OS DESAFIOS DA ESCOLA PÚBLICA PARANAENSE NA … · Caderno Pedagógico pretende, através de...

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Versão On-line ISBN 978-85-8015-075-9 Cadernos PDE OS DESAFIOS DA ESCOLA PÚBLICA PARANAENSE NA PERSPECTIVA DO PROFESSOR PDE Produções Didático-Pedagógicas

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Versão On-line ISBN 978-85-8015-075-9Cadernos PDE

OS DESAFIOS DA ESCOLA PÚBLICA PARANAENSENA PERSPECTIVA DO PROFESSOR PDE

Produções Didático-Pedagógicas

SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO

SUPERINTENDÊNCIA DA EDUCAÇÃO

DIRETORIA DE POLÍTICAS E PROGRAMAS EDUCACIONAIS

PROGRAMA DE DESENVOLVIMENTO EDUCACIONAL

CADERNO PEDAGÓGICO

A Semana Pedagógica na Perspectiva dos Profissionais que Atuam nos

Cursos Técnicos: Limites e Possibilidades

CURITIBA

2013

Ficha para identificação da Produção Didático-pedagógica

Título: A Semana Pedagógica na perspectiva dos profissionais que atuam nos cursos técnicos: limites e possibilidades.

Autora Sandra Terezinha Bizusko

Área Pedagogia

Escola de Implementação do Projeto e sua localização

Colégio Estadual Professora Dirce Celestino do Amaral – Ensino Fundamental, Médio e Profissional

Rua Pedro Gusso, 2020, Cidade Industrial

Município da escola Curitiba

Núcleo Regional de Educação Curitiba

Professora Orientadora Profª Dra Monica Ribeiro da Silva

Instituição de Ensino Superior UFPR

Resumo Esta Produção Didático-pedagógica em formato de Caderno Pedagógico pretende, através de sugestões de leituras e atividades propostas, refletir sobre a importância e a necessidade de considerar as expectativas dos professores que atuam na Educação Profissional, na organização da Semana Pedagógica, contribuindo assim para entendimento que o processo de Formação Continuada, enquanto eixo de discussão do Projeto Político-Pedagógico, representa uma das possibilidades de vivenciar a autonomia da escola. O objetivo deste Caderno Pedagógico é explicitar aos professores, coordenadores e pedagogos que a Semana Pedagógica, enquanto Processo de Formação Continuada, não é uma ação pronta e acabada, determinada pela mantenedora; mas consiste num momento privilegiado, previsto em calendário escolar, para avaliação pedagógica do processo ensino-aprendizagem da escola. O trabalho será realizado em cinco encontros presenciais e horas de estudos complementares, que acontecerão em reuniões pedagógicas e hora-atividade previamente agendadas. Cada encontro tem como objetivo o estudo de uma Unidade Didática, o que implica na leitura e na análise da fundamentação teórica apresentada, bem como a realização da(s) atividade(s) proposta(s), e o último encontro destina-se à avaliação do trabalho realizado.

Palavras-chave Função Social da Escola; Projeto Político-Pedagógico; Formação Continuada; Semana Pedagógica; Educação Profissional

Formato do Material Didático Caderno Pedagógico

Público Alvo Professores, Coordenadores e Pedagogos que atuam na Educação Profissional ofertada no período noturno

APRESENTAÇÃO

Esta Produção Didático-pedagógica em formato de Caderno Pedagógico é

decorrente do Projeto de Intervenção Pedagógica, que será aplicado no Colégio

Estadual Professora Dirce Celestino do Amaral – Ensino Fundamental, Médio e

Profissional.

Conforme já foi mencionado no próprio Projeto de Intervenção, o objetivo

deste trabalho é contribuir na organização da Semana Pedagógica, enquanto uma

das ações da Formação Continuada, considerando os limites e possibilidades na

perspectiva dos profissionais que atuam na Educação Profissional.

Atualmente o Colégio oferta sete turmas de Cursos Técnicos, sendo seis

turmas do Curso de Logística e uma turma do Curso de Recursos Humanos, que são

atendidas por dezoito profissionais, sendo eles: quatorze professores de disciplinas

técnicas, três pedagogos e um coordenador de curso.

No primeiro semestre deste ano letivo, foram consultados os profissionais

mencionados acima, através de questionamento individual, quanto aos objetivos da

Semana Pedagógica, sua contribuição para o desenvolvimento da prática pedagógica,

bem como, as mudanças que julgam necessárias na organização e no

desenvolvimento do evento, para que o mesmo contribua no processo ensino-

aprendizagem.

Após analisar as respostas, constatei que 50% dos profissionais que atuam

nos cursos técnicos do período noturno do Colégio Dirce, explicitaram que a Semana

Pedagógica não cumpre com os objetivos propostos.

Diante deste contexto, pretendo, através de sugestões de leituras e atividades

propostas neste Caderno Pedagógico refletir sobre a importância e a necessidade de

considerar as expectativas dos professores que atuam na Educação Profissional, na

organização da Semana Pedagógica, contribuindo assim para entendimento que o

processo de Formação continuada, enquanto eixo de discussão do Projeto Político-

Pedagógico representa uma das possibilidades de vivenciar a autonomia da escola.

INTRODUÇÃO

O objetivo deste Caderno Pedagógico é explicitar aos professores,

coordenadores e pedagogos que a Semana Pedagógica, enquanto Processo de

Formação Continuada, não é uma ação pronta e acabada, determinada pela

mantenedora; mas consiste num momento privilegiado, previsto em calendário

escolar, para avaliação pedagógica do processo ensino-aprendizagem da escola.

Para tanto o referido documento, foi organizado em quatro Unidades

Didáticas, sendo elas:

Função da Escola e Organização Escolar

Na primeira unidade propõe-se a análise sobre a função da escola enquanto

formadora de cidadão, capaz de se compreender sujeito da própria história, para isso

a escola precisa considerar no processo de formação, além da dimensão cognitiva,

as dimensões física, social e afetiva. Para tanto, é necessário superar a fragmentação

do trabalho educativo, através de práticas educativas planejadas coletivamente, tendo

como horizonte o questionamento: o quê, como, para quê e para quem ensinar.

Projeto Político-Pedagógico

Nesta unidade faremos uma discussão sobre Projeto Político-Pedagógico,

enquanto documento legal e pedagógico que revela a escola que se quer, a função

social do conhecimento que se ensina e, principalmente, quem é o aluno dessa escola,

na perspectiva dos determinantes históricos-sociais dessa sociedade, pois representa

uma tomada de consciência da ação educativa, que “constitui-se em prática social,

porque, distinta do comportamento natural, espontâneo, constrói-se e orienta-se com

intencionalidade”. (MARQUES, 1990, p. 20)

Formação Continuada

Considerando que o processo de Formação Continuada é um eixo de

discussão do Projeto Político-Pedagógico, pretende-se nesta unidade explicitar que a

reflexão contínua do coletivo escolar sobre sua atuação educativa, minimiza a

distância entre os projetos individuais e o projeto de escola que se defende.

Semana Pedagógica

Na última unidade, pretende-se analisar como a Semana Pedagógica,

enquanto uma das ações do processo de Formação Continuada, contribui na

construção de uma identidade, constituída na própria ação educativa, assumindo um

caráter coletivo no desenvolvimento de todo trabalho pedagógico.

Cada Unidade Didática apresenta uma fundamentação teórica, sugestões de

atividades e de leituras complementares organizadas, para que na medida em que os

profissionais vão estudando, percebam:

A função social da escola pública é formar uma cidadão, capaz de “[...]

compreender o caráter histórico da realidade, localizando-se nela, sendo

capaz de explicá-la e de agir sobre ela de forma consciente e autônoma”.

(SOUZA et al. 2005, p. 2)

O Projeto Político-Pedagógico da escola é um documento escrito a muitas

mãos e explicita uma intencionalidade

O processo de Formação Continuada é inerente ao Projeto Político-

Pedagógico, portanto possibilidade de vivenciar a autonomia da escola

A Semana Pedagógica é um momento privilegiado para refletir sobre o

trabalho educativo realizado na escola, para tanto, é necessário

estabelecer coletivamente os seus objetivos, considerando as expectativas

e as dificuldades dos professores que atuam nos cursos técnicos em

relação ao processo ensino-aprendizagem.

UNIDADES DIDÁTICAS

1 Função da Escola e Organização Escolar

[...] as peculiaridades de cada escola, muito mais que isso, a identidade sócio-política e pedagógica de cada escola é o que, em última instância, determina a qualidade da educação ministrada. É na singularidade de cada escola que se dá a educação proposital, formal e sistemática. Vale a escola pela proposta pedagógica que veicula e a que fornece as condições de realização. (MARQUES, 1991, p. 45)

A sociedade brasileira é marcada pelas diferenças e desigualdades de

classes, onde as oportunidades são oferecidas justamente, aos cidadãos favorecidos

para que a atual hegemonia seja mantida. Por ser parte constitutiva da sociedade, a

escola muitas vezes assume uma prática voltada para a competição e a

individualidade, negando sua especificidade e deixando claro que qualquer sucesso

ou fracasso é mérito de cada um, uma vez que as agências financiadoras exigem, em

contrapartida, a racionalização de custos, através de uma educação que siga a lógica

da equidade, ou seja as pessoas que nascem com diferenças competências devem

receber igual educação para manter as diferenças. (KUENZER, 1999).

Educar contra a ideologia é utilizar com criticidade as ferramentas do

conhecimento, dando sentido às práticas mediadoras da existência real, uma vez que

pelo uso adequado do conhecimento, o homem tem a possibilidade de situar-se no

espaço social e no tempo histórico, compreendendo sua inserção no tríplice universo

do trabalho, da sociedade e da cultura simbólica.

Conhecimento aqui entendido como social, porque é produzido por todos os

homens, no conjunto das relações sociais, econômicas, políticas, jurídicas, culturais,

educacionais, afetivas, religiosas, éticas, estéticas e de trabalho. A sistematização

desse conhecimento – produzido especialmente nas e pelas relações de trabalho – é

realizada pelos membros da burguesia que dominam o objeto e o método de produção

e sistematização do conhecimento. (KUENZER, 1998)

Segundo Saviani (1992), a finalidade da educação escolar é transmitir

sistematicamente conteúdos de ensino aos alunos, garantindo que eles se apropriem,

reelaborem e processem críticas a esses mesmos conhecimentos, embasados nos

conteúdos que possibilitem a compreensão crítica do real.

Assim a função da escola pública é transmissão de experiências de geração

para geração, para que cada nova geração não volte ao ponto de partida, ou seja, a

socialização e apropriação do conhecimento que é historicamente produzido pelas e

na relações sociais, de forma que a aprendizagem seja de qualidade para todos.

Contudo, a partir da Revolução Francesa, com a construção das novas

condições ideológicas, econômicas, políticas e culturais, a escola, enquanto

instituição responsável pela formação dos grupos de trabalhadores, além de

possibilitar a aquisição e domínio dos conhecimentos científicos e culturais

construídos e acumulados pela humanidade ao longo da história, atende aos

interesses da sociedade moderna: preparar o cidadão para atuar nas fábricas,

reproduzindo as relações sociais mercantis.

A escola pública que nasce da necessidade de incorporar os processos da

divisão técnica e social do trabalho, organiza o conhecimento em formato de

disciplinas, método cartesiano, fragmentando e diferenciando os conteúdos

curriculares de acordo com o papel dos grupos sociais, até então existentes.

Com a universalização da educação direcionada ao ensino técnico, com

objetivo de formar mão de obra para atender as necessidades das indústrias, a escola

entende o conhecimento como universal e absoluto, o qual precisa ser apenas

memorizado, pois dava conta de responder a tudo e resolver qualquer problema

existente.

No século XX, com o advento da

modernidade, a escola passa a entender que o

conhecimento não é pronto e acabado, uma vez que

é produzido pelos homens nas e pelas relações

sociais, é inconcluso, inacabado, portanto, concebido

como relativo e histórico. A escola configura-se como

uma instituição multidimensional, pois além do

conhecimento científico, incorpora as manifestações sociais, econômicas, históricas,

ideológicas, culturais, dentre outras.

Neste cenário, a escola sozinha, não dá conta de transformar/superar as

estruturas desiguais da sociedade contemporânea e para formar um cidadão, capaz

de se compreender sujeito da própria história, precisa considerar no processo de

Sugestão de Bibliografia:

Escola e cultura. As bases sociais e

epistemológicas do conhecimento

escolar. Jean Claude Forquim.

formação, além da dimensão cognitiva, as dimensões física, social e afetiva. Segundo

Souza et al. (2005, p. 4):

[...] pensar uma educação escolar capaz de realizar a educação em sua plenitude, implica em refletir sobre as práticas pedagógicas já consolidadas e problematiza-las no sentido de produzir a incorporação das múltiplas dimensões de realização do humano como uma das grandes finalidades da escolarização básica. [...] Tomar o educando em suas múltiplas dimensões tem como finalidade realizar uma educação que conduza à autonomia intelectual e moral.

Nesta perspectiva o currículo é o instrumento de ação das escolas, ou seja,

núcleo do Projeto Político-Pedagógico. Pode-se dizer que é a sequência de

experiências através das quais a escola estimula

o desenvolvimento do aluno enquanto sujeito

histórico-social, identificando com o seu grupo e,

cuja individualidade se constrói na relação com o

outro.

O currículo tem efeitos em sala de aula,

definindo os papéis dos professores e dos alunos. Ele determina o que é

conhecimento válido e reconhece as formas válidas de verificar sua aquisição. Efetua

um processo de inclusão de alguns saberes, excluindo outros. Produz o objeto de que

se fala, bem como o sujeitos a quem se fala. Longe de ser uma grade que articula

disciplinas e horas, o currículo é o resultado de um projeto intencional, seja ele voltado

para o mercado de trabalho ou para a formação humana.

Neste cenário o trabalho educativo transformador é muito exigente.

Pressupõe maior esforço e dedicação do professor, pois é ele quem cria e recria o

vínculo libertador que propicia a autonomia, superando a fragmentação do seu próprio

trabalho, através de práticas educativas planejadas coletivamente, tendo como

horizonte o questionamento: o quê, como, para quê e para quem ensinar.

O exercício da prática educativa exige dos educadores, uma atenta e

constante vigilância frente aos riscos de ideologização do seu fazer pedagógico. Para

que as ações da escola se convertam em práticas educativas, impregnadas das

finalidades políticas da cidadania plena, pressupõe a construção coletiva de um

projeto educativo, fundamentado no processo humanizador dos educandos e

educadores. (SEVERINO, 1998)

Sugestão de Bibliografia:

Reconstrução curricular e construção do projeto

pedagógico. Dirce Terezinha H. C. Leite.

Portanto, este projeto é expressão de um processo de participação de muitas

vozes, que construíram uma vontade coletiva cientes das suas responsabilidades

individuais para com a formação do cidadão, o que torna viável na escola, o assumir

de uma postura de enfrentamento contra ideológico, contra a opressão e alienação,

que “venha criticar e denunciar o projeto político opressor e anunciar as exigências de

um projeto político libertador”. (SEVERINO, 1998, p. 82)

Sugestão de atividades:

Organização: grupos de no máximo quatro participantes

1) Após ouvir a música “Um outro mundo é possível” slogan do Fórum Social Temático (FST), discutam?

a) Só há um mundo viável?

b) Outros Mundos são possíveis?

c) Um Mundo melhor é possível?

d) E uma Escola melhor é possível?

2) Como podemos pensar a escola a partir da expressão “Caminhando nessa estrada lado a lado vamos lá” retirada da música “Um outro mundo é possível” do FSM.

2 Projeto Político-Pedagógico

[...] é entendido, neste estudo, como a própria organização do trabalho pedagógico da escola. A construção do projeto político-pedagógico parte dos princípios de igualdade, qualidade, liberdade, gestão democrática e valorização do magistério. A escola é concebida como espaço social marcado pela manifestação de práticas contraditórias, que apontam para a luta e/ou acomodação de todos os envolvidos na organização do trabalho pedagógico. (VEIGA, 1998, p. 22)

O Projeto Político-Pedagógico é um documento legal e pedagógico que revela

a escola que se quer, a função social do conhecimento que se ensina e,

principalmente, quem é o aluno dessa escola, na perspectiva dos determinantes

históricos-sociais dessa sociedade. Segundo Demo, um projeto pedagógico “[...]

somente é viável dentro de um grupo de professores capazes de produzir propostas

próprias, com qualidade formal e política”. (DEMO, 1996, p. 54)

Assim, acredita-se na importância da construção coletiva de um Projeto

Político-Pedagógico que expressa a organização do trabalho pedagógico como um

todo, que traduza a opção política de educação que se defende. Ou seja, um Projeto

de Educação que explicite a qualidade da aprendizagem de todos os alunos, pela

mediação pedagógica que possibilita o acesso e a apropriação do conhecimento como

forma de compreensão e atuação no mundo.

A elaboração coletiva deste Projeto, supera a fragmentação da organização

do trabalho pedagógico e exige uma prática consciente, sistematizada, orgânica e

científica que pressupõe a participação democrática na tomada de decisão, por parte

de todos os sujeitos do processo educativo, porque define os caminhos que

possibilitam o enfrentamento dos problemas cotidianos da escola de forma coletiva.

O caráter coletivo do Projeto Político-

Pedagógico pressupõe uma Gestão Democrática,

que implica na vivência teórico-prática de elementos

da democracia participativa, onde a vontade coletiva

supere as vontades individuais. Segundo Veiga (1995, p. 15):

A gestão democrática implica principalmente o repensar da estrutura de poder da escola, tendo em vista sua socialização. A socialização do poder propicia a prática da participação coletiva, que atenua o individualismo; da reciprocidade, que elimina a exploração; da solidariedade, que supera a opressão; da autonomia, que anula a dependência de órgãos intermediários que elaboram políticas educacionais das quais a escola é mera executora.

Azanha ao analisar a formação do professor, explicita que este é um dos

problemas que dificultam a realização do trabalho educativo coletivo, pois a formação

inicial do professor tem como foco a sala de aula e não a escola, o que dificulta o

professor entender-se como parte do coletivo da escola. Para superar esta condição

indica o aperfeiçoamento do pessoal docente, além da sala de aula mas na instituição

que trabalha, pois “o exercício da profissão de ensinar só é possível no quadro

institucional da escola”. (AZANHA, 2006, p. 102)

Neste sentido, o processo de formação continuada, além de estar explicito,

necessariamente precisa estar comprometido com a construção e efetivação do

Projeto Político-Pedagógico, tendo como eixo formativo a totalidade da escola. “Daí,

passarem a fazer parte dos programas de formação continuada, questões como

cidadania, gestão democrática, avaliação, metodologia de pesquisa e ensino, novas

tecnologias de ensino, entre outras.” (VEIGA, 1998, p. 16)

Enquanto parte integrante do Projeto Político-Pedagógico, a Proposta

Pedagógica e os Planos de Curso orientam e direcionam a organização da prática

Sugestão de Bibliografia:

Gestão democrática da escola pública.

Vitor Paro.

pedagógica da escola, a partir da seleção de conteúdos que permitam a compreensão

do mundo, o pensar criticamente, a capacidade para resolver problemas complexos,

de maneira que possa intervir/transformar a realidade em que vive.

Portanto é resultado da expressão de um processo de participação de muitas

vozes, que constrói uma vontade coletiva, cientes das responsabilidades individuais

para com a formação do cidadão, contra a opressão e alienação. Cidadão este, que

se compreende sujeito da própria história, capaz de promover a transformação social,

a partir de um projeto de sociedade justa e

igualitária.

Sugestão de atividades:

Organização: grupos de no máximo quatro participantes

1) Analisar os Fundamentos Teóricos e Metodológicos explicitados no Projeto Político-Pedagógico e refletir sobre:

a) Qual é o projeto de escola explicitado?

b) Esse projeto está efetivado no Currículo desenvolvido pela escola?

2) Após assistir o curta metragem “O problema não é meu”, disponível em http://www.youtube.com/watch?v=a-ntVDYw824, refletir sobre a organização do trabalho pedagógico da escola no que se refere:

a) Concepção de gestão estabelecida na escola

b) Função da equipe pedagógica

c) A importância do trabalho coletivo

3 Formação Continuada dos Professores

A formação continuada é um direito de todos os profissionais que trabalham na escola, uma vez que não só ela possibilita a progressão funcional baseada na titulação, na qualificação e na competência dos profissionais, mas também propicia, fundamentalmente, o desenvolvimento profissional dos professores articulado com as escolas e seus projetos. (VEIGA, 1998, p. 16)

Sugestão de Bibliografias:

- A natureza do trabalho pedagógico. Vitor Paro. - Organização do trabalho

na escola: alguns pressupostos. Moacir

Gadotti.

A política de formação de professores, segundo Kuenzer, está sendo regida

pela tão difundida concepção de equidade “dá-se a cada um segundo a sua diferença

para que permaneça desigual, em face de suas desigualdades naturais”, atualmente

oferecer uma formação de qualidade para os professores que irão trabalhar junto aos

trabalhadores e “sobrantes”, configura-se como desperdício. Assim, com uma

qualificação precária, também são justificados os baixos salários, as precárias

condições de trabalho do professor, bem como a

[...] ausência de políticas de formação continuada, articuladas a planos de carreira que valorizem o esforço e a competência. Ou seja, as atuais políticas de formação apontam para a construção da identidade de um professor sobrante. (KUENZER, 1999, p. 16)

Essa concepção de educação exige a superação das lacunas da formação

inicial do professor, através de

formação continuada (na rede e

na escola) que articule uma cultura de

estudo e reflexão coletiva no espaço

educativo, sobre o para quê e para quem

realmente se destina à educação e quais são os possíveis enfrentamentos deste

contexto.

O termo formação continuada, segundo Libâneo, vem sempre acompanhado

de outro, a formação inicial.

A formação inicial refere-se ao ensino de conhecimentos teóricos e práticos destinados à formação profissional, frequentemente completados por estágios. A formação continuada é o prolongamento da formação inicial visando ao aperfeiçoamento profissional teórico e prático no próprio contexto de trabalho, e ao desenvolvimento de uma cultura geral, mais ampla, para além do exercício profissional”. (LIBÂNEO, 2004, p. 227)

Neste sentido, compartilho com Nascimento, quanto a concepção de

formação inicial e formação continuada:

[...] toda e qualquer atividade de formação do professor que está atuando nos estabelecimentos de ensino, posterior à sua formação inicial, incluindo-se aí os diversos cursos de especialização e extensão oferecidos pelas instituições de ensino superior e todas as atividades de formação de professores propostas pelos diferentes sistemas de ensino. (NASCIMENTO, 1997, p. 70)

Sugestão de Bibliografia:

Professor reflexivo no Brasil: gênese e crítica de um

conceito. Selma Pimenta e Evandro Ghedim

Moreira alerta para que a formação continuada docente

[...] não seja pensada como problema meramente técnico a ser resolvido dentro de gabinetes, sem a participação direta do maior interessado. Somente programas que de fato atendam aos interesses do professorado e em cujas elaborações os mesmos venham a opinar poderão contribuir para seu efetivo aperfeiçoamento. Isso pressupõe que o professor não seja reduzido a mero executor de idéias concebidas por outros, passível de ‘obediência mecânica’, mas sim que se o respeite como intelectual que se quer comprometido com uma ordem social mais justa e democrática e com o desenvolvimento da ciência, da filosofia e das artes. (MOREIRA, 1995, p. 105)

Considerando que o processo de Formação Continuada é um eixo de

discussão do Projeto Político-Pedagógico, Veiga chama a atenção para a

competência da escola no planejamento desta ação pedagógica:

[...] a) proceder ao levantamento de necessidades de formação continuada de seus profissionais; b) elaborar seu programa de formação, contando com a participação e o apoio dos órgãos centrais, no sentido de fortalecer seu papel na concepção, na execução e na avaliação do referido programa. (VEIGA, 1998, p. 12)

Neste sentido, o processo de Formação Continuada pressupõe a contínua

reflexão do coletivo escolar sobre sua atuação educativa, a qual explicita como a

organização do trabalho escolar está intimamente ligada ao Projeto Político-

Pedagógico da escola.

Enquanto política pública, o processo de Formação Continuada compõe o

documento que explicita as Metas de Governo (2011-2014). No referido documento,

enquanto Políticas Setoriais para a Educação, aparece como valorização do quadro

próprio do magistério paranaense, a necessidade da “[...] organização de uma política

de formação inicial e continuada em serviço, atendendo às necessidades locais; [...]

são pontos a serem considerados, visando à solução dos problemas ora

diagnosticados.” (PARANÁ, 2011, p. 114)

Ainda, o documento sinaliza a necessidade de “Viabilizar as decisões do

Fórum Paranaense de Formação de Professores para atender à demanda de

professores tanto da rede estadual como das redes e sistemas municipais de

educação”; bem como; “Aprofundar o debate com as universidades públicas e

privadas e com o Governo Federal para avançar na oferta de cursos com qualidade e

capazes de formar professor para a realidade atual da educação”. (PARANÁ, 2011,

p. 118)

Contudo, segundo Veiga e Carvalho (1994, p. 50), “[...] o grande desafio da

escola, ao construir sua autonomia, deixando de lado seu papel de mera ‘repetidora’

de programas de ‘treinamento’, é ousar assumir o papel predominante na formação

dos profissionais” a luz do seu Projeto Político-Pedagógico.

Sugestão de atividade:

Organização: grupos de no máximo quatro participantes

1) Analisar nos Planos de Curso de Logística e Recursos Humanos como está concebido o processo de Formação Continuada.

4 Semana Pedagógica

É que, se os homens são estes seres da busca e se sua vocação ontológica é humanizar-se, podem, cedo ou tarde, perceber a contradição em que a ‘educação bancária’ pretende mantê-los e engajar-se na luta por sua libertação. (FREIRE, 1987, p. 62)

A Semana Pedagógica é um dos eventos da Formação Continuada, ofertado

pela mantenedora, previsto em Calendário Escolar, que acontece duas vezes ao ano.

Para o ano letivo de 2013, foi prevista para os períodos de 4, 5 e 6 de fevereiro e 25

e 26 de julho, conforme determinado no Calendário Escolar, aprovado pela Instrução

nº 17/2012 – GS/SEED.

Neste evento participaram professores e funcionários, que discutiram

questões correlatas a realidade da escola no que se refere ao processo ensino-

aprendizagem, segundo orientações da Secretaria de Estado da Educação

(SEED/PR), conforme material disponibilizado no Portal Dia a Dia Educação.

Assim, a Semana Pedagógica, enquanto proposta de Formação Continuada,

ofertada pela mantenedora, considera a escola como ponto de partida e chegada do

estudo, o que possibilita a realização da práxis reflexiva e coletiva (NÓVOA, 1992).

Contudo, muitas vezes essa proposta de formação por um lado é considerada

como uma ação pronta e acabada, onde cabe a escola apenas realizar as tarefas

propostas, e por outro, como um evento obrigatório, no qual o professor tem a

responsabilidade de identificar os problemas de sua realidade, pesquisar sua prática

pedagógica, propor soluções criativas e inovadoras e, ainda, avaliar e comunicar os

resultados de suas ações.

Ao abordar os dezoito profissionais que atuam nos cursos técnicos do Colégio

Estadual Professora Dirce Celestino do Amaral, quanto aos objetivos da Semana

Pedagógica desenvolvida no início deste ano letivo, três profissionais explicitaram que

o evento cumpre com os objetivos propostos, seis profissionais responderam que

cumpre parcialmente com os objetivos e nove profissionais responderam que não.

Sem dúvidas, estas interpretações e relatos se distanciam de uma proposta

de formação continuada comprometida com a formação de consciência crítica pela

apropriação do conhecimento. Para Freire, a formação do educador deve estar além

da obrigatoriedade. É um compromisso, pois

A responsabilidade ética, política e profissional do ensinante lhe coloca o dever de se preparar, de se capacitar, de se formar antes mesmo de iniciar sua atividade docente. Esta atividade exige que sua preparação, sua capacitação, sua formação se tornem processos permanentes. Sua experiência docente, se bem percebida e bem vivida, vai deixando claro que ela requer uma formação permanente do ensinante. Formação que se funda na análise crítica de sua prática. (FREIRE, 2001, p. 259)

Sugestão de atividades:

Organização: grupos de no máximo de quatro participantes

1) Dos dezoito profissionais consultados, sendo eles: quatorze professores de disciplinas técnicas, três pedagogos e um coordenador de curso do Colégio Estadual Professora Dirce Celestino do Amaral, apenas 20% responderam que a Semana Pedagógica contribui para o desenvolvimento da prática pedagógica, na medida em que “Ajuda a mobilizar o coletivo no que diz respeito aos sujeitos deste processo, avaliando criticamente as problemáticas levantadas, articulando em unidade os objetivos e ações realizadas”; com “Levantamento de dados, teoria X prática”; “Quando são em forma de oficinas, nos ajudam com ideias de atividades que podemos utilizar com os alunos”; “Com exemplos de práticas que deram certo e com material fornecido”.

Enumere os dezoito relatos abaixo, em ordem crescente, considerando o grau de importância, em relação aos objetivos da Semana Pedagógica.

“Capacitar a equipe”

“Melhorar a prática e a qualidade do ensino ofertado na rede pública”

“Realização de atividades de orientação para a prática pedagógica na escola”

“Discutir em grupo as situações que ocorrem durante o ano e quais os rumos a seguir”

“Orientar e implementar conhecimento”

“Integração dos assuntos pertinentes a educação, leis, decretos”

“Contribuir com o desenvolvimento de minha prática pedagógica”

“Proporcionar uma formação mais ampla sobre a formação de professores”

“Procurar definir metas e objetivos a serem cumpridos durante o ano letivo”

“Alinhar questões de processos a serem realizados no ano letivo”

“Possibilitar através da análise de processo metodológico, o pensar pedagógico que envolve a compreensão da realidade, a investigação e formulação de opiniões”

“Orientar o corpo docente quanto ao encaminhamento do ano letivo e realizar algumas reflexões referentes aos problemas encontrados durante o período letivo”

“Objetivo orientar o professor na sua função”

“Informar e capacitar o professor sobre as normas, procedimentos e regimento escolar”

“Proporcionar uma melhor formação”

“Orientar os professores e funcionários da escola”

“Formação dos docentes e corpo técnico”

“Atualizar os colaboradores, discutir os eventuais problemas e organizar os eventos anuais”

2) Quanto as mudanças que julgam necessárias na organização e no desenvolvimento da Semana Pedagógica, para que a mesma contribua no processo ensino-aprendizagem os profissionais sugerem:

a) “Deixar a escola ter mais autonomia nas escolhas dos temas a serem discutidos e enviarem com mais antecedência os materiais a serem usados”

b) Que “Os temas de acordo com a realidades da escola, nos períodos que realmente os professores trabalham, respeitar a formação do horário noturno”

c) “Deveria ser mais elaborado, atendendo as necessidades principalmente para o curso técnico”;

d) “Colher informações dos professores dos cursos técnicos e definir ideias e por meio destas implantar novas técnicas e procedimentos que envolvam a área”

e) “Que haja uma troca de experiências entre os colegas e oficinas colocando-as em prática”

f) “Acredito que cada escola deve organizar a sua de acordo com a sua especificidade e realidade, só assim pode decidir o que é importante ou não”

g) Trabalhar com “Conteúdos que realmente tenha significado para nossa prática”

h) “Deveria ser feita uma reformulação total com palestras, oficinas, etc.”

i) “Voltar a ser como no primeiro governo Roberto Requião, onde haviam cursos de capacitação com autores pedagógicos atualizados”

j) Desenvolver “Planos de ações para que seja melhorado as ações quanto ao processo de ensino”

k) Proporcionar “Palestras mais focadas na prática dentro de sala de aula”

l) “Precisava que fosse diferenciados para os cursos técnicos, com novas técnicas e dinâmicas”

m) Viabilizasse “Atividades que contribuam para a minha prática pedagógica dentro da sala de aulas”

n) “Olhar a realidade da escola e trabalhar assuntos relacionados aos problemas”

o) “Seja focada tanto para o ensino médio, como para o técnico”

p) “Organização de diversas palestras, para que haja uma discussão, debate, e que realmente acrescente”

q) Que considerasse o “horário/turno de trabalho, temas sobre o ensino profissionalizantes e médio noturno”.

Considerando os relatos acima, cite três letras que correspondam as mudanças necessárias na organização da Semana Pedagógica, para atender as perspectivas dos profissionais que atuam nos cursos técnicos do Colégio Estadual Professora Dirce Celestino do Amaral.

3) Analise o documento Planejamento Educacional e Avaliação: Por uma Educação de Qualidade, disponível em http://www.gestaoescolar.diaadia.pr.gov.br/arquivos/File/sem_pedagogica/fev_2013/semana_pedagogica_2013.pdf e explicite qual é contribuição das atividades propostas para a Educação Profissional na elaboração do planejamento, que parte de avaliações diagnósticas constantes da realidade escolar.

ORIENTAÇÕES METODOLÓGICAS

O Caderno Pedagógico aqui apresentado tem como principal objetivo a

implementação do Projeto de Intervenção na escola, e será trabalhado com

Professores, Coordenadores e Pedagogos que atuam na Educação Profissional, que

se mostrarem interessados, após apresentação do referido documento na Semana

Pedagógica do ano letivo de 2014.

O trabalho será coordenado por mim professora PDE, autora da proposta, em

cinco encontros presenciais e horas de estudos complementares, que acontecerão

em reuniões pedagógicas e hora-atividade previamente agendadas.

Cada encontro tem como objetivo o estudo de uma Unidade Didática, o que

implica na leitura e na análise da fundamentação teórica apresentada, bem como a

realização da(s) atividade(s) proposta(s).

O último encontro destina-se à avaliação do trabalho realizado, no qual os

participantes responderão:

a) Qual é a contribuição deste Caderno Pedagógico na reflexão do processo

de Formação Continuada desenvolvido na escola?

b) Este Caderno Pedagógico oportuniza o entendimento de que a Semana

Pedagógica, enquanto uma das ações do Processo de Formação Continua,

explicita a autonomia da escola? Justifique sua resposta.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

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