catharina alguns artefactos depedra pertencentes á idade prehisto-rica. São machados ou mãos de pilãoidênticas ás que foram alli encontra-das pelo professor Wiener em com-missão do Musêo Nacional naquellaprovincia e representadas no primeirofasciculo dos archivos do Musêo.

E' de presumir que o distineto pre-sidente ie Santa Catharina continue aenriquecer com presentes idênticos acollecção archeologica já tão notáveldo Musêo Nacional.

rVympiíèas.—E' o titulo de um vo-lume de versos que em S. Paulo, hapouco publicou o Sr. Fernandes daCunha Filho.

A illustrada imprensa paulistana jáapreciou devidamente o volume, queacabamos de receber , restando-nosapenas felicitar o poeta por mais estaproducção do seu bello talento.

O Progresso medico. — Publi-cou-se o 2o numero deste periódicoscientifico. Contém o seguinte sum-mario :

« Do valor therapeutico da hyoscia-mina, pelo Dr. Torres Homem.

Do éhlorato de potassa na diarrhéadas crianças, pelo Dr. Moncorvo.

Pathog*énese da "anuria na febreamarella, pelo Dr. Martins Costa.

Estreitamento do recto, pelo Dr. V.Saboia.

Revista estrangeira, pelo Di> RegoFilho. Variedades. Noticiário. »

Unia familia elesaeatai.la porum soãíla-Ro de policia.—Hontem,ás 9 1/2 horas da noite, seguia pelarua dós Barbonos uma respeitável fa-milia, quando, ao chegar ao portão doquartel do Corpo Militar de Policia, éuma das senhoras empurrada por umcrioulo, de blusa, daquelle corpo, ca-beca descoberta e tamancos.

tíendo o insulto repellido enérgica-mente pelo chefe de familia, encres-pou-sè o creoufo e disse-lhe que « senão estivesse junto do quartel haviade mostrar para quanto prestava »,textuaes palavras do digno''agente dasegurança publica.

O insultado tomou a deliberação delevar immediatamente o facto áo co-nhecimento do official de estado quehão só ouvio a queixa com toda a cor-tesia, como indignado com o procedi-mento da praça fêl-a immediatamenterecolher ao xadrez. •

Ao passo que o digno official davaesta satisfação ao offendido, era umafamilia, que* ficara na rua, insultadapelo sentinella do portão !

Chamamos para estes factos, cujagravidade não precisamos demonstrar,a attenção do digno e zeloso Sr, Dr.chefe de policia; tanto maiscorpo de policia tem dadoestes e outros factos.

que

Capoeiras,— No mesmo dia á 1hora da tarde na praia de Botafogo,Francisco Vicente, João Francisco deOliveira e o crioulo Henrique, forampresos por estarem em frente á musicada brigada que fazia as honras fune-bres ao Sr. ministro italiano, em exer-ciciosfie capoeiragem.

\Ineenslio.—- Aité-hontem as 8 1/2horas da noite manifestou-se um prin-cipio de incêndio em algumas roupas,na botica de Eduardo Janvrot, á ruada Quitanda, sendo logo extineto pelosempregados da mesma.

Atropeliaménto.—No mesmo diaá tarde, Manoel, pardo menor e és-cravo, foi atropallado na rua dos Ou-rives entre a , das Violas e largo deSanta Rita, por uma carroça, cujo nu-mero ignora-se, ficando» bastante con-

„„ _ ^_,_ _______ ________ F___a,- tuso. O conduetor evadio-se e o offen-geiros, ó que aliás não era natural, ^do foi recolhido à Misericórdia,

i Em alguns paizes é cultivada a be-terraba especialmente e em larga es-cala"para delia extrahir o assucar. Masreconheceu-se ultimamente que a me-lancia lhe era superior em tal produc-ção. Na Califórnia formou-se recente-mente uma companhia para fabricar oassucar de melancia.

Além de que os gastos de culturadesta planta são menos custosos queos das outras que produzem o assucar,fornece ainda um excellente xarope,afora o assucar, e com as sementes seprepara um óleo de superior qualidadepara os usos da mesa.

Aponta-se tambem como um mere-cimento da melancia, o não exigirlavagem, como a beterraba, nem o sue-co ennegrecer e fermentar rápida-mente, como suecede a esta ultimaplanta e o que torna difficil a sua con-servacão. __

VAUS >S

O finado marquez de Waterford of-fereceu 125,000 francos a uma compa-nhia de caminho de ferro com a con-dição de que lhe permittiria assistirao* espectaculo interessante que lheforneceriam duas locomotivas preci-pitando-se uma de encontro á outra.de duas durações oppostas, na mesmalinha, Mas a* companhia que, prova-velmente, não tinha a mesma paixãodo marquez pelo sport recusou respei-tosamente.

A companhia de Navegação do Airee Calder parece, porém, ser dotada deverdadeiros instinetos do sportman e.ha dias, apostou a favor de um dosseus vapores a hélice. contra o maispoderoso rebocador da companhia deGoole e Hull,

Cada vapor devia ser preso a seurival por fortes alças, e a um signaldado os dous steamers deviam partircom todo o vapor em direcçoes oppos-tas. afim de ver qual dos dous eramais forte como rebocador.

Centenares de espectadores reuni-ram-se nas margens do Humber paraassistir a essa luta de novo gênero, eas apostas eramnamaior parte a favordo vapor da companhia do Aire eCalder.

Mas, logo depois do signal, o reboca-dor manifestou a superioridade de suasforças, e, depois de uma luta bastanteviolenta, conseguio arrastar o vaporda campanhia d Aire, que se defendiasempre,' a uma distancia de mais decem yards.

A palestra medica do Século contémpormenores muito curiosos sobre oalho :

«Na antiga Roma era prohibidoaquelles que tivessem comido alho en-trar no templo de Cybeles. Horaciotünha-lhe horror, e um dia, depois deter por descuido engolido um, em casade Mecenas, exclamou : « Se um filhodesnaturado algum dia esganar seuvelho pai, e este fôr morrendo lenta-mente, façam-o comer alho, porque émil vezes* mais mortal que a cicuta,oh ! segadores! oh 1 entranhas de ferro!qual é o Veneno que me corróe ?

O veneno da víbora adubou-se comessa planta pérfida *?... »

Sidoine Apollinario, na época da in-vasão dos bárbaros, que, pelo que pa-rece, tinham tomado gosto pelo alho,exclamava tambem : « Feliz do narizque não está exposto a se sentir enve-nenado com o horrível cheiro dessaherva ! *¦>

Em 1368 Aphonso, rei de Castella,fundou uma ordem de cavallaria,cujosestatutos prohibiam o uso do alhoaquelles que faziam parte delia, sobpena de serem excluídos da corte du-rante um mez.

Apezar de tudo, o alho não tem dei-xado de ser bem acolhido na cozinhados meridionaes que, como os atheni-enses, adubam com elle quasi todosos seus alimentos. Para ter-se idéa dogrande consummo que delle se fezantes de 1789,— consummo que nãotem diminuído depois—basta saberque o dizimo do alho produzio mais de3,000 francos ao arcebispo d'Albi.

Parece, demais, que o alho .só temcontra si o cheiro, que é abomina.vel,perdoai-nos, senhores meridionaes!Comtudo aceusam-no de produzir,m-quelles que abusam delle, inflam-mações gástricas ou intestiaaes. Elleactúa sobre a composição do leite dasamas e oecasiona eólicas ás criançasde mama.

A 10 de Outubro passado, á tarde,era a cidade de Lyon presa de horríveltormenta, que abrangia em seu furoras tres eommunas visinhas.

Na communa de Oingt fez o raio ai-gumas victimas. Viera um morador deLucenay com sua mulher a Oingt paratrabalhar nas vindimas do Sr. CláudioLaverriére, e estavam abrigados ao péde uma janella da sala onde se achavareunida toda a familia Laverriére.

De repente um relâmpago fendeuuma nuvem, e o fluido electrico, pe-netrando pela chaminé, ferio o vindi-mador: levantaram-no mas estavamorto. Uma criança da casa recebeuno mesmo instante* uma violenta com-moção que a derrubou, deixando-lhesobre o lado direito os vestígios dáqueimadura, emquanto que sua mãi,ferida tambem pelo choque, apresen-tava a mão escalada. Esta senhoratmha no dedo annular o annel denupeias que foi cortado pelo raio.A electricidade proseguio ¦ na suaobra destruidora e penetrou em um es-tabulo onde matou -uma cabra e algu-mas gallinhas, poupando os car*-"--",'-™,que alli se encontravaift, -'Zg^-r-.

O cadáver da victima, homem dosseus 24 annos, foi transportado á suacasa, assim como a esposa que duvi-dosamente lhe sobreviverá ^WèM^nalam**se grandes desastres nosarredores, e. uma grande parte da vin-dima considera-se perdida.

A transfusão de sangue conta cadadia novos triumphos. -v •:--~~~'- ~~Esta operação heróica, prsocripfàcomo barbara e mortífera em 1668*tornou-se um recurso precioso nas mãos

AVISOS IMPORTANTES

A. _.otre Kainc de Paris.—liqui-dação geral.— Apezar da vastidãodes*te estabelecimento a concurrenciapublica tem sido tão extraordináriaque não foi possivel aos proprietáriosexhibir todas as mercadorias que ato-petam os seus armazéns.

Novas disposições, porém, foramadoptadas de modo a utilisar todas asgalerias e poderem os compradoresexaminar mais detidamente os varia-dissimos artigos em liquidação e aqui-latar a modicidade relativa dos preçosfixados.

Os isifalliveis de Roma

162. S."Gregorio VII (1073—1085).—Achando que estava maduro o fruetocobiçado ha tantos annos, Hildebrandotratou de saboreal-o. Filho de um hu-milde carpinteiro da Toscana, elevou-se á força de talento, perseverança edissimulação, chegando como secreta.-iio a governar a igreja sob os nomesde Leão IX, Victor II, Nicoláo II, Ale-xandre II e agora com o seu de Grego-rio VII. Sendo apenas diacono quandofoi eleito, recebeu as outras ordensecclesiasticas antes de ser sagradopontífice.

Cabe-lhe a gloria de ter sido o pri-meiro que se assignou Papa, titulo esteque querem hoje fazer crer aos igno-rantes que foi usado pelo próprioS.Pedro. (!)

Sectário ardente do celibato, orde-nou que não se conferisse ordens aoscaudidatos do sacerdócio sem o préviojuramento de castidade perpetua eprohibio que os seculares assistissemaos actos divinos celebrados por padrescasados antes da sua lei, declarandonullos todos estes actos; (o que querdizer que para estes padres casados, osangue de Christo era vinho, o corponão era mais do que massa de farinha,o óleo sagrado era simplesmente azei-te, etc).

Asseverou a existência de um pur-gatovio, para onde vão as almas depoisda presente vida ; e que a sahida dei-las para entrarem no céo, só se conse-guia com missas (o que quer dizer queainda ua outra vida, os pobres têm de-padecer necessidades pela falta de di-nheiro).

Accusando o imperador Henrique IVde haver fomentado a insubordinaçãodo clero, e negando-lhe o direito de no-mear os bispos do seu império, lançoucontra elle a exc-omunhão, e reunindo-um concilio, proclamou a sua deposi-ção, desligando seus subditos do jura-mento prestado, e dispondo do throno»a favor de Rodolpho, duque da Súabia.Esta sentença aterrou de tal sorte omoço imperador que decidio-se a ir im-piorar o perdão ao seu inimig*o, que seachava no castello de Cauossa, perten-cente á condessa Mathilde de Toscana.Pouco generoso, Gregorio humilhou oimperador, fazendo-o esperar ióra dosmuro, do castello, descoberto, dsscal-ço, em jejum e vestido com um saccode penitente, até o fim do terceiro d iano qual a instâncias da condessa Ma-thilde, o rancoroso pontífice mandou-aapproximar-se, deu-lhe o pé a beijar edepois de ouvir suas humildes satisfa-ções, deu-lhe a benção apostólica, en-viando-o para a sua comitiva, que fica-ra sempre fora dos muros.

Cahindo depois em si, Henaque p-o-fundamente arrependido de sua eu«jr-me fraqueza, reúne um concilio cnBrescia, decreta a deposição de Greo*o-rio e a elevação de Guibert; ao que re"--ponde Gregorioreunindooutro concUioem Roma, e excommungando nova-mente o Imperador, assim como a Gui-bert.

Henrique marcha contra os Estadosda Igreja, sitia Roma, expelle Gre°*o-rio, que procurando refugio em Salerno,ahi adoece e morrp. sr»íi"hni,-,->v,„,i„ ^ece e morre acabnmhado ...desgostos e odiado pelo povo romanoque o aceusava de ter sacrificado muitasangue a suas paixões.

Foi elle quem imaginou as cruzadasdos príncipes christãos contra os Tur-cos, mas não encontrou Monarcha al-gum que quisesse prestar tropas paraesSe injusto fim. eDurante o seu governo de 12 annosos Estados pontifícios foram aua*m»n-tados com a Toscana e Lombardia Wuoação da condessa Mathilde, cuia es-treita amisade com Gregorio VII deulugar a sérias aceusações contra suahonestidade, e á do perseguidor do ma-tnmonio que obrigava aos outros a iu-rarem castidade perpetua, emquantoelle se engoliava em devassidões

bnnao-se com a mascara dadade.A Igreja Romana marcando para asua festa o dia 25 de Maio, o apre-Ôacomo um dos mais gloriosos SantosMuita geute, porém, não acredita quêJesus Christo, o Divino Fundado *¦___?_?

hgião da fraternidade, do desiSere se"sem%sSc-Ídade' 'tenha llKo*--em restncçues, essa sentença dos ua-pas, que tanto se aproveitaram dosactosiníquos do seu antecessor HiSebrando?

co-austeri-

163. Clemente III (1085' n ,-k -.bispo de Ravenna, qgS;~h be1'mente como anti-o-à.^ ®M ado- ^eral~posto pelQlmpeS^f*^8^0 im"Roma por vffi m V01 expulso devoltou «ai_V*,X Por morte deste™&«83Z^l__vf«*!Wao de Pasr-n-,1 tt « urDlno Th e depoisda nm * qUe afiQal ° expulsou

de^oMlnt0^111 WSÜ abba-mm ¥M% ?aiS1110- foi eleito a seupezar depois de haver poivmais de umWe rp?USad°+ atiál>a Co™e%S?o™fie a p ^nmente IIr da cadeim-ponti-gov^°rreu

n0v fim de 4 mezes de

viSSnU/a^a de serum sacerdotedadpS ,*P-°rSUa Prudência e humil-do novoqUníSQ T°r d* todo-o clero eSôffiÉ (.Sn°/UUdamente maltratadospor seus dous antecessores. .-

Íyi':-UÍÍÍ^

iÊSSIÊuii

^'yy-. \-J^B*-.**"-•*?? ' ',:^y:-:^y,:-.--!-y^lÉÉS^

da. cirurgia mode^n^im um7d\"ul!; ^^^â^^^^^^timas sessões da sociedade medicaIdoÜ I f~* P°r Pre&orio VII éoirm2doshospitaes de Pari^Mr. MdSard mi! T^L?**™"1™ c^° deTonTnuaÍSnc!flí_C50nía-.de **'nò-*-á exemplo dej para a Se £»'f.,eSte unio° facto bastatransfusão fe t» no. sei* serviço (fe hos- ULtu ltv^m idéa approxima-

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Page 3: Órgão aos interesses do Commercio, cLeu Lavoora e da ...memoria.bn.br/pdf/369381/per369381_1876_00317.pdf · _— E' bom sabermos como — Registro civil. —Revolu-OS INCÊNDIOS

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Excommung*ou o bispo Guibert, que.teimava em ser Clemente III. Determi-non que a communhão se fizesse emuma só espécie, contra o uso praticadodesde os Apóstolos de commung-ar-senas espécies de pão e vinho, exaeta-mente como foi instituída por Christo.

Attribue-se-lhe a composição do hym-no de Nossa Senhora, assim como aofferta de uma rosa de ouro ao principeou alta personagem que durante o annomais se distinguisse pelo seu amor áigreja romana. Assistido pelo eremitaPedro, pregou a primeira cruzada con-tra os turcos (idéa de Gregorio VII), daqual fizeram parte Godofredo de Bouil-lon.Bokemundo de Tarento, os duquesde Aquitanio, de Normaudia e muitosoutros chefes, qne acud iram mais porespirito de conquista e desejo de saque,do que á intenção de libertar o túmulode Jesus-Christo.

Antes de morrer, Urbano teve a docesatisfação de saber as noticias da toma-da de Ántiochia e de Jerusalém, sendonessas oceasiões praticadas pelos chris-tãos, instigados pelo núncio do Papa eo por Pedro, o eremita, incriveis atroci-dades que constam das Historias das cru-zadas, eseriptas por Alberto de Aixi epelo arcebispo de Dole. Depois de pas-sarem á espada mais de 70,000 sarrace-nos, queimado vivos muitos turcos,alguns soldados passeavam pelas ruasde Jerusalém, com creanças turcas es-petadas nas lanças, bradando : Trium-pho da cruz! Gloria ao Redemptor domundo!

Oh, Divino Jesus! que dizeis Vós doalto dos Céos"? Vós quo tanto apregoas-tes a máxima santa : Amai-vos todos unsaos outros. Não façais aos outros o que, nãoquereis gue vos façam ! !

166. Pascoal II. (1099—1118.)—Subio,ao governo da Igreja ua época em quese organisava o reino de Jerusalém ese acclamava Godofredo de Bouillon.rei ephemero, que apenas governouum anno, tendo, por tanto, tiradopouco proveito da horroroza carnifi-cina feita sobre os pobres turcos, pro-vocados em sua própria casa.

Não bastando a Pascoal a luta queteve a sustentar com os antipapas Al-berto e Theodorico, aos quaes fez en-cerrar em um convento, incitou o prin-cipe Henrique (depois Henrique V) arebellar-se contra o imperador seu pai,a destitui-lo do throno e encârceral-o.Tornando-se pouco depois adversáriodeste, recusou-se a sagral-o *, pelo queHenrique indignado, aprisionou-o e sólhe concedeu a liberdade depois de 2mezes, qaando Pascoal se resolveu aobedecer-lhe. Depois de solto e coroadoo imperador, Pascoal livre de seu ad-versario, publicou um protesto, annul-lando os actos que celebrara e decla-rando excommungado o imperadorHenrique V. Este volta a Roma, per-segue o papa, que fugindo cheio deterror, adoece e morre, durante o XIXanno de regência da sede.

167. GelasioII. (1118 a 1119.)— Joãode Gaeta. monge benedictino tendosido eleito, Frangipr.ni preposto dèHenrique V desapprovou a eleição, ecomo João (Gelasio 11) persistisse emconservar o poder, aquelle o maltra-tou brutalmente, e o obrigou a sahirde Poma. pondo em seu lugar Man-ricio, bispo de Coimbra.

(Jelasio reunio em Gaeta alguns sa-cerdotes, fez-se sagrar, excommungonsolemnemente a Henrique V e a Mau-ricio: e logo qne pôde. voltou á Roma.Expulso novamente desta cidade, de-

ie a ir pedir soecorro ao rei de

restringe a,meio do dinheiro. Por sua proverbialJ poraneo confessa — colloca fóra^das-ingratidão, a cúria ainda não se re-solveu a mandai* para o céo, este pon-tifice que fundou tão largas verbas dereceita para o seu thesouro.

(Continua.)

VARIEM BE í e guarde por vós, e vos acolherei no [ sua mulher e. outros.— Ao Sr. desem-

â

Cidio-Franccn minho. recolheu-seCluny e Já falleceu.

Luiz VI, mas. adoencendo emabbadia de

1GR. Calixto II (1119-1124). Guidode. liorgonha, 5.° lilho de Guilherme o

grande, conde de Bovgonha.3 Sendo monge ne Cluny foi elevado

ao papado, em virtude de recommen-darão* de Gelasio; confirmada sua elei-cnó pelos cardeaes de Roma, e sagradot:n Vienna, só no anno seguinte seguionara Poma. de onde expulsou o anti-papa Maurício, a quem excommun-gou, assim como a Henrique protectordeste.

Mezes depois, esquecido de que sobreHenrique V pesavam tres excommu-nhões, celebrou com elle o compromisso,ie Worms, acercn de investiduras debispos, questão levantada por Gre-

gorio Vil.Lane >u a excommunhão contra os

Petrobusios (indivíduos contrários as

missas, á adoração das cruzes, ao em-

preevo do sal e âseite nos baptismos eoutras ceremonias que não se encon-tram nos Evangelhos) Decidio a tor-macão da 2a cr usa da. que so se poderealizar 25 annos depois.

Ao papa Calixto II se attribue a des-cob=rta de duas abundantes minas

tèm sido muito exploradas aténela cúria romana :.as indulgeu

O Br. -Joaquim -Jaesntl&o deniesitSonca

m

Este illustrado cavalheiro, um dosmais distinetos membros do partidoconservador na provincia do RioGrande do Sul, acaba de retirar-se dapolitica activa e recolhe-se á vida pri-vada.

Dando conta dessa sua resolução emum manifesto dirigido aos seus corre-lig*ionarios conclue do seguinte modo :

« Nas condições em que me colloca-ram homens que eu tinha como amigos,eque se diziam meus alliados politicos,não posso, nem devo, continuar na pe-nosa e ingrata lida da politica, que sódesgostos e pesares me causou.

« Por esta resolução, peço desculpaaos meus amigos.

« Felizmente, não faço falta alguma.« Ao meu retiro não levo resenti-

mentos'; só vão comigo saudades, eprofundas dos amigos que sempre meforam constantes e dedicados : o pezarde vèr o partido dilacerado pela des-lertldade e pelo egoismo de homensque em seu cego orgulho tudo sacrifi-caram, procedendo á maneira dos sei-vagens que, para apanharem o fructo,cortam a arvore pela raiz; e final-mente a consoladora lembrança de quejamais envergonhei minha provincia,nem sacrifiquei minha dignidade, quefui sempre fiel aos meus principioue leal aos meus amigos. »

Joaquim Jacintho db Mendonça.

Pelotas. 10 de Novembro de 1876.

urnas a capangagem carretagem de voto! j

O argumento do collega é de todo ' F<ÍPi]flia das mensagens ordena*

insubsistente, quer na fórma, quer no - - —fundo.

Por certo,onde os costumes politicosestiverem estragados, onde não houveruma boa educação nacional, onde asambições pessoâes subjugarem^ noshomens politicos o amor da pátria e orespeito ás leis, não ha systema elei-toral possivel qne resguarde a mo-ralidade publica e a liberdade do voto.

Mas que argumento se póde tirardaqui contra a eleição directa, se nasmesmas circumstancias a eleição dedous gráos se resenteria de igual im-potência ?

Não valem nada boas leis contra cos-tumes corrompidos; mas com certeza,na mutua relação e reciproca influen-cia das leis sobre os costumes _e doscostumes sobre as leis, as boas leis po-dem regenerar os costumes em disso-lucão.

Se a eleição directa tem o poderde collocar fora das urnas a capanga-g*em e de restringir a corretagem dovoto, como o collega o confessa, nãoreforma e purifica os costumes politi-cos tão arruinados entre nós "?

O contemporâneo, que se queixa daperversão dos cestumes, obstáculo in-superavel a toda reforma eleitoral, nãoquer um systema de eleições que, comquanto não destrua nem illumine asindestruetiveis paixões humanas,cm-segue tirar das urnas dous de seusvicios mais poderosos, duas formashorríveis da mentira—a capangagem,isto é a violência, e a corretagem, istoé a corrupção!

Pois no °dia

em que. se puder fazeruma eleição, em que não imperem nemo cacete brutal que amedronta, nema vil corrupção do dinheiro, essa elei-ção, ainda que outros vicios a detur-pem, não será sempre preferíveláquel-la que a esses mesmos vicios reuniraquelles estygmas ?

O que queremos nós*? Que as elei-ções exprimam a vontade livre e es-clarecida de todos os cidadãos capa-zes de emittir um voto politico nasassembléas populares da nação.

Se este desideratum é impossivel, seas paixões hão de eternamente impe-dir a realisação do formoso e fecundoideal, acceitemos ao menos o systemaque extirpa os vicios mais vergonho-sos, e não aquelle que os anima emantém.

O Correio falia na capangagem, istoé—naochlocracia; na corretagem, istoé na veualidade; o Correio falia na vio-lencia e no suborno; e esqueceu-lhe afraude que é conhecida sob o nome deduplicatas, essa immoralidade, que to-dos os partidos dizem repellir comnojo, combater com asco, mas que sevai continuando a fazer, que se hade. fazer em todo tempo, porque naluta das paixões partidárias, todos pre-tendem que sua eleição é que é a ver-dadeira e que a do adversário é que éa duplicata.

Pois nem os protestos dos partidos,nem os reclamos da opinião hão de im-pedir e matar as duplicatas : só a elei-ção directa terá a gloria de pôr termoa esse feio abuso.

Para que se fazem as duplicatas *?Para possuir os eleitores.

Como não é o povo que vota, mas oseleitores, toda questão está em possuiro eleitorado.

Ha numa freguezia, por exemplo,mil votantes. Uma parcialidade contacom tresentos delles, ou íigura tel-os,porque não ha meio de provar que ai-guem deixou de votar, ou o meio serápor demais incommodo demorado, esempre fallivel: arranja-se uma mezaqualquer, e faz-se uma duplicata, istoé, arranjam-se uns eleitores : quemsabe ? essa duplicata póde ser appro-vada.

Mas no dia em que a eleição for di-recta, no dia em que não houver elei-tores, mas somente votantes, para que

lima illusão que possa ser acariciada, 5 duplicatas *?

porque pelo menos todas ellas são ca-| Se os mil votantes da hypothese que: ' * porém, cada vez mais pu-1 figuramos, se dividirem ein dous gru

Vantagens la eleÊeã© dlrecía

Em seu numero de sabbado passado,o Correio da Bahia, tratando de eleições,escreveu os seguintes períodos contrao systema que advogamos—o sj-stemade um só g-váo :

« Sem que sejamos pessimistas, di-zemol-o com pezar : o problema elei-toral parece-nos de natureza irresolu-vel. Elle o tem sido ainda até hoje paraas mesmas nações que imaginamosmais adiantadas na pratica do regimenrepresentativo.

Combinações mais ou menos enge-nhosas, amadurecidos fruetos dasluzes e experiências de estadistas detodos os povos, têm vindo deparar adesillusão ao choque das ambições in-dividuaes ex>aixão partidária nas horassupremas de prova.

« E' por isso que não vislumbramosvirtudes extraordinárias na eleição di-recta.

« Póde este systema collocar foradas urnas a capangagem, restringir acorretagem do voto. tornar mais paci-rica a atmosphera das eleições._ masque específicos conduz elle em si con-tra a cabala e a corrupção eleitoral ?

« Se a educação nacional não nos dercostumes politicos, se a ambição dasaltas posições não subjugar no peito denossos homens politicos, o patriotismo apreferir o bem commum á causa da in-dividualidade,o bem da pátria á causado partido, amontoaremos leis sobreleis, programmas sobre programmas.promessas , protestos, propag*andas :nada, porém, faremos senão rolar apedra de Sysipho pela. encosta doro-chedo.

« Eleições puras, na extensão doqualificativo, não sabemos se é esta j

quehoje .cias o a dispensa de impedimentos por

COMÉRCIO

uinniadasras, é isto um desejo nobre de todoaquelle em cujo peito infiammar-se oamor da pátria. »

Do que ahi fica transcripto deduz-seclaramente uma cousa — que contra aeleição dire ta o Correio da Bahia sótem*a aliegar uma razão — a má von-tade.

Nosso collega estabelece que não hasystema nenhum que resista ao cho-que das ambições pessoâes e da pai-xão partidária ^nas lioras supremas deprova.

E porque a eleição directa não con-segue o que não consegue nenhumoutro systema. eleitoral, porque ellanão é dotada de virtudes extraordina-rias, de que aliás tambem não g*oza osystema"opposto, julga-se o contem-poraneo autorisado a repellir a eleiçãode íuí gráo, aliás systema racional,natural e commodo, que, a estas vantagens adduz as que o próprio contem-!X£^-..£Í^Vv>&2-^1™'.«^ r~?tíi?~ 7\zsr~z*-*<'.cz'r "-=^2

Uio, 21 (le NòveniV.ro de ISTO.

Colações offíieiaes

Meta.es. — Ouro nacion.il 6 %> de prêmio;

onças 30S030 ; soberanos 98*550 e 9S570.

Apólices. — Geraes do 6 °/o a l:0:35,cO',0.

Letras hypothe. ¦amas.—Banoodo Brazil 72 °/0;

Banco Predial (19 %.O presidente /. P. de S. Meirelles.O secretario Alfredo de Barros.

jftía hora oíffieiat «ta SSoSsa

TENDER AM-SE:

500 Soberanos mais ou menos 9p*j>0

90 Onças......... «WtoU2:0.108 Ouro nacional ......

fto«nim51 Apólices geraes do G °/o . l:0SiW"UU, Jtr...hTpothjH»rta.BB. tojrt. *$

t"!'%

As vend*s de ca"ú fj:am regulares e asassucar pari o consumo local pequenas.

Í Fret u-se um navio para Hampton Roadsordem, café, a 37 s. 6 d. e 5 "[o de capa.

de

C>0r>4

Vendedores

Lote reg. Sober.

H.ea*i-*«si,-3 fiseíiesíAlfândega7. jReeehedoria

Kenden:hoje..

dia°l°. 2.258:5S9S1Í3.'327:05!8GOO,151:0588466Piem era :

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13S:04'^i33 1*2:1168979

M(3sa pro--.

14:923j$'123

pos e trezentos votarem de um lado emseus deputados : e os outros setecentosdo outro lado, escolherem os deputa-dos que querem, todo trabalho poste-rior será sommar as duas eleições: osforjadores de duplicatas terão seutempo.

Seria o mesmo que se no systemaactual os eleitores de um collegio sereunissem, parte em nm local, e outraparte em local differente.

Assim a eleição directa moralisa portodos o.s modos* as urnas, e para os quedesejam educar o povo, tirando-lhe davista tristes espectaeulos e enfreiandoo arrojo das paixões, não ha duvidaentre um e outro systema: a eleiçãodirecta deve prevalecer.

Os principios do Correio dão-nos aesperança de que ainda podemos con-vencel-o de nossas idéas.

;'Do Monitor.)

Estados unidos—Nò lugar inglez « Flyng Svud >\Fiorita e Tavolara. 4,000 saccab cie cafó nova'or de 121:2UOS00O.

New-Yohk—No brigue mericano «F. II. To-.m»,Tross Irmãos, 3 351 sacc.-is de café no valorde 70:8-268300.

—Na b:,rca ingleza « Malaga », Lackemann e C,061 saccas dc café no valor de 20:0288300 ; E.J. AÍbeiieC, &31 ditas de dito no valor de.16:Ü89S300.

NeW-Orleans—No vapor inglez « Rubens », J.Bradshaw e C 1,100 saccas de café no valor d.*33:330^000.

Baltimore — Na baica am. « Jamalil», ThomazIludson, 950 saccas de café no valor de 27:37(38.

HAVRE — Na barca franc. «Union des íttjar-geurs », J. P. Martin, Potey e C, 2,>3 saccasrií-, o.-.fé n*.< valor de 7-029S6UU.

das por El-Rei 19. João II

I ¦*'*¦'¦

O reinado de D. Affonso V foi um

longo periodo de dissipações. Àffei-

coado desde a infância a todo o gênerode festas àpparatosas, e a todas as os-

tentações do luxo, que, mâo grado dasingeleza dos costumes, começara a

introduzir-se nas cortes dos reis D. Fer-nando e D. João I, com a visita dos

príncipes inglezes, D. Affonso V não

punha limites, ás despezas da sua casa,

assim como não podia soffrear os seus

desejos. Generoso com excesso, não sa-bia recusar as graças que seus cortesãos

lhe pediam, e estes, conhecendo-lhe o

fraco, não se pejavam, nem se cança-vam de recorrer continuadamente á

.munifleencia regia. As,prodigalidades;

pois, deste monarcha alienaram quasitodos os bens da coroa em proveito dos

fidalgos.Desfarte cresceram em poder e ri-

quezas muitas familias nobres duran-te este reinado. Algumas tão alto su-

biram, levadas do real favor, que, nosúltimos annos da vida deste soberano,mais pareciam casas soberanas quesimples vassallos. E não somente o pa-reciam no fausto do seu tratamento, e

na ostentação da sua grandeza, mas

tambem na vastidão dos senhorios ena influencia quasi despotica que ex-erciam nos negócios publicos, conse-

guindo, não poucas vezes, que os seuscaprichos fizessem dobrar a vontadedo rei, e que as suas paixões campeãs-sem sobre a justiça vencida e sobre aopinião publica despresada, como sue-ceden na perseguição feita ao desdito-so infante D. Pedro, duque de Coimbra.

Portanto el-rei D. Affonso V morreu,legando a seu filho e suecessor, D.João II uma coroa, na qual os espi-nhos sobresahiam âs jóias. Na verdadeera bem mesquinha e complicada asituação politica em que lhe deixava o

paiz, certamente uma das mais difli-ceis em que esta monarchia se temachado; situação tristíssima que se po-dera retratar nestas poucas palavras:de um lado pobre o estado, enfraque-cido o poder real e desvirtuado o prin-cipio da autoridade : do outro lado a

nobreza opulenta á custa do mesmoestado, poderosa e autorisada a expen-sas d'aquelle poder e deste principio.

D. Affonso V teve o fim do seu rei-nado cortado de desg*ostos, porque omáo suecesso das suas armas desfez-lhe os sonhos dc ambição e as maiscaras aspirações cavalheirosas. Entre-tanto acabou os seus dias em paz comos seus vassallos, pois que não podiahaver guerra, onde falta a resistência.

Quando a aristocracia avançava emseu caminho invasor, o monarcha es-tava sempre disposto para lhe ceder oterreno. Porém entre as sombras dofuturo avultava com proporções gi-gantescas um repto a todo o transe, eo derradeiro suspiro do rei Affonsodevia ser o sigual para o rompimentodessa grande luta.

II

alto e no]baixo delia, dê noite e de dia,e a quaesquer horas e tempo que seja,irado e pagado com poucos e com mui-tos, vindo em vosso livre poder; e dellefarei gmerra, e manterei trégua e pazsegundo me por vós, senhor, fôr man-dado, e o não entreg*arei a alguma

pessoa de qualquer estado, gráo, dig-áidade ou preeminencia que seja, senão a vós meu senhor, ou a vosso certorecado, logo sem delonga,, arte, nemcautella, a todo o tempo que qualquerpessoa me dér vossa carta,- assig-nada

por vós, e assellada com vosso sello,ousinete de vossas armas,porque me qúi-tais deste dito preito e menag-em.

E se acontecer què eu no dito cás-tello haja de deixar alguma pessoa poralcaide e guarda delle, eu lhe tomareieste dito preito e menagem na fórmae maneira, e com as cláusulas, condi-

ções e obrigações nelle conteudas ; eeu por isso não ficarei desobrigadodeste dito preito e menagem, e dasobrigações e cousas que se nelle con-tém. Mas antes me obrigo, que o ditoalcaide, ou pessoa que assim deixar,tenha e mantenha, cumpra e guardetodas estas cousas, e cada uma dellasinteiramente. E eu, sobredito fuão,faço preito e menagem em mãos devossa alteza, que de mim a recebeuma, duas e tres vezes, segundo o uso(3 costume destes vossos reinos, e vos

prometto e me obrigo, que tenha emantenha, guarde e cumpra inteira-mente este dito preito e menagem, etodas as cláusulas, condicções e obri-gações, e todas as cousas e cada umadellas em ella conteudas, sem arte,cautella, fraude, engano, nem min-guamento algum, e por firmeza.delleassignei aqui. »

O assento d'esta meuagem no livrocomeçava por estas palavras : «Aoslautos dias de tal mez e de tal anno,na villa, ou cidade tal, nas casas taes,onde el-rei nosso senhor pousa, Fuãolhe fez preito e menagem pelo castelloe fortaleza tal, na fórma que segue : »

No fim assignavam as testemunhas,e depois o escrivão da puridade.

Eis ahi pois a celebre ordenança poronde se estreou el-rei D. João II nogoverno do reino. Foi este o prelúdiodas sabias reformas, que introduzio nopaiz, e da extineção de muitos e into-leraveis abusos, que se tinham intro-duzido e arraigado em todos os ramosda publica administração, durante og*overno fraco e negligente de seu pai,el-rei D. Affonso V. Tambem aquellareforma no modo de se prestar a me-nag*em, foi o primeiro élo da cadeia,que arrastou ao cadafalso o Duque deBragança, D. Fernando II, e que fezmorrer de morte violenta o Duque deYizeu, D. Diogo, não obstante serem,o primeiro casado com uma irmã daRainha D. Leonor, esposa muito que-rida de el-rei D. João II, e o seg*undoirmão desta mesma soberana, e doDuque de Beja, ao diante Rei D. Ma-noel.

A opposição e protestos da nobrezaserviram apenas para fazer bem pa-tente a toda a nação a energia e fir-meza com que o novo monarcha estavaresolvido a sustentar as regalias da

bargador AzevedovPassagens. —2ll de Novembro. —Aos

Srs. dezèmbargadorès;Almeida, Í.Ò98, 1,089,1,096.Lisboa, 388, 1,100.M. Castro, 912, 1,207.T. Bastos, 1,056..

_ Azevedo, 878, 872.i P.Teixeira 1,111.

W Mariani, 1,011. , <• . ,' Gòuvêa, 1,068, 1,074, 261, 217, 998,

1,000e375.N. Santos, 627, 1,258 e 1,118.

FA. Pinto, 1,006 e 851.¦: Xavier de Brito, 476, 409 e 1,061.

Causas com dia.—Appellacões eiveis,659, 873, 14,748, 1,213,' 380, 1,085 o1,118.

Appellação crime, 374.Appellacões commerciaes, 40 e 483.

»[\. 19

NACIONAES

estatística

D. João II subio ao throno decidido a' coroa, e a pugnar pelos direitos dodar começo a uma época inteiramente j povo. Se ás razões de polica veio darnova. Tendo visto sempre com máos maior força algum desejo de vingançaolhos essas innumeraveis doações, que pessoal, só Deos o sabe. E' certo quefizeram passar da coroa para o domínio i D. João II odiava o duque D. Fernando,de particulares a maior parte dos cas- * e que tinha justos motivos de queixa

lilli ul TáCÃÜSntra-iSas «lê var sos geaeros

rien ti o09.-210

Desde o dia 1» » 8.Í.90.488 2.1 7.0r,5 1.458 780id. em 1875. » 6.57Ü.2õtí 3 20S.-J37 1.203.696

E. F. P. II Cabot. BGafe'. í)i» 20. K.;!. 2*11.476 155.220

ISecapsíuSaeãoCafó, 15,599 saccas 473:õõ?íí70}

APRESENTARAM-SE :Compradores

MBTAB81.000 98560Lote reg. < nças 30.S0 J0

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E. Johnston e C, (Estados Unidos}Phipps Irmãos e C, (dito,*;. ií. Kinnell e C, (dito)N. M. e Youle. (dito)J. M ore e C. (dito)M. Petey ft C., (Lisboa)j. Bradshaw e C. (Estados-Unidos) ...Th. Hudson, (dito)F. Sauwen e C. (dito)C. Spence e <"., (dito?J. Fry e C-, (Antuérpia)Tross IrmSos e C. (Estados-Un-dos)...Lickemann e C., (Antuérpia)Divo: sos, (differenles port. s)

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Pernambuco A ord*-ns—Brin-ie -il!em. Ga7elle*.311 tons., m Frederico Ki*^n'»nburg. equip.8: em lastio de pedia.

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Imbetiba—Pat. <• 23 de Outubro e-, 1Í2 tons., m.Bernardino Gomes da Silva, equip. 8 ; eislastro de telhas ; passags. a mulher e 5 filhosdo mestre.Vap. «Imbetiba», cO.l tons., comm. 1° te-nente Cândido Lopes Moitinho, equip. 24 : c-varns generos ; passaus. Diogo José Rebello,J,-ão Baptista Vello. M.-.noel Di,s, Manoel Si-mOes i ab••, Manoel de Olivt ira. Luiz José deOliveira. Dr. José de Souza Lima. Henorio deSouza Lima, Álvaro de Souza Lima, D. Magda-lena Maria Coelho, Deocleciano Gadelha, D.Maria Ignacia Bueno e -Silva, D. AlexandrinaJustina daSilva Bueno. D. Lauriana Maria daSilva. Alberto Pereira Lima Leal. Luiz de Car-valho. José Albino de Ar-drade, Joaquim Arau-jo Guitnaiãas, João Fintó Vellozo, EleuterioPer* ir.-i da Silva. Joaquim José V< reira de Aze-vedo, Francisco Ferreira de Macedo, João An-toni .'do Nascimento Lima, 3 policiaes ;tds hol-iandez Frederi'0 Guilherme Sachse; os italia-nos Lúcio de Franco Giuseppe, Jossosttere Lui-gi, Donato Fiancisco, Duiceti Chiisoslomo Gio-yani.

ENTRADAS NO PIA 21Rio Grande no Sul—70 hs.. transporte 4 vapor

«'-'uriis». comm. capitão tenente FianciscoSperidião Rodrigues Vaz.

Noticias mari&fmasTAPORES KSPKKADO*

Londres, Bertha 2íPortos do norte, Bahia ,•• *3Sontos, Paulista.... 2iPorto*1 do sul Calderon • 22Liverpool por Lisboa, Galilèo ^2Londres (Antuet pia e Havre\, Resse .... 23Bordéos (Lisboa e DaKarj Niger :¦ 23Brem,*n (A tuerpin, Lisb;*a e Bahia), Salíer. 24Rio da Prata, Poitou 25

?APORKS A SABÍ9

Nova-Otleans Rubens "!2

S',uthamrton (Bah. Pern.Lisb.) Douro (8 h.) 24Santos, Alice (9 bs.). 24

tellose das povoaçües mais importantesdo paiz deixando o soberano quasihospede, no meio do sen reino, e quasisubdito entre os seu? próprios vassallos;e além disso, dotado de urn caraeterenérgico e resoluto, e de uma vontadefirme e nerseverante, o moço rei tomoudesde lo§*o a resolução de restituir aoEstado operdido equilibrio,rebabilitan-do a realeza, abatendo o org-ulbo e o

poder dos grandes, e refreando-lhes as

suas ambições desordenadas.Tara executar este plano audacioso

era-lhe mister um forte ponto de apoio.Procurou-o no elemento popular. Ecomo a conseqüência necessária fossea elevaçílo desse elemento em consi-deraçao social, aquellas reformas con-stituiram para a naçílo portug-uezaum progresso importantissimo.

Portanto, os serviços que el-rei D.João II fez ao paiz em tão árdua em-

preza, bastam-lhe sem duvida parabase da sua gloria,e para fundamento,do epitheto de principe perfeito, com quea posteridade o honrou.

Mas não entra ag*ora em o nosso pro-posito referir aqui o modo pelo qualdesempenhou essa espinhosa missão,

que, pelos seus resultados sociaes, po-de-se chamar verdadeiramente civili-sadora. Restringe-se o nosso intuito afazer mais conhecido do que é o curiosodocumento, que abaixo transcrevemos,o qual foi o primeiro passo para a rea-lisação d'aquella patriótica empreza, o

grito de alarme nos arraiaes da aris-tocracia, um raio de esperança paraos populares, e, finalmente, o primeiroacto de um longo drama.

Esse documento é a formula das me-nagens, que el-rei D. João II determi-nou que lhe fossem prestadas na suaexaltação ao throno, e de ahi em*dian-te, pelos senhores de castellos, orde-nando ao mesmo tempo, que de cadauma fizesse um solemne instrumento,assignado pelos ajcáides e testemu***nhas em um livro para esse fim desti*nado, e que deveria çonservar-se comtodo o resguardo na real câmara, Foiinteiramente nova toda esta pratica.,pois que até alli as formulas das me-nagens não eram tão explicitas e rigorrosas, nem" dellas se lavrava escriptu-ra, ou se alguma se fazia, dificilmentese encontrava depois memória delia.A. nova formula era assim concebidí ;

«Muito,alto.muito excellente emui

poderoso meu verdadeiro e natural ree senhor, eu (Fuão) vos faço preito <

contra o primeiro duque de Bragança,D. Aífonso, que foi o perseguidor ran-coroso e infatigavel do infeliz infanteD. Pedro, duque de Coimbra, e quetambem perseguio com intrigas a rai-nha D. Isabel, filha deste principe,mulher de El-rei D. Affonso V, e mãide D. João II, causando-lhe desg*ostos,que a arremeçaram no túmulo na fio-rente idade de 23 annos,

Todavia quem considerar nos privi-legios e mais vantagens, que a nobre-za havja adquirido uo reinado antece-dente, e apreciar bem a reforma queD. João II encetou por aquella novaformula de preito e mensagem quecortou ou ferio quasi todos esses inte-resses; quem, ao mesmo tempo, lançaruma vista retrospectiva para o reina-do de D. Affonso V, durante as discor-dias que o agitaram, em que o duquede Brag-ança D. Affonso, e seu filhoprimogênito, o ambicioso e turbulentomarquez de Valença, D. Affonso, bas-tantes vezes appellaram. para a inter-vençâo dos castelhanos em auxilio dosseus ódios e intrigas; quem pesar de-vidamente todas estas circumstancias,acereditarâ mais, sem duvida, na jus-tiçado rei, quaesquer que fossem aspaixões que lhe refervessem no peito,do'que na innocencia dos duques deBragança e de Vizeu, D. Fernando eD. Diogo, victimas da ambição e doespirito de resistência bebidos na in-faricia,' ou innoculados em sua alma

juvenil pela irresistível influencia doexemplo.

Em todo o caso, D. João II, comaquelles dous actos de grande rigor,de crueldade até, poupou muitas vidasao seu povo, e salvou o paiz dos horro-res de uma guerra civil-* que seria for-cosam ente o resultado do embate detantos e tão grandes interesses, e detão violentas paixões,'na presença deum soberano que mostrasse fraquesa etenior,

I. DE YlLHENA BARBOSA.

TfrIBUJfAES 'ss..

Tribunal da Relação da Côrte

20 DE NOVEMBRO DE 1876

Distribuição de aggravos de instrumento

N. 41. —- |Õá:mpds}.—; Aggravante! Antônio* José Viliaça Ferreira. Aggra-vado José,. Bernardino de Carvalho.^Ao Sr. desembargador G. Campos A ,1.

N. 42,— Vãlençái— AggravantèDr.Affonso Xavier Fortes' deTBustamante."

ÓUitos.. — Sepultaram-se nos diffe-rentes cemitérios publicos desta ca-pitai, no dia 17 corrente, as segintespessoas livres :

Francisco Botelho, 60 annos,presumi-veis, solteiro, portuguez. —Velhice.

Francisco Lopes, 29 annos, solteiro,Maria Augusta da Silva, 24 annos, ca-sada, José Marques Guimarães, 21 annos, solteiro, portuguezes; Paulina,filha de Camillo Cândido, 18 annòs,José -Manoel do Nascimento, 27 annos,Benedicto, liberto, 24 annos, CatharinaPraxedes Maria da Conceição, 45 annos,solteiros , fluminenses. — Tuberculospulmonares.

Luiza Theodora do Patrocínio, 47 an-nos, solteira, fluminense ; Narciso daMotta Machado, 36 annos, solteiro, por-tuguez.—Cachexia syphilitica.

Zelinda Francisca Ribeiro Guima-rães, 80 annos, solteira, flumimense.My elite. ¦

Pedro, liberto, 16 annos, solteiro,fluminense.—Congestão cerebral.

Coronel José Pereira Dias, 72 annos,viuvo, fluminense. —- Apoplexia ce-rebral.

Chrispim José Pereira, 60 annos, sol-teiro, fluminense.—Catarrho senil.

Albino Bento Marques, 30 annos, sol-teiro, mineiro.—Nephrite.

Ricardo Henrique da Rocha Lima,48 annos, casado, alagoano.—Lesão docoração.

Manoel Francisco Fernandes, 20 an-nos, pernambucano.—Hypoemia inter-tropical.

Bernarda, filha de Leocadia Fran-cisca da Silva Pereira, 2 annos, flu-minense.—Broncho pneumonia.

Deolindo, filho de João Floriano deCarvalho e Silva, 3 mezes, fluminense.—Gastro-enterite.

Joaquim, filho de Silverio Xavier deAlmeida Campos, 16 mezes, fluminense.—Coqueluche.

Américo, filho de Maria Francisca,1 1]2 anno, fluminense.—Congestão.

Gustavo Crixyopr, 1 anno, austríaco.—Gastro hepatite.

Maria, filha de Joaquim Antonio Ce-lestino.—Tétano dos recemnascidos.

Um feto, filho deMariana.—Fraquezacong*enial.

Sepultaram-se mais 4 escravos tendofallecido: hypoemia intertropical 1,hytero-catalòpsia 1, tuberculos pul-monares 1, cachexia -scorbutica 1

No numero do.s 25 cadáveres sepnl-tados nos cemitérios publicos,estão in-cluidos 9 de pessoas indigentes, cujosenterros se fizeram gr-.itis.

Di.v 18.—Domingas Rosa da Concei-ção, 60 annos, solteira, africana.—Me-trorrhagia.

João Patrício dos Santos, 17 annos,solteiro, fluminense.—Febre ataxica.

Justino, liberto, 70 annos, solteiroafricano.—Febre perniciosa.

Magdalena, 41 annos, viuva, fran-ceza.—Febre typhoide.

Horacio Pereira da Costa. 32 annos,casado, portuguez ; Felizai*da Borg*esde Figueiredo, 21 annos, solteira, rio-grandense; Brazilia Maria do Patro-cinio, 25 annos, Leopoldina Carolinados Anjos Matta, 20 annos, HenriquetaAntonia Balbina, 50 annos. solteiras,fluminenses.—Tuberculos pulmonares.

Joaquim, filho de Francisco LuizVieira, 18 mezes, José, filho de pais in-cognitos, 13 annos, fluminenses.—Tu-berculos mysenttricôs.

Dr. Manoel Thomaz Pinto Pacca, 44annos, casado, bahiano.—Insuficiênciamitral.

Paulo Pietro, 6 annos, austríaco.—:Accesso pernicioso.

Joaquim, filho de José Duarte Pe-reira, 4 mezes. fluminense..—Enterite.

Luiz, filho de Vital Espíndola Bit-tancourt, 15 mezes, fluminense.*—Sa**rampo.

Sepultaram-se mais 5 escravos, tendofeUecido : 2 de tuberculos pulmonares,1 de erysipela, 1 de diarrhéa e 1 depneumonia.

No numero dos 19 cadáveres sepnl-tados nos cemitérios publicos estão in-cluidos 2 de pessoas indigentes cujosenterros se fizeram g-ratis.

^Dia 20.^—Jorge José Teixeira, 45 an-riSs, solteiro, africano.—Tétano trau-matico,

B-arEo Cavalchini, 52annos, solteiro,italiano.—Congestão cerebral.

João Capristrano da Cunha, 20 an-nos, solteiro, paranaense.—Ferimentopenetrante do coração e do pulmão.

Theodoro Pedro "Antônio

de Faria,12 annos, solteiro, fluminense. — Opi-lacâo.

João Francisco da Paixão Ribeiro,29 annos, solteiro, fluminense.—Febreperniciosa.

Leonor de Jesus Amaral, 15. annos,fluminense. —¦-Myeliíe,

Antonia Francisca Barbosa Arêas,26 annos, casada, fluminense.—Enve-nenamento.

Barão de Ivahy, 69 annos, casado,fluminense.—Broncho pneumonia.

Antonio Pereira da Costa Magalhães,36 annos, casado, portuguez.— Suj-cidio,

José Casimiro Fernandes, 36 annos,solteiro, portuguez: Rita Rufina Pei-xoto de Oliveira, 30 annos, oasada,fluminense.—^Tuberculos pulmonares.

Celestina, filha de Luiza,.9 annos,fluminense. —- Lymphatite perniciosa.

João, filho de Bento José da Silva,11/2anno, fluminense.—Bronchite.

Dous fetos: um filho de AndrezaMaria da Conceição e outro filho deMairia Eliza Alves"do Nascimento.

Sepultaram-se mais 5 escravos tendofallecido : 2 de tuberculos pulmonares,1 de pneumonia, 1 de apoplexia e 1 dehypertrophia do coração,

No numero dos 17 cadáveres sepul-tados nos cemitérios p*ublicos, estãoincluídos 3 de pessoas indigentes, cujosenterros se fizeram grátis.

Santa Casa da Misericórdia.—O movimento deste estabelecimento eenfermarias annexas'foi no dia 18 oseguinte ;

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OBSERVAÇÕESMoléstias dos fallecidos : de tuber-

calos pulmonares 3 e cancro no pes-coco 1.

SleÉeoroSogla. — No Imperial Ob-servatorio Astronômico fizeram-se nodia 20 as seguintes observações:Horas Th. Cent. Th. Fakr. Bar O. Psychr.

mm mn

16,4715,9514,8414.78

<7_M. 21.3 70.34 755,24710—M. 22,5 72.50 754,190

1—T. 22,7 72.86 754,8764—T. 21,1. 69.98 753,624

Céo nublado em cirrus e cumulusdispersos apresentando alguns strac-tus. Serras e montes nublados e nevoa-dos e horizonte ne voado. Aragem bran-da de N. O. pela manhã e S. S. E.fresco á tarde.

[[Fabrica «le inoveis dê "Vimes

O decreto n. 6,366 que concedeu oprivilegio a Reiualdo João, Gerth, parapoder fabricar moveis de vime, foi poroito annos e não por dous,como se tempublicado nos jornaes da côrte.

IrajáQual o regimento de custas que mar-

ca pag*ar-se treze mil e d use n tos riMo,por um alvará de soltura de um protofugido ?

O Boião.

UBíÊsno adensÁ JOÃO CAPISTRATÍO DA CUNHA, A BEIRA

no TÚMULOSenhores.—Antes que a louza caia e

nos esconda para sempre o cadáver deJoão Capistrano da Cunha, quero jun-tar, a tantas, a minha humilde oraçãoem louvor de quem só conheci cada-ver mas que choro deveras como fielobservador das desgraças humanas ICapistrano será chorado, não só póraquelles que o viram a braços com asdistrações da sua linda idade, mastambein por todos a quem soar o echode sua desgraça. Passageira e illu-sorià é a vida como todos sabem !...A infelicidade está em se ter nasoidoporque da desistência só se deve la-mentar a fórma, a de Capistrano foihorroza!

Deus te dê a bemaven fcurança, Ca-pistrano; e se precisares das oraçõesdos teus amig*os para sanar algumafalta leviana diante do grande juiz,tel-as-has porque aqui estão todos pre-sentes a jurarem da alma quo rog*arãosempre por ti, que te chorarão comocondiscipulos leaes e corno os mais di-lectos irmãos ! Quanto a mim dou osmeus sinceros pezames as distinetas ebriosas classes acadêmicas, e jure-lhesque serei com ellas nos sentimentospelo triste passamento do infeliz Ca-pistrano; dessa, talvez gioria futura,e de cujo cadáver estamos presentes!

Requiescalinpace.Christovão Malanar.

Novembro, 20 de 1876.

comp: era eu um màü..pà*çochq>,7qiuÉcòncitàva. of ppyo ,a que .nãò-fosse ^r;sistir as suas - inissoè? e. qüé^eu.érá .í€fe:pellidó pela maior parte da, Éop*4laç|^Sciente.deste iníquo procedimento*commúniquei-o. aos meus parqchianQSi.ná estação da missa çonventual, e lhéaífiz ver que não podia, supportar niaisaccusações de semelhante homem,.eque só

"continuaria, como parocho,-$e

todos ou ao menos os que soubessem,escrever, desmentissem ao meu detrpsctor.que tanto tein procurado atropjiiaj*o meu espirito, atorn"iéntando-me jaqrtal fórma, e, nue -muito gratoJfiparia,dandp-me.uma. prova de adhesáo aoscinco annos e seis mezes do meu pa-rochia,to, Incontinenti,: os m.eus anti?:gos e affeiçoadps fizeram correr.,..entreo povo, um abaixo assignado que vaiinfra-escripto,<em publica fórnia.

Não venho "á imprensa em attençãoa esse homem, não; não merece ó me-nor cogitar ; aqui e nos lugares cir-rcums visinhos, todos canhecem-n'o e oaborrecem inteiramente.; venho só-mènté para tiral-o de um « enganftledo e cego » e dar um for trai desmen-tido aos meus amigos, de-- longe e aosque me não conhecem pessoalmente.

Quem falia neste-tribunal não é ümhomem de acrysoladas virtudes, porque não as tem, e nem tão pouep ummáo sacerdote e nem um péssimo pa-rocho; estou, como todos os homens,sujeito ás vicissitudes da vida. r ..-• •

No tumultuar das paixões do mundo,poucos, bem po.uc.os ¦¦ serão os que po*?:der-me-hão atirar a pedra, como diziao Divino Mestre. ... . .

Meus precedentes poderão ser noentretanto encontrados nas eidades dèCunha e de Lorena e na freguezia deSanto Antonio do Pinhal, onde paro-chiei, e, por fim, em Jaguary j destelugar a minha sahidafoi devida á mal-,dieta politica de extermínio, este. ver--me consumidor da prolDidádeamaisaustera; hoje, o causador está recebeu-do a justa recompensa dada aos trai-dores politicos.IJAqui, tenho, mercê de Deus, pro-curado cumprir com o ineu. de.ver, ealimenta-me a fé qüe tenho

"sabido

merecer a estima, consideração e aconfiança do povo aquém dirijo,

Quanto, ao Sr. «capitão» AntônioCândido Duarte, continue na sua.lidaescrever cartas estigmatisando-meque nenhuma importância merece-mie..Cambuhy, 9 de Outubro de 1876. —.O vigário, Figueiredo Caramuru'.

Publica fórma de ura abaixo assig-nado, que me foi apresentado pèlóprofessor publico Moysés Pinto de Ál-cantara, do teor segminte : Nós abaixoassignados declaramos estai* satisfei-tos com o parochiato do reverendovigário J. da Silva Figueiredo Cara-murú, que muito bem tem cumpridocom os seus deveres, durante cincomnos que tem estado entre nós e porverdade firmamos o presente. Cam-buhy, 2 de Outubro de 1876.— Tenen-te-coronel Francisco Cândido de BritoLambert, _e mais trezentos e tantoscidadãos importantes, cujos nomesdeixamos de publicar.

f&ira resasl 1'ar^-cnía quem comprar por menos, igual hacasa é na rua da Quitanda n. 77. AUX100,000 PALETOTS.

NACIONAES

. -,, j. Aggravado-o Juizo.—Ao Sr. desem-menagem pelo vosso castello epor for- fcai-gadorT. Bastos, ,taíeza tal, de que me ora novamente N. 43.— Iguassü.— AggràVante pá-encarregais, e dais cargo que a tenha dre Ahtonioi Joaquim; Rabello. , ...A-p? ' AggrâYaaos Francisco Josç Soares'ç

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í> liev. vigário CaramaróLó-se no Paulista de Taubaté:Transcrevemos hoje pára as nos.sas

columnas editoriaes o artigo firmadopelo Rev. vigário de Cambuhy, padreFigueiredo Caramuru, e inserto nojornal Provincia de S. Panlo,

Aquelle illustrado sacerdote, nmadas glorias do púlpito brazileiro, aquem conhecemos de perto para poderapresental-o como um fiel cumpridorde seus deveres de verdadeiro minis-tro do catholieismo, repelle neste arti-go com a dignidade que todo o carae-ter honesto deve manter, ás injustase calumniosf.s accusações que contraelle levantou um individuo do ganho,cujo contacto a gente honesta deveprocurar evitar.

Comprova a merecida estima em queé tido por todos os seus parochianos, ea injustiça das accusações que lhes sãodirigidas", um abaixo assignado firma-do por mais de trezentos individuos domaior conceito naquella localidade,como ú tenente-coronel Francisco Can-dido de Brito Lambert, chefe do par-tido conservador do 5° districto de Mi-nas, e caracter acima de toda a excep-ção,

Se não bastassem outras provas emdefeza do caracter do digno vig*ario deCambuhy, a adhesão prestada pelo Sr.tenente-coronel Brito Lambert a umseu adversário politico como a é o Sr.padre Caraiüurú, seria sufiiciente paracontrastar o que tão aleivosamente in-sinuou o seu gratuito inimigo.

Admiradores do caracter do modestosacerdote tão exclusivamente dedicadoao serviço da religião e da humanida-de, e cuja amizade nos honramos deprezar no mais subido grão, folgamossempre quando temos cecasião de virem publico dar provas da honradez doseu^caracter, á*-* vezes mal julgado poraquelles que não conhecem suas obrasou não têm o prazer de o tratar, deperto.

Distante dó theatro daquelles acon-teCimentos, o Paulista, que sempre foium amigo e defensor do Rev. padreFigueiredo Caramuru, vem unir-se aossignatários do manifesto, que em seufavor assignaram os habitantes da-quélla localidade, esperando que estaslinhas sirvam de lenitivo ás tribula-ções de seu espirito.

EU E MEU PERSEGUIDOItEla cinco annos e seis mezes que re-

sido nesta freguezia, e ha cinco annos,qué um homem, bastante conhecido—Antônio Cândido Duarte, como a fati-dica sombra de Banquo, me persegue,e, em seus desatinos, entendeu em suavelleidáde que é alguma cpusá na orrdem social e qüe com os seus «empe-nhos» póde tirar-me de parocho .destafreguezia,; como fez, em tempos idos,a outros sacerdotes, a quem desgostou.

PfoKdóWtDaqui sahirei somente, se.assim ap-

preuver ap Exm. diocesano.ou ao Exm.Sr. Dr. governador do bispado7,. .Depois" de ter levado, ha tempos, o

.meu detractor aos Exms. Srs. vigáriogeral monsenhor Andrade,;bispos7D.Lino dè Carvalho e D. Antonio Viçoso,já fallecido, accusações- recheada*s ,.decaluianías, sua arma predilecta, poisqué para elle nào ;ha homens honestose*rprobos,rtpdos.são_ladrões eusurarios,tentou dé novo, assestando a sua arma*de combate—-a mentiray persegui1-me,,indo .a. S. Jose.. do Paraizo, á, presençado Rev;, missionário frei Caetano deMessína, cóm mais quatro pessoas,adrede/, para isso inéwuadas, e pedio-lhe! què, em sêu.fncüngó com-o.meu,

SSananalDeclaro aos meus amigos, politicos,

que não posso continuar na direcção dopartido conservador deste município.

Incommodos de saúde não me per-njit em desempenhar de modo satis-lactorio a pesada tarefa á qáe obrigao posto honroso que por longos annosexerci, só em attenção ao espontâneofavor e delicadeza de meus co-religio-narios. Continuo dedicado: ao meu par-tido, mas na simples qualidade de vo-tante.

Agradeço solemnemente aos queme coadjuvaram no cumprimento dosespinhosos deveres, resultantes do en-cargo que me fôra generosamente con-liado e do qual faço hoje renuncia for-mal.

Bananal, 15 de Novembro de 1876.—Manoel de Aguiar Vallim. -'—

A s-aixa lâlierãl «Se S<»«>earros sBaBaÜfa

O Gobo no seu numero de Domingoentre outras dá a * noticia de que nacapital da Bahia.se fundara, por ini-ciativa do conselheiro Dantas uma caixaliberal de soccorros cujos fins são, soe-correr os membros do mesmo partido queperderem os seus empregos e officinas pm<haverem votado contra o partido do qo.verno. .. ,-

O digno conselheiro não contentecom o papel que representou, durantea eleição, representa mais este de gros-so calibre. Nelle inclue-se uma verda-de que escapou; e é que votaram con-tra o partido do governo empregados dasrepartições e operários das ofncinas dosestabelicimentos publicos, e portantohouve liberdade plena na enunciacãodo voto popular. .

•-,-yO nobre conselheiro sabe perfeita-mente que nem um só empregado serádemittiao por esse motivo, e por isso asua caixa liberal não corre pèrifí*o em

prometter liberalidadés. 'Será curioso o primeiro balancete daassociação, dando conta dos fundosdestinados a obra tão meritoría:Não hesitamos em affirmar que a bé-mficente e politica associação não des-

penderá um ceitil: mas, te tour estjoué.Bahiano. *

PaBacÊo «la Justiça.Consta qúe o Sr. Cyrillo Pessoa apre-

sentou hontem ao Exm. Sr. ministroda justiça todos os trabalhos de escrip-torio relativos ao palácio dá jusn-ça, sendo todas as obras orçadas" eni'1.747:366j?750. O projecto rèune em uínsó edificio todas as repartições depen-dentes do ministério da justiça, desdea Secretaria de Estado até o Fórum e qtribunal do jury. s.js

Ha cerca de 5 mezes que taes traba-lhos .estavam sendo elaborados de ac-côrdo com S, Ex;, que assim parece"querer realisar uma obra urgente.e quenão só satisfaz todas as exigências doserviço publico, como tambem áttendeaos interesses das partes, que encontra.-raq reunidas todas as repartições do

P-.WrDITAESEdSíal.

O ciDA.r>Ão José' FraÍícisoo da QóÍtAJUIZ^DE PAZ DA'FREGUEZIA DE NOS-sa Senhora da CandeláriaCORTE. DESTA

OBSEEVA COES AMoléstias dos fallecidos"¦': Ide tuber* ^„_j ___

culôs pulmonares, 1 de gastrÓ-interite,' prõla^o/fizessècom'qúeési§ medemit-ie 1 de cachexia scorbutica;, ~ "'

fisse de parocho deTstà"freçuégíã, visto

Faço saber aos que o-p*esén*ê&edi-tal, de citação com o prazo.de 90 diasvirem que pòr parte de Agostinho-deAlmeida Figueiredo me foi dirigidáapetição do teor sèguin"*fcé> -. ¦-•!>;

Illm, Sr: juiz-dTpáz^â^freguezià^daCandelária. Diz Agostinho dè AlmeidaFigueiredo, estabelecido á praça* doMercado, que- D. Justina Maria" "deJesus, moradora que foi: ha afinõs ápraia de Botafogo,-se constituioidervedora do supplicante, naòisó da se-ptima parte de urna hypotheca dailha Secca que _ seus finados pais Se-verino Gomes Pereira e TAhna Máfiá^Pereira fizeram á^Ahtonió^Diasaá^D^-^'ta, hypotheca esta: qué? hojè-pertence-dns oiod so4i9j,frqq.;aíç8p§4.'S«9u^p iso.-uoraxiB ?a?d somii^^d ^uamiadânsap. s%«9íuâA?^0flillS^#S»/«i^nD^p-9^d,£ «p maqui^buioo 'zãi^rasoTO-ep onb ?4<íwoq jod 'a^uTOiiJldns

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Page 4: Órgão aos interesses do Commercio, cLeu Lavoora e da ...memoria.bn.br/pdf/369381/per369381_1876_00317.pdf · _— E' bom sabermos como — Registro civil. —Revolu-OS INCÊNDIOS

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gtlpCMobò.™ _EUo de Jai_Hí^/QtiátófeiiÍ 0^6 Novembro da :IST©

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plicante á finada mai e irmãos da sup-^licada, inclusive divida de seu finadopai' o que tudo importa naquella quan-tia'; e como até o presente o suppli-oante não tenha sido pago, vem reque-rer á V. S. se digne mandar citar asupplicada para na primeira audiênciadeste juizo conciliar-se com o suppli-cante, ou seu bastante procurador, so-bre o pagamento das referidas sétimaspartes; e como a supplicada se tenhaausentado ha tempos para lugar in-certo e n-ão sabido, o supplicante querproceder á competente justificação,afim de, provado quanto baste e jul-gado por sentença, passar-se editaesde citação da supplicada para o fimexposto,* com a pena de revelia; e as-sim o supplicante pede a V. S. haja porbem deferir-lhe na fôrma requerida.E: R. M.—Rio,8de Novembro de 1876..— O advogado do supplicEmte, João Al-ves da Silva Oliveira.

Cuja petição sendo-me apresentada,

Sor mim assignada, nella proferi o

espacho de teor seguinte :« Como requer. O escrivão marque

dia. Rio 9 de Novembro de 1876—Costa. »

!E tendo o justifleante produzido suastestemunhas e subindo os autos á mi-nha conclusão, proferi o julgamentodo teor seguinte :

« Hei por justificado o deduzido napetição de folhas. O escrivão passecarta de editos com o praso de 90 dias,pagas pelo justifleante as custas dosautos ex-causa. Rio de Janeiro, 16 deNovembro de 1876.—José Francisco daCosta.

Por bem do que se passou o presenteedital pelo qual cito a ausente D. Jus-tinianna Maria de Jesus para compa-recer neste juizo e na primeira audi-encia que se seguir aos referidos 90dias, afim de se conciliar com o justifi-cante ou seu legitimo procurador, portodo o conteúdo da petição que vaitranscripta, sob pena de revelia e eus-tas ; prevenindo em tempo a citadaque, as audiências deste juizo costu-mam ser feitas nos sabbados ao meiodia, na rua Primeiro de Março n. 20sobrado. E para que chegue a noticiaa ausente ou á quem de presente lhepossa dar aviso, mando ao official defustica, que serve de porteiro nesteiuizo*que affixe o presente edital ernlugares públicos e passe dessa afhxa-cão a certidão do estylo para com ei-l*as serem assignados os referidos UOdias. ¦ nn

Dado e passado nesta corte, aos Aidias do mez de Novembro de 1876.

Eu, Manoel Jesuino Netto subscrevi.~José Francisco da Costa.

**$-

-Estrada «le Ferro ». Pedro 11*

FORNECIMENTO OR MADEIRAS

De ordem do Sr. director se faz pu-blico que recebem-se nesta secretariaaté 30 de Novembro próximo,propostaspara o fornecimento de madeira de leiem vigas, pranchões e tábóás, confor-me a relação seguinte

Vigas --

400m,00 de 0m,30X0m,30 de esquadria.400m.00 de 0m,30x0m,35 idem.400m,00 de 0m,30x0m,25 idem.300m,00 de 0ra,35x0m,35 idem.De quaesquer comprimentos supe-

riores a 5m,00.Pranchões

20 de 0m,30X0m,ll de esquadria e4m,00 pouco mais ou menos de compri-mento.

150 de 0m,30X0m.09 dito e 5m,00 idem.150 de 0ra,3.3X0m,055 dito e 5m,00

idem.Taboas

200 de 0m,22X0m,037 de esquadria.Estas madeiras podem ser entregues

ou na estação da côrte ou em qualqueroutra da estrada, ou mesmo á margemda linha, conforme fôr mais conve-niente ao proponente, e para essa en-trega concede-se o praso de 4 mezes acontar da data da assignatura do res-pectivo contrato.

Cada proposta para ser tomada emconsideração, deverá ter indicada amorada dô proponente e no invólucro,para não se confundir com outras, tra-zer desig-nado o objecto a que se des-tina.

Secretaria da directoria da Estradade Ferro D. Pedro II. Rio de Janeiro.31 de Outubro de 1876.—O secretario,A'. P. de Campos Nunes.

A companhia Transatlântica,rna do "Visconde de Inhaúman. 36, saca a tres dias sobreos seus agentes nos Açores. '¦—O agente, F. F. BORGES.

AQÜESA agencia do Banco do Minho saca

sobre a sede do mesmo Banco, suascaixas filiaes e agencias emPORTUGAL,

ILHAS, EHESPANHA

á vista ou á prazo.Estabelece mezadas e concede cartas

de credito.AGENCIA

51 É sa Primeiro de Março 51

'< '^k'-

mStfm

EM FRENTE AO CORREIO GERALFerreira de Souza & C.

MARITI-VlÂS

ESTRÂOA DE FERRO MACAHÉ E CAMPOSAs viagens dos vapores no mez de

Novembro terão lugar nos dias 3, 6, 9,12, 15, 18, 21, 24, 27 e 30. Carga pelotrapiche Carvalho todos os dias e paratodas as estações da estrada, bemcomo para S. Fidelis, na véspera dosdias da partida somente até as 2 horasda tarde. Passagens e encommendasno escriptorio central á rua Primeirode Marco n. 95.

DECLARAÇÕESVelida de escravo

Quinta-feira 23 do corrente mez noiuizo de orphãos da Ia vara e cartórioÍo Sr. escrivão Alvares Penna recebe-11 para a venda do escravoMenandro pertencente ao inventariodo finado Jeremias Maciel Soares, ava-liado na quantia de 150$. Para informa-

çOes á rua do Conde d'Eu n. 141.

Juizo de orpliãos da Sa vara

ESCRIVÃO ALVARES PENNA

Ouinta-feira 23 do corrente será ar-rematado depois da audiência o espo-ífo do finado Antônio Domingos mes-tre de obras, constando de 1 prédio poracabar na rua Sara na Praia Formosa,? teríeno com alicerce ao lado 1 outroterreno no lugar denominado Piedade,díveiSas madlirap, etc Para informa-cOes á rua do Conde d'Eu n. 141.

Associação Mu-uação Pliiíaa-tropica e Protectora

São convidados os senhores subscrip-tores a realizarem a primeira entrada

de710 -L ou 5_ 000 por acção, desde o8?a 20 deste mez at! 20 de DezembroSroximo futuro, no escriptorio provi-K da associação, á rua do Hospício

£ 30. Rio de Janeiro, 15 de Novembrodê 1876. — O thesoureiro, Manoel F

S. Novaes.

__*araliy5_>a* do Sul

e João Jacin-ho de Almeida, seus'*%* filhos e genros profundamente| penalisados pelo passamento de

sua estremecida e sempre choradaesposa, mai e sogra D. Maria VictoriaPereira de Almeida, agradecem cor-dialmente a todas as pessoas que sedignaram acompanhar á sua ultimamorada os restos mortaes da mesmafinada, e de novo os convidam paraassistirem as missas do sétimo dia quese hão de celebrar no dia 23 do cor-rente, ás 8 boras da manhã, na igrejamatriz da cidade da Parahyba do Sul,e ás 10 horas na freguezia de SantoAntônio da Encruzilhada, e por esteacto de caridade e religião, desde jáse confessam súmmamente agrade-cidos.

___?:lXTZ__fZ---: ______ S- __

da

Affbrjí mento'

De ordem de S. Ex. o Sr. ministrointerino dos negócios da fazenda laçopublico que tendo Antônio Manoei aeSiqueira pedido por aforamento o ter-reno acerescido, fronteiro ao de man-nhas em que estão edificados os pie-dios ns?R)9e 111, outr'oral03el05, daPraia do Sacco do Alferes, üe verão aspessoas que tiverem reclamação a lazercontra tal pretençao apresental-a^nes-ta secretaria de Estado, no prazo ae 30dias, a contar de hoje, sob pena de não

serem attendidas, depois de findo o re-ferido prazo. Secretaria ue; Estado do__negócios da fazenda, em 16 de No v em-bro de 1876. —José Severiano da Rocha.

Caixa depositara»RUA DE S. PEDRO N.° 124

Contínua a receber dinheiro em conta...... ^..ma esendocorrente por cadernetas, pela fôrma e

condições de seu regulamento,os juros pagos ou accumulados nos semestres civis. .

Tambem recebe qualquer quantiapor letras a prazo fixo, pelas seguintestaxas:

De 1 a 3 mezes 6 %De 4 a 6 7 %De 7 a 9 7 1/2 %De 10 a 12 8 %

O juro é pago adiantado e o sello porconta do estabelecimento.

Desconta letras do thesouro e dos

Faz empréstimos sob caução de apo-lices geraes ou provinciaes. — CostaGuimarães & C. _____

Associação de Soccorros MútuosSÜga Operaria

De ordem do Illm. Sr. presidenterentral, convido aos Srs. deputadosdas classes, para se reunirem em as-seibléa geral, hoje, 22.do corrente ás§ horas da noite, para discussão do pa-r_ cer da commissão de contas.—O Io

eecretaric^/oa- José Tavares.

JS. Homenagem ao mérito¦Ro-ra-se âs pessoas que quizerem con-"°?* ÜL «brinde que esta socieda-

ao distineto cidadão ocorrer para ode tem de darExm; Sr. conselheiro Saldanha Mari

dirigirem-se ao *

3çao, aonde se aclãs assignaturas. Rio, 21de 1876.—O

""

Silva Santos.

Triu) dirigirem-se ao escriptorio desta

íedacçao, aonde se acha um livro paralul:77^r,'„+nras. Rio, 21 de Novembro1» secretario, A. M. du

Caixa Econômica da associaçãoPerseverança Brazileira

Garantida pelo governo im-perial por sua fiscalisa-ç o

8ft RUA DO OUVIDOR 81

Capital social.. ^SffiSgBS'ft Capital realisado. ____ :_3__313^Capital deppsitado.. 417.2388313

Be_cí.c em deposito qualquerMuantia de UM M1X REIS PARA

J5SÃ e pa*a além dos juros da

tabeliã»

-Lalíertação tle eseravos

O Dr. José Antônio de Azevedo Cas-tro, procurador dos Feitos da FazendaNacional, em cumprimento do deverque lhe impõe o art. 4o do decreton. 6,341 de 20 de Setembro do correnteanno, convida ás pessoas abaixo desig-nadas, a comparecer acompanhadasdos escravos constantes da mesma re-lacão, nos dias 22, 23 e 24 deste mez,das 10 horas da manhã á 1 da tarde, emuma das salas da Illma. Câmara Muni-cipal, afim de fazerem a declaração dovalor dos mesmos escravos, que têmde ser libertados pela quota de réis115,361$660 do fundo de emancipação,nos termos do art. 37 do decreto n. 5,135de 12 de Novembro de 1872, seguindo-se o arbitramento no caso de não com-parecimento, ou de não ser julgado ra-zoavel o valor declarado, como deter-mina o mesmo artigo.

Henrique Mang*eon, escrava Can-dida.

Barão de Itapagipe, escrava Laura.D. Deolinda Maria de Santa Rita,

escrava Luiza.José Antônio Alves Souto, escrava

Carolina.D. Anna Rita da Silva Monteiro, es-

crava Paulina.Antônio José da Costa Duro, escra-

vos Eugenia e seus filhos Sal ustiano eFlavia,

Herdeiros de D. Ludovina MariaTheodora Rangel, escravos Caetana eseus filhos Gemido, Nathalia eRufina.

Herdeiros de Manoel Fernandes Ba-rata, escravos Margarida e seus filhosIria e Theodora.

José Antônio da Silva Velho, escravoAntônio Loreto.

Antônio de Oliveira Guimarães, es-cravo Camillo.

D. Maria Paula Rangel de SouzaCoutinho e Azevedo Barroso e seusfilhos, escravo Lúcio.

Joaquim Monteiro da Luz, escravoBeltrão.

Dr. Antônio Vaz Pinto Coelho daCunha, escravo Valeriano.

Luiz Antônio de Carvalho, escravoRoque.

Raymundo José de Menezes Froes,escravos Junuario e seus filhos Júlio,Ermila e Eugênio.

José dos Santos Ferreira, escravoAntônio.

Francisco José Fialho, escravo Do-ming-os.

D. Maria Antonia Marcondes Lobato,escravos Severino e seus filhos Júlio,Estephanio e Rozeudo.

Conselheiro Christiano BenedictoOttoni, escravo Daniel.

Nesta primeira turma são contem-piados, .segundo a ordem da classifí-cação, òs escravos casados, sendo umdos cônjuges livres. Quaesquer escla-recimentos podem ser prestados peloannunciante, no seu escriptorio, ruado General Câmara n. 293. —José Anto-nio de Azevedo Castro.

Associação Muíusçãoírogiiica e Protectora

São eouvidados os Srs. suIjs-criptoresde acções a realisarema primeira, entrada de fl_0 %, ou5$ por acção, desde o dia 2©deste mez até SO de Dezembropróximo futuro, no escriptorio

Jprovisório da associação, rua

lo Hospicâo n. 30.Rio de Janeiro, 16 de __ovom-

Eira de ISVG.— O thesoureiro,Manoel Francisco da Silva No-vaes.

em %.• *3V*_- i«cr-ò- ue.--.-©s na forma das suas «*»«-

Silas (art. 5«): « Faz contratosSe benefícios mútuos ao alcancedc todas as fortunas.»

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LISBOAVigo, Bordéos e _Liverpool

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fica transferida por alguns dias atéquando se annunciar.

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Montévidéo eBuenos AyresEstes paquetes têm medico a bordo,

criados e cozinheiros portuguezes.Vinbo para a mesa, grátis.A conducç&d dos Srs.. passageiros

para bordo é por conta dá companhia,a qual tem pessoa competente paratambem tratar dos despachos das h$,-gagens.

Pára mais informações com osAGENTES

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sahirá no dia 24 do corrente, ás 9 horasda manha. Recebe carga pelo trapicheCL.ETO, até á véspera da sahida,entrada pelo becco do Consu-lado, onde se trata com Affonso.

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esperado do Rio da Prata até o dia 26do corrente, sahirá, depois da indis-pensavel demora, para

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o patacho nacional Silen-cio ; para o resto da cargatrata-se com M. P. da Silva

Novaes, rua dá Candelária n. 9.

ALUGA-SE o excellente sobrado da

rua do Rosário n. 42, Io andar, comboas salas para escriptorio, companhiaou advocacia ; trata-se na rua do Hos-picio n, 5 A, loja de chá.

ALUGAM-SE 5 moradas de casas com

muito bons commodos para familiasdecentes, eom grandes quintaes mura-dos, água dentro e banhos defronte ;para ver e tratar na praia do Caju 195.

4 LUGA-SE a chácara da estrada deD. Castorina n. 30, com casa paranumerosa familia, água corrente, com

grande banheiro e uma fonte muitoabundante, sendo toda murada, comcocheira e cavallariça; a chave acha-sena venda próxima, ê para tratar á ru^de Humáytá n. 10, em S. Clemente,

ASTHMAS! Bronchites! etc, etc;

cura maravilhosa com as pilulas in-glezas de Alfred Fennings ; na casa doGrande Almofariz, rua da Quitandan. 5.

BENZINA para tirar nodoas, a 500 q

1$ o vidro; na casa do Grande Al-mofariz, rua da Quitanda n. 5,

DORES de dentes.—Quereis que vos

desappareça instantaneamente estaterrível dôr? ide comprar o maravi-lhoso odontalgico; na casa do GrandeAlmofariz, rua da Quitanda n. 5.

ENJÔO DO MAR.—Os penosos soffri-

mentos deste horrível flagello saoeíflcazmente combatidos pelo remédioque tem curado milhares de victimasdas martyriosas conseqüências desteterrível inimigo dos viajantes; na ruado Ouvidor n. 78.

PUG10 a preta Luzia, de estatura re-T guiar, cheia de corpo,sto bexigo ro-

so, gagá, de 50 annos, tendo falta dedentes na frente, gratificasse a quemleval-a á rua da Lapa n. 14, sobrado,e protesta-se usar do rigor da lei con-tra quem a acoutar.

OSE Bento Ribeiro Guima-rães & C, participam a esta

praça que de conformidade como seu contrato social de 1° de «fu-Ibo dò corrente anno,, o Sr. doseFirmino Januário JDoutel, as-signa a firma social.; eque namesma data der anj inte res _e aoseu antigo emnre^adò o Sr. Dnrarte Diana de Andrade. Rio déJaneiro, S_f de Novembro de1S-SG—JOSÉ BE^TO RIBEIRO<-^i maitAES ¦-£

^. 7 -. ¦;

OS LEGÍTIMOS remédios de Ayer e

Bristol; na casa do Grande Almofa-riz, rua da Quitanda n. 5.

0 XAROPE de Arrault vende-se a2$500 o vidro; único deposito á rua

da Quitanda n. 52, drogaria Mendes.

OLHOS—A água celeste ou colyno

divino, cura inflammações, catara-tas, belides, etc, etc; vende-se na casado Grande Almofariz, á rua da Quitan-dan. 5.

PROMPTO ALLIVIO e pilulas do Dr.

Radway, legitimas; vendem-se nacasa do Grande Almofariz, rua da Qui-tanda n. 5. .

PILLULAS vegetaes,universaes ame-

ricanas; vendem-se no único depo-sito das legitimas, casa do Grande Al-mofariz. rua da Quitanda n. 5.

PERFUMARIAS finas de diversos far*

bricantes; na casa do Grande Almo-fariz, rua da Quitanda n. 5.

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posito ao Grande Almofariz, ruada Quitanda n. 5.

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tas ornaméi-tàes,7e de soberbos exem-plares de lcéliar purpurata; na rua doHospicio n. 5 A, loja dé chá.

_¦____¦¦______-------------_-----¦-¦**'• Bernardo Affonso de Miranda e

«fpjosé Marques de Carvalho, direc-I tores da companhia Argos Flumi-"f «ms., penalisados pelo fòllecimento

do seu ex-collega e amigo o commen-dador Antônio da Rocha Nogueira,convidam a seus amigos e aos do falle-cido para assistirem a uma missa quepor alma do mesmo finado mandamcelebrar quarta-feira 22 do correnteás 8 1/2 horas na igreja de S. Franciscode Paula, e desde já agradecem esteacto de caridade ejreligiao.

Rio de Janeiro, 20 de Novembrode 1876. (•

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IXAR0PE LENITIVOPEITORAL H. FL0Npelos mais celebres doutores de todos os paizes, comoISTIPAÇOES, tosses nervosas, tosses convulsas, ca-|§ i.^-ommendado ba mais de meio secolo

ís stiido um especifico nolayel contra as COIrharros agudos ou chronicos, etc. ..___» .0 gos'o agradável do XeiROPE FLON e a sua-aecão adocissante em todas as irritações do peito

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Deposito no Rio-de-Janeiro, T. DÜPONCHELLE - C\ 102, rua de Sâo-Pedro.

í Os empregados do Globo, em sig-4rnal de sentimento, mandam ceie-I brar uma missa hoje ás 9 horas da

manha na igreja do Parto, poralma do finado-Joaquim Antônio Fer-nandes do Amaral, e convidam a todosos companheiros para assistirem aeste acto de religião e caridade.

V. ;m

PARA O TRATAMENTO DA

Tisica, da anemia, da escrophulose, fa fispepsia,'da chlorose, da diabetes, etc, etc.

Este salutar e precioso agente therapeutíco (empreg-adonos mesmos casos que o Extracto de Konmys) que porum processo a que se lhe associou o lupulo e a cevada, sob adenominação de Cerveja de leite, continuamos a receberdo próprio* inventor e preparador.

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DIAS DA SILVA JUNIORá venda na livraria imperial, rua doOuvidor n. 81. *•

Pareço 2SOOO

VASSOURASO abaixo assignado morador nesta

Cidade faz saber aos seus amigos quea reunião, que devia ter lugar em suachácara no fim deste mez conforme oaviso feito no Jornal e Globo de 3 e 4 docorrente, fica transferida irrevogável-mente por motivo alheio á sua von-tade para o ultimo de Dezembro pro-ximo futuro.

Vassouras, 19 de Novembro de 1876.—Elias José Alves Guimarães. (**

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Mrs. Williams, tendo comprado emontado de novo o hotel deste lugar,convida a protecçao dos seus antigosfreguezes.- Trem às 7, 10 e 2 horas da tarde. (•

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I APPF.OVADO PELA ACADEMIA DE fi.tDlCir..- Q- PARIZ • _

I 0 Ouininm _Laíí-*t-'-,,s--?i-ii-í. J^ médicos e os doentes podem SI. é um vinho eminentemçute to- semprs

cx.ito ás - I

0 fôi_----um_ _La?i-*-_'-'S--?i-ii-í.

é um vinho eminentemçute to-nico e febrifugo que deve ser

perferido á todns as outras pre-parações dc quina.

Os vinho- dc quina ordinária-mente empregados na medicina

preparam-se com cascas de quinasuja riqueza em principios acli-vos é extremamente variável; á

parte disso, em vazão de seumodo de prepai-açãq, csles vin-hos contem apenas vestígios de

principios activas, et em pro-porções sempre variáveis.

ô _*S---Ea_í---- Labawaque,approvado pela Acadainia de me-dioina, constitue pelo conlraríouin medicamento de composi-

çHo determinada, rica em prin-cipios activos, e com o qual os f

médicos e osi contar.

0 SJíiiS-iisasií. H-íaliarraí^i-ieproscriplo com grandepessoas fracas, debilitadas, sojapor diversas causas d'e.*goia-mentq. s^£\ pou aniigas moles-tias; aos adultos f**.._£_.*los porlima rápida crescénçá; ás nief.irnas qui tem difficuldade em seformar e desenvolver; ás malhe-res depois dos partos ; aos velhosenfraquecidos pela idade oudoença.

No cazo de chlorosis, anemia,cores pálidas, este vpdic. ó umpoderoso auxiliar dos ferrogino-sos. Tomado junto, par exemplo,com as pilulas de Ya_i,_t. produzefieitos mâravilh. U4i ííoíu suarápida acção"

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NOVA FRIBURGOA 6 horas de viagem do Rio de Ja-

neiro pela via férrea de Cantagallo.Directores :

DR. FORTUNATO CORREIA DE AZEVEDODR. CARLOS EBOU

Estatística já publicada de 25 deJunho de 1871 a 30 de Junho de 1875.

Em 403 doentes curaram-se radical-mente 149 de moléstias chronicas daduração de 6 mezes a 20 annos. Entreestes figuram 14 casos de cura de tu-berculos pulmonares em 40 dasntes, e19 curas de bronchites chronicas em48 doentes. Q resultado mais nota*<-"_-obtido é nas moléstias bronciio-puí-monares, ;¦;':

Duchas geladas e temperadas, refri-gerador em grande escala, movido avapor; banhos russos, banhos turcos,banhos medicamentosos, banhos hy-dro-electricos, banhos escassezes eágua quente e fria alternativamenteapplicada com o apparelho de JorgeCharles, banhos mineraes (applicadoscom o hydrofero de Mathieu De LaDrôme).

O saluberrimo clima das montanhasde Nova Friburgo, a grande variedadedo tratamento, e o grande numero decuras admiráveis já nelle alcançadas, otornam sobremaneira recommenda velaos médicos e aos doentes.

Neste importante estabelecimento,modelado pelos melhores da Europa,encontrarão um poderoso meio thera-peutico os pharyngo-laryngo-bron-chites chronicas, ob tuberculos pulmo-nares em certas condiçOes, os rheuma-tismos inveterados, alguns casos degotta, as moléstias do utero, o hyste-rismo, as nçvralgias, o nevrosismo, achoréa, as congestões do figado e baço,as febres intermitténtes rebeldes,* achlorose, a dyspepsia, a gastrite chro-nica, as escrophulas e certas moles-tias syphiliticas e eutaneas. Os casosde beri-beri sujeitos a este tratamentotêm sido todos seguidos de cura,

A maior parte destas moléstias re-sistem ordinariamente a todos os ou-tros agentes therapeuticos.

Para eertas moléstias é, não só pre-ferivel, como necessária a estação in-vernosa.Hecebem-se

tuto.Os doentes internos costumam to-

mar duas duchas por dia.Especialidade do Dr. Eboli :—Moles-

tias uterinas tratadas pela hydrothe-rapia.

Para^onsultas e informações podemdirigir^e;: atj-Dr. João Ribeiro de Al-meida*,* rua Primeiro de Março n. 2§|

mó&Rio de Janeiro, nio meio-dia ás'Ünoras da tarde, - ', /'í ¦* X*-

COMPOSTO

segundo o meíhodo MarcetPOR

L. Kraemer WalterSEGUNDA EDIÇÃO

v

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rio c;rai,__._3_ »o su_lEste methodo pratico de aprender a

grammatica da liugua vernácula, re-commenda-se mui especialmente ásmais de familia, assim como ás pessoas;que desprezaram este estudo na moci-dade. E' o único methodo recreativo, _o-nhecido de aprender materia tão áridacomo seja a grammatica.PREÇO 48800 CADA VOLUME

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THE JOGKEYr-

pela uitima vezm-LYY@s OU A CRIANÇA QUF V0Âexecutado pêlos celebres IRMÃOS HADW_N

7. pela primeira vezTBASPA88E OO at^_-.grande can

a pantomima

Osuprenídente

Bmmmmm ssS-S- '%Mmm *¦»na apparecerá a iillustre figura dd GAMGAME_L_LI

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