OS DESAFIOS DA ESCOLA PÚBLICA PARANAENSE NA … · A amostra do estudo foi ... tônus e postura;...

20
Versão On-line ISBN 978-85-8015-076-6 Cadernos PDE OS DESAFIOS DA ESCOLA PÚBLICA PARANAENSE NA PERSPECTIVA DO PROFESSOR PDE Artigos

Transcript of OS DESAFIOS DA ESCOLA PÚBLICA PARANAENSE NA … · A amostra do estudo foi ... tônus e postura;...

Versão On-line ISBN 978-85-8015-076-6Cadernos PDE

OS DESAFIOS DA ESCOLA PÚBLICA PARANAENSENA PERSPECTIVA DO PROFESSOR PDE

Artigos

Título: UMA ANÁLISE DAS CRIANÇAS COM NECESSIDADES EDUCATIVAS

ESPECIAIS NAS SALAS REGULARES DE ENSINO

Autor: ANDRÉA MATEUS RODRIGUES DALAVALLE

Disciplina/Área: Educação Física

Escola de Implementação do

Projeto e sua localização:

Colégio Estadual Padre Jorge Scholl

Município da escola: Ubiratã

Núcleo Regional de Educação: Goioerê

Professor Orientador: Vânia de Fátima Matias de Souza

Instituição de Ensino Superior: UEM

Relação Interdisciplinar: Nenhuma

Resumo:

Com o passar dos tempos, as mudanças no campo da Educação Física intensificaram-se tanto nos aspectos pedagógicos quanto sociais e políticos na educação e na sociedade, resultando em uma melhorara na sua ação prática na disciplina de Educação Física, que também contribui no suprimento das necessidades de alunos com limitações específicas discriminadas em laudos médico. A cada ano temos recebidos um número alarmante de alunos com laudos médicos para serem inclusos nas aulas regulares. A pesquisa realizada objetivou analisar as contribuições de um programa sistematizado nas aulas de Educação Física para crianças com Deficiências, Transtornos Funcionais Específicos e/ou Transtornos Globais do Desenvolvimento, realizando uma assessoria pedagógica aos professores com o intuito de melhorar o desempenho escolar e dos alunos inseridos nesse contexto por meio de um material didático que auxilie o trabalho docente. Para tanto utilizou-se de uma metodologia com material didático elaborado para alicerçar o contexto das atividades na Educação Física e suas formas de fazer progredir as capacidades cognitivas dos alunos em suas especificidades. A amostra do estudo foi constituída por por17 alunos do 6º ano do Colégio Estadual Padre Jorge Scholl – EFMI. Como resultados, apresentaram melhoras no comportamento e desenvolvimento das capacidades cognitivas, reflexivas e motoras. Conclui-se que as atividades e educação Física contribuem para o rendimento escolar, possibilitando ao educando compreender suas realidades como construtor do conhecimento.

Palavras-chave: Educação; Educação Física; Inclusão

Formato do Material Didático: Unidade Didática

Público: Alunos e alunas do 6º ano do Ensino

Fundamental e o professor de Educação Física

da turma

UMA ANÁLISE DAS CRIANÇAS COM NECESSIDADES EDUCATIVAS ESPECIAIS NAS SALAS

REGULARES DE ENSINO

Andréa Mateus Rodrigues Dalavalle1

Vânia de Fátima Matias de Souza2

RESUMO

Com o passar dos tempos, as mudanças no campo da Educação Física intensificaram-se tanto nos aspectos pedagógicos quanto sociais e políticos na educação e na sociedade, resultando em uma melhorara na sua ação prática na disciplina de Educação Física, que também contribui no suprimento das necessidades de alunos com limitações específicas discriminadas em laudos médico. A cada ano temos recebidos um número alarmante de alunos com laudos médicos para serem inclusos nas aulas regulares. A pesquisa realizada objetivou analisar as contribuições de um programa sistematizado nas aulas de Educação Física para crianças com Deficiências, Transtornos Funcionais Específicos e/ou Transtornos Globais do Desenvolvimento, realizando uma assessoria pedagógica aos professores com o intuito de melhorar o desempenho escolar e dos alunos inseridos nesse contexto por meio de um material didático que auxilie o trabalho docente. Para tanto utilizou-se de uma metodologia com material didático elaborado para alicerçar o contexto das atividades na Educação Física e suas formas de fazer progredir as capacidades cognitivas dos alunos em suas especificidades. A amostra do estudo foi constituída por 17 alunos do 6º ano do Colégio Estadual Padre Jorge Scholl – EFMI. Como resultados, apresentaram melhoras no comportamento e desenvolvimento das capacidades cognitivas, reflexivas e motoras. Conclui-se que as atividades e educação Física contribuem para o rendimento escolar, possibilitando ao educando compreender suas realidades como construtor do conhecimento.

Palavras-Chave: Educação; Educação Física; Inclusão

ABSTRACT

With the passage of time, changes in the field of Physical Education intensified both in teaching as social and political education and society aspects, resulting in an improved action in your practice in the discipline of Physical Education, which also contributes to the supply of needs of students with specific limitations on itemized medical reports. Each year we have received an alarming number of students with medical reports for inclusion in regular classes. The research aimed to analyze the contributions of a systematized program in Physical Education for Children with Disabilities, Specific Functional Disorders and / or Pervasive Developmental Disorders, performing a pedagogical advice to teachers in order to improve school performance and student entered in this context by means of educational material that helps the teacher work. To do so we used a methodology with educational material designed to underpin the context of activities in physical education and ways to advance the cognitive abilities of students in their specificities. The study sample consisted of 17 students of the 6th year of the State College Father George Scholl - EFMI. The results showed improvements in behavior and development of cognitive, reflective, and motor skills. We conclude that the activities and physical education contribute to academic achievement, enabling the learner to understand their realities as a constructor of knowledge.

Keywords: Education; Physical education; inclusion

1 Licenciatura Plena em Educação Física; Especialista em Gestão Escolar e Educação Especial.

Professora Pedagoga Readaptada na Rede Estadual de Ensino do Paraná. 2 Professora Do Departamento de Educação Física da Universidade Estadual de Maringá. Dra. 2014 -

Programa de Pós - Graduação em Educação pela Universidade Estadual de Maringá: Título da Tese: Políticas Públicas para a Educação nos Governos de Moyses Lupion: a instrução básica no estado do Paraná.

INTRODUÇÃO

O campo educacional é um lócus em que se insere inquietudes e

necessidades constantes de mudanças, isto porque, a educação é um dos espaços

sociais que possibilitam a transformação do homem, e por consequência da

sociedade. Tendo essa compreensão, a pesquisa desenvolvida, pautou-se na

necessidade de desenvolver práticas educacionais para o Ensino de Educação

Física, com a abordagem voltada para os alunos que apresentam limitações

educacionais, buscando desenvolver suas habilidades com a Coordenação,

Equilíbrio, Lateralidade, Esquema corporal, Estruturação e Organização temporal;

Estruturação e Orientação espacial; Equilíbrio, tônus e postura; Coordenação

dinâmica manual, de forma a dinamizar a aprendizagem.

Este estudo, está relacionado com a percepção dentro das realidades

escolares vivenciadas no cotidiano com a inserção de alunos que apresentam

limitações diversas, onde os professores têm demonstrado algumas dificuldades em

direcionar o trabalho com esses alunos. Por vezes, isso ocorre em razão de falta de

tempo; ou pelo excesso de alunos por turma, fator que dificulta o atendimento

individual às crianças. Mas, na grande maioria das vezes, a reclamação desses

professores é a falta de capacitação e de material de orientação para o preparo de

um trabalho de qualidade.

Refletir acerca dos contextos da inclusão escolar nos remete a caminhar rumo

às ações didático-pedagógicas adequadas para levar a criança e o adolescente em

idade escolar a realizar suas tarefas com destreza, de acordo com suas

potencialidades e limitações. Entretanto, no Brasil, é grande a falta de atendimento

às necessidades escolares de crianças com dificuldades de aprendizagem, capaz de

diminuir o índice de evasão e repetência escolar (MAZZOTTA, 2003).

Por isso, as constantes transformações e mudanças das ideias e práticas

relativas ao atendimento e inserção escolar de pessoas com deficiência coloca

inúmeras questões aos educadores e especialistas. No entanto, os movimentos em

prol das pessoas com necessidades especiais não são recentes; ao contrário, são

históricos e vêm lutando para efetivar direitos e oportunidades a todos os cidadãos,

independentemente das limitações e/ou potencialidades. Além disso, a sociedade

civil organizada passou a organizar debates, reivindicar a atenção do Estado e exigir

ações sistematizadas para atender às demandas de pessoas com algum tipo de

deficiência.

As políticas públicas da Educação, por sua vez, foram sendo gestadas

principalmente a partir do final da década de cinquenta do século XX, com o objetivo

de dar assistência e não educação aos alunos que apresentassem deficiência.

(MENDES, 2006).

Em relação à Educação Física, observa-se que a disciplina tem evoluído

desde o final do século XIX, sendo obrigatória nas escolas públicas. Porém, com o

passar dos tempos, ela evoluiu no sentido de melhorar a prática pedagógica, a fim

de suprir as necessidades de pessoas com deficiências. Devido às especificidades

desse ensino, o termo que o define denomina-se Educação Física Inclusiva.

Entretanto, conforme Mantoan (1997) os desafios a enfrentar são inúmeros e

toda e qualquer investida no sentido de ministrar um ensino especializado aos

alunos depende de se ultrapassarem as condições atuais de estruturação do ensino

escolar para deficientes.

As relações estabelecidas no processo de atuação profissional vêm se

configurando a partir de necessidades pessoais e profissionais ao longo do percurso

histórico em que o sujeito, ator central da escola – o professor – está inserido. Nesse

sentido, tratar da justificativa deste estudo é fazer um breve resgate dos fatores

pessoais e profissionais que me instigaram até o presente momento.

Entretanto, procura-se respostas para as questões abordadas neste contexto,

de como a organização do material pedagógico e a capacitação de professores que

atuam com alunos com necessidades educativas especial no ensino regular

implicará em melhoria do desenvolvimento acadêmico dessas crianças? Os

professores, uma vez capacitados e orientados para ações didático-pedagógicas

específicas, se sentiriam mais seguros a ponto de realizar um trabalho pedagógico

de maior qualidade com os alunos inclusos?

O objetivo primário da pesquisa constitui em analisar as contribuições de um

programa sistematizado de aulas de Educação Física para crianças com Deficiência,

Transtornos Funcionais Específicos e/ou Transtornos Globais do Desenvolvimento

(TGD), por meio da assessoria pedagógica aos professores, com o intuito de

melhorar o desempenho escolar inseridos nesse contexto, além de construir um

material didático que auxilie o trabalho do professor de Educação Física do 6º ano,

que atuam com alunos que apresentam diagnóstico de Deficiência, Transtornos

Funcionais Específicos e Transtornos Globais do Desenvolvimento (TGD) no Ensino

Fundamental do Colégio Estadual Padre Jorge Scholl – EFMI.

Entende-se que a elaboração desse material de orientação para as aulas de

Educação Física Inclusiva para o Ensino Fundamental, seja uma possibilidade de

auxílio aos professores de Educação Física do Colégio Estadual Padre Jorge Scholl,

localizado na cidade de Ubiratã- Pr, sendo uma fonte de pesquisa e/ou apoio

pedagógico para o desenvolvimento do seu trabalho, o que contribuirá para a

melhora da qualidade das aulas de Educação Física no que se refere

especificamente ao trato com as crianças com necessidades especiais.

Sendo assim, ressalto que um fator inicial preponderante é o fato de que, no

ano de 2010, passei a compor a equipe pedagógica do Colégio Estadual Padre

Jorge Scholl- EFMI, localizada no município de Ubiratã – PR, por motivo de

readaptação. Esse fato aguçou outros interesses e preocupações no campo

acadêmico, tendo em vista as dificuldades dos professores em desenvolver suas

atividades curriculares com crianças com necessidades educativas especiais, e

dessas em se incluírem nas ações didático-pedagógicas ofertadas nas salas

regulares. Além dessas, outra especial preocupação são as dificuldades dos

professores de Educação Física em trabalhar com esses alunos, agora inclusos nas

salas regulares, mas que muitas vezes não apresentam participação efetiva,

motivação e interesse pelas ações ofertadas pelos professores, independentemente

de suas especificidades.

Consequentemente, nas experiências de ensino, consta-se nesta escola

especificamente, nas aulas de Educação Física, que por vezes as crianças com

necessidades especiais acabam ficando sem atividades específicas ao atendimento

às suas necessidades especiais. A prerrogativa para que este fato ocorra, pode se

dar em razão de dois fatores principais: primeiro, o fato de que os professores de

Educação Física muitas vezes concluem sua graduação com conhecimento

insuficiente a respeito da inclusão; em segundo lugar, a escassez de cursos de

formação continuada, capacitação e palestras sobre o tema ofertado pelos órgãos

gestores da educação paranaense.

Durante os três anos em que venho atuando na equipe pedagógica da minha

escola, vejo que falta aos professores de Educação Física material de orientação

para o trabalho com a Educação Física Inclusiva no Ensino Fundamental. Com a

readaptação, e, agora, com a participação no PDE, decidi elaborar um material

específico para auxiliar os professores de Educação Física nas atividades

desenvolvidas com alunos portadores de necessidades educacionais especiais.

Assim, entendo que este projeto de pesquisa justifica-se na importância de

contribuir para que os professores de Educação Física tenham melhor entendimento

sobre o processo de inclusão educacional, que deve ser gradativo, dinâmico e

transformador, a fim de que possam, dessa forma, demonstrar absoluto respeito às

diferenças individuais dos alunos no planejamento de suas aulas.

FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

O ser humano está inserido numa sociedade competitiva e discriminatória;

porém, entende-se que as pessoas não devem discriminar nem serem

discriminadas.

Mazzotta (2003, p.11) define Educação Especial como:

A modalidade de ensino que se caracteriza por um conjunto de recursos e serviços educacionais especiais organizados para apoiar, suplementar e, em alguns casos, substituir os serviços educacionais comuns, e modo a garantir a educação formal dos educandos que apresentem necessidades educacionais muito diferentes das da maioria das crianças e jovens. Tais educandos, também denominados de excepcionais, são justamente aqueles que hoje têm sido chamados de “alunos com necessidades educacionais especiais” (MAZZOTTA, 2003, p.11).

As relações de convivência das pessoas portadoras de necessidades

especiais com os demais alunos podem levá-las a se retraírem devido às

humilhações que sofreram e que as excluíram de algumas ações que, a princípio,

poderiam ajudá-las a desenvolver habilidades esportivas. No entanto, por sofrerem

discriminação, são impedidas de se sentirem capazes de participarem de algumas

tarefas que poderiam melhorar sua autoestima.

Assim, estudos mais recentes têm reafirmado a necessidade de melhorar a

formação de professores, como condição essencial e premente para a promoção

eficaz da inclusão de alunos com necessidades especiais em rede regular de

ensino. Entre os estudiosos preocupados com a questão estão BUENO, 1999;

CARNEIRO, 1999; MAGALHÃES, 1999; GLAT, 2000; GLAT; NOGUEIRA, 2002 e

2003; FERREIRA; GLAT; FERREIRA; OLIVEIRA; SENNA, 2003; BRAUN; SODRÉ;

PLETSCH, 2003; GLAT; PLETSCH, 2004; PLETSCH, 2005; GLAT; PLETSCH,

OLIVEIRA; ANTUNES, 2006; PLETSCH; FONTES, 2006. Nesse sentido, uma

pesquisa recente, em âmbito nacional, mostrou que os professores, de maneira

geral, não estão preparados para receber em sua sala de aula alunos especiais

(GLAT; FERREIRA; OLIVEIRA; SENNA, 2003).

No que se refere ao conjunto de habilidades e competências necessárias para

os professores no processo de ensino de alunos incluídos, o Council for Exceptional

Children4 (CEC) estabelece balizas internacionais para a preparação, certificação e

a prática do profissional em educação (NUNES SOBRINHO; NAUJORKS, 2001).

Segundo Valle e Guedes (2003, p. 52):

a) Devemos partir da ideia de que todos os alunos têm capacidade para aprender e que devem ser valorizadas as potencialidades de aprendizagem de cada um; b) É preciso reafirmar que a aprendizagem é um processo individual, do qual cada aluno precisa participar ativamente, tendo controle do seu processo de aprendizagem; c) A autoestima ocupa um papel fundamental no processo educativo, pela condição da criança de pertencimento a um grupo social e ao valor de seu papel no mundo; d) É necessário estimular a autonomia dos alunos, objetivando o estabelecimento de aprendizagens e interações qualitativas; e) Devem-se efetivar processos avaliativos permanentemente; f) Respeitar os diferentes processos e ritmos individuais, com estímulo às competências e habilidades proporciona uma futura inserção social e participação como cidadão atuante; g) É primordial estimular a cooperação entre os alunos e buscar formas de socialização no ambiente escolar; h) É preciso promover situações envolventes, que despertem o desejo pela aprendizagem por meio de atividades lúdicas (VALLE & GUEDES, 2003, p.52).

Até o século XVIII, as noções a respeito da deficiência eram basicamente

ligadas ao misticismo e ao ocultismo, não havendo base científica para o

desenvolvimento de noções realísticas. O temo e, a falta de conhecimento sobre as

deficiências em muito contribuíram para que as pessoas portadoras de

necessidades especiais fossem marginalizadas e ignoradas.

Foi principalmente na Europa que os primeiros movimentos pelo atendimento

aos deficientes se concretizaram em medidas educacionais. Tais medidas foram se

expandindo, tendo sido primeiramente levadas para os Estados Unidos e Canadá e,

posteriormente, para outros países, inclusive o Brasil.

No Brasil, a inclusão da educação especial na política educacional vem a

ocorrer somente no final dos anos 1950 e início dos anos 1960 do século XX.

A despeito de todos os movimentos e ações sociais terem sua importância e

validade com relação a diferentes propósitos do atendimento aos portadores de

necessidades especiais, uma condição fundamental para o desenvolvimento da

educação dos alunos que apresentam necessidades educacionais especiais é sua

caracterização como educação formal, seja como processo integrante de serviços

de habilitação, reabilitação ou educação escolar.

A Secretaria de Estado da Educação define sua proposta político-pedagógica

retomando a centralidade da escola e do professor na gestão das políticas

educacionais no Estado do Paraná, tendo como principais linhas de ação a

reformulação curricular, a construção de um novo Plano Estadual de Educação e a

efetivação da política de formação continuada dos profissionais da educação.

Nessa proposta, os serviços e apoios pedagógicos especializados estão

distribuídos entre as diferentes áreas de atendimento, compreendendo a oferta de

salas de recursos, centros de atendimento especializado, apoio de intérpretes de

língua de sinais e professores de apoio em sala de aula para alunos com

comprometimento físico-motor ou mental.

A inclusão educacional é um projeto gradativo, dinâmico e em transformação,

que exige do Poder Público o absoluto respeito às diferenças individuais dos alunos

e a responsabilidade quanto à oferta e manutenção apropriadas ao seu atendimento.

O processo de inclusão educacional exige planejamento e mudanças

sistêmicas político-administrativas na gestão educacional, que envolvem desde

recursos governamentais até a flexibilização curricular que ocorre em sala de aula.

2.1 A EDUCAÇÃO FÍSICA E AS PESSOAS COM NECESSIDADES

EDUCATIVAS ESPECIAIS

Baseado em Gorgatti e Costa (2005) a Educação Física se justifica nas

escolas, pelo fato de ela subsidiar a prática corporal direcionada à vivência de

movimentos e desenvolvimento físico e psíquico do aluno; é ela que trata da cultura

corporal de movimento e se expressa nos jogos, nas danças, nas lutas, nos esportes

e nas ginásticas. A Educação Física deve propiciar o desenvolvimento global dos

alunos, ajudar para que eles consigam atingir a adaptação e o equilíbrio que

requerem suas limitações e/ou deficiência, identificar as necessidades e

capacidades de cada educando quanto às suas possibilidades de ação e

adaptações para o movimento, facilitar sua independência e autonomia, bem como

facilitar o processo de inclusão e aceitação em seu grupo social, quando necessário.

Ao longo do tempo, percebe-se que em salas regulares onde existem alunos

inclusos, os profissionais possuem uma concepção de educação cujo objetivo

educacional limita-se à transmissão de conhecimentos selecionados pela cultura

dominante.

Entretanto, o profissional de Educação Física deve ter uma postura

motivadora em relação ao portador de necessidades especiais, propiciando um

ambiente de solidariedade, integração, respeito e aceitação entre os alunos,

evitando quaisquer atitudes ou ações preconceituosas e excludentes.

Conforme Strapasson (2006):

A área da Educação Física Adaptada é fascinante, cheia de possibilidades na qual o professor deve ser bom. Não para dar uma bola para eles brincarem, temos que orientar a brincadeira, porque se dermos a bola, muitas vezes eles não sabem nem o que fazer com ela (STRAPASSON, 2006, p.17).

Por desconhecimento, receio ou mesmo preconceito dos professores, a

maioria das pessoas com necessidades educacionais especiais foram e são

excluídas das aulas de Educação Física, sendo que a participação nessas aulas

pode trazer muitos benefícios a essas crianças, particularmente no diz respeito ao

desenvolvimento das capacidades afetivas, de integração e inserção social

(PARÂMETROS CURRICULARES NACIONAIS, 1997).

De acordo com os Parâmetros Curriculares Nacionais (1997), a Educação

Física deve oportunizar a todos os alunos, independentemente de suas condições

biopsicossociais, o desenvolvimento de suas potencialidades de forma democrática

e não seletiva, visando ao seu aprimoramento como seres humanos. Assim dizendo,

os alunos com necessidades educativas especiais (NEE) não podem ser privados

das aulas de Educação Física, pois estas fazem parte do processo de educação do

ser humano, e, se bem trabalhadas e administradas, poderão surtir efeitos benéficos

para os praticantes, bem como para a sociedade.

3 PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS

Para o desenvolvimento da pesquisa, utilizou-se da metodologia do tipo

descritiva, uma vez que esta, segundo Triviños (1987), exige uma fundamentação

teórica consistente sobre o que se deseja pesquisar, delimitando os sujeitos da

pesquisa, de técnicas, métodos e teorias as quais orientaram a coleta e

interpretação dos dados para a elaboração do material.

A amostra deste trabalho foi constituída por 17 alunos do 6º ano do Colégio

Estadual Padre Jorge Scholl – EFMI, período integral e com o professor de

Educação Física da referida turma. O critério de seleção desta série, se deu em

função de ser uma série recorrente em que em geral em todos os anos recebe-se

alunos com necessidades educativas especiais, diagnosticados com TGD

(Transtornos Globais do Desenvolvimento).

No primeiro momento, foi aplicado um questionário dirigido à professora de

Educação Física, composto por questões que tinham como objetivo detectar as

dificuldades encontradas na realização do seu trabalho com os alunos inclusivos e

as especificidades da turma estudada. Após a aplicação do questionário elaborou-se

o material didático com sugestões de atividades para aplicação nas aulas, cujo

objetivo estava alicerçado em atividades físicas que visam possibilitar o

desenvolvimento dos aspectos motores, coordenação, resistência, força e

velocidade. Após, foi feito essa coleta, foi elaborado sistematicamente o material

didático, com o intuito de atender as necessidades apresentadas pelo professor da

turma e, por fim, para validar este estudo, foram aplicadas atividades para o grupo

de intervenção, na busca de ofertar ao professor de educação Física ações práticas

que visam dinamizar o ensino e contribuir com o desenvolvimento dos alunos

inclusivos.

4 ANÁLISE DOS RESULTADOS

Primeiramente foi feito a investigação da turma com a professora, com o

intuito de conhecer as realidades e as condições de aprendizagens dos alunos. Foi

aplicado um questionário direcionado ao professor de educação física, com o intuito

de investigar as necessidades da turma trabalhada. Foram apresentados como

resultados, que a turma é composta de alunos que apresentam laudos médicos

sendo cinco(5) deles com Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH),

com a necessidade de desenvolver a atenção e suas capacidades motoras dentro

do contexto de escolarização; dois(2) com Transtornos Globais do Desenvolvimento

com dificuldades de socialização, onde o caso apesar de ser de nível leve, as

estratégias de melhorar suas condições de interação contribuem para o crescimento

nas suas relações e um(1) com dislexia, com confusão de assimilação das sílabas,

sendo que foram trabalhados todos os alunos de forma igual.

Para trabalhar com essas especificidades, foi feito uma investigação teórica

pela professora investigadora do PDE, sobre as problemáticas que acercam a turma,

buscando identificar os fatores que limitam as aprendizagens dos alunos em suas

especificidades, recolhendo materiais de autores conceituados que explicam as

condições dos problemas delineados nos laudos médicos anexados na ficha desses

alunos.

Em seguida, foi elaborado um material juntamente com a professora da

turma, que consistiu em ações de adaptação e flexibilização curriculares, de forma a

oportunizar ao professor conhecimentos acadêmicos por meio de metodologias e

formas de avaliação diferenciadas. A organização desse material, teve a

participação da equipe pedagógica, da professora pesquisadora do PDE e da

professora de Educação Física da turma, os quais foram selecionados de acordo

com as necessidades individuais de cada aluno, mas com a aplicação coletiva, o

qual possibilita ao aluno maior interação sobre suas aprendizagens, e para o aluno

com as necessidades educacionais especiais, oportuniza mudanças nas suas

habilidades e capacidade de perceber suas limitações, buscando dinamizar as

aprendizagens dentro das suas realidades.

As atividades motoras, associadas ao lúdico, possibilitam à criança

desenvolver suas funções intelectuais e afetivas. Uma vez que o corpo em

movimento é o meio de ação da criança sobre o mundo dos objetos, faz-se

necessário desenvolver a consciência corporal para, por meio dela, a criança estar

disponível para aprender. A fim de que ela adquira estruturas motoras e desenvolva

sua capacidade intelectual, é preciso que o professor tenha conhecimentos que

facilitem o desenvolvimento psicomotor, conceituando e trabalhando em suas aulas

os seguintes itens:

- Esquema corporal;

- Lateralidade;

- Estruturação e organização temporal;

- Estruturação e orientação espacial;

- Equilíbrio, tônus e postura;

- Coordenação dinâmica manual.

Foram trabalhados seis módulos de quatro aulas cada, sendo uma aula

teórica com textos explicativos retirados do livro “Recursos Pedagógica na

Aprendizagem: subsídios e orientações”(SEED/1999) sobre os itens citados, e três

aulas práticas utilizando as sugestões de conteúdos do material, na turma do 6º

ano. Sendo assim, houve um módulo para cada conteúdo da Área Motora do

Desenvolvimento, totalizando vinte e quatro aulas na implementação do Material

Didático.

O primeiro módulo foi composto por quatro aulas, a qual foi trabalhada

asprática com atividades correr em cima dos pneus sem tocar nas laterais, correr em

volta dos cones, queima e futebol. Com essas atividades, é possível que o aluno

possa desenvolver as habilidades locomotoras básicas, capacidade de planejamento

motor, percepção espacial, imagem corporal, equilíbrio, lateralidade, direcionalidade

e coordenação motora. Pode-se dizer que é o Esquema Corporal, onde o aluno

passa a conhecer a representação do próprio corpo e das possibilidades de

expressar-se por meio dele. Da mesma forma, neste módulo os alunos

apresentaram a capacidade de movimentar o corpo através do espaço, com controle

e coordenação, usando uma série de habilidades locomotoras.

No segundo módulo, foram trabalhadas quatro aulas com atividades práticas

de lateralidade, como passar bola, chutar a bola, pegar a bola e uso do bastão para

fortalecer a resistência. Esses exercícios possibilitam o domínio que um lado do

corpo tem em relação ao outro, nos níveis da força e precisão de movimentos,

sendo analisado que os alunos demonstraram habilidades em manipular a bola, com

enfoque na lateralidade e coordenação motora, e a percepção da força com o uso

do bastão.

O terceiro módulo explorou de forma prática a estruturação e a organização

temporal, com exercícios de pular corda, correr em volta de cones, queima, andar,

engatinhar e rolar, percebendo a formação do arco. Foram desenvolvidas em quatro

aulas, oportunizando a tomada de consciência da sucessão e periodicidade dos

acontecimentos e as formas rítmicas que auxilia a apreensão temporal em termos de

duração e intervalo. Nestas tarefas, os alunos apresentaram capacidade de

coordenação, ritmo (respiração, pulsação, batimentos cardíacos, lento e rápido) e

imagem corporal.

O desenvolvimento da estruturação e orientação espacial foi trabalhado em

quatro aulas práticas no quarto módulo, com os exercícios de andar entre cones,

passar por baixo da corda e entrar e pular dentro do arco, possibilitando consciência

da situação do próprio corpo, na relação com o meio ambiente. Com estas

atividades, foi possível explorar o comportamento do corpo com deslocamentos que

envolvam distâncias com relação ao sujeito e aos objetos e noções de direita e

esquerda. Os demonstraram habilidades locomotoras, habilidades de manipulação,

percepção espacial e capacidade de solucionar problemas.

A dimensão do equilíbrio, postura e tônus, foi desenvolvida no quinto módulo,

com atividades práticas de equilíbrio estático (parado) e dinâmico (em movimento),

mudança do peso de um lado para o outro; exercício de relaxamento, subir e descer

escadas, pular amarelinha e pular corda. Esses exercícios indicam a capacidade de

manter o suporte para o deslocamento do corpo no espaço, e formam a base da

Coordenação Dinâmica Global, onde os alunos demonstraram coordenação, ritmo,

agilidade e equilíbrio.

No sexto módulo foram desenvolvidas atividades em aulas práticas de

coordenação dinâmica manual com o domínio do campo visual, associado à

motricidade fina. Com exercícios de passar bola e queima, possibilitando ao aluno

mover seu corpo de modo imaginativo e criativo, tornando-se mais sintonizada

quanto à forma pela qual o corpo é capaz de se mover.

Assim, em cada atividade programada, os recursos utilizados estão

disponíveis na escola, sendo de fácil acesso tanto para o aluno como também uma

possibilidade de aplicação de metodologias que visam desenvolver as delimitações

de cada aluno em suas especificidades. Neste caso, com a aplicação do material

programado para os alunos de forma geral, houve incorporação dos métodos

didáticos, bem como progresso nas formas de aprendizagem, onde o educando

pode se perceber e compreender suas realidades e capacidades dentro do sistema

educacional visando sua construção como sujeito. Desta forma, todos os alunos

apresentaram interação com as atividades, dentro de um patamar de conquistas e

socialização entre os eles.

Tendo em vista os objetivos do material no auxílio do desempenho do aluno

ao realizar as atividades onde ele demonstre habilidades locomotoras básicas,

capacidade de planejamento motor, percepção espacial, imagem corporal, equilíbrio,

lateralidade, direcionalidade e coordenação motora, foram observados e relatados

pela professora da turma por meio de uma coleta de dados feita com um

questionário respondido pela mesma no término da aplicação das aulas.

Com o feedback da professora, os resultados apresentados pelos alunos

inclusos foram diagnosticados pela melhora nos quatro eixos priorizados quando

acontece uma prática da educação física – Força, Velocidade, Coordenação e

Resistência. Os resultados na melhora dos alunos com relação a esses eixos, após

a aplicação das atividades pela professora, pôde ser observado o desenvolvimento

dos alunos conforme os gráficos abaixo.

Gráfico 1- Desenvolvimento da Força e Velocidade dentro dos aspectos

motores

Fonte: RESULTADO DA PESQUISA

Dentre os alunos analisados, treze (13) alunos apresentaram mudanças,

sendo significativa dentro das capacidades de força e velocidade, outros quatro (4)

teve uma mudança menor, em virtude das suas limitações. Da mesma forma, essas

mudanças não estão necessariamente ligadas á limitações nas atividades de

Educação Física, são limitações cognitivas que interferem em práticas esportivas,

por conta do raciocínio rápido e permanente, e que exigem do aluno maior esforço

de percepção intelectual e concentração nas suas ações.

Gráfico 2- Desenvolvimento da Coordenação dentro dos aspectos motores

Fonte: RESULTADO DA PESQUISA

Com as possibilidades de desenvolver a coordenação e os aspectos motores,

dozes (12) alunos apresentaram grande mudança, sendo eles que apresentam

maior desenvolvimento cognitivo; e cinco (5) pequena mudança, em virtude do

déficit do raciocínio, o que em muitos casos dificulta as aprendizagem e também

suas relações com as atividades físicas.

Gráfico 3- Desenvolvimento da Resistência dentro dos aspectos motores

Fonte: RESULTADO DA PESQUISA

Os resultados obtidos com as atividades que analisam a resistência dentro

dos aspectos motores, quinze (15) alunos obtiveram grande mudança, sendo

também caracterizada como uma forma expressiva da capacidade de cognição, o

que visa orientar suas ações em uma perspectiva de limitações; por outro lado, dois

(2) demonstraram uma pequena mudança, sendo originada das dificuldades das

aprendizagens. Entre os aspectos do desenvolvimento, as aptidões não são as

mesmas entre os alunos, cada um tem suas especificidades que diferem uns dos

outros, sendo necessário avaliar individualmente suas percepções e capacidades de

aprendizagem e conhecimento.

CONSIDERAÇÕES FINAIS

Esta proposta de ensino teve como objetivo contribuir com metodologias que

proporcionam ao professor ferramentas para sua ação docente em um trabalho

diferenciado nas aulas de Educação Física para crianças com Deficiência,

Transtornos Funcionais Específicos e/ou Transtornos Globais do Desenvolvimento

(TGD), visando dinamizar o ensino dentro das alternativas de aprendizagens.

Para tanto, foi contextualizado com o material teórico didático, apresentando

embasamento sobre as perspectivas das atividades físicas inclusivas como forma de

desenvolver as aptidões dos alunos em suas realidades inclusivas. Com isso, foi

possível assessorar o professor em sua prática pedagógica e no envolvimento das

atividades que relacionam o campo da cognição e da intelectualidade. Nas

atividades físicas, foi executado tarefas cotidianas que fazem parte da estruturação

do desempenho motor que envolvem o campo da força, coordenação e resistência,

que necessariamente estão relacionadas ao campo cognitivo.

Como resposta a hipótese abordada sobre a capacitação dos professores que

atuam com alunos inclusivos e da organização do material didático elaborado, foi

constatado que de forma teórica são condizentes com a prática, e refletem nas

diversas formas da aprendizagem. Entretanto, são atividades simples que fazem

parte do cotidiano de muitos alunos.

Contudo, conclui-se que o envolvimento das atividades da Educação Física

refletem no comportamento do aluno em suas potencialidades, na busca de

desenvolver suas habilidades motora, cognitivas e reflexivas sobre suas realidades e

nas diversas formas de aprendizagem, compreendendo o ensino escolar na sua

construção do conhecimento, com suas exceções.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

BRASIL, Ministério a Educação e Cultura. Centro Nacional e Educação Especial. Diretrizes básicas para ação do Centro Nacional de Educação Especial. Brasília, 1974. BRASIL, Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros curriculares nacionais: Educação Física. Brasília: MEC/SEF, 1997. BUENO, J. G. Crianças com necessidades educativas especiais, política educacional e a formação de professores: generalistas ou especialistas. Revista Brasileira de Educação Especial, v.3, n.5, p.7-25, 1999. CARNEIRO, R. C. A. Formação de professores na perspectiva da educação inclusiva. Dissertação( Mestrado – Programa de Pós Graduação em Educação) – Universidade do Estado do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, 1999. GLAT, R.; FERREIRA, J. R.; OLIVEIRA, E. da S. G.; SENNA, L. A. G. Panorama Nacional da Educação Inclusiva no Brasil. Relatório de consultoria técnica, Banco Mundial, 2003. Disponível em: www.cnotinfor.pt/projectos/worldbank/inclusiva. Acesso em: abril/2013. GLAT, R.; NOGUEIRA, M. L. de L. Políticas educacionais e a formação e professores para a educação inclusiva no Brasil. Revista Integração, Brasília, v. 24, ano 14, p. 22-27, 2002. GLAT, R.; PLETSCH, M. D. O papel da Universidade frente às políticas públicas para a educação inclusiva. Revista Benjamim Constant, Rio de Janeiro, p. 3-8, 2004. GORGATTI, M. G.; COSTA, R. F. Atividade Física Adaptada. Barueri – SP: Manole, 2005. MAGALHÃES, E. F. C. B. Viver a igualdade na diferença: a formação de educadores visando a inclusão de alunos com necessidades educacionais especiais no ensino regular. Dissertação (Mestrado) – Universidade do Estado do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, 1999. MANTOAN, M. T. E. A Integração de Pessoas com Deficiência: Contribuição para uma reflexão sobre o tema. São Paulo: Memnon, 1997. MATISKEI, Angelina Carmela Romão Mattar. Políticas Públicas de Inclusão Educacional: desafios e perspectivas. n. 23, Curitiba: UFPR, 2004. MAZZOTTA, Marcos J. S. Educação Especial no Brasil e Políticas Públicas. 6ª ed. São Paulo: Cortez, 2011.

PLETSCH, M. D. O professor itinerante como suporte para educação inclusiva em escolas da rede municipal de educação do Rio de Janeiro. Dissertação (Mestrado) – Universidade do Estado do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, 2005. PLETSCH, M. D. A formação e professores para a educação inclusiva: legislação, diretrizes, políticas e resultados e pesquisa. n. 33, Curitiba: UFPR, 2009. p. 143-156. STRAPASSON, A. Apostila de Educação Física para Pessoas com Deficiência, da Faculdade de Pato Branco. Pato Branco, PR: FADEP, 2006/2007. TRIVIÑOS, Augusto Nibaldo Silva. Introdução à pesquisa em ciências sociais: a pesquisa qualitativa em educação. São Paulo: Atlas, 1987. VALE, M. H. F.; GUEDES, T. R. Habilidades e competências do professor frente à inclusão. Rio de Janeiro: Livre Expressão, 2003.