Orientações Pedagógicas Para Os Professores de Ebd

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ORIENTAÇÕES PEDAGÓGICAS PARA OS PROFESSORES – IBCM – ESTUDO DA I CARTA AOS CORINTIOS – PROFESSORES DE CRIANÇAS Neste novo trimestre procure ser mais dinâmico nas aulas e mais comunicativo fora delas! Faça amizade com as crianças fora do ambiente de aula, lembrando-se que elas estarão de olho em você a cada minuto, buscando espelhar-se na sua vida. Converse com os pais das crianças, fale a eles do desempenho dos filhos, agradecendo-os e pedindo para eles darem continuidade a educação no lar para crescimento saudável dos filhos. Seja COMUNICATIVO! PROFESSORES DE ADOLESCENTES Não se acomode às aulas expositivas e aos monólogos. Convide sempre seus alunos a participarem da aula. Deixe contarem experiências da vida deles. Ouça-os atentamente. Assim você dirigirá melhor seu estudo de modo a contemplar a realidade do seu aluno. Fale na linguagem deles: música, moda, mídia, esportes, família, relacionamentos... Busque o sorriso de cada aluno, não ignorando nenhum deles. Seja IRRADIANTE! PROFESSORES DE JOVENS Desafie seus alunos a experimentarem viver cada aula estudada. Extraia deles o máximo que puder, sem medo de esgotá-los. Cuide para que suas aulas não sejam repetitivas, com frases feitas e clichês do evangeliquês. Busque domínio do conteúdo, corra da superficialidade, leia todas as Lições do trimestre para saber dividir cada assunto/dúvida/resposta a seu tempo. Movimente-se, ninguém suporta um robô dando aula! Promova debates sadios em suas aulas. Evite falar muito de você. Seja DINÂMICO! PROFESSORES DE ADULTOS Feijão com arroz é bom, mas em todas refeições ninguém aguenta! Seja simples, mas não superficial. Seja IMPACTANTE! Controle o fluxo de participação de seus alunos, mediando debates e garantindo que a sua aula alcançará os objetivos propostos. Como pais de família, eles precisam ser

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Orientações pedagógicas para EBD.

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ORIENTAES PEDAGGICAS PARA OS PROFESSORES IBCM ESTUDO DA I CARTA AOS CORINTIOS

PROFESSORES DE CRIANASNeste novo trimestre procure ser mais dinmico nas aulas e mais comunicativo fora delas! Faa amizade com as crianas fora do ambiente de aula, lembrando-se que elas estaro de olho em voc a cada minuto, buscando espelhar-se na sua vida. Converse com os pais das crianas, fale a eles do desempenho dos filhos, agradecendo-os e pedindo para eles darem continuidade a educao no lar para crescimento saudvel dos filhos. Seja COMUNICATIVO!PROFESSORES DE ADOLESCENTESNo se acomode s aulas expositivas e aos monlogos. Convide sempre seus alunos a participarem da aula. Deixe contarem experincias da vida deles. Oua-os atentamente. Assim voc dirigir melhor seu estudo de modo a contemplar a realidade do seu aluno. Fale na linguagem deles: msica, moda, mdia, esportes, famlia, relacionamentos... Busque o sorriso de cada aluno, no ignorando nenhum deles. Seja IRRADIANTE!PROFESSORES DE JOVENSDesafie seus alunos a experimentarem viver cada aula estudada. Extraia deles o mximo que puder, sem medo de esgot-los. Cuide para que suas aulas no sejam repetitivas, com frases feitas e clichs do evangeliqus. Busque domnio do contedo, corra da superficialidade, leia todas as Lies do trimestre para saber dividir cada assunto/dvida/resposta a seu tempo. Movimente-se, ningum suporta um rob dando aula! Promova debates sadios em suas aulas. Evite falar muito de voc. Seja DINMICO!PROFESSORES DE ADULTOS Feijo com arroz bom, mas em todas refeies ningum aguenta! Seja simples, mas no superficial. Seja IMPACTANTE! Controle o fluxo de participao de seus alunos, mediando debates e garantindo que a sua aula alcanar os objetivos propostos. Como pais de famlia, eles precisam ser exortados com respeito sobre a importncia de conduzirem suas casas no temor do Senhor. Todo domingo exorte-os a lerem a bblia em famlia, orar em famlia, acompanhar o crescimento dos filhos, zelarem pelo casamento, submeterem-se s lideranas e viverem em tudo o Evangelho. Seja FERVOROSO!

1 Corntios 1:1-31Problemas em CorintoPaulo visitou Corinto, uma cidade bem importante no litoral da Grcia, pela primeira vez, durante sua segunda viagem missionria (Atos 18). Ele permaneceu ali durante um ano e meio e, como resultado de seu trabalho, muitos se converteram ao Senhor e uma igreja comeou. Depois que ele partiu, Paulo continuou a pensar nos irmos que tinha ensinado e a orar por eles (1 Corntios 1:4-5). Ele recebeu vrias informaes sobre eles atravs da famlia de Cloe (1:11), Estfanas, Fortunato e Acaico (16:17-18) e por carta (7:1). Escreveu-lhes vrias vezes, incluindo-se pelo menos uma carta antes de 1 Corntios (5:9). A primeira carta aos corntios ensina, adverte e at repreende quanto a vrios problemas e questes que se levantaram na igreja. Desde que o ensinamento de Paulo era o mesmo em todas as igrejas (4:17), ele endereava a carta tanto igreja de Deus em Corinto como queles que invocam o Senhor em todos os lugares (1:2). Muitos dos problemas que os corntios enfrentaram ns tambm enfrentamos; por isso, um estudo cuidadoso dessa carta pode ajudar-nos.Introduo (1:1-9):Paulo apresenta a si mesmo e aqueles a quem ele estava escrevendo (1:1-2), sada-os (1:3) e lhes conta sobre suas oraes por eles (1:4-9). Ele chama a ateno para o prprio Senhor (note com que freqncia Paulo se refere a Deus ou a Jesus) e sobre sua volta. Vrios dos temas iniciais de Paulo nos preparam para discusses mais extensas no decorrer do livro: seu apostolado (9:1-18); a coern-cia da revelao em todos os lugares (4:17; 7:17; 11:16; 14:33-34; 16:1-2); nossa dvida com Deus por tudo o que temos (3:1-9; 4:1-13, etc.), a volta do Senhor (captulo 15).Problema de diviso (1:10-17):A famlia de Cloe disse a Paulo que a igreja estava desenvolvendo um esprito partidrio, declarando fidelidade a vrios pregadores famosos. Paulo ficou horrorizado. Eles estavam tentando arrancar os membros de Cristo dividindo seu corpo. Paulo insistiu que ele no foi crucificado por eles e que eles no foram batizados no nome dele. De fato, ele se alegrava por ter batizado pessoalmente poucos deles, para que assim no tivessem base para dizer que eram "de Paulo".Problema de sabedoria humana (1:18-31):A questo da diviso tinha origem num problema mais fundamental: uma exaltao da sabedoria humana, seja a filosofia grega, ou a viso judaica do rei conquistador, que totalmente contrria ao caminho de Deus. O evangelho apresentando um Messias crucificado parecia absurdo para eles, como se falasse de "gelo frito." Mas Deus intencionalmente escolheu redimir o homem de um modo que o mundo considera loucura, para humilhar os homens. Seu lema :"Aquele que se gloria, glorie-se no Senhor"(1:31).Perguntas para estudo pessoal: Quais duas coisas seriam exigidas para que algum pertencesse a Paulo? Ento, quais duas coisas so exigidas para que algum pertena a Cristo (1:13)? O que buscam os sbios mundanos? Por que Deus no escolheu os poderosos e os nobres?1 Corntios 2:1-16Revelao pelo EspritoOs corntios exaltavam a sabedoria humana (captulo 1). Em contraste, Paulo demonstrava que tanto o meio de salvao que Deus escolheu (a crucificao de Cristo 1:18-25) quanto o povo que Deus salvou (1:26-31) contradizem a sabedoria humana. No captulo 2, Paulo mostra que Deus se revela somente atravs do Esprito; portanto, a sabedoria dos homens no pode chegar a conhecer Deus nem a aprender sua vontade.Mtodos de ensino (2:1-5):Deus escolheu uma mensagem simples que Paulo proclamou de modo direto. Ele no mostrou eloquncia retrica, mas simplesmente declarou Cristo e sua crucificao. Muitos lderes religiosos at hoje procuram projetar uma imagem de ostentosa autoconfiana; Paulo mostrou humildade, sentindo sua inadequao diante da tremenda tarefa de proclamar a vontade do Senhor. Sua recusa a fascinar sua audincia com seu prprio encanto e cultura deixaram a f do povo repousando no Senhor e no nele mesmo.Sabedoria de Deus (2:6-13):De fato, a salvao de Deus sbia. Sua sabedoria, contudo, continua desconhecida pela elite do mundo. Desde que a sabedoria de Deus no pode ser descoberta pelo raciocnio humano, nenhum homem pode jamais chegar a entender a vontade de Deus pelo seu prprio entendimento ou pesquisa. Ningum pode saber o que estou pensando a menos que eu lhe diga. Do mesmo modo, ningum pode conhecer a mente de Deus fora da revelao que Deus fez aos seus apstolos atravs do Esprito. Deus no revelou apenas o contedo geral de sua mensagem, mas deu as prprias palavras da Escritura. Assim, podemos chegar a saber a vontade de Deus revelada pelo Esprito quando lemos o que os apstolos e os profetas escreveram no Novo Testamento.O homem separado da revelao (2:14-16):Paulo contrasta o homem "natural" e o homem "espiritual". O homem "natural" o que no aceita a revelao de Deus, a Bblia. Seu horizonte limitado pelas coisas da vida. Ele no pode conhecer Deus porque somente atravs da palavra de Deus que uma pessoa pode chegar a entender qual sua vontade. O homem "espiritual" ouve as Escrituras e confia no que Deus revelou. Enquanto as pessoas mundanas consideram tolo o homem "espiritual", isso no importa; afinal, foram os sbios deste mundo que crucificaram o prprio Senhor da glria (2:8).A auto-revelao direta de Deus, impossvel de ser descoberta pelo engenho do homem, envergonha todas as tentativas de exaltar a sabedoria humana.Perguntas para estudo pessoal: Qual era a maneira de Paulo pregar? Por que Paulo no tentou impressionar o povo em sua pregao (2:5)? Por que os homens no podem saber a vontade de Deus pelos seus prprios sentimentos e intuio? Qual a diferena entre o homem "natural" e o homem "espiritual"? Corntios 3:1-23Cristos CarnaisPaulo tinha repreendido os corntios por seguirem os homens e exaltarem a sabedoria mundana. O captulo trs declara a causa radical desses pecados: a carnalidade.Carnalidade (3:1-4, 18-20):Paulo repreendeu os sintomas da espiritualidade infantil dos corntios:1.Sua alimentao. Eles no podiam tolerar carne forte (isto , verdades espirituais profundas), somente leite (isto , os fundamentos).2.O cime e a discrdia. Os irmos competiam entre si tentando mostrar-se superiores uns dos outros.3.Sua exaltao de pregadores. Os corntios tentavam aliar-se com um pregador ou outro, criando partidos rivais.4.Seu orgulho. Eles pensavam que eram sbios (3:18), cheios de conhecimento (8:2) e espiritualidade (14:37). Egosmo e presuno cegavam-nos para suas verdadeiras necessidades espirituais.Ensinamentos corretivos (3:5-9, 21-23):Paulo enfatiza a posio inferior dos pregadores. Eles eram meros servidores de Deus, mas ele quem d o crescimento e que recompensa os pregadores de acordo com seu trabalho (no de acordo com sua eloqncia ou inteligncia). Alm do mais, cime, rivalidade e jactncia sinalizam sentimentos de inferioridade. Mas nenhum cristo precisa provar ou "reivindicar" nada porque Deus nos deu todas as coisas em Cristo.Edifcio de Deus (3:10-17):A igreja o edifcio de Deus, composto de Cristo como fundao e aqueles que so trazidos a Cristo como materiais de construo (veja Efsios 2:19-22; 1 Pedro 2:5). Paulo instrui pessoas que fazem trs tipos de coisas para o edifcio de Deus: lanar a fundao, construir sobre a fundao e destruir o edifcio.queles que esto lanando a fundao, ele insiste que Cristo seja o material exclusivo. Desde que a filosofia e a sabedoria mundana so vazias, aqueles que pregam o evangelho precisam pregar aquelas coisas reveladas pelo Senhor.queles que esto construindo sobre a fundaoele encoraja o cuidado. Os construtores trazem vrios tipos de pessoas a Cristo. Alguns so durveis como ouro, prata e pedras preciosas; outros so altamente inflamveis como madeira, feno e palha. No fogo (isto , no tempo da tribulao e da tentao) a qualidade destes discpulos se manifesta. Alguns construtores encontram suas "obras" (isto , convertidos) destrudas pelo fogo da aflio. Ainda que grandemente desapontados, esses mesmos construtores sero salvos desde que pessoalmente resistam ao fogo. Outros construtores regozijam-se grandemente porque aqueles a quem eles ensinaram perseveram na tribulao. Finalmente,aqueles que destroem o edifciocom falso ensinamento e com diviso esto ameaados com julgamento severo pelo Todo-Poderoso.Perguntas para estudo pessoal: De que modos os corntios manifestavam carnalidade? Qual era a diferena entre a obra de Paulo e a de Apolo (3:6)? O que os materiais de construo representam em 3:12-15? Por que no devemos gabar-nos?1 Corntios 4:1 - 5:13A Posio de PauloA incompreenso do papel dos pregadores era um dos principais problemas dos corntios. Para corrigi-los, Paulo usou como exemplos a si mesmo e Apolo. Ele discutiu:Sua relao com Deus (4:1-6):Paulo era um administrador de Deus, incumbido de administrar sua preciosa revelao. Como tal, Deus era o seu juiz. Ele no estava sujeito nem aos irmos corntios nem a si mesmo. Uma vez que nenhum ser humano est qualificado para avaliar os servos de Deus, ele no permitia que as crticas o impedissem de cumprir as tarefas dadas por Deus. Uma vez que o homem pode facilmente enganar-se e convencer-se de que est certo, quando no est, ele no tinha confiana em sua prpria aprovao. Seu brilho, sucesso, eloquncia e popularidade eram insignificantes porque Deus julgaria somente sua fidelidade.Sua relao com o mundo (4:7-13):Paulo contrastou sua prpria aflio com o triunfalismo deles. Enquanto eles se imaginavam ricos e sbios, Paulo era a escria da terra. Com ironia, ele os fez envergonharem-se de seu orgulho: "Que pena que ns, os apstolos, no sabamos que a vossa dispensao de glria j tinha comeado!" Hoje muitos tentam tornar o cristianismo num meio de buscar a grandeza mundana. Cristo no prometeu sucesso e prosperidade na vida e aqueles que pensam de outra forma devem reler 1 Corntios 4:7-13.Sua relao com eles (4:14 - 5:13):Por evangelizar Corinto, Paulo se tornou, em certo sentido, o pai espiritual deles. Ele esperava que o imitassem (como ele imitava a Cristo) e os disciplinava quando necessrio. A disciplina de Paulo incluiu instrues especiais a respeito de um homem da congregao que estava vivendo com sua madrasta. A igreja deveria agoniar-se diante desta flagrante desobedincia mas, de fato, estavam orgulhosos de sua tolerncia liberal. Paulo reprovou-os firmemente e lhes disse que se reunissem para entregar o homem a Satans. Ele pretendia que apontassem publicamente o homem como infiel e no mais nas boas graas dos irmos. Isso mostraria que ele agora estava no reino de Satans, e no do Senhor. Eles tambm deveriam deixar de ter vida social com ele. Quando uma igreja tolera membros que se recusam a se arrepender do pecado, o corpo todo rapidamente fica infectado com a corrupo espiritual. A igreja deve identificar publicamente os membros imorais e cada membro deve evitar conviver com eles at que se arrependam.Perguntas para estudo pessoal: Como Paulo demonstrou a capacidade superior de Deus para julgar (4:5)? Como era a vida de Paulo (4:9-13)? Que passos uma igreja deve dar quando lidar com um membro imoral que se recusa a arrepender? O que o fermento representa em 5:6-8? Qual o ponto que Paulo est ensinando aqui?

1 Corntios 6:1 - 7:40Moralidade CristOs cristos, s vezes, falham nos pontos fundamentais da vida espiritual. Os corntios procederam assim e Paulo escreveu para corrigi-los.Demandas judiciais (6:1-11):Ainda que os corntios aceitassem calmamente a gritante imoralidade em seu meio (captulo 5), eles processavam seus irmos, junto a justia, por danos pessoais sem importncia. Paulo ficou horrorizado ao ver que os cristos que julgaro o mundo estavam resolvendo as diferenas entre si em tribunais humanos. Ele proibiu terminantemente os cristos de processarem os outros cristos. Ele os aconselhou a indicarem um irmo para arbitrar as disputas, ou melhor, para evit-las definitivamente sofrendo a injustia sem se queixarem.Imoralidade sexual (6:12-20):Os cristos abusavam de sua "liberdade" em Cristo reivindicando o direito de satisfazerem seus desejos sexuais como desejassem. Mas Paulo argumentou que a imoralidade sexual inaceitvel para um cristo:1.Desde que a unio sexual envolve a transformao em "uma s carne", a fornicao com efeito afasta o membro do corpo de Cristo que se une a uma meretriz.2.Os pecados sexuais so contra nossos prprios corpos. No existe sexo "ocasional".3.Deus habita no cristo; portanto, nada que seria errado no templo de Deus justo no corpo do filho de Deus. A fornicao to terrvel que no devemos parar para negociar com ela. Temos que fugir!Questes sobre casamento (7:1-40):Os corntios tinham feito a Paulo diversas perguntas por carta. No captulo 7, Paulo comeou a respond-las. Eles queriam saber se a pessoa deveria mudar seu estado conjugal quando fosse convertida. Generalizando, Paulo disse que no. Ele ordenou que os casados continuassem casados e que satisfizessem os desejos naturais de seu cnjuge. Ele disse que os que fossem casados com no-cristos no procurassem a separao, mas que permanecessem casados se o par incrdulo quisesse. Ainda que Paulo advertisse as vivas e as solteiras de que a perseguio iminente poderia complicar suas vidas caso se casassem, ele enfaticamente afirmou que o casamento no era errado para aqueles que o desejassem muito. O fato de ser um cristo no muda a profisso da pessoa, sua raa nem seu estado civil. Normalmente, quando algum chamado, continua no estado em que est. H excees claras, certamente. Por exemplo, se a ocupao da pessoa ou o casamento pecaminoso, preciso haver mudana. Aqueles que vivem em poligamia, homossexualidade ou adultrio tm que separar-se do seu parceiro para servir ao Senhor. Mas se o relacionamento no for pecaminoso, o mesmo permanece quando a pessoa se converte.Perguntas para estudo pessoal: Liste os argumentos que Paulo apresentou para proibir os cristos de processarem os seus irmos. Como a imoralidade sexual um pecado especial (6:18)? Sob quais circunstncias Paulo permite que esposo e esposa se abstenham de relaes sexuais (7:5)? Quais opes uma pessoa divorciada tem (7:10-11)?1 Corntios 8:1 - 9:23Carnes dos dolos: Ame a Teu IrmoOs irmos no primeiro sculo debatiam fortemente a questo de comer carne que tinha sido sacrificada aos dolos. Uma vez que as festas dos dolos eram ocasies sociais importantes, a famlia e os amigos pressionavam os cristos para assisti-las. Todos sabiam que um servo de Deus no poderia adorar dolos, mas assistir a um festival de dolo era outra questo e alguns dos corntios acreditavam que era correto fazer isso. Paulo dedicou trs captulos a essa questo crucial. Ele comeou mostrando como visitar templos de dolos poderia "ferir" os demais discpulos e, portanto, ser contrrio ao princpio de amar uns aos outros.Respondendo aos argumentos deles (8:1-13):Paulo citou e refutou argumentos dos corntios que favoreciam o comer carnes dos dolos. "Sabemos que todos temos conhecimento"(8:1 NVI). Os corntios se orgulhavam do conhecimento e sabedoria que possuam (captulos 1-4). Paulo respondeu que o amor supera o conhecimento, porque enquanto este ensoberbece, o amor edifica. Para visualizar a diferena, pense numa bolha e num edifcio. "Sabemos que o dolo no significa nada no mundo"(8:4 NVI). O ponto crucial do argumento deles era que no fazia mal assistir a festas de dolos porque estes no existem. Paulo respondeu dizendo que os ex-idlatras honravam, em seu corao, o dolo, enquanto assistiam. Finalmente, eles diziam que a comida era indiferente para Deus (8:8). Eles estavam insistindo no seu direito de comer o que lhes agradasse, mas Paulo afirmou que o amor, e no a liberdade, deve guiar nossa conduta. O perigo era que o irmo "fraco", induzido pelo exemplo do cristo "forte", entrasse no templo e realmente adorasse o dolo. Desta forma, este abuso dos "direitos" por parte do irmo forte era capaz de levar o irmo a pecar. Ser culpado de destruir o irmo por quem Cristo morreu um assunto bem srio.O exemplo de Paulo (9:1-23):Paulo observou como ele tinha renunciado aos seus "direitos" a favor do evangelho. Ele tinha pleno direito de receber sustento financeiro pela sua pregao, mas se recusava a receber isso deles. Uma vez que ele tinha renunciado ao seu direito de exigir um salrio para aliviar a carga deles, certamente eles poderiam renunciar a alguma carne por amor alma de um irmo fraco. Mais ainda, Paulo renunciou ao seu direito de ser ele mesmo, tornando-se todas as coisas para todos os homens, a fim de que ele pudesse ser mais eficiente no ganh-los para Cristo. O exemplo de Paulo mostra que nenhuma quantidade de sacrifcio prprio demais. Os corntios, portanto, deveriam deixar de comer a carne sacrificada aos dolos por amor aos seus irmos.Perguntas para estudo pessoal: O que o Novo Testamento ensina sobre comer carne sacrificada aos dolos (Atos 15:19-29; Apocalipse 2:14-20)? No captulo 8, qual o critrio principal para determinar o que um cristo deve fazer nas situaes delicadas? Quais argumentos Paulo apresenta para ensinar que os pregadores tm direito a sustento financeiro? No contexto, qual o propsito de Paulo ao insistir to enfaticamente que um pregador tem direito de receber sustento?

1 Corntios 9:24 - 11:1Carnes dos dolos: Ame a DeusAo escrever sobre as carnes sacrificadas aos dolos Paulo tinha dois pontos a defender. Ele apresentou o primeiro no captulo 8 (abstenha-se de carne por amor a teu irmo) e,ento, deu duas ilustraes no captulo 9 (eu renunciei ao meu direito ao sustento financeiro e a ser eu mesmo por amor do evangelho). Ele comeou o segundo ponto com ilustraes (o atleta, 9:24-27 e os israelitas, 10:1-13) e, ento, fez sua exortao (foge da idolatria 10:14-22).Exemplos (9:24 - 10:13):Os atletas olmpicos so esforados, disciplinados e concentrados. Eles foram seus msculos at o limite e renunciam a prazeres normais em sua busca por uma coroa corruptvel, a qual era, naquela poca, feita de aipo seco. No devem os cristos serem mais esforados, disciplinados e concentrados em sua busca pela coroa incorruptvel no cu?Os israelitas, no deserto, foram todos abenoados por Deus. Ele guiou atodos, batizoutodosno Mar Vermelho e deu atodosalimento e bebida espirituais. Contudo, "a maioria" caiu no deserto. "A maioria" era 603.548 dos 603.550 homens. Todos, menos dois. Por que caram? Eles festejaram em volta de um bezerro de ouro, cometeram imoralidade sexual associada com idolatria, etc. E por que Deus registrou estes acontecimentos? No para aqueles que caram (era muito tarde para eles), mas para ns, de modo que aceitando a advertncia possamos evitar o julgamento que eles tiveram.Fugindo da idolatria (10:14-22):Este o ponto crucial do argumento de Paulo. Participar da ceia do Senhor une os cristos a Cristo e aos outros cristos. Participar do altar une os judeus ao altar e adorao do Velho Testamento. Portanto, participar de festas idlatras tambm tem consequncias. Paulo no estava ensinando que comer carne oferecida a dolo une os cristos a um "deus" imaginrio, mas aos demnios que promoviam a idolatria. No se pode participar da mesa do Senhor e ao mesmo tempo da mesa do dolo.Concluses (10:2311:1):Paulo finalizou a discusso considerando assuntos prticos. Algumas vezes sobras de carne de dolo seriam vendidas no atacado ao aougueiro, que as revenderiam como qualquer outra carne. Uma vez que essa carne no foi fisicamente alterada pela cerimnia no templo, um cristo poderia compr-la sem investigar a sua origem. Ele tambm poderia partilhar de uma refeio na casa de um vizinho pago. Mas se fosse chamada a ateno para a carne como tendo vindo de um templo de dolo, ento ele deveria abster-se de com-la por causa da conscincia de outras pessoas. Tudo precisa ser avaliado por dois princpios: A glria de Deus (10:31) e o bem-estar de outros (10:32).Perguntas para estudo pessoal: Paulo ressalta quais aspectos do atleta? Que paralelos voc v entre os pecados dos israelitas e os cometidos pelos irmos que assistiam a festas de dolos? Qual a razo principal pela qual Paulo condenou a participao em festas de dolos? Por quais dois princpios deve ser julgada toda a conduta crist?1 Corntios 11:2-34Relembrando as TradiesO cristianismo se apoia num modelo fixo dado a ns pelo Senhor atravs dos apstolos. Em geral, os corntios estavam retendo firmemente as tradies que Paulo lhes havia entregue (2). Mas havia uma rea na qual Paulo os repreendeu (17) e relembrou-lhes o ensinamento que lhes havia passado (23).Liderana (11:2-16):Deus o cabea de Cristo, que o cabea do homem, que o cabea da mulher. Deus, o Criador, tem direito a determinar nossos papis e devemos respeitar a hierarquia que ele estabeleceu. Sem dar muitos detalhes especficos, Paulo ensinou os homens a no cobrirem as suas cabeas quando oravam ou profetizavam e as mulheres a usarem vus quando oravam e profetizavam. Ele baseava seu apelo na natureza bsica dos homens e das mulheres (7-9), nos anjos (10), no comprimento do cabelo dos homens e das mulheres (14-15) e na prtica universal das igrejas (16).A Ceia do Senhor (11:17-34):Os corntios estavam abusando da ceia do Senhor. As divises entre eles os levavam a no esperar para partilhar juntos, mas cada um comia o seu prprio alimento logo que possvel, nada deixando para os outros. O ambiente era irreverente, e os pobres estavam sendo excludos. Paulo deu diversas ordens especficas para corrigir a situao. Primeiro de tudo, a ceia do Senhor no era para ser transformada numa refeio comum. As refeies deveriam ser tomadas em casa, mas a ceia do Senhor era uma recordao solene da morte de Cristo. Segundo, ele ordenou que a ceia fosse observada reverentemente meditando na crucificao. Ele advertiu que aqueles que participassem sem uma sria reflexo seriam culpados do prprio corpo e sangue do Senhor. De fato, alguns j tinham sido castigados pelo Senhor porque no estavam participando corretamente. Finalmente, Paulo lhes disse para esperar uns pelos outros antes de comear a tomar a ceia do Senhor. Desse modo todos eles poderiam juntamente comer e recordar do Senhor.Estes mesmos princpios precisam ser observados hoje. Eventos sociais fazem parte do trabalho do lar, e no da obra da igreja. A obra da igreja local espiritual. Devemos comemorar a ceia do Senhor com a mxima reverncia, dando tempo para pensar sobre o sofrimento e o amor do Senhor e quanto lhe devemos. A ceia deve ser comemorada por toda a congregao ao mesmo tempo. A ceia do Senhor pertence reunio da igreja, onde o Senhor a colocou.Perguntas para estudo pessoal: Quais fatos Paulo apresenta para demonstrar o relacionamento entre homens e mulheres? O que era bom nas divises? (19) Que devemos fazer durante a ceia do Senhor? Onde as refeies normais devem ser comidas?1 Corntios 12:1 - 13:13Dons Espirituais (1)Os corntios entenderam mal como os dons espirituais funcionariam, por isso Paulo escreveu para corrigir os equvocos deles.

Verdades sobre os dons espirituais

O contedo determina a autenticidade dos dons espirituais (12:1-3). No paganismo, a prpria experincia era importante; o que era feito no importava. Em Cristo, o teste de cada dom a mensagem que eleinspiraseu possuidor a afirmar. Uma vez que todos os diversos dons espirituais tm uma mesma fonte (12:4-11) no deveria haver rivalidade, cime ou comparao jactanciosa. Todos os membros do corpo so necessrios (12:12-26) porque todos so batizados por um Esprito em um corpo inteiro. Os membros no deveriam sentir-se inferiores ou superiores a outros membros porque Deus ps cada um no corpo onde lhe agradou e deu a cada um as capacidades que ele quis. Dons de ensino (apstolos, profetas, professores) so mais importantes do que os dons espetaculares (milagres, curas, lnguas) (12:27-31). O amor mais importante do que os dons espirituais (13:1-7). Mesmo que algum fale lnguas angelicais, sem amor isso intil. Ainda que se saiba todos os mistrios e todo o conhecimento, sem amor no nada. Mesmo que se d tudo aos pobres e seja queimado numa fogueira, sem amor vazio. ' Os dons espirituais foram temporrios (13:8-13). Quando o perfeito (a revelao completa) veio, os dons espirituais acabaram. Como caractersticas infantis so descartadas quando a idade adulta atingida, assim os dons espirituais ficaram obsoletos quando Deus completou a revelao de sua vontade no primeiro sculo.

Lies para ns

Ainda que os dons espirituais tenham cessado, os princpios que Paulo ensinou so importantes para nossa edificao. Tudo dever ser provado pelos critrios de sua concordncia com o ensinamento do Senhor Jesus Cristo. Todas as capacidades vm de Deus, assim no devemos ser arrogantes pelas nossas. Cada membro dever ser valorizado e devemos pensar de ns mesmos como um corpo em Cristo. O ensinamento o alicerce de nosso crescimento e funo. Sem amor, todo o nosso servio espiritual intil. ' Devemos prestar cuidadosa ateno revelao completa que foi produzida pelo uso dos dons espirituais no primeiro sculo.

Perguntas para estudo pessoal: Quais dons espirituais Paulo lista? Todos os cristos tinham todos os dons espirituais? As questes de Paulo em 13:1-3 eram situaes de fato ou possibilidades hipotticas? Em outras palavras, ele falou em lnguas de anjos, soube todos os mistrios e conhecimentos, e tinha dado seu corpo para ser queimado? Quanto tempo a f e a esperana tinham que durar (2 Corntios 5:7; Romanos 8:24-25)?1 Corntios 14:1-40Dons Espirituais (2)Os corntios tinham muitos problemas relacionados com o uso dos dons espirituais. Em resposta, Paulo observou que os dons eram temporrios, durando at completar a revelao do Novo Testamento (13:8-13). Ele tambm lhes disse como usar esses dons durante a era na qual eles ainda estavam em vigor. Tudo para edificao (14:1-19).A meta das reunies crists tinha sido sempre a edificao, o desenvolvimento espiritual dos irmos. A profecia edificava os corntios porque ensinava, consolava e exortava. Mas falar em lnguas (i. e., em outras lnguas) nos cultos em Corinto no edificava porque somente Deus e a pessoa que falava sabiam o que estava sendo dito. O nico modo pelo qual falar em lnguas estrangeiras poderia edificar os corntios era se algum as traduzisse para a lngua que falavam; de outro modo era como uma trombeta soando uma advertncia ininteligvel, intil. Paulo no estava "rebaixando" as lnguas porque ele no podia fal-las; ele podia. Mas sabia que as reunies da igreja fortaleceriam os irmos somente quando os presentes entendessem a linguagem que estava sendo falada. O propsito das lnguas (14:20-25).O verdadeiro papel das lnguas era servir como um sinal para os incrdulos. Em Atos 2 os apstolos falaram em lnguas e pessoas de vrias naes que tinham-se juntado para a festa judia do Pentecostes puderam entend-los. A sbita capacidade dos apstolos para falar lnguas estrangeiras maravilhou a multido e levou converso de 3000 em um s dia. Corinto no tinha milhares de pessoas de outras naes reunidas para uma festa. Quando os irmos falaram em lnguas estrangeiras ali, isso soava como confuso. E pior, falavam todos ao mesmo tempo, compondo a confuso. Do modo como os corntios estavam abusando das lnguas, seria mais provvel algum ser convertido pela profecia (que era realmente para os crentes) do que pelas lnguas. Instrues especiais (14:26-40).Paulo deu regras minuciosas para o uso dos dons espirituais, regras que so quase sempre ignoradas por aqueles quedeclaramter estes dons hoje em dia. Somente dois ou trs oradores em lnguas ou profetas deveriam falar em cada reunio. Cada um tinha que falar na sua vez. Nos cultos, nunca deveria ter diversas pessoas falando ao mesmo tempo. Nenhuma mulher deveria falar alto nas assembleias da igreja. O culto inteiro tinha que ser conduzido com decncia e ordem. Os princpios por trs destas regras aplicam-se na adorao de hoje, tambm.

Perguntas para estudo pessoal: Qual era a vantagem da profecia sobre as lnguas? Qual foi o problema que Paulo observou quanto a orar em outra lngua? Porque as mulheres no deviam falar nos servios de adorao, de acordo com 14:34-35? Quais regras so dadas para as assembleias neste captulo? Quais dons espirituais Paulo lista?

1 Corntios 15:1-58A RessurreioAlguns mestres ensinavam que no havia ressurreio dos mortos. Para refutar esta falsa doutrina, Paulo primeiro estabeleceu uma base comum com seus leitores, afirmando a ressurreio de Cristo. A evidncia da ressurreio de Cristo esmagadora. No h confirmao mais forte de um evento histrico do que testemunho ocular. No caso de Jesus, mais de quinhentas pessoas viram Jesus vivo depois que ressurgiu. Sua ressurreio no pode ser razoavelmente negada, e assim prova que h ressurreio dos mortos.Conseqncias da ressurreio de Cristo (15:12-28).Cristo ou foi ressuscitado ou no. Se no foi, ento a pregao apostlica foi em vo, porque acusavam Deus de algo que ele no tinha feito, e a f v porque se apia na ressurreio de Cristo. Se Cristo foi ressuscitado ento todos os crentes sero ressuscitados com ele. Cristo foi os primeiros frutos, um sinal e uma garantia de farta colheita. Observe o raciocnio de Paulo: a meta mxima de Deus para o universo que Cristo retorne o governo a Deus depois de derrotar todos os inimigos. O ltimo inimigo a ser derrotado a morte, a qual Cristo venceria pela ressurreio. Sem esta, Cristo no venceria o ltimo inimigo. Ele no retornaria o reino a Deus, que no seria o supremo rei. A negao da ressurreio frustra todo o plano de Deus para o universo.

Se no h ressurreio (15:29-34).Se no h ressurreio, o batismo no tem sentido. Se for assim, aqueles que estavam sendo batizados acreditando na ressurreio estavam apenas sendo batizados para os mortos, para a sepultura. O sofrimento de Paulo e as escapadas por um triz da morte foram absurdas se esta vida tudo o que existe. De fato, se no h ressurreio, deveramos viver intensamente aqui, porque amanh morreremos.Como so ressuscitados os mortos? (15:35-58).Os oponentes de Paulo objetaram contra a ressurreio porque no podiam imaginar como poderia acontecer. Paulo explicou a ressurreio por analogia. Enterrar um corpo como plantar uma semente, porque a planta brota da semente, mas no se parece com ela. O corpo ressurgido sai do corpo enterrado, mas no se parece com ele. Deus tem muita experincia em preparar corpos adequados, por isso ser capaz de providenciar facilmente um corpo adaptado a nossa existncia eterna. Quando Cristo retornar, os mortos sero ressuscitados com corpos glorificados, os vivos sero mudados instantaneamente e todos sero levados ao grande julgamento do trono de Deus. A promessa de ressurreio deve motivar todos a perseverar e abundar no Senhor.Perguntas para estudo pessoal: Como Paulo provou a ressurreio? Quais so as conseqncias de negar a ressurreio? Como a ressurreio se encaixa no plano mximo de Deus para o universo? Como deve nossa f na ressurreio fazer-nos viver?1 Corntios 16:1-24Instrues FinaisAo concluir 1 Corntios, Paulo deu vrias instrues. Coleta (16:1-4).Muitos textos relatam a coleta que Paulo dirigiu para os cristos pobres de Jerusalm (2 Corntios 8-9; Romanos 15:22-33; Atos 24:17). Esta coleta ilustra princpios importantes:1.O Novo Testamento um projeto para todas as igrejas. As diretrizes que Paulo tinha dado s igrejas da Galcia e mais tarde daria s igrejas da Macednia (2 Corntios 8:1-5) eram as mesmas que ele estava dando a Corinto. Havia uniformidade de doutrina e prtica entre os irmos primitivos (1 Corntios 4:17) que era um reflexo da unidade do prprio Deus (Efsios 4:4-6).2.A doao deveria ser semanal. Paulo acertou o domingo como o dia em que os cristos devem contribuir para a caixa comum.3.A contribuio deve ser de acordo com a prosperidade da pessoa. O Novo Testamento no tem nenhuma declarao da quantidade exata ou porcentagem a ser dada. Quanto mais prosperamos por Deus, tanto mais devemos dar. Visitas (16:5-12,15-18).Paulo planejou ficar em feso at o Pentecostes e ento esperava visitar Corinto e passar o inverno com os irmos de l. Ele reconhecia que estes planos dependiam de Deus (7). Muitos adversrios confrontaram Paulo em feso (9), mas ele no os viu como um sinal de que no estava fazendo a vontade de Deus. Alm do mais, o evangelho costuma provocar oposio. Timteo provavelmente visitaria Corinto tambm e Paulo queria que o respeitassem (10-11). Apolo, apesar do forte encorajamento de Paulo, decidiu no ir ainda. Estfanas e dois outros irmos saram de Corinto para visitar Paulo e passaram algum tempo ajudando-o. Agora estavam retornando a Corinto. O trabalho duro destes homens deveria merecer o respeito e a cooperao de todos os irmos. Vrias exortaes (16:13-14,19-24).Paulo podia juntar muitas coisas num pequeno espao. As exortaes dos versculos 13 e 14 podem ser lidas em segundos, mas exigem trabalho real para se aplicarem. Ele os encorajou a estarem alertas e vigilantes, permanecerem firmemente no Senhor, a serem corajosos, fortes, e amarem sempre. Ele tambm queria que os corntios saudassem uns aos outros afetuosamente e enviou suas saudaes a eles. O prprio Paulo escreveu a saudao final (compare 2 Tessalonicenses 3:17; Glatas 6:11; Colossenses 4:18; Romanos 16:22; Filemom 19). 1 Corntios comea e termina com o Senhor. Jesus mencionado em cada um dos primeiros 10 versculos do livro e tambm nos ltimos trs.

Perguntas para estudo pessoal: Quais lies podemos aprender sobre a coleta, nesta passagem? Por que Paulo no planejava ir at eles mais cedo? Por que Paulo os encorajava tanto a respeitar Estfanas e seus amigos? Faa uma lista dos principais tpicos tratados em 1 Corntios.

1. CARTA AOS CORNTIOS At. 18 2. Viagem missionria Ano 50 d.C. Palavra-Chave: CORREO Versculo-Chave: Porque, se nos julgssemos a ns mesmos, no seramos julgados" (11.31) AUTORIA -Plantada na cidade de Corinto pelo prprio apstolo Paulo (4.15), - Que o autor da carta, 1.1 - Informaes chegam da situao da igreja atravs dos da casa de Cloe (1.11), como tambm uma carta com perguntas que o apstolo precisa responder. - O Esprito de Deus move, ento, Paulo a escrever novamente igreja (5.9) corrigindo-a [ele j havia escrito ao menos uma carta aos corntios], exortando-a a aplicar os princpios cristos aos seus mais variados problemas, A Cidade de Corinto - Corinto, rica cidade porturia (possua dois portos: Cencria, que distava 14 km a leste, e Lechaeum, que distava 2,5 km a oeste) - capital da provncia da Acaia, - foi reconstruda pelos romanos em 44 a.C. e - Era um grande centro comercial, que se orgulhava de sua cultura, arquitetura e obras de arte. - Era cidade tremendamente idlatra e lasciva , perversa; A Cidade de Corinto - num penhasco elevado e plano, exuberante em seus 556 metros de altura edificou o templo a Afrodite (Vnus), a deusa da permissividade, - Ali havia mil prostitutas cultuais - ao ponto de haver no grego um verbo que poderamos transliterar como corintianizar, e que significa prostituir-se. - Estima-se que, nos dias do apstolo Paulo, a cidade fosse habitada por cerca de 250.000 homens livres e 450.000 escravos. A Igreja de Corinto Conforme at.18 Paulo plantou esta igreja na sua 2. Viagem missionria, por volta do ano 50 d.C. Ficou cerca de 1 ano e meio pregando e ensinando como apstolo e missionrio; A Igreja nasceu na casa do casal Aquila e Priscila; Na 3. Viagem missionria, estando ele em feso (At.19:1,8,10 e Icor.16:8,9) recebe ms notcias desta igreja atravs de membros da casa de Clo (1:11) A Igreja de Corinto O longo tempo de Paulo ensinando ali no gerou maturidade espiritual nos membros. Eles eram crianas em Cristo (3:1) Cresceu no seio da igreja uma quantidade enorme de problemas srios, tais como: - Diviso na igreja, abusos dos sacramentos, problemas morais, desordem no culto, mal uso dos dons espirituais, etc. A Igreja de Corinto A igreja em Corinto era formada de: - Gregos Ex-escravos da Itlia Veteranos do exrcito romano Empresrios Oficiais do Governo Gente do Oriente Prximo Judeus Escravos Ex-Prostitutas dos templos pagos OS TEMAS DA CARTA 1 - partidarismo; 1:12 2 - falta de disciplina; 5 3 - litgio entre irmos; 6 4 - impureza; 5 5 - o comportamento indecoroso da parte de algumas mulheres; 6:12 6 - falta de respeito para com a Ceia do Senhor; 11 7 - casamento e celibato; 7 8 - carne oferecida a dolos; 8,9 9 - o exerccio dos dons espirituais, 12 10 - a ordem nos cultos pblicos; 14 11 - a ressurreio; 15 12 - ofertas. 16 ESBOO DO LIVRO (1-4) > comentrio sobre as notcias recebidas: a questo do partidarismo; (5-6) > as questes da sensualidade e do litgio; (7-16) > diversas orientaes, em resposta a uma carta recebida - 7.1,15; 8.1; 12.1; 16.1. Mensagem da carta Nesta Paulo trata de uma srie de assuntos controversos que assolavam uma igreja imatura: Eram muitos os desvios de personalidade, de carter e de doutrina; Assim como a cidade, a igreja era num ambiente confuso ! Corintios foi escrito para combater estes erros: 1. Divises na igreja Faces hostis ao Evangelho cresceram dentro da Igreja A Unidade do corpo de Cristo estava abalada; 4 partidos: Eu sou de Paulo... Apolo... Cefas... Cristo (1:12) Estavam juntos na igreja, mas no estavam unidos em Cristo Paulo condena severamente a carnalidade deles 2. IMORALIDADE Incesto havia na igreja um jovem possuindo a madrasta Nem a perversa cidade de Corinto admitia tal perversidade e a igreja tolerava 5:1 Paulo ordena a disciplina do jovem imediatamente Deveria ser entregue a satans 5.5 Se diziam to espirituais, mas sem sabedoria e temor de Deus o pecado contamina a Igreja e gera confuso no corpo de Cristo; 3. IRMO PROCESSANDO IRMO Havia crente levando crente na justia comum para resolver problemas da igreja 6:1 Paula v isto como carnalidade; Eram tribunais pagos julgando assuntos do cristianismo Onde estava o amor Cristo? O Exemplo de Cristo porque no sofriam o dano? 6:7 o crente deveria ser maduro e sacrificial 4. FORNICAO E PROSTITUIO Tinha membros da Igreja se envolvendo com as prostitutas dos templos pagos Filosofia mundana: o corpo mal, o que vale o Esprito o que eu fao no corpo no afeta a alma! o dualismo filosfico grego. A carne m, o esprito bom Paulo lembra que o nosso corpo habitao do Esprito Santo 6:19 Cdigo de tica crist nem tudo que lcito, convm 6:12 5. IRREVERNCIA NA CEIA A ceia do Senhor estava sendo deturpada com atitudes mundanas; As divises da igreja eram tambm sociais um comia muito e outro passava fome; Bbados na ceia 11:21 Paulo afirma: No a ceia do Senhor que comeis 11:20 Condena a irreverncia e d instrues de como deveriam se portar 11:23-33 6. MAU USO DOS DONS ESPIRITUAIS O Partido de Cristo, se diziam os mais espirituais, eram os que mais davam trabalho; Com todos estes problemas espirituais e julgando falar em lnguas estranhas, Desprezavam a f comum e buscavam as coisas extraordinrias Desprezavam a Paulo como no tendo o Poder do Esprito e exaltavam certos mestres fazedores de milagres Paulo manda que eles buscassem os melhores dons e os classifica assim: 12:28 profetas, mestres, operadores de milagres, dons de curar, socorros, governos, lnguas... 7. DESORDEM NO CULTO O culto na igreja era uma desordem Confuso de dons no culto e disputa de prioridade Ignorncia espiritual de como cultuar a Deus Os incrdulos estavam rindo da igreja e parando para assistir o espetculo; 14:23 Paulo ensina que a adorao e a vida do crente deve ser com ordem e decncia 14:40 O Amor deve permear todos os dons 13 O amor nos faz servos uns dos outros e no senhores sobre os outros 8. Dvidas sobre a ressurreio Cap.15 Um resumo da f crist Cristo morreu pelos nossos pecados, foi sepultado e ressuscitou, segundo as Escrituras (nfase na palavra e no nas revelaes); Se Cristo no ressuscitou v a nossa pregao e v a nossa f 15:14 Ns tambm ressuscitaremos segundo o modelo de Cristo Cristo venceu nosso ultimo inimigo a morte CONCLUSO DA CARTA Paulo encerra a carta justificando a oferta aos pobres da Judia; Timteo iria levar a carta e devia ser recebido na igreja sem receio (16:10 Faz suas saudaes finais e d notcias dos irmos da sia Encerra com a Bno apostlica Concluso I Corntios Prtica crist - Esta carta nos leva a pensar no desafio que h em se viver a vida crist numa cidade grande, cosmopolita, pag, aberta a todo o tipo de vcios e pecados da carne, onde difcil voc fazer qualquer coisa (por mais simples que seja) sem ser confrontado em sua f (os crentes de Corinto tinham dificuldade at para comprar carne, devido idolatria da cidade!). 1. CARTA AOS CORNTIOS JESUS: Esta epstola nos apresenta o Senhor Jesus como a loucura mais sbia que existe! Ele a nossa "sabedoria, e justia, e santificao, e redeno" (1.30); o nico em quem nos devemos gloriar (1.31).

Deus Esprito Santo (DECLARAO DOUTRINRIA DA CBB)O Esprito Santo, um em essncia com o Pai e com o Filho, pessoa divina.1 o Esprito da verdade.2 Atuou na criao do mundo e inspirou os homens a escreverem as Sagradas Escrituras.3 Ele ilumina os homens e os capacita a compreenderem a verdade divina.4 No dia de Pentecostes, em cumprimento final da profecia e das promessas quanto descida do Esprito Santo, ele se manifestou de maneira singular, quando os primeiros discpulos foram batizados no Esprito, passando a fazer parte do Corpo de Cristo que a Igreja. Suas outras manifestaes, constantes no livro Atos dos Apstolos, confirmam a evidncia de universalidade do dom do Esprito Santo a todos os que creem em Cristo.5 O recebimento do Esprito Santo sempre ocorre quando os pecadores se convertem a Jesus Cristo, que os integra, regenerados pelo Esprito, igreja.6 Ele d testemunho de Jesus Cristo e o glorifica.7 Convence o mundo do pecado, da justia e do juzo.8 Opera a regenerao do pecador perdido.9 Sela o crente para o dia da redeno final.10 Habita no crente.11 Guia-o em toda a verdade.12 Capacita-o a obedecer a vontade de Deus.13 Distribui dons aos filhos de Deus para a edificao do Corpo de Cristo e para o ministrio da Igreja no mundo.14 Sua plenitude e seu fruto na vida do crente constituem condies para uma vida crist vitoriosa e testemunhante.