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OS DESAFIOS DA ESCOLA PÚBLICA PARANAENSE NA PERSPECTIVA DO PROFESSOR PDE Produções Didático-Pedagógicas Versão Online ISBN 978-85-8015-079-7 Cadernos PDE II

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OS DESAFIOS DA ESCOLA PÚBLICA PARANAENSENA PERSPECTIVA DO PROFESSOR PDE

Produções Didático-Pedagógicas

Versão Online ISBN 978-85-8015-079-7Cadernos PDE

II

Título: A crônica, o hipertexto e o blog como incentivadores da leitura e da

escrita.

Autor: Fabiane Ribeiro das Chagas

Disciplina/Área:

(ingresso no PDE)

Língua Portuguesa

Escola de Implementação do Projeto e sua localização:

Ceeppg

Município da escola: Ponta Grossa

Núcleo Regional de Educação: PontaGrossa

Professor Orientador: Fabio Augusto Steyer

Instituição de Ensino Superior: UEPG

Relação Interdisciplinar:

(indicar, caso haja, as diferentes disciplinas compreendidas no trabalho)

Resumo:

(descrever a justificativa, objetivos e metodologia utilizada. A informação deverá conter no

máximo 1300 caracteres, ou 200 palavras, fonte Arial ou Times New Roman, tamanho 12 e espaçamento simples)

O presente caderno pedagógico pretende

estimular através da crônica e do hipertexto o interesse dos alunos pela leitura e escrita em

sala de aula, promovendo a interação da turma através da criação de um blog. Está organizado em unidades, que serão

trabalhadas como oficinas pedagógicas. Atualmente a tecnologia está em todos os setores e na escola não pode ser diferente,

devemos utilizá-la para tornar as aulas mais dinâmicas e atrativas, despertando o interesse dos alunos.

Palavras-chave:

(3 a 5 palavras)

Leitura, escrita, tecnologia

Formato do Material Didático: Caderno Pedagógico

Público: (indicar o grupo para o qual o material didático foi desenvolvido:

professores, alunos, comunidade...)

Ensino Médio

APRESENTAÇÃO

Um dos maiores desafios dos professores atualmente é o desinteresse

dos alunos pela leitura, esse desinteresse gera inúmeros problemas, tanto na

disciplina de língua portuguesa, quanto nas outras disciplinas, pois sem leitura

o aluno não consegue interpretar. E a interpretação é fundamental para a uma

aprendizagem significativa.

Além de a interpretação ser necessária na escola, ela também é

fundamental para a vida em sociedade, pois estamos em contato com a leitura

a todo instante. Quando falamos em leitura nos remetemos a livros impressos,

textos literários, mas a leitura não se resume a esse tipo de texto. Pois estamos

vivendo numa época que as informações nos chegam por diferentes veículos

de comunicação, a tecnologia revolucionou o mundo e consequentemente a

leitura.

Muitas vezes esquecemos que quando o aluno chega à escola já possui

uma leitura de mundo e que devemos prestar atenção a essa leitura para

aprimorá-la, fazer com que ele conheça mais, se desenvolva e possa

interpretar o mundo ao seu redor. Um dos maiores problemas que a escola

enfrenta hoje é a dificuldade de interpretação dos alunos, pois ela é necessária

para todas as disciplinas. E como fazer com que os alunos interpretem de

forma adequada, não existe outro caminho que o da leitura.

Ensinar nossos alunos a filtrar as informações e como se relacionar com

toda essa tecnologia é papel da escola, portanto, nós, professores devemos

estar preparados para orientar nossos alunos, para intermediar o conhecimento

utilizando-se das ferramentas que nossos alunos já dominam, entre eles o

computador e a internet.

Pensando nisso, surgiu a ideia de mostrar aos alunos o quanto a leitura

é importante em nossa vida, e o quanto pode ser divertido uma leitura mais

leve, como é o caso da crônica, aliada ao hipertexto e o blog, gêneros textuais

atuais e que podem despertar em nossos alunos o gosto e o hábito da leitura.

Ler significa perder a ingenuidade frente a outros textos, não

esquecendo que por trás de todo texto há um sujeito, com uma história, uma

visão de mundo, um ponto de vista, um universo de valores, um objetivo.

(KUENZER, 2002, p.101).

Podemos perceber pela afirmação do autor que não basta

decodificarmos as palavras, as frases de um texto é necessário ir além, ler de

forma crítica, refletir o que se lê. É através da leitura crítica que o leitor

consegue atribuir significados ao que leu, trazendo a leitura para sua vida

prática, tornando-a viva.(KUENZER, 2002).

A implementação desse material possibilita trabalhar com atividades

simples e práticas, que podem ser trabalhadas tanto online como off-line.

Apresenta textos, imagens, links e filmes, tornando o trabalho mais dinâmico. É

composto de 07 unidades, que são trabalhadas em forma de oficinas.

Buscando desenvolver o gosto pela leitura, incentivando a produção escrita e a

interação entre os alunos, não esquecendo de orientar os alunos quanto ao uso

adequado da internet.

“O analfabeto do século XXI não será aquele que não consegue ler e escrever, mas aquele que não consegue aprender, desaprender, e reaprender.”

Alvin Toffler

FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

O século XXI está sendo marcado pela aceleração da tecnologia eletrônica,

com atenção especial para a informática, o computador e a Internet. É muito

importante o compromisso da escola e do docente no uso consciente dessas

tecnologias, pois na maioria das vezes os alunos as utilizam de forma

inadequada sem questionar ou discutir os aspectos positivos e negativos de

toda essa tecnologia dentro da evolução da sociedade.

Precisamos nos aliar à tecnologia, usá-la para despertar o interesse

pela leitura e escrita em nossas aulas, transformar as antigas aulas em aulas

mais dinâmicas, mais próximas da realidade do aluno, procurando fazer com

que ele perceba a importância da Língua Portuguesa não só na escola, mas

também no seu dia a dia, já que estamos em contato com a escrita desde o

momento em que acordamos, isso é um desafio para um grande número de

professores, que ainda não domina o uso das tecnologias presentes na

sociedade atualmente.

As Diretrizes Curriculares de Língua Portuguesa (DCE’S) propõem uma

concepção de linguagem que: “não se fecha na sua condição de sistema de

formas (...), mas abre-se para a sua condição de atividade e acontecimento

social, portanto estratificada pelos valores ideológicos” (RODRIGUES, 2005, p.

156)”.

Dessa forma, a linguagem é vista como fenômeno social, pois nasce

da necessidade de interação (política, social, econômica) entre os homens.

Tendo como base teórica as reflexões do Círculo de Bakhtin a respeito da

linguagem, defende-se que:

A verdadeira substância da língua não é constituída por um sistema

abstrato de formas linguísticas nem pela enunciação monológica

isolada, nem pelo ato psicofisiológico de sua produção, mas pelo

fenômeno social da interação verbal, realizada através da enunciação

ou das enunciações. A interação verbal constitui assim a realidade

fundamental da língua (BAKHTIN/VOLOCHINOV, 1999, p. 123).

Pensando na linguagem como fenômeno social, precisamos pensar que

nosso aluno, quando chega à escola, já faz parte da sociedade, que possui

uma história e que já utiliza a língua materna. Portanto, nossa pratica

pedagógica deve levar em conta a vivência do aluno. O professor deve ser um

mediador entre a utilização que o educando faz da língua e os conhecimentos

linguísticos que não possui.

O professor de Língua Portuguesa deve, portanto, proporcionar ao aluno

o contato com textos de gêneros e funções sociais variados, para que através

dessa variedade promova o letramento, que vai além da alfabetização, pois só

através do letramento é que a linguagem cumprirá seu papel social que é o de

interação entre os sujeitos.

Além da leitura de diferentes textos orais, as Dce’s também tratam da

questão da produção escrita dos alunos, portanto os professores devem

propiciar e estimular essa produção, segundo as dce’s “o exercício da escrita,

nestas Diretrizes, leva em conta a relação entre o uso e o aprendizado da

língua, sob a premissa de que o texto é um elo de interação social e os

gêneros discursivos são construções coletivas. Assim, entende-se o texto como

uma forma de atuar, de agir no mundo. Escreve-se e fala-se para convencer,

vender, negar, instruir, etc.

Ainda segundo as Dce’s a produção escrita deve ser bem planejada pelo

professor, deve ter um objetivo claro, quem escreve, escreve para alguém,

então, as produções escritas em sala de aula devem ser bem direcionadas

para que o aluno sinta interesse em produzir e não faça simplesmente por

obrigação escolar, para “ganhar nota”. O aluno deve perceber que a produção

escrita em sala se relaciona ao que se produz fora dela.

Conforme Geraldi (1997), dessa forma, ter o que dizer; razão para dizer; como dizer, interlocutores para quem dizer. As propostas de produção textual precisam “corresponder àquilo que, na verdade, se escreve fora da escola – e, assim, sejam textos de gêneros que têm uma função social determinada, conforme as práticas vigentes na sociedade”.

Entre os diversos gêneros textuais que podem ser trabalhados estão a

Crônica, o Hipertexto e o Blog. Gêneros atuais que circulam nas revistas,

rádios, TV e internet, como é o caso do hipertexto e do blog. Gêneros

escolhidos para serem trabalhados nesse projeto de intervenção, que buscará

relacioná-los entre si, visando a leitura, a produção escrita e a interação entre

os alunos, bem como apresentando as diferenças entre linguagem formal,

informal e a linguagem virtual.

O uso indiscriminado da linguagem informal virtual pelos alunos é motivo

de angustia para os professores de todas as áreas, mas principalmente dos

professores de Língua Portuguesa; essa linguagem é denominada de

“Internetês” por Rajagopalam. Por isso se faz necessário um trabalho de

conscientização junto aos alunos, para que percebam que essa linguagem tem

local e meio apropriados. Assim, precisam conhecer e saber usar a linguagem

formal, para que possam saber adequá-las da melhor forma possível.

A linguagem virtual, o internetês, como se referiu Rajagopalam,(apud

Shepherd; Saliés, 2013) “que segundo ele vem se espalhando pelo mundo,

chamando a atenção e sendo objeto de angustia para as gerações mais

velhas, principalmente pelo fato de não podermos afirmar qual rumo tomará.

Mas que já faz parte do mundo das novas gerações, que é marcada pela

facilidade e rapidez na comunicação.”

Para alguns estudiosos de internet, o internetês é nada mais que uma

forma de transmitir mensagens, utilizando uma escrita reduzida e “truncada”

que imita a modalidade da fala. E, por conseguinte, eles entendem que os

efeitos do internetês são em larga medida nocivos à norma culta e prejudiciais

à juventude, que, uma vez “viciada” no novo linguajar da moda, fica impedida

de seguir com eficiência as regras da escrita culta.

Para tentar amenizar esse “problema”, o professor, principalmente de

Língua Portuguesa, deve apresentar aos alunos as duas formas de linguagem

e mostrar a adequação de cada uma delas, sem esquecer que o aluno de hoje

não é o mesmo de décadas atrás. Por isso a importância de utilizar-se dos

meios tecnológicos disponíveis fazendo com que o aluno perceba a

importância de saber utilizar as diversas formas de linguagem, adequando-as

ao seu cotidiano e as diferenças existentes entre elas.

Diante dessa realidade, os desafios da escola e do professor, hoje, são

grandes, pois as informações são muitas e vindas de diversas fontes, numa

velocidade que é difícil acompanhar. Portanto é necessário que o processo

ensino/aprendizagem seja repensado, precisamos inovar sempre, para que

possamos orientar nossos alunos de como se organizar em meio a tanta

informação. Nesse sentido, corroboram Ferreira e Cabral (2011, p. 69): “o

contexto da educação contemporânea exige a incorporação de metodologias e

técnicas acompanhadas de recursos tecnológicos aliados aos procedimentos

pedagógicos” (Valadares, 2012)

Segundo Ramal (2002, p14 apud Valadares, 2012) “os suportes digitais,

as redes, os hipertextos são a partir de agora, as tecnologias intelectuais que a

humanidade passará a utilizar para aprender, gerar informação, ler, interpretar

a realidade e transformá-la.”.

Essa transformação na forma de ler e aprender deve ser trabalhada

dentro do ambiente escolar, precisamos deixar de pensar textos, apenas como

material impresso, nesse sentido Chartier diz que os textos para chegarem ao

leitor dependem de um veículo, de um suporte, que se apresenta em variados

formatos. O professor deve apresentar aos alunos a variedade imensa de

gêneros textuais, sua finalidade, assim como a diversidade de veiculação

desses textos.

A Crônica, por exemplo, é veiculada em jornais, revistas, rádios e

internet. Por ser na maioria das vezes um texto leve e curto comentando fatos

cotidianos, a Crônica pode despertar no aluno o gosto e o prazer da leitura.

O cronista se utiliza de fatos que na maioria das vezes não chamou a

atenção e transforma-o em algo belo, cômico ou irônico. As possibilidades de

interpretação na crônica são muitas e cabe ao professor intermediar essas

possibilidades, buscando ampliar a visão de mundo e de leitura do aluno.

Por ser um texto que fica no limite entre o texto literário e o jornalístico, a

crônica muitas vezes faz com que possamos relacioná-la com fatos vividos,

aproximando assim a leitura da vida do aluno, assim poderá perceber que a

literatura não é algo tão distante da realidade. Quando o autor cria a crônica,

tudo é tão real que o leitor realmente acredita que aquilo aconteceu, como se

fosse uma notícia, algo natural como é a nossa vida. Mas isso acontece

propositalmente, pois, o autor utiliza-se da língua criando expressões com

significados variados.

Atualmente encontramos na internet crônicas em hipertexto, um gênero

atual que dialoga com o mundo, que é importante ser conhecido pelos alunos

de hoje, que está conectado praticamente o dia todo. Mesmo estando nessa

conexão contínua, na maioria das vezes desconhece muitos recursos da

internet, por ficarem apenas navegando em redes sociais ou passando o tempo

em jogos, não sabem fazer pesquisa, usam a internet apenas para copiar e

colar. Essa uma angustia da maioria dos educadores, nosso aluno precisa

aprender a pesquisar, tornar-se um pesquisador, utilizar a internet de forma

positiva.

Segundo Marcuschi (2004 p 55), “o gênero digital da mesma forma que

os gêneros tradicionais possibilita que se trabalhe a oralidade e a escrita, pois,

um gênero digital nada mais é do que a evolução dos gêneros tradicionais

impressos. O computador e a internet são novos ambientes de leitura e escrita,

que cada dia conquistam um maior número de pessoas, propiciando uma

interação imediata entre escritor e leitor; escritor e texto e entre o ser humano e

o saber. O hipertexto transformou a leitura ao unir escrita, imagem, som,

hiperlinks, tornando a leitura interativa e rápida, que é essencial para os dias de

hoje, onde impera o imediatismo.

Lévy (1993, p.33) formula um conceito de hipertexto enfatizando a

possibilidade multimídia e a conexão de nós através do hipertexto:

...um hipertexto é um conjunto de nós ligados por conexões. Os nós podem ser palavras, páginas, imagens, gráficos ou partes de gráficos, seqüências sonoras, documentos complexos que podem eles mesmos ser hipertextos. Os itens de informação não são ligados linearmente, como em uma corda com nós, mas cada um deles, ou a maioria, estende suas conexões em estrela, de modo reticular. Navegar em um hipertexto significa portanto desenhar um percurso em uma rede que pode ser tão complicada quanto possível. Porque cada nó pode, por sua vez, conter uma rede inteira.

“Percebemos que o hipertexto é dinâmico, está perpetuamente em

movimento, se transforma através da vontade do leitor. Os parágrafos

aparecem ou desaparecem sob uma palavra, três capítulos sob uma palavra do

parágrafo, numa transformação constante infinita.” (LÉVY, 2003, p. 41)

Outro gênero dinâmico que promove interação e que a maioria dos

alunos já conhece é o blog. De acordo com Barbosa e Serrano (2005, p. 7)

“Blog é uma abreviação de weblog, ou registro eletrônico, e apresenta um

caráter dinâmico e de interação possibilitados pela facilidade de acesso e de

atualização”.

O Blog é uma página que qualquer pessoa pode construir, é atualizada

constantemente, tanto pelo criador, quanto pelos visitantes. Mattar (2012, p.

85) explica que “em razão da facilidade na criação e na publicação, a

possibilidade de construção coletiva e o potencial de interação, inclusive com

leitores desconhecidos, tornaram o blog uma ferramenta pedagógica

importante na educação contemporânea”.

Essa importância ocorre porque através do blog o aluno pode além de

criar seu texto, opinar, discutir, comentar os textos de seus colegas, o professor

pode realizar inúmeras atividades. A comunicação com os alunos se torna

mais rápida e fácil, principalmente pelo número de aulas que no ensino médio é

muito pequeno, muitas vezes só temos contato com nosso aluno, uma vez por

semana, uma dúvida que ficou sem resposta no momento da aula, que só seria

respondida na semana seguinte, pode ser respondida mais rapidamente, assim

o aluno não perde o interesse ou mesmo tal dúvida não cai no esquecimento.

Estudo sobre o uso de blogs com alunos do ensino médio, “concluiu que

é pertinente utilizá-los como ferramenta pedagógica e que seu uso é motivador

para os alunos, podendo gerar produções complexas e criativas” (Mattar, 2012,

p. 87).

Com o blog o aluno cria, colabora, interfere isso vai fazer com que

perceba que a linguagem está presente no seu dia a dia, talvez possamos

então despertar no aluno o desejo de ler, refletir, questionar, e participar, pois

vai perceber que ele é mais que um ouvinte, que colabora na sua

aprendizagem e na dos colegas. Outro ponto a ser analisado é que podemos

trabalhar a responsabilidade com o que se posta na internet, como pesquisar, e

qual linguagem utilizar.

Através da utilização desses gêneros textuais atuais pretende-se

proporcionar aos alunos aulas mais dinâmicas e que despertem o interesse dos

alunos.

Viajar pela leitura

Viajar pela leitura

sem rumo, sem intenção.

Só para viver a aventura

que é ter um livro nas mãos.

É uma pena que só saiba disso

quem gosta de ler.

Experimente!

Assim sem compromisso,

você vai me entender.

Mergulhe de cabeça

na imaginação!

Clarice Pacheco

Nesta unidade trataremos da história do livro, para sabermos como

ocorreu sua evolução. Lemos todos os dias, diversos tipos de textos para

diferentes ocasiões e por inúmeros motivos, mesmo sem perceber. A leitura é

inerente ao homem, lemos além de textos impressos, imagens, sons e também

lemos pessoas.

Vamos assistir o vídeo: “Os Fantásticos Livros Voadores do Sr. Morrys

Lessmore”, vencedor do Oscar em 2012, na categoria Melhor Curta de

Animação.

A obra, exibida no Anima Mundi 2013, foi inspirada no ator e diretor

Buster Keaton (qualquer semelhança entre ele e o protagonista do curta não é

mera coincidência), no furacão Katrina – que destruiu a cidade americana de

Nova Orleans em 2005 – e no clássico O Mágico de Oz.

A partir de uma variedade de técnicas de animação (stop-motion,

miniaturas, computação gráfica, animação 2D), o premiado ilustrador William

Joyce nos presenteia com seu estilo híbrido. O resultado é um um delicioso e

sensível uso de cores, sons, gestos e expressões.

Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=wDkfhwRlcZw

1- Questionamentos orais após a apresentação do vídeo:

O que representou o furacão na vida das pessoas?

Por que após o furacão o livro do Sr. Lessmore ficou em branco?

O que representam os livros para o Sr. Lessmore após o furacão?

Por que mesmo depois de restaurado o livro continua “morto”?

O que os livros e a leitura representam na vida das pessoas?

Qual relação entre as imagens em preto e branco e as coloridas no

vídeo?

2- Responder ao questionário:

1) Você gosta de ler? Por quê?

2) Você já leu hoje? O que leu?

3) Que tipo de leitura fazemos todos os dias?

4) Qual foi o último livro que você leu?

5) Que tipo de leitura você gosta?

6) Escreva um texto entre 10 e 15 linhas, falando sobre a importância da

leitura atualmente.

DICA PARA O PROFESSOR

Explorar outras questões que surjam por parte dos

alunos. Procurando direcionar a discussão para a

importância da leitura para a vida, que a leitura faz

parte do cotidiano de todos, não somente dentro da

escola.

Vocês conhecem a história do livro? Quando e onde surgiu? De que

material eram os primeiros livros? E hoje como são os livros?

Vamos ver um vídeo que nos conta um pouco da história do livro.

Disponível em:https://www.youtube.com/watch?v=UaKYanO0V20

Segundo Roger Chartier um dos maiores estudiosos sobre a história do

livro, o texto eletrônico não foi a única revolução que o livro já sofreu, pois

como vimos no vídeo o livros já passou por várias transformações.

“Alias é difícil empregar ainda o termo objeto. Existe propriamente um

objeto que é a tela sobre a qual o texto eletrônico é lido, mas este objeto não é

manuseado diretamente, imediatamente, pelo leitor. A inscrição do texto na tela

cria uma distribuição, uma organização, uma estruturação do texto que não é

de modo algum a mesma com a qual se defrontava o leitor do livro em rolo da

antiguidade ou o leitor medieval, moderno e contemporâneo do livro manuscrito

ou impresso, onde o texto é organizado a partir de sua estrutura em cadernos,

folhas e paginas. O fluxo sequencial do texto na tela, a continuidade que lhe é

dada, o fato de que suas fronteiras não são mais tão radicalmente visíveis,

como no livro que encerra, no interior de sua encadernação ou de sua capa, o

texto que ele carrega, a possibilidade para o leitor de embaralhar, de

entrecruzar, de reunir textos que são inscritos na mesma memória eletrônica:

todos esses traços indicam que a revolução do livro eletrônico é uma revolução

nas estruturas do suporte material do escrito assim como nas maneiras de

ler.”(Roger Chatier, 1999)”

"O processo de leitura possibilita essa operação maravilhosa

que é o encontro do que está dentro do livro com o que está

guardado na nossa cabeça". ( Ruth Rocha)

Nesta unidade falaremos obre a importância da leitura, por que ler, o que lemos

diariamente, para quê?

Vamos assistir os vídeo disponível em:

https://www.youtube.com/watch?v=3Uu=QzUKUU-M

https://www.youtube.com/watch?v=RS1QW4TKhJQ

Ler auxilia o raciocínio e a memória, estimula a imaginação, aumenta a

criatividade, possibilita a comunicação sobre assuntos variados.

Observem no vídeo feito pelo jovem Danilo como a leitura é importante

na sua vida. Vídeo disponível em:

https://www.youtube.com/watch?v=NnUAktM7eFY

Coração de Tinta – O Livro Mágico

(Inkheart)

Elenco: Helen Mirren, Brendan Fraser, Paul Bettany, Kathy Bates, Andy Serkis e Jim Broadbent.

Direção: Iain Softley

Gênero: Aventura

Duração: 160 min.

Distribuidora: Playarte

Estreia: 25 de Dezembro de 2008

Sinopse: Meggie trocaria facilmente sua vidinha chata pelas aventuras que costuma ler nos livros. Pois parece que seus pedidos foram atendidos. Seu pai Mo, com quem

mora sozinha depois do desaparecimento de sua mãe, esconde um estranho segredo - ele é capaz de trazer os personagens dos livros à vida quando lê seus trechos em voz alta. Esta habilidade pode ter relação com o sumiço da mãe de Meggie mas,

antes que a menina descubra mais, o vilão Capricórnio surge das páginas de "Coração de Tinta" em busca dos poderes de Mo para realizar seus planos. Agora, com a ajuda do misterioso Dedo Empoeirado e de sua tia-avó Elinor, Meggie e o pai

entram em um intrigante mundo de magia para impedir o maligno Capricórnio e quem sabe finalmente encontrar sua mãe perdida.

Fonte: http://cinepop.virgula.uol.com.br/filmes/coracaodetinta.htm

1) Qual a relação entre os vídeos e o filme apresentado?

2) Qual as diferenças entre o vídeo “A menina que odiava livros” e “Os

fantásticos livros voadores do Sr. Lessmore” e o filme Coração de

Tinta? Comente sobre as personagens.

3) Por que Nina começou a ler?

4) Existe mudança na personagem no fim do vídeo?

5) Visitar a pagina do autor do vídeo Danilo, e incentivar o cadastro dos

alunos para que possam participar das discussões, postando

comentários.

6) Em grupo fazer cartazes com frases de incentivo à leitura e sobre a

importância dela na vida. Cada grupo utilizará um formado diferente,

tentando imitar os diversos formatos que o livro assumiu ao longo do

tempo. Expor nos corredores da escola os cartazes, buscando

incentivar a leitura, tanto dentro da escola quanto fora dela.

7) Assistir o vídeo: https://www.youtube.com/watch?v=HnSFicBz7Mc,

bate papo sobre a unidade.

“Eu faço histórias para contar histórias. Na minha infância ouvi

muitas e até hoje meus avós me contam algumas, ou melhor, me

ensinam a ser um contador de histórias.”

Mauricio de Sousa

Nesta unidade trataremos dos textos narrativos, suas características, sua

estrutura e os elementos que o compõem.

Quando pensamos em narração, o que nos vem à mente são as

histórias que ouvimos, lemos ou contamos para alguém. Sejam elas reais ou

imaginárias, portanto podemos dizer que a narração surgiu muito antes da

escrita, pois o homem conta histórias muito antes do surgimento da escrita.

O texto narrativo é composto por personagens, tempo, espaço e conflito.

Seus elementos são:

Narrador,

Enredo,

Personagens,

Espaço,

Tempo.

Dessa forma, o texto narrativo apresenta a seguinte estrutura:

Apresentação;

Complicação ou desenvolvimento;

Clímax;

Desfecho.

Todo texto narrativo tem como centro um conflito vivido pelos

personagens. Portanto não há narração sem personagens. Em toda narrativa

existe um protagonista (personagem principal) e um antagonista (vilão, que vai

contra o protagonista). E aparecem as personagens secundárias que podem

ser adjuvantes ou coadjuvantes, essas personagens participam ativamente da

história.

Os textos que não são ficcionais não podem ser considerados textos

narrativos, pois quando são reais o objetivo delas não é envolver o leitor pela

trama, pelo conflito.

Para construir esse tipo de texto, é preciso explorar os elementos

narrativos.

ENREDO - É o conjunto de fatos ligados entre si que fundamentam a ação de

um texto narrativo, que pode organizar-se de varias formas. A organização que

mais encontrada apresenta: situação inicial( apresenta as personagens e o

espaço), conflito(surge um problema, uma situação que precisa ser resolvida),

desenvolvimento(a trama se desenvolve, tentando resolver o conflito),

clímax(ponto de maior tensão), desfecho(solução ou não do conflito).

ESPAÇO - Espaço é o lugar em que a narrativa ocorre. O espaço auxilia na

construção das personagens.Dependendo do lugar em que se passa a história

imaginamos as características das personagens, se a personagem mora no

campo, imaginamos características peculiares a pessoas dessa região.

TEMPO - Tempo em uma narrativa pode ser definido como a duração da ação.

Pode ser cronológico ou psicológico. No tempo cronológico os fatos são

apresentados de acordo com a ordem dos acontecimentos, se o tempo é

psicológico apresenta a forma como esse tempo é vivido pela

personagem.Assim não segue a cronologia e sim a emoção das personagens.

NARRADOR - Não pode ser confundido com o autor, o narrador é aquele que

conta a história, podemos dizer que é a voz dentro da narrativa. Há três tipos

de narrador que chamamos de foco narrativo:

1 - Narrador-personagem: quando o próprio narrador é personagem da

história, esse texto narrativo é narrado em 1ª pessoa.

2 - Narrador-observador (neutro): quando o narrador conta uma história

como se tivesse visto o que aconteceu. Só conta que o que pode observar, a

história é contada em 3ª pessoa.

3- Narrador intruso (onisciente): Como a própria palavra onisciente aponta é

aquele que sabe tudo sobre todas as personagens, faz intervenções,

comentários e dá sua opinião sobre as ações das personagens, é escrito em 3ª

pessoa.

PERSONAGEM - É um ser criado para um texto narrativo. Apresenta

características de uma pessoa, mas também pode ser um animal, um

sentimento ou objeto personificado.

Nos textos narrativos temos as personagens principais, que ocupam o primeiro

lugar num acontecimento, e personagens secundários. Quando criamos as

personagens devemos desenvolver suas características físicas e psicológicas.

Para que o leitor possa saber como elas são, tanto fisicamente, quanto

psicologicamente.

Existem vários tipos de narração e cada um apresenta características próprias.

Entre eles podemos citar :

Romance: em geral é um tipo de texto que possui um núcleo principal, mas

não possui apenas um núcleo. Outras tramas vão se desenrolando ao longo

do tempo em que a trama principal acontece. O Romance se subdivide em

diversos outros tipos:Romance policial, Romance romântico, etc. É um texto

longo, tanto na quantidade de acontecimentos narrados quanto no tempo em

que se desenrola o enredo.

Novela: muitas vezes confundida em suas características com o Romance e

com o Conto, é um tipo de narrativa menos longa que o Romance, possui

apenas um núcleo, ou em outras palavras, a narrativa acompanha a trajetória

de apenas uma personagem. Em comparação ao Romance, se utiliza de

menos recursos narrativos e em comparação ao Conto tem maior extensão e

uma quantidade maior de personagens.

OBS: A telenovela é um tipo diferente de narrativa. Ela advém dos folhetins,

que em um passado não muito distante eram publicados em jornais. O

Romance provém da história, das narrativas de viagem, é herdeiro da epopéia.

A novela, por sua vez, provém de um conto, de uma anedota, e tudo nela se

encaminha para a conclusão.

Conto: É uma narrativa curta. O tempo em que se passa é reduzido e contém

poucas personagens que existem em função de um núcleo. É o relato de uma

situação que pode acontecer na vida das personagens, porém não é comum

que ocorra com todo mundo. Pode ter um caráter real ou fantástico da mesma

forma que o tempo pode ser cronológico ou psicológico.

Crônica: por vezes é confundida com o conto. A diferença básica entre os dois

é que a crônica narra fatos do dia a dia, relata o cotidiano das pessoas,

situações que presenciamos e já até prevemos o desenrolar dos fatos. A

crônica também se utiliza da ironia e às vezes até do sarcasmo. Não

necessariamente precisa se passar em um intervalo de tempo, quando o tempo

é utilizado, é um tempo curto, de minutos ou horas normalmente.

Fábula: É semelhante a um conto em sua extensão e estrutura narrativa. O

diferencial se dá, principalmente, no objetivo do texto, que é o de dar algum

ensinamento, uma moral. Outra diferença é que as personagens são animais,

mas com características de comportamento e socialização semelhantes às dos

seres humanos.

Parábola: é a versão da fábula com personagens humanas. O objetivo é o

mesmo, o de ensinar algo. Para isso são utilizadas situações do dia a dia das

pessoas.

Apólogo: é semelhante à fábula e à parábola, mas pode se utilizar das mais

diversas e alegóricas personagens: animadas ou inanimadas, reais ou

fantásticas, humanas ou não. Da mesma forma que as outras duas, ilustra uma

lição de sabedoria.

Anedota: é um tipo de texto produzido com o objetivo de motivar o riso. É

geralmente breve e depende de fatores como entonação, capacidade oratória

do intérprete e até representação. Nota-se então que o gênero se produz na

maioria das vezes na linguagem oral, sendo que pode ocorrer também em

linguagem escrita.

Lenda: é uma história fictícia a respeito de personagens ou lugares reais,

sendo assim a realidade dos fatos e a fantasia estão diretamente ligadas. A

lenda é sustentada por meio da oralidade, torna-se conhecida e só depois é

registrada através da escrita. O autor, portanto é o tempo, o povo e a cultura.

Normalmente fala de personagens conhecidas, santas ou revolucionárias.

Estes acima citados são os mais conhecidos tipos de textos narrativos, mas

podemos ainda destacar uma parcela dos textos jornalísticos que são escritos

no gênero narrativo, muitos outros tipos que fazem parte da história, mas

atualmente não são mais produzidos, como as novelas de cavalaria, epopéias,

entre outros. E ainda as muitas narrativas de caráter popular (feitas pelo povo)

como as piadas, a literatura de cordel, etc.

Devido à enorme variedade de textos narrativos, não é possível abordar todos

ao mesmo tempo, até mesmo porque cotidianamente novas formas de narrar

vão sendo criadas tanto na linguagem escrita quanto na oral, e a partir destas

vão surgindo novos tipos de textos narrativos.

FONTE: http://www.infoescola.com/redacao/tipos-de-textos-narrativos/

1) Pesquisar na internet os hiperlinks presentes no texto sobre textos

narrativos.

2) Formar duplas e pesquisar na internet um exemplo de cada tipo de texto

narrativo exposto no texto. Após a pesquisa cada dupla apresentará o

texto escolhido.

Após termos conhecido os textos narrativos, vamos estudar a Crônica,

conhecer suas particularidades, sua estrutura e características.

A palavra crônica tem sua origem na palavra grega chronos, que tem

seu significado relacionado ao tempo."Lembrar e escrever: trata-se de um

relato permanente relação com o tempo, de onde tira, como memória escrita,

sua matéria principal, o que fica do vivido." (ARRIGUCCI, 1987, p. 51)

Na crônica, "tudo é vida, tudo é motivo de experiência e reflexão, ou

simplesmente de divertimento, de esquecimento momentâneo de nós mesmos

a troco do sonho ou da piada que nos transporta ao mundo da imaginação.

Para voltarmos mais maduros à vida" (CANDIDO, 1992, p. 20).

A crônica é um gênero que apresenta diversos temas do cotidiano o que

torna sua leitura prazerosa. Quando lemos uma crônica devemos estar atentos

aos diversos sentidos que podemos atribuir ao texto, quais as intenções estão

implícitas nela. Não podemos esquecer que grande parte das crônicas utiliza o

humor para chamar atenção do leitor.

A crônica não foi criada inicialmente para o livro e sim para os jornais, é

uma produção momentânea, pois a maioria é publicada em jornais, que logo

em seguida são descartados. Por isso sua linguagem é direta, simples,

espontânea, outro ponto importante é a presença de figuras de linguagens,

principalmente da ironia. Apesar da efemeridade da crônica, muitas chegam

aos livros, são impressas e assim permanecem como qualquer gênero literário.

Por ser criada para ser lida rapidamente é um texto ágil, claro, possui um

tom leve, despretensioso, busca tratar temas sérios de uma maneira mais leve,

levando o leitor a refletir sobre certas situações que ocorrem em nosso dia a

dia, muitas vezes analisa sua própria postura diante de uma situação como a

retratada na crônica. O principal objetivo da crônica é agradar o leitor, muitas

vezes apresentam críticas indiretas, o que faz com que o leitor pare e pense,

isso nos torna mais críticos em relação ao mundo em que vivemos.

Além de jornais e livros as crônicas também são veiculadas no rádio, TV,

blogs e revistas. Portanto a crônica tornou-se um importante instrumento de

leitura. Propiciando aos leitores observar a sociedade de forma mais critica,

podendo também atuar de forma mais significativa. Isso acontece porque a

crônica é um texto leve, tranquilo, baseado em fatos aparentemente banais,

corriqueiros que podem acontecer a qualquer pessoa, mas apesar dessa

leveza é capaz de provocar reflexões muito profundas, pois, mechem com a

emoção do leitor, consegue a partir de um fato momentâneo ironizar, criticar,

qualquer pessoa ou situação, buscando provocar no leitor uma mudança de

pensamento e atitude diante da vida.

PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS DA

CRÔNICA

Apresenta apenas um conflito

Baseada em um fato real, do cotidiano

Linguagem simples, coloquial

Possibilita mais de uma interpretação

Utiliza-se de figuras de linguagem

Critica através da ironia e do humor

É um texto curto, leve

1) Roda de leitura de crônicas de diversos autores.

2) Cada aluno escolherá uma crônica para ler em voz alta e em seguida

fazer comentários sobre o texto lido. Tema, conflito, personagens,

linguagem, características da crônica presente no texto.

3) Leitura da Crônica O Homem Nu, Fernando Sabino. Em seguida ler a

biografia do autor, disponível em:

http://www.releituras.com/fsabino_bio.asp

O Homem Nu

Fernando Sabino

Ao acordar, disse para a mulher:

— Escuta, minha filha: hoje é dia de pagar a prestação da televisão, vem aí o

sujeito com a conta, na certa. Mas acontece que ontem eu não trouxe dinheiro

da cidade, estou a nenhum.

— Explique isso ao homem — ponderou a mulher.

— Não gosto dessas coisas. Dá um ar de vigarice, gosto de cumprir

rigorosamente as minhas obrigações. Escuta: quando ele vier a gente fica

quieto aqui dentro, não faz barulho, para ele pensar que não tem ninguém.

Deixa ele bater até cansar — amanhã eu pago.

Pouco depois, tendo despido o pijama, dirigiu-se ao banheiro para tomar um

banho, mas a mulher já se trancara lá dentro. Enquanto esperava, resolveu

fazer um café. Pôs a água a ferver e abriu a porta de serviço para apanhar o

pão. Como estivesse completamente nu, olhou com cautela para um lado e

para outro antes de arriscar-se a dar dois passos até o embrulhinho deixado

pelo padeiro sobre o mármore do parapeito. Ainda era muito cedo, não poderia

aparecer ninguém. Mal seus dedos, porém, tocavam o pão, a porta atrás de si

fechou-se com estrondo, impulsionada pelo vento.

Aterrorizado, precipitou-se até a campainha e, depois de tocá-la, ficou à

espera, olhando ansiosamente ao redor. Ouviu lá dentro o ruído da água do

chuveiro interromper-se de súbito, mas ninguém veio abrir. Na certa a mulher

pensava que já era o sujeito da televisão. Bateu com o nó dos dedos:

— Maria! Abre aí, Maria. Sou eu — chamou, em voz baixa.

Quanto mais batia, mais silêncio fazia lá dentro.

Enquanto isso, ouvia lá embaixo a porta do elevador fechar-se, viu o ponteiro

subir lentamente os andares... Desta vez, era o homem da televisão!

Não era. Refugiado no lanço da escada entre os andares, esperou que o

elevador passasse, e voltou para a porta de seu apartamento, sempre a

segurar nas mãos nervosas o embrulho de pão:

— Maria, por favor! Sou eu!

Desta vez não teve tempo de insistir: ouviu passos na escada, lentos,

regulares, vindos lá de baixo... Tomado de pânico, olhou ao redor, fazendo

uma pirueta, e assim despido, embrulho na mão, parecia executar um ballet

grotesco e mal ensaiado. Os passos na escada se aproximavam, e ele sem

onde se esconder. Correu para o elevador, apertou o botão. Foi o tempo de

abrir a porta e entrar, e a empregada passava, vagarosa, encetando a subida

de mais um lanço de escada. Ele respirou aliviado, enxugando o suor da testa

com o embrulho do pão.

Mas eis que a porta interna do elevador se fecha e ele começa a descer.

— Ah, isso é que não! — fez o homem nu, sobressaltado.

E agora? Alguém lá embaixo abriria a porta do elevador e daria com ele ali, em

pêlo, podia mesmo ser algum vizinho conhecido... Percebeu, desorientado, que

estava sendo levado cada vez para mais longe de seu apartamento, começava

a viver um verdadeiro pesadelo de Kafka, instaurava-se naquele momento o

mais autêntico e desvairado Regime do Terror!

— Isso é que não — repetiu, furioso.

Agarrou-se à porta do elevador e abriu-a com força entre os andares,

obrigando-o a parar. Respirou fundo, fechando os olhos, para ter a

momentânea ilusão de que sonhava. Depois experimentou apertar o botão do

seu andar. Lá embaixo continuavam a chamar o elevador. Antes de mais

nada: "Emergência: parar". Muito bem. E agora? Iria subir ou descer? Com

cautela desligou a parada de emergência, largou a porta, enquanto insistia em

fazer o elevador subir. O elevador subiu.

— Maria! Abre esta porta! — gritava, desta vez esmurrando a porta, já sem

nenhuma cautela. Ouviu que outra porta se abria atrás de si.

Voltou-se, acuado, apoiando o traseiro no batente e tentando inutilmente cobrir-

se com o embrulho de pão. Era a velha do apartamento vizinho:

— Bom dia, minha senhora — disse ele, confuso. — Imagine que eu...

A velha, estarrecida, atirou os braços para cima, soltou um grito:

— Valha-me Deus! O padeiro está nu!

E correu ao telefone para chamar a radiopatrulha:

— Tem um homem pelado aqui na porta!

Outros vizinhos, ouvindo a gritaria, vieram ver o que se passava:

— É um tarado!

— Olha, que horror!

— Não olha não! Já pra dentro, minha filha!

Maria, a esposa do infeliz, abriu finalmente a porta para ver o que era. Ele

entrou como um foguete e vestiu-se precipitadamente, sem nem se lembrar do

banho. Poucos minutos depois, restabelecida a calma lá fora, bateram na

porta.

— Deve ser a polícia — disse ele, ainda ofegante, indo abrir.

Não era: era o cobrador da televisão.

Esta é uma das crônicas mais famosas do grande escritor mineiro Fernando

Sabino. Extraída do livro de mesmo nome, Editora do Autor - Rio de Janeiro,

1960, pág. 65.

4) Assistir o vídeo O Homem nu disponível em :

http://www.youtube.com/watch?v=lfMQom43XMc, observar as

semelhanças e diferenças entre o texto e o vídeo.

5) Assistir o Filme: O homem nu, disponível em:

https://www.youtube.com/watch?v=UUS7BMoxnMw, após o filme fazer

as relações entre o filme, o vídeo e o texto.

Sinopse e detalhes Sílvio Proença (Cláudio Marzo) um pesquisador de 45 anos, que precisa

embarcar a contragosto para São Paulo, a fim de divulgar seu novo livro sobre

folclore brasileiro. No aeroporto, encontra um grupo de velhos companheiros de

música e copo, com quem participa de uma reunião regada música e cerveja.

Com o embarque cancelado devido uma forte tempestade, o grupo segue para o

apartamento de Marialva (Isabel Fillardis), filha de um dos amigos de Proença,

onde o grupo dá continuidade reunião. Seduzido pela música e pelos encantos de

Marialva, Proença passa a noite ali mesmo, onde desperta no dia seguinte,

completamente nu, com Marialva ao seu lado. Ainda zonzo da ressaca, Proença

se levanta e vai apanhar o pão deixado porta do apartamento. quando uma lufada

de vento fecha a porta e deixa o pesquisador completamente nu do lado de fora.

Com Marinalva no banho e sem ouvir seus apelos, tem início então uma louca

fuga pela cidade, onde Proença será perseguido por jornalistas e curiosos para

conseguir chegar em sua casa são e salvo.

Fonte: http://www.adorocinema.com/filmes/filme-1808

FICHA TÉCNICA

Gênero: Comédia

Direção: Hugo Carvana

Roteiro: Fernando Sabino

Elenco: Cláudio Marzo, Daniel Dantas, Isabel Filardis, Lúcia Veríssimo, Maria

Zilda Bethlem

Produção: Marta Alencar

Fotografia: Nonato Estrela

Trilha Sonora: David Tygel

Duração: 75 min.

Ano: 1997

País: Brasil

Cor: Colorido

Chegou o momento de você tornar-se um cronista, vamos produzir

crônicas, baseados em notícias de jornais locais. As crônicas que produzirem

serão publicadas em um blog, que será criado por vocês. Antes de

começarmos as produções vamos ler crônicas de diversos autores brasileiros,

para estimular nossa imaginação.

1) Leitura de Crônicas de diversos autores. Após a leitura comentários sobre

as crônicas lidas.

2) Distribuir jornais locais para os alunos escolherem uma noticia para servir

de tema para a produção da crônica, essa atividade pode ser feita

individualmente ou em duplas.

3) Reestruturação das crônicas produzidas pelos alunos.

NÃO ESQUEÇA

O CRONISTA não vai simplesmente contar uma notícia,

vai explorar palavras, usar figuras de linguagem, para fazer com

que o leitor se emocione, reflita...

A crônica é um texto apressado, curto e com linguagem

informal, umaconversa entre amigos.

Pense na finalidade de seu texto, quais sentimentos quer

provocar no leitor. Reflexão, crítica, divertimento...

Sua crônica poderá mostrar ao leitor o seu ponto de vista

ou o ponto de vista de uma das personagens.

Precisa abordar o tema com sensibilidade ou ironia e se

possível guarde uma surpresa para o final.

Escreva de forma simples e direta, buscando aproximar-

se do leitor.

Avalie sua crônica. Refaça o texto quantas vezes forem

necessárias, até que ele esteja pronto para ser publicado.

Nesta unidade vamos conhecer o hipertexto, sua história, características

e sua importância nos dias de hoje.

Hipertexto é um conjunto de informação na forma de blocos de textos,

palavras, imagens ou sons, cujo acesso de dá através de referências

específicas denominadas hiperlinks, ou simplesmente links ocorrem na forma

de termos destacados no corpo de um texto principal, ícones gráficos ou

imagens que tem a função de interconectar os diversos conjuntos de

informação, oferecendo acesso sob demanda as informações que estendem ou

completam o texto principal. Através deles podemos fazer leituras diversas.

Vamos assistir a dois videos que falam sobre o um hipertexto, sua

utilidade atualmente,e a difeerença entre texto, hipertexto e hipertexto impresso

disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=U6dqDzXimzk

https://www.youtube.com/watch?v=f9BLSFv-8N8

fonte:http://hipertextualizar.wikidot.com/caracteristicas

fonte:http://www.moodle.ufba.br/mod/forum/discuss.php?d=58217

O texto que vamos ler é uma crônica de autoria de Luis Fernando

Veríssimo, foi transformado em um HIPERTEXTO, vamos observar as palavras

coloridas (links), que estão presentes.

O homem trocado

O homem acorda da anestesia e olha em volta. Ainda está na sala de

recuperação. Há uma enfermeira do seu lado. Ele pergunta se foi tudo bem.

- Tudo perfeito - diz a enfermeira, sorrindo.

- Eu estava com medo desta operação...

- Por quê? Não havia risco nenhum.

- Comigo, sempre há risco. Minha vida tem sido uma série de enganos...

E conta que os enganos começaram com seu nascimento. Houve uma troca de

bebês no berçário e ele foi criado até os dez anos por um casal de orientais,

que nunca entenderam o fato de terem um filho claro com olhos redondos.

Descoberto o erro, ele fora viver com seus verdadeiros pais. Ou com sua

verdadeira mãe, pois o pai abandonara a mulher depois que esta não soubera

explicar o nascimento de um bebê chinês.

- E o meu nome? Outro engano.

- Seu nome não é Lírio?

- Era para ser Lauro. Se enganaram no cartório e...

Os enganos se sucediam. Na escola, vivia recebendo castigo pelo que não

fazia. Fizera o vestibular com sucesso, mas não conseguira entrar na

universidade. O computador se enganara, seu nome não apareceu na lista.

- Há anos que a minha conta do telefone vem com cifras incríveis. No mês

passado tive que pagar mais de R$ 3 mil.

- O senhor não faz chamadas interurbanas?

- Eu não tenho telefone!

Conhecera sua mulher por engano. Ela o confundira com outro. Não foram

felizes.

- Por quê?

- Ela me enganava.

Fora preso por engano. Várias vezes. Recebia intimações para pagar dívidas

que não fazia. Até tivera uma breve, louca alegria, quando ouvira o médico

dizer:

- O senhor está desenganado.

Mas também fora um engano do médico. Não era tão grave assim. Uma

simples apendicite.

- Se você diz que a operação foi bem...

A enfermeira parou de sorrir.

- Apendicite? - perguntou, hesitante.

- É. A operação era para tirar o apêndice.

- Não era para trocar de sexo?

Luis Fernando Veríssimo

Fonte: http://pensador.uol.com.br/cronicas_de_luis_fernando_verissimo/

azaleia

1º BUSCAR NA INTERNET 3 OU MAIS SITES SOBRE O

ASSUNTO ESTUDADO;

2º ANOTAR OU ADICIONAR NOS FAVORITOS OS SITES;

3º LER OS TEXTOS ESCOLHIDOS, REDIGIR UM TEXTO

NO WORD DE SUA AUTORIA E EM DETERMINADA PALAVRA

QUE REFERE A UM DOS TEXTOS CONSULTADOS E LIDOS

ADICIONAR UM LINK. COMO:

4º ENTRAR NO MENU INSERIR;

5º HIPERLINK;

6º EM VINCULAR A: ______________________ (ESCREVER EM

SEU TEXTO A PALAVRA QUE INDICA O TEXTO ESTUDADO);

7º EM ENDEREÇO: ____________________ (ESCREVER O SITE,

OU SEJA O ENDEREÇO ELETRÔNICO ONDE O TEXTO ESTÁ)

8º CLICAR EM OK. PRONTO O HIPERLINK JÁ FOI ADICIONADO.

Vamos assistir a dois vídeos que orientam passo a passo como

criar um hiperlink em documento do Word e Power Point. Disponível

em: https://www.youtube.com/watch?v=rbx9yXKZzyY

https://www.youtube.com/watch?v=aeM6G2GMNvs

1) Escolha uma crônica da internet, cole no Word e transforme-a num

hipertexto com pelo menos 3 hiperlinks.Cite a fonte utilizada.

2) Em duplas elaborem uma apresentação em Power Point sobre uma das

unidades já estudas, criando pelo menos 6 slides e 5 hiperlinks. Cite a fonte

utilizada.

3) Transforme a crônica que você produziu em um hipertexto, com pelo menos

4 links.

Nesta unidade trataremos do Blog, seu histórico, características,

finalidade, como criar um blog e criar o nosso Blog, para que possamos

interagir com os colegas, publicando os textos que produziram neste projeto,

interagindo com os colegas, apresentando seu ponto de vista, trocando dicas

de estudo e de leitura etc.

Vamos assistir ao vídeo disponível em

https://www.youtube.com/watch?v=X5GlHTfDNa0, que explica o que é e para

que serve um Blog.

Segundo Ganhão (2004), o Blog é uma abreviatura simpática que os

internautas criaram para o termo inglês "weblog".

Alguns pesquisadores afirmam que o blog foi utilizado primeiramente em

Dezembro de 1997, por Jorn Barger ( também autor de um dos primeiros FAQ -

Sistema deperguntas e respostas sobre determinado tema ) para descrever

sites pessoais frequentemente atualizados com comentários e links.

Segundo Primo ( 2005 ), os primeiros weblogs eram baseados em dicas

de links e websites pouco conhecidos com comentários. Tinham os moldes de

uma publicação eletrônica de expressão individual. Hoje já funcionam como

publicações coletivas de posts com comentários abertos para qualquer

participante que deseja se integrar nesta rede. Tanto os posts como os

comentários podem ser habilitados e desabilitados no Blog para outras

pessoas interagirem ou não, depende da metodologia de utilização que cada

grupo definir.

Blog são paginas onde pode-se escrever sobre assuntos variados, que

podem conter fotos, imagens, sons, textos, onde cada um expressa seu ponto

de vista que é compartilhado com outras pessoas, que também postarão suas

opiniões, concordando, discordando.

É uma forma de comunicação e interação entre inúmeras pessoas,

sejam elas de nosso convívio ou não. Podemos dizer que o Blog é como um

diário virtual. É uma ferramenta colaborativa onde pessoas trocam informações

e conhecimentos cooperativamente. Pode ser utilizado como um laboratório de

escrita virtual onde todos os membros possam agir, interagir e trocar

experiências sobre assuntos de mesmo interesse.

Agora vamos visitar alguns blogs :

http://www.nomundodoslivros.com/2014/11/vi-e-gostei-graphic-

msp.html#comment-form

http://www.livrosefuxicos.com/p/blog-parceiros.html

http://www.romanceseleituras.com/

http://www.leiturasedevaneios.com.br/

http://leituraseobservacoes.blogspot.com.br /

http://lilicasg.blogspot.com.br/

.

CRIAR UM BLOG PASSO A PASSO

MÃOS À OBRA

1º PASSO

- INCREVER-SE NO BLOGGER

1. Pesquisar a página - escrever BLOGGER num motor de busca como por

exemplo no GOOGLE

2º PASSO

1. Pesquisar a página - Seleccionar o link WWW.BLOGGER.COM

3º PASSO

1. Pesquisar a página - Clicar na zona laranja, crie um blog. É grátis.

4º PASSO

para que não esqueça de nenhum campo, para isto iremos lhe auxiliar.

Vamos Preencher ? Passo a Passo

Endereço de e-mail :

Você ja deve possuir um endereço de Email, pode ser o mesmo que você usa

para acessar o orkut, Gmail, etc.

Digite novamente o endereço de e-mail:

Confirme o endereço de Email exatamente como você fez acima.

Digite uma senha:

Escolha uma senha para acessar o BLOG, ela tem que ser de no MÍNIMO 8

caracteres

Digite novamente a senha:

Redigite a senha que você criou acima.

Nome de tela:

Este vai ser o nome que você vai usar quando escrever seus posts.

Verificação de palavras:

Digite exatamente as letras que aparecem na imagem.

Aceitação dos termos:

Marque a caixinha “Aceito os Termos de Uso” Se preferir, leia os termos de uso

antes de aceitar.

Agora é só clicar em Continuar, caso você tenha cometido algum erro, você

será impedido de continuar, e os erros aparecerão em vermelho, para que você

possa corrigir.

seguinte passo:estamos quase finalizando

chega de muita teoria vamos na pratica direto na tela de abertura de conta vai

lendo e criando o seu blog !!!clique aqui

5º PASSO

Título do Blog:

Escreva um titulo para o seu blog, por exemplo: Blog do josalles

Endereço do blog:

Este será o endereço que todos poderão acessar o blog, como se fosse um site

na internet, exemplo: http://josalles.blogspot.com

Verificação de palavras:

Verifique novamente as letrinhas confusas, se for preciso peça ajuda para

alguém.

Clique em Continuar

Você agora deve escolher a aparencia do seu blog. Fique a vontade

quanto a escolha:

6º PASSO

1. Escolher o modelo de configuração da página pretendido clicando no circulo

correspondente à selecção pretendida.

2. Clicar em continuar

7º PASSO

1. Está finalizada a criação do blog

2. Clicar em " COMEÇAR a ENVIAR MENSAGENS"

NESTE PRECISO MOMENTO JÁ ESTÁS DE PARABENS, CONSEGUISTE

CRIAR UM BLOG SÓ TEU, JÁ PODES COLOCAR O ENDEREÇO DO TEU

BLOG NA JANELA DE ENDEREÇOS E ACESSAR AO TE BLOG

AGORA FALTA APRENDERES COMO COLOCAR TEXTOS, IMAGENS,

SLIDES, ETC PARA ASSIM PERSONALIZARES O TEU ESPAÇO VIRTUAL....

8º PASSO

Publicação de mensagens no blog

1. O "ENVIO DE MENSAGENS" é o 1º separador do lado esquerdo que

permite criar uma nova mensagem ou editar mensagens criadas anteriormente.

No modo de envio das mensagens pode-se "REDIGIR" as mensagens em

modo de escrita normal (aconselhável para quem não tem conhecimento de

linguagem HTML) e pode-se também editar o texto em "EDITAR HTML",

linguagem HTML (para já não dar muita importancia a esta opção).

2. No final de editar uma mensagem pode optar por "PUBLICAR

MENSAGEM" ou "GUARDAR AGORA ou COMO RASCUNHO"

A opção "PUBLICAR MENSAGEM" permite que a mensagem fique guardada e

visivel no blog

A Opção "GUARDAR AGORA OU COMO RASCUNHO" serve para guardar a

mensagem mas de forma que não fica visivel no blog

3. Opção "DEFINIÇÕES" serve para fazer uma configuração geral da

informação do blog

4. A Opção "MODELO" serve para fazer alterações na configuração do layout

(configuração e estrutura da página) do blog

5. Opção "Ver Blog" serve para visualizar o blog enquanto se processa à sua

elaboração

Fonte: http://crieseubloggratuito.blogspot.com.br/2009/10/criar-um-blog-passo-

passo.html

1) Agora é a nossa vez, vamos criar um Blog para postar as crônicas que

produzimos, esse Blog será apenas para os participantes do projeto, nesse

blog além de publicarmos nossos textos, postaremos comentários, opiniões,

tomando cuidado para não ofender nosso colega, podemos discordar mas

sempre com educação

BIBLIOGRAFIA

ANTUNES, I. Aula de português: encontro & interação. São Paulo: Parábola,

2003.

BARBOSA, C. A. P.; SERRANO, C. A. O Blog como ferramenta para

construção do conhecimento e aprendizagem colaborativa. Disponível

em:<http://www.abed.org.br/congresso2005/por/pdf/011tcc3.pdf> Acesso

em:18/08/2014

CHARTIER, Roger. A aventura do livro: do leitor ao navegador. Tradução

de Reginaldo Carmello Corrêa de Moraes. São Paulo: Editora Unesp/Imprensa

Oficial do Estado de São Paulo, 1999. 160p.

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Disponível em: < http://meuartigo.brasilescola.com/educacao/tecnologia-na-

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MARCUSCHI, L. A. Produção textual, análise de gêneros e compreensão.

São Paulo: Parábola Editorial, 2008.

MARCUSCHI, Luiz Antônio. & XAVIER Antônio Carlos. (orgs.) Hipertexto

E_Gêneros_Digitais. Rio de Janeiro: Ed. Lucerna, 2004.

MATTAR, João. Tutoria e interação em Educação e Distância. São

Paulo:Cengage Learning, 2012.

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Estaduais de Língua Portuguesa, 2009.

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SHEPHERD, Tania G.; SALIÉS, Tânia G.. Linguística da internet. São Paulo:

Contexto, 2013. 285 p.

VALADARES, Flavio Biassutti Valadares. Ensino de Língua Portuguesa,

Hipertexto e uso de Novas Tecnologias. Disponível em:

http://www2.ifsp.edu.br/edu/prp/sinergia/complemento/sinergia_2012_n1/pdf_s/

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SCLIAR, Moacyr. O Imaginário Cotidiano. 2. ed. São Paulo: Global, 2002.

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http://www.leiturasedevaneios.com.brAcessado em 27/10/2014/

http://leituraseobservacoes.blogspot.com.br/Acessado em 27/10/2014

http://lilicasg.blogspot.com.br/Acessado em 27/102014