OS DESAFIOS DA ESCOLA PÚBLICA PARANAENSE NA … · o processo de letramento digital. ......

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Versão On-line ISBN 978-85-8015-075-9 Cadernos PDE OS DESAFIOS DA ESCOLA PÚBLICA PARANAENSE NA PERSPECTIVA DO PROFESSOR PDE Produções Didático-Pedagógicas

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Versão On-line ISBN 978-85-8015-075-9Cadernos PDE

OS DESAFIOS DA ESCOLA PÚBLICA PARANAENSENA PERSPECTIVA DO PROFESSOR PDE

Produções Didático-Pedagógicas

Ficha para identificação da Produção Didático-pedagógica – Turma 2013

Título: O uso do Facebook no processo de ensino e aprendizagem de leitura e escrita de textos

argumentativos

Autor: Eliane Aparecida Dias Lunardon

Disciplina/Área: Língua Portuguesa

Escola de Implementação do

Projeto e sua localização:

Colégio Estadual 1º Centenário

Município da escola: Campo Largo

Núcleo Regional de Educação: Área Metropolitana Sul

Professor Orientador: Prof. Dr. Roberlei Alves Bertucci

Instituição de Ensino Superior: UTFPR – Universidade Tecnológica Federal do Paraná.

Resumo:

O presente projeto pretende refletir acerca do uso do Facebook como

recurso pedagógico, que será desenvolvido por meio do Programa de

Desenvolvimento Educacional - PDE, e visa articular a teoria e a prática

no trabalho diário do professor. Nesse contexto, o projeto fundamenta-se

a partir da constatação de que a pesquisa sobre a contribuição das redes

sociais ao processo ensino-aprendizagem ainda é incipiente e, portanto,

almeja analisar se o Facebook, quando utilizado pedagogicamente, pode

auxiliar o aluno no aprendizado e desenvolvimento da escrita de textos

argumentativos. Assenta-se, desse modo, na percepção de que analisar o

processo de educação formal a partir do uso das tecnologias significa

compreender processos específicos, tais como: o processo de aquisição e

desenvolvimento da leitura e escrita de textos argumentativos, a

utilização das redes sociais, especificamente o Facebook, como recurso

pedagógico, e ainda como ocorre o processo de letramento digital. Dessa

forma, torna-se imprescindível a abordagem sobre o papel da escola e a

postura do educador diante dessas novas possibilidades tecnológicas. E

partindo desse questionamento, vê-se que o uso do Facebook como

recurso pedagógico não será apenas uma atividade que subsidiará uma

prática pedagógica apropriada às novas demandas educacionais, mas

também uma atividade que permitirá produção e análise de novos gêneros

textuais e que exigirá a participação coletiva de professor e alunos.

Palavras-chave: Redes Sociais; Facebook; recurso pedagógico; gêneros textuais;

textos argumentativos.

Formato do Material Didático: Caderno Pedagógico

Público:

3ª Série do Ensino Médio

ELIANE APARECIDA DIAS LUNARDON

Produção Didático-Pedagógica

Caderno Pedagógico

Curitiba

2013

ELIANE APARECIDA DIAS LUNARDON

O uso do Facebook no processo de ensino e aprendizagem

de leitura e escrita de textos argumentativos

Produção Didático-Pedagógica apresentada à Secretaria de Estado da Educação, como requisito parcial de participação no Programa de Desenvolvimento Educacional – PDE. Orientador: Prof. Dr. Roberlei Alves Bertucci Universidade Tecnológica Federal do Paraná. Câmpus: Curitiba Disciplina: Língua Portuguesa

Curitiba 2013

Na sociedade atual, tanto a oralidade quanto a escrita são imprescindíveis. Trata-se, pois, de não confundir seus papéis e seus contextos de uso,

e de não discriminar seus usuários. Marcuschi

1 APRESENTAÇÃO

Este Caderno Pedagógico foi produzido a partir da minha experiência como

professora da Educação Básica da Rede Pública do Estado do Paraná e das

leituras, cursos, estudos e orientações realizados no Programa de Desenvolvimento

Educacional – PDE 2013, da Secretaria de Estado da Educação do Paraná.

Ele tem o objetivo de socializar os resultados dos estudos e pesquisas

realizados e refletir acerca do uso do Facebook como recurso pedagógico, visando

articular a teoria e a prática no trabalho diário do professor, norteando, dessa forma,

o trabalho do professor de Língua Portuguesa a ser desenvolvido na 3ª série do

Ensino Médio, do Colégio Estadual Primeiro Centenário, situado em Campo Largo –

PR.

Depois de realizar as etapas, já descritas no Projeto de Intervenção,

passaremos ao Planejamento das atividades a serem desenvolvidas em sala de aula

com os alunos.

Essas atividades foram organizadas em módulos, para melhor disposição

didática, sendo, portanto, sete módulos que serão trabalhados e desenvolvidos em

momentos presenciais na sala de aula e no laboratório de informática e em

momentos a distância, com atividades realizadas no Facebook da turma e mediadas

pelo professor.

Durante o período do Projeto, o professor irá propondo questões para serem

discutidas no „face’ e incentivará os alunos a participarem, procurando se posicionar

sobre algumas questões relevantes. E procurará observar como ocorrem as

interações, como os alunos se posicionam diante desse ou daquele fato e,

principalmente, se as postagens (textos escritos, imagens, sons, vídeos, links etc.)

contribuem como argumento para a construção de uma tese argumentativa

2 INTRODUÇÃO

O material didático pedagógico aqui apresentado fundamenta-se a partir da

constatação de que a pesquisa sobre a contribuição das redes sociais ao processo

ensino-aprendizagem ainda é incipiente e, portanto, almeja analisar se o Facebook,

quando utilizado pedagogicamente, pode auxiliar o aluno no aprendizado e

desenvolvimento da escrita de textos argumentativos, uma vez que se observa que

a geração Y utiliza-se, cada vez mais, das redes sociais para se comunicar e

também para estabelecer relações interpessoais.

Nessa perspectiva, Marcuschi apresenta três aspectos que tornam a análise

do gênero virtual relevante:

(1) seu franco desenvolvimento e um uso cada vez mais generalizado; (2) suas peculiaridades formais e funcionais, não obstante terem eles contrapartes em gêneros prévios; (3) a possibilidade que oferecem de se rever conceitos tradicionais, permitindo repensar nossa relação com a oralidade e a escrita. (Marcuschi, 2010, p. 16)

Nesse sentido, o uso do Facebook, como um recurso pedagógico que auxilie

no aprendizado e desenvolvimento de textos dissertativo-argumentativos, justifica-se

pela simplicidade e facilidade de sua utilização; pela possibilidade de utilizar os

recursos tecnológicos disponíveis nessa rede social para a escrita de textos

argumentativos e também pela possibilidade de interação (comunicação síncrona

e/ou assíncrona) entre os usuários/alunos. Além do fato de que poderá constituir-se

como uma ferramenta eficaz “para se analisar o efeito de novas tecnologias na

linguagem e o papel da linguagem nessas tecnologias” (Marcuschi, 2010, p. 16).

Dessa forma, os temas propostos para o desenvolvimento do projeto

assentam-se na percepção de que analisar o processo de educação formal a partir

do uso das tecnologias significa compreender processos específicos, tais como:

o processo de aquisição e desenvolvimento da leitura e escrita de textos

argumentativos;

a utilização das redes sociais, especificamente o Facebook, como recurso

pedagógico;

o processo de letramento digital.

Assim, para a implementação do Projeto na Escola, torna-se imprescindível

a abordagem sobre o papel da escola e a postura do educador diante das novas

possibilidades tecnológicas. E a partir desse questionamento, vê-se que o uso do

Facebook como recurso pedagógico será uma atividade que permitirá produção e

análise de novos gêneros textuais e que exigirá a participação coletiva de professor

e alunos, pois, de acordo com Marcuschi, com o advento da tecnologia digital a

utilização da escrita sincrônica e pouco monitorada está cada vez mais generalizada

(2004, p. 15-29)

Partindo desse contexto, o objetivo geral desse trabalho é analisar as

contribuições do Facebook, enquanto recurso pedagógico, para o desenvolvimento

do ensino-aprendizagem de leitura e escrita de textos dissertativo-argumentativos de

alunos da 3ª serie do ensino médio, buscando explorar o conhecimento dos alunos

sobre as redes sociais, ligando-o à discussão sobre os elementos presentes em

textos argumentativos que circulam nesse ambiente.

3 FUNDAMENTAÇÃO PEDAGÓGICA

As Diretrizes para o uso de tecnologias de informação e comunicação nas

escolas públicas estaduais de educação básica do Paraná, ao falar da Mídia

Impressa na Escola (PARANÁ, 2010), afirmam que desde pequenos já começamos

a ter consciência de que o mundo a nossa volta é feito de leitura e escrita. Isto

ocorre quando os pais pegam um livro para contar uma história aos filhos, quando

passamos a escolher o refrigerante que vamos beber pela marca do produto,

quando observamos as cores do semáforo, o apito ou os gestos do guarda para

parar ou atravessar a rua. Nesses momentos, estamos de certa forma iniciando o

processo de alfabetização. “Porém, oficialmente, aprende-se a ler na escola. Como

também é nela que se aprende a escrever” (Paraná, 2010, p.18). Isso significa que é

no ambiente escolar que teremos acesso à leitura e ao conhecimento

sistematizados. Portanto, é de suma importância desenvolver uma cultura de leitura,

pois é através dessa atividade que se adquire a cultura de escrita. Nesse sentido, o

professor Pedro Demo ressalta que:

[...] observando os jovens de hoje, a primeira constatação é que, longe de estarem desmotivados, o que ocorre é que se motivam por outras coisas. Por exemplo, não gostam de ler na escola, mas leem freneticamente tudo

que lhes interessa, em especial com referência ao mundo virtual – computador, Internet, nova mídia. (DEMO, 2007, p. 139)

Partindo dessa ideia, não há como negar que as tecnologias de Informação e

comunicação permeiam o nosso dia-a-dia e que viver sem esses equipamentos

tecnológicos já não é mais uma tarefa possível. Dessa forma, não há como negar

também que a Internet facilitou as relações pessoais e o fluxo de informações entre

redes de interesses comuns. Nesse sentido, Marcuschi (2010, p.16) observa que “na

atual sociedade da informação, a Internet é uma espécie de protótipo de novas

formas de comportamento comunicativo”. E o autor ainda afirma que se a Internet for

“bem aproveitada, ela pode tornar-se um meio eficaz de lidar com as práticas

pluralistas sem sufocá-las” (MARCUSCHI, 2010, p. 16). Cabe aqui explicar que

práticas pluralistas podem ser entendidas como os diversos gêneros discursivos,

orais ou escritos, produzidos por usuários de uma língua. Assim, ao lado de

romances, crônicas, contos, vamos também identificar anúncios, cartas pessoais,

receitas, fotografias, desenhos, debates, e-mails, e tantos outros exemplares de

gêneros que circulam em nossa sociedade e também no mundo digital.

Nessa perspectiva, o tema “O uso das redes sociais no processo de ensino e

aprendizagem da leitura e escrita virtual” é relevante e merece ser considerado por

todos os envolvidos no processo de desenvolvimento da leitura e aquisição da

escrita. E o desenvolvimento desse processo não pode e não deve estar

desvinculado do pensamento pedagógico quando ele se detém na consideração das

práticas educacionais. A acelerada renovação dos meios tecnológicos, segundo

Kenski (2013), altera esse quadro, colocando os profissionais em redes ou em

comunidades onde eles podem estar frequentemente presentes, mesmo quando

situados em locais e tempos diversos. Assim, observa-se que o acesso às

tecnologias de informação e comunicação amplia as transformações sociais e

desencadeia uma série de mudanças na forma como se constrói o conhecimento.

Para Kenski (2013), o computador, sobretudo a Internet, tornou-se uma

possibilidade e um instrumento de inclusão, pois em uma sociedade que isola as

pessoas, o espaço on-line se apresenta como um link com um plano social

diferenciado, que agrega as pessoas em um mesmo espaço virtual, mesmo estando

elas geograficamente separadas.

Sendo assim, a escola não pode desconsiderar esse movimento, pois

democratizar o ensino é uma das suas funções sociais. Inseridos nesse contexto, o

professor precisa assumir uma postura de predisposição à mudança, de

compreensão do modo de ser, agir, pensar e se comunicar das novas gerações,

como também saber o quê, como, o porquê e quando usar as diferentes mídias nos

processos de ensino e aprendizagem.

Nesse contexto, Kenski (2013), aponta para o fato de que a mediação

tecnológica facilita a organização de novos projetos pedagógicos, respeitando o

ritmo de aprendizagem dos alunos. Também é fato que muitos desses recursos e

programas virtuais estão disponíveis gratuitamente na Internet, e que, portanto, a

inclusão digital é uma realidade cada vez mais presente não apenas nas escolas,

mas também na casa dos brasileiros.

Logo, conhecer e saber usar os recursos tecnológicos na educação faz-se

urgente. Ter claro quais os recursos tecnológicos e como utilizá-los de forma que se

garanta ou se propicie a aprendizagem é o ponto mais forte que deverá nortear as

ações de apoio ao uso de tecnologias na escola.

Nesse sentido, Coscarelli afirma que “os professores precisam encarar esse

desafio de se preparar para essa nova realidade, aprendendo a lidar com os

recursos básicos e planejando formas de usá-los em suas salas de aula” (2011, p.

31). E é sob esta perspectiva, que um Projeto, envolvendo as redes sociais, com

caráter didático-pedagógico pode alterar as relações de trabalho entre o corpo

docente e o discente, uma vez que possibilita que ambos assumam uma nova

postura diante das relações pedagógicas que este tipo de trabalho exige. Pois,

conforme Marcuschi (2010, p. 17), “a introdução da escrita eletrônica, pela sua

importância, está conduzindo a uma cultura eletrônica”, fenômeno este que

podemos chamar de letramento digital.

E ainda, conforme Marcuschi (2010), os gêneros textuais são fenômenos

sociais e históricos, profundamente vinculados à vida cultural e social. Percebe-se,

então, a relação deles com a história, quando se compara a quantidade de gêneros

textuais que existem na sociedade atual em relação a sociedades anteriores; isso

significa que a sociedade não deixou de escrever em função da tecnologia, mas ao

contrário, está produzindo cada vez mais. Pois, esse meio, segundo Marcuschi

(2010, p.20), “propicia, ao contrário do que se imaginava, uma interação altamente

participativa”, uma vez que, “criam-se novas formas de organizar e administrar os

relacionamentos interpessoais nesse novo enquadre participativo” (Marcuschi, p.20-

21). Nessa perspectiva, é importante entender que conforme a sociedade muda, a

noção de gênero também muda.

Outro fato importante a ser destacado, é que, ao se trabalhar em ambientes

digitais, o gênero dissertativo, ao contrário do tradicional, permite que o usuário

(internauta) poste uma foto, um link ou um arquivo de vídeo/som como argumento

para a construção da tese do autor. E para Marcuschi (2010, p.23) a “análise desses

novos modos de interação ligados aos respectivos gêneros é uma análise

etnográfica”. No entanto, não basta postar imagens e outros recursos semióticos, se

não houver uma conexão entre esses elementos aos argumentos e teses

apresentados no texto dissertativo. Assim, o texto deixa de ser uma atividade

escolar individual (e solitária), em que só a aluno e o professor leem, e passa a ser

uma atividade coletiva e democrática, que circula numa rede que tem alcance

mundial, considerando a possibilidade de tradução automática hoje oferecida pelos

navegadores de Internet.

Nesse contexto, é importante destacar o papel do hipertexto nos textos

eletrônicos. O hipertexto permite subdividir um texto em trechos coerentes e

relativamente curtos, permitindo também ao autor fazer referência a outras partes do

texto ou a outros textos, totalmente independentes. Xavier (2010, p.209) explica que

com o hipertexto “ler o mundo tornou-se virtualmente possível, haja vista que sua

natureza imaterial o faz ubíquo por permitir que seja acessado em qualquer parte do

planeta, a qualquer hora do dia e por mais de um leitor simultaneamente”.

Dessa forma, cada leitor/internauta faz suas opções e escolhe o caminho que

deseja percorrer, o que não necessariamente será igual ao caminho outro leitor do

mesmo hipertexto escolher. E esta é a principal diferença entre o hipertexto e os

textos lineares encontrados nos livros, revistas e jornais, por exemplo. O hipertexto,

segundo Koch (2007, p.28), “não é feito para ser lido do começo ao fim, mas por

meio de buscas, descobertas e escolhas, que irão levar à produção de UM sentido

possível, entre muitos outros”. Portanto, o hipertexto se caracteriza como um

processo de leitura e escrita eletrônica, que segundo Xavier (2010, p.208), é

“dinâmico, flexível de linguagem que dialoga com outras interfaces semióticas,

adiciona e acondiciona à sua superfície formas outras de textualidade”.

Nesse contexto, o Facebook por se configurar como uma rede que permite o

diálogo com outros recursos tecnológicos ou mídias específicas, pode ser um

grande aliado ao trabalho pedagógico, principalmente se utilizado como um

ambiente de educação a distância, uma vez que permite também a interação entre

os usuários. Ressalte-se que são vários os recursos tecnológicos disponíveis no

Facebook, como postar: imagens, textos, vídeos, links, produção de enquetes, envio

de mensagens, promoção de festas, criação de grupos diversos etc. Tudo isso em

uma única interface, concentrado em uma única página web, de maneira que o uso

das ferramentas se torna extremamente divertido e intuitivo.

Nessa perspectiva, o Projeto “O uso do Facebook no processo de ensino-

aprendizagem de leitura e escrita de textos argumentativos”, poderá ser um estímulo

tanto para o professor propor uma nova forma de trabalhar textos argumentativos

quanto para o aluno participar coletivamente de discussões e debates, registrando

suas ideias, opiniões, revoltas e críticas a fatos e situações que o cerca. Desse

modo, o Facebook poderá possibilitar aos estudantes escreverem textos de diversos

gêneros, postarem imagens e vídeos e indicarem os links das suas fontes de

pesquisas.

Sendo assim, o Facebook pode adquirir status de um ambiente virtual de

aprendizagem, pois de acordo com Mattar, nas redes sociais:

O conhecimento é aberto e colaborativo, e os usuários não são mais concebidos apenas como recipientes passivos, mas também simultaneamente como produtores e desenvolvedores de conteúdo. Para a EaD, isso significa que o aluno, além de leitor, passa também a ser autor e produtor de material para a educação, inclusive editor e colaborador, para uma audiência que ultrapassa os limites da sala de aula ou do ambiente de aprendizagem. (MATTAR, 2012, p.82).

E nesse sentido, o Facebook apresenta características da educação a

distância, uma vez que permite mediação pedagógica por meio da utilização das

TIC‟s, com professores e estudantes separados espacial e/ou temporalmente” -

(Decreto nº. 5.622/2005, MEC, 2005).

4 Atividades do Caderno Pedagógico

Módulo1:

Texto 1: Como as redes sociais podem interferir na vida das pessoas?

Disponível em: http://www.anacavalcante.net/2011/10/como-as-redes-sociais-

podem-interferir-na-vida-das-pessoas/. Acesso em: 16 de ago. de 2013.

Texto 2: Redes Sociais e Comportamento.

Disponível em: http://psicologofurlaneto.blogspot.com.br/2012/08/redes-sociais-e-

influencia-sobre-o.html. Acesso em: 16 de ago. de 2013.

Texto 3: O Novo ativista Digital. Reportagem: Revista Época de julho de 2013.

Disponível em: http://epoca.globo.com/ideias/noticia/2013/07/especial-jovens-o-

novo-bativista-digitalb.html. Acesso em: 24 de nov. de 2013.

Objetivos:

Perceber como as redes sociais influenciam em nossas opiniões, atitudes e

até mudanças de comportamento.

(Re) conhecer a organização/estruturação da rede social Facebook que

circulam na Internet.

Compreender as relações entre os gêneros que circulam nos meios digitais.

Produzir textos argumentativos sejam eles retratados em imagens ou

retratados em palavras.

Conteúdos:

Leitura e compreensão dos textos.

Discussão oral sobre os textos.

Procedimentos de produção no ambiente virtual.

Mediação do professor na discussão virtual.

Análise linguística: coesão, coerência, transposição da fala para a escrita

digital.

Tempo estimado: 4 aulas presenciais + 8h a distância no Facebook (uma semana

para participar do debate proposto).

Desenvolvimento:

Levar para a turma cópias dos textos 1 e 2.

Ler os textos com a turma e questioná-los: O que vocês pensam sobre este

assunto? E como as redes sociais estão interferindo na vida das pessoas?

Solicitar que registrem no caderno a sua opinião, utilizando para isso a linguagem

formal.

Depois pedir que registrem novamente a mesma opinião, mas dessa vez utilizando a

linguagem que normalmente usariam numa rede social.

Solicitar que troquem entre os colegas o segundo registro para que leiam e

percebam se conseguem entender corretamente a opinião dada pelo colega.

Em seguida, devem comentar a opinião do colega, argumentando contra ou a favor

dessa ideia.

Depois o professor pode conversar sobre como foi a experiência de compartilhar

suas ideias e opiniões, relembrando que a réplica deve ser sempre realizada de

forma cordial e educada, respeitando as opiniões contrárias a sua.

Após, o professor o professor deverá trazer para a sala cópias do texto 3: “O novo

ativista digital”.

Ler o texto com a turma e, oralmente, realizar a interpretação do texto.

Convidar os alunos a irem até o Laboratório de Informática para acessarem e

conhecerem o Facebook “Nossa Turma”.

No „face’, os alunos deverão postar sua resposta para a seguinte questão: “Estou

disposto a compartilhar minhas ideias e opiniões no Facebook Nossa Turma e,

desse modo, deixar que as redes sociais influenciem em minha aprendizagem?”

Os alunos terão o tempo de uma semana para postarem suas respostas, curtirem e

comentarem as respostas dos colegas.

Para encerrar este módulo, os alunos poderão conhecer a página do Facebook,

chamada de Diário de Classe, de Isadora Faber, estudante de 14 anos, do ensino

fundamental na Escola Básica Municipal Maria Tomázia Coelho, de Florianópolis -

SC, que usa a rede social para criticar, denunciar, informar e relatar o que pensa, e

que já foi visto por mais de 600 mil pessoas.

Módulo 2:

Vídeo 1: Internetês: A linguagem dos bate-papos na web Disponível em: http://www.youtube.com/watch?v=MYJ-jXOltpo. Acesso em: 03 de set.2013. Vídeo 2: Internetês Disponível em: http://www.youtube.com/watch?v=b6_Km4eXmJs. Acesso em: 03 de set.2013. Texto 1: A internet ameaça a língua portuguesa? Disponível em: http://www.educacaopublica.rj.gov.br/discutindo/comentadas/0042.html. Acesso em: 03 de set.2013.

Texto 2: A influência das redes sociais na escrita dos adolescentes Disponível em: http://www.vlaudeyliberato.com/a-influencia-das-redes-sociais-na-escrita-dos-adolescentes/. Acesso em: 03 de set.2013. Texto 3: A língua secreta que só a tribo entende. Disponível em: http://www.educacaopublica.rj.gov.br/biblioteca/tecnologia/0012_03.html. Acesso em: 03 de set.2013. Texto 4: A linguagem abreviada dos internautas e os reflexos na modalidade escrita – Uma discussão metodológica Disponível em: http://educador.brasilescola.com/estrategias-ensino/a-linguagem-abreviada-dos-internautas-os-reflexos.htm. Acesso em: 03 de set.2013.

Objetivos:

Reconhecer que há uma linguagem própria utilizada na Internet.

Verificar as diferenças de ortografia entre internetês e a escrita formal.

Levantar a proximidade da escrita virtual com a oralidade.

Compreender a linguagem que circula nos meios virtuais.

Analisar se há interferência da linguagem da Internet na escrita dos alunos.

Produzir textos de opinião: retratados em imagens, vídeos ou em palavras

Conteúdos:

Analisar as características da escrita formal e da linguagem na internet.

Procedimentos de produção no ambiente virtual.

Mediação do professor na discussão virtual.

Análise linguística: coesão, coerência, transposição da fala para a escrita

digital.

Utilização de vídeos e imagens como meios de argumentação.

Discussão em sala de aula sobre os temas estudados.

Produção textual escrita.

Revisão da produção textual.

Reescrita textual.

Tempo estimado: 5 aulas presenciais + 10h a distância no Facebook (uma semana

para participar do debate proposto).

Desenvolvimento:

Em sala de aula, o professor deverá trazer cópias do texto 4 para ser lido e

interpretado em sala de aula:

# A seu ver, o que provocou o surgimento desta modalidade (abreviada) entre os internautas? Qual a sua postura em relação ao fato? # De acordo com sua opinião, a frequência da escrita abreviada pode influenciar de forma direta na modalidade escrita? # A abreviação das palavras, não só na linguagem do “internetês”, como também em outras circunstâncias, pode comprometer a clareza textual? # Mediante a leitura do texto, comprovou-se uma notória divergência no que se refere à opinião dos entrevistados quanto ao Orkut, MSN, blogs, entre outros. Qual o seu posicionamento diante desta ocorrência?

Depois convidar os alunos para posteriormente acessarem o Facebook Nossa

Turma e assistir a um vídeo (Internetês: A linguagem dos bate-papos na web) e ler

um texto (A língua secreta que só a tribo entende) postados sobre o tema:

“linguagem na Internet”.

Os alunos terão uma semana para curtir os materiais postados e postar sua opinião

a respeito da seguinte questão: “Você acredita que o Internetês pode corromper a

Língua Portuguesa?”.

Os alunos poderão curtir e comentar as postagens dos colegas; podendo

argumentar postando comentários e/ou imagens ou vídeos.

O professor deverá mediar a discussão on-line e, se necessário, postar novos

questionamentos ou apontar itens importantes.

Antes de retornar a sala de aula, o professor poderá postar um novo vídeo:

“Internetês”, e propor novo questionamento para complementar as ideias já

postadas.

Ao retornar para a sala de aula, o professor pode retomar as discussões e propor a

leitura de novos textos: “A internet ameaça a língua portuguesa?” e “A influência das

redes sociais na escrita dos adolescentes”.

Em grupos, os alunos deverão elaborar cartazes que exponham a opinião deles

sobre o tema estudado.

Cada grupo deverá apresentar à turma o seu cartaz e fotografá-lo para

posteriormente postar no Facebook Nossa Turma.

Os alunos serão convidados a curtirem e comentarem o trabalho dos colegas.

O professor, enquanto mediador, deverá avaliar se os grupos cumpriram a atividade

proposta.

Em sala de aula, os alunos, individualmente, deverão produzir um texto de opinião

sobre o tema: “O internetês ameaça a Língua Portuguesa?”

Revisão da escrita.

Reescrita do texto.

Módulo 3

Tema: Como fazer relações entre textos com opiniões diferentes.

Texto 1: “Você é a favor da proibição de jogos eletrônicos com temas violentos?” –

resposta de Içami Tiba, psiquiatra e educador.

Texto 2: “Você é a favor da proibição de jogos eletrônicos com temas violentos?” –

resposta de Erick Itakura, núcleo de pesquisa da Psicologia em Informática da PUC-

SP.

Objetivos:

Identificar posições distintas relativas ao mesmo fato ou ao mesmo tema.

Identificar argumentos empregados na sustentação de um ponto de vista.

Avaliar a pertinência dos argumentos apresentados.

Produzir uma carta do leitor sobre uma matéria jornalística.

Conteúdos:

Leitura e compreensão de textos argumentativos.

Discussão oral sobre os textos.

Produção de texto argumentativo em sala de aula.

Produção de texto argumentativo no ambiente virtual.

Características da Carta do Leitor.

Mediação do professor na discussão virtual.

Tempo estimado: 7 aulas presenciais + 10h a distância no Facebook (uma semana

para participar do debate proposto).

Desenvolvimento:

Primeiro, trabalha-se com a “Carta do leitor”, buscando identificar junto com os

alunos características próprias desse gênero.

Utilizar a apresentação da Web sobre cartas argumentativas:

http://www.slideshare.net/MarceloC2/aula-07-carta-argumentativa-ppt-atualssima.

Acesso em: 06 de set.2013.

Depois é possível promover uma discussão com os alunos os pontos mais

importantes da apresentação sobre Cartas argumentativas.

Levar para a turma cópias dos textos 1 e 2 e pedir que façam uma leitura individual e

solicitar aos estudantes a formação de grupos em trios. Eles deverão identificar os

quatro argumentos que o autor do texto "SIM" empregou para justificar a

concordância com a proibição.

Convidar um grupo a apontar um argumento, em seguida outro até que os quatro

argumentos tenham sido identificados. Verifique se os alunos reconheceram os

seguintes pontos:

No caso dos jogos eletrônicos, o jogador tem uma participação mais ativa na

construção da violência do que a que ocorre quando ele assiste à TV.

Algumas pessoas são mais propensas a confundir jogo e realidade e podem

se deixar influenciar pelo conteúdo violento do jogo.

Mesmo que de forma controlada, as pessoas interiorizam a violência

presente nos jogos eletrônicos e, em momentos em que o autocontrole está

comprometido, um comportamento agressivo pode aflorar.

A pessoa pode manifestar-se de forma violenta por julgar que ficará impune.

Estimular os alunos que concordaram com o primeiro argumento a manifestar-se

oralmente. Eles podem reforçar a ideia com exemplos e outros dados. Em seguida,

identificar os que discordam do primeiro argumento e pedir que se manifestem,

apresentando fatos que rebatam esse conteúdo.

Repetir o procedimento com os demais argumentos.

Observar se a os alunos reconhecem que o argumento 4 ultrapassa a questão dos

jogos eletrônicos. Se necessário, auxiliar a classe a chegar a essa conclusão.

Aproveitando os trios formados anteriormente, pedir que seus componentes

identifiquem em conjunto os quatro argumentos empregados pelo autor do texto

"NÃO".

Convide os grupos que não se manifestaram a apontar um argumento cada um.

Verifique se eles reconheceram os seguintes pontos:

O jogo Counter-Strike, lançado em 2000, não acarretou um aumento de

violência nos oito anos que se seguiram.

A forma lúdica de lidar com a violência é anterior à era eletrônica e não torna

uma pessoa violenta.

O jogo eletrônico conta com um realismo muito grande, o que permite

vivenciar a situação de violência em um ambiente seguro de simulação,

assim ele funciona como uma válvula de escape.

A proibição desperta a curiosidade pelo proibido.

No caso dos jogos eletrônicos, o jogador tem uma participação mais ativa na

construção da violência do que a que ocorre quando ele assiste à TV.

Algumas pessoas são mais propensas a confundir jogo e realidade e podem

se deixar influenciar pelo conteúdo violento do jogo.

Mesmo que de forma controlada, as pessoas interiorizam a violência

presente nos jogos eletrônicos e, em momentos em que o autocontrole está

comprometido, um comportamento agressivo pode aflorar.

A pessoa pode manifestar-se de forma violenta por julgar que ficará impune.

Repetir o procedimento realizado na observação do texto 1.

Neste momento, o professor deverá conduzir os alunos a um aprofundamento da

análise dos dados levantados, levando em conta que:

As opiniões expressas nos textos são antagônicas em relação à proibição de

certos jogos eletrônicos;

Os textos apresentam posições divergentes em relação a um mesmo

argumento.

Para ajudar os alunos nessa interpretação, o professor deve questionar: “O que

cada autor defende a respeito da relação entre realidade e fantasia?”

Verificar se a classe chegou às seguintes conclusões:

Autor do texto "SIM": julga que a fantasia pode ser confundida com a

realidade e que a violência presente no jogo pode interferir na vida.

Autor do texto "NÃO": julga que, na esfera lúdica, a fantasia não se confunde

com a realidade, citando o exemplo de brincadeiras como "polícia e ladrão".

Em seguida, no ambiente virtual, onde os dois textos estarão postados, os alunos

devem comentá-los apresentando a sua opinião sobre o tema, sendo possível

acrescentar novos argumentos.

O professor fará a mediação da discussão.

Em sala de aula, os alunos farão a revisão da escrita e reescrita do texto.

Módulo 4

Tema: Cartuns e Charges como instrumentos de textos argumentativos.

Objetivos:

Promover a leitura e a interpretação de charges e cartuns.

Explorar a linguagem verbal e a não-verbal.

Distinguir „ícone‟, „índice‟ e símbolo‟, estabelecendo os tipos de relações que

esses signos representam.

Explicitar alguns dos fatores de coerência, como a „intertextualidade‟ e „o

conhecimento de mundo‟, como elementos responsáveis pela produção dos

sentidos.

Produzir textos argumentativos: retratados em imagens ou retratados em

palavras.

Conteúdos:

Analisar as características da linguagem verbal e não-verbal.

Interpretação oral e escrita de charges e cartuns.

Mediação do professor na discussão virtual.

Utilização de charges e cartuns como meios de argumentação.

Tempo estimado: 6 aulas presenciais + 10h a distância no Facebook (uma semana

para participar do debate proposto).

Desenvolvimento:

Iniciar este módulo, explicando aos alunos que a compreensão de charges e cartuns

exige que tenhamos conhecimento de mundo e, muitas vezes, também exige a

leitura de outros textos da mídia, como notícias, editoriais, entrevistas etc.

Discutir com os alunos os conceitos: conhecimento de mundo e intertextualidade.

Conhecimento de mundo

Adquirido pela experiência do dia a dia e é armazenado na memória em blocos (modelos cognitivos). São eles:

frames (conhecimento armazenado em rótulos, sem ordenação entre eles): Carnaval, Natal

esquemas (conhecimento armazenado em seqüência temporal ou causal): funcionamento de um aparelho, por exemplo.

planos (conhecimento de como agir para atingir um objetivo): vencer uma partida de xadrez.

scripts (conhecimentos sobre modos de agir altamente estereotipados em dada cultura): rituais religiosos; fórmulas de cortesia (“aparece lá em casa”, “não some não”); praxes jurídicas, parlamentares.

Também faz parte desse processo conhecer os esquemas textuais, como o conhecimento acerca das tipologias e gêneros textuais. Exemplo: distinguir uma piada de uma receita ou de um conto de fadas.

Além do conhecimento adquirido pela experiência, ainda existe o conhecimento dito científico, aprendido nos livros e na escola.

(KOCH, I. V. & TRAVAGLIA, L. C. A coerência textual. São Paulo: Contexto, 2001)

• Intertextualidade: recurso pelo qual recorremos ao conhecimento prévio de outros textos.

• Intertextualidade de forma: repetição de expressões, enunciados ou trechos de outros textos, ou então o estilo de determinado autor ou de determinados tipos de discurso.

• Intertextualidade de conteúdo: os textos de uma determinada época, de uma determinada área de conhecimento, de uma mesma cultura que dialogam uns com os outros. Este tipo de intertextualidade é comum em matérias jornalísticas (mesmo jornal ou jornais diferentes; noticiários de TV, rádio). Também é comum em letras de músicas, assim como a apropriação de provérbios e ditos populares, em nossas conversas ou textos escritos.

(KOCH, I. V. & TRAVAGLIA, L. C. A coerência textual. São Paulo: Contexto, 2001)

Depois de trabalhar com estes conceitos, indagar aos alunos quais os gêneros que

conhecem que estão relacionados ao humor. Busque o entendimento deles para a

palavra “humor”. Se surgir como resposta o gênero “piada”, deixe que eles contem

algumas (as piadas devem ser compatíveis com o ambiente de sala de aula).

Após essa atividade, projetar e ler algumas frases sobre o “humor”, discutindo com

os alunos o sentido de cada uma dessas frases:

Frases sugeridas:

“O humor compreende também o mau humor. O mau humor é que não compreende nada.” (Millôr Fernandes)

“O bom humor espalha mais felicidade que todas as riquezas do mundo. Vem do hábito de olhar para as coisas com esperança e de esperar o melhor e não o pior”. (Alfred Montapert)

“O humor é uma forma criativa de analisar criticamente, descobrir e revelar o homem e a vida. [...]. O Humor é um caminho.” (Ziraldo, 1969)

“A ironia é, sobretudo, uma brincadeira do espírito. O humor seria antes uma brincadeira do coração, uma brincadeira de sensibilidade”. (Jules Renard)

Depois, apresentar um cartum e uma charge para interpretação oral:

1º) Projetar a imagem: “Quem veio primeiro? Eu ou o ovo”, que se encontra no endereço: http://gentequeaprende.blogspot.com.br/2011/05/charge-e-o-cartum.html. Acesso em: 15 de nov. de 2013. Sugestões de tópicos para discussão: a) Identifique os componentes da cena retratada.

b) A simples identificação do personagem é suficiente para você estabelecer o

sentido?

c) Que atividade de fala está acontecendo? Uma entrevista, um bate-papo informal?

d) Como você chegou a essa conclusão?

e) Explique o questionamento da paciente (galinha).

f) Segundo a sua opinião, nesse cartum temos o elemento humor? Por quê?

3) A “crítica” feita pelo autor está ligada a um fato específico de um dado momento?

Ou tem um caráter mais duradouro, desconhecendo os limites de tempo? Justifique

sua resposta.

2º) Projetar a imagem: “Lula ontem... hoje!”, que está no site: http://www.clickpb.com.br/artigo2.php?id=20091223012345. Acesso em: 03 de set.2013.

a) Quem é o personagem dessa charge?

b) Que região do país está sendo retratada?

c) Por que podemos afirmar isso?

d) A que fases da vida do personagem as palavras “ontem” e “hoje” estão

relacionadas?

e) O que é possível entender observando o quadro “ontem? Quais são os sinais que

nos permitem chegar a essa conclusão?

f) Analisando o quadro “hoje”, percebemos que, embora envelhecido, trata-se do

mesmo personagem?

h) Como podemos chegar a essa conclusão

i) Como ele é retratado agora?

j) Que sinais nos levam a entender que a situação de vida dele mudou?

Em seguida, dividir a turma em grupos, para que cada equipe faça a interpretação

do cartum e da charge:

01) Charge TACHO. Disponível em: http://grafar.blogspot.com/2009/10/charge-

tacho_30.html. Acesso em: 03 de set.2013.

02) Cartum SANTIAGO - sexta-feira, 6 de novembro de 2009:

http://grafar.blogspot.com/2009/11/cartum-santiago.html. Acesso em: 03 de

set.2013.

Atividades para serem realizadas em grupos:

a) Explique o título, se houver.

b) Esclareça qual é o fato/acontecimento/episódio abordado. Como você pode

identificá-lo?

c) Quem são os personagens e quais foram os elementos necessários para

sua identificação?

d) Que intenção o chargista/cartunista teve ao produzir a charge ou o cartum?

Observação: É importante disponibilizar alguns textos, tais como: notícias, artigos

de opinião, entrevistas e reportagens que sirvam de suporte à análise das charges e

cartuns.

Depois os alunos apresentarão as conclusões da equipe ao grande grupo e o

professor poderá mediar as discussões sobre a análise final do Cartum e da Charge.

Após as discussões, o professor deverá convidar os alunos para posteriormente

acessarem o Facebook Nossa turma e acessarem novas charges e cartuns e

colocarem sua opinião sobre elas. Todos deverão participar, concordando ou

discordando da opinião dada pelos colegas.

Os sites sugeridos para a discussão serão:

1º) Cartuns na era da Internet. Disponível em:

http://www.criadesignblog.com/galleria/cartuns-na-era-da-internet/3. Acesso em 17

de nov. de 2013.

2º) Charge - Violência Escolar. Disponível em:

http://www.educadores.diaadia.pr.gov.br/arquivos/File/tvmultimidia/imagens/4portugu

es/5charge_violencia.jpg. Acesso em 17 de nov. de 2013.

Os alunos terão uma semana para curtir os materiais postados e postar sua opinião

a respeito do cartum e da charge indicados.

O professor deverá mediar a discussão on-line e, se necessário, postar novos

questionamentos ou apontar itens importantes.

Ao retornar para a sala de aula, o professor pode retomar as discussões e propor, se

julgar necessário, a interpretação de novos cartuns e novas charges.

Módulo 5

Tema: As tiras como texto argumentativo

Observação: Neste módulo optou-se por trabalhar com as tiras do Hagar; mas o

trabalho pode ser realizado com outras tiras, como do Calvin, da Mafalda etc.

Objetivos:

Conhecer o gênero discursivo tiras.

Promover a leitura e a interpretação de diversas tiras.

Inferir informações explícitas e implícitas em um texto.

Perceber pressupostos e subentendidos em um texto.

Produzir textos com inferências.

Conteúdos:

Pesquisa orientada sobre o Gênero Tiras e a história do personagem Hagar.

Análise das informações explícitas e implícitas em um texto.

Interpretação oral e escrita de tiras.

Estratégias de ordem linguística e cognitivo-discursiva para o levantamento

de hipóteses para se obter a apreensão do sentido do texto.

Tempo estimado: 5 aulas presenciais + 10h a distância no Facebook (uma semana

para participar do debate proposto).

Desenvolvimento:

Solicitar aos alunos que pesquisem o que são tiras e que tragam para a aula

exemplos de tirinhas (livre).

Em seguida, pode-se complementar as pesquisas dos alunos (abaixo

seguem algumas informações sobre o tema):

As tiras de quadrinhos são histórias curtas, com começo, meio e fim, em geral

com personagens fixos criados pelo autor. Unindo desenhos e textos, as tiras

contam variados tipos de histórias: de humor, de ação, heroísmo e outros.

Elas originaram as histórias em quadrinhos (HQs), pois estas são uma evolução

das tiras. Antigamente, eram em formas de tiras que se publicavam as histórias

em quadrinhos nos jornais. Como foram ganhando mais espaço, puderam ser

produzidas em sequências mais longas, resultando em histórias mais longas, o

que fez surgir seu próprio suporte de circulação, de acordo com Carvalho

(2006).

Fonte: CARVALHO, Djota. A Educação está no Gibi. Campinas. SP: Papirus Editora, 2006.

No Laboratório de Informática, os alunos poderão realizar uma pesquisa sobre as

Tiras de Hagar, para conhecer o contexto de sua criação e as personagens que o

acompanham em suas histórias.

Em seguida, o professor poderá projetar na TV Multimídia duas tiras, com o intuito

de aprofundar o conhecimento dos alunos a respeito das „críticas‟ presentes nas

tiras de Hagar.

Tiras sugeridas para o prosseguimento da atividade:

Tira 1: Disponível em: http://site.unitau.br//scripts/prppg/la/6sepla/site/resumos_expandidos/SANTOS_Aparecida_de_Fatima_Amaral_dos_SILVA_Celia_Francisca_da_p_54_70.pdf. Acesso em 16 de nov. de 2013.

Sugestões de tópicos para discussão da Tira 1: a. Quem são as personagens que compõem a tira? O que você sabe a respeito

delas?

b. Qual é a temática em questão?

c. Na nossa sociedade também é normal que os homens se atrasem para o jantar?

Quais os possíveis motivos?

d. O que revela a fala de Eddie?

e. Qual a contradição entre a fala de Hagar “... na minha casa mando eu” e o

segundo quadro?

f. Associando a linguagem verbal a não verbal, dá para responder quem realmente

manda na casa de Hagar?

Tira 2: Disponível em:

http://site.unitau.br//scripts/prppg/la/6sepla/site/resumos_expandidos/SANTOS

_Aparecida_de_Fatima_Amaral_dos_SILVA_Celia_Francisca_da_p_54_70.p

df. Acesso em 16 de nov. de 2013.

Sugestões de tópicos para discussão:

a. Qual é o assunto principal da tira e o que as pessoas de um modo geral pensam

sobre esse assunto (pensamento e leitura)?

b. O que sugere a placa PENSE para Eddie, em vista de sua fala “É uma placa

ótima”? Ele entendeu?

c. Você acha que o autor escolheu bem as personagens para a representação da

tira?

d. Com base na resposta do Dr. Zook, qual é a provável associação que ele faz

entre ler e pensar?

e. Qual é a temática enfatizada na tira, além do humor?

f. Qual é o subentendido presente na tira?

g. O assunto abordado diz respeito somente ao mundo viking?

Para a próxima atividade, o professor deverá propor aos alunos que se reúnam em

pequenos grupos e entregar a eles cópias de tirinhas do Hagar ou levá-los ao

laboratório de Informática para que acessem os sites onde elas se encontram; e

solicitar que façam uma interpretação por escrito das tiras, explicando quais são as

informações explícitas e implícitas, bem como as inferências que podem ser

realizadas a partir das pistas linguísticas presentes nos textos.

Tira 3 - Disponível em: Disponível em:

http://framos.files.wordpress.com/2008/05/hagar.jpg. Acesso em: 16 de nov.

de 2013.

Sugestões de tópicos para discussão:

a. Qual é a informação que pode ser pressuposta, na fala do primeiro quadrinho?

b. O que se pode inferir da resposta do Hagar no segundo quadrinho?

c. É possível estabelecer uma relação entre a resposta de Hagar à pergunta que lhe

foi feita e o sistema capitalista?

d. Qual é o conhecimento de mundo que o leitor precisa ter para dar sentido à tira?

Observação: Para a leitura da tira, o aluno precisará saber que o mundo vive (e

sempre viveu) em guerras, porque um país quer comandar o outro. A relação que

poderá ser estabelecida entre a resposta de Hagar e o capitalismo é que a violência

social é gerada por esse sistema. Pode-se concluir, portanto, que sempre houve e

sempre haverá a exploração de um ser humano por outro.

Tira 4 – Disponível em: Disponível em:

http://3.bp.blogspot.com/_dI0zVQRZT_8/RyIn7RsFVkI/AAAAAAAADT0/eZCo

1Oe6UUQ/s400/hagar3.jpg. Acesso em 16 de nov. de 2013.

Sugestões de tópicos para discussão:

a. Por que Hagar está dizendo ao filho que ele deve ser bastante agressivo?

b. Qual é a ideia a respeito do casamento e das mulheres que se pode inferir na fala

de Hagar?

c. Estas informações estão explícitas no texto?

Tira 5 – Disponível em: Disponível em: http://2.bp.blogspot.com/_dI0zVQRZT_8/RyIn7BsFVjI/AAAAAAAADTs/K_DW5Gd5hiA/s400/hagar2.jpgc. Acesso em 16 de nov. de 2013.

Sugestões de tópicos para discussão:

a. A resposta de Hagar (segundo balão do primeiro quadrinho) ao filho é possível?

Por quê?

b. Qual é a ideia que as mulheres fazem do casamento? Como você chegou a esta

conclusão?

c. Há humor na fala de Hagar nas tirinhas (b) e (c)? Por quê? Explique.

d. Há ironia na fala de Hagar (tirinhas b e c)? Explique.

No Facebook, os alunos poderão postar algumas tiras do Hagar ou indicar links e o

professor poderá promover uma discussão final para que todos cheguem a um

acordo sobre o perfil psicológico das personagens: Hagar, Helga e Eddie Sortudo.

Módulo 6 –

Tema: Gravidez na adolescência

Texto 1: Pai teen passa dificuldades. Disponível em:

http://www1.folha.uol.com.br/fsp/folhatee/fm0608200711.htm. Acesso em 19 de nov.

de 2013.

Texto 2: A gravidez na Adolescência. Disponível em:

http://www.brasilescola.com/biologia/gravidez-adolescencia.htm. Acesso em 19 de

nov. de 2013.

Texto 3: Paternidade na adolescência também existe. Disponível:

http://www.kaplan.org.br/pesquisas_exibe.asp?id=20&tit=Paternidade%20na%20ado

lesc%EAncia%20tamb%E9m%20existe. Acesso em 19 de nov. de 2013.

Objetivos:

Estimular a construção de argumentação coerente como condição para

expressar ideias com clareza e convencer o leitor ou ouvinte.

Estimular a discussão oral de temas pertinentes para a faixa etária.

Propiciar condições para a comparação entre a organização do texto oral e a

organização do escrito.

Produzir textos argumentativos.

Conteúdos:

Leitura e compreensão dos textos.

Discussão oral sobre os textos.

Análise linguística: coesão, coerência, transposição da fala para a escrita

digital.

Mediação do professor na discussão virtual.

Procedimentos de produção no ambiente virtual.

Tempo estimado: 5 aulas presenciais + 10h a distância no Facebook (uma semana

para participar do debate proposto).

Desenvolvimento:

Ponto de partida: produzindo texto oral.

O professor pode iniciar fazendo perguntas genéricas, visando ao mapeamento do

grau de conhecimento dos alunos a respeito de aspectos biológicos da

paternidade/maternidade: desde que idade o homem/a mulher estão biologicamente

preparados para gerar uma nova vida; períodos férteis da mulher, o uso de

preservativos pelo homem, o uso de pílula, etc.

É possível verificar se na turma há algum aluno adolescente que seja pai (mãe). Se

houver, solicitar relatos de experiência. Colocar no quadro tópicos que sintetizem a

fala do aluno (esse registro será discutido, posteriormente, na caracterização do

texto oral).

Em seguida, analisar aspectos psicológicos da situação, perguntando se alguém da

turma se acha preparado para ser pai/mãe. Solicitar justificativa, para que o aluno vá

compreendendo cada vez mais a diferença entre impressão („achismo‟) e opinião

(conceito fundamentado).

Conversar finalmente sobre contextos culturais. Será que todas as sociedades

consideram que existe uma idade mais ou menos apropriada para ser pai/mãe?

Para ser pai/mãe é necessário algum tipo de compromisso formal?

Traçar um mapa do que é considerado aceitável no Brasil, não esquecendo as

diferenças regionais.

Observação: As respostas aos questionamentos devem ser sintetizadas no quadro,

para propiciar a tarefa seguinte.

Análise do texto oral:

Analisar com os alunos estas categorias: impressões, informações e

argumentações. Pode-se organizá-las em colunas.

Analisar as diferenças entre as categorias e o que caracteriza cada uma.

Mostrar que no discurso oral a sequência de dados obedece ao fluxo da

interlocução, diferentemente do que acontece no texto escrito.

Analisar outras ocorrências típicas do discurso oral.

Preparando o texto escrito:

Analisadas as características do texto oral, ler com a turma os textos

indicados.

Discutir os textos: iniciando o debate pelos títulos.

No texto: C - perguntar se as duas frases são narrativas ou argumentativas e

comparar a preocupação dos dois narradores. Identificar (se existir) traços de

relato oral na fala dos dois adolescentes.

Analisar os aspectos psicológicos e os legais (provavelmente desconhecidos

pelos alunos) citados no texto: „Pai teen passa dificuldades‟.

Solicitar que os alunos opinem sobre o dado estatístico do texto: "Pesquisa

da Casa do Adolescente, programa da Secretaria Estadual de Saúde,

realizada entre 2003 e 2005, apontou que 40% dos pais de 15 a 20 anos

abandonam as parceiras antes do nascimento do bebê”.

Pedir que argumentem para justificar a opinião.

Conversar sobre o trabalho do jornalista: organizar dados que foram colhidos

em entrevistas.

Comparar os dados da entrevista com as sínteses, feitas no quadro, da fala

dos alunos, na atividade de produção do texto oral.

Produção de texto escrito:

O professor deverá solicitar que os alunos produzam um texto argumentativo

sobre o tema. Lembrar que num texto argumentativo defende-se uma ideia,

uma opinião, um ponto de vista, com o objetivo de convencer o leitor a aceitar

nossa posição.

Mostrar que para tanto é necessário apresentar argumentos e utilizar

estratégias argumentativas. Entre as estratégias, você pode relacionar a

clareza; a ordenação sintática do texto; a citação de fatos, exemplos e fontes;

o uso de figuras de linguagem adequadas, entre outros.

O professor poderá fornecer títulos para a escrita dos textos:

a) Mãe solteira... E o pai solteiro?

b) Como contar aos pais e aos sogros?

c) Ser pai adolescente: será que é tão complicado?

Depois de corrigidos e comentados os textos, o professor deverá convidar os alunos

para acessarem o Facebook da turma para discutirem sobre a seguinte questão:

A taxa de natalidade vem sofrendo queda generalizada nas cinco macrorregiões

brasileiras, desde a década de 1970. Entretanto, entre as adolescentes, esse quadro

se inverteu: entre 1991 e 2000, o número de partos realizados nos hospitais

públicos em meninas, na faixa dos 10 aos 14 anos, aumentou aproximadamente

30%. Na faixa etária de 15 a 19 anos, o acréscimo foi de mais de 25%. (Adaptado de

Magnoli, D. e Araújo, R. Geografia. A construção do mundo. São Paulo:

Ed.Moderna, 2005).

A gravidez precoce desponta como um dos temas de destaque nos estudos

demográficos do Brasil atual, porque a grande maioria das mães adolescentes

abandona os estudos regulares, encontrando dificuldades de inserção igualitária

no mercado de trabalho formal.

Qual a sua opinião sobre esses dados?

Observação: O professor deverá mediar o debate e intervir quando considerar

necessário.

Módulo 7 –

Culminância do Projeto: Avaliação do Projeto de Intervenção realizada pelo

professor e pelos alunos participantes do projeto.

Texto 1:

Avaliação, Para quê e por quê? - Disponível em:

http://www.administradores.com.br/artigos/cotidiano/avaliacao-para-que-e-

porque/35162/. Acesso em 20 de nov. de 2013.

Texto 2: Apresentação em power point: O que é Autoavaliação.

Objetivos:

Explorar o conhecimento prévio dos alunos sobre Avaliação e Autoavaliação.

Verificar se o Projeto de Intervenção atingiu satisfatoriamente os alunos

participantes do projeto.

Estimular todos os alunos a emitirem suas opiniões, críticas e sugestões ao

Projeto de Intervenção.

Promover o momento de autoavaliação.

Propiciar que a Equipe Pedagógica avalie o Projeto e atuação do professor

responsável e dos alunos participantes.

Conteúdos:

Leitura e compreensão dos textos.

Debates sobre os textos.

Avaliação escrita do Projeto no Facebook.

Tempo estimado: 2 aulas presenciais + 4h no Facebook .

Desenvolvimento:

Ponto de partida: leitura do texto „Avaliação, Para quê e por quê?”

Promover um debate sobre o que é avaliar e sobre o objetivo de se avaliar

um Projeto.

Em seguida, passar na TV Multimídia, a apresentação de slides sobre

“Autoavaliação”.

Conversar com a turma sobre a importância de se autoavaliar e verificar com

eles o que é importante ser considerado.

Depois, professor e alunos deverão elencar o que deve ser avaliado no

Projeto.

Sugestões:

a) A forma de conduzir o trabalho foi adequada?

b) Foram feitas intervenções, tanto em sala de aula quanto no Facebook,

sempre que necessário?

c) As atividades responderam ao objetivo de cada um dos módulos?

d) Os temas trabalhados foram satisfatórios?

e) Desenvolver atividades ora em sala de aula ora no Facebook foi um trabalho

interessante? Por quê?

f) O tempo previsto para a realização das atividades foi suficiente?

g) Como foi minha atuação, enquanto aluno participante do Projeto? Poderia

ter sido mais efetiva? Por quê?

Observação: O professor pode estimular os alunos a responderem oralmente esses

questionamentos.

Em seguida, os alunos deverão também produzir um texto (de 10 a 15 linhas),

realizando uma autoavaliação.

Depois, os alunos deverão acessar o Facebook e postar uma Avaliação escrita do

Projeto.

Os alunos poderão curtir, compartilhar e comentar essas mensagens em seus

Facebook particulares

Na próxima aula, o professor deverá convidar a Equipe Pedagógica para ir ao

Laboratório de Informática junto com a turma e participar do Facebook, colocando

também a sua avaliação escrita do Projeto e da participação da turma.

Observação:

Caros professores, as atividades propostas nesse Caderno Pedagógico são

sugestões de trabalho que podem ser adaptadas ou complementadas. Quanto

ao uso do Facebook, é certo que ainda não temos o acesso liberado nas

Escolas da Rede Pública. Contudo, estas atividades podem ser realizadas com

o uso de outros recursos da Web, como: os Blogs Educacionais, os Webwikis,

aplicativos do Google, etc. Afinal, as tecnologias de informação e comunicação

estão ao nosso redor, e o importante é conhecê-las e utilizá-las como mais um

recurso para o processo de ensino e aprendizagem.

Eliane A. Dias Lunardon

CRONOGRAMA

Módulo Período/

data

Carga horária

Ação

00

03 e 04

de

fevereiro

2h Apresentação do Projeto de Intervenção para os

Professores, Equipe Pedagógica e Direção Escolar.

00

Fevereiro 2 aulas Apresentação do Projeto para os alunos da 3ª série do

Ensino Médio (período noturno).

Ajudar os alunos a acessarem o Facebook criado para

a turma e solicitarem para serem adicionados como

amigos.

01 Fevereiro

de 2014

4 aulas

presenciais +

8h a

distância no

Facebook.

Como as redes sociais podem interferir na vida das

pessoas.

Redes Sociais e Comportamento.

02 Março de

2014

5 aulas

presenciais +

10h no

Facebook.

Internetês: A linguagem dos bate-papos na web.

A internet ameaça a língua portuguesa?

A influência das redes sociais na escrita dos

adolescentes.

03 Março e

abril de

2014

7 aulas

presenciais +

10h no

Facebook.

Como fazer relações entre textos com opiniões

diferentes.

04 Abril de

2014

6 aulas

presenciais +

10h no

Facebook

Cartuns e Charges como instrumentos de textos

argumentativos.

05

Maio e

junho de

2014

6 aulas

presenciais +

10h no

Facebook

O texto argumentativo nas tiras de Hagar.

06 Junho de

2014

5 aulas

presenciais +

10h

Facebook

Organização do texto oral e a organização do escrito –

a partir do debate do tema: 'Gravidez na

Adolescência'.

07 Junho de

2014

2 aulas

presenciais +

4h

Facebook.

Culminância do projeto: Avaliação do Projeto de

Intervenção pelos alunos e Equipe Pedagógica.

Autoavaliação.

REFERÊNCIAS

BRASIL. MEC. Programa Nacional de Informática na Educação. Disponível em http://www.proinfo.mec.gov.br – Acesso em 15 de mar 2013. CARVALHO, Djota. A Educação está no Gibi. Campinas. SP: Papirus Editora, 2006. COSCARELLI, Carla Viana. Alfabetização e letramento digital. In: COSCARELLI, Carla Viana; RIBEIRO, Ana Elisa. Letramento Digital: aspectos sociais e possibilidades pedagógicas. Belo Horizonte: Autêntica. 2011. DEMO, Pedro. O porvir: desafios da linguagem do século XXI. Curitiba, PR: IBPEX, 2007. KENSKI, Vani Moreira. Tecnologias e Tempo Docente. Campinas: Papirus, 2013. KOCH, I. G. V. Hipertexto e construção do sentido. Alfa, São Paulo, v.51, n.1, p.23-38, 2007. Disponível em: http://seer.fclar.unesp.br/alfa/article/download/1425/1126. Acesso em 26 de abr 2013. KOCH, I. V. & TRAVAGLIA, L. C. A coerência textual. São Paulo: Contexto, 2001. MAGNOLI, DEMÉTRIO; ARAUJO, Regina. Geografia: A construção do mundo. São Paulo: Ed.Moderna, 2005. MARCUSCHI, Luiz Antônio; XAVIER, Antonio Carlos (orgs.). Hipertexto e gêneros digitais. Rio de Janeiro: Lucerna, 2004. MATTAR, João. Tutoria e Interação em educação a distância. São Paulo: Cengage Learning, 2012.

MIRANDA, José Cássio Miranda; GOSSLER, Leonice. Avaliação, Para quê e por quê? Disponível em: http://www.administradores.com.br/artigos/cotidiano/avaliacao-para-que-e-porque/35162/. Acesso em: 10 nov 2013. PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Diretrizes para o uso de tecnologias educacionais - Secretaria de Estado da Educação. Superintendência da Educação. Diretoria de Tecnologias Educacionais. – Curitiba : SEED – PR, 2010. PORTAL DO PROFESSOR. Charges e cartuns: o olhar humorado sobre temas do cotidiano. Disponível em: http://portaldoprofessor.mec.gov.br/fichaTecnicaAula.html?aula=23720. Acesso em: 10 nov 2013. PORTUGAL, Célia. Gente que aprende: a Charge e o Cartum. Disponível em: http://gentequeaprende.blogspot.com.br/2011/05/charge-e-o-cartum.html. Acesso em: 10 nov 2013. SANTOS, Aparecida de Fátima Amaral; SILVA, Célia Francisca. Tiras do Hagar: Caracterização e sequência didática para leitura. Anais do 6º Seminário de Pesquisas em Linguística Aplicada (SePLA): Taubaté, 2010. ISSN: 1982-8071. Disponível em: http://site.unitau.br//scripts/prppg/la/6sepla/site/resumos_expandidos/SANTOS_Aparecida_de_Fatima_Amaral_dos_SILVA_Celia_Francisca_da_p_54_70.pdf. Acesso em 10 de nov 2013.

XAVIER, Carlos Antônio. Leitura, texto e hipertexto. In: MARCUSCHI, Luiz Antônio; XAVIER, Antônio Carlos. Hipertexto e Gêneros Digitais: novas formas de construção do sentido. Rio de Janeiro: Lucerna, 2004. p. 207 a 220.

Anexos:

1) Vídeo Tutorial sobre como fazer um Facebook:

a) Disponível em: http://www.youtube.com/watch?v=IpESEu58LUY. Acesso em: 02

de abril de 2013.

2) Vídeo Tutorial Como Fazer Facebook. Disponível em:

http://www.comofazerfacebook.com.br/video-tutorial-como-fazer-facebook/. Acesso

em: 02 de abril de 2013.

3) Texto: Como criar uma conta. Disponível em:

http://www.comofazerfacebook.com.br/. Acesso em: 02 de abril de 2013.

Como criar uma conta no Facebook

Acesse <www.facebook.com> e faça o cadastro na área em que eles pedem seu nome, e-mail,

etc.

Feito isso, o site abrirá uma página contendo 3 passos:

Encontrar amigos;

Informações do perfil;

Foto do perfil.

No passo 1, você tem a opção de encontrar seus amigos do Gmail, Hotmail, MSN, etc. Basta

escolher a opção que deseja. Se quiser encontrar os amigos que estão no seu MSN, basta

clicar nesta opção e digitar o seu e-mail. Aparecerão todos os seus contatos do MSN que

também tem Facebook, aí basta escolher quem você quer adicionar e clicar no botão adicionar

amigos.

Já no passo 2, o Facebook fornecerá 3 campos para preenchimento. Escola que você estuda ou

estudou no ensino médio, faculdade e local onde trabalha. feito isso, clique no botão salvar.

No passo 3 escolha uma foto que esteja salva em seu computador para o perfil, basta clicar

procurar foto e depois de escolhida a imagem, clique em adicionar foto.

Pronto, você já tem o seu perfil no Facebook!

2) Apresentação Power point: Avaliação e autoavaliação: