OS DESAFIOS DA ESCOLA PÚBLICA PARANAENSE NA … · de Barros que diziam sobre os estudantes do 6º...
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Versão On-line ISBN 978-85-8015-075-9Cadernos PDE
OS DESAFIOS DA ESCOLA PÚBLICA PARANAENSENA PERSPECTIVA DO PROFESSOR PDE
Produções Didático-Pedagógicas
Título - Metodologia: fator primordial no processo de ensino e aprendizagem na produção de texto
Autor Rosilei Barbosa da Silva Balassa
Disciplina/Área Pedagogia
Escola de Implementação do Projeto e sua localização
Colégio Estadual Senador Moraes de Barros Ensino Fundamental e Médio Rua: Álvares Cabral, 827-centro.
Município da escola Jussara
Núcleo Regional de Educação
Cianorte
Professor Orientador Ruth Izumi Setoguti
Relação Interdisciplinar Língua Portuguesa, Arte, História e Geografia.
Resumo Pretende-se com a produção Didático-Pedagógica elaborar e apresentar um material didático para ser utilizado na fase de Implementação do Projeto de Intervenção Pedagógica na Escola que trata, principalmente, do processo do ensino e aprendizagem da produção textual. O projeto surgiu, inicialmente, de uma problemática em comentários de professores de Língua Portuguesa do Colégio Estadual Senador Moraes de Barros que diziam sobre os estudantes do 6º ano - “os alunos não sabem escrever”; em contraste, com os comentários de docentes do mesmo estabelecimento de ensino e que também lecionavam na Escola Municipal Julita Alves Soares. Estes afirmavam a respeito dos discentes do 5º ano - “a maioria dos alunos sabe escrever”. O projeto tomou forma, inicialmente, com o levantamento bibliográfico sobre a temática em livros, revistas, sites educacionais; posteriormente, com uma pesquisa realizada sobre a forma metodológica de produção textual feita na escola Julita, com pedagogas e professoras do 5º ano, e no colégio Senador, com professoras e em redações do 6º ano. Essas informações e o levantamento bibliográfico serviram para desenvolver o material presente nesta produção didática que será aplicado com os alunos do 6º ano do colégio Senador e, posteriormente, servirão para apresentar os resultados aos professores de Língua Portuguesa do mesmo estabelecimento de ensino, auxiliando-os em suas aulas e os alunos em suas produções textuais.
Palavras-chave Ensino; metodologia; produção textual; reescrita
Formato do Material Didático
Unidade Didática
Público Alvo 6º ano e professores de Língua Portuguesa
1- Apresentação
A Produção Didático-Pedagógica é uma das etapas do Programa de
Desenvolvimento Educacional - PDE. De acordo com a orientação organizada pela
Coordenação Estadual do PDE, a produção Didatico-Pedagógica é uma elaboração
que exige uma ação permeada pela reflexão teórica, com uma intenção cooperativa
entre o professor e seus pares que visa contribuir e receber contribuições durante o
GTR e na divulgação da implementação.
Na Produção Didático-Pedagógica em questão estão algumas ações propostas nos
objetivos do Projeto de Intervenção Pedagógica na Escola que já foram
desenvolvidas e que darão suporte a outras ações, como por exemplo: o
planejamento e a formulação das atividades que serão realizadas com os alunos do
6º ano do Colégio Senador Moraes de Barros – Ensino Fundamental e Médio e para
a apresentação de resultados aos professores de Língua Portuguesa do mesmo
colégio no município de Jussara.
A formulação do projeto e da proposta pedagógica surgiu a partir de uma
problemática em comentários de professores de Língua Portuguesa do Colégio
Estadual Senador Moraes de Barros que diziam sobre os estudantes do 6º ano - “os
alunos não sabem escrever”; em contraste, com os comentários de professores do
mesmo estabelecimento de ensino, que também lecionam na Escola Municipal Julita
Alves Soares, que afirmavam que lá na escola em se tratando dos discentes do 5º
ano - “a maioria dos alunos sabe escrever”. Mostrando que alunos da 4ª série/ 5º
ano apresentavam considerável habilidade para escrever e que ao chegarem na 5ª
série/6º ano o domínio já não é o mesmo.
Quando os alunos saem do 5º ano e vão para o 6º ano, o ritmo e a organização das
aulas mudam e a habilidade de escrever que eles possuíam não é suficiente para
atender às novas exigências. É preciso adquirir novas habilidades que permitam o
entendimento estrutural dos gêneros textuais, a utilização de elementos coesivos e o
uso da coerência textual; para isto, é necessário um estágio de desenvolvimento
cognitivo mais avançado. Este pode ser proporcionado por um ensino que leve em
consideração o estágio que o aluno está e onde ele deve chegar para resolver as
novas atividades. Este ensino, às vezes, pode ser demorado, pois é preciso
considerar que os indivíduos aprendem de forma diferente. Alcançar um estágio de
desenvolvimento que atenda às novas exigências requer metodologias apropriadas,
muito estudo e reflexão sobre a prática e os resultados do ensino.
Outro fator que influenciou na formulação do projeto e da produção didático-
pedagógica foi um dos comentários de docentes que demonstrou desejo de possuir
metodologias apropriadas para trabalhar a produção textual. Quando um professor
comenta que gostaria de possuir uma determinada metodologia, ele está se
referindo a exercícios, estratégias, recursos, exemplos e até o que fazer com tudo
isto na hora de aplicá-los. Por isso, o material que ora está sendo proposto é
composto de fichas de atividade para o aluno e ficha de apoio ao professor com
slides prontos para aplicação.
Durante as pesquisas feitas em sites educacionais, no momento da formulação do
projeto, também pode ser observado uma diferença no desempenho mínimo
esperado dos alunos do 5º ano e 9º ano, no que se refere à leitura e à interpretação
de textos. Este fato foi detectado ao observar os dados registrados pela Prova
Brasil, no período de 2007, 2009 e 2011.
O desempenho dos alunos, na Prova Brasil, é dado por nível de proficiência. O
aprendizado dos alunos é dado por 4 níveis:
1- AVANÇADO: além da expectativa;
2- PROFICIENTE: aprendizado esperado (mínimo);
3- BÁSICO: pouco aprendizado (baixo do esperado);
4- INSUFICIENTE: quasen nenhum aprendizado (muito abaixo do esperado)
Com base nesta classificação, vejamos na tabela abaixo a porcentagem atingida
pelos alunos no nível proficiente.
TABELA 1- Porcentagem de alunos em Nível Proficiente em leitura e interpretação
de textos da 4ª/5º ano e 8ª/9º ano do Município de Jussara, na Prova Brasil de 2007,
2009 e 2011. Fonte dos dados da tabela: Prova Brasil, Inep.
4ª/5º 8ª/9º
2007 24% 13%
2009 46% 18%
2011 60% 14%
Os percentuais de alunos que alcançaram aprendizado esperado, apresentados na
tabela acima, mostram um ensino municipal que no decorrer dos anos apresenta um
avanço na qualidade da aprendizagem dos alunos de 4ª série/5º ano. Já em relação
aos alunos da 8ª série/9º ano, o avanço não é detectado nesta proporção. Vale
lembrar que os discentes da 8ª série/9º ano são do colégio. De 2007 para 2009
aparece um aumento mínimo na porcentagem da aprendizagem – de 13% vai para
18%, para em 2011 cair para 14%.
Os dados mostram um avanço significativo na média da qualidade do ensino em
Jussara no Ensino Fundamental séries iniciais, com relação à leitura e à
interpretação textual. No entanto, este avanço não se sustenta nas séries finais.
Conforme os alunos prosseguem nos estudos a fragilidade da formação dos
estudantes aparece. Os conhecimentos ministrados vão se tornando cada vez mais
complexos, exigindo, por sua vez, competências cognitivas mais fundamentadas, e
por isso, surge um aumento significativo de estudantes com enormes dificuldades de
aprendizagem.
Este fato não ocorre só no município de Jussara, mas em praticamente todo o
território brasileiro. Isto pode ser constatado analisando o desempenho médio de
alunos brasileiros no SAEB1, na Prova Brasil2, no ENEM3 e no PISA4.
Ler e interpretar são condições essenciais para a produção de texto; por isso, a
fragilidade na formação dos alunos também aparece na produção textual. Esta
produção passa pela leitura; assim, escolhemos o gênero Lendas para dar suporte
ao trabalho, além do conhecimento adquirido durante as pesquisas bibliográficas e
de campo.
Para concretizar a Produção Didatico-Pedagógica elegeu-se o formato do material
didático como Unidade Didática. Que é definida pela Orientação Nº 008/2013 -
PDE/SEED como:
a elaboração que desenvolve um tema, aprofunda-o de forma teórica e metodológica. Compreende um ou mais conteúdos da disciplina/área em
1 SAEB, Sistema de Avaliação da educação Básica, criado em 1990, é aplicado a cada dois anos para avaliar o
Ensino Fundamental e Médio. 2 Prova Brasil, avalia o rendimento escolar de alunos da 5ª e 9ª ano, nas disciplinas de Língua Portuguesa e
Matemática; foi criada em 2005. 3 ENEM, Exame Nacional do Ensino Médio, criado em 1998.
4 PISA, Programa Internacional de Avaliação de Estudantes.
foco, desenvolvidos sob uma perspectiva metodológica para o público alvo da Implementação do Projeto de Intervenção na Escola [...] (2013,p.11)
Como a elaboração da Produção Didático-Pedagógica exige que o tema seja
aprofundado de forma teórica, faz-se necessário reinterar a fundamentação teórica
que deu suporte inicial para a formulação do Projeto de Intervenção Pedagógica na
Escola.
1.1 Fundamentação Teórica e Justificativa
A escrita ocupa um lugar importantíssimo na conservação, na transmissão e na
evolução do conhecimento. Ela é realmente uma grande invenção humana, talvez a
maior delas, como diz Maria Regina Maluf (2003) na apresentação do livro
Metalinguagem e Aquisição da Escrita. Por intermédio dela é possível registrar a
história de um povo nas formas mais diversas, desde a informação até a emoção.
Conhecer a escrita e dominá-la é fundamental, por isso não basta colocar as
crianças em contato com as letras. Elas não irão aprender a ler e a escrever,
naturalmente. A aquisição da leitura e da escrita não se dá de forma natural, ela tem
que ser ensinada; pois é um código social, é uma invenção humana.
A ideia de que a aprendizagem da escrita e da leitura pode ser adquirida pelas
crianças pelo simples fato de colocá-las em contato com textos escritos, está
registrada em estudos. Isto pode ser observado em José Morais5 em seu livro Criar
Leitores para professores e educadores.
Há pouco mais de trinta anos, ainda se acreditava que, pelo simples fato de a criança ser confrontada com sequências constituídas de letras, ela se tornaria, pouco a pouco, consciente dos fonemas. Que não haveria necessidade de ajudá-la a analisar as expressões da fala em fonemas. Segundo essa ideia, bastaria dar à criança palavras escritas, textos, e ela, por si mesma, acabaria por encontrar seu caminho. Contudo, muitos estudos mostraram, sem deixar quaisquer dúvidas, que essa ideia é errada. A simples exposição ao material escrito não é suficiente para que a criança descubra o princípio alfabético (2013, p.36)
Segundo João Batista em seu artigo: Lereis como Deuses: a Tentação da
Proposta Construtivista (2006), a ideia naturalista da alfabetização está ligada ao
ideário progressista que na educação desenvolveu-se em várias vertentes, tendo em
5 MORAIS, José – professor da Universidade Livre de Bruxelas (ULB), Bélgica.
comum “a fé no futuro – é o progresso e o novo, que vão permitir a libertação”. Isto
significa uma libertação dos itens: autoridade, currículo, professor, gramática,
conteúdo, livro didático e até da escola. Todo saber constituído é entendido pelos
“progressistas” como instituição perversa, cabendo à criança descobrir o próprio
conhecimento. Algumas vertentes preconizava um construir em bases naturais, sem
coerções de espécie alguma.
Nesta mesma linha, está o Construtivismo que preconiza que a criança deve
redescobrir o código alfabético. Uma de suas vertentes está ligada as propostas do
naturalismo linguístico de Benjamin Goodman e Frank Smith que apresentaram à
lógica: falar é natural, compreender é natural, portanto, ler e escrever são natural.
Assim, tudo que a criança precisa é um contexto social falante.
Esta forma de pensar perdurou décadas, mas mostrou ser ineficiente. A utilização
destes métodos resultou, na prática, no fracasso da alfabetização de muitas crianças
em vários países. Dentre estes países está os Estados Unidos que em 1983 publica
um relatório que comprova o fracasso do método com bases construtivistas para a
alfabetização: o relatório escolar “A Nation at Risk (NCEE,1983)”. Este relatório dá
origem a iniciativas que incluem a revisão da literatura científica e a avaliação dos
alunos em leitura e escrita. Após esta publicação, foram realizados novos estudos
sobre a influência negativa destes métodos para a alfabetização.
No Brasil, o método Construtivista também foi utilizado e com resultados
semelhantes ao dos outros países. Em 2002 é publicado o livro - Alfabetização:
Método Fônico por Alessandra e Fernando Capovilla. Neste livro, eles resumem os
resultados de suas e de outras pesquisas, apresentando uma proposta de
alfabetização pelo Método Fônico. O livro foi lido por várias pessoas, mas não
proporcionou debates significativos para a mudança do método em vigor. No mesmo
ano publicou-se o artigo Alfabetização e construtivismo: um casamento que não
deu certo de João Batista Araújo Oliveira, comentando sobre os resultados
negativos do método para a alfabetização. Este artigo foi recebido pela comunidade
acadêmica com um enorme silêncio.
Ainda segundo Oliveira, em 2005 Johnston e Watson publicaram um estudo que
apresentou o Método Fônico, como o mais recomendado por autoridades da
Inglaterra, Irlanda e País de Gales para a alfabetização.
Aos poucos o Método Fônico ganhou o seu lugar entre os membros da comunidade
acadêmica e a alfabetização em muitos países passou a ser planejada através dele.
Mas, em relação ao Brasil, João Batista Araujo e Oliveira comenta:
A mera introdução deste método dificilmente resolverá os problemas da alfabetização no Brasil. A forma como a questão continua sendo tratada pela comunidade acadêmica e pelas autoridades, em nosso país, não revela apenas ojeriza por esse ou aquele método, mas sim o desconhecimento e o desprezo pelos conhecimentos científicos sobre a psicologia cognitiva da leitura. É o triunfo da ideologia sobre a razão (2006, p.174)
Por isso, é preciso uma mudança de postura de alguns membros da comunidade
acadêmica e de algumas das autoridades em relação à alfabetização em nosso
país.
Além da questão da escolha do método para a alfabetização, que passa pela
comunidade acadêmica e pelas autoridades, também tem a forma de aplicação
deste método. Existe um processo cognitivo a se considerar.
Aprender a escrever segue um processo, começa na alfabetização com o
conhecimento das letras e seus sons; avança para o relacionamento destas letras
entre si e o significado que estas junções podem ter, formando palavras. A escrita
inicia-se com o aprendizado da leitura. Este processo deve estar ligado com a
presença do indivíduo no ambiente escolar. Neste local, ele terá contato com um
ensino sistematizado que lhe proporcionará ou não a capacidade de escrever com
competência, dependendo da forma que os símbolos gráficos lhe são apresentados
e a partir do entendimento sobre a maneira que estes se relacionam, formando
frases, orações, períodos e textos.
Quando a criança chega à escola, traz consigo a linguagem oral impregnada de
traços culturais. Ela representa, quase sempre, uma forma coloquial de falar que é
transferida para a escrita, após a mesma entender como se utiliza este tipo de
linguagem.
É no ambiente escolar que o estudante vai, aos poucos, tendo contato com a
linguagem formal. Uma forma de expressão oral e escrita que exige o domínio de
regras.
A escrita é uma atividade complexa, exige não só o domínio da grafia das letras,
mas o conhecimento das suas relações, inclusive ter noção que ao escrever uma
letra de forma equivocada é possível mudar totalmente o sentido do que estamos
escrevendo, como é o caso, por exemplo, da palavra “lazer”; se a grafia fosse feita
com /s/ no lugar do /z/ a palavra mudaria o sentido. Passaria de “tempo livre,
descanso, folga para feixe de luz”, o que significa um erro da grafia e do sentido no
contexto em que a palavra foi utilizada.
Como diz Morais “a escrita do português é muito mais complexa do que a sua
leitura” (2013, p.60). Por isso, cabe ao professor ter conhecimento desta
complexidade e domínio da utilização das regras da Língua Portuguesa para poder
ensinar o aluno à linguagem escrita passo a passo.
Segundo José Morais:
[...] é dever do professor ter um conhecimento completo e preciso das regras do código ortográfico da sua língua [...] quem ensina a escrever, o não conhecer as regras não lhe permite nem organizar adequadamente os exercícios de aprendizagem nem fornecer uma explicação (correção inteligente) ao aluno que escreve com erros. (2013, p.60)
O professor, ao ensinar a escrita para os alunos, deve também considerar a
reescrita. Todo processo de escrita deve ter o momento para a reescrita. É o
momento em que as ideias registradas são aprimoradas e regras podem ser
adquiridas, favorecendo uma futura produção.
É necessária a presença do aluno na escola, para que o mesmo possa ter contato
com a escrita, por meio de um ensino sistematizado. Mas, estudos mostram que o
contato do indivíduo com este ambiente já foi privilégio de poucos. Porém,
lentamente, esta realidade foi mudando e, na atualidade, o contato com o ambiente
escolar atinge à quase todas as pessoas.
O acesso à escolarização básica no Brasil aumentou a partir da década de 1990,
quando praticamente todas as crianças puderam ter contato com a educação
escolar. Deste período em diante, o problema maior deixou de ser o acesso à escola
e tornou a qualidade do ensino. Simon Schwartzman6 resume a situação da
educação brasileira.
[...] No passado, não havia muito mistério sobre o que fazer: criar mais escolas, contratar professores, aumentar as verbas de custeio. Hoje os problemas são mais complicados. Escolas, professores e dinheiro continuam precisando ser aumentados, sobretudo no ensino médio, mas os resultados escolares dependem menos dessas coisas do que de intangíveis como qualidade dos professores, os métodos de ensino, a qualidade dos livros didáticos, a liderança dos diretores, a gerência e a autonomia das escolas [...] (2008, p.7)
Com relação à educação brasileira, comentar sobre a qualidade de ensino traz à
tona uma situação grave: muitos alunos não sabem escrever adequadamente.
Uma publicação de O Globo (RJ), de 7/11/2011, mostra que mais de 40% dos
alunos matriculados na rede pública e privada no Rio de Janeiro e São Paulo não
sabem escrever ao terminar as séries iniciais do ensino fundamental. Esta realidade
não se aplica só a estes lugares, mas a outros estados do país.
Não se pode pensar em escrita sem a leitura. Segundo José Moraes “[...] A escrita
está associada à leitura desde o início do processo de aprendizagem. Escrever as
letras ajuda a conhecê-las, a discriminá-las umas das outras e a identificá-las [...]”
(2013, p.102).
Escrita e leitura estão juntas, dominar o seu funcionamento é ter a oportunidade de
existir na sociedade como ser que é sujeito agente, que entende o seu meio, que o
transforma através das informações adquiridas por meio de leitura e, muitas vezes,
organizadas pela escrita. Mas o que se observa não é este domínio. Reportagens
apresentam índices negativos quanto ao desempenho dos alunos nestes quesitos.
O Globo (RJ) publicou em 2011 que alunos que concluíram o 3º ano do Ensino
Fundamental, em todas as capitais do país, foram submetidos à Prova ABC
(Avaliação Brasileira do Final do Ciclo de Alfabetização), aplicada pelo Inep (Instituto
Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira). Esta avaliação
apontou que 43,9% dos alunos não atingiram o esperado em Leitura e 46,6% dos
estudantes não atingiram o esperado em relação à Escrita.
6 SCHWARTZMAN, Simon. Doutor em Ciências Políticas pela Universidade da Califórnia foi professor da
USP, presidente do IBGE e é autor de vários livros.
Atrelado à discussão dos resultados dos alunos obtidos na Prova ABC e Prova
Brasil está o questionamento sobre os motivos que levam os estudantes brasileiros
a tão baixo desempenho em leitura e interpretação de textos. Uma das explicações
para isso é a má formação dos professores. Gustavo Ioschpe (2012) comenta em
seu artigo “A utopia sufoca a educação de qualidade”, que em geral o professor é
despreparado. Eunice Durham (2008), ex-secretária de política educacional do MEC
e professora da USP, aborda que as faculdades de Pedagogia formam maus
profissionais, ela diz “As faculdades de pedagogia formam professores incapazes de
fazer o básico”. Nessa mesma perspectiva, Maria Helena Guimarães de Castro
(2008) comenta “A falta de professores preparados para desempenhar a função é
afinal um mal crônico do sistema educacional brasileiro”. Alguns deste itens são
abordados por Schwartzman em seu livro Equidade e Qualidade da Educação
Brasileira e ainda, reafirmados por João Batista, em seu artigo Analfabetismo
escolar:
[...] falta um sistema robusto para formar atrair e manter bons professores, programas de ensino, escolas com autonomia, diretores com autoridade e conseqüência pelos resultados. Não é mistério adivinhar as causas do fracasso escolar, quando professores mal formados trabalham em escolas onde não há programas de ensino e idade certa para alfabetizar, os diretores não têm autonomia, os materiais são inadequados, e, sobretudo, onde não há consequência, exceto para o aluno que fica sem aprender [...] (2007, p.14)
Portanto, para os autores acima, são as questões administrativas, a formação
precária do professor, a metodologia, o material didático, a remuneração do docente,
o espaço físico que influenciam direta ou indiretamente na formação dos alunos.
Esta influência aparece nos resultados negativos das avaliações do 9º ano do
Ensino Fundamental. Mas a origem do domínio ou não da escrita e da leitura
começa na alfabetização, e chega ao Ensino Médio. “Há inúmeros jovens chegando
ao Ensino Médio sem saber ler e escrever direito” João Batista (2007, p.14).
A escrita e a leitura têm papel importante no desenvolvimento do individuo. Para
adquirir competência em ambas é preciso uma forma certa para se ensinar desde a
alfabetização. Estudos mostram que o método fônico é o mais adequado para se
alfabetizar as crianças:
Existe uma evidência cada vez maior, no entanto, vinda tanto das análises sobre os resultados do uso dos diferentes métodos quanto da neurologia, que mostra a superioridade dos métodos mais tradicionais, fônicos, sobre os de tipo integral. O que se sabe hoje é que a aprendizagem da escrita
requer uma “consciência fônica” que não é aprendida de forma natural como a linguagem oral, mas requer um treinamento sistemático, mais fácil de ser realizado com crianças do que com adultos [...] (SCHWARTZMAN, 2008, p.30)
O que está posto na citação, além da superioridade do método fônico7, é o que se
observa no dia a dia escolar; uma dificuldade em se trabalhar a escrita com alunos
que já estão deixando de ser criança, mas que ainda não dominam o funcionamento
de ler com fluência e escrever com coerência. Apresentam uma escrita marcada
pela oralidade, com problemas na grafia e na exposição das ideias. Muitos
estudantes não dominam as regras da linguagem formal exigida na utilização da
Língua Portuguesa em muitos tipos de textos. Eles chegam ao 6º ano do Ensino
Fundamental e se deparam não com um tipo de texto que não conhecem, mas com
vários.
Conhecendo os vários tipos de textos:
Os textos podem ser classificados em 5 tipos, segundo João Batista e Juliana
Cabral, em: 1- procedimento, 2- narrativo, 3- informativo, 4 - persuasivo e 5 - poesia.
Cada tipo agrupa outros vários gêneros:
1- Procedimento é formado por: formulário, listas, instruções, receita culinária,
normas e combinados.
2- Narrativo está composto por: conto tradicional, conto de fadas, fábula, lenda,
mitos brasileiros, biografia, carta, bilhete, diário, história em quadrinhos, notícia,
conto moderno, crônica e relato de viagem.
3- Informativo é formado por: definição, descrição, informativo, dicionário,
enciclopédia, instrucional/didático, embalagem, roteiro turístico e entrevista.
4- Persuasivo é composto por: avisos/sinais/placas, folheto, anúncio, convite e
cartaz.
5- Poesia é composto por poemas.
7 O Método fônico - é classificado por José Morais como método de ensino da leitura baseado na explicitação e
instrução do princípio alfabético, das correspondências grafema-fonema e das outras correspondências grafofonológicas.
Os gêneros são muitos e estão no meio social, porque as pessoas os utilizam no
seu dia a dia. É possível se deparar com eles todos os dias, alguns são
reconhecidos no olhar, como é o caso do poema. Esta identificação só é possível,
provavelmente, porque é um gênero muito trabalhado nos 3º, 4º e 5º anos do ensino
fundamental em contraste com o tipo narrativo. Só de olhar o seu formato a
identificação acontece, é uma informação acomodada em nossa mente. O ideal
seria que todos fossem capazes de identificar, reconhecer e escrever com
competência pelo menos os gêneros que são mais utilizados.
Ensinar o domínio destes gêneros a alunos que chegam ao 6º ano com falta de
habilidades básicas requer muita reflexão na hora da escolha das estratégias,
porque há muito o quê se considerar, desde o ambiente de interação até a forma
individual que cada um aprende.
Para isto, é preciso primeiro verificar qual é a capacidade de cada aluno, analisando
a sua produção textual. Esta análise deve proporcionar um diagnóstico do nível do
conhecimento do estudante e possibilitar traçar estratégias que atendam às
necessidades do aluno, formas que o leve à aprendizagem e posteriormente ao
conhecimento efetivo.
É necessário, na hora de traçar as estratégias, levar em consideração também o fato
de que todos os alunos podem aprender; mas, que cada aluno possui um ritmo de
aprendizagem e que aprende de forma diferente uns dos outros. Por isso, é
primordial um atendimento mais individualizado; o que nem sempre é possível
devido às limitações da escola em promover este atendimento. As escolas têm um
número grande de estudante em sala, o quê dificulta a identificação do aluno que
apresenta esta dificuldade. Quando o problema nas capacidades intelectuais é
identificado como mais grave, é possível conseguir um professor que dê
atendimento em sala só para este aluno, auxiliando o trabalho do professor regente.
Porém, tem todo um processo burocrático para conseguir este profissional, quando
se consegue vários meses do ano letivo já passaram, prejudicando o
desenvolvimento do aluno. Há também casos em que não se consegue esta ajuda e
a falta do atendimento mais individualizado e personalizado acaba restringindo a
possibilidade de progresso e sucesso do aluno.
Os problemas de estrutura, de organização, de atendimento, de competência
profissional, de aprendizagem e outros estão postos na Educação; mas, eles não
podem servir de justificativa para que o professor e os demais profissionais deste
segmento fiquem desestimulados e apresentem uma atuação desprovida de
compromisso e profissionalismo. Os índices negativos em leitura e escrita devem
servir de estímulo para que se queira melhorar, para que se organize de forma mais
adequada o trabalho. Neste sentido, João Batista e Clifton oferecem alguns
comentários que podem auxiliar o trabalho do docente, no livro Aprender e Ensinar.
Administrar e modular o ritmo do ensino e da aprendizagem é um dos
instrumentos mais eficazes de que o professor dispõe [...] o grande desafio
consiste em adotar estratégias que atendam todos os alunos sem
desestimular os mais rápidos nem deixar os mais lentos sem atenção [...]
(2008, p.34)
Estes autores sugerem estratégias que podem trazer grande impacto no ensino e na
aprendizagem. São elas:
- ajustar o tempo para que os alunos façam todas as atividades previstas na aula;
- atribuir tarefas adicionais para alunos mais rápidos;
- colocar os alunos mais rápidos para auxiliar os mais lentos;
- deixar que façam outras atividades de seu interesse ao terminar as atividades;
- oferecer tutoria em que o professor, colegas mais experientes ou voluntários
colaborem;
- apresentar a mesma explicação de formas variadas e diferentes;
- organizar atividades de revisão paralela, quando a lentidão e a dificuldade forem
atribuídas à falta de base;
- passar exercícios de casa diferenciados, para que os alunos mais lentos consigam
percorrer as etapas do problema ou do raciocínio dentro do seu ritmo;
Existem outras sugestões que João Batista e Clifton (2008) mencionam para auxiliar
o trabalho do professor, que merecem ser estudadas, analisadas e testadas.
O assunto das metodologias/estratégias que levam o aluno a aprender este ou
aquele conteúdo requer, ainda, muito estudo, dedicação, mudança de pensamento e
comportamento, porque o que se observa é uma grande dificuldade por parte dos
docentes em utilizar a teoria na prática, o ritmo desta utilização é outro assunto que
merece atenção, pois o docente até tenta uma, duas vezes aplicar uma metodologia,
mas se não deu resultado, a estratégia é logo deixada de lado. É preciso que o
professor entenda que em Educação os resultados não são imediatos, o trabalho vai
surtir efeito em um período longo. Falta ao professor à determinação do cientista que
testa, analisa, melhora, insiste até obter o que deseja.
1.1.1 Lenda: um gênero narrativo.
A lenda faz parte do tipo narrativo de texto. Toda narração tem uma intenção
comunicativa de contar uma história imaginária ou real, o que exige um narrador. Ela
pode ser literária ou não. Sua linguagem aparece na forma conotativa ou denotativa,
formal ou informal. A estrutura da narrativa tem a seguinte organização: ambiente,
personagens, ações, enredo, conflito e tema.
Para conceituar lenda, explicar sua origem e estrutura, tomaremos como base as
informações do livro “Usando textos na sala de aula: tipos e gêneros textuais” de
João Batista Araújo e Oliveira e Juliana Cabral Junqueira de Castro.
Lenda é a mistura entre algo real – um acontecimento sobre a vida de uma pessoa ou um povo – e o fantástico, uma explicação fantasiosa, milagrosa ou imaginária usada para explicar e valorizar o fato ou o personagem da lenda. Na verdade a lenda tenta explicar, de forma sobrenatural, os eventos naturais, o que ocorre no mundo, na natureza, ao longo da vida dos povos e das pessoas. (2008, p.74)
As lendas são antigas, surgiram nos primeiros séculos do cristianismo e tinham o
objetivo de reunir depoimentos a respeito da história e a vida de santos. Era um
texto que destacava as virtudes e os feitos dos santos e deveria ser lido em dia de
festa de um deles para servir de exemplo para as pessoas. Fora do ambiente
religioso desenvolveu-se outro tipo de lenda que tinha a intenção de explicar os
fenômenos da natureza e outras coisas.
É possível listar três tipos de lendas:
Lenda sobrenatural – história de homens que realizavam atos excepcionais, de
extrema bravura em favor do coletivo e que, por isso, se tornavam heróis nacionais.
Lenda histórica - narrativa que explica a origem imaginária de países e civilizações,
que acaba valendo como uma explicação histórica.
Lenda naturalista – explica os fenômenos da natureza, astros, tempo, alguns
aspectos geográficos, vulcões, montanhas e o surgimento da Terra. Estas lendas
foram muito utilizadas no Brasil, principalmente na cultura indígena. Várias dessas
lendas ficaram muito conhecidas e possuem variações, dependendo da região e da
etnia a que pertence.
A estrutura das lendas está dividida em:
- Tradição oral: autor desconhecido.
- Tempo: não faz menção ao tempo, a não ser para situar o contexto.
- Histórias curtas: com linguagem direta e simples.
- Personagem: os seres humanos são protagonistas.
- Enredo: tem caráter explicativo, relaciona a origem de algo real a eventos que
podem ser em parte real e parte fantasiosa.
As lendas têm a sua importância na vida social dos indivíduos. Segundo Oliveira e
Castro “lendas se revestem de importância, pois mostram a sabedoria dos povos e a
identidade das civilizações para compreender e explicar os fenômenos ao seu redor,
o que nos leva a conhecer a história de culturas e civilizações” (2008, p.76).
1.1. 2 Coesão e Coerência: peças chave na estrutura da língua.
Dominar os elementos gramaticais que dão ao texto a coesão e a coerência textual
faz toda a diferença. Ter este conhecimento é saber como a estrutura da língua
funciona. Coesão são elementos que fazem a ligação interna das partes do texto.
Ligações entre palavras na frase, destas nos parágrafos e destes uns com os outros.
Já a coerência é a relação entre o todo e as partes do texto.
Segundo João Batista e Juliana Cabral um texto é coerente quando:
refere-se fundamentalmente aos conteúdos abordados, tanto no que diz respeito à sua propriedade quanto à ordem de apresentação das ideias. Um
texto é coerente quando ele faz sentido e quando suas partes têm relação com o todo, com a intenção do autor [...] A estrutura formal de um texto pode ajudar a entender a sua coerência. Por exemplo, verificar se o texto tem princípio, meio e fim como é próprio do texto narrativo. [...] Não basta haver as partes, é necessário que as partes estejam relacionadas com o todo, com o propósito e o sentido geral do texto [...]. (2008, p.18).
Em coerência observa-se a organização das ideias, a estrutura que elas
aparecem, se atende ao gênero utilizado; a relação entre o “tema-audiência-
objetivo”, o tema não pode se perder durante o texto; e a temática - as partes
devem estar ligadas ao tema.
A coesão é feita através de elementos linguísticos que realizam a ligação
estabelecendo relação entre as palavras, parágrafos e o todo do texto. Isto é feito
com elementos do tipo referencial e sequencial que se dividem em recurso de
substituição, reiteração, temporal e por conexão. Estes podem ser: pronomes,
verbos, advérbios, numerais, repetição lexical, sinônimos, hipônimos, hiperônimos,
encadeamento, elementos indicadores de tempo, tempos verbais, conjunções e
preposições.
Exemplos:
Pronome - Vilma comprou um vestido. Ela vai ao baile.
Verbo - Pedrinho brinca muito. Andressa faz o mesmo.
Advérbio - Maria gosta de ir ao circo. Lá ela se diverte.
Numeral - Carlos e Magno foram à corrida de carro. Ambos gostam de esporte.
Repetição lexical - Carmem desenhou no caderno. Que caderno lindo!
Sinônimos - Aline deu sua escultura humana. Era sua produção mais famosa.
Hipônimos - O cachorro rosnou. Era um animal feroz.
Hiperônimos - Suzi adora legumes. Come abóbora toda semana.
Encadeamento - Foi ao cinema depois do jantar.
Elementos indicadores de tempo - Ontem fui ao baile. Hoje irei ao parque.
Tempos verbais - Saiu cedo e voltará tarde.
Cojunções - Ganhou o prêmio, porque treinou muito.
Preposições – Pegou do armário e colocou na sala.
Coesão e coerência estão ligadas, pois um texto coeso contribui com o seu sentido
e ajuda a torná-lo coerente.
É preciso ressaltar que na hora de ensinar os elementos coesivos o professor deve
fazê-lo separadamente, pois são muitos e várias informações de uma vez pode
prejudicar o entendimento de sua utilização.
1.1.3 Reescrita: fator a ser considerado em se tratando de produção
textual.
A reescrita é a última etapa da produção textual. Para se chegar a ela entende-se
que o aluno tenha passado por outras duas fases. São elas: a pré-escrita (inclui
todo o procedimento anterior à escrita – entendimento prévio, oferecido de diversas
formas pelo professor, sobre: o gênero, noções de coesão e coerência, a
organização das ideias, as anotações...) e a escrita – momento que o discente
registrou as ideias de acordo com o gênero escolhido, demonstrando o
conhecimento adquirido sobre o assunto tratado.
A reescrita é um momento importantíssimo na produção textual e de reflexão para o
aluno. Por isso, durante esta etapa, o professor deve acompanhar o estudante e
levá-lo a analisar a sua produção. O docente conduz o aluno, através de várias
leituras do texto produzido, a entender se os mecanismos por ele utilizados são
adequados ao tipo de texto que deveria produzir. Este acompanhamento possibilita
que o estudante consiga verificar se a linguagem utilizada atende às necessidades
do gênero textual escolhido; se suas ideias estão registradas, se a progressão de
ideias está garantida por elementos de coesão e coerência, se existe problema de
pontuação, letra maiúscula e minúscula, concordância verbal ou nominal e
ortografia. Isto deve acontecer em várias etapas, em cada leitura verifica-se um
item escolhido. A reescrita textual pode acontecer de forma individual ou coletiva.
Durante o processo da reescrita, o professor deve estar muito atento aos alunos
verificando se os mesmos estão acompanhando e entendendo o que está sendo
realizado. Esta atenção é fundamental, uma vez que os alunos do 6º ano não
possuem, ainda, a habilidade para realizar esta atividade sem o auxílio do professor.
À medida que os estudantes repetem esta atividade em várias produções, vão
adquirindo, aos poucos, a habilidade que lhes falta.
Com o acompanhamento do professor, durante a reescrita, o aluno tem a
oportunidade de adquirir normas, entender melhor o gênero e conseguir
competências que o auxiliarão em próximas produções.
2- A produção do material didático
O material didático trata do conteúdo já definido no Projeto de Intervenção
Pedagógica na Escola. Este se constitui de suporte teórico, atividades e avaliação
da aprendizagem.
A implementação deste material foi organizada em 8 encontros de 4 h/a, totalizando
32h/a. Esta organização poderá sofrer alterações em algumas das atividades no
momento da implementação, dependendo do tipo de dificuldade que for encontrada
na turma de aplicação. Isto poderá ocorrer, porque será efetuada nova coleta de
dados em redações destes alunos, antes do início das atividades de implementação
do projeto. Além das alterações nas atividades, também poderá ocorrer alterações
no número de encontros e no número de h/a por encontro, porque é preciso
considerar que a realidade escolar em 2014 possa ser diferente da encontrada em
2013, no que se refere ao número de turmas e à organização do espaço físico. Só
não estará sujeito à mudança, o total de 32 horas. Quanto à apresentação dos
dados aos professores de Língua Portuguesa do 6º ano, esta acontecerá em 4h/a
(sábado), após a aplicação da implementação e análise dos dados. Esta
apresentação será feita em dois momentos, ocupando duas salas de aula. Uma será
ocupada para a exposição da Implementação do Projeto de Intervenção na
Escola (dados, pesquisas, resultados, distribuição do material para os docentes); na
outra sala, será organizada uma mostra com todos os trabalhos feitos pelos alunos:
caderno de registro, os jogos, as telas confeccionadas, o livros com as lendas
produzidas. Além disso, nesta sala as cadeiras serão dispostas de forma que lembre
um ambiente teatral; neste espaço os alunos encenarão uma lenda para os
professores. A atividade se encerrará com uma confraternização entre os
professores de Língua Portuguesa e os alunos participantes do projeto.
O material em questão foi elaborado a partir das pesquisas de campo e de
levantamentos bibliográficos. Assim, faz-se necessário o comentário de alguns
fatores detectados durante as pesquisas realizadas, antes de tratar do material
propriamente dito.
A pesquisa de campo: descrição
No Colégio Senador Moraes de Barros, a pesquisa foi realizada com três
professoras do 6º ano e em redações de 34 alunos.
Durante a pesquisa com as professoras deste Estabelecimento de Ensino, foi
possível detectar que os alunos possuem várias dificuldades em escrever textos,
que vão desde a estrutura até as questões gramaticais. Isto não se aplica a todos os
alunos, mas a uma boa parte deles. Alguns têm um tipo de falha, outros apresentam
mais de um. Mais de um professor falou sobre a falta de habilidade que os alunos
apresentam em organizar as ideias, utilizar a letra maiúscula, usar o discurso direto
e indireto. A troca de letras também foi mencionada, como por exemplo: o /m/ por /n/
antes de /p/ e /b/ entre outras. O desinteresse de alguns alunos em desenvolver a
produção textual também foi citado como um fator que prejudica.
Foi possível também perceber que os professores do colégio Senador, que têm
formação em Magistério, apresentam uma preocupação em desenvolver as
habilidades dos alunos quanto à concentração e outros itens, dando atividades de
caça-palavras, quebra cabeça e trabalhando com o dicionário de forma diferenciada
do convencional. Uma das professoras disse que trabalha com o dicionário de forma
que os alunos encontrem as palavras corretas circulando-as no meio de algumas
erradas, dispostas em colunas.
No período de observação das redações coletadas no 6º ano foi observado falhas
no que refere a troca de letras, repetição de palavras, letra minúscula no lugar da
maiúscula, influência da linguagem coloquial, pontuação, concordância verbal,
concordância nominal, coerência e coesão textual.
Na Escola Municipal Julita Alves Soares, a pesquisa foi realizada com duas
pedagogas e com três professoras do 5º ano.
Ao conversar com as pedagogas do município, foi possível perceber que a evolução
do desempenho dos alunos, na leitura e na interpretação presente nos índices e que
também aparece na produção textual é proveniente de um trabalho de exploração e
interpretação utilizando vários gêneros textuais. Foi mencionado que, antigamente,
os alunos não apresentavam bom desempenho na produção de texto, pois
contavam apenas com um desenho como ponto de partida, mas que agora é feito
um trabalho com vários tipos de gêneros textuais, como por exemplo: jornal, revista,
história em quadrinhos, dentre outros que facilita a produção dos estudantes.
.Durante as pesquisas feitas com as professoras do 5º ano na escola Julita,
verificou-se que: os alunos estão em processo na aquisição da estrutura textual.
Eles apresentam dificuldades na sequência lógica, começo-meio-fim; discurso direto
e indireto; pontuação; ortografia; troca de letras; às vezes não conseguem ler o que
escreveu, porque não tem paciência para escrever de vagar. O trabalho textual feito
com os alunos do 4º ano inicia-se com a produção coletiva no quadro, depois cada
aluno passa a produção para o caderno. O texto é feito após a exploração do tema
da aula. Para o 5º ano, a produção é coletiva, no início do ano; depois, é produzido
diálogos a partir de figuras de pessoas; continue a história; transforme as falas dos
balões em texto narrativo e lê livrinho e faz resumo.
A organização dos encontros foi feita em forma de planos de aula. Estes foram
elaborados a partir de um modelo apresentado por João Batista Araújo e Oliveira e
Clifton Chadwick no livro Aprender e Ensinar. No entanto, a sequência dos planos
podem apresentar algumas alterações em relação ao seu modelo original, quanto ao
detalhamento e a forma de registro, quando for necessário.
2.1- PLANO DE AULA
Segundo João Batista e Clifton (2008), o plano de aula é um planejamento das
atividades de ensino e aprendizagem realizadas na escola. Deve ser feito a cada dia
de aula e é de responsabilidade do professor. Nele está a síntese do que ensinar,
como ensinar e avaliar.
Antes de tratar sobre o modelo de plano de aula, os autores apresentam alguns
quadros que auxiliam o professor na formulação de seu plano. Estes foram
registrados abaixo tal qual são apresentados no livro, inclusive respeitando as cores
utilizadas. No livro, eles são nominados como: Quadro 6.1 Principais decisões num
plano de aula, Quadro 6.2 Atividades que devem ocorrer em uma sala de aula e
Quadro 6.3 Sugestão de Plano de aula – sete elementos-chave.
Quadro 6.1
Principais decisões num plano de aula
Decisões prévias
Decisões durante a aula
Decisões posteriores
- Conteúdos - Sequência - Atividades -Tempo disponível para cada atividade e ritmo de trabalho - Materiais e meios
- Tempo de aprendizagem - Adequação do ritmo - Adequação da estrutura - Interações, perguntas - Metacognição
- Avaliação - Feedback aos alunos - Reforços - Correções - Autocrítica
Fonte: Oliveira e Chadwick (2008).
Quadro 6.2
Atividades que devem ocorrer em uma sala de aula
Atividades dos
alunos
Professor
Coletivo
Grupos/duplas
Individual
- Motivar -Selecionar exemplos -Selecionar materiais - Exposição verbal - Apoio aos alunos - Avaliação - Feedback - Orientação
* Ouvir exposições do professor ou de colegas * Fazer apresentações * Ver e discutir apresentações em vídeos ou outros meios * comentar trabalhos individuais ou grupo
*Identificar material *Realizar exercícios, projetos ou atividades * Ouvir exposição do membro do grupo ou de outros grupos * Avaliar trabalhos do grupo
*Leitura *Identificar informação *Estudo, pesquisa, exercícios * Usar estratégias para realizar tarefas *Auto-avaliação
Fonte: Oliveira e Chadwick (2008).
Estes quadros são provenientes das concepções:
Nível de entrada dos alunos
Programa de ensino
Resultados esperados e feedback
*Conhecimentos, habilidades, atitudes
*Objetivos, conteúdos, métodos, materias
*Conhecimentos e habilidades obtidos, progressos na metacognição
Fonte: Oliveira e Chadwick (2008).
Quadro 6.3
Sugestão de Plano de aula – sete elementos-chave
Formulário de Plano de Aula
Nome do Professor:
Curso/Série:
1- Objetivos gerais:
Objetivos específicos (o que será ensinado na aula):
2- Pré-requisitos (o que os alunos já sabem):
3- O que deve ser revisto na aula:
4- Considerações sobre motivação/representações poderosas/aplicações práticas:
5- Atividades a serem desenvolvidas:
6- Materiais necessários:
7- Como avaliar:
Fonte: Oliveira e Chadwick (2008).
Outras dicas importantes
João Batista e Clifton Chadwick mostram também algumas dicas de como se portar
durante a aula. Estas podem auxiliar o professor durante a exposição do conteúdo,
dentre elas estão:
- Usar uma intensidade de voz apropriada à classe, nem forte demais, nem fraca,
nem esganiçada (parecido com uivos ou choro), com boa dicção;
- Dosar o ritmo da fala à capacidade de apreensão dos ouvintes, utilizando um ritmo
estimulante que mantenha a atenção dos alunos;
- Ensinar os alunos a tomar nota da apresentação do professor, rever e ajudar os
estudantes a aprimorar a sua capacidade de resumir e organizar suas anotações;
- Não falar o tempo todo, deixar momentos para as observações e perguntas dos
estudantes;
- Limitar as exposições a períodos curtos, de 15 a 20 minutos;
Com relação à estrutura da apresentação, os autores salientam que uma exposição
didática deve conter:
- uma introdução motivadora, que inclua os objetivos da aula. Eventualmente, pode
incluir perguntas ou desafios a serem discutidos no momento da apresentação ou
mais tarde;
- o ponto focal: os objetivos, o que vai haver de novo e importante na aula;
- o desenvolvimento lógico e estruturado do tema;
- a realização alternada da exposição, exercícios, perguntas, discussões pertinentes;
- resumos do que está sendo apresentado;
- conclusões, quando for o caso;
- síntese, ao final da apresentação.
2.1.1- PLANO DE AULA 1 E MATERIAL DESENVOLVIDO PARA O ENCONTRO 1
Nome do Professor (a): Rosilei Barbosa da Silva Balassa
Curso/Série: 6º ano
1- Objetivo geral: compreender e mostrar domínio sobre o que é lenda.
Objetivos específicos (o que será ensinado na aula):
- ser capaz de definir oralmente, com o direcionamento do professor, o que é lenda; após a apresentação do teatro de fantoches: “Lenda, o que significa?” e a abordagem teórica;
- entender seu funcionamento e características, depois da apresentação e exploração dos slides 1, 2, 3 e 4.
- ser capaz de mencionar oralmente e por escrito a estrutura básica de uma lenda e seu objetivo, com o auxílio do professor.
2- Pré-requisitos (o que os alunos já sabem): ter noção que é uma história, ter conhecimento dos elementos da narrativa e da utilização do dicionário como fonte importante de significados.
3- O que deverá ser revisto na aula (o que os alunos devem poder recordar): a ideia que a história se desenrola no tempo e no espaço, com personagens, um fato e um narrador; a noção que o homem escreve para registrar o seu entendimento sobre as coisas e sua vivência em sociedade; recordar como podemos procurar o significado de palavras desconhecidas no dicionário e como utilizar o dicionário para a conferência da grafia.
4- Considerações sobre motivação/representações poderosas/aplicações práticas: as motivações adotadas para esta aula serão as do tipo: intelectual ( conhecer os objetivos), emocional (Prêmio – representado pelo prazer em ver o teatro de fantoches, pelos incentivos e elogios às participações ) e social (cooperação entre o grupo).
5- Atividades a serem desenvolvidas:
- atividade 1: teatro de Fantoches.
- atividade 2: exploração oral da peça teatral.
- atividade 3: definição oral de lenda.
- atividade 4: leitura oral (coletiva) da definição de Lenda, retirada da fundamentação teórica e projetada em tela.
- atividade 5: Leitura das informações contidas nos slides 2, 3 e 4.
- atividade 6: registrar o que é Lenda, o(s) objetivo(s), os elementos estruturais da lenda e as suas modalidades .
- Materiais necessários: para a peça de fantoches - uma caixa de fogão adaptada com cortina (pano, plástico, TNT ou outro material que atenda ao propósito) que corre em um varal. A decoração da caixa deve lembrar uma vegetação com flores, feito de EVA, dois fantoches, um narrador e o texto teatral de apoio ao professor; um projetor de imagens; as fichas com as atividades, o material de apoio elaborado para o professor e caderno de anotações para o aluno.
7- Como avaliar: através da participação nas leituras, respostas orais e dos registros escritos.
MATERIAL DESENVOLVIDO PARA O PRIMEIRO ENCONTRO
Material de apoio ao (à) professor (a)
ATIVIDADE 1
Título: Lenda, o que significa?
Autora: Rosilei Barbosa da Silva Balassa
Personagens: Curioso, Aprendiz e a professora.
CENA I
Cenário: Uma caixa de fogão adaptada com cortina (pano, plástico, TNT ou outro
material que atenda ao propósito) que corre em um varal. A decoração da caixa
deve lembrar uma vegetação com flores ( feito de EVA ou outro material) ou que
imite uma praça.
Narrador: Em um lugar muito, muito distante existia uma cidadezinha chamada
Jussara. Lá viviam dois amiguinhos, ambos muito curiosos. Um tão curioso, tão
curioso que se chamava... Curioso! O outro não menos curioso se chamava
Aprendiz. Um dia Curioso acordou em dia nublado, dia cinza parecido com sua
mente. Acordou assustado relembrando uma palavra que tinha visto no dia anterior
e não sabia o que era. Isto o deixou de pulga atrás da orelha. A palavra foi vista por
ele logo que chegou à escola, ela estava escrita em uma das portas das salas em
letras grandes. Era a sala de aula de Literatura. Ele chegou e logo a viu, lá estava
ela, enorme e vermelha toda feita em papel brilhante- LENDA- Após relembrar a
sensação de curiosidade que percorria a sua espinha, decidiu que aquilo não
poderia ficar assim e disse consigo mesmo “Já sei vou falar com meu amigo
Aprendiz, talvez ele possa me ajudar!”. Em seguida, levantou-se com a velocidade
de um relâmpago e correu para o local que todos os dias eles brincavam.
TEATRO DE FANTOCHES
Curioso: _ Nossa nunca cheguei aqui tão depressa! Mas cadê o meu amigo
Aprendiz?!...
Narrador: Não demorou muito, logo ele escutou os passos e assobio do amigo.
Curioso: _ Aprendiz! Aprendiz!
Aprendiz: _ Nossa! O que foi?Por que tanta afobação?!
Curioso: _ Vi uma palavra na porta da sala de Literatura que não sei o que significa!
Aprendiz: _ E que palavra é esta que está causando tanta curiosidade?!
Curioso: _ Era uma palavra enorme feita de papel brilhante! Estava escrito assim ó
“LENDA”!
Aprendiz: _ Hum! Lenda... Lenda... Não sei o que significa. Mas já sei, lembrei do
que minha professora falou!
Curioso: _ E o que foi? Diga logo, diga logo!
Aprendiz: _ Minha professora disse que tem um livro onde nós podemos encontrar
respostas para quase tudo.
Curioso: _ E que livro é este?! Diga logo!
Aprendiz: _ É o dicionário!
Curioso: _ Dicionário?! Mas o dicionário não é utilizado só por pessoas burras?! Eu
não sou burro. Sou inteligência pura, como diz aquela personagem da novela da
Globo, aquela criada pelo escritor Valcir Carrasco, a Valdirene!
Aprendiz: _ Aí, Curioso!! É claro que não! O dicionário é utilizado para sabermos
coisas que ignoramos, que ainda não sabemos.
Curioso: _ Mas e aquela história de que o dicionário é o pai dos burros?!
Aprendiz: _ É claro que não é bem assim, quem usa o dicionário está aumentando
o seu conhecimento. Bem, talvez as pessoas falem em pai dos burros, porque o pai
ensina né e o dicionário pode nos ensinar, se o utilizarmos.
Curioso: _ Mas eu não tenho dicionário!
Aprendiz _ Hum! Mas eu sei! Na biblioteca da escola tem! Espera aí que eu vou até
lá correndo emprestar um com o Sr. Marcos, o bibliotecário.
Narrador: mal acabou de falar saiu correndo. Vuumm!
Curioso: _É... eu vou fica esperando...
FECHA A CORTINA
CENA 2
ABRE A CORTINA
Cenário: o mesmo da cena 1
Narrador: Aprendiz foi, mas logo retornou com o dicionário.
Aprendiz: _ Aqui ó! Este é o livro que te falei. Eu vou escorar ele aqui em baixo
para poder procurar melhor.
Curioso: _ Aí! Aprendiz eu não sei procurar. Já sei vou perguntar para alguém. Eí
você aí? É você sentadinho na primeira cadeira (observar a cor da roupa do(a)
aluno(a) para dizer caso ele(a) não consiga entender que o fantoche está falando
com ele (a), ou qualquer outro detalhe para que a identificação aconteça) Você sabe
como se procura no dicionário uma palavra?
ESPERAR UM POUCO, CASO NINGUÉM RESPONDA, O OUTRO FANTOCHE
CONTINUA.
Aprendiz: _ Você não sabe, mas eu sei, é por ordem alfabética.
Curioso: Como assim?!
Aprendiz: _ As palavras estão registradas no dicionário começando pelas que se
iniciam pela letra A, depois as com B, e assim por diante. Como nós queremos saber
o que significa uma palavra com a letra L é só ir até lá e procurar.
Curioso: HUUMM!
( barulho de folhas passando)
Aprendiz: _ Aqui! Achei!
Curioso: _ Diz logo o que é!
Aprendiz: _ Bem! O Silveira Bueno, autor desse dicionário diz que Lenda é: história
fantasiosa! Imaginosa!
Curioso: _ Ah! Lenda é uma história fantasiosa! Oba! Agora eu sei! Lenda é uma
história fantasiosa! Humm! Mas o que é fantasiosa, Aprendiz?!
Aprendiz: O que não é de verdade Curioso!
Curioso: Há tá! Mas Aprendiz eu ainda não entendi muito bem o que é lenda! Eu
queria ver uma lenda.
Aprendiz: É melhor mesmo. Ver seria a solução. Já sei! Vamos juntos à biblioteca.
Lá pedimos para o bibliotecário uma e lemos para ver como é que é.
FECHA A CORTINA
Narrador: Os amigos foram, pediram uma lenda, leram, constataram que era uma
história que normalmente não acontece. Mas ainda ficaram várias dúvidas em suas
mentes: De onde a lenda vem? Para que serve? Isto, lendo sozinhos não
conseguiram responder. Decidiram então ir falar com a professora. Ela lhes informou
que existia um livro de dois autores, João Batista e Juliana Cabral que explicava
muito bem o que é lenda. Ela buscou o livro e leu para os dois: “ ...é uma explicação
fantasiosa usada para valorizar um fato ou um personagem. Ela é utilizada para
explicar de forma sobrenatural, os eventos naturais, o que ocorre no mundo, na
natureza, ao longo da vida dos povos e das pessoas”. Depois da leitura os dois
aprenderam mais um pouco sobre lenda. A professora disse para os dois não
faltarem à aula na próxima semana que o assunto seria lendas e assim eles
aprenderiam melhor. Ambos se comprometeram em ir. Então, os dois seguiram
entusiasmados esperando a aula que a professora tinha comentado, mas já sabiam
que poderiam sempre procurar tirar as suas dúvidas em um dicionário, em outros
livros e com a professora. Assim, termina esta história ou até o momento em que
Curioso se deparar com mais uma palavra que não conhece e Aprendiz seguir junto
com ele em mais uma aventura para tentar desvendar os mistérios da escrita.
FIM
Material de apoio ao (à) professor (a)
ATIVIDADE 2
PERGUNTAS PARA A EXPLORAÇÃO ORAL DA PEÇA TEATRAL
1- Qual é o título da peça teatral?
2- Qual é o nome do (a) autor (a)?
3- Onde a história acontece?
4- Quais são os personagens principais da peça teatral?
5- Qual é o assunto tratado na peça?
6- Onde podemos aprender sobre os assuntos que não sabemos?
ATIVIDADE 3- Definir o que é lenda oralmente, segundo as informações da peça.
ATIVIDADE 4- Leitura oral (coletiva) da definição da lenda (slide 1)
ATIVIDADE 5- Leitura dos slides 2, 3 e 4 (slide 2, as alunas ; slide 3, os alunos; slide
4, todos).
ATIVIDADE 6- Registrar por escrito o que é Lenda, os objetivos, os elementos
estruturais e as modalidades da lenda.
Material de apoio ao (à) professor (a)
SLIDE- 1
LENDA
Com base nas informações do livro Usando textos na sala de
aula: tipos e gêneros textuais de João Batista Araújo e Oliveira
e Juliana Cabral Junqueira de Castro.
Lenda é a mistura entre algo real – um acontecimento sobre a vida de uma pessoa ou um povo – e o fantástico, uma explicação fantasiosa, milagrosa ou imaginária usada para explicar e valorizar o fato ou o personagem da lenda. Na verdade a lenda tenta explicar, de forma sobrenatural, os eventos naturais, o que ocorre no mundo, na natureza, ao longo da vida dos povos e das pessoas. (2008, p.74)
DEFINIÇÃO DE LENDA
Material de apoio ao (à) professor (a)
SLIDE 2 – ORIGEM DA LENDA
Fonte: João Batista e Juliana Cabral (2008 p.75)
DD
As lendas são antigas, surgiram nos
primeiros séculos do cristianismo e
tinham o objetivo de reunir depoimentos a
respeito da história e a vida de santos.
Era um texto que destacava as virtudes e
os feitos dos santos e deveria ser lido em
dia de festa de um deles para servir de
exemplo para as pessoas. Fora do
ambiente religioso desenvolveu-se outro
tipo de lenda que tinha a intenção de
explicar os fenômenos da natureza e
outras coisas.
Material de apoio ao (à) professor (a)
SLIDE 3-
Fonte: João Batista e Juliana Cabral (2008, p.75)
EXISTEM TRÊS
MODALIDADES DE
LENDAS:
Lenda sobrenatural – história de homens que
realizavam atos excepcionais, de extrema bravura
em favor do coletivo e que, por isso, se tornavam
heróis nacionais.
Lenda histórica - narrativa que explica a origem
imaginária de países e civilizações, que acaba
valendo como uma explicação histórica.
Lenda naturalista – explica os fenômenos da
natureza, astros, tempo, alguns aspectos
geográficos, vulcões, montanhas e o surgimento
da Terra. Estas lendas foram muito utilizadas no
Brasil, principalmente na cultura indígena. Muitas
dessas lendas ficaram muito conhecidas e
possuem variações, dependendo da região e da
etnia a que pertence.
Material de apoio ao (à) professor (a)
SLIDE 4- ELEMENTOS ESTRURURAIS DA LENDA
TRADIÇÃO ORAL:
AUTOR DESCONHECIDO
TEMPO:
SÓ SITUA O CONTEXTO
HISTÓRIAS CURTAS:
LINGUAGEM DIRETA E SIMPLES
PERSONAGENS:
SERES HUMANOS SÃO PROTAGONISTAS
ENREDO:
EXPLICA A ORIGEM DE ALGO REAL
Ficha de atividade para os (as) alunos (as)
COLÉGIO____________________________________________________
ALUNO (A)___________________________________________________
SÉRIE______________________ DATA___________________________
PROJETO DE INTERVENÇÃO PEDAGÓGICA NA ESCOLA
METODOLOGIA: FATOR PRIMORDIAL NO PROCESSO DE ENSINO E APRENDIZAGEM NA
PRODUÇÃO DE TEXTO.
Agora, relembre o que foi visto sobre
Lenda e registre por extenso (escreva):
O que é
Lenda?______________________________________________
____________________________________________________
____________________________________________________
____________________________________________________
____________________________________________________
____________________________________________________
____________________________________________________
____________________________________________________
____________________________________________________
____________________________________________
Ficha de atividades para os (as) alunos (as)
Aluno (a)___________________________________________Data____________
A origem da
Lenda:__________________________________________________________
________________________________________________________________
________________________________________________________________
________________________________________________________________
________________________________________________________________
________________________________________________________________
________________________________________________________________
________________________________________________________________
As modalidades da
Lenda_________________________________________________________
______________________________________________________________
______________________________________________________________
______________________________________________________________
______________________________________________________________
______________________________________________________________
______________________________________________________________
______________________________________________________________
_____________________________________________________________-
_____________________________________________________________
Ficha de atividade para os (as) alunos (as)
Aluno (a)__________________________________________Data_____________
Estrutura da
Lenda____________________________________________________________
_________________________________________________________________
_________________________________________________________________
_________________________________________________________________
_________________________________________________________________
_________________________________________________________________
_________________________________________________________________
_________________________________________________________________
_________________________________________________________________
_________________________________________________________________
Para que se escreve
Lenda?_____________________________________________________________
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
_________________________________________________________
2.1.2- PLANO DE AULA 2 E MATERIAL DESENVOLVIDO PARA O ENCONTRO 2
Nome do Professor (a): Rosilei Barbosa da Silva Balassa
Curso/Série: 6º ano
1- Objetivo geral: ser capaz de produzir um texto sobre Lenda em todos os seus aspectos.
Objetivos específicos (o que será ensinado na aula):
- relembrar a definição de lenda e seus aspectos;
- lembrar noções de paragrafação, utilização de pontuação e de letra maiúscula e minúscula;
- transformar registros feitos em texto;
- compreender a estrutura organizacional da lenda;
- comentar as condições de produção do gênero discursivo escolhido;
- entender as condições de circulação do gênero;
- apropriar-se das características típicas do gênero.
2- Pré-requisitos (o que os alunos já sabem): ter noção que Lenda é um gênero narrativo composto de estrutura, objetivo e modalidades.
3- O que deverá ser revisto na aula: o conceito de Lenda, sua origem, estrutura e utilidade.
4- Considerações sobre motivação/representações poderosas/aplicações práticas: as motivações adotadas para esta aula serão as do tipo: intelectual (conhecer os objetivos), emocional (Prêmio – representado pelos incentivos e elogios às participações) e social (cooperação entre o grupo).
5- Atividades a serem desenvolvidas:
- atividade 1- leitura e exploração do slide “5”.
- atividade 2- leitura e exploração do slide “6”.
- atividade 3- produzir texto, utilizando os registros sobre lenda feitos no encontro anterior. Este será feito no quadro com auxilio dos alunos.
- atividade 4 - leitura dos registros feitos no quadro.
- atividade 5 – registrar os parágrafos do quadro no caderno de registros, deixando os espaços em branco entre os parágrafos.
- atividade 6 - apresentação e exploração do slide “7”.
- atividade 7- escolher e registrar palavras de ligação para os parágrafos escritos no quadro com a participação dos alunos.
- atividade 8- leitura do texto montado no quadro.
- atividade 9 - observar os parágrafos registrados no caderno e ligar um ao outro com as palavras registradas no quadro e que funcionam como elementos coesivos.
- atividade 10 – apresentação e exploração do slide “8”.
- atividade 11 – correção coletiva do texto.
- atividade 12 - correção em duplas do texto.
- atividade 13 - reescrever o texto na ficha de atividade.
6- Materiais necessários: um projetor de imagens, as fichas com as atividades, o material de apoio elaborado para o professor, quadro, giz, dicionário e o caderno de anotações para o aluno.
7- Como avaliar: através da participação nas leituras, respostas orais e dos registros escritos.
MATERIAL DESENVOLVIDO PARA O SEGUNDO ENCONTRO
Material de apoio ao (à) professor (a)
SLIDE 5- O QUE É LENDA?
Fonte : João Batista e Juliana Cabral (2008, p.74)
Lenda é a mistura entre algo real – um
acontecimento sobre a vida de uma
pessoa ou um povo – e o fantástico,
uma explicação fantasiosa, milagrosa
ou imaginária usada para explicar e
valorizar o fato ou o personagem da
lenda. Na verdade a lenda tenta
explicar, de forma sobrenatural, os
eventos naturais, o que ocorre no
mundo, na natureza, ao longo da vida
dos povos e das pessoas.
Material de apoio ao (à) professor (a)
SLIDE 6- RECOMENDAÇÕES PARA A PRODUÇÃO DE TEXTO DOS ALUNOS
VAMOS TRANSFORMAR OS NOSSOS
REGISTROS EM UM TEXTO SÓ!
MAS ANTES É PRECISO LEMBRAR
ALGUNS DETALHES !
OBSERVE O QUADRO ABAIXO:
- O TEXTO DEVE TER TÍTULO;
- TODO PARÁGRAFO PRECISA COMEÇAR COM LETRA
MAIÚSCULA;
- A LETRA MAIÚSCULA DEVE SER USADA EM NOMES
PRÓPRIOS E EM QUANDO SE INICIA NOVA FRASSE (. !?);
- DEVEMOS EVITAR REPETIÇÃO DE PALAVRAS, MAS
USAR PALAVRAS SINÔNIMAS;
- CADA REGISTRO FEITO NO ENCONTRO ANTERIOR, NA
FICHA DE ATIVIDADE, SERÁ UM PARÁGRAFO DO TEXTO;
- DEVEMOS FAZER O PRIMEIRO REGISTRO NO QUADRO,
O SEGUNDO NO CADERNO DE ANOTAÇÕES E O
TERCEIRO NA FICHA DE ATIVIDADE.
Material de apoio ao (à) professor (a)
SLIDE 7 – COESÃO E ELEMENTOS COESIVOS
ELEMENTOS COESIVOS
Estes elementos podem ser: pronomes, verbos, advérbios,
numerais, sinônimos, conjunções, preposições entre outros.
EXEMPLOS:
Pronome: Ana comprou um vestido. Ela vai ao baile.
Advérbio: Lia gosta de ir ao circo. Lá ela se diverte.
Conjunções: Ganhou o prêmio, porque treinou muito.
Preposições: Pegou do armário e colocou na sala.
Sinônimos: Aline deu sua escultura humana. Era sua
produção mais famosa.
Fonte: adaptação feita a partir de João Batista e Juliana Cabral (2008, p. 19 e 20)
COESÃO SÃO ELEMENTOS QUE FAZEM A
LIGAÇÃO INTERNA DAS PARTES DO TEXTO.
LIGAÇÕES ENTRE PALAVRAS NA FRASE,
DESTAS NOS PARÁGRAFOS E DESTES UNS
COM OS OUTROS.
Material de apoio ao (à) professor (a)
SLIDE 8 – ELEMENTOS DE COERÊNCIA TEXTUAL
*A coerência é a relação entre o todo e as partes
do texto.
* Em coerência observa-se a organização das ideias, a
estrutura que elas aparecem, se atende ao gênero
utilizado; a relação entre “tema- audiência- objetivo”,
o tema não pode se perder durante o texto; e a
temática, as partes devem estar ligadas ao tema.
* O texto tem que ter: início, meio e fim.
* Coesão e coerência estão ligadas, pois um texto
coeso contribui com o seu sentido e ajuda a torná-lo
coerente.
Fonte: adaptação feita a partir de João Batista e Juliana Cabral (2008, p.19)
COERÊNCIA TEXTUAL
Ficha de atividade para os (as) alunos (as)
Aluno (a)________________________________________Data________________
Transforme os registros feitos no encontro anterior em um texto só.
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Ficha de atividade para os (as) alunos (as)
Aluno (a)_____________________________________________Data___________
Continuação do texto
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2.1.3- PLANO DE AULA 3 E MATERIAL DESENVOLVIDO PARA O ENCONTRO 3
Nome do Professor (a): Rosilei Barbosa da Silva Balassa
Curso/Série: 6º ano
1- Objetivo geral: utilizar com propriedade os elementos coesivos ao montar um texto.
Objetivos específicos (o que será ensinado na aula):
- lembrar os elementos coesivos estudados e sua importância;
- seguir as instruções sobre os jogos apresentados;
- executar os jogos;
- fazer registro do texto produzido durante o jogo;
- analisar fotos e mapas com auxílio do professor;
- entender a Lenda como explicação fictícia da origem de algo real;
2- Pré-requisitos (o que os alunos já sabem): ter noção do significado de coesão e coerência.
3- O que deverá ser revisto na aula: o conceito de coerência e coesão.
4- Considerações sobre motivação/representações poderosas/aplicações práticas: as motivações adotadas para esta aula serão as do tipo: intelectual (conhecer os objetivos), emocional (Prêmio – representado pela apreciação de fotos, participação em jogos e pelos incentivos e elogios às participações) e social (cooperação entre o grupo).
5- Atividades a serem desenvolvidas:
- atividade 1- leitura e revisão das informações do slide “7”.
- atividade 2- realização do 1º jogo (formar o texto com elementos coesivos).
- atividade 3- leitura oral do texto produzido.
- atividade 4- interpretação oral do texto.
- atividade 5- realização do 2º jogo.
- atividade 6- registro do texto no caderno de rascunho.
- atividade 7- correção do registro do texto em duplas.
- atividade 8- registro do texto na ficha de atividade.
- atividade 9- apreciação e exploração de fotos das Cataratas do Iguaçu. (hiperlink 1)
- atividade 10 - análise de mapas (Brasil, Paraná, Foz do Iguaçu).
- atividade 11- visualização do local das Cataratas através do “Google Earth” e comentário oral sobre esta experiência.
6- Materiais necessários: acesso à internet, um projetor de imagens; as fichas com as atividades, o material de apoio elaborado para o professor, papel bobina, fichas com os elementos coesivos digitados, cola e caderno de anotações para o aluno.
7- Como avaliar: através da participação nas leituras, respostas orais, da execução do jogo e dos registros escritos.
MATERIAL DESENVOLVIDO PARA O TERCEIRO ENCONTRO
Material de apoio ao (à) professor (a)
Modelo da ficha do jogo, contendo o texto com as respostas.
Fonte: produção pessoal: Rosilei Barbosa da Silva Balassa
AMIGAS INSEPARÁVEIS
Ana, Aline e Lia eram muito ligadas, tinham
gostos diferentes.
eram muito vaidosas.
Ana comprou um vestido, ia ao baile.
Lia gosta de ir ao circo. ela se diverte.
Aline é escultora. fez uma escultura,
ganhou um prêmio, treinou
muito. Era sua mais famosa.
Ana, Aline e Lia pensavam diferente, eram
amigas inseparáveis.
porém
Elas
porque
Já
E Ela
Com a qual porque
mas
Lá
produção
Material de apoio ao (à) professor (a)
MATERIAL PARA O JOGO:
Ficha com o texto digitado e espaços em branco para se colar o elemento coesivo
de ligação, cola, plaquinhas com os elementos coesivos digitados.
ORIENTAÇÕES PARA O PRIMEIRO JOGO:
- dividir os alunos em duplas;
- entregar a ficha de atividade dos alunos com o texto digitado e os espaços em
branco, fornecer as plaquinhas com os elementos de ligação;
- explicar que a dupla deve observar o texto e verificar qual é a plaquinha que vai dar
a ligação perfeita às frases do texto;
- falar que depois da verificação, a dupla deve colar a plaquinha no lugar
correspondente.
* ganha a dupla que terminar primeiro e corretamente; por isso, deve-se anotar no
quadro a ordem que as duplas vão terminando, para depois verificar por ordem de
término o acerto ou não da colocação dos elementos coesivos.
Material de apoio ao (à) professor (a)
SEGUNDO JOGO
Esta atividade é uma forma de reformulação do texto utilizado para o primeiro jogo.
Por isso, as frases do texto do primeiro jogo serão utilizadas para o segundo. Na
hora da realização do jogo, os alunos não terão contato com o texto produzido na
atividade anterior.
MATERIAL PARA O JOGO:
Papel bobina, tiras com as frases do texto e com os elementos coesivos de ligação e
cola.
ORIENTAÇÕES PARA O SEGUNDO JOGO:
- organizar os alunos em grupo de “4” pessoas;
- entregar o papel bobina recortado do tamanho das “4” carteiras e feito margem;
- explicar que o grupo deve lembrar o registro feito no texto que foi montado no jogo
anterior e que devem escolher as frases e os elementos de ligação para montar o
texto novamente, colando as partes;
- anotar no quadro a ordem de término das equipes;
- conferir a estrutura do texto produzido, pela ordem de término;
* ganha o jogo a equipe que terminar a produção do texto corretamente.
Ficha de atividade para os (as) alunos (as)
Aluno (a)_____________________________________________Data________
JOGO 1- Observe os espaços pontilhados do texto. Coloque os elementos coesivos
que ligam as partes do texto, nestes lugares.
AMIGAS INSEPARÁVEIS
Ana, Aline e Lia eram muito ligadas---------------------------------
Tinham gostos diferentes.
--------------------------- eram muito vaidosas.
Ana comprou um vestido------------------------------ ela ia ao baile.
----------------------- Lia gosta de ir ao circo. -------------------- ela se
diverte.
------------------ Aline é escultora. ---------------------- fez uma
escultura-------------------------------------- ganhou um prêmio, ----------
---------------------------- treinou muito. Era sua -----------------------------
mais famosa.
Ana, Aline e Lia pensavam diferente, --------------------------- eram
Amigas inseparáveis.
Ficha de atividade para os (as) alunos (as)
Aluno (a)__________________________________________Data___________
_______________________________________________________________
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TEXTO DEFINITIVO
Material de apoio ao (à) professor (a)
HIPERLINK1- CATARATAS DO IGUAÇU
Hiperlink produzido a partir do Portal da SEED –
Caminho- Portal dia a dia> Educadores> Recurso Didático> Fotografia> Parque
Nacional do Iguaçu- Foz do Iguaçu> Todas as fotos> Destaques
https://plus.google.com/photos/107770552892988893756/albums/5503770686358064417?sort=4
2.1.4- PLANO DE AULA 4 E MATERIAL DESENVOLVIDO PARA O ENCONTRO 4
Nome do Professor (a): Rosilei Barbosa da Silva Balassa
Curso/Série: 6º ano
1- Objetivo geral: entender que a realidade pode ser representada por obras de arte literária ou não.
Objetivos específicos (o que será ensinado na aula):
- ser capaz de ler em equipe;
- conseguir interpretar oralmente a lenda das “Cataratas do Iguaçu”;
- produzir texto e parágrafos explicativos;
- corrigir coletivamente a produção feita;
- ilustrar a produção de texto;
- observar, analisar e fazer comentários sobre obras de arte.
2- Pré-requisitos (o que os alunos já sabem): devem ter noção do que é lenda.
3- O que deverá ser revisto na aula: definição de lenda e dos tipos existentes; a explicação que os espaços geográficos podem ter a sua origem explicada por uma lenda indígena.
4- Considerações sobre motivação/representações poderosas/aplicações práticas: as motivações adotadas para esta aula serão as do tipo: intelectual (conhecer os objetivos), emocional (Prêmio – representado pelos incentivos e elogios às participações e o prazer de visualizar imagens e obras de arte) e social (cooperação entre o grupo).
5- Atividades a serem desenvolvidas:
- atividade 1- observação da leitura da lenda “Cataratas do Iguaçu”.
- atividade 2- leitura da lenda “Cataratas do Iguaçu” (um parágrafo, os meninos; o outro, as meninas).
- atividade 3- interpretação oral da lenda.
- atividade 4- observação dos elementos estruturais da lenda. (slide 4)
- atividade 5- produção de texto sobre a lenda das “Cataratas do Iguaçu”
- atividade 6- reestruturação coletiva do texto.
- atividade 7- ilustração do texto produzido.
- atividade 8- fazer o registro do texto produzido na ficha de atividade, com a ilustração.
- atividade 9- observar a ilustração produzida pelo colega.
- atividade 10- observação e comentário oral sobre a figura 1- com o desenho “Lenda das Cataratas do Iguaçu – Naipi e Tarobá” (contida no material de apoio do professor)
- atividade 11- comentar sobre o Impressionismo e obras apresentadas.
- atividade 12- registrar em dois parágrafos o que é o Impressionismo e suas obras.
- atividade 13- correção coletiva dos parágrafos registrados.
- atividade 14- registrar os parágrafos na ficha de atividade.
6- Materiais necessários: um projetor de imagens, dicionário, fichas com as atividades, o material de apoio elaborado para o professor, obras em estilo impressionista, acesso à internet, lápis de cor e caderno de anotações para o aluno.
7- Como avaliar: através da participação nas leituras, respostas orais e dos registros escritos.
MATERIAL DESENVOLVIDO PARA O QUARTO ENCONTRO
Material de apoio ao (à) professor (a)
LENDA DAS CATARATAS
CONTA-SE QUE OS ÍNDIOS CAIGANGUES HABITANTES
DAS MARGENS DO RIO IGUAÇU, ACREDITAVAM QUE O
MUNDO ERA GOVERNADO POR M’BOY, UM DEUS QUE
TINHA A FORMA DE SERPENTE E ERA FILHO DE TUPÃ.
IGOBE, O CACIQUE DA TRIBO, TINHA UMA FILHA
CHAMADA NAIPI, TÃO BONITA QUE AS ÁGUAS DO RIO
PARAVAM QUANDO A JOVEM NELAS SE MIRAVA.
DEVIDO À SUA BELEZA, NAIPI ERA CONSAGRADA AO
DEUS M’BOY, PASSANDO A VIVER SOMENTE PARA O
SEU CULTO. HAVIA, PORÉM, ENTRE OS CAIGANGUES,
UM JOVEM GUERREIRO CHAMADO TAROBÁ QUE, AO
VER NAIPI, POR ELA SE APAIXONOU.
Continua...
Fonte:www.cataratasdoiguaçu.com.br.
Ficha de atividade para o (a) aluno (a)
Aluno (a)__________________________________________Data___________
Registre a ilustração e o texto produzidos no caderno.
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TÍTULO:
Ficha de atividade para os (as) alunos (as)
Aluno (a)__________________________________________Data___________
CONTINUAÇÃO DO TEXTO
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Material de apoio ao (à) professor (a)
FIGURA 1- LENDA - CATARATAS DO IGUAÇU
HIPERLINK 2- LENDA - CATARATAS DO IGUAÇU
http://www.educadores.diaadia.pr.gov.br/modules/mylinks/viewcat.php?cid=14&min=620&orderby
=titleA&show=10
Ficha de atividade para os (as) alunos (as)
Aluno (a)__________________________________________Data___________
Registre em dois parágrafos a explicação sobre o que é Impressionismo e
suas obras.
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2.1.5- PLANO DE AULA 5 E MATERIAL DESENVOLVIDO PARA O ENCONTRO 5
Nome do Professor (a): Rosilei Barbosa da Silva Balassa
Curso/Série: 6º ano
1- Objetivo geral: compreender que lenda pode estar representada de diversas formas.
Objetivos específicos (o que será ensinado na aula):
- trabalhar em equipe;
- seguir comandos;
- pintar tela em estilo impressionista;
- fazer registros escritos das atividades desenvolvidas;
2- Pré-requisitos (o que os alunos já sabem): ter noção sobre estilo impressionista, ter habilidade para seguir instruções e trabalhar em grupo.
3- O que deverá ser revisto na aula: o estilo impressionista de pintar.
4- Considerações sobre motivação/representações poderosas/aplicações práticas: as motivações adotadas para esta aula serão as do tipo: intelectual (conhecer os objetivos), emocional (Prêmio – representado pelos incentivos e elogios às participações e o prazer de pintar tela) e social (cooperação entre o grupo).
5- Atividades a serem desenvolvidas:
- atividade 1- organizar as carteiras e cadeiras para a realização da pintura das telas.
- atividade 2 - cobrir a mesa e improvisar avental com jornal.
- atividade 3 - pintar as telas.
- atividade 4 - registrar no caderno os fatos ocorridos.
- atividade 5 - leitura e inclusão de elementos coesivos nos parágrafos.
- atividade 6 - registrar o texto produzido na ficha de atividade.
- atividade 7- confecção do quebra cabeça e da moldura.
- atividade 8 - confecção de “2” caixas para guardar o quebra cabeça.
6- Materiais necessários: jornal, papel bobina, tinta para tecido “acrilex”, pincel, ficha de atividade, dicionário, tesoura, papel panamá, molde da caixa e caderno de anotações para o aluno.
7- Como avaliar: através da participação coletiva na pintura, nas leituras, respostas orais e dos registros escritos.
MATERIAL DESENVOLVIDO PARA O QUINTO ENCONTRO
Ficha de atividade para os (as) aluno (as)
Aluno (a)__________________________________________Data___________
ESCREVA NA FICHA O TEXTO PRODUZIDO NO CADERNO.
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2.1.6- PLANO DE AULA 6 E MATERIAL DESENVOLVIDO PARA O ENCONTRO 6
Nome do Professor (a): Rosilei Barbosa da silva Balassa
Curso/Série: 6º ano
1- Objetivo geral: compreender o que é lenda e suas modalidades.
Objetivos específicos (o que será ensinado na aula):
- trabalhar em equipe.
- seguir comandos.
- executar o jogo.
- fazer comentários sobre a realização do jogo.
- fazer registro das atividades desenvolvidas.
2- Pré-requisitos (o que os alunos já sabem): ter noção do que é lenda.
3- O que deverá ser revisto na aula: rever o conceito de lenda e suas modalidades
4- Considerações sobre motivação/representações poderosas/aplicações práticas: as motivações adotadas para esta aula serão as do tipo: intelectual (conhecer os objetivos), emocional (Prêmio – representado pelos incentivos e elogios às participações e o prazer de participar do jogo) e social (cooperação entre o grupo).
5- Atividades a serem desenvolvidas:
- atividade 1- organizar as carteiras em duas mesas;
- atividade 2 - participar do jogo de quebra cabeça;
- atividade 3 - comentar a realização do jogo;
- atividade 4 - registrar as ações registradas no caderno;
- atividade 5 - fazer o registro do texto na ficha de atividade;
- atividade 6 - acompanhar a revisão de conteúdo: conceito de lenda e suas modalidades.
6- Materiais necessários: um projetor de imagens; ficha de atividade, o jogo de quebra cabeça feito pelos alunos e o caderno.
7- Como avaliar: através da participação durante o jogo, respostas orais e dos registros escritos.
MATERIAL DESENVOLVIDO PARA O SEXTO ENCONTRO
Ficha de atividade para os (as) alunos (as)
Aluno (a)__________________________________________Data___________
REGISTRE O TEXTO FEITO NO CADERNO NA FOLHA ABAIXO.
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2.1.7- PLANO DE AULA 7 E MATERIAL DESENVOLVIDO PARA O ENCONTRO 7
Nome do Professor (a): Rosilei Barbosa da Silva Balassa
Curso/Série: 6º ano
1- Objetivo geral: compreender o que é lenda e suas modalidades.
Objetivos específicos (o que será ensinado na aula):
- apresentar lenda.
- identificar discurso direto e indireto.
- produzir texto a partir de respostas.
- produzir texto com discurso direto.
2- Pré-requisitos (o que os alunos já sabem): ter noção sobre tipos de discurso.
3- O que deverá ser revisto na aula: discurso direto e indireto.
4- Considerações sobre motivação/representações poderosas/aplicações práticas: as motivações adotadas para esta aula serão as do tipo: intelectual (conhecer os objetivos), emocional (Prêmio – representado pelos incentivos e elogios às participações) e social (cooperação entre o grupo).
5- Atividades a serem desenvolvidas:
- atividade 1- leitura da lenda pesquisada;
- atividade 2- grifar as falas de personagens em texto teatral;
- atividade 3- responder, no quadro, questões sobre o discurso direto e indireto;
- atividade 4- registrar, no caderno, as respostas do quadro;
- atividade 5 - escolher e colocar elementos coesivos no texto;
- atividade 6 - registrar o texto na ficha de atividade;
- atividade 7 - produzir história com discurso direto e indireto a partir de figura;
- atividade 8- ler o texto produzido no caderno;
- atividade 9 - registrar o texto produzido, no caderno, na ficha de atividade.
6- Materiais necessários: um projetor de imagens; as fichas com as atividades, o material de apoio elaborado para o professor e caderno de anotações para o aluno.
7- Como avaliar: através da participação nas leituras, respostas orais e dos registros escritos.
MATERIAL DESENVOLVIDO PARA O SÉTIMO ENCONTRO
Ficha de atividade para os (as) alunos (as)
Aluno (a)__________________________________________Data___________
REGISTRE O TEXTO FEITO NO CADERNO NA FOLHA ABAIXO.
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Ficha de atividade para os (as) alunos (as)
Aluno (a)__________________________________________Data___________
- Observe o desenho e produza um texto narrativo utilizando o discurso direto
e indireto. O texto deve ter no mínimo 10 linhas.
- Estas duas crianças são as personagens principais da história, mas outras
poderão ser acrescentadas, caso seja necessário.
Fonte: Perfil de Multimeios SEED- fotos>ilustrações
Ficha de atividade para os (as) alunos (as)
Aluno (a)__________________________________________Data___________
Orientação: A história deve ter início, meio e fim. Estes itens precisam estar
ligados por elementos coesivos. Nela deve constar o tempo e o lugar onde a
história aconteceu. Os personagens precisam conversar, utilizando o discurso
direto em alguns momentos e em outros deve ser o narrador que comenta a
fala dos personagens.
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Título:
Ficha de atividade para os (as) alunos (as)
Aluno (a)__________________________________________Data___________
CONTINUAÇÃO DO TEXTO
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2.1.8- PLANO DE AULA 8 E MATERIAL DESENVOLVIDO PARA O ENCONTRO 8
Nome do Professor(a): Rosilei Barbosa da Silva Balassa
Curso/Série: 6º ano
1- Objetivo geral: compreender o que é lenda e suas modalidades.
Objetivos específicos (o que será ensinado na aula):
- explorar fotos.
- produzir e apresentar lenda.
- escolher forma de apresentação teatral para a lenda selecionada.
2- Pré-requisitos (o que os alunos já sabem): saber que é lenda.
3- O que deverá ser revisto na aula: conceito de lenda e suas modalidades.
4- Considerações sobre motivação/representações poderosas/aplicações práticas: as motivações adotadas para esta aula serão as do tipo: intelectual (conhecer os objetivos), emocional (Prêmio – representado pelos incentivos e elogios às participações) e social (cooperação entre o grupo).
5- Atividades a serem desenvolvidas:
- atividade 1 - exploração de fotos;
- atividade 2 - produção de lenda no caderno;
- atividade 3 - correção da lenda;
- atividade 4 - registro do texto produzido na ficha de atividade;
- atividade 5 - apresentação das lendas produzidas e eleição da que será transformada em peça teatral;
- atividade 6 – escolha da forma de apresentação do teatro.
6- Materiais necessários: um projetor de imagens; as fichas com as atividades, o material de apoio elaborado para o professor, caderno de anotações para o aluno e uma caixa contendo: papel bobina, cola, tesoura, pincel, tinta, pincel atômico e outros matérias que possam ser úteis para montar a peça teatral.
7- Como avaliar: através da participação na apresentação da lenda produzida, pelas respostas orais, dos registros escritos e da participação oral na exploração das fotos.
MATERIAL DESENVOLVIDO PARA O OITAVO ENCONTRO
Material de apoio ao (à) professor (a)
Material de apoio ao (à) professor (a)
Ficha de atividade para os (as) alunos (as)
Aluno (a)________________________________________Data________________
Registre a lenda produzida.
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Ficha de atividade para os (as) alunos (as)
Aluno (a)_____________________________________________Data___________
Continuação do texto
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3- Orientações Metodológicas
As orientações metodológicas permitirão aos professores um entendimento de como
utilizar o material didático proposto; no entanto, os mesmos poderão alterá-lo de
acordo com a necessidade de sua turma e da realidade de seu ambiente escolar.
3.1- Primeiro encontro
No início:
- acolher os alunos, valorizando a presença dos mesmos no encontro.
- explicar os objetivos da aula (o motivo da realização do projeto, mencionando o
número de encontros, e as atividades que serão desenvolvidas, tomando cuidado
para não tirar o efeito surpresas das coisas – enfocar os recursos que serão
utilizados, como por exemplo: “veremos teatro de fantoches, assistiremos vídeos,
realizaremos joguinhos, produziremos jogos, (talvez) encenaremos peça teatral...” –
isto desperta a curiosidade e a vontade de participar; ressaltar os benefícios que os
alunos terão em participar);
- mencionar que todo material produzido durante os encontros farão parte de uma
mostra que será apresentada aos professores de Língua Portuguesa do colégio,
enfocar que com as atividades desenvolvidas por eles, os mesmos serão
colaboradores do futuro trabalho dos docentes, dizer que os registros deles farão
parte de um livro e que possivelmente farão parte do elenco de um teatro.
- falar sobre a importância da escrita, enfocando a questão do registro histórico do
conhecimento humano, possibilitando que geração após geração se aproprie do que
já foi feito, transformando este conhecimento em outros conhecimentos que suprem
as necessidades humanas;
- fazer sondagem sobre o domínio dos alunos a respeito do texto narrativo.
- comentar sobre a importância de fazer anotações a respeito das informações
apresentadas durante cada encontro.
- informar que os registros das informações apresentadas durante o encontro serão
feitos no caderno de anotações.
Durante a atividade de anotações, o professor deve direcionar as ações dos alunos,
no que diz respeito à data, à organização dos registros, aos dados mais importantes
que devem ser registrados. Isto ajuda o aluno a ir tomando consciência que um
registro bem organizado pode auxiliá-lo na resolução de futuras atividades e na
aprendizagem dos conteúdos.
O docente precisa estar o tempo todo verificando se os alunos estão
acompanhando, todos devem ter a oportunidade de fazer os registros. Para isto, é
preciso que no primeiro encontro sejam formalizados alguns acordos com os
estudantes. Isto é necessário para que entendam que o êxito deles está no coletivo
e não no individual, quando todos conseguirem realizar a atividade será o ponto
positivo. Assim, os discentes, que terminarem primeiro, terão paciência para esperar
os demais. Preparar atividades extras para os que terminam primeiro ou levar caixa
com livros de gêneros variados também funciona e incentiva a leitura.
Durante o encontro:
- apresentar o teatro de fantoches;
- realizar a interpretação oral da peça, utilizando as perguntas da ficha do material
de apoio ao (à) professor (a); realizar a atividade “3”;
- mostrar e explorar o slide1; realizar a atividade “4”;
- apresentar e explorar os slides 2, 3 e 4 (apresentar o slide “2” realizar a leitura com
os alunos referente a este slide - atividade “5”- e fazer o registro, no quadro, da ideia
principal contida no slide, depois repetir a ação com o slide “3” e “4”);
- efetuar a atividade “6” (relembrar o que foi visto sobre a definição da Lenda durante
a peça teatral, ler alguns dos registros feitos por eles sobre isto, auxiliar no registro
de uma definição coletiva para lenda, feita no quadro e registrada com a participação
de um dos alunos);
As participações devem ser escolhidas de forma que não seja demonstrada
preferência por estudante em especial, seguir a ordem da chamada pode ser a
solução. Desta forma, as participações seguirão dando oportunidade a todos.
- transferir o registro da definição coletiva para a ficha de atividade. Este
procedimento se repete para a origem, as modalidades, a estrutura e para a
finalidade do gênero Lenda.
No final: relembrar o assunto tratado durante o encontro, resumidamente, e
incentivar a presença para o próximo.
3.2- Segundo encontro
No início:
- acolher os alunos, valorizando a presença dos mesmos no encontro.
- lembrar o objetivo do projeto, ressaltando a importância da escrita como fonte de
registro de conhecimentos da humanidade que permitem a geração de novos
conhecimentos, os quais podem representar melhores condições de vida;
- comentar resumidamente a importância da escrita enfocada no filme “O nome da
rosa”, dando valor à ligação com a leitura;
- dar exemplo do cotidiano dos alunos: comentar sobre os benefícios da energia
elétrica, ressaltando que se o primeiro a pensar sobre isto não tivesse registrado o
seu conhecimento, provavelmente outros não conseguiriam dar continuidade a esta
ideia e hoje não teríamos o conforto que a energia nos proporciona.
- relembrar o conceito de Lenda, sua origem, estrutura e utilidade.
Durante o encontro:
- apresentar e promover com os alunos a leitura do slide “5” (atividade “1”).
- realizar com os alunos a leitura e exploração do slide “6” (atividade “2”).
- informar que antes de montar o texto no caderno e nas fichas, o texto será
montado no quadro;
- montar no quadro com ajuda dos alunos os registros feitos na aula anterior (utilizar
a ajuda de quatro alunos, seguindo a ordem da chamada ou a ordem alfabética dos
nomes) (atividade “3”);
- orientar o registro no quadro, informando que no início de cada parágrafo deve-se
deixar um espaço maior que normalmente se deixa, para acrescentar depois
palavras – isto deixará os alunos curiosos e preparados para o próximo assunto que
será os elementos coesivos;
- promover a leitura dos registros feitos no quadro (coletiva e individual) (atividade
“4”);
- registrar os parágrafos do quadro no caderno de registros, deixando os espaços
em branco entre os parágrafos (atividade “5”).
- instigar os alunos a observar os registros, comentar que antes eram registros
isolados e perguntar: “se agora estes registros fossem um texto só, daria certo da
forma que está?” (permitir que os alunos pensem, formulem uma resposta e a
apresentem). É bem provável que comentem que da maneira que está fica estranho.
Partindo desta ideia, introduzir o próximo conteúdo, dizendo: “para que o texto não
fique estranho, com partes separadas uma das outras, utilizamos os elementos
coesivos, palavras que funcionam como ligação entre as partes e que estabelecem
relação de sentido com o todo do texto”.
- apresentar e realizar com os alunos a leitura e exploração do slide “7” (atividade
“6”).
- escolher e registrar palavras de ligação para os parágrafos escritos no quadro com
a participação dos alunos (atividade “7”).
- organizar a leitura do texto produzido no quadro (atividade “8”)
- observar os parágrafos registrados no caderno e ligar um ao outro com as palavras
escritas no quadro e que funcionam como elementos coesivos (atividade “9”).
- informar que existe outro fator importante a se considerar na produção de texto,
além dos elementos coesivos (de ligação), a coerência no que se escreve.
- apresentar e realizar com os alunos a leitura e exploração do slide “8” (atividade
“10”).
- informar que é importante, após produzir o texto, ler o que escreveu para verificar
alguns detalhes, como por exemplo: a utilização da letra maiúscula no início dos
parágrafos e depois de ponto; se existe a falta de alguma letra nas palavras, explicar
que ao escrever podemos pensar nas palavras, mas não registrar exatamente o que
pensamos.
- correção coletiva do texto (atividade “11”): orientar a correção coletiva item por
item; dizer: “agora todos vão observar o texto produzido no caderno, cada um deve
olhar no seu texto se no início do parágrafo está escrito com letra maiúscula”
(esperar que os alunos olhem e façam as alterações se necessário); o professor
deve conferir se tudo foi arrumado passando pelas carteiras e olhando os textos dos
alunos. Depois de conferir, continuar a correção coletiva dizendo: “desta vez vamos
observar se depois de ponto a palavra está escrita com a letra maiúscula - podem
olhar” (dar o tempo necessário e conferir se os textos foram modificados). Após esta
ação, repetir a dinâmica para a verificação das palavras que faltam letra.
- correção em duplas do texto (atividade 12): orientar que os alunos devem se
organizar em duplas e trocar os textos para que cada um leia o texto do outro e mais
uma vez seja verificado os itens observados coletivamente; ao detectar algo, um
deve falar para o outro efetuar a alteração.
- reescrever o texto na ficha de atividade (atividade 13): o professor deve orientar os
alunos a transferirem as informações do caderno de registro para a ficha de
atividade com cuidado e sem pressa, utilizando uma régua como marcador para não
se perder nas linhas na hora da transferência.
No final: relembrar o assunto tratado durante o encontro, resumidamente, e
incentivar a presença para o próximo.
3.3- Terceiro encontro
No início:
- acolher os alunos, valorizando a presença dos mesmos no encontro.
- lembrar o objetivo do projeto, comentar sobre a necessidade de aprender a melhor
forma de registrar nossas ideias de maneira que as pessoas entendam o que
estamos escrevendo.
- acrescentar que devemos lembrar que ao escrever sempre estamos fazendo para
alguém; por isso, a necessidade de organizarmos as nossas ideias primeiro em
forma de rascunho; depois, fazer uma verificação do registro para identificar falhas
na grafia e principalmente na progressão e clareza das ideias, antes de registrar a
forma definitiva do texto. (retomada do conteúdo anterior).
- apresentar as atividades do encontro, dizendo “hoje vamos formar um texto
participando de dois jogos e conheceremos um lugar no Brasil que tem um ponto
turístico, cuja origem é explicada por uma lenda!” (apresentar utilizando a entonação
adequada e mostrando entusiasmo para que a apresentação do conteúdo possa
servir de motivação para os alunos). É claro que não será possível motivar 100%
dos alunos com isto, mas grande parte deles sentirá vontade de participar das
atividades.
Durante o encontro:
- apresentar e explicar os jogos, retomando as informações do slide “7”. O jogo de
montar enfoca a utilização dos elementos coesivos.
- dividir os alunos em duplas, entregar a ficha de atividade dos alunos com o texto
digitado e os espaços em branco, fornecer as plaquinhas com os elementos
coesivos digitados.
- orientar a execução do primeiro jogo (atividade “1”).
- organizar a leitura do texto (cada dupla lê o texto que produziu - atividade “3”).
- fazer a interpretação oral do texto e trabalhar a relação de sentido que os
elementos coesivos estabelecem entre as frases, além de ser elementos de ligação
(atividade “4”).
- orientar a execução do segundo jogo.
- acompanhar a realização do jogo ( atividade “5”)
- acompanhar o registro do texto no caderno de rascunho (atividade “6”).
- orientar a correção do texto, lembrando a utilização das letras maiúsculas e
minúsculas (correção do texto feita em duplas – atividade “7”).
- orientar a reelaboração do texto na ficha de atividades (atividade “8”).
Alguns alunos podem demonstrar desânimo em ter que registrar mais de uma vez o
mesmo texto; por isso, é necessário lembrá-los que o texto deve estar bem redigido,
porque fará parte de um livro com as produções dos discentes e este será
apresentado para a comunidade escolar. Comentar sobre o ato de escrever dos
escritores e do rigor que seus escritos são submetidos até chegar à publicação e às
mãos dos leitores.
- preparar os alunos para a próxima atividade, dizendo: “chegou a hora de
conhecermos um ponto turístico brasileiro que tem a sua origem explicada por uma
lenda indígena”; instigar os alunos para que eles pensem e façam suposições sobre
qual lugar é esse.
- organizar a turma em círculo para a apreciação das fotos das Cataratas do Iguaçu
provenientes do site Dia a Dia Educação – hiperlink 1(atividade “9”).
- permitir que os alunos se manifestem, relatando a sua impressão sobre as fotos.
- explorar o local e o conhecimento que os estudantes têm sobre a região.
- apresentar mapas para que os discentes se situem na localização das Cataratas
(Brasil, Paraná, Foz do Iguaçu). Colocar os três mapas em exposição (atividade
“10”).
- organizar a ida dos alunos até os mapas para a localização dos lugares, da
seguinte forma: um aluno de cada vez irá se aproximar dos mapas, começando pelo
mapa do Brasil, neste ele irá identificar onde está o Paraná; em seguida, observará
o mapa do Paraná e encontrará a cidade de Foz do Iguaçu; e por último, localizará o
local das Cataratas do Iguaçu. Para localizar as Cataratas do Iguaçu será utilizado
um site de localização espacial e que se refere à próxima atividade.
- trabalhar com o “Gloogle Earth”, programa de localização e aproximação de
lugares, para que os alunos vejam e falem como é a sensação de chegar ao local
(atividade11).
No final :
- relembrar a importância de conhecer e saber utilizar os elementos de ligação para
que o texto registre as informações de uma forma mais adequada e que o leitor
consiga entender.
- criar um clima de suspense com o conteúdo do próximo encontro, para que os
alunos se sintam atraídos em comparecer, dizendo: “no próximo encontro vamos
conhecer a lenda, que explica a origem das Cataratas do Iguaçu, pintaremos tela
sobre a lenda no estilo impressionista, entre outras coisas”.
3.4- Quarto encontro
No início:
- acolher os alunos, valorizando a presença dos mesmos no encontro.
- retomar alguns conceitos do encontro anterior, abordando a definição de lenda e os
tipos de lendas existentes.
- comentar sobre as fotos vistas no encontro anterior, enfocando que as Cataratas
do Iguaçu é um espaço geográfico que tem sua origem explicada por uma lenda na
cultura indígena.
- apresentar as atividades do encontro, dizendo: “neste encontro vamos conhecer a
lenda, que explica a origem das Cataratas do Iguaçu, observaremos uma tela sobre
a lenda “Cataratas do Iguaçu”, conheceremos o estilo impressionista em pinturas,
dentre outras coisas” (utilizar um tom motivador ao apresentar os conteúdos).
Durante o encontro:
- apresentar através de leitura a Lenda das “Cataratas do Iguaçu” (atividade “1”).
- realizar mais uma leitura, agora a leitura será feita pelos alunos: as meninas leem
um parágrafo e os meninos o outro (atividade “2”).
- orientar a interpretação oral da lenda (local, personagens, enredo, narrador,
identificação dos elementos coesivos, levantamento das palavras desconhecidas e
pesquisa no dicionário...) (atividade “3”).
- lembrar os elementos estruturais da lenda, retomando o slide “4” (atividade “4”).
- orientar o registro da lenda no caderno. Os alunos produzirão um texto, no qual
comentarão sobre a lenda com suas palavras. Lembrar que eles precisam estar
atentos para a utilização da letra maiúscula e que o texto precisa conter informações
sobre o que aconteceu no início, durante e no final da lenda; acrescentar que se
existir dúvida ao escrever alguma palavra, os mesmos devem procurá-la no
dicionário (atividade “5”).
- orientar a reestruturação do texto. Primeiro fazer uma orientação coletiva, dizendo:
“ agora cada um vai ler o que registrou para ver se não esqueceu algum detalhe que
pensou e não está escrito e verificar se a lenda tem começo, meio e fim” - a cada
ação dar o tempo necessário para a execução e durante cada uma o professor deve
acompanhar os alunos, passando pelas carteiras e auxiliando; depois, “desta vez
vamos observar se os acontecimentos da lenda estão registrados cada um em um
parágrafo”; continuando, “ agora vamos observar se no início de cada parágrafo está
escrito com letra maiúscula e depois de ponto também”( atividade “6”).
- orientar a atividade de ilustração da lenda. O aluno deve ilustrar com um desenho
uma parte da lenda que foi significativa para ele, no caderno de registro (atividade
“7”).
- acompanhar o registro do texto produzido com a ilustração na ficha de atividade
(atividade “8”).
- comentar que as histórias são transmitidas na forma oral, escrita e até através da
pintura, escultura, fotografia e na atualidade isto é feito através internet (Face book)
e outros meios. Acrescentar que o artista ao apresentar uma obra, que é a
representação da realidade, mas não é a realidade, imprime a sua versão, mostra o
seu entendimento sobre o assunto tratado, escolhe um ângulo para privilegiar como
é o caso das fotografias, pinturas e a ilustração que eles produziram da lenda. Pedir
para cada aluno observar a ilustração dele e a ilustração do colega do lado, para
verificar se existe semelhança ou diferença na escolha da parte da lenda que lhe foi
mais significativa. Esta ação permitirá verificar que foram escolhidas partes
diferentes da lenda para a ilustração; e mesmo que apareça, a mesma parte
registrada, uma não será igual à outra, cada um registra de uma forma (atividade
“9”).
- apresentar a figura 1- Lendas das Cataratas do Iguaçu (contida no material de
apoio ao professor)- explorar a imagem, contrapor a ideia contida na imagem com o
que está registrado na lenda escrita, instigar os alunos para que percebam e falem
onde esta a visão do pintor impressa na tela em relação à Lenda escrita (atividade
“10”).
- trabalhar as informações contidas no hiperlink “2”, informações sobre a origem da
figura, autor e outros dados relevantes.
- lembrar os alunos que no início do encontro foi comentado que veriam sobre o
Impressionismo. Explicar que este assunto será abordado porque, no próximo
encontro, eles pintarão “4” telas em estilo impressionista; estas serão imagens que
lembram a lenda das “Cataratas do Iguaçu”. Informar que “2” telas se transformarão
em quadro que serão expostos no dia da mostra para os professores de Língua
Portuguesa e duas serão transformadas por eles em um jogo de quebra cabeça,
depois de pintadas.
- fazer um breve comentário sobre o Impressionismo: origem, características e
alguns representantes.
- apresentar obras no estilo “impressionista”, para que eles entendam do que esta
sendo falado.
- permitir que os alunos vejam de perto e comentem sobre as obras apresentadas
(atividade “11”)
- produção de dois parágrafos sobre o que é Impressionismo e suas obras, no
caderno de registro (atividade “12”).
- correção coletiva dos parágrafos produzidos, seguindo os itens das correções
anteriores (atividade “13”).
- registro dos parágrafos na ficha de atividade (atividade “14”).
No final:
- abordar que a escrita literária é uma expressão artística, no caso a lenda que foi
estudada e outras obras literárias; ressaltar que a arte permite ao autor imprimir o
seu olhar e seu estilo; lembrar que obras literárias é tão arte quanto uma pintura ou
escultura.
- relembrar o objetivo das lendas e incentivar os alunos para comparecer ao próximo
encontro.
3.5- Quinto encontro
No início:
- acolher os alunos, valorizando a presença dos mesmos no encontro.
- comentar com os discentes que no encontro anterior foi dito que pintariam telas no
estilo Impressionista e que neste encontro eles irão colocar isto em prática. Lembrar
que neste encontro, eles pintarão “4” telas em estilo impressionista. Todas as
imagens serão sobre a lenda das “Cataratas do Iguaçu”. Duas delas, serão
transformadas em “2” telas com moldura confeccionadas por eles; e as outras “2”, se
tornarão em um jogo de quebra cabeça, depois de pintadas. Tudo será exposto no
dia da mostra aos professores de Língua Portuguesa.
Durante o encontro:
- dividir os alunos em “4” grupos para que as carteiras se transformem em uma mesa
grande (atividade “1”).
- distribuir os desenhos feitos em papel bobina.
- lembrar os alunos do estilo impressionista e explicar que toda ação deles será
direcionada para que possam trabalhar juntos, para isto eles precisaram seguir os
comandos da professora e não ter pressa de desenvolver a pintura.
- distribuir as tintas para tecido “Acrilex” que dá ao desenho uma impressão de tela.
- distribuir jornais para que os alunos forrem às carteiras, prendendo com fita
adesiva as extremidades e coloquem em si como avental. (atividade “2”).
- orientar a pintura, dizendo: “agora começaremos pelo fundo do desenho que será
branco, molhe levemente o pincel e comece a tocar e tirar o pincel do desenho de
vagar”. Seguir este princípio para colorir todas as figuras do desenho, falando: “
desta fez vamos fazer o mesmo movimento com outra cor de tinta, o verde; vamos
pintar as árvores do desenho, começando com a copa da árvore....”. E assim por
diante, figura por figura do desenho até que tudo esteja colorido (atividade “3”).
Durante a pintura o professor deve circular pelas equipes para verificar se estão
conseguindo acompanhar.
- organizar o registro da ação no caderno, enquanto as pinturas secam. (atividade
“4”). Esta atividade será o registro do que aconteceu durante a aula passo a passo.
Cada fato será feito em um parágrafo, deixando um espaço maior no início para
colocar os elementos coesivos (de ligação) caso necessário. Lembrar aos alunos
que o primeiro fato a ser registrado são comentários que situem um possível leitor
sobre a ação desenvolvida. Explicar que estes comentários funcionam como a
introdução do texto. Acrescentar que o texto será um relato do que eles fizeram e
que ao aparecer dúvida como se faz a escrita de alguma palavra, deve-se utilizar o
dicionário.
- fazer a leitura do texto em coletivo, entre a leitura de um parágrafo e outro, parar
para questionar se ali não deveria ser colocado um elemento de coesivo (atividade
“5”).
- orientar o registro na ficha de atividade (atividade “6”).
- conduzir a colagem de duas das telas em papel panamá pré-riscado em formato de
quebra cabeça. Explicar que esta atividade será feita com a metade dos alunos a
outra parte dos alunos farão a moldura das outras telas. Organizar “4” grupos, dos
quais dois devem fazer a colagem e outros dois a moldura. Colar do lado que não
tem risco, depois recortar nos riscos feitos. A moldura será feita com tinta (atividade
“7”).
- orientar a confecção de duas caixas para guardar o jogo, por meio de um molde.
Dividir os alunos em “4” grupos; dois devem fazer a caixa e dois a tampa. Organizar
a decoração da caixa colagem pedaços de papel colorido em formato de figuras
geométricas. Fazer o acabamento com cola por cima para dar efeito de plastificado
(atividade “8”).
No final:
- agradecer a presença dos alunos.
- comentar com os alunos que no próximo encontro, eles participarão de um jogo
utilizando o quebra cabeça que eles fizeram.
3.6- Sexto o encontro
No início:
- acolher os alunos, valorizando a presença dos mesmos no encontro.
- retomar o conteúdo do encontro anterior, pedindo que os discentes comentem o
que eles fizeram.
- concluir as atividades pendentes, se for o caso.
Durante o encontro:
- organizar com os alunos e algumas carteiras duas mesas grandes (atividade “1”).
- explicar o funcionamento do jogo. As mesas ficarão na frente da sala, deixando um
espaço para chegar ao quadro “negro”, as cadeiras serão dispostas no fundo da sala
e nas laterais ficando livre o meio, para que se formem duas filas. Cada fila é uma
equipe que competirá em duplas. O professor diz quando começar, a dupla sai da
fila, vai até a mesa com as peças e montam o desenho; em seguida, vão para o final
da fila, a outra dupla vai e desmonta o jogo, a terceira dupla monta e assim por
diante. Quando a primeira dupla chegar à frente da fila vence o jogo, se tiver
terminado antes que a outra equipe.
- realizar o jogo (atividade “2”).
- comentário oral dos alunos sobre a atividade desenvolvida (atividade “3”).
- orientar o registro da atividade desenvolvida no caderno (atividade “4”). Explicando
que será uma atividade parecida a do encontro anterior: registro das ações, cada um
em um parágrafo, verificando no dicionário as palavras que o aluno não sabe
escrever; colocação dos elementos coesivos; verificação das letras maiúsculas no
início dos parágrafos e depois de ponto.
- orientar o registro do texto na ficha de atividade (atividade “5”).
- retomar o conceito e as modalidades das lendas existentes (slides “2” e “3”).
- solicitar uma pesquisa no Google sobre estas modalidades, dividir os alunos em “3”
grupos, cada grupo fica com uma modalidade (sobrenatural, histórica e naturalista).
Cada grupo deve trazer uma lenda para apresentar no próximo encontro.
É preciso considerar que não apareça nenhuma lenda para ser lida no próximo
encontro, por isso é recomendável que o professor faça a mesma pesquisa e leve
um exemplo de cada modalidade de lenda para efetuar o trabalho planejado.
No final:
- agradecer a presença dos alunos e incentivar que os mesmos compareçam no
próximo encontro.
3.7- Sétimo encontro
No início:
- acolher os alunos, valorizando a presença dos mesmos no encontro.
- retomar o conteúdo do encontro anterior lendo as lendas pesquisadas. Organizar
os alunos em círculo para a leitura. Cada aluno fará a leitura da lenda que trouxe
(atividade “1”).
Durante o encontro:
- retomar o texto teatral usado no primeiro dia de aula para o teatro de fantoches.
Utilizando o texto, abordar a uso do discurso direto e indireto. Primeiro, entregar aos
alunos o texto impresso; depois, ler o texto para os mesmos pedindo que observem
o que tem no início de cada fala dos personagens. Questionar o porquê da utilização
deste sinal. Pedir para os alunos grifarem o lugar que indica fala dos personagens
no texto, mencionar que quando em um texto aparece um travessão antes da fala
dos personagens, o narrador da história está dando voz a eles, isto se chama
discurso direto. (atividade “2”).
- chamar a atenção dos alunos para as partes do texto que não tem travessão,
perguntar a eles quem é que está falando nesta parte, comentar que os
personagens também podem falar sem a utilização do travessão; quando isto
acontece é o próprio narrador comentando o quê os personagens falam, isto é
discurso indireto.
- montar no quadro, com os alunos, respostas para estas perguntas: O que é um
discurso? Quais são os tipos de discursos existentes? Quando usamos cada
discurso? Em que tipo de texto, estes discursos são utilizados? (atividade “3”)
Sequência das ações para esta atividade:
* informar os alunos sobre a atividade;
* escrever a primeira pergunta no quadro e produzir a reaposta com os alunos
* repete o processo para as demais perguntas e respostas;
Com relação à última pergunta e resposta - deixar os alunos pensarem; caso os
estudantes não cheguem à resposta, auxiliar na organização do pensamento,
falando: “existem vários tipos de textos, como por exemplo: a poesia, a narrativa
(história), as peças teatrais, os anúncios... Pensem em quais, estes discursos são
utilizados?”.
- orientar o registro das respostas no caderno de registro, dizendo: “agora vamos
registrar as nossas respostas no caderno em forma de texto, vocês farão isto todos
juntos e sem pressa, conforme a professora vai dizendo que pode registrar”. Fazer
esta atividade a lápis para fazer as alterações necessárias após o registro ( atividade
“4”)
Sequência das ações:
* pular uma linha da página para depois do registro, colocar o título.
* registrar a primeira resposta do quadro no caderno, conferir se copiou tudo, se
não esqueceu nada.
* escrever a resposta dois no mesmo parágrafo da primeira resposta (primeiro
parágrafo); fazer isto, deixando um espaço entre a primeira resposta e a segunda
para depois colocar o elemento coesivo, conferir se copiou tudo da mesma forma
que está no registro feito no quadro.
* registrar a resposta três em dois parágrafos; no segundo parágrafo, colocar as
informações sobre o discurso direto e no terceiro, as informações sobre o discurso
indireto. No início do terceiro parágrafo, deixar um espaço em branco para colocar o
elemento coesivo.
* escrever a resposta quatro no quarto parágrafo.
- escolher junto com os alunos as palavras que servirão de elementos coesivos para
o texto. (atividade “5”)
- orientar o registro do texto produzido na ficha de atividade. (atividade “6”)
- produzir história, a partir da figura contida na ficha de atividades para os alunos,
utilizando os discursos direto e indireto. O aluno deve usar o dicionário para conferir
o registro das palavras. A história precisa ter no mínimo 10 linhas. Fazer no caderno
(atividade “7”)
- apresentação das histórias por meio de leitura. (atividade “8”)
- registrar o texto produzido na ficha de atividade. (atividade “9”)
No final:
- agradecer a presença dos alunos.
- informar que no próximo encontro eles produzirão uma lenda e escolherão uma
entre elas para se transformar em um teatro.
3.8- Oitavo encontro
No início:
- acolher os alunos, valorizando a presença dos mesmos no encontro.
- retomar o contexto de lenda e os tipos. Utilizar os slides 2 e 3.
Durante o encontro:
- apresentar duas fotos que mostram a natureza.
- exploração dos elementos presentes nas fotos (atividade “1”).
- orientar os alunos para que escolham uma das fotos para escrever a lenda.
- fazer menção à lenda das “Cataratas do Iguaçu” e aos seres humanos que foram
transformados em elementos da natureza, comentar sobre a presença de um deus.
Falar que na lenda deles os personagens não precisam ser necessariamente um
homem e uma mulher, pode ser: um pai e um filho, uma mãe e um filho, dois irmãos,
dois ou amigos.
- lembrar os alunos do processo feito durante as outras produções e solicitar que
eles sigam o mesmo.
- mencionar que a cada palavra que o aluno não saiba escrever, ele deve consultar
o dicionário.
- escrever a lenda no caderno (atividade “2”).
- verificar se as ideias estão ligadas por elementos coesivos; as letras maiúsculas no
início do parágrafo, nos nomes próprios e depois de ponto; o excesso de repetições
de palavras e se a história tem as características de lenda (atividade “3”).
- registro da produção da lenda na ficha de atividade (atividade “4”).
- apresentação das lendas e escolha da lenda que se transformará em teatro (atv.5).
- escolha da forma de apresentação (teatro de fantoches, teatro com os
personagens representados por eles). (atividade “6”)
- divisão de tarefas entre os alunos: cenário, efeitos especiais, narrador, figurino,
personagens e ensaio da peça.
No final:
Agradecer a presença de todos, marcar datas extras para os ensaios e confecção do
material da peça, se necessário. Explicar que o encerramento do projeto será no dia
da mostra aos professores de Língua Portuguesa e com a confraternização.
4- Referências
CASTRO, Maria Helena Guimarães. Problemas institucionais do ensino público.
Braudel Paper. nº 27, 2007.
CASTRO, Maria Helena Guimarães. Premiar o mérito. Revista Veja. ed. 2047. fev.
2008.
CURTY, Marlene Gonçalves. Apresentação de trabalhos acadêmicos,
dissertações e teses. Maringá: Dental Press, 2002.
DURHAM, Eunice. Fábrica de maus professores. Revista Veja. nov. 2008.
IOSCHPE, Gustavo. A utopia sufoca a educação de qualidade. Revista Veja. abr.
2012.
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