OS DESAFIOS DA ESCOLA PÚBLICA PARANAENSE NA … · 2016-06-10 · Este caderno foi idealizado a...

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Versão On-line ISBN 978-85-8015-075-9 Cadernos PDE OS DESAFIOS DA ESCOLA PÚBLICA PARANAENSE NA PERSPECTIVA DO PROFESSOR PDE Produções Didático-Pedagógicas

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Versão On-line ISBN 978-85-8015-075-9Cadernos PDE

OS DESAFIOS DA ESCOLA PÚBLICA PARANAENSENA PERSPECTIVA DO PROFESSOR PDE

Produções Didático-Pedagógicas

Título: O Atletismo como possibilidade de avaliação da Coordenação Motora.

Autor: Paulo Cesar Rodrigues

Disciplina/Área:

Educação Física

Escola de Implementação do Projeto e sua localização:

Colégio Estadual Padre Arnaldo Jansen. Na área urbana.

Município da escola: Ponta Grossa

Núcleo Regional de Educação: Ponta Grossa

Professor Orientador: Drº Miguel Archanjo de Freitas Jr

Instituição de Ensino Superior: Universidade Estadual e Ponta Grossa

Relação Interdisciplinar:

Não

Resumo:

O presente trabalho refere-se à produção didática pedagógica. Neste estudo, destaco a importância da coordenação motora como elemento central no processo de avaliação do conteúdo esporte, pois através destes testes o professor poderá verificar se o seu aluno encontra-se preparado para aprendizagem de fundamentos especializados. Para isto será utilizado os fundamentos do Atletismo como possibilidade metodológica para avaliação e aprimoramento da coordenação motora.

Palavras-chave:

Avaliação motora; Coordenação motora; Atletismo.

Formato do Material Didático: Diálogos entre Teoria e Metodologia

Público:

Professores do Ensino Fundamental, Aplicação 6° anos Ensino Fundamental

PAULO CESAR RODRIGUES

O Atletismo como possibilidade de avaliação da Coordenação

Motora.

PONTA GROSSA 2013

IDENTIFICAÇÃO:

TÍTULO: O Atletismo como possibilidade de avaliação da Coordenação

Motora

Autor: Paulo Cesar Rodrigues

Área PDE: Educação Física

Entrada: 2013

NRE: Ponta Grossa

Professor Orientador: Drº Miguel Archanjo de Freitas Jr

Escola de Implementação: Colégio Estadual Padre Arnaldo Jansen

Público objeto da intervenção: 6° anos ensino fundamental

Universidade Estadual de Ponta Grossa

RESUMO

O presente trabalho refere-se à produção didática pedagógica. Neste estudo, destaco a importância da coordenação motora como elemento central no processo de avaliação do conteúdo esporte, pois através destes testes o professor poderá verificar se o seu aluno encontra-se preparado para aprendizagem de fundamentos especializados. Para isto será utilizado os fundamentos do Atletismo como possibilidade metodológica para avaliação e aprimoramento da coordenação motora.

Palavras-chave: Avaliação motora; Coordenação motora; Atletismo.

SUMÁRIO

1. Apresentação...................................................................................

2. Introdução.......................................................................................

3. Referencial Teórico.........................................................................................

3.1 Avaliação................................................................................................

3.2 Coordenação Motora........................................................

4. Metodologia da Avaliação...................................................................

4.1 Teste..........................................................

4.2 Procedimentos de aplicação dos testes........................................

4.3 Protocolo de aplicação.........................

4.4 Pós teste..........................

5. Atividades propostas para melhorar a coordenação motora a partir dos

fundamentos do atletismo.............................................................

5.1 Técnicas de corrida........................................................................

6. Exercícios de técnica de corrida do atletismo....................................

6.1 Skipding.........................................

6.2 Anfersen............................

6.3 Dribling............................................

6.4 Houpserlauf..........................................................

7. Saltos Horizontais e saltitos..............

7.1 Salto horizontal com pé de impulsão.........................................

7.2 Salto horizontal com dois pés......................................

7.3 Saltitos.........................

8 Referências.................................

1. APRESENTAÇÃO

Este caderno foi idealizado a partir de

minha experiência como professor de

Educação Física em escolas públicas

nas quais encontrei diversas

dificuldades. Tais como: falta de

espaço, falta de material, entre outros

fatores.

Uma dessas dificuldades está relacionada ao processo de ensino

aprendizagem, pois sempre tive a preocupação em saber se realmente o meu

aluno estava aprendendo e qual era o meu papel docente na aplicação de

atividades?

Desta maneira me propus a elaborar um material didático que venha a

auxiliar os profissionais de Educação Física na avaliação da coordenação

motora de seus alunos.

Figura 01: http://colegiometajf.wordpress.com/page/10/

2. INTRODUÇÃO

Quando trabalhamos com o conteúdo esportes, muitas vezes

verificamos que o nosso aluno apresenta dificuldades para aprender aquilo que

estamos propondo. Mesmo modificando a metodologia adotada nem todos os

alunos conseguem aprender ao mesmo tempo. Porque isto acontece?

A resposta não é fácil e nem pode ser realizada a partir de um único

elemento, por isso, neste caderno vamos centrar a nossa atenção na

importância que a Coordenação e avaliação têm para o processo de ensino

aprendizagem. O nosso ponto de partida será um estudo da coordenação e

seus aspectos funcionais e da aprendizagem.

Avaliação proposta visa subsidiar o professor, no seu trabalho no dia a

dia escolar, servindo como uma possibilidade metodológica de avaliação da

coordenação motora, podendo auxiliar no processo ensino aprendizagem dos

alunos.

A estruturação dos testes teve como parâmetros comparativos para

estabelecer os índices de normalidade os indicativos apresentado pelo quadro

de desenvolvimento motor confeccionado por Gallahue (2005).

A experiência como professor, somado as leituras realizadas, me

mostrou que para ensinar eficientemente torna-se necessário identificar o

estágio de desenvolvimento que o aluno se encontra. É importante destacar

que não estamos negligenciando a influência da motivação no processo de

aprendizagem, mas ela não será abordada por não ser objeto deste estudo.

Desta maneira, inicialmente a nossa atenção será centrada no processo

de avaliação, da coordenação motora, que será realizada por meio dos

processos pedagógicos oriundos do Atletismo o correr e o saltar.

O trabalho está dividido didaticamente em sete itens apresentados da

seguinte maneira. Referencial teórico apresentando a avaliação diagnóstica.

Metodologia e Atividades propostas para melhorar a coordenação motora a

partir dos fundamentos do atletismo. Exercícios de técnica de corrida do

atletismo. Saltos Horizontais e saltitos. Constam também nesse trabalho um

modelo de questionário e uma planilha de avaliação.

3. REFERECIAL TEÓRICO

3.1 Avaliação:

A avaliação é uma ferramenta de suma importância em qualquer

programa de educação, pois oferece aos professores a oportunidade de medir

a capacidade e o progresso dos alunos e a sua eficiência no processo ensino

aprendizagem. Contudo, a avaliação não serve somente para medir a evolução

dos alunos, pois como indicam os Parâmetros Curriculares Nacionais "... a

avaliação deve ser de utilidade, tanto para o aluno como para o professor, para

que ambos possam dimensionar os avanços e as dificuldades dentro do

processo de ensino e aprendizagem e torná-lo cada vez mais produtivo" (PCNs

p. 58).

De acordo com os Parâmetros Curriculares Nacionais do 3º e 4º ciclo a

avaliação na área da Educação Física está dividida em:

a) Avaliação Diagnóstica ou Inicial: avalia os conhecimentos prévios.

b) Avaliação Formativa: Ocorre durante todo processo ensino

aprendizagem.

c) Avaliação Final ou Sistemática: Avalia o final do processo de

aquisição dos conteúdos.

A avaliação que se enquadra em nossa proposta é a diagnóstica. Essa

avaliação pode ser realizada em ambiente externo, por meio de uma bateria de

testes visando dentro de objetivos avaliar um grupo de alunos de modo geral

para que se possa quantificar, qualificar e identificar possíveis problemas. Essa

avaliação requer o preparo de materiais e o conhecimento da aplicação do

teste pelo avaliador.

A avaliação em Educação Física torna-se um instrumento das ações

possíveis na intervenção pedagógica que possibilita ao professor a retomada

de suas ações no contexto escolar que se dá através de seu conhecimento

sobre o ensino aprendizagem e na aplicação de testes que é um meio de

mensurar a capacidade dos alunos verificando em que grau está seu

desenvolvimento motor. A aplicação da Bateria de testes possibilita obter

informações sobre a coordenação motora dos alunos.

Baterias de Testes são: agrupamentos de testes. Análise dos resultados obtidos pode ser realizada utilizando procedimentos estatísticos, para analisar o grupo de pessoas como um todo ou para observar o desempenho de cada pessoa em relação ao grupo. Para administrar uma bateria de testes deve-se ter testes que proporcionem de modo eficaz e confiável, a sua administração, que sejam válidos, com possibilidade de interpretação de resultados e apresentação da informação sobre a aptidão física do avaliado. (RECH, 2012, p. 41).

Na Educação Física pode-se ter a avaliação como um meio de

identificação de possíveis problemas que afetam o ensino aprendizagem do

aluno sendo eles, motores, neurológicos, psicossociais entre outros. Em uma

abordagem mais tradicional da Educação Física os procedimentos para avaliar

as capacidades físicas do aluno estão ligadas a uma abordagem do ensino

com métodos próprios para verificar se os objetivos estão sendo alcançados.

(RECH; KALINOWKI; SILVA, 2012).

A importância em avaliar a coordenação motora para identificar o grau

desenvolvimento motor das crianças dos 6º anos que passam pela transição do

ensino fundamental séries iniciais para ensino das séries finais do fundamental

requer uma atenção diferenciada em relação as suas aptidões motoras assim

como fase de crescimento onde passam por transformações físicas. Nesta

perspectiva constitui na importância do trabalho do professor de avaliar na

Educação Física que possam ser analisadas as informações que venham a

auxiliar na identificação de problemas motores associadas à prática de

atividade física assim como seus objetivos metodológicos. Nesse enfoque

podemos pontuar a avaliação como testes que tem suas características

definidas conforme a natureza da avaliação. A Avaliação da coordenação

motora leva em consideração o nível em que o indivíduo realiza determinado

movimento com eficiência e tempo bem controlado. (Manual Prático para

avaliação em Educação Física 2006).

A avaliação que se enquadra em nossa proposta e a diagnostica. E que

se pode realizar a avaliação em ambiente externo, por meio de uma bateria de

testes visando dentro de objetivo avaliar um grupo de alunos de modo geral

para que possamos quantificar qualificar e identificar possíveis problemas.

Essa avaliação requer o preparo de materiais e o conhecimento da aplicação

do teste pelo avaliador.

3.2 Coordenação Motora:

Segundo Gallahue; Ozmun (2005) a coordenação tem sua ligação com

componentes motores de aptidão motora1 de equilíbrio, velocidade e de

agilidade, porém não está ligada diretamente a força e a resistência.

Habilidade de integrar, em padrões eficientes de movimento, sistemas motores separados com modalidade sensoriais variadas. Quanto mais complicada as tarefas motoras, maior o nível de coordenação necessário para um desempenho eficiente. (GALLAHUE; OZMUN, p. 298)

A coordenação tem em seu aspecto motor movimentos, específicos,

rápidos e precisos são movimentos coordenados que tem em sua característica

a sincronização, ritmo e sequência de movimentos articulados. A coordenação

é uma capacidade física que é treinável.

Portanto podemos ver que a coordenação é uma qualidade física

treinável possibilitando uma melhora considerável no movimento em que a

formação do nível e controle motor possibilita a ação motora mais eficaz.

Tavares (2010, p. 29) menciona sobre a divisão da coordenação dividindo-a

em:

• Habilidade Motora: Nível de domínio das ações motoras que se distingue pela necessidade de controle detalhado o consciente das ações. • Hábito Motor: nível de domínio da ação motora em que verifica a participação mínima da consciência na ação, ou seja, a ação é realizada automaticamente. (TAVARES, 2010, p. 29). Uma forma apropriada de se trabalhar as capacidades coordenativas é considerar a complexidade delas em conjunto e isoladamente (HIRTZ, 1976 apud WEINECK, 1999, In: TAVARES, 2010 p. 29).

1 Aptidão Motora é definida como um conjunto de atributos que uma pessoa possui relacionada a habilidade de realizar uma atividade física, combinando com a bagagem genética e a manutenção nutricional adequada. Aptidão pode ser subdividida em aptidão relacionada a saúde e relacionado ao desempenho. (GALLAHUE, OZMUM 2005 p. 92).

Nessa divisão podemos contatar que o controle motor no aprendizado

dos movimentos técnicos é o inicial onde o aluno tem a percepção pensada do

movimento para sua realização capaz de definir o movimento partindo da

consciência e o movimento pensado que não possibilita a criação momentânea

de movimentos criativos.

Já o Hábito motor como é definido acima podemos contatar que o

movimento passa a ser assimilado e realizado com o mínimo de consciência e

o movimento automatizado isto é feito com grande controle de movimento

capaz de criar novos movimentos com o domínio das habilidades básicas ex:

correr, saltar, lançar e arremessar etc.

As habilidades básicas coordenadas têm influência no treinamento de

determinadas modalidades esportivas onde requer um grande domínio motor

para realização de movimentos técnicos.

Também vemos a importância da coordenação no dia a dia onde

realizamos movimentos coordenados que nem pesamos para realizar que

podemos definir como hábito motor que são automatizados no nosso cotidiano

sendo eles, domésticos, trabalho, lazer, entre outros.

A coordenação motora, nas modalidades esportivas e recreativas e nas funções do dia-a-dia, assume um critério importante para o grau de domínio dos movimentos e para o alcance de um nível de qualidade no processo de aprendizagem, tanto desses movimentos como também da fala e da escrita, bem como para o aperfeiçoamento da execução dos movimentos e, ainda, para obter sucesso nos esportes de performance. (MEINEL, 1984; TITTEL et al., 1988).

No processo de aprendizagem de movimentos coordenados para ser

apropriada deve se trabalhar as capacidades coordenativas e considerar a

complexidade delas em conjunto e isoladamente (HIRTZ, 1976 apud

WEINECK, 1999. In: TAVARES, 2010).

Diferenciaremos agora os componentes das capacidades coordenativas:

A coordenação motora relaciona-se em muitos pontos com o

treinamento de uma determinada técnica. Fonte: Adaptado de

Meinel/Schnabel, 1987, apud Weineck, 1999. (In: TAVARES, 2010, p. 29).coro.

1) Diferenciação: Obtenção de uma coordenação harmoniosa de todos os

membros em um movimento.

2) Equilíbrio: Manter o equilíbrio durante uma atividade ou a recuperação do

mesmo após uma falha.

3) Orientação: Mudança de posição e determinação em um movimento seja

no espaço ou no tempo, com relação ao campo de ação.

4) Ritmo: Adaptação a um determinado ritmo, interiorizá-lo e reproduzi-lo em

movimento.

5) Reação: Responder com uma ação motora rápida e objetiva a um

movimento ou sinal; depende da objetividade da resposta e da velocidade

de ação; a máxima velocidade possível é a velocidade ideal.

6) Adaptação a Variações: Adaptar-se a uma nova situação durante um

movimento devido à percepção do meio ou das condições externas, de

modo a complementar esse movimento de outra forma.

No desenvolvimento motor divide-se os movimentos fundamentais em

três estágios que determinam o movimento de acordo com as fases de

desenvolvimento do indivíduo, Gallahue; Ozmun, (2005 p. 60) divide

inicialmente o desenvolvimento motor em estágios.

Estágio Inicial: Fase de movimentos fundamentais representa as primeiras tentativas da criança orientadas par o objetivo de desempenhar uma habilidade fundamental.

Estágio Elementar: O estágio envolve maior controle e melhor coordenação rítmica dos movimentos fundamentais. Aprimora-se a sincronização dos elementos temporais e especiais do movimento, mas os padrões de movimento neste estágio são ainda geralmente restritos ou exagerados, embora mais bem coordenados.

Estágio Maduro: Nessa fase de movimentos fundamentais é caracterizado por desempenhos mecanicamente eficientes, e coordenados e controlados. (GALLAHUE; OZMUN, 2001, p. 60).

Os estágios definidos como Inicial, Elementar e Maduro dos movimentos

não são somente definidos pela idade (maturação) que é também um ponto

relevante no amadurecimento do movimento. Porém fatores ambientais de

desafios influência padrões de movimento que interferem nos movimentos

fundamentais.

O mesmo autor faz considerações sobre as habilidades motoras

especializadas como resultado do desenvolvimento de movimentos para se

identificar as dificuldades em relação à atividade motora desde as mais

complexas as mais simples.

A Educação Física tem a coordenação motora como uma constate

qualidade a ser aprimorada levando o profissional de Educação Física a buscar

fundamentação teoricamente sobre as etapas do desenvolvimento motor e

capacidade em desenvolver tal habilidade. Verificamos em nossos alunos uma

dificuldade de aprimorar essa qualidade e fazer ligações diretas de

coordenação elementar para o maduro. Talvez essas dificuldades que nossos

alunos apresentam possam estar ligadas a fatores como o meio onde vivem ou

poucas experiências motoras em fases anteriores que não foram

desenvolvidas.

Podemos relacionar dessa forma os estágios motores que se

apresentam em um processo ao longo da vida do indivíduo, divido em fases,

fato que tem auxiliado para que esta área do conhecimento ganhe espaço

entre os estudiosos da Educação Física, pois preocupados com a

individualidade do aprendiz, verificou-se que cada aluno tem um tempo peculiar

para o desenvolvimento de habilidades motoras.

Em relação ao desenvolvimento motor Gallahue; Ozmun (2005)

apresentam o método de estudo do desenvolvimento motor em que define

fatores como idade, tempo, comportamento.

O desenvolvimento motor é estudado de três maneiras: o estudo longitudinal, o estudo transversal e o estudo longitudinal misto. Visto que a pesquisa de desenvolvimento motor ao longo do tempo, o método longitudinal de estudo é o ideal e o único meio real de estudar o desenvolvimento. (2005, p. 08).

Desta forma vemos a necessidade em apresentar ao professor de

Educação Física uma proposta de avaliação da coordenação subsidiando a

prática no cotidiano escolar.

4. METOLOGIA

A bateria de testes motores que envolvem a avaliação da coordenação

motora, que é objetivo deste trabalho, pode ser subdividida da seguinte forma:

4.1. Teste:

1) Escolheu-se a avaliação diagnóstica por ela ter a função de identificar os

possíveis problemas de coordenação motora.

2) Como avaliar: optou-se pela avaliação por critério, pois neste tipo de

avaliação os resultados são comparados com níveis anteriores, ou com

níveis específicos de competência considerados como critérios

estabelecidos de antemão e definidos por características ou comportamento

específico.

3) Escolha das turmas: Identificar turmas possíveis na aplicação do teste.

Comunicação aos alunos sobre a avaliação. Autorização dos responsáveis

dos alunos para execução da avaliação. Se for necessário.

4) Escolha dos testes que serão aplicados: por se tratar de uma avaliação

realizada no contexto escolar, optou-se por uma bateria de teste motores,

devido à possibilidade de poder avaliar um grande número de pessoas. O

conjunto de exercícios a serem avaliados são pré requisitos do atletismo do

correr e saltar.

5) Por que realizar a avaliação: Identificar possíveis problemas de

coordenação que interferem no ensino aprendizagem dos esportes.

6) Equipamentos: (Objetos que auxiliam na aplicação dos testes ex: câmeras

fotográficas, trenas, cones etc.).

7) Espaço físico: (Local a ser aplicado o teste). Os testes poderão ser

aplicados na quadra ou pode ser feito em ambiente fechado. O barulho não

interfere na aplicação dos testes, porém é melhor evitá-los.

8) Procedimentos: (Aplicação do teste com as recomendações determinadas

para cada etapa da avaliação). Existem protocolos que facilitam a tomada

de decisão, contudo o professor deve fazer um teste piloto antes para

perceber as adequações necessárias as quais variam de escola para escola

9) Escores: (Determinar, mensurar a aplicação). O Professor com a

fundamentação da parte técnica determina os pontos a ser avaliado no

teste descrito na ficha de avaliação.

10) Precauções: (São medidas a serem tomadas para que tudo ocorra como foi

planejado antes durante e depois da aplicação.

11) Planificação dos dados e mensuração: (Avaliação). Será de maneira

quantitativa.

12) Aplicação do questionário dados pessoais.

O Questionário pode ser aplicado como um fator para se detectar

possíveis problemas físicos ou sociais que interferem na aprendizagem. O

questionário leva o professor/pesquisador a conhecer o perfil do aluno em

relação as suas dificuldades assim como suas angústias em relação à

aprendizagem. A análise do questionário serve de parâmetros no planejamento

das aulas no decorrer do ano letivo.

O questionário apresentado será de natureza quantitativa com questões

fechadas.

Sugestões para realizar um questionário:

1) Use sentenças curtas;

2) Use palavras simples e diretas, adequadas aos respondentes

3) Cuidar da Formatação;

4) Enfatizar palavras cruciais com negrito, itálico, sublinhado;

5) Numerar as questões;

6) Pergunte uma coisa de cada vez;

7) Faça perguntas que as pessoas saibam responder;

8) Ofereça resposta condizentes com a pergunta;

9) Cuidado com perguntas diretas;

10) Evite frases negativas;

11) Evite palavras como: frequentemente, a maioria, em geral. Evite

palavras de significado duplo;

12) Evite perguntas indefinidas;

13) Não use gírias, expressões regionais ou em outra língua.

Questionário - EXEMPLO

Nome: .................................................................................................. N°...........

Série: .................................... Sexo.............................

Idade................

1) Quais esportes você já praticou na escola?

( ) Voleibol ( ) Futebol ( ) Queimada ( ) Basquete( ) Handebol

2) Você prática esporte fora da escola?

( ) sim ( ) não

3) Há praças nas proximidades de sua casa?

( ) sim ( ) não

4) Você tem amigos próximo de sua casa que praticam brincadeiras ou

atividades físicas na rua ou praças? Como:

( ) Andar de Bicicletas ( ) Futebol ( ) Voleibol ( ) brincadeiras( ) algum tipo

de dança. ( ) Skate

5) Tem algum esporte que você tem dificuldade em praticar ou não consegue?

( ) Sim ( ) Não

6) Você gosta de correr?

( ) Sim ( ) Não

7) Seus pais fazem alguma atividade física ou brincadeira com você?

( ) Sim ( ) Não

8) Na escola de ensino fundamental (1ª a 4ª série) que estudou tinha

professor de Educação Física?

( ) Sim ( ) Não

9) Quando realiza uma atividade que não consegue fazer no esporte ou

brincadeiras qual é sua atitude?

a) ( ) tenta novamente b ( ) não realiza mais c ( ) ou fala que não

gosta da atividade.

4.2 Procedimentos de aplicação dos Testes:

1) Aplicação dos testes.

2) Apresentação para os alunos dos testes (Vídeo) e analise dos seus

movimentos.

4.3 Protocolo de aplicação:

a) Objetivo: Analisar um componente motor: Coordenação Motora

movimentos combinados membros inferiores e superiores nos exercícios de

correr e saltar e deslocamentos laterais.

b) Equipamentos: cones, arcos, cronômetro, filmadora máquina fotográfica,

giz, escada de coordenação. Televisão, DVD.

c) Espaço Físico: Sala de aula, quadra esportiva ou espaço plano de

aproximadamente 25 metros.

d) Procedimentos: Os alunos receberão uma explicação prévia dos testes e

como será realizado. O preenchimento da ficha de avaliação será na sala

de aula assim como questionário que identificarão fatores inerentes

avaliação especifica.

e) Apresentação aos alunos: por meio de vídeo sobre os movimentos que

serão realizados no teste. (Educativos do Atletismo) Obs.: dia anterior do

teste. A Organização do teste será com grupo de 5 alunos seguindo o livro

de chamada, após separação dos grupos os alunos receberão as instruções

do teste.

f) Demonstração: cada grupo será demonstrado o exercício que será

avaliado.

Obs.: O aluno terá duas tentativas em cada exercício da bateria de teste.

g) Filmagem: Será filmado de duas posições frontal lateral

h) Escores: Anotação de cada ficha e verificação do preenchimento de dados

pessoais. O professor ficará em posição lateral para verificação dos

movimentos.

i) Espaço da avaliação 10 metros.

j) Tempo de realização de cada de teste: Aproximadamente 40 minutos

desde a organização em sala de aula e aplicação em local de terminado.

Quadro de Avaliação dos processos coordenativos – padrões básicos de

movimentos. Fonte: REDKVA; FREITAS JR (UEPG-NUTEAD, 2010) sugestão

de avaliação:

HABILIDADE

CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO MOTORA AVALIAÇÃO

Corrida de

Velocidade

1) Fase do vôo definida,

2) Braços em oposição aos pés

3) Cotovelos flexionados

4) Contato, calcanhar plantar e ponta dos pés

5) Perna de apoio flexionada

SIM SIM NÃO

Galope

1) Pé de liderança seguido pelo outro pé (sem cruzar)

2) Faze do vôo definida

3) Braços flexionados próximos ao quadril

4) Capaz de liderança com os dois pés

Saltito em

deslocamento

esquerdo e

direito

1) Define esquerda, esquerda direita, direita

2) tem dificuldades em realizar o movimento

3) Braços acompanham alternadamente o movimento

Dando, equilíbrio

Aluno____________________________________série____ n°___ sexo_____

Saltito em um pé

em deslocamento

esquerdo,

esquerdo ou

direito

1) Tem força para realizar movimento com equilíbrio

2) Tem dificuldades de Coordenação

3) braços flexionados coordenados com as pernas

simultâneos

Salto alternado

em deslocamento

direito esquerdo

1) Salta com pé aterrissa com o outro

2) Fase do voo preparada

Salto horizontal

pernas unidas

1) Projeta o corpo com auxílio dos braços simultâneos as

pernas

Skiping em

deslocamento

1) Eleva joelhos coordenados com braços alternados

Deslocamento

Lateral com

passada cruzada

1) Coordena pernas cruzando a frente a traz e braços

cruzando na linha do ombro.

4.4. Pós teste:

É ponto final da avaliação diagnóstica de qualificar e quantificar os

resultados, porém na educação é o início de novas mentas de planejar

caminhos que possam melhorar a condição de nossos alunos. Os resultados

nos auxiliam na reflexão do nosso trabalho direcionando para o

aperfeiçoamento e questionamento em como solucionar problemas do nosso

cotidiano no espaço escolar.

O pós teste será realizado seguindo as etapas de:

1) Tabulação dos testes.

A partir dos testes aplicados será realizada a tabulação dos mesmos

identificando os níveis de coordenação dos movimentos do saltar e correr. A

tabela apresenta o item SIM como apropriado e NÃO como não apropriado.

2) Mensuração testes.

A Mensuração dos testes será dividida pela média aritmética dos valores

dividida pelo número de dados.

3) Aulas especializadas de Atletismo.

Após averiguação dos testes as aulas de atletismo serão ministradas

com o objetivo dos alunos se apropriarem dos movimentos técnicos da

modalidade de atletismo.

4) Re-teste.

O Re-teste é um instrumento de verificação para identificar se a

metodologia dos fundamentos atletismo de correr e saltar foram apropriados

para melhorar o nível da coordenação motora dos alunos envolvidos.

5) Conclusão:

Serão pontuados os pontos positivos e negativos da avaliação. A

metodologia aplicada a partir dos fundamentos do Atletismo possibilitará

adequar atividades que possam identificar e melhorar a coordenação motora

dos alunos.

5. ATIVIDADES PROPOSTAS PARA MELHORAR A COORDENAÇÃO

MOTORA A PARTIR DOS FUNDAMNETOS DO ATLETISMO.

As atividades realizadas referem-se a uma proposta de se trabalhar com

o método global partindo para o método parcial dos fundamentos do atletismo

numa perspectiva de contribuir no repertório motor dos alunos. Objetivando que

o aluno possa desenvolver modos criativos para resoluções de problemas a

partir do aprimoramento do correr e saltar influenciado no aprendizado de

novos esportes.

O atletismo é uma modalidade esportiva que contribui com os demais

esportes, pois a maioria utiliza de seus fundamentos para desenvolver outros

fundamentos específicos. O atletismo é a base para os demais esportes

envolvendo o correr o saltar, lançar e arremessar, fundamentais para o

aprendizado fundamentos esportivos esportes.

Veremos a seguir os requisitos que auxiliam no correr e saltar:

5.1 Técnicas de corrida:

Podemos identificar conforme Redkva; Freitas Jr (2010) a corrida com

técnica onde requer os seguintes requisitos:

Equilíbrio

O equilíbrio geral do corpo depende, em parte, do comportamento da

cabeça, que é um dos meios mais eficazes de controle. Ela deve estar em linha

com o eixo do corpo, mantendo o olhar dirigido para cerca de 15metros à

frente. Também são importantes a posição do tronco e o movimento dos

membros, pois os braços movimentam-se incessantemente, sincronizados com

a movimentação das pernas.

Coordenação

O menor dos segmentos deve ser realizado sem choques ou pequenas

sacudidas, em um ritmo sempre idêntico, correspondente ao das passadas.

Descontração

A ação de correr solicita alguns músculos ou grupos musculares. Assim

sendo, quanto maior for à inibição dos músculos que não estão sendo

induzidos, tanto maior será a economia de energias e, consequentemente,

tanto melhores serão as condições do corredor para realizar o esforço.

Eficácia

A dosificação da amplitude dos movimentos, juntamente com uma

utilização mais racional das possibilidades do corpo humano, resulta em um

gasto orgânico mínimo, adequando-se melhor ao ritmo desejado.

Essas quatro regras nos dão noções gerais de grande validade para

todas as tendências da corrida. É importante destacar que o estilo individual

surge naturalmente com o decorrer da prática diária.

Cabe salientar que os gestos motores básicos da corrida foram

exaustivamente analisados e chegou-se a conclusão de que existe um padrão

mínimo de movimentos que devem ser respeitados, independente do estilo

individual de cada aluno é necessário cuidar dos seguintes fatores:

Ângulo do corpo

O ângulo em que o corpo se coloca durante a corrida é uma

característica natural, porque, à medida que o corredor acelera a passada, o

corpo começa a se inclinar para frente, em uma tomada natural de equilíbrio.

Para encontrar o ponto ideal da inclinação do corpo, deve-se mantê-lo

no conjunto, em uma linha reta, formada pela perna que está atrás (perna de

apoio posterior), o tronco e a cabeça. Na maioria dos casos, isso ocorre

quando os olhos focam um ponto a certa distância na pista, o que coloca a

cabeça posicionada corretamente, fazendo com que o corpo adquira

automaticamente o ângulo adequado.

Movimento dos braços

Os braços devem movimentar-se lateralmente em relação ao tronco.

Sua ação consiste em balanceamento rítmico, partindo da articulação do ombro

e flexionando-se em um ângulo de mais ou menos 90 graus.

Os braços devem ser movimentados no sentido ântero-posterior (da

frente para trás) sem cruzar excessivamente o plano anterior e/ou posterior do

corpo, apenas o suficiente para possibilitar o ritmo da corrida, contribuindo para

o equilíbrio e o deslocamento para frente.

Durante a movimentação dos braços, as mãos devem estar totalmente

descontraídas. Essa ação é de muita importância, a ponto de alguns

corredores declararem que finalizaram determinadas provas "correndo com os

braços".

Colocação dos pés

A colocação do pé no solo, ao realizar os apoios nas passadas, depende

muito do estilo próprio do corredor. Nas corridas de meio-fundo, por exemplo, o

pé deverá apoiar-se primeiramente sobre o metatarso:

(a) Nas provas mais longas coloca-se primeiro a parte anterior do pé e depois

a parte lateral externa;

(b) sendo que o calcanhar aproxima-se mais do solo em comparação com as

corridas de velocidade, onde o calcanhar fica mais elevado (predomina a ponta

do pé);

(c) porque a inclinação do corpo é mais acentuada para aumentar o impulso de

deslocamento;

Em todos os casos, os pés devem ser colocados paralelamente um ao

outro e apontados para frente.

Movimentação das pernas

Ao realizar a passada, o pé responsável pelo apoio posterior só deixa o

solo após a extensão total da perna. Nas provas mais longas, as pernas

executam um movimento pendular, com uma elevação não muito acentuada do

calcanhar da perna de trás.

Nas provas de velocidade, o movimento é circular, havendo uma flexão

mais acentuada da perna traseira que provoca uma aproximação maior do

calcanhar junto à parte posterior da coxa e, consequentemente, faz com que o

joelho se eleve mais, para cima e para frente, no momento em que essa perna

vai à frente para realizar o apoio seguinte (apoio anterior).

6. EXERCÍCIOS DE TÉCNICAS DE CORRIDA DO ATLETISMO

Atividades propostas para melhorar a coordenação usando:

6.1 Skipping:

Corrida com elevação dos joelhos, altura do quadril, movimentos dos braços

no sentido Antero posterior.

Possibilidades para melhorar o movimento:

1) Corridas entre obstáculos de cerca de 40 cm onde possibilite o aluno a

correr elevando os joelhos (Garrafas Peti distribuídas na quadra)

variáveis da brincadeira podendo ser um pega-pega.

2) Corridas elevando joelho com as mãos à frente batendo nos joelhos

(podendo variar batidas de palmas em baixo das pernas).

3) Corridas elevando os joelhos com as mãos atrás do corpo.

4) Movimento do Skipping parado. (Já se pode começar uma intervenção

do movimento corrigindo pontas dos pés e braços) coordenação dos braços e

ponta dos pés no movimento.

6.2 Anfersen:

Corrida com calcanhares tocando os glúteos, tronco ligeiramente à

frente, movimentos dos braços no sentido Antero posterior.

Possibilidades para melhorar o movimento:

1) Com os braços à frente realizando o movimento do Anfersen somente

das pernas.

2) Bexiga na parte posterior da cintura onde o aluno tem um determinado

espaço estourar a bexiga com calcanhares.

3) Exercício realizado parado sem deslocamento onde já podemos corrigir o

movimento.

6.3 Dribling:

Em deslocamento realiza com grande freqüência das pernas repicando

a ponta dos pés no solo. Os braços no sentido Antero posterior e no mesmo

ritmo das passadas. (Velocidade dos membros no movimento com

coordenação).

Possibilidades de atividades para melhorar Dribling:

1) Corridas com passadas largas passando por passadas médias

pequenas até chegar ao mínimo que o aluno possa fazer.

2) Incentivar o aluno com palmas dando o ritmo fraco médio forte para

realização do repique.

3) Sentado com as pernas flexionadas realizar o repique com as duas pernas.

4) Sentado, realizar o movimento somente com uma das pernas.

6.4 Houpserlauf:

Em deslocamento são saltos consecutivos para cima com elevação

alternada dos joelhos até a altura do quadril, perna de impulso em extensão,

braços em movimento assimétrico os joelhos lançados para cima.

Possibilidades de atividades:

1) Pequenos saltos consecutivos esquerda, esquerda, direita, direita (não

priorizando braços.)

2) Em dupla realizando saltitos esquerda, esquerda, direita direta de mãos

dadas lado a lado.

3) Saltar com um pé só alternando os braços, (em deslocamento).

4) Com as mãos na cintura realizar o movimento de saltito.

5) Realizar o movimento parado com correção de pernas e braço. Já o

movimento Houpserlauf.

7. SALTOS HORIZONTAIS E SALTITOS

São dois exercícios bem distintos cada um com suas características de

movimento que serão definidas a seguir:

7.1 Salto horizontal com pé de impulsão:

Tem no seu movimento o ato explosivo que acontece no preparado do

movimento coordenado de pernas e braços, envolvendo todo o corpo é um

movimento complexo onde o salto sai com um pé e aterrissa com os dois pés.

Divide-se em:

1) Corrida de aproximação: É o deslocamento de um ponto de partida para

um ponto pré-estabelecido.

2) Aceleração: Preparação para o salto, sendo as três últimas passadas.

3) Impulsão: Fase onde em que pé de impulsão toca o ponto estipulado

liberando energia para o salto.

4) Vôo: Onde o corpo está no ar em equilíbrio projetado para o alto e para

frente.

5) Queda: fase final do salto onde o corpo toca o solo com os dois pés

juntos o corpo e projetado para frete.

7.2 Salto horizontal com dois pés:

O corpo é projetado para frente com a impulsão das pernas unidas e

braços tendo uma grande participação do movimento sendo coordenado com

as pernas, são flexionados como uma mola liberando a energia no movimento.

Esse Estágio do salto é definido como Maduro. (GALLAHUE, 2001, p. 250).

1) Braços se movem para o alto e para traz durante o agachamento

preparatório.

2) Durante o impulso, braços se inclinam para frente com força e alcançam

a altura.

3) Braços para o alto durante toda ação do salto.

4) Tronco inclinado em ângulo aproximado de 54° graus.

5) Ênfase maior na distância horizontal.

6) Agachamento preparatório profundo e consistente.

7) Extensão completa de tornozelos e joelhos e quadris ao impulsionar.

8) Coxas mantêm-se paralelas ao solo durante o vôo; pernas pendem

verticalmente.

9) Peso corporal inclina-se para frente ao pousar.

7.3 Saltito:

Ato de saltitar é de similar ao salto em distância e o salto vertical. Porém,

tanto impulso como o pouso são feitos com o mesmo pé (GALLAHUE, 2001, p.

253).

Segundo Gallahue (p. 254) o saltito no estágio maduro seria o

movimento já dominado com as seguintes características da movimentação:

1) Pernas opostas á de sustentação flexionada 90° graus;

2) Coxa oposta à de sustentação se eleva com movimento vertical firme de

sustentação;

3) Maior inclinação do corpo;

4) Ação rítmica a da perna á de sustentação (balanço pendular auxiliando a

produção da força);

5) Braços se movem juntos em elevação rítmica enquanto o pé de

sustentação deixa a superfície de contato;

6) Braços não são necessários para o equilíbrio, mas são usados para

aumentar a produção de força.

Atividades propostas para saltitos e saltos:

1) A escada pode nos oferecer uma grande gama de atividades de

coordenação para melhorar os saltos e saltitos. A escada pode ser feita com

giz no solo ou confeccionada com material de tecido ou cano de pvc:

a) Atividade de coordenação na escada com pequenos saltos alternando

direito, direito, esquerdo

b) Exercício de coordenação: com escada saltos alternados

aterrissando com pé alternado.

c) Atividade de coordenação e agilidade: deslocamento lateral

alternando os pés dentro da escada.

d) Atividade de saltos coordenados com a escada:

e) Atividade de saltos com arcos:

Sugestões de Brincadeiras de corrida.

O Atletismo como esporte individual que não tem bola pode ser uma

atividade prazerosa em que a criança tenha prazer em realizar as atividades de

correr e saltar de forma coletiva havendo integração e respeito às

individualidades. O professor de Educação Física tem um papel importante em

propor atividades que possam desenvolver o gosto pelo atletismo de forma

lúdica.

Corridas:

1) Pique cola americano: brincadeira de pega-pega onde o aluno pego fica

com as pernas abertas. Para serem salvos os livres passam pelas pernas e

assim serão salvos.

Variações: Pode ser o aluno sentado com as pernas estendidas para ser salvo

o aluno pula as pernas.

2) Pique corrente: Alunos dispostos á vontade pela área delimitada pelo

professor. Escalar um aluno para ser pegador. Os alunos perseguidos fogem,

mas ao serem pegos deverão dar as mãos ao pegador formando uma correte.

3) Nunca a três, divisão em duplas onde dos alunos são selecionados um

para ser o pegador outro o fugitivo que correm no meio das duplas que estão

de mão dada em Pé, para trocar o fugitivo pega na mão de um aluno da dupla

e o da ponta sai para pegar. O pegador se torna fugitivo.

Variação da atividade 03: De acordo com as duplas pode ser a posição sendo

elas sentadas, de joelhos ou de cócoras.

4) Pique cola em dupla: Delimitar a área da atividade. Pede para os alunos

formarem duplas. Escolha os pegadores. A dupla que ser pega se torna

pegador.

5) Pique Bandeira: formar duas equipes. Organizadas em espaço que possa

ser demarcada em duas áreas do mesmo tamanho. Cada equipe terá uma

bandeira para proteger. Vence a que conseguir pegar a bandeira adversária.

Saltos:

1) Em dupla. Aluno A fica com sentado fazendo adução e abdução de

pernas para o aluno B saltar.

2) Dividir a quadra em dois grupos, posicionando-os no fundo da quadra.

Escolher um pegador e posicioná-lo entre as linhas de ataque. Ao sinal do

professor os alunos, saltando com um dos pés, tentarão passar para o outro

lado da quadra sem serem pegos. Os alunos pegos devem ajudar o pegador.

3) Mesma organização da atividade anterior sendo o salto rã.

4) Pular elástico Formar trios. Distribua o elástico para cada grupo. O

elástico é colocado nas pernas da dupla de forma que fique retângulo na altura

dos joelhos. O terceiro aluno pula para dentro do elástico. A criatividade de

movimento parte do aluno, de entrar em sair do elástico.

5) Pular corda.

Individual.

Em duplas

Em grupos.

*Essas atividades propostas foram retiradas de: COICERO (2008).

REFERÊNCIAS:

COICERO, Geovana Alves. Atletismo, 1000 exercícios e jogos \ Geovava Alves Coicero – Rio de Janeiro: 2° edição: Sprinte, 2008. GALLAHUE, David L. Compreendendo o desenvolvimento motor: bebês, crianças, adolescente e adultos \David L. Gallahue, John C. Ozmun; [tradução Maria Aparecida da Silva Pereira Araújo]. São Paulo: Phorte Editora, 2001. HAYWOOD, Katlheen, M. Desenvolvimento motor ao longo da vida \ Kathleen M. Haywood, Nancy Getchell; Tradução Demétrio de Souza Petersen. – 5 ed. – Porto Alegre: Artmed, 2010 408p. KIRSCH, August; Koch & Oro, Ubirajara. Antologia do Atletismo: Metodologia para iniciação em escolas e clubes. Rio de Janeiro: Ao livro técnico 1983. MERLEAU-PONTY, M. A prosa do mundo. São Paulo: Cosac e Naify, 2002. RECH, Cassiano Ricardo; KALINOWKI Flávio Guimarães; SILVA, Jackson José da. Medidas e avaliação em Educação Física Escolar. Ponta Grossa: UEPG-NUTEAD, 2012. REDKVA, Maury Fernando Fidelis; FREITAS, JR, Miguel Archanjo. Fundamentos do atletismo. Ponta Grossa: UEPG-NUTEAD, 2010. ROSA NETO, Francisco. Manual de avaliação motora. Porto Alegre: Artmed, 2007. SCHIMIDT, Richard A. Aprendizagem motora\ Richard A. Schmidt; Craig A Wrisberg; tradução Ricardo Demétrio de Souza Petersen. – 4ª edição – Porto Alegre: Artemed, 2010. 416p. SOUSA, C. P. Avaliação do Rendimento Escolar. 2° ed. Campinas: Papirus, 1993. TAVARES, Carolina Paioli. Crescimento e desenvolvimento motor. Ponta Grossa UEPG\ NUTEAD, 2011. 79p.

TAVARES, Carlos Eduardo Moura. Didática aplicada a Educação Física. Governo do Estado do Ceará. Secretária da Educação: CESAUNE, 2010.