Versão On-line ISBN 978-85-8015-075-9Cadernos PDE

OS DESAFIOS DA ESCOLA PÚBLICA PARANAENSENA PERSPECTIVA DO PROFESSOR PDE

Produções Didático-Pedagógicas

FICHA PARA IDENTIFICAÇÃO PRODUÇÃO DIDÁTICO – PEDAGÓGICA

TURMA - PDE/2013

Título: Literatura em sala de aula: estratégias possíveis na formação de leitores

Autor Shirlei Pereira dos Santos Munhoz

Disciplina/Área Língua Portuguesa

Escola de Implementação do

Projeto e sua localização

Colégio Estadual Joaquim Maria Machado de Assis – Ensino

Fundamental e Médio

Município da escola Santa Mariana - PR

Núcleo Regional de Educação Cornélio Procópio

Professor Orientador Thiago Alves Valente

Instituição de Ensino Superior Universidade Estadual do Norte do Paraná – UENP – Campus de

Cornélio Procópio

Relação Interdisciplinar

Resumo

Qual o melhor caminho para a formação do leitor competente

e perene? Esta é uma questão que merece reflexão por parte

de todos envolvidos com a formação escolar. Porém, os

professores de Língua Portuguesa têm o papel de promover o

amadurecimento do domínio discursivo da oralidade, da

escrita e da leitura. Numa tentativa de reflexão e resposta a

esta questão, esta unidade didática apresenta atividades

sistematizadas de leitura. A formação de leitor tendo como

base o livro literário, por acreditar que a literatura não só

ensina a ler, mas pode ajudar a formar o sujeito. A literatura

por sua temática mágica pode oportunizar o debate de

variados temas, por suas marcas linguísticas ampliar o

conhecimento da Língua Portuguesa e, por fim, por seu

caráter lúdico, ampliar os horizontes de leitura e cultura do

aluno.

Palavras-chave Leitura. Formação de leitor. Estratégias. Literatura

Formato do Material Didático Unidade Didática

Público Alvo Alunos do sexto ano do Ensino Fundamental

1. APRESENTAÇÃO

Caro(a) professor(a)

Esta proposta de material didático foi pensada para alunos do sexto ano do

Ensino Fundamental. A escolha não foi por acaso, são leitores que ainda estão iniciando

seu caminho pelo aprendizado da leitura, e também pensando na dificuldade de nossos

alunos de lerem e não entenderem o que leram, ou seja, decodificam o texto, mas

apresentam dificuldade para compreender e interpretar.

Sabendo que o leitor não se forma e desenvolve do nada, do dia para a noite,

mas sim, a partir de um processo de ensino e aprendizagem, exigindo práticas

significativas mediadas por profissionais, o professor. Faz-se necessário refletir no

planejamento do ensino da leitura, tornando-o mais eficiente.

Com o objetivo de contribuir para a melhoria no ensino da mesma, tentando

superar as dificuldades do contexto escolar, esta produção didático-pedagógica sugere

atividades de leitura sistematizadas, como caminho para que o professor possa mediar à

leitura do livro em seu cotidiano escolar.

Nesta produção didático-pedagógica, as atividades foram pensadas pelo viés

da leitura de obras literárias, método que se acredita capaz de ampliar os conhecimentos

discursivos dos alunos, desenvolvendo-os como leitores eficientes e perenes. E também,

capaz de ajudar no desenvolvimento do aprender a experienciar o prazer estético do texto

literário. Ao pensar que o aluno aprende a ler obras literárias, entende-se que ele

conseguirá ter êxito com outras leituras, com outros gêneros que circulam socialmente.

Segundo Cosson (2006), os livros, como os fatos, não falam por si mesmo, o

que faz com que o leitor consiga interagir com eles é a maneira como a leitura foi

ensinada na escola, ou seja, os mecanismos de interpretação aprendidos em sala de

aula. A literatura constitui um componente curricular fundamental para a formação do

leitor, ler literatura é mais do que ler livros literários, por isso a necessidade de ensinar ao

aluno a ler literatura, letrar o aluno para ler obras literárias.

Ainda de acordo com Cosson (2006), para que os leitores consigam vivenciar a

força da leitura de literatura o professor deve explorar com os alunos as potencialidades

deste tipo de texto, criar condições de entendimento do texto literário, não ler apenas por

ler, a leitura simples, é necessário ensinar o aluno a ler o texto literário, e não somente

para desenvolver o hábito da leitura, mas porque a literatura pode nos ajudar a ler melhor.

E para formar este leitor perene e eficiente, pensou-se em atividades de leitura

sistematizadas, que contribuam para que o leitor desenvolva estratégias, ajudando-o a

compreender e interpretar os livros propostos para leitura. Estratégias que podem ser

empregadas para compreender outros livros e outros textos. Mesmo que cada gênero

discursivo exija um encaminhamento de leitura, algumas operações de leitura podem ser

transferidas entre eles.

Vários foram os companheiros na reflexão teórica e metodológica para

construção desta unidade didática, colaborando para o debate sobre a necessidade de

sistematizar as atividades de leitura.

Os teóricos que contribuíram para o caminho seguido, Rildo Cosson com o

letramento literário, Izabel Solé com sua estratégia de leitura, Teresa Colomer e Anna

Camps com sua reflexão sobre ensinar a ler e compreender e Maria da Glória Bordini e

Vera Teixeira de Aguiar com o debate sobre a formação do leitor e a literatura na escola,

Magda Soares com o conceito de letramento e Aparecida Paiva com o debate da

importância de fazer circular os livros principalmente, do PNBE – Programa Nacional

Biblioteca na Escola.

A escola tem papel fundamental no ensino de leitura, instrumentalizar os

alunos a desenvolverem estratégias que os ajudem selecionar, analisar, relacionar,

organizar as informações e assim formar leitores. Ensinar estratégias de compreensão

contribui para dotar os alunos dos recursos necessários para aprender com a leitura e

utilizá-la socialmente, interagindo com o seu contexto social.

Para Paiva (2012 p. 19)

... o conceito de leitura não pode ser confinado ao âmbito do indivíduo. É certo que

o sujeito constrói sua trajetória, mas esse processo está submetido a um contesto

histórico, social e político; às suas possibilidades de acesso a materiais de leitura;

ao seu processo de escolarização e o que ele significa em termos de formalização

dos critérios e parâmetros que regulamentam suas práticas de leitura.

Ainda refletindo Paiva (2012), somente a escolarização não garante a formação

de leitores, estar na escola não forma leitores, mas é o espaço escolar que deve garantir

ao aluno acesso ao bem cultural; o livro. Partindo de tais considerações percebemos a

importância da escola e do professor como mediador no processo ensino e aprendizagem

da leitura.

E sendo, o professor um dos responsáveis pela mediação entre o aluno e o

texto, ele precisa planejar e desenvolver estratégias de leitura que aproximem o aluno do

texto, superando as dificuldades do contexto escolar, ajudando-os a se apropriarem das

várias formas de dizer que circulam na sociedade, tornando-os leitores capazes de

interagir com textos presentes em suas vidas, e possibilitando o uso efetivo da escrita e

da leitura.

2. ENCONTROS

Primeiro Livro: A Raposa

WILD, Margaret. Raposa. Trad. Gilda Aquino. São Paulo: Brinque-Book, 2005.

Sinopse: Cão e Gralha são amigos, mas quando Raposa aparece na mata,

tudo muda. Raposa é um drama exemplar sobre amizade, lealdade, risco e traição – um

tema profundo para todas as idades. (Sinopse da contra capa).

Encontro 1: 2 aulas

Lendo a capa do livro

A proposta deste encontro é antecipar a leitura do livro a partir da leitura da

capa, motivando o aluno a antecipar suas impressões sobre a obra; estimular a

percepção sobre o objeto “livro”, bem como a integração entre linguagem não verbal

(imagética) e verbal na obra de modo geral.

Professor(a): sugere-se que a capa do livro seja apresentada a partir do roteiro

abaixo. Se os alunos não conseguirem responder as perguntas, ajude-os retornando ao

texto e ou respondendo coletivamente.

1- Vamos ler a capa do livro:

a- O que o título nos sugere – seria um personagem, um lugar ou um

acontecimento?

R. Personagem.

b- Que animal aparece na capa?

R. Raposa.

c- Quais as cores predominantes?

R. Vermelho e marrom.

d- O que mais sobressai na ilustração da raposa?

R. Os olhos.

e- Observe os olhos brilhantes da raposa. Como você imagina as ações da

raposa na história? O que os olhos podem contar sobre suas intenções?

R. Pessoal. Espera-se que o aluno consiga perceber as más intenções da

raposa.

f- Você conhece alguma história em que a raposa é a personagem?

R. Pessoal. Se achar necessário relembre com os alunos algumas fábulas em

que a raposa é personagem.

g- Em alguns textos, como as fábulas, costuma-se atribuir aos animais

características humanas. Observando a expressão e o olhar da raposa, circule as

características que você acha que mais combinam com a raposa.

FEROZ BONDOSA ESPERTA FRACA TRAIÇOEIRA

INGÊNUA PROTETORA TRAIDORA FIEL INTELIGENTE

2- A partir dessas observações, registre em seu caderno sua hipótese a

respeito da narrativa – O que acontece nesta história? Por que uma raposa? Por que os

olhos da raposa são tão brilhantes? Pense nisso e em tudo o que observamos.

Professor(a): as atividades de produção são para registro, para não se perder o

que foi debatido na aula, são atividades sugeridas que podem ser feitas coletivamente no

quadro e cada aluno copiar em seu caderno.

Encontro 2: 2 aulas

Lendo as ilustrações

Esta aula tem como objetivo apresentar aos alunos as ilustrações, antecipar

inferências a partir da leitura das ilustrações, refletir com os alunos o quanto as

ilustrações agem dentro do livro, que elas também nos contam uma história.

Professor(a): folheie o livro apresentando as ilustrações e deixe os alunos

observarem e comentarem, fazendo suas inferências e para ampliar o conhecimento

deles, sugere-se o roteiro abaixo, esta pode ser uma atividade escrita ou oral.

1- Leitura das ilustrações.

a- Para você qual das ilustrações mais representa o título do livro?

R. Resposta pessoal.

b- Observe a ilustração da página 5. O que há de diferente no cachorro? O que

esta diferença sugere?

R. O Olho direito estar esbranquiçado. Sugere que ele tenha algum problema

nos olhos.

c- O que será que aconteceu? Por que a gralha está nas costas do cão?

R. Resposta pessoal. Espera-se que o aluno perceba que a Gralha não

consegue voar e tenha acontecido algum acidente com ela.

d- Na página 12, a ilustração destaca um par de olhos. De quem são estes

olhos? O que transmitem?

R. Da Raposa. É um olhar fixo, firme, duro e por isso transmite medo.

e- O que a ilustração, páginas 20 e 21, conta sobre a história?

R. Sugere que a Gralha foi para algum lugar longe com a Raposa, podemos

perceber pelo plano da imagem da raposa e do corvo pequenos em relação à natureza.

Professor(a): terminada a atividade, distribua outros livros de literatura e peça

aos alunos que os folheiem observando as ilustrações e o título do livro.

2- Agora você irá escrever.

Escolha uma ilustração dos livros que você observou e a partir dela produza

um texto narrativo. Não se esqueça de que as ilustrações também são textos e ajudam a

completar o texto verbal, por isso ao escrever o texto narrativo, você precisa observar a

ilustração, perceber os detalhes, a história que está sendo contada.

Encontro 3: 2 aulas

Lendo a sinopse

A proposta desta atividade é apresentar de forma breve a função e as

características da sinopse, compreendendo como este gênero encontrado em outros

suportes pode influenciar na escolha do leitor.

Professor(a): leia a sinopse do livro A raposa (2005), para os alunos e sugere-

se para depois da leitura o roteiro abaixo, as perguntas podem ser respondidas

oralmente.

1- Leitura da sinopse.

a- Para quem se dirige o texto lido?

R. Ao possível leitor da obra.

b- Este texto é uma sinopse. Para que vocês acham que serve este texto? Com

que objetivo alguém escreve uma sinopse?

R. Espera-se que o aluno perceba que um texto que apresenta o livro.

c- Quem escreve sinopse?

R. Escritores, jornalistas, professores, estudantes.

d- A sinopse é um resumo da obra. A partir da leitura da sinopse qual seria o

enredo da história?

R. Um cão e uma gralha são amigos e aparece uma raposa que muda toda a

história.

e- Você já percebeu se todos os livros têm sinopse? Você lê sinopse quando

escolhe livros para ler?

R. Pessoal.

f- Onde mais você pode encontrar o gênero sinopse?

R. CDs, DVds.

Professor(a): terminada a primeira atividade sistematize no quadro o gênero

sinopse e peça aos alunos para copiar no caderno.

Sinopse: é um gênero que introduz outro texto, é uma espécie de resumo do

conteúdo, um convite para o leitor.

Características:

Não utiliza de julgamentos de valores, não se trata de opinar, de gostar ou não;

Texto curto.

Apresenta informações sobre a obra.

Normalmente é apresentada na contracapa.

Não circula em apenas uma única esfera.

Sua função é auxiliar e induzir a escolha do leitor por determinado livro ou

filme.

Linguagem formal.

Contêm elementos da narrativa como espaço, personagens, tempo para dar

uma ideia geral da obra.

MICHAELIS: moderno dicionário de Português. Disponível em: http://michaelis.uol.com.br/moderno/portugues/index.php?lingua=portugues-portugues&palavra=sinopse. Acesso em: 30 de ago. 2013. http://www.ufjf.br/praticasdelinguagem/files/2012/02/Relato-1-O-ensino-do-g%C3%AAnero-textual-resumo-

sinopse-de-filme-por-meio-de-Sequ%C3%AAncia-Did%C3%A1tica.pdf. Acesso em 30 de ago. 2013. http://www.revistaaopedaletra.net/volumes/Volume%2011.1/vol11.1-Ana-Paula-Oliveira.pdf. Acesso em 30 de ago. 2013.

5- Leia sinopse em outro suporte, em capas de DVDs. Observe as

características do gênero e responda em seu caderno as questões.

a- Com que objetivo escreveu-se está sinopse?

R. Para apresentar o filme, o resumo do enredo.

b- Quem costuma ler e sinopse de DVDs?

R. Quem vai comprar ou alugar um filme.

c- Partindo da leitura da sinopse escreva sobre como imagina ser o filme?

R. Pessoal.

d- A leitura da sinopse fez você se interessar em assistir ao filme? Justifique

sua resposta.

R. Pessoal

Encontro 4: 2 aulas

Lendo o livro

Depois de motivado pelos vários elementos até aqui trabalhado é hora ler o

livro. A proposta deste encontro é a leitura do livro e sua compreensão.

Professor(a): leia o livro mostrando a ilustração para os alunos e deixe que eles

falem suas impressões durante a leitura. Leia como se estivesse contanto a história, com

entusiasmo. Caso tenha livros para todos os alunos, deixem que eles acompanhem a

leitura com os livros em mãos.

Hora de conhecer a história da Raposa. Saber o que ela aprontou ou o que

aprontaram com ela. Preste atenção na leitura do professor.

Professor(a): após terminar a leitura sugerem-se as questões abaixo, esta

atividade deve ser registrada no caderno.

1- Atividade de interpretação sobre o livro.

a) Como a Gralha e o cão tornaram-se amigos?

b) Como a Raposa conseguiu convencer a Gralha a ir embora com ela?

c) Na história, qual era a verdadeira intenção da Raposa em relação ao Cão e

a Gralha?

d) A Raposa se sentia incomodada com a amizade do Cão e da Gralha. Qual

seria o motivo?

e) No enredo, a Raposa é descrita com olhos ferinos e pelo grosso

avermelhado. O que são olhos ferinos?

f) Desde quando a Raposa surgiu, a Gralha desconfiou dela, mas o cão não,

convidando-a a ficar com eles. Por que o Cão não desconfiou da Raposa?

g) Por que a Gralha resolveu voltar para o Cão?

h) “Então, Gralha pensa em Cão acordando, descobrindo que ela se foi’.

Imagine o que o cão sentiu.

i) Você se sente ou já sentiu solitário?

j) O que é a solidão para você?

J) Associe as palavras aos personagens:

INVEJA BONDOSO SOLIDÁRIO OTIMISTA TRAPACEIRO

AMIGO INGÊNUO SOLITÁRIO PROTETOR LEAL

Cão ____________________________________________________

Raposa__________________________________________________

Gralha___________________________________________________

k) Você já se sentiu traído por alguém? Você trairia uma pessoa em benefício

de outra? Justifique sua resposta.

Encontro 5: 2 aulas

Ampliando sentidos

Com as atividades aqui propostas, pretende-se que o aluno leitor produza

textos escritos e reflita suas impressões sobre o que leu, consolide conhecimentos e

amplie a leitura relacionando-a com suas experiências pessoais e sociais.

1- Produzindo seu texto.

a- Escreva uma história contando o que aconteceu no caminho de volta da

Gralha. Inicie a história com o seguinte trecho. “E, lentamente, cambaleando, ela começa

seu longo caminho de volta.” (WILD, Margaret, 2005)

b- Produza uma nova capa para o livro e crie um novo título para o livro.

Professor(a): para a atividade de produção da capa, distribua para cada aluno

um pedaço de lixa de parede e giz de cera e explique a técnica. Se preferir dê a atividade

em equipe. Exponha o trabalho dos alunos no mural da biblioteca junto com a capa do

livro.

Técnica:

Material: giz de cera, lixa fina, papel sulfite.

Procedimento: Primeiramente, o aluno deve criar sua capa no sulfite e para

pintar deve usar a lixa por baixo do papel sulfite.

Segundo Livro: Bichos Tipográficos

MANSUR, Guilherme. Bichos tipográficos. Sabará: Dubolsinho, 2007

Sinopse: Pense num bicho qualquer. Pensou? Mas pensou no nome, na

imagem ou nos dois ao mesmo tempo? Agora pense em transformar o bicho no nome ou

o nome na forma ou em alguma característica do bicho.

Deu nó na cabeça? Ora, é um nozinho de nada, facílimo de desatar.

Tipo letras que viram bicho e coisas de bicho que viram nomes.

Este livro é assim. Uma espécie de zoológico bem doidão.

Divertido, colorido, criativo, de ótima poesia visual.

Aproveite para entrar porque é hora de visita.

Vai ser muito, muito e muito divertido!

Ei, você notou a forma deste texto?

Até parece um poema visual! (Sinopse da contra capa)

Encontro 6: 2 aulas

Lendo o livro

A proposta deste encontro é a leitura do livro. E, para ajudar na compreensão

do mesmo, será lida a capa e a sinopse, motivando o aluno a antecipar suas impressões

sobre a obra.

1- Vamos ler a capa do livro Bichos Tipográficos.

a- O que mais se destaca na capa?

R. A palavra aranha.

b- O que representa a forma como está disposta a palavra aranha na capa?

R. As pernas da aranha.

c- Quais letras representam o corpo da aranha?

R. A e N.

Professor(a): apresente aos alunos a capa do livro e deixe-os analisarem,

expressar suas hipóteses. Esta atividade pode ser feita oralmente.

Professor(a): para a próxima leitura, sugere-se resgatar oralmente o que é

sinopse com os alunos, relembrando o que já foi ensinado sobre este gênero e após a

leitura da sinopse instigue os alunos a descobrir o conceito da palavra tipográfico.

1- Junto com seu professor, leia a sinopse do livro e responda as questões.

a- O que você entende por bichos tipográficos?

b- Como estão dispostas as palavras caranguejo e bichos tipográficos na

contra capa? Por que está escrito desta forma?

c- Você conseguiu descobrir a forma que o texto foi escrito?

2- Junto com o professor, leia com atenção o livro e descubra que bichos são

estes, que características eles têm, que zoológico doidão e divertido está entrando.

Professor(a): folheie o livro, deixe que os alunos leiam e vá descobrindo cada

imagem utilizada pelo autor para representar o nome do bicho. Se preferir, vá anotando

no quadro as descoberta, ou faça a atividade apenas oralmente.

Terceiro Livro: Bichário Poemas

PEREIRA, Otoniel. Bichário: poemas. São Paulo: Livraria Saraiva, 2007.

Sinopse: Este livro reúne 15 poemas sobre bicho, numa coletânea que vai do

mais puro lirismo até experiências visuais.

Numa linguagem original, às vezes divertida, ás vezes emocionada, o autor e o

ilustrador nos convidam e nos despertam para o prazer de mergulhar neste seu “fichário

de bichos” carregado de cores e de poesia. (Sinopse da contra capa)

Encontro 7: 2 aulas

Lendo o livro

A proposta desta aula é a leitura de um livro com o mesmo tema do anterior,

poesia com bichos, levando os alunos a perceberem que os textos podem conversar entre

si.

Professor(a): folheie o livro instigando os alunos a dizerem suas impressões

sobre a ilustração. Peça para eles observarem cores, formas, textura, imagens.

1- Você já leu anteriormente livro sobre bicho. Agora você irá ler outro, só que

em forma de poema. Fique atento a leitura, você deve observar o título de cada poema e

sua relação com a ilustração.

Professor(a): para a próxima atividade os alunos devem utilizar papel sulfite e

lápis colorido ou pincel atômico, e depois de tudo pronto, exponha as atividades no mural

da biblioteca.

Antes da próxima atividade relembre com os alunos o conceito da palavra

tipográfico e a técnica utilizada pelo autor.

2- Produção de poesia visual.

Agora escolha um título, dos poemas apresentados, e crie um poema visual, ou

seja, um bicho tipográfico, como o autor Guilherme Mansur fez no livro Bichos

Tipográficos (2007).

Não se esqueça! Você deve pensar na principal característica de cada bicho

para produzir seu bicho tipográfico.

Encontro 8: 2 aulas

Lendo e produzindo poesia

A proposta desta aula é a leitura e a produção de poema, atividade que será

realizada a partir da leitura do poema “Borboleta” do livro Bichário: poemas (2007), e

também a integração entre linguagem verbal e de imagens na construção do texto.

Professor(a): apresente o poema “Borboleta” do livro Bichário: poemas (2007),

e deixe que os alunos observem e, depois, sugere-se fazer as perguntas abaixo.

1- Leia o poema “Borboleta”, página 10, do livro Bichário: poemas (2007) e

responda as perguntas.

a- O que você consegue ver na ilustração?

R. A asa da borboleta.

b- O que seria a parte branca onde está escrito as palavras?

R.O corpo da borboleta.

c- O que mais chama a atenção na ilustração?

R. Espera-se que responda as cores.

d- Sem o título e a ilustração do poema, é possível saber de quem são as

asas?

R. Não, poderia ser de qualquer inseto que voe.

2- Agora você irá voltar ao livro Bichos Tipográficos e produzirá poemas.

Escolha um bicho e produza um poema sobre este bicho, o título será o nome

do bicho. Não se esqueça de que um poema é escrito em versos, o seu deve ser escrito

em versos e pode ter estrofes e rimas.

Professor(a): sugere-se que a atividade seja feita no caderno do aluno,

corrigida, passada a limpo e colada na próxima atividade. Exponha no mural da biblioteca.

3- Hora de produzir a ilustração do poema.

Com a técnica do canudinho, você produzirá a ilustração do poema que você

escreveu. Seja caprichoso!

Técnica:

Material: tinta guache, copinhos de café, canudo, pedaços de cartolina branca

ou sulfite, ou qualquer outro papel.

Procedimento: dissolva as tintas guaches nos copinhos de café com um

pouquinho de água, as tintas devem ficar grossas.

Pingue gotas coloridas sobre o papel e sopre com o canudo, para que assim

elas se misturem.

Use a tinta guache branca para dar luz à ilustração.

Quarto Livro: Um menino Invisível

FREIRE, José Marcelo Rodrigues. Um menino invisível. Belo horizonte: Mazza Edicões, 2006.

Encontro 9: 2 aulas

Lendo a capa e a ilustração

As atividades aqui propostas são para instigar a curiosidade do aluno para a

leitura do livro, apreciando as ilustrações, e também reforçar as estratégias já

trabalhadas, leitura do não verbal, relação entre imagem e texto escrito percebendo a

integração da ilustração com a obra literária.

Professor(a):

Inicialmente, deve-se assistir a um trecho do filme O homem invisível de

1933, disponível em: http://www.youtube.com/watch?v=zF9gCL8Gq1I. Acesso em: 22 de

Nov. 2013. E a abertura da série Gemini Man – O homem invisível de 1976, disponível

em: http://www.youtube.com/watch?v=DlUKbcBIN0o. Acesso em: 22 de Nov. 2013.

Após assistir aos vídeos, sugerem-se as questões abaixo.

1- Vamos assistir a um filme que fala sobre invisibilidade e depois conversar

sobre o filme.

a- Você acredita que os cientistas possam descobrir uma maneira de deixar as

pessoas invisíveis?

b- Se existisse a invisibilidade das pessoas e coisas, ela seria usada para o

bem ou o mal?

2- Agora você irá pensar sobre a capa do livro Um menino invisível.

a- Das imagens das crianças apresentadas na capa do livro. Qual será o

personagem principal? Por quê?

b- Por que as imagens das crianças estão em cores brancas?

c- Qual o único elemento da capa que é colorido? O que é este objeto?O que

ele representa?

Professor(a): apresente a obra e discuta com os alunos o título, instigando-os a

pensar sobre a narrativa, imaginar do que se trata o livro.

4- Junto com dois colegas, escolha e analise uma ilustração do livro Um

menino invisível. Anote sua conclusão e depois socialize com a turma.

Encontro 10: 2 aulas

Lendo o livro

A proposta deste encontro é a leitura do livro. Depois de motivado, refletido

sobre o assunto, é hora de contar a história, de ler a narrativa, e fazer inferências sobre a

mesma.

1- Hoje você conhecerá a história do livro O menino invisível, vai saber de

qual invisibilidade o livro fala. Será que este menino invisível é como os personagens que

você viu nos vídeos da semana passada?

Professor(a): leia o livro para os alunos, pausadamente, deixando-os interferir,

expor suas impressões, fazer inferências, junto à leitura de cada página, vá apresentando

as ilustrações. Terminada a leitura, sugerem-se as seguintes perguntas.

1-O que é ser socialmente invisível?

R. São as pessoas que ficam a margem da sociedade por preconceito ou

indiferença.

2-Quais causas podem levar as pessoas a serem invisíveis para a sociedade?

R. Fatores econômicos, culturais, religiosos, estéticos entre outros.

3-Na narrativa, qual foi o motivo que tornou o menino invisível?

R. O fato de ser um menino de rua.

Professor(a): divida a sala em grupos e distribua jornais e revistas.

2- Agora junto com dois colegas, você procurará nos jornais e nas revistas,

uma reportagem ou imagens que exemplifiquem o conceito de ser invisível socialmente. E

depois juntos, com as reportagens e imagens encontradas, montaremos um cartaz com o

título: Descoberta a fórmula para ser invisível!

Encontro 11: 2 aulas

Recontando histórias

A proposta desta aula é recontar a história. Com esta atividade espera-se que

o aluno amplie a leitura do livro e trabalhe os acontecimentos do enredo.

Professor(a): para a atividade abaixo você precisa trazer para sala de aula,

jornais, tesoura, cola e papel para ser a base da colagem, o papel pode ser sulfite,

cartolina, craft, papelão, papel cartão, entre outros.

Esta atividade deve ser feita em grupo e orientada pelo professor.

Para não ter problemas, relembre com os alunos a leitura do livro e vá

anotando no quadro os principais acontecimentos da narrativa.

1- Reescreva a história do livro O menino invisível. Para recontá-la utilize

recortes de jornais.

Depois de tudo pronto nós vamos expor no mural da biblioteca. Quem sabe

assim outros alunos não se interessam por ler o livro?

Encontro 12: 2 aulas

Ampliando sentidos

A proposta desta atividade é o desenvolvimento da escrita a partir da leitura.

Refletir as experiências pessoais relacionando-as com a leitura do livro.

1- Produza um texto com o título Quando eu me sinto invisível, o texto pode

ser uma poesia ou uma narrativa.

Quinto Livro: Chica e João

CRUZ, Nelson. Chica e João. 2 ed. São Paulo: Cosacnaify, 2008.

Sinopse: Há personagens históricas que parecem não caber na História.

Quem teria sido Chica da Silva? Que paixão uniu essa ex-escrava ao

riquíssimo português Joao Fernandes, que lhe deu muitos filhos, muitos diamantes e

poder de rainha num distrito das Minas Gerais do século XVIII?

As verdades históricas são, por vezes, inverossímeis: ultrapassam a evidência

dos documentos e ganham a força da ficção e da poesia mais desnorteantes.

Intrigado com a história de Chica da Silva, Nelson Cruz – escritor e

pesquisador e artista das imagens – reuniu seus talentos neste livro, não para esclarecer

quem foi essa mulher, mas para ativar o brilho do seu mistério.

Para isso, pesquisou os lugares mineiros, consultou mapas e ilustrações da

época. Depois recriou tudo nas imagens do território dourado por onde passeiam as

figuras de Chica e João. (Os olhos imaginosos do leitor cruzam, também, esses domínios,

como os cruzava a liteira majestosa da mulata.)

Também pesquisou a história do casal. As informações essenciais estão

reunidas na seção final (“De olho na história”), que os leitores mais apressados talvez

queiram conhecer logo de saída.

Mas sugiro que comecemos pelo começo: pelos pensamentos de Chica, por

suas saudades do amado João que voltou para Portugal, por sua inquietação na sala de

seu palácio solitário, por seu desejo de atravessar as fronteiras distritais e o mar que

separa do amado.

Nelson Cruz adivinhou essas angústias vividas em meio ao poder e ao luxo, foi

buscá-la no coração e no pensamento da misteriosa personagem. E deu-lhes voz: como

não ouvi-la? (Sinopse da contra capa)

Alcides Villaça

Encontro 13: 2 aulas

Lendo o contexto e a capa

Esta primeira atividade é para motivar os alunos para leitura, e para alcançar

este objetivo, propõe-se o resgate do conhecimento sobre o contexto social do livro,

revisitando a história da colonização do Brasil e da biografia da Chica da Silva com vídeos

e a leitura da capa e do título do livro.

Professor(a): resgate com os alunos o conhecimento sobre a história da

colonização do Brasil. Este resgate pode ser feito a partir dos vídeos aqui proposto e pela

leitura da biografia da Chica, encontrada na página 34 do livro Chica e João.

Os vídeos propostos para esta atividade encontram-se nos endereços:

Disponível em: http://www.youtube.com/watch?v=rl4o5ohDyLc. Acesso em: 22 de Nov.

2013. Disponível em: http://www.youtube.com/watch?v=D3gnTh5lSpw. Acesso em: 22

de Nov. 2013.

Não se esqueça de pesquisar o “De olho na história”, está sessão encontra-se

no final do livro, lá você encontrará informações importantes sobre a Chica, referências

históricas sobre as ilustrações e referências para pesquisa sobre Chica e seu contexto

histórico.

1- Agora você assistirá trechos de um de vídeo sobre a colonização do Brasil,

que ajudará entender melhor o contexto histórico da próxima leitura.

2- A próxima atividade também é um vídeo. Você conhecerá um pouco da

história da personagem Chica.

3- Levante hipóteses sobre a narrativa do livro Chica e João refletindo o título

e a capa do livro. Responda as perguntas.

a- Quem será João?

b- Quem será Chica?

c- Por que será que o autor Nelson Cruz pensou como título da história apenas

o primeiro nome, sem preocupar-se com os sobrenomes?

d- Quais imagens você pode observar na capa do livro?

e- Pelas imagens da capa, como as pessoas estão vestidas, o estilo da

construção, nos dá pista da época que a narrativa se passa. Você consegue saber de

qual período é?

f- Na capa há uma mulher e um menino. Na história do Brasil, que povos eles

representam?

Encontro 14: 2 aulas

Lendo as ilustrações

Nesta segunda atividade, a proposta é a leitura das ilustrações, principalmente

relacionadas às cores, ao jogo entre o claro e o escuro, jogo que o ilustrador utiliza para

ambientar os sentimentos das personagens.

1- As ilustrações dos livros podem ajudar a entender a narrativa. Observe as

cores, as expressões dos personagens, se estão felizes, alegres, tristes, com saudade,

preocupados, solitários, imagine o que estejam sentindo.

a- Neste livro, as cores nos contam muita coisa, principalmente o jogo entre

claro e escuro. O que será que este jogo pode nos contar?

b- Observe a ilustração da página 7. Quem é a personagem que aparece?

Onde ela se encontra? Como é a luz neste ambiente? O que será que ela está pensando?

Como está se sentindo?

c- Que lugar é este das ilustrações nas páginas 8 e 9? Que povo está

representado nesta ilustração?

d- Por que na ilustração da página 11 estas pessoas estão acorrentadas?

e- A ilustração da página 18 representa que momento na vida de Chica e

João?

f- Observe a ilustração das páginas 23, 24 e 25. Como a personagem está se

sentindo?

g- Na página 20 e 21 temos a imagem de Chica e João. Que sentimentos eles

expressam?

h- Compare as ilustrações da personagem Chica, páginas 15 e 20. Quais foram

as mudanças?

i- Na página 29, Chica observa o mundo fora de seu palácio. Imagine o que

Chica está pensando, como ela está se sentindo, o que observa lá fora e escreva um

pequeno texto em primeira pessoa, como se você o personagem a olhar pela janela.

Encontro 15: 2 aulas

Lendo o livro

Depois de motivados e preparados para o entendimento da leitura, é hora de

conhecer a história. A proposta deste encontro é a leitura do livro.

1- Hoje você vai ler a história de Chica e João! Preste atenção para descobrir

quem está contando a história.

Professor(a): leia o livro apresentando as ilustrações aos alunos. Deixe que

eles interfiram com comentários e impressões, depois se sugere o roteiro abaixo para

ajudar na compreensão da narrativa.

a- Quem era Chica?

R. Uma escrava que se casa com João Fernandes e passa a viver como os

nobres portugueses.

b- Quem foi João?

R. João Fernandes um português que veio de Lisboa para extrair diamantes e

conseguiu enriquecer e que casou-se com uma escrava, a Chica, fazendo dela sua

esposa.

c- Quem conta a história?

R. A Chica.

d- Qual é o maior desejo de Chica?

R. Reencontrar João.

e- Por que Chica não vai ao encontro de João em Portugal.

R. Ela não consegue abandonar sua historia, suas propriedades, o Distrito de

Diamantina.

f- Qual é o motivo que não deixa Chica sair de Diamantina?

R. Medo do desconhecido, medo de não ser respeitada como dama, medo de

voltar ser escrava.

Encontro 16: 2 aulas

Ampliando sentidos

A proposta é o desenvolvimento da escrita a partir da leitura, refletir no texto

escrito a vivência da leitura.

1- Recontando a história de Chica, mas com um ponto de vista diferente, você

já sabe como Chica se sente com a separação, de sua tristeza, seus medos, da sua

dificuldade de ir ao encontro de João em Portugal.

Agora você recontará a história imaginando ser o João.

Como ele sente?

Ele tem saudade de Chica?

Pretende voltar para o Brasil?

Como é a vida dele em Portugal?

João guarda quais lembranças do tempo que viveu no Brasil?

Como sugestão você pode começar sua narrativa com este trecho da história.

“Sinto a claridade chegando lentamente por trás das montanhas iluminando cada morro,

cada árvore. Daqui a pouco a luz surgirá, projetando desenhos entrelaçados na parede da

varanda, e passará pela janela, forçando sua entrada nesta sala.” (CRUZ, Nelson, 2008,

p. 6)

2- Escreva uma carta para o João dizendo como anda a vida da Chica sem ele,

fale da saudade que ela sente, do medo de ir para Portugal, de abandonar a vida no

Brasil. Não se esqueça de utilizar as características da carta e a linguagem formal.

Professor(a): são atividades sugeridas, se for trabalhar com a carta comente

com os alunos as principais características do gênero.

Sexto Livro

Encontro 17: 2 aulas

Descobrindo a biblioteca da escola

Hoje é dia de ir à biblioteca. Você irá escolher um livro para leitura e depois

contar para a sala quais elementos (capa, título, sinopse, ilustrações) motivou a escolha

do livro.

Professor(a): esta atividade é para verificar quais elementos estudados

anteriormente, capa, ilustração, título, influenciaram na escolha do livro. Caso haja

dificuldade para levar os alunos à biblioteca, traga para sala de aula livros para escolha.

Esta atividade pode ser boa ideia para ajudar os livros a saírem das estantes da biblioteca

e chegarem aos leitores.

3. REFERÊNCIAS

BORDINI, Maria da Glória. AGUIAR, Vera Teixeira. Literatura: a formação do leitor; alternativas metodológicas. Porto Alegre: Mercado Aberto, 1998.

COSSON, Rildo. Letramento Literário: teoria e prática. São Paulo: Contexto, 2006.

COLOMER, Teresa. CAMPS, Anna. Ensinar a ler, ensinar a compreender. Trad. Fátima Murad. Porto Alegre: Artmed, 2002.

CRUZ, Nelson. Chica e João. 2 ed. São Paulo: Cosacnaify, 2008.

FREIRE, José Marcelo Rodrigues. Um menino invisível. Belo horizonte: Mazza Edicões, 2006.

MANSUR, Guilherme. Bichos tipográficos. Sabará: Dubolsinho, 2007.

PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação. Diretrizes Curriculares da Educação Básica do Estado do Paraná – LÍNGUA PORTUGUESA. Curitiba: SEED, 2008.

PAIVA, Aparecida. Políticas públicas de leitura: pesquisas em rede. In: PAIVA, Aparecida (org.). Literatura fora da caixa: o PNBE na escola: distribuição, circulação e leitura. São Paulo: Unesp, 2012.

PEREIRA, Otoniel. Bichário: poemas. São Paulo: Livraria Saraiva, 2007.

SOARES, Magda. Letramento: um tema em três gêneros. 2 ed. Belo Horizonte: Autêntica, 2006.

SOLÉ, Isabel. Estratégias de leitura. Trad. Claudia Schilling. 6 ed. Porto Alegre: Artmed, 1998.

WILD, Margaret. Raposa. Trad. Gilda Aquino. São Paulo: Brinque-Book, 2005.

ZILBERMAN, Regina. Como é por que ler a literatura infantil brasileira. Rio de janeiro: Objetiva, 2005.

______.Regina. Letramento literário: não ao texto, sim ao livro. In: VERSIANI, Zélia (Orgs). Literatura e Letramento: espaços, suportes e interfaces o jogo do livro. 1ed. 2 reimp. Belo Horizonte: Autêntica, 2007.