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OS DESAFIOS DA ESCOLA PÚBLICA PARANAENSENA PERSPECTIVA DO PROFESSOR PDE
Produções Didático-Pedagógicas
Versão Online ISBN 978-85-8015-079-7Cadernos PDE
II
SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO – SEED
SUPERINTENDÊNCIA DA EDUCAÇÃO – SUED DIRETORIA DE POLÍTICAS E TECNOLOGIAS EDUCACIONAIS-DPTE
PROGRAMA DE DESENVOLVIMENTO EDUCACIONAL – PDE
UNIVERSIDADE ESTADUAL DE PONTA GROSSA
MATERIAL DIDÁTICO – CADERNO PEDAGÓGICO
INFLUÊNCIA DE UM PROGRAMA DE INICIAÇÃO AO HANDEBOL
NO APRIMORAMENTO DAS HABILIDADES MOTORAS
FUNDAMENTAIS E ESPECIALIZADAS EM CRIANÇAS DO 6° ANO
DO ENSINO FUNDAMENTAL
PONTA GROSSA – 2014
JOELISE ELVIRA WEISS
CADERNO PEDAGÓGICO
INFLUÊNCIA DE UM PROGRAMA DE INICIAÇÃO AO HANDEBOL
NO APRIMORAMENTO DAS HABILIDADES MOTORAS
FUNDAMENTAIS E ESPECIALIZADAS EM CRIANÇAS DO 6° ANO
DO ENSINO FUNDAMENTAL
PONTA GROSSA – 2014
Caderno Pedagógico
apresentado como requisito
de avaliação parcial referente
ao Programa de
Desenvolvimento Educacional
– PDE, promovido pela
Secretaria de Estado de
Educação – SEED – PR –
Universidade Estadual de
Ponta Grossa
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FICHA PARA CATÁLOGO
PRODUÇÃO DIDÁTICO PEDAGÓGICA
Título: Influência de um Programa de Iniciação ao Handebol no Aprimoramento das Habilidades Motoras Fundamentais e Especializadas em Crianças do 6° Ano do Ensino Fundamental
Autora Joelise Elvira Weiss
Ilustração Theodore Guilherme
Escola de Implementação Colégio Estadual Wolff Klabin – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional
Núcleo Regional de Educação Telêmaco Borba
Orientador Prof. Me Carlos Maurício Zaremba
Instituição de Ensino Superior UEPG – Universidade Estadual de Ponta Grossa
Disciplina/Área Educação Física
Produção Didático-pedagógica Caderno Pedagógico
Relação Interdisciplinar
Público Alvo Alunos 6°Ano Fundamental
Município da Escola Telêmaco Borba – PR
Resumo
Este Caderno Pedagógico tem
a intenção de desenvolver uma
proposta de iniciação ao handebol
por meio de atividades organizadas
e planejadas para contribuir com a
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melhoria do repertório motor dos
alunos, que são de extrema
importância para a participação em
qualquer modalidade esportiva. De
acordo com a minha vivência na
escola, observa-se que alguns
alunos do Ensino Fundamental (6°
ao 9° ano) apresentam atrasos nas
habilidades motoras fundamentais e
nos aspectos relacionados à
psicomotricidade (coordenação
motora). Trabalhar o handebol será
um excelente meio para desenvolver
nos educandos aspectos motores,
sociais e cognitivos. Para este
trabalho será realizada uma
pesquisa do tipo descritiva e estudo
de caso. Serão realizados pré-testes
motores das habilidades do
arremessar, quicar, receber a bola e
corrida, conforme protocolo de
análise propostos por Gallahue e
Ozmun (2005), classificando-os em
estágios inicial, elementar, maduro
ou proficiente. A amostragem será
aleatória com um total de 20 alunos
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entre meninos e meninas com idade
entre 11 e 12 anos, matriculados no
6° ano do Ensino Fundamental do
Colégio Estadual Wolff Klabin. Serão
utilizadas câmeras filmadoras para
registro dos movimentos e para a
coleta de dados será utilizada uma
ficha de avaliação com nome, idade,
sexo. Os testes serão reaplicados no
final da intervenção para comparar
se houve a evolução para a fase do
estágio maduro ou proficiente.
Hipoteticamente, trabalha-se que
este programa exercerá um aumento
do repertório motor nos alunos que
apresentaram atrasos, e
aperfeiçoamento das habilidades
motoras especializadas. Por estar
em fase de implementação, este
caderno pedagógico não apresenta
resultados.
Palavras Chave Coordenação Motora, Handebol, Educação Física Escolar
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A Produção Didática Pedagógica integra as atividades organizadas e
desenvolvidas pelo professor PDE – Programa de Desenvolvimento da Educação,
da Secretaria do Estado de Educação (SEED/PR). Este Caderno Pedagógico
consiste numa proposta de iniciação ao handebol por meio de atividades
organizadas e planejadas, com a finalidade de colaborar para a melhoria do
repertório motor dos alunos considerado de extrema importância para a participação
de esportes e atividades físicas posteriores.
De acordo com a minha vivência na escola, observa-se que alguns alunos
do Ensino Fundamental (6° ao 9° ano), apresentam atrasos no desenvolvimento das
habilidades motoras fundamentais (habilidades manipulativas, habilidades
locomotoras e habilidades de estabilização), e nos aspectos relacionados à
psicomotricidade (coordenação motora). Em contrapartida alguns alunos se
encontram com as habilidades motoras fundamentais desenvolvidas (nível maduro
ou proficiente), sendo necessário desenvolver as habilidades especializadas
relacionadas ao esporte que será trabalhado. Para Gallahue (2005) as habilidades
de movimento especializado são movimentos maduros fundamentais adaptados
para as exigências específicas de uma atividade esportiva, recreativa ou do dia-a-
dia.
Garantir aos educandos o acesso a inúmeras possibilidades de movimentos
corporais contribui para a melhoria das habilidades motoras e estimula à
participação e o sucesso em várias atividades físicas, jogos e esportes. Diante disso:
Quando as crianças passam por meados da infância e pela adolescência, a relação entre atividade física e competência nas habilidades motoras torna-se mais significativa e fica fortalecida. Níveis mais elevados de competência nas habilidades motoras oferecem maior repertório de movimentos e mais possibilidades de engajamento em várias atividades físicas, esportes e jogos. (GALLAHUE; OZMUN; GOODWAY, 2013, p. 209).
É importante nesta fase a vivência de várias experiências motoras
relacionados aos esportes e jogos. Cada modalidade esportiva contempla um acervo
APRESENTAÇÃO
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de habilidades motoras na sua prática, abrangendo uma série de possibilidades de
movimentos que melhoram o desenvolvimento motor em que o aluno se encontra,
articulado com as experiências vivenciadas em cada ambiente compreendido.
Dentre estes esportes o handebol caracteriza-se por abranger uma série de
movimentos que auxiliam nas habilidades motoras fundamentais e especializadas
como andar, correr, saltar, arremessar, quicar, receber, driblar, lançar, mudar de
direção, lateralidade, agilidade, flexibilidade, entre outros.
É provável que a modalidade do handebol seja uma das mais ricas e interessantes práticas sob o ponto de vista de ensino e aprendizagem, isto especificamente ao podermos observar que neste esporte temos os três movimentos naturais acontecendo de modo constante, que são o correr, o saltar e o arremessar. Será que temos outra modalidade de esporte coletivo com estes três elementos importantíssimos na formação motora das crianças ou dos nossos alunos? (TENROLLER, 2008, p. 13)
Partindo desta perspectiva, trabalhar o handebol nesta produção didática,
será um excelente meio para contribuir com o desenvolvimento das habilidades
motoras fundamentais e especializadas, colaborando desta forma para evitar atrasos
no desenvolvimento motor.
Nesse sentido os autores ressaltam:
No entanto, as capacidades de movimento de muitos adolescentes ficam atrasadas por causa das limitadas oportunidades de prática regular, da má qualidade ou falta de instruções e do pouco ou nenhum incentivo. Todos nós conhecemos adolescentes e adultos que arremessam bolas no estágio elementar ou saltam em distância usando padrões de movimento característico de pré-escolares típicos. (GALLAHUE; OZMUN; GOODWAY, 2013, p. 332).
Ainda de acordo com os autores, Gallahue, Ozmun e Goodway (2013)
atrasos no desenvolvimento motor é um fator limitador do êxito nos comportamentos
de atividade física e esporte futuros. Portanto, é de fundamental importância o
professor de Educação Física reconhecer o nível de desenvolvimento motor que os
alunos demonstram para planejar e organizar as atividades com o objetivo de
melhorar o repertório motor. Neste sentido, irá influenciar de maneira significativa a
realização das práticas posteriores, integração nos grupos, as quais servirão de
base para outras práticas esportivas.
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Desta forma, é importante realizar intervenções para contribuir com o
aumento do repertório motor dos alunos, identificando com avaliações as
características e necessidades que apresentam.
Para Gallahue e Ozmun (2005) a avaliação de vários aspectos do
comportamento motor de um indivíduo torna-se possível o professor adquirir
esclarecimentos sobre estratégias instrutivas.
Identificar o nível de desenvolvimento motor em que o aluno se encontra
utilizando-se de avaliações é fundamental para o professor estruturar as atividades
referentes às suas necessidades. Realizar um programa de intervenção contendo
exercícios e jogos variados vai tornar possível melhorar as habilidades motoras
fundamentais, refinar e combinar as habilidades motoras fundamentais maduras ou
proficientes relacionadas a determinado esporte.
A Educação Física Escolar exerce um papel fundamental no
desenvolvimento motor dos alunos, especificamente nas habilidades motoras
fundamentais de estabilidade, locomoção e manipulativas e a combinação destas e
nas habilidades motoras especializadas que estão relacionadas a aplicação de um
esporte, podendo ser introduzidas e trabalhadas através de instruções planejadas e
orientadas de acordo com o nível de desenvolvimento em que o aluno se encontra.
Alunos que apresentam dificuldades no aprendizado motor terão dificuldades
em participar das atividades esportivas propostas nas aulas de Educação Física,
pois já possuem compreensão de suas competências motoras, tendo consciência de
que não são boas, quando comparadas com seus colegas, evitando assim em
participar das aulas. Logo:
[...] a criança que tem uma competência motora limitada acredita que “não é muito boa em esportes” e, portanto, prefere atividades sedentárias em vez de atividade física. À medida que passam de meados da infância para a adolescência, cria-se uma divisão cada vez maior entre aquelas ativas e com competência motora, que evitam essa atividade. (GALLAHUE; OZMUN; GOODWAY, 2013, p. 210).
Diante deste quadro, é imprescindível o papel que a Educação Física
Escolar exerce no desenvolvimento das habilidades motoras dos educandos. Sendo
de fundamental importância o trabalho e o comprometimento do professor de
Educação Física no Ensino Fundamental.
Nesse sentido, a problemática deste trabalho é identificar se um programa
de iniciação ao handebol poderá atuar de maneira positiva no aperfeiçoamento das
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habilidades motoras fundamentais relacionadas ao arremesso, drible, recepção,
corrida e especializadas.
Hipoteticamente, trabalhar com esta intervenção teria a possibilidade de
exercer um aumento do repertório motor nos alunos que apresentarem atrasos nas
habilidades motoras fundamentais (inicial, elementar, maduro ou proficiente) e
aperfeiçoar as habilidades motoras especializadas no estágio de transição e
aplicação do handebol.
Objetivo Geral:
Verificar através da aplicação de um programa de iniciação ao handebol se
ocorre o aperfeiçoamento das habilidades motoras fundamentais e especializadas
de movimento: arremesso, drible, recepção e corrida nos alunos que apresentarem
atrasos nos testes a serem realizados no Módulo II.
Objetivos Específicos:
Identificar o nível de desenvolvimento motor que o aluno apresenta nas
habilidades fundamentais do arremesso, drible, recepção e corrida
(inicial, elementar, maduro ou proficiente) do handebol.
Utilizar na aplicação do programa uma proposta para a iniciação ao
handebol compreendendo cinco conteúdos fundamentais: jogos de
tomada de decisão, coordenação motora, habilidades motoras com a
bola, jogos reduzidos e o mini-handebol no aperfeiçoamento das
habilidades motoras fundamentais do arremesso, drible, recepção e
corrida e nas habilidades motoras especializadas.
OBJETIVOS
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Conferir a evolução para os níveis de estágio elementar e maduro ou
proficiente nos alunos que apresentaram atrasos nas habilidades
fundamentais do arremesso, drible, recepção e corrida.
Aperfeiçoar as habilidades motoras fundamentais proficientes ou
maduras no estágio de transição e aplicação do handebol.
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Para a realização deste trabalho será realizada uma pesquisa do tipo
descritiva e estudo de caso. De acordo com Gil (2008) a pesquisa descritiva tem
como objetivo principal a descrição das características de determinada população ou
fenômeno ou o estabelecimento de relações entre variáveis, uma de suas
características mais significativas está na utilização de técnicas padronizadas de
coleta de dados. O estudo de caso é caracterizado pelo estudo profundo e exaustivo
de um ou de poucos objetos permitindo o seu conhecimento amplo e detalhado,
descreve a situação do contexto em que está sendo feita a investigação, podendo
ser utilizado em pesquisas descritivas.
A metodologia utilizada para a análise do estágio de desenvolvimento motor
em que os alunos se encontram será o método transversal. Para Gallahue, Ozmun e
Goodway (2013) o método transversal permite ao pesquisador coletar dados de
diferentes grupos de pessoas e faixas etárias, em um mesmo momento no tempo.
Esta pesquisa será realizada no Colégio Estadual Wolff Klabin, localizado na
cidade de Telêmaco Borba, Estado do Paraná com uma turma do 6° ano do Ensino
Fundamental, com aproximadamente 20 alunos, escolhidos de forma aleatória,
constituída de meninos e meninas, com idade entre 11 a 12 anos. A escolha da
turma justifica-se por estarem ingressando no Estado, sendo a grande maioria,
oriundos de escolas municipais e por apresentarem a faixa etária (11-12 anos
aproximadamente) correspondente para o desenvolvimento da iniciação esportiva.
ORIENTAÇÕES METODOLÓGICAS
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A Intervenção ocorrerá no período de contra-turno no 1° semestre de 2015,
na quadra de esportes do Colégio totalizando 64 horas, num total de 32 horas para a
construção do material e 32 horas para as atividades a serem realizadas com a
turma. Será solicitado aos pais dos alunos que participarão dos testes uma
autorização por escrito (Termo de Livre Consentimento), conforme Anexo 1, por
meio do Programa PDE, da participação das aulas práticas e na filmagem dos testes
a serem realizados.
As atividades a serem realizadas no período de 32 horas, serão
organizadas de acordo com o calendário escolar, num período aproximado de quatro
meses. Serão desenvolvidas em oito módulos. Cada módulo corresponderá a uma
ou mais aulas, conforme o andamento e o tempo disponível para cada atividade.
Serão realizados pré- testes motores das habilidades fundamentais de
manipulação do arremessar, quicar e receber a bola, e de locomoção a corrida,
conforme protocolo de análise dos padrões fundamentais propostos por Gallahue e
Ozmun (2005), classificando-as nos estágios inicial, elementar e maduro ou
proficiente. Estes testes foram escolhidos por avaliarem as habilidades motoras
fundamentais, são rápidos, válidos e confiáveis.
O programa utilizado para o desenvolvimento desta intervenção será
baseado na proposta de iniciação ao handebol de Albuquerque (2013) que
contempla cinco conteúdos fundamentais a serem desenvolvidos. O método de
ensino baseado em Albuquerque (2013) foi definido para ser desenvolvido nesta
intervenção por ser uma proposta de iniciação esportiva atendendo assim as
características do público alvo a ser trabalhado (6° ano), ser de fácil aplicação e
compatível com a realidade escolar.
CADERNO PEDAGÓGICO
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ATIVIDADE 1:
Apresentação do projeto à Direção e Equipe Pedagógica, através de
recursos multimídia e explanação oral.
DIVISÃO DAS AULAS
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ATIVIDADE 2:
Apresentação do projeto para os alunos da turma que foram
selecionados para a realização do programa de iniciação ao handebol.
HANDEBOL
ORIGEM - CARACTERÍSTICAS
REGRAS - FUNDAMENTOS BÁSICOS:
Realizado a apresentação do projeto,
demonstrar em slides um texto explicativo
sobre o handebol:
DISPONÍVEL EM:
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http://regrasdoesporte.com.br/tudo-sobre-handebol-regras-e-fundamentos.html
http://handballmais.blogspot.com.br/p/sobre-quadra.html
http://culturacorporalprofjorgeluiz.blogspot.com.br/2012/05/fundamentos-tecnicos-do-handebol-
e-suas.html
http://www.agoradicas.com/regras-handebol/
Em seguida, será apresentado alguns vídeos para os alunos
identificarem os elementos constitutivos do handebol, exercendo
as mediações e intervenções necessárias, discutindo e refletindo
com os alunos a evolução do handebol e o seu contexto atual:
Brasil vence as americanas por 50 a 10 na estréia nos Jogos Pan-Americanos de
Guadalajara em 2011:
https://www.youtube.com/watch?v=ZVStF40CphE
Handebol Bi-Campeão Infantil Feminino Barbosa de Godói 2012:
https://www.youtube.com/watch?v=KW2pWNYFC78
Entrevista Atletas da Seleção Brasileira de Handebol:
http://globotv.globo.com/tv-mirante/globo-esporte-ma/v/maranhenses-da-selecao-brasileira-de-
handebol-prestigiam-a-copa-adulto/1994747/
Brasil, campeão mundial de Hanbebol feminino ( Brasil e Sérvia 2013):
https://www.youtube.com/watch?v=AKVZZCXN3BY
DISPONÍVEL EM:
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Para cada grupo será entregue textos e figuras sobre cada tema,
para auxiliá-los na montagem do painel.
HISTÓRIA DO HANDEBOL
REGRAS HANDEBOL
FUNDAMENTOS
HANDEBOL
EVOLUÇÃO HANDEBOL
Para verificar o conhecimento adquirido por meio
dos textos e vídeos trabalhados, formar grupos de 3
a 4 alunos e montar um painel demonstrando os
principais conceitos adquiridos e apresentar para os
demais colegas, cada grupo receberá um tema:
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Realizar pré-testes motores das habilidades fundamentais de
manipulação do arremessar, quicar e receber a bola, e de locomoção a corrida,
conforme protocolo de análise dos padrões fundamentais propostos por Gallahue e
Ozmun (2005), classificando-as nos estágios inicial, elementar e maduro ou
proficiente.
DESCRIÇÃO DOS TESTES:
A intenção de realizar o pré-teste é para avaliar qual o estágio em que o
aluno se encontra, caso seja classificado no estágio inicial ou elementar, o objetivo é
verificar se a intervenção que será aplicada irá contribuir para a evolução do estágio
das habilidades avaliadas. Estas três habilidades de manipulação e uma de
locomoção foram definidas por constituírem os movimentos realizados nos
fundamentos básicos do handebol.
Os instrumentos utilizados para a realização dos testes serão câmera
filmadora Digital Sony HDR-CX240 para registro dos movimentos, fita métrica, apito,
bolas de handebol mirim, bolas de borracha, cones e quadra de esportes da escola.
Para a coleta de dados será utilizada uma ficha de avaliação com nome, idade, sexo.
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Cada um dos movimentos serão realizados por cinco vezes, sendo filmados
na posição frontal, lateral e posterior para que a análise possa ser realizada. Após a
coleta, os dados serão analisados de forma quantitativa. A quantificação dos
resultados serão executados sob a forma de símbolos matemáticos.
No tratamento dos dados serão adotados procedimentos estatísticos com as
medidas de tendência central (média, desvio padrão, variância), para isso, iremos
utilizar o programa SPSS.
Protocolo de análise dos padrões fundamentais propostos por Gallahue e
Ozmun (2005), classificando-as nos estágios inicial, elementar e maduro ou
proficiente:
A descrição de cada habilidade fundamental de movimento a serem realizadas
e sua sequência de desenvolvimento conforme protocolo Gallalhue e Ozmun (2005)
serão analisadas de acordo com os quadros: Sequência de Desenvolvimento
Arremesso por Cima – Quadro 3, 3.1, 3.2, 3.3. Sequência de Desenvolvimento para
Recepção - Quadro 4, 4.1, 4.2, 4.3. Sequência de Desenvolvimento para Quicar a
bola - Quadro 5, 5.1, 5.2, 5.3. Sequência de Desenvolvimento para a Corrida –
Quadro 6, 6.1, 6.2, 6.3. O critério para a classificação do aluno nos estágio inicial,
elementar, maduro ou proficiente serão o maior número de características
apresentadas nos quadros a seguir:
Arremesso por cima: Será utilizada uma bola de borracha e cada aluno terá
que arremessá-la em direção ao gol livre, sem a utilização de saltos ou corrida
prévia.
Quadro 3 – Sequência de Desenvolvimento para Arremesso por Cima
ESTÁGIO INICIAL
1. Ação é feita principalmente a partir do cotovelo
2. Cotovelo do braço de arremesso mantém-se à frente do corpo; ação parece um empurrão
3. Dedos se separam ao liberar a bola
4. Acompanhamento da bola para frente e para baixo
5. Tronco se mantém perpendicular ao alvo
6. Pequena ação de giro durante o arremesso
7. Peso corporal se move levemente para trás para manter o equilíbrio.
8. Pés permanecem parados
9. Geralmente não há objetivo na movimentação dos pés durante a preparação do arremesso.
Fonte: GALLAHUE; OZMUN, 2005, p. 265.
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Figura 1 - Estágio Inicial
Fonte: GALLAHUE; OZMUN, 2005, p. 244.
Quadro 3.1 – Sequência de Desenvolvimento para Arremesso por Cima
ESTÁGIO ELEMENTAR
1. Na preparação, o braço é inclinado para cima, para os lados e para baixo, para posição de cotovelo flexionado
2. Bola é segurada atrás da cabeça
3. Braço é inclinado para a frente, bem acima do ombro
4. Tronco se vira para o lado de arremesso durante ação preparatória
5. Ombros se viram para o lado do arremesso
6. Tronco é flexionado para a frente com movimento do braço para a frente
7. Mudança definida do peso corporal para a frente
8. Passos à frente com perna do mesmo lado do braço de arremesso
Fonte: GALLAHUE; OZMUN, 2005, p. 265.
Figura 2 - Estágio Elementar
Fonte: GALLAHUE; OZMUN, 2005, p. 266.
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Quadro 3.2 – Sequência de Desenvolvimento para Arremesso por Cima
ESTÁGIO MADURO OU PROFICIENTE
1. Braço é inclinado para trás na preparação.
2. Cotovelo oposto é elevado para equilíbrio como ação preparatória no braço de arremesso.
3. Cotovelo de arremesso se move para frente horizontalmente enquanto se estende.
4. Antebraço gira e polegar aponta para baixo.
5. Tronco gira claramente para o lado de arremesso durante ação preparatória.
6. Ombro de arremesso cai levemente.
7. Rotação definida através dos quadris, pernas, coluna e ombros durante o arremesso.
8. Peso no pé de trás durantemovimento preparatório.
9. Conforme o peso se move, um passo é dado com o pé oposto.
Fonte: GALLAHUE; OZMUN, 2005, p. 265.
Figura 3 - Maduro ou Proficiente
Fonte: GALLAHUE; OZMUN, 2005, p. 266.
Quadro 3.3 – Dificuldades de desenvolvimento para Arremesso por cima
II - DIFICULDADES DE MOVIMENTO
1. Movimento para a frente com o pé do mesmo lado do braço de arremesso
2. Inclinação para trás contida
3. Falha ao girar quadris conforme o braço de arremesso é trazido para trás
4. Falha ao dar um passo com perna oposta ao braço de arremesso
5. Coordenação rítmica insuficiente do movimento do braço com o movimento do corpo
6. Falha ao liberar ao liberar a bola na trajetória desejada
7. Perde o equilíbrio enquanto arremessa
8. Rotação para a frente do braço
Fonte: GALLAHUE; OZMUN, (2005), p. 265.
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Recepção: Será utilizada uma bola de handebol mirim e cada aluno irá
receber a bola que será arremessada a ele pelo professor.
Quadro 4 – Sequência de Desenvolvimento para Recepção
ESTÁGIO INICIAL
1. Frequentemente, há uma reação de desvio, virando ou protegendo o rosto com as mãos (reação de fuga é apreendida e mais tarde não deve mais estar presente)
2. Braços se estendem e se mantêm à frente do corpo
3. Movimento do corpo é limitador até o contato
4. Recepção parece ação de cavar
5. Uso do corpo para segurar a bola
6. Palmas são mantidas para cima
7. Dedos são estendidos e mantidos tensos
8. Mãos não são usadas na ação de recepção
Fonte: GALLAHUE; OZMUN, 2005, p. 268.
Figura 4 - Estágio Inicial
Fonte: GALLAHUE; OZMUN, 2005, p. 269.
Quadro 4.1 – Sequência de Desenvolvimento para Recepção
ESTÁGIO ELEMENTAR
1. Reação de desvio é limitada ao fechamento dos olhos no contato com a bola.
2. Cotovelos são mantidos nas laterais com inclinação aproximada de 90 graus.
3. Tentativa inicial de tocar na bola com as mãos é geralmente mal-sucedida, pois os braços batem na bola.
4. Mãos são mantidas em oposição uma à outra; polegares se mantêm para cima.
5. Ao contato, mãos tentam apertar a bola com movimento irregular e insuficientemente rápido.
Fonte: GALLAHUE; OZMUN, 2005, p. 268.
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Figura 5 – Estágio Elementar
Fonte: GALLAHUE; OZMUN, 2005, p. 269.
Quadro 4.2 – Sequência de Desenvolvimento para Recepção
ESTÁGIO MADURO OU PROFICIENTE
1. Não há reação de desvio
2. Olhos seguem bola até as mãos
3. Braços se mantêm relaxados nas laterais, e antebraços se mantêm na frente do corpo
4. Braços cedem ao contato com a bola para absorver a força
5. Braços se ajustam à trajetória da bola
6. Polegares se mantêm em oposição um ao outro
7. Mãos agarram a bola em movimento simultâneo e de bom ritmo
8. Dedos agarram mais efetivamente
Fonte: GALLAHUE; OZMUN, 2005, p. 268.
Figura 6 - Estágio Maduro ou Proficiente
Fonte: GALLAHUE; OZMUN, 2005, p. 269.
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Quadro 4.3 – Dificuldades de desenvolvimento para Recepção
II- DIFICULDADES DE MOVIMENTO
1. Falha ao manter controle sobre objeto
2. Falha ao mover os braços para receber
3. Manter dedos rígidos e retos na direção do objeto
4. Falha ao ajustar posição da mão à altura e à trajetória do objeto
5. Inabilidade de variar padrão de recepção para objetos de pesos e forças diferentes
6. Tirar os olhos do objeto
7. Fechar os olhos
8. Inabilidade de focalizar ou acompanhar o curso da bola
9. Posicionamento impróprio, provocando perda de equilíbrio quando recebebolas rápidas
10. Fechamento das mãos adiantado ou tardiamente
11. Falha ao manter o corpo em linha com a bola
Fonte: GALLAHUE; OZMUN, 2005, p. 268.
Quicar a bola – Será utilizada uma bola de handebol mirim e o aluno irá
quicar a bola sem se movimentar.
Quadro 5– Sequência de Desenvolvimento para Quicar a Bola
ESTÁGIO INICIAL
1. A bola é segurada com ambas as mãos.
2. Mãos posicionadas nos lados da bola, com palmas de frente uma para outra.
3. Ação de forçar a bola com ambas as mãos.
4. Bola toca ao chão próxima ao corpo; pode tocar o pé.
5. Grande variação na altura do retorno da bola.
Fonte: GALLAHUE; OZMUN, 2005, p. 276.
Figura 7 - Estágio Inicial
Fonte: GALLAHUE; OZMUN, 2005, p. 277.
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Quadro 5.1 – Sequência de Desenvolvimento para Quicar a bola
ESTÁGIO ELEMENTAR
1. Bola segurada com ambas as mãos, uma em cima e outra embaixo
2. Leve inclinação para a frente, com bola trazida ao nível do peito para iniciar a ação
3. Força para baixo com mão e braço de cima
4. Força para baixo inconsistente
5. Mão dá tapas subsequentes na bola para quicar
6. Pulso se flexiona e estende e palma da mão contata a bola em cada drible
7. Acompanha visualmente a bola
8. Controle limitado da bola enquanto dribla
Fonte: GALLAHUE; OZMUN, 2005, p. 276.
Figura 8 - Estágio Elementar
Fonte: GALLAHUE; OZMUN, 2005, p. 277.
Quadro 5.2 – Sequência de Desenvolvimento para Quicar a bola
ESTÁGIO MADURO OU PROFICIENTE
1. Pés colocados em posição de pequena abertura, com pé oposto para a frente
2. Leve inclinação do tronco para a frente
3. Bola é contida na altura da cintura
4. Bola empurrada em direção ao chão com acompanhamento de braço, pulso e dedos
5. Força de movimentos para baixo controlada
6. Ação repetida de toque e empurrão iniciada pelas pontas dos dedos
7. Acompanhamento visual desnecessário
8. Controle direcional do drible
Fonte: GALLAHUE; OZMUN, 2005, p. 276.
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Figura 9 - Maduro ou Proficiente
Fonte: GALLAHUE; OZMUN, 2005, p. 277.
Quadro 5.3 – Dificuldades de desenvolvimento para Quicar a Bola
II- DIFICULDADES DE DESENVOLVIMENTO
1. Dar tapas na bola em vez de empurrá-la para baixo.
2. Aplicar força inconsistente ao forçar a bola para baixo.
3. Falha em focalizar e acompanhar a trajetória da bola eficientemente.
4. Inabilidade de driblar com ambas as mãos.
5. Inabilidade de driblar sem acompanhar a bola visualmente.
6. Acompanhamento insuficiente da bola.
7. Falha ao mover-se enquanto mantém a bola sob controle.
Fonte: GALLAHUE; OZMUN, 2005, p. 276.
Corrida – O aluno irá correr em um percurso determinado em linha reta, por
aproximadamente 50 metros.
Quadro 6 – Sequência de Desenvolvimento para Corrida
ESTÁGIO INICIAL
1- Jogo de pernas pequeno, limitado
2- Passos largos, irregulares e rígidos
3- Fase aérea não observável
4- Extensão incompleta da perna de apoio
5- Movimento curto e rígido com graus variados de flexão do cotovelo
6- Braços tendem a balançar em direção externa e horizontalmente
7- Balanço da perna tende para fora do quadril
8- Balanço do pé com dedos para fora
9- Base de apoio larga
Fonte: GALLAHUE; OZMUN, 2005 p. 244
25
10 - Estágio Inicial
Fonte: GALLAHUE; OZMUN, 2005, p. 244.
Quadro 6.1– Sequência de Desenvolvimento para Corrida
ESTÁGIO ELEMENTAR
1. Aumento da extensão da passada, do balanço do braço e da velocidade
2. Fase aérea limitada, mas observável
3. Extensão mais completa da perna de apoio no impulso
4. Aumento da oscilação do braço
5. Balanço horizontal do braço reduzido no movimento para trás
6. Pé de trás cruza linha mediana da altura
Fonte: GALLAHUE; OZMUN, 2005, p. 244.
Figura 11 - Estágio Elementar
Fonte: GALLAHUE; OZMUN, 2005, p. 244.
26
Quadro 6.2 – Sequência de Desenvolvimento para Corrida
ESTÁGIO MADURO OU PROFICIENTE
1. Máximo da extensão da passada e de sua velocidade.
2. Fase aérea definida.
3. Extensão completa da perna de apoio.
4. Coxa de trás paralela ao solo.
5. Oscilação vertical dos braços em oposição às pernas.
6. Braços dobrados em ângulos aproximadamente retos.
7. Mínima ação de rotação do pé e da perna de trás.
Fonte: GALLAHUE; OZMUN, 2005, p. 244.
Figura 12 - Estágio Maduro ou Proficiente
Fonte: GALLAHUE; OZMUN, 2005, p. 244.
Quadro 6.3 – Dificuldades de desenvolvimento para Corrida
II- DIFICULDADES DE DESENVOLVIMENTO
1. Oscilação do braço inibida ou exagerada.
2. Braços cruzam a linha mediana do corpo.
3. Colocação imprópria do pé.
4. Inclinação exagerada do tronco para a frente.
5. Braços com movimentos pesados nas laterais ou rígidos para manter equilíbrio.
6. Giro do tronco.
7. Cadência rítmica pobre.
8. Apoio do pé inteiro.
9. Pé ou perna irregularmente virados para dentro ou para fora.
Fonte: GALLAHUE; OZMUN, 2005, p. 244.
27
Kroger e Roth (2002) apud Albuquerque (2013) afirmam que na proposta de
iniciação aos esportes com bola, a preocupação está em orientar o praticante com
relação às suas capacidades coordenativas. Os pré-requisitos e as capacidades
coordenativas podem e devem ser treinados desde a iniciação ao esporte com bola.
A coordenação motora aplicada às habilidades fundamentais do handebol
facilita o aprendizado, evitando assim dificuldades no seu desenvolvimento.
Bompa (2002) apud Albuquerque (2013) afirma que a boa coordenação é
fundamental para a aquisição e o aperfeiçoamento de habilidades. Uma criança bem
coordenada sempre aprende determinada habilidade com rapidez e é capaz de
executá-la sem problemas.
Coordenação motora geral- aquisição de padrões mais completos de movimento,
mediante a combinação daqueles já adquiridos.
Coordenação óculo/manual- aquisição de destrezas no manejo e na manipulação de
objetos.
Coordenação dinâmica segmentária- dissociação segmentária das diferentes partes
do corpo; independência das extremidades superiores e inferiores; afirmação da
lateralidade. (GARCIA CUETA (1991) apud ALBUQUERQUE, 2013, p. 64).
Diante destas afirmações é imprescindível utilizar propostas de exercícios
voltadas ao desenvolvimento da coordenação motora das habilidades do handebol.
COORDENAÇÃO
MOTORA
CAPACIDADE
MOTORA
CO
OR
DEN
AÇ
ÃO
MO
TOR
A
CA
PAC
IDA
DE M
OTO
RA
28
Desenvolver com os alunos vários exercícios de coordenação motora,
voltados para o handebol, estes poderão ser realizados de maneira individual, duplas,
estafetas, circuitos, os exercícios relacionados a seguir baseiam-se na proposta de
Albuquerque (2013) e Santos (2012):
Materiais Utilizados: Cordas, bolas, arcos, banco sueco, bexiga.
Lançar e receber o arco em várias alturas e distâncias, indo de frente e
voltando de costas, utilizando o braço direito e esquerdo, alternadamente.
Rolar o arco na ida com o braço direito e, na volta, com o esquerdo.
Bambolear o arco com o antebraço direito na ida, e com o esquerdo na
volta.
Pular corda alternando as pernas na ida e saltando com ambas as pernas
na volta.
ATIVIDADES MÓDULO III
EXERCÍCIOS
COORDENAÇÃO
MOTORA
29
Lançar e receber simultaneamente a bola e o arco, sendo a bola com a
mão direita, e o arco com a mão esquerda. Na volta, trocar a mão que lança a bola e o
arco. (Figura 13)
Fonte: Cedido por Theodore Guilherme
30
Pular corda com pernas alternadas, o aluno baterá a corda e saltará
alternando-as. (Figura 14)
Fonte: Cedido por Theodore Guilherme
Fazer no chão uma fileira com cones deitados no chão, cada aluno com
uma bola deverá saltar com os dois pés juntos dentro dos arcos e ao mesmo tempo
driblar a bola ao lado do corpo, fora dos arcos.
31
Durante um determinado percurso, na ida, bambolear o arco com o
antebraço direito e, ao mesmo tempo, driblar a bola com o braço esquerdo. Na volta,
inverter as funções. (Figura 15)
Fonte: Cedido por Theodore Guilherme
Equilibrar o bastão na palma da mão direita na ida, e na palma da mão
esquerda na volta.
32
Pular corda realizando dois pequenos pulos a cada passada de corda
(Figura 16)
Fonte: Cedido por Theodore Guilherme
Fazer uma fileira de arcos no chão, cada aluno com uma bola deverá
driblar a bola dentro dos arcos caminhando ao lado e por fora dos arcos.
33
Em duplas, um com o arco, outro com a bola, quem lança a bola recebe o
arco, e quem lança o arco recebe a bola. (Figura 17)
Fonte: Cedido por Theodore Guilherme
Fazer uma fileira de cones no chão, cada aluno irá driblando a bola
fazendo um zigue-zague entre os cones, na ida com o braço direito, na volta com o
braço esquerdo.
34
De frente para a parede, há uma distância de 3 metros, arremessar a bola
contra a parede de maneira que ela volte, batendo uma palma antes de recebê-la.
De frente para a parede, há uma distância de 3 metros, arremessar a bola
contra a parede, fazendo um giro de 360° ora pra direita, ora pra esquerda, antes de
recebê-la.
Em duplas, um com o arco, outro com a bola, um rola a bola e o outro rola
o arco, depois troca. (Figura 18)
Fonte: Cedido por Theodore Guilherme
35
Estafetas com arcos: Serão colocados arcos num determinado percurso,
na posição de dois a dois na primeira fileira e na segunda fileira na posição de um-
dois-um-dois (um arco-pulo em pé só; dois arcos-salto com os dois pés ao mesmo
tempo), os alunos dispostos em duas colunas, o primeiro de cada coluna sai fazendo o
percurso dos arcos da primeira fileira, onde deverão alternar o movimento das pernas,
perna direita no arco direito e perna esquerda no arco esquerdo, terminando segue
para a segunda fileira, e assim sucessivamente, até todos completarem o percurso.
Estafetas com cones: Serão colocados cones enfileirados num
determinado percurso, na primeira fileira, na segunda fileira serão colocados dois
cones distantes um numa ponta, outra na outra ponta, os alunos dispostos em duas
colunas, o primeiro aluno de cada coluna sai driblando a bola entre os arcos da
primeira fileira fazendo um zigue-zague e na segunda fileira seguindo em linha reta
entre os cones, e assim sucessivamente até todos terminarem o percurso.
Circuitos: Um aluno em cada estação, serão realizadas 8 estações
durante dois minutos em cada estação:
- 1° Estação: utilizando um banco sueco, o aluno deverá caminhar sobre o banco,
driblando a bola ao lado no chão, na ida com o braço direito, na volta com o
esquerdo.
- 2° Estação: dez cones enfileirados, driblar a bola entre os cones fazendo um zigue-
zague, na ida com o braço direito, na volta com o esquerdo.
- 3° Estação: cinco arcos enfileirados, dois a dois, o aluno deverá passar entre eles,
colocando o pé direito no arco direito e pé esquerdo no arco esquerdo.
- 4° Estação: Arremessar uma bola de medicinebol contra a parede há uma
distância de 3 metros, ora com o braço direito, ora com o esquerdo.
- 5° Estação: Num determinado percurso, pular corda, na ida alternado os pés, na
volta com os dois pés juntos.
36
- 6° Estação: Num determinado percurso lançar a bola de handebol para o alto com
a mão direita e pegar com a esquerda, sem derrubá-la no chão
- 7° Estação: Num determinado percurso driblar a bola passando de uma mão para a
outra.
- 8° Estação: Em decúbito ventral, realizar uma extensão de braços, manter a
posição e sustentar o tronco com apenas um braço, enquanto o outro dribla a bola,
um minuto com o braço direito, um minuto com o braço esquerdo.
Em duplas, um da dupla dribla a bola com uma das mãos e recebe e
devolve o arco com a outra mão para o companheiro, depois troca. ( Figura 19)
Fonte: Cedido por Theodore Guilherme
37
Fazer um percurso com bancos suecos paralelos, um ao lado do outro,
cada aluno com uma bola irá por cima de um banco driblando a bola ao lado no chão
com o braço direito e voltar pelo outro banco driblando com o braço esquerdo. ( Figura
20)
Fonte: Cedido por Theodore Guilherme
38
Fazer o percurso pelo banco sueco, caminhando e driblando a bola ao
lado no chão. ( Figura 21)
Fonte: Cedido por Theodore Guilherme
Em duplas, um de frente para o outro, cada um com uma bola driblando, ao
comando do professor, deixar a bola driblando e correr um para a posição do outro,
recuperando a bola do colega em drible.
39
Cada aluno estará com uma bexiga amarrada no seu tornozelo, com a bola de
handebol realizarão o drible tentando estourar a bexiga do colega com a bola de
handebol.
Em duplas, estará com uma bexiga amarrada no seu tornozelo, com a bola de
handebol realizarão o drible tentando estourar a bexiga do colega com a bola de
handebol. (Figura 22)
Fonte: Cedido por Theodore Guilherme
40
Para Gallahue e Ozmun (2005), os movimentos observáveis do ser humano
podem ser agrupados em três categorias: movimentos locomotores (caminhar, correr,
saltar), movimentos manipulativos (lançar, pegar, driblar) e movimentos estabilizadores
(desviar, girar). Albuquerque (2013) utiliza-se deste conceito.
A modalidade esportiva do handebol contempla as habilidades motoras
fundamentais contidas nestes movimentos manipulativos como passe, arremesso,
drible e recepção, movimentos de locomoção como correr e saltar e movimentos de
estabilidade como equilíbrio e esquivar-se. Diante disso:
Sendo assim, podemos afirmar que jogar handebol envolve a combinação
coordenada dessas três formas de movimento. Importante destacar que a
combinação de movimentos ocorre em ambiente variável, onde as ações devem ser
realizadas em relação aos parceiros de equipe e em oposição aos adversários.
(ALBUQUERQUE, 2013, p. 23)
Para Albuquerque (2013) ao adotar uma proposta de trabalho com as
habilidades motoras com a bola, está em algum momento abrindo mão do jogo, ou
seja, de forma parcial passa-se a exercitar habilidades inerentes a momentos
destacados do esporte. Parte-se do princípio de que não basta ao praticante uma
leitura excelente do jogo; é preciso que ele saiba executar o movimento adequado para
aquela situação.
HABILIDADES MOTORAS
COM A
BOLA
41
Ainda de acordo com este autor as habilidades com a bola presentes no
handebol são o passar e receber a bola, driblar a bola, arremessar (progressão em até
três passos) e fintar a bola (progressão com mudança de direção ou giro em até três
passos). Diante disso:
É importante ressaltar que as atividades das habilidades motoras com a bola no
handebol, não tem como objetivo central promover a repetição de padrões técnicos
de movimento e sim estimular um pré-contato com a técnica. Nesse momento de
iniciação ao esporte, não há preocupação que o praticante realize o gesto de forma
padronizada e perfeita; o enfoque é fornecer ao iniciante os requisitos necessários
para que ele possa, futuramente, se apropriar dos gestos técnicos da modalidade
com facilidade. (ALBUQUERQUE, 2013, p. 75)
As propostas de atividades a seguir tem a intenção de trabalhar as
habilidades motoras de passar, receber, driblar, fintar e arremessar a bola, são
exercícios realizados de maneira individual e em duplas. Os materiais utilizados serão
bola, quadra de esportes. Os exercícios relacionados a seguir baseiam-se na proposta
de Albuquerque (2013), Santos (2012) ,Tenroller (2008):
ATIVIDADES MÓDULO IV
EXERCÍCIOS
PASSES
RECEPÇÃO
DRIBLE
DE
42
Todos os alunos, com uma bola de handebol deverão empunhar a bola
com a mão direita, depois com a esquerda, sem derrubar a bola no chão.
Idem ao anterior, passando a bola de uma mão para a outra.
Os alunos, em deslocamento deverão empunhar a bola com uma das
mãos, lançando-a para cima e recebendo a bola com as duas mãos.
Os alunos, em deslocamento, deverão lançar a bola com as duas mãos
por cima da cabeça e recebê-la, com as duas mãos por trás das costas, em seguida,
fazer o movimento inverso, lançar a bola de trás para a frente. ( Figura 23)
Fonte: Cedido por Theodore Guilherme
43
Os alunos deverão lançar a bola contra a parede e recebê-la novamente
com as duas mãos, primeiramente com as duas mãos acima da cabeça, depois com a
mão direita e esquerda, de modo que o cotovelo fique na mesma linha do ombro.
Duas fileiras paralelas, uma de frente para a outra, e distantes
aproximadamente seis metros, passar a bola de uma ponta para a outra, das fileiras
em diagonal, fazendo um zigue-zague, repetir fazendo o passe picado. ( Figura 24)
Fonte: Cedido por Theodore Guilherme
44
Em deslocamento, driblar a bola, em um determinado percurso,
primeiramente com a mão esquerda, depois com a direita.
Em deslocamento, driblar a bola com a mão esquerda e, ao mesmo
tempo, girar o braço direito, depois troca. (Figura 25).
Fonte: Cedido por Theodore Guilherme
45
Os alunos deverão lançar a bola contra a parede de modo que a bola
deve bater no chão primeiro, depois na parede, retornando a mão do jogador ( passe
picado), primeiramente com as duas mãos, depois com a mão direita e esquerda.
Em duplas, há uma distância curta, fazer o passe de ombro com as duas
mãos acima da cabeça e receber com as duas mãos na altura do peito.
Em duplas, há uma distância curta, fazer o passe de ombro com a mão
direita e receber com a mão direita, depois com a mão esquerda e receber com a mão
esquerda.
Em duplas, a uma distância de dez metros, primeiramente um aluno
executa dois passos e lança a bola para o colega sem saltar, depois o outro, a passada
deve ser feita com a perna direita, esquerda e o arremesso com o braço direito, depois
troca.
Em duplas, a uma distância de dez metros, primeiramente um aluno
executa dois passos e lança a bola para o colega saltando, depois o outro, a passada
deve ser feita com a perna direita, esquerda e o arremesso com o braço direito, depois
troca.
Em deslocamento, driblar a bola com a mão esquerda e, ao mesmo
tempo, lançar e receber a bola com a mão direita, depois troca. (figura 26).
46
Fonte: Cedido por Theodore Guilherme
47
Em duplas, cada aluno driblando a sua bola, ao sinal do professor,
desloca-se e dribla a bola do companheiro sem deixar a bola parar. (Figura 27)
Fonte: Cedido por Theodore Guilherme
Uma coluna no final da quadra de frente para uma coluna de cones, o
aluno deve driblar os cones, primeiramente andando em zigue-zague, depois correndo,
em seguida, dribla um cone o próximo cone dá uma volta completa e assim
sucessivamente.
48
Em duplas, cada aluno lança a sua bola para cima e desloca-se para
tentar receber a bola do companheiro ( Figura 28)
Fonte: Cedido por Theodore Guilherme
49
Em duplas, a uma distância de dez metros, primeiramente um aluno
executa três passos e lança a bola para o colega sem saltar, depois o outro, a passada
deve ser feita com a perna esquerda, direita, esquerda e o arremesso com o braço
direito, depois troca.
Em duplas, a uma distância de dez metros, primeiramente um aluno
executa três passos e lança a bola para o colega saltando, depois o outro, a passada
deve ser feita com a perna esquerda, direita, esquerda e o arremesso com o braço
direito, depois troca.
Vários tipos de materiais posicionados entre a linha de seis metros e a
linha de nove metros, entre eles: 3 cordas esticadas, 3 arcos, 3 pés (formato)
desenhado no chão. Os atletas deverão realizar uma progressão com três passos para
frente utilizando a posição correta dos pés de acordo com os materiais e/ou as
sinalizações feitas no chão. Realizar três passos andando, depois três passos
correndo, em seguida estimular um aumento progressivo da velocidade de execução,
aumentando a amplitude das passadas, realizando o arremesso ao gol com e sem
salto. ( Figura 29)
EXERCÍCIOS PROGRESSÃO
DE
50
Fonte: Cedido por Theodore Guilherme
EXERCÍCIOS
ARREMESSOS
E
FINTAS:
DE
51
Os alunos dispostos em três colunas, atrás da linha de seis metros, de
frente para o gol, um aluno de cada vez deverá arremessar a bola para o gol, parado,
sem invadir a área do goleiro.
Os alunos dispostos em três colunas, há uns dez metros de distância da
linha dos seis metros, um aluno de cada vez irá driblando a bola, fazer a progressão
de duas passadas e arremessar a bola sem salto em direção ao gol, tomando o
cuidado para não invadir a área do goleiro.
Os alunos dispostos em três colunas, há uns dez metros de distância da
linha dos seis metros, um aluno de cada vez irá driblando a bola, fazer a progressão
de duas passadas e arremessar a bola com salto em direção ao gol, poderá ser
utilizado um cone deitado para realizar o salto por cima do cone.
Os alunos dispostos em três colunas, há uns dez metros de distância da
linha dos seis metros, um aluno de cada vez irá driblando a bola, fazer a progressão
de três passadas e arremessar a bola sem salto em direção ao gol, tomando o
cuidado para não invadir a área do goleiro.
Os alunos dispostos em três colunas, há uns dez metros de distância da
linha dos seis metros, um aluno de cada vez irá driblando a bola, fazer a progressão
de três passadas e arremessar a bola com salto em direção ao gol, poderá ser
utilizado um cone deitado para realizar o salto por cima do cone.
Duas colunas, uma de frente para a outra, há uns dez metros de distância
da linha dos seis metros, os dois alunos de cada coluna realizarão passes do handebol
em direção a área, quem estiver na coluna da direita arremessa no gol, depois troca
quem está na esquerda realiza o arremesso sem salto.
Duas colunas, uma de frente para a outra, há uns dez metros de distância
da linha dos seis metros, os dois alunos de cada coluna realizarão passes do handebol
em direção a área, quem estiver na coluna da direita arremessa no gol, depois troca
quem está na esquerda realiza o arremesso com salto.
52
Uma coluna, cada aluno deverá passar a bola para o professor, receberá
a bola em movimento e fará o arremesso ao gol com duas passadas, primeiro sem
salto, depois com salto.
Uma coluna, cada aluno deverá passar a bola para o professor, receberá
a bola em movimento e fará o arremesso ao gol com três passadas, primeiro sem
salto, depois com salto.
Os alunos em dispostos em uma coluna, um cone posicionado na linha
dos nove metros, os alunos irão driblar a bola até o cone, executar a progressão de
três passos, com mudança de direção, seguida de arremesso com ou sem salto.
Os alunos em dispostos em uma coluna, um cone posicionado na linha
dos nove metros, os alunos irão driblar a bola até o cone, executar a progressão de
três passos, com o giro do corpo, seguida de arremesso com ou sem salto.
Os alunos em dispostos em uma coluna, irão passar a bola para o
professor, recebê-la em movimento a uma distância de um metro do cone, executar a
progressão de três passos com o giro do corpo, seguida de arremesso com ou sem
salto.
Os alunos em dispostos em uma coluna, irão passar a bola para o
professor, executar, em relação ao cone, a progressão de três passos com mudança
de direção; em seguida receber a bola e realizar o arremesso com ou sem salto.
53
Para Albuquerque (2013) é importante destacar que os jogos de tomada de
decisão devem ser realizados de forma divertida e lúdica, atendendo as necessidades
e aos interesses básicos das crianças. A idéia principal destes jogos é estimular e
desenvolver a adaptação a ambientes abertos, onde a variabilidade proposta pelo jogo
determinará as ações ofensivas e defensivas por parte dos jogadores.
Em decorrência disto, é importante destacarmos a ênfase na atividade lúdica,
despertando assim o interesse pela participação nos jogos.
Ainda de acordo com Albuquerque (2013) ao se trabalhar nesta proposta faz-
se necessário determinar quais as tomadas de decisões ofensivas e defensivas do
handebol, em função da variabilidade do ambiente o jogador atacante com a posse de
bola tomará a decisão de driblar, passar, arremessar ou fintar e sem a bola, poderá
desmarcar-se e oferecer para recebê-la. O jogador defensor, sempre estará sem a
posse de bola e na luta por ela, tomando as decisões de roubá-la interceptá-la ou
bloqueá-la, posicionando-se defensivamente, para exercer a marcação e o contato
defensivo.
JOGOS
TOMADA
DECISÃO DE
DE
54
Serão desenvolvidos neste módulo vários jogos de tomada de decisão
de uma forma divertida e lúdica, conduzindo as atividades para o handebol, os jogos a
seguir são baseados na proposta de Albuquerque (2013).
Jogos dos Passes: Os alunos divididos em duas equipes, a equipe que
estiver com a posse de bola, deverá executar em meia quadra dez passes sem deixar
a bola cair no chão, a equipe adversária tentará impedir. Se a equipe não completar
os dez passes, por ter deixado cair a bola ou ser interceptada pela equipe adversária,
zera a contagem e começa a contagem da oura equipe. Quem conseguir completar os
dez passes arremessa a bola em direção ao gol.
Tomadas de Decisão:
1- Tirar a execução do drible, mudando para somente passe e recepção.
2- Tirar a possibilidade do passe direto, mudando para o passe picado.
Três equipes de handebol: Neste jogo divide-se os alunos em três
equipes, a terceira equipe, pode atacar e defender em ambas as traves. Toda bola
que sai pela linha lateral deve ser cobrada pela terceira equipe, depois de um certo
tempo troca-se a terceira equipe.
ATIVIDADES MÓDULO V
JOGOS DE
TOMADA DE
DECISÃO
55
Tomadas de Decisão:
1- A cada gol sofrido, troca-se o goleiro.
2- Estabelecer que determinada equipe só poderá arremessar em suspensão e
outra com apoio.
3- Estabelecer que determinada equipe só poderá realizar passes picados e a
outra passe diretos.
4- As equipes só poderão arremessar após a bola ter passado por todos os
integrantes.
Handebol de Corrente: Duas equipes, constituídas por sete integrantes
cada, seis na linha e um no gol, o jogo segue as regras do handebol, porém quando
uma das equipes fizer um gol, dois jogadores da equipe oponente, deverão dar as
mãos formando uma corrente, a cada gol sofrido, mais um jogador deverá integrar a
corrente, vence o jogo a equipe que levar os adversários a formar uma corrente de
seis jogadores.
Tomadas de Decisão:
1- A cada gol marcado, a equipe pode escolher entre formar a corrente da equipe
oponente ou desligar um de seus jogadores da corrente, caso ela já exista.
2- Impedir a utilização do drible e da finta, os únicos a utilizar o drible serão os
jogadores que formam a corrente.
3- A corrente pode ser formada por, no máximo três jogadores, a partir do quarto
jogador formam-se duas correntes com dois jogadores cada.
4- Sempre que uma equipe interceptar ou roubar a bola, ela poderá formar uma
corrente na equipe oponente ou desfazer uma corrente na sua equipe.
56
Para Albuquerque (2013) os jogos reduzidos são estruturas menores do jogo
formal e se integram em um meio altamente eficaz de aproximar gradativamente o
praticante do jogo. A idéia central é que o jogo seja desmembrado para que o iniciante
possa se adaptar de forma crescente à variabilidade e à imprevisibilidade do
handebol.
Ehret et. al., (2002) apud Albuquerque (2013) ressalta que a proposta
metodológica básica é reduzir o número de participantes e os espaços de jogos
baseando-se na facilitação das tarefas e percepção e decisão dos jogadores. Dessa
forma apresenta-se a proposta dos jogos reduzidos em uma sequência lógica, desde a
estrutura mais simples e menos variável, que é o jogo um contra um mais o goleiro
(1x1) + 1, até o jogo mais complexo.
Nos jogos reduzidos os jogadores tocam na bola com maior frequência,
realizam mais passes, se envolvendo mais na partida. Nos jogos em equipes, os
alunos participam de uma forma recreativa e divertida utilizando as habilidades
motoras do esporte que está sendo trabalhado.
JOGOS
JOGOS EM EQUIPE
REDUZIDOS E
57
Neste módulo, serão desenvolvidos os jogos reduzidos e jogos em
equipes com o objetivo de se trabalhar todos os fundamentos do handebol em forma
de jogos. Os jogos a seguir são baseados na proposta de Albuquerque (2013):
Caças e Caçadores: Duas equipes, cada uma em uma metade da
quadra com caças. Cada equipe de caça manda um caçador para o outro lado da
quadra com uma bola na qual que se deslocarão driblando a bola objetivando acertar
a bola nas pernas das caças, cada aluno caçado corre ao carro de bolas (fora da
quadra) pega a bola e entra como caçador na quadra oposta. Ganha a equipe que
conseguir caçar primeiro a todos os jogadores do outro lado. (Figura 30)
ATIVIDADES MÓDULO VI
JOGOS EM EQUIPE
58
Fonte: Cedido por Theodore Guilherme
Caças e Caçadores: Igual ao exercício anterior, define quem será o
caçador de cada equipe, só que um dos caçadores começa com a bola ( sorteio) , só
haverá uma bola em todo o jogo. As caças tentam fugir para não serem acertadas e
ao mesmo tempo tentam interceptar a bola para passar a mesma para o caçador de
sua equipe na outra quadra. Quando acertada, a caça ganha a posse de bola e vai
para a outra quadra como caçadora, quando houver mais de um caçador na quadra
poderão se passar a bola e bloquear os passes para a quadra adversária.
59
Duas equipes , a equipe arremessadora ficará posicionada ao longo das
linhas laterais, metade de cada lado da quadra, e a outra equipe ficará posicionada em
cada linha de fundo da quadra, tendo a cada dois alunos uma bola. Cada dupla irá
atravessar para o fundo da outra quadra realizando o passe picado, enquanto a equipe
arremessadora das laterais atirarão as bolas e tentarão acertar a bola que estará com
as duplas atravessando a quadra, cada vez que acertarem marcarão um ponto.
Quando todas as duplas tiverem atravessado, trocam-se as posições da quadra.
Ganha a equipe que fizer mais pontos. (Figura 31)
Fonte: Cedido por Theodore Guilherme
60
Duas equipes, a equipe dos corredores faz três filas em uma das linhas
de fundo da quadra e saem de três em três, correndo até a outra linha de fundo e
voltam; a equipe dos atiradores, ficam espalhados pela quadra, passando a bola com
o objetivo de acertar nas pernas dos corredores, se o corredor for atingido, fica imóvel
no lugar até o outro grupo de três tocar nele para salvá-lo, depois troca-se as equipes.
(Figura 32)
Fonte: Cedido por Theodore Guilherme
61
Duas equipes, será colocado um banco sueco sobre cada meta (gol)
com seis cones, o objetivo é derrubar todos os cones que estão em cima do banco
sueco, as equipes deverão realizar cinco passes antes de arremessar abola para
derrubar os cones, será utilizada apenas uma bola, que será sorteada para definir a
equipe que iniciará o jogo, a outra equipe se posicionará na linha de defesa da área
do gol, tentando impedir os arremessos e assim sucessivamente, ganha a equipe que
derrubar todos os cones primeiro. ( Figura 33)
Fonte: Cedido por Theodore Guilherme
62
Pegar a metade da quadra e traçar duas linhas paralelas as laterais, no
centro da quadra indo da linha do meio a linha de fundo, formando um corredor de
seis metros de largura que será a zona neutra dividindo duas quadras de jogo. A
turma será dividida em duas equipes onde será colocada metade de cada uma nas
duas quadras. Jogando com apenas com uma bola, o objetivo do jogo é passar a bola
para a mesma equipe que está do outro lado da zona neutra, somando um ponto se
quem receber a bola não deixá-la cair, o lado que está sem a bola fica na marcação,
se o passe vier para uma equipe, e a outra equipe interceptá-lo e ganhar a posse de
bola, ela fica com o ponto, ganha a equipe que fizer mais pontos em um tempo
determinado. (Figura 34)
Fonte: Cedido por Theodore Guilherme
63
Jogo Reduzido 1x1+1 (um contra um)
Um aluno será o goleiro, o restante será divido em duas colunas de
frente para o gol, ficando metade à direita do goleiro e a outra metade à esquerda. O
primeiro aluno de cada coluna será o defensor, estes ficarão posicionados de costas
para o goleiro e de frente para a sua respectiva coluna, os alunos das colunas serão
os atacantes e cada um terá uma bola.
O primeiro da coluna passará a bola ao defensor, que a devolve ao
atacante e sai para fazer a marcação individual, o atacante driblará a bola e tentará
fazer o gol, enquanto o defensor tentará impedir o gol, bloqueando ou roubando a
bola, em seguida o atacante ficará no lugar do defensor que irá para o lugar do
atacante no final da coluna e assim sucessivamente. (Figura 35)
JOGOS REDUZIDOS
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Fonte: Cedido por Theodore Guilherme
Jogo Reduzido 2x1+1( dois contra um) :
Um aluno será o goleiro, o restante será dividido em duas colunas, de
frente para o gol, ficando metade à direita do goleiro e a outra metade, à esquerda. Um
aluno será o defensor, os alunos das colunas serão os atacantes e ficarão em duplas
com uma bola para cada dupla. As duplas tentam fazer o gol, utilizando o passe,
recepção, drible, arremesso e o defensor tentará impedir o gol, bloqueando, roubando
a bola.
65
Se a dupla atacante conseguir fazer o gol, ela vai para o final da coluna e continua
realizando os ataques, se o defensor e o goleiro não tomarem o gol, eles passam a
ser atacantes e vão para o final da coluna, onde a dupla atacante será que errou o
gol, passam a ser defensor e goleiro. (Figura 36)
Fonte: Cedido por Theodore Guilherme
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Jogo Reduzido 2x2+1 ( dois contra dois):
Um aluno será o goleiro, o restante será dividido em duas colunas, de
frente para o gol, ficando metade à direita do goleiro e a outra metade, à esquerda.
Dois alunos serão os defensores (duplas), os alunos das colunas serão os atacantes e
ficarão em duplas com uma bola para cada dupla. As duplas tentam fazer o gol,
utilizando o passe, recepção, drible, arremesso e os defensores tentarão impedir o gol,
bloqueando, roubando a bola. Se a dupla atacante conseguir fazer o gol, ela vai para o
final da coluna e continua realizando os ataques, se a dupla defensora conseguir evitar
o gol, passa a ser atacante e vai para o final da coluna, onde a dupla de atacantes que
não fez o gol passa a ser a dupla de defensores. (Figura 37)
Fonte: Cedido por Theodore Guilherme
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Jogo Reduzido 3x3+1 ( três contra três):
Um aluno será o goleiro, o restante será dividido em três colunas, de
frente para o gol, três alunos serão os defensores, estes ficarão de costas para o
goleiro e de frente para as colunas, os alunos da coluna serão os atacantes e ficarão
em trios, com uma bola para cada trio. Os trios de atacantes tentam fazer o gol
utilizando o passe, recepção, drible, arremesso e os defensores tentam impedir o gol,
interceptando, bloqueando ou roubando a bola, se o trio de atacantes conseguir fazer
o gol, vai para o final da coluna e continua realizando os ataques, se o trio defensor
conseguir evitar o gol, passa a ser atacante e vai para o final da coluna. (Figura 38)
Fonte: Cedido por Theodore Guilherme
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O mini-handebol será trabalhado neste módulo pois contempla os
elementos básicos dos fundamentos e regras handebol, além de ser um jogo lúdico
com caráter recreativo.
As regras e a estrutura completa do mini-handebol encontram-se no site
da Confederação Brasileira de Handebol, disponível em:
http://www.cbhb.com.br/docs/minihand_manual.pdf
O mini-handebol será apresentado aos alunos conforme descrito abaixo,
com uma estrutura resumida e de fácil entendimento, por se tratar de uma turma do
6° ano e estarem em um primeiro contato com este jogo.
Mini-Handebol:
A quadra do mini-handebol tem um comprimento de 20m e largura de
13m. O tempo de jogo é de 28 minutos (14min x 14min) , sendo que cada tempo se
divide em dois períodos de sete minutos, com dois minutos de intervalo entre os dois
períodos. A bola do Mini-Handebol é pequena e leve para evitar acidentes. Deve
MINI HANDEBOL
69
haver sete jogadores, no mínimo, e dez no máximo, sendo que no jogo entra um
goleiro e quatro jogadores por vez.
O resultado é o que menos importa, já que o objetivo do Mini-Handebol é
despertar a parte lúdica. É um jogo para a iniciação e aprendizagem dos elementos
do handebol, as crianças praticantes do jogo de handebol se divirtem
fundamentalmente, ao mesmo tempo em que vão aprendendo pouco a pouco as
destrezas motoras básicas, socializam, desenvolvem sua inteligência motriz,
assimilam os fundamentos do esporte e participam socialmente. ( Figura 39)
Fonte: Cedido por Theodore Guilherme
70
1-Ações Permitidas:
Dar três passos sem driblar a bola. Após os três passos deve-se passar a bola
ao companheiro, driblar ou arremessar ao gol. Se o árbitro sanciona com falta uma
infração, o atleta pode perguntar o motivo, mas deve fazê-lo com respeito, cortesia e
sem protestar. Pode segurar a bola sem driblar, sem dar três passos por, no máximo
três segundos. Pode passar a bola de uma para outra mão sem perder contato com a
bola.
O goleiro deverá executar o tiro livre por invasão da sua área de gol, no local
onde ocorreu a invasão da sua área sem esperar autorização do árbitro.
É permitido no tiro de lateral lançar a bola direto ao gol adversário para se
obter o gol.
Tocar a bola com qualquer parte do corpo, exceto com as pernas abaixo do
joelho e com os pés.
Tirar a bola do oponente, com a mão aberta e sem tocar o oponente.
Ficar à frente do oponente para impedir sua trajetória, porém sem usar os
braços e pernas.
Somente ao goleiro é permitido tocar a bola com os pés, em uma ação de
defesa de um arremesso.
2 - O Gol:
Qualquer jogador inclusive o goleiro, pode marcar o gol, para isso, a bola
deve ultrapassar totalmente a linha de gol.
71
3 - Tiro de Meta:
O tiro de meta é executado pelo goleiro quando a bola arremessada por um
oponente, passar para fora pela linha de fundo ou por sobre o travessão superior da
trave, sem ter sido tocada por nenhum jogador de defesa, exceção feita ao goleiro.
4 - Tiro de Saída:
a) Após aescolha dos lados da quadra, o tiro de saída será executado pelo
árbitro, lançando a bola ao ar. Este procedimento será realizado em todos os inícios
de períodos do jogo.
b) Quando um gol for marcado por uma das equipes. O goleiro reiniciará o
jogo pisando na linha de três metros, passando a bola para um companheiro, sem
ser necessário aguardar o apito do árbitro.
5 - Tiro de Lateral:
Ocorre o tiro de lateral quando a bola ultrapassar a linha lateral em um dos
lados da quadra. É executado pela equipe contrária a do jogador que tenha tocado a
bola por último. Ao executar o tiro de lateral o jogador tem que, obrigatoriamente
pisar na linha lateral um ou dois pés e todos os jogadores da equipe adversária
devem estar no mínimo a dois metros. Se não pisar na linha lateral o árbitro orienta o
atleta a executar um novo tiro lateral, pisando na linha lateral com um ou dois pés.
6 - Sistema de Marcação:
O sistema de marcação será preferencialmente INDIVIDUAL, segundo Ehret
al. (2002) apud Albuquerque (2013), é preciso considerar algumas normas para a
marcação individual:
Colocar-se sempre entre o atacante e seu próprio gol.
72
Marcar o atacante com e sem bola.
Cobrir o braço de lançamento do adversário.
Permanecer em contato visual com o adversário que carrega a bola.
Manter sempre a distância de segurança em relação ao adversário (em torno
de um metro).
Procurar interceptar a bolas passadas com cuidado para evitar uma saída
falsa.
Quando o adversário quicar a bola, procurar roubá-la ou tocá-la para que ela
saia da quadra.
Dar cobertura aos companheiros de equipe, quando eles forem ultrapassados
pelos adversários.
7 – Tiro Livre:
As faltas cometidas pelos defensores entre a área do goleiro e a linha de tiro
livre, deverão ser executadas fora da linha descontinua. Os jogadores atacantes não
podem estar dentro da área de tiro livre. Não é necessário autorização do árbitro para
execução do tiro livre.
8 – Tempo Técnico:
Para corrigir erros e orientar sua equipe, cada treinador pode solicitar um
pedido de tempo técnico, que terá um minuto de duração em cada período da partida.
Esse pedido de tempo técnico só será concedido pelo árbitro quando a bola estiver
em posse da equipe solicitante.
9 – Ações Não Permitidas (INCORREÇÕES)
73
NÃO É PERMITIDO:
Ao jogador de campo, penetrar na área do goleiro. Ao goleiro, sair da área de
goleiro de posse de bola. Em ambos os casos o árbitro apita tiro livre contra o infrator.
Ao jogador de campo, passar a bola para o seu goleiro que se encontra dentro
da área de goleiro (tiro livre).
Não é permitido segurar, agarrar, empurrar, golpear ou dar rasteira no jogador
adversário. Se a ação de um jogador for perigosa o árbitro pode exclui-lo por dois
minutos e a equipe do jogador penalizado deverá substitui-lo permanecendo com
cinco jogadores em quadra.
Não é permitido correr com a bola mais de três passos sem driblar.
Não é permitido lançar-se sobre a bola em disputa com o adversário.
Molestar o adversário que esta com a bola controlada.
Defender dentro da sua área (interferir ou fazer falta), pênalti (tiro de 6 metros).
O goleiro não pode sair de sua área de goleiro de posse de bola e não pode
pegar a bola parada ou rolando fora da sua área. Isso se penaliza com tiro livre.
Não pode entrar em quadra usando objetos perigosos (correntes, pulseiras,
relógios, anéis, unhas grandes). Chutar voluntariamente a bola com os pés. Driblar a
bola com as duas mãos.
Não é permitido realizar defesas mistas (marcar um jogador individualmente).
O goleiro não poderá, em nenhum momento do jogo, sair de sua área do gol
para atuar como jogador de campo.
10 - PÊNALTI (TIRO DE 6 METROS.)
É o arremesso mais importante, quase gol. Somente o goleiro pode evitá-lo,
não podendo sair além da linha de pênalti. O jogador têm que estar fora da linha de
tiro livre a dois metros do jogador que executara o pênalti. Quem executa o pênalti é
o jogador que executa a falta e somente após a autorização do árbitro.
74
Último módulo a ser desenvolvido, serão reaplicados testes motores das
habilidades fundamentais de locomoção (arremessar, quicar e receber a bola) e
locomoção (correr) para comparar se houve a evolução para a fase do estágio maduro
ou proficiente.
Para a análise da proficiência das habilidades motoras especializadas no
handebol serão realizadas anotações em registros diários contendo todas as
observações referentes às atividades propostas em todos os módulos.
Registro Diário para Análise da Proficiência das Habilidades
Motoras Especializadas no Handebol:
75
Módulo: III – COORDENAÇÃO MOTORA
ALUNO:
DATA:
REGISTRO:
a) Realizou de forma coordenada os exercícios propostos:
( ) Sim ( ) Não
b) Executou com rapidez os exercícios, alternando braços e pernas de acordo com o objetivo da atividade:
( ) Sim ( ) Não
DIFICULDADES ENCONTRADAS: ___________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
Fonte: Da Autora
76
Módulo: IV- HABILIDADES MOTORAS COM A BOLA
ALUNO:
DATA:
REGISTRO:
a) Pratica os exercícios de passe, recepção e drible de forma precisa e
controlada:
( ) Sim ( ) Não
b) Desempenha os exercícios de progressão executando os passos, utilizando a posição correta dos pés e arremesso ao gol, com o braço direito e esquerdo:
( ) Sim ( ) Não
c) Arremessa com e sem salto, fazendo uma, duas e três passadas, de acordo com sugerido no exercício: ( ) Sim ( ) Não
DIFICULDADES ENCONTRADAS: ____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
Fonte: Da Autora
77
MÓDULO: V – JOGOS DE TOMADA DE DECISÃO
ALUNO:
DATA:
REGISTRO:
a) Entende e realiza as tomadas de decisão ofensivas e defensivas dos jogos
desenvolvidos de acordo com cada situação: ( ) Sim ( ) Não
b) Na posse de bola tomou a decisão de driblar, passar, arremessar e fintar, e na defesa tomou a decisão de roubar interceptar e bloquear a bola, posicionando-se para exercer a marcação e o contato defensivo: ( ) Sim ( ) Não
DIFICULDADES ENCONTRADAS: ____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
Fonte: Da Autora
78
Módulo: VI– Jogos Reduzidos e Jogos em Equipes
ALUNO:
DATA:
REGISTRO:
a) A partir de estruturas reduzidas, entende o jogo de handebol e suas principais
regras, realizando os fundamentos básicos do handebol:
( ) Sim ( ) Não
b) Participa dos jogos em equipe, colaborando com os companheiros nas ações desenvolvidas durante os jogos, ao mesmo tempo que executa os fundamentos do drible, passe, recepção, corrida, pedidos nas atividades:
( ) Sim ( ) Não
DIFICULDADES ENCONTRADAS: ____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
Fonte: Da Autora
79
Módulo: VII – MINI-HANDEBOL
ALUNO:
DATA:
REGISTRO:
a) Participa do jogo, entende sua estrutura, utiliza os fundamentos básicos e
regras do mini-handebol:
( ) Sim ( ) Não
DIFICULDADES ENCONTRADAS: ___________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
Fonte: Da Autora
80
REFERÊNCIAS:
ALBUQUERQUE, Luís Rogério. Handebol, da iniciação à preparação esportiva. Editora Champagnat – PUC-PR, Porto Alegre, RS: EDIPUCRS, Curitiba, 2013. ALVES, Fátima (org). Como aplicar a psicomotricidade: uma atividade multidisciplinar com amor e união. 4a ed. Rio de Janeiro: Wak, 2011. AZEVEDO, Jaqueline Bastos. Nível de desempenho motor de crianças com 10 anos de idade em escolas públicas de Porto Alegre, TCC (Graduação em Educação física) – Curso de Licenciatura em educação física. Universidade Federal do Rio Grande do S, 2009, Porto Alegre. Disponível em:<http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/handle/10183/18898/000732409.pdf?sequence=1>. Acesso em: 08 de julho de 2014. BORGES, Leandro L.; et. al. Perfil da aptidão motora de alunos participantes da equipe de handebol de uma escola de santa maria. Revista Digital. Revista Brasileira de Ciências da Saúde – Ano 12, Num. 40. Abr/Jun 2014. Disponível em: <http://seer.uscs.edu.br/index.php/revista_ciencias_saude/article/view/2186/1543 >Acesso em 23 junho de 2014. CLARK, J. E. Desenvolvimento motor. Enciclopédia de comportamento humano. Vol. 3, n.1, p.245-255, 1994. COSTA, C.F. Futsal Aprenda a Ensinar. Florianópolis. BookStore, 2003. DERNER, Vanessa Helena. Coordenação motora em crianças de 9 e 10 anos. TCC (Graduação em Educação Física) – Curso de Licenciatura em Educação Física, Universidade do Estado de Santa Catarina, 2009, Florianópolis. Disponível em: <http://www.pergamum.udesc.br/dados-bu/000000/00000000000E/00000EF1.pdf>. Acesso em 09 de julho de 2014. ECKERT. H. M. Desenvolvimento Motor. 3a ed. São Paulo: Editora Manole LTDA, 1993. FLINCHUM, B. M. Desenvolvimento motor da criança. Rio de Janeiro: Ed. Interamericana, 1981. GALLAHUE, David L; OZMUN, John C. Compreendendo o Desenvolvimento Motor, Bebês, Crianças, Adolescentes e Adultos, 3° Ed. Editora Ltda. São Paulo 2005. GALLAHUE, David L; OZMUN, John C; GOODWAY D. Jacqueline. Compreendendo o Desenvolvimento Motor, Bebês, Crianças, Adolescentes e Adultos, 7° Ed. Editora Ltda. Porto Alegre, 2013. GALLAHUE, Donnely C. Frances. Educação Física Desenvolvimentista, 4° ed. Editora Ltda. São Paulo, 2008.
81
GALLARDO, Jorge Sérgio Pérez. Prática de Ensino Em Educação Física: a criança em movimento. São Paulo: FTD, 2010. GIL, Antônio Carlos. Métodos e Técnicas de Pesquisa Social. 6° ed. São Paulo. Atlas, 2008. IZAYAMA, Hélder Ferreira; GALLARDO, Jorge Sérgio Pérez. Desenvolvimento Motor: Análise dos estudos brasileiros sobre habilidades motoras fundamentais. Revista da Educação Física, UEM 9 (1):75-82,1998. Disponível em <http://www.periodicos.uem.br/ojs/index.php/RevEducFis/article/view/3855/2649>. Acesso em 03 de julho de 2014. KRAHENBÜHL, Tathyane. Avaliação da coordenação motora em escolares de 7 a 10 anos em uma escola de Ensino Fundamental de Campinas – SP. 2008, 72f. TCC (Graduação em Educação Física) – Curso de Licenciatura em Educação Física, Universidade Estadual de Campinas, 2008. Disponível em: <http://www.bibliotecadigital.unicamp.br/document/?code=000436861> Acesso em 15 de julho de 2014. KREBS, Ruy J. et al. A contribuição da prática do handebol no desempenho das habilidades motoras amplas de escolares. Revista Digital. Cinergis – Vol. 11, Num. 2, p. 1-8 Jul/Dez, 2010. Disponível em: <http://online.unisc.br/seer/index.php/cinergis/article/view/1721>. Acesso em: 20 de junho de 2014. LEITE, Vânia Aparecida Marques. Dimensões da Não-Aprendizagem. Ed. Curitiba, 2012. LIMA, Fernanda N. A. et al. Nível de aptidão física de atletas de handebol de anápolis. Revista Digital. Coleção Pesquisa em Educação Física. Vol. 11, Num 2, 2012. Disponível em: <http://www.fontouraeditora.com.br/periodico/vol-11/Vol11n2-2012/Vol11n2-2012-pag-121a130/Vol11n2-2012-pag-121a130.pdf>. Acesso em: 21 de junho de 2014. LOUREDO, Paula. Coordenação motora. Disponível em: <http://www.brasilescola.com/ biologia/coordenacao-motora.htm.>. Acesso em: 27 de junho de 2014. PAIM, M.C.C Desenvolvimento Motor de Crianças Pré-Escolares entre 5 e 6 anos. Revista Digital. Buenos Aires: 8 (58): p.1-8, 2003. PESSOA, Jose H. L. Desenvolvimento da criança, uma visão pediátrica. Jundiaí, v.9,n.3,nov.2003.Disponívelem:<http://www.moreirajr.com.br/revistas.asp?fase=r003&id_materia=2694> Acesso em: 20 de junho de 2014. SANTOS, A.M.; Neto, F.R.; Pimenta, R.A.; Avaliação das habilidades motoras de crianças participantes de projetos sociais/esportivos. Motri. vol.9 no.2 Vila Real abr. 2013. Disponível em: <http://www.scielo.oces.mctes.pt/scielo.php?pid=S1646-107X2013000200006&script=sci_arttext&tlng=pt>. Acesso em 03 de julho de 2014.
82
SANTOS, Camila R.; Damasceno, Mara L. Desenvolvimento motor: diferenças do gênero e os benefícios da prática do futsal e ballet na infância. Revista Digital. Revista Hórus – Volume 4, número 2 – Out-Dez, 2010. Disponível em: <http://www.faeso.edu.br/horus/artigos%20anteriores/2010/desenvolvimento_motor.pdf>. Acesso em 01/07/2014. SOARES, A. S.; ALMEIDA, M. C. R. Nível maturacional dos padrões motores básicos do chutar e impulsão vertical em crianças de 7/8 anos. Momentum – Revista Digital de Educação Física. Ipatinga: Unileste/MG,V.1,N.1,ago/dez 2006.Disponível em: <http://www.unilestemg.br/movimentum/index.arquivos/movimentum.soares.adriano.pdf>. Acesso em: 22 de junho de 2014 TENROLLER, Carlos. Handebol: Teoria e Prática. Rio de Janeiro: 2ª Edição: Sprint, 2005. VAZ, Antônio Carlos. Educação, corpo e movimento. Ed. IESDE, Curitiba, 2010. VERMEULEN, Sonia; DELDIME, Roger. O desenvolvimento psicológico da criança. 7a ed. Bauru, SP: Edusc, 1999.
83
ANEXO 1:
TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO – MENOR DE IDADE
Caro Responsável/Representante Legal:
Gostaríamos de obter o seu consentimento para o menor
_______________________________________________________, participar como
voluntário da pesquisa intitutada “ Influência de um Programa de Iniciação ao Handebol
no Aprimoramento das Habilidades Motoras Fundamentais e Especializadas em
Crianças do 6° Ano de Ensino Fundamental”, que se refere a um Programa de
Desenvolvimento da Educação, da Secretaria do Estado de Educação (SEED/PR).
O objetivo deste estudo é verificar através da aplicação de um programa de iniciação ao
handebol se houve o aperfeiçoamento das habilidades motoras fundamentais de movimento:
arremesso, drible, recepção e corrida nos alunos que apresentaram atrasos. Os resultados
contribuirão para identificar o nível de desenvolvimento motor em que o aluno se encontra
para realizar as intervenções necessárias com o objetivo de melhorar o repertório motor do
aluno.
A forma de participação consiste na realização de pré e pós testes motores das
habilidades fundamentais de manipulação do arremessar, quicar e receber a bola, e de
locomoção a corrida, conforme protocolo de análise dos padrões fundamentais propostos
por Gallahue e Ozmun (2005), classificando-as nos estágios inicial, elementar e maduro ou
proficiente por meio de filmagens a serem realizadas com a filmadora Digital Sony HDR-
CX240. Cada um dos movimentos serão realizados por cinco vezes, sendo filmados na
posição frontal, lateral e posterior para que a análise possa ser realizada.
O nome não será utilizado em qualquer fase da pesquisa o que garante o anonimato
e a divulgação dos resultados será feita de forma a não identificar os voluntários.
Não será cobrado nada, não haverá gastos e não estão previstos ressarcimentos ou
indenizações.
84
Os dados coletados serão utilizados em trabalhos acadêmicos.
Não será efetuado nenhum procedimento que lhe traga qualquer desconforto ou risco
a sua vida.
Gostaria de deixar claro que a participação é voluntária e que poderá deixar de participar ou
retirar o consentimento, ou ainda descontinuar a participação se assim o preferir, sem
penalização alguma ou sem prejuízo de qualquer natureza.
Desde já, agradeço a atenção e a da participação, colocando-me à disposição para
maiores informações.
Você ficará com uma cópia deste Termo e em caso de dúvida(s) e outros
esclarecimentos sobre esta pesquisa você poderá entrar em contato com a pesquisadora
Joelise Elvira Weiss, residente na Rua Vidal de Negreiros, 347, Centro, telefone 042 9987-
84-83.
Eu,_______________________________________________ (nome do responsável
ou representante legal), portador do RG nº:__________________________, Joelise Elvira
Weiss explicou-me os objetivos desta pesquisa, bem como, a forma de participação. As
alternativas para participação do menor
_______________________________________________ (nome do sujeito da pesquisa
menor de idade) também foram discutidas. Eu li e compreendi este Termo de
Consentimento, portanto, eu concordo em dar meu consentimento para o menor participar
como voluntário desta pesquisa.
Local e data.
_______________________________________
(Assinatura responsável ou representante legal)
Eu, Joelise Elvira Weiss, obtive de forma apropriada e voluntária o Consentimento
Livre e Esclarecido do sujeito da pesquisa ou representante legal para a participação na
mesma.
_____________________________________________
JOELISE ELVIRA WEISS