OS DESAFIOS DA ORGANIZAÇAO CONTEMPORÂNEA NA … · 9 Box - Avaliação em Comitê ex 2 . Plano...

69
OS DESAFIOS DA ORGANIZAÇAO CONTEMPORÂNEA NA GESTÃO DE CARREIRA E SUCESSÃO E NO DESENVOLVIMENTO DE LIDERANÇAS Prof. Joel Dutra

Transcript of OS DESAFIOS DA ORGANIZAÇAO CONTEMPORÂNEA NA … · 9 Box - Avaliação em Comitê ex 2 . Plano...

OS DESAFIOS DA ORGANIZAÇAO

CONTEMPORÂNEA NA GESTÃO DE

CARREIRA E SUCESSÃO E NO

DESENVOLVIMENTO DE LIDERANÇAS

Prof. Joel Dutra

Objetivo

Estimular a reflexão e instrumentalizar os

participantes na estruturação de sistemas de

carreira e processo sucessório e na preparação

da liderança para os desafios impostos pelo

contexto atual e tendências para esta década.

Agenda

Tendências e Desafios

Líder x Gestor

Processos de Avaliação

Resignificando a Liderança

Desenvolvimento de Lideranças

Processo Sucessório

TENDÊNCIAS E

DESAFIOS

• MAIOR NÍVEL DE EXIGÊNCIA DAS PESSOAS

• DIÁLOGO ENTRE DIFERENTES GERAÇÕES

• PREPARO E DESENVOLVIMENTO DA LIDERANÇA

Desafios Presentes

INSTITUIÇÃO

ESTRATÉGIA

NEGÓCIO

EMPREGADORA

GESTORES

OUTRAS PESSOAS

PROCESSOS DE

GESTÃO

PROCESSOS DE

TRABALHO

IDENTIDADE

SATISFAÇÃO E

MOTIVAÇÃO

LIDERANÇA

APRENDIZADO E

DESENVOLVIMENTO

RELAÇÕES IMPACTO

COMPORTAMENTAL

PESSOA

EXPERIÊNCIAS

PERCEPÇÃO

1900ral 1900ral

1900ral

1900ral 1900ral

1900ral

1900ral

1900ral

1900ral 1900ral

1900ral

1900ral

1900ral

1900ral 1900ral

1900ral

1900ral

1900ral

1900ral 1900ral

Identidade Satisfação e Motivação Aprendizado e Desenvolvimento

Nenhum Liderança

2009 2010 2011 2012

50,8%

20,3%

24,5%

1,5%

2,9%

O que faz de uma empresa um excelente lugar para se

trabalhar?

Índices 2009 2010 2011 2012 2013

Identidade 89,52 88,50 88,52 87,30 86,85

Satisfação e Motivação 82,35 80,52 80,68 79,78 79,61

Aprendizado e

Desenvolvimento 79,06 78,77 79,15 78,55 78,54

Liderança 82,51 81,50 81,92 81,16 80,96

IQAT 82,88 81,60 81,84 80,98 80,80

Evolução do IQAT

Empresa Privada Média

Identidade 86,85

Satisfação e Motivação 79,61

Aprendizado e

Desenvolvimento 78,54

Liderança 80,96

IQAT 80,80

Média do IQAT

Instituição Pública Média

Identidade 77,95

Satisfação e Motivação 71,95

Aprendizado e

Desenvolvimento 65,13

Liderança 72,01

IQAT 71,40

• MAIOR NÍVEL DE EXIGÊNCIA DAS PESSOAS

• DIÁLOGO ENTRE DIFERENTES GERAÇÕES

• PREPARO E DESENVOLVIMENTO DA LIDERANÇA

Desafios Presentes

Marcas Geracionais

Baby Boomer

de 1945 a 1967

de 1946 a 1964

X

de 1968 a 1979

de 1965 a 1985

Y

de 1980 a 1991

a partir de 1986

Gerações Europa e EUA Brasil

Fonte: Rodrigo C. Silva – Tese de Doutorado - 2013

Ambiciosos e

insatisfeitos;

“quero sempre

mais”

Disponíveis e

flexíveis

“estou sempre

pronta”

Objetivos e

ágeis

“não perco tempo”

Dedicados e

pró-ativos

“não sou mão

cansada”

Agressivos

e ousados;

“aposto naquilo

que acredito”

Organizados e

meticulosos

“sou chata e

organizada” Antenados e

criativos;

“sempre procuro

ser inovador”

Características e qualidades

que procuram destacar:

Pontos que reconhecem a necessidade de

aprimoramento / desenvolvimento:

Saber vender as

idéias / fazer o

marketing

pessoal;

Respeitar

‘lidar com

hierarquias;

Ter auto-

crítica

condizente

com a

realidade;

Ser menos

ansioso e

paciente com

processos e

pessoas;

Ser +

persistente /

tolerante a

frustração;

Delegar

tarefas, dividir

trabalhos;

Ser mais

organizado e

menos

dispersivo

(homens);

Como esses jovens se auto-definem como profissionais?

Mas para a maioria, é também fonte de prazer e satisfação:

Traz vivências de reconhecimento e realização - fundamentais para

a nutrição da auto-estima;

“é minha gasolina” (M)/ “não me imagino sem” (H)

Formata e ‘enobrece’ o caráter do jovem, nutrindo-o com valores

sociais relevantes, propiciando o amadurecimento, crescimento;

“Faz o papel dos pais na idade adulta” (H)

É, inegavelmente, uma fonte de sobrevivência e independência:

Vem a suprir necessidades de alimentação, de diversão e, muitas

vezes, de moradia, além de viabilizar a concretização de sonhos;

“eu preciso, moro sozinha”/ “trabalho é meu ganha-pão” (M) É uma ferramenta que proporciona maior liberdade e a autonomia

do jovem;“Moro só e meus pais não me bancam. Sou livre ”(H)

Apenas pontualmente é visto como uma obrigação (ênfase homens):

Algo ‘custoso’, que toma o tempo e aborrece;

“com certeza estaria fazendo outras coisas se eu não tivesse que

trabalhar. Estaria viajando, curtindo a vida” (H)

O que significa trabalho para os entrevistados?

Na visão do jovens, o que o trabalho deve proporcionar?

Há os que priorizam

obter estabilidade

financeira:

Não se preocupar com

dinheiro no futuro;

Sustentar a família;

Sair da situação

financeira precária.

“cansei da degustação

do prazer” (H)

Outros priorizam

obter a realização e

prazer:

Fazer o que gostam

da melhor forma;

Executar muito bem o

que fazem.

“fico mais feliz e com

energia quando faço o

que gosto”(M)

Há os que colocam

a frente status e

reconhecimento-

social, familiar “Quero ser

importante”(H)

“Quero que meus filhos

tenham orgulho de

mim”(H)

“quero que minha família

veja que venci”(M)

Mas muitos hoje

priorizam obter

boa qualidade de

vida e tempo livre

“Quero ganhar bem e

fazer o que gosto, mas

sem qualidade de vida

nada disso adianta”(M)

“quero poder curtir a

vida (H)

Mas, invariavelmente há sempre um fator que ‘fala mais alto’...

É quase unânime a busca do equilíbrio entre quatro fatores:

Estabilidade

financeira

Realização e

prazer

Status e

reconhecimento - social, familiar.

Qualidade de

vida

Maior presença entra amostra

• MAIOR NÍVEL DE EXIGÊNCIA DAS PESSOAS

• DIÁLOGO ENTRE DIFERENTES GERAÇÕES

• PREPARO E DESENVOLVIMENTO DA LIDERANÇA

Desafios Presentes

• GERAÇÕES SAINDO E ENTRANDO NO MERCADO;

• DIVERSIDADE NA GESTÃO DE PESSOAS;

• IMPACTO DA TECNOLOGIA NA ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO;

• MUDANÇAS NO COMPORTAMENTO DAS PESSOAS NA

RELAÇÃO COM O TRABALHO;

Desafios Futuros

LÍDER X GESTOR

INPUTS OUTPUTS Conhecimentos

Habilidades

Atitudes

CAPACIDADES

Contribuição Agregação de

Valor

MOBILIZAÇÃO DAS CAPACIDADES

Conceito de Competência

Sistema de Gestão por Competências - Eixo de Carreira

GESTÃO DE

DESENVOLVIMENTO

Níveis de

Agregação

de Valor

NÍVEL ESPECÍFICO DE

COMPLEXIDADE DE

ATRIBUIÇÕES E

RESPONSABILIDADES

REQUISITOS DE

ACESSO

COMPETÊNCIAS

INDIVIDUAIS

ESPAÇOS

OCUPACIONAIS

Baixo nível de

autonomia

Autonomia e

Grau de Supervisão

Eixo de

Desenvolvimento

Estratégica

Tática

Operacional

Organização

Várias unidades

de negócio

Unidade de negócio

Área

Atividades

Baixo nível de padronização, estruturação e

rotina

Alto nível de padronização, estruturação

e rotina

Decide / Responde

Participa da decisão

Analisa e Recomenda

Sistematiza / Organiza

Coleta

Nível de

Atuação

Escopo de

Responsabilidade

Nível de Estruturação

das Atividades

Tratamento da

Informação

Internacional

Nacional

Regional

Local

Abrangência

da Atuação

Baixo nível de autonomia

Alto nível de autonomia

I

II

III

IV

V

VI

Variáveis Diferenciadoras

Sistema de Gestão por Competências - Remuneração

Re

mu

ne

raçã

o

Níveis de Agregação

de Valor

ESPAÇO OCUPACIONAL

NA ORGANIZAÇÃO

GESTÃO DE CARREIRA

Níveis de

Agregação

de Valor

NÍVEL ESPECÍFICO DE

COMPLEXIDADE DE

ATRIBUIÇÕES E

RESPONSABILIDADES

REQUISITOS DE

ACESSO

COMPETÊNCIAS

INDIVIDUAIS

ESPAÇOS OCUPACIONAIS

COMPETÊNCIA

INPUTS OUTPUTS

Conhecimentos

Habilidades

Atitudes

Entrega

Agregação de Valor

$

Níveis de

Agregação

de Valor

AGREGAÇÃO DE VALOR

Níveis de Complexidade de

Atribuições e Responsabilidades

Níveis de Agregação de Valor

Competências Individuais

ESPAÇO OCUPACIONAL

Necessidades

da Organização

Competências

Individuais

e Coletivas

Conceitos Básicos do Novo Modelo

Integração Entre Capacidade e Complexidade

Fonte: Stamp (1989) Adaptada

Co

nju

nto

de

Cap

acid

ades

Escala de Desafios (Competências)

Ansiedade

Medo

Perplexidade

Aborrecimento

Frustração

Ansiedade

Caracterização da trajetória

Atribuições e

responsabilidades

de mesma natureza

Trajetória

A

Trajetória

B

PROCESSOS DE

AVALIAÇÃO DE

PESSOAS

ESTRATÉGIA DA EMPRESA

SISTEMA DE GESTÃO

POR

COMPETÊNCIAS

Sistema Integrado de Gestão de Pessoas

Recrutamento e Seleção

Treinamento e Desenvolvimento

Sucessão

Alocação

Avaliação do Desempenho

Carreira

Remuneração

Saídas do Sistema

DESENVOLVIMENTO RESULTADO COMPORTAMENTO

• adesão aos valores

organizacionais

• relacionamento interpessoal

• atitude diante do trabalho

remuneração

fixa remuneração

variável

não é recomendável

remuneração associada

a comportamento

Avaliação de Desempenho

Primeira Instância de Avaliação

Avaliação direta pelo gestor da pessoa contra

parâmetros: avaliação absoluta – O principal objetivo é o

desenvolvimento da pessoa.

Segunda Instância de Avaliação

Avaliação por colegiado, onde a pessoa é comparada

com outras pessoas: avaliação relativa – O principal

objetivo é tomar decisões sobre a pessoa quanto a

remuneração, carreira, desenvolvimento ou

movimentação.

Instâncias de Avaliação

Avaliado

Chefe/ Gestor

Clientes Pares

Subordinados

Avaliação por Múltiplas Fontes

Aferição de Potencial

Objetivo: Predizer a adequação futura do profissional a

determinada situação ou objetivo de trabalho

• Respaldar promoções - principalmente para nível

gerencial.

• Foco no Curto ou Longo Prazo

• Critérios para estabelecer o potencial

A PESSOA É OU ESTÁ POTENCIAL?

Critérios para Potencial

ESTABILIDADE EMOCIONAL DIANTE DE PRESSÃO

DISPOSIÇÃO PARA INOVAR E PARA ASSUMIR RISCOS

TRÂNSITO ENTRE PARES DO SUPERIOR HIERÁRQUICO

RESPEITO E REFERÊNCIA ENTRE PARES PELO COMPORTAMENTO E PELO

CONHECIMENTO TÉCNICO

INVESTIMENTO EM SEU DESENVOLVIMENTO

VELOCIDADE DE CRESCIMENTO

ADESÃO AOS VALORES DA ORGANIZAÇÃO

CONSTRUÇÃO DE PARCERIAS INTERNAS E EXTERNAS

DESENVOLVIMENTO DE SUBORDINADOS E PARES

ENTREGA DAS COMPETÊNCIAS ESTABELECIDAS PELA ORGANIZAÇÃO

SOLIDEZ DE CARÁTER (Exemplos: defende princípios éticos, é coerente e consistente e

comunica-se com respeito)

Critérios de Suporte para Potencial

IDADE

DISPONIBILIDADE PARA MOBILIDADE GEOGRÁFICA

DOMÍNIO DOS CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS NECESSÁRIOS

PARA A POSIÇÃO (para posições táticas e tático-operacionais)

EXPECTATIVA DE EVOLUÇÃO PROFISSIONAL

Critérios para Pessoas-Chave

DOMÍNIO DE CONHECIMENTO/TECNOLOGIA CRÍTICA

DOMÍNIO DA HISTÓRIA DA ORGANIZAÇÃO

DESENVOLVEDOR DE LIDERANÇAS

REFERÊNCIA PARA O MERCADO E PARA STAKEHOLDERS

DOMÍNIO DE PROCESSOS CRÍTICOS

MODELO DE COMPETÊNCIAS

EXPERIÊNCIA INTERNACIONAL

CAPACIDADE PARA ASSUMIR DESAFIOS EM DIFERENTES ÁREAS

9 Box - Avaliação em Comitê ex 1

Sem

evo

lução

E

vo

lução

vert

ical

de 1

passo

Evo

lução

vert

ical

de n

o m

ínim

o 2

p

asso

s

Perspectiva de evolução (a ser definida pelo comitê em função das ponderações da avaliação de potencial)

Desempenho (a ser definido pelo comitê em função das avaliações de competência, comportamento e do

atingimento de resultados)

1 4 7

2 5 8

3 6 9

Acima do esperado Dentro do Esperado Abaixo do esperado

9 Box - Avaliação em Comitê ex 2

Plano Individual de Desenvolvimento

Observar os seguintes aspectos na construção de planos de desenvolvimento:

Objetivos de desenvolvimento com vistas a assumir responsabilidades de maior

complexidade;

A avaliação e as ações de desenvolvimento efetuadas com vistas aos desafios

futuros da pessoa;

Ações de desenvolvimento que permitam ter uma visão mais ampla do negócio

e maior exposição na empresa e junto a parceiros estratégicos do negócio;

Ações que possam ampliar a rede de relacionamento da pessoa e sua

multiplicação para a equipe e/ou área como um todo;

Buscar orientação para trabalhar os pontos mais importantes para alcançar os

seus objetivos de carreira;

Processo inclusivo envolvendo todas as pessoas dispostas a se

desenvolverem;

Ações de desenvolvimento que incluam exposição a situações diferenciadas de

trabalho.

• Orientar o desenvolvimento das pessoas;

• Embasar as decisões sobre as pessoas: movimentação,

carreira, promoções etc;

• Reforçar direcionamento estratégico, cultura e estilo de

gestão - exemplo: meritocracia;

• Oferecer um histórico profissionais dos e para os

servidores;

• Criar condições concretas e objetivas para um diálogo entre

chefe e subordinado;

• Oferecer suporte para o processo sucessório e para a

preparação de lideranças.

Ações Gerenciais Decorrentes da Avaliação

• Atribuições e

Responsabilidades

• Requisitos de

Acesso

SISTEMA

Ações de Desenvolvimento

ESCALA DE AVALIAÇÃO

A NA

S

NA - Não atende A - Atende S - Supera

0 10 20

PLANO DE AÇÃO

Foco nas Competências

• Ações de Desenvolvimento

• Compromissos de

Desenvolvimento

• Foco nos Requisitos

Compromissos de Educação

e Capacitação

PORTFÓLIO DE AÇÕES

DE DESENVOLVIMENTO

Nív

el d

e C

om

ple

xid

ad

e d

as

Atr

ibu

içõ

es

e R

es

po

ns

ab

ilid

ad

es

Ações formais

• Educação

continuada

• Treinamento

• Educação

básica

Ações não formais

• Grupos de trabalho

• Trabalho com

a comunidade

• Tutoria (coaching)

• Estágios

• Visitas

• Rotação

• Auto-

instrução

Ciclo de Desenvolvimento Baseado no Modelo de Processo de

Aprendizagem de David Kolb

Reflexão sobre a nova experiência alinhando ao repertório individual já existente e busca por novos conhecimentos relacionados.

Formação Experimentação

Vivência prática que apóia a construção do novo saber.

Surgimento de uma nova experiência/ realidade

Nova Experiência

Reflexão

Reflexão sobre a prática da nova experiência e sobre as lições aprendidas.

Nív

eis

de

Ag

reg

açã

o d

e V

alo

r

II

I

III

IV

V

VI

Condições eletivas :

• Disponibilidade de verba/orçamento

• Tempo mínimo de 1 ano após última

movimentação na estrutura salarial (Desejável)

Condição seletiva :

• Desempenho = Desenvolvimento +

Comportamento + Esforço

Condições necessárias :

• Atender requisitos de acesso.

• Assumir maiores níveis de

complexidade

• Estar, preferencialmente, acima

do ponto médio da faixa do nível

atual

• Existência de vaga.

Evolução vertical

(Promoção)

Critérios: Evolução horizontal (Mérito)

Critérios:

• Desempenho adequado

EXEMPLO DE CRITÉRIOS DE MOVIMENTAÇÃO SALARIAL

RESIGNIFICANDO A

LIDERANÇA

Tendências Organizacionais e a Liderança

• Novas arquiteturas organizacionais e de negócio - poder organizacional mais diluído e descentralizado;

• Globalização - influência de diversos atores sociais sobre as organizações;

• Maior complexidade organizacional - aumento da qualificação e nível de informação do trabalhador;

• Turbulência ambiental - aumento da importância da liderança organizacional.

Liderança Organizacional

Desafio da década – a liderança organizacional como um fator de diferenciação competitiva:

• Ambiente incerto e ambíguo;

• Menor espaço para a dominação política e econômica;

• Diversidade cultural - valores, idioma, visão de mundo etc;

• Mobilidade intensa da equipe;

• Conciliação de interesses diversos.

Momento De Liderar - Michael Useem

• Ter visão clara dos objetivos e transmiti-las - criar um projeto comum;

• Guiar-se por seus valores e pelos valores da organização e manter a coerência na adversidade;

• Estimular e criar as condições objetivas para o compartilhamento de informações, conhecimento e experiências - ajudar a equipe a aprender com a própria experiência;

• Preparar as pessoas para as situações adversas, capacitando-as para tanto e criando o suporte da equipe para cada um de seus integrantes;

• Esperar e cobrar um alto desempenho da equipe;

• Manter as pessoas focadas no que é essencial;

• Estimular o uso dos pontos fortes das pessoas e ampliação dos mesmos;

• Conquistar aliados para apoiá-lo nas situações difíceis;

• Possuir coragem para tomar as decisões necessárias. A indecisão pode ser tão danosa quanto decisões ineptas.

Aspectos Importantes da Liderança na Empresa Moderna

Transformações na postura do líder:

• Aceitar e gerir a diversidade - aceitar as pessoas como elas são, mesmo quanto diferentes de nós.

• Delegar - confiar nas pessoas mesmo correndo riscos.

• Ouvir e comunicar-se – estimular e oferecer suporte às pessoas para que encontrem alternativas e caminhos para alcançar objetivos e metas.

• Construir e sustentar parcerias – construir pontes e estradas na relação com contrapartes internos e externos.

Atividade

Quais são os fatores que podem estimular e que podem

inibir a estruturação e implantação de uma processo de

desenvolvimento de líderes/gestores em sua

organização?

Como podemos aproveitar os aspectos estimuladores e

minimizar e/ou eliminar os aspetos inibidores?

DESENVOLVIMENTO

DE LIDERANÇAS

Processo Sucessório

Gestor de Empresas WL 7 – CEO -

Ram Charan

Leadership Pipeline Elliott Jaques

Work Level

Dalton & Thompson

Novations

Gestor de Grupo de Negócios WL 6 – Presidente Região -

Gestor de Negócios WL 5 – Presidente Nacional Estágio 4 - Estrategista

Gestor Funcional WL 4 – Gerente Estratégico Estágio 4 - Estrategista

Gestor de Lideres WL 3 – Gerente Tático Estágio 3 - Mentor

Gestor de Equipe WL 2 – Gerente Tático-Operac. Estágio 3 - Mentor

Executor WL 1 – Não Gerente Estágio 2 - Profissional

- - Estágio 1 - Aprendiz

Valor agregado

para o presente

do negócio

2

1

MELHORES PRÁTICAS

DESENVOLVIMENTO

ESTRATÉGICO

de 1 a 2 anos

de 2 a 5 anos

Valor agregado para

o futuro do negócio

3

4

5 de 5 a 10 anos

INTENÇÃO

ESTRATÉGICA

CIDADANIA CORPORATIVA

QUALIDADE

SERVIÇO de 03 meses a 1 ano

até 03 meses

PRESCIÊNCIA CORPORATIVA

de 10 a 20 anos

acima 20 anos

HORIZONTE DO TEMPO

Sistema de valores

Criação de valores 6

7

ELLIOTT

JAQUES

WORK

LEVEL

Pipeline Leadership

Líder de Negócios – gerir

relações com stakeholders

Líder de Lideres – liderar

lideres e gerir interfaces

Líder de Pessoas – equilíbrio

entre delegação e execução

Líder de Negócios – gerir

relações com stakeholders

Líder de Lideres – liderar

lideres e gerir interfaces

Líder de Pessoas – equilíbrio

entre delegação e execução

Pipeline Leadership

Líder de Negócios – gerir

relações com stakeholders

Líder de Lideres – liderar

lideres e gerir interfaces

Líder de Pessoas – equilíbrio

entre delegação e execução

Pipeline Leadership

Etapas Típicas do Desenvolvimento de um Gerente

Etapa 1 – Consolidação na Posição

Etapa 2 – Ampliação do Espaço Político

Etapas Típicas do Desenvolvimento de um Gerente

Etapa 3 – Ampliação da Complexidade

Etapas Típicas do Desenvolvimento de um Gerente

Competências Necessárias para cada Etapas Típicas do

Desenvolvimento de um Gerente

Etapa 1 – Consolidação na

Posição

• Delegação

•Foco no Resultado

•Desenvolvimento da Equipe

Etapa 2 – Ampliação do

Espaço Político

•Visão Sistêmica

•Consolidação de Parcerias

Etapa 3 – Ampliação da

Complexidade

•Visão Estratégica

•Desenvolvimento de

Sucessores

PROCESSO

SUCESSÓRIO NA

EMPRESA

CONTEMPORÂNEA

Origem das Pressões para a Estruturação do Processo Sucessório

Conselho de Administração

Presidente ou CEO

Corpo de Executivos

Duas ações necessárias ao processo

sucessório

Mapa sucessório

Exercício estratégico

que visa avaliar a

capacidade da

organização em repor

pessoas em posição

estratégica para o

negócio

Ações de

desenvolvimento de

pessoas capazes de

assumir posições de

maior nível de

complexidade.

CONFIDENCIAL PÚBLICO

O mapa sucessório

É realizado em colegiado

Analisa a capacidade da empresa em

desenvolver pessoas para posisões de maior

complexidade

Aponta fragilidades da organização quanto a

posições críticas

A preparação para as reuniões deve envolver o

detalhamento sobre os possíveis sucessores

Deve ser exercitado periodicamente

Presidente e

Diretores - 1

Diretor e Gerentes

Gerais – 4

Presidente - 1 Define sucessores do

presidente

Define sucessores dos

diretores

Definem sucessores

dos gerentes

gerais

Definem sucessores

dos gerentes Gerentes Gerais e

gerentes – 17

Número e Níveis de Comitês

Exemplo de Mapa Sucessório

Etapas para a construção do mapa

sucessório

1. Avaliação de

Desempenho

4.Indicação de

Sucessor e

validação do mapa

sucessório

2. Indicação

Inicial de

Sucessores

3. Comitês de

Sucessão

6. Plano Individual

de

Desenvolvimento

5.

Recomendação

do Mapa

Sucessório

DUTRA, 2010

O PLANO DE DESENVOLVIMENTO

Deve ser focado na possibilidade da pessoa

assumir posições de maior complexidade e não

no cargo

Pessoas dispostas a se desenvolverem devem

ser incluidas, independente de estar no mapa

sucessório

Deve focar o futuro da carreira e não o presente

Deve incluir exposição a situações

diferenciadas de trabalho

Processo Sucessório

Sucedido

Sucessor Sucessor

Processo Ideal de Transição da Carreira

% d

o t

em

po

dis

po

nív

el

período de transição

liderança

preparação do

sucessor

construção de

novo projeto

Fonte: GOLDSMITH, Marshall – 2009 - Succession: Are You Ready? –– Harvard Business Press.

Processo Real de Transição da Carreira

% d

o t

em

po

dis

po

nív

el

período de transição

liderança

Preparação do

sucessor

Construção de

novo projeto

Fonte: GOLDSMITH, Marshall – 2009 - Succession: Are You Ready? –– Harvard Business Press.

Bibliografia

BIBLIOGRAFIA COMPETÊNCIAS:

• Fleury, Maria T. e Fleury A. - Estratégias Empresariais e a Formação de Competências -

Editora Atlas;

• Zarifian , Philipe - Objetivo: Competência - Editora Atlas;

• Dutra, Joel - Competências: Conceitos e Instrumentos para a Gestão de Pessoas - Editora

Atlas.

BIBLIOGRAFIA CARREIRA:

• Martins, Hélio T. – A Gestão da Carreira na Era do Conhecimento - Editora Qaulitymark;

• Dutra, Joel S. – A Gestão de Carreiras na Empresa Contemporânea - Editora Atlas;

• Dutra, Joel – Desafios a Gestão de Carreiras - Editora Atlas.

Bibliografia

BIBLIOGRAFIA SUCESSÃO:

• Rothwell, William J. – Career Planning and Succession Management – Praeger;

• Rothwell, William J. – Effective Sucessiona Planning – Amacom;

• Goldsmith, Marshall – Succession: Are You Ready? – Harvard Business Press;

• Dutra, Joel – Gestão de Carrreira na Empresa Contemporânea – cap. 4 – Ed. Atlas.

BIBLIOGRAFIA COMPLEXIDADE:

• Charan R., Drotter, S. e Noel, J. – The Leadership Pipeline – Jossey-Bass;

• Jaques, E. e Cason K. – Human Capability – Cason Hall;

• Dalton, G. e Thompson, P. – Novations – Edição própria.