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Versão On-line ISBN 978-85-8015-075-9 Cadernos PDE OS DESAFIOS DA ESCOLA PÚBLICA PARANAENSE NA PERSPECTIVA DO PROFESSOR PDE Produções Didático-Pedagógicas

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Versão On-line ISBN 978-85-8015-075-9Cadernos PDE

OS DESAFIOS DA ESCOLA PÚBLICA PARANAENSENA PERSPECTIVA DO PROFESSOR PDE

Produções Didático-Pedagógicas

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PRODUÇÃO DIDÁTICO – PEDAGÓGICA

FICHA DE IDENTIFICAÇÃO

Título: Aluno: autor de suas histórias e vivências.

Autor: Leda Marina de Andrade Gruchoski.

Disciplina/Área: Língua Portuguesa.

Escola de Implementação do Projeto e sua localização:

Colégio Estadual Cristo Rei.

Município da escola: Guarapuava.

Núcleo Regional de Educação: Guarapuava.

Professor Orientador: Sonia Merith Claras.

Instituição de Ensino Superior: Unicentro.

Relação Interdisciplinar: Língua Portuguesa e Geografia.

Resumo:

A produção didático-pedagógica “Aluno: autor de suas histórias e vivências” é um trabalho de leitura com vistas a aprimorar a competência escrita dos alunos. Escrever bem é uma das habilidades que se espera de quem frequenta a escola E, para escrever bem é preciso ter leitura. Portanto, escrita e leitura estão entrelaçadas nas atividades propostas. Além disso, constam outros objetivos, tais como possibilitar o contexto de produção por meio de leituras de narrativas de aventura, primando pela valorização da escrita do aluno, além da refacção textual para enriquecer e adequá-lo aos padrões esperados para a idade e série. Com relação à metodologia, as atividades partem das leituras de narrativas de aventura, gênero da esfera literária, nas quais serão investigados narrador, personagens, tempo e espaço, discursos direto e indireto, parágrafos, ortografia. Em cada texto lido produções serão realizadas, quer sejam de um parágrafo ou de um texto narrativo. Tais produções serão corrigidas pelo aluno e pelo professor e, reescritas para garantir o aprendizado. O último texto produzido será postado num blog com acesso da comunidade escolar. A unidade didática está alicerçada em diferentes leituras,

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primordialmente nas Diretrizes Curriculares para a Educação Básica.

Palavras-chave: Leitura; produção textual; reescrita.

Formato do Material Didático: Unidade didática.

Público: Alunos do 6º ano.

1.APRESENTAÇÃO

Uma vez professora, e de Língua Portuguesa, sabe-se da responsabilidade

que tal cargo sugere. Por outro lado, há depositado em nós uma gama de confiança

dos pais que esperam ver seus filhos lendo, escrevendo bem e entendendo as

informações lidas. Assim, ao pensar uma proposta de produção didático pedagógica,

optei pela parte da escrita, visto que escrever é uma atividade que faz parte das

práticas sociais e escolares. Apesar de haver essa constante nas atividades de

leitura e produção escrita, muitos alunos não produzem textos com a proficiência

compatível com a idade/série além de não compreenderem a leitura que fazem.

Como se pode ver, a escrita e a leitura deixam muito a desejar e isso é deveras

preocupante, tendo em vista que através delas (leitura e escrita) é que se pode

conhecer o mundo e registrar a própria história. Escrever é uma prática não só da

escola. Todos os segmentos sociais têm uma dependência da escrita e esta advém

da escola, dos profissionais que nela atuam e do esforço que fazem para atender e

auxiliar os estudantes. Envolvida nesse processo, em contato com os alunos que

apresentam tais dificuldades, se quer propiciar condições reais de produção escrita,

partindo da leitura de narrativas fantásticas e de aventura. Essas produções serão

reescritas sempre que necessário, no intuito de enriquecê-las com informações e

vocábulos adequados a cada situação, e a correção será feita tanto pelo professor

quanto pelo aluno.

O objetivo maior é aprimorar a competência escrita dos educandos a partir de

situações reais de produção pela prática da leitura de narrativas fantásticas e de

aventuras. Para tanto é preciso: possibilitar um contexto de produção em que o

aluno seja o sujeito do que diz, para quem diz; produzir textos das peripécias vividas,

fundamentados nas leituras de narrativas fantásticas e de aventuras; valorizar a

escrita e criatividade do aluno; reescrever os textos produzidos (refacção textual)

enriquecendo-os com novos elementos e adequando a escrita, utilizando o dicionário

sempre.que se fizer necessário.

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Tendo observado, no Colégio Estadual Cristo Rei, Guarapuava, que muitos

alunos matriculados no 6º ano não estão alfabetizados adequadamente, um grande

número é de copistas, que não leem ou escrevem com espontaneidade, busca-se

ajudá-los a serem alunos autores. Afinal, por que alunos de 6º ano escrevem com

tanta dificuldade se estão em ambiente de letramento? Embora pensemos que

estamos agindo de maneira adequada, é provável que nossa prática pedagógica não

seja coerente com as necessidades atuais, pode ser que, muitas vezes, a nossa

postura docente envolva uma prática de produção escrita sem função pretendida ou

planejada, "destituída de qualquer valor interacional, sem autoria e sem recepção

(apenas para 'exercitar'), uma vez que por ela, não se estabelece a relação

pretendida entre a linguagem e o mundo, entre o autor e o leitor do texto". (Antunes,

2003,p.26 e 27)

O documento que orienta a nossa prática da escrita é a DCE. Nela consta que

(…) o exercício da escrita (…) leva em conta a relação entre o uso e o aprendizado da língua, sob a premissa de que o texto é um elo de interação social e os gêneros discursivos são construções coletivas. Assim, entende-se o texto como uma forma de atuar, de agir no mundo. Escreve-se e fala-se para convencer, vender, negar, instruir, etc. (2008, p. 68)

Portanto, a escrita é uma prática necessária que deve acontecer continua e

significativamente. No caso desta intervenção didático-pedagógica, as produções

escritas não estão focadas no interlocutor professor, mas circularão entre os

funcionários, alunos e educadores do colégio, e a produção final circulará num blog,

o qual poderá ser acessado pelas famílias da comunidade escolar. Esta situação

está prevista por Geraldi e Citelli:

a circulação de textos produzidos por alunos faz parte das condições de produção, especialmente quando o autor tem ciência das instâncias por onde circulará o seu texto, pois essa informação vai determinar ao produzir seu trabalho uma postura de maior ou menor compromisso, selecionando estratégias que julga mais eficazes para atingir seu público. (2004, p.42)

Tendo em vista que a produção escrita só acontecerá depois das atividades

de leitura e compreensão dos textos e que esta terá o amparo da semiótica,

priorizaremos o nível narrativo do percurso gerativo de sentido, na construção dos

sentidos, durante a leitura dos gêneros abordados. O embasamento teórico de

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semiótica advém de estuddos desenvolvidos por Merith-Claras (2009, 2010, 2012).

Muito mais do que escrever sem erros ortográficos, o que se quer é escrever

com certa naturalidade e regularidade, fazendo o aluno ver e sentir que ele é autor

de suas histórias e vivências.

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2.MATERIAL DIDÁTICO PEDAGÓGICO

ALUNO: AUTOR DE SUAS HISTÓRIAS E VIVÊNCIAS.

Professor(a), no intuito de levar os alunos a escreverem com gosto e admiração pela própria escrita, no nosso primeiro encontro conversaremos sobre ser

aluno e ser autor.

AULA 1

“Escrever não é um talento natural. É uma habilidade que pode ser desenvolvida, mas que exige do autor um trabalho artesanal, resultado de sucessivas versões, de muitas idas e vindas.” (Revista NA PONTA DO LÁPIS. Olimpíada de Língua Portuguesa – Escrevendo o Futuro. Ano VII, nº 17, agosto de 2011, p. 28)

Professor(a), a citação estará num cartaz, o qual será afixado pelos alunos. Conversaremos sobre o assunto.

Uma vez que a proposta é escrever, distribuir folhas pautadas e com margens,

juntamente com cartelas de adesivos, no intuito de cada um personalizar seu trabalho. Tendo personalizado a folha de escrita propor:

Produção Escrita.

Pré-adolescente tem sempre muita energia e disposição. Então, escreva uma história onde você possa contar o que você gosta de fazer? O que você gosta de comprar? E de comer? Onde você gosta de ir? Você viaja, às vezes? Quem são as pessoas legais da sua vida? O que não é tão agradável, mas que você tem que fazer? (20

minutos)

Recolher as atividades, já verificando se lembraram de dar título, de fazer parágrafos, de utilizar maiúsculas para iniciar as frases...

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AULA 2

Entrega dos cadernos personalizados. (encapados, adesivados, com textos já colados …)

Professor(a), converse com as crianças e enfatize que em geral precisamos ler muito para adquirirmos vocabulário, exemplos e experiências, para chegar a uma escrita rica e não a uma porção de frases soltas.

“É comum o leitor assíduo ser também alguém que apresenta desenvoltura na escrita. É raro encontrar pessoas que escrevam bem e não leiam com freqüência. (Revista NA PONTA DO LÁPIS. Olimpíada de Língua Portuguesa – Escrevendo o Futuro. Ano VII, nº 18, dezembro de 2011, p. 28.)

Professor(a), a citação estará colada no caderno que receberam. Enfatizar a importância de ler para escrever bem.

Vamos Ler?!!!

Professor(a) comente com os alunos que a leitura é bastante agradável e trata do brincar das crianças e adolescentes. Peça uma leitura silenciosa, para que conheçam o texto. Em seguida, leia para os alunos, com a entonação e os cuidados

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que você sabe que eles precisam. Num terceiro momento, convide-os a lerem para você e os colegas.

MEUS TEMPOS DE CRIANÇA.

Pulávamos os muros e ganhávamos os quintais das casas vizinhas, enormes e cheias de fruteiras, e de toda sorte de animais, gatos, cachorros, galinhas, patos, marrecos e outros mais. Chupando mangas, gostosas mangas, mangas-espada, mangas-rosa e manguitos, esses quase sempre os mais saborosos, dividíamos os times e organizávamos as peladas de fundo de quintal que exigiam grande malabarismo de nossa parte, com as frondosas árvores para driblar e grandes irregularidades no terreno para contornar.

Usávamos “bolas de meias”, preparadas por nós mesmos com papel de jornal compactado e colocado dentro de uma meia de mulher, mas já começávamos a usar bolas de borrachas e as “bolas de pito”, que eram bolas de couro, com pito para fora e que tínhamos o cuidado de envergar para dentro, para evitar

arranhaduras.

Gostosas, memoráveis tardes que se prolongavam até a noitinha, parando-se apenas quando não havia mais sol e quando não podíamos mais ignorar os gritos que vinham de nossa casa, para tomar banho, mudar de roupa e ir jantar.

As mesmas misteriosas ordens faziam-nos começar a desengavetar nossos times de botão para a temporada que iria se iniciar. Os botões eram polidos e

engraxados.

Descobríamos, nos botões das capas e dos jaquetões e, também, nas tampas de remédios, promissores craques. Nossos pais começavam a estranhar, sem encontrar qualquer explicação para o fato, o desaparecimento das tampas dos xaropes e dos botões das roupas. Esses craques em potencial, novos valores que surgiam, eram devidamente preparados e passávamos dias a lixá-los e, para lhes dar mais peso e maior aderência à mesa, a enchê-los com parafina derretida. Trabalho que levava às vezes algumas semanas, os novos craques sendo testados exaustivamente até que nos déssemos por satisfeitos e os considerássemos prontos e aprovados para as grandes competições pela frente.

Os botões de chifre, preparados pelos presos da Casa de Detenção, onde íamos comprá-los, começavam, pela sua robustez e pela potência de seus chutes, a ganhar nossa preferência. Não gostávamos, porém, daqueles botões que vinham do Sul, de plástico, todos iguais, diferençando-se uns dos outros apenas pelas “camisas” que traziam coladas sobre si, com as cores dos clubes cariocas. Preferíamos, nós mesmos, pregar as cores do nosso time preferido, no meu caso o

Santa Cruz.

Cada botão ganhava seu nome, Perácio, Leônidas, Patesko, Pitota, Sidinho, Siduca... botões que já não tenho mais, desaparecidos misteriosamente ao longo do

tempo. Meu ponta-esquerda, Tarzan, que tantas alegrias me deu, com suas arrancadas para o campo adversário e com seus mirabolantes gols, que fim terá

levado?

Preferíamos usar as bolas de farinha, arredondadas cuidadosamente na palma da mão e que permitiam um bom controle, correndo menos que as de miolo de pão e não tanto quanto as de borracha.

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Dentro daquelas regras que adotávamos e que permitiam que continuássemos a jogar enquanto não perdêssemos o controle da bola, éramos obrigados, quando nos sentíamos em condições de tentar o chute a gol, a avisar o adversário: “Defenda-se!” ou “Prepare-se!”, dando tempo a que ele posicionasse

melhor o seu goleiro e puxasse, para junto dele, os beques, geralmente bem altos, com a finalidade de dificultar o chute rasteiro.

(...)

(Rostand Paraíso. Antes que o tempo apague.Caderno Olimpíada de Língua

Portuguesa - Escrevendo o Futuro. 2008, p.74 e 75.)

Professor(a), depois das leituras, mostre-lhes que:

NARRADOR é quem conta a história. Nesse texto o narrador está em 1ª pessoa do plural, porque conta suas ações em conjunto com outros meninos.

NARRAÇÃO é a HISTÓRIA. Costuma ter três partes. E nesse texto está assim distribuída:

1. Introdução – 1º parágrafo – apresentação do assunto.

2. Desenvolvimento – 2º ao 9º parágrafos – conta-se a história.

3. Conclusão – último parágrafo – encerra/fecha a história.

AULA 3

Professor(a), em conversa com os alunos podemos responder as informações a seguir. Vou colar os questionamentos no caderno com antecedência.

Vamos Observar?!!!

O texto que nós lemos tem?

1. Título:____________________________________________________________

2. Parágrafos:________________________________________________________

3. Organização de informações:_________________________________________

4. Narrador:__________________________________________________________

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5. Personagens:______________________________________________________

6. Vocabulário próprio:_________________________________________________

7. Pontuação:________________________________________________________

Uso do dicionário!!!

Professor(a), escolha duas palavras e mostre aos alunos como manusear o dicionário, então deixe que eles façam a atividade sozinhos. Depois,

confira com eles, adaptando os significados ao texto lido.

Que tal descobrir no dicionário o que quer dizer:

Envergar ____________________________________________________________

Memoráveis _________________________________________________________

Polidos______________________________________________________________

Robustez___________________________________________________________

Mirabolantes_________________________________________________________

Irradiadas___________________________________________________________

Locutor_____________________________________________________________

Histericamente_______________________________________________________

AULA 4

ATIVIDADES COMPLEMENTARES:

Professor(a), Fale sobre a importância de um texto bem escrito e sem erros de ortografia. Leia e exercite junto com os alunos. Lembre-se que nessa idade eles precisam de acompanhamento e proximidade. Dê dicas, se for preciso.

Você percebeu que no texto lido há muitas vezes a letra “G”?!!

Então, vamos exercitar e refletir!!!

1. Atenção: imagem, origem, ferrugem, coragem, fuligem, colagem, penugem, aragem, plumagem, bobagem.

a) Perceba que a letra “G” tem som de ____________.

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b) Note que as pessoas podem ter dúvidas e escrever errado porque, neste caso, o som de “G” e de “J” é ______________.

c) Por isso seguimos a regra: emprega-se a letra “G” nos substantivos terminados em -agem, -igem, -ugem.

d) Vamos pensar juntos e escrever mais algumas palavras que ilustrem essa regra:

______________________________________________________________________________________________________________________________________2. Observe: pedágio, prestígio, privilégio, contágio, colégio, relógio, refúgio, vestígio.

a) Reescreva-as, organizando de acordo com a terminação de cada uma.

______________________________________________________________________________________________________________________________________

b) Conforme o estabelecido acima, elabore a regra destas palavras:

______________________________________________________________________________________________________________________________________

3. Observe, agora, a correspondência ortográfica que existe entre essas palavras:

Agito – agitar – agitável – agitador.

Algema – algemar – algemado.

Engenho – engenharia – engenhoso.

Imagem – imaginário – imaginação.

A regra desta vez(a 3ª) é empregar letra “G” nas palavras já escritas com ____________.

4. Escreva mais dois substantivos terminados em:

-agem: _____________________________________________________________

-igem: _____________________________________________________________

-ugem: _____________________________________________________________

5. Com base na 3ª regra, escreva duas palavras a partir de:

ágio: _______________________________________________________________

gesso: _____________________________________________________________

agência: ____________________________________________________________

ágil: _______________________________________________________________

6. Transcreva, de cada grupo de palavras, a que não se escreve com “G”.

a) al*ema, di*estão, refri*erante, in*eção. _____________________

b) lo*ista, barbeira*em, contá*io, *elado. ______________________

c) selva*em, su*eira, gen*iva, *erente. ________________________

d) *eada, gara*em, tra*e, rabu*ento, *esso. _____________________

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Professor(a), a próxima atividade é uma mini produção de texto. Trabalhe primeiro a oralidade. Depois peça que respondam por escrito.

7.Alguém desta sala já jogou futebol? E futebol de botão? Como se joga?

__________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

Professor(a), convide alguém para mostrar como é o jogo de futebol de botão. Convide os alunos para jogarem uma partida.

AULA 5

Professor(a), converse com os alunos, explique que escrever bem é demorado e exige correções. Em seguida, leia e cole a informação em negrito. Ouça o que eles entenderam da citação.

“Escrever supõe estratégias distintas de ler, estratégias cuja aprendizagem se faz por meio da experiência direta e reflexiva com o próprio escrever.” (Revista NA PONTA DO LÁPIS. Olimpíada de Língua Portuguesa – Escrevendo o Futuro. Ano VII, nº 18, dezembro de 2011, p.28)

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Professor(a), volte ao texto lido para tratar da escrita do autor: ortografia, uso de maiúscula, acentuação, pontuação... Assinale no texto, com os alunos. Ouça as indicações deles e explique e corrija sempre que necessário.

Atividade: ditado soletrado de palavras. Cada aluno escolhe 4 palavras do texto lido.

Em duplas, um aluno soletra e o outro escreve, depois inverte. Conferir a escrita no texto.

Produção escrita: No texto, a brincadeira que ficou na memória foi o futebol jogado por entre as árvores e o futebol de botão.

Em um parágrafo, escreva sobre uma brincadeira que é marcante para as crianças de hoje: skate, bicicleta, videogame, X-box, games …

________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

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AULA 6

Professor(a), devolva aos alunos o primeiro texto que escreveram, sobre eles mesmos e o que gostam de fazer. Tome o cuidado de comentar o texto e evidenciar o que poderia ser melhorado. A solicitação de reescrita deve estar colada

nos cadernos.

Reescrita: Hoje, a professora foi o leitor do seu texto. Será que ela gostou daquele primeiro texto que você escreveu? O que será que poderia ser melhorado no seu texto? Verifique. Reescreva. (10 minutos)

Professor(a), leia a citação abaixo, converse, tire dúvidas e colem-na no caderno.

“A leitura pode ser (é) um elemento auxiliar importantíssimo, porque oferece modelo, porque amplia referenciais, porque contribui para a atividade reflexiva, mas é apenas escrevendo – e muito – e reescrevendo o escrito que a pessoa desenvolverá o conhecimento do escrever.” (Revista NA PONTA DO LÁPIS. Olimpíada de Língua Portuguesa – Escrevendo o Futuro. Ano VII, nº 18, dezembro

de 2011, p. 28.)

Professor(a), há um novo texto a ser lido, que fala sobre a infância de uma mulher e de como era a vida antes da popularização da energia elétrica. Faça a primeira leitura, afim de que os alunos ouçam e conheçam a história. Havendo possibilidade, convide alguns alunos para lerem com você.

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Vamos ler!!!

Da lamparina à energia elétrica

O sítio da vovó Valdenice fica em São João de Iracema, num lugar muito bonito e, o melhor de tudo, é que é pertinho da cidade. É para lá que eu vou aos finais de semana. No sábado passado, eu resolvi ir ao sítio à noite. Eu já tinha atravessado a porteira quando, de repente, a luz se apagou..., mas perna pra que te quero! Ao perceber que eu tinha medo de escuro, vovó caiu na risada e resolveu me contar sobre a sua infância, onde apenas uma lamparina e a lua brilhante iluminavam a singela casa de pau-a-pique onde morava com sua família. “O escuro não me amedrontava, só incomodava um pouco na hora de ir na privada que ficava afastada da casa: eu tinha receio de cair no buraco.”

Eu nasci e fui criada na nossa pequena e sossegada São João de Iracema, mais precisamente onde o Judas perdeu as botas, na calorenta região Noroeste do Estado de São Paulo. Antigamente, nossa cidade era conheida como “Os Poços”, devido aos boiadeiros que aqui passavam para abastecerem-se de água e refrescarem-se do calor do sertão agreste.

Na vila, a criançada só cuidava de duas coisas: brincar e aprender. Eu nunca mais consegui me esquecer do dia em que a ranzinza da professora me colocou ajoelhada em cima dos grãos de milho e me deu dois tapas na orelha. Que dureza era estudar naquela época!

Nas ruas de terra esburacadas eu me sentia livre e feliz. Divertia-me jogando terra em quem passava, depois caía na gargalhada. Como naqueles tempos todo mundo era amigo de todo mundo, as caras feias eram raras. Quando eu sentia o cheiro bom da comida feita por mamãe no fogão à lenha, ia correndo para casa encher a barriga.

Que delícia!

O tempo foi passando devagar, pois aqui até o vento sopra lentamente... a vila foi virando cidade e as casa de pau-a-pique foram sendo derrubadas e substituídas pelas de tijolos. Os moradores faziam mutirão para ajudar. Em 1966, eu já estava com meus doze anos, quando a cidade acordou diferente: para meu espanto e de toda população a energia elétrica havia chegado! Foi um alvoroço, era o fim das

lamparinas! Mais do que depressa o meu pai Ezequiel fechou a barbearia e foi o primeiro morador da cidade a ir até Fernandópolis comprar um liquidificador e uma televisão. A casa dos meus pais tornou-se a novidade do momento e ficou movimentadíssima: toda hora os vizinhos queriam usar o liquidificador para bater sucos e assistir à televisão.

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A danada da televisão era em branco e preto e só pegava um único canal. Quando ela resolvia sair do ar o pessoal ficava vendo listras por um tempão, nem

colocar bombril na antena resolvia. Meu pai faleceu bem velhinho e em homenagem ao morador antigo, o nome Ezequiel Pinto Cabral foi colocado na rua onde eu passei a minha infância, bem em frente à praça da igreja matriz. “Encho-me de saudade toda vez que passo por essa rua.”

(...)

(Tarine Silva Ribeiro – aluna semifinalista da segunda edição do Prêmio Escrevendo o Futuro, em 2004. Frequentava a 4ª série da E.E. Professora Joanita B.B.

Carvalho.)

Professor(a), utilizando o texto, você pode marcar com os alunos: 1. presença e tipo de narrador (1ª ou 3ª pessoa);

2. personagens (nomes); 3. espaço (local).

AULA 7

Professor(a), essa primeira atividade pode ser oral, mas deve vir acompanhada pela escrita, que é o objetivo desta proposta pedagógica.

Conversando: Como seria a nossa vida sem energia elétrica? Que objetos desapareceriam de nossa casa e da escola? De que você mais sentiria falta? (10

minutos)

Produção Escrita: A partir de nossas conversas, escreva um parágrafo sobre a importância que a energia elétrica tem na vida das pessoas. (10 minutos)

Correção: você escreveu, passe seu caderno para alguém ler. Se houver

necessidade vamos corrigir as palavras.

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Observe as sugestões do amigo. São tão importantes quanto as que você deu. (10

minutos)

Professor(a), acompanhe as pequenas correções. Incentive os alunos a enriquecerem os textos uns dos outros. Dê sugestões, este é um trabalho em equipe.

AULA 8

Professor(a), prepare os alunos para observarmos a presença do narrador.

Preste atenção:

Na vila, a criançada só cuidava de duas coisas: brincar e aprender. Ela nunca mais conseguiu se esquecer do dia em que a ranzinza da professora a colocou ajoelhada em cima dos grãos de milho e lhe deu dois tapas na orelha. Que dureza era estudar naquela época!

1. Em que parágrafo do texto estava esta passagem? _____________________

2. O que mudou do texto para a reescrita? ______________________________

Professor(a), evidencie a diferença entre 1ª e 3ª pessoa. E deixe que os alunos daçam sozinhos as atividades 3, 4 e 5.

3. Faça uma lista dessas coisas:

a)Gosto de brincar_____________________________________________________

b)Quero aprender_____________________________________________________

4. Encontre no texto e copie, a fala de uma das personagens:

______________________________________________________________________________________________________________________________________

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5. Procure, nos dois textos, o motivo que tira as crianças da brincadeira e as leva

para casa.

____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

AULA 9

ATIVIDADES COMPLEMENTARES

Professor(a), lembre os alunos que para bem escrever é preciso reconhecer discurso direto e discurso indireto. Pode-se iniciar assim: Em geral as falas são marcadas por uma pontuação bem definida. O narrador anuncia quem vai falar e sua apresentação termina em dois pontos, a seguir a fala é indicada por um travessão, como no exemplo:

Verbos

A professora disse para a Mariazinha:

_ Mariazinha, me dê um exemplo de verbo.

_ Bicicreta! – respondeu a menina.

_ Não se diz “bicicreta”, e sim “bicicleta”. Além disso, bicicleta não é verbo. Pedro, diga você um verbo.

_ Prástico! – disse o garoto.

_ É “plástico”, não “prástico”. E também não é verbo. Laura, é sua vez: me dê um exemplo correto de verbo. – pediu a professora.

_ Hospedar! – respondeu Laura.

_ Muito bem! – disse a professora. – Agora forme uma frase com esse verbo.

_ Os pedar da bicicreta é de prástico!

(Livro didático Português Linguagens de Cereja e Magalhães, 6º ano. São Paulo:

Editora Saraiva, 2012. p. 92)

Professor(a), observe que para tratar o item discurso direto estamos utilizando o genêro piada. Esta é marcada por situações que estigmatizam. Informe os alunos sobre a presença da linguagem não padrão, que ocorre frequentemente

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na oralidade e influencia a escrita.

Vamos colorir o texto!!

Professor(a), trabalhe junto com os alunos. Depois é só fazer uma leitura interativa com narrador e personagens.

Pintaremos de amarelo as frases que correspondem ao narrador. Atenção, às vezes o narrador está no meio da fala.

Pintaremos de verde as falas da professora.

De azul a fala de Pedro, de laranja a fala de Mariazinha e de lilás as falas de Laura.

Nos textos, precisamos estar atentos para reconhecer as falas das personagens e as informações do narrador.

No texto que tem as falas marcadas por parágrafo e travessão dizemos que há discurso direto.

Professor(a), convide os alunos a responderem oralmente.

Observe que se há discurso direto, há também muitos parágrafos curtos.

A propósito, quantos parágrafos tem esse texto? ____________________________

Quantos personagens se apresentam? ____________________________________

Qual parece ser o cenário da narrativa? ___________________________________

Na sua opinião, a professora ficou contente com o resultado da aula? Justifique.

_________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

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AULA 10

Professor(a), é tempo de apresentar obras literárias. Para escrever bem é

importante ter acesso aos livros, ter contato com a biblioteca. Apresente-lhes o gênero narrativa de aventura e o livro Viagens de Gulliver. A informação a seguir, em negrito, estará colada nos cadernos dos alunos.

GÊNERO: NARRATIVA DE AVENTURA

Neste gênero há histórias cheias de mistérios. O personagem principal aventura-se por terras distantes, mágicas, diferentes, e nós, leitores, mergulhamos com ele nas suas peripécias. Esse gênero é encontrado em livros, que muitas vezes são transformados em histórias em quadrinhos e filmes. Viagens de Gulliver é um livro e há também um filme. As narrativas de aventuras podem nos fazer sonhar, podem nos fazer pensar sobre coisas que já vivemos e podem nos levar a conhecer o mundo real, através da fantasia.

Leitura do primeiro capítulo de Viagens de Gulliver, observando que o texto é antecedido por uma espécie de resumo para situar o leitor.

(Todas as crianças receberão a xérox, composta de quatro páginas.) Observando a xérox e o resuminho, responder oralmente: 1. O texto está carregado de aventura. Trata de uma viagem cheia de perigos e emoções. Como se chama o gênero a que o texto pertence?

2. Esse capítulo do livro trata exatamente de que?

3. Quem escreveu Viagens de Gulliver?

4. Quem traduziu o texto?

5. Onde encontramos textos desse gênero?

6. Quem parecem ser os leitores de narrativas de aventuras?

AULA 11

Vamos ler?!!!

*Marque em seu texto as palavras ou partes que você não entender. *Ler o primeiro parágrafo do capítulo 1 e conversar:

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Você sabe quem é o personagem principal? Em que país ele mora? O que ele foi

estudar? Com quem morava e com quem foi trabalhar aos 14 anos?

*Retomar a leitura, parar quando os alunos solicitarem. Passar a leitura para diversos alunos, e retomá-la quando perceber necessidade.

AULA 12

Professor(a), estas são perguntas de leitura: (as respostas serão faladas e escritas, simultaneamente)

1. Como se chama o narrador em primeira pessoa? ( )personagem ( )observador

2. O texto foi escrito em 1ª pessoa, às vezes no singular, outras vezes no plural. Por quê?

Professor(a), lembre-se de que como no texto Meus Tempos de Criança, o narrador personagem conta suas ações e de outras pessoas ao mesmo tempo.

3. Como será trabalhar num navio?

4. Desenhe Gulliver na praia depois do naufrágio. 5. O que você achou do final deste capítulo?

Produção escrita: Faça de conta que você é um habitante de Lilipute. Conte-nos como foi alimentar o gigante.

PLANEJE bem o que você vai escrever. ESCREVA com cuidado e capricho. REVISE a sua escrita, observe se tudo está correto e peça ajuda se precisar. REESCREVA se for preciso, para evitar borrões, palavras ilegíveis e erros na escrita. Utilize seu caderno.

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AULA 13

ANÁLISE LINGUÍSTICA

Professor, o autor é sempre cuidadoso com a escrita e respeita as normas da Língua. Vamos observar juntos a ortografia, o vocabulário e a presença de numerais. Sugira que os alunos façam a atividade sozinhos, mas responda o que for solicitado e dê dicas de resposta.

1. As palavras que iniciam as frases são escritas com letra maiúscula. E os nomes próprios também. Procure no texto, nomes de país, cidade, pessoa, escola e navio e copie em seu caderno, respeitando o uso de maiúsculas.

2. No seu texto xerocado há diversas explicações no rodapé da página. Elas são úteis para entendermos o significado das palavras que não são sempre utilizadas por nós. Vamos verificar, no dicionário, outras que não foram esclarecidas: inquietação – estrado – orador – submissa – esplendor – escalão – unguento – ataduras – alçado – engenho – metrópole – alojar.

3. Observe a forte presença de numerais nas descrições das viagens. Esses numerais indicam a precisão no acontecimento dos fatos.Vamos conferir procurando datas completas, extensão, indicação de tempo em anos e em horas, quantidades. Copie as informações que encontrar.

4. Quando foi trabalhar como médico-cirurgião em dois navios ao mesmo tempo, Gulliver já tinha mais de trinta anos. Calcule a idade pelas informações do

texto, verifique a página 15.

AULA 14

ATIVIDADES COMPLEMENTARES

NUMERAIS

Na obra Viagens de Gulliver aparecem muitos numerais, que são úteis em nossas vidas. Vamos utilizá-los e estudá-los a partir daqui. 1.Escreva por extenso os números que aparecem em cada frase.

a)Os jovens esperaram 16 dias para se encontrar. b)Abram o livro na página 59. c)Foram dispensados 2/3 dos alunos. d)Meu irmão foi classificado em 55º lugar. _________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

2.Você tem muitos amigos? Faça o teste e descubra. a)Primeiro, escreva quantas pessoas você acha que gostam de você. ___________

b)Multiplique por dois. __________________

c)Some cinco ao total. ___________________

d)Multiplique o total por cinquenta. _______________________

e)Some o total ao nº que corresponde ao ano em que estamos (ver tabela). Mas

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observe: se você ainda não fez aniversário este ano, some ao nº correspondente ao

ano anterior.____________

ANO NÚMERO

2011 1761

2012 1762

2013 1763

2014 1764

f)Subtraia do total o ano em que você nasceu ( se nasceu em dois mil e um, por exemplo, subtraia esse número do total).______________________________

g)Agora divida tudo por cem. Qual foi o resultado? ________________________ h)A parte inteira do número que você obteve revela quantas pessoas realmente gostam de você, e os dígitos depois da vírgula revelam sua idade. Agora escreva por

extenso: O numeral correspondente à sua idade

_______________________________________ O numeral correspondente às pessoas que realmente gostam de você

___________________________________________________________________

(Exercícios retirados do livro didático Novo Diálogo, de Eliana Santos Beltrão e Tereza Gordilho. 5ª série/6º ano. São Paulo: FTD, 2006. p. 232 e 233).

AULA 15

Professor(a), evidencie que as narrativas de aventura estão repletas de descrições, as quais funcionam como fotografias de pessoas ou de lugares.

DESCRIÇÃO

Na página 17, nos dois primeiros parágrafos, descreve-se a situação de Gulliver, após sua chegada na praia. Vamos relê-la.

“Deitei-me sobre a relva e aí dormi tão profundamente quanto

nunca antes em minha vida. Por mais de nove horas, segundo meus cálculos, pois, ao acordar, acabara de amanhecer. Tentei levantar, mas

não pude me mexer; de fato, deitado de costas, percebi que meus braços e pernas estavam fortemente amarrados ao solo e o mesmo

acontecia com meus cabelos, que eram longos e espessos. Senti, igualmente, várias ligaduras finas através de todo meu corpo.

Ouvi um ruído confuso à minha volta, mas na posição em que estava, não podia ver nada além do céu. Dali a pouco, senti se mover, sobre a minha perna esquerda, algo vivo, que, avançando suavemente

sobre meu peito, quase chegou até meu queixo! Percebi que era uma

criatura humana, com menos de seis polegadas de altura! Trazia arco e

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flecha nas mãos e aljava às costas. Nesse meio tempo, senti pelo menos

uns quarenta mais da mesma espécie seguindo o primeiro.”

Agora, vamos ler a descrição como se outra pessoa, não Gulliver, contasse em

detalhes o que estava vendo:

Deitou-se sobre a relva e aí dormiu tão profundamente quanto nunca antes em sua vida. Por mais de nove horas, segundo seus cálculos, pois, ao acordar, acabara de amanhecer. Tentou levantar, mas não pode se mexer; de fato, deitado de costas, percebeu que seus braços e pernas estavam fortemente amarrados ao solo e o mesmo

acontecia com seus cabelos, que eram longos e espessos. Sentiu, igualmente, várias ligaduras finas atrabés de todo seu corpo. Ouviu um ruído confuso à sua volta, mas na posição em que estava, não podia ver nada além do céu. Dali a pouco, sentiu se mover, sobre a sua perna esquerda, algo vivo, que, avançando suavemente sobre o seu peito, quase chegou até seu queixo! Percebeu que era uma criatura

humana, com menos de seis polegadas de altura! Trazia arco e flecha nas mãos e aljava às costas. Nesse meio tempo, sentiu pelo menos uns quarenta mais da mesma espécie seguindo o primeiro.

1. O que aconteceu ao texto?

_________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

2. O narrador da obra é personagem. E o da reescrita é

_______________________________ 3. Para reescrever foi preciso trocar os pronomes de 1ª para 3ª pessoa. Assim:

EU ELE

MEU SEU

MINHA SUA

ME SE

Houve também mudança na pessoa do verbo. Observe e continue:

DEITEI DEITOU

DORMI DORMIU

TENTEI

PERCEBI

SENTI

OUVI

4. Como a narrativa indica um texto já vivido, os verbos foram escritos no passado. Vamos conjugar alguns, no pretérito perfeito. Use seu caderno. ESTUDAR – VIAJAR – SOFRER – RESPONDER

EU estudei A GENTE ____________________________

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TU___________________________VÓS________________________________

VOCÊ ________________________VOCÊS ______________________________

ELE __________________________ELES ________________________________ NÓS _________________________ELAS ________________________________

Professor(a) Exemplifique no quadro. Sugere-se que os alunos possam ir ao quadro e fazer a conjugação simultaneamente no quadro e no caderno.

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AULA 16

Professor(a) é preciso apresentar o gênero carta que nos ajudará na escrita do gênero narrativa de aventura, pois precisamos de socorro e faremos o pedido em uma carta com a narrativa de nossa atual situação.

PRODUÇÃO ESCRITA: Planejamento: Você agora é Gulliver. Está vivendo em Lilipute. Mas sente saudades

de casa. Quer ir embora. Precisa de ajuda. Ah! Teve uma ideia! Escreva uma carta, vamos pô-la em uma garrafa e soltá-la no mar. Quem sabe alguém em Londres encontre-a e possa salvá-lo. Conte onde está. Como está sendo tratado. Puxe por sua memória e conte onde estavam quando houve o naufrágio. Espero que sua carta chegue a um destinatário e que ele responda, podendo ajudá-lo a voltar para casa.

Professor(a), incentive-os a escrever, pois há grandes chances de

receberem uma carta-resposta.

Execução – tempo para escrever – 20 minutos.

Revisão – releia o que você escreveu, ficou bom? Observe se no seu texto tem:

LOCAL E DATA ( )SIM OU (...)NÃO

NARRADOR (EU) ( )SIM OU (...)NÃO

NARRAÇÃO/HISTÓRIA ( )SIM OU (...)NÃO

SITUAÇÃO INICIAL ( )SIM OU (...)NÃO

DESCRIÇÃO DOS FATOS ( )SIM OU (...)NÃO

POSSÍVEL LOCALIZAÇÃO ( )SIM OU (...)NÃO

MARGENS ( )SIM OU (...)NÃO

PARÁGRAFOS ORGANIZADOS ( )SIM OU (...)NÃO

ASSINATURA ( )SIM OU (...)NÃO

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Troque de texto com um colega e ajudem-se a corrigir. Preste atenção à escrita. Em caso de dúvida, peça ajuda.

Entregue seu texto para a professora. Ela também fará uma correção.

AULA 17 Leitura do capítulo 2, páginas 22 a 27.

Professor(a), o objetivo é que os alunos ouçam e conheçam mais uma parte da obra literária. A narrativa vem acompanhada de diversas descrições. Pode-se dar ênfase a elas durante as leituras. *Mostrar a presença do discurso direto dentro da narrativa. *Evidenciar o tempo verbal da narrativa, que em sua maioria é pretérito perfeito: “quando me vi … , olhei … , contemplei … , parecia … , avistei ...”

AULA 18

Reescrita: Em papel pardo (como que envelhecido e amassado), passar a limpo a produção. Cada criança receberá uma garrafa (Pet) para por a carta. Haverá uma piscina, com água, representando o mar, onde elas deixarão suas garrafas boiando ao sabor do

vento.

15 pessoas (professores, funcionários, orientadoras, diretoras, alunos) serão convidadas a escolher e responder uma carta, tentando resgatá-los de Lilipute.

Professor(a), as atividades complementares têm o intuito de trabalhar a ortografia, a escrita revisada para produzir por escrito, reconhecendo e corrigindo pequenos erros.

ATIVIDADES COMPLEMENTARES: a) Ajude-me a formar famílias para as seguintes palavras: naufrágio – naufrágo – naufragar – nau(=navio) médico - _____________ - ____________________ - _______________________

alimentavam - ______________ - ____________________ - __________________ sonífero - _______________ - _______________________ - __________________

b) Ditado relâmpago: (não é preciso falar, utilizando fichas, mostram-se as palavras

do texto, por alguns segundos e espera-se que os alunos leiam e as escrevam corretamente.)

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Sugere-se as palavras: CONFESSAR, PAISAGEM, SEMELHANTE, ESVAZIEI, SACERDOTES, LANÇAR, CASACO, SEXTO, SOLDADOS, PERMISSÃO, TREZENTOS, ESPÉCIE, BOLSO, LENÇO, QUINZE, SECRETO.

____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

c) Jogo da memória.

Professor(a), aproveitando o vocabulário do rodapé do livro e a atividade com o auxílio do dicionário, elaborei um jogo da memória. O aluno deve estudar por alguns minutos o quadro a seguir e você deve ter um quadro que colou em cartolina e recortou em partes, para que os alunos encontrem as explicações de significado.

Bom divertimento!

ZARPAR Partir numa embarcação.

MILHA (Inglaterra) medida correspondente a 1609 metros.

POLEGADA Medida inglesa equivalente a 25,4 milímetros.

ALJAVA Estojo para guardar flechas.

SARAIVADA Disparo de flechas.

MEIA-IDADE Quem tem entre 30 e 50 anos.

SONÍFERO Substância que provoca sono.

ALÇADO Levantado, erguido.

DARDO Pequena lança.

INQUIETAÇÃO Preocupação, perturbação.

ESTRADO Palco, tablado.

ORADOR Quem fala em público; o que fala bem.

SUBMISSA Obediente.

ESPLENDOR Brilho, alegria.

ESCALÃO Nível, categoria.

UNGUENTO Medicamento gorduroso, pomada.

ATADURAS Faixas.

ENGENHO Invenção, máquina.

METRÓPOLE Cidade principal, capital.

ALOJAR Hospedar, abrigar.

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AULA 19 Leitura do capítulo 3, páginas 28 a 31. *Pessoas da corte e de altos cargos divertem o imperador. Escute com atenção e anote as PROVAS das quais eles participam (dançar sobre a corda bamba, saltar sobre ou arrastar-se sob um pau). *Ná página 30 há um juramento de obediência, vamos nos divertir com esse ritual!!! SEGURAR O PÉ DIREITO COM A MÃO ESQUERDA, COLOCAR O DEDO MÉDIO DA MÃO DIREITA NO ALTO DA CABEÇA E O POLEGAR NA PONTA DA ORELHA DIREITA. (Além disso, ouvir e aceitar o que diz o documento... Ouça e pense o que é possível aceitar e o que não é.)

AULA 20, 21 E 22

Professor(a), prepare um local com areia para representar a praia e disponha as garrafas com as cartas-reposta para os alunos. Leve-os até lá e deixe

que encontrem suas mensagens. Procure uma forma de todos obterem resposta, para que não haja decepção por parte das crianças. Recolher as garrafas na praia e ver se há uma resposta.

Colar a resposta no caderno, abaixo do rascunho da carta de pedido de ajuda.

Sugestão: haverá uma xérox dos capítulos 4 a 8 a disposição dos alunos para leitura. O livro será também disponibilizado pela professora. Ainda assim, em poucas palavras contarei o que tem nos capítulos mencionados.

RESUMOS EM SLIDE NA TV PENDRIVE

CAPÍTULO 4: Descrição de Mildendo, a metrópole de Lilipute. Uma conversa entre o autor e um secretário-geral a respeito dos negócios do império. Oferta do autor para servir o

imperador em suas guerras.

CAPÍTULO 5: O autor, com um estratagema extraordinário impede uma invasão. É condecorado. Chegam embaixadores do Imperador de Blefuscu e pedem a paz. O aposento da imperatriz em chamas, por causa de um incidente. Como o autor salvou o resto do palácio.

CAPÍTULO 6: Os habitantes de Lilipute. A maneira de educar seus filhos. O modo de vida do autor naquele país. Sua defesa de uma grande dama.

Trechos curiosos:

1.“Enterram os mortos de cabeça para baixo, porque acreditam que em onze mil luas todos se levantarão de novo. É que, durante esse período,

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a terra (que eles concebem como sendo plana), virará de cima para

baixo. Enterrados de ponta cabeça, ao ressuscitarem, já se encontrarão de pé. Os eruditos confessam que tal teoria é absurda, mas a prática continua inalterada, para satisfazer o povo.”(p.42)

2.“Suas ideias sobre os deveres de pais e filhos diferem enormemente das nossas. Na sua opinião, os pais são as últimas pessoas do mundo a

quem se deve confiar a educação de seus filhos. Por isso, têm, em cada cidade, estabelecimentos públicos para onde os pais são obrigados a enviar seus filhos de ambos os sexos. Ali serão criados e educados até a

idade de vinte anos. A comida e a roupa dos meninos são simples. Ensinam-lhes os princípios da honradez, justiça, coragem, modéstia, clemência, religião e amor por seu país. Estão sempre ocupados em

alguma atividade, exceto nos breves períodos em que se alimentam ou

dormem e nas duas horas de divertimentos, que consistem em exercícios físicos. Os pais têm permissão para vê-los somente duas vezes por ano; a visita não deve durar mais que uma hora. Podem beijar

a criança ao chegar e ao partir. Mas um professor, sempre presente nessas ocasiões, não admitirá que os pais a mimem, nem tragam presentes como brinquedos, doces e coisas assim.”(p.44)

3.“Nos estabelecimentos femininos as meninas são educadas de modo

muito semelhante ao dos meninos. Se descobrem que as amas as entretêm com histórias aterrorizantes ou tolas, são chicoteadas publicamente, encarceradas por um ano e exiladas para as regiões mais desoladas do país. Assim, as moças dali têm tanta vergonha de serem

covardes e tolas quanto os homens. Aos doze anos, idade de se casarem, seus pais as levam para casa, em meio a grande manifestação de gratidão aos professores. Raramente a moça e suas companheiras deixam de derramar lágrimas.”(p.44)

4.“Pobres, velhos e doentes recebem assistência em hospitais, pois a

mendicância é desconhecida naquele império.” (p.44)

CAPÍTULO 7. O autor, informado de um plano para acusá-lo de alta traição, foge para Blefuscu. Trata ainda de sua recepção ali.

CAPÍTULO 8. O autor, por um feliz acaso, encontra um meio de deixar Blefuscu; e, após algumas dificuldades, retorna são e salvo a seu país natal: Londres, Inglaterra.

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AULA 23

Professor(a), vamos apresentar nova obra literária: Viagem ao Centro da

Terra. Deixe o livro circular entre os alunos. O breve texto a seguir deve ser colado no caderno dos alunos, para acompanhamento das informações.

Nesta nova narrativa, encontraremos OTTO LIDENBROCK, geólogo,

professor de mineralogia, personagem principal do livro VIAGEM AO CENTRO DA TERRA, de Júlio Verne, autor francês, considerado o pai da ficção científica, e este livro foi traduzido por Abílio Costa Coelho.

Viveremos com ele uma grande aventura. Viajaremos por terras e mares, conheceremos crateras vulcânicas e grutas. Já é possível começar a sonhar. No capítulo 1 conheceremos o professor Otto Lidenbrock. No capítulo 2 descreve-se o escritório (gabinete) do professor, bem como um livro magnífico que ele comprou. Encontra nele um pergaminho em língua desconhecida... Será ele um mapa do tesouro?

Capítulo 3, estão descritas as tentativas de ler e decifrar o pergaminho. Todas em vão. O professor decide que ninguém dormirá ou comerá na casa, até que se descubra o que está escrito no documento.

BRINCADEIRA: Axel escreveu uma frase na vertical, em colunas de 5 ou 6 letras. Assim:

A E O H R R N

M M , A I A !

O U M Q D U

- I I U A B

T T N E G E

Mas a leitura se faz na horizontal. Viu, temos aqui um código secreto! Pena que não funcionou para decifrar o mistério. No capítulo quatro, não tendo conseguido descobrir a resposta, o professor sai para arejar a cabeça. Enquanto isso seu ajudante e sobrinho, AXEL, sem querer

descobre o segredo da mensagem. Nossa! Que surpresa foi saber o que estava escrito, e em latim, língua conhecidíssima do professor. Mas, espere! Não seria bom que o tio soubesse. Ah! Ia queimar o pergaminho. Não deu tempo! O tio abriu a porta e entrou no escritório.

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AULA 24

Professor(a), faremos a leitura dos capítulos 5 e 6, já xerocados. Esta será comentada e com a participação dos alunos, que poderão ler e fazer

perguntas no decorrer da aula.

AULA 25

Professor(a), as atividades a seguir devem ser coladas no caderno dos alunos para agilizar a aula.

PÓS LEITURA – ORALIDADE: GÊNERO. 1.Como chamamos esse gênero?

______________________________________________

2.A apresentação da obra é um convite para ler. Observe como esse convite é feito e

do que trata o livro. Após decifrarem um código oculto em misteriosas inscrições rúnicas, o

professor Lidenbrock e seu sobrinho Axel embarcam numa jornada que homem nenhum ousaria trilhar. Em meio a sua descida ao centro da Terra, os dois aventureiros enfrentam a fúria de rios subterrâneos, deparam-se com insetos e cogumelos gigantes e com estranhos fenômenos físicos, além de encontrarem resquícios de um mundo pré-histórico e desconhecido que sobreviveu ao tempo. Viagem ao Centro da Terra, publicada originalmente em 1864, é uma das principais obras de Júlio Verne, precursor da ficção científica. Ao longo da narrativa, fantasia e ciência coexistem e confundem-se, conforme o autor transita livremente

entre elas.

3.Quem podem ser os leitores da narrativa de aventura Viagem ao Centro da Terra?

______________________________________________________________________________________________________________________________________ ESCRITA: COMPOSIÇÃO TEXTUAL. 4.Observe que quem vai contando a história é AXEL. Em que pessoa o texto é

narrado?

___________________________________________________________________

5.No primeiro parágrafo da página 34 alguns verbos lembram a 1ª pessoa do singular. Assinale-os. 6.Na página 35, no 5º parágrafo, AXEL faz uma reflexão a partir de uma atitude sua. Você acredita que ele está correto? Justifique.

___________________________________________________________________

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______________________________________________________________________________________________________________________________________ 7.Além do professor e do sobrinho, quem mais está na casa?

__________________________________________________________________ 8.Numa atitude mesquinha, o professor resolveu que ninguém na casa comeria até que o mistério se esclarecesse. Você faria o mesmo, se estivesse na posição do

professor?

______________________________________________________________________________________________________________________________________ 9.Que outra atitude mesquinha do professor é relatada na página 35?

______________________________________________________________________________________________________________________________________

10.Por que Axel resolve revelar o segredo do pergaminho ao tio?

______________________________________________________________________________________________________________________________________

11.O professor pede segredo. Por quê?

_________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

12.O que você acha: o centro da Terra é mesmo quente, cheio de lava incandescente? Então por que não há constantes explosões (erupções) vulcânicas?

_________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

AULAS 26 E 27

ORALIDADE E ESCRITA SIMULTANEAMENTE: ANÁLISE LINGUÍSTICA. Perceba que para ser autor/escritor é preciso conhecer a escrita de nossa língua e as suas normas. Na narrativa de aventuras que estamos lendo, há todo esse

cuidado. 13.Verifique o texto e copie dele até 10 palavras que você não costuma usar.

_________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

Professor(a), há no texto palavras homônimas, assim vamos explicar e

exemplificar.

PALAVRAS HOMÔNIMAS

Palavras homônimas são as que apresentam identidade de sons ou de forma, mas têm significados diferentes.

Elas podem ser: a)iguais em som e grafia: (a) cobra = (réptil – substantivo) cobra = (pessoa boa em alguma coisa – adjetivo)

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(o) rio = (substantivo) (eu) rio = (verbo) (o) praça = (soldado – substantivo) (a) praça = (local público – substantivo) b)diferentes na grafia e iguais no som: (o) conserto = (ato de consertar algo - substantivo) (o) concerto = (apresentação musical - substantivo) (o) acento = (sinal gráfico – substantivo) (o) assento = (banco – substantivo) (a) cesta = (balaio – substantivo) sexta = (numeral) c)iguais na grafia e diferentes no som: roupa seca – (adjetivo) ele seca – (verbo) (o) olho – substantivo

(eu) olho – (verbo) (o) choro – (substantivo)

(eu) choro - (verbo)

14.O que quer dizer: a)... pegou a pena e começou a escrever... ___________________________________________________________________

b)Causava-me pena. ___________________________________________________________________

c)Falharia inapelavelmente. ___________________________________________________________________

d)O professor tinha uma imaginação vulcânica. ___________________________________________________________________

e)Todos nós tivemos que acompanhá-lo nesse jejum científico.

___________________________________________________________________ 15.Os capítulos que estamos lendo apresentam claramente as falas das personagens. Que sinais são empregados para indicar essas falas?

___________________________________________________________________ 16.As falas são chamadas de discurso direto e costumam vir acompanhadas por travessão. Selecione 3 falas e copie-as, sendo uma de Axel, uma de Marta e uma de Lidenbrock. __________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

17.Nas frases: “_ Que chave? A chave da porta?” “_ Não, senhor! A chave do documento.”

O que essa pontuação toda quer dizer?

_________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

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18.Qual é a diferença ?

a)chave da porta = ___________________________________________________

b)chave do documento = _______________________________________________

19.Na página 35 há uma descrição do professor, ao amanhecer, que está enlouquecido para decifrar o mistério. Vamos localizá-la e sinalizar com marca texto.

20.Axel também está no escritório, dormiu no sofá e acabou de acordar. Descreva-o.

____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

21.Discurso indireto é quando a fala da personagem está mesclada à narração. O

narrador faz a gentileza de mostrar a fala das personagens. Um exemplo pode ser visto no capítulo 1, 2º parágrafo.

“A boa Marta deve ter pensado que estava muito atrasada com o jantar, pois apenas começava a fazê-lo. “bem”, pensei eu, “meu tio é o mais

impaciente dos homens. Se ele chegou com vontade de jantar, vai soltar rugidos de cólera”. (p. 15)

No capítulo 5, página 35, há discurso direto:

“No entanto, o tempo ia se passando e anoite chegou. Os ruídos

da rua foram diminuindo e o meu tio, sempre curvado sobre a sua tarefa, não via nada. Não percebeu quando a boa Marta entreabriu a porta do

gabinete e perguntou timidamente: - O senhor ceará esta noite?”

Mas agora vamos reescrevê-lo em forma de discurso Indireto. Assim:

No entanto, o tempo ia se passando e a noite chegou. Os ruídos

da rua foram diminuindo e o meu tio, sempre curvado sobre a sua tarefa, não via nada. Não percebeu quando a boa Marta entreabriu a porta do gabinete e perguntou timidamente se ele cearia naquela noite.

Nossa tarefa agora é retirar as falas das personagens e mesclá-las ao texto, mas

dentro das normas, em ordem, com organização.Utilize o caderno. Vamos lá?!!

a) Capítulo 5, página 36. “(...) Fui surpreendido justamente quando ia começar a falar com ele. O professor levantou-se, pôs o chapéu e ia sair. O quê? Sair de casa e nos deixar fechados? Nunca. -Meu tio! – chamei-o. Ele pareceu não ter me ouvido. -Meu tio Lidenbrock! – repeti, erguendo a voz. -O que você quer – perguntou-me, como se estivesse acabando de acordar naquele minuto.”

b) Capítulo 5, página 37. “(...) Finalmente os seus nervos se acalmaram. Esgotado por aquele grande dispêndio de energia, sentou-se no cadeirão.

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-Que horas são, Axel? – perguntou-me. -Três horas. -O meu jantar está atrasado. Estou a morrer de fome. Vamos para a mesa. Depois que comermos você fará a minha mala. -O quê?! – exclamei. -E a sua também – disse o impiedoso professor, encaminhando-se para a sala de jantar.”

c).Capítulo 31, página 152. “Fui almoçar com um belo apetite. Hans cozinhava a refeição; tinha água e fogo a sua disposição, de modo que pôde variar um pouco o que se comia todos os dias. À sobremesa, serviu-nos café, e nunca essa deliciosa bebida me pareceu mais agradável. -Agora – disse meu tio – ,aproxima-se a hora de a maré subir e não devemos perder a ocasião de estudar esse fenômeno. -É possível que aqui haja marés? – espantei-me. -Sem dúvida. -A influência do Sol e da Lua faz-se sentir até aqui?

Professor (a), não nos esqueçamos de evidenciar os verbos do discurso, sempre que estiverem presentes.

AULA 28 ATIVIDADE INTERDISCIPLINAR: relacionando Língua Portuguesa e Geografia – procurar em mapas e atlas, se possível com o acompanhamento de um professor de geografia, informações das páginas 40, 41 e 42.

“-Este é um dos melhores mapas da Islândia, o de Handerson. Ele

vai nos dar as respostas para as suas perguntas.”(p.40)

*Onde fica a ISLÂNDIA?

“-Acompanhe-me aqui pela costa ocidental da Islândia. Aqui está

Reykjavik, a sua capital. Siga os inúmeros fiordes dessas margens corroídas pelo mar até um pouco abaixo do sexagésimo quinto grau de latitude. O que está vendo?

-Uma espécie de península semelhante a um osso descarnado, terminada por uma imensa rótula. -Muito boa comparação, meu rapaz. Não vê nada nessa rótula?

-Sim. Vejo um monte que parece ter crescido no mar. -Pois bem, é o Sneffels.

-O Sneffels?

-Ele mesmo. Uma montanha com a altura de cinco mil pés, uma das mais notáveis da ilha (...)”(p.41)

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*Localizar a Península onde está a montanha SNEFFELS.

“(...) O Sneffels é formado por várias crateras. Havia portanto

necessidade de que ele indicasse por qual delas se poderia descer ao centro da terra. Observou que perto das calendas de julho, isto é, nos últimos dias desse mês, um dos picos da montanha, o Scartaris, projetava a sua sombra até a abertura da cratera em questão, e

consignou o fato no seu documento.”(p.41/42)

*Procurar SCARTARIS (pico de montanha)

Observando o Globo Terrestre, pensar em um local para onde seria bom viajar e viver aventuras, tão sensacionais como as vividas por Lidenbrock e Axel.

AULA 29

Produção escrita: Planejamento: Para onde eu gostaria de viajar vivendo aventuras? (localização geográfica, tipo do

terreno, clima ...) Quem eu convidaria para ser meu parceiro de aventuras? Por que essa pessoa? Que habilidades ela tem?

Qual é a aventura que viveremos? É uma caça ao tesouro? Pesca submarina? Escalada de montanha? Descida de cachoeiras? Sobreviver a furacões e tornados? Fugir da lava de um vulcão em erupção? Procurar petróleo no deserto? Investigar a existência de ossada de animais pré-históricos no Ártico? (…) Que instrumentos devo adquirir para a viagem?

Outras providências …

(Faça anotações no caderno)

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Execução: escrever o rascunho da obra. 1ª versão.

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AULA 30

Revisão: processo de verificação. a) aluno autor b) professor Sejamos cuidadosos. Este texto será publicado no blog do Colégio. Vamos analisar com atenção.

ITEM A VERIFICAR SIM NÃO

Seguimos o planejamento?

Há pelo menos dois personagens se aventurando por aí?

Definimos um local para a aventura?

Elaboramos uma narrativa de aventura?

Descrevemos pessoa(s)? Descrevemos lugar(es)?

Escolhemos um título?

O autor respeitou margens?

Há divisão em parágrafos?

Conseguimos fazer pontuação adequada?(Inclusive de discurso

direto.)

As palavras estão corretas?

Precisamos verificar um dicionário?

Essa história tem começo, meio e fim?

Temos um desfecho digno de uma aventura?

Aprovo este texto?

Tendo verificado, entregue o texto para a professora.

AULA 31

Reescrita: passar a limpo, melhorando e corrigindo. 2ª versão

AULA 32

Digitação do texto. 3ª versão. CIRCULAÇÃO: O trabalho final circulará num blog.

3.ORIENTAÇÕES METODOLÓGICAS

As orientações para cada atividade acompanham o material didático pedagógico. Estão relacionadas às leituras, à compreensão, à escrita e refacção das produções escritas. Há ainda sugestões de atividades que primam pela ortografia e uso do dicionário. A finalização do projeto dar-se-á com um coquetel de encerramento, no qual os pais receberão os materiais produzidos e o caderno dos filhos, bem como um relatório sobre o desempenho individual. Antes do coquetel, livros lidos, além de outros livros disponíveis na biblioteca estarão em exposição. A bibliotecária será convidada a explicar o funcionamento da biblioteca e a forma de empréstimo de livros.

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No data show visualizaremos o blog em que circulam os textos e abriremos espaço para que os pais possam dizer como estão sentindo a participação dos filhos no

projeto. Serão convidadas, a participar do coquetel, as pessoas que se dispuseram a responder as cartas produzidas na primeira etapa da ação pedagógica, os professores que atuam com a turma, as diretoras, a equipe pedagógica, os agentes educacionais I e II, a professora orientadora do PDE, bem como a professora responsável pela disciplina no NRE e as representantes PDE da Unicentro e do NRE. A atividade será concluída com o coquetel de confraternização.

Quanto às orientações de cada atividade, estas estão inseridas no corpo do trabalho.

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4.REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ANTUNES, Irandé. Aula de Português: encontro & interação. São Paulo: Parábola Editorial, 2003.

BELTRÃO, Eliana Santos e GORDILHO, Tereza.Novo Diáologo. 5ª série/6º ano.São Paulo: FTD, 2006. p.232 e 233.

CEREJA, William Roberto e MAGALHÃES, Thereza Cochar. Português Linguagens. 6º ano. São Paulo: Saraiva, 2012. p.92.

GERALDI, João Wanderley e CITELLI, Beatriz (coord). Aprender e Ensinar com Textos de Alunos. Vol 1, 6ª ed. São Paulo: Cortez, 2004.

MERITH-CLARAS, Sonia. Sala de Aula e Semiótica: uma experiência de leitura com crianças. Estudos Semióticos. Disponível em: http://www.fflch.usp.br/dl/semiotica/es. Editores Responsáveis: Fancisco E. S. Merçon e Mariana Luz P. De Barros. Volume 5, número 1. Sâo Paulo, junho de 2009, p. 84-91. Acesso em 17 de abril de 2012. __________________. Semiótica e campos lexicais: uma metodologia de abordagem do texto na escola. In: Entretextos, Londrina, v. 10, n. 1, p. 285-309, jan./jun. 2010. Disponível em:

{www.uel.br/revistas/uel/index.php/entretextos/}. Acesso em:14/05/2012

__________________. O ensino da língua materna e a semiótica: possibilidades e leitura e análise linguística de uma fábula. Estudos Semióticos. [on-line] disponível em: http://www.fflch.usp.br/dl/semiotica/es. Editores Responsáveis: Francisco E. S. Merçon e Mariana Luz P. de Barros. Volume 8, Número 2, São Paulo, Novembro de 2012, p. 58–66. Acesso em “10/03/2013”.

PARAÍSO, Rostand. Antes que o tempo apague. IN Caderno de Olimpíada de Língua Portuguesa – escrevendo o futuro, 2008. p. 74 e 75.

PARANÁ, SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO. Diretrizes Curriculares da Educação Básica – Língua Portuguesa. Paraná, 2008.

Revista Na Ponta do Lápis: Olimpíada de Língua Portuguesa – escrevendo o futuro. Ano VII, nº 17, agosto de 2011, p. 28.

Revista Na Ponta do Lápis: Olimpíada de Língua Portuguesa – escrevendo o futuro. Ano VII, nº 18, dezembro de 2011, p.28.

RIBEIRO, Tarine Silva: Da lamparina à energia elétrica - aluna semifinalista da segunda edição do Prêmio Escrevendo o Futuro, em 2004. Frequentava a 4ª série da E.E. Professora Joanita B.B. Carvalho.

SWIFT, Jonathan. Viagens de Gulliver. Tradução, adaptação, apresentação e notas Paulo Sérgio de Vasconcellos. São Paulo: Objetivo, 2000. 174 páginas.

VERNE, Júlio. Viagem ao Centro da Terra. Tradução Abílio Costa Coelho. 2. ed. São Paulo: Martin Claret, 2011. 217 páginas.