Ortografia

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ATIVIDADES PARA TRABALHAR COM REGULARIDADES E IRREGULARIDADES A análise e reflexão sobre as regularidades da língua, no que diz respeito à escrita correta das palavras, chamam a atenção das crianças para determinados aspectos eleitos pelo professor e possibilita a formulação de “regras” significativas, uma vez que são elaboradas pelas próprias crianças. Orientações Didáticas para Trabalhar com Regularidades e Irregularidades 1. Observação de regularidades É preciso criar situações em que os alunos possam observar o que é regular (acontece reiteradamente na mesma situação) na notação das palavras. Por exemplo, observar que utilizamos “zinho para formar o diminutivo das palavras, mas que quando a palavra primitiva já tem “s” não há porque trocá-la por “z” e utiliza-se “sinho”. As propostas para suscitar a observação das regularidades podem ser realizadas a partir de um texto, de uma listagem, ou de um ditado, que apresente muitos exemplos da regularidade que o professor tem a intenção de problematizar. É importante que o professor levante questões para os alunos, que favoreçam a análise e reflexão sobre as regularidades. 2. Pesquisa de palavras que apresentam a mesma regularidade A partir do momento que os alunos identificaram alguma regularidade em relação à grafia das palavras, é fundamental que pesquisem muitas outras palavras com a mesma regra, pois isto garantirá que construam a idéia de regularidade / regra. Essa pesquisa pode ser feita em várias fontes de informação: livros, revistas, jornais, dicionário, etc. 3. Construção / elaboração de regras ortográficas Sempre que uma regularidade for observada pelos alunos, é fundamental que a sistematizem formulando uma regra escrita. Num primeiro momento pode ser que essa formulação apresente imprecisões ou não corresponda exatamente ao que acontece no sistema de notação, mas é importante que se tenham o registro escrito para que posteriormente possa se voltar a ele. 4. Pesquisa de contra exemplos Uma vez constatada a regularidade é importante que pesquisem a possibilidade de existir palavras em que a regra não se aplica. Se encontrarem muitos contra exemplos da regra, significa que a regra não é verdadeira ou está mal formulada. Se encontrarem poucos contra exemplos, é possível aceitar a regra, sabendo que existem algumas exceções. Após esta pesquisa é possível validar as regras elaboradas ou reformulá-las fazendo as devidas alterações e ressalvas. 5. Formulação de justificativas para a grafia das palavras Pedir que os alunos justifiquem a forma de grafar as palavras faz com que utilizem seus conhecimentos sobre regularidades já observadas e permite a troca de repertório entre os alunos. Segue alguns exemplos de atividades possíveis para abordar estas questões referentes às regularidades e apoiar a decisão entre uma grafia e outra. Vale ressaltar que para essas atividades devem ser criteriosamente selecionadas as ocorrências a serem observadas pelos alunos e discutidas posteriormente com o professor, considerando-se as condições cognitivas das crianças e a freqüência dos aspectos eleitos na produção de boa parte do grupo. Recomendamos que cada dificuldade ortográfica seja abordada em situações didáticas

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Como trabalhar regularidades e irregularidades em ortografia

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ATIVIDADES PARA TRABALHAR COM REGULARIDADES E

IRREGULARIDADES

A análise e reflexão sobre as regularidades da língua, no que diz respeito à escrita

correta das palavras, chamam a atenção das crianças para determinados aspectos eleitos pelo

professor e possibilita a formulação de “regras” significativas, uma vez que são elaboradas

pelas próprias crianças.

Orientações Didáticas para Trabalhar com Regularidades e Irregularidades

1. Observação de regularidades – É preciso criar situações em que os alunos possam

observar o que é regular (acontece reiteradamente na mesma situação) na notação das

palavras. Por exemplo, observar que utilizamos “zinho para formar o diminutivo das

palavras, mas que quando a palavra primitiva já tem “s” não há porque trocá-la por “z” e

utiliza-se “sinho”. As propostas para suscitar a observação das regularidades podem ser

realizadas a partir de um texto, de uma listagem, ou de um ditado, que apresente muitos

exemplos da regularidade que o professor tem a intenção de problematizar. É importante

que o professor levante questões para os alunos, que favoreçam a análise e reflexão sobre

as regularidades.

2. Pesquisa de palavras que apresentam a mesma regularidade – A partir do momento

que os alunos identificaram alguma regularidade em relação à grafia das palavras, é

fundamental que pesquisem muitas outras palavras com a mesma regra, pois isto garantirá

que construam a idéia de regularidade / regra. Essa pesquisa pode ser feita em várias

fontes de informação: livros, revistas, jornais, dicionário, etc.

3. Construção / elaboração de regras ortográficas – Sempre que uma regularidade for

observada pelos alunos, é fundamental que a sistematizem formulando uma regra escrita.

Num primeiro momento pode ser que essa formulação apresente imprecisões ou não

corresponda exatamente ao que acontece no sistema de notação, mas é importante que se

tenham o registro escrito para que posteriormente possa se voltar a ele.

4. Pesquisa de contra – exemplos – Uma vez constatada a regularidade é importante que

pesquisem a possibilidade de existir palavras em que a regra não se aplica. Se

encontrarem muitos contra – exemplos da regra, significa que a regra não é verdadeira ou

está mal formulada. Se encontrarem poucos contra – exemplos, é possível aceitar a regra,

sabendo que existem algumas exceções. Após esta pesquisa é possível validar as regras

elaboradas ou reformulá-las fazendo as devidas alterações e ressalvas.

5. Formulação de justificativas para a grafia das palavras – Pedir que os alunos

justifiquem a forma de grafar as palavras faz com que utilizem seus conhecimentos sobre

regularidades já observadas e permite a troca de repertório entre os alunos.

Segue alguns exemplos de atividades possíveis para abordar estas questões referentes às

regularidades e apoiar a decisão entre uma grafia e outra. Vale ressaltar que para essas

atividades devem ser criteriosamente selecionadas as ocorrências a serem observadas pelos

alunos e discutidas posteriormente com o professor, considerando-se as condições cognitivas

das crianças e a freqüência dos aspectos eleitos na produção de boa parte do grupo.

Recomendamos que cada dificuldade ortográfica seja abordada em situações didáticas

diferentes. Se nosso objetivo neste momento é buscar uma determinada regularidade, não é

indicado tratar numa mesma atividade de outras questões.

AGINDO NO PRESENTE E PENSANDO NO FUTURO

Ter contato com escrita impressa (as pesquisas apontam vantagens das crianças que têm

maior acesso à escrita impressa);

Investir na conquista de palavras de uso mais freqüente da Língua Portuguesa (mesmo

aquelas cuja grafia só se justifica pela etimologia);

Procurar explicações e interpretações para os erros infantis;

Propiciar situações didáticas que gerem discussões entre os alunos em torno de questões

ortográficas;

Registrar a evolução das conquistas dos alunos e criar situações em que eles registrem

suas conquistas;

Incentivar a explicitação de dúvidas: vários estudos apontam que ter dúvida ortográfica é

um bom início;

Incentivar e orientar o uso do dicionário para consulta ortográfica;

Construir com os alunos “redes de palavras com a mesma formação” e que, portanto,

facilitam mutuamente sua escrita correta;

Registrar conclusões do grupo de alunos (registros grupais e individuais), mesmo que

essas conclusões sejam provisórias;

Propor atividades de revisão ortográfica das produções dos alunos: pelo próprio aluno, em

duplas formadas por alunos de níveis diferentes, mas próximos;

Propiciar aos alunos o conhecimento e uso facilitador das regularidades da Língua

Portuguesa;

Registrar (coletivamente) dúvidas comuns e ir pouco a pouco resolvendo-as com o grupo;

Propiciar revisão individual do texto com orientação do (a) professor (a) diretamente por

meio de orientações escritas;

Incentivar a escrita de rascunho para promover a atitude de revisão e posteriormente

“passar a limpo” como versão final para interlocutores reais ou para divulgação;

Discussões coletivas, grupais e individuais das formas certas de escrever (não só as

erradas);

Ditados que incentivem discussão dos alunos entre si para levantar dúvidas e decidir como

irão escrever as palavras;

Construir coletivamente glossários de apoio à produção de textos pelos alunos;

Valorizar a ortografia como patrimônio social dos usuários da língua escrita, permitindo a

comunicação entre regiões de dialetos diferentes, garantindo leitura proficiente e

antecipações facilitadoras;

Liberar a ortografia das conotações aversivas e coercitivas (escrever pouco para errar

pouco) vigentes na escola tradicional;

Quando possível, utilizar recursos da informática para facilitar o acesso do aluno à

resolução de dúvidas ortográficas;

Resgatar o uso da memória de maneira inteligente e significativa.

REGULARIDADES

Uso do “m antes do p e b”, “r ou rr”, “am ou ão”

A atividade deve ser realizada em dupla e seguida de uma discussão em grupos ou

individualmente e posteriormente discussão em dupla

1. Observe como estas palavras são escritas. Depois tente organizá-las a partir do uso

de “m” ou “n” no meio das palavras.

2. Discuta com seu colega e procure formular uma regra SOBRE QUANDO USAR

O “m” ou o “n” NO MEIO DAS PALAVRAS.

SINCERO – CONVITE – POMBA – CINTO – BOMBA – CANTOR – COMPUTADOR

– LIMPO – BAMBU – EMPADA – PONTO – EMPREGADO – SAMBA – BANCO –

PINGO – ENDEREÇO – SENTADO – EMPRESÁRIO – INTERNACIONAL –

BOMBEIRO – COMPRAS – HERANÇA – CANSADO – BANDO – FANTASIA

A partir da socialização e das “regras” construídas pelas duplas é possível “tirar” uma regra

única, coletiva, que pode ser escrita pelo professor em um cartaz, que ficará exposto na

sala.

Desdobramentos:

Observar, em um texto (conto, crônica, etc.) quando os autores utilizam “M ou N no

meio das palavras”.

Os mesmos procedimentos podem ser utilizados para outras ocorrências: “R ou RR” /

“S ou SS” / “AM ou ÃO”.

Uso do “r ou rr”

Na lista de palavras abaixo, você observará que algumas são escritas com “r” e outras com

“rr”. Leia em voz alta cada uma delas e tente descobrir a regra para o uso “r” ou “rr” no

meio das palavras.

CARRO – CARINHO – BURACO – ARROZ – FURO – SURRA – MARUJO – FERIDA

– CORRIDA – BARATO – BARRIGA – FAROL – FAROFA – CARROÇA –

MARRETA - HORA

Terminação “ão” e “am”

1. Leia com atenção todas as frases escritas abaixo.

2. Releia, observando como estão escritas as palavras em negrito.

3. A mesma palavra aparece escrita em diferentes formas, tente descobrir a regra de

quando usar cada maneira de escrever.

ENQUANTO LEIO O LIVRO DA SELVA, MEUS ALUNOS PRESTAM ATENÇÃO.

ONTEM, QUANDO LI O LIVRO DA SELVA, MEUS ALUNOS PRESTARAM

ATENÇÃO.

NA PRÓXIMA SEMANA, QUANDO LEREI O LIVRO DA SELVA, MEUS ALUNOS

PRESTARÃO ATENÇÃO.

Uso do “r” no final dos verbos no infinitivo (jogo do tibita)

Um aluno sai da classe e o grupo escolhe um verbo, correr, comer, etc. Quando a criança

volta para a sala começa a fazer perguntas, usando a palavra “tibita”, no lugar do verbo

que ele desconhece, por exemplo: Você tibitou hoje?

Depois de algumas rodadas a professora coloca na lousa as palavras (verbos) que foram

escolhidos e pede que as crianças em duplas registrem o que estas palavras têm em

comum, com relação à terminação.

Em seguida abre a discussão no grupo.

Terminação em “U / L”

O professor escolhe um texto, as fábulas são interessantes para este tipo de atividade, e

retira os verbos que estão no passado, colocando no final da linha o mesmo verbo no

infinitivo, por exemplo:

“Um dia a raposa, que era amiga da cegonha, ______________ - a para jantar,

(convidar)…”

Depois de realizada a atividade deve-se promover a discussão com base nos seguintes

questionamentos: Como terminam estas palavras? Como podemos saber quando colocar u

ou l no final? Etc.

Desdobramentos

Abriu e Abril

Pedir de lição de casa que recortem palavras terminadas por “L”.

Em grupo eles deverão reunir todas as palavras que trouxeram. Em seguida cada grupo

dita algumas palavras para a professora (que as escreverá na lousa).

O próximo passo é pedir que observem (em duplas, grupinhos ou não) tudo que essas

palavras têm em comum. Algumas observações que os alunos poderão fazer:

Antes do “L” aparece uma vogal;

Todas as palavras terminam com “L”;

som do “L” é parecido com o som do “U”…

Em seguida, eles poderão escrever uma regra “provisória”.

OBS: O mesmo encaminhamento pode ser feito com palavras terminadas por “U”.

Uma das observações que poderão fazer:

“Antes do U podem aparecer tanto consoantes como vogais”.

Em seguida, peça que eles organizem estas palavras em dois grupos: consoante + “U” e

vogal + “U”; e observem o que têm em comum (uma de cada vez).

Quando observarem as palavras que têm vogal + “U” deve aparecer um comentário que se

refere a palavras que indicam coisas que já aconteceram ou já passaram (verbos na 3a

pessoa do singular), peça mais exemplos, registre-os na lousa e levante a questão: o que

estas palavras têm em comum.

Alguns comentários podem surgir:

Terminam sempre por “U” e nunca por “L”;

São coisas que já aconteceram;

Antes do “U” aparecem as vogais e, i, o; não aparecem as vogais a, u.

Depois dessas atividades de observação das regularidades, seria interessante que as crianças

construíssem listas de palavras, fizessem jogo de stop, ditados, etc.

Jogo da Velha

Cada criança da dupla escolhe se quer escrever palavras terminadas com “u” ou com “l”,

num tabuleiro como o jogo da velha tradicional, cada uma escreve, na sua vez, a palavra

com a terminação escolhida. Quem conseguir escrever três palavras seguidas com a

mesma terminação (na horizontal, vertical ou diagonal) vence o jogo. É importante

discutir no início do jogo, como será possível conferir a escrita das palavras, que

procedimentos utilizarão para saber se escreveram corretamente ou não.

O mesmo procedimento pode ser utilizado para outras ocorrências, como: terminação AM /

ÃO, etc.

Várias Regularidades

Esta proposta é útil para o trabalho com diferentes ocorrências regulares. No entanto,

consideramos aconselhável cuidar para que numa mesma atividade não haja mais do que duas

delas simultaneamente.

Para esta atividade os textos selecionados pelo professor devem ser curtos, de

preferência conhecidos pelos alunos. Os erros devem estar distribuídos em dois textos.

Os alunos devem grifar os erros e explicar (por escrito) porque consideraram as

palavras incorretas. Em seguida, propõe-se uma discussão com todo o grupo.

Jogo dos Sete Erros

Leia o texto abaixo e destaque as palavras que foram grafadas incorretamente:

Diversão das Cavernas

A origem dos jogos de bola de gude parece ser tão amtiga quanto a humanidade.

Estudiosos de objetos da Idade da Pedra emcontraram em muitas cavernas da pré-

história pequenas bolas de pedra, de argila, de castanhas silvestres, de madeira e até de um

certo ossinho do pé dos carneiros, que parecem ter sido utilizadas apenas para um jogo

semelhante ao de bola de gude.

Bolas de gude destes e outros materiais foram emcontradas ainda em pirâmides e

outros túmulos de faraós egípcios e entre índios americanos. O jogo foi muito popular em

Roma, desde antes da Era Cristã, e na Europa durante a Idade Média, como na cidade de

Nuremberge, na Alemanha, onde havia até uma área reservada apenas para o jogo de bola

de gude.

Existem registros de jogos de bolas de gude também na China, onde eram jogado com

o pé, e na Pérsia (atual Irã), omde até hoje se usam bolas de barro cozido. Nos Estados

Unidos, existem campeonatos nacionais de bolas de gude desde 1.922 e a partir de 1.948,

as meninas também puderam entrar na disputa.

(Fonte: Revista Zá, Ano 1 / no 1)

Escreva as palavras que você grifou e ao lado faça a correção. Em caso de dúvida, use o

dicionário.

IRREGULARIDADES

Coleção de Palavras

Colecionar palavras tem a função de auxiliar os alunos a desenvolver uma memória

visual para as palavras de uso freqüente, e isso possibilita, ainda, que as crianças, a partir da

memorização da escrita destas palavras possam saber a grafia de muitas outras palavras da

mesma família, por exemplo: pesquisa / pesquisado / pesquisador.

O conjunto de palavras deve ser organizado a partir do campo semântico, por

exemplo: palavras de mesma origem; palavras comuns em contos de fadas; palavras muito

utilizadas em lições escolares; palavras comuns em estudos que estão sendo realizados na

classe. O critério para incluir palavras na coleção é a freqüência de uso, ou seja, palavras ou

expressões usuais “que não podemos mais errar”. A escolha das palavras deve ser feita e

discutida com os alunos. É importante que o professor, depois de escolhidas as palavras com

os alunos, discuta também onde eles podem ter dúvida no momento de escrever, por exemplo:

(criança 1) — Na hora de escrever “Era uma vez” podemos errar e escrever tudo junto.

(criança 2) — Ou então escrever “vez” com s.

Estes são alguns comentários que poderão ocorrer e quando não acontecerem é

importante o professor levantar, por exemplo: Será que quando escrevermos príncipe, não

temos nenhuma dúvida?

Encaminhamentos:

Colecionar palavras relacionadas com os estudos realizados, com as estruturas textuais

trabalhadas (por exemplo, expressões e palavras típicas de contos de fadas), com as disciplina

curriculares e lições freqüentes e elaborar listas. Estas listagens resultam de discussões

coletivas e funcionam como fontes de palavras estáveis que ficam expostas no mural ou

registradas no caderno de cada aluno e podem ser complementadas e consultadas pelas

crianças quando necessário.

CORREÇÃO E SITUAÇÃO COMUNICATIVA

É esperado que os textos produzidos pelos alunos estejam longe de respeitar todas as

condições da escrita e requeiram muitas correções. Mas até onde corrigir? É necessário

corrigir tudo? Devemos aspirar conseguir textos “perfeitos”? A resposta a essas perguntas

será diferente conforme a situação comunicativa na qual o texto está inserido:

Quando se trata de um texto particular – diário, agenda, um caderno de anedotas – será

suficiente que o autor corrija aquilo que ele mesmo esteja em condições de corrigir;

Quando se trata de um escrito que será lido por todos os integrantes do grupo – mural da

classe, regulamento da biblioteca, etc. – os colegas podem colaborar com o autor e o

professor pode propor problemas que considere pertinentes (tudo aquilo que o grupo está

em condições de corrigir naquele momento);

Quando se trata de um texto dirigido a outras pessoas da escola ou aos pais, a correção em

grupo ou coletiva será feita com cuidado especial. Só não serão corrigidos os problemas

cuja compreensão esteja fora do alcance das crianças no momento.

Se o texto será público – carta formal para uma autoridade, cartazes para uma campanha

publicitária na comunidade, artigo para um jornal da escola ou da cidade – então será

necessário que o professor, depois que as crianças tiverem feito uma revisão cuidadosa,

assuma o papel de revisor e corrija os aspectos que as crianças sozinhas não podem

melhorar.

Texto extraído do documento Actualización Curricular (EGB)

Primer Ciclo. Secretaria de Educación / Direción de Currivulum.

Municipalidad de la ciudad de Buenos Aires

REVISÃO

A revisão dos textos escritos é uma oportunidade para duvidar das soluções ortográficas.

As práticas de revisão são um ingrediente para a formação de uma atitude mais rigorosa

para com a norma socialmente exigida:

Levar em consideração o leitor;

Papel da norma enquanto convenção facilitadora da comunicação;

Consciência da legitimação que a norma estabelece e da discriminação que a violação da

norma acarreta.

REGULARIDADES / IRREGULARIDADES – ATIVIDADES BASEADAS EM

PALAVRAS CONTIDAS NA PRODUÇÃO ESCRITA DOS ALUNOS

É possível proporcionar aos alunos oportunidades de comparar várias grafias

alternativas para a mesma palavra e eleger a correta, justificando sua escolha. Para isso é

preciso acionar os conhecimentos já construídos sobre regularidades e irregularidades da

escrita e também sobre os procedimentos de consulta a fontes autorizadas.

A atividade abaixo deve ser feita individualmente ou em duplas.

1) Risque, no texto abaixo, as palavras que você acha que uma criança teria dúvida ao

escrever. Como ela as escreveria?

(TRECHO DE UM CONTO)

2) Estas foram algumas formas de escrever estas palavras no conto: “A Princesa e a

Ervilha”

Grife as formas erradas.

Faça um “X” na que considerou escrita corretamente e explique como conseguiu decidir. (Em

cada coluna só existe uma forma correta de escrever a palavra)

PRICIPE

PRÍNCIPE

RÍNCEPE

PRINCESSA

PRINCESA

PRINCEZA

ERA UMA VES

ERA UMA VEIS

ERA UMA VEZ

PERGUNTOL

PERGUNTOU

PERGUMTOU

Revisão

Quando os alunos trabalham com atividades mais pontuais, ou seja, quando estão

preocupados com um único aspecto da língua, apresentam uma performance melhor do que

quando vão produzir seus textos. Quando estão produzindo textos, lidam com inúmeros

aspectos da língua, relacionados AO QUE E COMO ESCREVER, tais como: adequação da

linguagem ao propósito comunicativo e ao leitor da mensagem, organização das idéias no

papel, coesão… Daí a razão de cometerem erros (por coordenarem tantas variáveis

simultaneamente), que tendemos a considerar inaceitáveis.

Assim, devido à dificuldade de levar em conta, a um só tempo, os diferentes aspectos

envolvidos no ato de escrever e para que compreendam que o processo de produção de um

texto – para qualquer escritor (criança ou adulto) – implica idas e voltas ao próprio texto, a

revisão é considerada um importante recurso no trabalho com ortografia.

Inicialmente, o professor deve trabalhar para familiarizar os aprendizes da escrita com

revisão e os procedimentos pertinentes a essa etapa da produção de textos, ou seja, deve

auxiliar os alunos a refletir sobre:

O que devemos fazer quando revisamos um texto?

Porque precisamos revisar um texto?

Como poderemos mostrar ao autor de um texto que palavras estão escritas

incorretamente?

É possível revisar todos os aspectos (pontuação, letra maiúscula, ortografia, concordância)

de uma só vez?

Como você faz a revisão de seus textos?

Tanto as revisões em duplas quanto as feitas coletivamente propiciam a circulação de

informações. De qualquer forma, a revisão nas séries iniciais do ensino fundamental é

orientada pelas observações do professor. Na medida do possível, quem deve fazer a revisão

do texto é o próprio autor, contando com a ajuda do professor e dos colegas.

Segue algumas sugestões de atividades de revisão de texto:

Revisão do próprio texto

Cada um revisa seu próprio texto. No momento da revisão o aluno deve ter a

preocupação de reler o texto, observando, por exemplo, se utilizou adequadamente a letra

maiúscula, etc.. É importante inicialmente, propor revisões nas quais o aluno, tenha que

observar um aspecto, por exemplo: “Hoje cada um irá revisar seu texto, observando se fez uso

da letra maiúscula.”. Antes dos alunos iniciarem a revisão o professor pode retomar com o

grupo em que momentos a letra maiúscula é utilizada.

Para que isso seja possível é preciso que antes tenha havido situações coletivas em que

o professor coloca um trecho de um texto na lousa e pede que as crianças o auxiliem a fazer a

revisão.

Propor, ao final da série, a revisão de um trecho escrito pela própria criança no início

daquele ano letivo também é uma boa situação didática. Provavelmente, o aluno terá

oportunidade de observar o quanto avançou. Além disso, o professor também terá condições

de avaliar quais são os aspectos que se tornam observáveis e identificar aqueles para os quais

ainda é necessário planejar novas situações de aprendizagens específicas.

Revisão de Texto Escrito por Aluno de Outra Classe

Quando revisam textos escritos por crianças de outra classe, os estudantes têm que

colocar em jogo os conhecimentos que já foram capazes de construir acerca da ortografia.

Para realizar esse tipo de tarefa, individualmente ou em duplas, necessitam ter em mãos o

texto a ser revisado e receber a orientação específica do que se espera que façam.

Há alguns anos os alunos das turmas de 1ª série vêm preparando cartazes que divertem

a todos. Alertando personagens de histórias conhecidas dos perigos que correm. Por serem

escritores pouco experientes, cometem muitas faltas ortográficas. Vamos fazer de conta

que você encarregado de corrigi-las. Sugerimos que siga os seguintes passos:

1. Leia com atenção cada um dos cartazes.

2. Grife as palavras que julgar estarem escritas incorretamente.

3. Reescreva o cartaz grafando corretamente as palavras e explique como conseguiu

qual seria a forma correta de escrevê-las.

CUIDADO! NO MEIU DA FLORRESTA VOÇEIS VÃO ENCONTRAR UMA CAZA.

LÁ TEM UMA BRUCHA QUE QUE COZINHAR VOÇEIS NO CALDEIRAM

Desdobramentos

Outro tipo de proposta que envolve a revisão de textos diz respeito ao aprimoramento

de produções feitas no âmbito do grupo-classe. Para isso os alunos podem estar reunidos de

diferentes maneiras, a depender dos objetivos estabelecidos pelo professor para cada atividade

específica, como se pode notar pela leitura da relação abaixo.

Um dos encaminhamentos possíveis:

Um aluno auxilia na revisão do texto do outro (através de dicas orais ou por escrito,

explicitando o que não entendeu, o que mudaria, o que manteria etc.).

O professor pode se valer dos mesmos procedimentos quando for ele o auxiliar nesta

revisão.

O DITADO E O ENSINO DA ORTOGRAFIA EM UMA PERSPECTIVA

CONSTRUTIVISTA

O ditado, tradicionalmente, se configura como uma atividade de avaliação, no sentido

de verificar o que os alunos sabiam e determinar que exercícios de fixação deveriam fazer

para resolver o que não sabiam.

Hoje em dia, pode-se trabalhar com esse tipo de atividade a partir de três atividades

diferentes: como situação de aprendizagem; situação diagnóstica, em que o professor pode

observar as duvidas trazidas pelos alunos e outras que ainda não se apresentam; e como

situação de avaliação propriamente dita, visto que os alunos precisam colocar em jogo os

conhecimentos que possuem, ou seja, que já foram construídos e apropriados em função do

trabalho realizado anteriormente.

Enquanto situação de aprendizagem, o ditado se apresenta como uma atividade que

pode favorecer a reflexão, o levantamento de dúvidas e a discussão por parte dos alunos.

As quatro propostas que se seguem são fundamentalmente situações de aprendizagem.

Todas elas tomam como ponto de partida o ditado de textos. Esses devem ser ditados

integralmente, o que permite que as crianças possam atribuir sentido ao que ouvem e

escrevem. Daí a importância de serem selecionados textos mais curtos, como fábulas,

parlendas, piadas, letras de músicas conhecidas, pequenas notas de enciclopédia sobre um

assunto que está sendo estudado, etc. Especificamente para a situação referente ao “ditado

estudado”, textos um pouco mais longos poderão ser utilizados.

Trabalhar com textos que sejam interessantes e agradáveis às crianças, que estejam

adequados à faixa etária e excluir textos que contenham grande incidência de questões

ortográficas específicas (g / j, ch / x, etc.) são aspectos a serem considerados pelo professor.

Outro fator relevante é a escolha de bons modelos de textos, escritos por autores conhecidos e

consagrados.

Nas atividades propostas, o trabalho deverá ser realizado em duplas e pequenos

grupos, o que favorece a troca de informações e a explicitação de dúvidas. Os agrupamentos

devem ser organizados de forma equilibrada: reunir crianças por competências diferentes,

porém próximas é sempre o mais indicado.

Ditado Estudado

Encaminhamento

Esta situação pode ser proposta como um desafio para duplas de alunos.

Aqui é possível que localizem e reflitam sobre as dúvidas que possuem na escrita

correta das palavras. Também é um bom momento para que discutam os procedimentos a

serem adotados ao decidirem sobre a grafia correta e quais procedimentos de estudo utilizam

a fim de aprenderem sobre as palavras selecionadas.

O professor deve propor a leitura do texto escolhido, seja individual ou coletivamente.

Em seguida é importante promover uma discussão sobre o mesmo, tendo em vista garantir

que o conteúdo tenha sido compreendido por todos.

As crianças devem marcar no texto as palavras que consideram difíceis de serem

escritas, as que podem facilmente errar. Feito isso, cabe propor uma discussão das palavras

grifadas (“por que cada uma delas pode ser escrita incorretamente?”) e organiza-se uma lista

única com os “grupos de risco”, comuns a maior parte dos alunos.

Esta lista deve ser copiada no caderno para que cada aluno possa estudar a ortografia

dessas palavras para um ditado que será feito com data marcada com antecedência (um ou

dois dias depois desta atividade). Chegada a data, é feito o ditado apenas das palavras,

seguido de uma revisão em duplas (em que cada criança lê a listagem do colega e compara

com a sua, discutindo-a), antes da entrega para o professor.

Desdobramentos

O professor deve propor discussões sobre as estratégias utilizadas pelas crianças para

estudar a grafia das palavras (lêem várias vezes, escrevem várias vezes, lêem e ficam

imaginando como se escreve, remetem-se a palavras parecidas e que sabem de memória, por

exemplo, para bruxaria, lembram-se de bruxa, etc.).

Pode-se propor jogos: palavras cruzadas, caça – palavras, etc. Outra possibilidade é a

proposta de que as crianças criem jogos, troquem em duplas, etc.

As palavras cuja grafia necessita ser memorizada são aquelas para as quais não há

regras. Portanto, o professor pode selecionar algumas palavras listadas pelas crianças para

este tipo de trabalho, desde que se encaixem no critério de terem “ocorrências irregulares” e

sejam utilizadas freqüentemente nos textos eleitos para o trabalho na série. Já as palavras que

forem selecionadas e que fizerem parte do grupo em que há regras, para definir a grafia

correta entre as alternativas possíveis, podem ser eleitas as primeiras no trabalho de busca de

regularidades.

Ditado Duplas X Duplas

Outra forma possível é realizar o ditado, organizando os alunos em duplas, de forma

que possam discutir dúvidas e trocar informações sobre regras e regularidades. Assim como

nas outras propostas, o que importa não é o resultado final do ditado, mas o processo de

reflexão sobre o sistema de notação, que é desencadeado com a atividade.

Ditado com Antecipação de Dúvidas

Encaminhamentos:

Esta atividade é realizada coletivamente. O professor ou um dos alunos dita o texto. O

professor vai focando a dificuldade ortográfica durante o próprio ditado, através de questões

pontuais:

“Como uma pessoa que ainda não sabe escrever bem a nossa língua, grafaria esta

palavra?”

“E quem sabe? Como deveria escrever?”

“É fácil de se enganar?”

“Em que letras podemos errar?”

“O que podemos dizer para uma criança menor que não saiba escrever esta palavra?”

O texto é ditado até o final.

Desdobramentos

Há dois princípios que norteiam esta atividade: instituir a atitude de duvidar da escrita

das palavras e discutir as possibilidades (forma correta e incorreta) de se grafar um

determinado vocábulo. Esta é uma forma de fazer com que as crianças possam observar que

palavras ou que ocorrências podem gerar mais dúvidas e até decisões incorretas.

Além disso, é possível que o aluno perceba que o momento da produção é o momento

de se instaurar dúvidas, de se questionar. Nesse sentido, o professor, tendo em vista o papel

que aqui exerce, atua como um modelo.

É importante que, gradativamente, esse tipo de ditado se torne menos diretivo e o

professor passe a focalizar a dificuldade ortográfica depois de ditar toda a frase, por exemplo:

“Nesse trecho que acabo de ditar, que palavras um aluno desta série poderia errar? Onde está

o grupo de risco?” Aos poucos é fundamental que os alunos passem a assumir essa função de

centrar a atenção nas dificuldades ortográficas.

Ditado com Anotador de Dúvidas

Encaminhamentos

Organizar a sala em grupos de 4 ou 5 crianças.

Em cada grupo deverá haver uma criança responsável por anotar as dúvidas ortográficas

dos companheiros. Esta criança não escreverá o texto ditado pelo professor, apenas as

dúvidas manifestadas pelos colegas.

Antes de iniciar o ditado, o professor orienta para que todos façam perguntas sobre

quaisquer dúvidas que tiverem. Se alguma criança do grupo souber, pode, e deve,

responder à dúvida do colega. Ainda que tenham sido respondidas, todas as questões

devem ser anotadas. Esta etapa permite vários desdobramentos:

a) discussão das dúvidas nos grupos do ditado;

b) discussão nos grupos de trabalho e depois coletivizadas com toda a classe;

c) discussão diretamente com toda a classe.

Para a discussão em pequenos grupos pode-se orientar para que:

Procurem uma forma de classificar os “tipos” de dúvidas ortográficas que tiveram;

Discutam e listem regras que possam ajudá-los a tomar decisões em momentos de

dúvidas, etc.

Durante as discussões coletivas, é importante que o professor solicite aos alunos que

justifiquem as decisões que tomaram: “Vocês decidiram escrever casa com s, por quê?”; “O

que os ajudou a tomar essa decisão?”. O professor deve levantar essas questões, tanto quanto

os alunos decidem por uma grafia correta, como por uma grafia incorreta. Caso questione

apenas o que os alunos erraram, isto já dá pistas de que devem ter cometido falhas e pode

desencorajá-los a explicitar os conhecimentos sobre a Língua que os levaram a tais decisões.

Essa prática tem como objetivo propor situações em que as crianças possam tomar

consciência do conhecimento que têm sobre a Língua e partilhá-lo com o grupo. A

socialização desse conhecimento pode ser extremamente enriquecedora.

OBS: As crianças devem voltar ao próprio texto e fazer uma revisão, antes de entregá-lo ao

professor.

Desdobramentos:

Este tipo de atividade é importante porque trata de um espaço de reflexão sobre a

ortografia das palavras (regras, etimologia, grupos que oferecem maiores “riscos de erros”,

etc.). Além disso, serve como um instrumento para que o professor possa identificar quais

são as dúvidas que os alunos possuem. É importante ressaltar que quando os alunos têm

dúvidas sobre a escrita correta das palavras, significa que já percorreram um longo

caminho em direção a esta escrita. Se possuem dúvidas, é preciso resolvê-las, seja

consultando um dicionário, escrevendo de duas ou mais maneiras para decidir qual a

correta (utilizando a memória visual) etc.

Analisando a produção das crianças, é possível que o professor verifique que existem

muitas faltas ortográficas que não foram discutidas, não foram questionadas pelos grupos,

o que mostra serem aspectos ainda não observáveis pelos alunos.

A partir da análise das produções, o professor pode propor alguns desdobramentos:

Trocar as dúvidas anotadas entre os grupos. O professor observa, por exemplo, que

alguns grupos não levantaram questões sobre o uso do s / z apesar de grafar as

palavras incorretamente. Pode oferecer às crianças as anotações de outro grupo que

tenha abordado esse aspecto, solicitando que discutam e comparem com seus próprios

registros, levantando diferenças e semelhanças.

Em um ditado posterior, o professor pode reorganizar os grupos de acordo com as

dúvidas que tiveram, procurando reunir crianças com diferentes observáveis sobre a

língua escrita.

Durante a discussão coletiva, o professor pode registrar na lousa as regras sobre a

língua escrita que as crianças vão dizendo enquanto justificam a ortografia das

palavras. São formulações que os alunos constróem a partir das regularidades que

podem observar a cada momento, por essa razão são chamadas de regras provisórias.

Pode-se pedir para que as crianças procurem exemplos que comprovem ou não tais

regras. Destes exemplos trazidos pelos alunos podem surgir novas discussões.

Bibliografia:

— Planejar, avaliar e documentar… A diagramação dos erros ortográficos. – Escola da

Vila.

— Ortografia: ensinar e aprender – Artur Gomes de Morais – Editora Ática.

— Isto é Tudo – O livro do conhecimento – Editora Três.

— Coleção Aprendendo – César Coll e Ana Teberosky – Editora Ática.

PAULA DATILOGRAFOU ESTA PIADA E VERIFICOU QUE A SUA MÁQUINA

ESTAVA COM PROBLEMAS, POIS AS LETRAS MAIÚSCULAS NÃO APARECIAM.

VAMOS AJUDÁ-LA, LENDO A PIADA E RISCANDO ONDE DEVERIA HAVER

LETRA MAIÚSCULA.

DEVEMOS USAR LETRA MAIÚSCULA QUANDO:

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AO COPIAR ESTE TEXTO, PAULO ESCREVEU ALGUMAS PALAVRAS COM ERRO.

VAMOS AJUDÁ-LO A ARRUMAR O TEXTO?

O Cachorro e Sua Sombra

UM CAXORRO COM UM PEDASSO DE CARNE ROUBADA NA BOCA ESTAVA

ATRAVESSANDO UM RIU A CAMINHO DE SUA CAZA QUANDO VIU SUA

SOMBRA REFLETIDA NA ÁGA. PENSANDO QUE ESTAVA VENDO OUTRO

CACHORRO COM OUTRO PEDAÇO DE CARNE, ELE ABOCANHOU O REFLEXO

PARA SE APROPRIAR DA OUTRA CARNE, MAS QUANDO ABRIU A BOCA DEIXOU

CAIR NO RIO O PEDAÇO QUE JÁ ERA DELE.

Moral: A Cobiça não leva a nada.

(Fábulas de Esopo)

COPIE NAS LINHAS ABAIXO, O TEXTO REVISADO COM AS PALAVRAS

ESCRITAS CORRETAMENTE.

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outra do pobre do gato que caiu nas garras do

joãozinho:

a vizinha abre a porta. é joãozinho.

— dona maria, posso entrar no seu quintal?

— não. deixa que eu vou lá para você. o que

é que caiu lá desta vez?

— minha flecha.

— onde está?

— espetada no seu gato.

PEDI PARA O MEU SOBRINHO COPIAR PARA MIM ESTA POESIA. SÓ QUE ELE

COPIOU PALAVRAS ERRADAS. VAMOS ARRUMAR O TEXTO?

A BONECA (OLAVO BILAC)

DEIXANDA A BOLA E A PETECA

COM QUE, HÁ POUCO, BINCAVAM,

POR CAUZA DE UMA BANECA,

DUAS MENINAS BRIGAVAM.

DISIA A PRIMEIRA: — É MINHA!

É MINHA, A OUTA GRITAVA!

E NENHUMA SE CONTINHA,

NEM A BONECA LAGAVA.

QUEM MAIS SOFIA, COITADA,

ERA A BONECA. JÁ TIHA

TODA A ROPA ESTRAÇALHADA

E AMARROTADA A CARRINHA.

TANTO PUXARAM POR ELA

QUE A POBE RASGOU-CE AO MEIO,

PERDENDO A ESTOPA AMARELA

QUE LHE FORMAVA O RECHEIO.

DEPOIS DE TANTA FADIGA,

VOLTANDO À BOLA E A PETECA,

AMBAS POR CAUSA DA BIGA,

FICARAM CEM BONECA.

COPIE O PARÁGRAFO ABAIXO, COLOCANDO OS SINAIS DE PONTUAÇÃO

NECESSÁRIOS.

A IRMÃ OUVIU O MIADO DO GATO E BERROU PARA O

JOÃOZINHO JÁ DISSE PARA VOCÊ DEIXAR O MEU GATO EM

PAZ E NÃO PUXAR O RABO DELE E O MENINO RESPONDEU EU

SÓ ESTOU SEGURANDO QUEM ESTÁ PUXANDO É ELE

QUANDO A SECRETARIA FOI BATER ESTA TROVINHA, AS PALAVRAS FICARAM

MISTURADAS.

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O chão. Quando dorme no cai

menino e puxa Batatinha a nasce

cama espalha a quando chão. pelo

rama

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RECORTE CADA PALAVRA E COLE-AS AQUI, MONTANDO OS VERSINHOS.

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UM BILHETE MEIO ESTRANHO

O Pedrinho, meu sobrinho, escreveu-me um bilhete “estranho”. Leia-o e veja se

você concorda comigo.

tiacarmen,

Hojeeuvouasuacasajogarfutebolcomosmeusprimosfaçaporfavoraquelebolo

dechocolatequeeugostotantotábomobrigadoumbeijo

Pedrinho

VOCÊ CONSEGUIU ENTENDER FACILMENTE O BILHETE DO PEDRINHO? POR

QUÊ ?

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ESCREVA NOVAMENTE O BILHETE DE PEDRINHO PARA QUE FIQUE FÁCIL DE

COMPREENDÊ-LO.

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VERSINHOS

PINTE CADA PALAVRA COM UMA COR DIFERENTE E DESCUBRA O QUE ESTÁ

ESCRITO. DEPOIS COPIE NAS LINHAS.

LÁEMCIMADAQUELEMORROPASSABOIPASSABOIADATAMBÉMPASSAVOCOMA

ROUPARASGADA

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LÁEMCIMADOPIANOTEMUMCOPODEVENENOQUEMBEBEUMORREU

OCULPADONÃOFUIEU

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REICAPITÃOSOLDADOLADRÃOMOÇABONITADOMEUCORAÇÃO

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1. SERÁ QUE VOCÊ CONSEGUE DESCOBRIR O QUE ESTÁ ESCRITO NO TEXTO

ABAIXO?

UMDOISFEIJÃOCOMARROZTRÊSQUATROFEIJÃONOPRATOCINCOSEISFEIJ

ÃOINGLÊSSETEOITOCOMERBISCOITONOVEDEZCOMERPASTÉIS

2. DESCOBRIU? ENTÃO REESCREVA SEPARANDO AS PALAVRAS.

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CÓDIGO...

DOIS AMIGOS COMBINARAM UM CÓDIGO PARA ESCREVER BILHETES QUE SÓ

ELES ENTENDIAM E NINGUÉM MAIS: ESCREVIAM TODAS AS PALAVRAS

EMENDADAS.

LEIA O BILHETE E DESCUBRA A MENSAGEM:

PICOLÉAMANHÃESPERAMOSVOCÊNOPÁTIODAESCOLANAHORADORECREIOPE

RTODACANTINAPARATERMINARMOSDECOMBINAROPLANODEATAQUEASSIN

ADOFRANJINHA

COMPREENDEU? ENTÃO, REESCREVA-O COMO DEVERIA SER..

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VEJA DE QUE FORMA ESTRANHA UM ALUNO PARTIU OS VERSINHOS.

LEIA-OS E REESCREVA ABAIXO DA FORMA CORRETA.

OTREMM ALUCO

QUAN DOSAI DEPER NA MBUCO

VA IFAZ ENDO

XIQUE XI QUE

A TÉCHEGAR NO CE A RÁ

(Cantigas de roda)

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VOCÊ CONHECE O FINAL DESTA CANTIGA? ENTÃO ESCREVA-A ABAIXO:

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COPIE A PIADA, COLOCANDO OS SINAIS DE PONTUAÇÃO.

Piada 1

a irmã ouviu o miado do gato e berrou para o Joãozinho já disse para você deixar o meu gato

em paz e não puxar o rabo dele e o menino respondeu eu só estou segurando quem está

puxando é ele

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COPIE A PIADA, COLOCANDO OS SINAIS DE PONTUAÇÃO.

Piada 2

na escola a professora pergunta quantas patas tem o cavalo quatro por isso se chama

quadrúpede muito bem e você quantos pés têm dois e como se chama serafim

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COPIE A PIADA, COLOCANDO OS SINAIS DE PONTUAÇÃO.

Piada 3

dois pescadores conversavam pois é semana passada pesquei um Lambari de dois metros aqui

mesmo neste rio dois metros fantástico pois ontem eu vim aqui e pesquei um lampião aceso

não acredito vamos fazer o seguinte diminui o seu Lambari que eu apago o meu lampião

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OBSERVANDO REGULARIDADES

Observe como as palavras estão escritas.

Agora tente organizá-las em dois grupos.

Discuta com sua dupla e procure formular uma regra sobre quando usar o “M” ou o “N” no

meio das palavras.

pomba - sincero - convite

bomba - cantor - bombeiro

limpo - bambu - cinto

empada - compras - herança

ponto - empregado - samba

banco - endereço - sentado

computador - cansado - bando

fantasia - empresário - internacional

pingo -

Pensando na ortografia das palavras abaixo (especificamente o uso do R), compare-as e

explique porque são escritas dessa forma. Depois, dê mais alguns exemplos para cada um dos

grupos:

CORRER - VARRER - ARRANJAR

ARRUMAR - CARREGAR - ARROZ

SURRA - BARRIGA

BARATO - CARO - BURACO

FERIDA - CARINHO - PARADO

FURO - MURO - MARUJO

ATIVIDADES DE ORTOGRAFIA1

1- Leia as palavras do quadro e depois faça o que se pede:

Canto tampa samba sempre cinco lâmpada

Trombada onça tonto ambulância anjo tinta cumbuca

Língua compra pomba juntar pensar encher cinto

a) Copie as palavras do quadro separando-as em duas colunas: uma com palavras que levam

o M no final da sílaba e outra com as que levam N nessa posição. Note que algumas

palavras deverão constar nas duas listas.

b) Existe uma regra para saber se usamos o M ou N no final da sílaba. Discuta com sua

turma e depois escreva a regra no seu caderno

2- Risque, no texto abaixo, as palavras que você acha que uma criança da 2a. série teria

dúvidas ao escrever. Como ela a escreveria ?

A Madrasta

Havia um homem vivo que tinha duas filhas pequenas, e casou-se pela Segunda vez. A

mulher era muito má para as meninas; mandava-as como escravas fazer todo o serviço e dava-

lhes muito.

Perto da casa havia uma figueira que estava dando figos, e a madrasta mandava as

enteadas botar sentido aos figos por causa dos passarinhos. Ali passavam as crianças dias

inteiros, espantando-os e cantando?

“Xô, xô, passarinho,

Aí não toques o biquinho

Vai-te embora pra teu ninho... “

Quando acontecia aparecer qualquer figo picado, a madrasta castigava as meninas.

Um dia o pai fez uma viagem, e a mulher mandou enterrar vivas as suas filhas. Quando o

homem chegou, a mulher lhe disse que as meninas tinham caído doentes e lhe tinham dado

grande trabalho, e tomado muitas mezinhas, mas tinham morrido. O pai ficou muito

desgostoso.

Aconteceu que nas covas das duas meninas, e dos cabelos delas, nasceu um capinzal

muito verde e bonito e, quando dava vento, o capinzal dizia:

“Xô, xô, passarinho,

Aí não toqueso biquinho,

Vai-te embora pra teu ninho...

3- O texto abaixo foi escrito sem o espaço entre as palavras. Reescreva-o fazendo as

separações necessárias.

Diretora Eliane,

Eufuiàbibliotecadevolveralgunslivroseamoçaquemeatendeudissequeeutinhaquerenovaramatríc

ula. Euacheimuitocaro !

Primeiroporquepegueiolivroapenasumavez,

dadoqueabibliotecaficoufechadaporfaltadefuncionário,segundo,quandovoltouaffuncionar,euac

heiqueteriadireitoaretirarmaislivrosporquejáhaviapagoumataxadetrêsmesesenãopudeutilizar.

Gostariaqueasenhorameautorizasseausarabibliotecapormaisalgumtempoumavezque

eujáhaviapago.

Rosalva

4- Grife as formas erradas.

Faça um “x “ na palavra que considerou escrita corretamente e explique como conseguiu

decidir. (Em cada coluna só existe uma forma correta de escrever a palavra)

DOIDICE CHÍCARA ARRUMOL

DOIDISSE XÍCARA ARRUMOU

DOIDISE CHÍCARRA ARUMOU

5-Algumas palavras não estão separadas corretamente. transcreva o texto, deixando

espaço entre uma palavra e outra

MULA-SEM-CABEÇA

GALOPA PELA NOITE AS SOMBRANDO E DA NDO COICES. SOLTA CHISPAS

DEFOGO PELAS NARINAS E PELA BOCA. ÀSVEZES SO LUÇA FEITO CRI A TURA

HUMANA. PARA E VITAR SEU A TAQUE, É SÓ ESCONDER UNHAS E DENTES.

( TEXTO ALTERADO FOI RETIRADO DO LIVRO

“MEU PRIMEIRO LIVRO DE FOLCLORE “,

DE RICARDO AZEVEDO, EDITORA ÁTICA.)

6- Ao escrever a poesia, um aluno escreveu com alguns erros. Circule as palavras

escritas incorretamente e escreva-as nas linhas abaixo.

ATENÇÃO DETETIVE

Se vose for detetive,

Descubra por min

Que ladrão roubou o cofre

Do baco do jardin

E que padre disse amém

Para o amendoin.

Se você for detetive,

Faça um bom trabalio:

Me encontre o dentista

Que arancou o dente de alho

E a vassora sabida

Que deixou a louca varrida.

Se vose for detetive

Um último lenbrete:

Onde foi que esconderan

As mangas do colete

E quem matou os piolhos

Da Cabesa do aufinete ?

7- Leia o trecho abaixo e circule todas as letras maiúsculas, observando em quais

situações elas aparecem.

O limpador de placas de rua era um homem feliz. Gostava do que fazia, gostava de

suas ruas e gostava de suas placas. E quando alguém perguntava o que gostaria de mudar em

sua vida, respondia sem vacilar : - Nada, absolutamente nada !

Decerto tudo teria continuado assim se um belo dia uma mãe e seu filho não tivessem

parado ao pé da escada azul.

- Olhe, mamãe, Rua Guimarães Rosa ! Já passamos pela Rua Villa-Lobos e pela

Praça Noel Rosa. Você sempre diz que aqui é o bairro dos poetas, dos escritores e

dos compositores. Mas está parecendo que é o bairro das flores e dos bichos !

- O que ? – a mae olhou admirada para a placa: Não ! – disse rindo. – Guimarães

Rosa foi um escritor que inventou muitas histórias e...

Nesse momento, um ônibus e dois caminhões barulhentos passaram por ali e não deu

mais para ouvir o que a mãe estava dizendo. Quando o barulho diminuiu, a mãe e o filho já

tinham ido embora.

O limpador de placas de rua ficou olhando espantado para a placa com o nome “

Guimarães Rosa “. De repente, percebeu que, como aquele menininho, também não sabia

coisa nenhuma sobre Guimarães Rosa ou sobre aqueles nomes que ele limpava todo santo

dia.

“Isso não pode ficar assim !”, pensou

( O Limpador de Placas, Monika Feth/Antoni Boratynski)

Observando as situações nas quais o autor utilizou a letra maiúscula, escreva aqui o que diria

a um colega se ele quisesse saber quando devemos usar a letra maiúscula.

2 - ATIVIDADES DE ORTOGRAFIA

Complete o texto usando am, em, ém, en, an, on e un.

Pescadores e c___poneses habitav___ aquelas terras que hoje a água cobre, o igarapé do

tarumã. Perto dali corria o rio, lerdo e largo. Corria s__pre e nele o povo pescava.

Veio um t__po, por__, em que os homens, entr__do de barco pelo rio, não voltav___ quase

n__ca. Suas canoas, ab__donadas, às vezes boaiv___, boiav___, boiav___ e vinh___ encalhar

no raso. Às vezes apenas os restos delas er___ encontrados mas o mais das vezes n___ isso:

t___tos homens for___ pescar e nova notícia não se teve deles ou de seus barcos.

Os pescadores que sobreviver___ remav___ de volta com rede e s__burá vazios.

Era a mãe-d’água que assim queria.

Dizia que ela, com sua voz, c__tando com maravilha, tinha atraído essas canoas mais e mais

ad__tro. C__tav___ que esses barcos, arrastados s___ c__trole, aí virav____ ou afundav___

Dicas:

Há 15 am; 4 em; 1 ém; 1 en; 5 an; 1 on; 1 un.

AGORA TENTE FORMULAR UMA REGRA QUE JUSTIFIQUE SUAS ESCOLHAS.

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Durante uma pescaria, Chico Bento acaba adormecendo, mas acorda contrariado com o puxão

de um peixe. Tem então uma idéia! Pendura no anzol um aviso com o seguinte texto:

PROCURE OUTRO ANZOR TÔ DRUMINO

Palavras do bilhete

do Chico Bento

Que palavras Chico

escreveu como fala?

Quais dessas

palavras você fala de

um jeito diferente do

Chico?

Como você e o

Chico devem

escrever o bilhete

para as palavras

ficarem de acordo

com as regras de

ortografia?

Leia a piada pontuada por Paulo.

Estava o bêbado no velório da velha. E toda hora chegava um, olhava pra velha e alguém

dizia:

— Coitada. — Morreu como um passarinho!

E o bêbado lá, sentadão, soluçando.

E chegava mais visita:

— De que foi que ela morreu?

— Tadinha — responderam. “Morreu como um passarinho”.

A noite foi passando, a madrugada chegando e o velório ficando vazio. Lá pelas tantas só

tinha o bêbado sentado na cadeira e uma filha da velha dormindo ao lado do caixão.

Entra uma visita, aproxima-se do caixão, olha a velhinha e pergunta ao bêbado:

— De que foi que a coitadinha morreu? — Pelas conversas que ouvi, acho que deram

pedrada nela. — respondeu o bêbado.

E você, pontuaria como ele? Se sim, explique por quê. Se não, como você faria?

Vocês já leram alguns livros de histórias. Abaixo, encontrarão trechos de algumas delas.

Agora, leiam com atenção, pois em seguida vocês terão uma tarefa para resolver!

“Quando vocês tiverem quinze anos”, dizia a avó, “vão poder subir até o alto do mar e sentar

nas pedras à luz da lua. Vão poder ver passar os grandes navios, vão ver florestas e cidades.”

“A Sereiazinha”

— Ótimo! – disse a bruxa. – Isso é que eu chamo de um presente maravilhoso! O único

tesouro que eu desejo a cada dia!

“Dito e Feito”

— Nina, quem foi que lhe ensinou isso?

— Foi Pezinho-Espalhado, a bruxinha! – exclamou Nina, e voou mais um pouco.

— Você arranja cada amiga engraçada — disse a Mamãe.

“Pezinho espalhado”

“Lebre castanha”, disse Papai Urso, “você é exatamente o tipo de pessoa que estou

procurando. Você vai amar meus ursinho e eles vão amar você.”

“Mas primeiro quero dar uma olhada em seus bolinhos de mel!”, disse a lebre castanha.

“Papai Urso e os Ursinhos Travessos”

Agora observe quais são os sinais de pontuação utilizados por estes diferentes autores para

introduzir um comentário do narrador durante a fala de um personagem.

Discuta com seu parceiro se os diferentes sinais de pontuação em uso alteram o sentido do

texto lido por vocês. Em seguida registrem as conclusões da dupla no caderno.

Este é um trecho de uma fábula que você já conhece: “O GALO E A RAPOSA”.

Ao digitá-la, meu computador teve um problema e não colocou a pontuação. Gostaria

que você revisasse o texto, pontuando-o.

Depois copie no seu caderno.

BEM DISSE O GALO ACHO QUE ESTOU VENDO UMA MATILHA DE CÃES ALI

ADIANTE NESSE CASO É MELHOR EU IR EMBORA DISSE A RAPOSA O QUE É

ISSO PRIMA DISSE O GALO POR FAVOR NÃO VÁ AINDA JÁ ESTOU DESCENDO

NÃO VÁ ME DIZER QUE ESTÁ COM MEDO DOS CACHORROS NESSES TEMPOS

DE PAZ NÃO NÃO É MEDO DISSE A RAPOSA MAS E SE ELES AINDA NÃO

ESTIVEREM SABENDO DA PROCLAMAÇÃO

PARA QUEM É O PRESENTE?2

Os avós saíram em viagem. Sua ausência duraria aproximadamente dois meses, pois

visitariam na Itália seus parentes, os quais não viam há 20 anos. Mas antes de viajar, a vovó

deixou um presente. Não disse para quem era, mas, no pacote, havia um cartãozinho em que

ela havia escrito quem era o destinatário do presente.

Após a partida, reuniram-se o filho, a nora, os netos e Renata, sua melhor amiga, para

ler o cartão e saber de quem era esse pacote enorme e tentador.

O filho leu a mensagem, e era evidente que sua mãe havia deixado o presente para ele. Todos

iam saindo decepcionados, quando Renata gritou:

- Um momento! Eu sabia que Sara não ia fazer isso comigo, afinal, sou sua melhor

amiga.

E acrescentou com um sorriso de triunfo.

- Escutem isto.

Então leu o cartão em voz bem alta, e ninguém pode duvidar: o presente era para ela.

A esta altura dos acontecimentos, todos pegaram o cartão e viram que ninguém estava

mentindo.

Vamos ver se vocês descobrem o mistério.

O cartão era este:

este presente é para meu neto não

para minha neta também não penso em

dá-lo para Renata minha melhor amiga

não é para meu filho jamais será dado

para minha nora Elisa.

Sara

Agora copie este bilhete no seu caderno pontuando-o. Use os sinais que quiser: pontos,

vírgula, ponto-e-vírgula, reticências, dois pontos, pontos de interrogação, de exclamação, etc.,

como imaginaram os netos, a nora e Renata, para que recebessem o presente.

Recomendação: Não se esqueça das maiúsculas depois dos pontos.

Depois, leia o texto do seu parceiro e discuta a pontuação que vocês utilizaram.

2 Extraído de ESCOLA, LEITURA E REPRODUÇÃO DE TEXTOS de Ana Maria Kaufman e Maria Elena Rodriguez – Ed. Artes

Médicas

As frases, abaixo, foram retiradas de alguns textos que vocês já leram e em todas elas

foram utilizadas vírgulas. Recorte e procure agrupar aquelas que parecem possuir as

mesmas regras. Para isso discuta com seu parceiro.

Beto, o goleiro do nosso time, machucou a mão.

Chefe, posso dar uma sugestão?

Esforçou-se bastante, mas não conseguiu passar no teste.

Professor, posso sair?

Peguei os lápis, as canetas, as folhas e a borracha.

Crianças, jovens, adultos e velhos foram ver o espetáculo.

Fomos à fazenda e o proprietário, um médico aposentado, nos levou até uma gruta que

havia perto da cachoeira.

Meu tio, um velho professor de desenho, gostava de visitar museus.

Leia as piadas com atenção e reescreva-as pontuando da melhor maneira.

um senhor vai a loja de insetos e pede para comprar 35 moscas 12 mil formigas 50 baratas

e 14 aranhas pois não diz o vendedor mas desculpe a curiosidade por acaso o senhor vai

fazer um zoológico de insetos não tenho que entregar o apartamento que estava alugado e o

contrato diz que devo deixá-lo como o recebi respondeu o senhor satisfeito

na aula de ciências o professor pergunta Joãozinho quantos rins nós temos quatro professor

responde o menino sem pestanejar quatro você ficou doido bem pelo menos os meus dois

eu garanto