ORIENTAÇÕES PEDAGÓGICAS PARA O ANO LETIVO...
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Secretaria da Educação do Estado da Bahia Superintendência de Políticas para a Educação Básica
ORIENTAÇÕES PEDAGÓGICAS
PARA O ANO LETIVO 2019
Janeiro de 2019
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SUMÁRIO
Apresentação. ............................................................................................................. 3
1. Qualidade Socialda Educação. ......................................................................... 3
2. Indicadores Educacionais ................................................................................. 4
3. Avaliação Diagnóstica. .....................................................................................10
4. Planejamento. .................................................................................................. 10
5. Atividades Complementares (AC). ................................................................. 11
6. Metodologia de Ensino .................................................................................... 12
7. Os 04 Pilares ..................................................................................................... 12
7.1 Currículo ..........................................................................................................12
7.2 Formação .........................................................................................................13
7.3 Acompanhamento. ..........................................................................................14
7.4 Avaliação ......................................................................................................... 14
8. Escuta Inspiracional .......................................................................................... 15
9. Destaques .......................................................................................................... 15
9.1 SIAPP ............................................................................................................... 15
9.2 A+colher .......................................................................................................... 17
9.3 Líderes de Classe ........................................................................................... 18
9.4 Grafitaê ............................................................................................................ 20
9.5 Sahrado ............................................................................................................ 22
9.6 Escola Cultural ................................................................................................. 24
9.7 ENEM100% ....................................................................................................... 26
9.8 e-Nova Educação ............................................................................................ 28
9.9 CJCC ................................................................................................................ 33
9.10 Projetos das Linguagens Artísticas. ........................................................... 36
9.11 Hortas Escolares. .......................................................................................... 37
9.12 Saúdena Escola. ............................................................................................ 38
9.13 Juventude em Ação. ..................................................................................... 38
10 Referências ........................................................................................................38
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Apresentação
Um bom planejamento escolar começa com a realização da Semana Pedagógica. É um
momento singular no qual os projetos de futuro, sonhados por cada comunidade escolar,
devem ser projetados e concretizados. Mais do que rever o funcionamento do projeto que
inspira cada Unidade Escolar, é na Semana Pedagógica que devem ser alçados novos
desafios na direção de integrar cada vez mais a instituição ESCOLA à
contemporaneidade.
É na Semana Pedagógica que se projetam as trilhas a serem construídas para garantir que,
ao longo do ano letivo, cada uma das escolas do Estado da Bahia seja espaço de
acolhimento, de pertencimento e da garantia dos direitos de aprendizagem para todos (as) e
para cada um (a) dos (as) estudantes baianos (as).
Assim, a Secretaria da Educação, imbuída no propósito da oferta de Educação Básica com
qualidade social define quatro pilares para o ano letivo de 2019: “Currículo, Formação,
Acompanhamento e Avaliação”.
1. Qualidade Social da Educação
Os pilares elencados pela Secretaria Estadual de Educação, como prioritários para o ano
letivo de 2019 estão assentados na garantia do direito de aprender dos estudantes, e são:
“Currículo, Formação, Acompanhamento e Avaliação”. Quando falamos em garantir o
direito de aprender dos estudantes, estamos tratando da dimensão estruturante, em torno
da qual se organiza a escola. Uma instituição escolar é um espaço formal de construção de
percursos de formação que deve garantir aos estudantes, de modo progressivo, a
consolidação de aprendizagens, ao longo de cada uma das Etapas da Educação Básica.
Ao tratar de direito de aprendizagem estamos trazendo à tona a reflexão sobre a qualidade
social da educação, que pode ser mensurada através do tripé do acesso, do progresso e da
aprendizagem. É importante incluir os estudantes no percurso formal de escolarização,
garantindo o acesso e se aproximando cada vez mais do cumprimento das Metas 2 e 3 do
Plano Nacional e do Plano Estadual de Educação, assim com, é também importante que o
progresso ao longo das Séries e Etapas da Educação Básica se dê de modo continuo,
fundamental para que a aprendizagem efetivamente se consolide.
Para que tenhamos uma oferta de Educação Básica no Estado da Bahia com cada vez mais
qualidade social, é preciso assegurar que o Currículo, a Formação, o Acompanhamento e a
Avaliação estejam articulados em bases sólidas, permitindo o planejamento dos
procedimentos didáticos com a intencionalidade necessária para alcance de maior
aprendizagem, com reflexos nos indicadores educacionais.
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2. Indicadores Educacionais
Os indicadores educacionais atribuem valor estatístico à qualidade do ensino, e integram
uma observação tanto do desempenho acadêmico dos estudantes, quanto a respeito do
contexto socioeconômico em que as escolas estão inseridas. Planejar com base na
análise dos indicadores educacionais é de extrema relevância, sobretudo para monitorar
com precisão a qualidade do ensino, e não partir de avaliações empíricas ou
demasiadamente subjetivas para diagnosticar a Educação.
Os indicadores educacionais fornecidos pelas avaliações externas são essenciais para a
avaliação do sistema de ensino como um todo, contribuindo para a criação de políticas
públicas com foco na melhoria da qualidade da Educação. Com a disponibilização dos
microdados para cada uma das escolas avaliadas, os indicadores das avaliações
externas nos fornecem importantes insumos para que a gestão escolar se debruce sobre
as estratégias que podem ser adotadas para melhorar a performance das escolas. O
diagnóstico que as avaliações externas produzem não deve ser objeto apenas de
constatação, mas, sobretudo, de planejar uma intervenção pedagógica que trabalhe os
pontos que exigem melhorias, tendo em vista um bom desempenho escolar dos
estudantes.
Um dos principais indicadores da Educação Básica é o IDEB, indicador sintético e de
fácil compreensão, que combina informações sobre fluxo e desempenho escolar,
relacionando o tempo gasto pelos estudantes para concluir cada Nível/Etapa de Ensino,
com o desempenho alcançado em testes padronizados da avaliação em larga escala do
SAEB. O IDEB é uma referência sobre aspectos importantes daqualidade da Educação,
que permite apresentar informações por UF, Rede de Ensino e Escolas, bem como
possibilita monitorar o desempenho e o fluxo escolar ao longo do tempo. Os indicadores
que compõem o IDEB são a taxa de rendimento, que calcula a quantidade de
estudantes aprovados, reprovados e que abandonaram a escola ao final de um ano letivo
e a nota padronizada SAEB, que mede a proficiência em Língua Portuguesa e
Matemática.
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Na edição 2017 do SAEB, que incluiu a avaliação da etapa do Ensino Médio com caráter
censitário, e não mais amostral, tivemos um número significativo de escolas da Rede
Estadual da BAHIA sem dados de IDEB, por escola, calculado. O que isso significa?
Significa que a participação de estudantes foi menor que 80% no dia da prova Saeb, ou
que há ausência de informação do Censo Escolar sobre a taxa de aprovação da etapa
avaliada. Abaixo podemos conferir os dados de participação obtidos pelo Estado da
Bahia na edição 2017 do SAEB:
No que diz respeito à proficiência observada para o Ensino Médio, é possível perceber
que estamos situados no Nível 1 da escala, tanto em Língua Portuguesa quanto em
Matemática, o que quer dizer que os estudantes concluem a etapa final da Educação
Básica, o Ensino Médio, com as mínimas aprendizagens esperadas para essa Etapa de
Ensino.
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A partir da observação desses dados de proficiência, em análise com a “tradução”
pedagógica do que dizem os dados, que é a reflexão gerada pela leitura da escala de
proficiência, é preciso refletir sobre os impactos que a baixa proficiência em Língua
Portuguesa e Matemática promove no percurso formativo dos estudantes. Apesar de
termos apenas esses dois componentes curriculares aferidos no SAEB, é também
relevante considerar os impactos nos demais componentes, de todas as áreas do
conhecimento. Pensar com seriedade sobre a qualidade social da educação significa
pensar com extrema responsabilidade sobre a garantia do direito de aprendizagem, que
deve ser asseguradapela escola. Não podemos perder de vista a função social primordial
da escola, que é a de possibilitar, de modo gradativo, a consolidação das aprendizagens
pelosestudantes.
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Além dos resultados de IDEB, é importante atentar para os indicadores educacionais de
movimento e rendimento, conceitos importantes para nos dizer se os estudantes estão
permanecendo na escola e se estão conseguindo avançar nos anos de escolarização. O
indicador de movimento afere taxas de abandono escolar, de rendimento e, também,
afere taxas de aprovação e de reprovação. Abaixo encontramos a série histórica desses
indicadores para a Rede Estadual de Educação da Bahia:
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3. Avaliação Diagnóstica
De acordo com a Portaria de Nº 6.562, de 17 de junho de 2016, “a avaliação é um
dispositivo pedagógico do processo de ensino e da aprendizagem, de caráter
investigativo, processual, continuo, cumulativo e emancipatório, contemplando as
dimensões qualitativa e quantitativa”. Enquanto dispositivo pedagógico, a avaliação deve
estar a favor da aprendizagem para subsidiar os/as professores/as com informações
que orientem o planejamento, as intervenções pedagógicas e o acompanhamento. O
processo de ensino e da aprendizagem exige acompanhamento. Nem sempre o que é
ensinado é aprendido pelos/as estudantes, no tempo planejado. As interações com o
meio, com professores/as e pares, na própria unidade escolar ou fora dela podem
possibilitar a construção de conhecimentos fora dos tempos definidos. Os/as
professores/as precisam fazer o acompanhamento da aprendizagem dos/as estudantes,
identificando o que já sabem e o que ainda não sabem para a realização de
intervenções pedagógicas que possibilitem o avanço naaprendizagem.
Partindo dessa premissa, orientamos que seja realizada uma avaliação diagnóstica
daaprendizagem dos/as estudantes, nas três primeiras semanas de aula, em todos
os componentes curriculares, a partir das habilidades e competências requeridas para o
ano de escolaridade. Para tanto podem ser utilizados instrumentos específicos ou
atividades como jogos pedagógicos, rodas de conversas, estudo dirigido, oficinas,
produção textual, entre outras. Os resultados da avaliação diagnóstica darão aos/as
professores/as um mapa do nível de aprendizagem de cada estudante e da turma para
a tomada de decisão sobre o que precisa ser planejado e realizado para assegurar a
aprendizagemdeles/as.
Disponibilizamos em anexo (Anexo 1) um instrumento que pode ser utilizado para
realização da avaliação diagnóstica.
4. Planejamento
O planejamento faz parte do cotidiano dos sujeitos e é uma atividade inerente ao ser
humano, contribuindo para a consecução de objetivos a curto, médio e longo prazo.
Com a prática pedagógica acontece da mesma forma, ela requer uma intencionalidade,
considerando os conhecimentos que o estudante possui e aqueles definidos para cada
etapa e modalidade da educação básica. Na nossa Rede de Ensino, o espaço legítimo
para o planejamento é o momento da Atividade Complementar (AC).
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No Portal da SEC - Semana Pedagógica 2019 estão disponibilizados instrumentos de
apoio ao planejamento para elaboração do Plano de Área, Plano de Curso, Plano de
Unidade e Plano de Aula. Vale ressaltar a importância da utilização dos instrumentos
disponibilizados para organização do trabalho pedagógico, na adequação das
Competências e Habilidades exigidas para o Ano/Série e apropriação dos
conhecimentos pelos/as professores/as e estudantes.
5. Atividades Complementares (AC)
A realização das Atividades Complementares (AC) na Rede Estadual da Bahia
corresponde ao cumprimento da hora/atividade docente, prevista na Lei Nacional do
Piso do Magistério Lei nº 11.738/2008. Dentre os direitos que essa lei prevê para o
profissional do magistério, um dos mais importantes é a reserva de ⅓ da jornada de
trabalho para planejamento extraclasse.
No § 4º do artigo 2º da Lei do Piso, temos: “Na composição da jornada de trabalho, observar-
se-á o limite máximo de 2/3 (dois terços) da carga horária para o desempenho das atividades
de interação com os educandos.”.
A reserva de carga horária prevista na Lei deixa claro que o trabalho docente não
começa e não termina na sala de aula, sinalizando a necessidade do tempo docente
dedicado ao planejamento para qualificar a educação. A Atividade Complementar é
dedicada à preparação de aulas, organização de atividades, leituras, correção de
provas, orientação de trabalhos, e, sobretudo, à formação continuada em serviço.
Na Rede Estadual de Educação da Bahia, o professor em regime de 40 horas possui 26
horas dedicadas à regência de classe e 14 horas para planejamento, sendo que dessas
14 horas, são reservadas 10 horas para o planejamento presencial na escola e 04 horas
de livre escolha do professor, devendo o tempo de AC ser cumprido nos turnos onde o
professor está programado com as turmas. Já para o professor em regime de 20 horas,
são 13 horas dedicadas à regência de classe e 07 horas para planejamento sendo que
dessas 07 horas, são reservadas 05 horas para o planejamento presencial na escola e
02 horas de livre escolha do professor.
O momento de planejamento da Atividade Complementar – AC deve acontecer de
forma individual e coletiva. Individualmente, para organização interna do trabalho
(definição de estratégias metodológicas, redimensionamento de conteúdos,
instrumentos e critérios de avaliação, etc) e, coletivamente, para alinhamento entre os
componentes curriculares, socialização de práticas significativas e fortalecimento do
trabalho em equipe. O planejamento também tem a função de orientar a prática
pedagógica para a construção de conhecimentos pelos/as estudantes e deve ser
flexível, atender às necessidades de aprendizagem dos/as estudantes, o que
estabelece a legislação vigente. Para contribuir com o planejamento dos/as
professores/as, a SEC possui publicações específicas, que são os roteiros de atividade
complementar.
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6. Metodologia de Ensino Médio
Metodologia é uma palavra que deriva de “método”, do latim metodus, cujo significado é
o “caminho para realização de algo”. Sendo assim, método é o processo para se atingir
um determinado fim ou parase chegar ao conhecimento. Reconhecida pela sua
importância no processo de ensino e da aprendizagem, a metodologia é a parte da
pedagogia que se ocupa diretamente da organização da prática pedagógica. Com base
nesse entendimento, recomendamos o uso de diversas estratégias metodológicas para
favorecer a aprendizagem dos/as estudantes, nas diferentes etapas e modalidades da
Educação Básica, tais como:
Aprendizagem baseada em problemas; centros de interesses.
Aulas de campo.
Trabalhos em grupos operativos.
Projeção de filmes.
Atividades artistico-culturais e desportivas.
Leitura dirigida.
Exposiçãoparticipada.
Debates.
Seminário.
Oficinas. Rodas de conversa.
Jogos educativos, entre outros.
Concordamos com as Orientações Curriculares para o Ensino Médio (Bahia, 2015) que,
ao tratar da diversificação de estratégias diz: “essas práticas são desafiadoras, pois
tentam, por um lado romper com a clássica fragmentação do currículo do Ensino
Médio e, por outro lado demanda uma articulação e um diálogo permanente entre os
conhecimentos”. Ressaltamos que essa afirmação se estende, também, para o Ensino
Fundamental e as Modalidades da Educação Básica.
7. Os 4 pilares
7.1 Currículo
A concepção de currículo presente na Rede Estadual de Educação da Bahia coaduna
com adefinição trazida por Roberto Sidney Macedo (2007), onde ele é percebido como
“uma tradição inventada, como um artefato socioeducacional que se configura nas ações
de conceber/selecionar/produzir/organizar, institucionalizar, implementar / dinamizar
saberes e atividades, visando uma dada formação”.
A perspectiva de formação presente em nossa Rede é a humana integral, que observa o
estudante na inteireza das suas dimensões, biopsicossociais, de modo que o currículo
precisa contemplar a seleção de conteúdos e o desenvolvimento de habilidades e de
competências, tanto de base cognitiva quanto socioemocional.
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Para o ano letivo de 2019, temos um importante Referencial Curricular a considerar no
planejamento, o Currículo Bahia, que reafirma a configuração singular e plural do
Estado e assume que uma política de currículo para a Educação Básica, tem, acima de
tudo, o compromisso com a qualificação da formação para uma cidadania plena, em que
saberes dos diversos campos do conhecimento deverão confluir para o desenvolvimento
integral dos estudantes, considerando as competências gerais e específicas a serem
desenvolvidas.
O Currículo Bahia foi construído à luz da Base Nacional Comum Curricular para a
Educação Infantil e Ensino Fundamental, e deve ser o norte do planejamento
pedagógico dessas etapas da Educação Básica.
Já para o Ensino Médio, como a Base Nacional Comum Curricular para essa etapa só
foi homologada em dezembro de 2018, teremos um Currículo Referencial à luz da Base
apenas para 2020, de modo que as Orientações Curriculares para o Ensino Médio
(OCEM) continuam a ser a referência para o planejamento pedagógico do Ensino Médio
em 2019.
7.2 Formação
O desenvolvimento do processo educativo está alicerçado em um importante e
fundamental pilar, que é a formação continuada dos profissionais da Educação, pois é
através dela que esses profissionais são sensibilizados, motivados e preparados para
atuar junto aos estudantes, para que as aprendizagens requeridas sejam construídas e
consolidadas.
Quando falamos em formação continuada de professores, é importante colocar em
evidência a perspectiva do desenvolvimento profissional docente, termo cunhado em
contraposição à concepção tradicional de formação, quase sempre baseada em cursos
de curta duração sem experimentação com o campo das práticas docentes.
Para Day (2001), o desenvolvimento profissional docente:
envolve todas as experiências espontâneas de aprendizagem e as
atividades conscientemente planificadas, realizadas para beneficio,
direto ou indireto, do indivíduo, do grupo ou da escola e que
contribuem, através destes, para a qualidade da educação na sala de
aula. É o processo através do qual os professores, enquanto agentes
de mudança, revêem, renovam e ampliam, individual ou coletivamente,
o seu compromisso com os propósitos morais do ensino, adquirem e
desenvolvem, de forma crítica, juntamente com as crianças, jovens e
colegas, o conhecimento, as destrezas e a inteligência emocional,
essenciais para uma reflexão, planificação e prática profissionais
eficazes, em cada uma das fases das suas vidas profissionais (DAY,
2001, p. 20-21)
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O espaço da AC é o lócus legítimo da formação continuada de professores nas escolas,
e é através da mediação pedagógica conduzida por Coordenadores Pedagógicos e
Articuladores de Área, junto aos professores, que os estudos e reflexões devem ganhar
corpo e materializar a adoção de práticas pedagógicas mais interdisciplinares e focadas
nas aprendizagens dos estudantes.
7.3 Acompanhamento
O acompanhamento da aprendizagemdos estudantes faz parte da prática pedagógica e
deve envolver e compartilhar informações sobre o processo da aprendizagem no que se
refere ao estágio de construção de conhecimentos em que se encontram. Deveser
realizado pelo professor ao longo de todo o ano letivo, possibilitando a retomada de
percurso quando necessário, a fim de garantir a intencionalidade pedagógica, ou seja, a
aprendizagem dos estudantes.
Para que haja um acompanhamento pedagógico sistemático faz-se necessário a
elaboração de registros escritos que possam apoiar o professor na tomada de decisão
sobre o planejamento e a intervenção pedagógica. Temos o tempo pedagógico
distribuído em 03 unidades letivas justamente para ampliar a consolidação das
aprendizagens e qualificar o acompanhamento.
7.4 Avaliação
A concepção de avaliação que vem orientando o trabalho das Unidades Escolares da
Rede Estadual da Bahia está ancorada na Portaria Nº 6.562/2016 e na Instrução
Normativa Nº 002/2016, que emanam orientações para a avaliação da aprendizagem.
Nela, encontramos duas importantes dimensões da avaliação da aprendizagem:
A dimensão qualitativa como processual emancipatória, continua e investigativa.
Processual, por acompanhar todo o desenvolvimento das aprendizagens durante a
trajetória escolar do (a) estudante; emancipatória, por fortalecer o desenvolvimento da
autonomia do (a) estudante sobre a sua aprendizagem e a consciência sobre os
conhecimentos construídos e por construir; contínua, por acontecer durante todo o
processo de ensino e da aprendizagem; investigativaporidentificaras aprendizagens
construídas pelos (as) estudantes e aquelas porconstruir.
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A dimensão quantitativa mensura as aprendizagens construídas pelos (as)
estudantes, traduzidas por notas e/ou conceitos. Esses dispositivos legais apresentam
umaconcepção de avaliação e definem procedimentos que precisam ser apropriados e
adotados por todas as unidades escolares estaduais da Educação Básica e suas
Modalidades. Para isso, é necessária a realização de estudos e discussões, nos horários
da AC, com os professores de todas as áreas do conhecimento, bem como gestores,
sobre as diretrizes da avaliação da aprendizagem. Nesses momentos, recomendamos
que os/as professores/as socializem instrumentos de avaliação utilizados, analisem e
reformulem esses instrumentos, com vistas ao aperfeiçoamento deles.
8. Escuta Inspiracional
A partir de uma parceria firmada entre a Secretaria Estadual da Educação da Bahia e os
Institutos Inspirare, Tellus e Unibanco em 2018, foi realizada a Escuta Inspiracional, com
o objetivo de escutar a comunidade escolar sobre diversas dimensões da escola,
fornecendo importantes elementos para a elaboração do Currículo Referencial para o
Estado da Bahia (Currículo Bahia).
Na Escuta foram ouvidos estudantes, professores, gestores, funcionários, família e
comunidade de Unidades Escolares da Rede Estadual, e também de Redes Municipais
e Privadas, em duas etapas:
1ª Fase - Escuta qualitativa, exploratória, através de 80 rodas de conversa (que
aconteceram no período de 19 a 26 de março de 2018, em 10 Territórios de Identidade)
com 1.600 diferentes atores educacionais.
2ª Fase - Escuta quantitativa, através de questionário estruturado, via google drive que
testou e confirmou as percepções oriundas das rodas de conversa, tendo 24.412
respondentes.
9. Destaques:
9.1 Sistema de Apoio à Prática Pedagógica - SIAPP
O Sistema de Apoio à Prática Pedagógica (SIAPP) é um recurso interativo, hospedado
numa plataforma web, desenvolvido pela Secretaria da Educação a partir da
necessidade de ofertar à Rede Estadual de Ensino um instrumento específico de apoio à
prática pedagógica, repositório dos planos de curso dos professores e dos Projetos
Políticos Pedagógicos das Unidades Escolares. Esse sistema utiliza uma base de dados
unificada e integrada com o SEC online e o Sistema de Gestão Escolar (SGE).
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O SIAPP não se configura, estritamente, como um banco de dados, mas como uma
plataforma pedagógica que possibilita aos seus usuários uma vasta possibilidade de
análises, cruzamento de informações, através de relatórios gerados, a fim de viabilizar
possibilidades de encaminhamentos pedagógicos para a formação continuada, em
serviço, dos profissionais da educação, análises de referências teóricas com vista à
melhoria da aprendizagem dos estudantes e, consequentemente, dos indicadores
educacionais do Estado da Bahia.
Pressupostos do SIAPP
Acompanhamento pedagógico como prática indispensável à melhoria do processo de
ensino e da aprendizagem.
(Re) planejamento pedagógico para garantir aprendizagens significativas pelos
estudantes;
Fortalecimento do planejamento pedagógico, como uma prática inerente á ação
educativa.
Potencialidade da produção de estudos e pesquisas no âmbito da Secretaria da
Educação com a disseminação de práticas inovadoras na Rede Estadual de Ensino.
Objetivo Geral
Disseminar informações, a nível sistêmico, sobre a Unidade Escolar, seu currículo, suas
intenções e especificidades na gestão da ação educativa, subsidiando a prática
pedagógica, com vistas à melhoria da aprendizagem dos estudantes.
Objetivos Específicos
Inserir informações especificas do planejamento pedagógico do professor,
possibilitando a produção dos Planos de Curso e de Unidade.
Subsidiar os NTE no trabalho de acompanhamento pedagógico às Unidades
Escolares sob sua responsabilidade, especialmente naquelas que necessitem de um
apoio pedagógico mais próximo e efetivo.
Possibilitar o redimensionamento dos Planos de Curso, sempre que necessário,
visando o atender necessidades de aprendizagens dos estudantes.
Alocar os Projetos Políticos Pedagógicos (PPP) das unidades escolares, numa série
histórica de três anos consecutivos, possibilitando o acompanhamento do percurso
realizado pela UE na construção e reconstrução de sua identidade e das ações que
realizam através do registro em seu PPP.
Subsidiar a proposição de intervenções pedagógicas na unidade escolar e NTE a
partir dos dados e informações geradas pelo SIAPP.
Produzir estudos e pesquisas, a partir de relatórios gerados pelo SIAPP, subsidiando
as unidades escolares no decorrer do processo pedagógico desenvolvido nas AC.
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Ações a serem desenvolvidas
Formação continuada de professores, coordenadores pedagógicos e gestores para utilização do SIAPP, após novo framework (nova estrutura).
Acompanhamento presencial e à distância às Unidades Escolares.
Visitas de acompanhamento aos 27 NTE para o atendimento a demandas específicas.
Realização de 01 seminário, por semestre.
Produção de documentos a partir de relatórios gerados pelo SIAPP.
Cronograma de atividades:
Fevereiro a Abril:
Realização de formação continuada para uso do SIAPP.
Abril a Dezembro:
Acompanhamento presencial e à distância das Unidades Escolares.
Monitoramento aos 27NTE.
Junho e Novembro:
Realização de seminários.
Maio, Setembro e Dezembro.
Produção dedocumentos.
Contatos:
Coordenação de Fortalecimento da Gestão Pedagógica
(71) 3115 -9003 / 3125 – 8950 - E-mail: [email protected]
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9.2 Programa de Apoio e Assistência à Saúde do Professor e do Estudante A+colher
Pressupostos do programa:
Cuidar, de forma atenciosa e humana, da saúde psíquica dos (as) estudantes e
professores (as) compreendendo o ser humano como Sujeito destinado à plena
realização.
Garantir os direitos de saúde plena e bem estar dos (as) estudantes e professores (as),
proporcionando espaços de escuta sensível e técnicas de acolhimento para a preparação
de seres humanos livres, responsáveis, criativos, justos e solidários.
Integrar e articular órgãos governamentais e não governamentais para proposição de
soluções e encaminhamentos pertinentes com vistas à redução do quadro de
adoecimento (fisico e psíquico) dos (as) estudantes e professores (as).
Objetivo Geral
Implantar e implementar nos 27 Territórios de Identidade, Núcleos Multidisciplinares,
compostos por profissionais das áreas de Psicologia, Educação e Saúde, dentre outras
áreas congêneres, para atendimento à saúde socioemocional dos (as) estudantes e
professores(as) da RedeEstadual deEnsino.
Objetivos Específicos:
Institucionalizar na Rede Estadual de Ensino programa de apoio e assistência à saúde
de professores (as) e estudantes, por meio da convergência de ações que ampliem a
consciência de si mesmo e possibilitem a construção de uma ambiência escolar mais
justa, mais humana e mais solidária entre os sujeitos envolvidos na prática educativa.
Fortalecer parcerias com as Secretarias de Saúde, por meio de: Centros de Atenção
Psicossocial (CAPS), Secretaria de Desenvolvimento Social, Centros de Referência de
Assistência Social (CRAS), Ministério Público, Defensoria Pública, Conselho Tutelar,
Universidades Públicas e Privadas, dentre outras, para ampliar o alcance das ações
promotoras do bem estar (fisico e mental) aos (as) estudantes e professores (as).
Promover a integração e participação da família nas atividades desenvolvidas no
ambiente escolar para o fortalecimento dos valores humanos e desenvolvimento de
relações interpessoais mutuamente enriquecedoras.
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Realizar, em parceria com o Ministério Público, por meio do Núcleo de Crimes
Cibernéticos (Nucciber) e com a SaferNet, ações integradas para combate ao
cyberbullying.
Articular parcerias para formação de uma Rede de Proteção (Ministério Público;
Defensoria Pública; Conselho Tutelar; Secretarias de Saúde; Secretaria de Justiça e
Direitos Humanos; Secretaria de Políticas para as Mulheres; Secretaria do Trabalho
(SETRE) e Secretaria de Promoção da Igualdade (SEPROMI) dentre outras), para
ampliação de atendimento e suporte institucional às ações desenvolvidas pelas Unidades
Escolares.
Ações a serem desenvolvidas:
Realização da 2ª Edição do Curso Arte de Viver para profissionais da Educação em
parceria com a Instituição Arte de Viver - Associação Internacional para os Valores
Humanos.
Criação do Centro de Referência em Educação Socioemocional no Estado da Bahia.
Realização do mapeamento da Saúde Socioemocional dos Estudantes da Rede Estadual
de Ensino, em parceria com o Conselho Regional de Psicologia.
Realização de formação continuada (presencial e à distância) para professores (as), nos
27 Territórios de Identidade, em parceria com a Instituição Inteligência Relacional, com
acompanhamento das atividades pedagógicas desenvolvidas e avaliação processual do
processo formativo.
Entrega das Orientações Pedagógicas à Rede Estadual de Ensino para utilização das
“Cartilhas Vamos Conversar sobre Bullying e Cyberbullying?” “Vamos Conversar sobre
Automutilação?” “Vamos conversar sobre Prevenção do Suicídio?”.
Realização da Oficina: “Segurança e Cidadania Digital - Educando para Boas Escolhas”,
online, em parceria com o Ministério Público e a SaferNet, nos 27 Territórios de Identidade.
Cronograma:
Março a Julho:
Apresentação do Programa A+colher nos Núcleos Territoriais de Educação.
Coordenação: Sílvia Fonseca [email protected] Edneia Andrade [email protected] Contatos: (71) 31151310
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9.3 Líderes de Classe
Estratégia de fortalecimento da Gestão Escolar Democrática e do Letramento Político dos
Estudantes da Rede Estadual, através da V Eleição Geral de Líderes de Classe.
As Unidades Escolares devem observar o cronograma e suas diversas ações, garantindo a
qualificação do processo eleitoral. É imprescindível que todas as ações sejam registradas
em ata e que a gestão escolar acompanhe todo o processo, desde a mobilização para a
eleição até construção do Plano de Ação.
CRONOGRAMA LÍDERES DE CLASSE 2019
PERÍODO AÇÃO RESPONSÁVEIS
12 a 14 de março
Mobilização dos (as) estudantes para o processo de eleição 2019, por meio de
reuniões e seminários internos.
Discussões sobre as atribuições dos (as) Líderes de Classe e estudo da Instrução
Normativa 01/2017
Gestão e Colegiado Escolar
15 e 16 de março
Constituição da Comissão Eleitoral Gestão e Colegiado
Escolar
19 a 23 de março
Campanha dos/as estudantes Estudantes
26 a 30 de março
Eleição. Cada UEE definirá o dia da eleição, neste período.
Gestão e Colegiado Escolar
17 a 28 de março
Lançamento dos dados dos (as) Líderes de Classe no Sistema e atualização de
telefones e e-mails. Gestão Escolar
17 a 28 de abril
Construção do Plano de ação Estudantes
Maio Encontro Territorial de Líderes de Classe Núcleo Territorial de
Educação
Junho
1ª Formação na UEE Tema: “O papel dos (as) estudantes nas
discussões sobre Currículo”.
Gestão e Colegiado Escolar
Agosto 2ª Formação na UEE
Tema: “Saúde Mental”. Gestão e Colegiado
Escolar
Outubro
3ª Formação na UEE Tema: “Cidadania Fiscal e Participação
Social”.
Gestão e Colegiado Escolar
Novembro Encontro Territorial de Líderes de Classe Núcleo Territorial de
Educação
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De modo a qualificar a atuação dos Líderes de Classe, são propostos três momentos
formativos, nas UEE. Para isso, a Superintendência de Política para a Educação Básica
(SUPED) disponibiliza orientações para auxiliar o diálogo com os (as) Líderes de Classe.
No ano em curso, convidamos nossos estudantes a discutirem os seguintes temas:
Junho: “O papel dos estudantes nas discussões sobre Currículo”.
Agosto: “Saúde Mental”.
Outubro: Cidadania Fiscal e Participação Social.
9.4 Grafitaê
O Projeto #Grafitaê: “A escola conta e pinta a sua história” é uma ação da
Superintendência de Políticas para a Educação Básica, que foi criada a partir da
necessidade de reformulação e revisitação constante do Projeto Político Pedagógico –
PPP, das Unidades Escolares, com o objetivo de que as escolas resgatassem a identidade
e história da comunidade escolar utilizando a linguagem da Arte Urbana do Graffiti, uma
forma de dialogar e valorizar a cultura de rua, tão presente na realidade dos estudantes.
Objetivo Geral
Este projeto tem como objetivo promover a reflexão e o diálogo sobre identidade da
comunidade, autonomia e empoderamento dos estudantes através da linguagem artistica
do graffiti, tendo como lastro substancial comum a todas as Unidades ‘Escola, conte e pinte
sua história’, com base no registro escrito da história da Unidade Escolar proposto para
compor o Projeto Político Pedagógico.
Objetivos Específicos:
Construir na escola a compreensão e percepção do Graffiti como uma produção e
manifestação artistica urbana contemporânea.
Valorizar e contar a história e as especificidades de cada comunidade em que as escolas
estão inseridas.
Entender a relação entre Graffiti e Pichação, seus pontos em comum, suas diferenças e
suas intencionalidades.
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Ressignificar o ambiente escolar à luz de aproximá-lo da linguagem e cultura do
estudante.
Promover, através de dinâmicas, oficinas e tarefas propostas pelo projeto, a
conscientização dos estudantes, pais e comunidades da necessidade de valorização da
cultura local, suas características locais e o pertencimento, impactando na redução dos
conflitos.
Etapas de realização:
1ª Etapa – Inscrição das Unidades Escolares
A inscrição é feita em período específico e divulgado previamente para todas as Unidades
Escolares da Rede, atendendo um número limite de Unidades por Território. É feita via
formulário pela gestão escolar e coordenação pedagógica em diálogo com a comunidade.
2ª Etapa – Roda de conversas
Reunião com os líderes de classe para elencar temas partindo da realidade sócio cultural
da comunidade escolar e valorização do papel de líder, sua atuação social e
responsabilidade com a escola.
A partir de cadastro realizado pela Secretaria de Educação, identificação de um
profissional do graffiti para executar oficinas com os estudantes, cujo produto deverá ser a
pintura das paredes com os temase scolhidos.
Realização de roda de conversa com os (as) estudantes, professores e grafiteiros para
alinhamento, estudo e discussão das temáticas e ações a serem desenvolvidas.
Oficina de Graffiti para os estudantes da Unidade Escolar.
3ª Etapa – Festival#Grafitaê
O festival é a finalização da pintura das paredes, como um momento de culminância, onde
podem ser apresentadas as produções da Unidade Escolar, das Rodas de Conversas, de
Oficinas, bem como, de outros trabalhos artisticos culturais (capoeira, dança, teatro, etc) e
produções de Arte Urbana de moradores do bairro.
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Abrangência
O projeto já atendeu 320 Unidades Escolares, desde sua implantação, em agosto de 2017,
com previsão de mais 100 UEE em 2019.
Orçamento
A escola recebe através do FAED R$ 2.000,00 para desenvolvimento do projeto
(contratação do serviço do grafiteiro e aquisição do material para o grafite (tintas, spray,
rolos, látex, bisnagas, máscaras, etc)).
Contatos:
(71) 31159191
9.5 Sahrado
É uma Modalidade de Atendimento que ocorre em ambientes de tratamento de saúde, seja
na circunstância de internação, seja no atendimento em hospital dia ou em serviços de
atenção integral à saúde mental. O Atendimento pedagógico domiciliar é o atendimento
educacional que ocorre em ambiente domiciliar, decorrente de problema de saúde que
impossibilite o educando de frequentar a escola ou esteja ele em Casas de Apoio ou
Casas -Lar. (MEC, 2002)
O Sahrado é uma política pública, lançada em 13 de junho de 2018, com a inauguração da
primeira Classe Hospitalar do Estado da Bahia, na Unidade de Nefrologia (Hemodiálise) do
Hospital Geral Roberto Santos.
Base Legal no Brasil
● Constituição Federal(1988)
● Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, número 9.394 /96 é alterada em 24 de
setembro de 2018, pela Lei número 13.716, quando torna-se obrigatório o Atendimento
Pedagógico Educacional Hospitalar e Domiciliar aos educandosenfermos.
● MEC,2002
● Conselho Nacional de Defesa dos Direitos da Criança e do Adolescente
(CONANDA,1995)
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Objetivos:
● Assegurar aos jovens e adultos hospitalizados ou enfermos a continuidade dos
seus estudos.
● Reintegrar os alunos pacientes após alta médica as suas Escolas de origem.
Público-Alvo:
● Ensino Médio
● Educação de Jovens e Adultos
Onde encontrar às Classes Hospitalares e Domiciliares na Bahia?
SALVADOR / NTE 26
Hospital Geral Roberto Santos - Unidade de Nefrologia
Adulta Domicílios: 4 alunos-pacientes
ILHÉUS E ITABUNA /NTE 05
Ilhéus: Hospital Regional Costa do Cacau (Ortopedia / Clínica Médica).
Itabuna: Hospital Calixto Midledj (Hemodiálise).
Hospital Manoel Novaes (Oncologia / Clínica Médica).
Domiciliar: Casa de Apoio a Criança com câncer / GACC Grupo de Apoio
ao paciente oncológico / GAPO.
FEIRA DE SANTANA /NTE 19
Hospital Geral Clériston Andrade (Ortopedia / Clínica Médica / Neurologia / Clínica cirúrgica).
Hospital Estadual da Criança (Clínica Médica / Nefrologia / Clínica Cirúrgica e
Oncologia).
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META PARA 2019
Implantar Classes Hospitalares nos Hospitais e nas Clínicas de Hemodiálise, abaixo citadas:
SALVADOR:
HOSPITAIS CLÍNICAS DE HEMODIÁLISE
1. Hospital Eládio Lasserre 1. NEPHROMS
2. Hospital Couto Maia 2. INED
3. Hospital do Subúrbio 3. PRORIM
4. Hospital Ana Nery 4. CASAS DE APOIO
5. Hospital Martagão Gesteira 5. GACC
6. Hospital Santa Isabel 6. NACCI
7. Hospital da Mulher
8. Hospital Santo Antônio / Obras
Sociais Irmã Dulce
9. Hospital Geral do Estado –HGE
10. Hospital Geral Ernesto Simões
EUNÁPOLIS / NTE 27
Hospital Regional de Eunápolis
VITÓRIA DA CONQUISTA /NTE 20
Hospital Geral de Vitória da Conquista
BARREIRAS
Hospital do Oeste de Barreiras /NTE 11
SANTO ANTÔNIO DE JESUS /NTE 21
Hospital Regional de Santo Antônio de Jesus
JUAZEIRO/NTE 10
Hospital Geral de Juazeiro
Policlínicas
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Formação Docente
Para a execução da Modalidade de Atendimento Pedagógico Educacional Hospitalar e
Domiciliar, a Secretaria da Educação do Estado da Bahia promove a formação de
professores, efetivos, da Rede Estadual. Essa formação envolve educadores licenciados
nas seguintes áreas: Linguagens, Códigos e suas Tecnologias, Ciências Humanas e
suas Tecnologias, Ciências da Natureza e suas Tecnologias, Matemática e suas
Tecnologias.
A formação é composta por módulos. O primeiro refere-se ao Atendimento Pedagógico
Educacional Hospitalar e Domiciliar, com carga-horária de 40 horas. Já o segundo
módulo de Saúde, com carga-horária de 40 horas, tendo disciplinas que contam com
equipes Médica, de Enfermagem, Serviço Social e Psicologia Hospitalar, realizado pela
Escola de Saúde Pública do Estado da Bahia, Professor Jorge Novis.
Benefícios:
Além de garantir o direito à continuidade dos estudos, esta Modalidade apresenta vários
benefícios para os estudantes, entre os quais estão: motivação e a melhoria do bem-estar
físico e emocional.
Contato:
713115-0201
9.6 Escola Cultural
O Projeto Escolas Culturais foi desenvolvido por meio da iniciativa interinstitucional
firmada entre as Secretarias da Educação (SEC), Secretaria de Cultura (SECULT) e
Secretaria de Justiça Direitos Humanos e Desenvolvimento Social (SJDHDS). O Projeto é
estruturado a partir de um novo paradigma de desenvolvimento social e de condução das
políticas públicas que reafirmam o compromisso com as pessoas, com a redução das
desigualdades, com a emancipação e autonomia dos segmentos populacionais em
situação de vulnerabilidade social, além de trabalhar com a participação e controle social
da sociedade. Nesse sentido, as Secretarias pretendem intensificar os contatos e
intercâmbios na busca de conhecimento técnico, cientifico, artistico e cultural produzido
pela comunidade escolar e local (estudantes, professores, funcionários, familiares e
outros), bem como utilizar de conhecimentos e saberes populares tradicionais trazidos
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pelos idosos, mestres e mestras, artistas e fazedores de cultura das comunidades, com a
finalidade de contribuir para a formação integral e promoção social individual e coletiva
dos estudantes e professores envolvidos nas ações do Projeto.
O referido Projeto se constitui de práticas sociais, educacionais e culturais, desenvolvidas
por meio de ações transversais que dialogam com as diversas linguagens artisticas, de
acordo com os objetivos e diretrizes adequadas às características, anseios e
potencialidades do público local fortalecendo a Escola Pública como lócus de
aprendizagens múltiplas e, promovendo o fortalecimento dos vínculos familiares e
comunitários.
O contato com a Arte e as Manifestações Culturais, além de propiciar entretenimento e
lazer, serve como instrumento de expressão social e construção de identidade; promoção
de inclusão social, de tradições culturais e sensibilização para o aprendizado. As
atividades artisticas e culturais na escola permitem o exercício da criatividade, interferem
nas relações interpessoais e promovem o pensamento crítico, possibilitando, assim, o
empoderamento do sujeito e de sua identidade cultural.
Objetivo Geral
Dinamizar a cultura nos territórios de identidade, fortalecer a arte e cultura na proposta
pedagógica da rede estadual de educação, incentivar o uso da escola como equipamento
cultural e de interação social nas comunidades e contribuir com a redução dos índices de
vulnerabilidade infanto-juvenil, violência e a evasão escolar, utilizando prioritariamente a
difusão da linguagem do audiovisual, através da exibição de filmes e criação de salas de
cinema das Unidades Escolares.
Objetivos Específicos:
● Dinamizar a linguagem do audiovisual nas Unidades Escolares, com produção edição
e exibição de conteúdo produzido.
● Criar salas de cinema adaptadas nas Unidades Escolares, proporcionando à
comunidade local o acesso ao cinema.
● Fortalecer pedagogicamente projetos, programas e ações de arte-cultura nas escolas
em diálogo com o cenário artistico-cultural local.
● Intensificar o diálogo com a Rede de proteção social visando o atendimento à
comunidade escolar e do entorno trazendo órgãos da rede para dentro da escola.
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● Fortalecer a identidade escolar e comunitária nas suas tendências artistico-culturais em
diálogo com ações e iniciativas culturais locais.
Abrangência:
O Projeto Escolas Culturais é realizado em 85 escolas Públicas da Rede Estadual de
Ensino, nos 27 Territórios de Identidade, com previsão de ampliação até 2022.
Contato [email protected]
(71) 3115 9191
9.7 ENEM100%
A ação estratégica ENEM 100%, desenvolvida pela Secretaria da Educação do Estado da
Bahia, através da Superintendência de Políticas para Educação Básica – SUPED tem
como finalidade orientar, mobilizar e fomentar a participação dos estudantes do Ensino
Médio, sobretudo os estudantes da 3ª série da Rede Pública Estadual de Educação, com
foco na realização do Exame Nacional do Ensino Médio (ENEM). A referida ação está
organizada em cinco etapas, com suas respectivas subações:
1ª ETAPA – MOBILIZAÇÃO NAS UNIDADES ESCOLARES COM FOCO NO ENEM
Comunicaê - Mobilização nas Unidades Escolares com foco no ENEM
Divulgação da Ação Estratégica ENEM 100% nas Unidades Escolares (na Semana
Pedagógica e no período de acolhimento dos estudantes do Ensino Médio).
Período: FEVEREIRO
Responsáveis: Coordenadores Pedagógicos e Gestores Escolares.
Seleção e capacitação do (a) Estudante Comunicador (a) (estudante da 2ª ou 3ª série do
Ensino Médio), responsável pela comunicação, mobilização, coleta de dados, socialização
de assuntos relacionados à Ação Estratégica ENEM 100% e outras ações pedagógicas,
conforme orientações descritas no Manual do Comunicaê.
Período: FEVEREIRO – MARÇO
Responsáveis: Coordenadores Pedagógicos e Gestores Escolares.
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Divulgação e apropriação do Edital de Inscrição do ENEM e orientação para pedido de
isenção da taxa de inscrição.
Período: MARÇO
Responsáveis: Gestores Escolares, Coordenadores Pedagógicos, Articuladores de Área,
Professores, Líderes de Classes, Estudante Comunicador, Presidente do Grêmio Estudantil.
Mobilizar e orientar os (as) estudantes do Ensino Médio para a regularização da
documentação básica, solicitada para a inscrição no ENEM. (Registro Civil – RG e Cadastro
de Pessoa Física - CPF).
Período: MARÇO – ABRIL
Responsáveis: Gestores Escolares, Coordenadores Pedagógicos, Articuladores de Área,
Professores, Líderes de Classes, Estudante Comunicador, Presidente do Grêmio Estudantil
e Família.
2ª ETAPA - INSCRIÇÃO NO ENEM
Mobilização nas Unidades Escolares da Rede Estadual de Ensino, para apoio na inscrição
no Exame Nacional do ensino Médio 2019, por meio do Site do INEP.
É importante que os (as) Gestores (as) das Unidades Escolares, com apoio da comunidade
escolar, organizem as seguintes atividades pedagógicas para o período da mobilização,
com foco na inscrição no Exame Nacional do ensino Médio 2019:
● Ampla divulgação do link para inscrição por meio de: cartazes, redes sociais, encontros
pedagógicos, rodas de conversas, rádios comunitárias e socialização pelos professores
em salas de aula.
● Organizar um espaço específico, com computadores e acesso à internet para que os
estudantes possam realizar a inscrição, por meio do link:
enem.inep.gov.br/participante/#!/inicial
Período da mobilização: MARÇO – ABRIL
Responsáveis: Gestores Escolares, Coordenadores Pedagógicos, Articuladores de Área,
Professores, Líderes de Classes, Estudante Comunicador, Presidente do Grêmio Estudantil
e Família.
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REGISTRO DOS INSCRITOS NO SISTEMA DE GESTÃO ESCOLAR (SGE)
Registro no Sistema de Gestão Escolar (SGE) dos estudantes inscritos no ENEM, no
campo “Inscrito no ENEM’’.
Observação: o planejamento da 4ª etapa depende da informação no campo “Inscrito no
ENEM”, no SGE.
Período: MAIO
Responsáveis: Gestores Escolares (ou outro (a) indicado (a) pelo (a) gestor (a)).
3ª ETAPA
Fortalecimento das aprendizagens - Redijaê
Objetivo
Fortalecer a produção textual, por meio da Sala de Aula virtual (Google Classroom), para
melhorar a proficiência escritora dos (as) nossos (as) estudantes, com foco na realização
do Exame Nacional do Ensino Médio – ENEM.
Conforme citado, detalhadamente, na primeira 1ª Etapa, os professores de
Redação/Produção Textual e Língua Portuguesa deverão:
Contemplar orientações do Redijaê no planejamento anual do seu componente
curricular.
Assinar o Termo de Compromisso e Responsabilidade.
Participar capacitação dos professores de Redação e Língua Portuguesa para trabalhar
as Competências cobradas no Exame Nacional do Ensino Médio.
Abrir sua Google Classroom.
Temáticas Redijaê
A cada unidade letiva será apresentada uma temática a ser trabalhada pelos professores de
Redação/Produção Textual e Língua Portuguesa e os estudantes do Ensino Médio, por meio
do ambiente virtual Classroom Redijaê SEC e/ou presencialmente.
Atenção!
As produções das redações sugeridas pelo Redijaê deverão ser consideradas como uma das
avaliações de aprendizagem dos estudantes, em cada unidade letiva.
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Temas das redações, propostos para o Redijaê.
Para o ano de 2019 estão previstos três temas do Redijaê com seus respectivos períodos
de postagens para correção de acordo as orientações do INEP.
1º TEMA DIREITOS E DEVERES DO (A) CIDADÃO (Ã) NO BRASIL
CONTEMPORÂNEO.
I UNIDADE Data de postagem: 08 a 12 de abril
Reescrita: 06 a 17 de maio
2º TEMA O MUNDO DO TRABALHO E AS PERSPECTIVAS DE FUTURO.
II UNIDADE Data de postagem: 22 a 26 de julho
Reescrita: 19 a 23 de agosto
3º TEMA IMIGRAÇÕES E A CRISE DOS REFUGIADOS.
III UNIDADE Data de postagem: 23 a 27 de setembro
Reescrita: 21 a 25 de outubro
Responsáveis: Coordenadores Pedagógicos, Articuladores de Área de Linguagem e
Professores de Língua Portuguesa e Redação/ Produção Textual.
Fortalecimento das aprendizagens - AULÕES DE REVISÃO
Os Aulões de Revisão têm como foco desenvolver competências cognitivas e
socioemocionais para ampliar as oportunidades de aprendizagens dos estudantes,
objetivando a melhoria do desempenho, fortalecendo, assim, a possibilidade de
ingresso no Ensino Superior.
No ano de 2019 os professores de todas as Áreas de Conhecimento deverão
contemplar os Aulões de Revisão no seu planejamento anual, a fim de ampliar as
oportunidades de aprendizagens e a melhoria do desempenho dos estudantes.
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Cronograma de Aulões a serem realizados pela Secretaria da Educação, para
Unidades Escolares de Salvador e Região Metropolitana.
Local previsto para realização: auditório da Secretaria Estadual da Educação
(Centro Administrativo Da Bahia - Salvador).
Turnos: matutino e vespertino
Quantidade de Unidades Escolares p/ turno: 04
Quantidade de estudantes p/ Unidade Escolar: 40
Quantidade de professores p/ Unidade Escolar: 02
PERÍODOS DOS AULÕES
15 a 19 de julho
19 a 23 de agosto
23 a 27 de setembro
21 a 25 de outubro
Responsáveis: SUPED, Gestores Escolares, Coordenadores Pedagógicos, Articuladores
de Área, Professores, Líderes de Classes, Estudante Comunicador, Presidente do
Grêmio Estudantil e Família.
● Cronograma de Aulões no interior do Estado da Bahia
Nas Unidades Escolares do interior do Estado da Bahia os Aulões poderão ser
realizados por uma ou várias Unidades Escolares, juntas.
Responsáveis: Gestores Escolares, Coordenadores Pedagógicos, Articuladores de Área,
Professores, Líderes de Classes, Estudante Comunicador, Presidente do Grêmio
Estudantil e Família.
4ª ETAPA - Apoio logístico nos dois dias de realização das provas do ENEM
TRANSPORTE E LANCHE (PLANEJAMENTO DAS UNIDADES ESCOLARES)
Planejamento das Unidades Escolares dos municípios que não sediam o ENEM para a
contratação de transporte e aquisição de kit lanche para os dias do certame.
Período: JULHO - AGOSTO Responsáveis: Gestores Escolares.
NOS DIAS DAS PROVAS DO ENEM (PLANEJAMENTO DAS UNIDADES ESCOLARES)
Acompanhamento (ida e volta) dos estudantes da 3ª série do Ensino Médio, inscritos do
ENEM, nos dois dias do exame.
Período: NOVEMBRO
Responsáveis: Gestores Escolares, Coordenadores Pedagógicos, Articuladores de
Área, Professores.
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5ª ETAPA - Divulgação dos nomes dos estudantes aprovados para o Ensino Superior/2019
● NO SISTEMA DE GESTÃO ESCOLAR (SGE)
Registro no Sistema de Gestão Escolar (SGE) dos estudantes que ingressaram no Ensino
Superior, no campo “Aprovado no Ensino Superior”.
Período: JANEIRO – FEVEREIRO 2019
Responsáveis: Gestores Escolares (ou que ele (a) indicar).
● OUTRAS FORMAS DE DIVULGAÇÃO
Cartaz
Redes Sociais
Blog
Site
Rádios locais
Assessoria de Comunicação (ASCOM)
Período: JANEIRO – FEVEREIRO 2019
Responsáveis: Gestores Escolares, Coordenadores Pedagógicos, Articuladores de Área,
Professores, Líderes de Classes, Estudante Comunicador, Presidente do Grêmio Estudantil e
Família.
9.8 e-NovaEducação
O Projeto e-Nova Educação alinha-se ao Programa Educar para Transformar,
aprofundando-o e instrumentalizando-o na medida em que se insere no planejamento da
Rede Pública de escolas estaduais para uso de uma suíte de aplicativos de última geração
(fruto de convênio assinado entre o Governo do Estado e a Google Inc. em 2017) com
instrumentos de educação presencial e à distância que oportunizam interfaces tecnológicas
para aproximar estudantes de professores e estes do contexto tecnológico do Século XXI,
inserindo as escolas em um sistema configurado em forma de rede distribuída que viabiliza
desdobramentos sócio-pedagógicos tais como a reconfiguração atitudinal dos atores
sociais em nosso sistema educativo.
O e-Nova Educação propicia acesso a linguagens e ambientes que estimulam processos e
expedientes apropriados para a reelaboração do conhecimento com o objetivo de preparar
o indivíduo para a vida, dentro do pragmatismo tipico do pensamento Anisiano. Buscam-se,
assim, espaços sociais capazes de potencializar a autonomia intelectual do estudante, ao
tempo em que se facilitam consideravelmente muitas das rotinas tipicas e mais cansativas
(por serem repetitivas) da vida do docente, tais como a construção, a aplicação e a
correção de exercícios e avaliações, a distribuição de objetos pedagógicos, a verificação de
frequência e assiduidade e os hábitos de estudo dosestudantes.
Assim, para os docentes, se tem a expectativa da valorização do seu papel e da sua
responsabilidade; para os estudantes, a consciência de suas possibilidades como usuários
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e, até mesmo, como construtores de conhecimento, capazes de operar com muitissimos
tipos de fontes de informação e de plataformas decomunicação.
Em suma, no limite do planejamento para as macro-ações da Secretaria da Educação do
Estado da Bahia, no estreito bloco de tempo 2017-2018, estão as reconfigurações de, ao
menos um espaço escolar de 508 escolas, envolvendo, de modo pleno, as tecnologias
digitais à rotina da sala de aula. Deseja-se que as unidades escolares vivenciem, também,
a perspectiva de rede, que traz para o foco a concepção e produção colaborativa de novas
sequências didáticas, de objetos de aprendizagem e de materiais didáticos diversos.
Reitera-se a importância do campo fértil do pensar coletivo, integrativo e sensivelmente
próprio para a partilha, a confiança, o otimismo e a cordialidade. Sobremaneira, visam-se
novas configurações dos espaços escolares, fomentando movimentos articulados e
sincrônicos, a partir da escola e dos órgãos de gestão do sistema estadual de educação
que envolvam de modo diuturno às tecnologias digitais.
Admite-se como uma definição aceita para a expressão “tecnologias digitais” aquelas que
estabelecem condições para o desenvolvimento de novos modos de pensar e de aprender
em consequência da variedade de funções e dispositivos computacionais tais como
notebooks, smartphones e tablets, bem como dos conteúdos adstritos aos mesmos,
sobretudo quando conectados à internet. Valorizam-se seus efeitos propícios à
interatividade, à ação contigua ao pensamento exploratório, à capacidade multitarefa, à
inserção paradigmática da rede hipertextual e seu padrão de multidirecionalidade. Em
última instância vislumbra-se o atendimento das aptidões particulares ao pensamento não
linear, à ação cooperativa e à viabilização de novas formas de entender, interpretar e
representar o conhecimento.
Presentes, hoje, nos espaços de lazer, trabalho e nas atividades cotidianas de muitas
pessoas, as tecnologias digitais estão favorecendo a capacidade de "aprender a aprender",
contribuindo para ressignificar processos de socialização – devido à intensificação das
interações entre pares –, além de estimular a disposição para o protagonismo estudantil
nos processos de ensino -aprendizagem.
Nessa base de compreensão, a Secretaria da Educação do Estado da Bahia concebeu o
projeto e-Nova Educação para proporcionar o uso de um conjunto de soGwares e
aplicativos gratuitos que constituem Ambiente Virtual de Aprendizagem (AVA) de última
geração, dinamizando os processos de ensino e aprendizagem e configurando uma rede
social de conhecimentos que integra estudantes e docentes, potencializando usos
pedagógicos em linha com opensamento Freiriano à medida que facilita que professores e
estudantes aprendam uns com os outros de forma dinâmica enatural.
A compreensão e o domínio desse ferramental viabiliza a formação de espaços virtuais
construídos para permitir a veiculação e interação de conhecimentos entre usuários, o que
permite entende-los também como Sistemas de Gerenciamento de Aprendizagem (do
inglês: Learning Management Systems – LMS) que, no seu conjunto, apresentam as
seguintes possibilidades:
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a) Montagem e estruturação de espaços caracterizados como salas de aulavirtuais.
b) Instrumentos e ferramentas para gerenciamento de recursos de suporte à educação
intermediada portecnologia.
c) Simplificação dos processos de criação do modus operandi e da arquitetura funcional
das salas de aula, incluindo sua criação, gerenciamento continuo emanutenção.
d) Organização de ambientes virtuais similares aos das chamadas redes sociais para a
interatividade e colaboração entre estudantes e demais membros da comunidade
escolar.
e) Facilidade para expedição de comunicados, configuração de feedbacks e comentários
didáticos;
f) Envio automático de avaliações ou trabalhos próprios das ações de ensino –
aprendizagem considerando seus prazos, horários e datas, dentre outrosparâmetros;
g) Compartilhamento de arquivos ou links externos, vídeos, textos/hipertextos, clips, etc.;
h) Interfaces de comunicação com ferramentas de interatividade síncronas e assíncronas,
caracterizadas pelo modo dialógico com que os usuários podeminteragir;
i) Interface destinada a professores, conveniente para o armazenamento ilimitado bem
como para a organização dos seus materiais deensino;
j) Território digital próprio para os estudantes, com funcionalidades equivalentes às dos
docentes, para ordenamento dos seus materiais e arquivos que podem, também, ser
armazenados de formailimitada.
A expectativa institucional da Secretaria da Educação do Estado da Bahia denota o
entendimento sobre a possibilidade de maior interatividade entre professor e estudante,
entre os próprios estudantes e entre os professores e gestores como forma de atualizarem-
se e de produzirem as intervenções mais propícias e oportunas ao seu entendimento, na
salvaguarda da sua autonomia e do reconhecimento de diferenças, dessemelhanças e
alteridades tipicas do universo cognitivo próprio do estudante do século XXI.
Resultados Pedagógicos Esperados:
Os resultados esperados constituem perspectivas de alteração da realidade de organização
e funcionamento da escola pública estadual, nos seguintes aspectos:
a) Facilitação e potencialização do emprego das chamadas pedagogias ativas,
qualificando e valorizando as atividades e papeis de docentes ediscentes.
b) Disseminação do entendimento de que os aparatos tecnológicos contemporâneos
constituem-se como elementos que contribuem para a construção de práticas sociais a
partir da práticaescolar.
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c) Difusão da percepção de que a internet (e todas as tecnologias digitais articuladas à
mesma no processo particular de convergência tecnológica) não é uma mera
ferramenta auxiliar na educação e, sim, parte central domesmo.
d) Reforço da percepção de que as linguagens fortemente vinculadas aos aparatos das
tecnologias digitais auxiliam na construção de novas formas de expressão e que,
portanto, precisam ser incorporadas às práticas diuturnas de planejamento da saulas.
e) Naturalização e intensificação do uso de símbolos, ícones e imagens conexos às
tecnologias digitais, não mais como meras ilustrações de textos escritos e sim como um
novo procedimento de comunicaçãodidático-pedagógica.
f) Admissão crescente no fluxo e na dinâmica das aulas da linguagem visual que vem
sendo produzida com o auxílio de softwares e demais tecnologias digitais, assim como
a criação de explicações visuais para fenômenos complexos, como aqueles adstritos às
teorias cientificas, facilitando sua apropriação e reconstruçãocognitiva.
g) Adaptação ao convívio escolar da produção de sítios colaborativos, vistos como
espaços de aprendizagem, tais como ‘blogues’ e ‘microblogues’, com textos, sons e
imagens como instrumentosdidáticos.
h) Encorajamento, na ação cotidiana da escola, da transformação dos currículos baseados
na lógica vertical, linear em currículos focados em rede de interações coletivas.
Espera-se, assim, que a Rede Estadual de Educação tenha renovação técnica no seu
principal foco – o dos processos pedagógicos, de modo que se articulem naturalmente às
aulas e à dinâmica do funcionamento da escola os principais resultados das tecnologias da
informação e comunicação, a saber:
Navegabilidade: ambientes simples, de fácil acesso, com interfaces intuitivas e
transparência nasinformações.
Multimídia: integração de vários suportes midiáticos.
Hipertexto: base para digmática para a preparação dos materiais didáticos para uso
pelos estudantes.
Mixagem: integração de várias linguagens, sobretudo aquelas que envolvem sons,
texto, imagens (dinâmicas e estáticas), gráficos, mapas.
Multivocalidade: agregação de multiplicidade de pontos devista.
Multidirecionalidade: possibilidade de feitura de nexos e elos não lineares a partir de
qualquer foco especificado pelo material didático disponibilizado no ambiente digital.
Intertextualidade: possibilidade de conexões constantes com sites oudocumentos.
Intratextualidade: diálogo de ideias, percepções e conceitos dentro do mesmo
documento.
Entende-se, assim, que o Projeto e-Nova Educação traz em si, no médio e longo prazos, a
possibilidade de uma mudança significativa na eficácia da Rede Estadual de Ensino
Básico, possibilitando uma mudança de patamar nos seus resultados.
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9.9 Centros Juvenis de Ciência e Cultura - CJCC
Os Centros Juvenis de Ciência e Cultura (CJCC), iniciativa da Secretaria da Educação do
Estado da Bahia, são laboratórios de inovação pedagógica com natureza interescolar -
deles participam estudantes matriculados em escolas da Rede Pública de Ensino da Bahia.
De acordo com seu decreto de criação (Nº 12.829 de 4 de maio de 2011), os Centros
Juvenis de Ciência e Cultura têm como objetivo: “Promover o acesso dos estudantes às
temáticas contemporâneas, mediante estudos e atividades interdisciplinares que
potencializam o funcionamento da rede escolar formal, com ênfase na compreensão dos
fatos, questões, invenções, avanços e conquistas sociais, artisticas, culturais, cientificas e
tecnológicas, com reflexos na convivência humana e cidadã”.
Atualmente, existem cinco CJCC em operação, nas cidades de Salvador (implantado em
2013), Senhor do Bonfim (2014), Barreiras, Itabuna e Vitória da Conquista (todosem2016) e
mais 4 Centro em processo de implantação (Feira de Santana, Jequié, Irecê e Serrinha). A
participação nos CJCC é voluntária, permitindo que o estudante assuma responsabilidade
pela sua trajetória escolar.
Nível (eis) de Ensino envolvido (s) - Anos Fnais do Ensino Fundamental e Médio
Metodologia de trabalho
Os Centros Juvenis de Ciência e Cultura funcionam como polos de educação
complementar, para os quais convergem voluntariamente estudantes das escolas públicas
nas cidades em que estão instalados. A matrícula nos Centros Juvenis não é anual ou
semestral. Os estudantes escolhem as atividades e horários, matriculam-se em cada curso/
oficina por vez, podendo frequentar vários ao longo do ano, inclusive simultaneamente. Não
existem provas de aferição de conhecimento, e, sim, uma demanda pela participação ativa
dos estudantes – o que não significa ausência de rigor no desenvolvimento das atividades.
Além dos cursos/oficinas, os estudantes podem desenvolver projetos autorais e participar
de atividades livres. Todas as atividades nos Centros Juvenis fazem correlação com o
currículo regular das escolas da rede visando o fortalecimento da aprendizagem dos
estudantes, assim como também motivam os alunos a fazerem conexões com as
disciplinas estudadas nas suas escolas de origem, criando uma relação mais profunda com
o desejo de aprender reverberando em seu desempenho acadêmico.
Base conceitual
Todas atividades pedagógicas desenvolvidas no Centro Juvenil são interdisciplinares e
interseriadas. Visam incentivar os estudantes a criarem uma nova relação com o ato de
aprender, motivada pelo prazer genuíno da descoberta. São fundadas em quatro pilares:
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I. O estudante é autor de sua jornada. Frequentar o Centro Juvenil é uma decisão pessoal,
baseada nos interesses de cada estudante. Nesse sentido, a matrícula em uma ou mais
atividades pedagógicas do Centro expressa o desejo do estudante em aprofundar seus
conhecimentos ou, no mínimo, curiosidade por determinada temática. Qualquer que seja o
caso, a participação nos Centros Juvenis é uma iniciativa do estudante, e não algo imposto
a ele. Essa abordagem traz o duplo beneficio de:
(a) Identificar assuntos/áreas de interesses significativos para o presente e futuro do
estudante (inclusive no que se refere à vida profissional).
(b) Dar ao aluno a possibilidade de perseguir esses interesses e experimentar livremente, a
fim de que possa conhecer mais e melhor os conteúdos que o motivam, nutrindo ou
reorientando o seu entusiasmo para comeles.
Assim, os Centros Juvenis contribuem para transformar o ideal de estudante observador
passivo para um aluno que experimente; pratique; teste os conhecimentos; que gere
produtos; faça pesquisas por conta própria. Diante das rápidas mudanças do mundo, não
há garantias de qual currículo contém os conhecimentos que os estudantes vão precisar
para a sua vida - a Competência mais importante a ser adquirida pelo estudante atual é
aprender a aprender.
II. A escola é conexão
Na abordagem defendida pelos Centros Juvenis, cada docente deve se perceber e atuar
como um curador, um orientador de estudos, que propõe aos estudantes um trajeto
investigativo em meio ao infinito conhecimento disponível hoje em dia. Já a escola precisa
reconhecer-se como um dos muitos agentes de produção de conhecimento e, enquanto tal,
dialogar com os outros elos dessa rede, a fim de maximizar as possibilidades de
aprendizagem de seus estudantes - através do compartilhamento de conteúdo, pesquisas e
um sem número de práticas que podem ser gestadas nessa colaboração. Nesse sentido,
as universidades, em especial as públicas, são parceiros privilegiados dos Centros Juvenis
de Ciência e Cultura.
Fundamental para estabelecer e consolidar o intercâmbio mencionado acima, o uso
estruturado da tecnologia e da conectividade enriquece a experiência dos estudantes na
escola, multiplica as possibilidades de exploração pedagógica, tanto na ponta do acesso ao
conhecimento quanto na produção e no compartilhamento do mesmo com outros jovens e
comunidades escolares. Ao montar experimentos repletos de sensores, programar robôs,
inventar construtos, os estudantes transformam aulas teóricas em desafios práticos, cujo
resultado vai perseguir obstinadamente já que tais produções são autorais, fruto de
dedicação e reflexão intensas dos alunos.
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III. O conhecimento é transmídia
Assumindo a perspectiva de que o conhecimento hoje é transmídia, isto é, transita
permanentemente entre as várias linguagens e mídias, os Centros Juvenis se esforçam
para incorporar esta riqueza contemporânea em todas as suas atividades pedagógicas e,
inclusive, na composição do ambiente escolar.
IV. Aprender é divertido
Tanto a experiência recente dos Centros Juvenis quanto um número significativo de outras
iniciativas nacionais e internacionais demonstram que o processo de aprendizagem pode (e
deve) ser divertido. Divertido no sentido de envolvente, empolgante, mobilizador -
justamente o contrário da apatia revelada em diversas pesquisas realizadas com
estudantes. Para tanto, é necessário um esforço de análise e investigação no momento de
elaboração da atividade pedagógica, a fim de tentar antever a sua capacidade de engajar
os estudantes. Da mesma forma, cada atividade deve ser constantemente revisada e
reavaliada, visando aumentar cada vez mais o comprometimento dos alunos. Por definição,
as atividades dos Centros Juvenis preveem experimentação, práticas, extrapolar o espaço
fisico da sala de aula, seja de forma fisica ou digital, de preferência por ambas.
9.10 Projetos das Linguagens Artísticas
Os Projetos das Linguagens Artisticas têm o objetivo de interagir com a juventude, por
intermédio das linguagens artisticas e chegar mais perto de seu universo, promovendo
valores essenciais para a motivação do viver e para o rompimento com o modelo rígido de
ensino e de aprendizagem ainda presente na educação brasileira. Explorar o potencial
educativo, estimulando a criação de obras de artes visuais no ambiente escolar, assim
como a valorização das expressões culturais regionais. Promover um ambiente educacional
prazeroso, no qual a cultura, a arte e a educação se expressem em sintonia, contribuindo
para transformar a escola em um ambiente vivo e significante para os jovens. Contribuir
para a formação da intelectualidade e espiritualidade (ético e artistico) e, com isso, abrir
caminhos literários para a participaçãosocial.
Síntese geral para todos os projetos:
Os projetos são desenvolvidos pela Secretaria da Educação do Estado da Bahia desde
2008 nos contextos escolares, demarcando um novo tempo na história da Educação
baiana, no processo educativo e na formação cultural dos estudantes. Trata-se de projetos
pioneiros, de caráter educativo e artistico, pois entende a arte como objeto de ampliação do
conhecimento e o estudante como produtor dos projetos artisticos e culturais.
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O projeto Festival Anual da Canção Estudantil (FACE) é uma experiência pioneira de
implementação de políticas culturais com a juventude estudantil, no campo da arte musical.
O projeto Artes Visuais Estudantis (AVE) é parte integrante do desenvolvimento de
políticas culturais com a juventude estudantil, para a promoção das diversas linguagens
artisticas no currículo escolar, por intermédio da criação e exposições das artes visuais
estudantis nas escolas da rede estadual de ensino.
O projeto Tempos de Arte Literária (TAL) é uma experiência pioneira, de caráter
educativo, artistico- literária e cultural, que vem sendo desenvolvida pela Secretaria da
Educação do Estado da Bahia, desde o ano de 2009, configurando-se como o maior
projeto de arte literária com a juventude estudantil, demarcando um novo tempo na história
da educação baiana, nos processos educativos, nas experiências criativas e na formação
literária e cultural dos estudantes da rede estadual.
O projeto Educação Patrimonial e Artistica (EPA) vem sendo desenvolvido, na Rede
Estadual de Ensino, desde 2012. Trata-se de experiências em políticas culturais com a
juventude estudantil, para avivar o debate e incrementar as práticas culturais nos campos
da história, da arte, do patrimônio, da juventude e da democratização desses saberes e dos
espaços históricos, com vistas à identificação do patrimônio baiano, a preservação da
memória cultural e a apropriação do conhecimento da história cultural baiana.
O projeto Produção de Vídeos Estudantis (Prove), de natureza educativa, artistica e
cultural e incentiva as aprendizagens múltiplas e os processos criativos, por meio da
experiência artistica/filmica realizada com a utilização dos recursos tecnológicos, tais como:
aparelhos celulares, câmeras fotográficas ou filmadoras. Com esse projeto, é possível
desenvolver o potencial estudantil, a criação de roteiros, a gravação e edição de vídeos no
ambiente escolar, para a produção e diversificação de saberes produzidos pelos
estudantes.
O projeto Encontro de Canto Coral Estudantil (Encante) propõe a implementação do
Canto Coral nos contextos escolares da rede estadual de ensino, a fim de desenvolver
atividades de iniciação à percepção musical, técnica vocal e dicção, para exercitar a
experiência musical, vocal, bem como promover a realização do encontro de corais.
O projeto Dança Estudantil (Dance) vem sendo desenvolvido na rede estadual de ensino,
desde 2014, e trata-se de experiências em políticas culturais com a juventude estudantil.
Assim como acontece com as outras formas de apreensão de saberes, a dança, expressa,
através do corpo, a pluralidade cultural das sociedades.
O projeto Festival Estudantil de Teatro (Feste) trata-se de experiências em políticas
culturais com a juventude estudantil, para avivar o debate e incrementar as práticas
artisticas e culturais nos campos da história, da arte, do patrimônio, da juventude e da
democratização desses saberes, com vistas ao desenvolvimento das artes cênicas nos
contextos escolares.
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9.11 Hortas Escolares
Despertar uma consciência ambiental e implantar hábitos de vida saudáveis devem estar
entre as preocupações sumárias das Unidades Escolares, para formar adultos mais
conscientes com esses aspectos em um futuro próximo. É nesse contexto, que as hortas
escolares servemcomo um espaço para se formar tais hábitos, através da construção de
um ambiente voltado para as práticas ambientais, onde as atividades que poderão ser
abordadas tornarão as aulas prazerosas e diversificadas, unindo teoria e prática em um
campo de interações reais evisíveis à percepção dos estudantes, servindo como um
laboratório vivo, proporcionando vivências ímpares no aprendizado dos mesmos.
Alémdisso, as hortas, também, podem contribuir para a inserção da comunidade, trazendo
para o projeto os pais e familiares dos estudantes e, consequentemente, o fortalecimento
da parceriaescola-família.
9.12 Saúde na Escola
O Programa Saúde na Escola (PSE) foi instituído pelo Decreto Presidencial nº 6.286/2007,
e surgiu como uma política intersetorial entre os Ministérios da Saúde e da Educação, na
perspectiva da atenção integral (prevenção, promoção, atenção e formação) à saúde de
crianças, adolescentes, jovens e adultos do ensino público.
As diretrizes e objetivos do PSE evidenciam que mais do que uma estratégia de integração
das políticas setoriais, o Programa se propõe a ser um novo desenho da política de
educação em saúde, que trata a saúde e educação de forma integral e parte de uma
formação ampla para a cidadania e o usufruto pleno dos direitos humanos de crianças,
adolescentes e jovens.
9.13 Juventude em Ação
O Projeto Juventude em Ação (JA): construindo agenda 21 nas escolas tem o objetivo de
promover a formação de Comissões de Meio Ambiente e Qualidade de Vida - COM-VIDA e
elaboração da Agenda 21, no âmbito das Unidades Escolares da Rede Estadual de Ensino,
através de ações de mobilização, articulação e organização da comunidade escolar,
promovendo, emparticular,oprotagonismojuvenil,emconsonânciacomaspolíticaspúblicas, e
a promoção de ações coletivas que realmente transformem as relações com o ambiente e
diminuam a vulnerabilidade aos riscossocioambientais.
10. Referências DAY, C. Desenvolvimento Profissional de Professores: os desafios da aprendizagem permanente. Porto: Porto Editora, 2001.
MACEDO, R. S. Currículo: campo, conceito e pesquisa. Editora Vozes, 2007