Os Dízimos e Ofertas no Ministério Leigo

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Os Dízimos e Ofertas no Ministério Leigo

Muitos tem negado a devolução sistemática dos dízimos por algumas razões, uma delas é a questão da comunidade de Israel que entregava alimentos na forma de dizimar, e que nós deveríamos levar alimentos para os que labutam na causa do evangelho. Este argumento é muito pobre e destruidor; todos os membros que começaram a crer nisso deixaram de levar recursos financeiros ao grupo e não levaram nenhum alimento tamanha a incoerência, imaginem chegar no tesoureiro do grupo com quilos e quilos de alimentos.

A obra do terceiro anjo é composta de pessoas inteligentes, que decidiram crer no poder de Jesus de transformar o crente escravo do pecado em escravo da justiça, de ser puro, santo, irrepreensível e inabalável. Os gastos no evangelismo é diversificado, nosso ministério Fulgor Celeste tem despesas variadas com combustível, pedágio, telefone fixo, móvel, internet, mídia, material impresso, viagens, alimentação, obra de caridade e etc ... Se trouxerem alimentos aqui iremos repartir aos necessitados mas com os outros gastos teremos que pagar em dinheiro, precisamos de pessoas que possuem boa vontade em levar a obra adiante.

Outro argumento é o cap. 3 de Malaquias, advogam que a advertência do profeta é para os sacerdotes e não para o povo. Concordo plenamente; é isso mesmo, os dízimos estavam mal administrados pelos sacerdotes e o profeta está chamando a atenção deles para que todos os dízimos sejam levados a casa do tesouro para que na casa de Deus possa haver suprimento para todos, para que o pobre, a viúva, os necessitados e sacerdotes tenham o necessário. Assim sendo seria justo e o propósito de todos os dízimos para a nação de Israel seria alcançado. Pois havia dízimos destinados aos sacerdotes, as viúvas e aos pobres.

O Terceiro e último argumento é que Paulo em Hebreus 7, menciona que houve uma mudança da ordem sacerdotal Levítica para a ordem de Melquisedeque e isto significaria o fim da devolução dos dízimos. Este argumento é infeliz e sem razão, pois em ambas as casas sacerdotais existe a devolução dos dízimos.

“Porque este Melquisedeque, que era rei de Salém, sacerdote do Deus Altíssimo, e que saiu ao encontro de Abraão quando ele regressava da matança dos reis, e o abençoou; A quem também Abraão deu o dízimo de tudo, e primeiramente é, por interpretação, rei de justiça, e depois também rei de Salém, que é rei de paz;” Hebreus 7:1,2

Esta mudança é explicada pelo fato de Jesus ser da linhagem de Judá. “Porque nos convinha tal sumo sacerdote, santo, inocente, imaculado, separado dos pecadores, e feito mais sublime do que os céus”Hebreus 7:26 e Ele é Nosso Grande e Fiel Sumo Sacerdote e no seu ministério existe a necessidade de recursos financeiros, Ele mesmo teve apoio financeiro de 3

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mulheres que o ajudavam na obra. Veja: “...Maria, chamada Madalena, da qual saíram sete demônios; E Joana, mulher de Cuza, procurador de Herodes, e Suzana, e muitas outras que o serviam com seus bens.” Lucas 8:2,3.

Na Igreja Primitiva foi tão crucial a questão financeira que Ananias e Safira perderam suas vida por juízo direto do trono por omitir seus recursos a obra. Veja: “Mas um certo homem chamado Ananias, com Safira, sua mulher, vendeu uma propriedade, E reteve parte do preço, sabendo-o também sua mulher; e, levando uma parte, a depositou aos pés dos apóstolos.Disse então Pedro: Ananias, por que encheu Satanás o teu coração, para que mentisses ao Espírito Santo, e retivesses parte do preço da herdade?Guardando-a não ficava para ti? E, vendida, não estava em teu poder? Por que formaste este desígnio em teu coração? Não mentiste aos homens, mas a Deus. E Ananias, ouvindo estas palavras, caiu e expirou. E um grande temor veio sobre todos os que isto ouviram.” Atos 5:1-5

“O dízimo é sagrado, reservado por Deus para Si mesmo. Tem de ser trazido ao Seu tesouro, para ser empregado em manter os obreiros evangélicos em seu labor.” – OE, 226. “[O dízimo] deve ser unicamente dedicado ao sustento do ministério do evangelho.” – CM, 81. “Que a obra não continue mais a ser impedida porque o dízimo foi desviado para vários fins diversos daquele para que o Senhor disse que ele devia ir. Devem-se estabelecer provisões para esses outros ramos da obra. Eles devem ser mantidos, mas não do dízimo. Deus não mudou; o dízimo tem de ser ainda empregado para a manutenção do ministério.” – 9T, 250; OE, 227. 2. O dízimo deve ser levado à “casa do tesouro” e distribuído a partir desse local. “É parte da obra do ministro ensinar os que aceitam a verdade mediante seus esforços, a trazerem os dízimos ao tesouro, como testemunho de que reconhecem sua dependência de Deus.” – OE, 370. “[Deus] reclama o dízimo como Seu, e este deve ser sempre  uma reserva sagrada, a ser colocada no Seu tesouro e tido por sagrado para o Seu serviço, segundo Ele determinou.” – 9T, 247, 248. 3.

“A porção que Deus reservou para Si, não deve ser desviada para nenhum outro desígnio que não aquele por Ele especificado. Ninguém se sinta na liberdade de reter o dízimo, para empregá-lo segundo seu próprio juízo. Não devem servir-se dele numa emergência, nem usá-lo segundo lhes pareça justo, mesmo no que possam considerar como obra do Senhor.” – 9T, 247; OE, 225.

Por

Pr. Osvair Munhoz

Centro de Estudos Fulgor Celeste

www.fulgorceleste.blogspot.com.br