OS DESAFIOS DA ESCOLA PÚBLICA PARANAENSE NA … · Os escravos de ganho faziam alguns serviços...
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Versão On-line ISBN 978-85-8015-075-9Cadernos PDE
OS DESAFIOS DA ESCOLA PÚBLICA PARANAENSENA PERSPECTIVA DO PROFESSOR PDE
Produções Didático-Pedagógicas
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SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO – SEED
SUPERINTENDÊNCIA DA EDUCAÇÃO – SUED
DIRETORIA DE POLÍTICAS E PROGRAMAS EDUCACIONAIS DPPE
PROGRAMA DE DESENVOLVIMENTO EDUCACIONAL – PDE
CADERNO PEDAGÓGICO
TEMA: A Escravidão urbana no Rio de Janeiro, segunda metade do século XIX
Claudiane Ianse
NRE Pitanga
Professor Orientador: Jó Klanovicz
PDE-2013
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FICHA PARA IDENTIFICAÇÃO
PRODUÇÃO DIDÁTICO – PEDAGÓGICATURMA – PDE / 2013
Título: A participação dos escravos nas atividades econômicas no Rio de Janeiro, na
segunda metade do século XIX.
Autora Claudiane Ianse
Disciplina/Área História
Escola de Implementação doProjeto e sua localização
Colégio Estadual José de Anchieta
Santa Maria do Oeste - Paraná
Município da escola Santa Maria do Oeste - Paraná
Núcleo Regional de Educação Pitanga – Paraná
Professor Orientador Jó Klanovicz
Instituição de Ensino Superior Universidade Estadual do Centro Oeste - UNICENTRO
Relação Interdisciplinar Geografia - Artes
Resumo O projeto tem como tema: A escravidão urbana no Riode Janeiro na segunda metade do século XIX. Seráimplementado em uma turma de 7º ano.Tem comoobjetivo trabalhar a escravidão urbana ocorrida nasegunda metade do século XIX, no Rio de Janeiro.Apontar as diversas atividades econômicas que eramexercidas pelos escravos na cidade. Porque essas sãoinformações que muitas vezes ficam ocultas nas aulasde História, não contemplando o devido valor a essatemática, sendo o conteúdo tratado com poucasinformações sobre o trabalho desses escravos, osescravos urbanos. O desconhecimento da participaçãodos escravos urbanos na economia da cidade é quemotivou esse projeto, pois assim os alunos tambémterão conhecimento da escravidão que existiu na cidadee não somente a escravidão que ocorreu no campo,terão oportunidade de conhecer as diversas atividadesdesenvolvidas pelos escravos nas cidades, acontribuição desses no desenvolvimento econômico da
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cidade. O Trabalho terá inicio com o tráfico de escravosafricanos, em seguida será abordado a travessia dessesescravos da África para o Brasil, as condições edificuldades da viagem e por fim a escravidão urbana noRio de Janeiro na segunda metade do século XIX.
Palavras-chave Escravidão urbana, África, Escravos, Rio de Janeiro, Tráfico
Formato do Material Didático Caderno Pedagógico
Público Alunos do 7º ano
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SUMÁRIO
1. APRESENTAÇÃO...............................................................................................5
2. UNIDADE I .........................................................................................................7
2.1 O tráfico de escravos africanos para o Brasil ..................................................7
2.2 Atividades..........................................................................................................8
3. UNIDADE II ........................................................................................................14
3.1 A travessia dos africanos para o Brasil.............................................................14
3.2 Atividades..........................................................................................................15
4. UNIDADE III........................................................................................................23
4.1 A escravidão africana no Rio de Janeiro..........................................................23
4.2 Atividades..........................................................................................................25
5. REFERÊNCIAS..................................................................................................31
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CADERNO PEDAGÓGICO
TEMA: A ESCRAVIDÃO URBANA NO RIO DE JANEIRO, SEGUNDA METADE DO
SÉCULO XIX
Vendedores de milho
Fonte: http://clioblogdehistoria.blogspot.com.br/
APRESENTAÇÃO
O presente material didático constitui-se um caderno pedagógico, composto
por três unidades didáticas que abordam questões relacionadas ao tráfico de
escravos africanos, a travessia desses escravos da África para o Brasil e a
escravidão urbana no Rio de Janeiro na segunda metade do século XIX.
Será aplicado em uma turma do 7º ano, com o objetivo de trabalhar a
escravidão urbana no Rio de Janeiro na segunda metade do século XIX, as diversas
atividades econômicas que os escravos exerciam, contribuindo para o
desenvolvimento econômico da cidade. Reconhecendo que também haviam
escravos nas cidades e não somente no campo, pois na maioria das vezes são
citadas as atividades dos escravos rurais, o trabalho nas lavouras, nas grandes
propriedades dos senhores.
Por isso há necessidade de mostrar também o trabalho dos escravos nas
cidades, para que os alunos tenham conhecimento da escravidão urbana, porque as
atividades desenvolvidas nos centros urbanos pelos escravos muitas vezes não são
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contempladas nas aulas e os alunos desconhecem essa parte da história do nosso
país.
Os escravos tiveram um papel fundamental no dia a dia das cidades
desenvolvendo diversas atividades econômicas, e no Rio de Janeiro também foi
assim. Albuquerque e Fraga Filho (2006) menciona que:
Além de carregadores, havia os pedreiros, pintores, carpinteiros,estivadores, marinheiros, canoeiros, cocheiros, carroceiros, sapateiros,barbeiros, alfaiates, ferreiros, costureiras, bordadeiras, parteiras,enfermeiras e uma infinidade de outros profissionais especializados, sem osquais a cidade não funcionariam. (Albuquerque e Fraga Filho, 2006, p 83).
Os escravos urbanos além dos trabalhos que desenvolviam nas ruas,
também trabalhavam nas residências, nas atividades domésticas, esse na maioria
feito pelas mulheres e os “escravos de ganho”, que desenvolviam atividades
diversas como cita Albuquerque e Fraga Filho (2006):
Os escravos de ganho faziam alguns serviços nas casas dos senhores eiam para as ruas em busca de trabalho. Alugavam seu tempo a um e aoutro, e ao final do dia ou da semana deviam entregar uma determinadasoma ao seu senhor ou senhora. O que passava disso os escravosembolsavam. O senhor podia também alugar o serviço do seu escravo aterceiros por um período de tempo – eram os negros de aluguel. Osescravos de ganho e aluguel que exerciam seus serviços na rua, muitasvezes moravam fora da casa do senhor. Geralmente habitavam os sótãosou os subsolos dos sobrados, chamados lojas. (Albuquerque e Fraga Filho,2006, p 84).
Esse caderno pedagógico tem como propósito além de desenvolver o tema
da escravidão urbana fazer com que os educandos diferenciem a rotina de trabalho
de cada grupo, observando as diferenças existentes entre os escravos que viviam
no campo e os que moravam na cidade.
Professora: Claudiane Ianse
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UNIDADE I
O TRÁFICO DE ESCRAVOS AFRICANOS PARA O BRASIL
Desembarque de escravos
Fonte: http://clioblogdehistoria.blogspot.com.br/
No Brasil o tráfico de escravos existe desde o período colonial. No início foi
utilizada a mão de obra indígena, mas essa não supriu as necessidades dos
colonos, então deu início o tráfico de escravos africanos, homens e mulheres eram
retirados de sua terra natal, a África.Eram trazidos para o Brasil para trabalhar em
condições desumanas, sendo privados de sua liberdade e até mesmo de sua própria
cultura.
Segundo Albuquerque e Fraga Filho (2006), o tráfico promoveu o
povoamento do Brasil por escravos de várias regiões do continente africano. Os
escravos eram misturados, eram de regiões e etnias diferentes, isso para impedir a
concentração de africanos de uma mesma origem na colônia, pois assim evitavam
que esses africanos se unissem e se rebelassem.Mas essa política nem sempre era
seguida a risca, e por vezes os traficantes transportavam escravos que em sua
maioria era de uma mesma região.
Para receber a demanda de cativos, o Brasil contou com dois grandes
centros importadores de escravos, assim relata Fausto (1996):
Os grandes centros importadores de escravos foram Salvador e depois oRio de Janeiro cada qual com sua organização própria e fortementeconcorrentes.Os traficantes baianos utilizaram-se de uma valiosa moeda de
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troca no litoral africano, o fumo produzido no Recôncavo.Estiveram sempremais ligados à Costa da Mina, à Guiné e ao Golfo de Benin, neste últimocaso após meados de 1770, quando o tráfico da Mina declinou.O Rio deJaneiro recebeu sobretudo escravos de Angola, superando a Bahia com adescoberta das minas de ouro, o avanço da economia açucareira e ogrande crescimento urbano da capital, a partir do início do século XIX.(FAUSTO,1996,p.29-30
Os africanos foram trazidos da África para o Brasil para trabalhar no campo e na
cidade, várias regiões do nosso país se beneficiaram da mão de obra desses
escravos, no campo trabalhavam nas lavouras e nas cidades desenvolviam diversas
atividades, tanto na casa dos senhores quanto nas ruas.
ATIV IDADES:
1) Cada aluno deverá anotar em uma folha o conceito sobre “escravidão”, sem
nenhuma leitura ou comentário prévio, para assim analisar o conhecimento deles
sobre esse tema:
2) Fazer a leitura e reflexão sobre as informações que foram anotadas pelos alunos
sobre o conceito “escravidão”.
3) Leia o texto abaixo sobre o tráfico de escravos africanos.
Os portos de trato negreiro
Não só os portugueses fizeram fortunas negociando gente na África.
Navios ingleses, franceses, holandeses e brasileiros atracavam nos portos
africanos e esperavam pela sua carga humana.Nesses portos os escravos eram
mantidos em barracões pelos comerciantes locais (tanto africanos quanto europeus
que moravam na região), e ali esperavam pela negociação. Quanto mais rápidas as
transações, melhor para o prisioneiro, já que as condições de higiene e alimentação
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nesses barracões eram as piores possíveis.As inúmeras caravanas de escravos
chegavam de diversas regiões, trazendo prisioneiros das mais diferentes etnias,
que, devido aos maus-tratos, sofriam com uma infinidade de doenças: varíola,
diarreia, sarna. Todos presos num mesmo barracão, sofrendo o mesmo terror: para
onde seriam levados? Muitos dos prisioneiros nunca tinham visto o mar, muito
menos um europeu.Também interessava aos traficantes de escravos que a
negociação fosse rápida. Os navios tinham que pagar para esperar no porto.
Pagavam também pelo reabastecimento de água e alimento. Muitas vezes tinham
que enviar presentes para os chefes locais, a fim de garantir proteção e
exclusividade nos negócios. Além disso, a pirataria era comum no litoral da
África.Mas, às vezes, demorava mais de 5 meses para que todos os acordos
fossem firmados e até mesmo para que os prisioneiros fossem embarcados, já que
os comerciantes dos navios só aceitavam os escravos em seus porões quando já
tivessem o número total que desejavam, pois assim evitavam ter que cuidar dos
seus cativos e porque temiam as rebeliões a bordo.
Fonte: http://educacao.uol.com.br/disciplinas/historia/trafico-de-escravos-mercadoria-humana-
atravessa-o-atlantico.htm (acesso em 06/10/1013)
4) Com base na leitura do texto responda as seguintes questões:
a) Onde os escravos eram mantidos pelos comerciantes enquanto esperavam pelas
negociações? Em que situação esses escravos eram mantidos nesse tempo de
espera?
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
b) Por que era interessante para os traficantes de escravos que a negociação fosse
rápida?
___________________________________________________________________
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c) O processo de negociação desses escravos acontecia de forma rápida?
Fundamente sua resposta.
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
5) Escreva as frases no lado correto da tabela.
a- Quanto mais rápidas as transações, melhor para o prisioneiro, já que as
condições de higiene e alimentação nos barracões eram as piores possíveis.
b- Muitos prisioneiros nunca tinham visto o mar, muito menos um europeu.
c- Somente navios ingleses e brasileiros atracavam nos portos africanos e
esperavam pela sua carga humana.
d- Os comerciantes dos navios só aceitavam os escravos em seus porões quando já
tivessem o número total que desejavam.
e- As vezes demorava até três meses para que todos os acordos fossem firmados e
até mesmo para que os prisioneiros fossem vendidos.
VERDADEIRO FALSO
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6) Agora reescreva aqui as frases que você colocou do lado falso da tabela,
corrigindo as informações falsas.
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___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
7) Procure no quadro as seguintes palavras:
NAVIOS * ESCRAVOS * COMERCIANTES * ÁFRICA * PRISIONEIROS * AFRICANOS
BARRACÕES * NEGÓCIOS * HIGIENE * CARAVANAS * PORTOS
S F C O T S S R X S A N S E F
B E T A O S M O O O E U O S K
P X T T R O S N I G Y J R C E
A T R N B A A E O V G O I R K
W O C M A C V C G S A Q E A V
P Q I T I I I A B J E N N V J
A W J R E O C L N O T A O O O
C U F Q S W O R I A S Q I S L
I A I S Y V P F E X S Z S I S
R R E N E I G I H M X W I C Q
F D C Z O X O T D Q O E R O U
A S H Q P H P X S Q Q C P S T
N B A R R A C O E S L B M X K
W E Z L M K E I Q Y W J J K X
J L E P P B T Z I J H E N V I
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8) Escolha cinco palavras que você encontrou no quadro e escreva uma frase com
cada uma delas, pesquisando no texto “Os portos de trato negreiro:
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___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
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Dinâmica: Jogo dos acertosDividir a turma em equipes de 5 componentes. Cada equipe receberá uma cópia do
texto já estudado anteriormente nessa unidade: “Os portos de trato negreiro”, para
que façam leitura, antes de iniciar a disputa. Cada equipe receberá duas placas,
uma com a palavra VERDADEIRO e outra com a palavra FALSO, para escolher uma
dessas placas quando forem questionados. Também haverá algumas questões que
serão escritas, para isso receberão folha para anotar a sua resposta. As questões
serão sorteadas pela própria equipe quando for sua vez de responder. A pontuação
de cada equipe será registrada em uma tabela feita no quadro pela professora. Ao
final a equipe que conseguir a maior pontuação vence a disputa.Ressaltar para os
alunos que todos ganharam em conhecimento.Será distribuído doces para todos os
participantes.
As questões que serão utilizadas nessa dinâmica são questões que já foram
trabalhadas em atividades anterior, no momento em que o tema foi estudado.
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9) Observe o mapa, para completar as atividades abaixo:
Linhas de tráfico de escravos África - Brasil
Fonte: http://walterlinhistoria.zip.net/arch2007-06-03_2007-06-09.html (acesso em 15/10/2013)
a) Qual o título do mapa _____________________________________________
b) Como eram chamados os escravos que vinham da região de Guiné (Lagos)?___________________________________________________________________
c) E os escravos que partiam de outras regiões como eram chamados?___________________________________________________________________
d) Complete o quadro sobre os principais grupos africanos trazidos para o Brasil:
Grupos De onde vinham Para onde iam
Bantus
Sudaneses
e) Crie uma legenda para o mapa:
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UNIDADE II
A TRAVESSIA DOS AFRICANOS PARA O BRASIL
Negros no porão
Fonte: http://clioblogdehistoria.blogspot.com.br/
Os escravos africanos eram capturados na África e mesmo antes de
embarcarem já passavam por dificuldades, e alguns perdiam a vida antes de
iniciarem a travessia, morte causada por maus-tratos e doenças.
A travessia dos africanos pelo oceano Atlântico era feita nos navios
negreiros. Os cativos eram transportados nos porões dos navios permanecendo ali
por dias, o tempo que durava a viagem para chegar ao Brasil. Nesses porões
amontoados eles passavam seus dias enfrentando muitas dificuldades durante o
trajeto. As condições das embarcações eram precárias, pois para garantir os lucros
os navios só seguiam viagem com o número máximo de passageiros. Não havia
alimentação adequada e nem mesmo água suficiente, causando assim algumas
enfermidades. Aqueles que morriam durante o percurso seu corpo lançado ao mar.
Ao chegarem nos portos brasileiros eram submetidos a uma espécie de
quarentena para se recuperarem da viagem porque muitos chegavam debilitados,
doentes. O escravo que não tivesse boa aparência não valia um bom preço, então
precisavam recuperar os escravos que se encontravam debilitados. Assim relata
Albuquerque e Fraga Filho (2006):
No Rio de Janeiro, a área portuária conhecida como Valongo concentrava
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dezenas de sobrados que funcionavam como depósitos onde eram alojadosos africanos recém-chegados. Ali havia armazéns que alojavam trezentos aquatrocentos cativos. Devido aos rigores da travessia os africanoschegavam quase invariavelmente magros e debilitados, com feridas na pele,brotoejas e sarna. (Albuquerque e Fraga Filho, 2006, p. 53).
Quando os africanos estavam prontos para a venda os negociantes
anunciavam nos jornais e, assim os africanos eram expostos para serem
comercializados, sendo por vezes vendido lote inteiro de escravos para fazendeiros
que comprava os escravos para trabalhar em suas propriedades, homens para a
lavoura e mulheres que também podiam servir a família na casa grande.
ATIVIDADES:
1) Observe a imagem abaixo para completar as atividades:
Negros no porão
Litografia de Johann Moritz
Rugendas - Século XIX
Fonte: http://clioblogdehistoria.blogspot.com.br/
a) Título da obra:
_________________________________________________________________
b) Autor da obra:
__________________________________________________________________
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c) Tipo de obra e período em que foi feita:
___________________________________________________________________
d) Escreva um pequeno texto descrevendo a imagem. Você pode seguir o roteiro
abaixo:
O que a imagem mostra? O que as pessoas estão fazendo? Onde essa cena se
passa? O que mais te chamou a atenção?
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
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___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
2) Projetar para os alunos o vídeo: Poema- Navio Negreiro, de Castro Alves, o poeta
dos escravos.
Vídeo disponível em: http://www.youtube.com/watch?v=BEaN4KdWWXM
(acesso em 25/10/2013)
3) Socializar com a turma as conclusões sobre o vídeo, em seguida responder as
seguintes questões:
a) De que maneira os prisioneiros são tratados ao entrarem no navio?
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
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b) Descreva o ambiente do navio onde são acomodados os escravos.
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
c) Como são alimentados esses escravos durante a viagem?
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
4) Leia trechos do poema: Navio Negreiro
Navio Negreiro Castro Alves
Parte 1
Era um sonho dantesco... o tombadilhoQue das luzernas avermelha o brilho.Em sangue a se banhar.Tinir de ferros... estalar de açoite...Legiões de homens negros como a noite,Horrendos a dançar...
Negras mulheres, suspendendo às tetasMagras crianças, cujas bocas pretasRega o sangue das mães:Outras moças, mas nuas e espantadas,No turbilhão de espectros arrastadas,Em ânsia e mágoa vãs!
E ri-se a orquestra irônica, estridente...E da ronda fantástica a serpenteFaz doudas espirais ...Se o velho arqueja, se no chão resvala,Ouvem-se gritos... o chicote estala.E voam mais e mais...
Presa nos elos de uma só cadeia,A multidão faminta cambaleia,E chora e dança ali!
.....................................................
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Parte 2
Senhor Deus dos desgraçados!Dizei-me vós, Senhor Deus!Se é loucura... se é verdadeTanto horror perante os céus?!Ó mar, por que não apagasCo'a esponja de tuas vagasDe teu manto este borrão?...Astros! noites! tempestades!Rolai das imensidades!Varrei os mares, tufão!
Quem são estes desgraçadosQue não encontram em vósMais que o rir calmo da turbaQue excita a fúria do algoz?Quem são? Se a estrela se cala,Se a vaga à pressa resvalaComo um cúmplice fugaz,Perante a noite confusa...Dize-o tu, severa Musa,Musa libérrima, audaz!...
São os filhos do deserto,Onde a terra esposa a luz.Onde vive em campo abertoA tribo dos homens nus...São os guerreiros ousadosQue com os tigres mosqueadosCombatem na solidão.Ontem simples, fortes, bravos.Hoje míseros escravos,Sem luz, sem ar, sem razão. . .
.....................................................
Parte 3
Ontem a Serra Leoa,A guerra, a caça ao leão,O sono dormido à toaSob as tendas d'amplidão!Hoje... o porão negro, fundo,Infecto, apertado, imundo,Tendo a peste por jaguar...
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Ontem plena liberdade,A vontade por poder...Hoje... cúm'lo de maldade,Nem são livres p'ra morrer. .Prende-os a mesma correnteNas roscas da escravidão
Fonte: http://www.culturabrasil.pro.br/navionegreiro.htm (acesso em 25/10/2013)
5) Faça o vocabulário das palavras do texto que você desconhece:
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
6) Responda as seguintes questões de interpretação do poema:
a) Anote os elementos da natureza que compõem o cenário que o autor descreve
nesse poema.
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
b) Quem o poeta está invocando no início da parte 2?
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
c) De quem o autor trata quando cita no seu poema “os desgraçados”, retire do texto
uma citação que comprova sua resposta.
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
d) Escreva algumas crueldades que eram feitas com os escravos, segundo o
poema.
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
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7) Ilustrar o poema “navio negreiro”, de Castro Alves. Os alunos vão desenvolver
essa atividade em dupla. Será sorteada uma parte do poema para que cada dupla
elabore a sua ilustração. Ao final será montado um caderno com o poema ilustrado.
8) Leia o texto:
A travessia no Atlântico
Os navios que negociavam e transportavam escravos eram chamados de naviosnegreiros ou navios tumbeiros, nome que é derivado de "tumba", devido àquantidade de escravos que morriam em seus porões. Calcula-se que 20% dosescravos africanos embarcados nos tumbeiros morriam durante a travessia pelooceano Atlântico.
O tumbeiro poderia ser uma nau, um bergantim, uma corveta, dependendo dodesenvolvimento tecnológico da época (o tráfico atlântico de escravos durou quatroséculos e durante esse tempo as técnicas de navegação mudaram muito).
Em geral essas embarcações transportavam entre 400 e 500 escravos, todosconfinados num porão. Os negreiros (comerciantes de escravos) compravamescravos a mais do que sua embarcação comportava, pois sabiam que perderiammuitas das suas "mercadorias" durante a viagem, e assim superlotavam suasembarcações.
Uma viagem entre Angola e Brasil durava 35 dias. E entre Moçambique e Brasildemorava em torno de três meses. Os alimentos e a água potável transportada poresses navios eram insuficientes até mesmo para a tripulação (trabalhadores donavio), pois não existia nenhuma forma de refrigeração.
Os escravos, confinados na parte mais insalubre do navio, passavam por situaçõesdas mais terríveis. Não sabiam onde estavam, ficavam apertados num espaço noqual não podiam ficar em pé ou se deitar, recebiam pouca alimentação com baixograu de nutrientes (basicamente: feijão, farinha de mandioca e carne seca). Malrecebiam água para beber. E, enquanto isso, pelas frestas da embarcação feita demadeira, a água do mar ia aos poucos invadindo o chão do porão.
Famintos, fracos e doentes, os escravos não tinham mais nada em que acreditar. Odesespero era tanto, que alguns dos cativos aceitavam vigiar e punir seuscompanheiros de sofrimento em troca de um pouco mais de água. Os rebeldeseram, normalmente, envenenados. Os mortos eram atirados ao mar.
Nessa situação de tamanha infelicidade, pessoas que nunca tinham se visto antes,que nem sequer falavam a mesma língua, se ajudavam. Repartiam a poucacomida. Consolavam-se. Essa amizade, essa solidariedade que surgia nostumbeiros era chamada de malungo, ou seja, amizade de travessia, que algumas
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vezes se perpetuava para a vida toda.
São comuns os relatos sobre a enorme felicidade dos escravos ao aportarem noBrasil, o que era interpretado na época como se os africanos estivessem alegrespor se libertarem da vida pagã africana ao chegar ao mundo cristão americano.Esse foi um dos argumentos mais eficientes para legitimar a comercialização degente na época.
Fonte: http://educacao.uol.com.br/disciplinas/historia/trafico-de-escravos-mercadoria-humana-
atravessa-o-atlantico.htm (acesso dia 06/10/1013)
9) Responda as questões:
a) Explique por que os navios negreiros também eram chamados de tumbeiros.
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
b) Descreva a situação em que os escravos eram transportados nos navios.
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
c) Por que os relatos sobre a chegada dos escravos no Brasil apontam a felicidade
dos escravos?
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
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10) Reescreva as frases trocando os números pelas sílabas da tabela para formar a
palavra:
25DU
18CRA
12TE
27VI
31TRE
22RAN
15DOS
34DE
23ES
36VOS
14EN
29MO
35NA
11RA
21AM
13PAR
28FI
17VA
37CON
24VE
16NE
a) Os comerciantes de 23 + 18 + 36 superlotavam os navios, geralmente
transportavam 14 + 31 quatrocentos e quinhentos escravos.
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
b) A viagem entre Moçambique e Brasil 34 + 29 + 11 + 17 em torno de três meses.
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
c) Os escravos que se rebelavam no navio eram 14 + 24 + 16 + 35 + 15.
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
d) 25 + 22 + 12 a viagem os escravos passavam fome, ficavam fracos e doentes.
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
e) Os escravos que ficavam 37 + 28 + 35 +15 na parte mais insalubre do navio
27 + 27 + 21 em situação terrível.
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
11) Reproduzir o navio negreiro através de um desenho ou uma maquete.
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UNIDADE III
A ESCRAVIDÃO URBANA NO RIO DE JANEIRO – SEGUNDA
METADE DO SÉCULO XIX
Carregadores de água
Fonte: http://clioblogdehistoria.blogspot.com.br/
Escravos nas cidades existiam desde o período da colonização, mas foi com o
crescimento das cidades que essa população aumentou, esses escravos urbanos é
que desempenhavam as diversas atividades nas cidades, pois nesse período o
trabalho manual era tido como vergonhoso e indigno pela sociedade.
No Rio de Janeiro os escravos eram diferenciados, havia escravos para trabalhar
nas casas e escravos para trabalhar na rua.Os escravos tiveram um papel
fundamental no desenvolvimento das cidades, pois desempenhavam diversas
atividades econômicas, e no Rio de Janeiro também foi assim. Albuquerque e Fraga
Filho (2006) menciona que:
Além de carregadores, havia os pedreiros, pintores, carpinteiros,estivadores, marinheiros, canoeiros, cocheiros, carroceiros, sapateiros,barbeiros, alfaiates, ferreiros, costureiras, bordadeiras, parteiras,enfermeiras e uma infinidade de outros profissionais especializados, sem osquais a cidade não funcionariam. (Albuquerque e Fraga Filho, 2006, p 83).
Os escravos apareciam nos centros urbanos desenvolvendo diversas atividades
e em diferentes lugares como aponta Karasch (2000):
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Muitos escravos urbanos, inclusive no Rio de Janeiro, trabalhavam noambiente dos lares, mas isso não significa que a escravidão urbana seresumia ao ambiente doméstico. No Rio de Janeiro os escravos faziamtantas coisas que os estrangeiros quando chegavam a capital seassustavam, pois tinham a sensação de estarem na África e seimpressionavam com as inúmeras atividades que os negros exerciam, poisvinham com a ideia que os cativos eram lavradores e preguiçosos (Karasch2000, p. 281).
Havia também, além das atividades já citadas acima, os “escravos de
ganho”, esses formavam uma parcela considerável de cativos, os quais
desenvolviam diferentes atividades no meio urbano. Com o dinheiro que
acumulavam fazendo esses trabalhos havia até a possibilidade de comprarem sua
carta de alforria um dia.
Ainda sobre a diversidade do trabalho desenvolvido pelos escravos no
cenário do Rio de Janeiro, Soares (2007, p. 92) relata que: “Tanto na primeira como
na segunda metade do século XIX os escravos foram empregados pelos seus
senhores nas mais diferentes atividades, desenvolvendo praticamente todos os tipos
de trabalho manual e mecânico”.
O trabalho doméstico era expressivo na cidade, sendo esse feito na maioria
pelas mulheres.Os escravos que habitavam e trabalhavam nas cidades tinham uma
rotina diferente em relação aos que trabalhavam no campo, e podiam ter mais
chance de algum dia conseguir comprar sua alforria, coisa que para os escravos do
campo era raro isso acontecer.
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ATIVIDADES:
1) Pesquisa: Cada aluno deverá fazer uma pesquisa prévia sobre a situação do Rio
de Janeiro no século XIX, trazer as informações para a sala de aula para socializar
com a turma.
2) Projetar o vídeo: Rio de Janeiro em fotos do século XIX.
Disponível em: http://www.youtube.com/watch?v=i-Z_mw7A7dI
(acesso em 28/10/2013)
3) Leia o texto:
Os vários tipos de escravidão
Ao longo da nossa colonização, observamos que a adoção do trabalho escravo
acabou constituindo um dos mais importantes pilares de nossa sociedade. A
princípio, estes vieram do continente africano para ocuparem os vários postos de
trabalho que eram gerados pela implantação da empresa açucareira.Com o passar
do tempo, a complexidade de nossa economia e organização social acabaram
determinando a existência de diferentes tipos de escravidão.
No meio rural, os chamados escravos de campo ou escravos de eito enfrentavam
uma dura rotina, trabalhando em jornadas que poderiam alcançar dezoito horas
diárias. Não bastando, o desgaste físico provocado pelo trabalho
predominantemente braçal, os escravos viviam mal instalados em senzalas, nas
quais as condições de higiene eram bastante precárias. Sem contar com uma
alimentação adequada, tais escravos tinham uma expectativa de vida variando
entre 10 e 15 anos de serviço.
Deslocando-se até o interior das casas, seja no meio urbano ou rural, os escravos
domésticos experimentavam outra rotina de trabalho. Tendo uma alimentação mais
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elaborada, estes escravos tinham por função, realizar a arrumação da casa, cuidar
das crianças, organizar as refeições e realizar pequenos serviços designados
diretamente pelo seu senhor.Em alguns casos, vemos que as escravas domésticas
também estavam sexualmente disponíveis ao seu proprietário.
Em outras situações, vemos que alguns senhores de escravos não conseguiam
explorar a força de trabalho de seus escravos em sua totalidade. Não raro, tais
senhores os transformavam em escravos de aluguel, que poderiam ser
empregados em outras fazendas ou nas minas.Usualmente, o aluguel de escravos
constituía uma importante fonte de renda para os proprietários que passavam por
alguma dificuldade financeira ou visavam à ampliação de suas divisas.
Nas cidades, era comum observar ainda, a presença dos chamados escravos de
ganho. Estes escravos ofereciam a prestação de serviços diversos, como o
transporte de cargas, a barbearia, a lavagem de roupas ou a fabricação de
remédios. Tomavam conta de pequenos comércios, vendiam alimentos, entre
outros produtos. Geralmente, estes escravos repassavam boa parte do lucro aos
seus proprietários e ficavam com uma pequena renda, da qual poderiam se
alimentar melhor ou comprar sua alforria.
De fato, os diferentes tipos de escravidão aqui apresentados, nos revelam os vários
usos que esse tipo de relação de trabalho incorporou ao longo do tempo no Brasil.
Na medida em que a sociedade colonial alcançava novos espaços, a escravidão
entranhava o nosso cotidiano através de múltiplas possibilidades. Não por acaso,
perdurou durante tanto tempo em nossa história.
Fonte: http://www.alunosonline.com.br/historia-do-brasil/os-varios-tipos-de-escravidao.html (acesso em 31/10/2013)
4) Respondas as questões:
a) Qual era a função dos escravos domésticos?
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
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b) Que tipo de trabalho desempenhavam os escravos de ganho?
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
c) O que nos revelam os diferentes tipos de escravidão apresentados no texto?
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
5) Pinte de acordo com a legenda, baseado nas informações do texto: “Os vários
tipos de escravidão.
ERRADO
CERTO
a) O trabalho escravo acabou constituindo um dos mais importantes pilares
de nossa sociedade.
b) No meio rural, os chamados escravos de campo ou escravo de eito
enfrentavam uma dura rotina de trabalho.
c) Os escravos de ganho trabalhavam no campo, cultivando lavouras de cana
e também no comércio.
d) Os escravos do campo viviam mal instalados em senzalas, nas quais as
condições de higiene eram bastante precárias.
e) Os escravos domésticos tinham que vender mercadorias na cidade para
aumentar a renda do seu senhor.
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6) Complete o quadro com diferenças sobre a rotina de trabalho e a alimentação dos
escravos do campo e da cidade.
CAMPO CIDADE
7) Desenho coletivo.
A turma será dividida em grupos que deverão produzir o desenho de forma coletiva,
ou seja um começa e ao sinal da professora, deverá passar o desenho para outro
colega do seu grupo continuar, e assim sucessivamente até que todos tenham
contribuído para a produção. Os temas dos desenhos estão abaixo:
Desenho 1
Utensílios utilizados pelos escravos em seu trabalho no campo.
Desenho 2
Objetos e ferramentas que os escravosutilizavam em suas atividades na cidade.
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Carregadores de água
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8) Preencha as lacunas do texto com as palavras do quadro abaixo (as palavras não
se repetem e todas tem um encaixe).
RUAS ESCRAVO LIVRES DINHEIRO PUNIÇÃO
VENDER SAPATOS CARTA CORPO ROUPAS
Escravos de Ganho
Escravos de ganho eram escravos que ganhavam uma quantiaem............................, mas não era salário, pois não era fixo. Os escravos saiam paravender produtos nas........., tais como doces, salgados, refrescos, temperos, cafétorrado, entre outros. Mas eles só podiam sair para................ os produtos com aautorização dos seus donos, pois a metade do dinheiro era destinado ao seu dono ea outra metade para o...................... Os escravos que cometiam alguma faltalevariam uma.................., como trabalhar com outros escravos acorrentados pelo péou outras partes do............... Alguns guardavam dinheiro para comprar a..................de alforria e outros compravam...................... Eles não podiam comprar calçados,pois escravos não usavam....................... para serem diferenciados da elite e dosoutros negros.....................
Texto na integra disponível em:
http://aldoneihistoria.blogspot.com.br/2011/11/escravos-de-ganho_11.html
(acesso em 21/10/2013)
9) Pinte somente as flechas que estão com as atividades feita pelos escravos
urbanos:
Plantação de cana Vendedor de quitutes
Trabalho como barbeiro
Trabalho nos engenhos
Trabalho como carpinteiros
Limpeza das ruas
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Dinâmica: Transmissão
Quatro componentes voluntários retiram-se da sala, o grupo que fica na sala deve
observar com muita atenção uma imagem que será exibida em um data show. Todos
devem observar atentamente a imagem, com todos seus detalhes, pois um será
escolhido para narrar a ilustração vista com o maior número de detalhes possível
para um dos componentes que está fora da sala. O jogador que retornou chamará
então mais um dos ausentes e passará ao mesmo, diante do grupo, as informações
que ouviu e assim sucessivamente ate o último jogador.
Concluídas as transmissões, com inevitáveis mudanças em detalhes e até na
estrutura da figura, o grupo deverá se reunir para debater as diferenças havidas e as
causas dessa dificuldade de transmissão.
As imagens utilizadas nessa dinâmica serão imagens da escravidão dos autores:
Rugendas e Debret.
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REFERÊNCIAS
ALBUQUERQUE, Wlamira R. de; FRAGA FILHO, Walter. Uma história do negro noBrasil. Salvador: Centro de Estudos Afro-orientais; Brasília: Fundação CulturalPalmares, 2006.
FAUSTO, Boris.História do Brasil.4ª Edição São Paulo: Edusp, 1996.
KARASCH, Mary C.. A Vida dos Escravos no Rio de Janeiro (1808 – 1850). SãoPaulo: Editora Companhia das Letras, 2000.
ANTUNES, Celso. Manual de Técnicas de Dinâmica de Grupo de Sensibilizaçãode Ludopedagogia. 22ª Edição, Rio de Janeiro: Editora Vozes, 1997
PARANÁ. Secretaria do Estado de Educação – Departamento de EducaçãoFundamental. Diretrizes Curriculares da Educação Básica – História – Curitiba:SEED/ PR, 2008
SITES
http://clioblogdehistoria.blogspot.com.br/ (acesso em 12/10/2013)
http://walterlinhistoria.zip.net/arch2007-06-03_2007-06-09.html (acesso em 15/10/2013)
http://www.culturabrasil.pro.br/navionegreiro.htm.com.br/ (acesso em 25/10/2013)
http://educacao.uol.com.br/disciplinas/historia/trafico-de-escravos-mercadoria-humana-atravessa-o-atlantico.htm (acesso em 06/10/2013)
http://www.youtube.com/watch?v=BEaN4KdWWXM (acesso em 25/10/2013)
http://www.youtube.com/watch?v=i-Z_mw7A7dI (acesso em 28/10/2013)
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http://www.alunosonline.com.br/historia-do-brasil/os-varios-tipos-de-escravidao.html (acesso em 31/10/2013)
http://portaldoprofessor.mec.gov.br/buscarAulas.html (acesso em 27/10/2013)
http://aldoneihistoria.blogspot.com.br/2011/11/escravos-de-ganho_11.html (acesso em 21/10/2013)