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Origem genealógica e raças A galinha, Gallus gallus domesticus, pertence ao grupo de aves galiformes e fasianídea encontrada em todos os continentes do planeta, com mais de 24 bilhões de cabeças (FUMI al., 1996; PERRINS, 2003). Introduzida na época do descobrimento do Brasil, originária de quatro ramos genealógic distintos, o americano, o mediterrâneo, o inglês e o asiático, a galinha caipira, não recebendo as práticas de manejo adequadas, adquiriu resistência a algumas doenças e se adaptada ao clima local. Através de acasalamentos de todas as formas, inclusive consangüíneos, as galinhas caip atuais apresentam semelhanças com as principais raças que as originaram (Andalusian, B Plymouth Rock, Silver-Spangled Hamburgs, Australorp, Columbian Wyandottes, Assel, Part Plymouth Rock e Brown Leghor). As semelhanças se refletem não somente em termos de plu porte (Fig. 1 a 8), mas também em características de carcaça. O conhecimento da origem genealógica e das raças de galinhas introduzidas no Brasil pe que o criador mantenha as características desejáveis da sua criação, assim como introd maneira ordenada genes capazes de responder positivamente ao manejo e ao planejamento criação.

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Origem genealgica e raas

A galinha, Gallus gallus domesticus, pertence ao grupo de aves galiformes e fasiandeas, sendo encontrada em todos os continentes do planeta, com mais de 24 bilhes de cabeas (FUMIHITO et al., 1996; PERRINS, 2003). Introduzida na poca do descobrimento do Brasil, originria de quatro ramos genealgicos distintos, o americano, o mediterrneo, o ingls e o asitico, a galinha caipira, no recebendo as prticas de manejo adequadas, adquiriu resistncia a algumas doenas e se tornou adaptada ao clima local. Atravs de acasalamentos de todas as formas, inclusive consangneos, as galinhas caipiras atuais apresentam semelhanas com as principais raas que as originaram (Andalusian, Buff Plymouth Rock, Silver-Spangled Hamburgs, Australorp, Columbian Wyandottes, Assel, Partridge Plymouth Rock e Brown Leghor). As semelhanas se refletem no somente em termos de plumagem e porte (Fig. 1 a 8), mas tambm em caractersticas de carcaa. O conhecimento da origem genealgica e das raas de galinhas introduzidas no Brasil permitir que o criador mantenha as caractersticas desejveis da sua criao, assim como introduzir de maneira ordenada genes capazes de responder positivamente ao manejo e ao planejamento de criao. Foto: F.J.V. Barbosa

Fig.1. Raa Andalusian (espanhola, ornamental de ovos brancos).

Foto: F.J.V. Barbosa

Fig.2. Raa Buff Plymouth Rock (americana, mista de ovos marrom).

Foto: F.J.V. Barbosa

Fig.3. Raa Silver-Spangled Hamburgs (poedeira alem, ornamental de ovos brancos).

Foto: F.J.V. Barbosa

Fig.4. Raa Australorp (australiana, corpo intermedirio e ovos marrons).

Foto: F.J.V. Barbosa

Fig.5. Raa Columbian Wyandottes (americana, mista de ovos marrons).

Foto: F.J.V. Barbosa

Fig.6. Raa Assel (oriental e musculosa, ovos brancos e azuis).

Foto: F.J.V. Barbosa

Fig.7. Raa Partridge Plymouth Rock (americana, mista, de ovos marrons).

Foto: F.J.V. Barbosa

Fig.8. Brown Leghorn (inglesa, poedeira de ovos brancos).

Alimentao

Manejo nutricionalA alimentao representa cerca de 70 % do custo da produo das aves, principalmente porque as matrias-primas so largamente usadas tanto para criao de aves altamente tecnificadas quanto para o consumo humano. Portanto, devem-se buscar fontes alternativas de alimentos, principalmente energticos e proticos, como tambm de formulaes que atendam s necessidades qualitativas e econmicas de produo da galinha caipira. No caso das galinhas caipiras, no se tem interesse de acelerar o crescimento por meio de promotores como antibiticos e hormnios, e nem aumentar a digestibilidade e a eficincia digestiva por meio de enzimas e aminocidos sintticos. O desafio na criao de galinhas caipiras tornar a produo mais eficiente com a diminuio dos custos com alimentao, sem perder as caractersticas dos seus produtos. A sada, ento, seria se conhecer mais o potencial nutritivo que se tem em cada ecossistema, gros, folhas, frutos etc., process-los sem perdas, torn-los disponveis sempre que necessrio, e ofert-los s aves de acordo com as necessidades e peculiaridades de cada fase de criao. No caso das galinhas caipiras, no se tem interesse de acelerar o crescimento por meio de promotores como antibiticos e hormnios, e nem aumentar a digestibilidade e a eficincia digestiva por meio de enzimas e aminocidos sintticos. O desafio na criao de galinhas caipiras tornar a produo mais eficiente com a diminuio dos custos com alimentao, sem perder as caractersticas dos seus produtos. A sada, ento, seria se conhecer mais o potencial nutritivo que se tem em cada ecossistema, gros, folhas, frutos etc., process-los sem perdas, torn-los disponveis sempre que necessrio, e ofert-los s aves de acordo com as necessidades e peculiaridades de cada fase de criao. Graas ao seu sistema grastrointestinal (Fig. 1), a galinha caipira tem maior capacidade que a galinha industrial de converter alimentos de menor qualidade em carne e ovos. Essa vantagem se deve capacidade de triturao da sua moela (estmago mecnico) e presena da flora no ceco (parte do intestino grosso), pores importantes do sistema gastrointestinal. A grande maioria dos produtos que compem a dieta das galinhas caipiras de origem vegetal, portanto, a qualidade desses produtos depende do processamento, ambiente de origem (clima e solo) e da planta (espcie, tipo ou variedade e idade). Foto: F.J.V. Barbosa

Fig.1. Trato gastrointestinal da galinha caipira. Apresentao e acondicionamento dos alimentosO fornecimento de raes secas recomendvel, tendo em vista a facilidade de ocorrncia de fermentao nos materiais midos, resultando em casos de doenas oportunistas. Para facilitar a digesto, os ingredientes aps o devido processamento, desidratao e moagem so transformados em farelos e farinhas, podendo ser includos nas dietas, de acordo com o plano de alimentao estabelecido para o plantel. Importncia da gua na alimentao das avesO fornecimento de gua para as aves deve ser feito em quantidade suficiente e com boa qualidade. Estima-se que as aves consomem de gua o dobro da rao fornecida. A gua de boa qualidade deve ser incolor, sem sabor, sem odor e livre de impurezas, devendo ser renovada diariamente. Os bebedouros devem estar sempre limpos e em locais e alturas que permitam o livre acesso das aves. Tipos de alimentosOs alimentos essencialmente energticos so aqueles que apresentam, em mais de 90 % da matria seca, elementos bsicos fornecedores de energia. Podem ser utilizados em pequenas propores (acar, gordura de aves, gordura bovina, melao em p, leo de soja degomado ou bruto) ou em propores maiores, como no caso da raiz de mandioca integral seca. Os alimentos energticos (com mais de 3.000 kcal/kg do alimento) tambm podem ser fornecedores de protena, por exemplo, a quirera de arroz, a cevada em gro, o soro de leite seco, o gro de milho modo, o sorgo de baixo tanino, o trigo integral, o trigo mourisco, o triguilho e o triticale etc, mas s so considerados proticos os alimentos com mais de 16 % de protena bruta. A fibra bruta um elemento limitante na digesto dos alimentos. Portanto, devem ser fornecidos com cuidado, alimentos com mais de 6 % de fibra bruta. Alguns ingredientes energticos, tais como o farelo de arroz integral, o farelo de amendoim, a aveia integral moda, o farelo de castanha de caju, a cevada em gro com casca, a polpa de citrus, o farelo de coco, a torta de dend, o gro de guandu cozido, a raspa de mandioca, apesar de possurem energia metabolizvel acima de 2.600 kcal/kg, tm teor de fibra bruta acima de 6 %. Alguns alimentos com menor energia (valor mximo de 2400 kcal/kg) e menor protena (abaixo de 17 %) e com fibra bruta acima de 6 % so o farelo de algaroba, o farelo de arroz desengordurado, o farelo de polpa de caju, a casca de soja e o farelo de trigo. Outro grupo de alimentos que tem alta fibra bruta (acima de 10 %), baixa energia (energia metabolizvel menor que 2.400 kcal/kg) e uma razovel percentagem de protena bruta (maior que 17 %), tais como o feno modo de alfafa, o farelo de algodo, o farelo de babau, o farelo de canola e o farelo de girassol devem ser includos criteriosamente na dieta das aves. O leite desnatado em p, a levedura seca, o glten de milho, as farinhas de origem animal (de penas, vsceras e sangue), a soja cozida seca, a soja extrusada, alguns tipos de farelos de soja e a soja integral tostada so considerados alimentos mais completos por apresentarem elevado teor protico (mais de 36% de protena bruta) e energtico (acima de 3.200 kcal/kg de alimento). Tais alimentos so usados como opes de ajuste nas dietas das aves. Outros alimentos, ao mesmo tempo em que so altos fornecedores de protena, tambm possuem elevada densidade mineral, tais como, as farinhas de carne e ossos e a farinha de peixe. Vale a pena ressaltar que esses ltimos alimentos so includos em pequenas propores nas dietas e podem ter suas composies bastante variadas. A dieta balanceada tem que possuir ingredientes que supram as necessidades estruturais, produtivas e tambm influenciem na capacidade de absoro de nutrientes das aves. Tal funo fica a cargo dos minerais como o clcio, o fsforo e o sdio, que se encontram no calcrio calctico, fosfato biclcico, fosfato monoamnio, farinha de ossos calcinada, farinha de ostras e sal comum. AditivosPouco utilizados em dietas de galinhas caipiras, uma vez que no se recomenda a incluso de promotores de crescimento (antibiticos e hormnios), enzimas e aminocidos sintticos, pois alm de influenciarem na qualidade dos produtos, aumentam tambm o custo de produo. Para facilitar a captura de rao farelada pela ave, aconselhvel que sejam inseridos como aglutinantes das partculas aditivos como o leo e acar em propores que no comprometam o balanceamento da dieta. O preparo das raes A estrutura necessria para o preparo das raes compreende desde o local apropriado, que deve ser limpo e isento de qualquer tipo de contaminao, aos equipamentos moinho, balana e misturador. O responsvel pela execuo da atividade deve dominar os clculos matemticos para composio das dietas e a operacionalizao dos equipamentos. Conhecidas as propores de cada ingrediente e estando os mesmos modos e em estado prprio para o consumo, inicia-se a pesagem pelos ingredientes de menores quantidades, fazendo-se com eles uma mistura prvia, de modo a facilitar a sua distribuio uniforme na mistura total. . Se a quantidade de rao a ser feita for pequena, podem-se misturar manualmente os ingredientes e utilizar o misturador somente para maiores quantidades. Recomenda-se que sejam verificados a uniformidade da mistura e se o tempo utilizado corresponde ao que se espera para a ocupao de mo-de-obra e gasto de energia. Necessidades nutricionaisAs necessidades nutricionais das aves mudam de acordo com a idade, sexo, raa, estado nutricional e sanitrio, fase produtiva e finalidade econmica.. O SACAC recomenda que as necessidades das aves sejam atendidas de acordo com as recomendaes da Tabela 1 (ROSTAGNO et al., 2000). Os ajustes necessrios com o uso dos alimentos localmente disponveis devem ser acompanhados, de modo a verificar o suprimento das necessidades das aves e assim evitar o aumento do custo com alimentao e o surgimento de doenas carenciais e metablicas. Tabela 1. Necessidades nutricionais das galinhas caipiras de acordo com a fase de criao.

FaseNveis nutricionais

PB(1)EMA(2)Ca(3)Pdisp(4)Na(5)Cl(6)

(%)(kcal/kg de rao)(%)(%)(%)(%)

Reproduo16,02.7784,000,370,220,20

Cria21,43.0000,950,450,220,19

Recria19,13.1000,870,400,190,17

Engorda18,03.2000,800,360,190,18

(1)protena bruta; (2)energia metabolizvel; (3)clcio; (4)fsforo disponvel; (5)sdio; (6)cloro.

Fonte: Embrapa Meio-Norte

Formas de arraoamentoO consumo de alimento est relacionado fase de criao, tanto em termos quantitativos como de diversidade de ingredientes. A alimentao correta diminui os riscos da ocorrncia de doenas oportunistas, de taras e vcios. A fase de reproduo a que merece mais ateno do criador, uma vez que o sucesso reprodutivo depende de uma boa alimentao. No caso de matrizes em postura, recomenda-se o fornecimento dirio de rao em torno de 6 % do peso vivo da ave, inclusive para o reprodutor. Essa quantidade manter as aves bem alimentadas e sem risco de obesidade, mesmo que haja o consumo vontade de folhas e frutos verdes. Na fase de cria, os pintos necessitam de uma boa alimentao, que ser a base para atingirem o desenvolvimento final desejvel. Recomendam-se incluir nessa primeira dieta ingredientes de alta digestibilidade e evitar o fornecimento de frutos e folhas verdes, pois os animais esto com o aparelho digestivo imaturo. O consumo observado nessa fase de criao de aproximadamente 1.040 g de rao por pinto. Nas fases seguintes, estima-se um consumo mdio de 2.540 e 3.430 g por ave para recria e engorda, respectivamente. Vrios alimentos podem ser utilizados, podendo ocorrer o fornecimento sem restrio de frutos e folhas verdes, contanto que a mistura seja farelada e devidamente balanceada para as necessidades nutricionais de cada fase. Os comedouros devem estar sempre limpos e distribudos em locais e alturas que permitam o acesso das aves aos alimentos.

Alimentos alternativos

Alm dos gros de milho modo e do farelo de soja, que so os mais largamente utilizados em dietas de frangos, pintos e galinhas, outras opes de alimentos podem ser utilizadas desde que tenham composio qumica adequada e sejam isentos de substncias antinutricionais que dificultem a disgestibilidade e a absoro de nutrientes. Essas alternativas alimentares geralmente resultam do processamento de produtos comestveis, por isso so chamados de subprodutos. Tambm podem ser restos culturais da agricultura ou pecuria, tendo, geralmente, ocorrncia sazonal (Fig. 01). Uma vez selecionados para compor a mistura diettica, devem ser limpos e processados, isentos de qualquer toxidade e perfeitamente apropriados para o consumo. Essas alternativas alimentares geralmente resultam do processamento de produtos comestveis, por isso so chamados de subprodutos. Tambm podem ser restos culturais da agricultura ou pecuria, tendo, geralmente, ocorrncia sazonal (Fig. 1). Uma vez selecionados para compor a mistura diettica, devem ser limpos e processados, isentos de qualquer toxidade e perfeitamente apropriados para o consumo. Foto: F.J.V.Barbosa

Fig.1. Misturas dietticas com nveis diferentes de incluso de folha e raiz de mandioca.

Avaliao de desempenho e digestibilidade de frangos caipiras de grande interesse que o criador saiba como seu plantel est convertendo a alimentao ingerida em produo, principalmente em carne e ovos. Para isso, ele deve medir o consumo de alimento de cada fase de criao, o ganho de peso das aves encontradas na fase de cria, recria e engorda, e a produo de ovos das aves em reproduo. A esse tipo de avaliao, denomina-se avaliao de desempenho (Fig. 2). De acordo com os resultados, devero ser feitos os ajustes necessrios. Em criatrios mais especializados, uma outra forma de avaliao da capacidade de converso por meio de ensaio de metabolismo (Fig. 3). Nesse caso, o tcnico nutricionista ter que ter o apoio de um laboratrio que lhe fornea todos os dados relativos composio qumica e bromatolgica da mistura diettica e dos ingredientes separadamente, para que possam ser comparados com a composio dos excrementos, resultando assim no conhecimento da capacidade das aves de digerir os alimentos. Foto: M.E. Ribeiro

Fig.2. Frangas caipiras em avaliao de desempenho.

Foto: F.J.V. Barbosa

Fig.3. Gaiolas metablicas ocupadas por frangos caipiras.

Incluso de plantas forrageiras e frutos na alimentao de galinhas caipirasNo SACAC, predomina o sistema de criao de galinhas soltas em piquetes, com as aves buscando considervel poro da sua alimentao nas partes mais tenras das plantas, nos frutos e nos restos de colheita e de culturas, insetos, minhocas, etc. De fato, dada a grande diversidade, frutos e partes das folhas de inmeras plantas so selecionados e ingeridos pelas aves, contribuindo para a riqueza da sua dieta e para a economia de rao balanceada, reduzindo os custos da criao. O cultivo e uso mais adequado de plantas possuidoras de maior potencial de produo e valor nutritivo, com certeza, contribuiro para a melhoria do sistema de criao. A vantagem de tal sistema ser a alimentao mais barata, saudvel, produzida na propriedade e que resultar no aspecto e sabor peculiar "caipira" da carne e ovos. A forragem verde, pelo seu contedo de vitamina A (VEIGA, 2005), faz com que a gema do ovo tenha a cor amarelo-avermelhada, caracterstica do ovo caipira. necessrio frisar que, para a alimentao das aves, as plantas precisam ter elevado valor nutritivo, baixo teor de fibra e alta digestibilidade. Mesmo quando alimentadas com plantas de elevada qualidade, as aves, devido s suas exigncias nutricionais, necessitam de complementao da dieta com rao balanceada. O valor nutricional varia entre diferentes plantas e depende da fertilidade do solo. Em uma mesma planta, depende da parte considerada (folhas, ramos e frutos) e da sua idade. Folhas tenras so mais ricas e nutritivas que folhas maduras, com maior teor de fibra. comum o uso de restolhos de culturas, como as razes e as folhas de mandioca (Manihot esculenta Cranz), (Fig. 4), da batata-doce (Ipomoea batatas), de frutos como a abbora (Cucurbita pepo L.), mamo (Carica papaya L.), banana (Musa spp), caju (Anacardium occidentale), melancia (Citrullus vulgaris Schrad) e manga (Mangifera indica), alm de uma infinidade de hortalias. Foto: F.J.V.Barbosa

Fig.4. Plantio de mandioca no ponto de desbaste. Essas alternativas alimentares podem ser oferecidas verdes ou processadas como farinha. Isso vai depender da quantidade, das condies de consumo e de armazenamento. No caso de leguminosas como o feijo-guandu (Cajanus cajan), a leucena (Leucaena leucocephala) e a sabi (Mimosa caesalpiniaefolia Benth), pau-ferro (Caesalpinia ferrea) e algaroba (Prosopis juliflora), dentre outras, os fololos podem ser esidratados, modos e misturados dieta, pois so boas fontes proticas (Fig. 5 a 9). Foto: G.M.Ramos

Fig.5. Leucena em poca de florao.

Foto: M.S.Bona Nascimento

Fig.6. rvore de sabi em florao.

Foto: M.S.Bona Nascimento

Fig.7. Algaroba em poca de florao.

Foto: M.S.Bona Nascimento

Fig.8. Banco de protena de feijo-guandu.

Foto: M.S.Bona Nascimento

Fig.9. Pau-ferro em poca de florao.Outra forma de as galinhas caipiras terem acesso a alimento verde atravs do uso de reas de pastagens, compostas de plantas herbceas nativas ou cultivadas. Nessas reas, alm de ingerir as partes mais tenras das plantas, as aves tambm se alimentam de alguns insetos que so bastante ricos em protena. As gramneas mais adequadas so as de folhas finas e razes firmes, difceis de serem arrancadas pelas aves. As partes mais tenras de outras gramneas, como o capim-elefante, podem ser fornecidas picadas (Fig. 10 a 14). Foto: F.J.V. Barbosa

Fig.10. Piquete composto por vegetao nativa.

Foto: F.J.V. Barbosa

Fig.11. Piquete composto por pastagem cultivada.

Foto: M.S.Bona Nascimento

Fig.12. rea de capineira de capim-elefante.

Foto: M.S.Bona Nascimento

Fig.13. rea cultiva com capim-tifton.

Foto: M.S.Bona Nascimento

Fig.14. rea cultivada com capim-tanznia. No SACAC, principalmente quando se usa alimentao base de mandioca, a pigmentao da carne e ovos pode ser melhorada com a utilizao plantas pigmentantes, na rao, por exemplo, as sementes de urucum (Bixa orellana L.) (Fig. 15). Foto: F.J.V. Barbosa

Fig.15. Sementes de urucum modas.