Origem Do Pato

12

Click here to load reader

Transcript of Origem Do Pato

Uma Abordagem Sobre a Origem do Pato e do Marreco

A Importncia Econmica das Espcies para a Agropecuria

(Cairina moschata - Linnaeus, 1758)

(Anas boschas, Linnaeus, 1758) ou (Anas platyrhynchos, Lnnberg 1906)

Por: Joo Felix Vieira Tcnico em Agropecuria

IntroduoOs Patos Muscovy - (Cairina moschata) so aves ainda com caracterstica selvagem, vivem em bandos que habitam rios, lagos e lagoas cercadas de vegetao. Os sexos so bem diferenciados, pelo tamanho mais avantajado do macho e por sua crista ao redor do bico mais volumosa, imperando o seu dimorfismo sexual. Voam em grandes bandos e usam as rvores para nidificar e dormir. Os filhotes so cuidados unicamente pela me, que os acompanham at que possam voar. Em seu habitat, alimentam-se de folhagens, sementes, pequenos vermes e insetos. So presas constantes de felinos, raposas e aves de rapina.

Os Marrecos Mallard (Anas boschas) de origem asitica, muitas vezes at, confundido com o Pato. O Marreco que menor e s vezes chamado de pato comum.

O corpo dos Patos "achatado" e fica numa posio mais horizontal. O corpo dos Marrecos "cilndrico" e assume uma posio mais empinada.

Sobre os Patos (Cairina moschata domesticus L.), segundo alguns autores, a distribuio geogrfica ocorre desde o Mxico e parte da America do Sul, como tambm na Europa, local onde foram, possivelmente, introduzidos e domesticados. No estado de conservao, no uma espcie ameaada em virtude do alto grau de domesticao de difuso dessa ave ao longo de vrios pases, contudo em estado selvagem bastante raro, uma vez que so amplamente caados e so vtimas do desmatamento. Para os ndios norte-americanos significava o senso de guia e orientao em virtude da sua capacidade se locomover pelos cus e pelas guas. O pato um dos poucos animais da natureza que pode andar, nadar e voar com razovel competncia. o nico animal que consegue dormir com metade do crebro e manter a outra em alerta. dotado de perfeito senso de direo e comunidade.

Sobre os Marrecos (Anas boschas), No se conhece forma dessa ave na pr-histria. Sobre sua domesticao, no se encontra citaes nem entre Gregos, Judeus e Egpcios. No entanto, comentado por Domingues (1968), sabe-se que vivia em cativeiro no tempo de Cesar e de Nero. Em domesticidade, passou de mongamo a polgamo.

Origem das espcies

Mesmo antes de ser citado por Carl Linnaeus em sua edio de 1758 no Systema Naturae como Anas moschata, que literalmente significa "almscar pato", h referencia sobre as espcies em estado selvagem. Domingues (1968), faz relatos, por Padre Belon (1555), aos patos se refere em Histoire de La nature ds Oiseaux, avec leurs descriptions et naifs portraicts retires Du narerel (citado por GODRON em 1859), diz que o Cairina moschata domestico foi introduzido na Frana mais ou menos em 1550, certamente mais em estado de mansido do que domestico. O Professor Octavio Domingues, conclui ainda, que o raciocnio leva mais facilmente a hiptese de que o Pato (Cairina moschata) chegou a Europa selvagem, ou em estado de cativeiro, havendo depois entrado em domesticidade.

Muito se exige em estudos, sobre a real origem dessas espcies. Para melhor entender a taxonomia, pois, indiscutvel, todavia, que o Pato domstico descende do Pato selvagem, das lagoas e banhados que vivem em vrias regies da America meridional (Domingues, 1968) e os Marrecos de origem asitica, norte americano e at africano.

Por suas classificaes cientficas, obedecendo: Classe: Aves - Ordem: Anseriformes - Famlia: Anatidae e suas Subfamlias: Dendrocygninae, Anatinae, Merginae e Oxyurinae, os do Gnero Cairina para os Patos (nico e propriamente domesticado) e o Gnero Anas para os Marrecos - e as Espcies: C. moschata, para os Patos e A. querquedula para os Marrecos, pois destes ltimos, poderamos diferenciar as suas reais denominaes populares. Chamam-nos a ateno os gneros Anas e suas denominaes latinas, pois seriam todos Marrecos e no Patos propriamente ditos. Por conseguinte, as denominaes de Pato da Barbaria e Pato Turco (Cairina moschata) seriam inteiramente imprprias, pois estes, originrio da Amrica Central, onde Colombo, em sua segunda viagem, o encontrou j domesticado entre as tribos do Haiti, e foi levado para a Europa com o nome de Pato almiscarado, Pato turco, "Muscovy" ou Pato Mudo. Quando levados para a Europa cruzaram facilmente com os outros patos e, tambm, com os marrecos. Com estes, possivelmente deram produtos hbridos estreis que os franceses chamam de patos mulas.

Para as suas definies, teramos:

Pato-real (Anas platyrhynchos) do Gnero: Anas Seria Marreco;

Pato-ferro (Plectropterus gambensis) Sem gnero definido;

Pato-de-rabo-alado-americano (Oxyura jamaicensis) - do Genero: Oxyura Seria Pato;

Pato-do-Labrador (Camptorhynchus labradorius)- do Genero: Camptorhynchus extinto Seria Pato;

Pato-de-rabo-alado (Oxyura leucocephala) - do Genero: Oxyura Seria Pato; Pato-corredor (Neochen jubata) - do Genero: Neochen, considerado extinto no Brasil Seria Pato;

Pato-arlequim (Histrionicus histrionicus) - do Genero: Histrionicus Seria Pato;

Pato-carolino (Aix sponsa) do Genero: Aix Seria Pato;

Pato-casarca ou Ferrugineo (Tadorna ferruginea) do Genero: Tadorna Seria Pato;

Pato-colhereiro (Anas clypeata) do Genero: Anas - Seria Marreco; Pato-colhereiro do Cabo (Anas smithii) do Genero: Anas Seria Marreco; Pato-de-bico-vermelho (Netta rufina) do Genero: Netta Seria Pato; Pato-escuro-americano (Anas rubripes) do Genero: Anas Seria Marreco; Pato-falcado (Anas falcata) do Genero: Anas Seria Marreco.a) Pato-do-Labrador: (Camptorhynchus labradorius) Extinto (1878 IUCN 3.1) uma espcie de Pato, extinta desde a costa Este da Amrica do Norte. Foi a primeira espcie de aves a extinguir-se neste continente desde a colonizao europia. Foi caado em grandes nmeros pela sua carne saborosa, mas que apodrecia com rapidez. O desaparecimento deveu-se caa, mas tambm provavelmente ao declnio das populaes de moluscos de que se alimentava e a degradao do seu habitat. Foi sugerido que se reproduziam muito ao norte ou talvez em ilhas isoladas do Golfo de St. Lawrence.

b) Pato-corredor: (Neochen jubata - Spix, 1825) H discordncias em citaes e estudos quanto a naturalidade ou origem dessa espcie de Pato, possvel da Venezuela, Bolvia, Paraguai ou Argentina e da regio amaznica central;

c) Pato-de-rabo-alado-americano (Oxyura jamaicensis - Gmelin, 1789) Esta espcie de Pato foi introduzida na Europa, contando atualmente com populaes selvagens no Reino Unido e na Irlanda. J tem sido observado no sul de Espanha, onde tm sido registrados casos de hibridao com o raro pato-de-rabo-alado (Oxyura leucocephala), o que constitui uma ameaa s populaes desta ltima espcie. O seu destaque o bico de cor azul.

d) Pato-de-rabo-alado (Oxyura leucocephala - Scopoli, 1769) - Este pato distribui-se de forma muito fragmentada pela bacia do Mediterrneo, pelo Cucaso e por certas zonas da sia Central. O nvel europeu, conta com importantes populaes na Espanha e na Turquia. Atualmente a espcie encontra-se muito ameaada, apesar da proximidade dos locais de reproduo situados na vizinha Andaluzia;

e) Pato-real (Anas platyrhynchos - Linnaeus, 1758) - uma ave que habita reas temperadas e sub-tropicais das Amricas, Europa e sia. A espcie tem forte dimorfismo sexual, tendo os machos uma cabea de cor verde muito caracterstica. o antecessor da maioria dos patos domesticados atuais. uma espcie migradora nidificante em Portugal, embora em alguns locais se tenha adaptado s condies climatricas tornando-se sedentria. uma das espcies de Marrecos mais comum, cuja distribuio geogrfica muito variada;f) Pato-ferro (Plectropterus gambensis) As suas Sub-famlias Dendrocygninae, Anatinae, Merginae ou Oxyurinae originria da Amrica do Sul, coloca-o, talvez como o mais domesticado dos Patos por sua mansido. So aves geralmente menores e podem ser encontrados tanto em gua doce como salgada, alimentam-se de vegetao aqutica, moluscos e pequenos invertebrados e algumas espcies so aves migratrias;

g) Pato-arlequim (Histrionicus histrionicus Linnaeus 1758) Espcie migratoria com ampla distribuio geogrfica. Relatos de estudos cientificos confusos. O Pato-arlequim, originario da Amrica do Norte, a sua reproduo e habitat exclusivamente em reas frias desde o nordeste da Amrica do Norte, Gronelndia, Islndia e no Oeste da Rssia. Eles so migrantes de curta distncia e mais perto de inverno sobre a costa rochosa do Atlntico e da costa do Pacfico. Estas aves alimentam e nadam por debaixo da gua atravs de mergulho, comem moluscos, crustceos e insetos. Na Amrica do Norte populao diminui e considerada ameaada de extino. Possveis causas incluem perda de habitat devido a projetos hidreltricos e perda de vida, devido a derrames de petrleo perto das zonas costeiras. Hoje, esta a nica espcie do seu gnero. Dois pr-histricos dos patos-arlequim foram descritas a partir de fsseis, apesar de ambos foram inicialmente colocados em um gnero diferente: Histrionicus shotwelli conhecida desde mdio Mioceno, depsitos encontrados no Oregon, E.U.A. Foi considerado como uma forma distinta gnero monotpico, Ocyplonessa.- O Histrionicus ceruttii que viveu na Califrnia durante o Plioceno tardio foi a primeira a ser tomada uma das espcies do gnero Melanitta relacionados. Os dois pr-histricos das espcies foram descritas a partir de fsseis, apesar de ambos foram inicialmente colocados em um gnero diferente: Histrionicus shotwelli conhecida desde a mdio Mioceno considerado como uma forma distinta monotpica do gnero Ocyplonessa;

h) Pato-carolino (Aix spon Linnaeus 1758) - encontrado na costa leste da Amrica do Norte a partir de Nova Esccia, Flrida e o Golfo do Mxico, Wood ducks are also found from British Columbia to the Mexican border on t ocupam uma grande variedade de habitats, incluindo zonas florestais ao longo dos lagos, rios, riachos, lagoas; Because wood ducks are cavity nesters, the availability of nesting sites within one mile of water is necessai) Pato-casarca ou Ferrugineo (Tadorna ferruginea - Pallas 1764) -Lo si osserva durante la migrazione anche in Grecia e in Italia . Distribuidos na Asia Central e Norte da Africa. Pode ser visto durante a migrao na Grcia e Itlia. In Tibet e Mongolia, la Tadorna ferruginea viene considerato un animale sacro dai Buddisti. No Tibete e na Monglia, essa espcie de Pato um animal considerado sagrado pelos budistas. Il suo habitat prevede le acque dei fiumi, laghi, paludi ed altri ecosistemi d'acqua dolce, ma frequenta anche zone litoranee riparate. O seu habitat inclui as guas dos rios, lagos, pntanos e outros ecossistemas de gua doce, mas tambm freqenta zonas costeiras; j) Pato-colhereiro (Anas clypeata) - Essa espcie de Pato encontrada em regies setentrionais da Europa e sia tambm migra para a Australia. Esta espcie foi descrita pela primeira vez por Linnaeus em seu Systema Naturae, em 1758, sob a sua atual denominao cientfica Normalmente colocado no gnero Anas como a maioria dos Marrecos, ele fica bem alm de espcies como o com os outros de seus familiares do grupo que podem justificar separao como gnero;

k) Pato-colhereiro do Cabo (Anas smithii - Hartert, 1891) um Marreco originrio da frica do Sul, com poucas referencias sobre seu habitat, sabe-se que so gregrios, no entanto, quando em reproduo, podem formar grandes bandos;l) Pato-de-bico-vermelho (Netta rufina - Pallas, 1773) Especie extremamente apreciada por sua bela plumagem e destaque por ter bico vermelho ou alaranjado, distribui-se pelo centro e sul da Europa mas a sua distribuio muito fragmentada, no se tem um historico detalhado de sua caracterisca de habitats, populao nidificante desta espcie encontra-se listada no Livro Vermelho dos Vertebrados de Portugal com o estatuto de em Perigo e quase ameaado de extino, por sua forma minscula, so facilmente confundidos como Marrecos;

m) Pato-escuro-americano (Anas rubripes - Brewster , 1902) Alguns estudiosos afirmam ser uma especie hibrida entre Marrecos e Patas (Anas boscha x Cairina Moschata), considerando uma subespecie: Anas obscura (Mank et al. 2004 ), o que no afirmado em nenhuma outra citao. Foi revelado em estudos, o experimento em cativeiro, que os filhos desse cruzamento, as femeas hibridas nascidas geralmente morrem antes de atingirem a maturidade sexual (Kirby et al. 2004). Os hibridos no podem ser facilmente distinguidas no campo e consequentemente, isto faz o Pato-escuro-americano uma especie distinta. Ainda alguns ambientalistas, consideram a hibridao devido a sua seleo natural, pois o que prevalece nessa especie adaptao de individuos, durante imigrao para locais onde no so caados, conservando ento a especie principal do gnero Anas;n) Pato-falcado (Anas falcata - Georgi, 1775) - Pelos tons vermelho e verde da cabea, o macho pode fazer lembrar uma marrequinho comum (Anas boscha), contudo bastante maior que esta espcie. A fmea acastanhada e assemelha-se frisamento nas asas. Este Marreco distribui-se pelo continente asitico (Sibria oriental, Monglia e China) e muito raro na Europa. Apesar da sua vasta distribuio geografica, colocada como especie em estado de alerta (corre o risco de extino) em algumas reas. gregria fora do acasalamento e ento forma grandes bandos;

o) O Pato mandarim (Aix galericulata) do gnero Aix e no h definio quanto as espcie (Moschata ou Boschas), portanto, considerado um Marreco pela sua taxonomia. Dentre as aves conhecidas como patos, existem algumas da Famlia: Anatidae; Subfamlia: Merginae; Gnero: Melanitta; Subgenero: Oidemia e Espcie: Melanitta nigra, com outras caracterizaes de especies ou raas, tais como: Anas discors (Pato-d'asa-azul) - Anas clypeata (Pato-trombeteiro) - Anas bahamensis (Pato-das-Bahamas) - Melanitta nigra (Pato-preto) - Melanitta perspicillata (Pato-careto) - Melanitta fuscus (Pato-fusco) - Clangula hyemalis (Pato-de-cauda-afilada) - Bucephala clangula (Pato-olho-de-ouro) Bucephala albeola (Pato-de-touca-branca), que merecem estudos mais aprofundados e suas devidas citaes cientificas.Importncia econmica das espcies

Segundo a FAO/1993, habitualmente, o setor agrcola explora vrias espcies zoogniticas, nomeadamente: ovinos, caprinos, bovinos, equnos, os sunos, as galinhas, coelhos, bfalos, camelos, elefantes, e certas espcies de roedores, so importantes para as diferentes culturas e regies do mundo.

O termo biodiversidade habitualmente empregado para designar a diversidade da vida sobre a terra. Engloba todas as formas de vida e os ecossistemas que eles fazem parte, fornecem a matria prima, as combinaes de genes que produzem variedades de plantas e raas de animais que a agricultura necessita (FAO, 1993). No entanto, a FAO (no encontramos registros) no engloba as aves Patos e Marrecos dos gneros Anas ou Cairina domsticos - como animais que a agricultura necessita e como umas das fornecedoras de fontes de protenas. Os animais so recursos zoogenticos e compreendem todas as raas, espcies e linhas de interesse econmico, cultural, humano e para fins agrcolas. Porque essas aves no so citadas? Ser que em setembro de 2007 na Sua, na Conferncia Tcnica Internacional da FAO sobre os Recursos Zoogenticos para a Alimentao e a Agricultura, tratou-se desse assunto? No encontramos respostas ou outras citaes para justificar.Para alguns produtores rurais o Pato e o Marreco so mais que uma simples aves de fundo de quintal, afirma-se que a venda de carne desses animais tem crescido entre 5% e 10% ao ano, s no Brasil e hoje possvel at encontrar o produto congelado nos principais hipermercados do Pas. Ora, se a criao do pato e do marreco pouco praticada no Brasil, exceto nos estados da regio Sul, onde a carne tradicional e j existe nos grandes frigorficos produzido em escala internacional, ento porque o baixo consumo? Para alguns, o principal desafio que os produtores de patos e marrecos encontram hoje no Brasil a insignificante taxa de consumo da carne pela populao Brasileira. Enquanto na China uma pessoa come em mdia mais de que um quilo dessa carne anualmente, no Brasil essa quantidade no passa de 20 gramas. Na Frana, o consumo dessas aves comum, a mdia de um quilo, enquanto nos Estados Unidos de 450 gramas.Raas e caractersticas

O conceito de raa (Domingues, 1968), diz respeito a um conjunto de animais da mesma espcie, com origem comum apresentando caractersticas particulares, que os tornam semelhante entre si, tanto quanto diferentes de outros grupamentos da mesma natureza, assim desaparece duvidas, ao se procurar grupos de animais, dentro de uma mesma espcie, se constituem ou no uma raa.

Vrias raas de patos no Brasil so utilizadas em criaes domsticas, popularmente conhecidos como caipira ou pato do mato, pato crioulo, o europeu moscovy e o gigante alemo, de cor branca. H aqueles, com raas erroneamente classificada, que so protegidos pelo IBAMA - Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renovveis e, por isso, precisam da autorizao da instituio para a criao em cativeiro. Todos, porem, com caractersticas selvagens ou nativas da fauna brasileira, como o Cairina moschata puramente domesticado, preto com a parte de baixo da asa branca, carncula negra e bico preto com risco branco, e o putrio com as costas verdes, peito branco com pontos pretos e bico coberto com uma carncula parecida com um chifre de rinoceronte, que se enrijece em perodos de reproduo . Para alm das raas supra descritas existem muitas outras raas assim como cruzamentos, entre elas: Como o pato corredor indiano (proveniente da ndia), Nageswari (tambm da ndia), O pato chins (da Indochina), O pato de Java (da Malsia e da Indonsia), Tsaiya Castanho (Brown) (deTaiwan) e o pato Ruo das Amricas. Muitas das raas de patos so provenientes da sia e so criadas pela sua produo de ovos. Por esta razo as aves destas raas apresentam uma postura grande e so tratadas mais comercialmente. Quanto que para o Marreco, no se tem referncias em escala comercial, nem para ovos ou carne.Sanidade das espcies

Todas as aves so consideradas suscetveis infeco por vrus, embora algumas espcies sejam mais resistentes que outras. A doena provoca vrios sintomas nas aves, os quais variam de uma forma leve at uma doena altamente contagiosa e extremamente fatal que pode resultar em grandes epidemias. A transmisso entre diferentes espcies de aves d-se por contatos diretos ou indiretos de aves domsticas ou aquticas migratrias (principalmente patos selvagens), as quais so reservatrios naturais de vrus e tambm mais resistentes s infeces, tm sido a principal causa das epidemias. A exposio direta a aves infectadas ou suas fezes (ou terra contaminada com fezes) pode resultar na infeco humana. Aves selvagens infectadas podem introduzir vrus em aves comerciais e domsticas (de quintais). O risco de que a infeco transmitida de aves selvagens para aves domsticas maior quando as aves domsticas esto livres, compartilham o reservatrio de gua com as aves selvagens ou usam um reservatrio de gua que pode tornar-se contaminado por excretas de aves selvagens infectadas. A doena pode propagar-se entre pases por meio do comrcio internacional de aves domsticas. Aves migratrias podem carrear o vrus por longas distncias, como ocorrido anteriormente na difuso internacional da influenza aviria de alta patogenicidade. Aves aquticas migratrias principalmente patos selvagens o reservatrio natural dos vrus da influenza aviria e so mais resistentes infeco. No entanto, os patos domsticos so suscetveis a infeces letais. Criao e manejoParece-nos que o maior consumo na China, somente para os Patos. No h relatos sobre a criao intensiva de Patos ou Marrecos no Brasil. O mais comum, no entanto, so criaes caseiras com reduzidos planteis, para consumo familiar, em cativeiro (domesticado propriamente). A alimentao diversificada, alm de rao balanceada, que colabora para o desenvolvimento, verduras e hortalias complementam as refeies dirias. recomendada rao de engorda s aves destinadas a abate e postura, na fase adulta, para aumentar a produo de ovos. Apesar das facilidades da criao dessas aves, o perodo de choca o mais demorado em relao a outras espcies. O tempo de incubao de um ovo de pata 5 semanas e para incubao de um ovo de marreca 4 semanas.

No Sudeste asitico em que a Orizicultura muito praticada, frequente que se combine a criao de Patos ou Marrecos com a cultura do arroz. fcil manter um bando dessas aves (domesticadas), dentro de um arrozal. Os patos, nessa cultura, so mais adaptveis, pois se alimentam de caracis, insetos, larvas e ervam daninhas dentro do arrozal, ajudando desta maneira a combater pragas. No obstante aonde se pratica a orizicultura moderna esta forma de criao de patos pode trazer problemas, pois no haver muita comida para os patos onde se utilizam meios qumicos para combater os insetos e as ervas daninhas, alm de que os inseticidas e os pesticidas podem envenenar as aves, por isso, caso se utilize produtos qumicos (pesticidas, inseticidas) na orizicultura, no se recomenda a criao de patos dentro desses campos.

Na criao de patos ou marrecos integra-se muito bem com a Piscicultura, pois beneficiam os tanques de criao. As aves criadas na gua crescem mais rapidamente que os que so criados em terra e conservam-se mais limpos e mais saudveis. Por sua vez os peixes tambm se beneficiam da presena das aves; o seu estrume (fezes) fertiliza o tanque e provoca o aumento da alimentao dos peixes (algas). Patos e Marrecos so animais muito rsticos, resistentes s doenas e que tecnicamente requerem instalaes simples e de pouco custo, relativamente s destinadas a galinhas. Podem produzir carne, ovos ou penas, mas so, tambm, criados como ornamentao ou esporte. Por isso, pode ser divididas em trs grupos: para carne, para ovos e ornamentais. Concluso dessa abordagem

Para o gnero Anas, (os Marrecos), no se tm nmeros geograficamente distribudos ou sua viabilidade comercial, exceto em pequena escala, em alguns pases da sia. Por tanto, emboramente, se confundem as caractersticas selvagem ou de mansido, certo os que se domesticaram, quanto to somente o do gnero Cairina (os patos), mesmo sendo algumas espcies erroneamente caracterizadas como raas, inclusive com hibridaes no comprovadas cientificamente, so mais comercialmente viveis. O nmero de patos criados em todo o mundo ronda os 700 milhes, dos quais 500 milhes somente na sia. Apesar desta distribuio desigual no que concerne criao de patos, claro que tambm possvel em outras partes do mundo, nomeadamente na frica e na Amrica Latina, a ampliao dos planteis domsticos, para que seja mais uma forma de produo de alimentos para a humanidadeVieira, J.F Tcnico em Agropecuria

Bibliografia e fontes consultadas

Introduo Zootecnia Octavio Domingues Srie Didtica n. 5 1968 Servio de Informao Agrcola Ministrio da Agricultura, pag. 143.

Criao de patos nas regies tropicais - S.J. van der Meulen e G. den Dikken, Fundao Agromisa, Wageningen, 2003 Disponvel em: www.anancy.net/documents/file_pt/33-p-2003_screen.pdf AMBIENTE BRASIL Disponvel em: http://ambientes.ambientebrasil.com.br/agropecuario/doencas_agropecuarias/gripe_aviaria.htmlAccordi, Iury Almeida & Barcellos, Andr (2006): Composio da avifauna em oito reas midas da Bacia Hidrogrfica do Lago Guaba, Rio Grande do Sul.

Ornitologia - [Portuguese with English abstract]. Pdf fullt

BioData Disponvel em: http://br.geocities.com/rsn_biodata/Data/Index.htmWikipdia Disponvel em: http://pt.wikipedia.org/wiki/Pato-do-labradorSpur-winged Goose Disponvel em: http://www.birdlife.org/index.htmlBiodiversidade dos Aores Disponvel em: http://www.azoresbioportal.angra.uac.pt/index.php?lang=pt

Pato Crioulo Disponvel em: http://www.agrov.com/animais/aves/pato_crioulo.htmZooNews Disponvel em: http://www.zoonews.com.br/noticiax.php?idnoticia=337Criar e Plantar Disponvel em: http://www.criareplantar.com.br/pecuaria/patos/crioulo/index.phpUniversity of Michigan Museum of Zoology Disponvem em: http://animaldiversity.ummz.umich.edu/site/accounts/information/Aix_galericulata.htmlMinistrio da Sade Disponvel em; www.saude.gov.br / [email protected] Secretaria de Vigilncia em Sade Disponvel em: www.saude.gov.br/svsMinistrio da Agricultura, Pecuria e Abastecimento Disponvel em: www.agricultura.gov.brAgncia Nacional de Vigilncia Sanitria Disponvel em: www.anvisa.gov.brOrganizao Mundial de Sade Disponvel em: www.who.intOrganizao Mundial de Sade Animal Disponvel em: www.oie.int Organizao das Naes Unidas para Agricultura e Alimentao Disponvel em: www.fao.org