Os Blocos de Construção Do Universo

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Os Blocos de Construção do Universo (Gospel Trilogy) - Cleon Skousen

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  • PREFCIO DE AMORAMON

    Em 1988 lemos Uma Breve Histria do Tempo e agora, em dezembro de 2006, acabamos de ler

    Uma Nova Histria do Tempo de autoria de Stephen Hawking e Leonard Mlodinow.

    Achamos ambos os livros sensacionais, em especial o segundo pelas imagens fotogrficas apresentadas e as explicaes resumidas e claras para colocar o assunto da fsica e da cosmologia ao alcance de um grande nmero de

    pessoas.

    Lemos ao mesmo tempo em que este ltimo livro, um modesto trabalho de Cleon W. Skousen intitulado Os blocos

    de Edificao do Universo.

    Percebemos que todas as hipteses lanadas pelos fsicos e cosmlogos se vo aprofundando na tentativa de explicar o

    universo, sua origem, seu destino, seu propsito, seu comportamento, e tambm seus habitantes em todos os reinos da natureza e etc. Mas todas as hipteses chegam a um limite a partir do qual no mais possvel teorizar com base nos experimentos da fsica que conhecemos. Ento sugerem os cientistas que dali em diante o assunto com a

    filosofia, as religies e com Deus, se ele existir.

    Onde a cincia pra o livrinho de Skousen prossegue;

    onde a cincia vacila, ele mostra com firmeza; onde a cincia dos homens joga a toalha no tablado da disputa com o

    desconhecido a filosofia apresentada por Skousen continua

  • desafiante e resoluta.

    Qual a resposta para essa diferena de comportamento?

    Para Skousen e todos aqueles que pensam como ele que Deus sabe incomensuravelmente mais do que a cincia dos homens e Sua revelao responde a todas as questes que ele acha por bem revelar. E quando ele revela tudo o que estiver contra sua palavra, mesmo eventualmente caminhando na senda da verdade ter seus passos limitados em algum ponto

    chave da pesquisa. Para a cincia incrdula em revelaes de Deus aos

    profetas por ele ungidos e todos aqueles que pensam como eles, a inadequao das coisas "supostamente" terem sido reveladas por Deus com as observaes prticas das cincias que conhecem. Mas eles prprios confessam sua limitao em todos os campos de suas pesquisas. H uma caixa de

    Pandora que no conseguem abrir. Neste prefcio, Amoramon, depois de ler e meditar

    comparativamente entre esses trs livros vai mostrar o que captou do tema principal:

    A cincia empenha-se arduamente para encontrar a menor partcula possvel identificar. Foi descendo na escala de

    grandezas at chegar ao prton com a dimenso de 1 fermis ou 10 elevados a menos 15 metros, e no parou a, ainda conseguiu vislumbrar uma partcula menor coma dimenso de 100 atmetros ou 10 elevados a menos 16 metros, o

    quark. Ser o fim de sua viagem? A cincia teoriza: Como veremos, a velha idia de um universo essencialmente inalterado que poderia ter existido

  • desde sempre, e que poderia continuar a existir para sempre, foi substituda pela noo de um universo dinmico, em

    expanso, que poderia ter comeado a um tempo finito e que poderia terminar num tempo finito no futuro., Uma Nova

    Histria do Tempo, pg. 57

    Amoramon descreve com suas prprias palavras o entendimento que captou do livrinho de Skousen:

    A idia de um universo total e nico o que confunde a cincia humana; a qual, est detida num segmento de

    universo que lhe aparece no seu prprio turno de criao; esse segmento em que vive; Ns e a nossa cincia com todos os seus cientistas e aparatos de observao, somos induzidos

    a pensar que estamos no universo total. Cada turno de criao adiciona mais um universo

    segmentrio para habitao de mais uma vasta hoste de inteligncias de todos os matizes e materiais (elementos) que so retirados das trevas exteriores pelos Deuses para isso ordenados (os Filhos de Deus que vieram a serem tornados Deuses como seus Pais na infinita famlia dos Eloim e na senda do progresso eterno). Eles, dessa forma, ampliam a

    glria do Deus Cabea ou Deus Principal e de cada um deles individualmente, expandido o universo total, adicionando

    mais e mais universos particulares que se integram mutuamente.

    Esse entendimento permite captar a gloriosa verdade ensinada por Paulo quando disse haver muitos Deuses e Senhores, mas para ns (aqui neste universo) s existe um Deus Pai, a quem ns pertencemos e um s Senhor, Jesus Cristo, homem que se deu em resgate de tudo e de todos os

  • que nasceram no turno de criao de nosso particular Pai Celestial. Essa mesma verdade ensinada em todo novo

    turno de criao para os que forem levantados com ele pelo Deus que os criou.

    Diz a revelao moderna de Deus que no h espao onde no haja reino; nem reino onde no haja espao. Isso significa que nas trevas exteriores no h espao, pois

    impera o caos; e sem lei para o elemento com o esprito que o vitaliza no pode haver reino, em conseqncia no se caracteriza espao algum. O espao passa a existir quando esprito (ou inteligncia) e elemento so retirados do caos para serem organizados num universo. Portanto, o espao tem incio como organizao que a inteligncia impe ao elemento pelo comando ou Palavra do Sacerdcio de Deus.

    Mas no pode ter fim por ser gerado de elemento fundamental e inteligncia eternos; os quais, foram retirados das trevas exteriores na condio de infinitos e eternos. Uma vez formado o espao ele pode ser transformado, mas nunca

    aniquilado. Quando usamos o termo elementos fundamentais queremos dizer que no so os elementos comumente classificados

    pela fsica e que aprendemos nos bancos escolares, mas algo que tem a ver com partculas certamente muito menores que

    o quark das nossas pesquisas, e que comandadas pela inteligncia se vo constituir naquilo que Deus lhe ordenar,

    pelo poder da Palavra. O espao expande-se de forma eterna e infinita, por essas

    mesmas razes. O que a cincia pensa como hiptese que o universo poderia terminar num big crunch no pode acontecer. A matria

  • (elementos) e a inteligncia governante que so introduzidos em cada novo universo passam a ser governados para haver um equilbrio ideal entre a expanso e a fora gravitacional (falando na linguagem que os cientistas gostam de ouvir), determinando uma expanso controlada. Se no houvesse

    essa harmonia entre a quantidade de matria e a razo de expanso, a crescente

    fora gravitacional poderia levar o universo desse particular turno de criao a um big crunch, explodir como uma

    supernova ou se enrustir num buraco negro. Mas, mesmo a inteira volta de um universo segmentrio s trevas exteriores

    no afetaria o equilbrio do universo total.

    E Deus, o Senhor, falou a Moiss e disse: Os cus so muitos e so incontveis para o homem;

    mas para mim so contados, porque eles so Meus. E assim como deixar de existir uma terra com seus cus, assim

    tambm aparecero outras; e no tm fim as Minhas obras, nem tampouco as Minhas palavras." Moiss 1: 37,38

    FIM DO PREFCIO DE AMORAMON

    Trilogia Um

    Os Blocos de EdificaoDo Universo

    Esta palestra foi apresentada em primeira mo no convite do

    Presidente Mike Glauser para aproximadamente 180 missionrios na Misso Gergia Atlanta em 2-3 de

    Novembro do ano 2000...

  • Introduo

    Uma das coisas de maior significao em sair para uma misso a oportunidade de aprender realmente a respeito do

    evangelho. E ns o aprendemos em dois nveis. O primeiro nvel o que Paulo chama de nvel do LEITE do evangelho aprendendo QUAIS so os requisitos do evangelho para levar-nos de volta presena do Pai; por exemplo, f, arrependimento, batismo, o dom do Esprito Santo, obedecendo aos mandamentos e perseverando at o fim. verdade que ele minimiza a sagrada importncia do nvel do LEITE porque ele nos diz-nos mais simples termos o

    que fazer para chegar ao reino celestial. O segundo nvel o que Paulo chamou de o nvel da

    CARNE que explica o PORQU cada princpio do evangelho essencial e COMO ele trabalha. Assim o leite o O QU do evangelho. A carne o PORQU e o COMO. A diferena entre leite e carne definida muito claramente nas escrituras. Eis como Paulo fez a distino entre esses dois diferentes nveis.

    Do estudo do evangelho. Ele disse:

    Eu vos alimentei com leite e no com carne; porque at hoje no fostes hbeis para digeri-la, nem mesmo

    agora sois hbeis. (I Corntios 3:2)

    Porque devendo j ser mestres pelo tempo, ainda necessitais que se vos tornem a ensinar quais sejam os primeiros rudimentos da palavra de Deus; e vos haveis feito tais que necessitais de leite, e no de

    alimento slido Porque todo aquele que ainda se alimenta de leite

  • no experiente na palavra da justia, porque menino. Mas o alimento forte para os aperfeioados, mesmo aqueles que em razo do costume tm os sentidos

    exercitados para discernir o que bem e o que mal. Por isso NO (conforme acrescentou Joseph Smith)

    deixando os princpios da doutrina de Cristo, PROSSIGAMOS EM BUSCA DA PERFEIO;

    sem voltar (repetidamente) s fundaes de arrependimento de obras mortas e da f em Deus.(Hebreus 5:12-14 e 6:1)

    Isaias diz que a carne pertence queles que compreendem a doutrina e que j esto desmamados, isto : J deixaram o leite como seu nico alimento... Porque preceito precisa ser dado sobre preceito, linha sobre linha.(Isaas 28:9-10)

    Por certo o grande desafio de Joseph Smith como o

    profeta lder desta nova dispensao foi que ele no recebeu novo conhecimento meramente por linha sobre linha e

    preceito sobre preceito, mas sim CAMADA SOBRE CAMADA. Algumas vezes essas camadas estavam to enriquecidas com doutrinas pesadas da carne do evangelho que os associados a Joseph chocaram-se com elas e denunciaram tanto a Joseph

    quanto as mais recentes camadas (ou conjuntos) de revelaes como falsas e inaceitveis. Mas o tempo de Joseph era curto. Ele no poderia esperar por aqueles que ficavam para trs. Conseqentemente, dez membros do Quorum original dos Doze Apstolos tropearam. Os dois apstolos que se mantiveram firmes com o profeta foram

    Brigam Young e Heber C. Kimball.

    Enquanto estamos numa misso nos concentramos para

  • ensinar o leite apenas porque essas so as coisas claras e simples que so essenciais para nos levar de volta ao Reino Celestial do Pai. Elas nos dizem O QUE fazer. A chave do sucesso no nvel do leite OBEDINCIA, a disposio de

    seguir os requisitos essenciais do Evangelho. Note que Paulo ficou preocupado com os santos no seu tempo porque no conseguia faz-los ir alm do leite e aprender a carne do

    evangelho E COM ISSO CAMINHAR PARA A PERFEIO. Note a advertncia de Isaias de que a carne do evangelho no pode ser digerida na base de engolir sem mastigar. Ela precisa ser

    ponderada em orao, preceito sobre preceito e linha sobre linha.

    A Bno de Ter um Grande Professor

    Eu passei a carne do evangelho pouco depois de chegado

    Misso Britnica. Eu tinha apenas 17 anos quando fui chamado para uma misso e ao chegar Inglaterra soube que o Elder John Widtsoe estava presidindo sobre todas as misses na Europa e que ele tinha seu escritrio geral na Inglaterra. Significava que eu o veria uma vez ou outra.

    O Presidente Widtsoe era um apstolo e membro do Conselho dos Doze. Ele havia sido presidente de duas

    universidades, era um cientista famoso, e membro da Real Sociedade da Inglaterra. Por reputao era considerado um dos mais destacados conhecedores do evangelho em toda a Igreja e havia escrito livros sobre os ensinamentos de Joseph

    Smith e os Discursos de Brigham Young.

    Certo dia quando estvamos juntos no mesmo trem, fui

  • ousado o bastante para perguntar ao Elder Widtsoe uma questo do evangelho. Eu no sabia naquele tempo, mas minha pergunta aconteceu ser a mais profunda questo de

    todo o evangelho.

    Eu disse, Elder Widtsoe, Por que Jesus teve de ser crucificado?.

    Ele parou por um momento e ento disse, Quem disse a voc para me fazer essa pergunta?.

    Eu disse Bem ningum. minha a pergunta. Quando eu ainda era um menino pequeno no Canad disseram-nos no tempo da Pscoa como Jesus foi lacerado com um chicote, como puseram uma coroa de espinhos em sua cabea com sangue escorrendo por sua face, e como ele foi pregado na cruz e sofreu a mais terrvel agonia. Eu ponderei sobre quem no mundo quis todo aquele sofrimento? Tinha um propsito, qual era? Alm do mais, como a crucificao de Jesus tem

    qualquer coisa a ver com a minha salvao?.

    Elder Widtsoe pensou por um momento ento: disse: Eu poderia responder suas perguntas, mas voc no entenderia as respostas. Voc no conhece o bastante a respeito do seu

    Pai Celestial.

    Ento eu disse O Sr. me ensinaria?. Era uma pergunta audaciosa para fazer a uma sobrecarregada Autoridade Geral, mas aps um momento ele disse: Desde que sua pergunta, talvez tenha bastante curiosidade e tenacidade

    para percorrer a verdadeiramente tediosa tarefa de aprender A respeito linha sobre linha e preceito sobre preceito esta

  • a nica maneira de obter a totalidade do quadro.

    Assim foi o como eu cheguei a uma das maiores bnos de toda minha vida. Tornei-me um estudante da carne do evangelho sob a direo do Apstolo John Widtsoe.

    Parte 1

    Tudo na Existncia Feito de Apenas Duas Coisas

    Um Comeo Surpreendente

    Elder Widtsoe colocou-me a umas cem milhas distante da

    minha pergunta original sobre a crucificao. Ele perguntou se eu sabia que tudo na existncia era feito de apenas duas coisas. Bem, eu havia recentemente sido

    diplomado no Ginasial e tinha aprendido em qumica sobre os elementos. Eu disse que no havia apenas dois. Qumicos haviam identificado mais do que cem diferentes elementos.

    Oh, ele disse, cada elemento feito de milhes dessas mini partculas de que estou falando. Assim perguntei o que

    eram essas duas mini partculas.

    Ele disse, Quando o profeta Lehi estava em seu leito de morte, explicou a seus filhos que tudo na existncia feito a partir desses mini blocos. Veja se voc descobre de que ele

    os chamou no livro de 2 Nefi.

    Eu perguntei por que ele no me deu o captulo e o verso. Oh, eu no tiraria de voc a emoo de os encontrar. Isso

  • foi caracterstico de todo meu treinamento sob John Widtsoe. Ele descreveria o princpio e diria A RESPEITO do onde encontra-lo e ento deixava comigo a tarefa de achar.

    Eu finalmente achei a declarao de Lehi. Ele disse:

    H um Deus, e ele criou TODAS as coisas, ambos os cus e a terra, e todas as coisas que

    neles esto. AMBAS AS COISAS PARA AGIR E COISAS PARA SOFRER A AO. (2 Nefi 2:14)

    Elder Widtsoe ento disse: O Pai Celestial chamou as coisas que agem por um determinado nome e as coisas que recebem a ao por um outro nome. Esses so dois blocos

    dos quais o Senhor fez tudo no inteiro universo. Veja se consegue descobrir de que ele os chame. Voc vai encontrar esses nomes nos trs quartos do caminho ao longo

    de Doutrina e Convnios

    Realmente tive que cavar para encontrar aqueles versculos. Finalmente encontrei os nomes desses dois

    blocos na seo 93, versculos 29-33.

    O Senhor disse que a coisa que age chamada uma inteligncia e aquela que recebe a ao chamado

    elemento ou matria primria. Ele disse que esses blocos sempre existiram. So eternos. (D&C 93: 29,33). No podem ser criados nem destrudos. Mas podem ser organizados,

    DESorganizados e REorganizados.

    Desde que a inteligncia o ingrediente que age,

  • assumido que os elementos so inertes, ou alguns tm dito, simplesmente enchimento. Contudo, Brigham Young disse que esses nfimos pontos da matria primordial so capacitadas para receber Inteligncia. (Jornal de Discursos 7:2). De fato, Brigham Young que era tutorizado por Joseph Smith parece ter tido uma completa viso da

    natureza da inteligncia e de sua associao com a matria primordial (ou fundamental). Ele disse:

    H uma eternidade de matria, e toda atuada e cheia com uma poro de divindade. (inteligncias organizadas por Deus. A matria para existir; no pode ser aniquilada. A Eternidade no tem fronteiras e cheia com matria; e

    No h coisa como espao vazio. E a matria est capacitada para receber inteligncia... a matria pode ser

    organizada e tornada inteligente, e a possuir mais inteligncia, e continuar a crescer em inteligncia...

    aprenda esse princpios de que a matria organizada pode ser feita como animais, vegetais, em seres inteligentes capacitados para receber inteligncia. (Brigham Young,

    Jornal de Discursos, vol. 7, p.2-3)

    Existe Inteligncia em Todas as Coisas?

    Esses princpios foram integralmente compreendidos por Joseph Smith e os primeiros irmos.

    Como o Apstolo John A. Widtsoe disse:

    Foi compreendido claramente pelo Profeta (Joseph Smith) e seus associados que a inteligncia a fora vivificante da criao - animada ou inanimada a rocha e a rvore e a

  • besta e o homem, tm graus ascendentes de inteligncia. (Joseph Smith, Buscador da Verdade, Deseret News Press,

    pgs. 150- 151)

    E Brigham Young disse:

    Existe vida (ou inteligncia) em toda a matria atravs da vasta extenso de todas eternidades; est na rocha, na areia, na gua, no ar, nos gases,

    e em resumo, em todas as descries e organizaes de matria, seja slida, lquida, ou gasosa,

    .partcula operando com partcula (Jornal de Discursos, vol. 3, pg.277)

    Como o Pai Administra Sua Vasta

    Hoste de Inteligncias

    Essas inteligncias tm cada uma atachado a si mesmas as partculas de matria. Depois disso ter ocorrido Abrao

    refere-se a elas como inteligncias organizadas. (Abrao 3:22). Deus pode falar a essas inteligncias e depois delas terem sido arduamente treinadas podem dispor-se ou pr-se em conforme com as altamente complexas instrues que

    recebem do Pai, do Filho, ou de membros do Sacerdcio que estejam autorizados a executar certos atos sob a direo do

    Pai ou do Filho.

    O Senhor diz que esse elaborado processo de treinamento de suas eternas entidades para dispor-se em conforme com a complexidade dos desgnios de Deus atravs de ter

    inteligncia apegando-se inteligncia de acordo com um

  • padro prescrito. (D&C 88:40). Os cientistas esto identificando gradativamente esses padres complexos e tm desmembrado sua complexa composio. Os padres so

    nicos para cada entidade atravs da natureza e so referidos como seus DNA.

    Parte 2

    Como eu Fico Ciente Da Minha Prpria Inteligncia

    Individual?

    Perguntei ao Elder Widtsoe com que se pareceria uma inteligncia.

    Ele disse que me olhasse no espelho j que eu era uma inteligncia. Eu disse, O senhor diz tudo de mim?, ele disse, No, apenas o pequeno Eu sou em voc que o Pai Celestial tem treinado desde que o retirou das trevas

    exteriores.

    Ele continuou, Sabemos que voc foi valente durante seu treinamento como uma inteligncia porque o Pai lhe deu um corpo de esprito semelhante ao dele, E porque voc foi

    valente tambm no mundo de esprito ele permitiu que voc tivesse um corpo fsico junto com milhes de inteligncias organizadas no seu tabernculo temporal e fielmente

    servindo a voc aqui na terra. (Aqui esto consideradas todas as coisas que Deus colocou na Terra para uso do homem todas elas so inteligncias nas suas vrias

    funes)

    Bem, eu perguntei, onde EST minha inteligncia

  • pessoal? Ele disse, Coloque sua mo no alto de sua cabea. Isso est acima ou abaixo de voc? Eu disse, Est acima de

    mim Ele disse, segure o seu queixo. Isso est acima ou abaixo

    de voc? Respondi, est abaixo de mim. Segure a sua orelha Eu disse, est ao lado de mim. Ento o Elder Widtsoe perguntou, Onde est esse pequeno EU que voc esteve falando a respeito? Eu disse, deve estar para trs em algum lugar.

    Ele respondeu, Eu acho que sim. Perguntei, minha mo parte de MIM? Ele disse, No. Essa mo SUA, mas no do EU ou pequeno EU SOU que

    voc esteve falando a respeito.. Perguntei ao Elder Widtsoe por que chamamos o EU em

    cada um de ns de um pequeno EU SOU.

    Ele disse, Feche os olhos. Agora me diga se voc pensa que realmente existe. interessante que voc realmente SABE

    que existe. Como o famoso filsofo, Ren Descartes, declarou: `Penso, logo existo Eu penso, por isso eu sou.` Descartes foi um Francs que viveu de 1596 a 1650 e

    considerado por muitos como o pai da filosofia moderna. Ele acreditava que tudo consistia de duas coisas: substncia

    pensante a mente e substncia estendida ou matria.Uma coisa ele sabia com certeza, o fato de que ele pessoalmente existia. E por meio de cuidadosamente seguir uma srie de proposies, estava certo de que Deus tambm

    existia.

    A esta altura, Elder Widtsoe disse: Agora, com os olhos

  • fechados, primeiro observe sua prpria conscincia de si mesmo e ento note que tudo o mais existe FORA de voc. Est fora de sua entidade auto-consciente. Como Descartes voc tambm sabe que VOC ou dizendo de forma mais pessoal voc pode dizer, EU SOU. Isso o que a sua

    inteligncia individual est dizendo.. Voc no sabe somente que existe, mas Deus diz que voc SEMPRE existiu. Voc no precisava ser criado porque sempre esteve l. E Deus esteve sempre l. Ele no foi sempre Deus, mas foi sempre uma entidade existente. Quando Moiss perguntou a Deus qual era o seu nome, ele disse: `EU SOU o que EU SOU. ` (xodo 3:14) em outras palavras ele tem sido sempre um ser auto-existente e agora ns sabemos que ele ascendeu sob a direo de seu Pai at tornar-se um Deus. Agora, Elder

    Skousen, seu pequeno EU SOU est naquele mesmo curso de progresso eterno. Se voc for fiel, pode tornar-se como seu Pai Celestial.

    NOTA DO TRADUTOR:

    No poderia haver melhor lugar do que este para colocar um poema escrito por este tradutor no ano 1987:

    < EU SOU>

    No houve um quando Deus disse EU SOU No Ser do Eterno no h o ontem, nem muito menos o

    amanh. EU SOU ressoa l do alm. C no meu ntimo ouo mui

    bem. Deste meu hoje curto e incerto, como estou certo que l no

    tem

  • a ressonncia vinda de Algum que diz-me claro que EU SOU tambm; que se meu hoje est no Seu Hoje, tambm no tenho hoje e amanh! No verdade pois a

    idia que fragmenta o Ser do Eterno, pelo capricho de dois

    ponteiros que giram...giram sempre a mentir: O amanh de ontem j

    te chegou; teu hoje acaba logo amanh! No verdade, no est certo!

    Eu sei que EU SOU como o EU SOU!

    Um Adicional Exame de Onde Ns Viemos

    Perguntei ao Elder Widtsoe: Se ns sempre existimos, de onde ns viemos? Escurido Exterior. Eu perguntei,

    Como ns sabemos disso?

    Ele disse, O Senhor revelou o que acontece aos filhos da perdio, e atravs de seguir a trilha de suas desintegraes aprendemos de onde NS viemos. Por exemplo, o pai Lehi estava no seu leito de morte quando se dirigiu aos seus dois filhos inquos, Laman e Lemuel. Disse que eles estavam em perigo de tornar-se filhos da perdio. Eles tinham visto um anjo e ouviram a voz de Deus os repreendendo por muitas horas. Lehi por isso disse que se eles continuassem tentando matar Nefi e se recusassem a se arrepender de seus horrveis pecados, se tornariam filhos da perdio. Ento disse a eles o qu isso significava. Disse que eles seriam despojados de seus corpos ressuscitados, AMBOS CORPO E ALMA. (2Nefi

    1:22)

  • Brigham Young descreve o processo de privar os filhos da perdio de ambos, corpo e alma como foi mencionado pelo

    pai Lehi. Ele disse:

    Eles sero decompostos, ambos alma e corpo, e retornam para seus elementos nativos. (Em outras palavras, os elementos de seus corpos ressuscitados (sero unidos com a terra ressuscitada)...Eles sero

    desorganizados, e ser como se eles nunca houvessem existido, enquanto ns viveremos e reteremos nossa identidade, e contenderemos contra aqueles princpios que tendem morte e dissoluo... Quero preservar minha identidade, de forma que possa ver Brigham

    nos mundos eternos, assim como voc pode v-lo agora. (Jornal de Discursos, volume ?)

    Posteriormente ele explicou que Sat e seus anjos seriam

    despojados de seus espritos. Em ambos os casos isso deixa a inteligncia individual sem qualquer corpo que seja. Ambos perdem sua identidade anterior com nada restando alm da

    inteligncia individual em estado de completa nudez.

    Sem dvida isso o que o Senhor quis dizer quando disse:

    Mas todo aquele que no se arrepende cortado e atirado ao fogo ; e recai sobre eles novamente uma morte espiritual; sim, uma

    segunda morte porque novamente so separados das coisas concernentes retido. (Helam 14:18)

    E novamente:

  • Porque logo chegar o fim; e eles sero cortados e lanados no fogo [das trevas exteriores], de onde

    no h retorno. (3 Nefi 27;11)

    Neste ponto no pude evitar de perguntar O que acontece com esses espritos despojados, privados dos corpos,

    inteligncias desnudadas?

    Elder Widtsoe ento chamou minha ateno para Doutrina e Convnios, 88:32 onde dito que essas entidades afligidas RETORNARO NOVAMENTE para seus prprios lugares.

    A escritura diz o que isso significa:

    Eles iro para as trevas exteriores, onde h choro e pranto e ranger de dentes. (D&C 133:73)

    Disso tudo aprendemos que as escrituras ensinam claramente que todos ns viemos originalmente das trevas exteriores e que os filhos da perdio retornam NOVAMENTE para o lugar

    donde todos ns viemos.

    NOTA DO TRADUTOR Naturalmente eles retornam carregados de culpa, o que nenhum de ns tinha quando fomos retirados de l. Se eles, simplesmente ficassem em coma induzida espiritual no sofreriam o castigo. Ser

    preciso que carreguem consigo a experincia da misria em que se encontram, ou isso ou no responderiam por seus

    atos vis. Ser retirado das trevas exteriores sem ter vivido no mundo uma coisa bem diferente de voltar para l na

    condio de condenado.

  • A Batalha de Sat para Evitar a Desorganizao Do seu

    Corpo de Esprito

    No final do Milnio a escritura diz que Sat lanar uma guerra feroz para evitar a desorganizao do seu corpo de esprito conforme descrito por Brigham Young. Sua guerra ser tambm para evitar a desorganizao dos corpos de seus seguidores incluindo os filhos da perdio ressuscitados.

    A escritura diz:

    E quando os mil anos terminarem, Sat ser solto de sua priso e sair para seduzir as naes dos quatro cantos da terra, Gog e Magog, reunindo-as

    para o combate; seu nmero como as areias do mar... Subiram sobre a superfcie da terra e cercaram O acampamento dos santos e a Cidade amada;

    mas um fogo desceu do cu do cu e os devorou. (Apocalipse 20: 7-9)

    Essa a destruio que Sat e suas hostes esto determinadas a evitar. Mas eles perdero a guerra. Sero abatidos. Sat e a tera parte dos filhos do Pai Eterno que o seguiram perdero seus corpos de esprito. Enquanto Caim, Judas Escariote e todos os filhos da perdio (que estiveram do lado do

    Salvador na guerra do cu e por isso foram qualificados para obter corpos mortais) perdem seus corpos ressuscitados por que eles traram a Deus e por isso foram ressuscitados sem qualquer grau de glria ou capacidade para continuar

    existindo. (D&C 88:24) Eles por isso so lanados fora com

  • nada alm da inteligncia desincorporada. Assim, o que acontece com essas desnudadas inteligncias? J citamos a

    escritura que descreve seu destino:

    Esses sero mandados para fora, para as trevas exteriores, onde h choro e lamento e ranger

    de dentes. (D&C 133: 73)

    E em outro lugar dito:

    E o diabo que os enganou foi lanado no lago de fogo e enxofre, onde a besta (Sat) e o falso profeta esto, e sero atormentados dia e noite

    PARA TODO O SEMPRE. (Apocalipse 20: 10)

    Certamente no seria justo que Deus lanasse os corpos dos filhos da perdio (dos que na mortalidade nisso se

    tornarem) nas trevas exteriores s porque a inteligncia mestra encarregada de cada esprito ou filho da perdio ressuscitado tivesse cometido um pecado imperdovel.

    Aquelas pequenas inteligncias naqueles corpos haviam sido inicialmente obedientes a Deus. Por isso o material nos

    espritos e nos corpos ressuscitados das hostes de Sat sero enviados de volta terra (juntamente com as inteligncias mestras que levaram todo o conjunto de mini inteligncias formadoras de seus corpos condenao como filhos da perdio) e aps isso sero glorificados quando a terra for

    celestializada;

    NOTA DO TRADUTOR: Sero glorificados no mundo de glria de sua salvao, provavelmente a glria telestial. O

  • tratamento final condenatrio de Deus para com os que pecaram e serviram

    a Sat j na preexistncia, no o mesmo que o tratamento final de

    condenao dos que foram fiis na preexistncia, mas se tornaram filhos da

    perdio na mortalidade. Sua punio ser semelhante aos que servem a Sat desde a

    preexistncia, s que estes perdero seus corpos de esprito para sempre. Enquanto os

    outros mergulharo na condenao, mas depois de pagarem o ltimo vintm da dvida, sairo

    para receber a poro de glria que merecerem - A inteligncia mestra ou o EU de cada um

    com mais todas as mini-inteligncias que constituem seus corpos individuais.

    A grande tragdia de tudo isso que todos aqueles que se tornaram servos de Sat jamais podem voltar. (D&C 29:29). Eles no podem ser levantados em algum futuro turno de criao e reciclados. Tendo trado a Deus depois de terem sido investidos com tremendas bnos espirituais perderam para sempre seu lugar no programa de Deus para o progresso eterno. Centenas de milhes de outras inteligncias esto esperando sua vez. Por terem trado a Deus os filhos da perdio perderam completamente suas bnos eternas.

    Podem Deus Ou seus Servos Rearranjar os blocos de

    Edificao?

    Finalmente eu disse ao Elder Widtsoe, Desde que todas as

  • coisas so feitas de dois simples blocos de edificao consistindo de inteligncia e pontinhos da matria

    primordial, h algum momento que Deus tenha transformado alguma coisa em outra inteiramente diferente?

    Sim, replicou Elder Widtsoe. Deus tem feito isso para

    seus profetas de sorte que eles pudessem a extenso do poder supremo do Pai. Por exemplo, ns temos a passagem de

    Moiss em xodo, Captulos 3 e 4. Eis o que aconteceu::

    Quando Moiss tinha 80 anos de idade o Senhor o enviou

    para voltar ao Egito e livrar os filhos de Israel l escravizados.

    Moiss havia deixado o Egito quando tinha 40 anos sob

    condenao a morte por ter matado um mestre de escravos egpcio. Por isso Moiss estava com medo de voltar ao Egito. O Senhor garantiu a Moiss que iria com ele, mas Moiss ainda estava com medo. O Senhor determinou-se a demonstrar ao seu profeta recentemente chamado que tendo o poder de Deus

    indo com ele era uma fantstica vantagem.

    Para mostrar seu poder, Deus mandou que Moiss deitasse ao solo sua vara de pastor. Quando ele fez isso, a vara de

    fibras de madeira transformou-se em clulas da carne de uma serpente. Isso muito amedrontou Moiss e ele comeou a fugir. Mas o Senhor disse a ele que pegasse a serpente pela cauda e quando ele o fez, as clulas da carne da serpente voltaram a ser fibras de madeira da sua vara de pastor.

  • NOTA DO TRADUTOR: muito engraado o fato da cincia

    dos homens dizer que tudo aqui neste mundo fsico constitudo de tomos de carbono, s falta entender que sem uma poro de esprito e as minipartculas fundamentais

    no seria formado o tomo de carbono.

    O Senhor ento disse a Moiss para colocar a mo no peito. Moiss

    estava prestes a aprender alguma coisa muito importante sobre a mo humana. Para comear, ela feita de p, apenas p comum. Quando o esprito sai a mo volta a ser p. Mas esse p saturado com inteligncias.Assim o Senhor disse quelas diminutas entidades, no vo de volta ao p, mas sim simulem lepra. Elas o fizeram, e quando Moiss foi mandado pelo Senhor que retirasse a mo do peito, ficou horrorizado ao ver a mo apresentando lepra incurvel. Ele deve ter

    pensado o que Deus estava fazendo com ele?

    O Senhor ento mandou Moiss colocar novamente a sua mo no peito o que ele timidamente fez. Ento o Senhor comandou as clulas leprosas que elas se tornassem carne saudvel como antes.. O Senhor ento disse a Moiss que retirasse a mo do peito, e quando ele viu que ela estava agora carne bonita e corada ficou grandemente aliviado e

    grato acima de qualquer expresso.

    O Senhor prometeu a Moiss outros milagres se fosse necessrio, como tornar gua em sangue. (xodo 4:9) Contudo isso foi o suficiente para demonstrar o poder de Deus em comunicar-se com a inteligncia na

  • matria e por isso mudar madeira em carne, e posteriormente, fazer gua jorrar de uma rocha slida.

    (Nmeros 20:11). Em anlise final, tudo feito de apenas duas coisas e Deus pode comunicar-se com a vasta hoste de inteligncias para faz-las serem tornadas em qualquer coisa

    que queira.

    Onde os Deuses Esto Edificando Seus Reinos?

    Foi tambm no comeo de minha misso que eu passei por uma

    declarao do Senhor na Seo 71 de Doutrina e Convnios dirigidos a Joseph Smith e Sidney Rigdon. Ela diz:

    ... abram a boca para proclamar meu evangelho, as coisas do reino pelas escrituras expondo seus

    MISTRIOS TIRADOS DAS ESCRITURAS (D&C 71:1)

    Eu disse ao Elder Widtsoe no saber de quaisquer

    mistrios nas escrituras. Elas pareciam muito claras para mim. Certamente isso era um missionrio de 17 anos

    falando.

    Elder Widtsoe sabia que esse jovem missionrio precisava de uma lio de humildade.

    Ele disse, Elder Skousen, v para a seo 88 de

    Doutrina e Convnios. H muitos mistrios nessa seo de escrituras, e quero que voc explique um deles para mim.

    Por exemplo, quero que voc leia o versculo 37

  • descrevendo o espao de Deus. Oh, eu disse, espao fcil de definir. tudo daqui para fora. Errado, disse

    Elder Widtsoe. Leia o versculo 37, diz:

    "E h muitos reinos; porque no h espao onde no h reino; e no h reino onde no

    h espao, seja um maior ou um menor reino.

    Uma anlise cuidadosa deste versculo nos diz duas coisas:

    A primeira diz que "espao uma regio definida ao longo das eternidades onde a famlia dos Deuses est edificando sua vasta rede de reinos, e a segunda diz que eles no

    edificam nenhum reino fora desse espao, ou a sagrada regio sob seu controle exclusivo. Esta a significao de certa forma oculta da frase: No h reino onde no h

    espao. Elder Widtsoe disse que este um dos mistrios nas escrituras.

    Perguntei ao Elder Widtsoe por que Deus chama a essa passagem um mistrio nas escrituras. Elder Widtsoe disse, Bem, aquela passagem contm uma revelao definindo espao, e embora voc a tenha lido muitas vezes nunca a

    compreendeu. At o dia de hoje foi um mistrio para voc. Eu estava comeando a ter a idia.

    O Que Espao Exterior?

    Isso levou-me a perguntar ao Elder Widtsoe, J que o espao a sagrada regio de trabalho dos Deuses, o que

    existe fora ou alm do espao?

  • Elder Widtsoe disse que os Deuses chamam a regio alm desse espao (de suas operaes) de trevas exteriores. Assim, perguntei: O que existe nas trevas exteriores?

    Ele disse; Vastas e ilimitadas quantidades de inteligncias DESorganizadas e pontinhos de matria primria

    DESorganizada. Esses so os dois blocos de construo ou edificao dos quais temos falado a respeito. desses vastos recursos nas trevas exteriores que os Deuses retiram os elementos vitais ou blocos de construo para estabelecer cada nova turno de

    criao.

    Finalmente perguntei: Quem est encarregado das trevas exteriores? Ele respondeu, Ningum. As inteligncias primitivas e os pontinhos da matria primria existem em

    sua totalidade em caos, desorganizadas e sem nenhuma fora de organizao ou influncia para gui-los.

    Alguns dos nossos primeiros irmos sugeriram que o Santo Esprito pudesse estar pairando sobre a escurido exterior. Aqui est a resposta de Brigham Young:

    Irmo [Orson] Hyde estava [defendendo] essa mesma teoria certa vez, e em conversa com o irmo Joseph Smith apresentou a idia [de que o Santo Esprito pudesse estar pairando sobre ilimitadas eternidades que ele erradamente

    chamou de espao ilimitado.]

    Brigham Young disse que aps [Orson ter estado]

  • apresentando sua viso sobre a teoria cuidadosa e detalhadamente, perguntou ao irmo Joseph o que

    ele pensava daquilo. Ele respondeu que parecia muito bonita, e que no sabia de outra alm de uma s sria objeo a ela. O irmo Hyde perguntou, Qual ela? Joseph respondeu: No verdade.

    (Jornal de Discursos 4:266)

    Isso o que levou o Senhor a lembrar o profeta Isaas que, Antes de mim nenhum Deus se formou (para voc), nem

    haver outro depois de mim. (Isaas 43:10)

    Em outras palavras, uma grande beno ser retirado das trevas exteriores por nosso Pai Celestial e ser permitido participar num turno de criao. Deus quis que Isaas

    tambm soubesse que se ele trasse a Deus e se tornasse um filho da perdio, nunca mais haveria oportunidade de que algum outro Deus o retirasse (de sua condenao nas trevas

    exteriores) e lhe desse uma outra chance.

    Para ajudar a iluminar mais essas escrituras com respeito ao espao e a organizao dos reinos pela famlia dos

    Deuses, fizemos uma tentativa de retratar esquematicamente (em conjunto com algumas escrituras pertinentes) Essa

    ilustrao est includa no final deste trabalho.

    Trilogia 2 O Caminho para Deus

    O Pai revelou a Joseph Smith tantas coisas sobre Si

    mesmo, que o profeta foi relutante em revelar muito delas

  • para a Igreja at trs meses antes do seu assassinato. Foi na Conferncia de Abril de 1844 que ele fez um sermo no servio funerrio em honra de King Follette que havia falecido recentemente.. Joseph foi inspirado a usar o

    ambiente espiritual daquela ocasio sagrada para dizer aos santos algumas coisas surpreendentes sobre o Pai Celestial,

    ele disse: O prprio Deus foi um dia como somos agora e um homem exaltado, e senta-se entronizado em Altos Cus! (Ensinamentos do Profeta Joseph Smith

    Pgina 345, edio em Ingls) Essa afirmao tem estupendas implicaes. Significa que o

    Pai percorreu a mesma trajetria de progresso eterno que esta que estamos experimentando. Isso significa que nosso Pai Celestial, ou Eloim, tem tambm seu Pai Celestial que o retirou das trevas exteriores e deu-lhe a oportunidade de participar num turno de criao. Isso lanou nosso Pai

    Celestial num caminho de progresso eterno que eventualmente permitiu ele tornar-se um ser exaltado.

    Joseph Smith disse:

    Os primeiros princpios [ou inteligncias individuais] do homem so auto-existentes com Deus. Deus mesmo, descobrindo-se no meio das inteligncias * e glria devido a ser mais inteligente, achou apropriado instituir leis pelas quais o resto [das inteligncias] tivesse a

    oportunidade de evoluir como ele mesmo. O relacionamento que temos com Deus nos coloca em situao para avanar em conhecimento. Ele tem poder de instituir leis para instruir as inteligncias

  • menores, para que elas possam ser exaltadas com ele, de forma que elas possam tambm ter glria sobre glria, e

    todo o conhecimento, poder, glria, e a inteligncia requerida

    para salva-las no mundo dos espritos. Essa declarao inspirada contm os seguintes elementos

    essenciais:

    1. Eloim, nosso Pai, esteve a certo tempo conosco nas trevas exteriores.

    2. Mas ele foi recolhido por um Pai Celestial e progrediu durante um turno de criao no domnio de seu Pai.

    3. Depois de aperfeioar a si mesmo obtendo um corpo

    espiritual e um corpo temporal, foi ressuscitado e alcanou o mais alto grau no do reino celestial nos domnios de seu

    Pai.

    4. No plano de progresso eterno, qualquer um dos filhos de Deus que cheguem a esse estado elegvel para receber os poderes de divindade. Como explicou Brigham Young:

    * O registrador colocou originalmente a palavra espritos

    nesta altura do texto, mas B. H. Roberts observou que deveria ter sido

    inteligncias. (Ver Ensinamentos do Profeta Joseph Smith, pg. 354,

    edio em Ingls) Na ressurreio, os homens que foram fiis e diligentes em todas as coisas na carne, mantiveram seu primeiro e segundo

  • estados, e [forem] dignos de ser coroados como Deuses, mesmo

    os filhos de Deus, sero ORDENADOS PARA ORGANIZAR A MATRIA (Jornal dos Discursos vol. 15, pag. 137)

    5. Uma vez que Eloim recebeu esse poder para organizar a matria, ele voltou ao limite do espao e retirou das trevas exteriores que estavam para compor nosso presente turno (round) de criao. Ele tambm recolheu quantidade

    suficiente de matria primria com a qual nossas inteligncias

    pudessem ser organizadas

    Assim isso me diz como chegamos onde estamos. Nosso Pai Celestial voltou para ns podermos participar de um turno de

    criao e progredir como ele progrediu.

    NOTA DO TRADUTOR: Refere-se aqui a um Pai Celestial de um turno de criao anterior ao nosso que nos recolheu

    desde as trevas exteriores e a tudo o mais deste nosso turno de criao, da mesma forma que ELE prprio e todas as

    coisas do seu turno foram recolhidos por outro Pai Celestial... ad eternum.

    Desde que aprendi essa excitante informao, tenho grande e repetidamente agradecido a meu Pai Celestial por me incluir neste presente turno de criao. E eu tenho

    agradecido por ele ter includo minha esposa e meus filhos e a hoste de maravilhoso povo que eu vim a conhecer como meus amigos. Que bno para todos ns estarmos juntos

  • nesta grande aventura de progresso eterno.

    O Que Significa Alcanar Divindade?

    Eventualmente, todos os portadores do sacerdcio - que recebem exaltao e so ordenados para organizar a matria - faro exatamente o que nosso Pai tem feito antes de ns. Iremos ao limite do espao como o Pai fez e recolheremos das trevas exteriores uma hoste de inteligncias, juntamente com apropriada quantidade de matria primria, de forma que possamos iniciar nosso prprio turno de criao.

    Assim aprenderemos por ns mesmos o que ser como um

    Deus.

    Nossa primeira tarefa ser distribuir esses bilhes de inteligncias e organiz-las com as partculas da matria primria. Ento as ensinaremos a nos amar e obedecer conforme as unimos umas a outras numa vasta rede de

    combinaes. Ento explicaremos a elas o como pretendemos organizar uma galxia de ns mesmos. Isso ajudar a expandir o espao dos Deuses e adicionar

    glria daqueles que vieram antes de ns.

    Uma parte muito significativa desse estgio de treinamento ser ajudar essas inteligncias individuais a decidir onde se querem ajustar nessa vasta nova ordem de coisas. Algum pode achar que todas elas querero tornar-se Deuses, mas no assim. Abrao nos diz que como as inteligncias so graduadas elas escolhero diferentes nveis de existncia de acordo com seus desejos. (Abrao 3: 19-22; Ensinamentos

  • de Joseph Smith, pg. 373, edio em Ingls)

    Algumas querero ser parte do planeta que eventualmente ser ressuscitado. Algumas sero atradas para participao no reino da vida vegetai. Outras desejaro ser parte do reino animal. E uma pequena poro que se constitui das mais destacadas inteligncias, aspiraro ter oportunidades

    comparveis quelas do seu Pai Celestial.

    O aspecto mais significativo desse pico de treinamento e deciso atuante o fato de que uma vez feita a deciso ela durar por toda a eternidade. Cada inteligncia no somente escolhe o seu papel no mundo dos espritos e na vida terrena,

    mas tambm nas eternidades que se seguem aps a ressurreio.

    No obstante, cada inteligncia ter tido a satisfao de saber que fez sua prpria escolha e por ela fixou o curso de

    seu desenvolvimento para sempre.

    NOTA DO TRADUTOR: A transmutao de materiais por ocasio dos vrios graus de glorificao dos mundos que habitaremos sero as bnos de Deus aps a ressurreio s inteligncias que optaram no princpio, por pertencerem ao reino mineral ad eternum. Da mesma forma ser com

    o reino vegetal e o animal.

    Quando vier o tempo para dar incio criao de esprito, cada inteligncia tomar o seu lugar escolhido. Joseph Smith descreve essa notvel transio quando as inteligncias se movem alegremente da mera teortica antecipao para a

  • real participao. Ele diz:

    A organizao dos mundos espirituais e celestiais, e dos seres espirituais e celestiais, foi de acordo com a mais perfeita ordem e harmonia: seus limites e condies foram fixados IRREVOGVEL E VOLUNTARIAMENTE para seus estados

    Celestiais por ELES MESMOS e foram subscritos Por nossos primeiros pais sobre esta terra. (Histria da Igreja volume VI, pg. 51)

    Isso nos diz que depois das inteligncias terem escolhido o papel eterno que desejam realizar, o sinal ser dado e elas imediatamente tomaro seus lugares na mais perfeita ordem e harmonioso procedimento. Ento toda inteligncia na estrutura elaborada por Deus para esse turno de criao estar pronta para receber sua incorporao espiritual. Com esse excitante e glorioso da criao espiritual, o

    Primeiro Estado ter comeado.

    E com Respeito queles Que Desejam Tornar-se Como o Pai Celestial?

    Pode parecer surpreendente que todas as deixem de aspirar

    tornarem-se Deuses. Contudo, quando refletimos na declarao de

    Abrao de que as inteligncias so graduadas de acordo com seus atributos compreensvel que as inteligncias de menor desenvolvimento resistiro em receber as responsabilidades associadas com os mais elevados nveis de existncia. De

    fato, o pomo de cada turno de criao que h oportunidades

  • de participao que vo do mais simples envolvimento s extremamente complexas responsabilidades da Divindade.

    As escrituras tornam claro que um ser exaltado que um membro do Sacerdcio e foi ordenado para a Divindade, sem dvida encontrar pelo menos trs crises monumentais que podem pr abaixo seu papel como um Pai Celestial e que ameaam destruir de imediato seu turno de criao.

    Trs Crises Celestiais

    A primeira crise ser a revoluo durante a criao de

    esprito. Isso ocorre quando um super-ambicioso lder decide desafiar o Pai e colocar-se em completo controle do turno de

    criao.

    Como isso poderia acontecer?

    da natureza das inteligncias que sobem para um alto nvel que consideram ser igual ou superior do seu Pai

    Celestial, aspirar subitamente assumir o controle e substituir aquele mesmo ser que os ajudou a ganhar seus altos estados de realizaes. Obviamente essa aspirao passional de um esprito arrogante constitui um desafio ao Pai Celestial desde que ele tem de lidar com esta explosiva ambio ou ela subverter e completamente e destruir aquele particular

    turno de criao.

    Por isso essa uma importante crise mesmo entre seres celestiais. O Pai precisa deter esse ambicioso usurpador e, se necessrio, suprimir e quebrar um violento conflito no cu.

  • Restaurar a paz ser a primeira crise ameaadora diante de um Pai Celestial.

    A segunda crise ocorrer durante o segundo estado quando o Redentor escolhido pelo Pai vacilar em terror quando ele

    se aproxima das agonias associadas com o sacrifcio redentor. Contudo, desde que o Pai sabe o fim desde o

    princpio, ele compreende que eventualmente o Escolhido sobrepujar seu terror e completar seu grande chamado. No obstante h um momento de suprema crise quando o turno da criao fica perigosamente por um fio na balana.

    A terceira crise vem no fim do Milnio quando Sat

    mobiliza sua vasta hoste de seguidores para fazer sua ltima e desesperada tentativa de sobrepujar o Pai e seu Filho

    Redentor. A intensidade da guerra final magnificada pelo

    entendimento de Sat de que se ele perder essa guerra, ele e seus seguidores perdero seus corpos e sero lanados de volta s trevas exteriores como desnudas inteligncias. Para evitar esse horrvel juzo de perder sua prpria identidade, eles faro dessa guerra o mais violento levante em toda

    histria humana.

    Certamente, o Supremo Ser ao cargo de um turno de criao saber o fim desde o princpio. Ele saber que todas

    essas crises sero resolvidas com sucesso, mas esse conhecimento no far o desenrolar da soluo ser menos

    violento ou extenuante de suportar at que termine.

    Tudo comeou quando Eloim, nosso Pai Celestial,

  • selecionou a mais avanada inteligncia entre os seus filhos para ser treinado no papel de administrador geral sobre este

    turno de criao. Ele tornou-se o primognito entre todos os filhos de nosso

    Pai, e recebeu do Pai o nome de Jeov.

    O Treinamento de Jeov

    Foi um longo e de certa forma tarefa tediosa preparar Jeov para a Divindade. Surpreendentemente, Jeov tinha de obter o estatus de Divindade at mesmo no mundo de esprito - antes que ele pudesse se tornar o Administrador

    Geral do Pai neste turno de criao.

    Joo Batista registrou a seguinte preocupao sobre o treinamento inicial do Salvador. Isso foi revelado mais tarde

    a Joseph Smith:

    Eu, Joo vi que ele (Jeov) no recebeu da plenitude no comeo, mas recebeu graa aps graa... e foi chamado

    O Filho de Deus, porque ele no recebeu da plenitude no comeo. (D&C 93:12-14)

    Desde a restaurao do evangelho temos aprendido mirades de detalhes excitantes concernentes aos estgios iniciais de

    nosso turno de criao. Esses aconteceram todos na residncia celestial do nosso Pai Celestial localizada prximo ao gigantesco planeta Kolob que est perto do

    centro de nossa galxia.. (Abrao 3:2-3)

  • Penso sobre esse perodo de abertura quando a vasta quantidade de inteligncias estava sendo reunida desde as

    trevas exteriores e treinadas como sendo o primeiro estgio de nossa existncia como parte do reino de nosso Pai.

    A Criao de Esprito

    Agora o Pai populou seu planeta celestial com uma vasta

    quantidade de filhos. Paulo disse que esses filhos so todos a gerao do Pai (Atos 17:29), mas a Jeov dado o crdito de arrumar a altamente refinada matria espiritual da qual seus espritos

    corpreos foram feitos. Assim lemos: Por isso, no princpio era a Palavra, pois ele era a Palavra mesmo o mensageiro da salvao... Os mundos foram feitos por ele;

    OS HOMENS FORAM FEITOS POR ELE. (D&C 93:8-10)

    A escritura clara dizendo que Jeov foi o administrador geral de

    Toda a criao de esprito planetas, povo, plantas e animais. (Moiss 2:32-33).

    Sua ntima relao com as hostes de inteligncia atravs deste nosso turno de criao o fez ser amado por ns assim como ele amava o Pai, como veremos mais adiante isso era absolutamente essencial para qualificar seu papel como o

    Redentor.

    O Primeiro Conselho no Cu

    Finalmente o Pai estava pronto para transferir essa

  • poderosa hoste de filhos espirituais para o seu prprio planeta; onde todos seriam treinados e preparados para o

    Segundo Estado. Isso seria um tremendo empreendimento e dessa forma o Pai realizou um enorme conselho encontrando todos os filhos

    participantes. A escritura diz:

    Agora o Senhor mostrou a mim, Abrao, as inteligncias que foram organizadas

    (em esprito) antes que o mundo existisse... E havia entre elas um que era como Deus.

    Note-se que esse lder no era Deus, mas algum como Deus que indubitavelmente seria Jeov ou Jesus Cristo.

    Essa pessoa sabia o que o Pai queria que fosse feito, , assim ele disse:

    Desceremos pois h espao l, e tomaremos destes materiais, e faremos uma terra onde

    estes possam morar. E os provaremos com isso, para ver se eles faro todas as coisas que o

    Senhor, seu Deus lhes mandar. (Abrao 3: 24-25)

    A estruturao desse novo planeta foi um empreendimento colossal. Como Brigham Young ensinou, foi formado na

    vizinhana da residncia celestial do Pai que era prximo do planeta Kolob. (Jornal dos Discursos vol. 17, pg. 143) A preparao da terra durou milhes de anos. Ela tinha que prover os recursos para dezenas de milhares de geraes de

    animais e a espcie humana.

  • NOTA DO TRADUTOR: Considerando que a terra, depois da queda de Ado, sofreu vrias divises em que enormes

    partes dela foram transladadas para o espao circunvizinho e cujo somatrio resulta em ser muito maior do que a terra atual que conhecemos, podemos avaliar palidamente quo

    grande ela era ao ser inicialmente formada.

    Ao contemplar essa gigantesca tarefa, o Senhor disse:

    A quem enviarei? E um respondeu como o Filho do Homem: Eis-me aqui, envia-me. E outro respondeu dizendo: Eis-me aqui

    envia-me. o Senhor disse: Enviarei o primeiro. E o segundo ficou zangado, e no manteve Seu primeiro estado; e naquele dia muitos o

    seguiram. (Abrao 3:27-28)

    Muitos podem no ter percebido, mas as sementes da guerra nos cus haviam sido lanadas. Mas isso viria mais tarde.

    O Trabalho do Primeiro Estado

    Enquanto isso havia trabalhos divinos que tinham de ser feitos por Jeov e o conselho dos nobres e grandes tais como Abrao, Isaque, Jac, Moiss, Joseph Smith e outros

    que seriam os lderes das vrias dispensaes.

    Dezenas de bilhes de filhos do nosso Pai tinham de ser distribudos e designados para as vrias naes e imprios que ocupariam a terra durante os sete mil anos de sua

  • existncia temporal.

    O trabalho foi posteriormente complicado pelo fato de que imprios e a distribuio da populao tinham de ser calculados em termos da disponibilidade dos lderes do Senhor, chamados Israel ou Soldados de Deus. Moiss

    descreve essa desafiante tarefa. Ele diz:

    ... pergunta a teu pai, e ele te mostrar; teus lderes e eles te diro, quando o Altssimo dividiu s naes sua herana, quando ele separou os filhos de Ado, ele estabeleceu os limites dos povos DE ACORDO

    COM O NMERO DOS FILHOS DE ISRAEL

    (Deuteronmio 32: 7-8)

    Outra tarefa rdua durante a preexistncia foi ordenar todos aqueles que foram designados para liderana do Sacerdcio durante o Segundo Estado. Sacerdcio simplesmente uma chamada ao servio, e muitos daqueles que eram elegveis para o Sacerdcio rejeitaram esta chamada ao servio.

    Alma descreve esse fenmeno:

    E essa a maneira pela qual eles foram ordenados sendo chamados e preparados desde a fundao do mundo de acordo com a prescincia de Deus, devido a sua grande f e boas obras... enquanto outros rejeitariam o Esprito de Deus de acordo com a

    dureza de seus coraes e a cegueira de suas mentes, enquanto se no houvesse sido por isso ELES PUDESSEM TER TO GRANDE PRIVILGIO

    COMO SEUS IRMOS. (Alma 13:3-4)

  • NOTA DO TRADUTOR: Que tremenda significao passa a ter

    essa escritura para os lderes desta Igreja! Eles esto contados de acordo com sua preordenao desde aquelas preparaes da preexistncia! E foram distribudos pelas

    naes para chamar os povos Cristo!

    A Guerra no Cu

    Depois das preparaes para o Segundo Estado estarem em ordem o Pai chamou outro grandioso conselho de todos os seus filhos. O propsito era escolher um Redentor ou

    mediador sem o que o total turno de criao estaria perdido.

    Primeiro de tudo, o Pai explicou que com cada turno de criao tem de haver um Redentor. Ele ento perguntou quem proveria o sacrifcio redentor. Subitamente, um

    fantstico desenvolvimento ocorreu. Lcifer veio frente.

    Sat odiava a idia de um sacrifcio expiatrio que requeresse uma infinita quantidade de sofrimento pelo mediador que seria, dessa forma, to compulsivo, que as hostes de inteligncias ignorariam os pecados dos que se

    arrependessem e garantiriam todas as bnos especiais para aqueles que o Salvador pudesse pleitear em benefcio, conforme ascendessem no caminho do progresso eterno.

    altamente significante que Sat no tenha mantido seu primeiro estado (Abrao 4:28), mas sim gasto seu tempo preparando um esquema, o qual ele desejava que o Pai

    aceitasse em lugar do sacrifcio expiatrio que a famlia dos

  • Deuses havia usado atravs das eternidades. Sat era to orgulhoso do seu esquema que quis obter a honra total de t-

    lo inventado (D&C 29:36).

    O ncleo central do plano de Sat era suspender o livre arbtrio durante o Segundo Estado e forar os filhos de Deus a aceitar a lei celestial, dessa forma, nenhum deles seria

    perdido por causa do pecado. Ele cuidadosamente explicou como seu "maravilhoso" esquema operaria.

    Sob o plano de Sat no haveria:

    Nenhuma necessidade para um sacrifcio expiatrio.

    Nenhum pecado seria autorizado. Nenhum mal seria permitido.

    Nenhum sofrimento teria que ser suportado. Nenhum julgamento seria requerido. Nenhuma punio seria infringida.

    Nenhuma falha ocorreria.

    A inteira famlia do Pai seria automaticamente salva no plano de Sat.

    Por isso, quando Jeov percebeu quo abominvel era o plano de Sat elaborado para roubar o trono do Pai e impedir a misso divina de Jeov, ele adiantou-se e se apresentou voluntrio para passar pelas agonias do sacrifcio redentor e

    por meio dele salvar o total deste turno de criao.

    Imediatamente o Pai aceitou a oferta de Jeov e rejeitou o plano subversivo de Lcifer.

  • Uma grande poro dessa vasta multido gostou do plano proposto por Lcifer. Afinal, garantia-lhes a salvao sem nenhum esforo da parte deles. Fazia todas as escolhas para eles. Eliminava a horrenda necessidade de um sacrifcio de sangue e oferecia a completa salvao numa bandeja de

    prata. Essa multido concordou completamente com Lcifer e estava disposta a ir guerra para v-lo adotado.

    Assim a primeira grande crise do Pai espalhou-se atravs da face do novo planeta. Mas essa guerra foi realizada de

    uma forma peculiar. Armas no foram usadas. Joo o Amado diz que o furioso encontro foi lutado com argumento e debate contencioso.

    Joo diz que os servos de Deus lutaram com seus testemunhos. (Apocalipse 12:11)

    A linha de argumento provavelmente foi assim: Se eles seguissem Sat nunca obteriam corpos temporais. Eles at

    mesmo perderiam seus corpos de esprito.

    interessante saber, os que trabalharam pela causa do Salvador foram chamados Os Soldados de Deus ou

    Israel at mesmo na preexistncia. Eles testificaram com a mais viva paixo de que a nica esperana para os filhos do Pai Celestial estava em aceitar a deciso do Pai e seguir

    Jeov. A razo das perdas nessa guerra foi muito alta. Em sentido real ela foi uma guerra de morte. Um tero da vasta hoste de filhos de Eloim jogou fora sua legalidade no Reino de Deus

    porque quiseram que o Pai adotasse o plano de Sat. Nenhum argumento da razo e paciente prestao de

  • testemunhos os persuadiriam. Finalmente o Pai sentiu-se compelido a mandar Miguel forar a hoste de rebeldes amotinados para o exlio atravs do vu para o mundo

    temporal. L, pelos prximos seis mil anos, a guerra continuaria, e

    no final dos sete mil anos Sat e seus seguidores enfrentariam seu destino final.

    Trilogia 3

    A Misso Secreta de Jesus Cristo

    Introduo

    O primeiro estado envolveu a seleo do administrador geral do Pai para a estruturao de todo esse turno de

    criao. Ento o Pai teve que selecionar um redentor para o segundo estado.

    Sat achou que o sacrifcio do Redentor era virtualmente estpido e ele por isso ele ofereceu um plano que nunca havia sido experimentado antes. Quando o Pai escolheu o plano tradicional com Jeov ou Jesus como o Redentor, causou a guerra no cu. Porque muitos dos filhos de Deus preferiram o plano de Sat. Ele queria eliminar a necessidade de um Redentor e garantir salvao para todos os filhos de Deus se eles a quisessem ou no. A nica (a principal,

    porque falhas havia muitas) falha no plano de Sat era o fato de que era baseado em fora (compulso), e foi por isso que

    o Pai o rejeitou. Isso resultou numa guerra no cu e terminou com um tero dos filhos de Deus serem expulsos de seu lar celestial.

  • O segundo estado foi cheio de perigos sob o plano

    tradicional, porque todos tinham liberdade de usar seu livre-arbtrio e dessa forma poderiam aprender a diferena entre o

    bem e o mal.

    Certamente, todos seriam considerados responsveis pelo abuso de seus arbtrios e seriam punidos por suas faltas at o

    ltimo vintm.

    Mas que tal se uma pessoa houver aprendido a diferena entre o bem e o mal e queira evitar a punio por ofensas

    passadas. Poderia isso ser conseguido? O Pai Celestial disse haver um meio se voc souber como funciona. Esse meio foi chamado a Expiao (mediao,

    compensao, justificao).

    Eu urgentemente pedi ao Elder John A. Widtsoe, com quem j estava entrosado, para explicar a Expiao de forma

    que eu a pudesse compreender.

    Ele comeou por cuidadosamente me ensinar o que havamos coberto em Trilogia 1.

    Ento eu estava extremamente ansioso que ele pegasse o

    assunto da Expiao, mas, como de costume, ele comeou a discusso a cerca de cem milhas fora do assunto.

    A primeira delas foi, Onde voc acha que o Pai obteve seu poder?.

    Eu sugeri que ele provavelmente obteve de SEU Pai.

  • Elder Widtsoe disse, No isso no est certo. Tudo o que ele obteve de seu Pai foi a autoridade ou as chaves (do sacerdcio) para edificar um novo turno de criao.

    Ele ento fez uma segunda pergunta. O que faz um grande bispo? Eu disse que pensava ser sua ordenao. No ele disse, um bispo meramente obtm sua AUTORIDADE de sua ordenao, mas seu PODER para ser um grande bispo vem do

    mesmo lugar que Deus obtm o seu.

    Em total frustrao perguntei: Bem, ento onde Deus obtm seu poder?

    Ele disse, Duas passagens nas escrituras daro a voc a

    chave. Ambas esto em Doutrina e Convnios. Na Seo 29, versculo 36, o Senhor diz, MINHA HONRA O MEU PODER. Ento na Seo 63, versculo 50 diz, Eu sou do ALTO e meu

    poder est EM BAIXO.

    NOTA DO TRADUTOR: Ele tambm disse em D&C: "Os lderes so a fora da minha casa."

    Elder Widtsoe ento perguntou o que existe abaixo de Deus que o honra e por isso o obedece. Isso certamente lhe d

    poder. E eu acho que voc poderia dizer a mesma coisa sobre um bispo que honrado por sua congregao, e por isso obedecido. Por isso dela que ele deriva o seu poder.

    Exatamente disse Elder Widtsoe. Isso um princpio do

    Sacerdcio."

  • Deus e seus servos adquirem seus poderes daqueles a quem presidem..

    Ele continuou, Acho que voc tambm sabe o que faz um grande bispo. ver todos em seus lugares para os servios

    de Domingo. Os diconos prontos para distribuir o sacramento e sacerdotes dignos para abenoar. Sacerdotes que se fazem entendidos do evangelho e ansiosos para serem

    chamados numa misso. uma Saciedade de Socorro vigilante professoras visitantes que so rpidas em detectar as necessidades dos doentes e dos pobres. Essas so as coisas que fazem as pessoas dizerem, Puxa, que grande bispo! Obviamente seu poder vem do apoio de sua ala e da honra que demonstrada pelos membros da ala respondendo

    entusiasticamente sua orientao e liderana.

    Ento ele continuou, a mesma coisa com Deus. A honra e obedincia que ele recebe de sua vasta legio de

    inteligncias o que lhe d o poder.

    Como Deus Poderia Perder Seu Poder

    Ento ele me surpreendeu dizendo: Voc sabe que o Pai Celestial poderia perder o seu poder?

    Certamente aquilo era uma doutrina nova para mim, assim eu disse, Como seria isso possvel? Deus todo-poderoso.

    Pelo menos isso o que sempre eu fui ensinado.

    Ele disse, Essa interessante doutrina de que Deus poderia perder seu poder encontra-se em Alma captulo 42. L ensina

  • plenamente que Deus o grande rbitro do universo e que cada inteligncia depende dele para ser absolutamente honesta, absolutamente justa, absolutamente boa, e

    absolutamente imutvel, de outra forma ELE DEIXARIA DE SER DEUS. (Alma 42: 13, 22, 25; Mrmon 9: 19) Isso o porqu da escritura dizer, Deus no pode aceitar o pecado com o menor grau de tolerncia".`(Alma 45: 16 ; D&C 1: 31) ou se ele o fizesse, deixaria de ser Deus. Ou , em outras palavras,

    DEUS CAIRIA. Ento ele adicionou rapidamente, Mas naturalmente, ele no vai cair porque ele sabe como evitar isso. Contudo quer que ns saibamos que ele PODERIA cair. O Pai quer que

    saibamos que se ele no mantivesse a confiana e a honra da hoste de inteligncias neste turno de criao, elas cessariam de honr-lo, e assim deixariam de obedec-lo e sem sua

    honra ele deixaria de ser Deus. Esta a poderosa mensagem colocada em Alma captulo 42

    e Mrmon 9:19.

    Tendo disposto esses interessantes e de alguma forma surpreendentes princpios, ele continuou dizendo: Agora estamos prontos para saber porque a Expiao de Jesus

    Cristo era indispensvel para o Pai. Ele precisava que Jesus fizesse algo de suprema importncia que o Pai no poderia fazer ele mesmo. Se ele tentasse redimir seus filhos depois

    deles haverem cado, ele cessaria de ser Deus!

    NOTA DO TRADUTOR: Eloim no poderia assumir o que cabia ao Salvador fazer, mesmo porque Ele j havia cumprido a

    Expiao no seu turno de criao e agora era um ser ressuscitado e exaltado como um Deus em plenitude e no

  • poderia mais ter seu corpo separado do esprito. Alm disso, no poderia fazer um sacrifcio expiatrio de sangue, pois

    sangue no mais corria em suas veias e artrias. Jesus, disse: "Eu fao o que vi Meu Pai fazer."

    Por Que a Queda Era Necessria?

    Uma vez que reconheci o dilema do Pai no segundo estado, perguntei, Por que a queda foi necessria?

    Resumidamente, eis o que ele me disse. Na rota do progresso eterno necessrio que a humanidade durante o Segundo Estado aprenda a diferena entre o bem e o mal. Eles

    precisam saber no somente a diferena entre os dois, mas precisam enraizar no fundo de suas almas uma determinao de abraar o bem e rejeitar o mal. Eles precisam rejeitar o mal com instintiva veemncia que caracterizar seu

    comportamento na famlia dos Deuses para sempre. Isso de enorme importncia, particularmente para aqueles que

    aspiram tornarem-se Deuses.

    Nosso Pai Celestial sabia ser impossvel que nos encontrssemos num mundo de pecado (sujeitos ao pecado) sem partilhar de algum. inerente em nossa natureza que ao tentar aprender sobre o pecado no podermos evitar algum grau de contaminao. Por isso, sob lei celestial, nosso encontro com o pecado automaticamente nos corta da

    presena do Pai. Paulo afirma enfaticamente que devido queda: "TODOS PECARAM E FICADO LONGE DA GLRIA DE

    DEUS. (Romanos 3: 23)

  • Isso deixa o Pai sem possibilidade no que diz respeito ao resgate dos seus filhos cados. Isso o que fez Nefi dizer:

    Nenhuma coisa imunda pode morar com Deus:

    Por isso, vs [que haveis pecado enquanto aprendendo sobre o pecado] estais afastados

    para sempre. (1 Nefi 10: 21)

    NOTA DO TRADUTOR:

    Neste ponto muito importante esclarecer um pouco mais essas palavras de Paulo e de Nefi acima.

    Os pecados neste nosso mundo tm uma variedade muito grande em gravidade uns muito graves e outros muito

    pouco. Mas todo pecado mancha a alma e afasta a inteligncia do convvio com Deus na Glria Celestial. O

    julgamento dos homens pode aprovar e at mesmo enaltecer a justia de determinados outros. Mas ao declararmos que o nico homem perfeito e sem nenhuma submisso ao pecado foi Jesus Cristo, porque nenhum outro se pode equiparar a ele nesse mister. Todos esto submetidos pelo pecado, de

    uma ou outra forma.

    Assim Qual a Resposta?

    Mas, certamente, se houvermos aprendido a diferena entre bem e mal e no pudermos voltar aos domnios de nosso Pai Celestial de modo a continuar nosso progresso

    eterno, o plano do Pai para nos ver exaltados e nos tornarmos Deuses estar anulado. Por isso, a famlia dos Deuses teve que adotar um instrumento que justificaria o Pai em nos

  • restaurar sua habitao celestial e continuar nosso progresso eterno sem atingir negativamente sua Divindade.

    O objeto da Expiao foi conseguir que as Inteligncias

    ignorassem nossas imperfeies A DESPEITO de nossos pecados. Os letrados Protestantes acreditam que isso foi conseguido por Jesus ter pago por nossos pecados por meio de seus sofrimentos e nisso

    compensado as exigncias da justia. Contudo, essa teoria envolve problema monumental, e ele o fato de que no justo que uma pessoa pague pelos pecados de outra. Amulek

    mostra isso em Alma 34:11-12.

    Amulek prossegue para explicar que a Expiao no baseada em tentar compensar os ditames da justia, mas baseada na MISERICRDIA QUE APAGA (SOBREPUJA) AS

    EXIGNCIAS DA JUSTIA. (Alma 34:15). Isso mostra que este o esprito da Expiao.

    Como Trabalha a Expiao?

    H trs requisitos essenciais numa Expiao divina para realizar algo que o Pai nunca poderia fazer ele mesmo. Primeiro deve haver algum que seja amado por todas as

    hostes de inteligncias. Elas precisam amar essa pessoa tanto quanto amam ao prprio Deus. Isso foi conseguido atravs de fazer o Redentor o administrador geral de todo aquele

    turno de criao. Por esse meio, toda inteligncia aprendeu a amar e honrar o grande Jeov.

    Segundo, essa muito-amada pessoa precisa atravessar uma

  • horrenda crise de infinita agonia e sofrimento que so to intensos que levanta um enorme sentimento de compaixo em toda a inteligncia que pertence a este turno de criao.

    NOTA DO TRADUTOR: Toda a inteligncia nesta frase refere-se no s s inteligncias dos homens, mas aquela que est em todos os reinos, animal, vegetal e mineral. O prprio planeta manifestar esse profundo sentimento de compaixo pelo sofrimento do seu Deus, Jeov ou Jesus

    Cristo.

    Terceiro, a muito-amada pessoa precisa ento requerer arrependimento e completa auto-submisso aos requisitos do evangelho dessa forma Jesus interceder em petio por conta de seu sofrimento para que os convertidos possam retornar para o Pai e continuem o caminho do progresso

    eterno.

    Por isso, para sumarizar: Com cada turno de criao tem de haver um sacrifcio infinito que levante tal inundao de misericrdia na conscientizao de toda inteligncia, e que

    consinta em permitir ao Pai trazer-nos de volta sua presena para continuar nosso treinamento e exaltao.

    Agora chegamos ao clmax de nossa discusso.

    Quem Mandaria o Salvador Atravs Do Sacrifcio

    Expiatrio

    Para produzir um sacrifcio redentor, algum precisa lacerar o Salvador sob excruciantes circunstncias. Quem faria isso?

  • Seria isso planejado antecipadamente, ou simplesmente deixar-se-ia ao acaso e circunstncias? Fora de qualquer dvida essa feia questo foi longamente examinada entre o Pai e o Filho na preexistncia. Somos levados a presumir a discusso ter sido semelhante ao seguinte dilogo, porque aquilo deve ter sido exatamente de acordo com o modo pelo qual tudo se desenvolveu: (O drama da injustia, flagelao,

    da agonia mental e espiritual no Jardim e o sacrifcio indizvel do calvrio)

    O Pai: - Meu Filho, como voc sabe, com cada novo turno de criao temos que escolher algum que faa o sacrifcio redentor. Estou grato que voc se tenha oferecido para prover o necessrio sacrifcio para este atual turno de criao. Agora, quem voc tem em vista para ser o

    responsvel por causar o sacrifcio redentor? Em outras palavras, quem flagelaria voc?

    O Filho: - Eu gostaria de ter meu sacrifcio redentor trazido por alguns daqueles que me amaram e que

    valentemente me apoiaram durante a Guerra no Cu. Uma vez que eu virei mortalidade atravs dos lombos de Davi, eu creio que gostaria de ter os prprios Judeus causando

    minha crucificao.

    O Pai: - Mas eles nunca crucificaro voc se souberem quem voc . De fato, como Paulo mais tarde dir, Tivessem eles sabido, eles nunca teriam crucificado o

    Senhor da Glria. ( 1 Corntios 2:8).

  • O Filho: - Ento eu preciso arrumar as coisas de forma que eles no percebam

    quem eu sou at depois que a crucificao terminar.

    O Pai: - Como voc far isso acontecer?

    O Filho: - Aqui est meu plano: Eu farei que os profetas judeus revelem que o Messias ser um judeu e que os judeus pensem que ele um impostor e o flagelem. Certamente seus lderes diro que eles nunca matariam o Messias. Sem

    dvida eles denunciariam a profecia como um mito e considerariam um insulto para o povo judeu. Eles no s proibiriam qualquer um de ensinar esta doutrina, mas

    declarariam pena de morte para qualquer um que ousasse ensin-la.

    Eu estou certo que eles tambm retiraro das escrituras os escritos de qualquer profeta que tenha ensinado que o

    Messias seria morto por seu prprio povo. Como resultado disso, eles no tero nenhum meio de saber quem eu sou,

    quando eu aparecer entre eles como o Redentor. Eles apenas sabero sobre minha Segunda Vinda quando eu virei em poder como o grande Messias-rei. Como resultado,

    quando eu vier a terra pela primeira vez, eles estaro esperando a minha vinda em poder para estabelecer um

    governo Judeu mundial. Quando isso deixar de acontecer, eles faro que me matem.

    O Pai: - E ento o que acontecer com aqueles que consentiro a tua morte por pensarem que eras um

    impostor?

  • O Filho: - Eles sero como qualquer outro que peca contra o conhecimento da verdade e rejeitam a mensagem do evangelho. Eles tero que sofrer as conseqncias.

    O Pai: - Eu aprovo o plano. idntico ao que temos usado

    em outros turnos de criao atravs da eternidade.

    Colocando o Plano em Operao

    Depois que a tribo de Jud veio existncia por volta de 1800 BC, os profetas de Israel ensinaram ao povo a

    plenitude do evangelho e explicaram a eles que haveria um Messias que serviria como mediador para assegurar o perdo

    de seus pecados.

    Isso pareceu ser compreendido e totalmente aceito no princpio, mas cerca de mil anos depois, quando muitos profetas ensinaram o como os Judeus ajudariam Jesus atravs desse artifcio, foram apedrejados at a morte.

    Isso foi o que aconteceu aos Profetas Zenos e Zenoc (Helam 8:19) e em 600 B.C. quando o profeta Lehi descreveu sua viso do Salvador sendo crucificado por instigao dos Judeus no meridiano dos tempos, teve de

    fugir para salvar sua vida. (1 Nefi 2:1-2)

    Jesus Comea Sua Misso Terrena

    deveras interessante, mas Jesus apareceu na Terra Santa exatamente no tempo em que os Judeus esperavam seu Rei Messias chegar. Essa excitante antecipao deles era baseada

  • num erro de interpretao de uma profecia no segundo captulo de Daniel.

    Ser lembrado que por volta de 625 BC, o rei

    Nabucodonozor de Babilnia teve um sonho terrvel, mas no conseguia lembrar qual foi. O rei ameaou de morte a todos os seus homens sbios se eles no dissessem a ele qual havia sido o seu sonho e o que significava. Daniel salvou sua

    vida e a de trs companheiros, como tambm a de todos os homens

    sbios do rei, por receber revelao do Senhor que lhe disse o sonho que o rei teve e tambm a sua significao.

    O rei tinha visto uma grande e grotesca imagem em seu sonho. A imagem representava os futuros reinos que

    governariam o mundo. A cabea era de ouro, que significava a Babilnia mesmo. O peito e os braos eram de prata que significavam a Prsia que conquistaria a Babilnia. O ventre e as coxas eram de cobre que representavam a Grcia que conquistaria a Prsia. Ento os quadris e as pernas que eram de ferro e representavam os Romanos que conquistariam a Grcia e mais tarde seria dividida em duas pernas dos

    Imprios Romano oriental e ocidental. Os ps da imagem eram feitos de barro que representavam as muitas naes gentias que se desenvolveram em tempos mais recentes depois que o Imprio Romano entrou em colapso.

    Daniel ento disse a Nabucodonozor que nos dias desses reis [aqueles de ferro e barro] o Deus do cu estabelecer um reino que jamais ser destrudo; e o reino (esse que Deus estabelecer) no ser deixado para outro povo, quebrar em pedaos e dar um fim a todos esses reinos e perdurar para

    sempre. (Daniel 2: 44).

  • NOTA DO TRADUTOR:

    A comear pelo reino da Babilnia de Nabucodonosor, as naes que dominaram o mundo conhecido foram sendo

    conquistadas por outras naes e assim sucessivamente; at que surgiram as muitas naes oriundas desde o colapso do Imprio Romano. Essas naes esto hoje espalhadas pelas

    quatro partes da terra, cada uma com sua prpria soberania. Essas naes que a profecia declara que sero destrudas por um povo que ser estabelecido pelo prprio Senhor Jesus Cristo; que por abaixo todas as outras naes e que ela no ser passada a outro povo e perdurar para

    sempre.

    Os Rabis Judeus no estavam querendo esperar at os ltimos dias, mas queriam interpretar o segundo captulo de Daniel como estar sendo cumprido nos seus dias. A chave

    suprema de sua interpretao destorcida foi a sua ardentemente desejada superao sobre os Romanos. Por isso eles ensinaram que no importava quantos milagres

    Jesus pudesse fazer, se ele no sujeitou os Romanos, no era o Messias. Assim, todo o povo Judeu estava esperando por Jesus para estabelecer seu reino e derrubar os Romanos.

    E para nossa admirao aprendemos que os apstolos

    estavam esperando a mesma coisa.

    NOTA DO TRADUROR: Os apstolos eram Judeus, educados na escola dos Rabis. Eram produtos do judasmo, portanto no poderamos esperar que eles pensassem de outra forma.

  • At mesmo quase no final do drama que levaria Jesus condenao e crucificao, Pedro deu testemunho disso ao

    sacar a espada par evitar a priso do Messias.

    Porque os Apstolos Estavam Desorientados

    Sabemos agora que serviu aos propsitos do Pai e do Filho que os apstolos vissem em Jesus como o Messias-rei.

    Foi por desgnio providencial, que todos os Judeus-

    incluindo os apstolos- fossem permitidos pensar que Jesus havia aparecido na terra para cumprir as profecias gloriosas de Daniel concernentes vinda do Messias-rei. Afinal, no havia Jesus dito: Eu mostro a vocs um reino... que vocs possam comer e beber na minha mesa em meu reino, e

    sentar-se em tronos julgando as doze tribos de Israel. (Lucas 22: 29-30) E a me de Tiago e Joo estava to segura de que Jesus estava prestes a estabelecer seu reino que requereu ao Salvador desse aos seus filhos tratamento especial depois que ele assumisse a posio de Messias-Rei no mundo.

    (Mateus 20:21-22)

    O Novo Testamento torna claro que Jesus teve sucesso em entregar sua mensagem sem revelar que ele havia vindo como o Redentor em vez de como o Messias-Rei. Isso era verdade mesmo tendo Jesus falado de sua crucificao e

    ressurreio muitas vezes. No obstante o Esprito escondeu dos apstolos e tambm daqueles que se consideravam

    discpulos do Salvador. Lucas diz: E eles no compreenderam nada dessas coisas, e ESSAS PALAVRAS

    ESTAVAM ESCONDIDAS DELES. (Lucas 18:34) Temos tambm

  • a declarao de Marcos que disse: Eles no compreenderam aquelas palavras [sobre sua morte e ressurreio] e ficaram

    temerosos de perguntar a ele. (Marcos 9:32)

    A misso do Santo Esprito naquele momento foi apagar das mentes dos apstolos e dos discpulos de Jesus qualquer referncia sua morte e ressurreio. Falando de Pedro e

    Joo a escritura diz: Eles no conheciam a escritura, que ele se levantaria dos mortos. (Joo 20:9) Foi somente quando Cristo foi glorificado que o Esprito restaurou s suas mentes tudo que ele havia dito sobre sua crucificao e ressurreio

    durante seu ministrio. (Joo 14:26)

    A Carga Pesada do Salvador

    No sabemos exatamente quando Jesus primeiramente soube durante sua vida mortal que ele devia realizar o

    sacrifcio redentor do Pai.

    Pela idade de doze anos Jesus sabia que o seu Pai era Eloim e que ele teria de cuidar dos negcios de seu Pai.

    (Lucas 2:42-40) Contudo no aceitvel que o Pai sobrecarregasse seu filho com o conhecimento da terrvel misso que estava frente dele at que houvesse realmente

    iniciado sua misso em 30 A.D.

    Especulamos que o tempo lgico para anjos ministradores dizerem da mensagem do sacrifcio redentor pudesse ter sido logo depois do seu batismo. Ele foi iluminado pelo Esprito e conduzido ao deserto. L ele recebeu ministrao espiritual durante quarenta dias e quarenta noites. Isso parece ter sido o

  • sagrado interldio quando os anjos ministradores poderiam ter preparado Jesus para o que viria adiante. Foi uma santa temporada de reforo espiritual quando ele suportou seis

    semanas sem po. (Lucas 4:2)

    Por Que os Judeus No Reconheceram Jesus?

    Jesus realizou seu primeiro milagre espetacular na festa de matrimnio em Cana e ento se preparou para ir para Jerusalm onde passaria pelos trinta anos de idade e ser elegvel para iniciar seu ministrio, de acordo coma

    legislao Judaica.

    Desde o comeo o ministrio de Jesus foi espetacular. Ele realizou centenas de milagres. Curou doente, levantou o morto, andou sobre a gua, acalmou o mar turbulento, e

    alimentou centenas de pessoas com peixe j cozido e po j tostado.

    De fato, desde o comeo grandes pores de Judeus

    realmente acharam que Jesus era o Messias, mas o Messias-REI. Sua crena de que ele era o Messias-rei persistiu at a ltima semana de sua vida. Mas ento as expectativas

    entraram em colapso.

    No fim da semana ele havia no somente falhado em abater os Romanos, mas os Romanos o haviam crucificado. Alm do mais Jesus sofreu morte quando os estudiosos da profecia de Daniel haviam declarado que ele viveria para

    sempre.

  • NOTA DO TRADUTOR:

    Como no poderia ser de outra forma. Aqueles muito poucos que haviam recebido um testemunho do Alto de que Jesus era o Messias, continuaram a crer nele. Mas ao final, mesmo os apstolos vacilaram sem entender o que se

    passou. A grande multido porm abandonou a f e passou a esperar com os outros Judeus a Vinda do Messias-rei

    Jesus Hesita na ltima Ceia

    Quando Jesus chegou perto do tempo em que seria trado ele parecia estar engolfado por uma escura e ameaadora sombra e no podia evitar contemplara horrvel agonia que estava imediatamente adiante dele. Finalmente ele no pode

    evitar dizer aos apstolos que os deixaria.

    Pedro imediatamente quis saber para onde ele estava indo. O apstolo chefe assegurou ao Salvador que no importava para onde ele estava indo, Pedro queria acompanh-lo e proteg-lo dos inimigos que pareciam estar aumentando a

    cada hora.

    Voc daria a sua vida por minha causa? Em verdade em verdade eu te digo. O galo no cantar, enquanto no me tiveres negado trs vezes. (Joo 13: 38)

    Essa abrupta predio poderia ter sido profundamente

    ofensiva para Pedro e muito fora de carter para o seu amado Mestre. Contudo Jesus sabia que dentro de poucas horas

    Pedro assim como todos os outros discpulos teriam perdido

  • seus testemunhos e ficado totalmente confusos a respeito de sua divindade.

    Em conexo com a sua grande orao do Sumo Sacerdcio, registrada por Joo, Jesus disse:

    Pai, chegou a hora. E agora, Pai, glorifica a mim contigo mesmo com a glria que eu tive a teu lado

    antes que o mundo existisse. (Joo 17: 1,5)

    Ento ele pediu aos apstolos que o acompanhassem ao seu lugar preferido de orao no Monte Getsmane. Ao tempo que eles chegaram Getsmane os apstolos ficaram alarmados com a sbita mudana no semblante do Salvador. Parecia como se fosse uma depresso mrbida que veio sobre seu esprito. Ele havia sido sempre to determinado, to corajoso, e to cheio de autoconfiana. Eles o tinham visto desafiar tempestades, andar sobre o mar, levantar o morto, e expulsar demnios. Eles haviam sempre se

    orgulhado do seu Messias-Rei. Mas agora ele havia mudado e os discpulos estavam chocados quando seu esprito se abate e comea a agir como um amedrontado ser humano

    comum. Eles o ouvem dizer:

    A minha alma est cheia de tristeza, mesmo at a morte. (Mateus 26: 38)

    Tudo isso estava to completamente fora de carter para

    Jesus que a verso inspirada diz:

    Os discpulos comearam a ficar perplexos e pesarosos,

  • e tornaram-se muito recolhidos e a lamentar-se em seus coraes, IMAGINANDO SE ESSE SEJA O MESSIAS. (Joseph Smith Translation Marcos 14: 36) Seus testemunhos estavam vacilando.

    O Salvador enfrenta Sua Suprema Crise

    Ele deixou oito dos apstolos na entrada do Jardim em

    guarda enquanto ele orava. Ento levou Pedro, Tiago e Joo mais acima no Monte das Oliveiras. L os apstolos

    deitaram-se e quase de imediato comearam a dormir. Mas Jesus afastou-se por si mesmo e deitou-se de corpo inteiro sobre o solo. De acordo com Marcos 14: 36 ele clamou:

    Aba Pai, TODAS AS COISAS

    SO-TE POSSVEIS. Afasta de mim esse clice, porm, no seja o que eu

    quero, mas o que tu queres.

    Em outras palavras, tu s Deus. s todo-poderoso. Por favor, faz isso de algum outro modo. No faz com que eu tenha de

    passar por isso.

    Nesse momento o Pai estava sofrendo um golpe da mais profunda angstia. Ele conhecia o incomensurvel tormento pelo qual Jesus estava passando, mas tambm sabia que a menos que ele cumprisse sua misso todo este turno de

    criao se desintegraria e retornaria para as trevas exteriores. Certamente o Pai conhecia o fim desde o princpio e compreendeu que Jesus perseveraria. Mas esse

    conhecimento no diminua a penetrante angstia que ele

  • sabia estar seu Filho tendo de suportar. Ento ele enviou um anjo para dar conforto ao Salvador. (Lucas 22: 23). No sabemos quem ele era, mas eu no ficaria surpreso se ele

    viesse a ser Ado ou Miguel.

    No sabemos tambm o que ele disse, mas podemos muito bem imaginar que pudesse ser algo assim: Jesus, voc no tem que fazer isso. Voc ainda tem seu livre-arbtrio. Mas se voc no cumprir o seu chamado, voc deve saber quais sero as conseqncias. Ele ento deve ter descrito a

    destruio de todo esse turno de criao.

    O Livro de Mrmon descreve especificamente o que teria acontecido com a famlia humana se no houvesse tido a

    Expiao (Mosia 16: 4-5) e ns achamos que isso representa meramente o que aconteceria com o total turno de criao. Com referncia espcie humana, todos ns sofreramos a mesma sorte de Lcifer e de seus anjos das trevas. Teramos sido desincorporados e deixados sem nenhum tabernculo, quer espiritual quer fsico. Ento teramos sido lanados de volta na escurido exterior como inteligncias despojadas e

    nuas. (D&C 88:32; 73)

    E Brigham Young descreve o que aconteceria com o prprio Jesus, ele diz:

    Jesus foi preordenado antes que as fundaes do mundo fossem edificadas, e sua misso lhe foi dada na eternidade para ser o Salvador do mundo, contudo, quando ele veio para a carne, foi deixado livre para escolher entre obedecer

  • ou no ao Pai. Se ele se houvesse recusado a obedecer a seu Pai ele se teria tornado um filho

    da perdio.(Jornal dos Discursos, vol.